ANO XLV - JULHO/2016 Nº 419
ESTATÍSTICA
2015
Confira os dados estatísticos da IPRB Págs. 8 e 9
Palavra do presidente da IPRB Conexões da visão holística da igreja "O terceiro domingo de julho é o dia da IPRB, uma igreja que busca caminhar sob uma visão holística..." Pág. 2
IPRs de Brasília, DF, e de Teófilo Otoni, MG, mobilizam-se em evangelismo e ação social para abençoar suas cidades
Pr. Advanir reúne-se com Michel Temer Pastor Advanir Alves Ferreira, presidente da IPRB, e representantes de outras denominações evangélicas encontram-se com o presidente em exercício, Michel Temer, para tratar de liberdade religiosa. Pág. 3
Leia nesta edição Discípulos que permanecem Pág. 5 Não queremos a sua ajuda! Pág. 7 Neemias para presidente!
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Pecado tem ou não tem tamanho? Brasília, DF
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Teófilo Otoni, MG
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O crente e as festas juninas
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Dia da IPRB
Conexões da visão holística da igreja Uma análise da narrativa de Êxodo 3:1-20 alusiva ao dia da IPRB O terceiro domingo de julho é o dia da IPRB, uma igreja que busca caminhar sob uma visão holística. Para entendermos as implicações de caminhar sob uma visão holística, precisamos conhecer a origem da palavra “holismo”. Vem do grego “hólon”, que significa inteiro, integral, totalidade. Trata-se de um conceito criado por Jan Christiaan Smuts, em 1926, que o descreveu como a "tendên-
cia da natureza de usar a evolução criativa para formar um 'todo' que é maior do que a soma das suas partes". Fala-se muito, hoje, em visão holístca da educação, da administração, da organização empresarial, da qualidade de vida, etc.
A história de Israel está relacionada com à da igreja. O chamado, a vida, as experiências, as lutas e as perseguições do povo de Deus, desde a sua estada no Egito até a conquista da terra prometida, aplicam-se à vida e aos desafios da igreja de Jesus neste mundo. Aliás, a história de Israel é um protótipo da trajetória da igreja, uma vez que ela é vista por muitos estudiosos do Antigo Testamento como a vinha do Senhor. No entanto, vale lembrar que o conceito de igreja, propriamente dito, nasceu a partir do Novo Testamento. Quanto a Israel, Deus tinha um plano holístico para esse povo, que habitou no Egito, por ocasião do governo de José, mais ou menos nos anos 1490 a. C. José morreu e outro rei que não o conhecera se levantou no Egito (Êx 1:8). Com o crescimento dos hebreus, os egípcios usaram de astúcia e passaram a escravisá-los (Êx 1:11-14). Por 430 anos foram subjugados e maltratados. O sofrimento era tamanho que o clamor desse povo chegou ao Senhor (Êx 3:9). Deus decide mudar a história desse povo. Ele não queria apenas tirá-lo do Egito. A dimensão de sua ação em libertá-los iria muito além daquilo que imaginavam. Deus queria trabalhar todas as facetas da vida de Israel, a ponto de fazer dessa nação a principal conexão do advento de Cristo ao mundo. Todavia, sua intervenção se daria por meio de algumas conexões aplicáveis à vida da igreja, cuja missão é pregar o evangelho holístico (integral) a todas as etnias (Mt 28:19). Vejamos quais são.
pela conexão da visão e experiência do líder. Ele é o “carro-chefe” para liderar os projetos de Deus na terra.
Conexão humana: a visão do líder A visão holística da igreja passa pela conexão humana. Com tirania, os egípcios faziam servir os filhos de Israel, tornando-se grande o sofrimento (Êx 1:13). O capítulo três de Êxodo deixa em evidência que Deus tinha um plano para livrar os israelitas dessa escravidão, que perdurou por mais de quatro séculos (Êx 12:40). No entanto, Deus não podia descer à terra para livrá-los. Ele precisava se conectar com o seu povo, por meio de um representante, que fosse capaz de receber suas ordens e executá-las. Então, o que fez Deus? Manifesta-se a Moisés no monte Horebe: “Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia” (Êx 3:2). A teologia denomina esse fato de teofania ou aparição de Deus. Foi um momento inusitado na vida de Moisés. Talvez essa experiência seja uma das mais comoventes de sua vida. Não há dúvida de que foi uma visão divina, que revolucionou a história da humanidade. Não bastava a visão da sarça ardente. Moisés precisou conceber a visão de Deus. Ele seria a conexão entre Deus e o povo que sofria. Foi dessa forma que Javé realizou seus intentos com a humanidade. Isso não significa que ele dependa do homem. No entanto, Deus se manifestou em muitos momentos da história usando homens e mulheres que se dispuseram para o seu serviço. O êxito da visão holística da igreja passa primeiro 2
Em qualquer um destes casos, o termo designa o trabalho conjunto, que tem em comum
Conexão motivadora: o alvo almejado Como é que o povo iria crer em Moisés? Qual seria sua proposta para que pudessem acreditar que era o enviado de Deus? Qual seria o fator motivador para que os israelitas acreditassem em seu discurso? Deus lhe disse do meio da sarça que havia ouvido o clamor do povo e que haveria de livrá-lo da escravidão e conceder-lhe uma terra abençoada: “Por isso, desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel” (Êx 3:8). O alvo de Deus era tirar os israelitas do Egito e levá-los a um lugar seguro, farto e produtivo, onde pudessem desfrutar de suas riquezas. A proposta de Deus não seria a troca de seis por meia dúzia. Seria algo estupendo e incalculável. Eles não tinham ideia da grandeza da promessa divina. Tanto é que depois dos 40 anos de peregrinação, quando as gerações sucessoras estavam prestes a tomar posse da bênção, ouviram dos espias estas palavras: “Verdadeiramente a terra mana leite e mel” (Nm 13:27) Toda visão precisa ser movida por um objetivo. Somos peregrinos nesta terra (1Pe 2:11), e aqui não é o nosso descanso: “Resta um repouso para o povo de Deus” (Hb 4:9). Portanto, o cristão deve estar ciente de que está de passagem por este mundo. Isto é, precisamos nos firmar nas palavras de Jesus sobre o nosso alvo almejado: “Não acumuleis para vós outros tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e onde ladrões arrombam para roubar” (Mt 6:19). Essa é a esperança do salvo em Cristo Jesus!
Conexão coletiva: o esforço de todos Além de Moisés, como o líder principal, outras pessoas estariam comprometidas com o projeto divino. Para isto, Deus elegeu Arão, irmão de Moisés, como seu assessor para falar a Faraó, (Êx 4:27,28). Mas além destes, outros líderes também precisavam vestir a camisa: “E ouvirão a tua voz; e irás, com os anciãos de Israel, ao rei do Egito e lhe dirás: [...] agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, a fim de que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus” (Êx 3:18). Interessante que a conexão coletiva ainda se estenderia a toda a congregação dos israelitas. Todos deveriam se engajar ao projeto de libertação da escravidão egípcia, tanto homens quanto mulheres: “Fala agora aos ouvidos do povo que todo homem peça ao seu vizinho, e toda mulher à sua vizinha peça objetos de prata e de ouro” (Êx 11:2). Perceba o leitor que todos teriam de colocar a mão na massa, para que o plano divino fosse realizado. O projeto de Deus era para a coletividade israelense e não apenas para Moisés e Arão. A ação conjunta de qualquer grupo proporciona caminhos de solução em todos os sentidos. A participação é fator importante para o êxito de qualquer projeto Jornal Aleluia
a personalidade global da pessoa, seja ela uma criança ou um adulto, dentro do seu contexto de convívio. Em se tratando de igreja, devem ser consideradas todas as facetas do ser humano, não apenas o fator espiritual, mas também os aspectos físicos, emocionais, racionais, sociais e até mesmo as responsabilidades de cidadania.
ÓRGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA RENOVADA DO BRASIL Editado mensalmente, exceto em janeiro
Redação Pr. Rubens Paes Luana Cimatti Zago Publicações de matérias de interesse interno da Igreja, sem finalidade lucrativa. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Textos e fotos remetidos para impressão entram, a partir da publicação, em domínio público, não cabendo ao autor qualquer reclamação quanto a direitos autorais.
da igreja, como o PESC, por exemplo. Todos somos testemunhas de conexão divina para a salvação dos pecadores, em qualquer parte do mundo (At 1:8). Por isso, não há como desmerecer a força da coletividade na família, na empresa, na escola, na igreja, etc. Há um provérbio africano que diz que “quando o rebanho se une, o leão vai deitar com fome”. Pensemos nisso!
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Conexão espiritual: a unção do Senhor
Fundado em janeiro de 1972 por
Por fim, para que a igreja tenha uma visão holística de 180 graus de alcance, torna-se indispensável a unção do Senhor. Aqui está o ponto conclusivo desta reflexão. Não há como servir ao Senhor sem essa prerrogativa espiritual. O primeiro ato de Moisés frente a Faraó, segundo as palavras do Senhor, seria a realização de prodígios: “Quando voltares ao Egito, vê que faças diante de Faraó todos os milagres que te hei posto na mão” (Êx 4:21). A unção de Deus estava na vida de Moisés. A conexão espiritual é a fonte de alimentação entre nós e Deus. Unção fala de oração, comunhão, adoração, consagração e vida com Deus. Moisés estava diariamente conectado com Deus. O Senhor lhe deu uma unção tão grande que sua vida exalava poder. Muitos milagres foram realizados no seu ministério. As dez pragas do Egito são provas do poder de Deus na vida desse homem (Êx 7 a 11). De nada adiantaria a visão da sarça ardente se Moisés não cresse em Deus. No Novo Testamento, a unção está relacionada com o derramar ou a plenitude do Espírito na vida do cristão (Lc 24:49). Há quem diga que ninguém pode ser 100% na vida ministerial se não for cheio do Espírito. Por isso, mais do que nunca, necessitamos da unção de Deus. Sem ela nossos objetivos se perdem em meio aos constantes desafios da vida. Mas, com a unção, qualquer problema se torna presa fácil da ação e intervenção divinas. Que sejamos cheios do Espírito Santo, para que sejamos uma igreja diferenciada. O rei conta com você! Na primeira guerra mundial, um moço foi levado ao hospital, sofrendo ferimentos em quase todo o corpo. Em grande agonia, suplicava à enfermeira que lhe desse algo para dormir, para jamais acordar. Ela se recusou a atender ao pedido, e ele começou a implorar ao médico: “Tenha compaixão de mim. Faça com que eu durma. Por que devo viver? Estou completamente inutilizado. Não posso mais servir à pátria nem ao próximo. Dê-me um alívio”. Quando o médico também se recusou, rogou que escrevessem ao rei, pedindo licença para que pusessem fim aos seus sofrimentos. Para apaziguá-lo, o médico escreveu a carta, contando o caso do soldado valente que fora vencido pela dor. A resposta do rei para o soldado foi: “O rei conta com você!” Assim, o soldado foi encorajado e lutou para viver. “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (2Tm 4:7).
Pr. Abel Amaral Camargo Rev. Azor Etz Rodrigues Pr. Nilton Tuller Pr. Palmiro F. de Andrade
Pr. Advanir Alves Ferreira Presidente da IPRB
Registros
Junta de Publicações da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil Diretoria 2016/2018
Presidente de honra: Prof. Joel R. Camargo Presidente: Pr. Rubens Paes Vice-presidente: Pr. Adilton Ap. da Silva I Secretário: Pr. Marcelo dos Santos Gaspari II Secretário: Pr. Edson de Souza I Tesoureiro: Pr. Genival Pereira Cruz II Tesoureiro: Pr. Manoel Loureiro dos Santos
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JULHO 2016
Igreja em ação
Presidente da IPRB participa de reunião com o presidente Temer e representantes evangélicos
No dia 16 de junho, em Brasília, DF, uma comitiva da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) e líderes religiosos de 29 entidades do Brasil, entre elas a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPRB), na pessoa de seu presidente, Pr. Advanir Alves Ferreira, foi recebida pelo presidente da República Michel Temer. Os pastores Marcos Pereira de Andrade, vice-presidente, e José Maurício
Pereira, segundo Secretário, acom- sentantes da bancada evangélica panharam o presidente nesse ato. de deputados um trabalho junto ao Além da pauta que tratava da li- Ministério da Educação no que se berdade religiosa, os representantes refere ao projeto da introdução da religiosos reafirmaram o compro- “ideologia de gêneros” nas escolas misso contra a corrupção no Brasil, públicas, visto que sua aprovação a favor da ética na esfera pública e seria uma afronta à educação das da defesa irrestrita das liberdades crianças brasileiras. civis fundamentais, principalmente Segundo o presidente da IPRB, da liberdade religiosa. O presiden- o presidente Michel Temer ficou te da IPRB reivindicou aos repre- comovido pela atitude das autori-
dades religiosas do Brasil, como uma manifestação de preocupação a favor do País, no sentido de que a presidência da nossa nação tenha a bênção de Deus. O presidente da República disse que esse momento é “um exemplo do processo de reunificação do país, que é uma das missões de sua gestão na presidência”. Secretaria Central da IPRB
IPR de Brasília, DF IPR de Brasília mobiliza-se para abençoar a cidade do Cruzeiro No dia 28 de maio 2016, das 9h às 17h, a IPR de Brasília, DF, mobilizou-se para abençoar os moradores da cidade do Cruzeiro. Sob o tema “Cidade em Ação”, a igreja, com o apoio da administração da cidade, montou uma estrutura no estacionamento da Feira Permanente do Cruzeiro para oferecer à comunidade pregação do evangelho da salvação, palestras, serviços e entretenimento. O Pr. Sebastião Guerra, presidente da IPR de Brasília, ao abrir a programação, clamou a Deus por bênçãos para cada morador e por
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paz sobre a cidade e sobre os que a governam. Clamou, ainda, para que Deus abençoasse cada serviço oferecido à comunidade, e que tudo isso resultasse em comunhão, alegria e bênçãos. A programação do “Cidade em Ação” contou com palestras ministradas por órgãos do governo do Distrito Federal, os quais abordaram temas como primeiros socorros e combate ao mosquito Aedes Aegypti. Os membros da IPR de Brasília ofereceram à comunidade serviços de orientação jurídica, aplicação de flúor, corte de cabelo, aferição da pressão arterial e glicose e massagem terapêutica. Os presentes se divertiram com pintura de rosto, tênis de mesa, cama elástica, algodão doce, pipoca e muito louvor com grupos evangélicos do Cruzeiro.
No levantamento dos resultados do “Cidade em Ação”, aproximadamente, 450 pessoas foram atendidas e abençoadas pelo trabalho evangelístico da IPR de Brasília. A palavra de Deus foi pregada e vidas foram alcançadas
pelo evangelho de Jesus Cristo. Foi um dia marcante para os membros da IPR de Brasília e para a comunidade do Cruzeiro, pela oportunidade de glorificar o nome de Deus. Informou Antônio Hugo Barbosa Neto.
IPR de Brasília e P-PL-C promovem Encontro de Casais em Caldas Novas, GO Nos dias 20 a 22 de maio de 2016, o Presbitério do Planalto Central (P-PL-C) e a IPR de Brasília promoveram um Encontro de Casais na cidade de Caldas Novas, GO. O evento foi coordenado pelo Pr. Sebastião Guerra e sua esposa
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Jandira Guerra, e teve como preletores os pastores Marcos e Luciana Perfeito. Na programação, ministração da Palavra de Deus, oração, dinâmicas e muita unção de Deus sobre todos os participantes. Informou Hugo B. Neto.
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Anairton de Souza Pereira Cruzeiro SP Fabrício dos Santos Lopes Ipiranga de Goiás GO Ivan de Souza Marinho São Paulo SP João Souza Matos Extrema MG Moisés de Moura Goioerê PR David Larchet Alves Nanuque MG John Jairo Castaño Londoño Bogotá Colômbia Luiz Carlos Batista Abelha Azevedo Vila Propício GO Marcelo Henrique da Silva Franchi GO Deonilson Xavier de Queiroz Nova Olímpia MT Ademilson de Moura Soares São Jorge do Patrocínio PR André Elias Almeida da Silva Indiara GO Benedito Barbosa Sobrinho Umuarama PR Carlos José Soares Goiânia GO Deiby Junior Silva Rubiataba GO José Maria dos Santos Cruzeiro SP Juanil da Silva Afonso Guarapari ES Luiz Antunes Jesuânia MG Marcos Fernandes Domiciano Terra Rica PR Arlindo Afonso Gonçalves João Monlevade MG Eder Luiz Mendes Vicente Ibiporã PR Francisco Aparecido Biagge Fernandópolis SP Jovânio José Vicente Goiânia GO Mayron Pereira Picolo Ribeiro Arapongas PR Orlandi Mendes São José SC Antônio Erivaldo Costa Monteiro Fortaleza CE Daniel Barreiros Gusmão Novo Cruzeiro MG Ricardo Alvarez Velasquez Bogotá Colômbia Carlos César Pereira Hortolândia SP João Carlos Fróis São Paulo SP Carlos Augusto Borges de Souza Belford Roxo RJ Genival Pereira Cruz Arapongas PR José Santana da Silva Goiânia GO Daniel Marcos Ferreira Porto Araçariguama SP Israel Dias dos Santos Governador Valadares MG Jairo Vieira de Souza São Miguel do Guaporé RO Roberto Aparecido Vieira Maceió AL Robson Levi Alves Heliodora MG Eli Clemente das Dores Pederneiras SP Acácio de O. Jordão Júnior São S. do Paraíso MG Antônio Matos da Silva Campo Grande MS Deuvair Madureira de Aquino Várzea Paulista SP Emerson Francisco da Silva Colíder MT Rubens Paes Arapongas PR Sebastião Hilário da Silva Vila Velha ES Domingos Costa Pereira Cariri do Tocantins TO Jeloilson da Silva Boher Maringá PR Nilton da Silva Martins Campo Mourão PR Alex Aparecido Siqueira Iepê SP Ozeas da Mota Pina Campo Grande RJ Washington R. do Nascimento Ribeirão das Neves MG Aparecido Donizete Stuchi Toledo PR Claudinei Martins de Melo Belo Horizonte MG Fábio Bezerra dos Santos São Paulo SP Robson Nicomedes Bebedouro SP Silas Firmino da Silva Guzolândia SP Francisco Rodrigues de Souza Teresina PI Joel Gonçalves Pinheiro Belo Horizonte MG Miguel Pedro de Oliveira Cruzeiro SP Amarildo Felipe da Costa Jauru MT Antônio de Jesus Mendonça Edson Machado Parreira Tapejara PR Luiz Gonzaga Alves Cavalcante Natal RN Wilmar Nickel Franklin Rodrigues Mangueira Canavieiras BA Gilson Bragança da Silva Guaira PR Jaaziel Vieira Florianópolis SC José Félix do Rosário Tarumã SP Marcelio Aparecido Braz Ibiúna SP Alexandre de O. R. da Silva Araçatuba SP Cláudio Almeida de Oliveira Várzea Grande MT Fernando Henrique de Jesus Mamborê PR Manoel Francisco Brito de Aguiar Presidente Venceslau SP Damicésio Gonçalves Itapeva SP Geraldo Oliveira da Silva Goiânia GO Jonas Boa Ventura Santos Teófilo Otoni MG Milton Leal Ramos Stuber Boa Esperança PR Valdinei Botura Umuarama PR Viumar Bezerra de Souza Goiânia GO Claudio Schimidt Junior Assis SP Dário José Caetano Biguaçu SC Genis Gonçalves Goiânia GO Jailton Pereira Souza de Camargo Maringá PR Oclécio Alves Cabral Filho Campo Grande MS Sérgio Dario Costa Silva Anápolis GO Silvano Roosevelt Franco Ji Paraná RO Clécio de Queiroz Silva Brasília DF Edimilson Assis Brandão Camaçari BA Edson Aparecido de Santana Campo Mourão PR Gabriel Luiz Pinheiro Brigato Anápolis GO Marcos Antônio Cavalheiro Zengo Cascavel PR Robson Martim Rosa Goiânia GO Ruben Nunes de Meneses São José de Ribamar MA Valdomiro Pereira dos Santos Pinhais PR André Paulo Teixeira Ponta Grossa PR Daniel de Oliveira Goiânia GO José Ferreira Terra Colombo PR Gonzalo Alejandro S. Montecinos Marília SP Luiz Barbosa dos Santos Goiânia GO William Fregadolli Poso Astorga PR Antônio Divaldo Costa Boa Vista RR Luiz Otavio L. M. Mainardes Ponta Grossa PR Fábio Luiz Fransozio Centenário do Sul PR Fernando Antônio Fco. Trindade Joaíma MG Jean Carlos Pereira de Souza Campo Verde MT Joseane Carvalho Martins da Silva Várzea Grande MT Lael Meirelles de Andrade Londrina PR Márcio Gonçalves da Silva Cruzeiro do Oeste PR Marcos Jeter Josepetti de Andrade Aracaju SE João Lima Peixoto Duartina SP Maxwelb de Albuquerque Barbosa Colniza MT Siderlan Santa Cruz de Lima Cambé PR Ailton da Silva Souza Betim MG Tony Aparecido Lobo Pereira Alto Alegre PR Cláudio Bezágio Maringá PR Géferson Martins Ramos Alvorada D'Oeste RO Haroldo Soares de Mello Rio Branco AC Ismael Tavares de Oliveira Cruzeiro SC José Claudio da Silva Nova Odessa SP
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JULHO 2016
Artigo
Discípulos que permanecem Devemos fazer discípulos não somente para aumentar o número dos que nos ouvem dominicalmente. Precisamos conhecer o coração de Jesus no que tange ao nosso trabalho de discipulado. Jesus disse: “E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas o ressuscite no último dia” (Jo 6:39). Imagine se pudéssemos ter isto como nossa meta: não perder nenhum que o Senhor nos tem dado! Não seria ótimo se nosso coração e alma pudessem se dedicar em alcançar esse feito poderoso? Edificar discípulos não apenas para fazer crescer o rol de membros, mas para cuidar daqueles que disseram “sim” a Jesus. Promover seu crescimento espiritual à semelhança de Jesus e, assim, fazer discípulos que permanecem. Jesus e Paulo trabalhavam e discipulavam visualizando o resultado final. Jesus disse que não perderia nenhum daqueles que o Pai lhe havia dado, mas lhe daria a vida eterna e o ressuscitaria no último dia (Jo 6:40). Paulo disse que trabalhava certo de que aquele que começou a boa obra a completaria até o dia Cristo (Fp 1:6). Esse é o objetivo de Deus para cada discípulo, e Paulo sabia disso. Por isso trabalhava duro para apresentar todo homem maduro em Cristo Jesus (Cl 1:28-29). Há uma variedade interminável de ideias e técnicas para ajudar as pessoas a edificar ministérios significativos, mas o objetivo de Jesus não era construir um programa de ministério espetacular. Seu objetivo era fazer discípulos de todas as nações. E seu principal método era investir sua vida em um pequeno número de pessoas durante um longo período de tempo para que eles pudessem ser equipados para ir e fazer mais discípulos, que, então, fariam ainda mais discípulos. Uma pessoa de cada vez. Observando o ministério de Jesus, podemos conferir como ele discipulou outras pessoas e obter um resumo de toda a sua estratégia de discipulado, tanto em Marcos 3:1315 quanto em Lucas 6:12-13. Primeiro, Jesus passou a noite inteira orando para, depois, definir quem seriam os seus doze. Isso indiJULHO 2016
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ca quem diria a ele quais seriam seus discípulos para os próximos três anos. Acredito que você faria o mesmo, não é? Oraria antes de tomar a decisão fundamental de investir sua vida para discipular. “Num daqueles dias, Jesus saiu para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou como apóstolos” (Lucas 6:12,13). Em seguida, notamos três ações coordenadas no processo de discipulado de Jesus, conforme Marcos. Olhemos para a sua estratégia fundamental para transformar os novos crentes em discípulos que transformariam o mundo. Ele os chamou a si, para estar junto dele, e depois os enviou. “Jesus subiu a um monte e chamou a si aqueles que ele quis, os quais vieram para junto dele. Escolheu doze, designando-os como apóstolos, para que estivessem com ele, os enviasse a pregar e tivessem autoridade para expulsar demônios” (Marcos 3:13-15 - NVI). Chamou-os para si A primeira estratégia de Jesus para fazer discípulos é chamá-los para si mesmo. Ele chama pessoas e as desafia a mudar completamente a direção de suas vidas, submetendo-se a ele como Senhor. Aqueles líderes e igrejas que veem no discipulado a maneira bíblica e saudável de ensinar tudo que Jesus nos ordenou precisam convidar as pessoas a seguirem de perto a Jesus, não apenas serem meros espectadores do evangelho nem simples receptores das bênçãos de Deus. Que se tornem discípulos que abandonam suas próprias vidas para receber a de Cristo. Essas pessoas que estão seguindo a Cristo devem ser convidadas a andar mais próximo dos outros irmãos, e as reuniões de pequenos grupos devem se tornar o primeiro passo e a base inicial de um discipulado cristão. No entanto, é preciso caminhar um pouco mais. Por isso, Jesus não chamou apenas os seus convertidos a segui-lo, mas a andarem com ele. Para estarem com ele Uma vez que Jesus chama esses novos crentes para segui-lo, ele
investe em suas vidas. Essas cinco palavras “para que estivessem com ele” descrevem o que ele faria nos próximos três anos. Este é o plano principal de Jesus: investir nos doze de tal maneira que eles haveriam de ser transformados da cabeça aos pés e, depois, equipá-los para ensinar mais e mais discípulos exatamente da mesma maneira. Os discípulos na igreja precisam desenvolver amizades espirituais tanto individualmente quanto nos pequenos grupos. Cada discípulo precisa ter um companheiro de caminhada cristã. Eles precisam crescer juntos em Cristo, praticando os mandamentos mútuos de amor, perdão, aconselhamento e encorajamento. As reuniões de pequenos grupos não podem ser apenas uma extensão das classes de EBD numa outra geografia, mas um lugar de aprendizado, comunhão, cuidado e crescimento recíproco e prático. Quando Jesus convidou os seus discípulos a andarem com ele, estava dando-lhes a oportunidade de conhecê-lo mais intimamente e aprenderem mais de perto com ele. Foi estando perto de Jesus que eles sentiram a necessidade de pedir-lhe que os ensinassem a orar. Embora possamos fazer pelas Escrituras uma teologia da oração, e isso é maravilhoso, os discípulos só aprenderão a orar, orando. E, assim, também aprenderão a ler, meditar e aplicar as Escrituras às suas próprias vidas se eles virem isso na vida de seus discipuladores. Paulo disse aos filipenses: “Tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim, ponham-no em prática. E o Deus da paz estará com vocês” (Fp 4:9). Na vida cristã, só deveríamos ensinar o que realmente aprendemos. E aprender não é somente saber, mas fazer. Com Jesus, os discípulos aprenderam a orar, a aplicar as Escrituras à vida pessoal, a enfrentar oposição e rejeição, como reagir diante da ansiedade, da angustia e do sofrimento, como curar os enfermos, expulsar demônios, pregar o evangelho, a fazer com os outros o que o Mestre fez com eles, e, principalmente, como viver uma vida que agrada a Deus. Não obstante, não resta dúvida de que tudo começou por estarem com Jesus, por andarem próximo dele. Jornal Aleluia
Enviou-os Por fim, Jesus os enviou a pregar o evangelho e anunciar o reino de Deus. Jesus enviou os doze e, depois, os setenta, para irem de casa em casa, anunciando a paz, curando os enfermos e expulsando os demônios (Mateus 10, Lucas 10). Aquilo que os discípulos ouvem aos domingos, nas EBD, classes especiais de discipulado, pequenos grupos ou células precisa ser convertido em vida cristã prática. Esse é o processo de Jesus. Ele nos tira do mundo e depois nos envia ao mundo (João 20:21) para mudarmos o mundo com o evangelho do reino de Deus. Os discípulos precisam ser enviados para fazer discípulos através da pregação do evangelho e para ensinar esses novos discípulos a serem filhos, pais, maridos, esposas, profissionais, servos e ministros do Senhor numa perspectiva bíblica. Essa é a estratégia central de Jesus para alcançar o mundo. E essa mesma estratégia tem sido transmitida a nós, no século XXI, para que possamos alcançar os mais de sete bilhões de habitantes do planeta. Programas vêm e vão, tendências culturais vêm e vão, mas o principal método que Jesus usou para expandir o reino de Deus foi investir tempo e esforço em um grupo de crentes. Quando você lê o restante dos evangelhos, o que você vê é Jesus usando esse método o tempo todo e toda vez. Em Lucas 15:4-7, Jesus fala de um pastor que deixa noventa e nove ovelhas no aprisco para recuperar uma que se perdeu. Se vale a pena arriscar sua vida para salvar uma ovelha perdida e trazê-la de volta ao rebanho, então, também vale a pena arriscar a vida para cuidar das ovelhas de Jesus, tendo a certeza de que não ficarão vagando por aí e de que ninguém se perca ao longo do caminho. Que cada um de nós esteja comprometido com a missão de fazer discípulos que permanecem e, no final, possamos orar à semelhança de Jesus: Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu (João 17:12). Que Deus nos ajude! Pelo Rei e seu reino, Pr. Gleidson Costa 1ª IPR de Cuiabá, MT 5
Igreja em ação
2ª IPR de Curitiba, PR Igreja festeja seu aniversário de 42 anos Mais um curso para mulheres é concluído na 2ª IPR de Curitiba No dia 28 de maio, a 2ª IPR de Curitiba realizou mais uma formatura do curso Mulher Única. Houve testemunhos e muita alegria na presença do Senhor. As doze lições foram ministradas pelas irmãs Marilene Menger e Jacira da Silva.
Nos dias 20, 21 e 22 de maio comemorou seu 42º aniversário. de 2016, a 2ª IPR de Curitiba, sob Os preletores foram: pastor Dimas a liderança do Pr. José Rampin, Orlandi, de Curitiba; pastor Jabes, de Joinville, SC; missionária Keity, de São José dos Pinhais, PR; e pastor Sal, da Jocum de Almirante Tamandaré, PR. O tema proposto foi: “E, assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5:17).
2ª IPR de Teófilo Otoni, MG Teófilo Otoni mobiliza-se em Evangelismo Global No dia 28 de maio de 2016, foi realizado na cidade de Teófilo Otoni o projeto Evangelismo Global. Várias atividades evangelísticas foram desenvolvidas nas ruas, nos semáforos e nas praças da cidade. O projeto é uma parceria entre diversas denominações, como Batista (CBB e CBN), Presbiteriana do Brasil, Presbiteriana Renovada, Metodista, Assembleia de Deus,
entre outras. A UJA (União de Jovens e Adolescentes) representou a 2ª IPR de Teófilo Otoni com teatros, coreografia, distribuição de folhetos, pipoca, algodão doce, abraços e orações. Uma equipe do Supras (Sistema Único Presbiteriano Renovado de Assistência Social), dirigida pelo diácono Marivaldo Saldanha, foi até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e distribuiu
lanches e folhetos para os pacientes. Liderada por Raquel Dutra, outra equipe apresentou uma peça de teatro sobre o arrebatamento da igreja nos veículos de transporte coletivo, causando grande impacto. Foram vários dias de oração, jejum, ensaios e planejamento para a realização desse trabalho, certos de que a mensagem não voltará vazia. Informou o pastor João Ferreira.
Pré-inauguração do templo da congregação de Novo Cruzeiro Congregação da Taquara Em 4 de junho de 2016, a congregação de Novo Cruzeiro, MG, campo da 2ª IPR de Teófilo Otoni, realizou a pré-inauguração de seu novo templo. Em carreata, os irmãos saíram do antigo templo e se dirigiram pelas ruas da cidade para as novas instalações, onde foi realizado o culto inaugural. O preletor foi o pastor Florêncio Moreira de Ataídes, presidente da Mispa, que estava em visita à região e participou da reunião do presbitério hospedada pela congregação. Boa parte dos pastores do presbitério de Teófilo Otoni participaram da programação. A Orquestra Restauração, o Milar e a UJA - União de Jovens e Adolescentes, ministé6
rios da 2ª IPR de Teófilo Otoni, também participaram. O trabalho Presbiteriano Renovado em Novo Cruzeiro começou em 2002, sob a supervisão do pastor Vanderlei Nascimento Moraes. Entre a inauguração e o ano de 2007, estiveram à frente da congregação a irmã Edna Cruz, o irmão Melquisedeque, o evangelista Sinésio da Paixão, o presbítero Profírio e, desde 2007 até o momento, o pastor Daniel Barreiros Gusm ã o . Sob a liderança do Pr. Daniel, com o
apoio do conselho da igreja sede em Teófilo Otoni, foi adquirido o terreno em 2009, onde o templo começou a ser erguido em 2010. A congregação de Novo Cruzeiro agradece a Deus, aos colaboradores e a todos os que contribuíram para a realização desse trabalho.
Jornal Aleluia
A congregação da Taquara, campo da 2ª IPR de Teófilo Otoni, realizou, de 27 a 29 de maio, o seu Congresso Anual de Varões. Os preletores foram o Pr. João Ferreira e o diácono Marivan Saldanha. Foram dias de muita comunhão e bênçãos de Deus derramadas sobre os participantes. A igreja sede se fez presente, assim como as congregações dos bairros São Benedito, Cedro, além de outras denominações da cidade. Desde 2003, está à frente da congregação da Taquara o presbítero Pedro Paulo Pereira. Informou Lene Alcântara.
Edição 419
JULHO 2016
Reflexão
Não queremos a sua ajuda!
*
Mônica Mesquita**
O
tempo está passando e o paradigma tem persistido. Confesso que é difícil continuar ouvindo pessoas dizerem: “Nós ajudamos tal missionário todo mês”. Pior que isso é ouvir um missionário dizendo: “Tal igreja me ajuda há dois anos”. Mas por que eu disse “continuar ouvindo”? Há mais de duas décadas, aqui no Brasil, temos ensinado, por onde andamos, o modelo bíblico, ensinado pelo apóstolo Paulo na carta escrita aos crentes de Filipos, em relação à parceria missionário-igreja: “Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação. E sabeis vós, ó filipenses, que no início do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja se associou comigo, no tocante a dar e receber, senão unicamente vós outros”. Que princípio está embutido nas palavras do apóstolo? O verbo associar traz consigo uma premissa bem básica: mais de um. Como assim? - você pode me perguntar. Para que haja uma associação, são necessárias, no mínimo, duas partes, podendo ser 10, 100, 1000 ou mais. O que pode ser visto nesse modelo apresentado em Filipenses é que o projeto missionário era um – pregar aos gentios – mas que os envolvidos eram dois – o apóstolo Paulo e a Igreja de Filipos. Ninguém estava ajudando ninguém. Nenhuma igreja “ajuda” nenhum missionário: isso não é bíblico. A
igreja tal realiza determinado projeto missionário com o missionário fulano de tal. Ponto. Simples assim. Nada além e nada aquém. Nem o missionário é ajudado e nem a igreja ajuda. O que acontece, para que a Palavra seja pregada aos “gentios”, é uma PARCERIA: igreja + missionário, ou missionário + igreja, a ordem não importa. Preste atenção em alguns termos que vou apresentar: mantenedor, contribuinte, colaborador, doador, sustentador. O que eles têm em comum? Um ponto forte entre esses termos é a sua característica ativa: um mantenedor mantém algo ou alguém; um contribuinte contribui com algo ou com alguém; um colaborador colabora com algo ou com alguém; um doador doa para algo ou para alguém; um sustentador sustenta algo ou alguém. Exatamente por essa razão é que não aprovo termos como esses quando o assunto é missões. “Mas então (você me perguntaria) qual o termo certo?” Costumamos usar três terminologias que considero mais adequadas e fidedignas, semanticamente falando, ao assunto em questão: parceria, sociedade, associação. Aqui sim encontramos a ideia que Paulo nos quer passar: partes envolvidas em um todo comum, a saber, o cumprimento da tarefa missionária. Numa parceria, numa sociedade ou numa associação, pessoas e/
ou entidades estão unidas em favor de um mesmo fim. Se o missionário fulano de tal foi para o país tal, levar a mensagem de Cristo às pessoas de lá, a igreja tal é parceira, ou sócia, ou associada daquele missionário na referida tarefa. Parece simples? É simples mesmo. Não vamos complicar. Nós mesmos e nossas igrejas precisamos apreender esse formato. Eu disse apreender, com dois “ee” mesmo. Ou seja, “salvar esse arquivo no HD da nossa memória” e deletarmos arquivos anteriores que não traduzem a essência do que seja a maneira correta de se realizar a obra missionária. O projeto é um só – levar o Evangelho. Os agentes que propiciarão o cumprimento desse projeto são membros de uma equipe abençoada por Deus, com características únicas e dadas por Ele mesmo: um faz seminário teológico e cursos transculturais, visita várias igrejas, entra num avião e vai embora. Outro entrega, fielmente, sua oferta missionária, a cada mês. Outro faz a contabilidade da igreja. Outro é membro do conselho missionário. Outro ora fervorosamente pelo irmão que está pregando e pelos que estão ouvindo. Outro faz o depósito bancário na conta do missionário. Outro mobiliza a igreja e a mantém informada sobre o andamento do projeto. Outro se prepara durante
um tempo para ir ao campo visitar o missionário. Outro escreve e-mails sinceros e carinhosos e os envia ao missionário. O missionário, por sua vez, mantém todos os seus colegas de equipe bem informados em relação à evolução do projeto. É mais ou menos isso. Se cada um de nós fizer a sua parte, e se colocar responsavelmente a mercê do Senhor das Missões, ninguém, nunca mais, precisará ajudar ninguém. A não ser, é claro, que uma pessoa tropece do seu lado. Nesse caso, uma ajudinha até que iria muito bem. (*) Texto compõe o livro de Mônica Mesquita, “Missões do Jeito que Deus Quer”, Editora Cultura Cristã. (**) Bacharel, Licenciada e Mestre em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É Escritora, Tradutora e Revisora. É Professora do Curso DEPAM – Desenvolvimento da Equipe de Parceiros do Ministério, desde o início da década de 1990. Atuou como Missionária de Asas de Socorro por 9 anos. É missionária da APMT - Agência Presbiteriana de Missões Transculturais desde 2001. É coordenadora do Curso de Linguística, Antropologia e Educação em Contextos Interculturais, que enfoca o preparo de tradutores da Bíblia para línguas minoritárias. Coordena também o CFM – Centro de Formação Missiológica da APMT, curso que prepara os futuros missionários transculturais da IPB - Igreja Presbiteriana do Brasil. É membro da APMB - Associação de Professores de Missões no Brasil. É autora dos livros “Missionários & Recursos – Parcerias no Reino de Deus”, Editora Betânia, e “Missões do jeito que Deus quer – o papel da Igreja no envio e sustento do missionário”, Editora Cultura Cristã. Casada com o Pr. Marcos Agripino e mãe de Jessica e Isabela.
Presbitério Planalto Paranaense promove seu 8º Encontro O Presbitério Planalto Paranaense (PRESLAP), realizou, de 17 a 19 de junho, seu 8º Encontro, reunindo as igrejas que o compõem. O evento, ocorrido no templo da 4ª IPR de Ponta Grossa, PR, teve por preletor o Pr. Marcos Pereira de Andrade, vice-
-presidente da IPRB. Sob o tema “Restaurando o fervor espiritual”, o Pr. Marcos falou de renovação e manutenção da vida espiritual em Cristo Jesus. Também participou do evento o Trio Shekiná, com canções que falaram profundo à alma. Informou Sandro Melo.
Batismo em Teófilo Otoni Em 12 de junho de 2016, foram recebidos, por batismo e profissão de fé, três novos membros na 2ª IPR de Teófilo Otoni, MG. Informou o pastor João Ferreira. JULHO 2016
Edição 419
Congresso de jovens na IPR do Jd. Irene, SP
O grupo de jovens União em Cristo, da IPR do Jd. Irene, São Paulo, SP, realizou, nos dias 17 e 18 de junho, um Congresso de Jovens. Os preletores foram Kevin Anjos e Mateus Nonato. Informou Pedro Gabriel. Jornal Aleluia
7
Estatística
A IPRB encerrou o ano de 2015 com 152.619 membros
Estatística da I MAIORES PRESBITÉRIOS EM NÚMERO DE MEMBROS
TOTAL 341 953 176 3320
IGREJAS IGREJAS ORGANIZADAS CONGREGAÇÕES PRESBITERIAIS CAMPOS MISSIONÁRIOS DA MISPA CAMPOS MISSIONÁRIOS PRESBITERIAIS CONGREGAÇÕES LOCAIS TOTAL DE IGREJAS
TOTAL 552 186 44 58 576 1416
MEMBROS RECEBIDOS
8
Transferência
Reconciliação
Total Recebido
Transferência
Exclusão
Abandono
A pedido
Falecimento
Total Demitido
RESULTADOS
Jurisdição
MEMBROS DEMITIDOS
Batismo
PRESBITÉRIOS
GERAL
280 61 306 107 99 44 60 68 63 80 6 71 108 46 198 150 104 17 158 203 157 123 118 515 223 484 68 457 92 218 233 169 4 43 189 4 59 29 105 218 68 223 147 39 88 46 103 162 55 68 86 221 234
84 16 204 90 126 58 48 88 67 154 5 34 42 16 97 200 70 11 246 160 54 57 27 438 160 233 11 169 38 168 36 75 8 12 151 113 44 76 82 149 71 64 125 26 56 40 74 120 81 72 41 30 263
31 5 32 14 0 9 0 79 23 140 0 12 25 0 61 14 6 0 61 28 41 8 6 137 607 0 5 85 24 73 15 75 5 16 9 35 0 16 103 44 19 81 0 13 12 13 52 6 9 24 26 8 105
76 16 55 32 16 1 6 22 13 32 0 33 10 5 48 47 18 20 10 42 76 8 55 100 94 56 7 76 24 64 39 41 4 26 24 1 18 5 2 84 19 27 7 25 19 8 31 28 10 29 17 48 103
471 98 597 243 241 112 114 257 166 406 11 150 185 67 404 411 198 48 475 433 328 196 206 1190 1084 773 91 787 178 523 323 360 21 97 373 153 121 126 292 495 177 395 279 103 175 107 260 316 155 193 170 307 705
90 13 75 14 3 1 0 21 14 10 0 21 9 4 132 77 40 4 66 71 38 73 92 294 58 0 4 125 113 47 55 201 2 14 44 9 9 1 118 61 25 86 0 81 45 11 12 25 28 48 10 56 56
100 21 19 0 19 2 0 0 13 18 0 0 0 0 5 12 17 0 77 2 2 13 0 21 2 0 0 16 21 30 9 8 0 0 45 6 21 14 12 31 12 18 0 130 28 2 0 13 1 0 3 46 15
28 5 504 45 9 17 113 75 252 519 11 297 17 16 212 82 69 60 99 259 89 66 68 293 167 163 6 163 198 167 27 119 59 45 54 0 67 17 11 147 76 43 99 42 34 10 52 162 13 39 55 53 152
7 0 97 34 23 23 24 67 49 68 1 31 20 12 47 69 51 16 67 160 29 81 6 113 36 45 5 142 28 40 16 107 1 24 65 0 10 27 8 49 27 31 9 50 48 7 22 7 14 28 9 34 62
7 2 29 8 11 3 2 2 14 8 1 3 5 0 37 2 0 3 13 9 5 7 2 41 3 21 0 9 6 23 6 12 2 0 14 0 3 7 3 17 16 5 4 5 6 1 8 8 2 11 3 18 12
232 41 724 101 65 46 139 165 342 623 13 352 51 32 433 242 177 83 322 501 163 240 168 762 266 229 15 455 366 307 113 447 64 83 222 15 110 66 152 305 156 183 112 308 161 31 94 215 58 126 80 207 297
7277
4980
2212
1677
16146
Crescimento %
FEMININA
10616 7514 5354 5340 5190 4333 4306 4154 3639 3561 3560 3483 3220 3161 3103
Saldo anual
EVANGELISTAS COOPERADORAS MISSIONÁRIAS DIACONISAS
MEMBROS
MARINGÁ NORDESTE * LONDRINA * ASSIS * NORTE MATO-GROSSENSE * CIANORTE OESTE DO PARANÁ PLANALTO CENTRAL * GOVERNADOR VALADARES * AMAZÔNIA MATO GOSSO DO SUL GOIÂNIA * OSASCO CONTAGEM VALE DO PARAÍBA
Membros início ano
PASTORES PASTORES AUXILIARES PRESBÍTEROS DIÁCONOS EVANGELISTAS
AMAZÔNIA ARAUCÁRIAS DO SUL * ASSIS * AURIFLAMA * BAHIA * BAURU BEBEDOURO BELO HORIZONTE BRASIL CENTRAL CAMPINAS * CATARINENSE * CENTRO-GOIANO * CENTRO-NORTE CENTRO-OESTE CIANORTE CONTAGEM ESPÍRITO-SANTENSE GOIÂNIA * GOVERNADOR VALADARES * GRANDE ABCD LITORAL NORTE LONDRINA * MARANHÃO MARINGÁ MATO GROSSO DO SUL NORDESTE * NORTE DE MINAS * NORTE MATO-GROSSENSE * OESTE DO BRASIL OESTE DO PARANÁ OESTE MATO-GROSSENSE OSASCO PIAUÍ PLANALTO CENTRAL * PLANALTO PARANAENSE PORTO VELHO RIBEIRÃO PRETO RIO DE JANEIRO * RIO PRETO RONDÔNIA SÃO PAULO ZONA NORTE SÃO PAULO SERGIPE-ALAGOAS SOROCABA * SUL DA BAHIA SUL DE MINAS SUL-PARANAENSE TEÓFILO OTONI TRIÂNGULO MINEIRO * UMUARAMA VALE DO AÇO * VALE DO JEQUITINHONHA VALE DO PARAÍBA MISPA * MISPA - IPR DE PORTUGAL E ÁFRICA * MISPA - IPR DO JAPÃO * TOTAL
PRESBITÉRIO
TOTAL 820 659 2564 3281 427
Membros fim ano
LIDERANÇA MASCULINA
3322 239 3561 7,19 1324 57 1381 4,31 5467 -127 5340 -2,32 2370 142 2512 5,99 1712 176 1888 10,28 1477 66 1543 4,47 694 -25 669 -3,60 1048 92 1140 8,78 2559 -176 2383 -6,88 2929 -217 2712 -7,41 1384 -2 1382 -0,14 1302 -202 1100 -15,51 840 134 974 15,95 543 35 578 6,45 4362 -29 4333 -0,66 2992 169 3161 5,65 898 21 919 2,34 3518 -35 3483 -0,99 3486 153 3639 4,39 2516 -68 2448 -2,70 1873 165 2038 8,81 5398 -44 5354 -0,82 1438 38 1476 2,64 10188 428 10616 4,20 2742 818 3560 29,83 6970 544 7514 7,80 957 76 1033 7,94 4858 332 5190 6,83 1481 -188 1293 -12,69 4090 216 4306 5,28 1376 210 1586 15,26 3307 -87 3220 -2,63 618 -43 575 -6,96 4140 14 4154 0,34 2131 151 2282 7,09 1085 138 1223 12,72 834 11 845 1,32 626 60 686 9,58 1833 140 1973 7,64 2179 190 2369 8,72 1134 21 1155 1,85 1741 212 1953 12,18 2010 167 2177 8,31 1318 -205 1113 -15,55 1451 14 1465 0,96 669 76 745 11,36 1073 166 1239 15,47 2643 101 2744 3,82 1859 97 1956 5,22 1333 67 1400 5,03 1639 90 1729 5,49 2190 100 2290 4,57 2695 408 3103 15,14 11191 11191 11588 11588 332 332 2506 824 5445 2046 439 11260 147733 4886 152619 3,31 Todas as informações desta página foram extraídas da Agenda Renovada da IPRB, no dia 17/06/2016, no site: ww *Dados não atualizados. Ficam mantidas as informações da estatísti
Jornal Aleluia
Edição 419
JULHO 2016
Estatística
IPRB em 2015
MAIORES IGREJAS EM NÚMERO DE ALUNOS NA EBD (SEDE E CONGREGAÇÕES)
IGREJAS
ALUNOS
178 118
JARU
1229
TEÓFILO OTONI, 2ª IPR
1112
PAULISTA
MARINGÁ, 1ª IPR
957
MARINGÁ, 4ª IPR
114
PAULISTA
910
RECIFE, 2ª IPR
91
ITAOBIM
789
CAMPO MOURÃO, 1ª IPR
83
ARACAJU - IPR DO RIOMAR
780
MARINGÁ, 1ª IPR
77
GOVERNADOR VALADARES, 4ª IPR
747
CONTAGEM, 1ª IPR
61
RECIFE, 2ª IPR
570
GUARULHOS, 1ª IPR
57
CONTAGEM, 1ª IPR
565
MORENO
57
BRASÍLIA
488
TEÓFILO OTONI, 2ª IPR
55
GOVERNADOR VALADARES, 2ª IPR
460
SANTA FÉ
53
DIADEMA, 1ª IPR
432
MIRASSOL D'OESTE
47
OSASCO, 1ª IPR
370
VITÓRIA
42
RESPLENDOR
360 314
OSASCO, 1ª IPR
40
GOIANÉSIA
40
IMÓVEIS
Prontos de pregacão
Células PG
Congregações
Programa rádio
Programa TV
Assinantes Aleluia
Missionárias
Cooperadoras
Evangelistas
Diaconisas
Templos
Casa pastoral
Terrenos vagos
Assistência social
Imóveis alugados
Total alunos
21 1 32 6 8 4 0 4 0 3 5 4 3 2 9 19 1 2 12 10 3 3 4 45 5 5 2 8 1 2 9 9 0 8 4 4 5 0 4 9 4 12 0 3 22 8 4 6 4 7 13 0 68
45 31 106 61 49 28 33 40 51 77 47 32 32 19 132 104 18 103 126 76 62 99 43 277 78 124 33 127 55 75 50 67 12 80 109 7 22 39 38 46 37 57 40 69 33 25 37 47 30 50 56 46 101
42 0 19 6 10 4 12 2 2 13 7 1 5 0 7 2 0 15 3 0 15 4 8 17 12 8 4 27 3 8 6 52 0 3 14 3 3 2 5 22 1 5 1 8 1 5 5 19 4 1 9 16 43
0 99 46 0 6 6 0 18 4 12 17 17 0 5 140 22 13 154 0 0 0 78 18 129 4 25 0 40 30 23 59 4 0 13 3 9 8 1 4 10 0 14 32 0 7 0 33 14 13 0 0 1 0
21 4 15 11 6 7 9 8 7 15 2 0 3 2 20 16 9 2 10 6 12 1 10 52 10 33 4 10 7 13 10 11 6 15 6 6 8 8 12 7 9 16 3 2 14 3 10 36 1 9 0 32 43
4 0 9 2 2 1 2 0 0 1 4 2 0 1 5 0 1 0 0 1 1 1 0 4 1 1 0 1 0 14 1 1 0 0 2 2 1 0 2 4 1 1 1 0 0 3 0 1 0 0 0 4 6
1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2 1 0 0 3 0 1 0 2 4 3 0 0 0 1 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 2 1 1 0 0
5 2 244 29 42 51 0 3 1 82 32 3 0 0 130 61 30 55 40 31 8 145 11 303 0 63 8 45 70 62 0 150 0 67 70 10 20 26 20 33 41 34 0 31 1 51 16 80 53 0 21 14 43
1 1 4 10 10 2 0 1 1 2 1 3 1 2 3 2 3 4 5 1 0 0 2 12 2 4 0 15 3 5 0 5 4 3 0 0 4 3 0 2 0 2 1 0 1 0 1 2 2 2 0 2 42
0 0 65 7 44 4 0 12 13 9 5 16 0 3 1 85 0 10 9 26 18 12 4 33 67 116 5 17 0 20 30 4 6 6 0 0 7 2 5 13 4 24 75 0 16 13 4 43 1 8 13 33 45
4 2 32 4 8 8 0 5 1 3 0 10 6 4 14 0 1 2 12 14 5 3 4 51 16 20 2 8 7 3 4 4 0 8 3 6 4 0 1 7 1 7 0 0 7 0 0 7 4 8 13 4 4
49 30 108 72 54 45 43 52 66 84 47 35 48 33 108 59 24 118 77 64 56 89 26 590 87 123 28 115 45 83 36 85 3 74 25 9 19 26 30 47 31 63 40 0 36 21 39 64 35 17 38 67 57
27 6 35 16 23 10 7 13 14 29 19 8 9 6 34 15 7 20 19 15 16 31 13 57 33 20 13 44 16 39 19 18 8 38 20 1 5 13 8 32 15 10 4 13 22 6 18 33 15 25 15 44 31
10 2 9 4 6 3 2 1 2 9 12 5 6 2 12 4 5 4 4 2 6 5 0 16 13 2 4 18 3 19 9 6 1 10 4 0 2 6 1 18 2 6 1 3 11 0 8 6 3 17 3 12 14
6 1 11 5 6 2 2 2 4 7 3 5 9 6 3 4 2 8 13 4 7 8 5 23 15 4 5 30 3 10 9 6 1 6 3 0 2 1 3 9 1 3 0 1 8 3 0 9 4 3 1 9 1
0 3 3 1 1 0 0 1 3 7 1 0 0 0 0 1 0 2 1 0 0 2 1 4 0 0 0 1 0 4 0 3 0 24 1 0 4 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 0
7 1 22 7 13 5 18 8 3 10 9 3 3 2 8 16 16 14 12 12 7 28 3 39 19 36 3 23 7 7 3 13 4 18 6 0 15 2 14 4 7 9 2 6 13 2 11 11 8 1 16 20 28
1890 142 1903 461 1348 550 319 611 994 952 319 285 527 255 1208 1208 770 1726 3787 1218 750 1514 838 3046 812 3925 634 1713 477 861 1073 1142 0 2481 777 295 333 412 409 1462 673 498 832 388 720 300 425 1880 732 189 1185 1837 956
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Jornal Aleluia
Campo Miss. Presb.
Diáconos
27 13 64 69 36 33 22 45 47 49 46 27 42 19 88 88 21 83 65 55 40 61 23 204 68 78 30 84 22 68 33 65 11 72 62 25 21 35 32 47 37 49 12 36 43 26 48 63 34 36 41 54 65
Campo Miss. Mispa
Evangelistas
14 4 8 15 12 12 4 11 18 8 7 3 9 7 30 14 9 12 9 15 9 7 12 58 27 10 1 6 12 26 7 23 7 11 22 16 6 6 16 20 8 15 7 11 19 7 13 13 3 12 1 12 15
820 659 2564 427 3281 484 1131 592 88 30 2337 176 953 341 3320 ww.agendarenovada.com.br. A responsabilidade pela exatidão dos dados é das igrejas locais e dos presbitérios. ica de 2014. Vinte e um presbitérios estão com dados desatualizados.
IGREJAS
EBD
Presbíteros
MINISTÉRIO FEMININO
Pastores auxiliares
EVANGELIZAÇÃO
Cong. Presb.
GOVERNADOR VALADARES, 3ª IPR
14 4 29 14 10 12 4 11 18 17 20 7 9 7 30 14 9 17 19 15 9 25 12 58 27 23 5 31 12 26 7 23 7 29 22 16 6 10 16 20 8 15 7 11 19 7 13 13 13 12 11 12 15
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BATISMOS
ARACAJU - IPR DO RIOMAR
Pastores
LÍDERES
IGREJAS
Congregações
2857 2051 1532 1708 1544 1573 1427 1229 1091 983 933 928 940 898 837
IGREJAS QUE MAIS BATIZARAM
Igrejas
MAIORES IGREJAS EM NÚMERO DE MEMBROS (SEDE E CONGREGAÇÕES)
MARINGÁ, 1ª IPR ARACAJU - IPR DO RIOMAR CAMPO MOURÃO, 1ª IPR ASSIS - CENTRAL, SP TEÓFILO OTONI, 2ª IPR CONTAGEM, 1ª IPR MARINGÁ, 4ª IPR JARU, RO PRESIDENTE VENCESLAU - 1ª IPR AURIFLAMA, SP ARIQUEMES, 1ª IPR DIADEMA, 1ª IPR ITAOBIM, MG GOIOERÊ, PR CIANORTE, 1ª IPR
Dados tabulados pela Secretaria de Estatística da IPRB agendarenovada@iprb.org.br
6 5 15 8 8 8 4 8 12 15 13 6 11 12 16 7 7 20 15 9 8 11 9 33 12 14 6 15
21 4 15 11 6 7 9 8 7 15 2 0 3 2 20 16 9 2 10 6 12 1 10 52 10 33 4 10
3 1 10 11 4 0 0 0 2 2 3 5 0 6 0 0 2 1 1 5 4 13 3 0 13 12 0 6
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 0 1 0 0 2 0 2 3 0 0 0 0 2 0 0 0 2 2 0 0 0 6 4 0 1
6 20 7 18 3 14 14 5 4 7 8 10 7 11 5 12 9 5 8 7 8 9 8 10 11 1 12 0 552
7 13 10 11 6 15 6 6 8 8 12 7 9 16 3 2 14 3 10 36 1 9 0 32 43 0 0 0 592
3 11 3 1 3 4 3 4 3 2 0 5 7 0 0 3 3 0 6 3 4 1 4 0 6 0 0 0 186
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 34 0 10 44
0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 6 0 0 0 1 10 3 2 0 0 5 1 0 3 0 0 0 58
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Igreja em ação Família
IPR de Montes Claros, MG Grupo de adolescentes Geração Samuel celebra seu primeiro aniversário A congregação da 1ª IPR de Montes Claros, MG, situada no bairro Cidade Industrial, sob direção do presbítero Gilmar Ferreira dos Santos, celebrou o primeiro aniversário do grupo de adolescentes Geração Samuel. O tema do culto foi baseado em 1Sm 3:10. A líder dos adolescentes, Jackeline Ribeiro de Carvalho, declarou que foi um momento de muita alegria, em que se pôde agradecer a Deus e cultuá-lo por todas
Grupo de mulheres Pedras Vivas realiza culto especial
as bênçãos recebidas pelo grupo A Congregação da Cidade IndusGeração Samuel, um grupo que o trial realizou ainda, no dia 25 de juSenhor tem cuidado e sustentado nho, o culto especial das mulheres, em sua presença. sob direção do grupo Pedras Vivas. Sob o tema Mulheres Virtuosas, a Palavra foi ministrada em Isaías 35:4: “Sede forte e não temais”.
“A Palavra de Deus falou muito ao nosso coração nessa noite. Que Deus abençoe o grupo de mulheres Pedras Vivas e suas líderes, Siméia Alves e Beatriz Pereira”, declarou Carlya Santos.
2ª IPR de Maringá celebra seu 41º aniversário A 2ª IPR de Maringá, PR, esteve em festa nos dias 23 e 24 de abril por ocasião da comemoração de seu 41º aniversário. Ministrou a Palavra de Deus o Pr. Carlos de Pina, da 1ª IPR de Goiânia, GO.
Os cultos ocorreram no sábado, domingo de manhã e à noite. Estiveram presentes as congregações de São Luiz e de Guaiapó juntamente com seus dirigentes, Ev. Febi Pelisson e Pr. Claudomiro Ferreira,
respectivamente. Todos os ministérios estiveram envolvidos na celebração: crianças, adolescentes, homens, mulheres, louvor e junta diaconal, participando por meio de louvores, danças e teste-
munhos que edificaram a todos. Foi um tempo precioso de adoração e gratidão ao Senhor pela existência e atuação da 2ª IPR de Maringá. Deus foi glorificado. Informa o Pr. Jeloilson da Silva Boher.
IPR de Borda da Mata e PRESUL-MG Aniversário
Os grupos Mensageiros do Rei e Lírio dos Vales, da IPR de Borda da Mata, MG, comemoraram seu aniversário de 14 anos com um culto de celebração. Os preletores foram o Pr. José Augusto e a missionária Sheila, de Salto, SP. Estiveram presentes igrejas da cidade e região.
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Culto especial
Em 12 de junho, a IPR de Borda da Mata celebrou o Dia do Pastor com um culto especial de santa ceia. O preletor foi o Pr. Juliano, da IPR de Águas de Lindoia, SP. Em virtude do Dia dos Namorados, a ocasião foi propícia para orar pelos casais e pelas famílias da igreja.
Jornal Aleluia
Testemunho
A IPR de Borda da Mata alegra-se com a recuperação do Pr. Deusdete, que no mês de junho foi acometido por um enfarte e um derrame. Tendo a igreja intercedido pela vida do Pr. Deusdete, de 72 anos, pôde, pouco tempo depois, alegremente agradecer a Deus a pronta recuperação do irmão. Em 20 de junho, o pastor já estava de volta ao seio da igreja contando seu testemunho.
Ordenação
O Presbitério Sul de Minas (PRESUL-MG) ordenou ao ministério pastoral, em 21 de maio, Lázaro Teixeira Marinho. A cerimônia ocorreu na IPR de Poços de Caldas, MG. Informou o Pr. Héverton Luiz Bacha.
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JULHO 2016
Família Artigos
Neemias para presidente! No dia dezessete de junho de dois mil e dezesseis, iniciei, ainda no avião, a leitura do livro “Economia e Política na cosmovisão cristã” (Wayne Grudem e Barry Asmus). Estava em viagem à cidade de Brasília para ministrar sobre missões. No dia seguinte, ao realizar, como de costume, minha leitura bíblica diária, deparei-me com um texto sobre um bom político. Daí pensei: “Livro sobre política, Brasília e a história de um político na Bíblia? Opa! Muita “cristocidência”, você não acha?” Então, resolvi escrever. Primeiro, vamos conhecer esse político. Seu nome, Neemias, filho de Hacalias. Currículo: ex-copeiro do rei Artaxerxes e ex-governador da terra de Judá, a qual governou por doze anos. Autor do Projeto de Restauração da Segurança Pública de Jerusalém. O governador Neemias, diferentemente de muitos, inclusive do nosso tempo, foi um exemplo de político. Além de reconstruir as muralhas e os portões de Jerusalém, combateu a desigualdade socioeconômica e a exploração do trabalho entre o povo judeu (Neemias 5). Seu testemunho e oração são impressionantes: Durante os doze anos em que fui governador da terra de Judá, desde o ano vinte do reinado de Artaxerxes até o ano trinta e dois, nem eu nem os meus parentes comemos a comida a que eu tinha direito como governador. Antes de mim, os governadores tinham sido uma carga para o povo e haviam exigido que o povo pagasse quarenta barras de prata por dia a fim de comprar comida e vinho. Até os seus empregados exploravam
o povo. Mas eu agi de modo diferente porque temia a Deus. Trabalhei com todas as minhas forças na reconstrução da muralha e não comprei nenhuma propriedade. E todos os meus empregados ajudaram na reconstrução. Também hospedei na minha casa cento e cinquenta judeus e os seus chefes, além de todas as pessoas das nações vizinhas que vinham à minha casa. Todos os dias eu mandava preparar um boi, seis ovelhas das melhores e muitas galinhas. E cada dez dias eu mandava vir uma nova remessa de vinho. Mas eu sabia que o povo tinha de trabalhar no pesado; por isso, não pedi o dinheiro da comida a que eu, como governador, tinha direito. 'Ó Deus, eu te peço que leves em conta tudo o que fiz por este povo.'” (Grifo nosso, Neemias 5:14-19, NTLH). Com esta declaração só podemos concluir uma coisa: Neemias foi um político “ficha limpa”. 1) não fez da sua família um peso para os cofres públicos – “nem os meus parentes” (v. 14); 2) não confundiu legalidade com legitimidade, pelo contrário, teve consciência e sensibilidade, abriu mãos de direitos para não sobrecarregar o povo – “eu tinha direito como governador” (v. 14), “como
governador, tinha direito” (v. 18); 3) conhecia bem o seu povo – “eu sabia que o povo tinha de trabalhar no pesado” (v. 18); 4) foi abençoador e não explorador – “eu agi de modo diferente” (v. 15); 5) h o mem trabalhador, não mediu esforços – “trabalhei com todas as minhas forças” (v. 16); 6) f o i honesto, disse não à corrupção e também à acumulação de bens com o dinheiro público – “não comprei nenhuma propriedade” (v. 16); 7) não possuía funcionários fantasmas nem ociosos – “todos os meus empregados ajudaram na reconstrução” (v. 16); 8) hospitaleiro e generoso – “hospedei na minha casa” (v. 17), “ovelhas das melhores” (v. 18); 9) tinha a consciência tranquila, pois pede que o Senhor leve em conta tudo o que fez ao povo (v. 19). Será que nossos políticos teriam coragem de fazer esse tipo de declaração e oração hoje em dia? Creio que poucos. Mas, ainda assim, glória a Deus por esses poucos que não se dobraram a Baal ou Mamom. Diante disso, podemos concluir que Neemias é um exemplo de
servo de Deus, cidadão e político. Que nos períodos de eleições, os que exercem seu direito de escolha como benefício da democracia possam votar com mais responsabilidade e maturidade política. Não por interesse próprio, mas público, coletivo. Combatendo toda e qualquer tentativa de comercialização do voto. Que nosso critério como eleitores não seja as “esmolas de campanhas”, simpatia e benefícios pessoais ou mesmo eclesiásticos, e sim a honestidade e o temor a Deus. Oremos, para que existam mais candidatos que se pareçam com Neemias, governantes que temam a Deus acima de tudo e que trabalhem, de fato, em prol do desenvolvimento da nação. Porque um dia, fazendo ou não a oração de Neemias, todos nós teremos de prestar contas a Deus. Eles, de sua administração; nós, do exercício de nossa cidadania no voto e fiscalização. Porque assim diz o Senhor, “[...] anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas” (Ec 11:9 ARA). “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14:12 ARA). “Todos somos políticos” (Roberto de Barros Freire). “O pior analfabeto é o analfabeto político” (Bertold Brecht). “Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas, quando os maus dominam, o povo reclama” (Pv 29:2 NTLH). Pr. Samuel Maschio Serra Talhada, sertão de Pernambuco
Pecado tem ou não tem tamanho? Certamente, o amado irmão leitor já ouviu que pecado não tem tamanho diante de Deus. Eu também já ouvi e já preguei isso muitas e muitas vezes. Mas, certamente, nunca ficamos satisfeitos com essa afirmativa. Aliás, já ouvimos, também, aquele corinho cantado pelas crianças: “Pecado, pecadinho, pecadão. Pecado, pecadinho, pecadão... isso não entra no meu coração”. E daí? Tem ou não tem tamanho? Tem muita gente que ama essa afirmativa, porque é um balde de JULHO 2016
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chá para sua situação diante de Deus e até procuram empanar a consciência, dizendo: “Graças a Deus que, para Ele, pecado não tem tamanho”. Será? Vamos ver o que diz a Bíblia. Vejamos em Êxodo 32:30,31: “E aconteceu que, no dia seguinte, Moisés disse ao povo: Vós pecastes, grande pecado; agora, porém subirei ao Senhor; por ventura, farei propiciação por vosso pecado. Assim, tornou Moisés ao Senhor e disse: Ora, esse povo pecou pecado
grande, fazendo para si deuses de ouro” (Versão Almeida Revista e Corrigida). Outras versões usam termos como “horrível”, “terrível” e até “gigantesco” para qualificar o pecado descrito em Êx 32:30,31. A Bíblia é muito clara quando diz que o pecado contra o Espírito Santo não tem perdão (Mc 3:28-30). Isso implica um grau máximo de gravidade/intensidade do pecado. Da perspectiva de Deus, acredito mesmo que a pessoa reconheça, confesse Jornal Aleluia
e peça perdão. Quanto a dizer que não há intensidade nos pecados, graças a Deus já mudei de pensamento, desde o dia em que, lendo a Bíblia, esses versos pareceram sair do papel e entrar no meu coração através dos meus olhos. Peço perdão a todos que me ouviram ensinar que pecado não tem tamanho. No passado, aprendi assim, mas agora sei que pecado tem tamanho, sim. Pr. Natanael Antônio Palazin Várzea Grande, MT 11
Artigo Família
O crente e as festas juninas
F
alar sobre as festas juninas exige uma reflexão teológica, pois, na realidade, são festas religiosas, embora tidas como folclore. Elas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil e homenageiam quatro santos venerados no Catolicismo: Santo Antônio (13 de junho), São João (24 de junho), São Pedro e São Paulo (29 de junho). Esta reflexão não tem por objetivo atacar nenhuma religião, já que, por direito constitucional, todos podem professar o credo que desejarem e devem ser respeitados. A intenção é confrontar a prática dos festejos juninos com a Palavra de Deus e com a verdadeira religião, que é a religião da obediência irrestrita e voluntária a essa Palavra, independentemente de placas que identifiquem as igrejas. Vivemos um tempo de confusão dentro da igreja do Senhor. A permissividade, infelizmente, está sendo muito bem aceita pelas igrejas, que incorporam práticas espirituais absorvidas e preconizadas pelos grupos idólatras. Vemos muitas aderindo às festas juninas, outras adotando as “festas julinas”, trazendo para os seus arraiais as manifestações próprias das tradições religiosas que cheiram ao paganismo. Existem os que, embora suas igrejas não adotem tais festejos, participam deles em quermesses e festas promovidas por outros grupos. Nada contra reuniões de descontração, saborear comidas da roça e se alegrar, já que somos um povo festeiro e gostamos muito de nos reunir com a família espiritual.
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Contudo, a Bíblia nos chama ao cuidado com os festejos de cunho religioso que a contradizem em sua essência. Qual é a essência da Bíblia? A Bíblia é essencialmente cristocêntrica e monoteísta, rejeitando toda adoração e toda invocação de espíritos fora da Trindade Santa. A nossa oração é feita ao Pai, em nome de Jesus e com a orientação do Espírito Santo (Jo 14:13,14,26). O perigo da idolatria Por trás dessas festas estão os personagens, pessoas que viveram realmente e que foram canonizadas por um poder religioso terreno, as quais, segundo dogmas humanos, podem receber devoção, preces e sacrifícios. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que o Carnaval - ritual de folia cujo final marca o início da Quaresma católica, período que vai da Quarta-Feira de Cinzas ao domingo de Páscoa – foi transformado em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do séc. XX, com características cada vez mais imorais e perniciosas. Do mesmo modo, as comemorações dos santos católicos fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas. Que mal há em participar de uma festa tão alegre? O mais grave dos pecados que o ser humano pode cometer é a prática da idolatria, porque coloca outros no lugar que pertence somente a Deus. O coração passa a ser ocupado por deuses eleitos pelos homens e construídos pelas suas mãos. Ser idólatra é dirigir preces e devoção a “intermediários” que não são deuses. Como diz o Salmo 115.4-8: “Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e todos os que neles confiam”. Jornal Aleluia
O primeiro mandamento dado por Deus é que ele seja reconhecido e amado como único Deus. O segundo mandamento condena qualquer manifestação de veneração aos ídolos: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas, nem as servirás” (Êx 20:3-5). A veneração aos santos forma o pano de fundo das manifestações populares nas festas juninas. Todo o aparato que precede o dia da festa em si, é feito com intenção voltada para o santo da festa. Exemplo: a confecção de bolos enormes, que exige muitas pessoas trabalhando e muitos donativos, vendidos no dia de Santo Antônio, contém em seu interior medalhas do santo. Quem conseguir encontrar uma medalha no pedaço que adquiriu, terá sorte no amor, conseguirá um noivo ou alcançará melhoria no seu casamento. A Bíblia diz que a esposa prudente vem do Senhor, como também vem do Senhor o marido fiel (Pv 19:14; 20:6). O primeiro milagre de Jesus foi realizado num casamento, onde ele arroga para si o poder de transformação nos embates da família (Jo 2:111). Assim, o ídolo ocupa o lugar que pertence ao Senhor. Participar das festas juninas, aparentemente tão inocentes, é concordar com os costumes preconizados em sua realização. O apóstolo Paulo ensina que tudo o que é oferecido ao ídolo é oferecido aos demônios (1Co 10:14-21). Os vv. 20-21 dizem: “Antes, digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”. O costume dessas festas é religioso e movido pela tradição romana. Por mais que elas tragam brincadeiras que agradem principalmente
as crianças, o perigo está em que as tradições e costumes possam entrar na vida dos pequeninos e eles entenderem como normal aquilo que a Palavra de Deus reprova. Observe o que Paulo escreve: “Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2:8). A Bíblia relata como o povo de Israel sofreu duros castigos ao assumir os costumes de povos com quem o próprio Deus o proibiu se envolver (Jr 7:16-23). Se a Bíblia é a Palavra de Deus e revela a sua vontade, precisamos tomar cuidado para que não sejamos pegos como inimigos dela. O povo vai se acostumando tanto com as práticas admitidas racionalmente e não repara que a Bíblia deixou de ser sua regra de fé e prática. Não é de estranhar que os filhos já não desejem ler a Bíblia e servir ao Senhor Jesus com inteireza de coração. Tem sido um grande problema para pais evangélicos o fato de que, se seus filhos não participarem das festas juninas, perderão notas no boletim. O Inciso 5º da Constituição Federal reza o seguinte: "É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais dos cultos e suas liturgias". Para assumir a postura de contrariedade à participação em tais festejos é preciso coragem, postura firme e ensino frequente da Palavra dentro da casa. Origem das festas juninas 1. Uma fonte traz que a origem dessas festividades remonta à antiEdição 419
JULHO 2016
Família Artigo guidade, quando se prestava culto à deusa Juno. Os festejos a essa deusa eram
denominados Junônias, atualmente festas juninas. Segundo a mitologia romana, Juno era a protetora do casamento, do parto e, sobretudo, da mulher em todos os aspectos de sua vida. Juno era a principal deusa e a contrapartida feminina de Júpiter, seu irmão e incestuoso marido. Com Júpiter e Minerva, formava a tríade capitolina de divindades difundidas pelos reis etruscos, cujo templo se erguia no Capitólio, em Roma. Essa deusa recebeu vários epítetos, segundo os papéis que desempenhava. Por exemplo: Juno Iterduca, que conduzia a noiva à nova casa; Juno Lucina, que auxiliava o nascimento das crianças; Juno Natalis, que presidia o nascimento de cada mulher; Juno Matronalis, que protegia a mulher casada. Assim como todo homem possuía seu "gênio", toda mulher tinha sua "juno", ou seu anjo protetor. Sua festa principal era a Matronália, celebrada em 1º de março, data em que mulheres casadas se reuniam e levavam oferendas ao templo de Juno Lucina. Tais manifestações trouxeram inspiração para o romanismo, que colocou essas festividades no mês de junho. Quando o Cristianismo foi implantado na Europa, depois de muito relutar, a Igreja Romana aceitou algumas das festas pagãs, entre elas as Junônias. 2. Outra fonte diz que as festas juninas são de origem européia e que fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. A festa junina do dia de "Midsummer" (24 de junho) tornou-se, pouco a pouco, na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse
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mesmo dia. Ainda hoje, a Festa Junina é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Essas celebrações estão ligadas às fogueiras de Páscoa e de Natal. Uma lenda dogmatizando a Festa Junina pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de João Batista e, assim, ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte. Interessante notar que a Bíblia, que relata a história de ambas no início do evangelho de Lucas, nada diz que abalize essa lenda. 3. Para os brasileiros as festas juninas são uma herança portuguesa resultante dos cultos pagãos em louvor à terra, inspirados na data de nascimento de São João. Sua origem foi influenciada por festas bárbaras e pagãs, com fogueiras e queima de fogos para afugentar os maus espíritos. Começaram nos campos e plantações, daí os trajes típicos de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso do padrinho, capelas decoradas, etc. Mais tarde, as festividades tomaram um cunho religioso com apresentação de tradições locais, influenciada pelas lendas e hábitos do populacho. Além de desagradar ao Senhor com a prática das festas juninas, o participante das festas o entristece pelo fato de satirizar pessoas pelas quais Jesus deu a sua vida, no caso, o homem do campo, tão importante dentro da nossa economia, já que o Brasil é o maior país agrícola do mundo. As festas juninas humilham as pessoas do campo; o caipira, quando não é banguela, tem os dentes cariados, seu andar é torto, ele é corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, um pobre coitado. A Bíblia diz: “Quem caçoa do pobre insulta a Deus, que o fez” (Pv 17:5). Quando Hamã se levantou contra os judeus, no livro de Ester, falou ao rei Assuero: “Existe espalhado e dividido entre os povos em
todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar” (Et 3:8). Eles foram perseguidos por não aceitarem se dobrar diante de homens, mas buscaram ao Senhor e ele lhes proveu grandes livramentos. Alguns motivos para não participar das festas juninas a) Plágio do paganismo. b) Os santos não ouvem orações nem têm poder de intermediação junto a Deus (Ec 9:5,6). c) Deus condena a invocação de mortos e qualquer manifestação espiritual dedicada a eles (Is 8:19; Dt 18:9-12). d) Os louvores e honras prestados nesses festejos, na verdade, são recebidos por outros espíritos (1Co 10:14-21). e) As comidas servidas ou vendidas nessas festas são bentas, consagradas ao santo do dia, prática proibida pela Bíblia (At 15:29; 1Co 10:21). f) O pior perigo é os crentes perderem a sua identidade como parte do povo de Deus. Conviver mais de perto com os povos da terra torna o cristão mais suscetível às suas influências e ao pecado. A tendência de relativizar o pecado, julgando que não tem importância, que devemos nos contextualizar, traz o perigo da apostasia, a qual não se apresenta com uma forma definida. Ela vai se instalando aos poucos, quando o crente vai perdendo o compromisso do seu testemunho cristão num mundo decadente e alienado de Deus. g) O crente fica mais vulnerável aos ataques do inimigo quando abre portas no seu coração para as práticas da idolatria. Conclusão Poderia continuar esse estudo, falando sobre os santos homenageados e as crendices em torno deles, bem como sobre todas as práticas que envolvem as festas juninas. Mas isso pode ser encontrado em muitos estudos disponíveis na internet. O interessado em fazer a vontade de Deus terá sobejas oportunidades de se aprofundar no assunto. Jornal Aleluia
Uma coisa é certa: os santos bíblicos jamais aceitaram adoração, nem homenagens pelos poderes que receberam de Deus. Assim foi com Pedro (At 10:25,26), com Paulo e Barnabé (At 14:11-15), com João Batista (Jo 3:30), com João, o evangelista (Ap 19:10) e com o anjo celestial (Ap 22:89). Eles também não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23:43; 2Co 5.6-8; Fp 1:2123). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo, porque vive, a ressurreição é um fato inconteste: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tm 2:5). Concluo citando as palavras do apóstolo Paulo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o descrente? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor, Todo-Poderoso” (2Co 6:14-18). Ev. Alaid Schiavone Schimidt Maringá, PR 13
Artigo Família
O batismo com o Espírito Santo em Atos 2 Algo no mínimo inusitado aconteceu por volta do quinquagésimo dia após a ascensão aos céus do Homem que causara polêmicas nos dias em que viveu na terra, até ser morto, acusado de blasfêmia. Jerusalém estava sendo alvo não de um grande espetáculo, muito menos de atrações circenses ou de eventos olímpicos, mas de uma exposição do cumprimento da profecia feita pelo profeta Joel (Jl 2.28ss) e pelo próprio Cristo (Lc 24:48-49, At 1:4). Os cento e vinte que estavam reunidos puderam fazer parte do acontecimento tão esperado. Eles creram, obedeceram e receberam. Aqueles que estavam na região para a Festa das Semanas, no dia de Pentecostes, também foram testemunhas do que ocorrera. Não somente testemunharam, mas foram alvos de uma mensagem apregoada de uma forma muito diferente, a ponto de despertar admiração, curiosidade e até mesmo dúvidas em quem ouvira. A descida do Espírito Santo: sinais do derramamento Durante o período do ministério terreno de Jesus, os discípulos puderam acompanhar de muito perto seus atos. Eles foram submetidos aos ensinamentos de seu Mestre. Também foram avisados de que ele ficaria não por muito tempo com eles, pois sua missão tinha um prazo determinado para ser cumprida. O evangelho de João relata, em diferentes passagens, o anúncio feito pelo próprio Cristo da futura manifestação do
Espírito Santo quando ele deixaria de estar presente em carne no mundo (Jo 14:26; 15:26; 16:7). O segundo livro escrito pelo médico Lucas, Atos dos Apóstolos, relata o ocorrido no dia de Pentecostes. Atos, capítulo primeiro, revela que, após sua ressurreição, Jesus fala da promessa do Pai aos seus discípulos. Essa promessa diz respeito ao revestimento de poder que os seguidores do então declarado Messias receberiam. Esse evento ocorreria na cidade de Jerusalém, conforme Jesus havia orientado (At 1:4-5). Na visão do comentarista bíblico Bruce (2008, p.1760), o texto de Atos indica que A ordem para esperar pela promessa de meu Pai em Jerusalém (v. 4) remete à profecia de João Batista (v. 5; cf. Mt 3:11) e, mais atrás ainda, às promessas de derramamento do Espírito Santo feitas pelos profetas do AT (J1 2:28,29; Is 32:15 etc.). Os conselhos do Pai direcionam as diferentes fases da obra da redenção, de modo que a promessa de meu Pai é uma expressão que descreve de forma apropriada o dom do Espírito Santo, o complemento necessário da encarnação e da expiação.
Os discípulos ainda não sabiam como isso aconteceria. A certeza que eles tinham é de que o Espírito Santo desceria sobre eles. A descida do Espírito Santo aconteceu. Os sinais do derramamento estão relatados em Atos, capítulo dois. Com esse evento, dá-se, então, o início de uma nova fase na história dos seguidores de Cristo. Nesse tempo, ainda não
eram denominados cristãos, fato que ocorre somente a partir de At 11:26. O Espírito Santo presente entre eles impulsionaria a pregação do evangelho com ousadia e de forma destemível. O significado da descida do Espírito Santo A descida do Espírito Santo aconteceu propositalmente num período em que muitas pessoas se reuniam em Jerusalém. Atos 2:9-11 revela que os povos que estavam presentes na cidade eram: partos, medos, elamitas, naturais da Mesopotâmia, da Judéia, Capadócia, Ponto, Ásia, da Frígia, Panfília, Egito, das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, romanos, judeus, prosélitos, cretenses e arábios. Isso significa que Jerusalém estava recebendo representantes das nações de todo o mundo então conhecido. Davidson (1995, p.2017) afirma que “a maioria desses visitantes falaria o dialeto grego comum (o koiné), exceto os das partes orientais (Pártia, Média, Pérsia, Mesopotâmia, Síria) que falariam dialetos aramaicos”. O que estava acontecendo em Jerusalém impressionava a todos. Quando as pessoas que estavam cheias do Espírito Santo começaram a falar, “[...] cada um os ouvia falar na sua própria língua”. (At 2:6b – ARC). As palavras pronunciadas expressavam as grandezas de Deus. Para os judeus e tantos outros que estavam em Jerusalém naqueles dias, a descida do Espírito Santo significou uma nova experi-
Musical Alma na 4ª IPR de Osasco, SP
ência. Não somente uma novidade de vida, mas uma oportunidade de ouvir a mensagem do evangelho por meio daqueles que acreditaram na pregação de Jesus. Essa oportunidade lhes proporcionaria uma chance de arrependimento, o que, de fato, ocorreu com muitos que ouviram a pregação do apóstolo Pedro após a descida do Espírito Santo. A descida do Espírito Santo em Jerusalém teve um significado muito relevante para as pessoas que estavam presentes e para todos que abraçariam o Cristianismo. O Espírito Santo presente na igreja impulsionou a pregação do evangelho, levou muitas pessoas a não temerem a morte, a ponto de Tertuliano afirmar que o sangue dos mártires era a semente da igreja. Ainda hoje, mesmo com dificuldades em alguns lugares, a igreja de Cristo permanece firme, inabalável, porque as portas do inferno não puderam prevalecer contra ela. Referências BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2005. Edição Revista e Corrigida. BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. Tradução Valdemar Kroker. São Paulo, SP: Vida, 2008. DAVIDSON, F. O Novo Comentário da Bíblia. Tradução Russell P. Shedd. 3. ed. São Paulo, SP: Vida Nova, 1995. Pb. Valdinei Valim Terra Curitiba, PR
Batismo em Cruzeiro, SP
A 4 IPR de Osasco, SP, apresentou, em maio, o musical “Alma”, escrito e dirigido por Daise Amaral. “Nesses dois dias de evento, as pessoas puderam ouvir falar de Jesus de uma maneira diferente”, declarou Débora Vieira.
Em 5 de junho, oito pessoas desceram às águas batismais na IPR de Cruzeiro, SP. 14
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Família Falecimentos
Falece, em Londrina, o Pr. Tetsuya Tokano Deus usou a vida profissional de Tetsuya para levá-lo ao local onde conheceria sua futura esposa e começaria seu ministério pastoral. Aos 15 anos de idade, ainda em Uraí, começou a trabalhar no Banco Popular do Brasil, porém com a extinção desse Banco, empregou-se no Banco América do Sul, em Londrina, PR, sendo transferido, em 1960, para a agência de Paranavaí. Nessa cidade foi eleito presidente da União de Homens Presbiterianos (UHP) e presbítero por cerca de sete anos. Foi também na Igreja Presbiteriana de Paranavaí que conheceu a filha do Reverendo Américo Luiz Vieira, a Lígia Vieira, com quem se casou em 1967. Com grande sede pelo avivamento, Tetsuya participou de diversos encontros de renovação espiritual promovidos por batistas em Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Paranaguá. Mas os encontros de avivamento realizados no Instituto Bíblico de Cianorte, sob a liderança do Pr. Jonathan Ferreira dos Santos, foram especialmente marcantes em sua vida.
Paraíso, Centenário do Sul, Alvorada, Guaraci, Alto Alegre, Santa Fé e Jaguapitã, todas no Paraná. Em 2000, assumiu a Congregação da IPR do Jardim Silvino, em Cambé, onde encerrou seu ministério pastoral em 31 de dezembro de 2010. Foi jubilado em 9 de julho de 2011 pelo Presbitério de Londrina.
Dona Ruth, uma mãe e sogra que deixará eterna saudade
Pb. Antonio F. Padre
Faleceu, no dia 2 de julho, em Hospital de Londrina, o Pr. Tetsuya Tokano, 79 anos, um dos pioneiros da IPRB, fundador da 2ª IPR em Paranavaí, PR, membro jubilado do Presbitério de Londrina e residente em Rolândia, PR. Biografia Nascido em Araçatuba, SP, no dia 18 de fevereiro de 1937, Tetsuya Tokano era o terceiro filho dos imigrantes japoneses Issami Tokano e D. Hiroyo, que chegaram ao Brasil em 1930, fixando residência inicialmente na região de Araçatuba, SP, e, depois de alguns anos, em Uraí, PR, onde Tetsuya viveu sua infância e juventude. Vocação Desde que foi chamado por Cristo, ainda na juventude, Tetsuya sempre demonstrou desprendimento e profundo envolvimento com a obra do Senhor. Já em 1959, ano do centenário do presbiterianismo no Brasil, foi eleito presidente da mocidade da União da Mocidade Presbiteriana (UMP) em Uraí.
onde comprou um terreno com recursos próprios para a construção de um templo. Em 1970, foi organizada a Igreja Cristã Presbiteriana de Paranavaí, ligada ao Presbitério de Cianorte e, em 27 de fevereiro de 1972, Tetsuya foi ordenado ao ministério pastoral. Em 1975, houve a organização da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. Filiado a ela, Tetsuya foi designado pastor da 2ª IPR de Paranavaí. Em 1978, com a união entre as duas IPRs de Paranavaí, assumiu a igreja resultante, pastoreando-a por mais três anos. Além do templo da Vila Operária, o pastor Tetsuya iniciou mais duas congregações em Paranavaí: uma no Jardim Ipê e outra no Jardim Morumbi, as quais estiveram sob sua liderança por cerca de 10 anos. No período de 1981 a 1985, pastoreou a IPR de Apucarana e, de 1986 a 1991, a congregação da IPR em Rolândia. Foi tesoureiro do Presbitério de Londrina Ministério pastoral por quase 20 anos e suEm 1969, deu início a um traba- pervisor dos campos da lho na Vila Operária, em Paranavaí, IPR de Bela Vista do
“O Senhor o (a) deu, o Senhor o (a) tirou, bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1:21). Há pessoas nesta vida que nunca deveriam nos deixar. No entanto, ao homem está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disto, o juízo (Hb 9:27). Cada um de nós cumpre o seu ciclo de vida nesta terra, dentro dos propósitos de Deus, ainda que oremos e desejemos viver. Na madrugada do dia 29 de abril, tivemos a triste notícia do falecimento de minha sogra, irmã Ruth Aguiar (25/12/1935), que estava internada desde o dia 31 de março, em Maringá, PR. Ela é esposa do Pr. Jacy Aguiar de Souza, pastor jubilado da IPRB, meu sogro, pai, companheiro e conselheiro. Eles tinham 64 anos de vida conjugal. Dona Ruth foi uma mulher extraordinária. Caminhamos juntos desde que conheci sua filha, Juciani Aguiar, em 1977, com quem me casei e tenho dois filhos (Marcelo JULHO 2016
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e Márcia) e quatro netos. Não há palavras para descrever o que ela representa para nossa vida e para a igreja de Jesus. Sua vida de oração e intercessão sempre foi admirável, pois foi uma mulher tremendamente usada por Deus nos dons espirituais, como profetiza de Deus. No início da obra de renovação, décadas de 60 e 70, sua casa era como uma igreja. Vinham pessoas de diversos lugares para receber orações. Particularmente, tenho muito que agradecer ao Senhor pela vida dessa mulher de Deus, por tudo que ela me ensinou no início da caminhada cristã, quando me entreguei a Jesus. Ela partiu, mas deixa a todos os familiares, igrejas e conhecidos um legado muito grande de vida com Deus, com o esposo e com o próximo.
Que o Senhor abençoe e fortaleça o Pr. Jacy Aguiar, seus filhos e filha, netos, bisnetos, parentes e amigos em geral. Que a graça do nosso bondoso Deus repouse sobre nós, dando-nos conforto e reascendendo a cada dia a esperança em nosso coração. Pr. Advanir Alves Ferreira Presidente da IPRB
Família Pastor Tetsuya foi casado com Lígia por quase 50 anos. Desta união nasceram cinco filhos e nove netos. Com quase quarenta anos de ministério e mais de cinquenta de conversão, o Pr. Tetsuya teve uma história marcada por seu caráter e dedicação, investindo sua vida e seus recursos, pela graça de Deus, na obra do Senhor.
Partiu para estar com o Senhor, no dia 29 de maio de 2016, o presbítero Antonio Fernandes Padre. Presbítero Padre, como era carinhosamente conhecido no Presbitério do Planalto Central, prestou grande serviço ao reino de Deus à frente da congregação do Jardim Ingá, Luziânia, GO. Nascido em 1960. Após uma vida entregue aos vícios, por volta do ano de 1990 tomou a decisão de servir a Jesus. A partir daí, combateu o bom combate da fé. Presbítero Padre deixou esposa, irmã Sandra Aparecida Porto Padre, e muitos amigos em nossa igreja. Pr. Ariston Pereira 2ª IPR de Santa Maria, DF
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Estudos em 1 e 2 Tessalonicenses As duas epístolas do apóstolo Paulo aos tessalonicenses são rica fonte de conteúdo ético e doutrinário para a igreja contemporânea. Os tessalonicenses tornaram-se modelo de igreja para outras comunidades cristãs por causa de sua fé, amor e esperança no Senhor Jesus. As lições desta revista permitirão um estudo aprofundado de 1 e 2 Tessalonicenses que, com certeza, promoverá edificação e crescimento espiritual.
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