ANO XLVI - JULHO/2017 Nº 430
Presbitério do Mato Grosso do Sul organiza igreja em Chapadão do Sul, MS
Congregação Presbiterial de Chapadão do Sul torna-se a 1ª IPR da cidade
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Congresso para casais edifica 2ª IPR de Curitiba, PR, completa participantes na IPR de Mauá, SP seu 43º aniversário
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Leia nesta edição • Oração: a força-tarefa da igreja pela pátria brasileira • "Crer é também pensar"
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• A realidade paradoxal da família de Elimeleque Pág. 5 • Alguns juízos de Deus declarados em sua santa Palavra Pág. 7
Palavra do presidente
Oração: a força-tarefa da igreja pela pátria brasileira “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças, em favor de todas as pessoas; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador” (1Tm 2:1-3)
Segundo os estudiosos, uma força-tarefa é um grupo de pessoas designado para trabalhar em conjunto, a fim de alcançar algo específico e com objetivos claramente definidos. Uma força-tarefa de qualidade funciona independentemente de um departamento para abordar questões de melhoria relativas à produção, à venda, à administração, ao marketing, etc.
É
do conhecimento de todos que o Brasil passa por um momento de instabilidade política, econômica e social, principalmente depois das notícias veiculadas na mídia durante os últimos meses. Não precisamos fazer referência a este ou àquele fato, pois todos sabemos dos acontecimentos políticos que, infelizmente, têm nos trazido angústia e dores, afetando, sem precedentes, todas as áreas do país. O momento não é de críticas nem de julgamentos aleatórios, pois somente Deus julga o mundo com justiça e governa os povos com retidão (Sl 9:8). No entanto, temos percebido que a situação da sociedade brasileira tem sido de grande inquietação e insegurança, em razão das graves acusações de corrupção contra a classe política. Mas nem por isso devemos achar que tudo está perdido. O momento é complicado e muito sério, mas há esperança para nosso país. Deus pode levantar homens e mulheres com grande liderança política neste país. Pessoas que coloquem o Brasil no seu devido lugar, entre as grandes potências do mundo. Cremos que este país vai superar este momento desafiador. Assim, diante dessas realidades, aproveitando o momento das comemorações alusivas ao dia da IPRB, vejamos o que a Palavra de Deus nos ensina sobre os elementos básicos e estratégicos de uma força-tarefa de oração. Oração e metas A mensagem central de Paulo ao seu filho na fé, Timóteo, é que a igreja precisa se colocar diante de Deus a favor de todas as pessoas deste mundo, pelos reis e por todos os que exercem algum tipo de autoridade (v. 1). Não há outra forma de se fazer isso, diz o apóstolo, a não ser com súplicas, orações, intercessões e ações de graças. 2
Embora o conceito de força-tarefa seja de origem militar, hoje, forças-tarefas são frequentemente encontradas além dos limites das forças armadas, aparecendo no mundo dos negócios e de muitos outros segmentos. O que leva um governo ou uma empresa a optar por essa ferramenta para alcançar alvos? Primeiramente um sentimento de autonomia.
Uma força-tarefa é comandada por alguém de escalão suficientemente alto para que ele ou ela não precise consultar constantemente superiores para tomar decisões. Isso faz com que uma força-tarefa seja extremamente móvel, flexível e eficaz, permitindo que os membros usem suas habilidades de forma muito eficiente. Uma força-tarefa típica é multifuncional.
de piedade e dignidade, o que é bom e agradável diante de Deus (v. 3). No entanto, esse estado de tranquilidade só será possível se a esperança dentro de nós neutralizar todo tipo de medo, desespero e negativismo que, às vezes, atingem a nossa autoestima. Por isso, numa força-tarefa de oração e jejum não se pode retroceder em hipótese alguma. Qualquer força-tarefa de oração, seja uma reunião, vigília ou algo semelhante, precisa incomodar o inferno (Ef 6:10-11). Verdade é que não sabemos o que poderá acontecer com os efeitos das delações premiadas e outros fatos políticos. As constantes notícias negativas têm gerado um cliMetas e esperança ma de instabilidade em quase todos os A esperança deve se alinhar às setores da nação, especificamente na metas. Esperança de dias melhores; economia. Por isso, a força-tarefa de esperança de que nem tudo está peroração deve se concentrar no combadido; esperança de que a crise vai te às forças do mal (Ef 6:12). passar; esperança de que podemos Encerrando, queremos desafiar e ser um país mais próspero. Orar sem o espírito de esperança seria como conclamar a IPRB a uma força-tarefa um pássaro sem asas, um carro sem de oração e jejum pelas autoridades brasileiras, para que tenhamos horodas ou um rio sem água. A espemens e mulheres tementes a Deus e rança estimula as metas traçadas e dá que governem com justiça e transpaà pessoa que busca a Deus a certeza rência. Talvez este seja o método mais de que ele agirá na hora dele (At 2:2). eficiente de combate à corrupção, que Cristo é a nossa esperança (Cl vem afetando todas as camadas da 1:27). Então, a oração como força- sociedade, desde os seus primórdios -tarefa precisa ser fundamentalmente (Gn 3:1-6). Somente assim teremos estabelecida nele. Com isso, pode-se uma vida tranquila e pacífica. afirmar que para Deus não existe criSugerimos que as igrejas façam se. Estamos de pleno acordo com essa nesses dias programas de oração e verdade. Deus é soberano e é absolu- intercessão pelo Brasil, como clamoto em seu governo. Ser esperançoso é res, vigílias, oração matutina, reuniões olhar firmemente para Jesus, o autor de oração nos templos, nas casas, nos e consumador da nossa fé (Hb 12:2). montes, etc., e programas semanais Isso é essencial para que o Brasil en- ou mensais de jejum. Não temos temfrente com segurança este momento po a perder! O Brasil precisa sair da desafiador. crise e a Igreja Evangélica pode fazer a diferença e ajudá-lo nessa situação, Esperança e segurança pois somos o celeiro mundial de evanPor fim, a esperança produz se- gelização! gurança, tranquilidade e espírito de Pr. Advanir Alves Ferreira pacificidade. Ela produz uma vida Presidente da IPRB Ou seja, por meio de pedidos específicos, fundamentados em necessidades precisas, mas com os corações rasgados perante Deus (Jl 2:13). Uma força-tarefa de oração deve ter objetivos definidos. O texto é claro em estabelecer as nossas metas de intercessão pelas autoridades: “para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador”. Isto é, dobrar-se diante do Senhor com as metas descritas no texto será sempre a nossa força motora, para que o Brasil vença a turbulência política. Afinal, podemos ser bons pilotos de oração (Tg 5:16).
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JULHO 2017
Igreja em ação
2ª IPR de Curitiba comemora seu 43º aniversário A 2ª IPR Curitiba, sob a liderança do Pr. Valdinei Terra, comemorou, nos dias 26 a 28 de maio, o seu 43º aniversário. Foram momentos de muita alegria, gratidão e celebração ao Nome do Senhor. O presidente do Presulpar, Pr. Dimas Orlandi, ministrou a Palavra no dia 26. Nos demais dias, pregou a Palavra o presidente da Mispa, Pr. Florencio de Ataídes, sob o tema: “E oramos para que possais andar dignamente diante do Senhor,
agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus” (Cl 1:10). Houve a participação das congregações do Bairro Alto (Presb. Paulino da Silva) e Guatupê (Pr. Eliel Camargo). Informou o Pr. Valdinei V. Terra.
IPR de Mauá, SP, promove congresso para casais A IPR de Mauá, SP, promoveu, de 19 a 21 de maio, um congresso para casais, intitulado “Casais transformados da água para o vinho". Ministraram a Palavra o Pr. Juvenal Irene e sua esposa, Sueli; o Pr. Jorge e sua esposa, Denise, da IPR de Diadema; e o Pr. Alexander e sua esposa, Andreia, da IPR de São João Clímaco.
No dia 21, sábado, houve um momento especial para os casais, com confraternização e sorteios de brindes, além da ministração da Palavra pelo Pr. Alexander. “Foram dias especiais, em que famílias foram ministradas tocadas e ministradas pelo Senhor”, declarou o Pr. João Olímpio.
Presbitério do Mato Grosso do Sul organiza igreja em Chapadão do Sul, MS O Presbitério do Mato Grosso do Sul – Premasul – organizou, em 21 de maio, a Congregação Presbiterial de Chapadão do Sul, MS, que se
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tornou a 1ª IPR da cidade. Estiveram presentes o presidente do Premasul, Pr. Lucivaldo Lima; o secretário executivo, Pr. Fabricio Moura;
e o segundo secretário, Pr. Hamilton Fernandes, que também é o pastor titular da, agora, 1ª IPR de Chapadão do Sul. Na ocasião, foi eleito o
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conselho administrativo da igreja e também a junta diaconal. A igreja local está em festa por essa conquista. Informou o Pr. Fabricio Moura.
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Reflexão Institucional
"Crer é também pensar" A fé cristã é muito abrangente. Nossa mente, nosso coração, nossos pensamentos, nossos sentimentos e nossas emoções devem ser envolvidos na prática da vida com Deus. Julguei muito interessante a fala de um pastor chamado Geziel Gomes, em uma de suas ministrações: “Não podemos separar a Sabedoria do poder. Sabedoria sem poder gera formalismo; poder sem sabedoria gera fanatismo. A sabedoria fala à mente e nos leva à reflexão; o poder fala ao coração e nos leva à emoção. O poder convence, mas a sabedoria converte”. Já dizia, no século XVIII, o pastor congregacional Jonathan Edwards: “Precisamos de fogo no coração e luz na mente”! Não podemos ser cristãos de mente vazia. Há um ditado popular que diz: “Mente vazia é oficina do diabo”! Precisamos ocupar nossa mente com a Palavra de Deus, pois crer é também pensar! O apóstolo Paulo disse que nós precisamos ter a mente renovada, para que possamos experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12:2). A Palavra de Deus, conforme disse o escritor aos Hebreus, é como uma espada de dois gumes e penetra até a divisão da alma e do espírito (Hb 4:12). Somos seres racionais, Deus nos fez assim! Como disse o filósofo René Descartes: “Penso, logo existo”. Não podemos deixar o raciocínio, o uso da mente, a aplicação da doutrina, pois tudo isso é muito importante na vivência da fé. O senso comum, a experiência e os dons não substituem a correta interpretação e aplicação do Texto Sagrado. O interessante é que a Bíblia está cheia de passagens que revelam a importância do pensamento e da razão. Paulo chegou a dizer
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que as nossas armas não são carnais, mas são poderosas para destruir fortalezas e levar todo pensamento à obediência de Cristo (2Co 10:4,5). Deus incentivou Josué a meditar em Sua Palavra e fazer tudo quanto nela estava escrito, para que pudesse ser bem-sucedido (Js 1:8). O salmista Davi meditava na Palavra de Deus dia e noite (Sl 1:2). Jesus nos mandou examinar as Escrituras (Jo 5:39). O livro do pastor e teólogo britânico John Stott, Crer é também pensar, é muito pertinente. De fato, a mente, o pensamento e a razão fazem parte da fé e são essenciais ao verdadeiro Cristianismo. Em várias áreas, como as citadas pelo autor: o culto verdadeiro, a busca da santidade, a direção dada ao cristão, a apresentação do evangelho, o ministério e seus dons, a aplicação do nosso conhecimento, nós vemos a suma importância do pensamento ligado à crença. Na atualidade, muitos cristãos têm se entregado a uma fé cega, sem examinar as Escrituras e acreditando em tudo que lhes é dito. Isso tem sido a causa de muitas heresias, polêmicas e escândalos. Muitas seitas nasceram pela obediência irrestrita e irresponsável a certos líderes que se intitulam porta-vozes de Deus. Precisamos ter cuidado. Examinemos a Bíblia, usemos o raciocínio, peçamos iluminação ao Espírito Santo. Essa é a vontade de Deus. Crer é também pensar. Não é pecado estudar, refletir, buscar orientação. O próprio apóstolo Pedro, que andou com Jesus e teve muitas experiências com ele, escreveu: “Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3:18). No Antigo Testamento, o profeta Oseias já havia dito: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor” (Os 6:3). O pensamento cristão confirma a fé. Ambos estão unidos e produzem uma vida plena. Na prática pastoral, a psicologia é muito útil, no aconselhamento, na visitação e no ensino. Temos bases para um ministério mais
completo. A Palavra de Deus é o alicerce. O que é extrabíblico pode ser aproveitado, mas tudo com equilíbrio, tendo sempre as Escrituras como única regra de fé e de prática. A Bíblia dá a palavra final. Estamos na chamada Era da Informática. Temos acesso à internet. A informação e o conhecimento estão mais disponíveis do que nunca. Não podemos abrir mão do crescimento intelectual. Podemos aplicá-lo no crescimento do Reino de Deus. Vamos usar as técnicas aprendidas, vamos fazer uso das mídias. Utilizemos todos os recursos disponíveis para a edificação mútua e expansão da obra do Senhor. É importante lermos e lermos muito. Leiamos a Bíblia! Leiamos bons livros. Estudemos bastante. Ampliemos o nosso conhecimento. Que possamos aproveitar bem todas as oportunidades. Como disse certo pregador: “Devemos estudar como se tudo dependesse somente de nós, e também orar como se tudo dependesse somente de Deus”. Com tudo isso, não deixemos de lado a essência do evangelho: o amor, o perdão e a fé. Que tenhamos equilíbrio. Fé e obras, oração e Palavra, dons e fruto, mente e coração, conhecimento e graça, sabedoria e poder. O perigo são os extremos, daí surgem o fundamentalismo, a intolerância o desrespeito e o desamor. Devemos lutar para que não entremos por esse caminho. Que façamos a diferença neste mundo caótico. Crer é também pensar. Usemos nossa mente, abramos o nosso coração, deixemos Deus agir em nós e através de nós. Estamos vivendo a última hora, os dias estão se findando. Sejamos cristãos genuínos. Peçamos a Deus sabedoria. Façamos como os crentes de Bereia, que conferiam nas Escrituras o que Paulo lhes ensinava para saber se estava correto (At 17:11). Sejamos homens e mulheres de fé, mas sejamos também homens e mulheres que pensam.
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Pr. Paulo Eduardo V. Silvestre Itajubá, MG
Agosto 1 1 1 1 2 2 3 3 3 3 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 9 9 9 10 10 10 10 10 10 11 12 12 12 12 12 12 13 13 13 14 14 14 15 15 15 15 15 16 16 16 16 17 17 17 17 18 18 18 18 18 19 19 19 19 20 20 20 20 20 21 21 22 22 22 22 22 23 23 23 23 23 23 23 23 24 24 24 25 25 25 26 26 27 27 27 27 27 27 27 28 28 28 29 29 31 31 31 31 31
Ademir Gomes Dantas Taboão da Serra SP Anairton de Souza Pereira Cruzeiro SP Fabrício dos Santos Lopes Ipiranga de Goias GO Ivan de Souza Marinho São Paulo SP João Souza Matos Extrema MG Moisés de Moura Goioerê PR David Larchet Alves Nanuque MG John Jairo Castaño Londoño Bogotá Colômbia Luiz Carlos Batista Abelha Azevedo Vila Propício GO Marcelo Henrique da Silva Franchi GO Deonilson Xavier de Queiroz Nova Olímpia MT Ademilson de Moura Soares São Jorge do Patrocínio PR André Elias Almeida da Silva Indiara GO Benedito Barbosa Sobrinho Umuarama PR Carlos José Soares Goiânia GO Deiby Junior Silva Rubiataba GO José Maria dos Santos Cruzeiro SP Juanil da Silva Afonso Luiz Antunes Jesuânia MG Marcos Fernandes Domiciano Terra Rica PR Arlindo Afonso Gonçalves Ponte Nova MG Eder Luiz Mendes Vicente Ibiporã PR Francisco Aparecido Biagge Fernandópolis SP Jovânio José Vicente Goiânia GO Mayron Pereira Picolo Ribeiro Orlandi Mendes São José SC Antônio Erivaldo Costa Monteiro Fortaleza CE Daniel Barreiros Gusmão Novo Cruzeiro MG Marilande Torres Marques Ricardo Alvarez Velasquez Bogotá Colômbia Carlos César Pereira Hortolândia SP João Carlos Fróis São Paulo SP Carlos Augusto Borges de Souza Belford Roxo RJ Genival Pereira Cruz Arapongas PR José Santana da Silva Goiânia GO Daniel Marcos Ferreira Porto Araçariguama SP Israel Dias dos Santos Governador Valadares MG Jairo Vieira de Souza São Miguel do Guaporé RO Moisés Barros Soares Cianorte PR Roberto Aparecido Vieira Maceió AL Robson Levi Alves Heliodora MG Lester da Costa Bicalho Lençóis Paulista SP Acácio de Oliveira J. Júnior S. Sebastião do Paraíso MG Antônio Matos da Silva Campo Grande MS Deuvair Madureira de Aquino Várzea Paulista SP Emerson Francisco da Silva Colíder MT Rubens Paes Arapongas PR Sebastião Hilário da Silva Vila Velha ES Domingos Costa Pereira Cariri do Tocantins TO Jeloilson da Silva Boher Maringá PR Nilton da Silva Martins Campo Mourão PR Alex Aparecido Siqueira Iepê SP Ozeas da Mota Pina Campo Grande RJ Washington Ribeiro Do Nascimento Ribeirão das Neves MG Aparecido Donizete Stuchi Toledo PR Claudinei Martins De Melo Belo Horizonte MG Fábio Bezerra dos Santos São Paulo SP Robson Nicomedes Bebedouro SP Silas Firmino da Silva Guzolândia SP Francisco Rodrigues de Souza Teresina PI Miguel Pedro de Oliveira Cruzeiro SP Silvano da Silva Corrêa Curitiba PR Vera Lúcia Rissato Bauru SP Amarildo Felipe da Costa Antônio de Jesus Mendonça Edson Machado Parreira Tapejara PR Wilmar Nickel Franklin Rodrigues Mangueira Gilson Bragança da Silva Guaíra PR Jaaziel Vieira Florianópolis SC José Félix do Rosário Tarumã SP Marcelio Aparecido Braz Ibiúna SP Alexandre de Oliveira R. da Silva Araçatuba SP Cláudio Almeida de Oliveira Várzea Grande MT Fernando Henrique de Jesus Mamborê PR Manoel Francisco Brito De Aguiar Presidente Venceslau SP Damicésio Gonçalves Itapeva SP Jonas Boa Ventura Santos Teófilo Otoni MG Milton Leal Ramos Stuber Foz do Iguaçu PR Valdinei Botura Umuarama PR Viumar Bezerra de Souza Goiânia GO Claudio Schimidt Junior Assis SP Dário José Caetano Biguaçu SC Genis Gonçalves Goiânia GO Jailton Pereira Souza de Camargo Maringá PR Oclécio Alves Cabral Filho Campo Grande MS Sérgio Dario Costa Silva Anápolis GO Silvano Roosevelt Franco Ji Paraná RO Clécio de Queiroz Silva Brasília DF Edimilson Assis Brandão Camaçari BA Edson Aparecido de Santana Cianorte PR Gabriel Luiz Pinheiro Brigato Anápolis GO Marcos Antônio Cavalheiro Zengo Cascavel PR Robson Martim Rosa Goiânia GO Ruben Nunes de Meneses São José de Ribamar MA Valdomiro Pereira dos Santos Pinhais PR André Paulo Teixeira Ponta Grossa PR Daniel de Oliveira Goiânia GO José Ferreira Terra Colombo PR Gonzalo Alejandro S. Montecinos Marília SP Luiz Barbosa dos Santos Goiânia GO William Fregadolli Poso Astorga PR Antônio Divaldo Costa Amambai MS Luiz Otavio Lagos M. Mainardes Ponta Grossa PR Fábio Luiz Fransozio Centenário do Sul PR Fernando Antônio Fco Trindade Joaíma MG Jean Carlos Pereira de Souza Campo Verde MT Joseane Carvalho Martins da Silva Várzea Grande MT Lael Meirelles de Andrade Londrina PR Márcio Gonçalves Da Silva Cruzeiro do Oeste PR Marcos Jeter Josepetti de Andrade Aracaju SE João Lima Peixoto Duartina SP Maxwelb De Albuquerque Barbosa Colniza MT Siderlan Santa Cruz de Lima Cambé PR Ailton da Silva Souza Betim MG Tony Aparecido Lobo Pereira Alto Alegre PR Cláudio Bezágio Maringá PR Géferson Martins Ramos Alvorada D'Oeste RO Haroldo Soares de Mello Rio Branco AC Ismael Tavares de Oliveira Cruzeiro SC José Claudio da Silva Nova Odessa SP
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Artigo
A realidade paradoxal da família de Elimeleque (Rt 1:1-5)
H
á certas “tragédias” na vida que são, a princípio, incompreensíveis. Muitos cristãos já se questionaram: Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Por que pessoas com boas intenções se deparam com situações trágicas? A história de Elimeque também suscita questionamentos como esses. Na época dos juízes, Elimeleque, morador de Belém, vai com a família para Moabe por causa da fome que assola a região. Em Moabe, os filhos Quiliom e Malom se casam com mulheres moabitas (Orfa e Rute). Surpreendentemente, Elimeleque e os dois filhos morrem em Moabe, ficando viúvas a esposa Noemi e as suas noras. Com o fim da fome em Belém, Noemi volta para lá com Rute, que faz questão de acompanhá-la. Rute, a moabita, é admirada pela sua bondade e dedicação à sogra. Ela, a pedido de Noemi, aproxima-se de Boaz, o qual aceita ser seu resgatador. Do casamento de Rute e Boaz nasce Obede, avô de Davi. Certamente, o livro de Rute retrata uma das histórias mais marcantes do Antigo Testamento. Nos primeiros versos da narrativa, podem ser observadas três circunstâncias paradoxais. 1. Fome na casa do pão (v.1) 1.1 Em época de caos (época dos juízes) A informação “nos dias em que os juízes governavam” é importante para compreendermos o significado da história da família de Elimeleque. Alguns intérpretes sugerem que se trata do período de Gideão, por causa da opressão dos midianitas, que destruíram as plantações em Israel. A era dos juízes foi um período caracterizado por crise político-sócio-religiosa em Israel e marcado pela violência, pela apostasia, pela desordem e pelas guerras civis. Diante desse contexto sombrio, como se não bastasse, surge a fome que devasta a nação. 1.2 Fome em Belém Belém foi atingida pela fome. O autor faz uso da ironia para fins argumentativos, pois Belém sigJULHO 2017
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nifica “casa de pão”. Era um local onde havia abundância de cereais, vides, azeitonas, enfim, alimentos essenciais para a subsistência humana. Contudo, não havia como sobreviver em Belém, e este foi o primeiro aspecto da realidade paradoxal que a família de Elimeleque teve de enfrentar. 2. Esperança e segurança em terra estrangeira (v.2) 2.1 Moabe, o inimigo histórico de Israel A família belemita foi para Moabe em busca de pão – também um fato irônico na narrativa. Moabe estava localizada a leste do Mar Morto. Os habitantes eram descendentes do filho de Ló (sobrinho de Abraão) com sua filha mais velha. Apesar da relação parental com Israel e da aparente paz entre os dois países na ocasião, não podemos ignorar o fato de que Moabe era um inimigo histórico dos israelitas. Dessa forma, ir a Moabe para sobreviver era humilhante para um israelita. Refugiar-se em terra estrangeira é desconfortável.
mi e os dois filhos foram deixados vivos”. A forma passiva (nifal) do verbo “foram deixados” descreve a solidão e o abandono. A mãe e filhos estão vivos, mas teriam que enfrentar a dura realidade sem a presença do patriarca. A esposa e filhos estão sozinhos e desprotegidos em terra estranha. Onde está o “meu Deus rei” agora? Era a pergunta que possivelmente perturbava a família enlutada. 3.2 Morrem os herdeiros de Elimeleque (vv. 4-5a)
Os filhos casaram com mulheres moabitas – Rute e Orfa – e viveram ali por cerca de mais de dez anos. O casamento aponta para uma nova realidade e expectativa da chegada de descendentes. Então, o texto informa: “depois até esses dois filhos morrem” sem deixar descendentes. No v. 3, a construção frasal coloca Noemi entre o esposo e os filhos. Depois de perder o esposo, ela perde os filhos. A esperança morre e a dor aumenta. A forma direta, natural e “fria” com que o autor relata a morte prematura dos filhos de Eli2.2 Moabe, a esperança meleque é intencional. O autor e refúgio pretende intensificar o tom irôniNas circunstâncias em que se co da narrativa e ao mesmo tempo encontrava Israel, Moabe tornou- mostrar que a situação da família -se um lugar de esperança e segu- belemita se agravava. rança para a família belemita. A 3.3 Mulheres sozinhas despeito dos desafios e perigos que e desamparadas (v. 5b) um estrangeiro geralmente enfrentava, esses peregrinos entenderam Agora, “Noemi ficou destituída que o risco de permanecer em Be- tanto de seus filhos como de seu lém era maior do que peregrinar marido”. A família que buscava amem terra estranha. Logo, esse foi o paro ficou desamparada. A família segundo aspecto da realidade pa- que buscava refúgio estava desproradoxal vivenciada pela família de tegida. A família que lutava para soElimeleque. breviver encontrou-se com a morte. Assim, o preço de ficar em Moabe 3. Morte no caminho tornou-se muito alto para Noemi. da sobrevivência (vv. 3-5) Hubbard resume muito bem a 3.1 Morre Elimeleque realidade paradoxal desta família: Meu Deus é rei (v. 3) “Ironicamente, Moabe, o provedor Num contexto em que não ha- de ‘semente’ (comida) para sobrevia rei em Israel e cada um fazia vivência, quando Belém estava o que lhe parecia certo, o nome infecunda, prova ser a cena de inde Elimeleque era uma declara- fecundidade humana. Sem nenhução de que ainda havia um Rei, e ma ‘semente’ para levar em frente Iahweh é o seu nome. A fome e a a linhagem, a família de Elimelefalta de esperança em Belém pa- que paira precariamente à beira da recem contradizer tal declaração. extinção. E em Israel não havia Para intensificar a realidade para- tragédia maior do que uma família doxal, Elimeleque morre, e “Noe- cessar de existir”. Jornal Aleluia
O Talmude defende que as perdas sofridas pela família belemita eram consequências do juízo de Deus por ter deixado Belém. Alguns intérpretes entendem que Elimeleque saiu de Belém contra a vontade de Deus. Não podemos ser conclusivos quanto a esse aspecto. Essa história paradoxal deseja ensinar algo que vai além de consequências da desobediência, uma vez que isso não é o foco da narrativa. Considerações práticas Certamente, a história de Elimeleque suscita várias perguntas: Onde estava Deus? Por que Deus permitiu tamanho sofrimento? Quais eram os planos de Deus com tudo isso? Quais as razões para tantas “contradições” na vida dessa família que só queria sobreviver? A realidade paradoxal vivenciada pela família de Elimeleque nos ensina lições valiosas para a nossa caminhada cristã. Primeiro, o sofrimento é uma realidade que também afeta o povo de Deus. Segundo, é difícil compreender os planos de Deus quando estamos no meio da crise, pois nada parece ter sentido. Terceiro, quando decidimos fugir de uma dura realidade, corremos o risco de encontrar outra realidade ainda pior. Nesse caso, seria melhor enfrentá-la. Quarto, quando as nossas faculdades mentais e o nosso limitado conhecimento de Deus tornam-se insuficientes para compreender as aparentes contradições da vida, devemos manter a nossa fé em Deus e nosso olhar na história, pois certamente Ele vai nos surpreender. Não devemos nos desesperar. Apesar da ausência de sinal da ação divina, o Rei Iahweh está em atividade e, no momento certo, se manifestará poderosa e soberanamente. Enfim, Elimeleque morreu, mas o nosso Rei Iahweh está vivo e atuante na história. Pr. Sérgio Dario Costa Silva Anápolis, GO 5
Igreja em ação
IPR do Jardim Irene, SP, promove congresso para jovens A IPR do Jardim Irene, em São Paulo, SP, realizou, nos dias 16 e 17 de junho, um congresso de jovens, promovido pelo grupo União em Cristo. Ministraram a Palavra o Pr. Santana e o evangelista Lucas Gomes. Informou o Pr. Ivan Marinho.
IPR de São José, SC, reúne dezenas de pessoas em Encontro com Deus
Casal membro da IPR de Mamborê, PR, comemora Bodas de Platina
A IPR de São José, SC, reali- promoveu grande edificação entre A IPR de Mamzou, de 30 de junho a 2 de julho, os participantes. Informou o Pr. borê, PR, comeum Encontro com Deus. O evento Wanderley da Silva. morou, em 11 de junho, as Bodas de Platina (65 anos) de Olimpio Parailo e Maria Pinto Parailo. O casal contraiu núpcias em 14 de junho de 1952. São membros fiéis a Deus e exemplo de vida. Informou o Pr. Eli Berbeth Carvalho.
IPR de Campo Mourão, PR, batiza e recebe novos membros
A 1ª IPR de Campo Mourão, PR, recebeu, por batismo, 16 novos membros em 2 de julho de 2017. Após um momento de confraternização e lanche preparado e servido pela Junta Diaconal, foi ministrada a Ceia do Senhor aos novos membros no salão de festas da igreja. Informou o Pr. Lauro Celso de Souza.
Presidente do Premasul recebe homenagem em comemoração ao Dia Municipal do Pastor Evangélico em Campo Grande, MS Os vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande realizaram, em 3 de julho de 2017, Sessão Solene em comemoração ao Dia do Pastor Evangélico. A data foi instituída no município por meio da Lei n° 4.384/2006. “Tenho certeza, pastores, que nada nesta vida acontece por acaso. Tudo que acontece tem a permissão de Deus. E ele preparou para os se6
nhores essa noite para homenageá-los pelo trabalho que os senhores têm executado. Deus, para falar, necessita de cada um dos senhores que se colocaram à disposição”, disse o vereador Gilmar da Cruz, proponente da sessão. A solenidade foi aberta com uma apresentação da Orquestra Filarmônica Adoração, da Assembleia de Deus. Na ocasião, foram Jornal Aleluia
homenageadas diversas persona- Pr. Lucivaldo da Silva Lima, prelidades da Capital em reconhe- sidente do Premasul cimento aos relevantes serviços prestados à sociedade campo-grandense. “Quero expressar minha gratidão a Deus e também agradecer, em nome da Igreja Presbiteriana Renovada no Mato Grosso do Sul, ao vereador e pastor Papy, pela honrosa homenagem”, declarou o Edição 430
JULHO 2017
Artigo
Alguns juízos de Deus declarados em sua Palavra
Q
uando falamos sobre os juízos de Deus em sua santa e bendita Palavra, as concepções não são unânimes. Isso ocorre devido a divergências de exegese, diferenças entre correntes teológicas, interpretação equivocada, entre outros. Há aqueles que são resistentes aos assuntos relativos aos juízos de Deus porque não têm convicção da salvação e não conhecem bem as Escrituras. Queiramos ou não, os juízos de Deus se cumprirão da maneira que foram determinados por Ele. O juízo de Deus sobre os nossos pecados
O primeiro juízo de Deus foi concernente ao pecado original, ou, como alguns preferem, ao pecado herdado de Adão. Trata-se da natureza pecaminosa que toda raça humana herda ao nascer, pois somos gerados e nascidos em pecado, como diz o salmista no Salmo 51. Deus havia criado um mundo perfeito para Adão e Eva, ainda que soubesse de antemão que eles iriam pecar. A consequência da desobediência havia sido previamente anunciada por Deus: morte. Mesmo assim, o primeiro casal escolheu desobedecer, e os seres humanos e toda a criação foram afetados por essa decisão. Todavia, o Deus soberano, justo e bom providenciou uma solução para nós. Ele enviou o seu amado Filho para sofrer o castigo em nosso lugar. Deus fez cair sobre Jesus Cristo, o Deus-Homem, a condenação que o pecado de Adão impôs sobre toda a raça humana. Que maravilha, que bondade, que amor imensurável tem o nosso Deus por nós! A salvação é o maior bem, o maior tesouro que uma pessoa pode receber. É como diz o hino 306 do nosso Hinário Aleluia: “Precioso é Jesus para mim! Precioso é Jesus para mim! Celeste prazer é Jesus conhecer! Precioso é Jesus para mim!” O apóstolo Pedro diz: “[...] carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nosJULHO 2017
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sos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2:23). Somos libertos desse juízo pelo precioso sacrifício de Cristo na cruz do Calvário. Graça, imensurável graça!
sejam más (2Co 5:10). Essa prestação de contas não está relacionada com a justificação, mas refere-se ao que tivermos feito com a nossa vida como cristãos.
O apóstolo Paulo disse: “[...] sua obra será mostrada, porque o Dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a O juízo de Deus sobre os cristãos qualidade da obra de cada um. Pedro diz: “Porque a ocasião Se o que alguém construiu perde começar o juízo pela casa de manecer, esse receberá recomDeus é chegada; ora, se primei- pensa. Se o que alguém construiu ro vem por nós, qual será o fim se queimar, esse sofrerá prejuízo; daqueles que não obedecem ao contudo será salvo como alguém evangelho de Deus?” (1Pe 4:17). que escapa através do fogo” (1Co 3:13-15). Qual a ideia central desse verO que temos feito com o nossículo? Quando analisamos o contexto, vemos que a ideia central so tempo aqui nesta terra? Neste está no bom testemunho pessoal, século, em que existem tantas inoque é exigido de cada um de nós. vações e entretenimento, muitos Nossas ações e nosso viver não estão perdendo o seu tempo presão apenas julgados pelas pesso- cioso com futilidade e acreditam as que nos cercam, mas também e que estão fazendo algo relevante principalmente pelo soberano Se- para o Senhor. nhor da Igreja. O juízo de Deus sobre o povo de Israel (Mt 24:1-28) Mesmo que venhamos a sofrer Vemos nos dois primeiros verpor Cristo e, assim, sermos provados, que sejamos firmes e fiéis, sículos desse texto o Senhor Jesus alegrando-nos por sermos coparti- Cristo profetizando a destruição cipantes dos sofrimentos do nosso do templo em Jerusalém, o que ocorreu ainda no primeiro sécuRedentor. Se nós, os cristãos, somos pro- lo. A partir do versículo três, até vados pelo Senhor, quanto maior o oito, temos o ensinamento de juízo terão aqueles que estão ne- Jesus a respeito da sua vinda e os gligenciando a salvação em Cristo sinais que a antecederão. Do verso ou deliberadamente causando es- nove ao quatorze, o Mestre mostra o preço do discipulado verdadeicândalos para os infiéis. ro. A partir do versículo quinze, o O juízo para nós é para viver- Senhor passa a ensinar seus discímos de acordo com o querer de pulos, judeus, sobre a profecia de Deus, sob as ordens de sua san- Daniel (Dn 9:27; 11:31; 12:11). Na ta Palavra. Podemos ter proble- sequência, Jesus fala da grande trimas nesta vida, mas temos de ser bulação que há de vir, como nunca conscientes de que devemos ilu- houve desde o princípio do mundo minar este mundo pelo nosso tes- até agora, nem jamais haverá. temunho. Que sejamos uma igreRespeito os diferentes posija que resplandece como luzeiro cionamentos escatológicos, mas, nesta terra. particularmente, creio que haverá O juízo de Deus sobre um juízo reservado aos judeus, nossas obras povo escolhido para a vinda do Todo nós devemos comparecer Messias, mas que o rejeitou como diante do tribunal de Cristo, para Salvador. Sendo assim, qual o proque cada um receba de acordo pósito do juízo para Israel? Fazer com as obras praticadas por meio Israel reconhecer que Jesus Cristo do corpo, quer sejam boas, quer é o Messias. Jornal Aleluia
O juízo de Deus sobre todos que não aceitarem a salvação em Cristo (Mt 25:31-46; Ap 19:11-15) Esse é um dos assuntos mais negligenciados nas pregações do evangelho de Cristo. Pregadores têm medo de falar a verdade e ofender as pessoas cujos parentes não querem nada com o Senhor Jesus. A expressão “juízo de Deus” provoca terror em muitas pessoas, por não conhecerem a Bíblia Sagrada. Temos consciência, pela Palavra de Deus, que nós, os salvos, não seremos julgados para a condenação. “Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1). Se temos entes queridos que não querem dar ouvidos à Palavra de Deus, a única coisa que podemos fazer é adverti-los do perigo futuro e orar por eles. Lembrando que Deus não tem prazer na condenação do pecador, mas Ele é justo. Se os pecadores são irredutíveis, terão de pagar pela rejeição da graça. Nossa eternidade é determinada aqui e agora, para ser ou com Deus ou no inferno eterno. Essa é uma palavra dura, mas verdadeira e precisa ser pregada. Vivemos em uma época de pregadores que parecem desconhecer essas realidades futuras. Por receio de desagradar, não estão advertindo as pessoas. Outros nem creem mais nessas verdades bíblicas, não creem na condenação eterna, não creem na ira de Deus sobre o pecado e o pecador. Apocalipse 20:15 diz: “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. A Bíblia mostra que há dois caminhos: a eternidade com Cristo e a eternidade sem Cristo. Espero que, pelo bom Espírito Santo de Deus, muitos sejam tocados e despertados para essa realidade futura. Que nosso bondoso e eterno Deus continue a nos abençoar, ajudando-nos a ser fieis no aqui e no agora. Pr. João Marques Pedrosa São Caetano do Sul, SP 7
Igreja em ação
Premasul reúne-se em assembleia extraordinária Em 29 e 30 de junho, o Presbitério do Mato Grosso do Sul – Premasul reuniu-se em Campo Grande para uma assembleia extraordinária, seguida de estudo da Palavra de Deus e lazer. A Palavra foi ministrada pelo Pr. Marcos Zengo, primeiro secretário da IPRB. Informou o presidente do Premasul, Pr. Lucivaldo da S. Lima.
Lançamento
Editora Aleluia
Jornada pela humildade “Em dias em que sucesso individual, destaque, títulos, conquistas pessoais e espírito orgulhoso são aplaudidos, parece dissonante falar sobre humildade. A cultura humana enaltece os que se sobrepõem a outros, impõem suas ideias e largam sempre em primeiro lugar. Rubens, neste livro, fala de forma profunda, bíblica, pessoal e desafiadora sobre este tema. Este texto o levará não apenas a agregar conhecimento, mas a refletir sobre sua vida de uma maneira íntima e especial. A cada capítulo somos convidados a um olhar mais próximo do nosso próprio coração à luz da Palavra e dos maravilhosos planos de Cristo para nós. Desejo que a leitura deste livro seja de edificação e provocação para sua vida, como foi para a minha.” Ronaldo Lidório
Rubens Muzio
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