Jornal Aleluia - jun/2016/nº418

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ANO XLV - JUNHO/2016 Nº 418

IPRB homenageia seus pastores com edição especial do Jornal Aleluia Palavra da Diretoria Executiva aos pastores "Sabemos que o ministério exige o máximo de um pastor em todos os sentidos. Para muitos, o pastor é uma espécie de 'ícone' quase que perfeito. No entanto, devemos lembrar que ele é como qualquer outra pessoa, dotada das mesmas limitações e paixões (Tg 5:17)..." Pág 2

Leia nesta edição A arte de falar a mesma língua no contexto bíblicoministerial Págs. 6 e 7

Conheça a Confissão Falece, aos 81 anos, o pastor Rozolfo Cândido de Fé da IPRB de Melo, pioneiro Mispa lança projeto “Jovens em Missão” da IPRB ão fiss Con e fé d RB P da I

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Dia do pastor

DIRETORIA EXECUTIVA HOMENAGEIA OS PASTORES DA IPRB A propósito do Dia do Pastor, 2ª domingo de junho, a Diretoria Executiva da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPRB) parabeniza e presenteia a cada pastor e pastor auxiliar com esta edição especial do Jornal Aleluia, que traz palavras de motivação e encorajamento, no desejo de

que todos, junto com suas famílias, desfrutem de saúde e muita graça de Deus no pastorado. Sabemos que o ministério exige o máximo de um pastor em todos os sentidos. Para muitos, o pastor é uma espécie de “ícone” quase que perfeito. No entanto,

devemos lembrar que ele é como qualquer outra pessoa, dotado das mesmas limitações e paixões (Tg 5:17). Sua vida precisa ser coberta com orações, intercessões e jejuns, porque ele é alvo frequente das adversidades (Hb 13:7). Parabéns pastores da IPRB. Votos de muito êxito a todos!

O PASTOR E A DENOMINAÇÃO Segundo dados divulgados pelo IBGE em 2010, o Brasil está vivendo uma fase denominada de Evangelismo Cristão Protestante (ECP). Hoje, os evangélicos somam mais 42 milhões, e 60% desse total fazem parte dos pentecostais, o grupo que mais cresce no Brasil. Os evangélicos são 22% da população brasileira. E as previsões dizem que ainda seremos a maioria no país. Devemos agradecer e louvar a Deus pela proeza de expansão do evangelho no Brasil e no mundo, o que nos dá mostra da força da Igreja do Senhor Jesus, que está na terra para fazer a diferença, como um segmento que jamais será vencido (Mt 16:18). A IPRB, fundada em janeiro 1975, surgiu para somar às diversas denominações evangélicas que cumprem o “ide” de Jesus (Mc 16:15). Entendemos que Deus tem um propósito para cada um numa denominação. Você, pastor, não faz parte da IPRB por acaso. Cremos que Deus o chamou para exercer o ministério pastoral nesta Igreja. Portanto, valorize sua denominação, vista a camisa, abrace para valer nossos projetos e faça o seu melhor. Assim, não temos dúvidas de que a bênção de Deus será sobre sua vida, sua família e sua igreja (Pr. Advanir Alves Ferreira, presidente). O PASTOR E O PRESBITÉRIO Segundo nossas Normas, são órgãos administrativos e deliberativos da IPRB a Assembleia Geral, as Diretorias Administrativa e Executiva, os Presbitérios, as Diretorias Presbiteriais, a Assembleia da Igreja Local e o Conselho. Presbitério é o órgão administrativo regional, composto de todos os pastores, pastores auxiliares e igrejas locais, exercendo jurisdição eclesiástica e doutrinária sobre eles (artigos 1º e 2º do Regimento Interno). Com isso, todo pastor ou igreja local precisa estar filiado a um Presbitério e, consequentemente, à IPRB. Somos, atualmente, 53 Presbitérios no Brasil, mais a MISPA, que tem status de Presbitério no exterior. Todos funcionam como engrenagens administrativas regionais, promovendo o crescimento da denominação. É ao Presbitério que um pastor ou pastor auxiliar, bem como uma igreja, deve se reportar quando necessário. Além do mais, todos os pastores têm o compromisso de participar de suas reuniões ordinárias ou extraordinárias, ou mesmo quando convocados, se for o caso. Por outro lado, compete à diretoria eleita do Presbitério conduzi-lo dentro de um clima de harmonia e motivação, fazendo com que esse órgão promova o bem-estar da IPRB. O importante em termos de denominação é que o pastor, o pastor auxiliar e/ ou a igreja poderão usufruir de qualquer prerrogativa na IPRB, desde que se enquadrem e se submetam aos seus princípios bíblico-normativos e eclesiásticos. Por isso, caro pastor, você é parte importante na Igreja e sua colaboração é indispensável para que a IPRB continue avante e pujante. Felicitações pelo seu dia (Pr. Marcos Andrade, vice-presidente)! O PASTOR E A SUBMISSÃO O pastor é uma autoridade que está sob autoridade. Submissão e autoridade são palavras inseparáveis. Não há como exercer autoridade sem obediência aos princípios de certa hierarquia de autoridades a que estamos sujeitos. Nas palavras do centurião que pediu a Jesus para curar seu criado enfermo, percebemos essa verdade: “Pois eu também sou homem sujeito à auto-

ridade, e tenho soldados sob o meu comando. Mando a um: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz” (Lc 7:8). Fica evidente no texto que, apesar de se tratar de uma autoridade, que até parece muito radical, ele estava sujeito às autoridades, quando disse que Jesus não precisava se incomodar, mas ordenasse apenas uma só palavra, que o seu servo ficaria curado (v. 7). Para que a autoridade pastoral tenha legalidade é necessário submissão aos princípios de autoridade. Não há como eu exercer autoridade pastoral na igreja onde sou pastor, se eu não me submeter às autoridades dos órgãos competentes da minha denominação. Deus me deu o privilégio de ser reeleito mais uma vez Secretário Executivo da IPRB, mas nem por isso posso me isentar do princípio de submissão às autoridades do meu Presbitério, por exemplo. Querer exercer autoridade sem a humildade da submissão é algo muito sério, inclusive no mundo espiritual. Precisamos da graça de Deus para ser submissos às autoridades competentes. Que Deus abençoe a cada pastor por esse dia especial (Pr. Roberto Braz do Nascimento, secretário executivo). O PASTOR E A FAMÍLIA "Acredito que a família foi estabelecida muito antes da igreja, e o meu dever é primeiro com minha família. Não devo negligenciar minha família" (Moody). O ministério pastoral não começa atrás de um púlpito, mas em casa, pois a família é o primeiro rebanho do pastor. Por isso, nossa homenagem, oração e gratidão a cada pastor e a cada família pastoral, que sofrem juntos as mesmas pressões psicológicas e espirituais; que enfrentam os mesmos desafios; que dão suporte mútuo e diuturno para que o exercício pastoral seja bem-sucedido e a igreja seja próspera. As críticas impiedosas, as constantes cobranças e a falta de reconhecimento e respeito geram desgastes à família do pastor. Por vezes, são criadas expectativas irreais. Alguns acham que o pastor não fica enfermo, não precisa de dinheiro, de férias, e que sua família é perfeita. Que façamos um propósito, enquanto igreja, de não apenas reconhecer o valor do pastor uma vez por ano, mas de transformar esse reconhecimento em honra, pelo espírito de gratidão, amor, consideração, respeito, intercessão e ações simples, práticas e constantes, porque o valor de uma igreja não é mensurado pela quantidade de membros, sua estrutura física e finanças, mas pela maneira como ela trata os pastores e suas respectivas famílias. Parabéns pastores (Pr. Marcos Antônio C. Zengo, primeiro secretário)! O PASTOR E O DISCIPULADO “Ide fazei discípulos...” (Mt 28:19), faz parte das últimas palavras de Jesus aos seus discípulos, antes de morrer, ressuscitar e retornar à glória do Pai (At 1). São palavras que chamam a nossa atenção, pois os discípulos poderiam tê-las ouvido no início do chamado, quando Jesus lhes disse: "Doravante sereis pescadores de homens". No entanto, essa incumbência lhes foi dada apenas no fim do ministério de Jesus e no início da obra do colegiado apostólico. Fazei discípulos! Por que discípulos? A razão era a seriedade e a abrangência da missão, pois se trata de uma obra contínua que precisaria alcançar todas as nações. Fazer discípulos está acima de tudo na vida cristã. Transmitir o conhecimento e o caráter de Jesus aos que

abraçam a fé é a missão daqueles que seguem a Jesus. Discipular é o meio escolhido por Jesus para que sua obra pudesse prosseguir vitoriosa na face da terra e chegar até nós (At 1:8). Portanto, neste mês em que comemoramos o dia do pastor, é mister refletirmos e procurar cumprir o “ide” de Jesus, fazendo discípulos de todas as nações, levando o evangelho e formando uma liderança que possa dar continuidade à obra de Jesus. Esse é o propósito da IPRB. Deus abençoe a todos os pastores renovados em sua missão de fazer discípulos (Pr. José Maurício Pereira, segundo secretário). O PASTOR E A ADMINIISTRAÇÃO A vida pastoral não se limita ao compromisso da pregação. Se assim fosse, até que não seria tão difícil e tão árduo, se assim podemos dizer, exercer o ministério pastoral. O pastoreio é um conjunto de atividades que precisa ser muito bem administrado, isto é, cada uma das tarefas pastorais precisa se encaixar dentro de uma planilha diária de trabalho, ainda que ela esteja esboçada apenas na mente. O difícil no pastorado é encontrar tempo para fazer tudo sem perder tempo. Então, é aí que precisamos de capacidade, prudência e jogo de cintura para administrar, sem nos perdermos em meio às circunstâncias, e aproveitar as oportunidades que surgem no nosso dia a dia. Verdade é que, quando se fala de administração, pensamos que é tarefa do prefeito da cidade, do gerente da empresa, do diretor da escola, etc. Nada disso! O pastor precisa ser um expert em administração em todos os sentidos, inclusive em se tratando de solução de problemas. Administrar exige disposição, motivação, habilidade e uma série de características intrínsecas ao ser humano. Seria oportuno, no dia do pastor, fazermos uma avaliação de tudo aquilo que está sob a nossa responsabilidade e que depende de uma boa e equilibrada administração. Pensemos nisso. Parabéns, caros colegas! Que Deus dê a cada um a capacidade de exercer com maestria e sabedoria o ministério pastoral (Pr. Sebastião A. D. Guerra, primeiro tesoureiro). O PASTOR E O AVIVAMENTO Será que o ministério pastoral poderá prosperar sem que o pastor tenha uma vida cheia do Espírito Santo, como resultado de um avivamento pleno? Precisamos clamar ao Senhor e repetir diariamente a oração do profeta Habacuque: “Aviva ó Senhor, a tua obra nestes últimos dias” (Hc 3:2). É bom lembrarmos que a IPRB teve origem no avivamento, que se deu no início da década de 1970. Minha vida e ministério são frutos desse mover glorioso. Por isso, quando o pastor é avivado, a igreja é avivada e cresce de forma sustentável, trazendo mudanças de comportamento, hábitos e costumes. Além do mais, o Espírito Santo nos capacita a uma vida de submissão e fidelidade a Deus, fazendo-nos mais crentes e não deixando que a chama se apague. “O fogo arderá continuamente sobre o altar, e não se apagará” (Lv 6:13). Pelo avivamento, o Espírito se manifesta distribuindo os dons espirituais ao povo de Deus (1Co 12). Por isso, caros colegas, oremos incessantemente, para que o Senhor reacenda a chama do avivamento em nossa querida IPRB, para que tenhamos a graça de sermos mais comprometidos com o Reino de Deus. Com isso, parabenizamos todos os pastores pelo seu dia (Pr. Anairton de Souza Pereira, segundo tesoureiro).

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Jornal Aleluia

ÓRGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA RENOVADA DO BRASIL Editado mensalmente, exceto em janeiro

Redação Pr. Rubens Paes Luana Cimatti Zago Publicações de matérias de interesse interno da Igreja, sem finalidade lucrativa. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Textos e fotos remetidos para impressão entram, a partir da publicação, em domínio público, não cabendo ao autor qualquer reclamação quanto a direitos autorais.

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Fundado em janeiro de 1972 por Pr. Abel Amaral Camargo Rev. Azor Etz Rodrigues Pr. Nilton Tuller Pr. Palmiro F. de Andrade

Junta de Publicações da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil Diretoria 2016/2018

Presidente de honra: Prof. Joel R. Camargo Presidente: Pr. Rubens Paes Vice-presidente: Pr. Adilton Ap. da Silva I Secretário: Pr. Marcelo dos Santos Gaspari II Secretário: Pr. Edson de Souza I Tesoureiro: Pr. Genival Pereira Cruz II Tesoureiro: Pr. Manoel Loureiro dos Santos

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Igreja em ação

Culto de lançamento do projeto “Jovens em Missão” O dia 21 de maio de 2016 foi do novo departamento, “Jovens um marco na história da Mispa. em Missão”. Igrejas de Assis e Realizou-se o culto de lançamento região foram representadas por seus pastores, líderes, jovens e adolescentes. Na programação, o Mispinha, o grupo de Teatro Atalaia, a banda Novas Vestes e o testemunho da Miss. Vera Risatto. O preletor convidado foi o Pr. Antonio Marcos Gasparotto, de Maringá.

No culto, o presidente da Mispa, Pr. Florencio Moreira de Ataídes, empossou o Pr. Claudio Schimidt Junior e sua esposa, Ariela Cordeiro Schimidt, para coordenarem o projeto, que visa criar um movimento de evangelização e despertamento missionário com adolescentes e jovens, bem como a capacitar líderes para esses ministérios. “Agradecemos a Deus permitir-nos viver esse momento. O culto foi maravilhoso. Ver os

jovens chorando na presença de Deus valeu todo esforço. Agradeço ao Pr. Florencio a confiança e a cada grupo que veio. Sei que unidos podemos fazer um trabalho lindo, para a glória de Deus. Vamos juntos nesse mistério”, diz o Pr. Junior Schimidt. Para conhecer melhor o projeto e seus programas, acesse o site www.mispa.org.br. Contato: jem@mispa.org.br ou (018) 3302.6800.

32º Encontro de Avivamento Espiritual do Vale do Paraíba

O presbitério do Vale do Paraíba realizou, em fevereiro, o 32º Encontro de Avivamento Espiritual. O preletor foi o pastor Danilo de Andrade, da Assembleia de Deus de Paraíba do Sul, RJ. Também participaram os pastores Admir Riqueto, de Joinvile, SC; Eleomar Procópio, de Curitiba, PR; e Edinilson da Silva, de Osasco, SP. Foram mais de mil pessoas louvando a Deus nos quatro dias de evento.

Batismo e jantar para as famílias na 4ª IPR de Osasco, SP A 4ª IPR de Osasco, SP, recebeu, em abril, por batismo, quatro novos membros à comunhão. No mesmo mês, os jovens organizaram um jantar para as famílias da igreja. Informou Debora Vieira.

Em 7 de maio de 2016, a Congregação Presbiteriana Renovada de Poté, MG, recebeu a UJA - União dos Jovens e Adolescentes da 2ª IPR de Teófilo Otoni, MG. O Objetivo do intercâmbio foi mostrar aos jovens e adolescentes o trabalho missionário que essa JUNHO 2016

Edição 418

Intercâmbio missionário em Poté, MG

igreja tem desenvolvido ao longo dos anos e estreitar os laços entre a sede e suas congregações. O preletor foi o pastor João Ferreira. À frente da congregação de Poté, desde janeiro de 2011, está o pastor Adriano Pacheco Alomba. Informou Lene Alcântara.

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Institucional Institucional Caros Pastores e Pastores Auxiliares! O Planejamento Estratégico de Crescimento Integral Sustentável (o PESC) tem exigido diversas ações práticas, para que os seus resultados sejam vistos. Nesse aspecto, entendemos que as igrejas são as principais responsáveis pela maior parte do desempenho de um plano denominacional. Ou seja, elas precisam garantir a implantação correta das propostas, selecionar as pessoas certas, utilizar as estratégias adequadas e usar os materiais didáticos de maneira prática e coerente, buscando sempre gerar estímulo para os seus líderes e liderados. Por outro lado, a Diretoria Executiva tem procurado fazer a sua parte. Primeiro, promoveu uma série de encontros regionais de treinamento, visando apontar a direção que a igreja deveria seguir, a partir destes pilares: Pequenos Grupos, Discipulado e Capacitação de Líderes locais. No entanto, para que esses pilares tivessem sustentação própria e pudessem promover o crescimento das igrejas, havia necessidade de material que tivesse a cara do PESC. Foi pensando nisso que foi organizada, pelo Pr. Sebastião Júnior, a Série PESC, uma ferramenta a ser usada pelos pastores. Por isso, acreditamos que a partir desse material responderemos à pergunta que muitos têm feito: “Como fazer isso em minha igreja local”? É um material rico em conteúdo, com 4 módulos e 10 lições em cada um deles (veja o sumário de cada módulo). Assim, queremos brindar o colega com um Kit deste precioso material, desejando que ele seja útil na formação e fortalecimento dos Pequenos Grupos de Discipulado de sua igreja. Segue, também, um cartaz alusivo à Série PESC, a fim de ser fixado no mural da igreja, como forma de divulgação. Comunicamos que este material poderá ser adquirido na Gráfica e Editora Aleluia (televendas: 0800-400-0005; loja virtual: www.editoraaleluia.com.br). Além do mais, queremos dizer que não vamos ficar apenas na produção desses módulos, mas nossa proposta de conteúdo para êxito do PESC se estenderá para os próximos quatro anos. Deus abençoe a todos! Pr. Advanir Alves Ferreira Presidente da IPRB

Seminário de Plantação e Revitalização de Igrejas A todos os pastores, pastores auxiliares, presbíteros, diáconos, evangelistas, professores e líderes em geral.

Preletores: Rev. Ricardo Agreste e Rev. Renato Camargo, do Centro de Treinamento para Plantadores de Igreja (CTPI), consultores e especialistas na área de revitalização e plantação de igrejas.

Local e Data 19 de julho (terça-feira) – Cianorte, PR Empório Brasil Centro de Eventos Av. Paraíba, 1630 Das 9h30min às 21h30 min Aos presbitérios do Paraná, Santa Catarina, S. Paulo e Rio de Janeiro Investimento: R$ 50,00 (inclusos café, almoço e jantar)

21 de julho (quinta-feira) – Ipatinga, MG Panorama Tower Hotel R. Maraquê, 160 Das 9h30min às 21h30 min Aos presbitérios de Minas Gerais e Espírito Santo Investimento: R$ 50,00 (inclusos almoço e jantar)

Para preencher a ficha de inscrição e obter mais informações, acesse o site www.iprb.org.br

Respeite os direitos autorais Não permita que em sua igreja sejam utilizadas cópias de revistas, livros e de nenhum outro material. 4

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José Carlos Maciel Itapema SC Wender Domingues do Amaral Governador Valadares MG Cícero Ferreira Soares Teófilo Otoni MG Elias Ferreira Rodrigues Gama DF José Pereira de Loyola Júnior Campo Grande MS Orly Alves da Silva Timóteo MG Altair do Carmo Mateus Nunes Araçariguama SP João Carlos do Nascimento Jônatas Guimarães da Cunha Anápolis GO Osvaldo Correia Paço do Lumiar MA Rodrigo Pinto de Andrade Campina da Lagoa PR Valci Araújo Ferreira Ituiutaba MG Antônio Pereira dos Santos Indaiatuba SP Fábio Júnior Gomes Floresta PR Francisco M. de Sousa Nobre Fortaleza CE Olímpio dos Santos Dias Senador Canedo GO Yuri Ferreira Guimarães Gov. Valadares MG Adalberto Sebastião Lemes Imbituva PR Aldrey Cezar Telles Sinop MT Aziel da Silva Ribas Rio de Janeiro RJ Edson Lopes Pereira Cruzeiro SP Nilson Garcia Carvalho Vila Rica MT Thiago de Souza Urbano Anápolis GO Cássio Genário Silva da Cruz Campina Grande PB Moacir Candido da Silva Monte Negro RO Walter Nunes Cardoso Altônia PR Wellington dos Anjos Viana Belo Horizonte MG Willams Cosme da Silva Olinda PE Clodoaldo Silva de Carvalho São José do Rio Preto SP Dennis Alessandro Ribeiro Ponta Grossa PR Elton Tavares Souza Paço do Lumiar MA Ivanildo Manuel dos Santos Contagem MG Welismar Alves Moreira Mirassol D'Oeste MT Marcelo Fraqueta Arapongas PR Marcos Vaz de Lima Umuarama PR Juvenil de Jesus Novais Caetité BA Dimas da Silva Orlandi Curitiba PR Honorino Bento Ferreira Montes Claros MG Lázaro Teixeira Marinho Poços de Caldas MG Admir Riquetto Joinville SC Gilberto Gomes de Lima Sapopema PR Gilberto Soares dos Santos Jacupiranga SP Joel José da Silva Osasco SP José Heleno dos Santos Osasco SP Paulo Coura Naviraí MS Gustavo Mesquita da Silva Vela Velha ES Elias da Silva Lopes Gov. Valadares MG Henrique Vilfrido G. Ortega Três Lagoas MS Hermeson Sousa Nascimento Pontes e Lacerda MT José Roberto da Rocha Teófilo Otoni MG Leonardo Soriano Maia Senador Pompeu CE Luiz Carlos Elias das Neves Paulista PE Milton Rodrigues Mairinque SP Paulo Sérgio da Silva Santos Maringá PR Rubens Sanches Lopes Doutor Camargo PR José Jorge Sabino Santo André SP Marcos Pereira Mandaguaçu PR Wagner Almeida Rodrigues Itapetininga SP Ernande Xavier Soares Ceres GO Gleyson Santos da Hora Cabral Potiraguá BA Cassius Clay Juvenal de Souza Marília SP José Lucchetta Ponta Grossa PR Adélio Lopes dos Santos Castro PR Aparecido Ferreira Magda SP Antônio Eduardo Izidoro Luziânia GO José Domingos Rampin Curitiba PR Adriano Pacheco Alomba Poté MG Edivaldo José dos Santos Rio Verde MS José Donisete Aparecido Pires Araçatuba SP Marcelino José da Silva Quatá SP Adherbal Francisco Felipe Curitiba PR Cosme Teles da Silva Recanto das Emas DF José Orlando Pinto de Oliveira Jaciara MT Julival Rodrigues de Oliveira Ouro Preto do Oeste RO Luís Cláudio de Melo São Vicente SP Amaro Cristino do Nascimento Ipojuca PE Christóvam Bueno de Godoy Toledo PR Edson Luiz Bezerra Rio Verde GO Francisco Casanova Sanches Eldorado MS Jonas da Silva Ponta Grossa PR José Roberto Ferreira Filho Cianorte PR Almir Mendes Paulino Fortaleza CE Delmiro Albuquerque Lima Campo Grande MS Givanildo Souza da Silva Dourados MS Marcos Ubyraney Brasil Bulhões Canavieiras BA Ozeias de Campos Corrêa Wagner Benício de Sales Foz do Iguaçu PR Adonias Pedrosa de Souza Pimenteiras PI Gilvânio Fernandes Carapicuíba SP Joel de Campos Perroud Maringá PR Rubens Gentil Ribeiro de Oliveira Ponta Grossa PR Altair Pereira da Silva São José do Rio Preto SP Geraldo Gabriel de Souza Ipatinga MG Jadilso Jail Crispim Itajaí SC Joilson das Neves Nascimento São Luís MA José Gouveia Vital São Paulo SP Alonso Ortega Fuentes Indaiatuba SP Fabiano César Afonso Japão José Carlos Pinto Marialva PR Luiz Carlos de Lima Ponta Grossa PR Rogério de Almeida de Souza Nova Cantu PR Aercio Neves de Matos Colniza MT Daniel Rodrigues da Silva Blumenau SC Fabrício Walmer O. de Almeida Montes Claros MG Carmo da Silva Miranda MS Gláucio Cesar Veríssimo da Silva Porto Velho RO Romilson Araújo Sales Porto Seguro BA Sidnei Gomes de Lima Tatuí SP Jeremias Vieira de Aguiar Belo Horizonte MG Joelberth Sá da Silva Paço do Lumiar MA Reginaldo Ferreira do Amaral Bragança Paulista SP Samuel de Paula Batista da Silva Americana SP

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Falecimento

Falece, aos 81 anos, o pastor Rozolfo Cândido de Melo, pioneiro da IPRB Faleceu, na manhã do dia 5 de maio de 2016, aos 81 anos, no hospital de Goiânia, GO, o Pr. Rozolfo Cândido de Melo, que estava enfermo havia algum tempo. Deixa a esposa, irmã Clarice Niel de Melo, sua grande companheira, filhos e netos, bem como um legado muito significativo para a Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPRB).

O pastor Rozolfo, detentor do prontuário 185, foi recebido na IPRB, vindo da Igreja Cristã Presbiteriana, no ano de 1978, logo nos primeiros tempos do nascedouro da Renovada. Foi, então, acolhido pelo Presbitério do Brasil Central, tendo sido um de seus fundadores, bem como de outros Presbitérios na região central do Brasil.

Além de pastor, cuja função exerceu com muito zelo, amor e seriedade, era Técnico em Contabilidade, o que lhe concedeu a oportunidade de auxiliar a denominação, Presbitérios e igrejas na área contábil. A Igreja perde um grande líder, pois sua vida foi um exemplo a todos.

Biografia Rozolfo nasceu aos 6 de março de 1935, em Cumari, sul de Goiás, e foi criado na doutrina da Igreja Católica. Após perder seu pai, resolveu mudar-se para Goiânia, para estudar e trabalhar, recebendo de sua mãe a bênção para isso. Trabalhou em vários serviços, estudando à noite, até conseguir emprego numa multinacional, onde, por sua honestidade e força de vontade, chegou à Tesouraria. Nessa fase, conheceu, em 1960, a filha do gerente dessa empresa, Clarice, com quem se casou em janeiro de 1962. Conversão Os quatro primeiros anos de casados foram marcados por muitas doenças da esposa e de suas filhas, culminando com uma séria crise de enfermidade na mais velha. Sua esposa, ao procurar ajuda material, recebeu oferta de oração: “Jesus Cristo pode curar sua filha”. A oferta foi aceita com relutância por Rozolfo. Mas, após a oração, viu a maravilhosa mão de Deus curando sua filha. Dias depois, em meados de maio de 1966, sua esposa Clarice aceitou a Jesus, passando, desde então, a ter paz de espírito, o que o deixou muito admirado. Ele achava que o Senhor Jesus fizera milagres “naquele tempo”, mas hoje não fazia mais. Esses acontecimentos não só mudaram o ambiente de seu lar como também o levaram a aceitar o Senhor Jesus como salvador. Com a família frequentava assiduamente a 1ª Igreja Presbiteriana do Brasil, onde foram batizados em 31 de dezembro de 1966.

Obra de renovação Rozolfo começou a se destacar na pregação da Palavra no meio de sua família, entre amigos, colegas de profissão e em trabalhos evangelísticos, em Goiânia. Já exercia o cargo de secretário da EBD. Nessa época, um grupo de 30 irmãos aceitou a obra de renovação. Foi durante um retiro que o Senhor ordenou que organizassem uma EBD. No dia seguinte, 28 de julho de 1968, fizeram conforme o ordenado. A primeira EBD reuniu-se em casa do Dr. Paulo Vilela. Nas noites seguintes, reuniam-se para estudar o livro de Atos e orar. Vários irmãos foram batizados no Espírito Santo. Foi, então, aberto um salão ao público, ao lado da residência do Dr. Paulo Vilela. Com o evangelismo, em 1970 nasceu a primeira congregação que veio a ser organizada com o nome de Igreja Cristã Presbiteriana Bom Pastor, iniciando-se, assim, o que hoje é a 1ª Igreja Presbiteriana Renovada de Goiânia. Na primeira eleição da nova Igreja, a ICP Bom Pastor, Rozolfo fora eleito presbítero. Mais tarde foi tesoureiro da Igreja e do Presbitério Brasil Central, que era formado por igrejas recém-organizadas, que abrigavam pastores e demais pessoas que aceitaram a renovação espiritual. Esse presbitério veio a ser um dos formadores da IPRB, em 1975. Também foi membro-fundador do Movimento Jovens Livres, casa de recuperação para viciados em drogas, tendo sido diretor e professor do Seminário Jovens Livres. Chamado para o ministério Sua casa serviu de abrigo para 14 jovens que passaram pela recuperação em grupos de 2, 3 e 4, entre 1970 e 1974. Sentindo o

chamado para o ministério, iniciou seus estudos teológicos em Goiânia. Estudava pela manhã, no Instituto Cristão, pertencente à Igreja de Cristo e mantinha seu escritório de contabilidade em plena atividade durante o período vespertino, por dois anos (1973/74). Em 1974, sentindo necessidade de se preparar melhor e recebendo a direção de Deus, mudou-se para São Paulo, onde estudou durante três anos na Faculdade Teológica Batista, em Perdizes. Trabalhava durante o dia em um escritório de contabilidade e estudava à noite. Nessa época frequentou, com a família, a Igreja Presbiteriana Renovada de Osasco (1976/77), onde foi professor da EBD e Superintendente. Foi um tempo maravilhoso, declara: “Saíamos de casa às 6:30 e somente retornávamos depois do culto, muitas vezes jantando à meia-noite”. Com jejum, oração e busca da resposta de Deus para sua vida, teve a convicção de que o Senhor o queria de volta a Goiânia. Recusou o convite da Diretoria Executiva da IPRB para lecionar em Cianorte ou pastorear em São Paulo. Ordenação No retorno a Goiânia, sentiu alegria no coração quando lhe foi apresentado um trabalho num bairro da periferia da cidade. Aceitou o desafio, mesmo sem remuneração. Voltou a trabalhar na área de contabilidade para manter a si e sua família. O pequeno trabalho, iniciado por seu irmão, em sua própria casa, de chão batido, cresceu com alguns novos convertidos. Logo foi construído um templo e, ali, a pedido dos irmãos da Congregação, Rozolfo foi ordenado pastor, em janeiro de 1979.

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“A IPRB é eternamente grata a Deus pela vida desse abnegado e valoroso homem de Deus, que deixará, com certeza, muita saudade e boas lembranças de suas sábias participações nas Assembleias da Igreja”, declarou o presidente da IPRB, pastor Advanir Alves Ferreira. Em 1981, o Presbitério Brasil Central o escolheu e designou para pastorear a 1ª IPR, antiga ICP Bom Pastor, onde permaneceu até 1989. Administrou a construção de seu templo, dando-se a consagração em novembro de 1988. Com o excesso de trabalho no seu escritório de contabilidade, a construção da igreja, preocupação com as ovelhas, com a família e com o Presbitério, chegou perto de um esgotamento. Contudo, Deus o sustentou em Suas poderosas mãos. Liderança Homem de palavra, de jejum e de oração, destacou-se pelo amor a Deus e às suas ovelhas. Já ocupou todos os cargos na diretoria do Presbitério Brasil Central, antes de sua subdivisão, e foi o primeiro presidente do Presbitério de Goiânia. Participou da elaboração dos Estatutos da IPRB e de várias reuniões antes da fusão IPIR e ICP. Durante a construção do templo da 1ª IPR, organizou e liderou um evento que foi denominado “As 12 Tribos de Israel”, trabalho que lotou a igreja durante as apresentações. O Pr. Rozolfo nunca foi dado a se apresentar ou aparecer, sendo o seu lema: “convém que Ele cresça e eu diminua”. Pastor por excelência, conselheiro, amigo, pacificador, obediente e fiel a Deus, à Bíblia e à denominação que ele ajudou a criar e desenvolver. “Foi um homem de vida ilibada e de um testemunho exemplar, sendo um ótimo esposo, pai e um grande líder da IPRB, na região do Centro-Oeste do Brasil, nos Presbitérios do Brasil Central, Planalto Central e, especialmente, no Presbitério de Goiânia”, declarou o pastor José Maurício Pereira, presidente do Presbitério de Goiânia. 5


Dia do pastor

A arte de falar a mesm bíblico-m

“Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que fa sejais inteiramente unidos, na mesma disposiç

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aturalmente, o leitor já ouviu esta frase: “Aqui, todos precisam falar a mesma língua”. Em palestra, um gerente de uma rede de lojas diz aos seus funcionários: “Precisamos ser unidos, não podemos ficar dispersos, temos de focar o mesmo alvo, se é que queremos alcançar nossas metas financeiras, conquistar novos clientes e continuar sendo a maior rede de lojas do Brasil”. Falar a mesma língua precisa ser a marca de nossa identificação, pois esse é o imperativo de sucesso de qualquer grupo que tenha um fim proposto. Seja na família, na escola, no futebol, na empresa, na igreja, no trabalho, em qualquer repartição ou segmento há sempre a necessidade de se viver o espírito de luta, munido pela união de um mesmo parecer e disposição mental. Contudo, ninguém discordaria de que não é nada fácil exercitar essa “ginástica”, ainda mais dentro do contexto eclesiástico-ministerial.

partidos político-eclesiásticos, a ponto de irmãos se odiarem e guerrearem: “Refiro-me ao fato de um de vós afirmar: “Eu sou de Paulo”; enquanto o outro declara: “Eu sou de Apolo”; e outro: “Eu sou de Pedro”; e outro ainda: “Eu sou de Cristo!” (1Co 1:12). Foi por essa razão que o apóstolo os chamou de carnais, invejosos, segundo os padrões deste mundo (1Co 3:3). Hoje não tem sido diferente nas famílias, na política, nas denominações. Os fatos tomam dimensão bem mais rapidamente do que naqueles dias. Àquela época, o mundo em que a igreja de Corinto estava inserida era mais compacto, retraído e tímido. Não estamos dizendo que não havia violência, criminalidade, assaltos, corrupção, etc. O mundo foi sempre perverso, desde o início, após o pecado (Gn 3). O que estamos dizendo é que hoje tudo é mais veloz e dinâmico. Tudo se faz e refaz numa velocidade incrível. As redes sociais e os meios de comunicação, que por sinal são uma bênção e têm seus valores, transformou o mundo numa "aldeia globalizada", onde todos sabem de todos em qualquer lugar deste planeta em fração de minutos. No entanto, esse avanço tem trazido certos desvarios e constrangimentos, que prejudicam a obra de Deus. É sobre isso que gostaríamos de refletir neste momento, por ocasião do dia do pastor, segundo domingo de junho, uma vez que somos responsáveis pelo rebanho de Deus (Hb 13:17).

bre a existência de Deus e os fatos relacionados a ele e ao mundo, não há como desvincular um do outro nem tampouco fundamentar qualquer tese teológica sem o respaldo das Escrituras. Não é assim que temos visto hoje em dia, quando muitos tentam sustentar de qualquer forma suas correntes teológicas. Jesus disse que uma casa (teologia) sem fundamento (Bíblia), construída sobre a areia, não suportaria a chuva e a força dos ventos que soprariam contra ela (Mt 7:24-27). Pregam-se, hoje, mensagens sem nenhuma fundamentação bíblico-teológica. Por isso, os pastores e líderes da IPRB precisam precaver-se com relação àquilo que ensinam nos púlpitos. Há muita discussão desnecessária sobre certos conceitos que não nos levam a lugar algum. O verdadeiro conhecimento bíblico é a essência de uma boa e sadia teologia bíblica. Deus disse, pelo profeta Oséias, que o seu povo errava por falta de conhecimento (Os 4:6). É tempo de pregar e ensinar usando a mesma linguagem.

O apóstolo Paulo, ao se dirigir à igreja de Corinto com um discurso de urgência sobre a necessidade da unidade na administração e projetos da igreja, deixa evidente que havia entre os crentes dificuldade de se falar uma mesma língua. Esse fato estava trazendo sérios problemas para as lideranças locais e regionais, bem como provocando uma “linha de impedimento” no crescimento integral TEOLOGIA E ECLESIOLOGIA (orgânico, diaconal, conceitual e BÍBLIA E TEOLOGIA numérico) dessa igreja. É bem verdade que a teologia bíblica não é um produto acabaCom isso, surgiram dentro da A teologia existe porque a Bíigreja torcidas e bandeiras apos- blia é um livro invulnerável e ina- do. Se assim fosse, não existiriam tólicas sem precedentes, gerando tacável. Se a Teologia discute so- discussões e especulações a seu 6

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respeito. Todavia, ela não deve ser banalizada, como ocorreu em algumas circunstâncias da história. Há quem diga que a teologia, de tempo em tempo, precisa ser reformulada. Essa é uma questão que tem sido alvo de debates acadêmicos e ministeriais. No entanto, sendo ou

não verdade qualquer conjectura a respeito de seus conceitos, seus princípios bíblicos jamais poderão ser alterados. A eclesiologia, por sua vez, que é o ramo da teologia que trata da doutrina da igreja, responsável por assuntos importantes, como o papel da salvação, sua origem, sua disciplina, sua forma de se relacionar com o mundo, seu papel social, as mudanças ocorridas, as crises enEdição 418

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ma língua no contexto ministerial

aleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, ção mental e no mesmo parecer” (1Co 1:10). frentadas, a relação com outras denominações e sua forma de governo (veja a Confissão de Fé da IPRB nas pp. 10-13), deve ser orientada por uma teologia, essencialmente, bíblica, madura e equilibrada, e, por que não dizer, holística. Por isso, a IPRB crê e adota uma eclesiologia

que funciona como mola-mestra da igreja. Quer dizer, a unidade é o ponto-chave para que a igreja tenha êxito na missão de fazer discípulos de todas as nações, segundo as palavras do próprio Jesus: “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. [...] Eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados em unidade” (Jo 17:21 e 23). Fica evidente no discurso de Jesus que a unidade move o corpo de Cristo. Sem ela o mundo é impedido de crer que Jesus foi o enviado do Pai, e não há como o corpo ter vida plena. Paulo deixa isso claro quando fala da igreja como corpo de Cristo: "Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros sendo muitos, constituem com diretrizes balizadas unicamen- um só corpo, assim também com te pela Bíblia, o que nos outorga o respeito a Cristo" (1Co 12:12). status de uma denominação séria e Portanto, entende-se que a unidareconhecida pelos segmentos polí- de é parte essencial e indispensáticos, religiosos e sociais em geral. vel, a fim de que os membros do corpo de Cristo sejam de mesma ECLESIOLOGIA E UNIDADE disposição mental e parecer. Se a eclesiologia é responsável UNIDADE E DIVERSIDADE pela conduta da igreja dentro dos trilhos de uma teologia sadia e Por fim, aqui se complementa equilibrada, a unidade, neste caso, o processo da arte de falar uma é o resultado dessa engrenagem, mesma língua. A unidade é a caJUNHO 2016

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racterística dominante do corpo; e a diversidade, a cooperação no funcionamento. Parece não ser possível ter o mesmo parecer quando se trata de igreja. No entanto, na unidade todos são um e um são todos, porque o corpo precisa ser bem ajustado. Dentro da diversidade, todos não são todos, porque são membros diferentes que formam o corpo. Todavia, todos dependem de todos porque estão ligados uns aos outros no mesmo corpo. Mas como se explica isso? O apóstolo Paulo dá a receita certa para esta pergunta: “Porque também o corpo não é só membro, mas muitos. [...] O certo é que há muitos membros, mas um só corpo” (1Co 12:14,20). Portanto, a diversidade na unidade é uma realidade necessária, e não há como dizer o contrário. É na diversidade que as ideias opostas se acasalam e geram bons resultados. Além do mais, é bom lembramos que Deus nos criou únicos, e é exatamente por isso que não seremos jamais iguais: “Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhes aprouve” (1Co 12:18). Por isso, caros colegas, estejamos certos de que Deus colocou cada um nós em seu devido lugar no corpo, com uma função específica, o que é salutar para a igreja. Podemos, sim, caminhar harmoniosamente dentro da diversidade, tendo um mesmo parecer, como o apóstolo recomenda aos crentes de Corinto, respeitando o espaço psicológico uns dos outros, porque a igreja é de Deus, e não nossa. Uma das grandes virtudes do ser humano é ser submisso a Deus e aguardar o moJornal Aleluia

mento certo de ser usado por ele naquilo que for a Sua vontade. Desta forma, desejamos que Deus capacite e abençoe a todos os pastores e pastores auxiliares da IPRB, dando-lhes muita graça e sabedoria. Que nossos pastores e suas famílias sejam, dignamente, reconhecidos como homens e mulheres que o Senhor escolheu para pastorear o rebanho divino. LIÇÕES PEDAGÓGICAS CONCLUSIVAS Diante de tudo que analisamos, vamos elencar algumas lições bíblico-pedagógicas, que nos propõem diretrizes para o uso comum de uma mesma língua no discurso ministerial e denominacional. Lição 1: Nenhum projeto, seja ele espiritual ou material, terá sucesso se todos não se unirem para falar ou pensar uma mesma coisa. Lição 2: Todo projeto precisa ter como propósito primeiro o Reino de Deus, e não do homem ou da instituição. Lição 3: Quando não se fala uma mesma língua, na edificação de qualquer empreendimento, a tendência é que ele seja embargado por Deus. Lição 4: Falar a mesma língua consiste na arte da unidade-diversidade, para que os pontos de vista tenham uma vista correta dos pontos. Lição 5: Para se elaborar qualquer tipo de projeto, precisamos, antes de tudo, consultar e buscar a direção e a aprovação de Deus. Pr. Advanir Alves Ferreira Diretoria Executiva da IPRB Presidente Nacional 7


Confissão de Fé da IPRB

Confissão de Fé da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil Índice Capítulo 1: De Deus e da Santíssima Trindade Capítulo 2: Da Criação Capítulo 3: Das Sagradas Escrituras Capítulo 4: Da Queda do Homem, do Pecado e do seu Castigo Capítulo 5: Da Aliança de Deus com o Homem Capítulo 6: Da Providência Capítulo 7: De Jesus Cristo, o Mediador Capítulo 8: Do Perdão dos Pecados

Capítulo 1: De Deus e da Santíssima Trindade Cremos na existência de um Deus Trino, Todo Poderoso, vivo e verdadeiro, sem corpo, membros ou paixões, indivisível, invisível, e imutável, de infinito poder, sabedoria e bondade; Ele é um espírito puríssimo, Criador e Sustentador de todas as coisas visíveis e invisíveis. E na unidade desta Divindade há três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, da mesma essência e trino em pessoa, na sua soberania e providência sobre todas as coisas, infinito em seus atributos; de uma substância, poder e eternidade. O Pai não é de ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho. Ele é onipresente, onipotente, onisciente, independente, soberano, fiel, justo e perfeito; Ele é santíssimo; fazendo tudo para a sua glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável, em todas as suas obras e em todos os seus preceitos; Ele não é o autor do mal, nem do pecado, mas cheio de amor, de misericórdia; é gracioso, longânimo e ao mesmo tempo justo e terrível em seus juízos, pois odeia o pecado. Sendo da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura, lhe são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que Ele há por bem requerer deles. - Gn 8:22, Sl 33:1315, Mt 28:19, At 17:27 e 28 Hb 1:3; Ap 4:11; Hb 11:6. 8

Capítulo 9: Da Livre Agência Capítulo 10: Da Intercessão de Jesus Capítulo 11: Da Fé Salvadora Capítulo 12: Da Igreja Capítulo 13: Da Missão da Igreja Capítulo 14: Da Comunhão dos Santos Capítulo 15: Do Batismo Capítulo 16: Da Ceia do Senhor Capítulo 17: Dos Meios de Graça

Dt. 6:4; I Co. 8:4, 6; I Ts. 1:9; Jr. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; Jo 6:24; I Tm 1:17; Dt 4:15-16; Lc 24:39; At. 14:11, 15; Tg 1:17; I Rs 8:27; Sl 92:2; Sl 145:3; Gn 17:1; Rm 16:27; Is 6:3; Sl. 115:3; Ex 3:14; Ef 1:11; Pv. 16:4; Rm 11:36; Ap 4:11; I Jô 4:8; Ex 36:6-7; Hb 11:6; Ne. 9:32-33; Sl 5:56; Na 1:2-3. Mt 3:16-17; 28-19; II Co 13:14; Jo 1:14, 18 e 15:26; Gl 4:6. Romanos. 11:33; Hebreus. 6:17; Sal.5:4; Tiago 1:13-17; I João 1:5; Mat. 17:2; João 19:11; At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34. Capítulo 2: Da Criação Cremos na criação divina como uma evidência que revela a sabedoria e poder divinos. Que a criação foi um ato totalmente voluntário da vontade do trino Deus. Ele criou o universo para revelar a sua glória, seu eterno poder e bondade, criar ou fazer do nada, pelo poder de sua palavra, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, quer as coisas visíveis quer as invisíveis. No sexto dia criou o homem, macho e fêmea, segundo sua própria imagem, semelhança, dotados de almas racionais e imortais, de inteligência, volição, retidão e perfeita santidade, com a lei de Deus escrita em seus corações e o poder de cumpri-la. Contudo, com possibilidade de transgredi-la, sendo deixados à liberdade de sua própria vontade, que era mutável. Também receberam a determinação de não comerem da árvore da ciência do bem e do mal. Enquanto obedeceram a este preceito, foram felizes

Capítulo 18: Do Espírito Santo Capítulo 19: Do Batismo no Espírito Santo Capítulo 20: Dos Dons Espirituais Capítulo 21: Da Santificação Capítulo 22: Do Retorno de Cristo Capítulo 23: Do Tribunal de Cristo Capítulo 24: Do Juízo Final Capítulo 25: Da Ressurreição dos Mortos Capítulo 26: Dos Presbitérios e da Assembleia Geral

em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as criaturas. Ap 4.11; Is 43.7; Sl 19.1-2; Gn 1-3.

3:14-17, 2 Pe 1:19-21; 1 Jo 2:20;27; 1 Jo 5:9; Gl 1:8; 1 Co 2: 9,10, 11:13,14 Sl. 119:105; 2 Pe 3:16.

Capítulo 3: Das Sagradas Escrituras Cremos na inspiração verbal, na veracidade e na integridade da Escritura Sagrada, que inclui o Velho e o Novo Testamentos, tal como revelada originalmente, e na suprema autoridade sobre assuntos de fé e de caráter cristão, razão porque deve ser crida, obedecida e recebida pelos homens como a declaração de Deus sobre todas as coisas necessárias para a nossa vida e salvação, contribuindo tudo para a glória do Deus Soberano. Nela nem todas as coisas são claras em si mesmas, mas as verdades que precisam ser aprendidas e observadas são tão claras que ninguém será privado do seu conhecimento. Tudo o que o ser humano precisa ouvir da parte de Deus está contido neste livro. No seu conteúdo nada será mudado nem por obra do Espírito Santo e nem por ação alguma do homem. A nossa segurança de que a Escritura Sagrada é a Palavra infalível de Deus vem, principalmente, do testemunho do Espírito Santo, que na sua obra interna, testifica esta verdade aos corações dos salvos. Por outro lado, rejeitamos enfaticamente os livros apócrifos como inspirados, considerando-os apenas como uma produção da imaginação do homem – Rm 15:4, 1 Tm 3:15; 2 Tm

Capítulo 4: Da Queda do Homem, do Pecado e do seu Castigo Cremos na pecaminosidade universal dos homens, herança adquirida através do primeiro casal desde que, pela primeira vez, transgrediu a vontade de Deus, tornando-os mortos e corrompidos em as suas faculdades, destituindo-os da glória de Deus e colocando-os sob juízo. Embora a queda de Adão tenha afetado seriamente a natureza humana, as pessoas não ficaram no estado de total incapacidade espiritual de escolha. Este delito e natureza corrompida foram imputados a seus filhos, deixando-os adversos a todo bem e inclinados ao mal, submetendo todos os seus descendentes à morte humana e espiritual. – Gn 3:13; Rm 3: 9, 19, 23; 5:6; 7:18; 1Co 15:21-22, 45, 49; Gl 3:10; Ef 2:2-3; 6:18; 2Ts 1:9; 1Jo 1:7-9, 3:4.

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Capítulo 5: Da Aliança de Deus com o Homem Cremos na aliança de Deus com o homem como expressão do seu amor e da sua misericórdia, meio pelo qual Ele oferece livremente a vida e a salvação em Cristo Jesus a todos os homens. Ao homem caído, Deus oferece a vida e a salvação em Cristo Jesus. No entanto, o homem precisa reconhecer-se pecador, crer e prestar obediência aos ensinamentos sagrados. A aliança feita na dispensação do Velho Testamento, e que era administrada atra-

vés de promessas, profecias, sacrifícios, circuncisão, o cordeiro pascal, entre outros tipos e ordenanças que prefiguravam o Messias prometido, não foi capaz de levantar o homem no seu grande anseio de redenção. Assim, Deus realizou uma segunda aliança, plena, firme e imutável, na morte expiatória e vicária de Cristo Jesus. – Rm 3:20,21; Gn 3:15; Is 42:6; Jo 3:16; Gl 3:21; Mt. 28:18-20; Hb 1:1,2; Hb 9:15-17. Capítulo 6: Da Providência Cremos na Doutrina da Providência de Deus, que na sua imensa sabedoria, poder, justiça, bondade e amor sustenta, dirige, preserva, dispõe e governa todas as coisas por Ele criadas, desde a maior até a menor, dirigindo-as para o seu determinado fim. Deus governa sobre o universo, sobre o mundo físico, sobre as nações, sobre o nascimento do homem e sua vida, na proteção dos justos, no suprimento das necessidades do seu povo, nas respostas às orações e no desmascaramento e castigo dos ímpios. Deus, na sua misericórdia, permite, muitas vezes, que os seus filhos sejam entregues às tentações e ao engano dos seus corações; e uma vez humilhados e castigados, possam depender mais do seu poder e da sua graça redentora, ficando mais sóbrios e vigilantes contra o pecado. Sl 103:19; Sl 104:14; Jó 12:23; Sl 4:8; Gn 22:8; Is 20:5,6; Sl 7:12,13; II Cr 32:25,26,31; Lc 22:31,32; II Co 12:7-9. Edição 418

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Confissão de Fé da IPRB Capítulo 7: De Jesus Cristo, o Mediador Cremos em Jesus, o eterno filho de Deus, Unigênito do Pai, a segunda pessoa da Trindade, verdadeiro Deus e também verdadeiro homem, Profeta, Sacerdote e Rei, cabeça e salvador da sua igreja, herdeiro de todas as coisas e salvador do mundo; cremos na sua concepção virginal, identificando-se inteiramente com o ser humano ainda que sem pecado; nas suas duas naturezas interior, perfeitas e distintas – divindade e humanidade vistas de forma inconfundível em uma só pessoa, em um só Cristo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade, excetuando o pecado, mediador entre Deus e o homem. Cremos que Ele honrou a lei divina por sua obediência pessoal, e em sua morte vicária e expiatória na cruz fez provisão para a redenção dos homens do pecado; cremos na sua ressurreição corporal e sua ascensão à direita de Deus Pai, onde é o único mediador, participando da natureza de Deus e do homem, e em cuja pessoa efetua-se a reconciliação entre Deus e o homem. Ele voltará em poder e glória para julgar o mundo e consumar sua missão redentora. Habita agora em todos os salvos como Senhor vivo e para sempre presente. – Sl 68:18; Is 42:1; Jo 1:1,2,14 20-28; Rm 9:5; Ef 4:10; 1 Tm 2:5; 1 Pe 1:19,20; 1 Jo 5:20. Capítulo 8: Do Perdão dos Pecados Cremos no perdão dos pecados, acessível somente através da justificação de Cristo imputada aos regenerados por meio da fé nele. Cristo, por sua morte expiatória, purifica o pecador, que é justificado e perdoado somente pela graça de Deus – Rm 3:24-26; cap. 5; 10:13; 2Co 5:21; Ef 2:8-10; Gl 5:6. Capítulo 9: Da Livre Agência Cremos no livre arbítrio do homem que o deixa em JUNHO 2016

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liberdade para escolher tanto o bem quanto o mal, mas quando transferido para o estado de graça encontra-se liberto da escravidão do pecado e pode decidir pelo que é espiritualmente correto, mas por causa da corrupção, nele ainda existente, não o faz com perfeição e continua desejando não somente o que é bom, como também o que é mau. Antes da queda, no estado de inocência, o homem era potencialmente livre para fazer o bem, agradando a Deus no seu viver. Agora somente será imutavelmente livre para fazer unicamente o bem quando estiver no estado de glória. A pregação do evangelho é um apelo ao livre arbítrio do homem. Ele é decididamente livre para aceitar a Cristo ou rejeitá-LO.– Dt 30:19; Jo 5:40, 8:34,36; Tg 1:14; Fl 2:13; Rm 6:18,22; Gl 5:17; Ef 4:13; Jd 24; I Jo 3:2. Capítulo 10: Da Intercessão de Jesus Cremos na intercessão de Jesus, em quem habitou toda a plenitude e que sendo santo, inocente, incontaminado, cheio de graça e de verdade esteve perfeitamente preparado para ser o único mediador e fiador entre Deus e os homens; Cremos que Ele comparece diante de Deus por nós, que sua intercessão é expressa diante de Deus ao nosso favor; que Ele é o nosso Parácleto; que sua intercessão inclui: o seu comparecimento diante de Deus em nosso favor, como sacrifício por nossos pecados, como nosso Sumo Sacerdote, cuja obra é base para recebermos a remissão de nossos pecados, o dom do Espírito Santo e todo o bem necessário. Que Ele realiza a defesa contra a sentença da lei e as acusações de Satanás, que é o grande acusador; que sua oferta de si mesmo como nosso penhor, que não só provará que as demandas da justiça foram satisfeitas, mas que seu povo será obediente e fiel; que a apresentação como sacrifício

das pessoas dos redimidos, santificando seu coração e todos os seus serviços, tornando-as aceitas diante de Deus por meio do suave aroma de seus próprios méritos. Rm 8:34; Hb 1:8,9; Cl 2:3, 1:9; Hb 7:26; Jo 1:14; 1 Tm 2:5; Hb 9.24 Capítulo 11: Da Fé Salvadora Cremos na Fé Salvadora, como uma atividade do homem, mas potencialmente produzida por Deus no coração do pecador pela qual os eleitos são habilitados, por obra do Espírito Santo e, ordinariamente, pela ministração da Palavra de Deus, a aceitar e a receber a Cristo como Senhor e Salvador que nos conduzirá à justificação, a santificação e a vida eterna e a crer nas Escrituras Sagradas como verdades reveladas, abraçando as suas promessas sejam presentes ou futuras, bem como agir de conformidade com os ensinamentos ali ministrados – Hb 10:39; 2 Co 4:13; Ef 1:17-20; Jo 6:42 1 Ts 2:13 1 Jo 5:10; Ef 4:15,16. Capítulo 12: Da Igreja Cremos na Igreja, santa, invisível e universal, que é o Corpo de Cristo, composto de todos os cristãos que experimentaram o novo nascimento, independente da etnia, cor ou condição socioeconômica e que na terra se manifestam nas congregações locais a quem Cristo conferiu o ministério, os oráculos e as ordenanças de Deus para congregar e aperfeiçoar os santos, ao longo desta dispensação que se encerrará com o arrebatamento dos salvos. Cristo é o cabeça, o único Senhor desta igreja. Ele é o Rei absoluto, não havendo outro. Qualquer outra manifestação será atribuída ao anticristo, ao homem do pecado e ao filho da perdição. Mas esta igreja não é inteiramente pura. Ela está sujeita ao erro, ao pecado e, consequentemente, até mesmo a apostasia, razão da sua necessidade de perseverar Jornal Aleluia

nos ensinamentos sacrossantos do Senhor Jesus – Jo 1:12,13,3:3-7; Ef 4:11-13; Is 59:21; Mt 28:19,20; Cl 1:18; I Pe 5:2-4; II Ts 2:3,4. Capítulo 13: Da Missão da Igreja Cremos que a igreja é o Corpo de Cristo, a habitação de Deus através do Espírito, divinamente designada para o cumprimento da grande comissão. Cada crente nascido do Espírito é uma parte integral da comunidade dos santos cujos nomes estão escritos no Livro da Vida. Considerando que o propósito de Deus concernente ao homem é alcançar aquele que está perdido, ser adorado pelo homem e edificar um corpo de salvos na imagem do seu Filho, a prioridade maior para pertencer a esta assembleia é: 1) ser uma agência de Deus para a evangelização do mundo; 2) ser um corpo em unidade onde o homem possa adorar a Deus; 3) ser um canal do propósito de Deus para a edificação dos santos a fim de ser a perfeita imagem do seu Filho. A Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil existe expressamente para viver o modelo apostólico do Novo Testamento, ensinando e encorajando os crentes a uma vida com Deus sob a égide do Espírito Santo, a fim de serem capacitados para evangelizar o mundo, que terão as manifestações sobrenaturais do Espírito Santo – Ef 1:22,23; 2:22; Hb 12:23; At. 1:8; Mt 28:19,20; Mc 16:15,16; I Co 12:13; Ef 4:11-16; I Co. 12:28; 14:12; Mc 16:15,20; At 4:29-31; Hb 2:3,4. Capítulo 14: Da Comunhão dos Santos Cremos na comunhão dos santos que, pelo Espírito e pela fé, estão unidos a Cristo como o cabeça e uns aos outros, em amor, como membros do mesmo corpo; participam dos mesmos dons e graças e devem contribuir para a manutenção desta unidade para proveito mútuo.

Os santos, devem manter uma sociedade santa e plena comunhão no culto de Deus, e na realização de todos os outros serviços espirituais, que visam a edificação do corpo de Cristo, bem como estarem dispostos a socorrerem uns aos outros em suas necessidades físicas, materiais e espirituais, segundo suas posses, habilidades e necessidades, dando em todo o tempo, glória a Deus. 1 Jo 1:3; Ef 3:16,17; Jo 1:16; 1 Ts 5:11,14; Hb 10:24,25; 1 Jo 3:17. Capítulo 15: Do Batismo Cremos no batismo por imersão total do corpo, como sacramento neotestamentário, uma só vez em água a uma mesma pessoa, instituído por Jesus Cristo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, como forma solene de admissão na igreja visível, como também de sinal de regeneração e de consagração a Deus com o propósito de andar em novidade de vida. A ordenação do batismo por imersão total nas águas é uma ordenança de Jesus. Todos aqueles que se arrependeram dos seus pecados e creram em Jesus como Senhor e salvador devem ser batizados. Em consequência, eles declaram para o mundo que estão mortos com Cristo e estão ressuscitando com Ele para uma vida em novidade – Mt. 28:19; Mc 16:16; At 10:47,48; Cl 2:1, 2:11,12; 1 Co 12:13; Rm 4:11; Rm 6:4; Gl 3:27; Tt 3:5. Capítulo 16: Da Ceia do Senhor Cremos na Ceia do Senhor como sacramento do corpo e do sangue de Jesus instituída por Ele mesmo para ser celebrada pela igreja como lembrança do sacrifício de sua morte expiatória e vicária. Tomamos o pão como símbolo do Corpo de Cristo e o cálice como símbolo do seu sangue derramado para remissão dos nossos pecados e os consagramos, mediante a oração, separando-os do seu uso comum sem, contudo, alterar a sua substância – o pão continua 9


Confissão de Fé da IPRB Família sendo pão e o vinho continua sendo vinho. Rejeitamos a doutrina da transubstanciação por ser contrária aos ensinamentos sagrados, bem como ao senso comum e à razão – em momento algum o pão e o vinho poderiam ser transformados na carne e no sangue do Senhor Jesus. Temos na celebração da ceia um memorial ao sacrifício vicário de Cristo em nosso favor e uma oportunidade de selar a nossa comunhão com os membros do seu corpo – que é a igreja. Temos a firme convicção de que todos os salvos que participam dignamente da ceia recebem bênçãos espirituais, sendo alvo dos benefícios da morte de Jesus. Ao contrário destes, os que participam indignamente tornam-se réus da morte de Jesus, resultando na condenação própria, enquanto permanecerem neste estado. 1Co 11:2326; 10:16,17,21, 12:13; Mt 26:26-28; Lc 24:6,39. Capítulo 17: Dos Meios de Graça Cremos nos Meios de Graça como àquelas atividades na comunhão da igreja que Deus usa para distribuir mais graça aos cristãos. A Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil incentiva, encoraja e valoriza os meios de graça. Entendemos por meios de graça: O ensino da Palavra, a oração individual, a oração uns pelos outros, o jejum, o batismo, a ceia do Senhor, a adoração, a disciplina da igreja, a oferta, os dons espirituais, a comunhão, a evangelização e o ministério individual. - Rm 1.16; 2 Co 1.24; Tg 1.18; 1Pe 1.23; 2Tm 3.15,16; At 20.32; Rm 15.4; Ef 6.17; Hb 4.12; Mt 28.19; Rm 6.2-5; Cl 2.12; At 2.38; At 8.39; At 16.34; 1Co 10.16,17, 21; 1Co 11.29-30; Mt 26.26; Jo 6.52-58; At 4.24-30,31; At 2.42; At 12.5; Hb 4.16.

Capítulo 18: Do Espírito Santo Cremos no Espírito Santo, a terceira pessoa da trindade, procedente do Pai e do Filho, da mesma substância e igual em poder e glória; agente eficaz na aplicação da obra da redenção – convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, conduzindo-os ao arrependimento e à fé; concede dons aos crentes, unindo-os e consolando-os. Cremos na dinâmica e na criatividade do Espírito Santo na história da igreja, revelando coisas novas. Ele inspirou santos homens do passado para escreverem as Escrituras. Através da iluminação capacita homens a entenderem a verdade. Ele exalta a Cristo. Desenvolve o caráter cristão. Ele sela o crente para o dia da redenção final. Sua presença é a segurança de que Deus trará o crente à plenitude da estatura de Cristo. Ilumina e capacita o crente e a igreja para a adoração, a evangelização e o serviço. – Mt 9:17, 3:16,17; Jo 3:8, 15:26, 16:13,14; 2 Co 13:13; 2 Pe 1:19-21; At 7:51-53. Capítulo 19: Do Batismo no Espírito Santo Cremos no Batismo no Espírito Santo, que nos é dado por Jesus, na contemporaneidade dos dons espirituais, distribuídos pelo Espírito Santo para a edificação, a consolação e a exortação de acordo com a sua soberana vontade, comumente evidenciado pelo falar em línguas. Cremos que há uma diferença entre ter o Espírito Santo e ser batizado com o Espírito Santo. Todos os que são salvos têm o Espírito, mas podem ainda não ter sido batizados no Espírito Santo. O batismo no Espírito Santo é um dom que todos podem receber depois de convertidos. É algo que pode e deve ser buscado por aqueles que ainda não o receberam.

Cremos que é Jesus quem batiza no Espírito Santo. – Mt 3:11; Rm 12:3-8; 1 Co 12:1-12; Rm 8:9; At 2: 38; Mt 7: 7; Lc 24:49.

de uma vida santa aqui na terra.– Rm 6:11,14; II Co 3:18; Hb 9:3-14;Hb 12:23; 1 Pe 1:15,16; 1 Ts 5:23; 1 Jo 1:10; Fl 3:2 Gl 5:17.

Capítulo 20: Dos Dons Espirituais Cremos na contemporaneidade dos Dons Espirituais, como instrumentos para a edificação pessoal e da igreja, distribuídos pelo Espírito Santo para a sua edificação, conforme a sua soberana vontade. É dever dos cristãos buscar, com zelo, os dons espirituais, exercitando-os com ordem e disciplina, no amor e no temor do Senhor, buscando sempre a edificação, consolação e exortação dos membros do corpo. Cremos na manifestação dos dons espirituais de forma pura e exata; na sua funcionalidade, na sua utilidade e nos seus resultados práticos, cuja operosidade está completamente desassociada de adivinhações, prognósticos, agouros e feitiçarias - I Co 12:1-11; I Co 14:1-40; Joel 2:28,29; Dt.18:9-14.

Capítulo 22: Do Retorno de Cristo Cremos na certeza da segunda vinda pré-milenial do Senhor Jesus, de forma pessoal e corpórea, em corpo glorificado, em duas fases distintas: a primeira invisível ao mundo para o arrebatamento da sua igreja e a segunda, visível e com a sua igreja glorificada, que se darão respectivamente antes da tribulação e na instalação do milênio. A primeira vinda precederá a glorificação dos santos e a segunda, o julgamento das nações; uma é iminente - poderá ocorrer a qualquer momento; a outra, não. – Zc 14:5; Mt 24:21; Mt 25:31-46; At 1:11; 1 Ts 4:16-17; Hb 9:28; Jo 14:3.

Capítulo 21: Da Santificação Cremos na possibilidade e na necessidade de viver uma vida santa na terra, somente através da graça de Deus e da ajuda do Espírito Santo, santificador que em nós habita. Este estado de santidade que deve atingir o homem todo é imperfeito nesta vida, face a persistência da natureza corrompida, resultando na luta irreconciliável do espírito contra a carne, mas que culminará com a vitória do homem regenerado. Esta santidade tem raízes na regeneração e se realiza na vida interior dos salvos com reflexos externos; continua por toda a vida e pode ser mais acentuada em uns e menos em outros, havendo uma necessidade dos redimidos serem cooperadores de Deus no crescimento

Capítulo 23: Do Tribunal de Cristo Cremos na existência do Tribunal de Cristo, onde os salvos comparecerão diante dele unicamente para serem avaliados e, consequentemente, galardoados proporcionalmente pelos seus feitos à obra de Deus na terra - Rm 14:10-12, 8:33; 2 Co 5:10. Capítulo 24: Do Juízo Final Cremos que haverá um julgamento final, depois do milênio e da rebelião que ocorre depois desse período, para juízo dos incrédulos, juntamente com o diabo e os seus anjos, a besta e o falso profeta, para condenação eterna no lago de fogo, vindo depois disto novos céus e nova terra. Este juízo final é a culminação de muitos prenúncios em que Deus premiou a justiça ou puniu a injustiça ao longo da história. O Senhor Jesus Cristo será o Juiz neste julgamento com a participação da igreja. – Ap 22:12; I Co

6:2,3; 20.11-15; 2Tm 4.1; At 10.42; Jo 5.26-27; Mt 25.31-46; Mc 9.43-48; Ap 19.20; 21.8; 2Pe 3.13. Capítulo 25: Da Ressurreição dos Mortos Cremos na ressurreição corpórea dos justos, para encontrar o Senhor nos ares, para o gozo eterno; cremos na ressurreição dos ímpios para a condenação eterna, no dia do juízo final. Cremos que no último dia, os que estiverem vivos não morrerão, mas serão transformados; todos os mortos serão ressuscitados com os seus próprios corpos, e não outros, embora com qualidades diferentes, e se unirão novamente às suas almas, para sempre. Cremos que os corpos dos injustos serão, pelo poder de Cristo, ressuscitados para a desonra; os corpos dos justos serão, pelo seu Espírito, ressuscitados para a honra e para serem semelhantes ao próprio corpo glorioso de Cristo. Jo 12:48; At 17:31,10;42; Ap 20:13-15. Capítulo 26: Dos Presbitérios e da Assembleia Geral Para melhor governo e maior edificação da Igreja, deverá haver as reuniões dos Presbitérios e a convocação da Assembleia Geral. Em virtude do seu cargo e do poder que Cristo lhes deu para edificação e não para destruição, cabe aos responsáveis criar tais assembleias e se reunir nelas quantas vezes julgarem útil para o bem da Igreja, observando as Normas da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. Todos nós podemos errar, portanto, não devemos constituir as nossas decisões regra de fé e prática, mas que podem ser usados como auxílio no bom desenvolvimento da obra do Senhor. At.15:2, 4, 6; 20: 17, 28; Ap 2:1-6; At.15:2, 4, 6; 20:17, 28; Ap 2:1-6.

Nota: Texto aprovado pela Diretoria Administrativa da IPRB, em dezembro de 2003, disponível no site www.iprb.org.br - link da Secretaria Central – clicar em Legislação. 10

Jornal Aleluia

Edição 418

JUNHO 2017


Família Igreja em ação

IPR de Auriflama, SP, celebra Ceia Regional Pioneira da Renovada completa em comunhão com outros Presbitérios 90 anos e recebe homenagem A IPR de Auriflama celebrou uma Ceia Regional, com a presença dos pastores Ivan Emídio Soares, presi-

dente do Presbitério do Rio de Janeiro, e do Pr. Marcos Zengo, presidente do Presbitério Oeste do Paraná.

Nascida em 7 de abril de 1926, em Iacanga, São Paulo, irmã Silvia Toledo Nogueira, de berço, já possuía raízes ligadas ao Presbiterianismo no Brasil. Casou-se em 1942

com Jair Augusto Nogueira (in memoriam). O casal foi responsável pelo início do trabalho Renovado na cidade de Guaraci, no Paraná, o qual teve início em sua residência. Estiveram na IPR desde a sua fundação. Irmã Silvia tem 10 filhos, 28 netos e 18 bisnetos. A IPR de Ponta Grossa a parabeniza pela passagem dos seus 90 anos.

IPR de Mauá, SP, homenageia pastor e realiza congresso A IPR de Mauá, SP, no mês de igreja realizou um congresso diriabril, prestou uma homenagem ao gido pelo Ministério de Mulheres. pastor João Olímpio, pastor local, em comemoração ao seu aniversário de 66 anos. No mesmo mês, a

Visita ao campo missionário do Chile

No mês de maio, o Pr. Héverton Luiz Bacha, vogal da Mispa, visitou o campo missionário do Chile.

Falecimento

No dia 18 de maio de 2016, foi chamada para estar com o Senhor a adolescente Sthefany Caroline Evaristo Pereira. Desde a sua mais tenra infância, era frequentadora assídua da 2ª IPR de Teófilo Otoni, trazida por sua avó Ana Carlos Evaristo. Aluna comprometida na EBD, participou do grupo de teatro Novo Ser e das equipes de coreografia. Não perdia retiros ou programações realizadas pela igreja. Nos últimos meses, foi acometida por uma doença pertinaz, que foi minando sua saúde, drenando suas forças, mas que não foi capaz de abalar sua fé. Era presente aos cultos, participou do intercâmbio de Páscoa realizado na IPR de Porto Seguro, Bahia e, antes de partir para sua derradeira internação, procurou a liderança dos jovens para obter informações sobre a próxima semana da Mocidade, da qual não queria estar ausente. Contudo, em sua soberania, o Senhor decidiu tomá-la para si no frescor da sua mocidade. Não encontramos palavras para descrever o vazio e a saudade. Que o Pai perdoe nossa limitação. Nas palavras de Jó, encontramos uma certeza: "[...] ao homem puseste limites aos quais não pode ultrapassar" (Jó 14:5). Nas palavras de Paulo, um consolo: "[...] nem a morte [...] poderá nos separar do amor de Deus" (Rm 8:37-38). Pastor João Ferreira.

Culto especial de Dia das Mães na IPR do Jardim Irene, SP

Dias das Mães em Borda da Mata, MG A IPR de Borda da Mata celebrou o Dia das Mães com uma mensagem especial direcionada a elas, com homenagem prestada pelas crianças e com uma flor. Informou o Pr. Héverton Bacha.

Batismos

A IPR de Campina da Lagoa, PR, recebeu 18 novos membros, sendo 10 por batismo. JUNHO 2016

Edição 418

Jornal Aleluia

A IPR de Cruzeiro, SP, batizou, em março, dez pessoas. 11


2ª IPR de Curitiba, PR Encerramento de estudo de revista de EBD promove confraternização Em maio, a 2ª IPR de Curitiba, PR, sob a liderança do Pr. José Rampin, comemorou com muita alegria o encerramento do estudo da Revista nº 88 da Editora Aleluia: “1 Coríntios: lições para a igreja contemporânea”. Na oca-

sião, os alunos participaram de uma gincana bíblica. Os alunos com maior frequência e com mais idade foram homenageados. Na sequência, será estudada as lições da Revista nº 89 “Consolidando Igrejas Saudáveis”.

Comemoração do 15º aniversário do grupo de casais Atos de Louvor Nos dias 16 e 17 de abril, a 2ª IPR de Curitiba comemorou o 15º aniversário do grupo de casais Atos de Louvor. Sob o tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, a mensagem foi pregada pelos pastores Lucas, da Igreja Fonte da Vida, de Curitiba, e Oscar, do Rio de Janeiro.

Congregação de Ataléia, MG, completa 18 anos

A Congregação Presbiteriana Renovada de Ataléia, MG, campo da 2ª IPR de Teófilo Otoni, comemorou seus 18 anos com grande festa. O preletor foi o Pr. Paulo Wesley, de Palmas, TO. Houve participação maciça das igrejas da cidade. A 2ª IPR de Teófilo Otoni participou da programação com

o coral Os Levitas, da Orquestra Restauração, do Milar - Ministério de Louvor e Adoração Renovado. Os pastores Vanderlei Moraes, João Ferreira e o presbítero Reginaldo Ruas estiveram presentes representando a igreja sede. Na ocasião, o presbítero Luís recebeu a comenda da 2ª IPR de Teófilo Otoni - concedida a todos os obreiros que têm militado no campo dessa igreja. História A congregação de Ataléia nasceu no coração do presbítero Luís Dothling de Carvalho durante um

dos encontros de avivamento em Cianorte, PR, na década de 1990. Com o apoio do Conselho da 2ª IPR de Teófilo Otoni, um salão foi alugado e alguns bancos foram feitos numa marcenaria local. O trabalho começou simples, mas cheio de fé por parte de seu dirigente, que morou durante um período num porão, nos fundos do salão, por amor àquela obra. Com o passar do tempo, Deus honrou a fé do nosso guerreiro e as vidas começaram a se render a Jesus. Um terreno que pertenceu à Igreja Batista, muito bem localiza-

do, foi adquirido e um novo templo foi construído. Em 2007 foi construída a casa pastoral. Hoje a congregação possui três trabalhos na Zona Rural, nas comunidades Salineiro, Lageadão e Água Branca. Possui também uma perua Kombi. Em breve, um novo trabalho será aberto no bairro Coqueiral. Desde o início, está à frente da congregação o Pb. Luís Dothling de Carvalho, homem de fé, sonhador, corajoso e incansável. A Deus toda glória pelos milagres que ele tem operado na congregação de Ataléia.

Presbitério Sul de Minas inaugura templo em Águas de Lindóia, SP O Presbitério Sul de Minas inaugurou um templo na cidade de Águas de Lindoia, SP. Na ocasião, ministrou a Palavra o Pr. Héverton Bacha. “Foi um derramar de Deus naquele lugar”, declarou o Pr. Héverton.


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