Jornal Aleluia - março/2014/nº393 by Editora Aleluia

ANO XLIII - MARÇO/2014 Nº 393

Conheça o Dom, os dons e o Fruto do EspírIto na TeologIa PaulIna

Págs. 6 e 7

A vida cheia do Espírito não é aquela mais repleta de dons, mas aquela que é rica do seu Fruto.

Saiba o que fazer para que as virtudes do Espírito cresçam

II IPR de Governador Valadares, MG, de olho no PESC

L � nest i� a ediçã

o: Pág. 2

Pág. 3

Pág. 5

Igreja forma sua primeira turma de Discipuladores. Pág. 5

Pág. 10

Artigo

Dia Internacional da Mulher

o mês de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Essa pode parecer uma boa ocasião para falar sobre a mulher. E de fato é. Não que seu valor deva ser reconhecido apenas neste momento do ano. É somente uma questão de aproveitar a oportunidade. Mesmo correndo o risco de incorrer no clichê homenageativo típico da data, não poderia deixar passar essa edição sem registrar algumas poucas palavras sobre essa que é, desde o princípio, auxiliadora por excelência, a mulher. Talvez a ocasião fosse mais propícia para tecer comentários elogiosos à mulher; para louvar suas habilidades, inclusive a de desdobrar-se em duas, três para dar conta de seus “papéis” - os sociais e os inerentes à sua condição de mulher -, mas Provérbios 31 já faz isso de modo muito mais elevado do que eu faria. Aliás, a própria natureza do Dia Internacional da Mulher nada tem a ver com expressões de amor ou louvor à mulher. Não tem a ver com presentes, flores e mimos. Essa que se tornou mais uma celebração comercial, como tantas que temos no

A mulher hoje

inevitável olharmos para esses acontecimentos e para a atual condição da mulher na sociedade e não observarmos as mudanças ocorridas através dos tempos. Hoje as mulheres votam; são amparadas por políticas públicas especiais, como a delegacia da mulher, a Lei 11.340, mais conhecia como Lei Maria da Penha; têm acesso irrestrito à educação, chegando a obter média de escolaridade maior que a dos homens (segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, divulgados em 2012); estão amplamente inseridas no mercado de trabalho; desfrutam de cuidados específicos, tanto na área médica como estética; e já ocupam as 2

mundo ocidental, nasceu de mani- todo o mundo. festações políticas e sociais feminiFoi em 1917, na Rússia, que a nas. data de 08 de março (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado A ORIGEM DO DIA pela Rússia até então) consagrou-se. INTERNACIONAL DA MULHER Nesta ocasião, aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se A criação do Dia Internacional contra o Czar Nicolau II, as más da Mulher, em geral, é associada condições de trabalho, a fome e a ao incêndio em uma fábrica têxtil participação russa na guerra - em de Nova Iorque, em 1911, quando um protesto conhecido como "Pão e cerca de 130 operárias morreram Paz". No entanto, a data foi oficiacarbonizadas. No entanto, segundo lizada como Dia Internacional da Ana Isabel Álvarez Gonzalez, em Mulher apenas em 1921. sua obra “As origens e a comemoMais de 20 anos depois, em 1945, ração do Dia Internacional das Mu- a Organização das Nações Unidas lheres”, os eventos que levaram à (ONU) assinou o primeiro acordo criação da data são bem anteriores a internacional que afirmava princíesse acontecimento. pios de igualdade entre homens e Desde o final do século XIX, no mulheres. E em 1977 o "8 de marcontexto da Segunda Revolução ço" foi reconhecido oficialmente Industrial (quando ocorre a incor- pela ONU. Para a professora Maria Célia Orporação da mão-de-obra feminina em massa na indústria), mulheres lato Selem, doutoranda em História protestavam em vários países da Cultural pela Universidade de CamEuropa e nos Estados Unidos por pinas, "o 8 de março deve ser vismelhores condições de trabalho. to como momento de mobilização As jornadas de 15 horas, os salários para a conquista de direitos e para medíocres, as condições insalubres discutir as discriminações e violêne perigosas de trabalho, bem como cias morais, físicas e sexuais ainda o trabalho infantil, levavam as mu- sofridas pelas lheres a greves e protestos. Mais tar- mulheres”. de, no contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), eclodiram ainda mais protestos femininos em

mais altas posições governamentais, como a presidência de um país. No entanto, alguns pontos ainda são preocupantes. Segundo pesquisa realizada no ano 2000 pela Comission on the Status of Women, da ONU, uma em cada três mulheres no mundo já foi espancada ou violentada sexualmente. No Brasil, a cada cinco minutos, uma mulher é agredida. Em cerca de 70% dos casos, quem agride é o marido ou namorado, de acordo com relatório do Ministério da Justiça de 2012. Além disso, ainda há algumas diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Segundo pesquisa do IBGE, as mulheres, em média, recebem menos que os homens, executando as mesmas funções e com o mesmo nível de escolaridade. A Pesquisa Nacional por

Amostra de Domicílios - PNAD, de 2007, diz que a equiparação de salários só deve acontecer daqui a 87 anos. Apesar desses pontos críticos, a mulher moderna desfruta de direitos e benefícios que outrora eram apenas sonhos no imaginário feminino. À parte de quaisquer ideais feministas, não seria leviano afirmar que houve um progresso, no decorrer da história, em relação às condições da mulher na sociedade. Mas quais as implicações disso tudo nas relações conjugais, no lar e na família hoje? Originalmente criada para ser auxiliadora (Gn 2:18), o que tem sido feito do papel designado por Deus à mulher? Esse é um assunto para uma próxima edição. Até lá! Luana Cimatti Zago

(membro da equipe editorial)

Referências: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/fatos-historicos / http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/8-marco Jornal Aleluia

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Março 2014

Legislação

A IGREJA E A UNIÃO ESTÁVEL (FAMILIAR) HOMOAFETIVA

organizações religiosas cristãs estão soas do mesmo sexo, de acordo com as leis diante de uma realidade que precisa brasileiras, não poderia jamais ser reconheciser enfrentada com cuidado e entendimento. da como entidade familiar. Trata-se da união estável Todavia, para a surpre(familiar) homoafetiva. A sa de grande parte dos A legislação é clara ao igreja tem o dever de ser profissionais da área do aﬁrmar que a união entre fiel às Escrituras. Porém, direito e, sobretudo, de pessoas somente pode ser na qualidade de pessoa teólogos cristãos, em reconhecida como entidade jurídica de direito priva5 de maio de 2011, por familiar se formada por um do, está também sujeita às ocasião do julgamento homem e uma mulher. leis do país. da ADIn (Ação Direta A princípio, o assunto parece não ter pertinência à igreja, visto que a Constituição Federal do Brasil, assim como o Código Civil Brasileiro e a Lei Federal nº 9.278, de 10 de maio de 1996, são entáficos ao afirmarem que, para ser reconhecida como entidade familiar, é condição sine qua non que a união de pessoas seja constituída entre um homem e uma mulher. Logo, pela legislação brasileira, a união entre pessoas do mesmo sexo não poderia jamais ser reconhecida como entidade familiar, in verbis: Art. 226, da Constituição Federal: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado”. “§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.” (grifo meu)

de Inconstitucionalidade) nº 4277, e da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) nº 132, o Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, reconheceu como entidade familiar a união estável entre pessoas do mesmo sexo em todo o território nacional.

Edição 393

Somente o Legislativo, único poder representativo do povo, tem legitimidade para alterar a lei. Por conseguinte, era necessário a elaboração de uma lei específica para resolver a questão. As decisões do Poder Judiciário, antecipando-se a um processo legislativo, acabaram por definir uma questão tão importante, e que poderia ter um desfecho completamente diferente com a influência da maioria; caso o povo fosse ouvido, ainda que através de seus representantes, no caso, o Congresso Nacional.

De qualquer forma, mesmo diante das decisões da Justiça (STF e CNJ), acima menSomando-se a essa decisão, em 14 de maio cionadas, o certo é que ninguém, assim como de 2013, o Conselho Nacional de Justiça nenhum grupo ou organização religiosa, está (CNJ) baixou uma resolução obrigando os obrigado a renunciar seus valores familiares cartórios de todo o país a celebrar o casamen- construídos por anos, ou aceitar como normais tais comportato civil e converter a união mentos. Da mesma forestável homoafetiva em cama, quem discorda dos samento. As Escrituras reprovam “novos valores” não a atitude homoafetiva e a As decisões se consolipoderá ser classificado aponta como resultado do daram em todo território como preconceituoso pecado e distanciamento de brasileiro. Como é sabido, ou, numa escala mais Deus. no Brasil, o STF é o órgão radical, como intolemais alto na hierarquia do rante ou homofóbico. poder judiciário, de modo

que suas decisões são vinculantes, ou seja, devem, obrigatoriamente, ser respeitadas pelas instâncias inferiores e pela administração Código Civil Brasileiro: pública. Sendo assim, a partir de tais decisões, casais homossexuais, podem se oficializar da Art. 1.514. O casamento se realiza no momesma forma que casais heterossexuais, e mento em que o homem e a mulher manifesconquistar os mesmos direitos destes quando tam, perante o juiz, a sua vontade de estaberesolvem dissolver a lecer vínculo conjugal, e união estável ou cao juiz os declara casados. samento, como por O Supremo Tribunal (grifo meu) exemplo, pagamento Federal, por unanimidade, Art. 1.727. As relações de pensão, divisão de reconheceu como entidade não eventuais entre o hoherança, partilha de familiar a união estável entre mem e a mulher, impedibens e até guarda de pessoas do mesmo sexo em dos de casar, constituem filhos. todo o território nacional. concubinato. (grifo meu) Mesmo sob a argumentação de que Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996: o julgamento teria fundamento em princípios jurídicos consagrados pela Constituição FeArt. 1º É reconhecida como entidade fami- deral - como direitos fundamentais de igualliar a convivência duradoura, pública e contí- dade, liberdade e proibição de qualquer forma nua, de um homem e uma mulher, estabele- de discriminação -, as decisões foram alvo de cida com objetivo de constituição de família. críticas por setores da sociedade civil. E com razão. O Poder Judiciário, em tese, teria in(grifo meu) vadido a esfera de atuação do Poder LegislaA legislação é clara ao afirmar que a união tivo, já que, conforme é sabido, e ressabido, entre pessoas somente pode ser reconhecida somente o Congresso Nacional tem legitimicomo entidade familiar se formada por um dade para alterar a Constituição Federal ou homem e uma mulher. Logo, a união de pes- Leis Federais. Março 2014

Conclui-se, portanto, que as decisões in foco contrariaram a legislação vigente no país, fato que não corresponde com a longa trajetória da nossa conceituada e respeitada Suprema Corte de Justiça.

Jornal Aleluia

Não há dúvida de que, a exemplo do Mestre Jesus, a igreja deve amar incondicionalmente o pecador, porém, deve repudiar e não tolerar o pecado. As Escrituras reprovam a atitude homoafetiva e a aponta como resultado do pecado e distanciamento de Deus, conforme Rm 1.18-32. Neste texto, Paulo apresenta o ser humano começando bem, numa posição exaltada, mas, por causa do pecado, vai se degenerando até um nível reprovável.

Para finalizar, observo que, em relação às organizações religiosas, até então, nada muda. Não existe, até o momento, nenhuma lei brasileira que obrigue a igreja realizar casamento, batizar, receber ou deixar de receber como membro quem quer que seja. A discriminação é crime. Todavia, a igreja não está obrigada a renunciar sua convicção de fé, que há anos vem defendendo, para ceder a desejos individuais. A liderança deve cumprir os estatutos da sua denominação.

Pr. José Roberto Figliano Aux. IPR Central de Assis,SP e advogado

Institucional

Abril Cidade/Igreja

Data

Arapongas, Central Abril, 11 a 13 Aracaju, SE Maringá, PR Brasília, DF Vilhena, RO

Abril, 12 Abril, 18 e 19 Maio, 15 a 18 Maio, 16 a 18

Evento Congresso para Casais Congresso: "Eu escolhi esperar" 3º Congresso Nacional de Líderes de Jovens e de Ministros de Louvor 21º Encontro para Casais, em Caldas Novas, GO Encontro para casais alcance regional

Ponta Grossa, PR, 11ª Maio, 30, 31 e 01/06 Encontro para casais IPR Arapongas, Central Junho, 4 e 11 Arapongas, Central Junho, 6 Salvador, BA, 2ª IPR Setembro, 27 e 28

Palestras sobre Saúde Familiar Jantar do Dia dos Namorados 3º Encontro para casais, em Ilhéus, BA

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Barueri

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West Yarmouth - MA

EUA

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Sarandi

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Caldas Novas

Kleberson Oliveira Gomes

Atibaia

Giancarlo Barbosa de Moura

Maringá

Jonathas Radai Lopes

Cezarina

Lauro Celso de Souza

Campo Mourão

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Mirassol

Sebastião Luiz Soares

Presidente Médici

Adenoel Xavier de Oliveira

São Bernardo do Campo SP

Alexander Ramos de Oliveira

São Paulo

Joldemir Oliveira Lima

Paulista

Tanisvarde Leite da Silva

Brazlândia

Valdir Alves de Andrade

Abadia de Goiás

Alberto da Silva Souza

Santarém

Weidson Ramos Lira da Silva

Moreno

Edimar Guidino

Campo Mourão

Flávio Pratis Macedo

Vila Velha

Gerson Severino da Silva

Perobal

Onerson Ribas de Góis

Campinas

Pedro José Trindade

São Paulo

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Presidente Venceslau

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São Paulo

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Várzea Grande

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São Bernardo do Campo SP

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Ponta Grossa

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Dourados

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Goiânia

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Santo Ângelo

Edição 393

Março 2014

Igreja em Ação

O ano letivo se inicia nas instituições da IPRB Empa

Na Escola de Missões Priscila e Áquila, em Assis, SP, as aulas tiveram início em 18 de fevereiro. A turma conta com 14 alunos. A Empa tem a finalidade de capacitar obreiros para o trabalho missionário.

SPR-CNE

SPR-BC

No Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte, PR, o ano letivo iniciou-se em 03 de fevereiro. A turma conta com 29 alunos, internos e externos.

No Seminário Presbiteriano Renovado de Anápolis, GO, as aulas tiveram início em 10 de fevereiro. A turma conta com 43 novos alunos, internos e externos.

Comercinho, MG, inaugura novo templo

Depois de três anos e meio de muito trabalho e dedicação, Comercinho vê a concretização de um sonho. Situada no Vale do Jequitinhonha, a cidade é uma das menores da região, e enfren-

ta todos os problemas inerentes ao Vale. Mesmo diante de fatores adversos, com a graça de Deus, em 23 de novembro de 2013, a igreja inaugurou seu novo templo, com capacidade para 500 pes-

soas. A igreja possui hoje 120 membros e vive um momento muito especial de implantação do PESC (Planejamento Estratégico de Crescimento Integral Sustentável).

II IPR de Governador Valadares realiza formatura do 1º Pequeno Grupo de Discipulado e Relacionamento

grupo de 13 pessoas, que iniciou suas reuniões em junho de 2013, formou-se em 23 de fevereiro de 2014, adquirindo o título de “Discipulador”. Os encontros semanais seguiram com oração, jejum e estudo dos materiais próprios da Gráfica e Editora Aleluia, segundo as orientações da Diretoria Executiva e SEPAL. O grupo continuará a se encontrar sob direção pastoral por pelo menos mais cinco anos. Enquanto isso, eles mesmos terão os seus próprios grupos. Para celebrar a festa, cada um dos treze irmãos chamou à frente os seus discípulos. Cerca de 100 irmãos estão, agora, envolvidos neste ministério em nossa igreja. Em aproximadamente dez meses, serão cerca de 500 irmãos, para a glória de Deus. “A implementação dos PGs não só nos faz sonhar com muitos membros, mas com membros salvos de verdade, evangelizadores, fiéis na doutrina e no trato, bem como, testemunhas fiéis de Jesus Cristo”, afirma o Pr. Manuel Sabino Neto.

Março 2014

Edição 393

Jornal Aleluia

Estudo Bíblico

O Dom, o Fruto e os dons do

A vida cheia do Espírito não é aquela mais reple

á grande diferença entre Dom, dons e Fruto do Espírito. O Dom é descrito no N.T. como a dádiva divina aos homens que testifica da salvação. O apóstolo também o denomina “selo” (Ef 1:13; 2:8; 4:7,30; II Tm 1:9; 2:19; Jo 4:10; 7:39; At 2:38; 8:20; 10:45; Rm 5:15; II Co 1:22; 9:15). A analogia do selo utilizada por Paulo em Coríntios, e reforçada em Efésios, infere a validade, tal qual uma postagem, do Espírito Santo, como uma garantia de que o cristão chegará ao seu destino derradeiro (Rm 8:2,16; I Co 1:22; II Co 5:5; Ef 1:13). O Dom é correlativo ao Fruto, enquanto os dons são predisposições dele. Deste modo, os dons são as manifestações do Espírito sujeitas à realidade do Dom. Isto é, quem possui o Dom, tem (obrigatoriamente) a presença de algum dom do

Espírito. A sua manifestação denota o cuidado do Espírito para com a Igreja, Corpo de Cristo. Por sua vez, o Fruto do Espírito é característica proeminente na vida do crente em Cristo Jesus. Ora, se aquele que tem o Dom tem, consequentemente, os dons, ele, invariavelmente, também tem o Fruto do Espírito. Prima facie, pode-se considerar que os dons dizem respeito àquilo que ocorre de fora para dentro na vida do crente (At 2:33,38; 5:32; I Co 6:19). Tais dons são como ferramentas do Espírito dadas aos crentes (Mc 13:11; At 4:31; 13:2; II Tm 1:14) para a edificação do Corpo de Cristo, isto é, a Igreja (At 9:31). Os verdadeiros dons espirituais não po-

dem ser “fabricados” pelo homem (At 8:1821). Esses dons são a justa relação do Espírito e o mérito de Cristo agindo nos filhos por adoção (Jl 2:18,29; Rm 8:15,23; Gl 4:5; Ef 1:5; 3:14-21; Cl 1:27). Logo, os dons espirituais são bênçãos impreteríveis à vida cristã, mas não tão essenciais quanto a permanência do amor entre os cristãos, pois Paulo o coloca sobre todos os dons. O amor é o primeiro listado entre as virtudes do Fruto do Espírito (Gl 5:22). E não é sem mais, já que por meio dele é que utilizamos habilmente todos os dons e o Dom nos fora outorgado (I Co 13:1,2; Rm 5:5; I Jo 3:14; 4:12,19). Se o apóstolo exalta o amor sobre os dons, não é porque este seja um dentre vários. O amor não é descrito na teologia pau-

lina como um dom. É certo que só o Espírito o pode dar (Rm 5:5); todavia, não nos é transmitido como um carisma. Parece que para Paulo a maior vergonha a um cristão não seria não possuir dons, mas não ter o amor de Cristo! O amor é decisivo à vida cristã (Rm 13:8,10; 12:9,10; I Ts 1:5; 4:9; 5:8; II Ts 2:10; 3:5; I Tm 1:4; II Tm 1:13; 4:8)! Como ação do Espírito, os dons são dados conforme a necessidade da Igreja e não a necessidade e/ou vontade do crente em particular (I Co 14:12-19). Portanto, qualquer pedido ou interesse por um determinado dom visando um capricho ou benefício particular, e não a necessidade do Corpo de Cristo (I Co 14:31) é um pedido vão (I Co 12:4-25,27-31; Hb 2:4).

A multiplicidade de carismas na Teologia Paulina

s textos que desvelam o “conceito” de dom no Novo Testamento totalizam sete. Nesses textos, Paulo emprega, a propósito de contextos eclesiásticos, a alternância entre dons do Espírito e dons da graça. Os dons citados pelo apóstolo nas epístolas de Romanos, Coríntios e Efésios somam, pelo menos, 22. Paulo, comumente, os chama de carismas. No entanto, o que se torna dificultoso é a possibilidade de fazer a distinção entre dons e ministérios (o que faz com que algumas correntes hermenêuticas os interpretem conjuntamente e/ou como sendo a mesma coisa). Há ocorrências paralelas de carismas nos textos de Rm 12 e I Co 12. Contudo, as repetições podem fazer inferência tanto a ministérios quanto a dons. Alguns estudiosos costumam organizar este paralelis-

mo da seguinte maneira: 1) Em Romanos, encontramos os “dons práticos”: diaconia, assistência espiritual, enfermagem, hospitalidade...; 2) Em Coríntios, Paulo expõe os “dons miraculosos”: milagres, curas, interpretação de línguas... Todavia, o interesse paulino era o de corrigir, em tais igrejas, a ideia de que determinados dons consistiam em habilidades humanas, enquanto outros, poder de Deus. Quer carismas miraculosos ou práticos, ambos são dádivas de Deus (I Co 12:6; II Co 5:18; Ef.1:23) que devem ser exercidas em amor. As ocorrências conjuntas dos carismas em Romanos e Coríntios são apenas três: profecia, ensino e habilidades para liderar. As citações de carismas miraculosos em Coríntios têm a ver com as características dos problemas desta igreja. Isso obriga Paulo a ensinar a fundamental importância da

unidade entre os membros, pois os dons não são poderes individuais. Já em Romanos, o objetivo é admoestar esses cristãos a viverem a fé concernente ao Verdadeiro Evangelho (Rm 1:16; 12:1, 2; 15:4). Quer com os carismas de Coríntios ou com as ferramentas (carismas) de Romanos, é sempre uma bênção servir em conformidade com o Evangelho! Fato é que tais distinções não são tão importantes quanto o propósito de viver os dons no Corpo de Cristo. Conforme Paulo, em Efésios 4:7ss, as finalidades dos carismas são: 1) aperfeiçoamento e serviço cristãos; e 2) edificação do Corpo de Cristo. Esses fins levarão os crentes à finalidade última, qual seja, unidade da fé, pleno conhecimento de Cristo e maturidade digna de servos de Cristo. O apóstolo não esconde ser

essa a necessidade da igreja, que corria tão bem, mas que passou a não conseguir, nem ao menos, “andar” bem (Gl 5:1ss). Não é sem propósito que o apóstolo utiliza, mormente, o termo “carisma”, em vez de “dons” do Espírito. Conforme Horster, “Enquanto os entusiastas coríntios se orgulham das suas posses espirituais, Paulo enfatiza que todos os dons aplicados na igreja são dádivas de Deus. O fato de concedê-lo é graça. Um carisma não serve para encher ninguém de orgulho” (I Co 14:18). Assim como o Dom é a manifestação externa do propósito de Deus (salvação), os dons são a manifestação externa de que tal propósito é presente e atuante, quer para salvar os homens, quer para edificação dos filhos de Deus (At 2:1ss; I Co 14:12; Ef 4:12).

O que fazer para que as virtudes cristãs cresçam? Observemos a solução de Paulo: (a) - Estar cônscio da luta entre a carne e o Espírito (Gl 5:24 explica o que fazer) (b) - Ter o coração dominado pelo Espírito Santo. Essa é uma das características da plenitude do Espírito, ou seja, ser cheio do Espírito (Ef 5:18). (c) - Ser guiado por Ele (Gl 5:18,25). Paulo deixa claro que antes de viver no Espírito é necessário andar Nele (Cl 2:6; Gl 5:16,25; Rm 8:14; Ef 5:2,8; I Ts 4:1). Em Rm 8:1-16 temos a explicação acerca do que significa andar no Espírito. Requer, também, certa disposição do cristão em lutar contra a sua vontade própria e sujeitar-se à vontade do Espírito. 6

(d) - Não se esconder atrás dos temperamentos (Gl 5:24; II Co 5:17). A Bíblia nos ensina a não nos desculparmos nas fraquezas, mas assumir a culpa com coragem e fé na graça de Cristo (Gn 3:8ss; Êx 9:27; I Sm 12:10; 15:24; II Sm 12:13; I Cr 21:8,17; Ne 9:2; Sl 32:5; 51:4; Dn 9:5; Lc 15:18; I Jo 1:10). A fim de inteirar o ponto anterior a este, recorro a Sttot: “é um grande erro [...] pensarmos que todo o nosso dever se resume em uma submissão passiva ao controle do Espírito, como se tudo o que tivéssemos a fazer fosse submeter-nos à sua liderança. Pelo contrário, nós temos que “andar”, de maneira ativa e propositada, no caminho direito. E o Espírito San-

to é o caminho pelo qual andamos, como também, o guia que nos mostra o caminho” (Com. Gálatas, p.139, 140). (e) - As virtudes do Fruto são cultivadas pela santificação. É ela que mantém a procura diária pela presença de Deus. Na vida cristã, a santificação é dinâmica, profunda e evidente (Rm 6:19; Fp 3:12-14). Enquanto o homem sem Cristo se esforça para que, por meio de obras e mudanças exteriores, se ache em conformidade com a vontade de Deus, o cristão, santificado pelo Espírito, é levado por Ele à busca contínua da santificação. Logo, a santificação não é simplesmente um meio para a salvação e realização da vontade de Deus, mas o resultado dessa (II Ts 2:13;

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Hb 10:14). A santificação ocorre: (i) - Mediante a Palavra de Deus (Sl 119:11; Jo 17:17; Ef 5:26); (ii) - Mediante a oração (Rm 8:2; 26ss; Ef 6:12-18); (iii) - Mediante a completa dedicação da própria vida a Cristo (Rm 12:1,2; 8:13; I Co 11:32; Gl 5:17). Por quê? Porque o Fruto é qualidade do SER e não do TER (Jr 13:23; Mt 16:26; I Co 6:20; 7:23). Ora, o modus vivendi do Fruto do Espírito é evidente para Paulo: enquanto as obras da carne manifestam-se em construções danosas, o Fruto do Espírito edifica, para a glória de Deus, o caráter eterno do crente (Gl 5:8). Edição 393

Março 2014

Estudo Bíblico

o Espírito na Teologia Paulina

eta de dons, mas aquela que é rica do seu Fruto O Dom e os dons

ortanto, os dons são “frutos” (resultados) do Espírito no crente e não um acidente. A implicação dessa verdade é que todo o crente possui algum dom (I Co 12:7).

pre em suas citações acerca dos dons a noção de unidade dos membros. Parece ser esse o propósito primário dos dons. É o Espírito que promove tal unidade cristã (I Co 1:10; II Observemos que a igreja Tm.3:17). de Corinto claudicava na maA menção dos dons nas epísnifestação das línguas em seus tolas reforça a ideia de que as cultos, mas Paulo a advertiu diferenças entre os membros do que, por motivos de escânda- Corpo não são, necessariamenlos (I Co 14:20ss), discórdias, te, aquele elemento que impede confusão litúrgica (I Co 14:1o crescimento eclesiástico. Pelo 19) e falta de amor (I Co 14:1) contrário, são as diferenças, debuscasse o dom de profecia ( I vidamente sob o poder do EspíCo 14:1,4,39 ) e o amor (I Co rito, que põem em movimento a 13:1ss). máquina orgânica de Cristo na O apóstolo demonstra sem- terra (I Co 12; II Co 13:14).

Os dons a serviço de Cristo funcionam como as engrenagens de um relógio de cordas. Cada peça, ao girar opostas umas às outras, levam os ponteiros ao sentido horário. Sozinhas, não têm função, girando ao redor de si próprias no vazio, sem chegar a lugar algum. Segundo Horster, “para Paulo, o indivíduo portador de um carisma não está em primeiro plano. A ele importa muito mais o desenvolvimento de toda a igreja. Não o carisma em si merece ser buscado, mas o serviço que pode ser prestado a toda a igreja por meio dele.” Para que o carisma não seja uma ferramen-

mesmo Espírito que operou em Jesus Cristo Seu caráter como Homem, está operando também em nós; portanto, devemos manifestar também o mesmo Por sua vez, o Fruto é a ma- fruto”, diz Donald Turner (cf. nifestação evidente da trans- A doutrina do Espírito Santo, formação e ação do Espírito de p.163). dentro para fora (Lc 11:13; Jo Os dons são bem mais fá3:3-15; 7:38,39; 14:16; 15:26) na vida do crente. Ele é consi- ceis de serem verificados do derado, melhor forma, o mes- que o Dom e/ou Fruto do Espímo Dom exposto por Paulo. Ao rito. Vários problemas existentes hoje na igreja de Jesus não manifestar em nós, os crentes, ocorrem por falta de dons espios atributos divinos, o Espírito rituais, mas por pouca, ou nede Cristo está cumprindo com nhuma, manifestação do Fruto essa promessa, e está formando Espírito (I Co 1:6,7). do Cristo em nós (Gl 4:19). É necessário sabermos que “o

O Fruto do Espírito em Gálatas

segunda metade da epístola de Paulo aos Gálatas versa sobre a liberdade cristã. Estar em Cristo é ser livre (Gl 2:4; 5:1,13). Contudo, tal liberdade tem autocontrole, serviço cheio de amor... Essas coisas só são possíveis se estivermos cheios do Espírito (Gl 5:16). Só a vida Nele faz com que sejamos livres (Gl 5:13). O Espírito capacita o crente a viver a verdadeira exigência da lei (Jo 13:34; 15:12; Rm 5:5; 13:8,10; Gl 5:14; I Tm 1:5; Tg 2:8) para ser de fato livre (Gl 5:18,22,23). Em Gálatas, o Santo Espírito tem papel importante na liberdade cristã. Paulo fala das graças que o Espírito Santo produz na vida do crente consagrado. Ele as chama de Fruto do Espírito. Este pertence ao Espírito, “é Dele e será sempre Dele. O Espírito não nos vende, nem troca, nem nos presenteia com certo número de seus atributos. É só por Ele viver dentro de nós que produz em nós o fruto do seu caráter como o Espírito de Cristo.”

Paulo utiliza-se do singular, além de vir precedido por um artigo singular (o Fruto). Se se tratasse de várias manifestações, a sentença seria corretamente utilizada no plural. Será que o apóstolo errou (II Pe 3:15)? Evidentemente, não! O Fruto, apresentado no singular, credita todas as virtudes ao Espírito, pois é inerente a Ele, como forma de unidade no coração do salvo. A manifestação externa do Fruto do Espírito foi elencada em nove virtudes. Cada uma dessas virtudes justapostas parece fazer contraponto às manifestações das obras da carne que antecedem, comumente, o novo viver do homem (Gl 5:1621).

As obras da carne são opostas ao Fruto do Espírito (Gl 5:19-23). A “obra é feita por nós.” A carne não gera fruto; é estéril. Contudo, ela produz obras (Gl 5:19).

As obras da carne contrastam com as virtudes do Espírito em relação à regeneração. Se outrora os homens eram cativos de seus prazeres, escravos de seu “eu” que, insistentemente, escapava de seus domínios (Rm 7:19,21); agora, em Cristo, são livres (I Co 7:21,22). O “eu” é cravado na Cruz do Salvador pelo poder e domínio de Seu Espírito (Gl 5:24ss; Ef 2:1,5; Cl 2:13,20).

É significativo considerar a maneira como o apóstolo apresenta o resultado da presença do Espírito na vida do crente. Ele não confunde aqui a manifestação dos dons do Espírito com o seu resultado, pois não fala: “os frutos do Espírito são [...]”. Antes afirma que “o Fruto do Espírito é”.

Esse aspecto doutrinário de Paulo não afirma que a luta entre carne e Espírito é facilmente enfrentada ou que, em Cristo, ela acabou (Gl 5:16,17; Rm 8:13). Antes o apóstolo endossa que o Espírito elucida a mente do novo homem acerca desta batalha (Rm 7:24). O incômodo

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ta egoísta, Paulo recomenda o amor. Ora, não é essa a primeira virtude listada pelo apóstolo em Gálatas 5?

Edição 393

na consciência leva o crente a procurar refúgio no Auxiliador (Rm 8:26,27; Gl 5:16-18). O novo homem só se declara livre dos poderes da Lei se andar no Espírito (Rm 8:5,9). Parece que “correr” na vida cristã, nas experiências e fascínios espirituais, não é tão saudável quanto simplesmente “andar” no Espírito (Gl 3:1-5)! Assim, Paulo enumera as manifestações do Espírito, o seu Fruto, como resultado de nove virtudes. Elas são apresentadas em grupos de três: 1- AMOR, ALEGRIA, PAZ: São estados que o próprio sujeito vivencia em seu coração. Elas se referem diretamente ao indivíduo. 2- LONGANIMIDADE, BENIGNIDADE E BONDADE: São disposições que o crente deve revelar a outros; isto é, elas têm relação com o meu próximo. 3- FIDELIDADE, MANSIDÃO (humildade) e DOMÍNIO PRÓPRIO: São atitudes que devo manter como a essência da piedade. Elas se referem especialmente a Deus (Mt 11:29; II Co 10:1). Logo, esses três grupos expressam respectivamente a vida cristã em relação a mim mesmo, ao meu próximo e a Deus. Somente o Espírito Santo pode ajudar o crente a manifestar essas virtudes. Deste modo, aprendemos algumas lições sobre o Fruto:

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1 - O Fruto salienta quem somos realmente (a) - A manifestação das virtudes cristãs é evidência de uma vida cheia do Espírito. (b) - O Fruto é mais importante do que os dons (I Co13). Os dons nem sempre refletem a verdade sobre aquele que o possui (I Co 1:10-17; 3:1-9). Lembremos da igreja de Corinto, onde os dons eram abundantes em meio à falta de amor (I Co 1:7; I Co 12 e 13). (c) - O Fruto sempre falará de quem realmente se é (Gl 5:22-24). 2 - O Fruto é de origem divina, mas é mantido e amadurecido pelo nosso cultivo Não é questão de esforço próprio (Jo15:13; I Pe 1:1-11): “Aquele que está em Cristo, como uma vara na videira, é o veículo por meio do qual a videira produz fruto”, considera Turne. Esta é uma esperança para muitos de nós, com tantas faltas a lamentar no passado e tanta fraqueza no presente! As virtudes cristãs são manifestações do Fruto. São o crescimento de uma vida interior, e este crescimento é progressivo (Rm 8:3-4; Ef 4:24; Co 3:10). Pr. Eliandro da Costa Cordeiro SPR-CNE 7

Igreja em Ação

P-RPRETO realiza seu 1º Congresso de Mulheres

O Presbitério de Rio Preto realizou seu primeiro congresso de mulheres. O mulheres de todas as idades. Em ambiente de descontração e alegria, houve evento realizado em 30 de novembro de 2013 contou com a participação de ministração da Palavra, oração e muita confraternização.

V IPR de Londrina comemora seu 13º aniversário

I IPR de Osasco festeja a chegada de 2014

A V IPR de Londrina, sob a direção do Pr. Adilton Ap. da Silva, comemorou em 23 de fevereiro de 2014 seu 13º aniversário. Foi uma noite de celebração, louvor e muita gratidão a Deus. Além do Pr. Adilton, o Conselho da igreja conta com os pastores João Henrique Proença, Eder Carlos Silvério, Tito Neves Miranda e mais seis presbíteros.

A I IPR de Osasco, pastoreada pelo Pr. Altair do Carmo Mateus Nunes, realizou culto e ceia no dia 31 de dezembro de 2013. O povo reuniu-se para louvar a Deus pelo ano findo e para pedir ao Senhor suas bênçãos em 2014.

Falecimento É com grande pesar que a IPR de Campina da Lagoa, PR, comunica o falecimento de Juvenal Ferreira de Souza, membro fundador da referida igreja. Foi chamado para estar com o Senhor na tarde de 14 de fevereiro de 2014, aos 61 anos. Juvenal Ferreira de Souza – professor aposentado da rede pública de ensino – exercia a função de tesoureiro da igreja havia 24 anos. Além disso, desenvolvia a atividade de agente do Jornal Aleluia. Devido à sua dedicação ao ensino e à igreja, seu falecimento gerou muita comoção. Professor Juvenal, como era conhecido, foi um homem íntegro e temente a Deus. Será sempre lembrado como um irrepreensível servo de Deus. A IPR de Campina da Lagoa evidencia sentimentos de gratidão, carinho e respeito a toda a família. 8

Nona IPR de Governador Valadares, MG, realiza Quis para jovens da EBD A IX IPR de Governador Valadares, MG, realizou, em 16 de fevereiro de 2014, seu primeiro Quiz na classe de jovens da EBD. O tema abordado foi “Nosso Deus Triúno”. Esse foi o primeiro de uma série de temas que, na verdade, correspondem aos capítulos do livro “Deus: Face a Face com Sua Majestade”, de John MacArthur. A iniciativa partiu da necessida-

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de que os jovens vinham sentindo em relação à defesa da fé em suas escolas. A proposta é que os alunos leiam o livro. Ao final de cada capítulo, serão feitas perguntas para cada equipe concernentes ao que aprenderam sobre Deus no capítulo estudado. Ao final do livro, a equipe vencedora receberá um prêmio. Estão todos empolgados com o aprendizado e motivados a levar o prêmio.

Edição 393

Março 2014

Nossos Pastores Consagração de pastores recém-formados Recém-formados pelo SPR-CNE (Turma 2013), Anderson Oliveira e Estêfani Honorato foram consagrados ao ministério pastoral em 22 de dezembro de 2013, pelo Pr. Edes Guimarães da Silva, na IV IPR de Governador Valadares, MG - igreja que os enviou ao seminário. O Pr. Anderson Oliveira foi designado para auxiliar na IX IPR de Governador Valadares. E o Pr. Estêfani, na IPR de Jandaia do Sul, PR.

Eder Carlos Silvério, também formado pelo SPR-CNE (Turma 2013) foi consagrado ao mistério pastoral em 12 de janeiro de 2014, pelo Pr. Adilton Ap. da Silva. Oriundo da IPR de Mandaguaçu, o Pr. Eder foi designado para auxiliar na V IPR de Londrina.

Ordenação pastoral no Presbitério de Sorocaba - PRESOR Ramsés de Jesus Azevedo Júnior foi ordenado ao ministério pastoral em 16 de fevereiro de 2014, na IPR Central de Sorocaba.

Em 02 de fevereiro de 2014, Santino Ursulino de Oliveira foi ordenado ao ministério pastoral. Nascido em 17 de janeiro de 1969, casado com Eliana Aparecida de Campos Oliveira, Santino é pastor auxiliar da IPRB desde 4 de dezembro de 2010.

Na ocasião, pregou o Pr. Alex Schinaider, vice-presidente do PRESOR e supervisor, por dois anos, do Pr. Ramsés Júnior. Também estiveram presentes o Pr. Ramsés de Azevedo (pai do Pr. Ramsés Júnior) e o Pr. Eliseu Elias de Azevedo (Primeiro Secretário do PRESOR).

“Nós, do PRESOR, não podíamos deixar de parabenizá-lo por este momento tão marcante em sua vida. Que Deus o abençoe sempre e que o fortaleça cada vez mais em sua caminhada de fé e oração.”, declarou o pastor Hengstemberg Menezes Viana, presidente do Presbitério de Sorocaba - PRESOR.

Filho de pastor presbiteriano renovado, Ramsés Júnior nasceu aos 12 de dezembro de 1988 e foi recebido na IPRB como pastor auxiliar em 4 dezembro de 2010. “Em nome da Diretoria do Presbitério de Sorocaba, queremos parabenizar o pastor Ramsés Júnior pela sua ordenação pastoral. Nesta terra não pode haver dom maior”, declarou o pastor Sidnei Gomes, segundo tesoureiro do PRESOR.

Biografia de Araguari, MG. Ali, ainda na Igreja de Deus no Brasil, me casei com a jovem Sandra M. D. de Souza, com quem tive dois filhos, o Saint'Clair e a Larissa. Um pouco antes do casamento, aos 21 anos de idade, recebi o "chamado" para o Sagrado Ministério, contudo o Senhor não o confirmou para aqueles dias. Mudamos para a cidade de Uberlândia, MG, onde servi como professor de EBD, líder de departamentos e outros. Secularmente, meu trabalho foi na área de segurança, e, paralelamente, comecei a estudar Teologia.

Em 2002, viemos (esposa, filhos e eu) congregar na IPRB, onde servi como diácono e evangelista, já de posse do diploma de Bacharel em Teologia pela FAETTRIM e do Certificado de Pós-Graduação em Ciências da Religião pela FATEMIG/FACETEN. Em dezembro de 2006, fui recebido como pastor auxiliar da IPRB e trabalhei em uma congregação da 1ª IPR de Uberlândia, MG (PTRIM, prontuário nº 1481), sob a supervisão do amado pastor Sebastião A. de Moura. Em janeiro de 2008, a convite do Pr. Geraldo Batizado nas águas aos 12 anos, comecei a fa- Gomes (IPR de Unaí, MG), e sob a bênção do Pr. zer parte da mocidade da igreja, tive a oportu- Sebastião, fui transferido para Uruana de Minas, nidade de evangelizar em grupo e iniciei os pri- MG, e Garapuava (munic. de Unaí, MG), ambas meiros contatos com a "arte de pregar". Tempos congregações da IPR de Unaí, MG, com a resdepois do falecimento de minha avó, em 1978, ponsabilidade de ajudar aqueles irmãos na revicom quem eu morava, me mudei para a cidade talização. Em dezembro de 2009, organizamos a ntônio Eduardo Izidoro, nascido em Catalão, Goiás, aos 20 de julho de 1963. Morava na vizinha cidade de Goiandira, quando me converti ao "protestantismo" (como era chamada a fé evangélica na época) aos 10 anos de idade, na Igreja de Deus no Brasil, acompanhando uma parte de minha família que deixou o catolicismo. Apesar do desconforto da intolerância por parte de amigos, colegas e até familiares, foi uma experiência maravilhosa, na época do auge da "renovação".

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Jornal Aleluia

Igreja de Uruana de Minas e, em junho de 2011, inauguramos, ali, um lindo templo. Essa é uma igreja viva e dinâmica, um "campo" promissor, dada a sua localização geográfica. Na busca de poder servir melhor, conclui, no ano de 2013, no SPRBC, o curso de Mestrado em Ministério, o que me ajudou muito, pois nossa linha ministerial é o ensino, com ênfase no discipulado efetivo. Apesar de possuir projetos para a região e amar essa igreja, não vou permanecer nesse campo, por ordem do Senhor. Embora Ele, até o presente momento, não tenha revelado para onde nos levará, já determinou que a nossa saída será em breve. Com a graça do Eterno, pretendo continuar estudando hebraico (bíblico e moderno) e quero cursar Psicanálise Clínica. Estou escrevendo meu primeiro livro e, quando me aposentar (jubilar), pretendo ajudar novos obreiros e obreiros novos com consultoria e mentoria. Amados, sabedores de que estamos vivendo dias em que o ministério pastoral está cada vez mais desacreditado em decorrência do mau testemunho de alguns, prossigamos convictos de nosso chamado, entregando a cada dia o nosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Cristo, o Senhor da Igreja. A Ele toda honra, toda glória, todo louvor e todo domínio, pelos séculos dos séculos... Amém! Shalom! Pr. A. E. Izidoro

Missões

Você sabe quais são os dez primeiros países na Classificação da Perseguição Religiosa?

"De fato, todos os que desejarem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos." (2Tm 3:12) Quando Paulo faz essa declaração, ele já indica onde vivem os perseguidos por causa de Cristo: em qualquer lugar. Onde houver alguém que se comprometa a seguir a Jesus de coração, ali haverá um cristão perseguido. Além dos países citados acima, aqueles que

seguem a Cristo enfrentam a oposição de seus governos, sociedades e até parentes em 60 nações, pelo menos. Isso faz com que os cristãos sejam o grupo religioso mais perseguido do mundo. A perseguição aos cristãos ocorre quando:

conta de ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;

- lhes são negados os direitos à liberdade religiosa; - a conversão ao Cristianismo é proibida por

- são presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar Jesus.

- são forçados a deixar suas casas ou empregos temerosos da violência que podem sofrer; - são agredidos fisicamente ou mortos por causa de sua fé;

Informações extraídas da Missão Portas Abertas. Disponível em http://www.portasabertas.org.br/cristaosperseguidos/infograficos/

Missões em Angola

missionária Vera Lúcia Rissato conta que tem visto o agir maravilhoso do Senhor em Angola, salvando e libertando vidas, curando os enfermos, transformando tristeza em alegria, sofrimento em felicidade, prosperando os irmãos e fortalecendo a fé nos corações.

A mais nova congregação inaugurada fica no bairro do Chingo, em Sumbe. 10

A congregação do bairro das Salinas está linda, afirma a missionária. O trabalho que começou em 1997, com as crianças, hoje conta com as crianças e suas famílias. Muitos jovens e adultos se converO templo na cidade de Ganda está pronto. teram ali.

A igreja sede em Sumbe está uma bênção! Muitas conversões. A classe de discipulado está cheia. Em breve todos passarão pelas águas. Jornal Aleluia

Na cidade de Benguela, o templo está em construção. Em breve será feita a cobertura e continuada a obra. Edição 393

Março 2014

Artigo

Renovando a Vida

“E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro em vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne”. (Ez 36:26)

odos nós desejamos renovar alguma coisa. Uns pensam em fazer uma reforma na casa, ampliar, pintar, modificar. As mulheres querem apenas trocar alguns móveis: o guarda-roupas, o sofá, algumas cadeiras... Boa parte dos homens sonha em trocar de carro. Eles têm várias razões para isso. A verdade é que todos nós desejamos renovar alguma coisa de nosso uso ou de nosso trabalho, mesmo que sejam algumas peças de roupa.

que há um detalhe: para qualquer reforma, substituição ou renovação é preciso dinheiro. E nem sempre temos recursos financeiros para empreender as renovações desejadas. Mas, quero apresentar algumas áreas de nossa vida que podemos renovar sem comprometer o orçamento da família. E já começamos pelo nome de nossa igreja: Presbiteriana Renovada. Na área espiritual, todos nós sempre quisemos e vamos continuar querendo uma vida renovada. Como a maioria, Agimos assim porque renovar é preciso! Só eu também gosto de pensar assim, mas desejo

algo mais. Quero uma vida renovada, longa e útil, que eu não precise trocar a todo o momento. Quero uma vida renovada que dure, mais do que algumas semanas, que faça a diferença neste ano e nos anos vindouros. E fico pensando: como conseguir isso? Como fruir dessa bênção? Descubro que para renovar nossas vidas precisamos estar abertos para a novidade de vida que Deus traz a todos nós na pessoa de Jesus Cristo, seu Filho.

Renovar é possível para aqueles que querem ser regenerados Ao nos entregarmos ao Senhor Jesus, recebemos um novo coração e um novo espírito. Fomos regenerados, transformados em novas pessoas, renovados. Deus circuncidou os nossos corações incrédulos, dando-nos um coração que o ama e deseja obedecê-lo.

do Senhor, a qual está em Jerusalém [...] Assim me animei, segundo a boa mão do Senhor, meu Deus, sobre mim, e ajuntei de Israel alguns chefes para subirem comigo.” (Ed 7:27,28) O apóstolo Paulo nos ensina:

“[...] uma coisa faço, esquecendo-me das coisas que para trás fiSer regenerado é ser transformado; a velha criatura passa a ser uma nova cam, prossigo para o alvo da mipessoa. É nascer de novo! É receber nha soberana vocação de Deus novo nome, mente renovada e a ca- em Cristo Jesus”. (Fp 3:13,14) pacidade para ter novas atitudes. É Deus tem algo a mais para você, tem abandonar velhos hábitos. O modo algo a mais para sua família, tem algo antigo de ver e viver a vida é trans- a mais para sua casa. Algo a mais da formado! Agora, vemos e vivemos parte de Deus. Mude hoje, mude agonossa história a partir do prisma de ra. Tome uma decisão e aja segundo Deus. o propósito de Deus. E você vai exSer regenerado é experimentar uma perimentar a mais profunda e mais significativa renovação que existe. ampla, intensa e plena renovação. Tudo o que precisávamos, Deus já Renove a devoção e seja bênção na família e na fez ao nos regenerar. O Senhor nos sociedade abençoou capacitando-nos a viver em novidade de vida. Portanto: Por onde começar? Comece reChega de adiar, comece novando seu relacionamento com Deus. A oração e a meditação na agora a renovação em Bíblia certamente livrarão você do sua vida! pecado, do marasmo, da inércia, do Bônus sem ônus é o que todos queranço e o colocarão numa nova direm, mas é preciso um investimento mensão espiritual. mínimo, senão nunca experimentaremos o que desejamos. Para que Umas das coisas que sempre entenexperimentemos a renovação em di é que Deus busca se relacionar nossa vida é preciso simplesmente conosco. Ele criou meios para se relacionar com Abraão e os patriarcas, continuarmos vinculados a Jesus. com Moisés, com Davi, com os juíNossa vida não pode estar aliezes, com seus profetas e com tantos nada dos projetos, dos sonhos e outros. dos objetivos de Deus. Esdras compreendeu isto muito bem: A grande nuvem de testemunhas de Hb 11 fica a nos rodear, indicando "Bendito seja o Senhor Deus de que Deus se relacionou com homens nossos pais, que deste modo moveu que tinham problemas como qualo coração do rei para ornar a casa Março 2014

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quer um hoje. Eles pecavam como nós pecamos. Deus sempre separou homens e mulheres para se relacionarem profundamente com Ele.

bir ao céu, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens. Envolva-se em algo que glorifique ao Pai. Se observar atentamente, perceberá que Um cristão devoto é uma bênção nesta igreja há espaço para você serna família, na igreja e na sociedade. vir. Servir é terapêutico, pois quando Tenho certeza de que tudo começa- servimos sentimo-nos úteis e isso rá a fazer sentido para você, de que gera cura em nossa alma. a vida será mais colorida e de que Comece servindo àqueles que são o sofrimento e o vazio de sua alma recém-chegados à sua comunidade. deixarão de existir. Renove a alegria de pregar o evanDeus está nos esperando no lugar gelho e servir aos irmãos. Você vai secreto! Deus está à sua procura. Ele notar que Deus abrirá meios e oporquer encontrar o verdadeiro adora- tunidades para que isto aconteça dor; aquele que chora na presença abundantemente em sua vida. Renove seu amor pela dele e que caminha em novidade de família vida. Portanto, renove seu relacionamento com Deus. Ao fazer isto, Haverá um grande desequilíbrio se Deus irá renovar seu relacionamento você for bem-sucedido na vida soconjugal, familiar e profissional. Se cial, comercial ou profissional, e essas coisas estão se desintegrando, desqualificado por não ter amado e é porque falta o principal – um pro- cuidado da própria família. fundo relacionamento com Ele. Portanto, priorize a sua família. Adore a Deus pelo que Ele é: santo, justo, amoroso, e por tudo quanto Ele fez e fará em sua vida. Quando estiver trabalhando, viajando, cantando ou mesmo comendo uma pizza, faça tudo para a glória de Deus. A adoração alegra o coração de Deus. Renove sua paixão missionária

Se você é solteiro, honre seus pais e ame os seus irmãos. Se é casado, ame seu cônjuge e cuide dos seus filhos. Os filhos são herança do Senhor para nossas vidas.

Salomão registrou em Eclesiastes 9: 9 que a mulher de nossa mocidade é toda recompensa que obtivemos debaixo do sol. Sempre soubemos que o maior desafio de um cristão é viver o evangelho dentro de sua própria casa. Encare esse desafio, seja um luzeiro em seu lar.

O mandamento da grande comissão ainda está em vigor e precisamos obedecê-lo. Provavelmente você tem um parente, amigo ou vizinho que ainda não ouviu a respeito da Ao renovar a sua vida você se torsalvação, portanto, permita que eles nará um instrumento de vida e paz vejam Jesus em sua vida. na vida das pessoas. Renove o serviço - Não há cristão Pr. Marlécio Fraskoviak convertido sem dom. Jesus, ao suAraguaína, GO

Jornal Aleluia

Conheça os LANÇAMENTOs da Editora Aleluia “Renascido por Cristo” é uma autobiografia impactante. Hércules Danilo Pacheco conta como vivia quando estava preso nos aguilhões de satanás, até ser encontrado por Cristo e renascer. Ele, que já foi pai de santo, homossexual, presidiário, soropositivo e usuário de drogas, hoje é ministro da Palavra de Deus. “Aos quatorze anos, fiz um pacto com Lúcifer, buscando poder. Desde esse dia, não parei mais de tirar sangue das minhas veias para saciar a vontade dele, a quem eu considerava como meu pai.” O autor relata que desceu ao mais profundo abismo. Perdeu completamente sua identidade. Envolveu-se com satanismo, prostituição e crimes. Mas, pela graça e misericórdia de Deus, teve sua vida transformada. Recebeu uma verdadeira identidade em Cristo, constituiu família e, hoje, procura ajudar pessoas oprimidas por satanás, como ele foi. Hércules Danilo Pacheco é formado em Teologia. Participou de um treinamento de missões em Puerto Soares, na Bolívia. Hoje, é diretor da Comunidade Esperança Resgate Vidas (CERV), em Quatro Barras, PR.

“Conhecendo o coração de Jesus”, de David Kornfield, é um verdadeiro chamado ao discipulado de Jesus. Nesta obra, o autor retoma o convite de Jesus (Mc 6:31b) para um encontro de descanso, refrigério e renovação.

O homem foi criado para desfrutar de uma vida de prazer na presença de Deus. Porém, uma escolha errada feita no Éden teve como resultado o rompimento total das boas relações que havia entre Criador e criatura.

Por meio desta obra, pastores e líderes poderão não apenas aprofundar sua visão e prática do discipulado, mas terão a oportunidade de ser mais profundamente discípulos e melhores discipuladores.

A humanidade tornou-se escrava do pecado. O homem, por si próprio, não conseguiria voltar-se para Deus. Assim, o Senhor deu todos os passos necessários para salvar o homem.

David Kornfield foi missionário da Sepal no Brasil por 20 anos. Hoje compõe a “Equipe Internacional de Ministério” da mesma missão. Trabalha com discipulado desde 1974. E desde de 1991 trabalha, especificamente, com formação e treinamento de pastores.

Nessa revista, você estudará o que as Escrituras ensinam sobre o plano de Deus para resgatar a humanidade e os efeitos da morte de Jesus sobre a vida dos que tomam a decisão de segui-lo.

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