ANO XLIII - NOVEMBRO/2013 Nº 390
Formandos 2013 SPR-CNE
Págs. 6 e 7 Pág. 10
Conheça um pouco mais da Miss. Ivani
Pastores fazem expedição nas selvas, nas proximidades do Xingu Leia nesta edição Doze homens e um segredo Como superar a fornalha da aflição
Pão e semente
Pág. 10
g.
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Pá
Pá Pá
Agentes condutores nas cavernas g. 9 Pá da memória Vida do missionário e 11 g. á P retorno prematuro (parte 3)
Pág. 5
29º Congresso do Grupo Vozes de Sião, da IPR da Vila Suíça, em Santo André, SP Pág. 8
IPR de Ponto dos Volantes, MG, inaugura congregação em Santana do Araçuaí
Artigo
Doze homens e um segredo Mateus 10:1-4 e Atos 1:12-26
À
s vezes, quando observamos as pessoas, seus hábitos, suas lutas, suas perseveranças e suas conquistas, nos perguntamos: como aquela pessoa consegue viver com tanta luta? Como consegue superar tantas dificuldades? Sofre tantas perseguições e não abandona Jesus? Isso nos leva a um outro questionamento: qual o segredo para chegarmos ao fim vitoriosos, mesmo enfrentando grandes provações? Os textos de Mateus 10:1-4 e Atos 1:12-26 nos falam dos discípulos de Jesus; da escolha desses doze homens pelo Mestre, das orientações dadas a eles e da substituição de Judas Iscariotes por Matias. Judas Iscariotes fracassou, traiu Jesus e teve um fim triste, sem arrependimento. Matias, até onde a tradição nos informa, teve um fim difícil, mas de vitória, morrendo sem negar a Cristo. Foram doze homens comuns que escolheram seguir Jesus e servi-lo. Doze homens que enfrentaram as mais duras provações; doze homens que foram até o fim, na linha de chegada delimitada para cada um deles; doze homens que venceram; doze homens portadores de um Segredo que os tornou vencedores.
extraímos das provações desDecidiram seguir Jesus sa vida. Há aqueles que não tina condição de servos ram lição nenhuma, não querem aprender. Acreditam saber tudo “[...] autoridade sobre espíe sofrem por não saberem nada. A vida é um eterno aprendiza- ritos imundos para os expelir, e do, e Deus é nosso Mestre. Não para curar toda sorte de doenexiste outro meio de vencermos ças e enfermidades.” (Mt 10:1) se não for buscando a direção do Jesus, quando chamou os Senhor. doze apóstolos, chamou-os para Esses doze homens, ao atenserem servos. E, na condição derem ao chamado de Jesus, de servos, tornarem-se grandes demonstraram estar dispostos a líderes. aprender. Eles entenderam que Um dos maiores problemas havia algo novo diante deles. Havia algo a conhecer. Eles dis- na humanidade é que as pessoas seram “sim” para o desconheci- querem ser líderes sem, antes, do. Sem sequer saber o que viria serem servos. Então surgem os pela frente, eles seguiram a voz conflitos. daquele que ternamente os chaA escola desses homens foi mava. Ainda que houvesse algo de três anos e meio, lado a lado de irresistível nesse chamado – e com o Senhor Jesus. O Mestre certamente havia –, essa é, sem estava preparando vencedores, dúvida, uma demonstração da eles tinham uma missão glodisposição desses homens para riosa: libertar vidas, orar pelos aprender. necessitados. Quando o homem Atenderam a voz do Senhor e receberam dele autoridade
“Tendo chamado [...] deu-lhes Jesus autoridade...” (Mt 10:1)
A maneira como seguimos Jesus, bem como a autoridade dele sobre nós são determinantes para nossa perseverança. Os recursos humanos são importantes, e nós precisamos deles, mas a perseDesse segredo podemos deverança é fruto de nossa decisão preender três principais fatores de como seguimos Jesus. que fizeram esses homens venAlguns querem seguir Jesus cedores: de longe. Ou seja, na hora da bênção estão lá, mas na hora de Eles eram homens comuns pagar o preço... não é bem asdispostos a aprender sim.
faz a missão de Deus, simultaneamente Deus age na missão do homem. Façamos a missão de Deus em casa (como marido, esposa, filho...). Façamos a missão de Deus nas atividades seculares (trabalho, estudo, amizade...). Façamos a missão de Deus na igreja, aplicando nossas habilidades no serviço do Reino. Esses doze homens aprenderam com Jesus o segredo da vida. Eles entenderam que, antes de serem apóstolos, seriam discípulos.
Eles só foram pessoas marcantes e fizeram a história da igreja porque atenderam à voz do Senhor e aceitaram a autoridade de Deus sobre eles.
Eles deixaram registros imSeguir Jesus de perto é ca- portantes na história quando deminhar no evangelho sem olhar cidiram ser servos, cumprindo a “Tendo chamado os seus doze para traz; é deixar ser conduzido missão de Deus. discípulos...” (Mt 10:1) pela fé. E, quando enfrentar as tribulações, exercer a autoridade Pr. Reginaldo Matos O segredo de nossas reações de Deus que está sobre nós em Diadema, SP positivas está nas lições que Cristo Jesus. 2
Jornal Aleluia
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Arte e impressão
ALELUIA EMPREENDIMENTOS GRÁFICOS LTDA Fone: (43) 3172-4000 Rua Gavião da Cauda Curta, 115 Parque Industrial II CEP 86703-990 - Arapongas, PR Edição 390
NOVEMBRO 2013
Artigo
Como superar a fornalha da aflição (Daniel 3:1-30)
T
odo fiel servo do Senhor, vez por outra, ao longo da jornada, irá deparar-se com a fornalha da aflição. A Bíblia está repleta de histórias de servos de Deus enfrentando desertos, mares bravios, gigantes, vales de sombra e morte, prisões, covas... enfim, as mais diversas aflições. Entendemos com isso que as aflições fazem parte de nosso trajeto. Todavia, constatamos que, com Deus, sempre será possível superá-las. O texto de Daniel 3:1-30 conta a história de três fiéis servos do Senhor que enfrentaram uma grande aflição e venceram. Com eles podemos aprender como superar a fornalha da aflição.
Jamais negocie sua fé v.12,18 e 28
Sadraque, Mesaque e AbedeNego estavam entre a cruz e a espada. Entre a idolatria e a vida. Entre a fidelidade ao Senhor e a morte. Todos, inclusive as autoridades do reino, ao som dos instrumentos, se prostraram diante da estátua de ouro que Nabucodonosor fizera, exceto esses três jovens. Quando a multidão se dobrou diante daquele ídolo, eles ficaram de pé, porque eram fiéis ao seu Deus, mesmo a custo da própria vida. Entre Deus e o rei, eles preferiram Deus. Eles obedeceram ao Senhor. Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego não Senhor estava acima de Nabuconegociaram sua fé, nem mesmo donosor. por sua própria vida. Tudo o que eles fizeram foi A história eclesiástica conta colocar-se nas mãos de Deus, a que Tiago, o irmão do Senhor, a quem o rei desafiara. Eles não duquem os apóstolos haviam confia- vidavam do poder do Senhor para do a liderança da igreja de Jerusa- livrá-los da fornalha. Eles só não lém, sofreu martírio. Ele foi morto sabiam se essa era a sua vontade. por amor ao evangelho da seguinte forma: trouxeram-no ao pináculo Tenha convicção do templo e diante de todo o povo da presença e do cuidado pediram-lhe que renegasse sua fé. divinos v. 23-27 Ele, porém, diante daquela multidão confessou que nosso salvador Por sua fidelidade e zelo, esses e Senhor Jesus era o filho de Deus. Eles não suportaram isso. Lança- jovens foram lançados na fornalha ram-no do pináculo do templo e ardente, mas não ficaram sozinhos espancaram-no com um bastão até lá, Jesus esteve com eles. Ao contrário do que muitos pensam, a morte. fornalha da aflição não é lugar dos infiéis, e sim dos fiéis. É interesEntregue-se à soberania sante notarmos que Sadraque, Mede Deus v. 17 saque e Abede-Nego eram fiéis ao Senhor.
Aqueles três jovens poderiam dar desculpas e seguir a multidão, mas eles permaneceram firmes enquanto todas as outras pessoas se prostraram diante da imagem. Eles foram os únicos que não saíram do lugar ao som dos instrumentos musicais. Fizeram a diferença e Deus foi glorificado. A experiência deles glorificou a Deus diante do rei e de todas aquelas pessoas. O principal desejo daqueles moços era que Deus fosse glorificado por meio da vida ou da morte deles.
Deus não os livrou da fornalha, no entanto esteve com eles lá. Muitas vezes, ao longo da caminhada, Deus não nos livrará da fornalha, mas entrará conosco nela. Deus nunca abandona os seus quando passam por provação. Primeiro o sofrimento, depois Sua presença é abrigo seguro. Ele a glória. Por meio das atitudes tem cuidado de nós. Cristo camide Sadraque, Mesaque e Abedenhava com eles e não deixou que -Nego, Nabucodonosor teve de fossem feridos. reconhecer e glorificar a Deus. Deus entra conosco na fornalha da aflição e nos preserva para a sua Seja um instrumento Esses jovens cheios fé desafiada glória de Deus v. 28-30 glória. ram o homem mais poderoso de Pr. Rogério A. Souza seu tempo e confiaram na sobeNova Cantu, PR rania de Deus, pois sabiam que o Esse foi outro fator determinante para a vitória desses jovens na fornalha da aflição. Eles se lançaram nas mãos de Deus. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sabiam quem era o Soberano do universo, o Todo-poderoso. Eles disseram ao rei com toda ousadia: “Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e das tuas mãos, ó rei”.
Pão e semente
D
eus é criterioso em cuidar de seus filhos. Ele estabelece princípios na Palavra para nos orientar em tudo. Basta atentarmos para o seu cuidado. Em 2Co 9:10, lemos:
Deus nos dá pão e semente. de Deus para nossas vidas, Pão para nossa sobrevivência e conforme nos ensina Salomão semente para nossos investimen- em Pv 6:6: tos. O pão é o dinheiro que Deus “Preguiçoso, aprenda uma faz chegar às nossas mãos para lição com as formigas! Elas comprarmos aquilo de que temos não têm líder, nem chefe, nem necessidade. A semente é a parte “E Deus, que dá semente do dinheiro que Deus nos dá para governador, mas guardam comida no verão, preparando-se para semear e pão para comer, semearmos, investirmos. para o inverno”. também dará a vocês todas as José, o exímio administrador sementes que precisam. Ele as Não importa o tanto de se- passe necessidade nem coma a fará crescer e dar uma grande do Egito, alimentou o povo e mente que você tenha, plante-a, semente. Que Deus nos abençoe! colheita, como resultado da exigiu que fosse guardada a quinta parte de toda produção. invista com sabedoria e fé. Coma generosidade de vocês”. Pr. Lauro Celso de Souza Campo Mourão, PR Investimento é recomendação o pão! Plante a semente! Não
NOVEMBRO 2013
Edição 390
Jornal Aleluia
3
Institucional
Dezembro
Editora Aleluia recomenda
Fazer discípulos não é um dom especial, mas sim uma ordem a obedecer. É, na verdade, uma aventura ímpar que todos os discípulos de Cristo devem experimentar. Este livro o levará ao padrão de compromisso estabelecido por Jesus para que você reproduza esse mesmo padrão na vida de outros discípulos. Com uma abordagem prática e progressiva, Dr. Phillips descreve o discipulado como um relacionamento duradouro e pessoal, tal como planejado pelo Mestre. 4
Quando a igreja primitiva começou a acrescer, logo de início enfrentou um grande desafio. O ministério era espiritual e guiado pelo Espírito Santo. No entanto, o momento era organizacional e requeria decisões dos líderes. Caso isto não acontecesse, problemas sérios poderiam afetar o crescimento da igreja. Este livro se propõe a ajudar líderes que gostariam de levar suas igrejas e organizações a atingir alvos maiores e de maior impacto para o reino de Deus. Jornal Aleluia
1
Advanir Alves Ferreira
Maringá
PR
1
Claudinei Pereira
Maringá
PR
1
Marcos Roberto Benedicto
Andradina
SP
2
Arlindo Ronê Izidoro
Ipatinga
MG
2
Genoval Rodrigues de Lima
Aracaju
SE
2
José da Silva
Peruíbe
SP
2
Neivaldo de Oliveira
Assis
SP
3
Antônio Marcos Silva Caldeira
Paraíso do Norte
PR
3
Bruno de Souza Dias
Vitória
ES
3
Édison Vidal de Almeida
Candói
PR
3
Eliezer Mendes Santos
Arari
MA
3
Gustavo Machado de Oliveira
Botucatu
SP
4
Antônio Pires Invenção Neto
São Paulo
SP
4
Darci da Silva Lima
Marília
SP
4
Genilto Santos Amaral
Belo Horizonte
MG
4
Waldecy Gomes Cabral
Guarapari
ES
4
Willian Guimarães da Silva
Gama
DF
5
Marcos Antônio de Souza
Pitanga
PR
6
Celso Pereira de Andrade
Maringá
PR
6
Émerson Rafael Gomes
Contagem
MG
6
Flat James de Souza Martins
Cianorte
PR
7
Antônio Pedro da Rocha
Maringá
PR
7
Patrick Antônio Rosa
São Félix do Araguaia
MT
7
Waldecir Paulo Cirino
Anastácio
MS
8
Geraldo Ribeiro
Pereira Barreto
SP
8
Helton Oliveira Gaspar
Cianorte
PR
8
Marcos Antônio Oliveira
Montes Claros
MG
8
Marcelo Oliveira de Souza
Diadema
SP
9
Almir Diel
Uruaçu
GO
9
Bibiano Pereira Viegas
São José de Ribamar
MA
10
José Gomes de Freitas
Fortaleza
CE
11
Oliveira Alves Ribeiro Neto
Alto Araguaia
GO
11
Reginaldo Burati
Valência
ES
11
Valteno Hercílio de Oliveira
Itapema
SC
12
Adair Ruiz Lopes
Campina da Lagoa
PR
12
Fábio Antônio Pereira Naves
Anápolis
GO
12
Ramsés de Jesus de Azevedo Jr
Sorocaba
SP
13
Paulo Sá Mendes Neto
Gama
DF
14
Adelso Lopes
Almirante Tamandaré
PR
14
Benedito Gonçalves da Silva
Edeia
GO
14
Cristiano Alex do Carmo
Itajubá
MG
14
Pedro José Alves Júnior
Urânia
SP
14
Sebastião Alves Ferreira Júnior
Arapongas
PR
16
Dário Veras dos Santos
Goiânia
GO
16
Manoel Loureiro dos Santos
Mandaguari
PR
16
Roberto Lopes
Ponta Grossa
PR
17
Levi Rampazzo
Bauru
SP
17
Márcio Cardoso Nagano
Ota - Cho
JP
18
Claudinei Antônio Oliani
Astorga
PR
19
Daniel da Silveira
Joinville
SC
19
Joaz Eler Marques
Rolim de Moura
RO
19
José Gimenes Alves
Curitiba
PR
19
Laércio Cardoso
Iguatemi
PR
19
Leolino Mateus
Severínia
SP
19
Wellington Barreto dos Santos
Arapiraca
AL
20
Ailton Amaral Costa
Comercinho
MG
20
Joenildo Fonseca Leite
Uberlândia
MG
20
José Cabral de Melo
Campo Grande
MT
21
Antônio Donizetti de Oliveira
Paulínia
SP
21
Irlan de Souza Silva
São João do Paraíso
BA
21
Ovídio Santo Mendonça
Ponta Grossa
PR
22
Itamar José de Freitas
Patrocínio
MG
22
Paulo Afonso Garcez Jorte
Cuiabá
MT
22
Wander Pereira Tinoco
Mucuri
BA
23
Robson Erivelton Pereira
Nova Londrina
PR
23
Rogério Martins Silva
Iguaraçu
PR
24
José Antônio Costa Filho
Medina
MG
26
Bruno Carvalho de Queiroz
Governador Valadares
MG
26
Émerson Garcia Dutra
Maringá
PR
26
Marco Aurélio de Almeida
Uberlândia
MG
27
Assis Machado
Coronel Sapucaia
MS
27
Diony Henrique Dias
Anápolis
GO
27
Elias de Paula Alves
Itapema
SC
27
Ezequiel Pereira da Silva
Belo Horizonte
MG
27
José João da Costa
Concepcion
CL
28
Antônio Aparecido Ponciano
Itambé
PR
28
Cornélio Ianzen
Ponta Grossa
PR
28
Erivaldo Pereira Batista
Chapadinha
MA
28
Francisco Assis da Silva
Ouricuri
PE
28
Geremias Henrique Resquetti
Londrina
PR
28
Jair Rodrigues Vieira
São José dos Pinhais
PR
28
Josué Ferreira
Pérola
PR
28
Paulo V. de Mendonça Amorim
Olinda
PE
28
Radilson Marcos de Oliveira
Hamamatsu-Shi
JP
28
Rossine Veloso da Silva
Paulista
PE
29
Gilberto Ribeiro Guimarães Filho
Imperatriz
MA
29
Jeovani da Cunha
Anápolis
GO
30
Antônio Carlos Macena
Campo Largo
PR
30
Antônio Marcos R. dos Santos
Biguaçu
SC
30
José Edivaldo da Silva
Seringueiras
RO
30
José Geraldo Andrade
Carapicuíba
SP
30
Marco Antônio Lunardeli
Porto Alegre
RS
30
Marilda Alves de Almeida
Assis
SP
30
Ronaldson E. M. de Andrade
Maringá
PR
31
Marcelo Adalziro Rodrigues
Itapetininga
SP
Edição 390
NOVEMBRO 2013
Igreja em Ação
Congregação de Santana do Araçuaí, MG, é inaugurada A
IPR de Ponto dos Volantes, MG, sob a direção do Pr. Tadeu Batista de Aguilar, inaugurou, em 04 de setembro de 2013, a congregação de Santana do Araçuaí, MG. Na ocasião, a Palavra foi ministrada pelo presidente do presbitério, Pr. Joaquim Braz Meireles Pereira. "Essa congregação é resultado de uma igreja missionária, preocupada em levar o evangelho de Cristo a toda criatura", afirma o Pr. Tadeu B. de Aguilar.
IPR de Mamborê, PR, homenageia seus ex-pastores
Em 15 de agosto de 2013, a IPR de Mamborê, sob administração do Pr. Eli Carvalho, homenageou o Pr. Joel de Oliveira e sua esposa com uma placa de agradecimento pelos
relevantes trabalhos prestados à igreja. O Pr. Joel foi o fundador dos trabalhos da Igreja Presbiteriana Renoada no final da década de 1960 e início da de 1970.
Em 27 de outubro foi a vez do Pr. José Terézio de Camargo. Ele pastoreou a igreja de Mamborê nos anos de 1976-7. Sua dedicação deixou marcas indeléveis na igreja.
Na ocasião da homenagem, a igreja estava repleta de pessoas que vieram louvar e agradecer a Deus pela vida do Pr. Camargo e de sua família, afirma o Pr. Eli Carvalho.
Grupo de senhoras Nova Aliança comemora 17º aniversário O grupo de senhoras Nova 17º aniversário. A festividade Dayane Souza Roque Reimão e que estais sossegadas, e ouvi a Aliança, da IPR de Ponto dos ocorreu nos dias 9 e 10 de Liliane Almeida Tinum. Com o minha voz; e vós, filhas, que estais Volantes, MG, comemorou seu novembro, sob a liderança de tema “Levantai-vos, mulheres, tão seguras, inclinai os ouvidos às minhas palavras” (Is 32:9), as mulheres de Ponto dos Volantes puderam se alimentar da Palavra e celebrar a grande festa junto às caravanas das cidades vizinhas.
NOVEMBRO 2013
Edição 390
Jornal Aleluia
5
Educação Teológica
Seminário Presbiteriano R Formandos 2013
Adaias B. S. Júnior
3ª IPR de Cianorte, PR Presbitério de Cianorte
Adriano Cerino de Lima 1ª IPR de Cianorte, PR Presbitério de Cianorte
Igr. Ev. Congregacional Bissau, Guiné Bissau
Alan E. Fernandes
Anderson C. S. Oliveira
Anderson L. S. da Silva 3ª IPR de Cianorte, PR Presbitério de Cianorte
IPR de Medina, MG Presb. do V. do Jequitinhonha
IPR de Paranatinga, MT Presb. Oeste do Brasil
Eder Carlos Silvério
Edilson O. Azevedo
Estêfani S. Honorato
Guilherme H. Frasson
Hamilton C. Júnior
1ª IPR de Teófilo Otoni, MG 4ª IPR de Gov. Valadares, MG Presb. de Teófilo Otoni Presb. de Gov. Valadares
IPR de Mandaguaçu, PR Presbitério de Maringá 6
IPR de Medina, MG 4ª IPR de Gov. Valadares, MG Presb. do V. do Jequitinhonha Presb. de Gov. Valadares Jornal Aleluia
Daniely O. C. Almeida
Agostinho Mané
3ª IPR de Curitiba, PR Presb. Sul-paranaense
Digenal P. Pereira
1ª IPR de Marília, SP Presbitério de Assis Edição 390
NOVEMBRO 2013
Educação Teológica
Renovado de Cianorte, PR
Joares de Jesus Barros Igr. do N. Sr. Jesus Cristo Tuneiras do Oeste, PR
Luiz Claudio Campos IPR de Faxinal, PR Presbitério de Maringá
Procupado Marques
Igr. Assembleia de Deus Luanda, Angola
NOVEMBRO 2013
Edição 390
Josikelly S. Gonçalves
Laryssa Sâmara
Marcos Ap. da Costa
Nelson Jaime Có
5ª IPR de Gov. Valadares, MG IPR de Comodoro, MT Presb. Oeste-matogrossense Presb. de Gov. Valadares
Liliane M. O. Silva
3ª IPR de Cianorte, PR Presbitério de Cianorte
1ª IPR de São Paulo, SP Presbitério de Osasco
Oriel Rodrigues
Paulo Cesar Hésper
IPR de Marabá, PR Presbitério de Cianorte
Igr. Ev. Congregacional Bissau, Guiné Bissau
4ª IPR de Ponta Grossa, PR Presb. Planalto Paranaense
Sofia da C. Santos
Tamires M. P. Santos
Willian de Souza Palma
Igr. Assembleia de Deus Luanda, Angola
1ª IPR de Marília, SP Presbitério de Assis, SP
Jornal Aleluia
Luana Cimatti Zago
IPR de Mandaguaçu, PR Presbitério de Maringá
IPR do Toledo, PR Presb. Oeste do Paraná
Wilson Abade
1ª IPR de Maringá, PR Presbitério de Maringá 7
Igreja em ação
29º Congresso Grupo Vozes de Sião, em Santo André, SP De 26 a 29 de setembro, a IPR de Vila Suíça, em Santo André, SP, realizou o 29º Congresso Grupo Vozes de Sião, cujo tema foi: “Nesta Peleja não tereis que pelejar, parai, estais de pé e vede a salvação do Senhor”. (2Cr 20:14a)
O evento ocorre anualmente e é promovido pelas mulheres do Círculo de Oração. O objetivo é convocar a igreja para a responsabilidade da cobertura espiritual produzida pela oração. “A presença especial dos convidados e as Palavras edificantes
Grupo Joias de Cristo comemora 26º aniversário, no Jd Irene, SP Nos dias 11 e 12 de outubro de 2013, a IPR do Jardim Irene, São Paulo, SP, comemorou o 26º aniversário do grupo infantil Joias de Cristo.
abrilhantaram a festa. Só temos que agradecer ao nosso Deus pela oportunidade de podermos fazer parte desse exército tão especial, trabalhando em prol dessa obra tão séria, grandiosa e sublime”, afirma Elizabeth de Almeida Lopes.
5º PV Gospel impacta Ponto dos Volantes, MG A União das Igrejas Evangélicas de Ponto dos Volantes (UNIEP) realizou, nos dias 20 e 21 de setembro, o 5º PV Gospel.
Nesses dois dias de celebração, a igreja regozijou-se com o belo resultado desse trabalho. O Pr. Ivan Marinho e seu corpo de obreiros oraram por todas as crianças. "O cuidado com as crianças é muito importante. A igreja não pode negligenciar tão séria responsabilidade. As crianças de hoje serão os obreiros de amanhã", afirma o Pr. Ivan Marinho. As irmãs Vilma Andrade Silva dos Santos e Geovanna Geórgia, líderes do grupo, agradecem a participação de todos que direta ou indiretamente apoiaram o trabalho do grupo Joias de Cristo.
É o quinto ano consecutivo que o PV Gospel vem impactando a cidade de Ponto dos Volantes, MG. Com muito louvor e adoração, o evento também foi marcado pela primeira Marcha para Jesus.
Formandos 2013 do SPR-CNE visitam a Gráfica e Editora Aleluia No mês de outubro, os Formandos 2013 do SPR-CNE visitaram as dependências da Gráfica e Editora Aleluia. Depois de serem recebidos com um saboroso café da manhã, eles puderam conhecer um pouco da história da Gráfica e Editora com o Pr. Rubens Paes. Em seguida, falou-lhes o Pr. Sebastião Júnior, de quem ouviram uma Palavra encorajadora para o ministério. A visita encerrou-se com um agradável almoço e um singular momento de comunhão. 8
Jornal Aleluia
Edição 390
NOVEMBRO 2013
Artigo
Agentes condutores nas cavernas da memória Êxodo 6:28 – 7:21
F
rágeis e fascinantes, as cavernas atraem pessoas pelos mais diversos motivos: científicos ou religiosos, curiosidade ou aventura, sejam quais forem os motivos, o fato é que as cavernas propiciam o mais intenso contato com a natureza. Mais do que caminhar sobre o chão, estamos dentro da terra, envolvidos por rochas, cercados de escuridão e de silêncio. Nelas, o tempo parece congelado. Suas formas intrigantes e belas, iluminadas por nossas luzes, tornam nossa imaginação minúscula. Ao ver pequenas gotas caírem do teto ou escorrerem pelas paredes, podemos imaginar como tudo começou, há milhares de anos. Às vezes, a calma e o silêncio dão lugar a galerias barulhentas, com seus rios e corredeiras a castigarem a rocha. Cachoeiras, abismos, desmoronamentos, tudo é singular nas cavernas. Elas são cheias de segredos. Cheia de segedo também é nossa memória, essa grande e inescrutável caverna. A memória abrange todo o campo da vida psíquica. Ela apresenta três tipos principais: memória sensível, memória intelectual e memória afetiva. Ela é definida como uma evocação do passado. É a capacidade humana para reter e guardar o tempo que se foi, salvando-o da perda total. Assim, podemos dizer, então, que nossa memória é uma caverna composta de várias cavernas, onde está armazenada toda a nossa história. História essa que pode ser conduzida por três agentes. Quando Moisés encontra Faraó às margens do rio Nilo, na ocasião da primeira praga enviada por Deus para castigar o Egito, é possível que ele tenha rememorado sua própria história. Afinal, o rio Nilo era muito significativo para Moisés. Talvez ele dissesse em seu coração: “Há cerca de oitenta anos eu NOVEMBRO 2013
Edição 390
era um bebezinho e minha mãe, na esperança de me salvar, colocou-me dentro de um cesto de junco e eu fui salvo pela filha de Faraó, que tinha o costume de banhar-se neste rio…” Talvez ele tenha se lembrado da mãe hebreia, da mãe egípcia. Talvez tenha se lembrado da cultura palaciana que recebeu por fazer parte da elite que governava o país mais progressista e poderoso da época. Talvez, naquela manhã, diante do rio Nilo, ele tenha trazido à memória a sua impetuosidade não domesticada que o fizera matar o egípcio. Talvez tenha se lembrado dos quarenta anos passados na terra de Midiã, onde se casou, se tornou pai e cuidou do rebanho de seu sogro. Talvez tenha se lembrado do estranho fenômeno da sarça que queimava e não se consumia. Ali estava Moisés, às margens do rio Nilo, aproximadamente 80 anos depois de ter sido encontrado pela princesa. E com ele, além das possíveis lembranças, estavam os três agentes condutores do homem: o agente homem (o próprio Moisés), o agente inimigo (Faraó) e o agente Deus. Os três estão presentes nas cavernas da memória conduzindo o homem na estrada chamada vida.
O agente homem É possível que Moisés, movido pelo impulso humano, tenha permitido à sua memória uma série de divagações: “Se eu tivesse permanecido aqui no Egito, como estaria minha vida?”; “E se não tivesse matado o egípcio, como seria?”; “Será que meus 40 anos em Midiã não foram perda de tempo?” Enfim, quantos pensamentos poderiam ter passado pela mente de Moisés. Em momentos assim, é como se houvesse uma luta entre lembranças (passadas) e sentimentos (presentes). Quantos homens e mulheres sofrem porque, de alguma forma,
buscaram nas cavernas da memória fatos que já não podem ser vividos. Por vezes, erram querendo ser, hoje, os jovens de ontem, mas só lhes restam as forças e as fraquezas da idade presente. Sermos conduzidos por nós mesmos pode ser uma aventura muito perigosa. Há cavernas escuras e desconhecidas dentro de nós, e lá podemos nos perder. A ilusão de que conhecemos bem nossas próprias cavernas pode nos ser uma grande armadilha.
O agente inimigo Diante do rio que pode ter trazido tais lembranças a Moisés, está também o inimigo, o Faraó. Amados, nossas lembranças poderão ser acompanhadas por influências malignas. Quando mergulhamos em nossas lembranças ficamos vulneráveis. O diabo sabe disso e tenta nos conduzir ao pecado. Vemos, então, filhos que não perdoam o pai, casamentos em risco por causa de lembranças passadas, problemas financeiros por não acreditarem nas possibilidades do presente tendo em vista as frustrações do passado... Enfim, um conjunto de situações que tornam o homem vulnerável às investidas do inimigo de nossas almas. Quando entramos nas cavernas da memória somos surpreendidos pelos nossos próprios segredos. E em cada uma dessas cavernas há um inimigo tentando nos conduzir a um labirinto sem saída.
O agente Deus Além do inimigo e do próprio Moisés, também Deus estava ali presente. Uma presença marcada por promessa, misericórdia, milagre, renovo, juízo e libertação. Quando Moisés, supostamente, diante do rio Nilo, mergulha nas cavernas da memória e pensa: “Eu poderia ter morrido aqui quando
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era um bebê”, Deus está ali para lhe mostrar que é Deus de promessa. Quando, supostamente, pensa na possibilidade de ter sido morto por matar um egípcio, Deus está ali para lhe mostrar que é Deus de milagres. Quando Moisés se sente cansado, Deus está ali para lhe mostrar que os que esperam no Senhor, renovarão suas forças. Quando Moisés se considera pequeno diante de Faraó, Deus está ali para lhe mostrar que é o Justo Juiz. Quando Moisés não consegue vislumbrar a libertação dos hebreus do Egito, Deus está ali para lhe mostrar que é o Libertador. Nas cavernas da memória também Deus está. O único que conhece plenamente cada uma das cavernas da memória, que sabe cada segredo escondido nessas cavernas e que pode nos conduzir de forma segura é Deus. Nessa estrada chamada vida, inevitavelmente somos surpreendidos pelos nossos pensamentos. Quando menos esperamos, estamos embrenhados nas cavernas da memória. Por vezes, conduzidos por nós mesmos. Outras vezes, influenciados pelo inimigo que nos surpreendeu em nossas vulnerabilidades. No entanto, se penetrarmos as cavernas da memória, deixando-nos ser conduzidos por Deus, teremos a luz divina clareando os pontos mais escuros de nossos segredos, levando-nos onde existe água que refrigera a alma. Esse agente condutor é o único capaz de nos trazer em segurança das viagens às cavernas da memória. Pr. Reginaldo Matos Diadema, SP 9
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Expedição nas selvas: equipe visita aldeia indígena nas proximidades do Xingu Em outubro de 2013, os pastores João Quadra da Costa (IPR de Colíder, MT), Émerson Francisco da Costa (IPR de Colíder, MT), Jair Rodrigues (IPR de São José dos Pinhais, PR) e o irmão Walace (IPR de Colíder, MT) empenharam-se numa visita a uma aldeia indígena na região do rio Iriri, próximo ao Xingu. As dificuldades para chegar à aldeia não foram pou-
cas. Após perderem-se na estrada e na mata, os expedicionários tiveram de aguardar, por horas, às margens do rio Iriri, a chegada dos indígenas para os conduzirem à aldeia. Lá, eles realizaram cultos, estudos bíblicos e compartilharam a Palavra da verdade. Apesar de todas as dificuldades, foi compensador. “Foi fascinante”, afirma o Pr. Jair Rodrigues.
Conheça um pouco da história da missionária Ivani Maria da Silva A missionária Ivani Maria da Silva foi desafiada a ir ao campo missionário no ano de 1991, após um treinamento transcultural. Em 21 de setembro de 1992, com um grupo de cinco missionários, ela partiu do Brasil rumo à Ilha de Santiago, em Cabo Verde, África. Após algum tempo, voltou ao Brasil
do povoado de Pedra Badejo, onde implantou a Igreja Presbiteriana Renovada de Cabo Verde. Dois anos depois, nasceu a Escola do Mispinha (Departamento de Assistência Social da IPRCV). O projeto iniciou-se em 1999, com o objetivo de contribuir para a educação de crianças carentes por meio de princípios cristãos. Logo a escola foi reconhecida pelo Ministério da Educação. Hoje, a Escola do Mispinha atende crianças de 0 a 4 anos em dois níveis: maternal e pré-primário.
Em 1997, a missionária retornou a Muitas vidas foram transformadas Cabo Verde, agora agenciada pela MIS- através da proclamação do evangelho PA. Lá, ela trabalhou na evangelização nesse país! 10
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Desafios em Cabo Verde • Foi doada para a obra missionária uma área de 1.152m² para a construção de uma igreja, uma casa pastoral, uma escola infantil e uma creche. Agora são necessários os recursos para a concretização deste sonho. Vamos edificar a casa do Senhor! Ajude nesta construção! (Banco Bradesco – Ag.: 0004 - C/C.: 60888 - 2) • Apadrinhamento de crianças: faça o compromisso de abençoar uma criança. Investindo em educação e evangelização, você ajudará a manter um dos pequeninos. (contato: ivani.cv@hotmail.com) Edição 390
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RESENHA do livro "Missão Alerta" CARVALHO JÚNIOR, Hairton Gonçalves de. Missão Alerta: uma abordagem sobre o cuidado dos missionários baseada nas principais causas de seu retorno prematuro. Arapongas: Ed. Aleluia, 2009.
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arvalho Júnior é Bacharel em Teologia pelo SPR-CNE, mestre em Missiologia pela UNIFIL (Centro Universitário Filadélfia, Londrina, PR) e, atualmente, é graduando em Psicologia pela UNIP (Universidade Paulista, Assis, SP). Pastor da IPR, trabalhou no Vale da Bênção e é responsável pelo cuidado pastoral do missionário na Mispa.
ção latente nas páginas dessa obra é mostrar os principais motivos/causas dessa volta, bem como apontar possíveis caminhos para um frutífero trabalho. Com o alto índice de retorno dos missionários, torna-se imprescindível a análise minuciosa dos fatores de risco no campo. Hoje, esse assunto tão pertinente tem sido muito discutido em missiologia. Na primeira parte, o autor dedicase a descrever as causas do retorno prematuro dos missionários. Vários fatores podem ser elencados: espirituais, físicos, psicológicos, ocupacionais, culturais, entre outros. Tudo isso pode trazer desânimo e ensejar uma crise sem precedentes na vida do missionário, culminando em sua volta à terra natal.
res considerados primordiais para o aspirante ao ministério missionário: o chamado claro de Deus; o apoio da família; um bom relacionamento com outros missionários e colegas; espiritualidade sadia; capacidade de se adaptar a diferentes culturas e de aprender novas línguas; supervisão, cuidado pastoral e outros apoios regularmente; provisão financeira regular do país de origem. Além disso, o missionário deve estar sempre empenhado em conhecer a vontade de Deus para a sua vida e deve apresentar completa devoção ao senhorio de Jesus. Assim, com o apoio irrestrito da igreja e da instituição missionária, o missionário terá um ministério sólido e um trabalho frutífero.
No livro Missão Alerta, o autor aborda um dos mais importantes assuntos para a igreja contemporânea – a volta prematura do missionário do campo: “[...] entendemos que estamos diante de uma situação que não pode mais ser escondida ou mascarada. Estamos diante de Há nas páginas desse livro três algo que precisa ser enfrentado com apelos importantes. O primeiro é aos coragem e dignidade, para o bem Na segunda parte, Carvalho Júda obra missionária e do Reino de nior aponta algumas soluções para o missionários, para que conheçam a Deus.” (2009, p. 78) A preocupa- problema. Ele enumera alguns fato- vontade de Deus, pois sem Ele não
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é possível ir adiante. O segundo é aos líderes e às igrejas, a fim de que abracem o enviado, para que não se sinta só. A igreja deve ajudá-lo no que for possível e em todas as áreas: financeira, espiritual, emocional etc. O terceiro é para que a instituição missionária preste assistência completa, começando pelo cuidado pastoral, auxílio financeiro, suporte técnico e ajudas emergenciais. O livro é recomendado aos candidatos ao ministério missionário; aos pastores que pretendem enviar obreiros aos campos missionários; à instituição missionária responsável por envio e manutenção; aos professores e estudantes de missiologia e a todos que têm a chama de missões em seu coração. Pr. Fabiano Cardoso Assis, SP
Vida do missionário e retorno prematuro (parte 3)
ando continuidade aos principais fatores que têm feito os missionários retornarem prematuramente do campo (cf. edições de junho e julho de 2013), destacaremos mais três:
Fatores físicos Sabe-se que a saúde física é muito importante para o desempenho de qualquer trabalho. Temos de lembrar que o nosso rendimento depende muito de nossa saúde. Quando estamos bem, produzimos mais, e quando não, produzimos menos. Ter uma alimentação saudável é indispensável para qualquer pessoa, inclusive para o missionário que está em outra cultura. Alimentos que são bons para algumas pessoas podem não ser para outras. Por isso, é necessário conhecer e familiarizar-se previamente com a culinária do país.
pode ser um agravante. É importante estar ciente disso porque não se trata de uma breve temporada em terras estrangeiras, e sim da fixação de moradia, por tempo indeterminado, em um novo país. É, de fato, uma mudança de vida. Por isso, conhecer a alimentação do país, o clima, as doenças comuns e as condições de saúde é de suma importância para o missionário, a igreja e a agência.
Fatores psicológicos Pesquisas revelam que pelo menos 20% da população mundial já foi acometida por depressão grave (cf. http://psicologado.com/psicopatologia/transtornos-psiquicos/ depressao-o-mal-do-seculo). Considerada por muitos como o “mal do século”, a depressão pode também atingir os missionários.
melhor o obreiro e poder ajudá-lo a lidar com suas dificuldades. É muito importante dar atenção à área psicológica do missionário, pois ele pode ter passado por traumas na sua vida, e o lugar em que escolheu trabalhar pode favorecer o ressurgimento desses traumas. Para que isso não aconteça, é bom que ele seja tratado antes.
Fatores humanos Os fatores humanos estão diretamente ligados a relacionamentos. Em se tratando de missões transculturais, podemos considerar três núcleos de relacionamentos: família, colegas de ministérios e nativos. É importante que o missionário saiba transitar entre esses três núcleos da maneira mais saudável possível.
pode ser determinante ao retorno prematuro do campo. O conflito com colegas de ministério, muitas vezes, também contribui para o retorno prematuro do missionário. É preciso ter cuidado. Diferentes visões e modos de agir não podem dar lugar a desavenças.
É bom evitar polêmicas também com os nativos. Boa parte das pessoas têm dificuldade de receber um estrangeiro. Por isso, é preciso cautela, principalmente nas questões ligadas à cultura. O missionário O bom relacionamento com a deve ganhar a confiança dos nativos. Solidão, angústia, ansiedade, família é o principal, pois todos os Jesus não mudava a cultura de um O aspecto climático também é medo e tantas outras dificuldades membros estão envolvidos na mispovo, mas, sim, a curava. determinante à saúde física do mis- vêm como verdadeiros fantasmas são; todos abriram mão de seus sionário. Vale lembrar que o clima quando a pessoa está sob pressão e desejos pessoais para atenderem de um país pode, para alguns, favo- em outra cultura. Testes psicológi- ao chamado missionário. Uma difiPr. Hairton Júnior Assis, SP recer a adaptação, mas, para outros, cos são necessários para conhecer culdade no relacionamento familiar NOVEMBRO 2013
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Literatura que ensina e edifica