Jornal Aleluia - novembro/2014/nº401 by Editora Aleluia

ANO XLIII - NOVEMBRO/2014 Nº 401

A igreja que queremos e devemos ser Uma análise da carta à igreja em Laodiceia

Págs. 6 e 7

"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno [...] estou a ponto de vomitar-te da minha boca [...] Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te" (Ap 3:15,16,19).

IPR de Presidente Venceslau, Mispa visita aldeias indígenas e sertão nordestino SP, completa 42 anos e inaugura novo templo

Pág. 10

Leia nesta edição

Pág. 3

Lançamento Editora Aleluia Missões para um mundo globalizado

• A verdadeira adoração

Pág. 2

• Imposto de renda e contabilidade das igrejas

Pág. 5

• A importância de evangelizar Opor tunidades e desafios as crianças Pág. 5 da globalização para missões brasileiras

• A criação de Deus

Pág. 11

Artigo

ÓRGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA RENOVADA DO BRASIL Editado mensalmente, exceto em janeiro

que o Pai continua procurando em nossos dias: homens e mulheres que se entreguem sem reservas a Ele. Adoração fala de nossa intimidade A finalidade de nossa existên- com Deus, do nosso recia é adorar a Deus, pois não há lacionamento com Ele. A adoração acontece algo mais importante que possamos fazer no mundo do que por meio de uma vida adorá-lo em espírito e em verdade condizente com Evan(cf. Jo 4.23-24). Fomos criados gelho que professamos. para adorar a Deus para sempre, Ela se dá, principalmente, pelo sempre, sempre, ou seja, por toda modo de vida cristã autêntica que temos, sendo percebida em nossas eternidade. “Adoração é central na atitudes, comportamentos, caráexistência da igreja. Adoração ter etc. Tudo isso fala muito mais é uma consciência clara de sua do que palavras, pois as pessoas santidade, nutrição da mente veem Deus através de nós, não pela sua verdade, purificação por aquilo que falamos, mas pelo da imaginação pela sua beleza, que somos. ossa principal finalidade como igreja não é pregar o Evangelho, como muitos pensam, pois a proclamação é apenas o reflexo da vida e do relacionamento que temos com Deus.

Redação Pr. Rubens Paes Luana Cimatti Zago Publicações de matérias de interesse interno da Igreja, sem finalidade lucrativa. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Textos e fotos remetidos para impressão entram, a partir da publicação, em domínio público, não cabendo ao autor qualquer reclamação quanto a direitos autorais.

Registros

mos seus adoradores exclusivos. O nosso testemunho constante demonstra que temos consciência do Deus a quem servimos; isso é a verdadeira adoração.

O apóstolo Paulo nos orienta, dizendo, “tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não para homens” abertura do coração ao seu Não podemos separar vida reli- (Cl 3:23). Como verdadeiros adoamor e a submissão da vontade radores, devemos sinalizar o Reide seu propósito” (MUZIO & giosa de vida secular, pois vivemos no mundo a serviço do Reino de no para o mundo. Somos repreFERREIRA JR, 2011, p. 8). Deus. Infelizmente, muitas pesso- sentantes de Deus por onde quer Quando compreendemos nosas têm um entendimento distorcido que passemos, pois sa principal finalidade no mundo que é adoração. Para muitos, a "[...] esta nova humanidade deve do, passamos a priorizar o mais adoração se dá apenas no templo. viver como sinal de que o reino de importante na nossa vida, que é Deus já está presente entre nós. No entanto, a adoração não se adorar a Deus de forma total, abSer sinal significa que a própria soluta, sem reservas. Quando isso limita a atos formais que instituípresença da igreja no mundo é acontece, o Senhor passa a ter o mos como “sagrados”, ou em dias uma afirmação missionária de primeiro lugar, e as demais ati- e lugares pré-estabelecidos. Ela se Deus” (MUZIO & FERREIRA vidades do cotidiano são apenas dá em nossa vida diária, em nosJR, 2011, p. 13). desdobramentos que refletem nossas atividades, quer sejam “espiriQue Deus nos ajude a ser verso compromisso com o Deus que tuais” ou “seculares”. dadeiros adoradores. adoramos e servimos incondicioDevemos adorar a Deus tamnalmente. bém enquanto cidadãos, em vá- Referência: Pregação ou proclamação do rias esferas da sociedade, ou seja, MUZIO, Rubens & FERREIRA JR., Evangelho, conquanto indispen- no trabalho, na família, na escola, Sebastião Alves. Marcas e funções da sável, é apenas resultado de nossa enfim, em nosso cotidiano. igreja. Arapongas: Aleluia, 2011. É incoerente confessarmos que adoração a Deus. Fazemos isso de forma natural e por causa do nos- pertencemos a Jesus, que somos Pr. Florêncio Moreira de Ataídes Presidente da Mispa so amor por Ele. É este adorador dele, e ao mesmo tempo não ser-

Registro nº 84 - Títulos e documentos Apontamentos nº 2541 - 27/04/81 Logotipo e marca “ALELUIA” registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial sob nº 819688851 e 819688860

Fundado em janeiro de 1972 por Pr. Abel Amaral Camargo Rev. Azor Etz Rodrigues Pr. Nilton Tuller Pr. Palmiro F. de Andrade

Junta de Publicações da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil Diretoria 2013/2015

Presidente de honra: Prof. Joel R. Camargo Presidente: Pr. Rubens Paes Vice-presidente: Pr. Adilton Ap. da Silva I Secretário: Pr. Marcelo dos Santos Gaspari II Secretário: Pr. Edson de Souza I Tesoureiro: Pr. Genival Pereira Cruz II Tesoureiro: Pr. Benedito Vieira da Silva

Aquisição do Jornal Assinatura anual..........................R$ 46,00 Número avulso:.............................R$ 5,00 Exterior:..................................... US$ 30,00 Cotas - 10 jornais mensais.........R$ 248,00 Cotas - 20 jornais mensais.........R$ 414,00 Cotas - 30 jornais mensais.........R$ 621,00 televendas@editoraaleluia.com.br Assinaturas: 0800-400-0005 Loja Virtual: www.editoraaleluia.com.br msn: televendas@editoraaleluia.com.br jornal@editoraaleluia.com.br

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sa e sua finalidade).

Abreviaturas e Siglas AEEB: Associação Evangélica Educacional e Beneficente - AEEB-BC: Associação Educacional e Beneficente Brasil Central - AGE: Assembléia Geral Extraordinária - AGO: Assembléia Geral Ordinária - EBD: Escola Bíblica Dominical - EBF: Escola Bíblica de Férias - EMPA - Escola de Missões da MISPA FUNPREV: Fundo de Previdência - IPR: Igreja Presbiteriana Renovada - IPRB: Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (a denominação) - MISPA: Missão Priscila e Áquila - PESC: Planejamento Estratégico de Crescimento Integral Sustentável - Pr.: pastor - Pr. Aux.: Pastor Auxiliar - Presb.: Presbítero - SAT: Seminário de Atualização Teológica - SC: Secretaria Central - SPR: Seminário Presbiteriano Renovado.

Arte e impressão

ALELUIA EMPREENDIMENTOS GRÁFICOS LTDA Fone: (43) 3172-4000 Rua Gavião da Cauda Curta, 115 Parque Industrial II CEP 86703-990 - Arapongas, PR

Jornal Aleluia

Edição 401

NOVEMBRO 2014

Igreja em ação

I IPR de Presidente Venceslau, SP, inaugura novo templo Em agosto de 2014, a I IPR de Presidente Venceslau, SP, completou mais um ano de existência, foi o seu 42ª aniversário. E de presente, ganhou do Senhor um novo templo. Foram anos de lutas, mas também de muitas conquistas.

situado na rua Saldanha da Gama. Apesar das lutas e dificuldades, o crescimento não parou. Em 1987, por meio do pastor Edes Guimarães, a igreja passa a ter um templo de alvenaria no lugar do de madeira.

Em 2002, sob a direção do pastor Moacir Brito de Aguiar, assessorado pelos presbíteros, a igreja passa a viver uma nova fase. As promessas de Deus começam a se cumprir, a igreja experimenta um crescimento excepcional e perceDurante esses anos, nove pas- be Deus agindo poderosamente. tores lideraram essa igreja. Todos Há curas, libertações, vidas transdeixaram sua contribuição para formadas e renovadas pelo nome chegarmos onde estamos hoje. do Senhor Jesus. Esses homens dedicados à obra Passados alguns anos, a igredo Senhor, avivados pelo Espíri- ja percebe que precisa expandir to Santo, empenharam-se para o os limites do templo, devido ao crescimento espiritual dos mem- grandioso crescimento. Neste bros. momento, nasce a necessidade de Nessa trajetória, a igreja foi comprar um terreno para a conscrescendo e multiplicando-se. Em trução de um templo maior. Tudo começou em 1972, com trabalhos evangelísticos realizados pelo então missionário Antônio Ferreira Sobrinho que, depois, tornou-se o primeiro pastor dessa igreja.

1973, passou de uma simples tenO desafio começa a ser concreda para um templo de madeira, tizado no dia 12 de fevereiro de

2009, quando efetivou-se a compra do terreno, com uma área de 6.000 metros quadrados. Em março de 2010, deu-se início à obra. O grande projeto parecia inalcançável, mas o Pr. Moacir levava a esperança e a fé de concretizá-lo. Tudo o que se via era mato ção e profissionalismo, sempre e capim. Era difícil imaginar um sob a supervisão o Pr. Moacir, respaldado pelo Pb. Edésio, e belo templo naquele lugar. tendo como mestre de obra o peVencido o desafio da terrapledreiro José Francelino. Homens nagem, os alicerces começaram incansáveis e diligentes na obra. a ser lançados no terreno. MuiTodos os membros se uniram tos irmãos, atendendo ao apelo do Pr. Moacir, contribuíram para a realização desse projeto. com doação de cimento para os Todos participaram direta ou inalicerces. Foram chegando car- diretamente, intercedendo, diziretas e caminhões carregados de mando, ofertando, trabalhando... pedras, areia e cimento para essa Depois de quatro anos de construção, a obra foi concluída, para grande obra. a glória de Deus. Deus é fiel. Então, as paredes começam a Obrigado, Senhor! ser levantadas. Os construtores Pr. Moacir Brito de Aguiar trabalharam com muita dedica-

Batismos IPR de Santa Fé, PR

II IPR de Ji-Paraná, RO III IPR de Contagem, MG

No mês de agosto, a III IPR de ContaEm 14 de setembro, a IPR de Santa Fé, PR, A II IPR de Ji-Paraná, RO, sob a lie a congregação de Nossa Senhora das Graças derança do pastor Arlindo Gonçalves gem, MG, batizou e recebeu novos membatizaram 11 pessoas. E foram recebidos à da Silva, batizou cinco pessoas, em 28 bros à comunhão. Todos frutos dos Pequenos Grupos do PESC. comunhão mais três novos membros por jurisdição. de setembro de 2014.

NOVEMBRO 2014

Edição 401

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Institucional Institucional

Lançamento Editora Aleluia “Missões para um mundo globalizado”, de Milton San1

Advanir Alves Ferreira

Maringá

Claudinei Pereira

Maringá

Marcos Roberto Benedicto

Andradina

Arlindo Ronê Izidoro

Ipatinga

Genoval Rodrigues de Lima

Aracaju

José da Silva

Peruíbe

Neivaldo de Oliveira

Assis

Antônio Marcos Silva Caldeira

Paraíso do Norte

Bruno de Souza Dias

Vitória

Édison Vidal de Almeida

Candói

Eliezer Mendes Santos

Arari

Gustavo Machado de Oliveira

Botucatu

Antônio Pires Invenção Neto

São Paulo

Darci da Silva Lima

Marília

Genilto Santos Amaral

Belo Horizonte

Waldecy Gomes Cabral

Guarapari

Willian Guimarães da Silva

Gama

Marcos Antônio de Souza

Pitanga

Celso Pereira de Andrade

Maringá

Émerson Rafael Gomes

Contagem

Flat James de Souza Martins

Cianorte

Antônio Pedro da Rocha

Maringá

Patrick Antônio Rosa

São Félix do Araguaia

Waldecir Paulo Cirino

Anastácio

Geraldo Ribeiro

Pereira Barreto

Helton Oliveira Gaspar

Cianorte

Marcos Antônio Oliveira

Montes Claros

Marcelo Oliveira de Souza

Diadema

Almir Diel

Uruaçu

Bibiano Pereira Viegas

São José de Ribamar

José Gomes de Freitas

Fortaleza

Oliveira Alves Ribeiro Neto

Alto Araguaia

Reginaldo Burati

Valência

Valteno Hercílio de Oliveira

Itapema

Adair Ruiz Lopes

Campina da Lagoa

Fábio Antônio Pereira Naves

Anápolis

Ramsés de Jesus de Azevedo Jr

Sorocaba

Paulo Sá Mendes Neto

Gama

Adelso Lopes

Almirante Tamandaré

Benedito Gonçalves da Silva

Edeia

Cristiano Alex do Carmo

Itajubá

Pedro José Alves Júnior

Urânia

Sebastião Alves Ferreira Júnior

Arapongas

Dário Veras dos Santos

Goiânia

Manoel Loureiro dos Santos

Mandaguari

Roberto Lopes

Ponta Grossa

Levi Rampazzo

Bauru

Márcio Cardoso Nagano

Ota-Cho

Claudinei Antônio Oliani

Astorga

Japão PR

Daniel da Silveira

Joinville

Joaz Eler Marques

Rolim de Moura

José Gimenes Alves

Curitiba

Laércio Cardoso

Iguatemi

Leolino Mateus

Severínia

Wellington Barreto dos Santos

Arapiraca

Ailton Amaral Costa

Comercinho

Joenildo Fonseca Leite

Uberlândia

José Cabral de Melo

Campo Grande

Antônio Donizetti de Oliveira

Paulínia

Irlan de Souza Silva

São João do Paraíso

Ovídio Santo Mendonça

Ponta Grossa

Itamar José de Freitas

Patrocínio

Paulo Afonso Garcez Jorte

Cuiabá

Wander Pereira Tinoco

Mucuri

Robson Erivelton Pereira

Nova Londrina

Rogério Martins Silva

Iguaraçu

José Antônio Costa Filho

Medina

Inscrições pelo site: www.mispa.org.br

Bruno Carvalho de Queiroz

Governador Valadares

Émerson Garcia Dutra

Maringá

Marco Aurélio de Almeida

Uberlândia

Informações: (18) 3302-4800 mispa@mispa.org.br

Assis Machado

Coronel Sapucaia

Diony Henrique Dias

Anápolis

Elias de Paula Alves

Itapema

Ezequiel Pereira da Silva

Belo Horizonte

José João da Costa

Concepción

Antônio Aparecido Ponciano

Itambé

Cornélio Ianzen

Ponta Grossa

Erivaldo Pereira Batista

Chapadinha

Francisco Assis da Silva

Ouricuri

Geremias Henrique Resquetti

Londrina

Jair Rodrigues Vieira

São José dos Pinhais

Josué Ferreira

Pérola

Paulo V. de Mendonça Amorim

Olinda

Radilson Marcos de Oliveira

Hamamatsu-Shi

Rossine Veloso da Silva

Paulista

Gilberto Ribeiro Guimarães Filho

Imperatriz

Jeovani da Cunha

Anápolis

Antônio Carlos Macena

Campo Largo

Antônio Marcos R. dos Santos

Biguaçu

José Edivaldo da Silva

Seringueiras

José Geraldo Andrade

Carapicuíba

Marco Antônio Lunardeli

Porto Alegre

Marilda Alves de Almeida

Assis

Ronaldson E. M. de Andrade

Maringá

Marcelo Adalziro Rodrigues

Itapetininga

tiago, aborda questões sobre como despertar o interesse por missões, levando o candidato ao campo missionário a compreender as oportunidades da nova geopolítica e da globalização. Procura-se incentivar a superação dos tradicionais receios do campo transcultural, devido às dificuldades históricas ocorridas no período das missões modernas. Busca-se o debate sobre quais modos de ação e práticas os missiólogos podem sugerir nesta nova cultura de relacionamento entre países.

Reunião da Diretoria Administrativa

10 e 11 de dezembro chegada para o almoço: às 12h Informações enviadas pela Secretaria Central

Participantes: • Diretoria Executiva • Presidentes de Presbitério • Presidentes de Instituições

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Dezembro

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GO Espanha

MG Chile PR

PE Japão PE

NOVEMBRO 2014

Artigos

Imposto de Renda e contabilidade das igrejas

A novidade é que, a partir de 1º de janeiro de 2014, esta declaração passou a ser digital e a ser chamada de EFD (Escrituração Fiscal Digital), e deverá ser transmitida (entregue) à Receita Federal por meio de certificado digital. Veja a IN 1422/2013. CONTABILIADE

Mais uma vez gostaria de DIPJ (Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) alertar os pastores e os colegas tesoureiros de nossas igrejas Esta declaração sempre exispara a mais nova obrigação das tiu. As igrejas têm a obrigação de igrejas perante o fisco federal entregá-la todo ano, até o último (Receita Federal do Brasil). dia útil do mês de junho. Nela, É bom esclarecer que as igre- são informados o ativo (bens e jas são imunes ao Imposto de direitos), o passivo (débitos e Renda (IR), ou seja, não pagam obrigações) e as receitas e destal imposto. Todavia, precisam, pesas do ano calendário imediamesmo sendo imunes, entregar a tamente anterior. A não-entrega declaração do Imposto de Renda dessa declaração pode resultar na cassação de imunidade da igreja. da pessoa jurídica.

obrigadas a ter a contabilidade em dia para poderem entregar a ECD. A ECD nada mais é que do que a transmissão para a Receita Federal das informações extraídas da contabilidade. Tal transmissão se dá por meio de um programa da Receita Federal chamado de Speed, que faz a importação, validação e a transmissão da contabilidade da igreja para o fisco federal. Sem a ECD, as igrejas estão impossibilitadas de entregar a DIPJ, ou a EFD, ficando sujeita às penalidades da legislação.

Equivocadamente, a maioria dos profissionais de contabilidade pensa que as igrejas, por serem imunes ao Imposto de Renda, estão também desobrigadas da contabilidade, e isso não é verdade. As RESUMINDO igrejas precisam ter contabilidade, Todas as igrejas, sem exceção, sim. Trata-se de uma obrigação até para manter o direito à imunidade estão obrigadas a manter a contabilidade completa de suas operaperante o fisco federal. ções, pois sem a contabilidade não Como não havia fiscalização, terão como atender a legislação as igrejas não mantinham a con- fiscal quanto à entrega da Declatabilidade e entregavam apenas a ração do Imposto de Renda, que DIPJ; e isso era suficiente. desde 1º de janeiro de 2014 passou Agora, as coisas mudaram. a ser EFD (Escrituração Fiscal DiA Receita Federal editou a IN gital), e quanto à entrega da ECD 1420/2013, obrigando todas as en- (Escrituração Contábil Digital), tidades sem fins lucrativos a adota- ficando, portanto, sujeitas a penarem a ECD (Escrituração Contábil lidades fiscais e até à perda do diDigital). A partir de 1º de janeiro reito de imunidade. de 2014, todas as igrejas foram Léo Monzani - Maringá, PR

A importância de evangelizar as crianças “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus." (Mc 10:14) ser “periguete” é o modelo de mu- litar o caminho para nossas crianlher a ser copiado. Os meninos ças e conduzi-las até Cristo. aprendem palavras obscenas e são A importância de evangelizar estimulados à vida sexual precoce- nossas crianças está no fato de dar mente. Vemos crianças crescendo na escola do tráfico, da prostituição, do dinheiro fácil e de tantas Não podemos ignorar o fato de outras coisas que só conduzem que nossas crianças estão sendo nossos pequeninos ao sofrimento colocadas num mundo de pouca da perdição. Olhar para essa realidade levaestrutura espiritual cristã. O inimigo tem investido suas habilidades nos a considerar que o caminho para desviar o foco da sociedade, que nossas crianças precisam trilhar apresentando meios facilitadores até Jesus será cheio de empecilhos, para uma vida glamorosa, cujo e quase acreditamos que elas não resultado é uma sociedade mergu- conseguirão vencer. De fato, esperar que elas façam isso sozinhas é lhada num oceano de pecado. As crianças se desenvolvem o mesmo que esperar que uma aprendendo o que a televisão e a formiga possa derrubar um elefante. Diante de uma realidade como a que vivemos no Brasil, onde nascem 321 crianças por hora, pensamos no grande desafio deixado a nós, pais e igreja, que é facilitar o caminho para que nossas crianças conheçam Jesus.

a elas a oportunidade de conhecer Aquele que um dia corrigiu os discípulos, dizendo que das crianças é o reino de Deus. Pr. Reginaldo Matos São Bernardo do Campo, SP

É diante de um cenário desses, música dizem. Por exemplo, valorizam a vulgaridade da mulher, cheio de obstáculos, que nós, pais a ponto de a menina acreditar que e igreja, somos convocados a faciNOVEMBRO 2014

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Artigo

aodiceia é a única igreja da qual o Cristo ressuscitado não pôde dizer nada de bom. Entre as sete igrejas da Ásia, a de Laodiceia é a que recebe as palavras mais duras. Não há palavra de louvor que lhe sirva. Não há nada nela que possa redimi-la. Talvez, um dos motivos à crítica tão severa seja o que ela pensava sobre si mesma. A rigidez foi necessária, pois um coração soberbo receberá cura somente quando esvaziadas todas as chances de salvação por si próprio. Era necessário à Laodiceia ver toda sua pobreza e nudez. O sucesso de sua história sócio-político-econômica logo se transformou em soberba espiritual.

I - A igreja viva: aquela cujas obras satisfazem a busca de Cristo (15,16) O texto de Apocalipse 3:14-22 se inicia com a afirmação de que quem julga e conhece a igreja é “o Amém”, isto é, "a Verdade", Aquele que estava no princípio de todas as coisas e por meio do qual tudo subsiste.

“Nem frio nem quente”. O contraste aqui é com as águas quentes medicinais de Hierápolis e as águas frias, puras de Antíoco II, ao conquistar Dióspolis Colossos. A igreja de Laodiceia não es(250 a.C), mudou seu nome para Lao- tava oferecendo nem o refrigério para o diceia, em homenagem à sua esposa. cansaço espiritual nem cura para o doLogo os romanos a transformaram num ente espiritual. Era totalmente ineficaz e, centro judicial e administrativo. Sua ri- assim, desagradável ao Senhor. Não se queza chegou rápido, pois se fez cidade trata de aparência. Não se trata de força de rota comercial. física. A questão é o espírito com o qual É a partir daí que se observam as crí- se servia a Cristo (Mt 22:37). ticas à igreja: sua produção de lã cresConforme Barclay, esta igreja era inceu (lã negra); sua produção medicinal diferente, neutra. A neutralidade é um também (produzia colírios). Laodiceia obstáculo à obra de Cristo. Criados à se especializou em remédios para a cura imagem de Deus, seres morais que sode males dos ouvidos e dos olhos. mos, não podemos deixar de emitir juízos A água da cidade vinha de dois e declinar àquilo que se julga verdadeilugares longínquos (cerca de 10 km). ro. Isso é levado a fortes consequências Quando chegavam à Laodiceia, os dois na igreja, pois, "aquele que não esteja canais se fundiam e a água passava a ter disposto a ajudar a Cristo é um estorvo para Cristo. Aquele que não se submete temperatura morna: ótima para o banho, a Cristo oferece resistência", considera mas horrível para beber. A próspera Barclay. Laodiceia era carente de água potável. Hernandes Dias Lopes nos lembra que, É por meio dessa analogia e, portannão há denúncias de heresias naqueto, utilizando-se das realidades naturais la igreja, eles eram ortodoxos. Não e econômicas da cidade, que Jesus rehá denúncias de imoralidade naquela vela a alma de sua igreja. Laodiceia não igreja, eles eram bem morais. Não há era nem uma coisa nem outra, não era palavras de perseguição, eles viviam quente nem fria; por quê? em paz nas suas fronteiras. Não há Ora, o Senhor não esperava dessa sinal de pobreza material, eles eram igreja santidade elevada, pois é ele mesricos. Talvez ficássemos muito orgumo quem a santifica (Ef 5:25-27); tamlhosos de fazer parte de igrejas orpouco esperava perfeição ou força (Ap todoxas, ricas, éticas e em paz, mas 3:8). Cristo esperava fidelidade. a maior censura foi para eles. O que faltava era fervor espiritual. E o texAquilo que Jesus criticou em Laoto começa falando sobre o fervor da diceia, em sentido contrário, era o que igreja. exigia dela. Suas asseverações significam que as características particulaPor que, então, Jesus censura esta res da igreja devem ser preservadas na igreja? O problema desta igreja está em mesma medida em que seus vícios de- seu relacionamento com o Senhor. Não vem ser abandonados. há paixão nem amor; consequentemente, Que tipo de igreja Cristo busca en- o seu Senhor não a governa, está do lado contrar e levar Laodiceia a ser? Me- de fora.

ja. O fervor e o amor pelo seu Senhor é o igreja introjetava as que caracteriza a igreja e a faz dar frutos nos valores eternos, s ça de Cristo, apenas! (Jo 15). rogância (Lc 12:13ss Ora, Laudiceia acreditou que, pelo [...] miserável”. O te fato de ser rica, o Provedor lhe seria de dó”, porque, na desnecessário (Sl 145:8,13-21; 146:3cega e nua. O orgul 10; 147; Jó 10:12); deixaram-no do lado que temos de nós me de fora (Sl 81:13); Cristo não era mais Uma igreja inde "útil". Calvino, em suas Institutas, obsernão é uma igreja de v va que "nem, de fato, alguém se renderá em sujeição a Deus, de espontâneo e de- estão mortas e, em "á cidido querer, a não ser quem, provado ou tarde, perderá a pelo seu amor de Pai, haja, por sua vez, É provável que Jesu àquele texto de O de ser atraído a amá-lo e cultuá-lo." passagem, Efraim, so Quando a maior necessidade de uma sua prosperidade se igreja é a construção de prédio, quando ser reprovado diante sua maior preocupação é encher os co- saber que, do mesmo fres ou, inescrupulosamente, correr atrás Laodiceia não podia de obras sociais, então, ela fugiu de sua da igreja não está na razão de ser. O que, de fato, mantém e bens materiais, mas n sempre manteve a igreja viva é o coração que bate por amor ao Filho de "Talvez ficássemos muito Deus. A igreorgulhosos de fazer parte de ja mantém-se igrejas ortodoxas, ricas, éticas viva enquane em paz, mas a maior censura to o amor pelo foi para eles. O que faltava era seu Salvador fervor espiritual". queimar em seu (Hernandes Dias Lopes) coração. Não é a igreja o corpo de Cristo? Quando se tem vida, senão quando coração e cabeça agem juntos? (cf. Rm12:5; 1Co 6.15; 12:27; Ef 4:12; 5:23; Cl 2:19,20)

do verdadeiro proved II - A igreja feliz: não independente, mas dependente de Deus (17) O versículo 17 indica que o que Cristo sabe da igreja não é de ouvir dizer, mas de presenciar.

A igreja considerava que a sua riqueza era devida aos seus próprios esforços. Jesus a chama de "miserável". É exatamendiante a repreensão do Senhor, podeO que há de errado com esta igreja? te o oposto da imagem que Laodiceia -se observar quatro características que Há uma instituição, e não uma igreja. A fazia de si mesma. Trata-se, também, Cristo deseja encontrar em sua igreja: sua indiferença a desqualifica como igre- de uma correção de valores, já que essa 6

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Edição 401

No versículo 18, que o texto segue em alcançar o alvo dese cegueira de Laodice comprova quando La des espirituais os me terrenas; ou seja, acre peridade material é p para com Deus. Tod corrigir as lentes de lhe serviam os colíri os olhos da alma? Pa o corpo está exposto NOVEMBRO 2014

Artigo

(Ap 3:14-22)

s riquezas materiais sustentados pela gra! Eis o retrato da ars): “não sabes que és ermo significa “digna verdade, era pobre, lho perverte a visão esmos (Sl 131:1ss).

ependente de Cristo verdade. Suas raízes águas mornas", cedo beleza e murchará. us esteja se referindo Oseias 12:8. Nesta oberbo, acredita que eja motivo para não e de Deus. Que triste o modo, os crentes de am ver que a riqueza a bela roupa ou nos na total dependência

dor: Jesus Cristo.

é possível observar m contrastes a fim de ejado: descortinar a eia. Tal cegueira se aodiceia dá às verdaesmos valores que às edita que a sua prosprova de seu sucesso davia, Jesus procura essa igreja. Para que ios se não limpavam ara que roupa de lã se ao mundo? NOVEMBRO 2014

Há que se considerar: pode a Igreja de Cristo dizer não precisar de nada? Felicidade, comida e bebida, roupa, família, trabalho e dinheiro não são providenciados por nós mesmos, mas por aquele que tudo vê. Somente um coração humilde e grato pode enxergar sua verdadeira miséria diante de Deus!

É irônico o que as Escrituras dizem no convite às compras feito por Jesus à igreja de Laodiceia: “Compres colírio”! A cidade que abria os olhos dos outros era cega. Jesus deve mostrar a esta soberba igreja aquilo que só os olhos da alma, bem abertos, poderão ver: nudez e sequidão. Nada melhor do que as proEssa igreja, por mais rica que fosse, vações para mostrar toda a impotência e por mais belas roupas que vestisse, por fraqueza desta igreja. Por isto "provado mais eficazes que lhe fossem os colírios, no fogo”. ainda era pobre, cega e nua. Não há rouQue dimensão Cristo dá à noção do pa que cubra a vergonha de um homem que é ser uma igreja feliz! Esta igreja é soberbo diante de Deus (Lc 12:20)! Nada rica, mas é pobre; é feliz, mas é infeliz. mais nos veste eficazmente e nos apreObservemos o contraste de Laodiceia senta limpos do que o sangue de Jesus. com a igreja de Filadélfia. Esta tem pouca

força, mas as portas não se fecham a ela, porque ela guardou as palavras de seu III- A igreja rica: aquela que é "freguesa" assídua da graça de Cristo (18) Senhor. O nome de Cristo é vivo dentro na igreja de Filadélfia. Enquanto Cristo for honrado no meio da igreja, o inferno Conforme já não a destruirá, e seus membros serão observado, a in- ricos e fortes, pois suas forças e riqueza dependência fi- estão nesse nome (Ap 3:7-13). nanceira desta Se a igreja de Laodicéia é tão rica, por igreja projetava- que não compra o ouro que Cristo lhe -lhe a falsa ima- vende? Este ouro é muito caro para que gem de riqueza a pobre arrogância de uma alma possa espiritual. Jesus comprá-lo. Ele é comprado com humildá conselhos à dade, pago a prestações ("repreendo e igreja: “compre disciplino") e usado com amor! (18,19). de mim!” Lembremo-nos que Jesus chamou IV - A igreja livre: aquela cujas os homens para chaves foram dadas a Cristo (20) irem a ele, pois era humilde de Parece-nos irônico, mas aquele que coração (Mt tem as chaves da morte e do inferno não 11:29). pode entrar em sua igreja (Ap1:17,18; O conselho de 3:7). Fato é que o Senhor do universo Jesus para que não é um déspota tirano. Com humilLaodiceia “vá às dade, ele diz o que pretende fazer com compras” lem- sua amada igreja: repreender e corrigir, bra-nos duas passagens das Escrituras: porque a ama. Fica claro que o relacioIsaías 55:1,2 e João 7:37,38. namento com Cristo se dá sob laços de Triste saber que tais passagens diziam amor e entrega. Zelo e arrependimento respeito a Israel, povo escolhido de Deus, são os frutos do amor. e agora podem ser aplicadas à Laodiceia. Incomoda-nos o paradoxo: o dono da O anjo procura direcionar os olhos de igreja está fora dela, batendo, querendo Laodiceia para valores reais, que estão ser ouvido. Trata-se de um movimento de além do ouro deste mundo. Valores que comunhão: ouvir, abrir, cear. O Senhor não queimam, não se perdem. Laodiceia desta igreja insinua o que significa ser deve aprender a olhar para si mesma e igreja: comunhão com Cristo, entrega! descobrir que suas vestes não cobrem sua D.L. Moody faz um claro comentário nudez (no mundo bíblico, nudez era sinôsobre Laodiceia: nimo de humilhação). Suas obras não a As condições desfavoráveis desta justificam perante o Filho de Deus. Edição 401

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igreja eram de mornidão: os membros não eram nem frios nem quentes (v. 15). A pessoa morna não se perturba muito quando ouve ensinamentos heréticos, e não é vigorosa na defesa da verdade. Este espírito de indiferença é a coisa mais trágica que pode acontecer a uma igreja. Ora, que tipo de relacionamento duas pessoas que se amam podem ter quando uma não dá a chave de seu coração à outra? O relacionamento entre os crentes e Cristo deve ser de confiança (Pv 23:26). Laudiceia tinha uma noção equivocada de igreja de Cristo. É bem provável que falasse sobre Cristo, sua cruz e ressurreição, mas não o tinha como vivo, pois o seu coração batia mais forte pelo ouro do que pelo seu Salvador. Temos o triste retrato de uma "noiva bonita" que se casa sem amor, mas por "grana" (talvez). Daí o fato de seu noivo bater e chamar. Talvez a chama da paixão arda no coração desta "moça" (Ct 5:2-6). De que modo este texto se aplica a nós? A noiva de Cristo quer os bens, a nova casa, a posição, mas nega-lhe o reconhecimento de Senhor? Cristo, à porta, chama a igreja para cear. Apocalipse parece indicar que, na vida com Deus, a disciplina não é oposta à comunhão. Pelo contrário, a disciplina é o meio para a comunhão, pois diz Jesus: "eu repreendo e disciplino a quantos amo" (v. 19). Por que Cristo quer disciplinar a igreja de Laodiceia? Ele espera a restauração desta igreja. Observemos o que o Salvador diz esperar da correção: "arrepende-te" (v.19), "Estou à porta" (v. 20). Isto significa que não se tratava de uma correção para a punição, mas para evitá-la! O papel da disciplina é corretivo e preventivo; por isso sempre associada ao amor. Portanto, Deus nos corrige sempre com a sua vara paternal (Hb 12:4-13). Qual deve ser o interesse real da igreja de Cristo? A igreja recebe, no fim, a promessa de se sentar com Jesus no trono. O fim principal da igreja é o gozo de seu Senhor (Ap 3:20, 21). Assim, "quando observamos que os fiéis são o mais das vezes castigados pelas varas do Senhor, sem dúvida, com certeza ainda maior, nos é defeso estabelecer que muito menos hajam os ímpios de escapar-lhe um dia de castigos." (Calvino). Igreja, simples assim: viva, feliz, rica e livre! Mensagem pregada na V IPR de Curitiba, PR Pr. Eliandro da Costa Cordeiro SPR-CNE 7

Nossos pastores

Conheça o Pr. Milton Leal Ramos Stuber Formação

Aos 15 anos, foi líder de jovem na igreja onde congregava. Aos Milton Stuber, como é 20 anos, começou a pregar a Pacostumeiramente chamado, lavra. O desejo de seu coração era iniciou seus estudos na Esde conhecer mais a Deus, e isso cola Municipal Casemiro de o levou a uma busca profunda do Abreu. Trabalhou na Prefeiconhecimento do Senhor. tura de Farol desde 2000, Iniciou seus estudos de Teoloem vários setores: saúde, recursos humanos, compras, gia no Seminário Luterano Livre e foi pregoeiro. Sua atuação de Campo Mourão foi marcada por ideais auda- (SETELL), e conFamília ciosos e visão de futuro, sempre cluiu na Faculdade Milton Leal Ramos Stuber contribuindo para o crescimen- de Educação Teonasceu em Farol, PR, no dia 20 to e a sustentabilidade do local lógica de São Paulo (FAETESP). de agosto de 1978, filho de Ma- de trabalho. ria Rosa Ramos Stuber e Arnoldo Atuação Origem religiosa e cursos Stuber, ambos filhos de agricultoAtualmente, As raízes religiosas de Milton res. É casado com Taícia Regina Sembarski Stuber, com que teve Stuber são protestantes. Sua fa- é pastor da Igreum filho, Abner Sembarski Stuber. mília materna era presbiteriana. ja Presbiteriana Inclusive, seu avô, José Pereira Renovada, porTeve uma infância humilde. Ramos, foi um dos fundadores da tador do pronDesde muito pequeno precisou IPR em Farol. Sua família paterna tuário 1762. Foi trabalhar na lavoura para ajudar era luterana. recebido como na manutenção da casa. Segundo pastor auxiliar em Ainda criança, aos oito anos, o pai, o trabalho ajudaria Milton a abraçou o sonho do pastorado. 4 de dezembro de ter um caráter íntegro e reto.

2010, e ordenado em 27 de setembro de 2014, pelo Presbitério Oeste do Paraná (PROPAR). Reside em Boa Esperança, PR, desde 2010. E seu trabalho como pastor tem marcado a história da igreja desta cidade. Pr. Milton Leal Ramos Stuber Boa Esperança, PR

Pr. Héverton Luiz Bacha, da IPR de Borda da Mata, MG, fala de sua trajetória ministerial estava praticamente com as portas fechadas, com apenas seis membros ativos à época. Aceitei o desafio e hoje, em 2014, estamos prestes a inaugurar o novo templo.

A construção deu-se com recursos de membros e ofertas de mantenedores. Eu mesmo projetei e desenhei o templo, além de ajudar na construção propriamente dita. Também pudemos contar com a ajuda do Pb. José Roberto Rodrigues, o pedreiro oficial da obra, que, voluntariamente, encarou esse desafio conosco.

Sou o Pr. Héverton Luiz Bacha. Tenho 48 anos. Sou casado há 29 anos com Cláudia Maria de Carvalho, com quem tive três filhos maravilhosos e abençoados, Bárbara Bacha, Héverton Júnior e Fernanda Bacha, que nos acompanham nessa trajetória eclesiástica desde Graças a Deus não nos faltou o nascimento, cada um com seu ministério dentro da igreja. Só te- mão de obra. Os jovens e outros nho a agradecer a Deus as bênçãos membros foram de grande importância para a construção. Hoje, derramadas sobre minha família. pela graça de Deus, sou vice-preSou formado pelo seminário sidente do PRESUL-MG e um dos Vale da Bênção, instruído pelo Pr. Jonathan F. dos Santos, um grande vogais da MISPA. homem de oração e testemunho de vida. Em 2006, fui designado pelo Presbitério para a cidade de Borda da Mata, MG, para restaurar a pequenina Igreja Presbiteriana Renovada naquela cidade, que já 8

Quero agradecer ao Pr. Advanir Alves Ferreira a confiança e, acima de tudo, quero agradecer a Deus a oportunidade de servi-lo na IPRB, denominação da qual faço parte desde 1995. Agradeço a Deus

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as bênçãos sem fim derramadas sobre mim. Sei que há muito mais por vir. Deuteronômio 28:1-14 tem-se cumprido a cada dia em minha vida e família. No amor do Pai, Pr. Héverton Luiz Bacha. Edição 401

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Igreja em ação

Mulheres da IPR de Brasília promovem Congresso de mulheres reúne cerca de IX Encontro em Caldas Novas, MG 180 pessoas em São Pedro do Ivaí, PR A IPR de Brasília, DF, O tema do encontro, “A mulher As mulheres da IPR de São promoveu, de 11 a 14 de setembro, e sua inteligência emocional”, Pedro do Ivaí, PR, realizaram o IX Encontro de Mulheres em foi ministrado pela missionária um congresso, em 21 e 22 de Caldas Novas, MG. Rosa Helena. setembro, sob o tema “Escolha a boa parte”, baseado no texto de Lucas 10:38-41. O evento

contou com a participação de aproximadamente 180 pessoas. A preletora foi a irmã Karine França, da IPR de Governador Valadares, MG; informou a missionária Laryssa Sâmara.

“Filhas de Sião”, da II IPR de Curitiba, comemoram seu 40º aniversário Sob o tema “Diga ao povo que marche” (Êx 14:15b), nos dias 22, 23 e 24 de agosto, a II IPR de Curitiba, PR, sob a liderança do Pr. José Domingos Rampin, comemorou o 40º aniversário do grupo de senhoras “Filhas de Sião”.

Dentre as participações, esteve presente a dupla Venâncio e Santiago. Deus usou poderosamente a irmã Alaid Schiavone Schimidt na ministração da Palavra, para honra e glória de Deus; informou o Pb. Valdinei Valim Terra.

Pr. João Batista de Oliveira recebe o título de Cidadão Honorário de Ponta Grossa, PR O Pr. João Batista de Oliveira, de Ponta Grossa, PR, recebeu da Câmara dos Vereadores, em 9 de setembro, o título de cidadão honorário de Ponta Grossa. O projeto de lei foi elaborado pelo vereador Ezequiel Bueno, em reconhecimento aos relevantes trabalhos desenvolvidos pelo

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Pr. João Batista em favor da comunidade pontagrossense. O Pr. João Batista fundou e presidiu a Associação Evangélica de Assistência Social (AEA), que atende aos menos favorecidos; fundou e presidiu a IX IPR de Ponta Grossa, no bairro São José; fundou, preside e leciona no Seminário Teológico Peniel.

Missões Família

Seminário Terena, em Miranda, MS, promove o IV Congresso de Missões Indígenas

Entre os dias 25 e 27 de julho, foi realizado o IV Congresso de Missões Indígenas, pelo Seminário Terena, em Miranda, MS. O preletor foi o pastor Florêncio de Ataídes, presidente da Mispa, que esteve acompanhado pelos pastores Ronaldo Costa Maia, da IPR da Vila Rodrigues (Assis, SP)

Além de participar do congresso, e Cláudio Schimidt Jr., missionário foi servida uma ceia indígena no culto de encerramento, que os pastores visitaram as aldeias da base da Mispa, Assis, SP. indígenas onde a Mispa desenvolve Muitos irmãos de diversos emocionou a todos. Após o encerramento do parceria de sustento das IPRs ali estados brasileiros prestigiaram o trabalho e representaram congresso, os representantes existentes. Na ocasião, foi realizada suas igrejas. Além dos cultos da Mispa estiveram na cidade uma reunião com todos os obreiros marcantes, dos cânticos alegres, de Campo Grande, MS, onde da região, nas dependências da das mensagens edificantes e de pregaram em diferentes igrejas igreja da Aldeia Moreira; informou o Pr. Cláudio Schimidt Jr. muitas bênçãos experimentadas, da IPRB.

MISPA realiza viagem missionária para o sertão nordestino No Brasil, o sertão nordestino ainda é considerado o grande desafio para o desenvolvimento da obra missionária. As principais dificuldades são: exploração sexual infantil, alcoolismo, violência doméstica, baixa infraestrutura, miséria, falta de água, analfabetismo e trabalho indigno. No final de 2013, o sertão passou pela pior seca dos últimos 50 anos (segundo a ONU). A desigualdade social e econômica é fruto do pecado, da ausência do Reino de Deus. Apenas 10% da população de todo o Nordeste declara-se evangélica (segundo dados do IBGE). Por isso, a MISPA (Missão Priscila e Áquila), lançou, neste ano, o PAS – Projeto Ação no Sertão, e escolheu o sertão nordestino como campo de atuação para a parte prática do CCM (Curso de Capacitação Missionária) 2014.

missionária foi o sertão do Araripe, PE, próximo à divisa com o Piauí. A missão cumpriu seu propósito de proclamar o evangelho aos sertanejos e proporcionar experiência evangelística aos missionários. Isso contribuiu para o despertamento da necessidade de um evangelho cada vez mais contextualizado. O contato com a transculturalidade do sertão nordestino foi de grande importância a todos.

Jesus Cristo é o Senhor. “[...] e com teu sangue [JeQue o amor de Deus continue sus] compraste para Deus hoa ser derramado no coração da mens de toda tribo, língua, povo igreja brasileira e nos rincões de e nação” (Ap 5:9). nosso país, para que o sertanejo Pr. Florêncio de Ataídes também possa reconhecer que Presidente da MISPA sertão nordestino.

Nos dias 14, 15 e 16 de novembro, a MISPA realizará sua Conferência Missionária, sob o tema: “Sertão: o nosso desafio”. A agência quer enA viagem foi realizada em ju- viar e apoiar mais lho deste ano. A região de atuação missionários no 10

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Família Artigo

abemos que o mundo não foi sempre assim como contemplamos. O que os nossos olhos veem é o que conhecemos. Nossa mente não consegue imaginar o princípio, a criação de todas as coisas. As informações históricas que temos são obtidas através da literatura. Baseados em pesquisas e em datação radiométrica de meteoritos, alguns estudiosos arriscam a dizer que a terra tem 4,54 bilhões de anos, mas não há como ter certeza de sua idade. São apenas especulações e previsões. Conforme alguns estudos, a velocidade do movimento da galáxia que vivemos é de 784 mil km/h. Levaria 200 milhões de anos para fazer uma rotação completa. Existem mais de 100 milhões de galáxias semelhantes a nossa. O número de estrelas existentes é igual a todos os grãos de areia de todas as praias do mundo.

moradores. Ele faz um cenário para recebê-los. Aparentemente, há uma relação proposital entre os três primeiros e os últimos dias da criação. Os três primeiros dias apresentam a criação das esferas de habitação: no primeiro dia, Deus cria luz e trevas; no segundo dia, céu e água; no terceiro dia, Deus faz a terra.

A criação dos habitantes para Um administrador as esferas é exposta nos três dias (Gn 2:15; 1:26b) seguintes: no quarto dia, Deus faz “E tomou o Senhor Deus o hosol, luz e estrelas para o primeiro dia; no quinto dia, aves e peixes mem e o pôs no jardim do Éden

Diante disso, a única coisa da qual temos certeza é que se fez necessário um planejamento perfeito, por um ser imensamente poderoso, soberano, com forças incalculáveis, para fazer essa obra tão grandiosa, maravilhosa e tremenda.

Em princípio (Gn 1:1)

Obra de Carla Chaves, 2009

No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. (Gn 1:1-2)

para o segundo dia; e no sexto O livro de Gênesis, no ori- dia, Deus cria animais e seres ginal hebraico, tem o nome de humanos para habitarem na criaBereshit, que significa “em prinção do terceiro dia, a terra. cípio” ou “no começo”. Essa é É assim que vemos Deus agina primeira palavra do primeiro do no tempo e no espaço. Aliás, versículo do primeiro capítulo do livro. No grego da Septuaginta ele cria o tempo e o espaço. (LXX), Gênesis significa “fonte” A imagem do Criador ou “origens”. (Gn 1:26a) Os capítulos 1 e 2 de Gênesis relatam a criação a partir do nada. “E disse Deus: Façamos o No latim da Vulgata, a expressão homem à nossa imagem, coné creatio ex nihilo, que significa forme a nossa semelhança (Gn “criação a partir do nada”. Deus 1:26a)”. Deus criou o homem à inicia sua obra em um abismo sua imagem (em hebraico, tsesem forma e vazio (tohu vacohu). lem) e semelhança (em hebraiÉ diante deste cenário, o caos, co, demuth). Ambas palavras que Deus mostra seu poder usan- significam “ícone”. E isso nos do a palavra para criar todas as faz diferentes das demais criacoisas (cf. Gn 1:3). turas. Somos superiores a elas pelo fato de termos sido criados A criação (Gn 1:3-31) com a Imago Dei. Foi assim que Vemos o cuidado com que Deus nos fez, a única criatura Deus prepara o cosmo para seus com a imagem de Deus. NOVEMBRO 2014

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“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn 2.7). Depois de ter feito o boneco de barro, Deus sopra o ruah (em hebraico, esta palavra significa "espírito", "fôlego", "vento"), e o homem torna-se um ser animado (nefesh, em hebraico), com vida.

para o lavrar e o guardar” (Gn 2:15). Deus não fez o homem para ser um explorador, mas um administrador, um mordomo, um jardineiro. Todo sustento, o próprio Deus disse que havia provido: “E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto que dá semente; ser-vos-ão para mantimento” (Gn 1:29). O que parece é que o ser humano não entendeu o que Deus quis dizer, ou interpretou conforme lhe convinha. Era para preservar, administrar a terra. Contudo, o homem achou que, por Deus ter colocado a terra sob seu domínio, sempre teria tudo o que precisasse para sobreviver, e, quando esgotasse os recursos naturais, Deus restituiria tudo novamente. Por isso vivemos, hoje, as consequências das atitudes dos exploradores inconscientes. Jornal Aleluia

Conclusão Geração X, geração Y, o provável surgimento da geração Z, tudo isso é sinal de que o mundo sofre transformações, algumas para o bem, outras para o mal. As variações climáticas, ciclones extratropicais, enchentes frequentes, terremotos, maremotos, tsunamis, tempestades e outros fenômenos são resultado de alterações no sistema do nosso planeta. “Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11:3). Deus fez o mundo e tudo que nele há porque ama o homem e tem um propósito na vida de cada ser humano. Deus age no mundo. Ele é um ser que cria, envolve-se com sua criação, resgata suas criaturas humanas e as transforma em novas pessoas (cf. 2Co 5:17). O ser humano é o único da criação que tem relacionamento com o Criador. Temos de preservar este vínculo. E fazemos isso por meio da oração e da leitura da Palavra. O ser humano nasce com uma ansiedade de buscar preencher o espaço da Imago Dei. E só a achará em Jesus Cristo, por intermédio do Espírito Santo. Em João 20:22 está escrito: “Soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo”. O homem só pode ter vida por meio do sopro do Espírito Santo. Somos como um átomo no universo, e Deus fez tudo isso porque nos ama e quer se relacionar conosco. Preservemos a terra, guardemos firmes nosso relacionamento com o Criador. “Pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele” (Cl 1:16). Referências: LOGMAN III, Tremper. Como ler Gênesis / Tremper Longman III. Tradução Marcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 2009, pp. 15-44. COLLI, Gelci A. Estudos no Antigo Testamento 1 Pentateuco e Livros Histórico. Curitiba: FCC, 2013. BÍBLIA The Word.

Pb. Valdinei Valim Terra Curitiba, PR 11

Lençóis Paulista, SP

Igreja comemora, com grande participação, o Dia da EBD O dia da Escola Bíblica Domi- estilo na IPR de Lençóis Paulista, do tema. A classe “Soldadinhos semestre. No mesmo dia, houve o nical, terceiro domingo de setem- SP. As classes fizeram um debate de Jesus” recitou os 66 livros de batismo de 13 novos membros; inbro, foi comemorado em grande bíblico entre elas e um acróstico Bíblia, cumprindo a meta para o formou o Pr. Joezer da Silva.

IPR de Astorga, PR, e congregações recebem 42 novos membros

A IPR de Astorga e suas congregações receberam, em 7 de setembro de 2014, 42 novos membros, sendo 25 por batismo de 17 por jurisdição e transferência. O recebimento

dos novos membros foi realizado pelos pastores William Fregadolli, Claudinei Antônio Oliani, Adenilson Marcos Mazzaron, Rogério Martins Silva e pelo Pb. Maurício Batista.

Pastor da IPR de Itapira, SP, e sua esposa festejam Bodas de Prata Em 20 de setembro, na IPR de Itapira, SP, o Pr. Odário Brandão e sua esposa, Sonia Brandão, renovaram os votos de casamento. O casal comemorou as Bodas de

Prata reafirmando os votos que fizeram 25 anos atrás. O culto foi ministrado pelo Pr. Héverton Luiz Bacha, vice-presidente do PRESUL-MG.