ANO XLII - OUTUBRO/2013 Nº 389
IPR de Caruaru, PE Pág. 5
Pr. David Oliveira Souza conta como tudo começou
II IPR de Teófilo Otoni, MG, comemora aniversário com marcha pela cidade Pág. 8
Louvor, Adoração
e
Pós-modernidade
"...não dá para deixar de perceber o quanto esses dois conceitos (louvor e adoração) foram esvaziados de sua essência e tornaramse 'produtos comerciais'". Págs. 6 e 7
Mais um treinamento do PESC, dessa vez em Ipatinga, MG
Leia nesta edição Esperança em Deus: a respiração entre a vida (Pág. 2) e a morte Mulher, projeto de Deus
(Pág. 9)
Amizade, refrigério (Págs. 10 e 11) da alma A importância de ter (Pág. 11) um Amigo
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Curso de Treinamento do Planejamento Estratégico em Ipatinga, MG, motiva e desperta lideranças dos Presbitérios de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Artigo
Esperança em Deus: a respiração entre a vida e a morte (Jó 14:1-22)
F
alar de vida e morte é um tanto quanto desafiador e exige tempo e leitura. Independentemente do que se tem de tempo e leitura sobre o assunto, o que se sabe é que todo ser humano pensa a vida. E, ainda que não queira, sempre ecoa na mente o som da morte. Ao procurarmos um médico, por exemplo, o fazemos para fugir da dor ou para fugir da morte? Vida e morte sempre se cruzam. Parecem estar bem distantes uma da outra, mas, de repente, se encontram. Para alguns, vida é uma respiração após outra; morte é o parar da respiração. Outros definem vida como cada batida do coração; deixou de bater, deixou a vida. Uns dizem que a vida é um processo, findou esse processo, chegou a morte. Outros dizem que a vida é o caminho para a morte. Enfim, seja qual for a melhor conceituação, uma coisa é certa, entre a vida e a morte existe algo que marca a existência do ser humano: a esperança em Deus!
percebemos a angústia presente em Jó, ele mesmo nos faz entender que existe uma esperança que faz o homem respirar, e quando essa esperança está canalizada em Deus, o homem encontra sentido para viver até o dia da morte. Há, pelo menos, três lições nesse capítulo que nos ensinam sobre a esperança:
Mas Deus muda isso. Logo na sequência, a partir do versículo 15, as palavras de Jó são de alguém que, novamente, foi inquietado por Deus: “...chamar-me-ias, e eu te responderia; terias saudades da obra de tuas mãos...”.
Quando vejo a vida como desgraça, não percebo como Deus I - A esperança surge nos piores me conhece. Jó mostra que Deus momentos da vida (vv. 1-6) não se esqueceu dele. Quando Deus me chamar, eu estarei aqui. “...até que, como o jornaleiro te- Quando olho para vida como dádiva nha prazer no seu dia.” (v. 6). Após de Deus, tenho esperança para um dia difícil de trabalho, vem o enfrentar as lutas e não pensar em descanso, preparando-nos para um morte. Quando pensamos de modo novo dia. Devemos aproveitar os diferente, a esperança míngua, Deus tempos difíceis da vida para alimen- parece um ser distante e a morte se tar nossa esperança em Deus. Sem apresenta como solução. Alimente esperança não respiramos. A espe- a esperança vivendo a vida como rança é as janelas abertas que nos dádiva de Deus. ajudam a respirar. III - A esperança só tem É Deus quem nos fortalece nos momentos difíceis. Ele sopra em significado quando acreditamos nossos pulmões o ar que nos deixa na vida após a morte (vv. 16-20)
Para Spurgeon, “esperança são viver em tempos de aflição. Nos janelas que abrimos para olhar”. piores momentos é que percebemos Bem, algo nos faz respirar nesse caDeus revelado na esperança. minho que liga a vida e a morte, e é nesse tema que refletiremos: esperança em Deus: a respiração entre a II - A esperança está relacionada à minha visão de vida (vv. 7-15) vida e a morte. No capítulo 14 do livro de Jó, vemos a descrição de uma luta interna, em que, a partir da fé, ele, corajosamente, agarra-se às migalhas da esperança. Jó olha para o sentido da morte a fim de encontrar alguma esperança para continuar vivendo.
de Deus, e sim como um infortúnio que só nos faz sofrer.
Jó argumenta que a vida de uma planta tem mais sentido do que a vida dele. Era o desabafo de alguém que enxergava uma vida sem sentido (vv. 7-10).
Muitos vivem assim, não conseguem ver a vida como um presente No mesmo momento em que
No mesmo momento em que as angústias de um pecador floreiam em Jó (vv. 16-17), Deus nos é apresentado como um ser que pode tanto destruir o homem (vv. 18-19) como também levá-lo para uma vida além (v. 20): “...muda-lhes o semblante e o despedes para o além...”. O projeto máximo de Deus para a humanidade não está nesta terra, aqui é só um tempo. Muitos sofrem porque aplicam todas as forças para uma vida nesta terra. Tudo que está aqui vai se deteriorando. O que não acaba são as coisas eternas (2Co 4:16-18). O grande diferencial nos momentos de lutas é quando cremos em Jesus Cristo como autor da vida eterna. Esperança verdadeira só existe para quem vive uma vida em Jesus. Jó respira a esperança quando percebe a vida eterna. Nos piores momentos da vida é que percebemos a esperança. Então, devemos olhar para a vida como uma dádiva de Deus, tendo Nele esperança e vivendo a vida aqui como um prelúdio da eternidade. Pr. Reginaldo Matos São Bernardo do Campo, SP
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Jornal Aleluia
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PESC
Curso realizado em Ipatinga, MG, motiva e desperta lideranças dos Presbitérios de Minas e do Espírito Santo A região do Vale do Aço recebeu, nos dias 27 e 28 de setembro deste ano, os pastores e líderes dos Presbitérios de Belo Horizonte, Contagem, Espírito-Santense, Governador Valadares, Norte de Minas, Sul de Minas, Teófilo Otoni, Vale do Jequitinhonha e Vale do Aço (anfitrião) para mais um Curso de Treinamento do Planejamento Estratégico (PESC), da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil (IPRB). As palestras e as refeições foram realizadas no Hotel San Diego, em Ipatinga, MG. O evento contou com a participação de, aproximadamente, 250 pessoas. Segundo o Pr. Geraldo Gabriel,
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Presidente do Presbitério Vale do Aço (PREVAÇO), os trabalhos foram uma bênção e enriquecedores para povo de Deus. Disse ele: “Deus nos honrou sobremaneira e houve grande repercussão. Foi muito bom mesmo”. Houve muita interação e expectativa entre os participantes, principalmente pelo projeto de Crescimento Integral Sustentável, a partir dos Pequenos Grupos (protótipos) de Discipulado (PGs), a serem implantados nas Igrejas Renovadas. Considerando que as igrejas desses Presbitérios (regiões) valorizam muito o trabalho da Escola Bíblica Dominical (EBD), muitas lideranças perceberam que
esse momento configura-se uma boa oportunidade para a implantação do projeto. Como ocorreu nos cursos em outras regiões, a Missão Priscila e Áquila (MISPA), representada pelo Pr. Florêncio Moreira de Ataídes, e a Gráfica e Editora Aleluia se fizeram presentes com seus stands, assistindo os participantes com literaturas e material em geral. Estavam presentes também o Pr. Nilton Vieira de Mattos e o Pr. Diony Henrique Dias, representando os Seminários de Cianorte e do Brasil Central, respectivamente. O Pr. Advanir Alves Ferreira agradece a todos os Presbitérios, igrejas e Instituições presentes pelo
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apoio e incentivo, principalmente ao PREVAÇO, na pessoa do Pr. Geraldo Gabriel, e toda sua equipe de diretoria e Igreja Local, que receberam muito bem os participantes. Agora, para completar o cronograma 2013 dos Cursos de Treinamento de Líderes do PESC, restam apenas as regiões do Norte e Nordeste do Brasil, previstos para os dias 15 e 16 de outubro, em Fortaleza, CE, com a presença dos Presbitérios do Litoral Norte, Maranhão e Piauí. E, na sequência, dias 18 e 19, em Aracaju, SE, com os Presbitérios da Bahia, Sul da Bahia, Nordeste e Sergipe-Alagoas. Secretaria Central da IPRB
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Institucional O curso para noivos Vou casar... e agora? traz preciosas lições. Cada um dos estudos ajuda a abrir o leque para uma compreensão ampla do significado de um relacionamento responsável, consciente e amadurecido entre um homem e uma mulher. Este material será uma poderosa ferramenta para pastores e líderes. Ele se destina não apenas àqueles que estão pensando em se casar, mas também aos que já tiveram a bênção de se unirem pelos laços matrimoniais.
“Conhecendo o coração de Jesus”, de David Kornfield, é um verdadeiro chamado ao discipulado de Jesus. Nesta obra, o autor retoma o convite de Jesus (Mc 6:31b) para um encontro de descanso, refrigério e renovação. Por meio desta obra, pastores e líderes poderão não apenas ampliar sua visão e prática do discipulado, mas terão a oportunidade de ser mais profundamente discípulos e melhores discipuladores. David Kornfield foi missionário da Sepal no Brasil por 20 anos. Hoje compõe a “Equipe Internacional de Ministério” da mesma missão. Trabalha com discipulado desde 1974. E desde de 1991 trabalha, especificamente, com formação e treinamento de pastores.
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Literatura que ensina e edifica
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Edmilson Soares dos Santos Márcio Sobreira de Souza Otacílio Gonçalves de Oliveira Héverton Luiz Bacha Antônio Braz Teodoro Élcio Roberto Caetano Ermiro Malaquias de Oliveira Altair Batista Linhares Edivaldo Ferreira Rodrigo Correia da Silva Wellington Luís Araújo Lima Dejaime Oliveira Farias Edmilson Lopes da Silva Eliel Luiz Cardoso Luciano André Andrian Mariano Carlos Mateus Erasmo Carlos dos Santos Fernando Vanalli Joel Lopes Farias Thiago de Souza Santos Florêncio Gomes de Lima Francisco de F. Nunes Oliveira Gilberto Luís Malaspina José Valmir Dias Rosa Hugo Vieira da Costa Ilto Paulo da Silva Isaias Ventura Valdivino Remes da Silva Célio Rodrigues João Sabino Moreira Cleverson de Sousa Assêncio Émerson Jorge da Silva João Edmar da Silva Vivi de Oliveira João F. de Freitas Filho Lucas Cardoso Valídio Ribeiro Almir Rogério Ruiz Jaime Ana Maria Dourado Lindomar Ferreira Osvaldo Rodrigues Zengo Renato Sena e Silva Thiago Henrique Santos Silva Luiz Antônio Barbosa Maurício Pinheiro de Jesus Pedro Henrique M. Borges Robert Stephen Cooper Edson Luiz de Souza Isaías Aparecido de Souza Josué da Silva Marcílio Joaquim dos Santos Márcio Ronaldo Bubna Ailton César Carbosse David Doria Gonçalves Jane Cândida dos S. Pacheco Manoel Barbosa de Sousa Levi Neves de Miranda Marcos Antônio F. Maciel Vilson Júnior Machado Claudiomar da Rocha Prates David Correia Brasil Francean Belo Mendes Josias do Amaral Manoel F. do Nascimento Marcus Vinícius Cunha Wendel Antônio Porto Andrey Marcelo Garcia Élio Ferreira dos Santos Gilson Luís de Paula Reis Marcos de Souza Franco Edson Pinheiro Gonçalves Luís B. de Jesus Machado Wanderley da Silva Cosme Ribeiro Esley Roberto J. de Souza Gédison Cardoso da Silva Jobel Cândido Venceslau Oziel Fernandes Viana Francisco de A. dos Santos João Bortolato Sobrinho Eli Berbeth Carvalho Francisco Vieira de Sá Filho Maria Ap. Paulino da Silva Nivaldo Cecílio Christianini Adolfo Neves Ivani Maria da Silva Marcello Scopel Charliton dos S. de Sousa Claudomiro Ferreira da Silva Edes Guimarães da Silva Divino de Deus Eterno Itamar Santos Nascimento Leandro Stori Resende Nivaldo Luiz da Silva Ronaldo Costa Maia Geraldo Vieira de Aguiar João A. de Freitas Júnior Tiago Donizete de Matos Valério Wilson Bonganha Israel Florenciano de Matos Moacir Sgorlon José Osvaldo Mendes Costa Moisés Gusmão Júnior Valdir Luiz de Almeida
Boituva Anápolis Suzano Borda da Mata Anápolis Gama Araras Teófilo Otoni Ariquemes Assis Anápolis São Paulo Curitiba Vazante Apucarana Dourados São Luís Maringá Campo Grande Araguari Campo Grande Porto Velho Goiânia Jussara Assis Lençóis Paulista Itaúna Guarulhos Alto Araguaia Gov. Valadares Santa C. do Pavão São Paulo Goiânia Ouro P. do Oeste Teófilo Otoni Marialva Campo Largo Valinhos Goianésia Anápolis Cascavel Bauru Itaobim Padre Paraíso Terra Boa Itumbiara Osasco São Paulo Ariquemes Assis Recife Maringá Lages Aracaju Bialystok Gama Nova Santa Rosa Manaus Curitiba Ribeirão das Neves Maringá Porto Acre Florianópolis Almenara Bauru Anápolis São Pedro do Ivaí Juranda Ap. de Goiânia Londres Vila Velha Cândido Mota São José Luanda Lins Corn. Procópio Assis Lagamar Taubaté Barueri Mamborê Iporã Assis Bauru Guarapuava Santiago Maior Curitiba Fortaleza Maringá Gov. Valadares Goiânia Piranguinho Buritis Tucumã Assis Ribeirão da Neves Fortaleza São Paulo Americana Contagem Campo Grande Angatuba Uberlândia Goiânia
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SP GO SP MG GO DF SP MG RO SP GO SP PR MG PR MS MA PR MS MG MS RO GO GO SP SP MG SP MT MG PR SP GO RO MG PR PR SP GO GO PR SP MG MG PR GO SP SP RO SP PE PR SC SE PL DF PR AM PR MG PR AC SC MG SP GO PR PR GO UK ES SP SC AO SP PR SP MG SP SP PR PR SP SP PR CV PR CE PR MG GO MG RO PA SP MG CE SP SP MG MS SP MG GO
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Igreja em ação
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IPR de Caruaru, PE, como tudo começou
presa nos abençoou com um programa na rádio mais ouvida da cidade. Por meio deste programa, muitas pessoas se entregavam a Jesus e ouEm fevereiro de 2010, apoia- tras tantas se reconciliavam. Decidimos alugar um salão, apedos pela diretoria da IPRB e pela MISPA, começamos nosso trabalho sar de não haver verba para isso. como missionários, desta vez em Mais uma vez fomos abençoados, e solo brasileiro. No começo foi mui- pela mesma pessoa, dessa vez com to difícil, a cidade parecia já ser bem cadeiras. Em setembro de 2010, a evangelizada, mas, ao mesmo tem- IPR de Caruaru abria suas portas oficialmente. po, idólatra.
epois de dez anos na África, Deus nos deu um novo desafio: plantar uma igreja em Caruaru, PE.
Orávamos para que Deus abrisse as portas, precisávamos de recursos e estratégias. E foi isso o que Deus nos deu. De uma forma muito especial, o gerente de uma grande em-
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Em nosso primeiro culto tínhamos 11 pessoas, entre adultos e crianças. Em dezembro, éramos mais de 50. No primeiro aniversário, somávamos 80 membros. Foi mila-
gre atrás de milagre. Implantamos o modelo de discipulado na igreja, e assim ela foi crescendo e se desenvolvendo. Em dois anos, a IPR de Caruaru já havia batizado mais de 80 pessoas. No total, eram mais de 100 membros. Aleluia!
Compramos um terreno e começamos a construção; alugamos um salão maior; reformamos e compramos todos os equipamentos, desde som, projetor, instrumentos, até materiais para a sala das crianças. Foi muito gratificante servir ao Senhor em Caruaru. Mas Deus, em sua soberania, começou nos orientar que nosso tempo não seria longo ali.
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Assim, em dezembro de 2012 deixamos a IPR de Caruaru, forte e vigorosa, em franco crescimento, nas mãos do Presbitério do Nordeste, que enviou o Pr. Jônatas Marques para que prosseguisse o trabalho. Um novo desafio nos foi proposto: recomeçar uma igreja no norte do Paraná, Presbitério de Londrina. Sabemos que não será fácil começar de novo, mas, assim como na África e em Caruaru o Senhor nos ajudou, cremos que continuará conosco nesta nova jornada. Pela expansão do evangelho! Pr. David Oliveira Souza
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Artigo
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ensar em louvor e adoração leva-nos, num primeiro momento, a pensar na massificação desses dois conceitos por meio da excessiva exposição midiática das músicas que envolvem esse tema. É claro que, como cristãos, somos chamados a adorar. É certo que existe a vontade de Deus nisso. Mas não dá para deixar de perceber o quanto esses dois conceitos foram esvaziados de sua essência e tornaram-se “produtos comerciais”. De um modo bem simples podemos conceituar: Louvor: “Louvamos a Deus pelo que ele faz”. Adoração: “Nós o adoramos pelo que Ele é”. Tendo em vista essas duas proposições acerca de louvor e adoração, podemos entender por que o “Pai procura adoradores...”. Aquele que adora não leva em conta o momento que vive, não importa o que aconteça, Deus continua sendo quem Ele é. A situação adversa não altera a percepção de quem é Deus, antes, aprofunda as convicções que se tem Dele. É pré-requisito ao adorador uma espiritualidade amadurecida. Tal espiritualidade nos leva a entender que nada invalida a convicção resultante da experiência de conversão que tivemos em Cristo Jesus (“Quem nos separará do amor de Cristo?”, Rm 8:35). Por incrível que possa parecer, essa maturidade dificilmente é confrontada nos cultos de domingo. No entanto, em nosso cotidiano, em nossa vida secular ela é extremamente exigida. Na escola, no trabalho, no trânsito, entre amigos, enfim, contínuo sendo cristão, continuo professando um Deus vivo, e, por isso, e somente por isso, minhas ações, minhas atitudes vão revelar em que realmente
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Louvor, Adoração acredito, em qual essência estou imerso. emprega esse termo para descrever o corMas qual seria o conceito da palavra po entregue a Deus como sacrifício vivo, “adorar”? Alguns termos gregos usados santo e agradável (Rm 12:1), referindo-se com muita propriedade ao culto ou ao para essa palavra nos dão pista disso: Proskuneo (e suas cognatas), signi- serviço religioso. Como podemos ler em fica literalmente “beijar”. Os gregos Rm 12:1, a qualidade do culto prestado ajoelhavam-se, prostrando-se ao chão interessa a Deus. Assim, outro valor que e beijando a terra ou a imagem. Assim se apresente dentro da adoração é a integralidade do hoeles comunicavam a ideia de submis"Se tivermos escolhas, mem, sua mente e são: “reconheço escolheremos notoriedade coração a serviço do reino. minha inferioriao invés de obscuridade. Sobre o tema dade e a sua supe“serviço”, Rory Queremos todos estar sob rioridade, e colo3 co-me à sua inteira os refletores ao invés de Noland comenta: “Encaremos disposição”1. É estarmos nos bastidores". os fatos: o serviço algo parecido com é uma noção de “render-se”. Esse contracultura, vai contra a natureza hutermo usado, por exemplo, em Jo 4:23, mana. Todos preferimos ser servidos. Se Mt 4:10, Ap 4:10. Aquele que adora, necessariamen- tivermos escolhas, escolheremos notote, rende-se. O apóstolo Paulo inicia a riedade ao invés de obscuridade. QuereCarta aos Filipenses denominando-se mos todos estar sob os refletores ao invés escravo. O Dr. Dewey M. Mulholland2 de estarmos nos bastidores. Alguém cerpergunta como nos tornamos escravos ta vez perguntou a Leonard Bernstein de Cristo, e responde: “pelo sacrifício de qual era o instrumento mais difícil de toJesus, todos os cristãos foram compra- car numa orquestra. O maestro pensou dos por preço”. O adorador é, portanto, por um segundo e respondeu: ‘segundo nesse sentido, aquele que se rende. É o violino’”. Outro vocábulo utilizado no NT é seescravo comprado por um alto preço para que possa servir a Deus na plena bein, que é o culto prestado com reverênextensão da vida terrena e do potencial cia, com temor. A derivação de sua raiz (seb - eusebia) ainda acrescenta a ideia de que tem. Essas considerações iniciam algu- piedade (2Tm 3:12). Lembrando que ao mas indagações que tenho feito a mim temor soma-se a vida piedosa. Ou seja, o nos últimos anos: como músico, estou padrão que estabeleço para as relações em confortável na condição de escravo? todas as áreas da minha vida são reflexos Minha vontade está submissa à vonta- da espiritualidade que cultivo e do culto de de Deus? Como Deus e sua Igreja racional oferecido a Deus. Há também o termo threskeia. Sevê minha apresentação? Em Filipenses 2:3 lemos: “Nada façais por contenda gundo Russel Shedd4, essa palavra ou por vanglória, mas por humildade, refere-se à religião e só aparece quatro cada um considere os outros superio- vezes no NT. Em At 26:5 e em Tg 1:26 res a si mesmo”. Esse é um dos valores o contexto é de preocupação com os órimplícitos na adoração. A percepção fãos e com as viúvas, demonstrando que desse valor não se dá em frases de efei- a religião verdadeira não se desvincula to, em letras ou da preocupação com os sofrimentos do momentos de Corpo. E nisto a religião verdadeira em extravasamento nada difere da adoração verdadeira. Outro termo é leiturgós, que se refere emocional. Ele se mostra no dia ao serviço exercido no templo pelos saa dia, na relação cerdotes. As práticas que envolvem esse músico -ig reja , termo nos fazem pensar nas relações enmúsico-socieda- tre unção e técnica. Não existe incomde, músico–fa- patibilidade entre elas, as duas devem caminhar juntas. mília. A criatividade, o profissionalismo, a O segundo termo utilizado é vontade de fazer o melhor devem fazer latréia, que signi- parte de nosso dia a dia enquanto resfica serviço. Paulo ponsáveis pelo período musical da liturJornal Aleluia
gia de nossas igrejas. Não falo aqui de adoração, realmente quis dizer período musical. Ele deve ser também um período de adoração. Mas enquanto período musical devemos lembrar que existem duas plateias envolvidas: a primeira, Deus; a segunda, Sua Igreja. Ambas merecem o melhor.
Música e mídia cristãs no contexto atual Embora muitos cristãos vivam como se estivessem em outro planeta, criando para si um mundo próprio (tornando-se deuses do seu próprio mundo), é fato que estamos inseridos numa sociedade. Revelamos em nossas atitudes as ideologias que nos interpelam, nossa cultura familiar e uma história própria de vida. A música carrega esse conteúdo. Ele manifesta-se não apenas por intermédio das letras, mas da execução das músicas, do comportamento dos músicos em cima e fora dos palcos. Esses valores estão implícitos e são vendidos com um CD. Para compreender isso, é preciso entender os valores do mundo que nos cerca. Não pretendo aqui discorrer sobre pós-modernidade, hipermodernidade e indústria cultural de maneira aprofundada. Apenas empreender algumas considerações, de modo que o leitor faça suas próprias reflexões.
Como funciona a indústria cultural secular? As indústrias culturais formam um sistema bem próximo do das indústrias em geral, ou seja, fabricam os comportamentos de consumo, massificando os modos de vida. Trata-se de assegurar, dessa forma, o escoamento dos produtos, criados pela atividade econômica, que o tempo todo se renovam. Isso gera um perigo endêmico de superprodução e, portanto, de crise econômica. Em outras palavras, tudo deve tornar-se consumível – educação, cultura, saúde –, assim como os sabões em pó e os chicletes. A ilusão que precisa ser criada para chegar a isso só pode provocar frustrações, descréditos e instintos de destruição. Sozinho, diante do meu aparelho de TV, posso sempre afirmar que me comporto individualmente; mas a realidade é que faço como centenas de milhares de telespectadores que assistem ao mesmo programa. Edição 389
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Artigo
o e Pós-modernidade E quais valores são vendidos pela in- - Para ter sucesso é preciso trabalhar compulsivamente dústria cultural por meio da mídia? O trabalho compulsivo tornou-se si- Para ter sucesso é preciso tornar-se famoso nônimo de sucesso e competência. Mas Debord chamava de “sociedade eshá o outro lado da moeda: stress, perverpetáculo” o fim da privacidade das pessão, depressão, falta-de-lei, da falta-desoas, tornar-se tudo público. Incluem- -tempo, falta-de-perspectiva de futuro. -se nisso os anônimos interessados em Tudo se desintegrou, sobretudo a crença fama, os já famosos da revista Caras, os nos valores e na esperança. Para Zizek, programas de televisão e jornais que se “tudo se tornou demasiadamente próxialimentam da miséria humana: a fama a mo, promíscuo, sem limites, deixando-se qualquer preço. penetrar por todos os poros e orifícios”.
não temos, de fazer cursos e mais cursos, de ascender na empresa. Todos parecem viver na “obrigação” de cumprir uma lei Sentimo-nos na obrigação de nos di- invisível e de ser visivelmente feliz e venvertir, de “curtir a vida” e de “trabalhar cedor. muito para ter dinheiro ou prestígio soO pastor Ed René Kivitz5 cita Francial”, não importando os limites de si próprio e dos outros. Sentimo-nos no dever cisco Rudiger ao se referir à substituição de comemorar o gol que todo mundo dos valores de uma sociedade anteriorestá comemorando, de curtir o carnaval, mente influenciada pelo Cristianismo de seguir uma religião, de ter o celular da pelos valores vigentes na sociedade pósúltima geração, de gastar o dinheiro que -moderna:
Hedonismo, prazer a qualquer preço
Valores vigentes na sociedade pós-moderna
Valores cristãos substituídos
Busca de sucesso
Engajamento na busca de justiça social
Preocupação de formar pessoas de sucesso
Preocupação de formar pessoas de caráter
Compromisso com a satisfação da vontade
Compromisso com o cumprimento do dever
Crença de que o mal é apenas uma reação mental inadequada às circunstâncias
Concepção de que o mal é endógeno
Voltando à indústria cultural cristã
Esses são, de forma geral, os pré-requisitos para participar do ministério de música de qualquer igreja. Confesso que fico desconfortável quando algum líder cristão, com alguns anos de caminhada, cita essa lista como se fosse uma grande novidade. Fico desconfortável porque, com exceção dos ritmos e tons, a lista deve fazer parte da vida cotidiana de qualquer cristão. É pré-requisito básico para exercermos nossa dupla cidadania, nos céus e na terra. Portanto, gostaria de refletir sobre outras qualidades e habilidades que precisamos adquirir.
Para Andy Park6 , ”uma onda de renovação da igreja é sempre seguida por uma onda de marketing. A adulação é parcialmente uma consequência de nossa sociedade dominada pela mídia ou pelo marketing. Experimentamos a estranha intersecção da música de adoração com o marketing, o cruzamento da sagrada devoção com mercantilismo”. Não vou discutir vícios e as virtudes de nossa mídia cristã, apenas descreverei o conteúdo transmitidos a milhões de pessoas pela indústria cultural secular em Aquele que lidera deve: detrimento do conteúdo pertinente ao Cristianismo. • Ter um propósito definido. CoComo vimos, o fato de uma música possuir a temática cristã não a faz livre nheça a visão e os projetos da igreja à qual dos vícios e valores transmitidos e cultua- você pertence, e, a partir deles, desenvolva o projeto e a visão para sua equipe. dos por nossa geração pós-moderna. Lembre-se, qualquer projeto deve estar organizado no papel ou no computador. Questões pertinentes Se ele só estiver na sua cabeça, é apenas ao líder de louvor uma ideia. 1. Ter objetivos avaliáveis. Todo Qualquer pessoa envolvida no Corpo projeto deve ser mensurável, ou seja, tem de Cristo cita como características báside ser avaliado. Os propósitos estabelecas para o ministério de música: cidos para a equipe devem ser avaliados, • Ter chamado específico para isto; revistos e, quando necessário, reformu• Conhecer ritmos, harmonia, tons e lados. Evite portanto objetivos que não ambientes; podem ser avaliados (Ex.: “Formar uma • Andar em perfeita harmonia com a igreja de verdadeiros adoradores”; “levar o Evangelho a toda geração”. Esses são obequipe; • Estar em submissão aos pastores, sen- jetivos que não podem ser medidos.) Codo sensíveis à sua orientação durante o mece por objetivos pequenos e descubra o prazer alcançá-los. louvor; 2. Ter visão. A visão surge em • Ter um coração de servo, um espírito Deus. Refere-se ao que Ele quer, à vontasubmisso e humilde; de Dele, e, portanto, devem ser buscados • Ter um caráter aprovado diante de nele. Os objetivos devem ter como base Deus, da família e na vida secular; a visão. Aqui, sim, podemos “espiritua• Ter compromisso com a igreja e com lizar” (ex.: “Tocar nossa geração com o a equipe. evangelho de Cristo”) OUTUBRO 2013
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3. Definir as estratégias. Tratase do caminho que você vai seguir, da maneira como vai buscar cumprir seus objetivos. As estratégias devem sempre ser avaliadas em sua eficiência. Apenas uma sequência de ensaios por anos a fio aos sábados ou qualquer outro dia não é estratégia, é suicídio espiritual. Ensaiar por ensaiar, tocar no culto por tocar, gera tédio, gera perda de valores. Lembre-se, estratégias podem ser várias, e nascem em Deus, mas isso não significa que não possamos pesquisar as estratégias usadas por outros líderes cristãos ao redor do globo. A diversidade, a criatividade e a eficiência dessas estratégias costumam surpreender a todos. • Ler não apenas a Bíblia, mas também livros, poesia, jornais. É preciso ter o que falar. Ter um vocabulário amplo não é pecado, pelo contrário, é um instrumento que pode ser colocado a serviço do Espírito Santo . • Compreender sua realidade, o mundo em que você vive. Os discursos de Pedro, Paulo e Estevam, apresentados no livro de Atos, revelam que eles conheciam profundamente a sociedade e o mundo em que viviam. A maioria de nós, infelizmente, ao criar um mundo à parte, deixa de compreender o mundo que nos cerca e, assim, deixa de oferecer as respostas que o Cristianismo possui para sociedade.
De maneira simples, o que pretendo concluir dessas reflexões é que não basta simplesmente tocar, cantar pregar e ter comunhão. Temos algo maior em mãos, a Verdade, o conteúdo que cerca nossos atos. Sem essa base consciente da Verdade, corremos o risco de esvaziar de significado nossos atos como cristãos, de não oferecer uma resposta a um mundo imerso no profundo desespero da pós-modernidade, na perda total dos valores que antes eram referência e agora perderam-se no labirinto da existência de nossa sociedade. Temos as respostas, elas estão na Bíblia. Temos a solução para o problema do homem, é Jesus. Nosso grande desafio é conhecer a Verdade a ponto de que ela nos constitua para, então, oferecer as respostas que estão no coração de Deus para o homem.
Notas (1) SHEDD, Russel P. Adoração Bíblica. Edições Vida Nova , 1987. (2) MULHOLLAND, Dewey M. Epístolas da Prisão. Edições Vida Nova, 2005. (3) NOLAND, Rory W. O Coração do Artista. 4endonet, 2002. (4) SHEDD, Russel P. Adoração Bíblica. Edições Vida Nova , 1987.
Concluindo
(5) KIVITZ, Ed René. Vivendo com propósitos. Editora Mundo Cristão, 2003.
Para Schaffer7, “nosso chamado não é, em primeira instância, para um estilo de vida alternativo. Nosso chamado primário é para a verdade como radicada em Deus, em seus atos e revelação. E se realmente for verdadeira, ela diz respeito à totalidade da realidade e à totalidade da vida.”
(6) PARK Andy. Em Espírito e em Verdade. Editora Vida, 2005.
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(7) SCHAFFER, Francis. O Deus que intervém. Editora Cultura Cristã, 2002.
Norberto Silva Marques 7
Igreja em ação
II IPR de Teófilo Otoni, MG, celebra seu 33º aniversário Nos dias 19 e 20 de outubro de 2013, a II IPR No domingo pela manhã foi realizada a Houve participação das congregações de de Teófilo Otoni, MG, comemorou seus 33 anos. terceira Marcha pela Paz. Após, foi servido Novo Cruzeiro, Poté, Carlos Chagas e Ataleia, O preletor foi o Pr. Eliabe Souza Soares, de Go- um almoço para todos os membros da igreja além das congregações locais, informou Lene vernador Valadares, MG. e congregações. Alcântara.
Borda da Mata, MG Grande culto de adoração
Em 29 de setembro de 2013, a igreja de Borda da Mata, MG, realizou um grande um culto de adoração. Pregou a Palavra o Pr. José Alves da Silva, da II IPR de Cuiabá, MT. “Houve um grandioso mo-
A igreja de Borda da Mata, MG, promoveu nos dias 19 e 20 de outubro a pré-inauguração de seu novo templo. Participaram do culto aproximadamente 400 pessoas, contando os membros locais, os visitantes e os irmãos das IPRs de toda a região. “Agradeço a presença de todos neste evento tão abençoado. Agradeço à diretoria do PRESUL, ao Pr. Agenor Pereira da Silva, presidente do PRESUL, e ao Pr. Paulo Claret da Silva, secretário executivo do PRESUL, que estiveram conosco”, declara o Pr. Héverton Luiz Bach a. 8
ver de Deus por meio da pregação da Palavra. Estou grato a Deus pela vida do Pr. José Alves da Silva e de sua esposa Maria Dulce L. da Silva”, afirmou o Pr. Heverton Luiz Bacha.
Igreja festeja matrimônio Em 11 de outubro de 2013 a igreja de Borda da Mata, MG, celebrou o enlace matrimonial do casal André de Paula e Cristiane de Paula. O casamento civil e religioso foi realizado pelo Pr. Heverton
Luiz Bacha. O casal que nutria o desejo de se tornar membro desta igreja, agora poderá fazê-lo. “Esse matrimônio foi uma felicidade para a IPR de Borda da Mata”, declarou o Pr. Heverton Luiz Bacha.
Pré-inauguração do novo templo
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Igreja em ação
28º Congresso Lírio dos Vales De 20 a 22 de setembro, a IPR de Vila Élida, SP, realizou o 28º Congresso do grupo de jovens Lírio do Vales. “O evento foi muito abençoado.
AcampeJovens
Os louvores e as Palavras miEm 7 de setembro, os jovens de acampamento. Não faltou nistradas falaram profunda- do Presbitério São Paulo - Zona disposição, comunhão e, claro, mente aos nossos corações”, Norte se reuniram em um gran- a bênção do Senhor sobre eles. afirmou a secretária do grupo, Mikaela Alves dos Santos.
Artigo Mulher, projeto de Deus
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apóstolo Paulo afirma em 1Co 11:9 que a mulher foi criada por causa do homem. Ela provém dele e foi feita para ele (Gn 2:18, 21-22). A Bíblia também fala sobre a submissão que ela deve ao seu “cabeça”, isto é, ao seu marido (Ef 5:22-24; 1Pe 3:1; Cl 3:18). Infelizmente, muitos entendem que tais considerações bíblicas servem de argumento para menosprezar a mulher. Mas, ao contrário disso, a Bíblia nos revela que a mulher é projeto de Deus para contribuir, ao lado de seu companheiro, com os planos pré-estabelecidos para a família, a igreja e a sociedade. Não se pode negar que, ao longo da história da humanidade, a mulher foi (e talvez em algumas sociedades ainda seja) reprimida, desvalorizada e discriminada. Em algumas culturas, seu papel restringia-se a procriar, cozinhar e calar-se. Quem não se lembra das comédias do personagem humorístico de Chico Anísio, o “Nazareno”, com seu bordão humilhante: “Caaalada”. O sucesso deste personagem era apenas um reflexo do comportamento da própria sociedade machista. No entanto, não é de hoje que esse quadro vem mudando. Além OUTUBRO 2013
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de sair para o mercado de trabalho, a mulher demonstrou-se capaz de desempenhar funções outrora atribuídas apenas aos homens. Considerando os fatores positivos da expansão feminina, podemos afirmar que tivemos um bom avanço no que diz respeito à situação da mulher na sociedade. O apóstolo Pedro, ao falar do matrimônio, ressalva que a mulher é a parte mais frágil. Em Provérbios 31:10-31, vemos, porém, o esboço de uma mulher forte, que trabalha com as mãos, negocia, vende, gerencia a casa, cuida dos filhos, dá mantimento à família, provê o vestuário, atende aos necessitados... “a força e a dignidade são os seus
vestidos” (Pv 31:25a). Sensível e valente, frágil e forte, assim é a mulher nas diversas funções que ocupa no dia a dia: mãe, esposa, companheira, profissional, dona de casa, conselheira. Ela é forte e valente para desempenhar todas essas funções, mas é sensível e frágil a ponto de que deve ser amada com amor sacrificial (Ef 5:25,26) e como quem ama a seu próprio corpo (Ef 5:28).
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A Bíblia não enseja de modo algum o menosprezo à mulher; antes, a Palavra nos ensina que a mulher que teme ao Senhor será louvada (Pv 31:30,31). E, tendo em vista suas virtudes, seu valor muito excede o de finas joias (Pv 31:10). Que Deus abençoe a todas as mulheres. Pr. Marcos Ubiraney Bulhões Ribeirão Preto, SP
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Artigo
Amizade: refrigério da alma! A verdadeira amizade é refrigério à alma do homem. Tem a graça de animar o abatido, derrotar a solidão e insistir em recusar a ausência. É a chave que abre as celas da alma e lhe concede a liberdade como manifestação do pessoal cuidado de Cristo para com o aflito. II Timóteo é a última epístola do apóstolo Paulo. Nela, ele relata a maneira como vê, já de perto, sua morte, e expõe sua trajetória cristã: lutas, desafios, fé, coragem e valores (4:6-8). De modo particular, o apóstolo deixa escapar na carta, como que um desabafo, um pouco de sua fragilidade. Reclama o abandono daqueles que acreditou serem seus amigos. Não esconde de Timóteo o amargo sabor da traição, estimulando-o a não se iludir com falsas amizades, mas manter-se fiel Àquele que o chamou (2Tm 2:1ss). Paulo usará três elementos como estímulos à conduta e coragem de Timóteo no exercício do chamado de Deus: (1) - a sua própria experiência como exemplo de fé e prova da constante graça de Deus ao crente fiel (1:12; 2:9,10); (2) - os ensinos de Eunice e Lóide, mãe e avó de Timóteo, que o guiaram com sabedoria no ministério (2Tm 1:5) e, (3) - a solicitude de um certo homem chamado Onesíforo, que com a sua família ajudou o apóstolo. A tristeza de Paulo por ser abandonado pelos “amigos” quando teve de se apresentar ao tribunal romano é facilmente superada pela alegria de ser encontrado por um amigo! Quatro versículos ressaltam o valor da amizade. Não seria descabido ouvir Paulo falar apenas de seu preparo para a morte e o merecido encontro com o Cristo ressurreto. Mas não; ele fala da impossibilidade de recompensar um amigo!
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Há uma declaração de cuidado divino em moldes incomuns. Paulo salienta que desta vez Deus não o consola por intermédio de anjos, ofertas, visões, liberdade da prisão ou provisões inesperadas. Deus envia-lhe um amigo. Deus estende-lhe a mão na forma de mão humana, desconhecida. A ênfase neste homem chamado Onesíforo propicia-nos três lições sobre a bênção da amizade. A primeira lição é oriunda da sensação que Paulo experimentara na visita de Onesíforo à sua prisão. A segunda lição vem do caráter de Onesíforo. A terceira surge do valor que se dá à amizade. Trata-se da ideia de que quando se encontra um amigo, os caminhos para o seu coração se abrem, cabendo ao outro o esforço para encontrar o único desses caminhos que efetivará, de vez, a verdadeira amizade! Vejamos detidamente cada lição: I - A amizade é ânimo ao desanimado (15-16) A ideia de ânimo à qual Paulo se refere vem da noção grega para a palavra refrigério, refrescar. Com isso, Paulo indica que a presença de Onesíforo em sua solidão resultou em refrigério à sua alma (Pv 17:17). A presença do amigo o reanimou, deu-lhe vida (este é o sentido, no latim, para ânima). Esse homem tornou o ambiente suportável para o apóstolo. Parece que não se tratou de uma visita fortuita, mas constante, a tal ponto de o apóstolo poder mencionar que tantas vezes foi o seu desânimo, tantas mais vezes foram as visitas do amigo:“[...] muitas vezes me deu ânimo [...].” Trata-se de uma insistência em fazer do fraco forte. Não se trata de uma ajuda isolada, de vez em quando. Paulo diz ter sido ajudado muitas vezes. Ora, amizade é investimento. Não é o resultado de um mero encontro ou de grandes
coincidências de personalidades. Antes, é a insistência em investir onde gênios opostos se afastariam ou onde somente uma das partes seria recompensada com a amizade. Observemos as ações de Onesíforo ditas pelo próprio apóstolo Paulo: (A) - “Muitas vezes [...]”: repetidas vezes Onesíforo se dispôs. Teve de abrir mão de afazeres, de momentos com familiares etc. para estar com Paulo na prisão. (B) - “me deu [...]”: é doação. Custa mais do que dinheiro; custa sua vida. Onesíforo dá ânimo ao apóstolo. Ele não empresta os seus ombros, não vende o seu tempo às lágrimas do velho Paulo, ou então cobra dele o retorno pela amizade empreendida. Ele não é terapeuta, psicólogo, médico ou pastor de Paulo; é só amigo (só?)! Paulo abandonado por muitos poderia sentir-se sem valor, mas com o zelo de Onesíforo, sente alívio na alma. Há ainda uma outra lição, desta vez, resultante do caráter de Onesíforo: II - A amizade é a companhia fiel na solidão (16) No triste relato do apóstolo a Timóteo podemos descobrir porque muitos o abandonaram: as ações, pregações, “fraquezas” e prisões de Paulo eram, infelizmente, motivo de vergonha para muitos cristãos. Onesíforo revela que a verdadeira amizade desconhece o que significa envergonhar-se de um amigo (Hb 2:1; Jo 11:3,11,33-36). Ela desce às celas, não de ferro, mas da alma do homem e exige o rompimento de sua prisão. O amigo procura por Paulo! Ele “[...]nunca se envergonhou[...]”, antes, cuidou de Paulo na prisão. Os que abandonaram Paulo, o fizeram por vergonha de suas algemas. O texto nos ensina que aquilo que prende os nossos amigos não deve gerar em nós vergonha, mas estímulos para o seu cuidado! Os amigos não devem ser esquecidos em suas celas, sem telefonemas, cartas ou palavras de ânimo. Uma alma fe-
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chada não pode ser barreira para a amizade! A amizade é essa entrega voluntária (Jo 15:13,14), capaz de doar-se sem exigir nada em troca: ama por nada! Paulo se admira que alguém possa correr risco por ele. O apóstolo não fala de ofertas, ajudas ou outros bens que se possa mensurar. A verdadeira amizade não se constrói com bens materiais, mas com virtudes da alma (Pv 14:20; 18:24). Onesíforo fez a Paulo além do que este esperava (Fm 20-22). Paulo o cita como exemplo de fidelidade para incentivar Timóteo no ministério. Ora, não é por isso que o nosso Senhor disse aos seus discípulos que não os chamaria mais de servos, mas amigos? O servo faz o que deve fazer, mas o amigo, não. Para este, o que se lhe impõe como obrigação ou dever é o amor (Jo 15:13-15). O amor é como uma arma que lhe espeta o peito caso não socorra o amigo (2Co 5:14)! Em quatro versículos, Paulo encontra motivos de sobra para estimular Timóteo à fidelidade a Deus. Tais motivos são considerados no exemplo de um homem que se fez amigo constante de Paulo. De fato, os amigos nos são, muitas vezes, o motivo de não desistirmos (Mc 14:66-72; Jo 21:15-19; Fp 2:25-30). A terceira lição surge a partir da insistência de Onesíforo. Nessa insistência aprende-se que III - A amizade é a recusa da ausência do outro; é a procura pelo outro (17) Já disse o sábio Salomão que “quem acha um amigo acha um tesouro”. Isto parece ser verdade na cela fria de Paulo. Que belo tesouro iluminou a cela de seu coração! O apóstolo esboça o caminho pelo qual percorre a verdadeira amizade: “[...] Onesíforo me procurou até me encontrar [...].” O caminho é o da solidariedade. É uma caça perseverante até o coração do prisioneiro. Paulo diz ter sido procurado “até” ser encontrado! Este tesouro Edição 389
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Artigos pode estar em diversos lugares e, às vezes, até em uma prisão. Onesíforo não comprou Paulo, não o dominou, mas o conquistou. Com o que Paulo foi conquistado? Com a fidelidade desse homem e de sua casa. A forma como Paulo nos apresenta a procura de Onésimo por ele nos faz entender que a amizade é fidelidade. Este homem não desistiu do apóstolo (Jo 15:7-10; 21:15-19; Mc 16:7). O Dr. Kelly, em seu comentário, nos elucida que a palavra “ânimo” utilizada pelo apóstolo não se acha em mais nenhuma outra passagem do NT. “O seu significado é, não que Onesíforo tenha ajudado Paulo em Éfeso materialmente ou com serviços práticos, mas, sim, que estimulou sua disposição de ânimo com sua comunhão”. Onesíforo deu a Paulo mais do que dinheiro! Onesíforo é zeloso por Paulo. Procura-o nas cadeias da cidade de Roma. Pelo que tudo indica, Paulo teve duro tratamento na prisão. Isto se verifica pelo fato de que Onesífo-
ro teve de se empenhar para achar o apóstolo. A verdadeira amizade é sempre um risco que devemos estar dispostos a correr? Ao procurar o homem de Deus, o amigo teve de se arriscar! A sua diligência faz com que Paulo se sinta importante! A atitude de Onesíforo faz com que Paulo revele, neste contexto, o quão humano é! O empenho do amigo para o encontrar o toca, o motiva... A única coisa que Paulo pode fazer por este fiel companheiro é pedir que Deus o abençoe. Parece que a verdadeira amizade aponta para a eternidade e não para algo absolutamente humano. É de fato um presente de Deus! Paulo atribui o pagamento à amizade de Onesíforo ao crédito de Deus. Não há dinheiro à altura que recompense o bem que um amigo nos faz à alma. “Que o Senhor o conceda misericórdia [...] me ajudou [..]”, diz o apóstolo. Eis a recompensa da amizade: o seu pagamento não se efetua nesta vida, mas por Aquele que realmente pode pagar a altura: Deus.
É importante lembramos que essa epístola é a última escrita por Paulo. Ele mesmo diz a Timóteo que a sua morte se aproxima (2Tm 4:17). Suas últimas palavras ao moço, além de demonstrar profunda fé no Salvador, relatam a decepção que muitos lhe causaram (2Tm 4:9-22). Contudo, há estímulo ao jovem Timóteo. Quando todos deixaram o apóstolo, Cristo nunca o deixou. Este esteve o tempo todo ao lado de Paulo assistindo-o, ajudando! Paulo não é menino, inexperiente. Sabe que deve ter os amigos como presentes de Deus, mas também sabe que amigos, nem todos o são de fato. Afinal, “quem tem muitos amigos não tem nenhum”, disse Aristóteles em Ética a Nicômaco (Pv 18:24a). Fígelo e Hermógenes abandonaram Paulo em seu momento de maior necessidade. Isto nos espanta hoje? Entristece-nos quando
muitos viram-nos as costas? Fizeram com Paulo! Fizeram com o nosso amado Senhor (Mt 26:56; Jo 6:66; 18:15-27)! Paulo aprendera qual a amizade que jamais falha (Is 43:1-5; 44:21; 2Tm 4:17). Soube valorizar a verdadeira amizade (Pv 17:17; 18:24). Dedica quatro versículos a um caso de lealdade: Onesíforo. Que belo amigo! Um verdadeiro amigo sempre nos refrigera a alma e esmaece a tristeza ocasionada pelas falsas amizades (4:10-18). Anjos podem nos estender as mãos, ofertas nos ajudarem, remédios nos curarem, mas só os amigos nos refrigeram a alma. Deus poderá usá-los para nos abençoar, bem como usar-nos como leais amigos a fim de refrigerar a alma de alguém. Onde está o seu amigo? Procure-o nas diversas prisões da alma. Telefone, escreva-lhe, ore por ele. Refrigere a sua alma, pois amigo é presente de Deus. Pr. Eliandro da CostaCordeiro SPR - Cianorte, PR
A importância de se ter um amigo (Lucas 11)
Q
uem nunca precisou de um amigo? Um amigo pode ser uma fonte de bênção em uma determinada situação. Amigo é socorro para os momentos em que não sabemos a quem recorrer.
Deus é o nosso amigo fiel que nos socorre em momentos difíceis. O texto de Lucas nos revela a importância de recorrermos a esse amigo fiel para que ele nos ajude. 1) Nunca é tarde para Deus nos atender (“já era meia-noite”) Um viajante estava na estrada com um destino certo. Ele viajava à noite devido ao calor do dia. Percebendo que chegara a uma cidade e que já era tarde, lembrou-se de que ali morava um amigo. Não havia como telefonar, enviar um e-mail, uma SMS, um whatsapp porque nada disso existia. Ele chega sem avisar, e já era meia-noite. A viagem certamente foi desgastante e cansativa. O viajante procura pelo amigo porque sabia que iria ser bem recebido. Seu amigo lhe daria alimento e abrigo para recuperar o vigor.
hospedeiro de qualidade, procura alimento para oferecer ao amigo viajante e descobre que o pão havia acabado, e não havia onde comprar, pois não existia comércio 24 horas.
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amigo que nos socorre nos momentos de apuro.
Para esse amigo, nunca é tarde demais; sempre é hora de agir e intervir em nossa vida. Por isso, preciUma situação embaraçosa para o samos aprender a clamar sempre por dono da casa, que provavelmente fi- esse amigo fiel. cara encabulado, pois era vergonhoNão se preocupe mais com o seu so não tratar bem um hóspede. problema. Vá até seu amigo fiel, enPensando em uma solução rápi- tregue a Ele o seu problema, confie da, ele se lembra de seu amigo vi- nele e Ele tudo fará (Sl 37:5). zinho. O anfitrião recorre ao amigo 2) Às vezes, a porta de Deus vizinho porque confia que ele irá se abre pela insistência socorrê-lo. O ensinamento de Jesus nesta parábola é sobre a importância de ter Deus como nosso amigo.
Jesus é questionado pelos discípulos a respeito de como se deveria orar. O mestre ensina a eles a “OraSer amigo de Deus não quer di- ção do Pai Nosso” e, em seguida, zer que não irão surgir imprevistos essa parábola. na vida, situações embaraçosas que A parábola relata que o anfitrião nos deixarão sem saber como agir. vai à casa do amigo vizinho, à meiaSer amigo de Deus quer dizer que -noite, bate à porta e diz: “Amigo, quando surgir uma necessidade ur- empresta-me três pães, pois chegou gente em nossa vida, teremos a quem um amigo em minha casa e eu nada recorrer, saberemos que Deus irá nos tenho para servir a ele”. O amigo resajudar. Saberemos que há uma casa ponde lá de dentro: “A porta já está onde podemos pedir ajuda. A igreja é fechada e minha família está dormino lugar onde temos um encontro real do”. Ele se nega a atender o primeiro com Deus. pedido, pois era um incômodo.
Ter um amigo como Deus é ter Ao chegar à casa do amigo, apesar das altas horas, é bem recebido. certeza de que Ele se importa como O anfitrião, porém, desejando ser a nossa necessidade. Deus é o nosso OUTUBRO 2013
Conclusão
E Jesus ensina o ponto central desta parábola: a importância de insistir em oração diante de Deus.
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Jesus conclui dizendo que se o amigo não lhe atendesse por amizade, iria lhe atender pelo incômodo, pelo importuno, pela insistência. Aquele homem batendo à sua porta iria lhe impedir de dormir e iria prejudicar o seu dia de trabalho. Então, quanto antes abrisse a porta e atendesse a necessidade do amigo, melhor seria para ele. O amigo de dentro da casa não representa Deus. Esta lição é tirada por contraste e não por comparação. Jesus não estava ensinando aos discípulos que orar a Deus seria um incômodo. Estava ensinando que, às vezes, a porta de Deus se abre sobre a vida daqueles que insistem em oração. Jesus estava ensinando a importância de insistir em oração perante Deus, e não desistir ou desanimar diante das dificuldades e dos aparentes “nãos” da vida. O que aprendemos é que Deus abre portas em momentos que julgamos tarde demais. Precisamos confiar neste amigo fiel que é Deus, que faz todas as coisas para nos abençoar. Pr. Rogério Martins Iguaraçu, PR 11