ANO XLV - SETEMBRO/2016 Nº 421
Terceiro domingo de setembro
Dia da Escola Bíblica Dominical Nesta edição, a 1ª IPR de Cianorte, PR, e a 2ª IPR de Teófilo Otoni, MG, destacaram-se pelo empenho de manter o ensino sistemático e organizado da Palavra de Deus com suas EBDs
2ª IPR de Téofilo Otoni - p. 8
A Editora Aleluia, consciente da relevância da educação cristã para consolidar igrejas saudáveis, vem produzindo excelentes materiais
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1ª IPR de Cianorte - p. 9
Leia nesta edição • Eleições municipais - p. 2 • O caráter do cristão - p. 2 • Igreja pobre ou pobre igreja? - p. 5 • O desejo de fugir - pp. 6 e 7 • O verdadeiro discípulo de Cristo - p. 10 • A esperança do cristão - p. 11
Artigos
Eleições municipais “Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mc 12:17) Em tempo de campanhas eleitorais, cabe lembrar da posição social do cristão. Em primeiro lugar, não podemos deixar de exercer nossa cidadania. Jesus deixa claro que temos direitos e deveres enquanto estivermos neste mundo. Pagar imposto, votar, preocupar-se e engajar-se em questões sociais, humanitárias, ecológicas e outras é uma obrigação da igreja. Em segundo lugar, o que Jesus ensina é que há dois reinos; um não se mistura com o outro.
O fato de cumprir suas obrigações com o Estado não quer dizer que você acredita ou se submete inteiramente a ele. A igreja é denunciante de toda forma de injustiça. Qualquer tipo de conluio entre igreja e Estado é abominação diante de Deus. A noiva se torna adúltera e prostituta ignorada pelo seu noivo, Cristo Jesus. Como, então, a igreja exerce seu papel político? A resposta é: a partir do momento que para de depender da politicagem institucionalizada e passa a ser agente de transformação político-social, o que não significa promover um partido ou candidato político. Há alguém dentro da igreja que queira candidatar-se? Ótimo. Primeiro, entenda que ele não deve promover-se à custa de
promessas infundadas, pois qualquer projeto político dentro do Estado não depende somente do proponente. Sempre haverá interesses escusos para sua aprovação em várias instâncias. Submeter-se a essa negociata é perverter-se diante de Deus, mesmo que a causa seja nobre. Pastores devem se candidatar? Penso que de maneira nenhuma. Respondo com a frase de Charles Spurgeon: “Meu filho, se Deus o chamou para o ministério, não se rebaixe ao ponto de ser rei em qualquer país”. A igreja não se sujeita ao Estado. O Estado é quem deve procurar a igreja. Ela é a guardiã do evangelho de Cristo, que traz a salvação integral do ser humano e a redenção de todo o cosmo. Pr. Caleb Araújo de Oliveira Jaraguá, GO
O caráter do cristão Conceitua-se caráter como sendo o conjunto de traços psicológicos e/ou morais que caracterizam um indivíduo ou um grupo; firmeza de vontade; constância e estabilidade relativas à maneira de agir e reagir; feitio moral; aspecto psicológico da individualidade; firmeza moral, coerência nos atos; honestidade . Para Deus, em sua sabedoria infinita, caráter é fazer o que é certo. Diz a Palavra: “Senhor, quem habitará em seu santuário? Quem poderá morar em seu santo monte? Aquele que é íntegro em sua conduta e pratica o que é justo” (Sl 15:1,2a). Com Deus, tudo é muito claro. Não há meio termo nem opções para se safar. Temos de fazer o que é correto, do contrário, não teremos espaço em seu Santuário nem habitaremos em seu santo monte. Santuário e santo monte nada mais são do que o lugar onde Deus está. Portanto, para estarmos em sua santa presença, precisamos ser dignos. Guardadas as devidas proporções, é a mes2
ma mansão ou morada que Jesus prometeu àqueles que o reconhecem como Deus e salvador, confessando e se arrependendo dos pecados. A regra é clara e não deixa margem à dúvida: todo cristão deve ter bom caráter. Viver de “fachada” ou mascarado é coisa de mau-caráter. Aliás, em qualquer circunstância, mais cedo ou mais tarde, a face ficará desnuda e a pessoa mostrará quem realmente é. Infelizmente, conseguimos enganar alguns por algum tempo, porém, e felizmente, nunca conseguiremos enganar a todos por todo o tempo. O tom do versículo citado é o de livramento. O salmista pergunta quem poderá estar no mesmo lugar que Deus. A resposta vem logo em seguida: aqueles de bom caráter, isto é, os justos e retos de coração. Não sejamos radicais a ponto de dizer que somente aqueles que tiveram uma vida exemplar o tempo todo é que verão a Deus, porque a Bíblia está repleta de personagens que não foram justos nem honestos o Jornal Aleluia
ÓRGÃO OFICIAL DA IGREJA PRESBITERIANA RENOVADA DO BRASIL Editado mensalmente, exceto em janeiro
Redação Pr. Rubens Paes Luana Cimatti Zago Silvério Publicações de matérias de interesse interno da Igreja, sem finalidade lucrativa. Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Textos e fotos remetidos para impressão entram, a partir da publicação, em domínio público, não cabendo ao autor qualquer reclamação quanto a direitos autorais.
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Aquisição do Jornal
tempo todo, porém, nem por isso, foram condenados. O exemplo mais clássico, na minha opinião, foi o do ladrão na cruz. Ele viveu uma vida de desonestidade e, por fim, Jesus o agraciou com o paraíso. Isso não deve servir de incentivo, mas de alerta e reconhecimento da força do sangue de Jesus. Enquanto esse ladrão O reconheceu como Deus e se arrependeu dos seus pecados, o outro não, e foi privado da mesma dádiva. O maior segredo está em viver uma vida de arrependimento para ter o caráter aprovado e, assim, poder desfrutar a todo instante da presença de Deus, não somente nesta vida, mas na vida eterna.
Marcos Aparecido de Toledo Lençóis Paulista, SP
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Igreja em ação
2ª IPR de Maringá, PR, realiza Confrajovem Nos dias 16 e 17 de julho, a 2ª IPR de Maringá, PR, realizou o Confrajovem, cujo tema foi “Geração 1 João 4:19”. Os jovens celebraram ao Senhor com louvores, teatro e coreografia. O preletor foi
o Pr. Cláudio Schimidt Júnior, da Mispa. Os cultos ocorreram sábado à noite, domingo de manhã e domingo à noite. Os jovens se empenharam, trabalharam e se mobilizaram durante várias sema-
nas, ensaiando teatro e coreografia, a fim de que tudo fosse feito da melhor maneira para o Senhor. Em meio ao mover do Espírito Santo de Deus, muitos foram visitados pelo Senhor e alguns
jovens entregaram suas vidas a Cristo. Foram dois dias de muito quebrantamento e bênçãos vindas do alto para a vida de todos os presentes. Informou o Pr. Antonio Sampaio.
Batismo na 1ª IPR de Maringá, PR
A 1ª IPR de Maringá, PR, recebeu 142 novos membros no primeiro semestre de 2016. Informou o Pr. Jair da Cruz Lara.
IPR de Torrões, PE, comemora aniversário A IPR de Torrões, no Recife, PE, sob a direção do pastor Marcílio Joaquim dos Santos, celebrou, de 28 a 30 de julho, mais um ano de A existência. igreja é grata ao Senhor por tê-la sustentado até aqui.
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Homenagem aos pais e entrega de diploma a obreiros na IPR de Borda da Mata, MG Em 14 de agosto, a IPR de Borda da Mata, MG, prestou homenagem aos pais, orando e pedindo a bênção de Deus
sobre a vida deles. Na ocasião, também houve entrega de diplomas aos obreiros. Informou o Pr. Héverton Luiz Bacha.
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Institucional Institucional
Outubro
O pastor Florencio Moreira de Ataídes, presidente da MISPA – Missão Priscila e Áquila, acaba de publicar, em espanhol, o livro Historia de las misiones moravianas. A obra, traduzida do português pela missionária Daniela Antonieta Vidal Ruiz, foi impressa pela Editora Aleluia. Pedidos podem ser feitos à mispa@mispa.org.br. 4
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Adiel de Souza Quintela Maringá PR Alcides Fabrício dos Santos Taubaté SP Ângelo Gabriel Matoso Jussara PR Ernesto Custodio Nório Júnior Filipinas Euzídio Sartori Rio Verde GO Marcelo Meira Curitiba PR Neil de Souza Jaru RO Charliston Ferreira de Souza Caratinga MG Expedito Domingos Goiânia GO Waldir Alves da Silva Jussara GO Arnaldo Luiz C. e Vasconcelos Brasília DF Israel de Jesus Campo Grande MS Levy Pereira da Silva Paulista PE Daniel Ribeiro do Nascimento Londrina PR Gilvando Messias de Paula Campo Mourão PR Marco Antônio Amâncio Coronel Fabriciano MG Valdeir José Ferreira Américo de Campos SP Benjamim Franco Presidente Médici RO Écio Ferreira Pousas Governador Valadares MG Gerson Augusto Nimbu Miranda MS Luís Alberto da Cruz Tavares Adão Gomes de Oliveira Tangará da Serra MT Carlos Alberto Rodrigues Rondon PR Eliel de Camargo Da Silva PR Kleberson Viero Cuiabá MT Valdir Andrade Viana Santa Adélia SP Vilmar Gomes Honorato Senador Canedo GO Edilson Ornelas Azevedo Medina MG Jacy Aguiar de Souza Maringá PR Marcos Antônio Ribeiro Macedo Itamaraju BA Éder Almeida Dias São Paulo SP Flávio de Jesus Marques Brasília DF João Fidelis Moreira de Abreu Campo Largo PR Otoniel Antônio de Souza Filho Recife PE Zaqueu Pereira da Silva Carlinda MT Eliã Marcos Caetano Pinhais PR Valdivo de Oliveira Maringá PR Esdras Mendes Linhares Cianorte PR Joselito Douglas de Lima Nova Santa Bárbara PR Juliano Ferreira de Moura Brasília DF Nelson Castaldelli Palotina PR Altamir Baptista dos Santos Ponta Grossa PR Braz Cartone Patrocínio MG Heberson Carlos de Oliveira Itu SP José Amaro de Oliveira Contagem MG José Soares da Rocha Londrina PR Ailton Carlos Schiavone Maringá PR Antônio Luiz Barroso Salvador BA Cassiano Barbosa da Silva Dracena SP Guilherme de Lafaiete R. Silva Anápolis GO Marcos Francisco Peres Marília SP Roberto de Lima Melo Jardim Alegre PR Luiz Carlos Mendes Aquidauana MS Caleb Araújo de Oliveira Jaraguá GO Calisto de Deus Coutinho Cianorte PR Lucivaldo da Silva Lima Campo Grande MS Timóteo de Souza Gaia Novo Progresso PA Antônio de Oliveira Da Silva Jaru RO Herleans de Oliveira Martins Sinop MT Sidnei da Costa Pereira Buerarema BA Anderson Luis Santos da Silva Rio Branco AC Carlos Alberto de Paula Lima Brasília DF Daniel Aparecido Braga de Oliveira Anápolis GO Joséias da Silva Cuiabá MT Leônidas de Oliveira Braga Portugal Dario da Silva Teixeira Rio Crespo RO Genival José da Silva Filho Pablo Jordan Pereira da Costa Valinhos SP Edson Apolinário Vilhena RO Gladstone Sousa dos Reis Itabirinha MG Jubel Ramos de Oliveira Cianorte PR Madson Belo de Souza Porto Velho RO Osmar Fernandes Barreira Ourinhos SP Rivadávio Ferreira Guimarães Anápolis GO Sebastião de Almeida São Paulo SP Wagner Aparecido Barbosa Apucarana PR Antônio Avelino Fonseca Montes Claros MG Claudinei Ferreira Nova Odessa SP José Gil Azevedo Ferrari Iúna ES Laertes Domenguetti Cianorte PR Osmar José da Silva Nova Odessa SP Roger Ribeiro Depollo Goionésia GO Claudio Lisias da Silva Auriflama SP José Octávio Camilo Maringá PR Rodrigo Mesuraro Maringá PR Euclydes Cruciti Osasco SP Geraldo Geferson A. da Cunha Ponta Porã MS João De Ribamar da Silva São Paulo SP Nelson Salviano da Silva Belo Horizonte MG Saulo Leal Pinheiro Cianorte PR Sílvio Santos de Jesus Salvador BA Gileade Fernandes Barbosa Sebastião Ramiro Rosa Acreúna GO Ariovaldo José Da Silva Sinop MT Edenilson de Lima Itiquira MT Florencio Moreira de Ataídes Assis SP Denis Araújo Correia São Fco do Guaporé RO Gilmar Ferreira da Silva Contagem MG José Geraldo Campos Filho Governador Valadares MG Carlos Augusto da Silva Goiânia GO Geraldo Afonso de Pauli Maringá PR Luiz Roberto Florentino Aparecida de Goiânia GO Rosmari Zancani Villela Santa Fé do Sul PR Heloísio de Oliveira Santos Conceição da Barra ES Jonas Vitor Hugo da Silva Ipatinga MG Rosenil da Silva Machado Ji-Paraná RO Alex Schinaider Santos Salto de Pirapora SP Jéferson Stori Rezende Machadinho D'Oeste RO Josoel Franco Júnior Pato Branco PR Luiz Wellington Silveira Nova Bandeirantes MT Sebastião Evangelista Silva Ipatinga MG Aluízio Lino da Silva Olinda PE Daniel Vieira Mundim Barra do Bugres MT Edivan da Silva Merencio Guaraci PR José dos Santos MT Nivaldo Salmazzi Juína MT Vanderlei Silva Santos Colorado PR Wellington Avelino dos Santos
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Opinião
Igreja pobre ou pobre igreja? muito preocupado. Os obreiros já não buscam a santidade como deveriam. A maioria dos seminaristas sai dos seminários interessada em saber qual igreja paga melhores salários, quando poderão tirar Tomemos o seguinte exemplo. férias, se haverá veículo pastoral Um pequeno grupo de pessoas etc. Campo missionário ermo e crentes começa a se reunir. En- pobre? Nem pensar. tão, forma-se o que chamamos de Os pastores fazem cursos e congregação. Não demora muito, mais cursos, às vezes sem quala congregação percebe que preci- quer objetivo, apenas para acusa de um local mais apropriado. mular títulos. Alguns têm tantos Os irmãos começam a orar e Deus títulos que nem cabem nas conprovidencia um terreno. Logo tracapas de seus livrecos; porém, ergue-se um salãozinho. Em se- quando vão pregar, os sermões guida, vêm os bancos, a mesa de não passam de água com açúcar. som, os instrumentos musicais Nada tenho contra estudar. Acho etc. Mais para frente, um templo bom e importante, desde que remaior, salas para EBD. Então, a dunde para a glória de Deus. Teigreja passa a confiar em si mes- mos mestres e doutores, mas rema e vem o templo suntuoso, as banhos abandonados. obras faraônicas, os carrões. A Às vezes, pergunto para mim igreja, outrora rica da graça de Deus, torna-se uma pobre igreja. mesmo se não chegará o dia em que teremos, no lugar de igrejas, Certa vez Jesus indagou: “[...] só seminários, pois teremos mais quando vier o Filho do Homem, doutores e mestres do que pasachará, porventura, fé na terra?” tores e mais seminaristas do que (Lc 18:8). Certamente ele encon- ovelhas. trará muitas igrejas e uma multidão Onde estão os pastores? Daqui de pretensos crentes a quem dirá: “Não vos conheço” (Mt 7:21-23). a pouco, não teremos mais esse espécime. Pastor é aquele que Os obreiros cuida e vai atrás das ovelhas. O Com mais de 70 anos, vou che- que temos visto hoje são profisgando ao fim de minha jornada sionais eclesiásticos. É comum Seria a igreja uma instituição pobre? Considerando que a igreja é uma propriedade de Deus, nunca seria pobre, pois a Bíblia diz que Deus é o dono do ouro e da prata (Ag 2:8).
dizerem: “Quem precisar falar comigo, agende um dia e horário no meu gabinete pastoral”. Que é isso? Se a ovelha está no buraco, no espinheiro, atolada no brejo ou doente, como vai agendar um horário com seu pastor? Pastor é aquele que vai atrás das ovelhas e não fica esperando que elas vão atrás dele. Há pastores que nem sabem onde moram as suas ovelhas, não as visitam, a não ser quando convidados para um bom churrasco ou quem sabe para uns dias de lazer em alguma chácara. Graças a Deus, ainda existem alguns que são pastores de verdade.
cho, de tanta fumaça que saía por baixo dele. O que deveria atrair as pessoas é a graça de Deus e não esses artifícios. Hoje, em muitos cultos, já nem vemos o rosto de cantores, pois apagam tudo e acendem luzes coloridas. Criaram o “showculto” com apresentações fúteis, algumas com demonstração artística, mas sem valor espiritual. Reverência a Deus
Sobre a reverência a Deus, isso é coisa do passado. Os templos, que deveriam ser usados só para culto e adoração, agora são usados como salão de festas, para jantares e, às vezes, até para E os templos, os cultos? bailes. Nos púlpitos, Deus e seu Vemos templos evangélicos Filho Jesus Cristo são referidos que lembram catedrais católicas como “os caras” e outras formas romanas, com cruzes e aparatos que considero desrespeitosas. os mais variados. Outros mais paOutra preocupação são os recem salão de festas, teatro e até eventos e as programações miraalguns com cara de boate. Tudo bolantes. Muitas vezes, demanem nome de atração para o povo, dam uma despesa enorme e nem em especial os jovens. produzem um resultado sólido e Antigamente, a atração era a graça de Deus e o poder do Espírito Santo na vida das pessoas. Hoje são luzes, fumaça, imitação de fogos de artifício etc. Certa vez fui a uma igreja em que o baterista da banda mais parecia um camarada sendo cozido num ta-
permanente. Seria melhor orar, jejuar, buscar mais a Deus, clamar pela atuação do Espírito Santo no meio da igreja, como se fazia nos primórdios da Renovada. Encerro esse texto com uma questão sobre a qual não poderia deixar de expressar minha opinião. É bem recorrente o uso do título de “pastora” às esposas de pastores. Quero deixar claro que não sou contra o ministério pastoral para mulheres. E digo mais, acho mesmo que deveríamos ter presbíteras também, mas dentro dos trâmites legais de nossa Constituição. A Renovada ainda não tem pastoras. Aliás, o fato de ser esposa de pastor não torna ninguém pastora. O ofício requer formação adequada e vocação. Acaso mulher de médico é médica? Não. Esposa de cantor é cantora? Não. Por que a mulher do pastor tem de ser pastora? Que Deus tenha misericórdia de sua pobre igreja. Pr. Natanael Palazin Várzea Grande, MT
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Reflexão bíblica Não existe fuga para os momentos difíceis, senão em direção a Deus. Aliás, as dificuldades servem-nos como aclames à debilidade humana, cujo propósito é que se busque refúgio na eternidade de Deus. Quem, quando criança, nunca desejou voar? Quem, depois de adulto, ainda não deseja voar como um pássaro? É certo que não mais deseja como fantasias infantis; agora, como desespero de alma adulta. O medo dá lugar a sonhos, motivos sérios e verdadeiros, não mais fantasias. I - Quando e em que contexto o Salmo 55 foi escrito? Esse desejo adulto de voar, de fugir, sonhar estar longe das decepções, dos problemas, é o que habita o coração do salmista Davi. Supõe-se que Davi estivera em horror devido à conspiração de seu filho Absalão. Seu filho marcha com suas tropas em direção a Jerusalém. O inimigo de Davi é o próprio filho. Que dor! O rei foge, então, para as encostas das Oliveiras (como Jesus no monte das Oliveiras), subindo e chorando. Neste percurso, o salmista descobre que Aitofel, membro de seu conselho, está entre os que conspiram com Absalão (2Sm 15:30,31). Que traição (Sl 55:13,14)! Ora, a leitura atenta deste salmo expõe a existência de um problema pessoal, o qual tem como fundo problemas sociais mais abrangentes. Isso é comum nos salmos. As desventuras pessoais se mesclam às da experiência do povo de Deus. Assim, o salmo se divide em uma oração individual e um problema social. A cidade de Jerusalém está cercada por todos os lados e áreas por problemas, quer emocionais ou sociais. Daí o desabafo do “menino grande”, Davi: “Ah! Quem me dera ter asas [...].” Qual a atitude do rei tomado de perplexidade e angústia? Davi ora! Que tipo de palavras ele usa para falar com Deus? Na oração de Davi, descobre-se que ele é perseguido, há violência na cidade, traição de velhas amizades. O rei está cansado da ingratidão e traição dos homens, excedendo em cuidados desnecessários e desilusões em seu alto posto. Tudo quanto anela, agora, é esconder-se da fúria e inconstância de seu povo em algum deserto. Interessante é que ele não busca a vitória, senão, repouso; um deserto para poder estar quieto. Ele quer um buraco para meter-se nele e esquecer-se de tudo! II - Por que o Salmo 55 se aproxima do homem do século XXI? Tal salmo, tanto imprecatório quanto messiânico (não vemos a lembrança do que o nosso Senhor sofreu?), é, conforme Agostinho, “escola, espelho e remédio”. Seguindo os passos de Davi na escuridão e encostas da vida, bem como em sua oração, assemelhamo-nos a ele. Pois, quem nunca desejou também voar? Foi 6
traído por seu melhor amigo? Sofreu decepção com o filho? Encontrou-se solitário? Cogitou morrer? Aproveite o desejo de voar assim como Davi. C. S. Lewis percebe as implicações do sofrimento humano com otimismo; não ignora, todavia, a realidade negativa. Leia com calma o que Lewis diz sobre a dor e procure entender o que neste salmo se pode depreender da vida de um crente que sofre sob o peso da herança adâmica: A dor não é apenas um mal identificável, mas um mal impossível de ignorar. Podemos repousar satisfeitos em nossos pecados e estupidez; e quem quer que tenha observado os glutões engolindo os alimentos mais delicados como se não soubessem o que comiam, irá admitir que podemos ignorar até mesmo o prazer. Mas o sofrimento insiste em ser notado. Deus sussurra em nossos prazeres, fala em nossa consciência, mas grita em nosso sofrimento: ele é o seu megafone para despertar um mundo surdo. Um homem mau, mas feliz, é um indivíduo que não tem a mínima noção de que seus atos não são uma ‘resposta’, de que eles não se conformam às leis do universo” (C. S. Lewis, O problema do sofrimento humano).
III - De que forma o Salmo 55 se torna “meu salmo”? O salmista nos deixa algumas lições em sua oração a Deus. Busquemos, pois, algumas lições que se aprendem no desejo de Davi de voar. Provavelmente, se você voar, assim como o salmista, encontrará também abrigo, ninho e liberdade em Deus. 1 - A alma procura voar em direção àquilo de que se esqueceu (6-8) O salmista utiliza-se de diversas metáforas a fim de iluminar e descrever melhor o estado de sua alma. Além da própria imagem da pomba, o rei Davi estende a imaginação. Atentemos, então, para elas a fim de que alcancemos a dimensão de seus sentimentos e profunda contrição diante de Deus. O que a alma procura encontrar? a) Um lugar para pousar os pés (6). O salmista estava preso em sua gaiola de terrores; pelo que fantasiou a cena de seu escape, voando como se fosse uma pomba. Sonha repousar num ambiente todo diferente e longe de seus temores. Mas, na realidade, Davi não tinha como fugir daquele momento de desilusão. A ideia de pousar os pés é uma analogia de segurança. O passarinho pousa num galhinho, dobra as articulações e, pronto, não pode cair. Terra firme; não passa do chão. O interessante é que Davi sonha com a segurança futura quando tudo o que ele tem é a incerteza. b) Encontrar o silêncio (7). O medo de Davi não era apenas o da morte na guerra. As palavras caluniosas, seu caráter posto Jornal Aleluia
d
Análise do
“Ah! Quem me dera ter em dúvida eram como que violência aos ouvidos de seu coração: “ando perturbado por causa do clamor do inimigo” (vv. 2,3). Ele quer o silêncio. Não deseja mais o confronto de palavras! Mas o silêncio da alma não é fácil de se calar. Ele grita mais alto do que as lutas externas que se trava contra o medo. Davi quer fugir para o silêncio numa analogia em que o seu oposto é aquilo que não pode ocorrer: ele não pode fugir para longe de si mesmo. O tumulto e o barulho estão em sua alma! Noutro lugar, ele, sabendo disso, diz: “[...] fiz calar e sossegar a minha alma; como criança desmamada se aquieta nos braços da mãe [...]. Espera Israel, no Senhor [...]” (Sl 131:2). c) Um abrigo contra a procela e o vendaval (8): Observemos que a analogia de um homem que deseja se tornar pássaro é, na verdade, fantasia e inversão de realidades. Um pássaro luta contra tempestades e ventos fortes voando desesperado para as fendas das rochas. O salmista, com essa ideia de voar, é, sem dúvida, o pombo das rochas (Columbus livia) que, para fazer seu ninho, escolhe os penhascos mais elevados e as ravinas mais profundas, longe dos homens. Davi se sente frágil e desprotegido. Os versículos 4-8 nos revelam que mesmo os gigantes espirituais são fracos e frágeis; estão sujeitos a todos os temores sem o poder de Deus. Já ansiaram voar e abandonar tudo. Lembre-se de Elias (1Rs 19:3ss). Não se esqueça de que o apóstolo Paulo (2Co 1:8,7) confessou ter-se Edição 421
desesperado da própri pre recebera de Cristo (1Co 15:10; 2Co 12:9) 2 - O desejo de v de esquece Vejamos mais um deixou transparecer e Somente um hom Santo habita pode pe quer se ver livre de si que desejemos aband mos vazios de nossas tempo em que rejeitam dade de sermos nós m quezas; isto é, querem mas sem aquilo que única forma que temo mos em fraqueza e novo “eu” é pelo pod 8:10; Gl 2:20). Sobre i
Não estando aind peso para mim m que deveriam ser em mim com as causar-me júbilo está a vitória. Fa em mim contra a e ignoro de que la fissões, X. 27).
Atente à analogia: gir de si mesma (vv. pode ser constrangedo que as nossas orações formalidades e palav SETEMBRO 2016
Reflexão bíblica
O
desejo de
fugir
o Salmo 55
r asas como de pomba!”
ia vida, mas que sema graça para continuar ). voar é um desejo er-se de si ma verdade que Davi em sua oração a Deus. mem no qual Espírito erceber que sua alma i mesma. É paradoxal donarmo-nos e seguirs fraquezas ao mesmo mos a única possibilimesmos livres das framos ser quem somos, odiamos. Todavia, a os de nos abandonarsoerguermo-nos em der de Deus (Rm 6:7; isso, orava Agostinho:
da repleto de ti, sou um mesmo. Minhas alegrias, r choradas, contrastam tristezas que deveriam o, e ignoro de que lado alsas tristezas pelejam as verdadeiras alegrias, ado está a vitória (Con-
: a pomba procura fu9-15). O versículo 2 or àquele que entende s devem ser cheias de vras excessivamente SETEMBRO 2016
polidas: “atende-me e responde-me; sinto-me perplexo em minha queixa e ando perturbado”. Apropriadamente, Davi se vale da palavra “yarid”, que significa “estou inquieto, sinto-me perplexo”. Estas expressões combinam com a ideia a seguir: “ando perturbado”. Quando essa alma, caso fuja para longe, encontrará descanso? Com a sua experiência obtida ao longo dos anos, Dr. Shedd interpreta-nos a angústia do salmista e pontualmente o aproxima de nossa realidade ao afirmar que “de nada adianta a fuga se o problema reside no fugitivo” (Bíblia Shedd, comentário ao Salmo 55). Um homem sem Deus torna-se um perigo para si mesmo! Sim. Ninguém sabe ser melhor "si mesmo" senão quando é encontrado pelo Eu Sou (Êx 3:14; Jo 8:58). Ora, em toda essa fuga, o objeto desejado não se encontra no silêncio das guerras exteriores ou em nós. A fuga tem alvo: aquilo que nos dá sentido e significado na existência - Deus (Sl 42). A lógica do texto nos encaminha ao desfecho deste homem alado. As mais leves tribulações gritam-nos forte a fraqueza que há em nós. Ansiamos desde o nascimento agarrarmo-nos às mãos Daquele que nos criou. 3 - A alma realmente deseja voar é em direção a Deus (vv. 1,2,16-19, 22,23) É interessante que, para Davi, a oração é um hábito absolutamente natural. Não há Edição 421
protocolos, ritos ou regras em oração. Ele mescla sua realidade e seus sonhos à vida e interesse de Deus acerca de seus assuntos. Oh! Quanto Davi crê no Deus a quem ora! Mesmo sob todas as lutas e perseguições, o rei não vai à guerra, mas ora: “Eu, porém, invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei, ele ouvirá a minha voz” (vv. 16,17). O salmista descreve todos os seus temores e a triste realidade de dor e traições, e as contrasta à responsabilidade do seu eu: “Eu, porém, confiarei em ti”. Não há três lados nesta guerra, mas apenas dois: “Eu todavia, confiarei em ti.” Agostinho, em sua obra Solilóquios, surpreende-nos com a noção de importância e seriedade que se deve ter na oração. Antes de começar o seu diálogo com a Razão ele ora: Deus criador de todas as coisas, concedei-me primeiramente que eu faça uma boa oração; em seguida, que me torne digno de ser ouvido por ti; por fim, que me atendas. Deus por quem tende a ser tudo que por si só não existiria [...].
Até para orar é necessário que se peça a Deus que se faça uma “boa oração”. Isso indica o objetivo da oração. Aponta-nos quem é e qual o fim derradeiro do homem. A oração de Davi expõe-nos que tipo de homem é esse que Deus tem diante de si, desejoso de implicitamente ir-lhe ao encontro: a) Davi fantasia o seu voo, mas pousa somente em Deus (vv. 1,16,22). Como Davi responde à sua ansiedade e medo? “Confia ao Senhor os teus cuidados” (v. 22). A oração costuma ser a fuga para os corajosos e o lugar menos frequentado pelos covardes. Davi diz a frequência com a qual passou a orar (vv. 16-23). Ele orava, como é costumeiro àquele que guarda a Lei do Senhor, “à tarde, pela manhã e ao meio-dia”. Como era sua oração? Quais eram suas palavras? Esse pássaro engaiolado se queixava e lamentava a Deus. Para Davi, oração é mais do que protocolos, formulários com petições. Angustiado, entendia que orar é ter os pensamentos lidos por Deus. O que a oração desse homem – que, mesmo desejoso de voar, ainda é considerado segundo o coração de Deus – nos ensina? Na tribulação, busquemos ao Senhor incansavelmente. Ele não nos culpará por irmos a ele em demasiada frequência; pelo contrário, quanto maior a frequência, mais bem-vindos (Sl 6:9; Lc 18:1,7-8; Fp 4:6-9; Tg 5.13)! Pergunte àqueles cuja vida de piedosa oração é mais do que petições por suas necessidades; antes, o alívio para a alma ou o antegozo dos céus (1Sm 1:16-18; 1Cr 16:11; Sl 27:8; 105:4). Queira saber o que sentem quando estão de joelhos perante o Deus Todo-Poderoso (2Cr 6:18; Jó 41:22). Jornal Aleluia
Por que será que encontramos descanso e segurança somente em Deus (Mt 11:28)? Toda a narrativa bíblica nos informa que fomos feitos para Deus. Ele é tanto o nosso início e meio, bem como o nosso fim. Nele está o nosso lugar. As tribulações decorrentes de nossa natureza caída neste caminhar de “início-meio-fim” para Deus servem-nos de sinais de que nada que seja passageiro neste mundo suprirá a Sua falta. Por nenhum outro destino suspira a alma do homem (At 17:28; Rm 11:36). b) A oração como “voo” é lançar-se às ilusões ou confiar em Deus? O salmista quer o fim dos problemas. Todavia, as lutas diárias apenas apontam-nos quanto nossa existência é efêmera neste mundo. No fundo, a brevidade carregada de lutas nesta vida serve-nos como acenos do plano de Deus para com a vida dos homens: a eternidade. Do desejo de fugir da realidade, Davi entende que Deus não o livrará dela, mas estará junto dele para ajudá-lo a enfrentá-la. Davi não se lança à fantasia futurista, mas pede a ajuda do Senhor para enfrentar o presente. A oração, esta fuga em direção ao consolo e forças em Deus, nem sempre é mudança de situações, fim de lutas. A oração não nos faz fantasiar a aspereza da realidade ou mudar invernos em primaveras. A oração nos veste para os invernos rigorosos, nos refrigera no sol do verão, nos abriga no outono e nos dá a eternidade das primaveras. Ora, voar em direção a Deus é recuperar a certeza de que Aquele para quem voamos (de joelhos!) nos reconduzirá à terra com forças revigoradas (Is 40:12-31). c) Onde a pomba descansou os seus pés cansados (vv. 18,19,22,23)? “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá, jamais permitirá que o justo seja abalado [...] eu, todavia, confiarei em ti.” Eis a situação adequada: 1Pe 5:7. Adam Clarke elucida-nos essa confissão do rei Davi: “Quando o homem confia em Deus, estará seguro como se estivesse no céu, onde Deus se encontra”. Conclusão Desejar fugir dos problemas não é anormal. Mesmos os grandes homens da Bíblia desejaram “voar” daqui. Red Bull, empresa de bebida energética, pagará US$ 13 mi a clientes que “não ganharam asas”! Segundo seus clientes, além de não sentirem nenhuma reação energética em seus corpos, “ninguém ganhou asas”. Não existem asas nesta vida, exceto aquelas que Deus nos dá. Experimente orar! “Fizeste-nos para ti, e inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em ti” (Agostinho, Confissões, I. 1). Pr. Eliandro da Costa Cordeiro SPR - Cianorte, PR 7
Igreja em ação
2ª IPR de Teófilo Otoni, MG EBD encerra primeiro semestre de 2016 com Uma Olimpíada Diferente Em 3 de julho de 2016, a 2ª IPR de Teófilo Otoni, MG, realizou a festa de encerramento do projeto “Uma olimpíada diferente”, vinculado à EBD. Nesse dia, foram apresentados os resultados do projeto e premiados os destaques da EBD no primeiro semestre. A vencedora foi a sala Ágape, que somou 46.250 pontos. Seus professores são as irmãs Lene Alcântara, Eliane Fernandes e o Pr. Alzemar Dias. Os critérios de pontuação são baseados em atividades como: pontualidade dos professores, frequência dos alunos acima de 70%, maior número de matriculados, menor número de corte de alunos, participação nas reuniões de planejamento, cumprimento de tarefas,
como: EBD vai ao culto, visita na EBD domiciliar, entre outras. O desempenho das classes na EBD foi o seguinte: • Classe que mais matriculou: Lírio dos Vales, com dez novas matrículas. • Classes que atingiram o percentual de 70% de frequência todos os domingos: Dorcas e Sentinelas do Senhor. • Professoras presentes em todos os domingos do projeto: Rusa Linhares (Dorcas), Dulce Loesch (Dorcas), Adriana Rodrigues (Ebenezer), Adriana Amorim (Jardim de Deus), Marlene Martins (Filhos do Rei). • Alunos que não tiveram nenhuma falta durante o projeto: Pe-
dro Henrique (Jardim de Deus), Dilmária Silva (Rosas de Saron), Sandra e Nedina Miranda (Sentinelas do Senhor), Mauro Fabiano (Ágape) e Antônio Carlos (Heróis da Fé). Além da primeira colocada, houve premiação para as salas que ficaram em segundo e terceiro lugares: Dorcas, com 43.400 pontos, e Estandarte de Cristo, com 41.500 pontos.
Durante o projeto, foram contabilizadas 750 visitas e 53 novos alunos matriculados. A EBD encerrou o semestre com um total de 469 alunos matriculados. A superintendente da EBD é a irmã Zilly Linhares. O diretor de projetos é o presbítero Reginaldo Ruas, e as secretárias são as irmãs Dâmares Ellen e Jose Leal. “A Deus toda glória por mais esse projeto realizado”, declarou o pastor João Ferreira.
Retiro marca o encerramento do semestre para o ministério Canta Criança O ministério Canta Criança, da 2ª IPR de T. Otoni, realizou, de 8 a 10 de julho de 2016, o retiro de encerramento das atividades do primeiro semestre de 2016. Foram três dias de muitas atividades: gincanas, ministrações, trilhas na montanha, caça ao tesouro, festa temática com personagens bíblicos. O tema do retiro foi "Jesus, meu verdadeiro super-herói".
Participaram 106 alunos do Canta Criança. Os preletores foram a irmã Zilly Linhares e o presbítero Isac Santos. O ministério Canta Criança tem sido um meio abençoado de evangelismo, discipulado, iniciação musical e atividades profissionalizantes. Vários ex-alunos desse ministério hoje são líderes na igreja. Atividades como iniciação
musical e informática têm inserido os jovens no mercado de trabalho. Alguns, graças ao projeto Música na Escola, do governo de Minas, têm atuado como docentes na Rede Pública de Ensino. A igreja agradece a todos os que participaram, intercederam, fizeram doações, possibilitando a realização dessa programação. Informou o Pr. João Ferreira.
Batismo em Ribeirão das Neves, MG
Congresso na IPR de Vila Dirce, SP
A 3ª IPR de Ribeirão das Neves, MG, recebeu à comunhão oito novos irmãos. O batismo foi realizado pelo Pr. Edemerson Luiz de Alcântara, juntamente com os presbíteros, em 7 de agosto de 2016.
Em 20 de agosto, a IPR de Vila Dirce, SP, realizou o congresso “Sê forte e corajoso”, voltado ao público infanto-juvenil.
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Jornal Aleluia
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Igreja em ação
1ª IPR de Cianorte, PR Departamento Infantil da EBD presta homenagem aos pais Em 14 de agosto, o Dpto. Infantil da EBD da 1ª IPR de Cianorte, PR, sob a direção da irmã Sandra Regina Santana Paiva, prestou uma linda homenagem aos pais em comemoração ao Dia dos Pais. Houve um delicioso café da manhã, apresentações, cânticos, leituras de textos e entrega de lembranças. Foi um mo-
mento de muito quebrantamento e gratidão a Deus por aquilo que ele tem feito em nosso meio. São nossas crianças crescendo na igreja, aprendendo os princípios cristãos e, com eles, honrando seus pais. Escola Bíblica Dominical, a escola da família cristã. Informou o Presb. Márcio do C. Gomes, superintendente da EBD.
Ministério de Mulheres comemora 42 anos A 1ª IPR de Cianorte comemorou, nos dias 20 e 21 de agosto, o 42º aniversário do Ministério de Mulheres. Foram momentos de muita alegria e edificação do
Corpo de Cristo. A igreja pôde manifestar a sua gratidão a Deus pela sua fidelidade àqueles que nele confiam. O tema da celebração foi o Sl 125:1. A preletora
foi a irmã Salete Fileto da Fonseca, da Igreja Assembleia de Deus Missões, de Rolândia, PR. Informou a irmã Gilselaine Negrão Ferreira Gomes.
IPR de Paraguaçu Paulista, SP Encontro entre Mulheres No dia 21 de agosto, a rede de mulheres da IPR Central de Paraguaçu Paulista, SP, promoveu mais um Encontro entre
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Mulheres. Sob a direção da Miss. Estefânia e das irmãs Damares, Karina e Isabel Postigo, o objetivo é alcançar amigas próxi-
Batismo
mas que ainda não conhe- No dia 14 de agosto, foram recebidos 14 novos membros ceram Jesus. O encontro na IPR Central de Paraguaçu Paulista. ocorre sempre no terceiro sábado do mês, às 16h. Informou Pr. Fábio Ramos.
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Reflexão Família
O verdadeiro discípulo de Cristo (João 6)
Em muitos lugares, atualmente, existe um grande marketing em torno do que Cristo pode fazer na vida das pessoas. Muitos estão sendo atraídos pelo que Cristo tem para dar. Jesus, porém, nunca se expôs dessa forma nas Escrituras. O evangelho sempre foi sério e contundente; por isso, vai muito além do que Cristo tem para oferecer nesta vida. Ele nos ensina a segui-lo como verdadeiros discípulos que o servem simplesmente por amor. Jesus percebeu que a multidão o acompanhava por causa dos pães e dos peixes. Ou seja, somente para suprir sua necessidade imediata. Por isso, ele discursou rigorosamente, deixando claro ao povo que pães e peixes saciariam a fome naquele momento; mais tarde, porém, teriam fome novamente. Jesus não estava oferecendo somente pães e peixes para suprir as necessidades físicas, mas um alimento para a alma. Qualquer um que se alimentasse dele não tornaria a ter fome (Jo 6:35). As palavras de Jesus nos levam a pensar: Como temos agido diante do chamado de Cristo para sermos seus discípulos? Afinal, que seguidores de Cristo temos sido?
Os seguidores indiferentes (6:22,61) Em meio àquela multidão, havia pessoas curiosas, que estavam ali somente para ver o que iria acontecer. Estavam entre a multidão, mas eram indiferentes. Esse comportamento é muito comum nas igrejas de nossos dias. Contudo, quem realmente é discípulo de Cristo não se mostra indiferente ao reino de Deus. O verdadeiro discípulo tem interesse em participar e contribuir com o reino. Os discípulos de Jesus ocuparam lugar de referência, mesmo sabendo que se envolver com reino lhes traria complicação. Espera-se que o verdadeiro discípulo de Cristo assuma diante da sociedade o seu papel de cristão, como testemunha viva de Cristo, e nunca se envergonhe do evangelho. Será que temos vivido em busca de pães e peixes, daquilo que Cristo tem para nos oferecer? É possível percebermos na igreja brasileira pessoas em busca de prosperidade financeira ou do seu “milagre”. Cristo nunca incentivou seus discípulos a buscarem seus próprios interesses; antes, ensinou a buscar, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça; quanto às nossas necessidades, ele as supriria (Mt 6:33). A igreja primitiva aprendeu a lição. Por isso, eles
vendiam suas propriedades e bens e distribuíam o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade (At 2:45). O evangelho de Cristo nunca foi egoísta. Sempre nos ensinou amar o próximo. As palavras ditas por Jesus incomodaram os ouvintes. Muitos, escandalizados, retiraram-se. Será que há hoje pastores com medo de escandalizar seus ouvintes com as verdades de Cristo? Nosso sermão não deve pretender massagear o ego das pessoas. Ademais, ainda que seja escândalo para alguns, a verdade do evangelho deve ser pregada em qualquer circunstância. Jesus não demonstra preocupação com o número de pessoas que continuaria com ele. Ele está preocupado com a qualidade dos seus seguidores. Jesus não mudou seu discurso porque a multidão lhe virou as costas. Ele deixa claro: Quer ter a vida eterna? Coma do pão da vida (6:57-58). Jesus estava ministrando dentro de uma sinagoga de Cafarnaum (6:59). A sinagoga era o lugar dos sábios conhecedores das Escrituras, dos religiosos da época. Jesus estava sendo duro com eles. Ir à igreja frequentemente não faz de ninguém um cristão autêntico. O evangelho de Cristo vai muito além
disso. É mudança de vida, transformação de conduta, arrependimento, rejeição do pecado. Estamos simplesmente seguindo Cristo? Lembremos que alguns estavam com Cristo, mas não pertenciam a Cristo. Há uma grande diferença entre estar no meio da multidão e ser um verdadeiro discípulo de Cristo. Os verdadeiros discípulos de Cristo (6:67) O que um verdadeiro discípulo faz? Prega o arrependimento e vive em arrependimento; busca a Deus, procurando viver em intimidade com ele todos os dias; vive para fazer a vontade de Deus e tem a salvação como suficiente. A resposta do verdadeiro discípulo é: “Para onde iremos, se só o Senhor tem as palavras de vida eterna” (Jo 6:68). O verdadeiro discípulo de Cristo deseja a presença dele o tempo todo. Ele ama a Cristo pelo que ele é, e ele é o Filho de Deus; o Deus encarnado. Foi ele que morreu na cruz para perdoar nossos pecados. Foi ele que entregou sua vida para nos dar a salvação. Isso nos basta. Temos a vida eterna por ele, simplesmente, e nada mais. Pr. Hamilton Júnior Maringá, PR
Esboço de sermão - A fé que transporta montes Texto: Mateus 17:14-21 Introdução: A Bíblia revela com riqueza de detalhes as façanhas da fé. Foi pela fé que Abraão, aos cem anos, viu Sara, sua esposa estéril, dar à luz Isaque aos noventa anos. Foi pela fé que Moisés viu o Mar Vermelho se abrir e, junto com seu povo, atravessou-o a pés enxutos. Foi pela fé que Josué viu o Sol parar no meio do céu por quase um dia inteiro para que pudesse vencer seus inimigos. Nesse texto, Jesus ensina sobre a importância e poder da fé. Aqui, o Mestre discorre sobre a fé que produz o extraordinário. Tema: A fé que transporta montes. Com base no texto de Mt 17:1421, encontramos três características dessa fé: 1 - Não vacila diante das dificuldades (v. 20) • Jesus revelou aos discípulos que o motivo do fracasso naquela situa10
ção complicada foi a fé vacilante, insuficiente e defeituosa que possuíam. • Infelizmente muitas pessoas têm sua fé abalada na hora da adversidade e dão lugar à incredulidade e à murmuração. • Esse tipo de fé é como um paraquedas que não abre na hora da necessidade. • Essa fé perde Deus de vista diante dos problemas da vida. • A fé que transporta os montes tem a característica de se agigantar em tempos de adversidade. • É nos momentos mais difíceis da nossa vida que podemos perceber a profundidade da nossa fé. • A fé supera obstáculos, nunca desiste e jamais perde Deus de vista. 2 - Não reconhece limites (v. 20) • Jesus afirmou que a fé que transporta os montes é aquela que Jornal Aleluia
não reconhece o impossível, porque se firma no Deus do impossível. • O Senhor disse que se tivermos uma fé ousada a ponto de dizer a uma montanha passa daqui para acolá, isso irá acontecer. • A fé que transporta os montes é aquela que não põe limites ao que Deus pode fazer. • A fé que transporta os montes é aquela que compreende que, por maior que seja o problema, Deus é maior, e, com Ele, podemos superá-lo. • É desse tipo de fé que precisamos, a ponto de poder dizer diante de qualquer dificuldade: “O meu Deus é mais”. Fé é o meio pelo qual a fraqueza do homem se apropria da força de Deus. 3 - É produto de uma vida de intimidade com Deus (v. 21) • Os discípulos perguntaram a Jesus qual o motivo do fracasso. Ele
respondeu: “A vossa pequena fé”. Alguns manuscritos ainda registram que, depois, também afirmou: “Essa casta de demônios não sai senão com jejum e oração”. Aqui aprendemos que a fé que transporta os montes é produto de uma vida de intimidade com Deus. • Jejum e oração são práticas devocionais que nos aproximam de Deus. Somente quando estamos pertinho de Deus, contemplando seu amor e poder, desenvolvemos uma fé robusta. • Sem intimidade com Deus não há poder espiritual. • Sem comunhão com Deus não há fé saudável. • A fé que transporta os montes é fruto de vida com Deus. Pr. Rogério A. de Souza Nova Cantu, PR Edição 421
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Família Reflexão
A esperança do cristão
O apóstolo Paulo, instruindo os cristãos de Roma, traz-nos grande ensinamento para hoje. Não quero discorrer sobre o foco teológico do texto, que é a justificação, mas sobre a prática daqueles que são justificados, daqueles que nasceram em Cristo pelo Espírito e pela eficácia da Palavra. O amor de Deus derramado no coração dos cristãos é o maior sinal de Cristo que podemos carregar. Isso porque não somente nós somos beneficiados, mas também aqueles que estão a nossa volta podem se beneficiar desse amor por meio de nosso testemunho. Quando o amor de Deus é derramado no coração, o viver e o conviver do cristão o tornam diferente dos demais. Alegria e contentamento fazem parte de sua vida, e não desânimo ou tristeza, como vemos em muitos hoje. A esperança do cristão verdadeiro não é um otimismo baseado em palavras ilusórias ou, como alguns dizem, a utopia de uma
religião mística, mas é o amor de Deus derramado no coração pelo Espírito Santo. É a ação do Espírito de Deus no homem interior, testificando de um Deus que existe e age em favor de seus filhos. A esperança do cristão é uma realidade vívida. É a razão pela qual vivemos neste mundo. Sem esperança, o ser humano não tem motivo para viver. Sem esperança, não temos ousadia para vencer as dificuldades que surgem em nosso dia a dia. É importante notar que a esperança, nesse texto de Romanos, é o resultado final de várias matérias-primas. No verso três, Paulo afirma que os cristãos se gloriam nas tribulações, sabendo que a tribulação é a matéria-prima da paciência; a paciência é a matéria-prima da experiência; a experiência é a matéria-prima da esperança. A esperança é o produto final. Em Hebreus 6:18,19, lemos: “[...] para que, por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível
que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; a qual temos como âncora da alma, segura e firme e que penetra até o interior do véu”. Nesses versículos, vemos que a esperança é uma âncora para a alma. Âncora fala de segurança, fala de estabilidade, fala de proteção de todo o nosso ser. A esperança é uma certeza firmada pelo amor de Deus derramado em nosso coração; não deixa ninguém abatido ou desanimado. Mesmo diante das provas da vida, os cristãos têm nessa esperança motivação para novas conquistas. O apóstolo Paulo, conhecendo bem a esperança que carregava dentro de si, argumentou: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?” (Rm 8:35). Quando essa esperança de Deus habita o crente, nada neste mundo o abate ou o faz prostrar-se. Ele tem combustível propulsor de Deus em sua alma para seguir em frente e vencer os obstáculos. A esperança é experiência concreta do cristão durante sua existência neste mundo. É por isso que o versículo cinco de Romanos nos diz que a esperança não traz confusão. Essa esperança derramada pelo Espírito Santo em nós é que faz os cristãos amarem a Deus acima de tudo. Nosso objetivo e alvo não são os prazeres terrenos, mas a unidade e intimidade com nosso salvador. Paulo disse: “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai
as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus” (Cl 3:1). Somente busca as coisas de cima quem tem essa esperança em seu coração. Certa feita, li uma frase de Charlie Chaplin, que dizia: “Um homem sem iniciativa própria e sem esperança alimenta-se apenas de migalhas”. Quantos cristãos estão apenas comendo pequenas coisas do céu por falta de conhecimento da Palavra de Deus! A esperança dos cristãos faz parte de uma tríplice combinação de resultados da atividade do Espírito Santo em nossa vida, conforme Paulo descreve em 1Co 13:13: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor”. A fé é dom de Deus para salvação (cf. Ef 2: 8). A fé salvadora sempre nos leva a esperar com segurança, sabendo que o Deus que nos salvou suprirá nossas necessidades e nos socorrerá em tempos de adversidade. Fé, esperança e amor são os principais elementos na vida de um cristão. Irmãos em Cristo, estão faltando esses elementos hoje na vida de muitos. Que o bondoso e eterno Deus mude nossa maneira de ver e de buscar as coisas do céu, para podermos participar das grandezas dele nesta vida. Deus tem bênçãos sem medidas para seus filhos neste mundo e uma vida gloriosa no mundo por vir. Pr. João Marques Pedrosa São Caetano do Sul, SP
Batismo na IPR de Brasília, DF No dia 3 de julho de 2016, a IPR de Brasília batizou seis pessoas. A cerimônia foi conduzida pelo Pr. Sebastião Guerra e teve a presença de membros da igreja e familiares dos batizandos. O evento ocorreu na Prainha do Lago Norte, no Lago Paranoá. À noite, os recém-batizados participaram da Ceia do Senhor e foram recebidos como membros da igreja. SETEMBRO 2016
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Jornal Aleluia
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IPR da Várzea, Recife, PE IPR de Várzea, no Recife, celebra seu primeiro ano de organização Em 27 e 28 de agosto, a IPR da Várzea, Recife, PE, celebrou seu primeiro ano de organização. Sob o tema “Assim edificamos o muro”, baseado no livro de Neemias, pregaram a Palavra os pastores Júlio César, da IPR de João Pessoa, PB; Marcílio Joaquim; da Congregação Presbiteriana Renovada do bairro do Torrões, Recife; e João Luiz da Silva, da igreja local. Nesses dias, Deus derramou ricas bênçãos sobre nós”, declarou o Pr. João Luiz da Silva.
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Conteúdo 1. O discípulo e a felicidade (I) 2. O discípulo e a felicidade (II) 3. O discípulo e o testemunho 4. O discípulo e a lei 5. O discípulo e a ira 6. O discípulo e o adultério 7. O discípulo e o divórcio 8. O discípulo e os juramentos 9. O discípulo e a tolerância 10. O discípulo e amor incondicional