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03. Adolescência
Capítulo 3 Adolescência
Amy achava muito entediante o ambiente escolar. Suas visitas à sala do diretor eram tão comuns quanto as repreensões do professor pelo seu baixo rendimento e sua falta de atenção. Com doze anos, ela começou a explorar sua independência e sua liberdade, mas também a ter consciência de suas verdadeiras aspirações. Sabia o que queria.
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Gostava de escrever poesia e de participar de pequenas peças, fossem elas escolares ou de grupos de teatro locais. Amy queria se formar nesse mundo, e sua mãe conseguiu entendê-la durante as férias da família no Chipre, quando Amy se inscreveu em um show de talentos: “Estávamos lá ouvindo a Amy, e então percebi que ela realmente tinha algo especial”. Poucos meses depois, ela entrou na Sylvia Young Theatre School, uma renomada escola de artes cênicas situada no centro de Londres que combinava disciplinas do currículo do ensino médio com aulas de dança, música e teatro.
Embora Amy tenha se dedicado intensamente a algumas matérias, seu caráter e sua rebeldia permaneceram intactos. Ficava entediadíssima quando precisava estudar e não admitia algumas regras. A diretora da escola, Sylvia Young, lembrava dela como uma aluna muito inteligente, centrada em sua música, mas sempre foi preciso insistir para que ela mantivesse o uniforme em boas condições ou parasse de mascar chiclete nas aulas.
Três anos depois, a escola “sugeriu” que Amy fosse embora. Aparentemente, o então coordenador pedagógico receava que Amy não alcançasse bons resultados no GCSE (exames do sistema educacional britânico necessários para se formar no ensino médio), e Janis acabou decidindo tirá-la de lá.