Instalações Hidráulicas Prediais Usando Tubos de PVC e PPR - 3ª Edição

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Instalações Hidráulicas Prediais Manoel Henrique Campos Botelho Geraldo de Andrade Ribeiro Junior

Lançamento 2010 ISBN: 9788521205517 Páginas: 364 Formato: 17x24 cm Peso: 0,600 kg


4a CAPA


Instalações Hidráulicas Prediais

XI

Conteúdo

1 O Sistema Predial de Água Fria............................................................................. 1 1.1 Fontes de abastecimento................................................................................ 2 1.2 Sistemas de distribuição................................................................................. 3 1.2.1 Direto................................................................................................. 3 1.2.2 Indireto.............................................................................................. 4 1.2.3 Indireto hidropneumático.................................................................. 6 1.2.4 Misto................................................................................................... 7 1.2.5 Caso particular de edifícios altos...................................................... 9 1.3 Componentes e características de um sistema predial ............................... 12 1.3.1 Ramal predial ou ramal de entrada predial..................................... 12 1.3.2 Alimentador predial (ramal interno).............................................. 14 1.3.3 Reservatório..................................................................................... 14 1.3.4 Barrilete........................................................................................... 17 1.3.5 Colunas de distribuição................................................................... 18 1.3.6 Ramais e sub-ramais........................................................................ 21 1.3.7 Peças de utilização e aparelhos sanitários...................................... 22 1.3.8 Instalação elevatória........................................................................ 23 1.4 Projetos ......................................................................................................... 23 1.4.1 Considerações gerais....................................................................... 23 1.4.2 Etapas do projeto............................................................................ 24 1.4.3 Tipo e características da edificação................................................ 24 1.4.4 Consumo.......................................................................................... 25 1.4.5 Fonte de abastecimento.................................................................. 25 1.4.6 Sistema de distribuição................................................................... 26 1.4.7 Reservação/Reservatórios............................................................... 26 1.4.8 Tubulações....................................................................................... 31 1.5 Dimensionamento.......................................................................................... 32 1.5.1 Consumo.......................................................................................... 32 1.5.2 Ramal predial................................................................................... 34 1.5.3 Hidrômetro....................................................................................... 36 1.5.4 Alimentador predial......................................................................... 36 1.5.5 Reservatórios................................................................................... 36 1.5.6 Tubulações....................................................................................... 39 1.5.7 Sub-ramal......................................................................................... 48 1.5.8 Ramal............................................................................................... 48 1.5.9 Coluna.............................................................................................. 55 1.5.10 Barrilete........................................................................................... 57 1.5.11 Verificação da pressão..................................................................... 59

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XII 1.6

Instalações Hidráulicas Prediais

Cuidados de execução................................................................................... 69 1.6.1 Tubulações e acessórios em geral................................................... 69 1.6.2 Recomendações gerais.................................................................... 72 1.6.3 Manuseio e estocagem..................................................................... 73 1.6.4 Transposição de juntas de dilatação da edificação......................... 75 1.6.5 Apoio de tubulações........................................................................ 76 1.6.6 Alimentador predial......................................................................... 78 1.6.7 Ligação de aparelhos....................................................................... 79 1.6.8 Colunas............................................................................................ 81 1.6.9 Barrilete........................................................................................... 81 1.6.10 Reservatórios................................................................................... 82 1.6.11 Peças de utilização.......................................................................... 85

2 Projeto e Execução de Instalações de Água Quente........................................ 89 2.1 Conceitos gerais............................................................................................ 89 2.2 Equipamentos, materiais e fontes de energia.............................................. 90 2.3 Critérios de projeto de instalação de sistema de distribuição de água quente................................................................................................... 91 2.4 Exemplo de dimensionamento de ramais principais de um sistema de água quente para uma clínica, usando o critério de pesos...................... 97 2.5 O uso do material PPR (tubos e conexões).................................................. 99 2.5.1 Método de instalação..................................................................... 107 2.5.2 Recomendações de projeto........................................................... 112 2.5.3 Tabelas de dimensionamento de sistemas hidráulicos para tubos PPR.............................................................................. 114 2.6 Problemas resolvidos................................................................................... 136 2.7 Manutenção de um sistema de água quente............................................... 140 2.8 Notas técnicas complementares................................................................. 141 2.8.1 Queimaduras.................................................................................. 141 2.8.2 Água quente para uso termal........................................................ 141 2.8.3 O paradoxo da água quente de poços profundos e seu uso em sistema de abasticmento público............................................ 141 2.8.4 Curiosidade – chuveiro elétrico.................................................... 142 2.8.5 Anos sessenta................................................................................ 142 2.8.6 Dispositivo criativo em hospital público de São Paulo................. 143 2.8.7 Prédios........................................................................................... 143 2.8.8 Curiosidades.................................................................................. 143 2.8.9 Sistema de recirculação de água quente....................................... 144 3 O Sistema Predial de Esgotos Sanitários.......................................................... 145 3.1 Conceitos gerais.......................................................................................... 145 3.2 Componentes e características do sistema predial de esgotos.................. 146 3.2.1 Desconectores e caixas................................................................. 146 3.2.2 Aparelho sanitário......................................................................... 149 3.2.3 Ramal de descarga......................................................................... 149 3.2.4 Ramal de esgoto............................................................................. 149 3.2.5 Tubo de queda............................................................................... 149 3.2.6 Caixa retentora de gordura........................................................... 150 3.2.7 Caixa de Inspeção.......................................................................... 151

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3.3 3.4 3.5 3.6

XIII

3.2.8 Subcoletor e coletor predial.......................................................... 151 3.2.9 Ventilação....................................................................................... 153 3.2.10 Disposição final.............................................................................. 154 3.2.11 Instalações abaixo do nível da rua................................................ 155 Critérios e especificações para projeto....................................................... 155 3.3.1 Considerações gerais..................................................................... 155 3.3.2 Etapas do projeto.......................................................................... 156 3.3.3 Tipo e características da edificação.............................................. 156 3.3.4 Recomendações gerais para projetos............................................ 157 Dimensionamento........................................................................................ 173 3.4.1 Generalidades................................................................................ 173 3.4.2 Ramal de descarga......................................................................... 173 3.4.3 Ramal de esgoto............................................................................. 174 3.4.4 Tubo de queda............................................................................... 177 3.4.5 Coletor predial (e subcoletor)...................................................... 179 3.4.6 Ventilação....................................................................................... 181 3.4.7 Elementos acessórios.................................................................... 183 Fossa séptica............................................................................................... 184 3.5.1 Considerações gerais..................................................................... 184 3.5.2 Definição........................................................................................ 185 3.5.3 Recomendações gerais para projeto............................................. 187 3.5.4 Dimensionamento.......................................................................... 190 Cuidados de execução................................................................................. 193 3.6.1 Recomendações gerais.................................................................. 193 3.6.2 Tubulações..................................................................................... 194 3.6.3 Caixas de inspeção........................................................................ 194 3.6.4 Caixas de gordura.......................................................................... 195 3.6.5 Caixas sifonadas/ralos.................................................................... 195 3.6.6 Ventilação....................................................................................... 195 3.6.7 Tubos de queda.............................................................................. 196 3.6.8 Coletor predial............................................................................... 196 3.6.9 Ligação de esgoto.......................................................................... 196 3.6.10 Assentamento de tubulações........................................................ 198

4 O Sistema Águas Pluviais................................................................................... 201 4.1 Amplitude do estudo................................................................................... 203 4.1.1 Definições....................................................................................... 203 4.2 Elementos de hidrologia.............................................................................. 204 4.3 A NBR 10844/89 e os elementos hidrológicos............................................ 205 4.3.1 Calhas............................................................................................. 211 4.3.2 Condutores.................................................................................... 214 4.3.3 Utilização de águas pluviais para uso doméstico a partir de cisternas.................................................................................... 216 4.4 Águas pluviais em marquises e terraços - buzinotes.................................. 217 4.4.1 Materiais a usar.............................................................................. 218 4.4.2 Notas.............................................................................................. 218 4.5 Particularidades dos sistemas pluviais....................................................... 220 4.5.1 Água para frente ou para trás....................................................... 220 4.5.2 Jogando água do telhado em telhado............................................ 220

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XIV 4.5.3 4.5.4 4.5.5 4.5.6 4.5.7 4.5.8 4.5.9

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Água despejada em transeunte..................................................... 221 Água levada para local indevido.................................................... 221 Uma solução, algo precária (mas criativa), quando chega a inundação......................................................................... 222 Um microssistema pluvial predial................................................. 222 Mau destino das águas de um coletor pluvial............................... 223 Águas pluviais carreiam areia........................................................ 223 Calhas a meia encosta.................................................................... 223

5 PVC. O Material e os Tubos................................................................................ 225 5.1 Características e usos.................................................................................. 225 5.1.1 Pressões......................................................................................... 227 5.2 Juntas ....................................................................................................... 227 5.2.1 Água fria......................................................................................... 227 5.2.2 Esgoto............................................................................................ 228 5.2.3 Execução das juntas...................................................................... 228 5.2.4 Junta rosqueada............................................................................. 237 5.2.5 Junta elástica................................................................................. 238 5.3 Cores ....................................................................................................... 242 5.4 Diâmetros.................................................................................................... 242 5.5 Normas ........................................................................................................ 243 5.6 O PVC e o meio ambiente............................................................................ 244 5.7 Tubo de plástico PPR-Amanco.................................................................... 246 6 Sistemas elevatórios............................................................................................ 247 6.1 Introdução................................................................................................... 247 6.2 Tipos ....................................................................................................... 248 6.2.1 Sistema com bombas centrífugas.................................................. 248 6.2.2 Sistema hidropneumático.............................................................. 250 6.3 Projetos ....................................................................................................... 251 6.3.1 Critérios e especificações para projeto......................................... 251 6.4 Dimensionamento........................................................................................ 254 6.4.1 Sistema com bomba centrífuga..................................................... 254 6.4.2 Sistema hidropneumático.............................................................. 264 6.5 Sistema de bombeamento de esgotos......................................................... 264 6.5.1 Caixa coletora................................................................................ 264 6.5.2 Bombas........................................................................................... 265 6.6 Sistema de bombeamento de águas pluviais.............................................. 266 6.6.1 Caixa coletora................................................................................ 266 6.7 Cuidados de execução................................................................................. 268 7

A Arquitetura e os Sistemas Hidráulicos.......................................................... 269 7.1 Interferências arquitetônicas...................................................................... 269 7.2 Arquitetura de sanitários............................................................................ 271 7.3 Ruídos em tubulações................................................................................. 277 7.4 Adaptações para deficientes físicos............................................................ 278 7.5 As águas pluviais e a beleza da arquitetura................................................ 282

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Instalações Hidráulicas Prediais

XV

8 Qualidade das Instalações.................................................................................. 283 8.1 Considerações gerais................................................................................... 283 8.2 Execução..................................................................................................... 284 8.2.1 Considerações gerais..................................................................... 284 8.2.2 Controle e fiscalização de execução.............................................. 285 8.2.3 Testes de recebimento................................................................... 286 8.2.4 Água fria......................................................................................... 286 8.2.5 Esgotos sanitários.......................................................................... 286 8.2.6 Águas pluviais................................................................................ 287 9 Lista de materiais, orçamento............................................................................ 289 9.1 Lista de materiais........................................................................................ 289 9.2 Custos ....................................................................................................... 290 9.2.1 Considerações gerais..................................................................... 290 9.3 Orçamentos................................................................................................. 291 10 Manutenção e Cuidados de Uso........................................................................ 297 10.1 Considerações gerais................................................................................... 297 10.2 Tipos ....................................................................................................... 298 10.2.1 Manutenção preventiva................................................................. 299 10.2.2 Manutenção corretiva.................................................................... 300 10.3 Verificação de vazamentos.......................................................................... 300 10.3.1 Como verificar vazamentos............................................................ 300 10.4 Procedimentos de manutenção................................................................... 305 10.4.1 Água fria......................................................................................... 305 10.4.2 Esgotos sanitários.......................................................................... 308 10.4.3 Águas pluviais................................................................................ 309 10.4.4 Manual de operação e manutenção............................................... 309 11 Apresentação de Projetos................................................................................... 311 11.1 Memorial descritivo..................................................................................... 312 11.2 Memorial de cálculo..................................................................................... 313 11.3 Especificações de materiais e equipamentos............................................. 314 11.3.1 Relação de materiais e equipamentos........................................... 314 11.4 Desenhos..................................................................................................... 314 11.4.1 Água fria......................................................................................... 315 11.4.2 Esgoto............................................................................................ 316 11.4.3 Águas pluviais................................................................................ 317 Anexos A1 A água: da natureza até os usuários............................................................ 323 A1.1 Conceitos....................................................................................... 323 A1.2 Água potável.................................................................................. 325 A2 Esclarecendo questões de Hidráulica......................................................... 327 A2.1 Pressão atmosférica....................................................................... 327 A2.2 Pressão estática............................................................................. 328 A2.3 Pressão dinâmica........................................................................... 329 A2.4 Exercícios numéricos para ajudar a entender os conceitos......... 331 A2.5 Curiosidades hidráulicas............................................................... 333 A3 Normas e legislações complementares....................................................... 335

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XVI

Instalações Hidráulicas Prediais

A3.1 Normas Técnicas da ABNT............................................................ 335 A3.2 Legislações federais, estaduais e municipais................................ 335 A4 Unidades e conversões................................................................................ 339 A4.1 Informações adicionais.................................................................. 341 A5 Cheiro nos banheiros................................................................................... 342 A6 Arquitetura e funcionamento de banheiros públicos................................. 343 Bibliografia................................................................................................................... 345 Comunicação com os Autores................................................................................... 346 Índice de Assuntos...................................................................................................... 347

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1

1.2 — Sistema de distribuição

capítulo

1

o sistema predial de água fria Ao abrir uma torneira, a população não se conscientiza dos crescentes custos e dificuldades técnicas que a obtenção deste produto apresenta. A água está cada vez mais rara e é buscada cada vez mais longe. Este simples gesto tem, atrás de si, uma enorme gama de operações, equipamentos e trabalhos envolvidos para nos proporcionar um conforto que deve ser preservado. As instalações prediais de água fria, para uso e consumo humano, regem-se pela NBR 5626/98 “Instalações Prediais de Água Fria”, a qual fixa as condições mínimas e as exigências referentes ao projeto, execução e manutenção destas instalações, de modo a se atender a higiene (garantia de potabilidade), a segurança e o conforto dos usuários e a economia das instalações. Água fria é a água à temperatura proporcionada pelas condições do ambiente.

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1.3 — Componentes e características de um sistema predial de água fria

O hidrômetro é o aparelho que mede o consumo de água, totalizando volumes, tendo vários tipos, caracterizados pela NBR 8193/97 – Hidrômetros Taquimétricos para Água Fria até 15 m³/hora de Vazão Nominal. Pela definição, nota-se que o cavalete pode conter o hidrômetro, caso mais comum, ou o limitador de consumo (ou “suplemento“, ou, ainda, “pena-d’água”), utilizados na falta do hidrômetro ou provisoriamente até sua instalação, localizados no espaço destinado ao hidrômetro. O cavalete deve ser instalado em abrigo próprio para proteção contra o sol e intempéries (de alvenaria ou concreto), contendo um registro, para o caso comum de ramais prediais, com diâmetro de 20 mm. Cada concessionária adota um modelo, na prática muito parecidos entre si. Usualmente, devem ser colocados, no máximo, a 1,50 m da divisa frontal do terreno, de modo a facilitar a leitura do hidrômetro pela concessionária. Exemplo de esquema de leitura padrão Sabesp (SP).

8 7

1

8 7

FIGURA 1.16 Hidrômetro digital, onde deve-se ler os algarismos pretos. Exemplo: a leitura do mostrador acima, é de 126 m3.

9

1

2 3

6 5 4 000 x1

1

6 5 4 x 10

2 3 8 7 x1

6 5 4

2 3

x1

m3

9

9

00

0 1 2 6 1

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8 7

9

1

6 5 4 9

1

6 5 4 x0 .1

2 3

2 3

FIGURA 1.17 Hidrômetro de ponteiros, onde anotam-se os números indicados pelos quatro ponteiros pretos dos círculos menores, da esquerda para a direta. Exemplo: a leitura do mostrador da figura é de 1.485 m3.

Os hidrômetros mais comuns para residências e edifícios são de DN 25, para 5 m³/ hora, podendo ser de maiores dimensões, sendo definidos e fornecidos pela concessionária em função da previsão de vazão de alimentação da edificação, conforme tabela inserida no item 1.5.2 - Ramal predial.

1.3.1.2 Registro de passeio Usualmente, as concessionárias adotam a colocação de um registro de passeio (ou registro de fecho), na calçada externa (veja figura 1.15), de modo que eles possam interromper o abastecimento à edificação.

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2

2.3 — Critrérios de projeto de instalação de sistema de distribuição de água quente

capítulo

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PROJETO E EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS de água quente 2.1 Conceitos gerais Chamam-se instalações prediais de água quente o conjunto de equipamentos, fontes energéticas e materiais que permitem ao usuário das instalações prediais a obtenção de água artificialmente aquecida, ou seja, com água chegando a temperaturas de uso próximas de 50°, às vezes próximas de 70 °C ou mesmo 80 °C. A norma que regula o projeto e a execução desses sistemas é a NBR 7198, de setembro de 1993, da ABNT.

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Capítulo 2 — Projeto e execução de instalações prediais de água quente

Reparos em tubulação: a) Operação de reparos em tubulações utilizando “Tarugos para Reparos em PPR”, com o auxílio da ferramenta “Bocal para Reparos”: 1 - O “Tarugo para Reparos”deve estar seco e livre de gorduras, que podem prejudicar a fusão dos materiais. Para isto, limpe o Tarugo e a ferramenta “Bocal para Reparos” com um pano embebido com álcool gel.

2 - Acople a ferramenta “Bocal para Reparos” no Termofusor. Rosqueie até ficar firme e aqueça o Termofusor até a temperatura de trabalho, conforme visto anteriormente.

3 - Com o “Bocal para Reparos”, introduza o lado macho da ferramenta no furo do tubo.

4 - Segurando o “Bocal para Reparos” no espaçamento já alocado no furo, introduza o “Tarugo para Reparos”no lado fêmea do “Bocal para Reparos”, simultaneamente.

5 - Aguarde 5 segundos e, em seguida, retire o “Bocal pra Reparos”do tubo e do tarugo. Com o tarugo e o furo aquecidos, una as partes.

6 - Aguarde 2 minutos para o esfriamento e corte a ponta restante do tarugo.

Esta operação deve ser realizada somente quando o diâmetro do furo for no máximo 11 mm, equivalente ao diâmetro do tarugo. Para perfurações maiores ou em ambas as faces, recomendamos cortar a tubulação e realizar a operação com o auxílio de uma luva simples F/F - PPR.

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3

3.2 — Componentes e características do sistema predial de esgotos

capítulo

145

O SISTEMA PREDIAL DE ESGOTOS SANITÁRIOS 3.1 CONCEITOS GERAIS A instalação predial de esgotos é o conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e dispositivos destinados a coletar e afastar da edificação as águas servidas para fins higiênicos, encaminhando-as ao destino adequado. Estas instalações regem-se pela NBR 8160/99 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução. Observe-se que algumas cidades possuem regulamentação específica, a qual também deve ser respeitada.

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Capítulo 3 — O sistema predial de esgotos sanitários

Tubo de queda Cobertura

tq

Coluna de ventilação

v

2º and Caixa de inspeção

1º and Térreo Subcoletor Tubo

Coletor público

Subsolo

Coletor predial

CORTE

FIGURA 3.34 Esquema geral com tubo de queda, subcoletores e coletor predial.

Tubo de Número queda de UHC TQ 1 TQ 2 TQ 3 TQ 4 TQ 5

77 144 56 72 70

UHC - Unidade Hunter de Contribuição

Caixa de inspeção CI 1 CI 2 CI 3 CI 4 CI 5 CI 6 CI 7 CI 8

Contribuições: tubos de queda e subcletores TQ 1 CI 1 + TQ 2 CI 2 CI 3 + CI 8 TQ 3 TQ 4 CI 6 + TQ 5 CI 7 + CI 5

Número total de UHC 77 77 + 144 = 221 221 221 + 363 = 584 56 72 70 + 72 = 142 142 + 221 = 363

Diâmetro nominal DN 100 150 150 150 100 100 100 150

Coletor predial Coletor público CI 1

CI 2

CI 3

TQ 1

TQ 2

CI 4

CI 5 TQ 3 CI 8

TQ 4

TQ 5

CI 6

CI 7 FIGURA 3.35 Exemplo dos dados da tabela.

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4.1 — Amplitude do estudo

capítulo

4

201

O SISTEMA DE ÁGUAS PLUVIAIS Denominam-se águas pluviais as águas provenientes das chuvas. Nas edificações existem os seguintes equipamentos e peças para proteger as edificações das águas pluviais:

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telhados e/ou coberturas, que procuram impedir a entrada de águas pluviais;

sistema pluvial, que tem a função de recolher e dispor adequadamente as águas pluviais;

rufos, peças metálicas ou plásticas, colocadas no encontro de planos de telhados ou entre o telhado e parede contígua para garantir a vedação contra a penetração de água;

pingadeiras, buzinotes etc.

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216

Capítulo 4 — O sistema de águas pluviais

100

L=

90

L=

80

L=

70

H=

m

m

m 1,5 L= 0m 2, = L

110

0,6

m

1,0

m

90

H=

70 H=

L=

0,3

mm

80 mm

mm

m

L=

L

120

L=

H= 10 0m

130

60 m

H

H=

140

H=5 0 mm

D(mm) 150

3m

6m

25 m

0

L=0

60 50 0

200

400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800 a) Calha com funil de saída Q (1/min.)

FIGURA 4.11 Ábaco para dimensionamento de condutor com funil de saída.

4.3.3 Utilização de águas pluviais para uso doméstico a partir de cisternas Em regiões não dotadas de rede de água ou de obtenção difícil de água, é comum o uso de cisternas (reservatório inferior) coletando a que cai em telhados. A qualidade destas águas é suspeita, mas pode ser aceitável como água para uso menos nobre, como a lavagem de utensílios. Não se deve ingeri-la, pois trazem poluição do ar e sujeira dos telhados. Cálculo do volume de água que se pode esperar de uma chuva média. Dados:

Área: 100 m 2 de telhado Intensidade pluviométrica: 150 mm/h = 2,5 mm/min Tempo de duração da chuva: 5 min Volume = 2,5 mm/min  5 min  100 m 2 = 1,25 m³

Logo, o volume captado é de 1250 litros. Admitindo-se que para esta situação específica o consumo per capita seja próximo de 30 litros por habitante/dia, tem-se que, com a ocorrência de uma chuva, uma família de cinco pessoas terá água para: 1250 30  5

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= 8,3 dias

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5.2 — Juntas

capítulo

5

225

PVC O MATERIAL E OS TUBOS 5.1 CARACTERÍSTICAS E USOS Os tubos de PVC e suas conexões são fabricados a partir do plástico policloreto de vinila, que tem como matérias-primas o sal comum (cloreto de sódio) e petróleo. Esse plástico apresenta grande versatilidade e várias aplicações em todas as áreas, particularmente na construção civil, em tubos e conexões.

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5.2 — Juntas

Adesivo aplicado FIGURA 5.16 Aplicação do adesivo sempre com muito cuidado.

FIGURA 5.17 Se possível contar com o auxílio de um companheiro.

Recomendações importantes Deve-se evitar o excesso de adesivo no interior da bolsa. O excesso ataca a camada de PVC e a bolsa, então, não segura a ponta do tubo e acaba expelindo-a para fora. Portanto, é necessário aplicar corretamente o adesivo, sempre seguindo as instruções anteriores. Qualquer quantidade de adesivo que tenha caído acidentalmente sobre os tubos deve ser removida primeiramente, principalmente os excessos verificados na execução das juntas.

Limpar

Solda

Remover o excesso

FIGURA 5.18 Evitar sempre o acúmulo de adesivo, eliminando os excessos.

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6.2 — Tipos

capítulo

6

247

SISTEMAS ELEVATÓRIOS 6.1 INTRODUÇÃO Como já visto, no sistema indireto com bombeamento, a água chega a um reservatório inferior (normalmente um reservatório enterrado para se economizar área útil) e daí a água é elevada para um reservatório superior, que alimenta todo o sistema. A elevação da água se faz por bombas, equipamentos mecânicos para elevar fluídos, com auxílio de energia mecânica externa (motor elétrico, acionamento manual etc.). A água deve ser elevada de modo que possa abastecer o sistema predial de água fria.

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Capítulo 6 — Sistemas elevatórios

Limp.

I

Limp.

I

Registro de gaveta Válvula de retenção FIGURA 6.7 Sistema elevatório completo (duas bombas). À esquerda, isométrico das tubulações e peças; à direita, isométrico da parte elétrica e do automático da boia.

Pela fórmula apresentada, define-se rapidamente o diâmetro da tubulação de recalque, em função do tempo desejado de funcionamento. O ábaco da figura 5.8 também pode ser utilizado, sendo de uso mais prático: Neste ábaco, no eixo horizontal, está representado o número de horas diárias de funcionamento da bomba, no eixo vertical a vazão requerida e, nas diagonais, os diâmetros da tubulação de recalque. Conhecida a vazão e o número de horas desejado, entra-se com os dados e no cruzamento destes encontra-se o diâmetro mais indicado. •

O diâmetro da tubulação de sucção deve ser, no mínimo, um diâmetro nominal superior ao diâmetro do recalque, para diminuir a perda de carga, que é grande no trecho de sucção, devido às perdas localizadas. As bombas de pequena capacidade podem apresentar o mesmo diâmetro para sucção e recalque, o que é aceitável, em face das pequenas vazões e, consequentemente, pequenas perdas de carga.

É necessário verificar a velocidade da água, após o cálculo, limitando-se a 3,0 m/s. Quanto mais baixa, menor ruído (é um ponto crítico deste fenômeno, numa instalação predial) e, também, menor perda de carga.

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capítulo

7

7.2 — Arquitetura de sanitários

269

A ARQUItETURA E OS SISTEMAS HIDRÁULICOS 7.1 INTERFERÊNCIAS ARQUITETÔNICAS As principais interferências dos projetos de instalações prediais numa obra civil são basicamente com o projeto arquitetônico e no projeto estrutural. Quando há uma interação prévia entre os profissionais envolvidos (arquiteto, calculista e projetista hidráulico), o projeto pode se desenvolver com harmonia. Imbuídos desta visão harmônica, eles obterão as melhores soluções para atender os interesses econômicos e necessidades técnicas. Essa interação, entretanto, nem sempre chega a resultados ideais. A prática mostra que adaptações e correções posteriores, seja na fase da construção ou com a obra já pronta, acabam demandando um tempo maior de execução, com custos mais elevados e limitações para a plena utilização da edificação.

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Capítulo 7 — A arquitetura e os sistemas hidráulicos

instalações sanitárias mínimas Bacias sanitárias

Mictórios

Residências ou apartamentos*** 1/residência ou apartamento + 1 p/serviço Escolas primárias Meninos: 1/100 1/30 meninos Meninas: 1/35 Escolas secundárias Meninos: 1/100 1/30 meninos Meninas: 1/45 Edifícios públicos ou de escritórios 1/1 — 15 Havendo mictórios, 2/16 — 35 instalar 1 wc menos 3/36 — 55 para cada mictório, 4/56 — 80 desde que o número 5/81 — 110 de wc que não seja 6/111 — 150 reduzido a menos de acima de 150, adicio- 2/3 do previsto. nar 1 apar./40 pessoas. Indústrias 1/1 — 9 Havendo mictórios, in2/10 — 24 stalar 1 wc menos para 3/25 — 29 cada mictório, desde 4/30 — 74 que o número de wc 5/75 — 100 não seja reduzido acima de 100, a menos de 2/3 do adicionar 1 apar./30 previsto. empregados Teatros, auditórios e locais de reunião masc. 1 — 100/1 1 — 100/1 fem. 1 — 100/1 101 — 200/2 masc. 101 — 200/1 201 — 600/3 fem. 101 — 200/2 acima de 660, 1 masc. 201 — 400/1 apar./300 homens fem. 201 — 400/3 acima de 400, adicionar 1 apar./500 homens ou 1/300 mulheres Dormitórios masc. 1 — 10/1 1/25 homens, acima fem. 1 — 8/1 de 150, adicionar 1 acima de 10, adicionar apar./50 homens 1 apar./25 homens acima de 8, adicionar 1 apar./20 mulheres

Lavatórios 1/residência

Banheiros ou chuveiros

Bebedouros**

1/residência ou apartamento + 1 chuveiro para serviço

1/60 pessoas

1/100 pessoas

1/20 alunos (havendo educação física)

1/1 — 15 2/16 — 35 3/36 — 60 4/61 — 90 5/91 — 125 acima de 125, adicionar 1 aparelho/45 pessoas.

1/75 pessoas

1/75 pessoas

1/75 pessoas 1 — 100:1/10 pessoas 1 chuveiro/15 pes>100:1/15 pessoas**** soas expostas a calor excessivo ou a contaminação da pele por substâncias venenosas ou irritantes

1 — 200/1 201 — 400/2 401 — 750/3 acima de 750, 1 apar./500 pessoas

1/12 pessoas (prever lavatórios para higiene dental na razão de 1/50 pessoas). Adicionar 1 lav./20 homens e 1/15 mulheres.

1/100 pessoas

1/8 pessoas. No caso de dormitório feminino, adicionar 1 banheira/30 pessoas.

1/75 pessoas

* do Uniform Plumbing Code – 1955. ** Bebedouros não devem ser instalados em compartimentos sanitários. *** Um tanque para cada residência ou para cada 10 apartamentos/ Uma pia de cozinha para cada residência ou apartamento. **** Onde houver contaminação da pele com germes ou matérias irritantes, prefer um lavatório para cada cinco pessoas. Observação: 1. A aplicação deste quadro em bases puramente numéricas pode resultar em uma instalação inadequada às necessidades individuais de ocupação. Deve-se prever, também, as facilidades de acesso aos aparelhos. 2. Nas intalações provisórias prever: uma bacia sanitária e um mictório para cada trinta empregados. 3. Para instalações regulamentadas, consultar as posturas oficiais que regulam o assunto.

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8.2 — Execução

capítulo

8

283

QUALIDADE DAS INSTALAÇÕES 8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS (Planejamento, Projeto Execução e Manutenção) A qualidade das instalações hidráulicas deve ser uma permanente preocupação ao longo das quatro etapas de uma instalação (Planejamento, Projeto, Execução e Manutenção.) As normas técnicas estabelecem as condições sanitárias mínimas e, atualmente, são uma questão de sobrevivência comercial, passando de diferencial competitivo a premissa de negócio. A qualidade não é uma utopia, ela é plenamente atingível, bastanto apenas aos responsáveis pela mesma o cumprimento das normas de projeto e de execução, além da utilização de boa técnica e de mão de obra treinada. Vale a pena lembrar dos custos e transtornos que os vazamentos trazem a todos, nas horas e locais mais impróprios.

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8.2 — Execução

corrigindo vícios. Os catálogos e manuais dos bons fabricantes fornecem várias orientações úteis com esta finalidade. Na execução, é necessário aferir a qualidade do material, da mão de obra e dos serviços, a partir de um efetivo controle e fiscalização, complementado por testes de recebimento. Os serviços serão executados seguindo as técnicas conhecidas e, principalmente, as recomendações dos fabricantes nos catálogos e manuais. O item Critérios de Execução apresenta uma lista de procedimentos a serem observados e mostra como evitar os erros mais comuns referentes a água fria, esgoto e águas pluviais.

+

+

+ ÁGUA FRIA + SOLDÁVE + PN 750 kPa +

+

ÁGUA FRIA

+

SOLDÁVEL

+

PVC 6,3

+ NBR 5648 + LIGUE AMANCO + 0800-7018770 + WWW.AMANCO. + COM.BR

PN 750 kPa

+

PVC 6,3

+

NBR 5648

+

+

+

+ LIGUE AMANCO + 0800-7018770 + WWW.AMANCO. +

+

COM.BR

+

+

+

+

6,00 m

Diâmetros disponíveis para água fria soldável de 20 mm até 110 mm FIGURA 8.1 A qualidade do material é de suma importância.

8.2.2 Controle e fiscalização de execução Recomendações gerais: • • • • • • • • • •

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comparar os desenhos e detalhes do projeto com as especificações, assinalando e corrigindo em tempo as eventuais divergências; inspecionar os materiais ao chegarem à obra, considerando as especificações e projeto; verificar tipos, dimensões e qualidade dos materiais; verificar nas instalações se os pontos de abastecimento estão atendidos e exatamente locados conforme o projeto; atentar para a instalação e correta locação das peças e dispositivos especiais; prever nas plantas de fôrmas os furos, rasgos e aberturas necessários na estrutura de concreto armado e isolá-los com bainhas antes da concretagem; verificar a pintura das tubulações nas cores convencionais; solicitar, utilizar e arquivar o manual de instalação de cada aparelho; executar os serviços de acordo com as normas de segurança do trabalho; transformar cada obra em centro de treinamento e valorização profissional da mão de obra de origem simples. O Brasil agradece.

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8.3 — Orçamentos

capítulo

9

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LISTA DE MATERIAIS, ORÇAMENTO 9.1 LISTA DE MATERIAIS Uma lista de materiais (planilha de quantitativos) é um requisito dos projetos e visa fornecer relação dos itens necessários. Constitui também um instrumento inicial para o orçamento e a posterior compra, além de permitir à administração da obra o controle dos materiais recebidos, dos que estão em uso e daqueles que ainda serão utilizados.

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8.3 — Orçamentos

Planilha de orçamento Linha de água fria soldável Item

Material

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54

Tubo de PVC

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Curva 90°

Joelho 45°

Joelho 90°

Luva

TE

Diâmetro DN (mm)

Unid.

Quantidade

Preço unitário

Preço total

20 25 32 40 50 60 75 85 110 20 25 32 40 50 60 75 85 110 20 25 32 40 50 60 75 85 110 20 25 32 40 50 60 75 85 110 20 25 32 40 50 60 75 85 110 20 25 32 40 50 60 75 85 110

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10.2 — Tipos

capítulo

10

297

MANUTENÇÃO E CUIDADOS DE USO 10.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS As instalações constituem a parte dinâmica de um edifício e, portanto, são mutáveis, necessitando de operação permanente e manutenção periódica. A facilidade de operação e manutenção é um item obrigatório na fase de projeto e não pode ser esquecido, pois problemas posteriores fatalmente surgirão se houver omissão deste aspecto.

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10.3 — Verificação de vazamentos

Normal

Com vazamento

Com descarga para trás

Vazamento na válvula ou na caixa de descarga 1. jogue cinzas no vaso sanitário; 2. o normal será a cinza ficar depositada no fundo do vaso; 3. em caso contrário, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga. Obs.: nas bacias cuja saída de descarga for para trás (em direção da parede), deve-se fazer o teste esgotando-se a água, se a bacia voltar a acumular água, há vazamento na válvula ou na caixa de descarga.

Registro do cavalete

Torneira do jardim

Para caixa d’água

Torneira do tanque

Fig. A

Fig. B

Vazamento no ramal direto da rede 1. feche o registro do cavalete; 2. abra uma torneira alimentada diretamente pela rede da Sabesp (torneira do jardim ou do tanque); 3. espere até a água parar de correr; 4. coloque um copo cheio de água na boca da torneira, como na figura A; 5. se houver sucção da água do copo pela torneira (figura B), é sinal que existe vazamento no tubo alimentado diretamente pela rede.

Hidrômetro

Nível d’água

Registro do cavalete

Marca

Torneira de boia prender

Estravasor (ladrão) Nível baixou

Marca

Registro de saída

Limpeza

Com vazamento

Vazamento em reservatórios de edifícios 1. feche o registro de saída do reservatório do subsolo; 2. feche completamente a torneira da boia; 3. marque no reservatório o nível de água e, após 1 hora, no mínimo, veja se ele baixou; 4. em caso afirmativo, há vazamento.

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11.2 — Memorial de cálculo

capítulo

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APRESENTAÇÃO DE PROJETOS

Como visto anteriormente, o projeto completo, compreende: memorial descritivo e justificativo, memorial de cálculo, especificações de materiais e equipamentos, desenhos (plantas, perspectivas isométricas, detalhes construtivos), relação de materiais e equipamentos, orçamentos, enfim, todos os detalhes necessários ao perfeito entendimento do projeto. Dependendo do acordo entre o contratante e o projetista, em função do vulto da obra, podem ser incluídos o manual de operação e manutenção e cronograma físico financeiro. O manual é de fundamental importância, principalmente em sistemas de maior complexidade.

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11.4 — Desenhos

Extravasor

D32

Torneira boia D 25

Reservatório

D32

RG

Limpeza

RG

D25

Ventilação

D25

D25

RG

D25

Chuveiro R.P.

Caixa acoplada

Entrada D25 D25 D25

D25

Box D25

V.S.

B.I Lav.

FIGURA 11.3 Isométrico de sanitário, com detalhes (diâmetros etc.). Observar a projeção das paredes e esquadrias, para verificar eventuais interferências.

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