Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura - 2ª Edição

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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS .............................. Considerações gerais ..........................................................

1 1

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FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ...................... Limites para fornecimento ................................................. Ligação monofásica .................................................... Ligação bifásica .......................................................... Ligação trifásica ......................................................... Ligações de cargas especiais .....................................

3 5 5 6 6 7

3

PADRÃO DE ENTRADA ..................................................... Ramal de ligação ................................................................. Poste particular e pontalete ............................................... Quadro de medição ............................................................. Soluções para quadros de medição e cavaletes de água no projeto arquitetônico.............................

8 12 20 22

4

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EQUIPAMENTOS DE UTILIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................................ Instalação de equipamentos............................................... Instalação de aparelhos especiais...................................... Os equipamentos e suas interfaces com o projeto arquitetônico .......................................................................

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5

TENSÃO E CORRENTE ELÉTRICA ..................................... As variações de tensões e os aparelhos bivolt ..................

37 37

6

POTÊNCIA ELÉTRICA ........................................................ Fator de potência ................................................................

38 39

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POTÊNCIA ELÉTRICA TOTAL INSTALADA ...................... O cálculo do consumo .........................................................

40 42

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30 31 32

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CONTEÚDO

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

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CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

8

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS ............ Localização no projeto arquitetônico ................................

43 50

9

PRUMADAS ELÉTRICAS E CAIXAS DE PASSAGEM........

52

10 CIRCUITOS DA INSTALAÇÃO.......................................... Circuitos de distribuição .................................................... Circuitos terminais ............................................................. Divisão da instalação em circuitos terminais ................... Potência por circuito...........................................................

55 55 56 57 60

11 ATERRAMENTO DO SISTEMA ......................................... Aterramento da entrada consumidora .............................. Barramento equipotencial (BEQ) ............................. Aterramento do quadro de distribuição de energia ......... Aterramento dos aparelhos eletrodomésticos...................

61 62 62 65 66

12 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO PARA BAIXA TENSÃO

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13 COMPONENTES UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES ..... Eletrodutos .......................................................................... Caixas .................................................................................. Condutores de eletricidade ................................................

71 72 77 82

14 DISPOSITIVOS DE MANOBRA ........................................ Seccionador ......................................................................... Interruptores ....................................................................... Interruptor simples .................................................... Interruptor paralelo.................................................... Interruptor intermediário .......................................... Interruptor controlador de luz ................................... Esquemas de ligação e fiação de interruptores ........ Contactores e chaves magnéticas ...................................... Chave-boia .......................................................................... Campainha ou cigarra ........................................................ Sensor de presença .............................................................

88 88 88 90 90 90 90 91 93 93 93 93

15 TOMADAS DE CORRENTE ............................................... Tomadas de uso geral ......................................................... Tomadas de uso específico ................................................. Quantidade mínima de tomadas ........................................ Tomadas de uso geral ......................................................... Tomadas de uso específico .................................................

94 94 95 96 97 98

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16 LUMINOTÉCNICA.............................................................. Aparelhos de iluminação .................................................... Tipos de luminárias segundo a forma de aplicação da luz.................................................................................... Tipos de lâmpadas .............................................................. Cálculo de iluminação ........................................................ Interfaces da iluminação com a superfície de trabalho ... Interfaces da iluminação com o projeto arquitetônico ..... Iluminação residencial........................................................ Iluminação comercial e administrativa ............................. Iluminação industrial .........................................................

105 106 107 108 115 120 123 124 126 126

17 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM SANITÁRIOS .................. 127 18 ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS............... 131 19 O CONSUMO DE ENERGIA EM RESIDÊNCIAS .............. Os vilões do consumo ......................................................... A iluminação e o consumo de energia ............................... Aquecimento de água: como gastar menos .......................

133 134 138 139

20 SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR ................. 141 21 OS REFRIGERADORES E BALCÕES FRIGORÍFICOS ...... 144 22 PREVISÃO DE CABINAS DE FORÇA NO PROJETO ARQUITETÔNICO.............................................................. 145 Localização das cabinas ..................................................... 146 Tipos de cabinas ................................................................. 146 23 CASA DE BOMBAS NO PROJETO ARQUITETÔNICO... 148 24 PREVISÃO DE SHAFTS E ÁREAS TÉCNICAS ................... 150 25 SISTEMA DRYWALL E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .......... 153 26 INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS ....................................... 155 27 INSTALAÇÃO DE ANTENAS EM EDIFICAÇÕES ............. 158 28 ELEVADOR ELÉTRICO ....................................................... 161

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CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

Esquemas de ligação e fiação de tomadas ........................ 102

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CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

29 NOVOS CONCEITOS E TECNOLOGIAS EM SISTEMAS PREDIAIS ............................................................................. 164 Novos componentes e equipamentos ................................. 165 Cabeamento estruturado.................................................... 169 30 AVANÇOS TECNOLÓGICOS NO SUPRIMENTO DE ENERGIA.............................................................................. 172 Sistemas de cogeração de energia ..................................... 173 Sistema direto de alimentação de energia ........................ 175 31 EDIFÍCIOS INTELIGENTES (COM ALTA TECNOLOGIA) ... 176 Sistema de automação predial ........................................... 178 32 SISTEMA STEEL FRAME E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ... 184 33 SISTEMA CONSTRUTIVO CONCRETO + PVC E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................. 187 34 SIMBOLOGIA BÁSICA....................................................... 189 35 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE TELEFONIA........................ Considerações gerais .......................................................... Entrada telefônica............................................................... Poste particular para entrada telefônica .................. Caixa externa para entrada telefônica...................... Aterramento................................................................ Ramal de entrada telefônica .............................................. Entrada aérea ............................................................. Entrada subterrânea .................................................. Prumada telefônica ............................................................. Caixas de distribuição ........................................................ Caixas de saída.................................................................... Tomadas de telefonia .......................................................... Critérios para previsão dos pontos telefônicos e caixas de saída .................................................................... Fio telefônico ....................................................................... Canaletas de piso ................................................................ Caixas de derivação ............................................................ Simbologia utilizada............................................................

195 195 196 198 200 201 201 202 203 203 207 210 212 213 215 215 216 217

36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. .................................... 218

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Considerações Gerais

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS CONSIDERAÇÕES GERAIS O projeto de instalações elétricas prediais é uma representação gráfica e escrita do que se pretende instalar na edificação, com todos os seus detalhes, com a localização dos pontos de utilização (luz, tomadas, interruptores, comandos, passagem e trajeto dos condutores, dispositivos de manobras etc.). Quando bem elaborado e corretamente dimensionado, com materiais de qualidade comprovada e também integrado de uma forma racional, harmônica e tecnicamente correta com os projetos técnicos complementares, o projeto de instalações elétricas gera significativa economia na aquisição de materiais e na execução das instalações, além de evitar super ou subdimensionamento de circuitos, disjuntores desarmados, falta de segurança nas instalações (incêndios, perda de equipamentos, choques elétricos), dificuldade para execução das instalações desconformes com as normas vigentes. O tempo despendido na compatibilização do projeto arquitetônico com o projeto de instalações elétricas será recuperado quando na execução de ambos, evitando desperdício de energia e o mau funcionamento dos aparelhos e equipamentos, permitindo fácil operação e manutenção de toda a instalação. Para facilitar a manutenção, o ideal é que o arquiteto proponha soluções a partir do projeto. Por esse motivo, é importante o acompanhamento dos projetistas de instalações já na fase de criação arquitetônica. Para a elaboração dos projetos deve ser consultada a concessionária de energia elétrica, que fi xa os requisitos mínimos indispensáveis para ligação das unidades consumidoras. Além das normas da concessionária e das normas específicas aplicáveis também devem ser consultadas as Normas Técnicas da ABNT, principalmente a NBR 5410 (Instalações Elétricas de

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Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

Baixa Tensão - Procedimentos), que contém prescrições relativas ao projeto, à execução, à verificação final da obra e à manutenção das instalações elétricas.

Figura 1.1  Esquema de instalação elétrica.

Rede da concessionária em baixa tensão

os uit is ri c ina C rm te

Ramal de ligação Quadro de distribuição

Medidor

Circuito de alimentação principal Aterramento

Fonte: Prysmian

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Fornecimento de Energia Elétrica

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A concessionária estabelece diretrizes para o cálculo de demanda, dimensionamento de equipamentos e requisitos mínimos para os projetos, além de fi xar as condições técnicas mínimas e uniformizar os procedimentos para o fornecimento de energia elétrica. Antes do início da obra, o construtor deve entrar em contato com a concessionária fornecedora de energia elétrica para tomar conhecimento dos detalhes e normas aplicáveis ao seu caso, bem como das condições comerciais para sua ligação e do pedido de ligação. Recomenda-se que as instalações elétricas internas após a medição atendam a Norma NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, da ABNT. O fornecimento é feito pelo ponto de entrega, até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos necessários, e responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação e pela manutenção. Para rede de distribuição aérea, a localização física do ponto de entrega é o ponto de ancoragem do ramal de ligação aéreo na estrutura do cliente (poste particular, pontalete, fachada do prédio etc.). De acordo com a Norma Técnica “Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição” da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) publicada em 30/11/2009, o ponto de entrega deve estar situado no limite com a via pública ou recuado no máximo a 1 m do limite de propriedade do cliente com a via pública, livre de obstáculos, e não cruzar com terrenos de terceiros.

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Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

Figura 2.1  Fornecimento de energia elétrica (detalhes das ligações do ramal de entrada do consumidor). Rede de Alta Tensão (13,8kV)

Transformador

Fio para ligação de transformadores

Poste particular Rede de baixa tensão (220/127 V)

Ramal de ligação

Fio ou cabo para aterramento de neutro de transformadores

Haste de aterramento Copperweld para aterramento de linhas de distribuição

Haste de aterramento Copperweld com pig-tail para aterramento de entrada de consumidores

Fonte: CPFL

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PADRÃO DE ENTRADA

*

É a instalação que compreende os seguintes componentes: ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, quadro de medição, proteção, aterramento e ferragens, de responsabilidade do cliente, que deve ser feita atendendo às especificações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento. A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada e outras informações a esse respeito deverão ser obtidas na agência local da concessionária fornecedora de energia elétrica. Para evitar problemas no fornecimento de energia elétrica, o padrão de entrada deve ser dimensionado pelo engenheiro eletricista e executado por eletricistas capacitados. Todo poste deve vir com um traço demarcatório que indica até que ponto o poste deve ser enterrado. Esse traço, que fica a 1,35 m da base do poste, precisa ficar ao nível do solo para garantir a estabilidade e as alturas corretas. Uma vez pronto o padrão de entrada, compete à concessionária fornecedora de energia fazer a sua inspeção. Estando tudo dentro dos parâmetros da norma, a concessionária instala e liga o medidor e o ramal de serviço. Dessa forma, a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada na edificação. Pelo circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição, também conhecido como quadro de luz. Devem ser utilizados, para proteção geral da entrada consumidora, disjuntores termomagnéticos unipolares, para atendimento monofásico; bipolares, para atendimento bifásico; e tripolares, para atendimento trifásico.

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_ *(norma técnicaFornecimento em tensão secundária de distribuição. cPFl, 30/11/2009)

A proteção geral deve ser localizada depois da medição, e executada pelo cliente de acordo com o que estabelece a norma da concessionária local. Toda unidade consumidora deve ser equipada com um dispositivo de proteção que permita interromper o fornecimento e assegure adequada proteção. De acordo com a CPFL, além da proteção geral instalada depois da medição, o cliente tem de possuir em sua área privativa um ou mais quadros para instalação

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Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

Figura 3.2 Componentes da entrada de serviço.

A

Trecho AB – BC – CD – DE – B–

Ramal de ligação até 30 m Ramal de entrada embutido Circuito alimentador embutido Circuito alimentador aéreo Ponto de entrega

Condutor do circuito alimentador aéreo isolado

Ponto de entrega Rede secundária de distribuição

Condutor do ramal de ligação

B E

Condutor do ramal de entrada Eletroduto do ramal de entrada

D

Medição e proteção

C

Poste particular

Cavidade para inspeção do aterramento

A – Com medição em poste particular

A

Trecho AB – Ramal de ligação até 30 m BC – Ramal de entrada embutido B – Ponto de entrega

Ponto de entrega Rede secundária de distribuição

Condutor do ramal de ligação

Condutor do ramal de entrada Eletroduto do ramal de entrada

Medição e proteção

B – Com medição em muro

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B

C

Circuito alimentador embutido Cavidade para inspeção do aterramento

Fonte: CPFL

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Quadro de Distribuição de Circuitos

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS É o local onde se concentra a distribuição de toda instalação elétrica e onde se reúnem os dispositivos de controle e proteção dos circuitos, tais como: chaves com fusíveis disjuntores termomagnéticos (DTM) ou disjuntores diferenciais residuais (DR). O quadro de distribuição de circuitos recebe os condutores (fios) que vêm do medidor ou centro de medição, e dele partem após a proteção os circuitos terminais que vão alimentar diretamente os circuitos de iluminação, tomadas e aparelhos elétricos da instalação. São constituídos normalmente de quadros fi xados à parede, sobrepostos ou embutidos. O quadro de distribuição (QD) é também conhecido como quadro de luz (QL), e dele fazem parte os seguintes componentes: disjuntor geral; barramentos de interligação das fases; disjuntores dos circuitos terminais; barramento de neutro e barramento de proteção (terra). A estrutura do quadro é composta de caixa metálica, chapa de montagem dos componentes, isoladores, tampa (espelho) e sobretampa. O tamanho pode variar de acordo com suas necessidades, mas o material deve, obrigatoriamente, ser incombustível. Hoje em dia, o material mais utilizado é o metal. Nos quadros mais antigos, recomenda-se trocar as chaves de fusíveis por disjuntores, os quais oferecem maior segurança, além de não precisarem ser substituídos em caso de anormalidades, pois são automáticos, isto é, desligam-se quando há sobrecarga nas instalações elétricas. Após resolvido o problema, basta religá-los. De acordo com NBR 5410, o quadro de distribuição (QD) ou quadro de luz (QL) deve estar localizado em locais de fácil acesso, com grau de proteção adequado à classificação das influências externas, possuir identificação (nomenclatura) do lado externo e identificação dos componentes, obedecendo ainda aos seguintes parâmetros: •

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As placas dos equipamentos e dispositivos constituintes do conjunto não devem ser retiradas.

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Figura 8.2 Quadro de distribuição de circuitos terminais.

Fonte: Pial Legrand

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De acordo com a NBR 5410, a escolha de qualquer componente e sua instalação deve permitir que sejam obedecidas as medidas de proteção para garantir a segurança e um funcionamento adequado ao uso da instalação, e as prescrições apropriadas às condições de influências externas previsíveis.

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Componentes Utilizados nas Instalações

COMPONENTES UTILIZADOS NAS INSTALAÇÕES

Todos os componentes da instalação predial elétrica devem ser selecionados e instalados de forma a satisfazer as prescrições da referida norma técnica, bem como das normas brasileiras que lhe sejam aplicáveis e, na falta destas, as normas IEC e ISO. Na falta de normas brasileiras, IEC e ISO, os componentes devem ser selecionados por acordo especial entre o projetista e o instalador. De modo geral, os componentes devem ser escolhidos de forma adequada para obedecer a condições de serviço como: •

tensão nominal – valor eficaz em corrente alternada da instalação;

corrente de projeto – valor eficaz em corrente alternada, que possa percorrê-los em serviço normal;

frequência – se a mesma tiver influência sobre as características dos componentes, a frequência nominal do componente deve corresponder à frequência da corrente no circuito pertinente;

potência elétrica – os componentes escolhidos segundo suas características de potência devem ser adequados às condições normais de serviço, considerando os regimes de carga que possam ocorrer;

compatibilidade – os componentes devem ser escolhidos de modo a não causar, em serviço normal, efeitos prejudiciais, quer aos demais componentes, quer à rede de alimentação, incluindo condições de manobra. Alguns cuidados específicos devem ser observados no caso do emprego de condutores de alumínio.

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As caixas de derivação ou de passagem podem ser de embutir ou aparentes. As caixas de embutir podem ser de PVC ou de chapa de aço (preferencialmente estampadas, que podem ser zincadas a fogo, esmaltadas ou galvanizadas). As caixas usadas para instalação no piso devem ser de alumínio com tampas de latão removível e regulável e podem ser simples, duplas ou triplas. As caixas para instalação aparente podem ser de alumínio injetado ou de PVC. Também denominadas conduletes, essas caixas são muito utilizadas em instalações industriais, comerciais, depósitos, oficinas etc. De acordo com a NBR 5410, as caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampas. As caixas que contiverem interruptores, tomadas de corrente e congêneres devem ser fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses dispositivos. As caixas de saída para a alimentação de equipamentos podem ser fechadas pelas placas destinadas à fixação de tais equipamentos. Por razões estéticas e principalmente por questões de segurança dos usuários, os espelhos, placas e tampas devem ser colocados somente e imediatamente depois de concluídos os trabalhos de acabamento da obra.

Tabela 13.2 Tipos de caixa, dimensões, finalidades e número máximo de condutores*. Tipos de caixa

Dimensões (cm)

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N. máx. de condutores 1,5

2,5

4,0

6,0

Retangular 10 x 5 x 5

Interruptores, tomadas, pulsadores

9

6

4

Quadrada

10 x 10 x 5

Interruptores, tomadas e ligações

11

9

7

5

Quadrada

10 x 10 x 10

Passagem (ligações)

11

9

7

5

Quadrada

15 x 15 x 10

Passagem (ligações)

20

16

12

10

Ponto de luz no teto, ligações

11

11

9

5

Ponto de Octogonal 10 x 10 x 10 luz no teto, ligações

11

11

9

5

Arandelas, ligações

6

6

4

3

Octogonal 10 x 10 x 5 _ *(Cavalin, Geraldo; Cervelin, Severino. Instalações elétricas prediais 4. ed. São Paulo: Érica, 1998. Coleção Estude e Use. Série Eletricidade.)

Finalidades

Sextavada

7,5 x 7,5 x 5

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A sociedade em geral, hoje, está mais concientizada da necessidade de proporcionar uma vida digna, confortável e independente aos portadores de necessidades especiais. Assim, o arquiteto não pode ignorar essa realidade e deve prever, em seu projeto, as providências a serem tomadas para garantir o conforto e a segurança a essas pessoas.

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O Consumo de Energia em Residências

ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

A NBR 9050 fi xa as condições exigíveis, bem como os padrões e as medidas que visam a propiciar, às pessoas portadoras de necessidades especiais, melhores e mais adequadas condições de acesso aos edifícios de uso público e às vias urbanas. Para a elaboração de qualquer projeto com compartimentos adaptados para o uso do portador de necessidades especiais, em virtude da complexidade e do detalhamento do assunto, é recomendável a observação global das leis e normas existentes. Esse assunto é de fundamental importância, não apenas no aspecto arquitetônico da edificação, mas também no projeto hidráulico, pois exige adaptações significativas, principalmente no caso de reformas. Para maior segurança e comodidade, deve-se instalar sensor de presença para acionamento da iluminação (ver Fig. 18.1).

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Sensor de presença

Cordas de comando Termostato

Controle da janela

Máximo 1,2

Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura

Figura 18.1 Alturas ideais para interruptores, tomadas e comandos em sanitários adaptados às condições de acessibilidade.

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Sistemas de Condicionamento de Ar

SISTEMAS DE CONDICIONAMENTO DE AR Sabe-se que os sistemas de condicionamento de ar consomem muita energia elétrica. Portanto, um dos primeiros passos para se obter economia a partir do projeto é saber dimensionar corretamente o equipamento e conhecer sua capacidade. A unidade adotada é o BTU (British Thermal Unit). Na etapa do projeto, o arquiteto deve verificar a real necessidade de refrigeração do ambiente, pois o superdimensionamento acarretará um gasto maior de energia do que o requerido; já o subdimensionamento dispenderá um trabalho além da capacidade, resultando também em desperdício de energia. Outra coisa importante é conciliar a direção do vento com a entrada de luz. Como isso às vezes não é fácil, primeiro o arquiteto deve projetar a entrada de luz do sol e depois dispor as barreiras de vento, direcionando-as. É importante ressaltar que a estrutura da edificação também exerce grande influência na necessidade ou não do equipamento. Se a edificação tiver paredes grossas, terá maior inércia térmica eliminando ou diminuindo o uso de condicionadores de ar. Por outro lado, se tiver muitas áreas envidraçadas, o ar-condicionado pode ser essencial para o conforto do ambiente. O cálculo da carga térmica necessária para refrigeração do ambiente leva em conta o tamanho do pé-direito, a quantidade de janelas e portas, a orientação solar, o fluxo de pessoas e a presença de equipamentos que irradiam calor. Os condicionadores de ar são dimensionados pela quantidade de calor que retiram do ambiente em um determinado tempo. Assim, a escolha do equipamento adequado depende de algumas variáveis, das quais uma das mais importantes é a área a ser climatizada. Um condicionador de ar com capacidade inferior à necessária pode, por exemplo, estar constantemente ligado, sem que o conforto desejado seja atingido. A eficiência térmica dos condicionadores de ar é defi nida como a razão entre a quantidade de calor retirada do ambiente e a energia elétrica gasta para isso. Na compra de novos equipamentos, deve-se sempre dar preferência aos de eficiência térmica mais elevada.

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Split teto 4 cantos Posicionado no centro do cômodo com saídas de ar em quatro direções.

Split cassete Fica embutido no forro, indicado para quem quer deixar as paredes livres.

Split corner Fixado no canto dos ambientes.

Sistemas de Condicionamento de Ar

Figura 20.1  Modelos de splits.

20 cm 15 cm

Aparelho de janela Exige um recorte retangular na parede

Split Assim como os demais membros dessa família, exige um orfício de 10 cm de diâmetro na parede por onde passam tubos de cobre e condutores elétricos. Split vertical Possui leiaute vertical, ideal para paredes estreitas.

Split piso/teto Instalado no teto e/ou apoiado no piso, otimiza a distribuição do ar.

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Instalação de Para-raios

INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS

A instalação de para-raios, tecnicamente chamados de SPDA (Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas) tem por fi nalidade evitar a incidência direta dos raios (descargas elétricas de milhões de volts que nascem entre as nuvens e descem até o solo) sobre os prédios, ou melhor, oferecer condições técnicas adequadas para que os raios, se caírem sobre a edificação, sejam escoados para o solo sem causar quaisquer danos nem à construção, nem aos moradores em seu interior. Por isso, é de suma importância que esses equipamentos estejam sempre em perfeitas condições de funcionamento. Não se encontrou ainda um sistema totalmente seguro contra raios, entretanto é possível minimizar seus efeitos devastadores. Não existe um sistema com 100% de eficiência na proteção contra descargas atmosféricas, pois se trata de um fenômeno que ainda não é conhecido perfeitamente pelos pesquisadores. O nível de proteção desejável para uma edificação é defi nido pela NBR 5419 (Proteção de Estruturas contra Descargas Elétricas Atmosféricas), que traz tabelas que classificam a edificação de acordo com o tipo de ocupação, o tipo de construção, seu conteúdo, localização e topografia da região. Conforme for a classificação da estrutura, a norma indicará a necessidade de haver ou não SPDA, além do nível de proteção e respectiva eficiência. Os principais componentes de um SPDA são: elementos da captação (responsável pela recepção das descargas atmosféricas); elementos de descida (responsáveis por conduzir as correntes da descarga até o aterramento. Para edificações com mais de 20 m de altura, também atuam como elementos de captação lateral.); elementos de aterramento (responsáveis por dissipar as correntes no solo); equipotencialização (reduz os riscos de centelhamentos perigosos, preservando equipamentos, instalações e pessoas. Pode ser feita de forma direta ou indireta, via DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos). Existem três métodos para cálculo de SPDAs. O sistema de proteção mais adotado, por ser mais simples de conceber, é o do

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_ *(LOTURCO, Bruno. Descargas sob controle. Téchne. São Paulo, Pini, p. 54-58, mai. 2008. ALVES, Borges Virgilio Normando. Sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas. Téchne. São Paulo, Pini, p. 61-64, fev. 2009.)

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Instalações Prediais de Telefonia

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE TELEFONIA cOnSidEraçÕES gEraiS Este capítulo tem como objetivo estabelecer alguns parâmetros que devem ser observados na compatibilização do projeto arquitetônico com o projeto de telefonia. Com a proliferação dos ramais, das extensões, das ligações para computadores, internet e dos pontos de TV a cabo, a telefonia ganhou destaque nas obras, tornando-se um item indispensável em qualquer projeto. Todos os projetos de tubulações telefônicas, referentes a edificações com três ou mais pavimentos e (ou) seis ou mais pontos telefônicos, deverão ser sumetidos à aprovação da concessionária. Em tais casos, nenhuma tubulação telefônica deverá ser executada sem que seu projeto tenha sido aprovado. Porém, é importante ressaltar que a entrada e as tubulações de telefonia devem ser exclusivas, ou seja, independentes de outras instalações. Além disso, os fios telefônicos devem ser sempre tubulados e embutidos. As tubulações telefônicas devem ser destinadas exclusivamente ao uso da concessionária que, a seu critério, nelas poderá instalar os serviços de telecomunicações conectados à rede pública, como telefonia, telex, centrais privadas de comutação telefônica de propriedade da concessionária, música ambiente, transmissão de dados ou outros serviços correlatos. Os materiais a serem utilizados na instalação devem ser rigorosamente adequados às fi nalidades a que se destinam e devem satisfazer as normas aplicáveis da ABNT. Devem ser adquiridos em lojas especializadas, e a execução dos serviços, feita, preferencialmente, por profi ssionais habilitados. Todas as modificações que o construtor precisar introduzir num projeto de tubulação já aprovado necessitarão ser analizadas e aprovadas previamente pela concessionária.

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No caso de entrada telefônica pela fachada, com poste particular, devem ser instalados nele o suporte com abrigo e bloco XT2P, roldana e parafuso, para a fixação e conexão do fio telefônico. Figura 35.1 Entrada telefônica pelo piso.

Figura 35.2 Detalhe da entrada.

Instalações Prediais de Telefonia

aproximadamente 20 cm da caixa de entrada, “bengala” ou tubo de proteção, conforme o caso.

Figura 35.3 Curva 90°.

XT2P Poste particular

Curva Fita de aço inoxidável Tubulação de entrada

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