Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura - 3ª Edição Revista, Ampliada e Atualizada

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Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura Roberto de Carvalho Junior Lançamento 2010 ISBN: 9788521205173 Páginas: 284 Formato: 20,5x25,5 cm Peso: 0,595 kg



PARTE 1 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS 1

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águA frIA .......................................................................... Considerações gerais .......................................................... Entrada e fornecimento de água fria ................................. Compartimento que abriga o cavalete ........................ Medição de água individualizada ................................ Partes constituintes de uma instalação predial ............... Sistemas de abastecimento ................................................ Sistema de distribuição direta ..................................... Sistema de distribuição indireta ................................. Sistema de distribuição mista...................................... Reservatórios ...................................................................... Generalidades ............................................................... Os reservatórios no projeto arquitetônico .................. Reservação de água fria ............................................... Capacidade dos reservatórios ...................................... Tipos de reservatório ................................................... Altura do reservatório .................................................. Localização do reservatório ......................................... Influência dos reservatórios na qualidade da água .... Rede de distribuição ........................................................... Barrilete ........................................................................ Colunas, ramais e sub-ramais ...................................... Materiais utilizados............................................................. Dispositivos controladores de fluxo ................................... Instalação de registros ....................................................... Desenhos das instalações ................................................... Detalhes isométricos .................................................... Altura dos pontos ......................................................... Dimensionamento das canalizações .................................. Pressões mínimas e máximas ............................................ Dispositivos controladores de pressão ........................ Pressurizador ................................................................ Válvulas redutoras de pressão .....................................

2 2 3 4 7 10 11 11 12 16 17 17 18 20 23 24 26 27 28 29 29 31 32 33 35 36 39 39 44 48 50 50 52

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

CONTEÚDO

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

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CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

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Velocidade máxima da água ............................................... Ruídos e vibrações em instalações prediais ...................... Perda de carga nas canalizações .......................................

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águA quente ................................................................... Considerações gerais .......................................................... Estimativa de consumo ...................................................... Sistemas de aquecimento ................................................... Sistema de aquecimento individual............................. Sistema de aquecimento central privado .................... Sistema de aquecimento central coletivo.................... Tipos de aquecedor ............................................................. Aquecedores elétricos .................................................. Aquecedores a gás ........................................................ Aquecimento solar ........................................................ Rede de distribuição ........................................................... Materiais utilizados............................................................. Diâmetro das canalizações ................................................. Pressões mínimas e máximas ............................................ Velocidade máxima da água ............................................... Comparação do custo de funcionamento de um sistema de água quente a eletricidade e a gás ............ Sistemas integrados de aquecimento ................................

58 58 59 59 59 60 60 60 60 62 67 72 75 76 76 76

segurAnÇA contrA IncêndIo.................................

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Considerações gerais .......................................................... Características da edificação e área de risco .................... Classificação dos incêndios ................................................ Medidas de segurança contra incêndio ............................. Meios de combate a incêndios ............................................ Sistema de proteção por extintores ............................ Sistemas hidráulicos de combate a incêndios ............ Reserva de incêndio no projeto arquitetônico ..................

80 81 83 83 84 84 87 91

esgotos sAnItárIos .................................................... Considerações gerais .......................................................... Sistemas de coleta e escoamento dos esgotos sanitários ....................................................................... Sistemas individuais ..................................................... Sistemas coletivos......................................................... Partes constituintes de uma instalação predial ............... Ramal de descarga ....................................................... Desconector .................................................................. Caixa sifonada............................................................... Ralos ..............................................................................

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94 94 95 96 97 97 98 99

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100 100 101 102 103 106 107 107 108 110 111 112 113 114 118 119 120 122 123

águAs PluVIAIs ............................................................... Considerações gerais .......................................................... Partes constituintes da arquitetura................................... Cobertura ...................................................................... Águas da cobertura ...................................................... Água furtada ................................................................. Cumeeira ....................................................................... Beiral ............................................................................. Platibanda ..................................................................... Partes constituintes do sistema de águas pluviais ........... Calhas ............................................................................ Condutores verticais..................................................... Condutores horizontais ................................................ Materiais utilizados............................................................. Caixas coletoras de águas pluviais .................................... Águas pluviais e o projeto arquitetônico ........................... Níveis do terreno e condutores horizontais ................ Posicionamento de calha em telhados ........................ Condutores embutidos e aparentes ............................. Sobreposição de telhados............................................. Coberturas horizontais de laje ..................................... Rede coletora sem declividade .................................... Sistema de drenagem a vácuo...................................... Utilização de água da chuva em edificações...............

126 126 128 128 128 129 129 130 131 131 131 141 145 148 148 149 149 152 153 154 155 156 157 159

CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

Antiespuma ................................................................... Ramal de esgoto............................................................ Tubo de queda .............................................................. Tubo ventilador e coluna de ventilação ...................... Ramal de ventilação ..................................................... Subcoletor ..................................................................... Caixas de inspeção e gordura ............................................ Caixa de inspeção......................................................... Caixa de gordura .......................................................... Caixa múltipla ............................................................... Coletor predial..................................................................... Materiais utilizados............................................................. Traçado das instalações ..................................................... Dimensionamento das tubulações ..................................... Instalações em pavimentos sobrepostos .......................... Residências assobradadas ............................................ Edifícios ........................................................................ Níveis do terreno e redes de esgoto ................................... Reúso da água servida nas edificações..............................

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CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

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sImbologIAs utIlIZAdAs em Projetos .................. Água fria .............................................................................. Água quente ........................................................................ Segurança contra incêndio ................................................. Esgoto .................................................................................. Águas pluviais .....................................................................

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PArte 2 AS InstAlAÇÕes HIdráulIcAs e suAs InterfAces com o Projeto ArquItetônIco 7

APArelHos sAnItárIos ............................................... Número mínimo de aparelhos ............................................ Instalação de aparelhos sanitários .................................... Aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem ............

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InstAlAÇÕes em bAnHeIros ....................................... Lavatório .............................................................................. Bacia sanitária..................................................................... Bidê e ducha manual........................................................... Chuveiro e ducha ................................................................ Pressão de água no chuveiro ....................................... Banheiras............................................................................. Mictório................................................................................

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InstAlAÇÕes em coZInHA ........................................... Pia ....................................................................................... Máquina de lavar louça ....................................................... Filtro ....................................................................................

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10 InstAlAÇÕes em áreA de serVIÇo ............................ Tanque ................................................................................. Máquina de lavar roupa ...................................................... Torneiras de lavagem ..........................................................

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11 áreAs ergonômIcAs (utilização dos aparelhos) .... Lavatório .............................................................................. Bacia sanitária..................................................................... Bidê ...................................................................................... Ducha ou chuveiro ..............................................................

196 196 198 199 201

12 AdequAÇÃo dAs InstAlAÇÕes Para portadores de necessidades especiais ................. 202 Sanitários............................................................................. 203

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205 205 210 211 213

13 noVos conceItos e tecnologIAs. ........................ Sistema PEX – Tubos flexíveis de polietileno reticulado ...................................................................... Sistema convencional ................................................... Sistema Manifold .......................................................... Novos designs de metais e o uso racional da água .......... Metais de fechamento automático ............................... Metais monocomando ................................................... Novos designs de bacias e otimização dos sistemas de descarga.......................................................................... Dispositivos antivandalismo ...............................................

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14 PrumAdAs HIdráulIcAs e elementos estruturAIs..................................................................... Instalações embutidas e aparentes .................................... Áreas destinadas aos dutos de passagem e inspeção ..................................................................... Sistemas de shafts visitáveis .............................................. 15 noVos conceItos de bAnHeIros ............................ Banheiros racionais ............................................................ Kits hidráulico-sanitários ................................................... Paredes hidráulicas pré-montadas e banheiro pronto ............................................................................ Sanitário ecológico .............................................................. Piso Box ...............................................................................

216 216 217 218 220 222 223 224

226 227 228 228 230 230 231 232 233 235

16 comPArtImentos rebAtIdos .................................... 237 17 sIstemA DRY WALL e InstAlAÇÕes HIdráulIcAs .. 243 18 sIstemA STEEL FRAME e InstAlAÇÕes HIdráulIcAs .................................................................... 246 19 sIstemA PVc + concreto e InstAlAÇÕes HIdráulIcAs .................................................................... 249

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CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCONT EÚDOCONTEÚDOCONTEÚD OCONTEÚDOCONTEÚDOCO NTEÚDOCONTEÚDOCONTE ÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO CONTEÚDOCONTEÚDOCON TEÚDOCONTEÚDOCONTEÚ DOCONTEÚDOCONTEÚDO

Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

Instalação de aparelhos ...................................................... Bacia sanitária .............................................................. Boxes para chuveiro ou ducha ..................................... Lavatório ....................................................................... Instalação de acessórios .....................................................

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Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura

20 Piso radiante.................................................................. 251 21 Efeitos ornamentais em água................................. 253 22 Piscina no projeto arquitetônico...................... 255 Casa de máquinas e instalações hidráulicas...................... 259 23 referências bibliográficas...................................... 262

Catálogos.............................................................................. 266 Normas Técnicas.................................................................. 266

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Água Fria

PARTE I INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS

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Parte I — Instalações Hidráulicas Prediais

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ÁGUA FRIA

considEraçõEs gErais Uma instalação predial de água fria (temperatura ambiente) constitui-se no conjunto de tubulações, equipamentos, reservatórios e dispositivos, destinados ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de água da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento. O desenvolvimento do projeto das instalações prediais de água fria deve ser conduzido concomitantemente com os projetos de arquitetura, estrutura, fundações e outros pertinentes ao edifício, de modo que se consiga a mais perfeita compatibilização entre todos os requisitos técnicos e econômicos envolvidos. A norma que fi xa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria é a NBR 5626, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: –

Preservar a potabilidade da água.

Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes.

Promover economia de água e energia.

Possibilitar manutenção fácil e econômica.

Evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente.

Proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e atendendo às demais exigências do usuário.

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Água Fria

Figura 1.1  Instalação predial de água fria. 1 - Reservatório 2 - Ladrão 3 - Limpeza 4 -Registro 5 - Saída na calçada 6 - Distribuição 7 - Rua 8 - Guia 9 - Registro na calçada 10 - Abrigo do cavalete 11 - Cavalete 12 - Registro 13 - Hidrômetro 14 - Alimentação predial

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4 2 5

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Ramal predial

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Entrada e fornecimento de água fria Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas formas: pela rede pública de abastecimento ou por um sistema privado, quando a primeira não estiver disponível. Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a entrada de água no prédio será feita por meio do ramal predial, executado pela concessionária pública responsável pelo abastecimento, que interliga a rede pública de distribuição de água à instalação predial. Antes de solicitar o fornecimento de água, porém, o projetista deve fazer uma consulta prévia à concessionária, visando a obter informações sobre as características da oferta de água no local de execução da obra. É importante obter informações a respeito de eventuais limitações de vazão, do regime de variação de pressões, das características da água, da constância de abastecimento, e outros que julgar relevantes. Quando for prevista utilização de água proveniente de poços, o órgão público responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos deverá ser consultado previamente.

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Parte I — Instalações Hidráulicas Prediais

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ÁGUA QUENTE

considERaçõEs gERais As instalações prediais de água quente são regidas pela NBR 7198 e devem ser projetadas e executadas de modo a: –

Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente e temperatura controlável, com segurança, aos usuários, com as pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento das peças de utilização e das tubulações.

Preservar rigorosamente a qualidade da água.

Proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários.

Racionalizar o consumo de energia.

O projeto e as especificações de materiais, aparelhos, equipamentos e dispositivos de qualquer uma das partes constituintes das instalações devem ser feitos de acordo com as normas brasileiras. Existem no mercado diversos equipamentos para aquecimento, reservação e distribuição de água quente. Portanto, são várias as opções de aquecimento. Os principais usos de água quente nas instalações prediais e as temperaturas convenientes, nos pontos de utilização, são:

Uso pessoal em banhos ou higiene

35 ºC a 50 ºC

Em cozinhas

60 ºC a 70 ºC

Em lavanderias

75 ºC a 85 ºC

Em finalidades médicas

100 ºC

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Água Quente

horizontal, é um ângulo resultante da soma da latitude do lugar mais 5º a 10º. Na prática, a inclinação média é de 35º, mas o cálculo preciso depende da cidade. Figura 2.6  Inclinação ideal das placas.

Norte H1

0,30

H2

θ = latitude + 5 e 10º

θ

Reservatório térmico O reservatório térmico, também conhecido como boiler, tem a finalidade de armazenar a água aquecida e conservá-la para posterior utilização, já que, nas horas em que há radiação solar, existe pouca demanda por água quente. É fabricado em cobre ou aço inox, com acabamento externo de alumínio. Internamente, a água quente se mistura com a fria, ficando a água quente sempre na parte superior. O boiler possui resistência elétrica, que aquece a água em dias em que não há luz solar suficiente. Comandada por um termostato, ela liga e desliga de acordo com a temperatura da água. Em dias com grande luminosidade, a água quente pode ficar armazenada por várias horas, sem precisar acionar a resistência elétrica. Os boilers podem ser de alta pressão e de baixa pressão. Os de baixa pressão trabalham com até 5 m.c.a; os de alta pressão,

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Parte I — Instalações Hidráulicas Prediais

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SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

ConsideraçÕes gerais A instalação predial de segurança contra incêndio é um assunto bastante complexo, que depende de uma classificação rigorosa quanto aos riscos de incêndio. Neste capítulo, será feita uma abordagem sumária sobre o assunto, particularmente com enfoque no projeto arquitetônico, para que o arquiteto tenha um mínimo de informações sobre a matéria e adquira a consciência do risco que representa a negligência com relação à segurança contra incêndio. Como orientação básica, foi considerado o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico, em seu artigo 82; a NR 23, da Portaria n. 3.214 do Ministério do Trabalho, e o Decreto Estadual n. 46.076, de 31 de agosto de 2001, publicado pelo Governo de São Paulo, que institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no artigo 144, § 5º, da Constituição Federal, ao artigo 142 da Constituição Estadual, ao disposto na Lei Estadual n. 616, de 17 de dezembro de 1974, e na Lei Estadual n. 684, de 30 de setembro de 1975. Devido à complexidade das regulamentações e à carência bibliográfica sobre o assunto, tornou-se didático transcrever integralmente alguns trechos das Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Quando houver legislação municipal que exija medidas de segurança contra incêndio mais restritivas nas edificações que as preconizadas no Decreto Estadual n. 46.076/01, ela deverá ser adotada. De qualquer maneira, além de atender às normas da ABNT e ao disposto nos códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra, as medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco deverão ser apresentadas ao Corpo de Bombeiros para análise.

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Por essas razões, o Projeto Técnico deve ser elaborado por um profissional qualificado, com conhecimento de todas as exigências e normas vigentes.

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Parte I — Instalações Hidráulicas Prediais

Figura 5.11  Disposição na cobertura.

Platibanda com rufo

Água furtada

Dimensionamento No detalhamento de coberturas e cortes da edificação, é necessário o detalhamento do sistema de captação e escoamento das águas pluviais. Por essa razão, o arquiteto deve posicionar e pré-dimensionar as calhas e os condutores verticais no projeto. As calhas representam a primeira etapa no dimensionamento das instalações prediais de águas pluviais, pois são elas que recebem as águas dos telhados, conduzindo-as imediatamente aos condutores verticais. A NBR 10844 fornece detalhadamente os critérios para o dimensionamento de calhas, condutores verticais e horizontais. Para determinar a intensidade pluviométrica (I) para fins de projeto, deve ser fixada a duração da precipitação e do período de retorno apropriado (número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez). A NBR 10844 fixa os períodos de retorno (T) de acordo com a área a ser drenada: – – –

Nota

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Para área de telhado até 100 m2 , pode-se adotar a medida de chuva padrão de 150 mm/h de intensidade e duração de 5 minutos.

T = 1 ano, para obras externas onde empoçamentos possam ser tolerados; T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços; T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamento não possa ser tolerado.

Conhecendo-se a intensidade pluviométrica e a área de contribuição do telhado (ver “Esquemas indicativos para cálculos da área de contribuição”, em Águas Pluviais), a vazão coletada pelas calhas pode ser calculada pela seguinte fórmula:

Q = I × A  60

Onde: Q = vazão em litros/min I = intensidade pluviométrica, em mm/h A = área de contribuição, em m²

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Aparelhos Sanitários

PARTE II AS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SUAS INTERFACES COM O PROJETO ARQUITETÔNICO

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Parte II — As Instalações Hidráulicas e suas Interfaces com o Projeto Arquitetônico

Aparelhos passíveis de provocar retrossifonagem* Chama-se retrossifonagem o refluxo de águas servidas, poluídas ou contaminadas, para o sistema de consumo, em decorrência de pressões negativas na rede. Por esse fenômeno, os germes entram através do sub-ramal do aparelho, contaminando, consequentemente, toda a instalação de água potável. Esse fenômeno pode ocorrer em aparelhos que apresentam a entrada de água potável abaixo de seu plano de transbordamento. Os aparelhos passíveis de provocar a retrossifonagem são: bidê, lavatório, banheira e vaso sanitário. Portanto, devido a um entupimento na saída desses aparelhos e ao aparecimento de subpressões nos ramais ou sub-ramais a eles interligados, as águas servidas podem ser introduzidas nas canalizações que conduzem água potável. Os aparelhos sanitários, bem como suas instalações e ramais internos, devem ser garantidos pelo fabricante, de forma que não provoquem a retrossifonagem. Hoje, os fabricantes dos diversos aparelhos e equipamentos utilizados nas instalações prediais, como os de modernas válvulas de descarga, cujo êmbolo fecha tanto a favor quanto contra o fluxo da água, afirmam não haver nenhum risco de retrossifonagem. Caso comprovada a eficiência desses equipamentos e dispositivos, eles dispensam quaisquer providências recomendadas pela norma para aparelhos que possam provocar a retrossifonagem. Figura 7.1  Retrossifonagem em lavatório.

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_ * Luís di Bernardo; C. E. Blundi; A. R. Araújo Filho. Instalações prediais de água fria. Escola de Engenharia de São Carlos. USP. 1981. Publicação 010/94.

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Água servida

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Arrastamento por sifonagem

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instalações em Banheiros

INSTALAÇÕES EM BANHEIROS

O planejamento das instalações de um banheiro é de fundamental importância para obter resultados satisfatórios quanto a seu uso e funcionamento. Portanto, ao projetá-lo, deve-se levar em consideração a tipologia de suas utilizações (residencial, comercial, industrial etc.), não esquecendo que se está criando ou reorganizando um espaço de utilização específica, cujas dimensões devem oferecer um conforto adequado quanto à distribuição das peças. Para atender aos parâmetros de conforto e funcionalidade, antes da elaboração do projeto, é extremamente importante pesquisar alguns detalhes técnico-construtivos nos catálogos dos fabricantes de aparelhos e dispositivos hidrossanitários, bem como em algumas revistas específicas.* Para uma boa distribuição interna das peças, as boas normas de higiene determinam que se coloque, sequencialmente, a partir do vão de acesso: lavatório, vaso sanitário, bidê, chuveiro e banheira. Com relação à defi nição e instalação dos aparelhos de utilização de água, o projetista deve tomar alguns cuidados: –

– –

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Evitar, sempre que possível, a escolha de aparelhos com possibilidade de sofrer o fenômeno da retrossifonagem, que consiste na contaminação da rede de água por pressão negativa. O caso do bidê, por exemplo, deve ser analisado com mais atenção. Evitar o posicionamento de chuveiros sobre banheiras, pois, pelo fato de estas se tornarem escorregadias com o uso de sabonetes e xampus, poderá ocasionar acidentes ao usuário. Estudar o posicionamento das caixas sifonadas e ralos secos, levando em consideração aspectos estéticos e funcionais, já que o piso deverá apresentar declividade favorável ao escoamento das águas. Evitar o posicionamento do ralo no centro geométrico do boxe, caso este tenha dimensões reduzidas, para que o usuário não pise nele, pois, além da possibilidade de danificar o ralo, poderá ocorrer o acúmulo e o transbordamento de água; nesse

_ * Fran netto & Marcio Morais. “Banheiros”. in.: Revista Arquitetura & Construção, São Paulo, abr.-ago. 1990, p. 92-98.

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Parte II — As Instalações Hidráulicas e suas Interfaces com o Projeto Arquitetônico

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SISTEMA STEEL FRAME * E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

O steel frame é um sistema construtivo estruturado em perfis de aço galvanizado formado a frio, projetados para suportar as cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados, de forma a garantir os requisitos de funcionamento da edificação. É uma proposta de construção que alia rapidez, qualidade construtiva e habitacional, além de apresentar características mercadológicas e de negócios diferenciadas das construções tradicionais. Embora o sistema seja mais utilizado em construções de alto padrão, com a consolidação da tecnologia no mercado já estão sendo desenvolvidos alguns modelos de casas para o ramo popular. As instalações hidráulicas para edificações com sistemas construtivos steel frame são as mesmas utilizadas em edifícios convencionais e apresentam o mesmo desempenho, não variando em razão do sistema construtivo. Dessa maneira, nas tubulações de água fria ou quente nos sistemas, podem-se utilizar todos os materiais que são empregados nas construções comuns tais como o PVC, o PEX, o PPR, o CPVC, o cobre, entre outros. Com sua concepção racionalizada, o sistema permite a execução das instalações com o mínimo de transtorno, pouco desperdício e grande facilidade de controle e inspeção dos serviços concluídos.

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_ * Antonio Wanderley Terni; Alexandre Kokke Santiago; José Pianheri. “Casa de steel frame – instalações”. In.: Revista Téchne, n. 141, São Paulo, Pini, dez. 2008, p. 61-64.

No sistema steel frame todas as paredes e lajes funcionam como shafts visitáveis, facilitando a execução e a manutenção das instalações. A passagem de tubulação de água fria ou quente pelas vigas de piso é feita através de furos. A NBR 15253/2005 normaliza os furos para passagem de instalações, prevendo que aberturas sem reforços podem ser executadas nos perfis de steel frame, desde que devidamente consideradas no dimensionamento estrutural. Para as tubulações sanitárias que normalmente possuem diâmetros maiores é interessante que seu caminhamento horizontal ocorra sob a laje (oculto por forro) e que seja o mais curto possível, sendo conduzidos para as paredes. Alguns modelos de vaso

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Piso Radiante

PISO RADIANTE

É um sistema de aquecimento moderno e confortável. Nos países mais desenvolvidos, é utilizado em cerca de 50% das residências novas. O piso radiante, fabricado pela Astra, baseia-se em um circuito de tubos de polietileno reticulado (o PEX é o material mais indicado, na atualidade, para projetos de piso radiante, devido à sua facilidade de instalação e alta durabilidade), embutidos no piso da residência, e de um sistema de regulagem térmica que permite controlar, em qualquer momento, a temperatura do ambiente, por meio da circulação de água quente.* No piso radiante, utiliza-se a superfície da residência como elemento radiador de calor, eliminando os radiadores e aparelhos de ar-condicionado. Isso permite manter a temperatura do piso perfeitamente distribuída por todo o ambiente, obtendo, assim, grande conforto. Os circuitos de tubos PEX agem como elemento fundamental do sistema de aquecimento por piso radiante. Esses tubos, fabricados em polímeros de alta tecnologia denominado “polietileno reticulado”, ficam embutidos no piso da residência e suportam, com total garantia, a circulação de água quente, sem sofrer corrosão ou desgaste ao longo dos anos. O sistema de distribuição Manifold (ver “Sistema PEX – Tubos flexíveis de polietino reticulado”) tem a função de distribuir a água recebida do grupo de regulagem térmica para cada circuito e ajustar a temperatura de cada ambiente de forma independente. Antes da elaboração do projeto do piso radiante, é importante a realização de um estudo detalhado, que leve em conta todas as características relevantes da residência a ser aquecida, como projeto arquitetônico, localização geográfica, janelas, portas, níveis de isolamento da edificação etc. _ * Astra.

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Piscina no Projeto Arquitetônico

PISCINA NO PROJETO ARQUITETÔNICO*

Atualmente, é grande o número de piscinas em projetos de residências e condomínios. Por essa razão, as piscinas se tornam uma das interfaces mais importantes da arquitetura com as instalações hidrossanitárias. A instalação completa de uma piscina residencial compreende: o tanque, a área circundante ao tanque, os vestiários, os banheiros, o sistema de recirculação e tratamento, a casa de máquinas, os equipamentos de borda e os equipamentos de manutenção. Antes do projeto e da execução da piscina, é necessário estudar a área onde será implantada. O ideal é uma área exposta aos raios solares (geralmente a face norte é a que recebe mais luminosidade) e que disponha de facilidades para os projetos de instalação hidráulica e elétrica. O terreno e o lençol freático devem ser devidamente analisados pelo arquiteto, antes de iniciar a obra. O terreno nem sempre é um fator decisivo, mas o tempo de execução, o formato e o tamanho desejados. Existem várias maneiras de executar ou instalar uma piscina. Podemos destacar as piscinas construídas in loco (de concreto armado ou alvenaria estrutural) e as pré-fabricadas (de fibra de vidro e vinil). As piscinas moldadas in loco, independentemente da forma de execução, devem ser revestidas com material liso, de fácil limpeza e resistente aos produtos químicos aplicados à água, sendo de uso generalizado o azulejo e as pastilhas de vidro ou porcelana. Os revestimentos das piscina devem aliar estética à facilidade de instalação e manutenção. A grande desvantagem desses revestimentos é apresentar juntas, que devem ser bem preenchidas com rejuntamento específico, que contenham características como resistência aos produtos químicos utilizados na conservação da água da piscina e facilidade de limpeza. Outra opção de revestimento é o vinil, que será aplicado sobre a estrutura de concreto e/ou alvenaria. Sua espessura em

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_ * Vanderley de Oliveira Melo & José M. Azevedo Netto. Instalações prediais hidráulico-sanitárias, cit.; Nelson Gandur Dacach. Saneamento básico. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979. Renata Carvalho. “Vai entrar água” In.: Revista Téchne, n. 59, fev. 2002, São Paulo, Pini, p. 32-38. Projeto de piscinas, Jacuzzi.

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INOVAÇÃO E EXCELÊNCIA EM

ARQUITETURA


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