Reações Químicas
Reações Químicas
457
15
Muitos problemas termodinâmicos envolvem reações químicas. Entre eles, os mais familiares são os que apresentam a oxidação de combustíveis hidrocarbonetos, pois esse processo é utilizado na maioria dos dispositivos geradores de potência. Entretanto, podemos pensar em muitos outros processos que envolvem reações químicas, incluindo, por exemplo, os que ocorrem no corpo humano. O nosso objetivo, neste capítulo, é analisar os processos nos quais ocorre uma reação química utilizando a primeira e a segunda leis da termodinâmica. Em muitos aspectos, este capítulo é simplesmente uma extensão de nossas considerações prévias sobre essas leis. Entretanto, será necessário introduzirmos a terceira lei da termodinâmica e alguns termos novos. Neste capítulo, o processo de combustão será tratado detalhadamente. As duas razões que justificam essa ênfase são: o processo é essencial para o funcionamento de muitas máquinas, motores e equipamentos industriais e é um veículo excelente para o ensino dos princípios básicos da termodinâmica das reações químicas. O estudante deve estar atento a essas razões durante o estudo deste capítulo. O equilíbrio químico será considerado no Capítulo 16 e, portanto, o tópico sobre a dissociação será adiado até lá.
termo 15.indd 457
06.04.09 10:16:51
Fundamentos da Termodinâmica
termo 15.indd 458
Família
Fórmula
Estrutura
Saturado
Parafínicos
C n H 2n+2
Cadeia
Sim
Olefínicos
C n H 2n
Cadeia
Não
Diolefínicos
C n H 2n–2
Cadeia
Não
Naftalenos
C n H 2n
Cíclica
Sim
Benzenos
C n H 2n–6
Cíclica
Não
Naftalenos
C n H 2n–12
Cíclica
Não
Aromáticos
figura ilustra a definição de hidrocarbonetos saturados e não-saturados. Um hidrocarboneto não-saturado possui dois ou mais átomos de carbonos adjacentes, unidos por uma ligação dupla ou tripla, enquanto nos hidrocarbonetos saturados, todos os átomos de carbono são unidos por uma ligação simples. O terceiro termo a ser definido é um isômero. Dois hidrocarbonetos com o mesmo número de átomos de carbono e hidrogênio e estruturas diferentes são chamados isômeros. Assim, existem inúmeros octanos diferentes (C8H18), cada qual possuindo 8 átomos de carbono e 18 átomos de hidrogênio, mas cada um apresentando uma estrutura diferente. As várias famílias de hidrocarbonetos são identificadas por um sufixo comum. Os compostos da família parafínica terminam todos em ano (como propano e octano). Analogamente, os compostos da família olefínica terminam em eno (como propeno e octeno) e os da família diolefínica terminam em dieno (como butadieno). A família dos naftalenos apresenta fórmula química geral igual à da família dos olefínicos, mas apresentam estruturas cíclicas em vez de estruturas em cadeia. Os hidrocarbonetos da família naftaleno são identificados pelo acréscimo do prefixo ciclo (como ciclopentano). A família dos aromáticos inclui as séries do benzeno (C nH 2n−6) e do naftaleno (C nH 2n−12). A série do benzeno possui uma estrutura cíclica insaturada.
Estrutura em cadeia, saturada
Estrutura em cadeia, insaturada
— —
— —
C
C
H
C
—
— —
H
C
H
—
H H H H
H
— —
H
—
H H H H
H
H– C – C =C – C – H
H
—
H H H H
H– C – C – C – C – H
– – – – – –
Um livro-texto de termodinâmica não é o lugar adequado para uma exposição detalhada sobre combustíveis. Entretanto, para analisarmos os processos de combustão, é necessário conhecermos algumas características fundamentais dos combustíveis. Esta seção é, portanto, dedicada a uma breve análise de alguns combustíveis constituídos por hidrocarbonetos. A maioria dos combustíveis pode ser classificada em três categorias: carvão, hidrocarbonetos líquidos e hidrocarbonetos gasosos. O carvão é formado por restos de depósitos de vegetação, de eras geológicas passadas, submetidos à ação de agentes bioquímicos, alta pressão, temperatura e imersão. As características do carvão variam consideravelmente em função de sua localização. É interessante notar que podem ocorrer variações de composição entre carvões de uma mesma mina. A análise de uma amostra de carvão pode ser realizada de duas maneiras diferentes. A primeira, conhecida como análise imediata, fornece as porcentagens da umidade, material volátil, carbono fixo e de cinzas presentes no carvão, em base mássica. A segunda, conhecida como análise elementar, fornece as porcentagens de carbono, enxofre, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e cinzas presentes no carvão, em base mássica. A análise imediata pode ser fornecida na base seca ou nas condições em que a amostra foi recebida no laboratório. Assim, a análise elementar na base seca não fornece a umidade presente na amostra e, para determiná-la, torna-se necessário realizar a análise imediata. Outras propriedades também são importantes para avaliar se um carvão é adequado para um determinado fim. Algumas delas são: distribuição granulométrica da amostra, temperatura de amolecimento das cinzas, energia necessária para alterar a granulometria da amostra de um estado padrão a outro estado padrão (essa propriedade indica qual é o trabalho necessário para acionar os moinhos de pulverização) e caraterísticas abrasivas da amostra. A maioria dos combustíveis compostos por carbono e hidrogênio, líquidos e gasosos, é constituída de uma mistura de muitos hidrocarbonetos diferentes. Por exemplo, a gasolina é constituída por uma mistura de cerca de 40 hidrocarbonetos diferentes e com traços de muitos outros. Na análise dos combustíveis constituídos por hidrocarbonetos é interessante considerar brevemente as famílias mais importantes dos hidrocarbonetos. A Tabela 15.1 reúne essas famílias e apresenta as características mais importantes de cada uma. Três termos devem ser definidos. O primeiro se refere à estrutura da molécula. Os tipos importantes de estrutura são as cíclicas e as em cadeia. A diferença entre elas está apresentada na Figura 15.1. A mesma
Tabela 15.1 Características de algumas famílias de hidrocarbonetos
– – – –
15.1 COMBUSTÍVEIS
– – – –
458
H
H H Estrutura cíclica, saturada
Figura 15.1
Estrutura molecular de alguns combustíveis constituídos por hidrocarbonetos.
06.04.09 10:16:51
Reações Químicas
A maior parte dos combustíveis líquidos, constituídos por hidrocarbonetos, são misturas obtidas da destilação ou destilação fracionada do petróleo. A separação do ar em seus dois componentes principais, nitrogênio e oxigênio, utilizando uma coluna de destilação foi brevemente discutida na Seção 1.5. Analogamente, mas de modo mais complicado, uma coluna de destilação fracionada de petróleo é utilizada para separar o petróleo em seus vários constituintes. Esse C4 gases é esquemaC1 aprocesso Coluna de destilação
Coluna de destilação
Frações com massa específica e ponto de Frações com ebulição massa específica decrescentes e ponto de ebulição decrescentes
Gás liquefeito de petróleo C1 a C4 gases
C5 a C9 nafta
20 °C
70 °C C5 a C10 gasolina
C5 a C10 gasolina
120 °C
C10 a C16 120 °C querosene (óleo parafínico)C10 a C16 querosene 170 °C (óleo parafínico) 170 °C C14 a C20 óleo diesel
270 °C Óleo cru
Gás liquefeito de petróleo Produtos químicos Produtos químicos
70 °C
C14 a C20 óleo diesel Óleo cru
ticamente mostrado na Figura 15.2. Óleo cru é gaseificado e entra próximo ao fundo da coluna de destilação. As frações pesadas possuem ponto de ebulição maior e condensam em temperaturas maiores na parte de baixo da coluna, enquanto as frações mais leves condensam a temperaturas mais baixas na parte superior da coluna. Assim, a partir de um determinado tipo de petróleo, podemos produzir gasolina, querosene, gasolina de aviação, óleo diesel e óleo combustível.
20 °C
C5 a C9 nafta
459
270 °C C20 a C50 óleo lubricante C20 a C50 óleo lubricante C50 a C70 óleo combustível C50 a C70 600 °C óleo combustível
Frações com massa específica e Frações 600 °C >C70 resíduo ponto de ebulição com massa crescentes específica e >C70 resíduo ponto de ebulição crescentesa) Diagrama esquemático.
Gasolina para veículos Gasolina para veículos
Gasolina para aviação, parafina para iluminação Gasolina para aviação, parafina para iluminação Combustíveis diesel Combustíveis diesel
Óleos lubrificantes, ceras e polidores Óleos lubrificantes, ceras e polidores Combustíveis para embarcações, fábricas e centrais termoelétricas Combustíveis para embarcações, fábricas e centrais termoelétricas Asfalto para estradas e coberturas Asfalto para estradas e coberturas
a) Diagrama esquemático. b) Fotografia de uma coluna de destilação em uma refinaria. b) Fotografia de uma coluna de destilação em uma refinaria.
Figura 15.2
Coluna de destilação de petróleo.
termo 15.indd 459
06.04.09 10:16:52
460
Fundamentos da Termodinâmica
blemas para utilizar o hidrogênio como combustível. Ele deve ser produzido a partir de água ou hidrocarboneto, sendo que ambos requerem um grande gasto de energia. O hidrogênio gasoso disperso no ar possui uma alta inflamabilidade num intervalo de porcentagem muito amplo em termos de composição de hidrogênio, ou seja, é inflamável para uma fração baixa ou alta. Ele também requer uma energia de ignição muito baixa; uma simples faísca inflamará o hidrogênio presente no ar. Finalmente, o hidrogênio queima com uma chama incolor, o que pode ser perigoso. O incentivo ao uso do hidrogênio como combustível é devido tão somente ao produto da combustão ser água, mas é ainda necessário incluir a produção, o transporte e o armazenamento nas considerações gerais. No tratamento de problemas que envolvem a oxidação dos combustíveis líquidos, é conveniente substituir o combustível, que é uma mistura de hidrocarbonetos, por um hidrocarboneto equivalente. Assim, a gasolina é usualmente considerada como octano C8H18 e o óleo diesel é considerado como duodecano, C12H 26. A composição de um combustível composto por hidrogênio e carbono também pode ser expressa em função das porcentagens desses componentes. As duas principais fontes de combustíveis gasosos são os poços de gás natural e certos processos químicos. A Tabela 15.2 fornece a composição de diversos combustíveis gasosos. O constituinte principal do gás natural é o metano e isso o distingue dos gases manufaturados.
Os álcoois são, algumas vezes, empregados como combustíveis em motores de combustão interna. A característica da família dos álcoois é que um dos átomos de hidrogênio é substituído por um radical OH. Assim, o álcool metílico, também chamado de metanol, apresenta fórmula CH3OH, e o etanol é C2H5OH. Etanol é um dos clássicos biocombustíveis, produzido a partir de cultivos agrícolas ou matéria residual por processos de conversão química. Existe uma extensiva pesquisa e desenvolvimento na área de biocombustíveis atualmente, bem como desenvolvimento de processos para produzir hidrocarbonetos líquidos e gasosos de depósitos de carvão, xisto e alcatrão. Várias alternativas têm sido mostradas como tecnicamente viáveis e essas fontes se mostram promissoras em termos do fornecimento crescente de fontes de combustíveis nos próximos anos. Deve ser observado nessa discussão sobre combustíveis, que existe atualmente grande interesse em desenvolver o uso de hidrogênio como combustível para uso em meios de transporte, especialmente em conjunto com células de combustível. Hidrogênio líquido tem sido utilizado com sucesso por muitos anos como combustível de foguete, mas não é apropriado para uso em veículos, especialmente devido ao seu custo energético de produção (a aproximadamente 20 K), bem como a uma série de problemas de transporte e armazenamento. Para evitar esses inconvenientes, ao contrário dos combustíveis comuns, o hidrogênio precisaria ser armazenado como gás a alta pressão ou em um hidreto metálico. Ainda existem muitos pro-
TABELA 15.2 Análise volumétrica de alguns combustíveis gasosos típicos
A
B
C
D
Gás pobre de carvão betuminoso
Vários gases naturais
93,9
60,1
67,4
54,3
3,0
Etano
3,6
14,8
16,8
16,3
Propano
1,2
13,4
15,8
16,2
Butanos mais*
1,3
4,2
Gás de água
Gás de coqueria
10,2
32,1
Eteno
6,1
3,5
Benzeno
2,8
0,5
14,0
40,5
46,5
50,9
2,9
8,1
0,6
0,5
0,8
27,0
34,0
6,3
4,5
3,0
2,2
Constituinte Metano
7,4
Hidrogênio Nitrogênio Oxigênio Monóxido de carbono Dióxido de carbono
7,5
5,8
*Inclui o butano e todos os hidrocarbonetos mais pesados
termo 15.indd 460
06.04.09 10:16:52
Reações Químicas
15.2 O PROCESSO DE COMBUSTÃO O processo de combustão envolve a oxidação dos constituintes do combustível que são oxidáveis e pode, portanto, ser representado por uma equação química. Durante o processo de combustão, a massa de cada elemento permanece a mesma. Assim, escrever as equações químicas e resolver os problemas que envolvem quantidades dos vários constituintes implica, basicamente, na conservação da massa de cada elemento. Uma breve revisão desse assunto, para o caso particular do processo de combustão, é apresentada neste capítulo. Considere, inicialmente, a reação do carbono com o oxigênio. Reagentes C + O2
→
Produtos CO2
Essa equação indica que um kmol de carbono reage com um kmol de oxigênio para formar um kmol de dióxido de carbono. Isso também significa que 12 kg de carbono reagem com 32 kg de oxigênio para formar 44 kg de dióxido de carbono. Todas as substâncias iniciais que sofrem o processo de combustão são chamadas reagentes e as substâncias que resultam do processo são chamadas produtos. Quando um combustível constituído por hidrocarbonetos é queimado, o carbono e o hidrogênio são oxidados. Por exemplo, considere a combustão do metano.
CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H 2O
(15.1)
Nesse caso, os produtos de combustão incluem dióxido de carbono e água. A água pode estar na fase vapor, líquida ou sólida, dependendo da temperatura e pressão dos produtos de combustão. Deve ser observado que nos processos de combustão sempre ocorre a formação de muitos produtos intermediários durante a reação química. Neste livro, estamos interessados somente nos reagentes e produtos finais e não nos produtos intermediários (apesar de esse aspecto ser muito importante no estudo detalhado dos processos de combustão). Na maioria dos processos de combustão, o oxigênio é fornecido pelo ar e não como oxigênio puro. A composição do ar, em base molar, é aproximadamente 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio, e 1% de argônio. Vamos admitir que o nitrogênio e o argônio não participem das reações químicas (exceto na dissociação que será considerada no Capítulo 16). No final da combustão, entretanto, eles estão à mesma temperatura dos demais produtos e, portanto, sofrem uma mudança de estado (considerando que a temperatura final dos produtos não é igual à inicial dos reagentes). É importante ressaltar que algumas reações químicas, entre o oxigênio e o nitrogênio, ocorrem nas câmaras dos
termo 15.indd 461
461
motores de combustão interna (devido às altas temperaturas de reação). Isso provoca a poluição do ar com os óxidos de nitrogênio que estão presentes nos gases de escapamento dos motores. O argônio é normalmente desprezado na solução dos problemas de combustão que envolvem o ar e, assim, o ar passa a ser considerado como sendo composto por 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio em volume. Quando esta hipótese é feita, o nitrogênio é algumas vezes chamado de nitrogênio atmosférico. O nitrogênio atmosférico apresenta um peso molecular de 28,16 (levando em conta o argônio), enquanto o nitrogênio puro apresenta peso molecular igual a 28,013. Essa distinção não será considerada neste texto. Consideraremos que os 79% da mistura sejam relativos a nitrogênio puro. A hipótese de que o ar é constituído por 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio, em base volumétrica, conduz à conclusão de que para cada mol de oxigênio estão envolvidos 79,0/21,0 = 3,76 mols de nitrogênio. Portanto, quando o oxigênio para a combustão do metano for fornecido pelo ar, temos CH4 + 2 O2 + 2(3,76) N2 → CO2 + 2 H 2O + 7,52 N2 (15.2) A quantidade mínima de ar que fornece o oxigênio suficiente para a combustão completa do carbono, hidrogênio e quaisquer outros elementos do combustível que possam oxidar é chamada de ar teórico. Quando se consegue combustão completa dos reagentes com o ar teórico, os produtos resultantes não contêm oxigênio. A equação geral para a combustão de um hidrocarboneto com ar apresenta a seguinte forma: C xHy + vO2 (O2 + 3,76 N2) vCO2CO2 + vH 2OH 2O + vN2N2 (15.3) em que os coeficientes relativos às substâncias são conhecidos como os coeficientes estequiométricos. A conservação das espécies químicas nos fornece a quantidade de ar teórica. Assim,
C: vCO2 = x H: 2vH 2O = y N2 : vN2 = 3,76 × vO2 O2 : vO2 = vCO2 + vH 2O /2 = x + y/4
e o número total de kmols de ar para um kmol de combustível é nar = vO2 × 4,76 = 4,76(x + y/4) Essa quantidade é igual a 100% do ar teórico. Sabemos, experimentalmente, que a combustão completa não é alcançada, a menos que a quantidade de ar fornecida seja maior que a quantidade teórica necessária.
06.04.09 10:16:52
462
Fundamentos da Termodinâmica
Dois parâmetros importantes, utilizados para expressar a relação entre o combustível e o ar, são a relação ar–combustível (designada por AC) e seu recíproco, a relação combustível–ar (designada por CA). Essas relações são comumente calculadas em base mássica, mas, algumas vezes, também são calculadas em base molar. Assim, ACmássica =
ACmolar =
mar mcomb nar ncomb
(15.4) (15.5)
Estas relações são vinculadas por meio das massas moleculares do ar e do combustível. Assim, ACmássica =
mar mcomb
=
nar Mar ncomb Mcomb
= ACmolar
Mar Mcomb
O subscrito s é utilizado para indicar que a relação se refere a 100% do ar teórico (também conhecido como ar estequiométrico). Também podemos representar a quantidade de ar realmente fornecida à reação em função da porcentagem de ar teórico ou por meio da relação de equivalência que é definida do seguinte modo:
Φ = CA/CAs = ACs /AC
(15.6)
Note que é indiferente utilizarmos a base mássica ou a molar nessa definição, pois a porcentagem de ar teórico ou a razão de equivalência são ambas razões ar–combustível entre a quantidade estequiometricamente necessária e a de fato existente, sendo que as massas moleculares se cancelam Assim, 150% de ar teórico significa que ar é fornecido numa quantidade uma vez e meia maior que a referente ao ar teórico (a relação de equivalência é igual
a 2/3). A combustão completa do metano com 150% de ar teórico é escrita do seguinte modo:
CH4 + 1,5 × 2 (O2 + 3,76 N2) → CO2 + 2 H 2O + O2 + 11,28 N2
(15.7)
A quantidade de ar de fato fornecida no processo pode ser também expressa em termos de porcentagem de ar em excesso. O excesso de ar é a quantidade de ar fornecido acima ou abaixo da quantidade estequiométrica necessária. Então, 150% de ar teórico são equivalentes a 50% de ar em excesso. Os termos ar teórico, ar em excesso e razão de equivalência são todos utilizados e dados como informações equivalentes sobre a mistura reacional de combustível e ar. Quando a quantidade de ar fornecida é menor que a quantidade de ar teórico necessária, a combustão é dita incompleta. Se há somente uma pequena deficiência de ar, o resultado é que um pouco de carbono reage com o oxigênio para formar o monóxido de carbono (CO), em vez de dióxido de carbono (CO2). Se a quantidade de ar fornecida for consideravelmente menor que a quantidade de ar teórico necessária, poderão existir também alguns hidrocarbonetos nos produtos de combustão. Poderemos encontrar pequenas quantidades de monóxido de carbono nos produtos de combustão, mesmo se fornecermos um pouco de excesso de ar. A quantidade exata formada depende de diversos fatores, incluindo a mistura e a turbulência durante a combustão. Assim, a combustão do metano com 110% de ar teórico poderia ser expressa do seguinte modo:
CH4 + 2(1,1) O2 + 2(1,1)3,76 N2 → 0,95 CO2 + 0,05 CO + 2 H 2O + 0,225 O2 + 8,27 N2 (15.8)
Os próximos exemplos ilustram o material tratado nesta seção.
Exemplo 15.1 Calcule a relação ar–combustível teórica (estequiométrica) para a combustão do octano C8H18. Solução: A equação da combustão é C8H18 + 12,5 O2 + 12,5(3,76) N2 → 8 CO2 + 9 H 2O + 47,0 N2 A relação ar–combustível teórica em base molar é
ACmolar =
12,5 + 47,0 1
= 59,5 kmol de ar/kmol de comb.
A relação ar–combustível teórica em base mássica pode ser encontrada introduzindo-se as massas moleculares do ar e do combustível. ACmássica = ACmolar
Mar Mcomb
= 59,5
28,97 114,2
= 15,0 kg ar/kg de comb.
termo 15.indd 462
06.04.09 10:16:53
Reações Químicas
463
Exemplo 15.2 Determine a análise molar dos produtos de combustão do octano C8H18, quando este é queimado com 200% de ar teórico, e o ponto de orvalho dos produtos. Admita que a pressão nos produtos de combustão seja igual a 0,1 MPa. Solução: A equação da combustão do octano com 200% de ar teórico é C8H18 + 12,5(2) O2 + 12,5(2)(3,76) N2 → 8 CO2 + 9 H 2O + 12,5 O2 + 94,0 N2 Número total de kmols dos produtos: 8 + 9 + 12,5 + 94,0 = 123,5
Análise molar dos produtos: CO2 = 8/123,5 = 6,47% H 2O = 9/123,5 = 7,29% O 2 = 12,5/123,5 = 10,12% N 2 = 94/123,5 = 76,12% — 100,00% A pressão parcial da água é 100(0,0729) = 7,29 kPa. A temperatura de saturação correspondente a essa pressão, que também é a temperatura do porto de orvalho, é 39,7 ºC. A água condensada a partir dos produtos de combustão comumente contém alguns gases dissolvidos e, portanto, pode ser corrosiva. Por essa razão, a temperatura dos produtos de combustão é normalmente mantida acima do ponto de orvalho até a descarga dos produtos na atmosfera.
Exemplo 15.3 O gás produzido na gaseificação de carvão betuminoso (ver Tabela 15.2) é queimado com 20% de excesso de ar. Calcule a relação ar–combustível nas bases volumétrica e mássica. Solução: Para calcular a quantidade do ar teórico necessária, escreveremos a equação da combustão para as substâncias combustíveis contidas em um kmol de combustível.
0,14 H 2 + 0,070 O2 → 0,14 H 2O 0,27 CO + 0,135 O2 → 0,27 CO2 0,03 CH4 + 0,060 O2 → 0,03 CO2 + 0,06 H 2O 0,265 = kmol de O2 necessários/ kmol de comb. − 0,006 = kmol de O2 no comb./kmol de comb. 0,259 = kmol de O2 necessários/ kmol de comb. Assim, a equação completa para 1 kmol de combustível é
combustível 64444444444444444444444444444444 744444444444444444444444444444448 0,14 H2 + 0,27 CO + 0,03 CH4 + 0,006 O2 + 0,509 N 2 + 0,045 CO2 ar444444444448 6444444444447 ⎛ kmol de ar ⎞ 1 + 0,259 O 2 + 0,259(3,76)N 2 → 0,20 H2O + 0,345 CO2 + 1,482 N 2 ⎜ = 0,259 × = 1,233 ⎟ ⎝ kmol de comb ⎠ teórico 0,21
Se o ar e o combustível estiverem à mesma pressão e temperatura, esse valor também representa a relação entre o volume de ar e o volume de combustível. Para 20% de excesso de ar, a relação ar–
ACmássica =
termo 15.indd 463
combustível em base molar é igual a 1,2 × 1,233. Ou seja, a relação é igual a 1,48. A relação ar–combustível em massa é
1, 48(28,97) 0,14(2) + 0, 27(28) + 0,03(16) + 0,006(32) + 0,509(28) + 0,045(44)
=
1, 48(28,97) 24,74
= 1,73 kg ar/kg comb.
06.04.09 10:16:53
464
Fundamentos da Termodinâmica
A análise dos produtos de combustão propicia um método bem simples para calcular a quantidade de ar realmente fornecida ao processo de combustão. Existem vários métodos experimentais para realizar essas análises. Alguns produzem resultados em uma base “seca”, isto é, fornecem a análise fracionária de todos os componentes, exceto a água. Outros procedimentos experimentais dão resultados que incluem o vapor d’água. Nesta apresentação, não estamos preocupados em detalhar os instrumentos e os procedimentos experimentais, mas sim com a utilização correta de tais informações nas análises termodinâmicas das reações químicas. Os próximos exemplos ilustram como as análises dos produtos de combustão podem ser utilizadas
para determinar a reação química e a composição do combustível. O princípio básico utilizado para obter a relação real ar–combustível a partir da análise dos produtos de combustão é a conservação de massa de cada um dos elementos. Assim, podemos fazer um balanço do carbono, do hidrogênio, do oxigênio e do nitrogênio (e qualquer outro elemento que possa estar envolvido na reação) na transformação de reagentes em produtos. Além disso, sabemos que existe uma relação definida entre as quantidades de alguns desses elementos. Por exemplo, a relação entre o oxigênio e o nitrogênio do ar é fixa, bem como a relação entre o carbono e o hidrogênio do combustível (se ele é conhecido e formado por hidrocarbonetos).
Exemplo 15.4 Metano (CH4) é queimado com ar atmosférico. A análise dos produtos de combustão, na base seca, é a seguinte: CO2 10,00% O 2 2,37% CO 0,53% N 87,10% 2 — 100,00%
Balanço do oxigênio: Todos os coeficientes desconhecidos foram determinados e, nesse caso, o balanço de oxigênio fornece uma verificação da precisão. Assim, b também pode ser determinado a partir do balanço do oxigênio. 0,53 21,06 b = 10,00 + + 2,37 + = 23,16 2 2
Calcule a relação ar–combustível, a porcentagem de ar teórico e determine a equação da combustão.
Substituindo esses valores em a, b, c e d, temos: 10,53 CH4 + 23,16 O2 + 87,1 N2 → 10,0 CO2 + 0,53 CO + 2,37 O2 + 21,06 H 2O + 87,1 N2
Solução: A solução consiste em escrever a equação da combustão para 100 kmol de produtos secos, introduzir os coeficientes para as quantidades desconhecidas e, a seguir, determiná-los. Lembrando que a análise dos produtos é dada na base seca, podemos escrever a CH4 + b O2 + c N2 → 10,0 CO2 + 0,53 CO + 2,37 O2 + d H 2O + 87,1 N2 Um balanço, para cada um dos elementos envolvidos, nos possibilitará conhecer todos os coeficientes desconhecidos: Balanço do nitrogênio: c = 87,1 Como todo o nitrogênio é proveniente do ar, c/b = 3,76 ⇒ b = 87,1/3,76 = 23,16
Dividindo os coeficientes da equação por 10,53 obtemos a equação da combustão por kmol de combustível. CH4 + 2,2 O2 + 8,27 N2 → 0,95 CO2 + 0,05 CO + 0,225 O2 + 2 H 2O + 8,27 N2 A relação ar–combustível na base molar é 2,2 + 8,27 = 10,47 kmol de ar/kmol de comb. A relação ar–combustível na base mássica é encontrada pela introdução das massas moleculares. ACmássica = 10,47 × 28,97/16,0 = 18,97 kg de ar/kg de comb. A relação ar–combustível teórica é encontrada escrevendo-se a equação da combustão para o ar teórico. Assim, CH4 + 2 O2 + 2(3,76)N 2 → CO2 + 2 H2O + 7,52 N 2 (2 + 7,52)28,97
= 17,23 kg de ar/kg de comb.
Balanço do carbono: a = 10,00 + 0,53 = 10,53
ACteórico =
Balanço do hidrogênio: d = 2a = 21,06
Assim, a porcentagem de ar teórico é igual a 18,97/17,23 = 110%.
termo 15.indd 464
16,0
06.04.09 10:16:53
Reações Químicas
Exemplo 15.5 Uma amostra seca de carvão proveniente de Jenkin, Kentucky, apresenta a seguinte análise elementar (base mássica): Enxofre
0,6
Hidrogênio
5,7
Carbono
79,2
Oxigênio
10,0
Nitrogênio
1,5
Cinzas
3,0
Admitindo que esse carvão seja queimado com 30% de excesso de ar, calcule a relação ar–combustível em base mássica. Solução: Um modo de resolver esse problema é escrever a equação de combustão para cada elemento combustível por 100 kg de carvão. Primeiramente, vamos determinar a composição molar para 100 kg de combustível
Questões Conceituais a. Quantos kmols de ar são necessários para queimar 1 kmol de carbono? b. Se 1 kmol de hidrogênio (H2) for queimado com 6 kmol de ar, qual é a razão ar–combustível em base molar e qual é a porcentagem teórica de ar? c. Para uma razão teórica de ar de 110% na Equação 15.8, qual é a razão equivalente? A mistura está em excesso ou limitada? d. Na maioria dos casos, os produtos de combustão saem acima do ponto de orvalho?
15.3 ENTALPIA DE FORMAÇÃO Nos primeiros quatorze capítulos deste livro, consideramos que as substâncias sempre apresentavam composição fixa e nunca estavam envolvidas com mudanças de composição provocadas por reações químicas. Portanto, ao tratar de propriedades termodinâmicas, utilizávamos as tabelas de propriedades termodinâmicas para a substância considerada, e em cada uma dessas tabelas, as propriedades termodinâmicas eram dadas em relação a uma base arbitrária. Nas tabelas para vapor, por exemplo, a energia interna do líquido saturado a 0,01 ºC é admitida nula. Esse procedimento é adequado para situações em que não
termo 15.indd 465
465
kmol S/100 kg de comb. = 0,6/32 = 0,02 kmol H 2 /100 kg de comb. = 5,7/2 = 2,85 kmol C/100 kg de comb. = 79,2/12 = 6,60 kmol O2 /100 kg de comb. = 10/32 = 0,31 kmol N2 /100 kg de comb. = 1,5/28 = 0,05
Vamos agora escrever as equações de combustão para os elementos combustíveis. Isso nos permitirá calcular a quantidade teórica de oxigênio. 0,02 S + 0,02 O2 → 0,02 SO2 2,85 H 2 + 1,42 O2 → 2,85 H 2O 6,60 C + 6,60 O2 → 6,60 CO2 8,04 kmol de O2 neces./100 kg de comb. − 0,31 kmol de O2 no comb./100 kg de comb. 7,73 kmol de O2 do ar/100 kg comb. ⎡7,73 + 7,73(3,76)⎤⎦ 28,97 ACteórico = ⎣ 100 = 10,63 kg de ar/kg de comb.
Para 30% de excesso de ar, a relação ar–combustível é: kg ar ACmássica = 1, 3 × 10, 63 = 13, 82 kg de comb. está presente uma mudança de composição, porque estamos interessados nas mudanças das propriedades da substância considerada. Quando estávamos lidando com a questão de referência na Seção 14.10, notamos que, para uma dada substância (talvez um componente de uma mistura), estávamos livres para escolher o estado de referência, por exemplo, para um gás ideal hipotético, e prosseguir com cálculos consistentes desde esse estado até o estado real desejado. Notamos também que estávamos livres para escolher um valor para esse estado de referência sem acarretar em inconsistências nos cálculos efetuados devido a uma mudança de propriedade por uma reação química (que resultaria numa mudança na quantidade de uma determinada substância). Agora que a possibilidade de uma reação química será incluída, torna-se necessário escolher o estado de referência em uma base comum e consistente. Vamos admitir que o estado de referência seja definido pela temperatura de 25 ºC e pressão de 0,1 MPa, e que nessa condição, as substâncias na fase vapor se comportem como gases ideais. Considere o processo de combustão mostrado na Figura 15.3. Essa reação ideal envolve a combustão de carbono sólido com oxigênio gasoso (gás ideal), cada um deles entrando no volume de controle no estado de referência de 25 ºC e 0,1 MPa. O dióxido de carbono (gás ideal) formado pela reação sai da câmara no estado de referência (25 ºC e 0,1 MPa). Se a transferência
06.04.09 10:16:54
466
Fundamentos da Termodinâmica
Qv.c. = –393 522 kJ
e o estado dado com a entalpia de formação. Isto é, a entalpia a qualquer temperatura e pressão é dada por
( )
hT, P = h 0f
1 kmol C
25 °C, 0,1 MPa
1 kmol CO2
1 kmol O2
25 °C, 0,1 MPa
25 °C, 0,1 MPa
Figura 15.3
Exemplo de processo de combustão.
de calor fosse precisamente medida, seria igual a −393 522 kJ/kmol de CO2 formado. A equação química desse processo é C + O2 → CO2 Aplicando a primeira lei a esse processo, temos
Q v.c. + HR = HP
(15.10)1
em que os índices R e P referem-se, respectivamente, aos reagentes e produtos. Será conveniente escrever a primeira lei para tal processo da seguinte forma: (15.11) Qv.c. + ∑ ne he = ∑ ns hs R P em que as somatórias se referem, respectivamente, a todos os reagentes e a todos os produtos. Assim, uma medida da transferência de calor nos fornece, realmente, a diferença entre a entalpia dos produtos e dos reagentes. Contudo, suponha que atribuamos o valor zero para a entalpia de todos os elementos a 25 ºC e à pressão de 0, 1 MPa. Nesse caso, a entalpia dos reagentes é nula e Q v.c. + HP = – 393 522 kJ/kmol A entalpia do CO2, a 25 ºC e à pressão de 0, 1 MPa (relativamente a essa base na qual a entalpia dos elementos é admitida nula), é chamada entalpia de for– mação. Designaremos essa entalpia pelo símbolo h 0f . Assim, para o CO2, h 0f = −393 522 kJ/kmol
A entalpia do CO2 em qualquer outro estado, relativa a essa base em que a entalpia dos elementos é zero, seria encontrada pela soma da variação de entalpia entre esse estado (gás ideal a 25 ºC, 0,1 MPa) __ 1
Optamos por seguir a enumeração da edição original, na qual não consta a Equação 15.9 (N.E.).
termo 15.indd 466
298; 0,1 MPa
( )298; 0,1 MPa→T, P
+ Δh
(15.12)
em que o segundo termo do lado direito da equação representa a diferença entre a entalpia em qualquer estado dado e a entalpia a 298 K e 0,1 MPa. Nós frequentemente deixaremos de lado os índices por pura conveniência. O procedimento demonstrado para o CO2 pode ser aplicado para qualquer outro composto. A Tabela A.10 fornece os valores da entalpia de formação para algumas substâncias em kJ/kmol. Mais três observações devem ser feitas em relação à entalpia de formação. 1. Demonstramos o conceito de entalpia de formação em função da medida do calor transferido numa reação química ideal em que o composto é formado a partir de seus elementos constituintes. Na realidade, a entalpia de formação é frequentemente determinada a partir da aplicação da termodinâmica estatística e utilizando dados espectroscópicos. 2. A justificativa para o procedimento de atribuir o valor zero para a entalpia dos elementos a 25 ºC e 0,1 MPa está no fato de que, na ausência de reações nucleares, a massa de cada elemento numa reação química é conservada. Essa escolha do estado de referência não traz conflitos ou ambiguidades e é muito conveniente no estudo de reações químicas de um ponto de vista termodinâmico. 3. Em certos casos, um elemento ou um composto pode existir em mais de um estado a 25 ºC, 0,1 MPa. O carbono, por exemplo, pode estar na forma de grafita ou diamante. Assim, torna-se essencial que o estado de referência esteja claramente identificado. Na Tabela A.10, a entalpia de formação da grafita é nula e a entalpia de cada substância que contém carbono é dada em relação a essa base. Outro exemplo é que o oxigênio pode existir na forma monoatômica, diatômica ou também como ozônio (O3). O valor nulo para a entalpia de formação será escolhido para a forma que é quimicamente estável no estado de referência, que no caso do oxigênio é a forma diatômica. Cada uma das outras deve ter uma entalpia de formação consistente com a reação química de sua formação e da transferência de calor relativa à reação que produza aquela forma de oxigênio. Observe que na Tabela A.10 são fornecidos dois valores para a entalpia de formação da água; um para água líquida e outro para água vapor (gás ideal) e ambos estão referidos a 25 ºC e 0,1 MPa. É conveniente utilizar a referência de gás ideal em conjunto com a tabela de variações de propriedades fornecida na Ta-
06.04.09 10:16:55
Reações Químicas
bela A. 9 e utilizar a referência de líquido real em conjunto com as variações nas propriedades de gases reais (como mostrado nas tabelas de vapor, Tabela B.1). As propriedades de líquido real, no estado de referência, são obtidas por meio da referência de gás ideal hipotético e seguindo o procedimento de cálculo descrito na Seção 14.10. O mesmo procedimento pode ser adotado para outras substâncias que tenham uma pressão de saturação menor que 0,1 MPa na temperatura de referência (25 ºC). Frequentemente os estudantes se atrapalham com o sinal “menos” quando a entalpia de formação é negativa. Por exemplo, a entalpia de formação do CO2 é negativa. Isso é bastante evidente porque a transferência de calor é negativa durante a reação química em regime permanente e as entalpias de formação do carbono e do oxigênio apresentam valores nulos. Isso é análogo à situação que teríamos se, nas tabelas de vapor, a entalpia do vapor saturado fosse zero à pressão de 0,1 MPa. Desse modo, a entalpia do líquido seria negativa e simplesmente usaríamos o valor negativo na solução dos problemas.
467
15.4 APLICAÇÃO DA PRIMEIRA LEI EM SISTEMAS REAGENTES A entalpia de formação é fundamental na aplicação da primeira lei da termodinâmica em sistemas reagentes, pois possibilita que as entalpias de substâncias diferentes possam ser somadas ou subtraídas (contanto que elas sejam relativas à mesma base). Em tais problemas escreveremos a primeira lei para um processo em regime permanente na seguinte forma Q v.c. + HR = Wv.c. + HP ou Qv.c. + ∑ ne he = Wv.c. + ∑ ns hs R
P
em que os índices R e P se referem, respectivamente, aos reagentes e aos produtos. Em cada problema é necessário escolher uma base de cálculo para a solução. Normalmente, esses cálculos são efetuados considerando-se um kmol de combustível.
Exemplo 15.6 Considere o processo que ocorre em regime permanente numa câmara de combustão que é alimentada com metano. A reação química que ocorre na câmara é: CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H 2O (l) Os reagentes e os produtos estão a uma pressão total de 0,1 MPa e a 25 ºC. Determine a quantidade de calor transferida por kmol de combustível que entra na câmara de combustão. Volume d e controle: Estado na entrada: Estado na saída: Processo: Modelo:
Câmara de combustão. P e T conhecidas; estado determinado. P e T conhecidas; estado determinado. Regime permanente com combustão. Três gases ideais, água líquida real.
Análise: Primeira lei: Qv.c. + ∑ ne he = Wv.c. + ∑ ns hs R
termo 15.indd 467
P
Solução: Utilizando os valores da Tabela A.10,
∑ ne he = ( h 0f )CH R
∑ ns hs = ( h 0f )CO P
= −74 873 kJ 4
2
( )
+ 2 h 0f
H2 O(l)
= –393 522 + 2(−285 830) = −965 182 kJ Qv.c. = −965 182 − (−74 873) = −890 309 kJ
Na maioria dos casos, entretanto, os reagentes e os produtos de uma reação química não estão a 25 ºC e à pressão de 0,1 MPa (o estado no qual a entalpia de formação normalmente é fornecida). Portanto, é necessário conhecer a variação de entalpia entre esse estado de referência e o estado dado. No caso de um sólido ou líquido, a variação de entalpia pode, frequentemente, ser retirada de uma tabela termodinâmica ou a partir da utilização de calores específicos. No caso de gases, essa variação de entalpia pode geralmente ser calculada por um dos seguintes procedimentos. 1. Admita que o gás se comporte como um gás ideal entre o estado de referência (25 ºC, 0,1 MPa) e o estado dado. Nesse caso, a entalpia é uma função exclusiva da temperatura e pode ser encontrada utilizando-se uma equação para
06.04.09 10:16:55
468
Fundamentos da Termodinâmica
o calor específico a pressão constante ou uma tabela de entalpia em função da temperatura (que admite o comportamento de gás ideal). A – Tabela A.6 fornece diversas equações para C p0 –0 –0 e a Tabela A.9 fornece valores de (h – h 298), em kJ/kmol, para várias substâncias. Note que essa – – diferença é o Dh da Equação 15.12 (h 0298 se refere a 25 ºC ou 298,15 K e é escrito desse modo por simplicidade). O sobrescrito “0” é utilizado para designar que essa entalpia é referente à pressão de 0,1 MPa e é calculada a partir da hipótese de que o gás se comporta como um gás ideal, ou seja, é a entalpia no estado padrão. 2. Se estiver disponível uma tabela de proprieda– des termodinâmicas, Dh pode ser obtido diretamente nessa tabela se o estado de referência para o comportamento de uma substância real está sendo usado, tal como foi descrito anteriormente para a água líquida. Se o estado de re-
ferência de um gás ideal hipotético está sendo usado e se deseja utilizar as tabelas, torna-se necessário fazer correções nas propriedades da substância real nesse estado. 3. Se o desvio do comportamento do gás em relação ao dos gases ideais for significativo e não existindo disponibilidade de tabelas de propriedades – termodinâmicas, o valor de Dh pode ser encontrado a partir dos diagramas generalizados e dos – – valores para C p0 ou Dh à pressão de 0,1 MPa. Assim, a forma geral da primeira lei adequada para a descrição dos processos em regime permanente, com variações desprezíveis de energia cinética e potencial e que apresentam reações químicas é
(
Qv.c. + ∑ ne h 0f + Δh R
)
e
(
= Wv.c. + ∑ ns h 0f + Δh P
) s
(15.13)
Exemplo 15.7 Calcule a entalpia da água (por kmol) a 3,5 MPa, 300 ºC em relação ao estado definido por T = 25 ºC e P = 0,1 MPa (estado padrão). Utilize os seguintes procedimentos: 1. Admitindo que o vapor se comporte como um – gás ideal e com os valores de C p0 fornecidos pela Tabela A.6. 2. Admitindo que o vapor se comporte como um – gás ideal e com valor de Dh fornecido pela Tabela A.9. 3. Utilizando as tabelas de vapor. 4. Utilizando o procedimento 2, quando aplicável, e os diagramas generalizados. Solução: Temos que para cada um desses procedimentos
(
hT, P = h 0f + Δh
)
A única diferença está no procedimento utilizado – para calcular Dh . Da Tabela A.10, observamos que
(h ) 0 f
H2 O( g)
= −241 826 kJ/kmol
1. Utilizando a equação do calor específico para água fornecida na Tabela A.6, Cp0 = 1,79 + 0,107q + 0,586q 2 – 0,20 q 3 kJ/kg K em que q = T/1000.
termo 15.indd 468
O calor específico na temperatura média 298,15 + 573,15 Tmédia = = 435,65 K 2 é Cp0 = 1,79 + 0,107(0,43565) + 0,586(0,43565) 2 – 0,20(0,43565) 3 = 1,9313 kJ/kg K Assim, Δh = MC p0 ΔT = 18,015 × 1,9313 × (573,15 − 298,15) = 9568 kJ/kmol hT, P = −241 826 + 9568 = −232 258 kJ/kmol
2. Utilizando a Tabela A.9, para H 2O(g), Δh = 9539 kJ/kmol hT, P = −241 826 + 9539 = −232 287 kJ/kmol 3. Utilizando as tabelas de vapor. Podemos utilizar tanto o estado líquido quanto o vapor como referência. Assim, para o líquido, Δh = 18,015(2977,5 − 104,9) = 51 750 kJ/kmol hT, P = −285 830 + 51750 = −234 080 kJ/kmol para o vapor, Δh = 18,015(2977,5 − 2547, 2) = 7752 kJ/kmol hT, P = −241 826 + 7752 = −234 074 kJ/kmol
06.04.09 10:16:55
469
Reações Químicas
A pequena diferença entre os valores calculados é devida ao uso da entalpia de vapor saturado a 25 ºC (que se aproxima de um gás ideal) no cál– culo de Dh . 4. É interessante adotar a notação introduzida no Capítulo 14 quando utilizamos os diagramas generalizados. Desse modo,
(
) (
) (
hT, P = h 0f − h2* − h2 + h2* − h1* + h1* − h1
)
em que o índice 2 se refere ao estado a 3,5 MPa e 300 ºC e o índice 1 ao estado a 0,1 MPa e 25 ºC. Da parte 2, – – (h 2 – h 1*) = 9539 kJ/kmol,
(h
* 1
)
− h1 = 0 (estado de referência, gás ideal)
Pr 2 =
3,5 22,09
= 0,158
Tr 2 =
573,2 647,3
= 0,886
Do diagrama de entalpia generalizado, Figura D.2, h2* − h2 RTc
= 0,21 ⇒
h2* − h2 = 0,21 × 8,3145 × 647,3 = 1130 kJ/kmol hT, P = −241 826 − 1130 + 9539 = −233 417 kJ/kmol
Note que se o programa é utilizado com a consideração da correção pelo fator acêntrico (valor da Tabela D.4), como discutido na Seção 14.7, a correção da entalpia encontrada é de 0,298 em vez de 0,21 e a entalpia é então –233 996 kJ/kmol, que é consideravelmente próxima ao valor encontrado pelas tabelas de vapor no procedimento 3 anterior, que é o valor mais exato. O método a ser utilizado num dado problema é função dos dados disponíveis para a substância em questão.
Exemplo 15.8 Uma pequena turbina a gás utiliza C8H18 (l) como combustível e 400% de ar teórico. O ar e o combustível entram na turbina a 25 ºC e os produtos da combustão saem a 900 K. A potência da turbina e o consumo de combustível foram medidos e o consumo específico de combustível encontrado foi igual a 0,25 kg/s por MW de potência gerada. Determine a quantidade de calor transferida da turbina por kmol de combustível. Admita que a combustão seja completa. Volume de controle: Estado na entrada: Estado de saída: Processo: Modelo:
(
Qv.c. + ∑ ne h 0f + Δh R
)
e
(
= Wv.c. + ∑ ns h 0f + Δh P
)
s
Solução: Como o ar é composto por elementos e está a 25 ºC, a entalpia dos reagentes é igual à do combustível.
∑ ne ( h 0f + Δh )e = ( h 0f )C H R
18 (l)
8
= −250 105 kJ/kmol
Considerando os produtos Turbina a gás.
∑ ns ( h 0f + Δh )s = nCO P
T conhecida no combustível e no ar. T conhecida nos produtos de combustão. Regime permanente com combustão. Todos os gases serão modelados como ideais, Tabela A.9; octano líquido, Tabela A.10.
2
+nH O 2
Análise: A equação da combustão é C8H18 (l) + 4(12,5) O2 + 4(12,5)(3,76) N2 → 8 CO2 + 9 H 2O + 37,5 O2 + 188,0 N2
termo 15.indd 469
Primeira lei da termodinâmica:
(h (h
0 f 0 f
( )N
+nN Δh 2
) + Δh )
+ Δh
CO2 H2O
( )O
+ nO Δh 2
2
2
( ) +9 ( −241 826 + 21 937 ) +37,5 (19 241) + 188 (18 225 )
= 8 −393 522 + 28 030
= −755 476 kJ/kmol de comb. Wv.c. =
1000 kJ/s 114,23 kg × 0,25 kg/s kmol
= 456 920 kJ/kmol de comb. Portanto, da primeira lei, Q v.c. = 755 476 + 456 920 –(– 250 105) = – 48 451 kJ/kmol de combustível
06.04.09 10:16:56
470
Fundamentos da Termodinâmica
Exemplo 15.9 Uma mistura de 1 kmol de eteno2 gasoso e 3 kmol de oxigênio a 25 ºC reage, a volume constante, num reator. Calor é transferido até que a temperatura dos produtos atinja 600 K. Determine a quantidade de calor transferida do reator. Sistema: Reator com volume constante. Estado inicial: T conhecida. Estado final: T conhecida. Processo: Volume constante. Modelo: Mistura de gases ideais, Tabelas A.9 e A.10.
Solução: Utilizando os valores das Tabelas A.9 e A.10,
∑ n ( h 0f + Δh − RT ) = ( h 0f − RT )C H R
2
( )
= h 0f
C2 H4
4
− nO
2
( RT )O
2
− 4 RT
= 52 467 − 4 × 8,3145 × 298,2 = 42 550 kJ ⎡ ⎤ ∑ n h 0f + Δh − RT = 2 ⎢⎣ h 0f CO2 + ΔhCO2 ⎥⎦ P
(
) ( ) ⎡ +2 ⎢( h ) ⎣
⎤ + ΔhH O (v) ⎥ − 4 RT 2 ⎦ = 2 −393 522 + 12 906 0 f
H2O (v)
( ) +2 ( −241 826 + 10 499 )
Análise: A reação química é C2H4 + 3 O2 → 2 CO2 + 2 H 2O(g)
− 4 × 8,3145 × 600 = −1 243 841 kJ
Primeira lei: Q + UR = UP
(
)
(
Q + ∑ n h 0f + Δh − RT = ∑ n h 0f + Δh − RT R
P
No caso de misturas de gases reais, um método pseudocrítico como a regra de Kay, Equação 14.83, pode ser utilizado para avaliar a contribuição da não idealidade do gás na entalpia e, consequentemente, na temperatura e na pressão da mistura. Esse valor deve ser adicionado à entalpia da mistura de gases ideais como no procedimento desenvolvido na Seção 14.10.
15.5 ENTALPIA, ENERGIA INTERNA DE COMBUSTÃO E CALOR DE REAÇÃO A entalpia de combustão, h RP, é definida como a diferença entre a entalpia dos produtos e a entalpia dos reagentes quando ocorre combustão completa a uma dada temperatura e pressão. Isto é, hRP = H P − H R
(
hRP = ∑ ns h 0f + Δh
P
) − ∑ n (h s
R
e
0 f
+ Δh
) (15.14) e
Normalmente, a entalpia de combustão é expressa por unidade de massa ou mol de combustível, tal como por kg de combustível (h RP) ou por kmol de com– bustível (h RP). __ 2
Eteno é o mesmo que etileno (N.T.).
termo 15.indd 470
Portanto, Q = – 124 3841 – 42 550 = – 1 286 391 kJ
)
A entalpia de formação é fixa. Assim, podemos considerar que ela é composta pelos termos H = H0 + DH
na qual
e
H R0 H R0 H P0 H P0
= ∑ ni h 0fi 0 R n h =∑ i fi R n h0 =∑ i fi 0 P n h =∑ i fi P
HR HR HP HP
= ∑ ni Δhi R n Δh =∑ i i R n Δh =∑ i i P n Δh =∑ i i P
A diferença entre a entalpia dos produtos e a dos reagentes pode ser reescrita na forma H P − H R = H P0 − H R0 + ΔH P − ΔH R
= hRP0 + ΔH P − ΔH R
(15.15)
Observe que a diferença de entalpias é função da – entalpia de combustão no estado de referência h RP0 e das variações de entalpia dos produtos DHp e dos reagentes DHR. Essas variações são nulas quando os produtos e os reagentes estão no estado de referência. As tabelas de entalpia de combustão normalmente apresentam valores de entalpia referentes à temperatura de 25 ºC e à pressão de 0,1 MPa. A Tabela 15.3 fornece a entalpia de combustão de alguns combustíveis constituídos por hidrocarbonetos nessa temperatura e pressão, e nós a designaremos por h RP0.
06.04.09 10:16:57
A energia interna de combustão é definida de modo análogo. u RP = U P − U R
471
Reações Químicas
(
u RP = ∑ ni h 0f + Δh − Pv P
) − ∑ n (h s
R
i
0 f
+ Δh − Pv
)
Quando todos os constituintes gasosos puderem ser considerados como gases ideais e o volume dos constituintes líquidos e sólidos for desprezível em relação ao volume dos constituintes gasosos, a relação para u– RP fica reduzida a
e
(15.16)
(
u RP = hRP − RT nprodutos gasosos − nreagentes gasosos
) (15.17)
Tabela 15.3 Entalpia de combustão, em kJ/kg, para alguns hidrocarbonetos (HC) a 25 ºC Água líquida nos produtos Hidrocarboneto
Fórmula
Parafínicos Metano Etano Propano n−Butano n−Pentano n−Hexano n−Heptano n−Octano n−Decano n−Duodecano n−Cetano Olefínicos Eteno Propeno Buteno Penteno Hexeno Hepteno Octeno Noneno Deceno Alquilbenzênicos Benzeno Metilbenzeno Etilbenzeno Propilbenzeno Butilbenzeno Outras Substâncias Gasolina Diesel Metanol Etanol Nitrometano Fenol Hidrogênio Combustível de Jato JP8
CnH 2n+2 CH 4 C 2H 6 C 3H8 C 4 H10 C 5H12 C 6H14 C 7H16 C 8 H18 C10 H22 C12H26 C16H 34 CnH 2n C 2H 4 C 3H 6 C 4H8 C 5H10 C 6H12 C 7H14 C 8 H16 C 9 H18 C10 H20 C 6+nH 6+2n C 6H6 C 7H 8 C 8 H10 C 9 H12 C10 H14
termo 15.indd 471
C 7H17 C14,4 H24,9 CH 3 0H C 2H5 OH CH 3NO 2 C 6H5 OH H2 C13H23,8
HC Líq.
HC Gás
−49 973 −49 130 −48 643 −48 308 −48 071 −47 893 −47 641 −47 470 −47 300
−55 496 −51 875 −50 343 −49 500 −49 011 −48 676 −48 436 −48 256 −48 000 −47 828 −47 658
Vapor d’água nos produtos HC Líq.
HC Gás
−45 982 −45 344 −44 983 −44 733 −44 557 −44 425 −44 239 −44 109 −44 000
−50 010 −47 484 −46 352 −45 714 −45 351 −45 101 −44 922 −44 788 −44 598 −44 467 −44 358
−50 296 −48 917 −48 453 −48 134 −47 937 −47 800 −47 693 −47 612 −47 547
−47 158 −45 780 −45 316 −44 996 −44 800 −44 662 −44 556 −44 475 −44 410
−41 831 −42 437 −42 997 −43 416 −43 748
−42 266 −42 847 −43 395 −43 800 −44 123
−40 141 −40 527 −40 924 −41 219 −41 453
−40 576 −40 937 −41 322 −41 603 −41 828
−48 201 −45 700 −22 657 −29 676 −11 618 −32 520
−48 582 −46 074 −23 840 −30 596 −12 247 −33 176 –141 781 –46 087
−44 506 −42 934 −19 910 −26 811 −10 537 −31 117
−44 886 −43 308 −21 093 −27 731 −11 165 −31 774 –119 953 –43 180
–45 707
–42 800
06.04.09 10:16:57
472
Fundamentos da Termodinâmica
Frequentemente, são utilizados os termos poder calorífico ou calor de reação. Eles representam a quantidade de calor transferida da câmara durante a combustão ou reação a temperatura constante. No caso de pressão constante, ou processo em regime permanente, concluímos, pela primeira lei da termodinâmica, que eles são iguais à entalpia de combustão com o sinal contrário. Por esse motivo, a quantidade de calor transferida é, algumas vezes, chamada de poder calorífico a pressão constante.
No caso de um processo a volume constante, a quantidade de calor transferida é igual à energia interna de combustão com sinal contrário e isso é algumas vezes designado como poder calorífico a volume constante. Junto com o termo poder calorífico, são usados os termos superior e inferior. O poder calorífico superior é a quantidade de calor transferida com a água presente nos produtos de combustão no estado líquido. Já o poder calorífico inferior é a quantidade de calor transferida com a água presente nos produtos de combustão no estado vapor3.
Exemplo 15.10 Calcule a entalpia de combustão do propano a 25 ºC, por kg e por kmol de propano, nas seguintes condições: 1. Propano líquido com água líquida nos produtos. 2. Propano líquido com vapor d’água nos produtos. 3. Propano gasoso com água líquida nos produtos. 4. Propano gasoso com vapor d’água nos produtos. Este exemplo mostra como a entalpia de combustão pode ser determinada a partir das entalpias de formação. A entalpia de vaporização do propano é igual a 370 kJ/kg.
2. Propano líquido e vapor d’água nos produtos: 0
0 f
C3 H8 ( g) C3 H8 (l)
= −103 900 − 44,097(370) = −120 216 kJ/kmol
1. Propano líquido e água líquida nos produtos:
( )
CO2
H2O(v)
( )
− h 0f
C3 H8 (l)
2 027 654 44,097
= −45 982 kJ/kg
O poder calorífico inferior do propano líquido é 45 982 kJ/kg. 3. Propano gasoso e água líquida nos produtos:
( )
hRP = 3 h 0f 0
CO2
( )
+ 4 h 0f
H2O(l)
( )
− h 0f
C3 H8 ( g)
= 3(−393 522) + 4(−285 830) − (−103 900) = −2 219 986 kJ/kmol ⇒ −
2 219 986 44,097
= −50 343 kJ/kg
= −103 900 kJ/kmol. Assim,
hRP0 = 3 h 0f
( )
+ 4 h 0f
= −2 027 654 kJ/kmol ⇒ −
Da Tabela A.10, 0 f
CO2
= 3(−393 522) + 4(−241 826)− = −120 216
Análise e solução: A equação básica da combustão é C3H8 + 5 O2 → 3 CO2 + 4 H 2O
(h ) (h )
( )
hRP = 3 h 0f
( )
+ 4 h 0f
H2O(l)
( )
− h 0f
C3 H8 (l)
= 3(−393 522) + 4(−285 830) − (−120 216) = −2 203 670 kJ/kmol ⇒ −
2 203 670 44,097
= −49 973 kJ/kg
Assim, o poder calorífico superior do propano líquido é igual a 49 973 kJ/kg.
O poder calorífico superior do propano gasoso é 50 343 kJ/kg. 4. Propano gasoso e vapor d’água nos produtos:
( )
hRP = 3 h 0f 0
CO2
( )
+ 4 h 0f
H2O(v)
( )
− h 0f
C3 H8 ( g)
= 3(−393 522) + 4(−241 826) − (−103 900) = −2 043 970 kJ/kmol ⇒ −
2 043 970 44,097
= −46 352 kJ/kg
O poder calorífico inferior do propano gasoso é 46 352 kJ/kg. Note que os valores dos poderes caloríficos calculados neste exemplo são próximos dos apresentados na Tabela 15.3.
__ 3 Em inglês, as siglas HHV (“high heating value”) e LHV (“low heating value”) designam os poderes caloríficos superior e inferior, respectivamente (N.T.).
termo 15.indd 472
06.04.09 10:16:58
hR
500
= ⎡ h 0f + C p med ΔT ⎤ + nO Δh ⎣ ⎦C3 H8 ( g) 2
( )
( )O
2
= −103 900 + 2,1 × 44,097(500 − 298, 2) + 5(6086) Reações Químicas 473 = −54 783 kJ/kmol
hP
500
Análise: A equação de combustão é C3H8 (g) + 5 O2 → 3 CO2 + 4 H 2O(v) A entalpia de combustão é dada pela Equação 15.13. Assim,
( hRP )T = ∑ P
(
ns h 0f
+ Δh
)
s
−∑ R
(
ne h 0f
+ Δh
Solução: hR = ⎡ h 0f + C p med ΔT ⎤ + nO Δh ⎣ ⎦C3 H8 ( g) 500 2
( )
( )O
500
(
= nCO h 0f + Δh 2
)
CO2
+ nH
2O
(h
0 f
+ Δh
hRP
500
2O
(h
0 f
+ Δh
)
H2 O
hRP
=
500
−2 040 484 44,097
= −46 273 kJ/kg
A entalpia de combustão calculada é próxima daquela avaliada a 25 ºC (− 46.352 kJ/kg). Este problema também poderia ser resolvido, utilizando-se o valor da entalpia de combustão avaliado a 25 ºC. Desse modo, hRP = H P 500 − H R c
( )500
( )
500
(
= nCO h 0f + Δh 2
− hRP
500
⎡h0 ⎣ f
)
CO2
+ nH
2O
(h
0 f
+ Δh
( )
500
H2O
( )O
= hRP + nCO (Δh)CO + nH O (Δh) 0
2
2
2
( )C H ( g) − nO ( Δh )O
hRP
)
+ C p med. ΔT ⎤ − nO Δh ⎦C3 H8 (g) 2
− C p med. ΔT
2
3
8
2
2
H2O
2
= −46 352 × 44,097 + 3(8305) + 4(6922) − 2,1 × 44,097(500 − 298, 2) − 5(6086)
)
= −2 040 499 kJ/kmol
H2 O
hRP
500
=
−2 040 499 44,097
= −46 273 kJ/kg
= −2 095 267 − (−54 783) = −2 040 484 kJ/kmol −2 040 484
= −46 273 kJ/kg hRP = 15.6 TEMPERATURA ADIABÁTICA 44,097 DE CHAMA 500
Considere um processo de combustão que ocorre adiabaticamente e sem envolver trabalho ou variações de energia cinética ou potencial. Para esse processo, a temperatura atingida pelos produtos é chamada de temperatura adiabática de chama. Como admitimos que o trabalho no processo é nulo e que as variações de energia cinética ou potencial são nulas, essa é a máxima temperatura que pode ser atingida pelos produtos, porque qualquer transferência de calor no processo e qualquer combustão incompleta contribuiria para a diminuição da temperatura dos produtos.
Exemplo 15.12 Octano líquido a 25 ºC é queimado, em regime permanente, com 400% de ar teórico a 25 ºC numa câmara de combustão. Determine a temperatura adiabática de chama.
termo 15.indd 473
+ nH
CO2
= −2 095 267 − (−54 783) = −2 040 484 kJ/kmol
500
e
= 3(−393 522 + 8305) + 4(−241 826 + 6922) = −2 095 267 kJ/kmol
)
hRP
)
= −103 900 + 2,1 × 44,097(500 − 298, 2) + 5(6086) = −54 783 kJ/kmol hP
2
= 3(−393 522 + 8305) + 4(−241 826 + 6922) = −2 095 267 kJ/kmol
Exemplo 15.11 Calcule a entalpia de combustão do propano gasoso a 500 K (a essa temperatura, a água formada na combustão estará na fase vapor). Este exemplo demonstrará como a entalpia de combustão do propano varia com a temperatura. O calor específico médio a pressão constante do propano entre 25 ºC e 500 K é igual a 2,1 kJ/kg K.
(
= nCO h 0f + Δh
A máxima temperatura adiabática de chama atingida para um dado combustível e certo estado dos reagentes (P e T) ocorre quando a mistura é estequiométrica. A temperatura adiabática de chama pode ser controlada pela quantidade de excesso de ar que é utilizada. Isso é importante, por exemplo, nas turbinas a gás, em que a temperatura máxima admissível é determinada por considerações metalúrgicas. Assim, é essencial realizar um controle rigoroso da temperatura dos produtos de combustão nessa aplicação. O Exemplo 15.12 mostra como a temperatura adiabática de chama pode ser calculada. A dissociação que ocorre nos produtos da combustão, que exerce uma influência significativa na temperatura adiabática da chama, será considerada no próximo capítulo.
Volume de controle: Estado de entrada: Processo: Modelo:
Câmara de combustão. T conhecida do combustível e do ar. Regime permanente com combustão. Gases ideais, Tabela A.9; octano líquido, Tabela A.10.
06.04.09 10:16:58
474
Fundamentos da Termodinâmica
Análise: A reação é C8H18 (l) + 4(12,5)O2 + 4(12,5)(3,76)N2 → 8 CO2 + 9 H 2O(g) + 37,5 O2 + 188,0 N2
A temperatura dos produtos é encontrada, resolvendo-se essa equação por tentativas. Admitamos: TP = 900 K P
) ( + 37,5 (19 249 ) + 188,0 (18 222)
– em que Dh s se refere a cada constituinte, nos produtos, à temperatura adiabática de chama. Solução: Das Tabelas A.9 e A.10, HR = ∑ R
(
+ Δh
) =( )
(
P
(
)
s
= 62 487 kJ/kmol de comb.
2
) (
+ 37,5ΔhO + 188,0ΔhN
2
)
2
Questões Conceituais e. Como a entalpia de combustão de um combustível se relaciona com sua entalpia de formação? f. Quais são os poderes caloríficos superior e inferior do n-butano? g. Qual é o valor de hlv para o n-octano? h. O que acontece com a temperatura adiabática de chama quando a queima é feita abaixo ou acima da proporção estequiométrica?
15.7 TERCEIRA LEI DA TERMODINÂMICA E ENTROPIA ABSOLUTA Ao analisar as reações químicas utilizando a segunda lei da termodinâmica, enfrent amos o mesmo problema que tivemos em aplicar a primeira lei às reações, ou seja, qual é o referencial que devemos utilizar para a entropia das várias substâncias? Essa questão nos leva diretamente à consideração da terceira lei da termodinâmica. A terceira lei da termodinâmica foi formulada no início do século XX. O trabalho inicial foi feito, princi-
termo 15.indd 474
)
s
= 8 −393 522 + ΔhCO + 9 −241 826 + ΔhH O 2
(
= 8(−393 522 + 33 400) + 9(−241 826 + 25 956) + 37,5(22 710) + 188,0(21 461)
= −250 105 kJ/kmol de comb. H P = ∑ ns h 0f + Δh
Admitamos: TP = 1000 K P
h 0f C8 H18 (l)
)
= −755 769 kJ/kmol de comb.
H P = ∑ ns h 0f + Δh
e
s
(
P
ne h 0f
)
= 8 −393 522 + 28 030 + 9 −241 826 + 21 892
∑ ne ( h 0f + Δh )e = ∑ ns ( h 0f + Δh )s R
(
H P = ∑ ns h 0f + Δh
Primeira lei: Como o processo é adiabático, HR = HP
Como HP = HR = − 250 105 kJ/kmol encontramos, por interpolação, que a temperatura adiabática de chama é 961,8 K. O resultado apresentado não é exato porque a dependência da entalpia de gás ideal dos produtos com relação à temperatura não é exatamente linear. palmente, por W. H. Nernst (1864-1941) e Max Planck (1858-1947). Essa lei trata da entropia de substâncias à temperatura zero absoluto e em essência estabelece que a entropia de um cristal perfeito é zero à temperatura zero absoluto. De um ponto de vista estatístico, isso significa que a estrutura do cristal é tal que apresenta o grau máximo de ordem. Além disso, como a temperatura é zero absoluto temos que a energia térmica é mínima. Essas considerações indicam que: se uma substância não apresenta estrutura cristalina perfeita no zero absoluto, mas sim um grau de casualidade, como uma solução sólida ou um sólido vítreo, ela terá um valor finito de entropia à temperatura zero absoluto. As evidências experimentais nas quais a terceira lei se apoia são, principalmente, os dados de reações químicas a baixa temperatura e as medidas de capacidade térmica a temperaturas próximas do zero absoluto. Deve-se observar que em contraste com a primeira e a segunda leis, que levam respectivamente às propriedades energia interna e entropia, a terceira lei trata somente da questão da entropia na temperatura zero absoluto. Contudo, as implicações da terceira lei são bastante profundas, particularmente no que se refere ao equilíbrio químico. A relevância particular da terceira lei é que ela fornece um referencial absoluto para a medição da entropia das substâncias e a entropia relativa a essa base é chamada entropia absoluta. O aumento de entropia
06.04.09 10:16:59
entre o zero absoluto e qualquer estado dado pode ser obtido a partir de dados calorimétricos ou de procedimentos baseados na termodinâmica estatística. O método calorimétrico envolve medidas precisas de calores específicos e da energia associada com as mudanças de fase. Esses resultados estão de acordo com os cálculos baseados na termodinâmica estatística e nos dados moleculares observados. A Tabela A.10 fornece a entropia absoluta a 25 ºC e 0,1 MPa para certo número de substâncias. A Tabela A.9 relaciona a entropia absoluta com a temperatura, para certo número de gases, à pressão de 0,1 MPa. Em todas as tabelas, foi admitido que os gases, à pressão de 0,1 MPa, se comportam como ideais. A pressão p0 igual a 0,1 MPa é denominada pressão do estado padrão e a entropia fornecida nessas tabelas é designada por –s 0. A temperatura está em kelvins e é colocada em subscrito, por exemplo: –s 01000. Se o valor da entropia absoluta é conhecido na pressão do estado padrão (0,1 MPa) e numa certa temperatura, podemos utilizar o procedimento descrito na Seção 14.10 para calcular a variação de entropia entre esse estado (sendo um gás ideal hipotético ou substância real) e o outro estado desejado. Se a substância é uma das listadas na Tabela A.9, então
sT, P = sT0 − R ln
P P0
(
+ sT , P − sT*,P
)
(15.18)
Nessa expressão, o primeiro termo do lado direito é o valor da Tabela A.9, o segundo termo é relativo à variação de entropia de gás ideal (da pressão de P0 até P) e o terceiro termo é a correção devido ao comportamento da substância real (que é fornecida pelo diagrama generalizado de entropia). Se o comportamento de substância real deve ser avaliado por meio de uma equação de estado ou de uma tabela de propriedades termodinâmicas, o termo de variação da pressão para gás ideal deve ser feito a uma baixa pressão, P*, na qual a hipótese de comportamento de gás ideal seja razoável. Esses valores também estão listados nas tabelas. Assim,
sT, P = sT0 − R ln
P* P0
(
+ sT , P − sT*,P *
)
(15.19)
Se a substância não está listada na Tabela A.9 e a entropia absoluta é conhecida apenas na temperatura T0 (veja os dados da Tabela A.10), então será necessário calcular –s 0T por meio da seguinte equação: sT0 = sT0 + 0
T
∫ T0
C p0 T
dT
(15.20)
e então prosseguir utilizando a Equação 15.17 ou a 15.19.
termo 15.indd 475
475
Reações Químicas
Se a Equação 15.18 for utilizada para calcular a entropia absoluta de uma substância numa região na qual o modelo de gás ideal é adequado, então o último termo no lado direito da Equação 15.18 é simplesmente eliminado. No caso do cálculo da entropia absoluta de uma mistura de gases ideais a T e P, a entropia da mistura é dada em função das entropias parciais dos componentes. Assim, * smist = ∑ yi Si*
em que 0 Si* = sTi − R ln
i
P P
0
(15.21)
0 − R ln yi = sTi − R ln
yi P P0
(15.22)
Para uma mistura de gases reais, devemos adicionar a correção de comportamento de substância real, baseada no método pseudocrítico visto na Seção 14.10, e adicioná-la às Equações 15.21 e 15.22 (que são adequadas para misturas de gases ideais). A expressão correta passa a ser:
(
* smist. = smist. + s − s*
)
T, P
(15.23)
Note que o segundo termo do lado direito da equação é a correção proveniente do diagrama generalizado de entropia.
15.8 APLICAÇÃO DA SEGUNDA LEI EM SISTEMAS REAGENTES Os conceitos de trabalho reversível, irreversibilidade e disponibilidade foram introduzidos no Capítulo 10. Esses conceitos envolvem a primeira e a segunda leis da termodinâmica. Procederemos, agora, ao desenvolvimento desse assunto e determinaremos o trabalho máximo (disponibilidade) que pode ser realizado num processo de combustão e examinaremos as irreversibilidades associadas a tais processos. O trabalho reversível para um processo que ocorre em regime permanente, em que a transferência de calor é realizada unicamente com as vizinhanças e com variações de energia potencial e cinética desprezíveis, é dado pela Equação 10.14, ou seja: W rev = ∑ me he − T0 se − ∑ ms hs − T0 ss
(
)
(
)
Aplicando essa equação a um processo em regime permanente, que envolve uma reação química, e introduzindo a simbologia utilizada neste capítulo, obtemos
06.04.09 10:16:59
476
Fundamentos da Termodinâmica
(
W rev = ∑ ne h 0f + Δh − T0 s R
)
e
(
− ∑ ns h 0f + Δh − T0 s P
)
em que s
(15.24)
Analogamente, a irreversibilidade para tais processos é dada por: I = W rev − W = ∑ nsT0 ss − ∑ neT0 se − Qv.c. P
R
(15.25)
A disponibilidade, ψ, na ausência de variações de energia cinética ou potencial, para um processo em regime permanente, foi definida na Equação 10.22 do seguinte modo:
ψ = (h – T0 s) – (h0 – T0 s0) Também foi indicado que num processo em regime permanente com reação química no qual os reagentes e os produtos estejam em equilíbrio térmico com as vizinhanças, a função de Gibbs (g = h – Ts) torna-se uma variável significativa (Equação 14.14). Para tal processo, na ausência de variações de energia cinética e potencial, o trabalho reversível é dado pela relação W
rev
= ∑ ne ge − ∑ ns gs = −ΔG R
P
(15.26)
DG = DH – T DS
(15.27)
É importante observar que a Equação 15.26 não é geral e que o trabalho reversível é o fornecido pela Equação 15.24 se os reagentes e os produtos não estão em equilíbrio térmico com as vizinhanças. Consideremos agora a questão do trabalho máximo que pode ser realizado durante um processo com reação química. Por exemplo, considere um kmol de combustível hidrocarboneto e a quantidade de ar necessária para sua combustão completa, cada um a 0,1 MPa e 25 °C, a mesma condição das vizinhanças. Qual é o trabalho máximo que pode ser realizado quando esse combustível reage com o ar? Se utilizarmos os conceitos desenvolvidos no Capítulo 10, é possível concluir que o trabalho máximo seria efetuado se essa reação química ocorresse reversivelmente e que os produtos estivessem, ao final, em equilíbrio térmico e mecânico com as vizinhanças. Podemos, então, concluir que esse trabalho reversível pode ser calculado com a Equação 15.26, ou seja: W rev = ∑ ne ge − ∑ ns gs = −ΔG R
P
Assim, como o estado final é de equilíbrio com as vizinhanças, podemos considerar essa quantidade de trabalho como sendo a disponibilidade do combustível e do ar.
Exemplo 15.13 Eteno (g), a 25 ºC e 0, 1 MPa, é queimado com 400% de ar teórico a 25 ºC e 0,1 MPa numa câmara de combustão. Admita que essa reação ocorra reversivelmente a 25 ºC e que os produtos saiam a 25 ºC e 0,1 MPa. Para simplificar o problema, admita também que o oxigênio e o nitrogênio estejam separados antes da ocorrência da reação (cada um a 0, 1 MPa, 25 ºC) e que os constituintes nos produtos estejam separados e que cada um esteja a 25 ºC e 0,1 MPa. Desse modo, a reação ocorre como mostra a Figura 15.4. Essa não é uma situação realística, pois o oxigênio e o nitrogênio presentes no ar na entrada estão misturados, como também os produtos de combustão saindo da câmara de combustão. Entretanto, essa é uma hipótese comumente utilizada para o propósito de estabelecer um padrão de comparação com outras reações químicas. Pela mesma razão, consideraremos que a água presente nos produtos está na fase vapor (num estado hipotético a determinadas P e T). Determine o trabalho reversível para esse processo (isto é, o trabalho que seria efetuado se a reação química ocorresse reversível e isotermicamente).
termo 15.indd 476
Volume de controle: Estado de entrada: Estado de saída: Modelo: Esquema:
Câmara de combustão. P, T conhecidas para cada gás. P, T conhecidas para cada gás. Todos os gases são ideais, Tabelas A.9 e A.10. Figura 15.4.
Análise: A equação para a reação química é C2H4 (g) + 3(4) O2 + 3(4)(3,76) N2 → 2 CO2 + 2 H 2O(v) + 9 O2 + 45,1 N2 O trabalho reversível para esse processo é igual à diminuição da função de Gibbs durante a reação (Equação 15.26). O trabalho reversível pode ser calculado com as Equações 15.26 e 15.27, porque todos os componentes estão no estado de referência. Desse modo, W rev = – DG 0 DG 0 = DH0 – TDS0
06.04.09 10:17:00
0 ΔS = 2sCO + 2sH0 O(v) − sC0 H − 3sO0 2
2
2
4
2
= 2(213,795) + 2(188,834) − (219, 330) −3(205,148) Reações = −29,516 kJ/kmol combQuímicas ⋅ K.
477
ΔG 0 = −1 323 163 − 298,15(−29,516)
Observe que os termos referentes aos 45,1 N2 não precisam ser levados em consideração na determinação do trabalho reversível, porque eles aparecem nos dois lados da equação, bem como os 9 dos 12 O2. Solução: Utilizando os valores das Tabelas A.8 e A.9, referentes à temperatura de 25 °C, temos ΔH o = 2h 0f CO + 2h 0f H O(v) − h 0f C H − 3h 0f O 2
2
2
4
2
= 2(−393 522) + 2(−241 826) − (+52 467) − 3(0) = −1 323 163 kJ ΔS =
0 2sCO 2
+
2sH0 O(v) 2
−
sC0 H 2 4
−
3sO0 2
= 2(213,795) + 2(188,834) − (219, 330) −3(205,148) = −29,516 kJ/kmol comb ⋅ K. 0
ΔG = −1 323 163 − 298,15(−29,516) = −1 314 363 kJ/kmol C2 H4
= −1 314 363 kJ/kmol C2 H4 W rev = −ΔG 0 = 1 314 363 kJ/kmol C2 H4 =
1 314 363 28,054
= 46 851 kJ/kg
Wrev.
Qrev
C 2H 4 Cada um a T = 25 °C P = 0,1 MPa
O2 N2
CO2 H 2O O2 N2
Cada um a T = 25 °C P = 0,1 MPa
Figura 15.4
Esboço para o Exemplo 15.13.
Portanto, podemos dizer que a disponibilidade de um kg de eteno, que está a 25 ºC e 0, 1 MPa, é igual a 46 851 kJ.
W rev = −ΔG 0 = 1 314 363 kJ/kmol C2 H4 1 314 363 = = 46 851 kJ/kg Vamos agora analisar as definições de eficiência 28,054 dos sistemas projetados para produzir trabalho a partir de um processo de combustão, tal como um motor de combustão interna ou uma instalação termoelétrica. Parece lógico definir tal eficiência como sendo a razão entre o trabalho real e o reversível ou, como no Exemplo 15.13, pela diminuição da função de Gibbs na reação, em vez de comparar o trabalho realizado com o poder calorífico do combustível. Esse é, na verdade, o princípio básico da eficiência baseada na segunda lei da termodinâmica, que foi introduzido juntamente com a análise de disponibilidade no Capítulo 10. Como é evidente no Exemplo 15.13, a diferença entre a diminuição do valor da função de Gibbs e o poder calorífico é pequena para combustíveis hidrocabonetos. Entretanto, devemos ser cautelosos quando discutirmos sobre eficiências, porque é muito importante levar em consideração a definição de eficiência que está sendo discutida.
Exemplo 15.14 Eteno gasoso a 25 ºC e 200 kPa entra numa câmara de combustão adiabática em regime permanente com 400% de ar teórico a 25 ºC, 200 kPa, como mostrado na Figura 15.5. Os gases de saída estão na temperatura adiabática de chama e 200 kPa. Determine o aumento de entropia no processo de combustão e a disponibilidade dos produtos de combustão.
termo 15.indd 477
É muito interessante estudar a irreversibilidade que ocorre durante um processo de combustão. Os próximos exemplos ilustram este assunto. Consideraremos o mesmo combustível utilizado no Exemplo 15.13, eteno (g) a 25 ºC e 0,1 MPa. A disponibilidade determinada no exemplo é igual a 46 851 kJ/kg. Agora vamos queimar esse combustível com 400% de ar teórico numa câmara de combustão adiabática e que opera em regime permanente. Nesse caso, o combustível e o ar entram na câmara de combustão a 25 ºC e os produtos saem na temperatura adiabática de chama, mas para efeito de ilustração do procedimento de cálculo, deixaremos cada uma das três pressões iguais a 200 kPa nesse caso. O resultado, então, não pode ser diretamente comparado com o do Exemplo 15.13, mas a diferença é muito pequena. Sendo o processo adiabático, o aumento de entropia é devido exclusivamente às irreversibilidades do processo e, assim, podemos calcular a irreversibilidade pela Equação 15.25.
Volume de controle: Câmara de combustão. Estado de entrada: P, T conhecidas para cada gás. Estado de saída: P conhecida para cada gás. Esquema: Figura 15.5. Modelo: Todos os gases são ideais, Tabelas A.9 e A.10.
06.04.09 10:17:00
478
Fundamentos da Termodinâmica
Análise: A equação da combustão é C2H4 (g) + 3(4) O2 + 3(4)(3,76) N2 → 2 CO2 + 2 H 2O(g) + 9 O2 + 45,1 N2
Da Equações 15.21 e 15.22, ⎛ 0, 21 × 200 ⎞ S Ar = 12 ⎜ 205,147 − 8, 3145 ln ⎟⎠ ⎝ 100 ⎛ 0,79 × 200 ⎞ +45,1 ⎜ 191,610 − 8, 3145 ln ⎟⎠ ⎝ 100
Inicialmente vamos determinar a temperatura adiabática de chama. Primeira lei da termodinâmica: HR = HP
= 12(212, 360) + 45,1(187,807) = 11 018, 416 kJ/K SR = 213,567 + 11 018, 416 = 11 231,983 kJ/K
∑ ne ( h 0f )e = ∑ ns ( h 0f + Δh )s R
Para uma mistura gasosa multicomponente, é conveniente montar uma tabela como a colocada no final do exemplo. Então, com os valores desta tabela para ni e Si de cada componente i, SP = ∑ ni S i = 13 530,004 kJ/K
P
Solução:
(
52 467 = 2 −393 522 + ΔhCO
(
)
2
)
+2 −241 826 + ΔhH O( g) + 9 ΔhO + 45,1 ΔhN 2
2
P
2
Sendo este um processo adiabático, a irreversibilidade pela Equação 15.25 é, I = T0 ( SP − SR ) = 298,15(13 530,004 − 11 231,983)
Por tentativas, calculamos a temperatura adiabática de chama que é igual a 1016 K. A seguir, calculamos a variação de entropia no processo adiabático de combustão: SR = SC2 H4 + SAr
= 685 155 kJ/kmol C2 H4 =
Da Equação 15.17. ⎛ 200 ⎞ SC H = 1 ⎜ 219,330 − 8,3145 ln = 213,567 kJ/K 2 4 ⎝ 100 ⎟⎠
685 155 28,054
= 24 423 kJ/kg
C2H4
R ln (yiP/P 0)
s– Ti0
Si
25 °C, 200 kPa
0,0344
–22,254
270,194
292,448
2
0,0344
–22,254
233,355
255,609
400% Air 25 °C, 200 kPa
O2
9
0,1549
– 9,743
244,135
253,878
N2
45,1
0,7763
+ 3,658
228,691
225,033
Componente
ni
CO 2
2
H2O
yi
A partir dos resultados do Exemplo 15.14, encontramos que a irreversibilidade do processo de combustão foi 50% da disponibilidade do mesmo combustível, como encontrado em condições de estado padrão no Exemplo 15.13. Concluímos que um processo de combustão típico é fortemente irreversível.
15.9 CÉLULAS DE COMBUSTÍVEL Os exemplos anteriores nos sugerem que pode ser possível realizar uma reação química de modo reversível. Conforme descrito no Capítulo 1, algumas reações podem ocorrer de forma quase reversível em células eletrolíticas. Quando um potencial exatamente igual ao da força eletromotriz da célula for aplicado, nenhuma reação ocorre. Quando o potencial aplicado é au-
termo 15.indd 478
Produtos TP , 200 kPa
Figura 15.5
Esboço para o Exemplo 15.14.
mentado levemente, a reação ocorre numa direção e se o potencial diminuir levemente a reação ocorre na direção oposta. O trabalho envolvido no processo é a energia elétrica fornecida ou liberada. Considere uma reação reversível que ocorre a temperatura constante e igual à do ambiente. O trabalho realizado na célula combustível é W rev =
(∑ ns gs −∑ ne ge ) = −ΔG
em que ∆G é a variação da função de Gibbs para a reação química global. Também percebemos que o trabalho é dado em função dos elétrons que se movem num campo que apresenta potencial elétrico . Assim, W = n eN0 e
06.04.09 10:17:01
Reações Químicas
em que n e é o número de mols de elétrons que circulam no circuito externo e N0 e = 6,022 × 1026 elet/kmol × 1,602177 × 10 –22 kJ/elet V = 96 485 kJ/kmol V Portanto, para uma determinada reação, o potencial elétrico máximo (reação reversível), 0, de uma célula de combustível, numa certa temperatura, é dado por: %0 =
−ΔG 96 485 ne
(15.28)
Exemplo 15.15 Calcule a força eletromotriz (FEM) reversível para a célula de combustível de hidrogênio-oxigênio descrita na Seção 1.2. Admita que a temperatura seja igual a 25 ºC. Solução: A reação no anodo é 2 H 2 → 4H+ + 4e – e no catodo:
4H+ + 4e – + O2 → 2 H 2O
Portanto, a reação global, para cada 4 kmols de elétrons que circulam no circuito externo, é 2 H 2 + O2 → 2 H 2 O Admitamos que cada componente esteja na pressão padrão (0,1 MPa) e que a água formada na reação esteja no estado líquido. Assim,
(
) (
)(
ΔH 0 = 2 h 0f H O − 2 h 0f H − h 0f O 2
2
2
)
479
combustível a 25 oC. Entretanto, a grande maioria das células de combustível opera numa temperatura mais elevada e a água deixa a célula como vapor. Desse modo, a eficiência dessas células é menor porque a perda de descarga é maior do que aquela referente à célula operando a 25 oC e descarregando água no estado líquido. Podemos também calcular a força eletromotriz em temperaturas diferentes de 25 oC e essas avaliações mostram que a força eletromotriz diminui com o aumento da temperatura. A Figura 15.6 mostra o comportamento da célula de combustível hidrogênio–oxigênio em função da temperatura de operação. As células de combustível têm sido investigadas há bastante tempo e estão sendo desenvolvidas para aplicações móveis e fixas. Normalmente, as células de baixa temperatura utilizam hidrogênio como combustível, enquanto as células que operam em temperatura mais alta utilizam metano e monóxido de carbono que internamente são transformados em hidrogênio e dióxido de carbono num processo de reforma catalítica. A Tabela 15.4 mostra as células de combustíveis mais importantes e suas características operacionais principais. As células de combustível que operam a baixa temperatura são muito sensíveis ao envenenamento por CO, de modo que requerem a instalação de um sistema de reforma e purificação para fornecer hidrogênio “puro” à célula. Já as células que operam a alta temperatura podem operar com o hidrogênio obtido a partir da reforma de gás natural (praticamente metano), etano e propano com monóxido de carbono. O gás produzido na gaseificação do carvão mineral também tem sido investigado como combustível de células que operam a alta pressão (em torno de 15 atmosferas). O gás descarregado da célula de combustível sempre apresenta uma pequena quantidade de combustível não reagido. Assim, esse gás residual pode ser utilizado para acionar uma turbina a gás ou uma central de potência convencional a vapor. Esses ciclos de potência combinados poderão apresentar eficiência de até 60%.
()
= 2(−285 830) − 2 0 − 1(0) = −571 660 kJ 2
) (
2
)(
2
)
= 2(−69,950) − 2(130,678) − 1(205,148) = −362,604 kJ/K ΔG 0 = −571 660 − 298,15(−326,604) = −474 283 kJ
Utilizando a Equação 15.28, obtemos %0 =
−(−474 283) 96 485 × 4
1.2
Água líquida
H
2
1.1
+ 1 2 O2
H
2O (g)
1.0
= 1,229 V
No Exemplo 15.15, determinamos a variação da função de Gibbs e a força eletromotriz da célula de
termo 15.indd 479
Potêncial reversível (V)
(
ΔS0 = 2 s f0 H O − 2 s 0f H − s 0f O
300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 Temperatura (K)
Figura 15.6
Força eletromotriz ideal de uma célula de combustível hidrogênio– oxigênio em função da temperatura.
06.04.09 10:17:02
480
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela 15.4 Tipos de células de combustível Célula de Combustível
PEC
PAC
MCC
SOC
Eletrólito polimérico
Ácido fosfórico
Carbonato fundido
Óxido sólido
T
80 oC
200 oC
650 oC
900 oC
Combustível
H2
H2
CO, H2
Gás natural
Portador
H+
H+
CO3– –
O– –
Carga, ne
2e – por H 2
2e – por H 2
2e – por H 2 2e– por CO
8e – por CH4
Catalisador
Pt
Pt
Ni
ZrO 2
Venenos
CO
CO
Um modelo pode ser desenvolvido para os vários processos que ocorrem numa célula de combustível para prever a sua eficiência. Pela análise termodinâmica, encontramos a tensão teórica criada pelo processo como a força eletromotriz (FEM) da função Gibbs. Em ambos os eletrodos, existe uma desativação que diminui a tensão e a corrente perdida iperdida não flui pela célula. O eletrodo ou membrana da célula possui uma resistência ôhmica ASRôhmica para a transferência iônica e também produz uma perda. Finalmente, a altas correntes, existe uma significativa perda de concentração na célula que, para um eletrodo, diminui os reagentes e, para o outro eletrodo, gera uma alta concentração de produtos, ambos aumentando a perda de tensão dos eletrodos. A tensão de saída V gerada pela célula torna-se ⎛ i + iperdida ⎞ V = FEM − b ln ⎜ ⎟ − iASRôhmica i0 ⎝ ⎠
⎞ ⎛ iL −c ln ⎜ ⎟ ⎟ ⎜⎝ i − (i + i L perdida ) ⎠
(15.29)
FEM PEC
1
0
i 0
1 V
FEM SOC
1
0
A/cm2
i 0
1
A/cm2
Figura 15.7
Modelo resultante da equação 15.29 para a célula de baixa temperatura PEC e de alta temperatura SOC.
calor requer uma maior diferença de temperatura (ver Equações 7.14 a 7.16), que, por sua vez, diminui a diferença de temperatura ao longo da turbina e provoca uma diminuição na sua eficiência.
Dois exemplos desta equação são mostrados na Figura 15.7, na qual a desativação da célula PEC (célula polimérica eletrolítica) é alta devido à baixa temperatura e à perda pela resistência ôhmica tender a ser baixa. O modo contrário ocorre para a célula de alta temperatura SOC (célula de óxido sólido). Em ambos os casos, conforme a densidade de corrente aumenta até o limite, a tensão diminui bruscamente, e se a potência por unidade de área (Vi) for mostrada, haverá um máximo na metade do intervalo. Esse resultado é semelhante ao da turbina com trocadores de calor de um dado tamanho. Conforme a potência de saída aumenta, a maior transferência de
termo 15.indd 480
V
Questões Conceituais i. A irreversibilidade de um processo de combustão é significativa? Explique. j. Se a razão ar–combustível for maior que a estequiométrica, essa condição é mais ou menos reversível? k. O que torna a célula de combustível atrativa do ponto de vista de geração de potência?
06.04.09 10:17:02
15.10 APLICAÇÕES NA ENGENHARIA Combustão é aplicada em muitos casos nos quais energia é necessária na forma de calor ou trabalho. Podemos utilizar um fogão a gás natural, ou aquecedor de água ou fornalha, ou queimador a propano para solda, ou uma churrasqueira, para mencionar algumas aplicações domésticas com combustão que utilizam o calor. Um cortador de grama, removerdor de neve, geradores de energia elétrica, carros, e motor de barco são todas aplicações domésticas em que o temo de trabalho é o principal resultado do processo de combustão utilizando gasolina ou óleo diesel como combustível. Em escala maior, novas plantas químicas utilizam gás natural (metano) nas turbinas a gás, e plantas mais antigas utilizam óleo ou carvão como combustível principal no gerador de vapor. Motores a jato e foguetes utilizam a combustão para gerar fluxos em alta velocidade para a movimentação do avião ou do foguete. A maioria dos motores térmicos descritos no Capítulo 7 e nos modelos de ciclos simples nos Capítulos 11 e 12 possuem a transferência de calor a alta temperatura gerada por um processo de combustão. A combustão não é um processo de transferência de calor, mas um processo de conversão de energia obtida pelas mudanças dos reagentes para os produtos de combustão a uma temperatura muito mais alta. Para os ciclos Rankine e Stirling, a combustão é externa ao ciclo, enquanto nos motores de combustão interna, como motores a gasolina ou diesel, a combustão ocorre com a substância do ciclo. Na combustão externa os produtos transferem energia para o ciclo por troca de calor, resfriando os produtos, não sendo uma fonte de energia com temperatura constante. A combustão ocorre num equipamento de fluxo contínuo com cuidadoso monitoramento da mistura ar–combustível, incluindo os aspectos de segurança e de controle de poluição. Na combustão interna pelo ciclo Brayton, modelo da turbina a gás, o processo é de fluxo contínuo; e os motores a gasolina/diesel são motores de pistões–cilindros com combustão intermitente. Esse último processo é um pouco difícil de controlar, pois envolve um processo transiente. Diversos parâmetros podem ser definidos para a avaliação do desempenho dos processos reais de combustão e esses dependem da natureza do processo e do sistema considerado. Na câmara de combustão de uma turbina a gás, por exemplo, o objetivo é aumentar a temperatura dos produtos até uma determinada temperatura (normalmente a temperatura máxima que os metais utilizados nas turbinas podem suportar). Se tivéssemos um processo de combustão completo e adiabático, a temperatura dos produtos seria a temperatura adiabática de chama. Denominaremos
termo 15.indd 481
481
Reações Químicas
a relação combustível–ar necessária para alcançar essa temperatura, sob tais condições, como a relação combustível-ar ideal. Na câmara de combustão real, a combustão é incompleta e ocorre alguma transferência de calor para o ambiente. Portanto, é necessário mais combustível para alcançar a temperatura considerada, e nós designaremos essa relação combustível– ar como a relação combustível–ar real. Nesse caso, a eficiência da combustão, ηcomb, é definida aqui por:
ηcomb =
CAideal
(15.30)
CAreal
Por outro lado, na câmara de combustão de um gerador de vapor d’água (caldeira), o propósito é transferir a maior quantidade de calor possível para a água. Na prática, a eficiência de um gerador de vapor é definida como a relação entre a quantidade de calor transferida à água e o poder calorífico superior do combustível. Para um carvão, esse é o poder calorífico medido em uma bomba calorimétrica, que é o poder calorífico a volume constante, e assim corresponde à energia interna de combustão. Note que isso é incoerente, pois a caldeira opera a partir de escoamentos de combustível e ar. Assim, a entalpia é o fator significativo no processo. Entretanto, na maioria dos casos, o erro introduzido pela utilização do poder calorífico superior é menor que o erro provocado pelas incertezas experimentais envolvidas na medida do poder calorífico e a eficiência de um gerador de vapor pode ser definida pela relação
ηger. vapor =
calor transferido à água/kg de combustível poder calorífico superior do combustível (15.31)
Frequentemente a combustão utiliza ar atmosférico como oxidante, possuindo tais reagentes alguma umidade (vapor d’água). Admitindo conhecida a umidade absoluta do ar (ω), podemos saber a composição do ar por mol de oxigênio, 1 O2 + 3,76 N2 + x N2O Sendo a umidade absoluta ω = mv /m a, o número de mols da água é m ω ma M nv = v = = ω na a Mv Mv Mv E o número de mols de ar seco por mol de oxigênio é (1+3,76)/1, então x=
nv noxigênio
= ω 4,76
Ma Mv
(15.32)
= 7,655ω
06.04.09 10:17:03
482
Fundamentos da Termodinâmica
Essa é a quantidade de água encontrada nos produtos juntamente com o vapor produzido pela oxidação do hidrogênio do combustível. O objetivo de um motor de combustão interna é realizar trabalho. A maneira lógica para avaliar o desempenho de um motor de combustão interna é comparar o trabalho real executado com o trabalho máximo que seria realizado em uma mudança de estado reversível dos reagentes em produtos. Essa comparação define, como foi observado anteriormente, a eficiência baseada na segunda lei. Na prática, entretanto, a eficiência de um motor de combustão interna é definida como a relação entre o trabalho real e o valor da entalpia de combustão do combustível com o sinal negativo (isto é, o poder calorífico a pressão constante), Essa razão é usualmente chamada de eficiência térmica ou rendimento térmico, ηtérmico. Assim,
ηtérmico =
w poder calorífico
(15.33)
Quando a Equação 15.33 é aplicada, a mesma escala de valores para trabalho e calor deve ser usada. Assim, se o poder calorífico é por kg (kmol) de combustível, então o trabalho será por kg (kmol) de combustível. Para o trabalho e calor transferidos na análise de ciclos, utilizamos os valores específicos como sendo por kg de substância de trabalho, sendo que para combustão em pressão constante temos h P = h R + qH. Sendo o poder calorífico expresso por kg de combustível e o qH por kg de mistura, temos mtotal = m combustível + m ar = m combustível (1 + ACmássica) E então
qH =
Poder calorífico ACmássica + 1
(15.34)
Na qual o poder calorífico e a relação ar–combustível AC devem ser usadas em base mássica. A eficiência global de uma turbina a gás ou de uma central termoelétrica é definida da mesma maneira. Deve ser observado que, em um motor de combustão interna ou em uma central termoelétrica que queima combustível, o fato de o processo de combustão ser irreversível é um fator significativo para a eficiência térmica relativamente baixa desses equipamentos. Devemos considerar outro fator importante relativo à eficiência. Notamos que a entalpia de combustão de um combustível de hidrocarbonetos apresenta variações consideráveis, de acordo com a fase da água nos produtos, o que conduz aos conceitos de poderes caloríficos superior e inferior. Portanto, ao analisarmos a eficiência térmica de um motor, o poder calorífico utilizado para determinar essa eficiência deve ser claramente indicado. Por exemplo: dois motores construídos por fabricantes diferentes apresentam desempenhos idênticos, mas se um fabricante apresenta a eficiência do motor baseada no poder calorífico superior e o outro no poder calorifico inferior, o segundo pode achar que a eficiência térmica de seu motor é mais alta. Esta afirmação, evidentemente, não é significativa, pois o desempenho é o mesmo. Uma simples consideração sobre a maneira pela qual a eficiência foi calculada revelaria isso. A análise da eficiência de equipamentos que envolvem processos de combustão é tratada detalhadamente nos livros-texto sobre essas aplicações. Em nossa discussão, objetivamos somente introduzir o assunto e os próximos dois exemplos ilustrarão melhor nossas observações.
Exemplo 15.16 A câmara de combustão de uma turbina a gás é alimentada com um combustível hidrocarboneto líquido, que apresenta composição aproximada C8H18. Os seguintes resultados foram obtidos num teste do equipamento: Tar = 400 K Tprod = 1100 K Var = 100 m/s Vprod = 150 m/s Tcomb = 50 °C CAreal = 0,0211 kg de comb/ kg de ar Calcule a eficiência da combustão para esse processo.
termo 15.indd 482
Volume de controle: Câmara de combustão. Estado de entrada: T do ar e do combustível conhecidas. Estado de saída: T conhecida. Modelo: Ar e produtos − gases ideais, Tabela A.9; Combustível − Tabela A.10. Análise: Na reação química ideal, a quantidade de calor transferida é nula. Portanto, a expressão da primeira lei para um volume de controle que engloba a câmara de combustão é:
06.04.09 10:17:03
483
Reações Químicas
Solução: H R + EC R = −250 105 + 2,23 × 114,23 50 − 25
H R + EC R = H P + EC P
(
⎛ M V2 ⎞ H R + EC R = ∑ ne ⎜ h 0f + Δh + ⎟ 2 ⎠ ⎝ R e
⎡ 32 × 1002 ⎤ + nO ⎢ 3034 + ⎥ 2 2 × 1000 ⎥⎦ ⎢⎣ ⎡ 28,02 × 1002 ⎤ + 3,76nO ⎢ 2971 + ⎥= 2 2 × 1000 ⎥⎦ ⎢⎣ − 243 737 + 14 892nO
= ⎡ h 0f + C p 50 − 25 ⎤ ⎣ ⎦C8 H18 (l)
(
)
⎛ M V2 ⎞ +nO ⎜ Δh + ⎟ 2 2 ⎠ ⎝ O
2
2
2⎞
⎛ MV +3,76 nO ⎜ Δh + ⎟ 2 2 ⎠ ⎝ N
⎡ 44,01 × 150 2 ⎤ H P + EC P = 8 ⎢ −393 522 + 38 891 + ⎥ 2 × 1000 ⎥⎦ ⎢⎣ ⎡ 18,02 × 150 2 ⎤ + 9 ⎢ −241 826 + 30 147 + ⎥ 2 × 1000 ⎥⎦ ⎢⎣ ⎡ 32 × 1502 ⎤ + nO − 12,5 ⎢ 26 218 + ⎥ 2 2 × 1000 ⎥⎦ ⎢⎣ ⎡ 28,02 × 1502 ⎤ + 3,76nO ⎢ 24 758 + ⎥ 2 2 × 1000 ⎥⎦ ⎢⎣ = −5 068 599 + 120 853nO
2
⎛ M V2 ⎞ H P + EC P = ∑ ns ⎜ h 0f + Δh + ⎟ 2 ⎠ ⎝ P s ⎛ M V2 ⎞ = 8 ⎜ h 0f + Δh + ⎟ 2 ⎠ ⎝ CO
(
2
⎛ M V2 ⎞ +9 ⎜ h 0f + Δh + ⎟ 2 ⎠ ⎝ H O 2
⎛ M V2 ⎞ + nO − 12,5 ⎜ Δh + ⎟ 2 2 ⎠ ⎝ O
(
)
2
)
⎛ M V2 ⎞ +3,76nO ⎜ Δh + ⎟ 2 2 ⎠ ⎝ N
)
2
Portanto, CAideal =
114,23 216,72 × 28,97
2
ηcomb. =
= 0,0182 kg de comb./kg de ar
0,0182 0,0211
× 100 = 86,2%
Exemplo 15.17 A caldeira de uma central termoelétrica é alimentada com 325 000 kg/h de água a 10 MPa e 200 ºC. O vapor é descarregado da caldeira a 8 MPa e 500 ºC. A potência da turbina do ciclo é 81 000 kW, a vazão de carvão consumida na caldeira é 26 700 kg/h e apresenta poder ca lor í f ico super ior i gua l a 33 250 kJ/kg. Nessas condições, determine a eficiência térmica da caldeira e a eficiência térmica global da central termoelétrica. Normalmente, a eficiência da caldeira e a eficiência térmica global da central são referidas ao poder calorífico superior do combustível. Solução: A eficiência da caldeira é definida pela Equação 15.31.
termo 15.indd 483
ηger. vapor =
calor transferido à água/kg de combustível poder calorífico superior do combustível
Portanto,
ηger. vapor =
325 000(3398,27 − 855,97) 26 700 × 33 250
× 100 = 93,1%
O rendimento térmico global da central é definido pela Equação 15.33. Assim, w ηtérmico = poder calorífico 81 000 × 3600 = × 100 = 32,8% 26 700 × 33 250
06.04.09 10:17:04
484
Fundamentos da Termodinâmica
RESUMO Neste Capítulo, apresentamos uma introdução à análise da combustão de combustíveis formados por hidrocarbonetos e das reações químicas. A oxidação simples de um combustível formado por hidrocarbonetos com oxigênio puro, ou ar da atmosfera, produz água e dióxido de carbono. Os coeficientes estequiométricos da reação foram determinados com o balanço das espécies químicas presentes nos reagentes e nos produtos. A relação ar–combustível e o excesso de ar, ou excesso de um reagente, tanto na base mássica quanto na molar foram utilizados para descrever a mistura reagente. A composição dos produtos de combustão é única quando a mistura é estequiométrica e a combustão é completa. Entretanto, os produtos de combustão nos processos reais podem conter compostos parcialmente oxidados e complexos. A composição dos produtos de combustão pode ser medida experimentalmente e ser apresentada nas bases seca e úmida. Normalmente, os produtos de combustão contêm água. Assim, esses produtos apresentam ponto de orvalho e é possível encontrar água no estado líquido nos produtos de combustão quando são resfriados. As reações químicas provocam a alteração na composição dos reagentes. Este fato impõe a utilização de um referencial absoluto para a energia. Assim, foi admitido que a entalpia de formação das substâncias químicas puras (não compostos químicos, como o CO) no estado mais estável (carbono na forma de grafita e não na forma de diamante) é nula no estado de referência (25 oC e 100 kPa). Os compostos estáveis apresentam entalpia de formação negativa e os instáveis apresentam entalpia de formação positiva. A diferença entre a entalpia dos produtos e a dos reagentes é definida como a entalpia de combustão (que também é igual ao poder calorífico multiplicado por –1). Quando o processo de combustão ocorre de modo adiabático, a temperatura dos produtos é denominada temperatura adiabática de chama. A entalpia de combustão, o poder calorífico (inferior e superior) e a temperatura adiabática de chama dependem da relação ar–combustível e da temperatura dos reagentes. A alteração da composição dos reagentes também impõe a utilização de um referencial único para a entropia. Observe que a entropia absoluta é necessária para que seja possível analisarmos um processo com
a segunda lei da termodinâmica. A entropia absoluta é nula para um cristal perfeito a 0 K (terceira lei da termodinâmica). O processo de combustão é irreversível. Assim, nós detectamos uma perda de disponibilidade (exergia) no processo. Essa irreversibilidade aumenta para misturas diferentes da estequiométrica e com a diluição dos reagentes, por exemplo com a presença do oxigênio do ar, que provoca a redução da temperatura adiabática de chama. Nós também mostramos que o trabalho reversível é igual à variação da função de Gibbs e essa conclusão foi obtida a partir de uma análise baseada na segunda lei da termodinâmica e no fluxo de exergia. A conversão química na célula de combustível é menos irreversível que a combustão a alta temperatura. Observe que na célula de combustível a energia química é diretamente convertida em energia elétrica. A célula de combustível ainda está sendo desenvolvida para ser utilizada em grande escala. Após estudar o material deste capítulo você deve ser capaz de: • Escrever a equação de combustão para qualquer combustível. • Encontrar os coeficientes estequiométricos da equação de combustão a partir da composição dos produtos. • Operar com misturas de combustíveis e com reações em que o ar úmido é um dos reagentes. • Aplicar a primeira lei em sistemas reagentes. • Utilizar as tabelas de propriedades termodinâmicas na região em que as temperaturas são altas. • Calcular o ponto de orvalho dos produtos de combustão. • Calcular a temperatura adiabática de chama. • Reconhecer a diferença entre a entalpia de formação e a de combustão. • Reconhecer a diferença entre os poderes caloríficos superior e inferior. • Aplicar a segunda lei em sistemas reagentes e determinar a irreversibilidade nesses processos. • Calcular a variação da função de Gibbs e o trabalho reversível num sistema reagente. • Reconhecer os processos que ocorrem numa célula de combustível e determinar a força eletromotriz da célula. • Avaliar os processos de combustão com as diferentes definições de eficiência apresentadas.
conceitos e equações principais Reação:
Combustível + Oxidante ⇒ Produtos CxHy + Ar (atm) ⇒ dióxido de carbono + água + nitrogênio
Reação estequiométrica:
Sem excesso de combustível, sem excesso de oxigênio
Combustão estequiométrica:
CxHy + vO2 (O2 + 3,76 N2) ⇒ vCO2CO2 + vH 2O + vN2N2 vO2 = x + y/4; vCO2 = x; vH 2O = y/2; vN2 = 3,76 vO2
termo 15.indd 484
06.04.09 10:17:04
Reações Químicas
Relação ar–combustível: Relação de equivalência: Entalpia de formação: Entalpia de combustão:
ACmássica =
mar mcomb
= ACmolar
Mar Mcomb
Φ = CA/CAs = ACs /AC – h f0, é nula, no estado de referência, para as substâncias químicas puras
Poder calorífico:
h RP = HP − H R – HV = −h RP
Energia interna de combustão:
u RP = UP − U R = h RP − RT(n P − n R) para gases ideais
Temperatura adiabática de chama:
HP = H R (se há escoamento) ou UP = U R (se V for constante)
Trabalho reversível:
W rev = GR – GP = – DG = (DH – T DS)
Função de Gibbs:
G = H − TS
Irreversibilidade:
485
· i = wrev – w = T0 Sger /m· = T0 sger · – rev – I=W – W = T0 Sger /n· = T0 s– ger para 1 kmol de combustível
problemas conceituais 15.1 15.2 15.3
15.4
15.5 15.6
15.7
15.8 15.9
No processo de combustão a massa é conservada? E o número de mols é constante? Toda combustão ocorre na presença de ar? Por que algumas vezes trabalhamos com a relação ar–combustível na base mássica e outras vezes na base molar? Considere a oxidação completa de um hidrocarboneto com ar. Por que o número de mols dos produtos não é muito diferente do número de mols dos reagentes? Por que a composição dos produtos de combustão é medida em base seca? Qual é o ponto de orvalho do produto da combustão do hidrogênio com oxigênio estequiométrico puro? E com ar estequiométrico? Como o ponto de orvalho se altera quando a relação de equivalência muda de 0,9 para 1 e para 1,1? Por que os processos de combustão contribuem para o aquecimento global? Determine as entalpias de formação do O 2 , O e CO2.
15.10 Se a quantidade de nitrogênio presente no ar puder ser reduzida, a temperatura adiabática de chama aumentará ou diminuirá? 15.11 A entalpia de combustão depende da razão ar– combustível? 15.12 Por que a Tabela 15.3 não apresenta a entalpia de combustão de alguns combustíveis na fase líquida? 15.13 O poder calorífico é um valor fixo para um determinado combustível? 15.14 O valor da temperatura adiabática de chama é fixo para um determinado combustível? 15.15 A entalpia de combustão é alterada se o processo ocorrer com ar ou com oxigênio puro? E a temperatura adiabática de chama? 15.16 Um soldador utiliza um cilindro contendo acetileno e outro contendo oxigênio. Qual é o motivo de utilizar oxigênio puro em vez de ar ? 15.17 Algumas soldas utilizam cilindros com combustível, oxigênio e argônio. Qual é o motivo do uso do argônio? 15.18 A combustão é um processo reversível?
problemas para estudo Combustíveis e Processos de Combustão 15.19 Numa churrasqueira, gás propano é alimentado ao queimador juntamente com ar em proporção estequiométrica. Encontre a razão ar– combustível em base mássica e a massa total de reagentes para que 1 kg de propano seja queimado. 15.20 Calcule a relação ar–combustível teórica, nas bases mássica e molar, para a combustão do etanol, C2H5OH.
termo 15.indd 485
15.21 Certo óleo combustível apresenta composição C10H 22. Admitindo que o excesso de ar utilizado na reação seja igual a 150%, determine a composição dos produtos de combustão. 15.22 Considere a combustão de metano com excesso de ar igual a 200%. Determine a composição e o ponto de orvalho dos produtos de combustão. 15.23 O gás natural B da Tabela 15.2 é queimado com 20% de excesso de ar. Determine a composição dos produtos.
06.04.09 10:17:04
486
Fundamentos da Termodinâmica
15.24 Considere a combustão completa de gasolina, C7 H17, com ar estequiométrico. Determine a massa molecular do combustível, a composição dos produtos de combustão e a massa de dióxido de carbono produzida por kg de combustível queimado. 15.25 Certo carvão apresenta a seguinte composição (frações mássicas em base seca): 74,2% de C, 5,1% de H e 6,7% de O, cinzas e traços de N e S. Esse carvão alimenta um gaseificador, juntamente com oxigênio e vapor d’água, do modo mostrado na Figura P15.25. O gás produzido apresenta a seguinte composição (em base molar): 39,9% de CO, 30,8% de H 2, 11,4% de CO2, 16,4% de H 2O e traços de CH4, N2 e H 2S. Quantos kg de carvão são necessários para produzir 100 kmol de gás? Qual é o consumo de oxigênio e vapor para produzir esse gás? Oxigênio Vapor d’água
Gaseificador
Gás produzido
Carvão
Figura P15.25 15.26 Propano líquido é queimado com ar seco. A análise volumétrica dos produtos de combustão forneceu a seguinte composição (base seca): Prod.
CO2
CO
O2
N2
% vol.
8,6
0,6
7,2
83,6
Determine a porcentagem de ar teórico utilizado nesse processo de combustão. 15.27 Decano é queimado com ar e os produtos de combustão apresentam a seguinte composição (frações molares em base seca): 83,61% de nitrogênio, 4,91% de oxigênio, 10,56% de dióxido de carbono e 0,92% de monóxido de carbono. Determine a relação ar–combustível e a porcentagem de ar teórico utilizada no processo. 15.28 A análise da casca seca de pinho forneceu a seguinte composição (em base mássica):
Comp.
H
C
S
N
O
cinzas
%
5,6
53,4
0,1
0,1
37,9
2,9
Essa casca é queimada com 100% de ar teórico na câmara de um forno. Determine a relação ar–combustível na base mássica. 15.29 Metanol é queimado com 200% de ar teórico num motor e os produtos de combustão são resfriados até 30 ºC e 100 kPa. Qual é a quantidade de água condensada por quilograma de combustível consumido? 15.30 O gaseificador de carvão de uma central de potência com gaseificação produz uma mistura de
termo 15.indd 486
gases que apresenta a seguinte composição volumétrica percentual:
Prod. CH4
H2
CO
CO2
N2
H2O
H2S
NH3
% vol. 0,3
29,6
41,0
10,0
0,8
17,0
1,1
0,2
Esse gás é resfriado e o H 2 S e NH3 são removidos da mistura nos lavadores de gases. Admitindo que a mistura resultante, que alimentará os queimadores, esteja a 40 ºC, 3 MPa, e saturada com água, determine a composição da mistura na seção de alimentação dos queimadores e a relação ar–combustível teórica dessa mistura.
15.31 Butano é queimado com ar seco a 40 oC e 100 kPa. Sabendo que a relação ar–combustível mássica utilizada na reação é igual a 26, determine a relação de equivalência, a percentagem de ar teórico e o ponto de orvalho dos produtos de combustão. Calcule, também, a quantidade de água condensada (em kg de água por kg de combustível), se os produtos de combustão do butano forem resfriados até 40 oC. 15.32 A composição da mistura de gases na seção de descarga de um gaseificador de carvão betumi noso é aquela mostrada na Tabela 15.2. Considere que a combustão desse gás, a 100 kPa, é feita com 120% de ar teórico. Determine o ponto de orvalho dos produtos. Quantos quilogramas de água serão condensados por quilograma de combustível queimado se os produtos forem resfriados até 10 ºC abaixo do ponto de orvalho? 15.33 O gás de descarga de um motor de combustão interna foi analisado e encontrou-se a seguinte composição volumétrica:
Prod.
CO2
CO
H2O
O2
N2
% vol.
10
2
13
3
72
Um reator de gás de descarga, projetado para eliminar o CO, é alimentado com esse gás e com ar do modo indicado na Figura 15.33. Determinou-se, experimentalmente, que a mistura na corrente 3 não apresenta CO, se a fração molar de O2 nessa corrente for igual a 10%. Qual deve ser a razão entre as vazões que entram no reator? Gás de descarga do motor 1
Ar
Reator
Saída 3
2
Figura P15.33
06.04.09 10:17:05
Equação da Energia e Entalpia de Formação 15.34 Hidrogênio é queimado com ar em proporção estequiométrica num processo contínuo em regime permanente no qual os reagentes são alimentados a 100 kPa e 298 K. Os produtos são resfriados para 800 K num trocador de calor. Determine o calor transferido por kmol de hidrogênio. 15.35 Uma câmara de combustão, que opera em regime permanente, é alimentada com gás butano e ar atmosférico. As temperaturas nas seções de alimentação da câmara são iguais a 25 °C e os produtos de combustão deixam a câmara a 1000 K. Determine o calor transferido na câmara de combustão por kmol de butano queimado. 15.36 O etanol (C2H5OH), obtido a partir da fermentação de biomassa, é um combustível que pode substituir os derivados de petróleo e o gás natural em algumas aplicações. Considere um processo de combustão no qual etanol líquido é queimado, em regime permanente, com 120% de ar teórico. Os reagentes entram na câmara de combustão a 25 ºC e os produtos são descarregados a 60 ºC e 100 kPa. Calcule o calor transferido por kmol de etanol nesse processo. 15.37 Refaça o problema anterior considerando que o processo é alimentado com etanol na fase vapor. 15.38 Metanol líquido é queimado com ar na proporção estequiométrica, ambos alimentados a P0 e T0 num processo a pressão constante. Os produtos saem do trocador a 900 K. Determine o calor transferido por kmol de combustível. 15.39 Outro combustível alternativo que está sendo seriamente considerado é o hidrogênio. O hidrogênio pode ser obtido a partir da água e diversas técnicas estão sendo estudadas para esse fim. O maior problema no momento está relacionado ao custo, armazenamento e segurança. Refaça o Problema 15.36 considerando, agora, que o combustível utilizado é o hidrogênio gasoso em vez do etanol. 15.40 Uma câmara de combustão adiabática é alimentada com heptano, C7 H16, e ar atmosférico. A pressão e a temperatura nas seções de alimentação da câmara são P0 e T0. O excesso de ar utilizado na combustão do heptano é igual a 125% e os produtos de combustão são encaminhados da seção de descarga da câmara para um trocador de calor. Sabendo que os gases de combustão são resfriados até 600 K no trocador de calor, determine o calor transferido por kmol de heptano queimado.
termo 15.indd 487
Reações Químicas
487
15.41 Um forno que apresenta alta eficiência é alimentado com gás natural (90% de metano e 10% de etano, em volume) e com 110% de ar teórico. Todos os escoamentos de alimentação estão a 25 ºC e 100 kPa. Os produtos de combustão saem do forno a 40 ºC e 100 kPa. Admita que os produtos estejam na fase gasosa. Qual é a transferência de calor nesse processo? Compare esse resultado com o que seria obtido num forno antigo, em que os produtos de combustão saem a 250 ºC e 100 kPa. 15.42 Refaça o problema anterior, mas leve em consideração a fase real dos produtos de combustão. 15.43 Penteno é queimado com oxigênio puro num processo em regime permanente. Os produtos são resfriados, primeiramente, até 700 K e depois até 25 ºC. Determine as transferências de calor específicas nesses dois processos. 15.44 Um vaso rígido contém uma razão molar de 1:1 de propano e butano juntamente com uma quantidade estequiométrica de ar a P0 e T0. Tal carga queima e existe transferência de calor para que a temperatura final seja de 1000 K. Determine a pressão final e o calor transferido por kmol de combustível. 15.45 Um vaso rígido contém 2 kmol de C e 2 kmol de O2 a 25 ºC e 200 kPa. A combustão ocorre e os produtos resultantes consistem em 1 kmol de CO2, 1 kmol de CO e o excesso de O2 na temperatura de 1000 K. Determine a pressão final do vaso e o calor transferido do vaso durante o processo. 15.46 Um recipiente fechado, rígido e adiabático contém uma mistura estequiométrica de hidrogênio e oxigênio a 25 ºC e 150 kPa. A combustão da mistura é provocada e, depois de completa, borrifa-se água líquida a 25 ºC nos produtos de combustão até que a temperatura na mistura atinja 1200 K. Qual é a pressão final da mistura? 15.47 Numa turbina a gás, gás natural (metano) e ar estequiométrico são admitidos na câmara de combustão a 1000 kPa e 500 K. Ar secundário (ver Figura P15.84), também a 1000 kPa e 500 K, é adicionado imediatamente após a combustão, resultando numa mistura à temperatura de 1500 K. Determine a razão ar–combustível mássica para o fluxo do primeiro reagente e a razão entre o ar secundário e o ar primário (razão entre as vazões mássicas). 15.48 Metano, CH4, é queimado, em câmaras de combustão e em regime permanente, com dois oxidantes: A) oxigênio puro, O2 e B) uma mistura de O2 com x de argônio. As câmaras são alimen-
06.04.09 10:17:05
488
Fundamentos da Termodinâmica
tadas a T0 e P0 e os produtos de combustão, nos dois casos, saem da câmara a 1800 K. Determine a relação de equivalência no caso (A) e a quantidade de argônio, x, para a mistura estequiométrica no caso (B). 15.49 Uma câmara de combustão é alimentada com propano gasoso e ar atmosférico. O combustível e o ar são injetados na câmara a 500 K e 100 kPa e os produtos de combustão são descarregados do equipamento a 1300 K e 100 kPa. A composição volumétrica dos produtos de combustão em base seca foi medida e indicou que esses gases apresentam 11,42% de CO2, 0,79% CO, 2,68% de O2 e 85,11% de N2. Nessas condições, determine a relação de equivalência e a taxa de transferência na câmara de combustão por kmol de combustível consumido. Entalpia de Combustão e Poder Calorífico 15.50 Encontre a entalpia de combustão e o poder calorífico do carbono puro. 15.51 Fenol está presente na Tabela 15.3, mas não possui o correspondente valor de entalpia de formação na Tabela A.10. Calcule a entalpia de formação do fenol. 15.52 Alguns tipos de madeira podem ser caracterizadas como C1H1,5O0,7 com um poder calorífico de 19 500 kJ/kg. Determine a entalpia de formação. 15.53 Refaça o Problema 15.36, utilizando os valores indicados na Tabela 15.3 em vez daqueles presentes na Tabela A.10. 15.54 Pentano líquido é queimado com ar seco e a análise dos produtos de combustão revelou a seguinte composição em base seca: 10,1% de CO2, 0,2% de CO, 5,9% de O2 e o restante é N2. Determine a entalpia de formação do combustível e a relação ar–combustível utilizada no processo de combustão. 15.55 Butanol obtido como derivado agrícola, C 4H10O, com massa molecular de 74,12, também chamado de biobutanol, possui um poder calorífico inferior de 33 075 kJ/kg de combustível líquido. Determine sua entalpia de formação. 15.56 Refaça o Problema 15.38, utilizando os valores indicados na Tabela 15.3 em vez daqueles presentes na Tabela A.10. 15.57 Uma biomassa úmida proveniente de uma indústria de processamento de alimentos é convertida em gás combustível de baixo poder calorífico num reator catalítico que opera em regime permanente. O gás combustível, que apresenta a seguinte composição volumétrica: 50% de metano, 45% de dióxido de carbono e
termo 15.indd 488
15.58
15.59
15.60
15.61
15.62
15.63 15.64
15.65
5% de hidrogênio, é queimado nas caldeiras da indústria. Determine o poder calorífico inferior desse gás combustível por unidade de volume. Determine o poder calorífico inferior do gás combustível gerado a partir de carvão mineral descrito no Problema 15.30. Não inclua os componentes removidos pela lavagem dos gases. Numa churrasqueira, propano gasoso e ar na proporção estequiométrica são misturados e alimentados ao queimador, ambos a P0 e T0. Após a combustão, os produtos são resfriados e saem a 500 K. Quanto calor foi transferido por 1 kg de propano? Refaça o Problema 15.40 utilizando os valores indicados na Tabela 15.3 em vez daqueles presentes na Tabela A.10. A Tabela 15.3 apresenta a entalpia de combustão do propilbenzeno, C9H12, mas a Tabela A.9 não contém informações dessa substância. Determine sua massa molecular, sua entalpia de formação para a fase líquida e sua entalpia de vaporização. Considere o gás natural A descrito na Tabela 15.2. Calcule sua entalpia de combustão a 25 ºC, admitindo que a água presente nos produtos de combustão esteja na fase vapor. Refaça o problema anterior para o gás natural D utilizando os valores indicados na Tabela 15.3. Propano gasoso e ar na proporção estequiométrica são misturados e alimentados ao queimador, ambos a P0 e T0. Após a combustão, os produtos são resfriados e saem a T0. Quanto calor foi transferido por kg de propano? Uma siderúrgica apresenta excesso de gás de alto forno disponível a 250 ºC. Assim, ele pode ser utilizado para gerar vapor. A composição volumétrica desse gás é a seguinte: Comp.
CH4
H2
CO
CO2
N2
H2O
% vol.
0,1
2,4
23,3
14,4
56,4
3,4
Determine o poder calorífico inferior desse gás (em kJ/m3) a 250 °C e pressão ambiente. 15.66 Um queimador é alimentado com uma mistura gasosa de 40% n-butano e 60% metanol em massa. Sabendo que o queimador proporciona uma combustão estequiométrica com ar, determine a composição dos produtos de combustão. Calcule, também, o poder calorífico inferior da mistura combustível em kJ por kg de mistura. 15.67 Num experimento, propano e butano na proporção molar de 1:1 são queimados em fluxo contínuo em regime permanente com ar em proporção estequiométrica. Ambos combustíveis e ar são alimentados como gases a 298 K
06.04.09 10:17:05
Reações Químicas
e 100 kPa. Os produtos são resfriados até 1000 K fornecendo calor para alguma aplicação no processo. Determine o poder calorífico inferior (por kg de mistura de combustíveis) e o calor total transferido por kmol da mistura de combustíveis utilizada. 15.68 Um queimador é alimentado com nitrometano líquido e ar. A temperatura e a pressão nas seções de alimentação de combustível e de ar no queimador são iguais a 298 K e 100 kPa. A proporção é estequiométrica. Os produtos de combustão gerados escoam para um trocador de calor e são descarregados desse equipamento a 600 K, sem variação de pressão. Admitindo que o nitrogênio presente no combustível seja convertido em N2 gasoso, determine a taxa de transferência de calor por kmol de combustível no processo global. 15.69 Gás natural, que pode ser modelado como metano, é queimado com excesso de ar igual a 100% na caldeira indicada na Figura P15.69. A temperatura e a pressão nas seções de alimentação de combustível e de ar são iguais a 25 o C e 100 kPa. A água entra na caldeira a 20 o C e 500 kPa e a deixa a 700 oC e 500 kPa. Sabendo que a temperatura dos produtos de combustão na seção de alimentação da chaminé é igual a 400 K, determine a produção de vapor por quilograma de combustível queimado. Calcule também a energia transferida à água por quilograma de combustível queimado.
Água
Ar
Água
Chaminé
489
métrica de gasolina–ar a T0 e P0. Existe uma transferência de calor dos produtos de combustão descarregados do combustor para a mistura combustível que escoa no carburador. Os produtos de combustão, após essa transferência de calor, escoam para um trocador de calor e são descarregados do sistema a 600 K. Sabendo que o consumo de gasolina no sistema é igual a 10 kg/h, determine a taxa de transferência de calor no trocador de calor e a taxa de transferência de calor no carburador. 600 K
T. calor •
Comb.
Carb. Ar
Combustor
Q R T0
Figura P15.71 Temperatura Adiabática de Chama 15.72 Num foguete em que hidrogênio é queimado com ar, ambos os reagentes são alimentados a P0 e T0. A combustão é adiabática e a mistura é estequiométrica (100% de ar teórico). Determine o ponto de orvalho e a temperatura adiabática de chama (≈ 2500 K). 15.73 Hidrogênio gasoso é queimado com oxigênio puro num queimador contínuo em regime permanente, mostrado na Figura P15.73, em que ambos os reagentes são fornecidos numa razão estequiométrica e à temperatura e pressão de referência. Qual é a temperatura adiabática de chama? O2
Comb.
Figura P15.69 15.70 Um processo de combustão isobárica recebe benzeno gasoso, C6H6, e ar numa proporção estequiométrica a P0 e T0. Para limitar a temperatura dos produtos a 2000 K, água líquida é aspergida após a combustão. Encontre o número de kmols de água líquida aspergida por kmol de combustível e o ponto de orvalho dos produtos de saída combinados. 15.71 O sistema de combustão mostrado na Figura P15.71 é alimentado com gasolina (que pode ser modelada como C7 H17 ) e opera em regime permanente. O carburador indicado na figura é alimentado com gasolina líquida a T0 e o equipamento descarrega uma mistura estequio-
termo 15.indd 489
H2
Figura P15.73 15.74 Alguns tipos de madeira podem ser caracterizadas como C1H1,5O0,7 com um poder calorífico de 19 500 kJ/kg. Encontre a temperatura adiabática de chama quando tal madeira for queimada com ar estequiométrico a 100 kPa e 298 K. 15.75 Carbono é queimado com ar numa fornalha com 150% de ar teórico, e ambos os reagentes são alimentados à pressão e temperatura de referência. Qual é a temperatura adiabática de chama? 15.76 Hidrogênio é queimado com 200% de ar teórico num queimador contínuo em regime permanente
06.04.09 10:17:06
490
15.77 15.78
15.79
15.80 15.81
15.82
15.83
15.84
termo 15.indd 490
Fundamentos da Termodinâmica
no qual ambos os reagentes são alimentados à pressão e temperatura de referência. Qual é a temperatura adiabática de chama? Qual é a temperatura adiabática de chama antes da adição secundária de ar no Problema 15.47? Gás butano a 25 ºC é misturado com 150% de ar teórico a 600 K e é queimado num combustor adiabático em regime permanente. Qual é a temperatura dos produtos que saem do combustor? Uma turbina queima metano com 200% de ar teórico. O ar e o combustível são alimentados por dois compressores separados nos quais a entrada é a 100 kPa e 298 K e a saída é a 1400 kPa. Após a mistura, esses gases entram na câmara de combustão a 600 K. Encontre a temperatura adiabática de chama utilizando calores específicos constantes para os termos de ΔHP. Modifique a solução do problema anterior utilizando a Tabela A.9 para os termos de ΔHP. Calcule a temperatura adiabática de chama para uma mistura estequiométrica de benzeno e ar que está a 25 ºC e 100 kPa. Qual é o erro introduzido nessa temperatura se considerarmos que os produtos apresentam calores específicos constantes e avaliados a 25 ºC (Tabela A.5)? A câmara de combustão de uma turbina a gás é alimentada com gás natural a 298 K e 1,0 MPa e ar atmosférico a 500 K e 1,0 MPa. Determine a razão de equivalência e o excesso de ar necessários para que a temperatura adiabática de chama não ultrapasse 1800 K. Admita que o gás natural se comporte como metano puro. O queimador de um maçarico de corte é alimentado com acetileno (gás) a 25 ºC e 100 kPa. Calcule a temperatura adiabática de chama quando o acetileno é queimado com 100% de ar teórico a 25 ºC e quando é queimado com 100% de oxigênio teórico a 25 ºC. A câmara de combustão de uma turbina a gás é alimentada com n-butano líquido a 25 ºC (T0) e com ar primário na quantidade estequiométrica a 400 K e a 1,0 MPa, como mostrado na Figura P15.84 A combustão é completa e os produtos deixam a câmara de combustão na temperatura adiabática de chama. Como essa temperatura é alta, os produtos de combustão são misturados com ar secundário, a 1,0 MPa e 400 K, de modo a obter uma mistura a 1400 K. Mostre que a temperatura dos produtos de combustão na seção de saída da câmara de combustão é maior que 1400 K e determine a relação entre as vazões de ar secundário e primário.
Comb.
TAD
Combustor
1400 K
Ar1 Ar2
Figura P15.84 15.85 Calcule a temperatura adiabática de chama para uma mistura de eteno e 150% de ar teórico que apresenta temperatura e pressão iguais a T 0 e P 0. 15.86 Gás natural que pode ser admitido como metano, é queimado com 200% de ar teórico, sendo os reagentes alimentados como gases na temperatura e pressão de referência. Os produtos fluem pelo trocador de calor e saem pela chaminé (exaustor), como mostra a Figura P15.86. Qual é a temperatura adiabática de chama após a combustão, antes do trocador de calor? Exaustão
Ar TAD
CH4
Figura P15.86
15.87 Carbono sólido é queimado com ar estequiométrico num processo em regime permanente (veja a Figura P15.87). Inicialmente, os reagentes estão a T0 e P0 e, então, são pré-aquecidos até 500 K antes de serem encaminhados à câmara de combustão. Os produtos de combustão são utilizados, primeiramente, para aquecer os reagentes num trocador de calor e depois são resfriados até T0 num outro trocador de calor. Determine a temperatura dos produtos de combustão T4 na seção de saída do primeiro trocador de calor e a transferência de calor, por kmol de combustível, no segundo trocador de calor (de 4 para 5). 3
Câmara de combustão
Reagentes T0,P0
1
2
T0
4
5
·
–Q
Figura P15.87
06.04.09 10:17:07
15.88 Butano líquido a 25 ºC é misturado com 150% de ar teórico a 600 K e é queimado, em regime permanente, num combustor adiabático. Determine a temperatura adiabática de chama na seção de descarga do combustor, utilizando a entalpia de combustão indicada na Tabela 15.3. 15.89 Etanol gasoso, C2H5OH, é queimado com oxigênio puro numa bomba de combustão a volume constante. Os reagentes são alimentados em proporção estequiométrica na condição de referência. Admita que não haja troca térmica e determine a temperatura final (> 5000 K). 15.90 A entalpia de formação do óxido de magnésio, MgO(s), é −601827 kJ/kmol a 25 ºC. A tem peratura do ponto de fusão do óxido de magnésio é aproximadamente igual a 3000 K e o aumento de entalpia entre 298 K e 3000 K é 128 499 kJ/kmol. A entalpia de sublimação a 3000 K é estimada em 418 000 kJ/kmol e o calor específico do vapor de óxido de magnésio acima de 3000 K é estimado em 37,24 kJ/kmol K. Nessas condições, a) Determine a entalpia específica de combustão do magnésio. b) Estime a temperatura adiabática de chama para a mistura estequiométrica de magnésio com oxigênio. Segunda Lei em Processos de Combustão 15.91 Uma câmara de combustão é alimentada com hidrogênio e oxigênio puros. As seções de alimentação são distintas e tanto o combustível quanto o oxidante entram na câmara a 298 K e 100 kPa. Sabendo que a pressão na seção de descarga da câmara de combustão é 100 kPa, determine a temperatura dos produtos de combustão na seção de descarga da câmara e a irreversibilidade associada a esse processo. Admita que o processo de combustão ocorra em regime permanente e seja adiabático. 15.92 Considere a combustão de metanol (CH3OH) com 25% de excesso de ar. Os produtos dessa combustão escoam por um trocador de calor e saem dele a 200 kPa e 400 K. Calcule a entropia absoluta dos produtos que saem do trocador por kmol de metanol queimado. Admita que toda a água formada no processo de combustão seja descarregada do trocador de calor como vapor. 15.93 Dois kmols de amônia são queimados com x kmol de oxigênio num processo em regime permanente. Os produtos da combustão, constituídos por: H 2O, N2 e o excesso de O2, saem do reator a 200 ºC e 7 MPa.
termo 15.indd 491
Reações Químicas
491
a) Calcule x, se a metade da água presente nos produtos de combustão sai do reator na fase líquida. b) Calcule a entropia absoluta dos produtos na condição de saída do reator. 15.94 Propeno, C3H6, é queimado com ar num queimador contínuo em estado estacionário, atingindo a temperatura adiabática de chama de 1800 K. Os reagentes são alimentados a T0 e P0. Determine a geração de entropia por kmol de combustível, desprezando as correções de pressões parciais. 15.95 Uma câmara de combustão é alimentada com hidrogênio e oxigênio puros em proporção estequiométrica. As seções de alimentação são distintas e tanto o combustível quanto o oxidante entram na câmara a 298 K e 50 kPa. Sabendo que a pressão na seção de descarga da câmara de combustão é 50 kPa, determine a temperatura dos produtos de combustão na seção de descarga da câmara e a entropia gerada nesse processo por kmol de hidrogênio consumido. Admita que a combustão seja completa, ocorra em regime permanente e seja adiabática. 15.96 Calcule a irreversibilidade para o processo descrito no Problema 15.45. 15.97 Considere a combustão de metanol (CH3OH) com 25% de excesso de ar. Os produtos dessa combustão escoam num trocador de calor e saem dele a 200 kPa e 40 ºC. Calcule a entropia absoluta dos produtos que saem do trocador por kmol de metanol queimado. Observe que uma parte da água é descarregada do trocador de calor como vapor e outra como líquido. 15.98 Grafita, C, a T0 e P0, é queimada com ar a 500 K e P0 num processo em regime permanente. A relação ar–combustível é tal que os produtos de combustão apresentam temperatura igual a 1200 K e pressão P0. Determine a relação de equivalência, a porcentagem de ar teórica e a irreversibilidade total no processo. 15.99 Um inventor afirma ter construído um equipamento que a partir de 0,001 kg/s de água, obtida numa torneira a 10ºC e 100 kPa, produz fluxos separados de gás hidrogênio e oxigênio, cada um a 400 K e 175 kPa. Ele diz que seu equipamento opera numa sala a 25 ºC e com um consumo de 10 kW de energia elétrica. Como você avalia essa afirmação? 15.100 A Figura P15.100 mostra um gerador de gases que é alimentado com 0,1 kg/s de peróxido de hidrogênio (H 2O2) a 25 ºC e 500 kPa. O peróxido é decomposto em vapor e oxigênio e a mistura, na seção de saída do gerador, apresenta
06.04.09 10:17:07
492
Fundamentos da Termodinâmica
pressão e temperatura iguais a 500 kPa e 800 K. A mistura, então, é expandida numa turbina até a pressão atmosférica, 100 kPa. Determine a potência da turbina e a taxa de transferência de calor no gerador de gás. A entalpia de formação do H 2O2 líquido é −187 583 kJ/kmol. H2O2 1
2
Gerador de gás
3
·
·
Wt
Q Turbina
Figura P15.100 15.101 Metano e ar são alimentados a um queimador nas condições de pressão e temperatura de referência. O processo de combustão atinge temperatura de chama de 1800 K. Determine o excesso de ar na reação e a irreversibilidade associada a esse processo de combustão. 15.102 Uma câmara de combustão adiabática, que opera em regime permanente, é alimentada com gás pentano e ar atmosférico. A temperatura e a pressão na seção de alimentação do combustível são iguais a 25 °C e 150 kPa. O excesso de ar utilizado na combustão do pentano é tal que a temperatura dos produtos de combustão na seção de descarga da câmara é igual a 1800 K. Sabendo que a temperatura e a pressão na seção de alimentação de ar são iguais a 500 K e 150 kPa, determine o excesso de ar utilizado na combustão e a irreversibilidade do processo por kmol de pentano queimado. 15.103 Um reator químico com volume interno fixo é carregado com uma mistura de propeno (C3H6) e 150% de ar teórico. Inicialmente, a temperatura e a pressão da mistura no reator são iguais a 25 oC e 100 kPa. É provocada a ignição e combustão completa da mistura e detecta-se o aumento na temperatura da massa contida no reator. A massa contida no reator transfere calor para um reservatório térmico, que apresenta temperatura igual a 500 K, até que sua temperatura atinja 700 K. Determine a pressão final desse processo, a transferência de calor por kmol de combustível e a entropia total gerada no processo por kmol de combustível consumido. Misturas Reais e Utilização de Diagramas Generalizados 15.104 Uma câmara de combustão é alimentada com uma mistura de gases que apresenta 50% de
termo 15.indd 492
etano e 50% de propano (em volume) e que está a 350 K e 10 MPa. Determine, utilizando a Regra de Kay, a entalpia de um kmol dessa mistura relativa à base termoquímica de entalpia. 15.105 Butano líquido a 25 ºC é misturado com 150% de ar teórico a 600 K e é queimado, em regime permanente, num combustor adiabático. Utilize os diagramas generalizados para avaliar as propriedades do combustível líquido e determine a temperatura dos produtos de combustão na seção de descarga do combustor. 15.106 Refaça o Problema 15.135 admitindo que a câmara seja alimentada com oxigênio líquido saturado a 90 K em vez de oxigênio gasoso a 25 ºC. Utilize os diagramas generalizados para determinar as propriedades do oxigênio líquido. 15.107 Uma mistura de 80% etano e 20% metano, em base molar, é estrangulada de 10 MPa e 65 ºC para 100 kPa e alimenta uma câmara de combustão adiabática. O ar de combustão entra na câmara a 100 kPa e 600 K. A quantidade de ar é tal que os produtos de combustão saem a 100 kPa e 1200 K. Admitindo que o processo de combustão seja completo e que todos os componentes se comportem como gases ideais, exceto a mistura combustível, que se comporta de acordo com os diagramas generalizados com a utilização da regra de Kay para as propriedades psudocríticas, determine a porcentagem de ar teórico utilizada no processo e a temperatura de orvalho dos produtos de combustão. 15.108 Uma câmara de combustão adiabática e que opera a pressão constante é alimentada com butano líquido saturado a 25 °C e oxigênio puro. A pressão e a temperatura na seção de alimentação de oxidante são iguais àquelas na seção de alimentação de combustível. Sabendo que a temperatura dos produtos de combustão na seção de descarga da câmara é igual a 3400 K, determine o excesso de oxidante utilizado nesse processo de combustão completa. Qual é a pressão na seção de descarga de produtos de combustão? Qual é a irreversibilidade desse processo? 15.109 Uma câmara de combustão é alimentada com 1 kmol/s de hexano líquido a 31 °C e 200 kPa e com 200% de ar teórico a 500 K e 200 kPa. Os produtos de combustão deixam a câmara a 1000 K e 200 kPa. O calor específico a pressão constante do hexano (gás ideal) é Cp0 = 143 kJ/ kmol K. Nessas condições, determine a taxa de irreversibilidade do processo. Células de Combustível 15.110 Nós analisamos no Exemplo 15.16 a célula de combustível hidrogênio–oxigênio operando a
06.04.09 10:17:07
25 ºC e 100 kPa. Repita os cálculos, admitindo que a célula opere com ar e não com oxigênio puro, a 25 ºC e 100 kPa. 15.111 Reconsidere a célula de combustível analisada no Exemplo 15.16. Calcule a variação da função de Gibbs e a força eletromotriz dessa célula operando a 100 kPa e 600 K em vez de 298 K. 15.112 Para a célula de combustível PEC operando a 350 K, as constantes da Equação 15.29 são: iperdida = 0,01, i L = 2, i 0 = 0,013, todas A/cm 2, b = 0,08 V, c = 0,1 V, A SR = 0,01 Ωcm 2 , e FEM = 1,22 V. Determine a tensão e a densidade de potência pa ra a den sidade de cor rente i = 0,25, 0,75 e 1,0 A/cm 2. 15.113 Considere a célula de combustível do problema anterior. Quanto será a área se a potência a ser produzida for de 1 kW com uma densidade de corrente de 1 A/cm 2 ? 15.114 Considere uma célula de combustível metano– oxigênio. A reação no anodo é: CH4 + 2 H 2O → CO2 + 8 e− + 8 H+ Os elétrons produzidos pela reação circulam num circuito externo e os íons positivos migram do anodo para o catodo. Nesse local, a reação é: 8 e− + 8 H+ +2 O2 → 4 H 2O Calcule o trabalho reversível e a força eletromotriz reversível dessa célula de combustível operando a 25 ºC e 100 kPa. 15.115 Refaça o problema anterior admitindo que a célula de combustível opere a 1200 K em vez de operar à temperatura ambiente. 15.116 A célula de combustível SOC operando a 900 K pode ser descrita por uma FEM = 1,06 V e pelas seguintes constantes da Equação 15.29: iperdida = 0,01, iL = 2, i0 = 0,13, todas em A/cm 2, b= 0 V, c = 0,1 V, ASR = 0,04 Ω cm 2. Encontre a tensão e a densidade de potência para as densidades de corrente i = 0,25, 0,75 e 1,0 A/cm 2. 15.117 Considere a célula de combustível do problema anterior. Qual será a área se a potência a ser produzida for de 1 kW com uma densidade de corrente de 1 A/cm 2 ? 15.118 Uma célula de combustível PEC operando a 25 ºC gera 1,0 V que também inclui perdas. Para uma potência total de 1 kW, qual é a vazão mássica de hidrogênio? 15.119 Uma célula de combustível hidrogênio–oxigênio opera a 600 K, em vez de 298 K, como no Exemplo 15.15. Para uma potência total de 5 kW, qual é a vazão mássica de hidrogênio e a exergia do fluxo de saída?
termo 15.indd 493
Reações Químicas
493
Aplicações de Combustão e Eficiências 15.120 Para a combustão de metano, 150% de ar teórico é utilizado a 25 ºC e 100 kPa, sendo a umidade relativa 70%. Determine a composição e o ponto de orvalho dos produtos. 15.121 Pentano é queimado com 120% de ar teórico num processo à pressão constante de 100 kPa. Os produtos são resfriados até a temperatura ambiente de 20 ºC. Qual é a quantidade de água condensada por kg de combustível? Repita a solução, admitindo que o ar utilizado na combustão tenha umidade relativa de 90%. 15.122 Uma turbina a gás queima metano com 150% de ar teórico. Admita que o ar esteja a 25 ºC e 100 kPa e possua umidade relativa de 80%. Quanto de água nos produtos de saída provém da umidade do gás de entrada? 15.123 Num motor tem-se a mistura de octano e etanol líquidos na razão molar de 9:1 e com ar na proporção estequiométrica, todos a T0 e P0. No motor, a entalpia de combustão é utilizada de modo que 30% saem como trabalho, 30% são perdidos como calor e o restante sai na exaustão. Determine o trabalho e o calor transferido por kg de mistura combustível e também a temperatura dos gases no exaustor. 15.124 A turbina a gás do Problema 12.21 possui qH = 960 kJ/kg de mistura adicionada na combustão. Admita que o combustível seja o gás metano e o qH seja equivalente ao poder calorífico a T0. Determine a razão ar–combustível mássica. 15.125 Uma turbina a gás queima metano com 200% de ar teórico. Ar e combustível são alimentados a partir de dois compressores separados que promovem a mudança de 100 kPa e 298 K para 1400 kPa. A mistura é feita numa câmara de mistura que precede a câmara de combustão. Quais são o trabalho específico no compressor e qH a serem utilizados no ciclo Brayton? Utilize calor específico constante para resolver o problema. 15.126 Encontre o calor transferido equivalente qH a ser utilizado no cálculo do ciclo de combustão a pressão constante quando o combustível for a) metano e b) octano gasoso. Em ambos os casos, utilize água no estado vapor nos produtos e uma mistura estequiométrica. 15.127 Uma câmara de combustão que opera em regime permanente é alimentada com propano a 25 ºC e com ar a 400 K. Os produtos saem da câmara a 1200 K. Pode-se admitir que a eficiência da combustão seja igual a 90% e que 95% do carbono no propano queime para formar CO2 e que os 5% restantes formem CO. Determine a
06.04.09 10:17:08
494
Fundamentos da Termodinâmica
relação ar–combustível ideal e o calor transferido da câmara de combustão. 15.128 Um motor a gasolina é convertido para operar com propano, como mostra a Figura P15.128. Admita que 40 kg/h de propano a 25 °C alimentem o motor. A vazão mássica de ar atmosférico fornecida ao motor é igual a 90% da vazão estequiométrica. A temperatura dos gases de combustão, que incluem H2O, H2 e N2, é 1000 K no coletor de escapamento e a taxa de transferência de calor do motor (a principal taxa de transferência de calor no motor ocorre no sistema de refrigeração) é igual a 120 kW. Admita que 90% do C presente no combustível seja transformado em CO2 e 10% em CO. Nessas condições, determine a potência e o rendimento térmico desse motor. C3H8 gás
Saída de Motor de combustão interna
90% ar teórico
· – Qperda
produtos de combustão · Wlíq
Figura P15.128 15.129 Um pequeno motor a gasolina, resfriado a ar, é testado e encontrou-se que sua potência é igual a 1,0 kW. A temperatura dos produtos de combustão foi medida e é igual a 660 K. A composição volumétrica obtida para os produtos de combustão é a seguinte, em base seca: Prod.
CO2
CO
O2
N2
% vol.
11,4
2,9
1,6
84,1
A vazão de combustível consumida no motor foi medida e é igual a 1,5 × 10−4 kg/s. Sabendo que o combustível utilizado pode ser considerado octano líquido e que o combustível e o ar entram no motor a 25 ºC, determine a taxa de transferência de calor no motor e a eficiência do motor. 15.130 Um motor a gasolina é alimentado com uma mistura estequiométrica de octano líquido e ar a T0 e P0. Os produtos de combustão (combustão completa) saem das válvulas de escape a 1100 K. Admitindo que a transferência de calor para a água de refrigeração, que está a 100 ºC, seja igual ao trabalho realizado pelo motor, determine a eficiência do motor baseada na segunda lei e a eficiência expressa como sendo a razão entre o trabalho e o poder calorífico inferior do combustível. Problemas para Revisão 15.131 Repita o Problema 15.25 para certo carvão que contém, de acordo com análises: 68,2% C, 4,8% H, 15,7% O em base mássica. Os produtos de saída contêm 30,9% CO, 26,7% H 2, 15,9% CO2 e 25,7% H 2O em base molar.
termo 15.indd 494
15.132 Muitos tipos de carvão possuem uma umidade alta. Considere a seguinte amostra de carvão para a qual a análise elementar mostra a seguinte composição mássica: Comp. % mass.
Umid.
H
C
S
N
O
Cinzas
28,9
3,5
48,6
0,5
0,7
12,0
5,8
Esse carvão é queimado num gerador de vapor de uma usina térmica com 150% de ar teórico. Determine a razão ar–combustível mássica. 15.133 Um combustível CxHy é queimado com ar e os produtos possuem a seguinte composição molar expressa em base seca: 9,6% CO2, 7,3% O2 e 83,1% N 2 . Determine a composição (x/y) do combustível e a porcentagem de ar teórico utilizado. 15.134 Num motor tem-se a mistura de octano e etanol líquidos na razão molar de 9:1 e com ar estequiométrico a 25 ºC e 100 kPa. Após combustão completa, os produtos saem pelo sistema de exaustão onde são resfriados até 10 ºC. Encontre o ponto de orvalho dos produtos e a massa de água condensada por kg da mistura de combustíveis. 15.135 A câmara de combustão utilizada num teste de propelentes para foguetes é alimentada com hidrazina líquida (N2H4) e oxigênio. As temperaturas e pressões nos escoamentos que alimentam a câmara são iguais a 25 ºC e 100 kPa. A relação entre as vazões desses escoamentos é igual a 0,5 kg de O2 /kg de N2H4. O calor transferido da câmara às vizinhanças é estimado em 100 kJ/kg N2H4. Determine a temperatura dos produtos, admitindo que os produtos da reação sejam constituídos por H 2O, H 2 e N2. A entalpia de formação da hidrazina líquida é igual a +50 417 kJ/kmol. 15.136 Determine o valor do poder calorífico inferior para a mistura de combustíveis do Problema 15.134 com a mesma referência da Tabela 15.3. 15.137 E85 é um líquido contendo 85% etanol e 15% gasolina (admitida como octano) em base mássica. Determine o poder calorífico inferior dessa mistura de combustíveis. 15.138 Determine o poder calorífico superior da amostra de carvão especificada no Problema 15.132. 15.139 Uma mistura gasosa de eteno com propano (relação molar de 1 para 1) é queimada com 120% de ar teórico na câmara de combustão de uma turbina a gás. O ar obtido no ambiente, a 25 ºC e 100 kPa, é comprimido até 1 MPa e é enviado para a câmara de combustão da turbina. A mistura combustível entra na câmara de combustão a 25 ºC e 1 MPa. Sabendo que a turbina é
06.04.09 10:17:08
adiabática, que descarrega os produtos de combustão no ambiente e que a temperatura desses gases na seção de descarga da turbina é 800 K, determine a temperatura dos produtos de combustão na seção de descarga da câmara de combustão e o trabalho realizado na turbina. 15.140 Um estudo está sendo realizado para avaliar se a amônia líquida é um combustível adequado para uma turbina a gás. Considere os processos de compressão e combustão desse equipamento. a) Ar entra no compressor a 100 kPa e 25 ºC. É comprimido até 1600 kPa e a eficiência isoen trópica do compressor é 87%. Determine a temperatura de descarga e o trabalho consumido por kmol de ar. b) Dois kmols de amônia líquida a 25 ºC e x vezes a quantidade de ar teórico, provenientes do compressor, entram na câmara de combustão. Qual é o valor de x se a temperatura adiabática de chama for fixada em 1600 K? 15.141 Considere o gás gerado no gaseificador de carvão descrito no Problema 15.30. Determine a porcentagem de ar teórico que deve ser utilizada nos queimadores, sabendo que a temperatura adiabática de chama está limitada a 1500 K. 15.142 Uma câmara de combustão adiabática e que opera em regime permanente é alimentada com monóxido de carbono, CO, e ar atmosférico. A pressão e a temperatura nas seções de alimentação da câmara são iguais a 150 kPa e 600 K. Sabendo que o excesso de ar utilizado na reação de combustão é igual a 50%, determine a temperatura dos produtos de combustão na seção de descarga da câmara. Calcule, também, a entalpia da reação no estado de referência. 15.143 Um recipiente rígido está carregado com uma mistura estequiométrica de buteno e ar a T0 e P0. A mistura é queimada num processo adiabático e atinge o estado 2. Os produtos de combustão são, então, resfriados até 1200 K (estado 3). Determine a pressão final, P3, o calor total transferido, 1Q3, e a temperatura no estado 2, imediatamente após a combustão. 15.144 Gás natural (admitido como metano) a uma vazão de 0,3 kg/s é queimado com 250% de ar teórico num combustor a 1 MPa no qual os reagentes são alimentados a T0. Vapor d’água a 1 MPa e 450 °C com vazão de 2,5 kg/s é adicionado aos produtos antes da entrada da turbina adiabática, que opera com uma pressão de saída de 150 kPa. Determine a temperatura de entrada e o trabalho na turbina, admitindo que a turbina seja reversível. 15.145 A turbina do Problema 15.139 é adiabática. A operação da turbina é reversível, irreversível ou impossível?
termo 15.indd 495
495
Reações Químicas
15.146 Reconsidere o processo de combustão descrito no Problema 15.107. a) Calcule a entropia absoluta da mistura de combustível antes de ela ser estrangulada para o interior da câmara de combustão. b) Calcule a irreversibilidade do processo global. 15.147 Considere o cilindro de um motor de combustão interna com ignição por centelha. Antes da fase de compressão, o cilindro está preenchido com uma mistura de ar com metano a 25 ºC. Admita, nessa condição, que a mistura apresente 110% de ar teórico e que a pressão seja igual a 100 kPa. A razão de compressão do motor é de 9 para 1. a) Determine a pressão e a temperatura após a compressão, admitindo que o processo seja adiabático e reversível. b) Admitindo que a combustão esteja completa no momento em que o pistão está no ponto morto superior (ou seja, após a compressão reversível e adiabática) e que o processo de combustão seja adiabático, determine a temperatura e a pressão após a combustão e o aumento de entropia no processo de combustão. c) Qual é a irreversibilidade desse processo? 15.148 A Figura P15.148 mostra um tanque, a alta pressão, que armazena acetileno líquido, C 2 H 2 , a 25 ºC e um gerador de vapor isolado termicamente que opera em regime permanente. O queimador do gerador de vapor é alimentado com 1 kg/s de acetileno e 140% de oxigênio teórico a 500 K. Os produtos de combustão saem do gerador a 500 kPa e 350 K e a caldeira é alimentada com 15 kg/s de água líquida a 10ºC. Sabendo que o gerador produz vapor superaquecido a 200 kPa, a) Determine a entropia absoluta molar do acetileno no tanque. b) Determine, na seção de descarga dos produtos de combustão, as fases dos constituintes da mistura. Se existir mais de uma, quantifique-as. c) Determine a temperatura do vapor gerado na caldeira. 5
Vapor d’água Produtos
C2H 2
1
3
2
Oxigênio
4
Água líquida
Figura P15.148
06.04.09 10:17:08
496
Fundamentos da Termodinâmica
problemas abertos, projetos e aplicação de computadores
termo 15.indd 496
do conjunto e determine o calor transferido dos produtos de combustão ao vapor, o calor transferido no pré-aquecedor e a temperatura na seção de alimentação da turbina.
Vapor d’água a baixa pressão
130 °C
·
Q para água
Vapor d’água a alta pressão
15.149 Escreva um programa de computador para estudar o efeito do excesso de ar sobre a temperatura adiabática de chama de um combustível qualquer composto por carbono e hidrogênio. Admita que o combustível e o ar entrem na câmara de combustão a 25 ºC e também que a combustão seja completa. Os calores específicos podem ser considerados constantes e a composição do combustível e sua entalpia de formação devem ser tratadas como variáveis de entrada do programa. 15.150 Os ciclos de potência a vapor podem utilizar o excesso de potência, durante os períodos fora de pico, para comprimir ar e guardá-lo para uso futuro (veja o Problema 9.50). Esse ar comprimido pode ser consumido numa turbina a gás que, normalmente, utiliza gás natural (pode ser aproximado por metano). A turbina a gás pode, então, ser utilizada para produzir potência nos períodos de pico. Investigue esse arranjo e estime a potência que pode ser gerada nas condições fornecidas no Problema 9.50. Admita que a turbina descarregue os produtos de combustão na atmosfera e que o ar utilizado na combustão varie entre 200% a 300% do ar teórico necessário para a reação. 15.151 Considere um automóvel movido a gás natural. Normalmente, os cilindros para armazen amento de gás são projetados para uma pressão máxima de 3600 psi ou 25 MPa. Dimensione um cilindro que proporcione uma autonomia de 500 km para o automóvel, admitindo que a eficiência do motor seja igual a 30% e que o carro consuma 20 kW na velocidade média de 90 km/h. 15.152 O ciclo Cheng, mostrado na Figura P13.140, utiliza metano como combustível. O ar utilizado na combustão varia entre 250 a 300% do ar teórico necessário para a reação. Será necessário utilizar água de reposição, nas condições do estado 8, no caso em que é utilizado um condensador de água simples com T6 = 40 ºC e Φ6 = 100%? A umidade no ar comprimido, no estado 1, tem influência sobre o comportamento do ciclo? Estude o problema para vários excessos de ar (dentro da faixa fornecida). 15.153 A Figura P15.153 mostra uma central de potên cia com cogeração e algumas características operacionais dos ciclos. A câmara de combustão é alimentada com 3,2 kg/s de metano e uma fração do ar comprimido que escoou num compressor que apresenta relação de pressões igual a 15,8:1 é utilizada para pré-aquecer a água de alimentação do ciclo a vapor. Faça uma análise
Ar 170 kg/s 8 °C Queimador
Compressor
Combustível
540 °C
·
Turbina
Wlíq = 54 MW
Figura P15.153 15.154 Considere a câmara de combustão do ciclo Cheng descrito nos Problemas 13.140 e 15.144. A vazão mássica de ar na seção de alimentação da câmara de combustão é 12,0 kg/s e a pressão, nessa seção, é 1,25 MPa (estado 1). O combustível utilizado na câmara é o gás natural que pode ser modelado como metano. Os produtos de combustão deixam a câmara no estado 2. Sabendo que o combustível fornece 15 MW ao ciclo e que o compressor apresenta resfriamento intermediário, determine as temperaturas nos estados 1 e 2 e a vazão de combustível. 15.155 Estude os processos de gaseificação de carvão mineral. Estes podem produzir tanto metano quanto metanol. Quais são os processos e equipamentos envolvidos nesses processos? Compare os poderes caloríficos dos produtos de gaseificação com o do carvão que alimenta o processo de gaseificação. Discuta os benefícios dessa conversão. 15.156 O etanol, C2H5OH, pode ser produzido a partir de biomassas, como por exemplo o milho 4. Investigue esse modo de produzir etanol e identi fique as reações químicas relevantes que ocor__ 4
E também a cana de açúcar, evidentemente (N.T.).
06.04.09 10:17:09
rem nos processos produtivos. Estime, para diversas biomassas, o rendimento do processo utilizado na produção do etanol. 15.157 Um motor a diesel pode ser utilizado como central de potência em locais isolados (por exemplo: em plataformas de petróleo e navios). Admita que a potência do motor seja igual a 1000 HP e que ele seja alimentado com duodecano e 300% de ar teórico. Estime qual é o consumo de combustível, a eficiência do motor e se é possível utilizar os gases de exaustão para aquecer água
termo 15.indd 497
Reações Químicas
497
ou ambientes. Investigue se é possível utilizar outros combustíveis alternativos no motor. 15.158 A combustão de alguns carvões e óleos combustíveis, por exemplo nas centrais termelétricas, gera SO x e NO x. Investigue quais são os processos utilizados na remoção dessas substâncias poluidoras. Quais são os fenômenos importantes encontrados nos equipamentos que removem esses poluentes e o impacto dessas etapas na operação das centrais termelétricas (energia, pressão de exaustão etc.)?
06.04.09 10:17:09
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
499
16
Até este ponto, admitimos a hipótese de que os sistemas analisados estavam em equilíbrio ou num estado em que os desvios da condição de equilíbrio eram infinitesimais, como, por exemplo, nos processos de quase-equilíbrio ou reversíveis. Não fizemos nenhuma tentativa de descrever os estados percorridos pelo sistema durante um processo irreversível e lidamos apenas com os estados inicial e final, no caso de sistemas fechados, e com as entradas e saídas, nos casos dos volumes de controle. Consideramos válida a hipótese de equilíbrio global, ou pelo menos local, em todas as análises termodinâmicas feitas até este ponto. Neste capítulo, examinaremos os critérios para a existência do equilíbrio e deles extrairemos certas relações que nos permitirão, sob certas condições, determinar as propriedades de um sistema quando em equilíbrio. Concentraremos nossa atenção na análise do equilíbrio químico numa única fase (equilíbrio homogêneo), e em alguns outros assuntos correlatos.
termo 16.indd 499
06.04.09 10:23:20
500
Fundamentos da Termodinâmica
16.1 EXIGÊNCIAS PARA O EQUILÍBRIO O postulado geral que estabelece o estado de equilíbrio é: um sistema está em equilíbrio quando não há nenhuma possibilidade de ele efetuar trabalho quando isolado das vizinhanças. Ao aplicar esse critério a um sistema, é útil dividi-lo em dois ou mais subsistemas e considerar a possibilidade de o trabalho ser efetuado por qualquer interação concebível entre tais subsistemas. Por exemplo, na Figura 16.1, um sistema foi dividido em dois subsistemas e um motor, de qualquer espécie concebível, foi colocado entre eles. Um sistema pode ser definido de modo a incluir a sua vizinhança imediata. Nesse caso, podemos admitir a vizinhança imediata como sendo um subsistema e então considerar o caso geral de equilíbrio entre um sistema e suas vizinhanças. A primeira exigência para o equilíbrio é que os dois subsistemas tenham a mesma temperatura. Se isso não ocorrer, poderíamos operar um motor térmico entre os dois sistemas e produzir trabalho. Assim, concluímos que um requisito para que o sistema esteja em equilíbrio é que ele apresente temperatura uniforme. Também é evidente que não pode haver uma força mecânica desbalanceada entre os dois subsistemas, pois se poderia produzir trabalho com a operação de uma turbina, ou um motor de êmbolo, entre os dois subsistemas. Gostaríamos de estabelecer critérios gerais para o equilíbrio aplicáveis a todas as substâncias compressíveis simples, incluindo as que são submetidas a reações químicas. Veremos que a função de Gibbs é uma propriedade particularmente relevante para a definição dos critérios de equilíbrio. Inicialmente, vamos apresentar um exemplo qualitativo para ilustrar esse ponto. Considere um poço de gás natural com 1 km de profundidade e admita que a temperatura do gás seja constante ao longo do poço. Suponha conhecida a composição do gás na parte superior do poço e que gostaríamos de conhecer a composição no fundo do poço. Além disso, admita que prevaleçam as condições de equilíbrio no poço. Se isso for verdadeiro, é de se esperar que um motor, tal como o mostrado na Figura 16.2 (que opera com base na mudança de pressão e de composição do gás com a elevação e que não envolve combustão), não seja capaz de produzir nenhum trabalho. Subsistema 1
Motor
Dois subsistemas que interagem por meio de um motor.
termo 16.indd 500
⎛ ⎞ V2 & e ⎜ he + e + gZe − T0 se ⎟ W& rev = m 2 ⎝ ⎠ ⎛ ⎞ V2 & s ⎜ hs + s + gZs − T0 ss ⎟ −m 2 ⎝ ⎠
Sendo as temperaturas Te, Ts e T0 iguais, podemos utilizar a função de Gibbs, g = h − Ts (Equação 14.14) para reescrever a equação anterior. ⎛ ⎞ ⎛ ⎞ V2 V2 & s ⎜ gs + s + gZs ⎟ & e ⎜ ge + e + gZe ⎟ − m W& rev = m 2 2 ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Entretanto, W& rev = 0
&e=m &s m
Ve2 2
=
Vs2 2
e ge + gZe = gs + gZs Assim, a exigência para o equilíbrio entre dois níveis no poço separados pela distância dZ é dgT + g dZT = 0 Diferentemente de um poço profundo, a maioria dos sistemas que consideramos é de tal tamanho que ∆Z é desprezível e a pressão no sistema pode ser considerada uniforme.
z
e
Fluxo de massa = 0 Poço de gás
Motor reversível
Wrev = 0
Subsistema 2
W Figura 16.1
Se considerarmos um processo em regime permanente, para um volume de controle que engloba esse motor, a aplicação da Equação 10.14 para a mudança de estado entre e e s fornece:
s
Figura 16.2
Esquema que mostra a relação entre o trabalho reversível e os critérios para o equilíbrio.
06.04.09 10:23:21
501
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
G total
A função de Gibbs para esse sistema é dada por T = constante P = constante
G = f(T, P, n1, n2) em que nl e n2 indicam o número de mols em cada fase. Portanto, ⎛ ∂G ⎞ ⎛ ∂G ⎞ dG = ⎜ dT + ⎜ ⎟ ⎝ ∂T ⎠ P, n1, n2 ⎝ ∂P ⎟⎠ T, n1, n2
Ponto de equilíbrio
⎛ ∂G ⎞ ⎛ ∂G ⎞ dP + ⎜ 1 ⎟ dn1 + ⎜ 2 ⎟ dn 2 ⎝ ∂n ⎠ T, P, n 2 ⎝ ∂n ⎠ T, P, n1
nA
Figura 16.3
Ilustração do requisito para o equilíbrio químico.
Por definição, Isso conduz à expressão geral de equilíbrio que é aplicável aos sistemas compressíveis simples e que podem sofrer uma mudança na composição química. Isto é, no equilíbrio
⎛ ∂G ⎞ = g1 ⎜⎝ 1 ⎟⎠ ∂n T, P, n2
⎛ ∂G ⎞ = g2 ⎜⎝ 2 ⎟⎠ ∂n T, P, n1
Portanto, a temperatura e pressão constantes,
dGT, P = 0
(16.1)
No caso de ocorrência de reação química, é útil pensar no estado de equilíbrio como aquele em que a função de Gibbs é mínima. Por exemplo, considere um sistema inicialmente composto por n A mols de substância A e n B mols de substância B, que reagem de acordo com a relação v A A + vB B v C C + vD D Admita que a reação ocorra a pressão e temperatura constantes. Se representarmos G para esse sistema em função de n A, o número de mols de A, teremos uma curva como a mostrada na Figura 16.3. No ponto mínimo da curva dGT, P = 0. Esse ponto corresponde à composição de equilíbrio na temperatura e pressão desse sistema. O estudo do equilíbrio químico será aprofundado na Seção 16.4.
16.2 EQUILÍBRIO ENTRE DUAS FASES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA Como outro exemplo dessa exigência para o equilíbrio, estudemos o equilíbrio entre duas fases de uma substância pura. Consideremos um sistema formado por duas fases de uma substância pura em equilíbrio. Sabemos que, nessa condição, as duas fases estão à mesma pressão e temperatura. Consideremos a mudança de estado associada com uma transferência de dn mols da fase 1 para a fase 2, enquanto a temperatura e pressão permanecem constantes. Assim, dn1 = – dn2
termo 16.indd 501
(
dG = g1dn1 + g 2 dn 2 = dn1 g1 − g 2
)
No equilíbrio (Equação 16.1), dGT, P = 0
e
g1 = g 2
(16.2)
Isto é, nas condições de equilíbrio, as funções de Gibbs de cada fase de uma substância pura são iguais. Vamos verificar essa afirmação determinando as funções de Gibbs da água líquida saturada e do vapor d’água saturado a 300 kPa. Das tabelas de vapor d’água: Para o líquido: gl = hl – Tsl = 561,47 – 406,7 ×1,6718 = –118,4 kJ/kg Para o vapor: gv = hv – Tsv = 2725,3 – 406,7 × 6,9919 = –118,4 kJ/kg A Equação 16.2 também pode ser obtida da relação Tds = dh – vdP aplicada a uma mudança de fase a temperatura e pressão constantes. Essa relação pode ser integrada do seguinte modo: sv
hv
sl
hl
∫ Tds =
(
∫ dh
) (
T sv − sl = hv − hl
)
hl − Tsl = hv − Tsv gl = gv
06.04.09 10:23:21
502
Fundamentos da Termodinâmica
A equação de Clapeyron, apresentada na Seção 14.1, pode ser obtida por outro método que considera o fato que as funções de Gibbs das duas fases em equilíbrio são iguais. No Capítulo 14 consideramos que, para uma substância simples compressível, é valida a relação (Equação 14.15):
do que decorre dgl = vldP – sldT dgv = vvdP – svdT
Como
dgl = dgv vl dP − sl dT = vv dP − sv dT vldP – sldT = vvdP – svdT dP vv − vl = dT sv − sl dP(vv – vl) = dT(sv – sl) h dP slv = = lv dT vlv Tvlv
vem que
dg = vdP – sdT Admita um sistema fechado formado por líquido saturado e por vapor saturado em equilíbrio e que esse sistema sofra uma variação de pressão dP. A variação correspondente de temperatura, determinada da curva de pressão de vapor, é dT. As duas fases apresentarão mudanças nas funções de Gibbs, dg, mas como as fases sempre apresentam os mesmos valores da função de Gibbs quando em equilíbrio, temos que dgl = dg v. Da Equação 14.15 temos que
(
)
(
)
(16.3)
Resumindo, quando fases diferentes de uma substância pura estão em equilíbrio, cada fase apresenta o mesmo valor de função de Gibbs por unidade de massa. Esse fato é relevante para as diferentes fases sólidas de uma substância pura e é importante em aplicações da termodinâmica na metalurgia. O Exemplo 16.1 ilustra esse princípio.
dg = vdP – sdT
Exemplo 16.1 Qual é a pressão necessária para fazer diamantes a partir da grafite à temperatura de 25 °C? Os dados referentes à temperatura de 25 °C e pressão de 0,1 MPa são os seguintes : Grafita
Diamante
g
0
2867,8 J/mol
v
0,000444 m 3 /kg
0,000284 m3 /kg
bT
0,304 × 10
–6
1/MPa
P=0,1
= v0 −
0,016 × 10 1/MPa
Como estamos considerando um processo que ocorre a temperatura constante, esta relação fica reduzida a dgT = vdPT (a)
T
P=0,1
T
P
∫
(b)
vβT dP
P=0,1
−6
Análise e solução: O princípio básico utilizado na solução deste exemplo é que a grafita e o diamante podem existir em equilíbrio quando suas funções de Gibbs específicas forem iguais. A função de Gibbs do diamante é maior que a da grafita quando a pressão é igual a 0,1 MPa. Contudo, a razão de crescimento da função de Gibbs com a pressão é maior para a grafita que para o diamante. Assim, pode existir uma pressão em que as duas formas estejam em equilíbrio. O nosso problema é achar essa pressão. Já tínhamos visto que dg = vdP — sdT
termo 16.indd 502
Agora, o volume específico pode ser calculado, a qualquer pressão e na temperatura dada, a partir da relação que utiliza o fator de compressibilidade isotérmico. Assim, P P ⎛ ∂v ⎞ v ⎛ ∂v ⎞ v = v0 + ∫ ⎜ ⎟ dP = v0 + ∫ dP ⎝ ∂P ⎠ v ⎜⎝ ∂P ⎟⎠
O índice sobrescrito “0” será utilizado, neste exemplo, para indicar as propriedades à pressão de 0,1 MPa e temperatura de 25 °C. O volume específico varia pouco com a pressão e, assim, v ≅ v0. Admitamos, também, que bT seja constante e que estamos considerando uma pressão bastante elevada. Com essas hipóteses, a integração dessa equação fornece
v = v0 – v0bT P = v0 (1 – bT P)
(c)
Podemos agora substituir esta equação na (a) e obter dgT = ⎡ v0 1 − βT P ⎤ dPT ⎣ ⎦ 2 ⎛ 2 0 ⎞ ⎜⎝ P − P ⎟⎠ (d) g − g0 = v0 P − P 0 − v0βT 2
(
(
)
)
( )
06.04.09 10:23:21
503
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
Se admitirmos que P0 << P, temos ⎛ β P2 ⎞ g − g0 = v0 ⎜ P − T ⎟ 2 ⎠ ⎝
(e)
Para a grafita, g0 = 0 e, assim, podemos escrever ⎡ P2 ⎤ gG = vG0 ⎢ P − βT G ⎥ 2 ⎥⎦ ⎢⎣
( )
0
Para o diamante, g tem um valor definido e assim ⎡ P2 ⎤ gD = g0D + v0D ⎢ P − βT D ⎥ 2 ⎥⎦ ⎢⎣
( )
No equilíbrio, as funções de Gibbs da grafita e do diamante são iguais: g G = gD
Ponto em que a condensação começaria, se prevalecesse o equilíbrio
a
b
c
Ponto em que a condensação ocorre de maneira bastante abrupta T 1
a c
b s
h 1 a b
c
s
Figura 16.4
Ilustração do fenômeno de supersaturação num bocal.
termo 16.indd 503
Portanto, ⎡ vG0 ⎢ P − βT ⎢⎣
( )G
(v
⎡ P2 ⎤ ⎥ = g0D + v0D ⎢ P − βT 2 ⎥⎦ ⎢⎣
( )D
P2 ⎤ ⎥ 2 ⎥⎦
P2
)
( )G − v0D ( βT ) D ⎤⎦ 2 = g0D ( 4,44 − 2,84 ) × 10−4 P − ( 4,44 × 10−4 × 3,04 × 10−7 0 G
− v0D P − ⎡ vG0 βT ⎣
2
− 2,84 × 10
−4
× 1,6 × 10
−8
) P2
=
2867,8 12,011 × 1000
Resolvendo essa relação, encontramos P = 1493 MPa Isto é, a 1493 MPa e 25 °C, a grafita e o diamante podem coexistir em equilíbrio e existe a possibilidade para a conversão da grafita em diamantes.
16.3 EQUILÍBRIO METAESTÁVEL Apresentaremos, nesta seção, uma breve introdução ao estudo do equilíbrio metaestável, pois um tratamento mais aprofundado desse assunto está fora do escopo deste livro. Primeiramente, vamos considerar um exemplo de equilíbrio metaestável. Considere um vapor levemente superaquecido, tal como o vapor d’água, expandindo-se num bocal convergente-divergente (veja a Figura 16.4). Vamos admitir que o processo seja reversível e adiabático. Assim, o vapor d'água seguirá o caminho 1-a no diagrama T-s e no ponto a deveríamos esperar condensação do vapor. Contudo, se o ponto a é atingido na parte divergente do bocal, observa-se que não ocorre nenhuma condensação até que o ponto b seja atingido. Nesse ponto, a condensação ocorre abruptamente, sendo chamada de choque de condensação. Entre os pontos a e b a água existe como vapor, mas a temperatura é menor que a de saturação para a pressão dada. Isso é conhecido como estado metaestável. A possibilidade de um estado metaestável existe em qualquer transformação de fase. As linhas tracejadas no diagrama de equilíbrio da Figura 16.5 representam possíveis estados metaestáveis para o equilíbrio sólido–líquido–vapor. A natureza de um estado metaestável é frequentemente representada, de forma esquemática, pelo diagrama mostrado na Figura 16.6. A esfera está em uma posição estável (o “estado metaestável”) para pequenos deslocamentos, mas, com um grande deslocamento, ela se move para uma nova posição de equilíbrio. O vapor que se expande no bocal está num estado metaestável entre a e b. Isso significa que as gotas, menores que um tamanho crítico, evaporam outra vez e somente ocorrerá o novo estado de equilíbrio quan-
06.04.09 10:23:22
504
Fundamentos da Termodinâmica
P
a reação química que ocorre entre esses componentes seja a seguinte:
Líquido
Sólido Vapor
T
Figura 16.5
Estados metaestáveis para o equilíbrio sólido–líquido–vapor.
Figura 16.6
Diagrama esquemático que ilustra um estado metaestável.
do as gotas maiores que esse tamanho crítico se formarem (isso corresponde a mover a bola para fora da depressão).
16.4 EQUILÍBRIO QUÍMICO Voltaremos, agora, nossa atenção para o equilíbrio químico e consideraremos inicialmente uma reação química que envolve somente uma fase. Esse tipo de reação é chamada reação química homogênea. Pode ser conveniente pensar na reação ocorrendo na fase gasosa, mas as considerações básicas que apresentaremos se aplicam a qualquer fase. Consideremos um recipiente, Figura 16.7, que contém quatro compostos, A, B, C e D. Eles estão em equilíbrio numa dada temperatura e pressão. Por exemplo, os quatro compostos poderiam ser CO, CO2, H 2 e H 2O em equilíbrio. Vamos indicar o número de mols de cada componente como n A, n B, nC e n D. Admita, ainda, que
Componentes A, B, C, D em equilíbrio químico
Figura 16.7
Diagrama esquemático para a análise do equilíbrio químico.
termo 16.indd 504
(16.4)
vA A + vBB vCC + vDD
Em que os “v “ são os coeficientes estequiométricos. Deve ser salientado que há uma relação bem definida entre os “v” (coeficientes estequiométricos), enquanto que os “n” (números de mols presentes) para qualquer constituinte podem ser variados simplesmente modificando-se a quantidade do constituinte em questão no reator. Consideremos agora como aplicamos o requisito para o equilíbrio, dGT, P = 0, a uma reação química homogênea. Vamos admitir que os quatro componentes estejam, inicialmente, em equilíbrio químico. Então, vamos admitir que ocorra uma reação infinitesimal da esquerda para a direita da Equação 16.4, enquanto a temperatura e a pressão permanecem constantes. Isso resulta na redução dos números de mols de A e B e no aumento dos números de mols de C e D. Vamos indicar a extensão da reação1 por ε e, desse modo, escrever:
dn A = – vA dε dn B = – vB dε dnC = + vC dε dn D = + vD dε
(16.5)
Isso quer dizer que a mudança no número de mols de qualquer componente durante uma reação química é dada pelo produto dos coeficientes estequiométricos (v) pela extensão da reação. Vamos avaliar agora a alteração da função de Gibbs associada com essa reação química, que ocorre da esquerda para a direita numa quantidade dε. Vamos utilizar, como seria esperado, a função de Gibbs de cada componente na mistura, isto é, a função de Gibbs molar parcial (ou o potencial químico, que é equivalente). Assim, dGT , P = GC dnC + GD dn D + G A dn A + GB dn B
Combinando com a Equação 16.5, obtemos
(
)
dGT , P = vC GC + vD GD − vA G A − vB GB dε (16.6)
Vamos agora desenvolver uma expressão para a função molar parcial de Gibbs em função de propriedades que sabemos calcular. A definição da função de Gibbs (Equação 13.14) é G = H – TS __ 1
Também conhecido como grau de avanço da reação (N.T.).
06.04.09 10:23:22
505
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
Para uma mistura de dois componentes, A e B, a diferenciação dessa equação em relação a n A com a restrição de que a temperatura, a pressão e n B permanecem constantes, fornece ⎛ ∂G ⎞ ⎛ ∂H ⎞ ⎛ ∂S ⎞ =⎜ −T⎜ ⎜ ⎟ ⎟ ⎟ ⎝ ∂n A ⎠ T, P, n ⎝ ∂n A ⎠ T, P, n ⎝ ∂n A ⎠ T, P, n B
B
B
Observe que essa expressão fornece a função molar parcial de Gibbs de um componente A numa mistura em termos de um valor de referência, da função de Gibbs do componente A puro no estado padrão na mesma temperatura, e de uma função da temperatura, da pressão e da composição da mistura. Esta equação pode ser aplicada a cada um dos termos da Equação 16.6. O resultado é ⎧⎪ ⎡ ⎛ y P⎞ ⎤ dGT , P = ⎨ vC ⎢ gC0 + RT ln ⎜ C 0 ⎟ ⎥ ⎝ P ⎠ ⎥⎦ ⎩⎪ ⎢⎣
Os três termos dessa equação satisfazem a definição da propriedade molar parcial (veja a Equação 13.68). Deste modo, (16.7) G A = H A − TS A
⎡ ⎛ y P⎞ ⎤ +vD ⎢ gD0 + RT ln ⎜ D0 ⎟ ⎥ ⎝ P ⎠ ⎥⎦ ⎢⎣ ⎡ ⎛ y P⎞ ⎤ −v A ⎢ g A0 + RT ln ⎜ A0 ⎟ ⎥ ⎝ P ⎠ ⎥⎦ ⎢⎣ ⎡ ⎛ y P ⎞ ⎤ ⎫⎪ (16.11) −vB ⎢ gB0 + RT ln ⎜ B 0 ⎟ ⎥ ⎬ dε ⎝ P ⎠ ⎥⎦ ⎭⎪ ⎢⎣
A entalpia não é função da pressão nas misturas de gases ideais. Assim, 0 H A = h A,T , P = h A,T ,P 0
(16.8)
Entretanto, a entropia do componente A na mistura é função da pressão. Utilizando a Equação 15.22 para expressar a entropia parcial de A em termos do valor no estado padrão, temos: S A = s A,T , P
A = yA P
⎛ y P⎞ 0 = s A,T − R ln ⎜ A0 ⎟ , P0 ⎝ P ⎠
(16.9)
Substituindo as Equações 16.8 e 16.9 na Equação 16.7, obtemos ⎛ y P⎞ 0 0 G A = h A,T −T sA,T + TR ln ⎜ A0 ⎟ , P0 ,P 0 ⎝ P ⎠ ⎛ y P⎞ 0 = g A,T + RT ln ⎜ A0 ⎟ , P0 ⎝ P ⎠
(16.10)
Definamos DG 0 do seguinte modo: ΔG0 = vC gC0 + vD gD0 − vA g A0 − vB gB0
(16.12)
Portanto DG 0 é a variação da função de Gibbs que ocorreria se a reação química descrita pela Equação 16.4 (que envolve as quantidades estequiométricas de cada componente) ocorresse completamente da esquerda para a direita, com os reagentes A e B inicialmente separados, à temperatura T e à pressão do estado padrão. Já os produtos C e D estariam separados no estado final, à temperatura T e na pressão do estado padrão. Note, também, que DG0 para uma dada reação é função somente da temperatura. Esse fato é muito importante e deve ser lembrado enquanto prosseguimos no desenvolvimento do tratamento do equilíbrio químico homogêneo. Vamos analisar, neste ponto, um exemplo que envolve o cálculo de DG 0.
Exemplo 16.2 Determine o valor de DG 0 para a reação H 2O 2 H 2 + O2 a 25 °C e a 2000 K, com a água na fase vapor.
A 25 °C, temos ΔH 0 = 2h 0f H + h 0f O − 2h 0f H O(g) 2
Solução: Em qualquer temperatura, a variação da função de Gibbs no estado padrão (Equação 16.12) pode ser avaliada por meio da relação: DG 0 = DH0 – T DS0
termo 16.indd 505
2
2
= 2(0) + 1(0) − 2(−241 826) = 483 652 kJ 0
ΔS = 2sH0 + sO0 − 2sH0 O(g) 2
2
2
= 2(130,678) + 1(205,148) − 2(188,834) = 88,836 kJ/K
06.04.09 10:23:23
( −2 ( h
) + (h −h )
0 0 ΔH 0 = 2 h2000 − h298
506
Fundamentos da Termodinâmica
0 f
+
0 h2000
0 2000
H2
0 298
0 − h298
)
O2
H 2O
= 2(52 942) + (59 176) − 2(−241 826 + 72 788) = 503 136 kJ
Portanto, a 25 °C, 0
DG = 483 652 – 298,15 × 88,836 = 457 166 kJ A 2000 K,
( −2 ( h
( ) + (s )
0 ΔS = 2 s2000 0
0 2000
H2
O2
(
0 − 2 s2000
)
H2O
= 2(188,419) + (268,748) − 2(264,769) = 116,048 kJ/K
) + (h −h )
0 0 ΔH 0 = 2 h2000 − h298 0 f
+
0 h2000
0 2000
H2
0 298
0 − h298
)
O2
Portanto, DG 0 = 503 136 – 2000 × 116,048 = 271 040 kJ
H 2O
= 2(52 942) + (59 176) − 2(−241 826 + 72 788) = 503 136 kJ
( ) + (s )
0 ΔS0 = 2 s2000
0 2000
H2
O2
(
0 − 2 s2000
)
H2O
Retornando ao +nosso desenvolvimento, = 2(188,419) (268,748) − 2(264,769) substituindo a Equação 16.12 na Equação 16.11 e reordenan= 116,048 kJ/K do, obtemos ⎧ ⎡ yvC yvD ⎛ P ⎞ ν c +ν D −ν A −ν B ⎤ ⎫ ⎪ 0 ⎥ ⎪⎬ dε dGT , P = ⎨ ΔG + RT ln ⎢ Cv Dv ⎜ 0 ⎟ ⎢y Ay B ⎝ P ⎠ ⎥⎪ ⎪⎩ ⎣ A B ⎦⎭ (16.13) No equilíbrio, dGT,p = 0. Então, como dε é arbitrário,
⎡ yvC yvD ⎛ P ⎞ vC +vD − vA −vB ⎤ ΔG 0 ⎥=− ln ⎢ Cv Dv ⎜ 0 ⎟ ⎥ ⎢y Ay B ⎝ P ⎠ RT ⎦ ⎣ A B (16.14)
A constante de equilíbrio, K, é definida, por conveniência, por ΔG 0 ln K = − RT (16.15) Note que K é função da temperatura apenas para uma dada reação, pois DG 0 é definido em função das propriedades das substâncias puras a uma dada temperatura e na pressão do estado padrão (Equação 16.12). Combinando as Equações 16.14 e 16.15, obtemos v
K=
v
yCC yDD ⎛ P ⎞ v v ⎜ 0⎟ y AA yBB ⎝ P ⎠
vC + vD −v A − vB
(16.16)
que é a equação do equilíbrio químico correspondente à equação da reação proposta (Equação 16.4). A análise da definição da constante de equilíbrio, Equação 16.15, e da Equação 16.16 nos fornece algumas conclusões importantes. Se a variação da função de Gibbs é grande e positiva, o valor de ln K é significativo e negativo. Nessa condição, o valor de K é pequeno e a Equação 16.16 indica que, para uma dada P, as frações molares dos produtos são pequenas em relação às frações molares dos reagentes. Quando isso ocorre, dizemos que a reação está deslocada para a esquerda,
termo 16.indd 506
ou seja, para o lado dos reagentes. Agora, se a variação da função de Gibbs é grande e negativa, a reação fica deslocada para a direita (veja a Figura 16.8). Se a variação da função de Gibbs é nula, K é igual a 1 e a reação não fica deslocada. Nessa condição, as ordens de grandeza das frações molares de reagentes e produtos são iguais, contanto que os coeficientes estequiométricos da reação não sejam extremamente diferentes. As equações também mostram que as variações de temperatura e pressão influem no equilíbrio da reação. Observe que o valor absoluto de ln K diminui quando aumentamos a temperatura (considerando fixo o valor da variação da função de Gibbs). Assim, o aumento de temperatura torna o valor de K mais próximo de 1 e a reação fica menos deslocada. Se o valor da temperatura é baixo, a reação fica deslocada para o lado que apresenta o menor valor da função de Gibbs, G 0. A pressão influi no processo apenas se o expoente indicado na Equação 16.16 for diferente de zero, ou seja, nos casos em que a soma dos coeficientes estequiométricos dos reagentes é diferente da soma dos coeficientes estequiométricos dos produtos. Se admitirmos que a soma dos coeficientes estequiométricos dos produtos é maior que aquela dos reagentes, a potência é positiva. Assim, se a pressão é maior que aquela do estado de referência, o fator de correção da equação é maior que 1 e detectamos uma redução das frações molares dos produtos (porque K é fixo para uma dada temperatura). Qualquer que seja a combinação de eventos, o aumento de pressão sempre desloca a reação para o lado em que a soma dos coeficientes estequiométricos é menor e que uma redução da pressão desloca a reação para ao lado em que a soma dos coeficientes estequiométricos é maior. A reação tenta reagir à variação de pressão imposta externamente. DIreita K << 1 –
Centrada K
1 0
Esquerda K >> 1 +
–
ΔG0 RT
Figura 16.8
Deslocamento da reação com a variação da função de Gibbs.
06.04.09 10:23:23
507
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
Exemplo 16.3 Determine a constante de equilíbrio, K, expressa como ln K, para a reação 2 H 2 O 2 H 2 + O2 a 25 °C e a 2000 K. Solução: Determinamos, no Exemplo 16.2, DG 0 para essa reação nessas temperaturas. Então, a 25 °C,
A Tabela A.11 fornece valores para a constante de equilíbrio de certo número de reações. Note que, para cada reação, o valor da constante de equilíbrio é determinado a partir das propriedades de cada um dos constituintes puros na pressão do estado padrão e é apenas função da temperatura. A constante de equilíbrio químico pode ser calculada do modo indicado no Exemplo 16.3 para outras equações de reação. Às vezes é possível escrever a reação que está sendo analisada como uma combinação linear de reações elementares conhecidas (como as da Tabela A.11). Admita que possamos escrever a equação da reação química III como uma combinação linear das reações I e II. Nessa condição,
(
ln K
)298
=−
0 ΔG298
=−
RT
−457 166 8,3145 × 298,15
= −184,42
A 2000 K, temos 0 ΔG2000 −271 040 ln K 2000 = − =− = −16,299 8,3145 × 2000 RT
(
)
ReagentesIII = a ReagentesI + b ReagentesII ProdutosIII = a ProdutosI + b ProdutosII
(16.17)
Utilizando a definição da variação da função de Gibbs, Equação 16.12, obtemos DG 0III = a DG 0I + b DG 0II Aplicando esse resultado na definição da constante de equilíbrio, Equação 16.15, ln K III = −
ou
0 ΔGIII
RT
= −a
ΔGI0 RT
−b
ΔGII0 RT
= a ln K I + b ln K II
KIII = KaI K bII
(16.18)
Exemplo 16.4 Mostre que a constante de equilíbrio da reação seguinte (conhecida como reação gás–vapor d’água) pode ser calculada com os valores apresentados na Tabela A.11. H 2 + CO2 H 2O + CO Reação III
Assim,
Solução: Utilizando as equações de reações da Tabela A. 11: 2 CO2 2 CO + O2 Reação I 2 H 2O 2 H 2 + O2 Reação II
Em que KIII é calculado com os valores da Tabela A. 11. 1 ln K III = ln K I − ln K II 2
K III
⎛K ⎞ =⎜ I ⎟ ⎝ K II ⎠
(
1/2
)
Observe que: ReaçãoIII = =
1 2 1 2
1 ReaçãoI − ReaçãoII 2
( ReaçãoI − ReaçãoII )
Os próximos exemplos ilustram o processo utilizado para determinar a composição de equilíbrio em reações homogêneas e a influência de certas variáveis na composição de equilíbrio.
Exemplo 16.5 Um kmol de carbono a 25 °C e 0,1 MPa reage, em regime permanente, com um kmol de oxigênio a 25 °C e 0,1 MPa para formar uma mistura em equilíbrio de CO2, CO e O2 a 3000 K e 0,1 MPa. Determine a composição de equilíbrio e o calor transferido nesse processo.
termo 16.indd 507
Volume de controle: Câmara de combustão. Estados na entrada: P, T conhecidas para o carbono e para o oxigênio.
06.04.09 10:23:24
508
Fundamentos da Termodinâmica
Assim, a reação global é C + O2 → (1 − 2z) CO2 + 2z CO + z O2
Estado na saída: P, T conhecidas. Processo: Regime permanente. Esboço: Figura 16.9. Modelo: Tabela A.10 para o carbono; gases ideais, Tabelas A.9 e A.10.
e o número total de kmols no equilíbrio é n = (1 – 2z) + 2z + z = 1 + z As frações molares no equilíbrio são 1 − 2z 2z z yCO = yCO = yO = 2 2 1+ z 1+ z 1+ z
Análise e solução: É conveniente modelar o processo geral como se ocorresse em dois estágios separados (veja a Figura 16.9); um processo de combustão seguido de aquecimento e dissociação do produto de combustão (CO2). Esse processo de dois estágios é representado por Combustão: C + O2 → CO2
Encontramos o valor da constante de equilíbrio a 3000 K para a reação de dissociação considerada na Tabela A.11. Desse modo, ln K = – 2,217
K = 0,1089
Substituindo esses valores, juntamente com P = 0,1 MPa, na Equação 16.16, obtemos a equação de equilíbrio:
Reação de dissociação: 2 CO2 2 CO + O2
2
Ou seja, a energia liberada pela combustão do C aquece o CO2 formado até uma temperatura alta em que ocorre a dissociação parcial do CO2 em CO e O2. Assim, a reação global pode ser escrita como
K = 0,1089 =
2 yO ⎛ P ⎞ 2+1−2 yCO 2 = ⎜ ⎟ 2 yCO ⎝ P 0 ⎠
⎛ 2z ⎞ ⎛ z ⎞ ⎜⎝ 1 + z ⎟⎠ ⎜⎝ 1 + z ⎟⎠ ⎛ 1 − 2z ⎞ ⎜⎝ 1 + z ⎟⎠
2
2
(1)
C + O2 → a CO2 + b CO + d O2 Podemos reescrever esta equação na forma mais conveniente
Em que os coeficientes desconhecidos a, b, e d devem ser determinados pela solução de equação de equilíbrio associada com a reação de dissociação. Agora podemos escrever a primeira lei para um volume de controle que engloba a câmara de combustão e calcular a transferência de calor. Da equação de combustão, determinamos que a composição inicial para a reação de dissociação é 1 kmol de CO2. Então, admitindo que 2z seja o número de kmols de CO2 dissociados, obtemos : 2 CO 2 2 CO Inicial: Variação: No equilíbrio:
+
K P/P 0
0
0
− 2z
+ 2z
+z
(1 − 2z)
2z
z
1
2
⎛ 2z ⎞ ⎛ z ⎞ =⎜ ⎝ 1 − 2z ⎟⎠ ⎜⎝ 1 + z ⎟⎠
Note que a raiz dessa equação, para ter significado físico, deve propiciar número de mols positivos para cada componente. Assim, a raiz precisa estar no intervalo 0 ≤ z ≤ 0,5
O2
1
=
0,1089
Resolvendo a equação de equilíbrio iterativamente obtemos z = 0,2189 Superfície de controle em torno da câmara de combustão Transferência de energia
C + O2
25 °C
(reagentes)
Figura 16.9
Esboço para o Exemplo 15.5.
termo 16.indd 508
Combustão
CO2
25 °C
Aquecimento e dissociação
3000 K
Mistura em equilíbrio a CO2 + b CO + dO2 (produtos)
–Q
Para o ambiente
06.04.09 10:23:24
509
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
Portanto, o processo global é C + O2 → 0,5622 CO2 + 0,4378 CO + 0,2189 O2
3000 K. Então 2
Em que as frações molares de equilíbrio são
+nCO
yCO2 = 0,5622/1,2189 = 0,4612 yCO = 0,4378/1,2189 = 0,3592 yO2 = 0,2189/1,2189 = 0,1796
+nO
( ) + (h ) 0 f
C
O2
2
0 f
0 f
0 0 + h3000 − h298
+
0 h3000
−
0 h298
CO2
CO
O2
+0,4378(−110 527 + 93 504) +0,2189(98 013) = −121 302 kJ
= 0+0= 0
Os produtos, no equilíbrio, deixam a câmara a
) ) )
= 0,5622(−393 522 + 152 853)
A transferência de calor da câmara de combustão para o ambiente pode ser calculada utilizando as entalpias de formação e a Tabela A.9. Para esse processo, H R = h 0f
( (h (h
0 0 H P = nCO h 0f + h3000 − h298
Substituindo este resultado na expressão da primeira lei Qv.c. = HP – HR = – 121,302 kJ/kmol de C consumido
Exemplo 16.6 Um kmol de C a 25 °C reage com 2 kmol de O2 a 25 °C para formar uma mistura, em equilíbrio, de CO2, CO e O2 a 3000 K e 0,1 MPa. Determine a composição de equilíbrio. Volume de controle: Estados na entrada: Estado na saída: Processo: Modelo:
Câmara de combustão. T conhecida para os reagentes. P, T conhecidas. Regime permanente. Mistura de gases ideais em equilíbrio.
Análise e solução: O processo global pode ser imaginado como ocorrendo em dois estágios (como no exemplo anterior). O processo de combustão é C + 2O2 → CO2 + O2
Inicial: Variação: No equilíbrio:
+
A consta nte de equ i l í br io pa ra a reação 2 CO2 2 CO + O2, a 3000 K, foi calculada no Exemplo 16.5 e é igual a 0,1089. Substituindo esses valores, juntamente com P = 0,1 MPa, na Equação 15.16, obtemos a equação de equilíbrio: 2
K = 0,1089 =
2 yO yCO 2 2 yCO 2
K O2
1
0
1
− 2z
+ 2z
+z
(1 − 2z)
2z
(1 + z)
O processo global, neste caso, é C + 2 O2 → (1 – 2z) CO2 + 2z CO + (1 + z) O2
termo 16.indd 509
As frações molares correspondentes são 1 − 2z 2z 1+ z yCO = yCO = yO = 2 2 2+ z 2+ z 2+ z
⎛ P⎞ ⎜⎝ 0 ⎟⎠ P
2+1−2
=
⎛ 2z ⎞ ⎛ 1 + z ⎞ ⎜⎝ 2 + z ⎟⎠ ⎜⎝ 2 + z ⎟⎠ ⎛ 1 − 2z ⎞ ⎜⎝ 2 + z ⎟⎠
2
(1)
ou
e a reação de dissociação subsequente é 2 CO 2 2 CO
e o número total de kmols, no equilíbrio, é n = (1 – 2z) + 2z + (1 + z) = 2 + z
P/P 0
=
0,1089 1
2
⎛ 2z ⎞ ⎛ 1 + z ⎞ =⎜ ⎝ 1 − 2z ⎟⎠ ⎜⎝ 2 + z ⎟⎠
Note que para que os números de kmols de cada componente sejam maiores que zero, 0 ≤ z ≤ 0,5 Resolvendo a equação de equilíbrio para z, obtemos z = 0,1553
06.04.09 10:23:25
510
Fundamentos da Termodinâmica
Assim, o processo global é C + 2 O2 → 0,6894 CO2 + 0,3106 CO + 1,1553 O2
em equilíbrio são: yCO2 = 0,6894/2,1553 = 0,320 yCO = 0,3106/2,1553 = 0,144 yO2 = 1,1553/2,1553 = 0,536
Quando comparamos esse resultado ao do Exemplo 16.5, percebemos que há mais CO2 e menos CO. A presença de uma maior quantidade de O2 desloca a reação de dissociação mais para a esquerda. As frações molares dos componentes na mistura
Questões Conceituais a. Uma mistura de O2 e O tem sua pressão aumentada a T constante; o que acontece com sua composição? b. Uma mistura de O2 e O tem sua temperatura aumentada a P constante; o que acontece com sua composição? c. A uma mistura de O2 e O adiciona-se um pouco de argônio a T e P constantes; o que acontece com o número de mols de O?
O calor transferido da câmara nesse processo pode ser calculado com o mesmo procedimento utilizado no Exemplo 16.5, considerando o processo global. O desenvolvimento dos requisitos para o equilíbrio é completamente análogo àquele da Seção 16.4. Considere que cada reação ocorra de forma infinitesimal da esquerda para a direita. Isso resulta numa diminuição no número de mols de A, B e L e num aumento no número de mols de C, D, M e N. Representando as extensões das reações 1 e 2 por ε1 e ε2, respectivamente, podemos representar as variações nos números de mols para deslocamentos infinitesimais da composição de equilíbrio da seguinte forma: dn A = −vA dε1 − v A dε 2 1
dn B = −vB dε1
16.5 REAÇÕES SIMULTÂNEAS
dn L = −vL dε 2
No desenvolvimento da equação de equilíbrio e das expressões para a constante de equilíbrio na Seção 16.4, consideramos apenas uma reação química que relacionava as substâncias presentes no sistema. Vamos analisar, agora, uma situação mais geral, em que ocorre mais que uma reação química. Para isso, vamos utilizar um sistema em que ocorrem duas reações simultâneas e a análise será realizada com um processo análogo ao utilizado na Seção 16.4. Esses resultados serão prontamente estendidos aos sistemas que envolvem várias reações simultâneas. Considere a mistura de substâncias A, B, C, D, L, M e N indicada na Figura 16.10. Vamos supor que essas substâncias coexistam em equilíbrio químico, a uma temperatura T e pressão P, e que estejam relacionadas pelas duas reações independentes seguintes
(1) vA1 A + vBB vCC + vDD
(16.19)
(2) vA2 A + vLL vMM + vN N
(16.20)
Considere a situação em que um dos componentes (substância A) está envolvido nas duas reações. Isso será feito para demonstrar o efeito dessa condição nas equações resultantes. As variações das quantidades dos componentes estão relacionadas pelos vários coeficientes estequiométricos (que não são iguais aos números de mols de cada substância presentes no recipiente). Note, também, que os coeficientes vA1 e vA2 não são necessariamente iguais. Isto é, a substância A geralmente participa de modo diverso nas duas reações.
termo 16.indd 510
2
dnC = +vC dε1 dn D = +vD dε1 dn M = +vM dε 2 dn N = +vN dε 2
(16.21)
A variação da função de Gibbs para a mistura no recipiente, a temperatura e pressão constantes, é: dGT , P = G A dn A + GB dn B + GC dnC + GD dn D +GL dn L + GM dn M + GN dn N
Utilizando as expressões da Equação 16.21 e reagrupando os termos, obtemos
( + (v
)
dGT , P = vC GC + vDGD − v A G A − vB GB dε1 1
M GM
)
+ vN GN − vA G A − vLGL dε 2 2
(16.22)
Componentes A, B, C, D, L, M, N em equilíbrio químico
Figura 16.10
Esboço que demonstra as reações simultâneas.
06.04.09 10:23:25
511
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
É conveniente, mais uma vez, expressar cada uma das funções parciais molares de Gibbs do seguinte modo ⎛ y P⎞ Gi = gi0 + RT ln ⎜ i 0 ⎟ ⎝ P ⎠
A Equação 16.22 pode ser reescrita na forma
1 e 2 (Equações. 16.19 e 16.20) ocorrem de modo infinitesimal e em que a temperatura e a pressão são constantes. A condição para o equilíbrio é que dGT, P = 0. Como as reações 1 e 2 são independentes, dεl e dε2 podem variar independentemente. Isso obriga que, no equilíbrio, cada um dos termos entre parênteses da Equação 16.23 seja nulo. Vamos definir as constantes de equilíbrio das duas reações por
dGT , P
⎧ ⎡ yvC yvD ⎪ 0 = ⎨ ΔG1 + RT ln ⎢ vC Dv ⎢ y A1 y B ⎪⎩ ⎣ A B ⎧ ⎡ y vM y vN ⎪ + ⎨ ΔG20 + RT ln ⎢ vM Nv ⎢ y A2 y L ⎪⎩ ⎣ A L
⎛ P⎞ ⎜⎝ 0 ⎟⎠ P
vC +vD − vA − vB
⎛ P⎞ ⎜⎝ 0 ⎟⎠ P
vM + vN − v A − vL
1
2
⎤⎫ ⎥ ⎪⎬ dε1 ⎥⎪ ⎦⎭
e
⎤⎫ ⎥ ⎪⎬ dε ⎥⎪ 2 ⎦⎭
ΔG10 = vC gC0 + vD gD0 − v A g A0 − vB gB0
1
v
K1 =
e K2 =
0 ΔG20 = vM gM + vN gN0 − v A g A0 − vL gL0
2
(16.25)
A Equação 16.23 fornece a variação da função de Gibbs do sistema para um processo em que as reações
(16.26)
RT ΔG20
(16.27)
RT
v
yCC yDD ⎛ P ⎞ v v ⎜ 0⎟ y AA1 yBB ⎝ P ⎠ v
(16.24)
ln K 2 = −
ΔG10
Assim, no equilíbrio
(16.23)
As variações da função de Gibbs no estado padrão, para cada reação, são dadas por
ln K1 = −
v
yMM yNN ⎛ P ⎞ v v ⎜ 0⎟ y AA2 yLL ⎝ P ⎠
vC + vD −vA − vB 1
(16.28) vM + vN − v A − vL 2
(16.29)
Observe que essas expressões devem ser resolvidas simultaneamente para a determinação da composição de equilíbrio da mistura. O próximo exemplo demonstra, e esclarece, esse procedimento.
Exemplo 16.7 Um kmol de vapor d’água é aquecido, em regime permanente, até o estado em que a temperatura é igual a 3000 K e a pressão é 0,1 MPa. Determine a composição de equilíbrio nesse estado, supondo que a mistura é composta por H 2O, H 2, O2 e OH. Volume de controle: Trocador de calor. Estado final: P e T conhecidas. Modelo: Mistura de gases ideais em equilíbrio.
água que se dissociam de acordo com a reação (1) e 2b o número de kmols de água que se dissociam de acordo com a reação (2). Note que a dissociação é provocada pelo aquecimento da água. Como a composição inicial é de 1 kmol de água, as variações de acordo com as duas reações são: (1) 2 H 2O 2 H 2 + O2 Variação: −2a +2a +a
Análise e solução: Temos, neste exemplo, duas reações independentes e que relacionam os quatro componentes da mistura no estado final. Essas reações podem ser escritas do seguinte modo: (1) 2 H 2O 2 H 2 + O2 (2) 2 H 2O H 2 + 2 OH
Portanto, o número de kmols de cada componente no estado de equilíbrio é seu número inicial mais a variação. Assim, no equilíbrio nH O = 1 − 2a − 2b
Façamos 2a representar o número de kmols de
Variação:
(2) 2 H 2O H 2 + 2 OH −2b + b + 2b
2
nH = 2a + b 2
nO = a 2
nOH = 2b n = 1+ a + b
termo 16.indd 511
06.04.09 10:23:26
512
Fundamentos da Termodinâmica
A reação química global, que ocorre no processo de aquecimento, é: H 2O → (1 − 2a − 2b) H 2O + (2a + b) H 2 + a O2 + 2b OH
e 2
⎛ 2a + b ⎞ ⎛ 2b ⎞ ⎜⎝ 1 + a + b ⎟⎠ ⎜⎝ 1 + a + b ⎟⎠ ⎛ P ⎞ K2 = ⎜⎝ 0 ⎟⎠ 2 P ⎛ 1 − 2a − 2b ⎞ ⎜⎝ 1 + a + b ⎟⎠
O lado direito dessa expressão é a composição de equilíbrio no estado final. Como o número de mols de cada substância deve necessariamente ser maior que zero, verificamos que os valores possíveis de a e b estão restritos a a≥0
b≥0
2
⎛ 2a + b ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ P⎞ 2b =⎜ ⎝ 1 + a + b ⎟⎠ ⎜⎝ 1 − 2a − 2b ⎟⎠ ⎜⎝ P 0 ⎟⎠
(a + b) ≤ 0,5
Note que temos duas incógnitas (a e b), pois P = 0,1 MPa e os valores de K1 e K2 são conhecidos. Para a temperatura de 3000 K, da Tabela A.11 obtemos:
Admitindo que a mistura se comporte como um gás ideal, as duas equações de equilíbrio são: yH2 yO ⎛ P ⎞ 2+1−2 e K1 = 22 2 ⎜ 0 ⎟ yH O ⎝ P ⎠
2 1+2−2 yH yOH ⎛ P⎞ 2 K2 = 2 ⎜ ⎟ yH O ⎝ P 0 ⎠
2
K1 = 0,002062
Portanto, as equações podem ser resolvidas simultaneamente e assim determinados os valores de a e b. Os valores que satisfazem as equações são:
2
Como a fração molar de cada componente é igual à razão entre o número de mols do componente e o número total de mols de mistura, essas equações podem ser reescritas da seguinte forma:
a = 0,0534
2
⎛ 2a + b ⎞ ⎛ a ⎞⎛ P ⎞ =⎜ ⎟ ⎜ ⎝ 1 − 2a − 2b ⎠ ⎝ 1 + a + b ⎟⎠ ⎜⎝ P 0 ⎟⎠
termo 16.indd 512
b = 0,0551
Substituindo-se esses valores nas expressões para os números de kmols de cada componente e da mistura, determinamos as frações molares de equilíbrio, que são: yH 2O = 0,7063 yH 2 = 0,1461 yO2 = 0,0482 yOH = 0,0994
2
⎛ 2a + b ⎞ ⎛ a ⎞ ⎜⎝ 1 + a + b ⎟⎠ ⎜⎝ 1 + a + b ⎟⎠ ⎛ P ⎞ K1 = ⎜⎝ 0 ⎟⎠ 2 P ⎛ 1 − 2a − 2b ⎞ ⎜⎝ 1 + a + b ⎟⎠
Os métodos utilizados nesta seção podem ser prontamente estendidos a sistemas em equilíbrio que apresentem mais de duas reações independentes. Em cada caso, o número de equações simultâneas de equilíbrio é igual ao número de reações independentes. Contudo, a solução de um grande número de equações simultâneas não lineares é bastante trabalhosa e, por isso, requer a utilização métodos computacionais iterativos. Uma abordagem diferente é geralmente empregada quando há um grande número de espécies químicas. Trata-se da minimização direta da função de Gibbs do sistema, G, com respeito às variações dos números de mols de todas as espécies que se admite estarem no estado de equilíbrio (no Exemplo 16.7 es– sas seriam H 2O, H 2, O2 e OH). Em geral, dG = ΣG i dni, – em que valores de G i são obtidos pela Equação 16.10 e dni são as variações em mols. Contudo, as variações de número de mols não são todas independentes, pois são sujeitas às restrições dos números de átomos de cada elemento químico (no Exemplo 16.7 seriam H e O). Esse processo resulta, então, num sistema com número de equações não lineares igual à soma do número de elementos e de espécies. Novamente, esse sistema de equações requer uma solução iterativa, mas nas
K2 = 0,002893
situações envolvendo um grande número de espécies químicas essa técnica é mais razoável e simples que se utilizar as constantes e equações de equilíbrio.
16.6 GASEIFICAÇÃO DE CARVÃO Os processos que envolvem a gaseificação de carvão (ou outra biomassa) começam com o aquecimento do material sólido até 300 °C a 400 °C, de modo que a pirólise resulte numa massa sólida, denominada coque ou carvão vegetal 2 (essencialmente carbono) mais gases voláteis (CO2, CO, H 2O, H 2, alguns hidrocarbonetos leves) e alcatrão. No gaseificador, o coque ou carvão reage com uma pequena quantidade de oxigênio e vapor d’água nas seguintes reações:
C + 0,5 O2 → CO que produz calor C + H 2O → H 2 + CO
(16.30) (16.31)
A mistura resultante de H 2 e CO é chamada de gás de síntese. __ 2
Se a matéria-prima é carvão mineral, o material resultante do aquecimento é chamado de coque. Se a matéria-prima consiste em biomassa, como madeira, o material resultante é carvão vegetal (N.T.).
06.04.09 10:23:27
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
Por meio de catalisadores apropriados, ocorre a reação de deslocamento água–gás no equilíbrio:
CO + H 2O H 2 + CO2
(16.32)
E a reação de formação de metano no equilíbrio:
CO + 3H 2 CH4 + H 2O
(16.33)
A solução das duas equações, 16.32 e 16.33, no equilíbrio depende das quantidades iniciais de O2 e H 2O utilizadas para reagir com o carbono e são, evidentemente, fortemente dependentes da temperatura e da pressão. Temperaturas relativamente baixas e altas pressões favorecem a formação de CH4, enquanto altas temperaturas e baixas pressões favorecem a formação de H 2 e CO. O tempo é também um fator, pois a mistura pode não ter tempo para atingir o equilíbrio no gaseificador. O processo todo é bastante complexo, mas tem sido profundamente estudado ao longo de muitos anos. Finalmente, deve ser ressaltado que há diferentes processos de conversão de gás de síntese em combustíveis líquidos; esse é um campo avançado de pesquisa e desenvolvimento.
16.7 IONIZAÇÃO Nesta seção iremos considerar o equilíbrio de sistemas que envolvem gases ionizados (ou plasmas). Recentemente, esse campo tem sido bastante estudado e suas aplicações têm sido ampliadas. Em seções anteriores discutimos o equilíbrio químico, com ênfase particular na dissociação molecular como, por exemplo, na reação
a ionização tendem a ocorrer de maneira mais pronunciada em baixas pressões e, consequentemente, a dissociação e a ionização podem ser apreciáveis em ambientes tais como a atmosfera superior, mesmo que a temperaturas moderadas. Outros efeitos, tais como radiação, também causam a ionização, mas esses efeitos não serão considerados aqui. A análise da composição de um plasma é muito mais difícil do que a de uma reação química comum, uma vez que num campo elétrico os elétrons livres na mistura não transferem energia com íons positivos e átomos neutros na mesma intensidade que o fazem com o campo elétrico. Consequentemente, o gás de elétrons de um plasma num campo elétrico não está exatamente à mesma temperatura que as partículas pesadas. Entretanto, para campos com intensidades moderadas, a condição de equilíbrio térmico no plasma é uma aproximação razoável, pelo menos para estimativas preliminares. Sob essa condição, podemos tratar o equilíbrio de ionização da mesma maneira que uma análise do equilíbrio químico comum. Podemos supor que o plasma, nessas temperaturas extremamente altas, se comporta como uma mistura de gases ideais de átomos neutros, íons positivos e gás de elétrons. Assim, para a ionização de uma espécie atômica A,
N N + + e− Em que N+ representa um átomo de nitrogênio mono-ionizado (que perdeu um elétron, e, consequentemente, tem uma carga positiva) e “e – ” representa um elétron livre. Com um aumento posterior da temperatura, muitos dos átomos ionizados perdem outro elétron, de acordo com a reação N+ N++ + e− e assim se tornam duplamente ionizados. Com aumentos posteriores da temperatura, o processo prossegue até uma temperatura em que todos os elétrons terão sido retirados do átomo. Geralmente, a ionização só é apreciável a alta temperatura. No entanto, tanto a dissociação quanto
termo 16.indd 513
A A + + e−
(16.34)
podemos escrever a equação de equilíbrio de ionização na forma:
N2 2 N Essa dissociação ocorre de maneira apreciável para a maioria das moléculas somente a temperaturas altas (da ordem de 3000 K a 10 000 K). A temperaturas ainda mais altas, como as que ocorrem em arcos voltaicos, o gás se torna ionizado. Isto é, alguns dos átomos perdem um elétron, de acordo com a reação
513
y A ye− ⎛ P ⎞ 1+1−1 K= y A ⎜⎝ P 0 ⎟⎠
(16.35)
A constante de equilíbrio de ionização, K, é definida da seguinte forma:
ln K = −
ΔG 0
(16.36)
RT
Note que ela é uma função somente da temperatura. A variação da função de Gibbs no estado padrão para a reação (Equação 16.34) é determinada a partir de
ΔG0 = g A0 + + ge0− − g A0
(16.37)
A função de Gibbs no estado-padrão para cada componente e na temperatura do plasma pode ser calculada pelos métodos da termodinâmica estatística e as constantes de equilíbrio de ionização podem ser tabeladas em função da temperatura. A solução da equação de equilíbrio de ionização, Equação 16.35, é feita do mesmo modo desenvolvido para o equilíbrio de uma reação química comum.
06.04.09 10:23:27
514
Fundamentos da Termodinâmica
Exemplo 16.8 Calcule a composição de equilíbrio de um plasma composto por Ar (argônio), Ar+ e e−, obtido pelo aquecimento de argônio num arco a 10 000 K e 1 kPa. A constante de equilíbrio de ionização para a reação Ar Ar+ + e−
O número de mols de cada componente deve ser positivo. Assim, a variável z está restrita à faixa 0≤z≤1 As frações molares de equilíbrio são: n 1− z yAr = Ar = n 1+ z nAr+ z yAr+ = = n 1+ z n− z ye− = e = n 1+ z
na temperatura fornecida é igual a 0,00042. Volume de controle: Arco de aquecimento. Estado na saída: P, T conhecidas. Modelo: Mistura de gases ideais em equilíbrio.
e a equação de equilíbrio é ⎛ z ⎞⎛ z ⎞ yAr + ye− ⎛ P ⎞ 1+1−1 ⎜⎝ 1 + z ⎟⎠ ⎜⎝ 1 + z ⎟⎠ ⎛ P ⎞ K= = ⎜⎝ 0 ⎟⎠ ⎛1− z⎞ yAr ⎜⎝ P 0 ⎟⎠ P ⎜⎝ 1 + z ⎟⎠
Análise e solução: Consideremos uma composição inicial de 1 kmol de argônio neutro e façamos z representar o número de kmols ionizados durante o processo de aquecimento. Assim, Ar
Ar+
+
e−
Inicial:
1
0
0
Variação:
−z
+z
+z
(1 − z)
z
z
No equilíbrio:
Assim, a 10 000 K e 1 kPa ⎛ z2 ⎞ 0,00042 = ⎜ (0,01) 2⎟ ⎝1− z ⎠ Resolvendo,
e a composição obtida é yAr = 0,6656 yAr+ = 0,1672 ye – = 0,1672
e n = (1 – z) + z + z = 1 + z
16.8 APLICAÇÕES As reações químicas e as condições de equilíbrio tornam-se importantes em muitos processos industriais que ocorrem durante a conversão de energia, como a combustão. Enquanto as temperaturas dos produtos de combustão são altas, algumas reações químicas, que não ocorreriam a temperaturas mais baixas, podem acontecer. Exemplos típicos são as dissociações que requerem quantidades substanciais de energia e têm importante efeito na temperatura da mistura resultante. Para promover reações químicas em geral, catalisadores são usados em muitos reatores, que podem ser platina suportada, como ocorre, por exemplo, nos conversores catalíticos de três vias nos sistemas de exaustão dos automóveis. Mostramos algumas das reações importantes no processo de gaseificação de carvão e alguns dos problemas propostos trazem reações utilizadas na produção de combustíveis sintéticos a partir de biomassa ou carvão. A produção de hidrogênio para células de combustível faz parte dessa classe de processos (reveja as Equações 16.31 a 16.33), e para isso é importante
termo 16.indd 514
z = 0,2008
examinar tanto o efeito da temperatura como o da pressão na mistura final em equilíbrio. Uma das reações químicas importantes na formação de poluentes atmosféricos é a formação de NOx (óxidos de nitrogênio), que acontecem em todos os processos de combustão que utilizam combustível e ar. A formação de NOx, que consiste em óxido nítrico (NO) e dióxido de nitrogênio (NO2), acontece a altas temperaturas. O NO é geralmente o componente principal, que se forma no ar por meio da seguinte sequência de reações denominada de mecanismo estendido de Zeldovich:
1: O + N2 NO + N 2: N + O2 NO + O 3: N +OH NO + H
(16.38)
A soma das duas primeiras reações é igual à reação elementar relacionada na Tabela A.11:
4: O2 +N2 2NO
No equilíbrio, as taxas de reação são iguais nos dois sentidos. Por outro lado, esse não é o caso quando se
06.04.09 10:23:27
está fora da condição de equilíbrio, que é o que acontece quando o NO não estiver sendo formado. Para pequenas concentrações de NO, as taxas das reações da esquerda para a direita são muito maiores que no sentido reverso, e são sensíveis à temperatura e pressão. Com um modelo para as taxas de reação e concentrações, a taxa de formação de NO pode ser descrita como: dyNO dt
515
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
τ NO = CT ( P/P0 )
=
−1/2
yNO
(16.39)
e
τ NO ⎛ 58 300 K ⎞ exp ⎜ ⎟⎠ ⎝ T
(16.40)
Em que C = 8 × 10 –16 sK–1, yNOe é a concentração de equilíbrio de NO e τNO é a constante de tempo em segundos. Para um pico de T e P, como acontece geralmente em motores, a escala de tempo torna-se curta (1 ms), de modo que a concentração de equilíbrio é atingida muito rapidamente. À medida que os gases se expandem e T e P diminuem, a escala de tempo torna-se grande, tipicamente para as reações reversas que removem o NO, e a concentração permanece num nível elevado. A concentração de equilíbrio para o NO é determinada com a constante de equilíbrio K4 (veja a Tabela A.11) da reação 4, de acordo com a Equação 16.16: y NOe = [K4 yO2e y N2e ]1/2 (16.41)
Para modelar o processo total, incluindo as taxas das reações reversas, é necessário um modelo mais detalhado para a mistura de produtos de combustão, incluindo a reação água–gás. Este modelo simples ilustra a importância das reações químicas e a alta sensibilidade da formação de NO com o pico de temperatura e pressão, que são os primeiros focos de atenção em qualquer tentativa de se projetar processos de combustão de baixa emissão de poluentes. Uma forma de se fazer isso é por meio da injeção de vapor, mostrada nos Problemas 13.140 e 15.144. Outra maneira é colocar um desvio de fluxo significativo, como no Problema 15.153. Em ambos os casos, a temperatura do produto é reduzida tanto quanto possível sem tornar a combustão instável. Um exemplo final de aplicação é com reações simultâneas, incluindo dissociações e ionizações em várias etapas. Quando ocorre a ionização de um gás, ele se torna um plasma, e para uma primeira aproximação novamente fazemos a hipótese de equilíbrio térmico e tratamos como gás ideal. As várias reações simultâneas são resolvidas minimizando-se a função de Gibbs, como explicado ao final da Seção 16.5. A Figura 16.11 mostra a composição de equilíbrio do ar em altas temperaturas e massa específica muito baixa, e indica a sobreposição de processos de dissociação e ionização. Observe, por exemplo, que acima de 3000 K praticamente não há oxigênio diatômico e abaixo dessa temperatura apenas O e NO são formados.
1
10 N
N
+
N2 O+
Partículas por átomo de ar
O 0,1
O++
0,01
0,001
A
A+
14 16 18 20 22 24 Temp., °K 10–3
A++
0,1
N+++ 0
2000
4000
6000
Composição de equilíbrio do ar [W. E. Moeckel e K. C. Weston, NACA TN 4265(1958)].
termo 16.indd 515
1
N++
e–
O2
NO
Figura 16.11
e–
8000 10 000 12 000 14 000 16 000 18 000 20 000 22 000 24 000 Temperatura, T, K ρ –6 –– ρ0 = 10
( ρ0 = 1,2927 kg/m3)
06.04.09 10:23:28
516
Fundamentos da Termodinâmica
Questões Conceituais d. Quando dissociações acontecem depois da combustão, T aumenta ou diminui? e. Para praticamente todas as reações de dissociação e ionização, o que ocorre com a composição quando a pressão é aumentada? f. Como muda a taxa de formação de NO quando P é mais baixa numa mesma T? g. Que átomo se ioniza primeiro no ar quando T aumenta? Qual é a explicação?
resumo É apresentada uma pequena introdução ao equilíbrio de forma geral e com aplicações no equilíbrio entre fases e no equilíbrio químico. Utilizando a segunda lei da termodinâmica, mostramos num capítulo anterior que o trabalho de eixo reversível é igual à variação da função de Gibbs. Esse conceito foi expandido e concluímos que o estado de equilíbrio é aquele em que a função de Gibbs é mínima (numa dada T e P). Esta afirmação geral se aplica ao equilíbrio entre fases, pois cada fase apresenta o mesmo valor da função de Gibbs. O equilíbrio químico é formulado para uma reação simples, considerando que todos os componentes da reação se comportam como gases ideais. Estas considerações levam à equação de equilíbrio que relaciona as frações molares dos componentes, a pressão e a constante da reação. A constante da reação depende da variação da função de Gibbs de reagentes para produtos na temperatura da reação, T. A composição da mistura no equilíbrio varia com as alterações da T e da P na mistura, conforme sua sensibilidade a T e P. Se a constante de equilíbrio da reação é muito grande, a reação é deslocada para a direita e se a constante de equilíbrio é muito pequena, a reação é deslocada para a esquerda. Mostramos como as reações elementares podem ser usadas em combinações lineares e como encontrar a constante de equilíbrio. Na maioria das aplicações reais de interesse, há reações múltiplas e o equilíbrio é atingido simultaneamente por todos os componentes da mistura. As espécies presentes na mistura que não participam das reações químicas, os diluentes, provocam a diminuição das frações molares dos outros componentes da mistura. Como último exemplo de processo com ocorrência de reação, mostramos o processo de ionização, em que um ou mais elétrons são removidos do átomo. Nas seções finais, mostramos reações especiais que fazem parte do processo de gaseificação de carvão, do qual faz parte a produção de combustíveis sintéticos e hidrogênio. Em temperaturas mais altas, a ionização é importante e é apresentada como sendo semelhante à dissociação na maneira como as reações
termo 16.indd 516
são tratadas. A formação de NO x em altas temperaturas é um exemplo de reações com taxas sensíveis e de especial importância em todos os processos que envolvem combustão com ar. Após estudar o material deste capítulo você deve ser capaz de: • Avaliar o equilíbrio de fases com o princípio do valor mínimo da função de Gibbs. • Entender que o conceito de equilíbrio pode incluir outros efeitos, como o da alteração de posição no campo gravitacional, da tensão superficial, do potencial elétrico, assim como o conceito de estados metaestáveis. • Entender que o equilíbrio químico foi apresentado para misturas de gases ideais. • Interpretar o significado da variação da função de Gibbs devida à reação química. • Reconhecer quando a pressão absoluta influi sobre a composição da mistura no equilíbrio. • Interpretar a conexão que existe entre a reação e a constante de equilíbrio. • Compreender que todas as espécies que participam da mistura influem na composição no estado de equilíbrio. • Reconhecer que a diluição altera a composição da mistura no equilíbrio. • Mostrar que existe uma relação entre o equilíbrio químico e primeira lei da termodinâmica. • Reconhecer que a maioria dos problemas que envolvem o equilíbrio precisa ser resolvida com processos iterativos. • Incluir o processo de dissociação nas análises dos processos de combustão. • Calcular o equilíbrio em misturas com várias reações químicas simultâneas. • Entender que gás de síntese pode ser formado a partir de um combustível. • Identificar a ocorrência de processos de ionização e avaliar suas consequências. • Compreender que poluentes como o NO x são formados em processos de combustão.
06.04.09 10:23:28
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
517
conceitos e equações principais Função de Gibbs:
g h − Ts
Equilíbrio:
g mínimo para um dado (T, P) ⇒ dGT, P = 0
Equilíbrio entre fases:
gl = g v
Reação de equilíbrio:
v A A + vB B v C C + vD D DG 0 = vC g– 0C – vD g– 0D – vA g– 0A – vB g– 0B
Variação da função de Gibbs: Constante de equilíbrio:
ln K = − K=
avaliada a T e P0
ΔG 0 RT
v v yCC yDD v v y AA yBB
⎛ P⎞ ⎜⎝ 0 ⎟⎠ P
vC + vD −v A − vB
Frações molares:
yi = ni /ntot (ntot inclui espécies não reagentes)
Esquema de reação:
Esquema de reação III = a I + b II ⇒ KIII = KIa KIIb
Diluição:
A reação é a mesma, as frações yi são menores
Reações simultâneas:
K1, K2,...e um número maior de frações yi
problemas conceituais 16.1
A utilização do conceito de equilíbrio está limitada à termodinâmica?
16.2 Como a função de Gibbs varia com o título quando se passa de líquido para vapor? 16.3 Qual é a diferença entre um processo de equilíbrio químico e um processo de combustão? 16.4 A pressão e a temperatura devem apresentar valores fixos para a obtenção do equilíbrio químico? 16.5 A variação da função de Gibbs ∆G 0 de uma reação química é função de qual propriedade? 16.6 A T dos produtos de combustão gerados num queimador com fluxo estacionário não é controlada. Quais são as propriedades controladas nesse caso? 16.7
Quais são as propriedades constantes nos experimentos realizados em bombas calorimétricas que apresentam volume interno fixo?
16.8 A variação da pressão influi sobre a dissociação da água? 16.9 A 298 K, K = exp(−184) para a reação de dissociação da água. Em que isso implica?
16.10 Se uma reação não é afetada pela pressão, mostre que ela também não é afetada pelos efeitos de diluição numa dada T. 16.11 Um gás inerte é adicionado (diluição) numa reação sensível à variação de pressão; como a reação se desloca? 16.12 Num processo de combustão, a temperatura adiabática de chama é afetada pelas reações? 16.13 No equilíbrio, a função de Gibbs dos reagentes e produtos é a mesma; e a energia? 16.14 O processo de dissociação requer energia ou libera energia? 16.15 Considere uma mistura de gases ideais no equilíbrio. Observe que a composição da mistura varia com a temperatura. Qual é o comportamento dos calores específicos da mistura se ocorrer uma alteração na temperatura da mistura? O que ocorre se eu alterar o valor da pressão na mistura? 16.16 Determine o valor de K para a reação gás–vapor d’água descrita no Exemplo 16.4 a 1200 K. 16.17 O que aconteceria com as concentrações das espécies monoatômicas, como O e N, se a pressão fosse mais alta na Figura 16.11?
problemas para estudo Equilíbrio e Equilíbrio de Fases 16.18 Dióxido de carbono a 15 MPa é injetado no topo de um poço com 5 km de profundidade. Essa operação faz parte de um processo de recupe-
termo 16.indd 517
ração de petróleo não extraído. Sabendo que a temperatura do fluido dentro do poço é uniforme e igual a 40 °C, determine a pressão no fundo do poço admitindo comportamento de gás ideal.
06.04.09 10:23:28
518
Fundamentos da Termodinâmica
16.19 Considere um poço de gás com 2 km de profundidade, que contém uma mistura de metano e etano numa temperatura uniforme de 30 °C. No topo do poço, a pressão é 14 MPa e a composição molar é 90% de metano e 10% de etano. Do topo ao fundo, existe equilíbrio, com dG + gdZ = 0, e a hipótese de gás ideal deve ser adotada, de modo que a Equação 16.10 se aplica. Determine a pressão e a composição no fundo do poço. 16.20 Um tanque fechado contém água líquida em equilíbrio com ar úmido a 20 oC e 100 kPa. Determine a pressão de vapor da água e a pressão parcial do vapor de água. 16.21 Desenvolva a expressão para a pressão na superfície inferior de um poço d’água profundo em função da compressibilidade isotérmica, βT. Utilize hipóteses iguais àquelas empregadas na obtenção da Equação d do Exemplo 16.1. Para a água líquida a 20 °C, sabemos que βT = 0,0005 [1/MPa]. Com a expressão obtida, estime a pressão num ponto situado a 3 km abaixo da superfície livre do Oceano Pacífico. Equilíbrio Químico e Constante de Equilíbrio 16.22 Quais das reações listadas na Tabela A.11 são sensíveis a variações de pressão? 16.23 Calcule a constante de equilíbrio para a reação O2 2 O nas temperaturas de 298 K e 6000 K. Compare seu resultado com o apresentado na Tabela A.11. 16.24 Calcule a constante de equilíbrio para a reação H 2 2 H a 2000 K utilizando as propriedades apresentadas na Tabela A.9. Compare seu resultado com o apresentado na Tabela A.11. 16.25 Desenvolva uma expressão matemática K (T) para a constante de equilíbrio da reação O2 2 O válida para temperaturas próximas a 2000 K. Admita que os calores específicos do O2 e do O sejam constantes. Utilize os valores das propriedades indicados na Tabela A.9 e as Equações 16.12 e 16.15 para o desenvolvimento da equação procurada. 16.26 Calcule K para a reação CO2 CO + 1/2 O2 a 3000 K utilizando a Tabela A.11. 16.27 Faça um gráfico, em escala, dos valores de ln K em função de 1/T para a reação 2 CO2 2 CO + O2. Obtenha uma equação para ln K em função de T. 16.28 Considere a reação 2 CO2 2 CO + O2 conseguida com o aquecimento de 1 kmol de dióxido de carbono até 3000 K. Calcule a constante de equilíbrio da reação a partir da variação da função de Gibbs e compare o valor calculado com o indicado na Tabela A.11. Qual é a fração molar de CO a 3000 K, 100 kPa?
termo 16.indd 518
16.29 Considere que um gás diatômico, como o O2 e o N2, dissocie-se a uma pressão diferente de P0. Determine uma expressão para a fração do gás original que se dissocia a uma temperatura T, admitindo equilíbrio. 16.30 Considere a dissociação do oxigênio, O2 2 O, que se inicia com 1 kmol de oxigênio a 298 K sendo aquecido à pressão constante de 100 kPa. Em que temperatura a fração de oxigênio atômico atinge 10%? 16.31 Refaça o problema 16.30, mas parta de 1 kmol de oxigênio e 1 kmol de hélio a 298 K, 100 kPa. 16.32 Determine a constante de equilíbrio da reação 2 CO2 2 CO + O2 a 3000 K empregando valores da Tabela A.9 e comparando o resultado com o obtido da Tabela A.11. 16.33 Hidrogênio gasoso, nas condições do ambiente, é aquecido até 4000 K e 500 kPa, estado esse em que há dissociação parcial da espécie diatômica para a forma monoatômica. Determine a composição de equilíbrio nesse estado. 16.34 Oxigênio puro é aquecido de 25 °C a 3200 K em regime permanente e à pressão constante de 200 kPa. Determine a composição no estado final e o calor transferido no processo de aquecimento. 16.35 Nitrogênio gasoso, N2, é aquecido até atingir o estado em que a temperatura e a pressão são iguais a 4000 K e 10 kPa. Determine a fração do N2 que está dissociada na forma de N nesse estado. 16.36 Determine a constante de equilíbrio da reação CO+1/2 O2 CO2 a 2200 K empregando a Tabela A.11. 16.37 Determine a constante de equilíbrio da reação 2 NO + O2 2 NO2 a partir das reações elementares presentes na Tabela A.11. Qual desses óxidos de nitrogênio, NO ou NO2, é mais estável nas condições do ambiente? E a 2000 K? 16.38 Uma mistura de um kmol de argônio com um kmol de O2 é aquecida até atingir o equilíbrio a 3200 K e à pressão constante de 100 kPa. Determine as frações molares de Ar, O2 e O. 16.39 Ar (79% nitrogênio e 21% oxigênio) é aquecido à pressão constante de 100 kPa num processo em regime permanente e algum NO é formado (desconsidere dissociações de N2 e O2). A que temperatura a fração molar de NO será igual a 0,001? 16.40 Admitindo que as frações molares de equilíbrio do oxigênio e do nitrogênio sejam próximas às frações dessas substâncias presentes no ar, encontre a fração molar de equilíbrio do NO a 3000 K e 500 kPa, desconsiderando dissociações.
06.04.09 10:23:29
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
16.41 Os produtos da combustão do pentano, C5H12, realizada com oxigênio puro e em proporção estequiométrica, estão a 2400 K e 100 kPa. Admitindo que a única dissociação existente seja a do CO2, determine a fração molar de CO nos produtos de combustão. 16.42 Oxigênio puro é aquecido de 25 °C, 100 kPa até 3200 K num recipiente rígido (volume constante). Determine a pressão e a composição finais e o calor transferido no processo. 16.43 Benzeno, C6H6, é queimado com ar estequiométrico a 80 kPa. Considerando uma pequena perda de calor, a temperatura dos produtos de combustão atinge 2400 K. Considere a dissociação de CO2 em CO e O2 como o único processo de equilíbrio possível. Determine a fração de CO2 que é dissociada. 16.44 Uma mistura com 1 kmol de dióxido de carbono, 2 kmol de monóxido de carbono e 2 kmol de oxigênio a 25 °C e 150 kPa é aquecida, num processo a pressão constante e em regime permanente, até 3000 K. Determine a composição da mistura na seção de saída do aquecedor, admitindo que ela seja composta pelas mesmas substâncias da alimentação em equilíbrio. 16.45 Considere a combustão de CH4 com O2 formando CO2 e H 2O. Determine a constante de equilíbrio da reação a 1000 K. Admita que o calor específico médio do combustível Cp seja igual a 52 kJ/kmol K e utilize as propriedades indicadas na Tabela A.9 para os outros componentes. 16.46 Repita o problema 16.44 incluindo 2 kmol de nitrogênio na mistura inicial. Admita que o nitrogênio não se dissocie no processo. 16.47 Uma mistura, que escoa com 2 kmol/s de CO2, 1 kmol/s de argônio e 1 kmol/s de CO a 298 K, é aquecida até 3000 K a 100 kPa (pressão constante). Admita que o único processo de equilíbrio a ser considerado seja a dissociação do CO2. Determine a composição de equilíbrio na saída e a taxa de transferência de calor. 16.48 Geradores de gás catalíticos são frequentemente utilizados para decompor um líquido e, assim, fornecer certa mistura de gases (utilizados em sistemas de controle de naves espaciais, reserva de gás em células de combustíveis etc.). Considere um gerador de gás que é alimentado com hidrazina líquida pura, N2H4 ,e que descarrega uma mistura de N2 , H 2 e NH3 em equilíbrio a 100 °C, 350 kPa. Calcule a composição molar dessa mistura. 16.49 Os produtos de combustão de hidrogênio com oxigênio puro apresentam temperatura e pressão iguais a 3800 K e 50 kPa. Considerando que
termo 16.indd 519
519
a mistura produzida no processo seja composta por H 2O, O2 e H 2, determine a composição da mistura no equilíbrio. 16.50 Hidrogênio e oxigênio puros, a P0 e T0 e na proporção estequiométrica reagem completamente para formar água. A temperatura adiabática de chama é igual a 4990 K em regime permanente. Admitindo que a única dissociação presente no processo seja a da água em hidrogênio e oxigênio, mostre como se determina a temperatura adiabática de chama nessas condições. Desconsidere todas as outras reações (dissociações) possíveis e mostre a(s) equação(ões) que deve(m) ser resolvida(s). 16.51 A equação de van’t Hoff
d lnK =
ΔH RT
0 2
dT
p0
relaciona a constante de equilíbrio K com a entalpia de reação ∆H0. Utilize o valor de K para a dissociação de hidrogênio a 2000 K apresentado na Tabela A.11 e o valor de ∆H0 a 2000 K, calculado a partir das informações contidas na Tabela A.9, para avaliar a constante de equilíbrio dessa dissociação a 2400 K.
16.52 Considere a reação gás–vapor d’água indicada do Exemplo 16.4. Determine a constante de equilíbrio da reação a 500, 1000, 1200 e 1400 K. O que você pode concluir com base nos seus resultados? 16.53 Um conjunto cilindro–pistão contém uma mistura composta por 0,1 kmol de hidrogênio e 0,1 kmol de argônio a 25 °C e 200 kPa. A mistura é aquecida a pressão constante até que a fração de hidrogênio atômico H atinja 10%. Determine a temperatura final e a transferência de calor necessária. 16.54 Um tanque contém uma mistura composta por 0,1 kmol de hidrogênio e 0,1 kmol de argônio. Inicialmente, a temperatura e a pressão são iguais a 25 °C e 200 kPa. A mistura é aquecida, num processo a volume constante, até que a fração de hidrogênio atômico atinja 10%. Determine a T final desse processo. 16.55 Uma mistura composta por 1 kmol de CO, 1 kmol de N2 e 1 kmol de O2 é aquecida num processo em regime estacionário a pressão constante. É possível admitir que a mistura, na seção de descarga do aquecedor, esteja em equilíbrio químico e que apresente os seguintes componentes: CO2, CO, O2 e N2. Sabendo que a fração molar de CO2 na seção de descarga é igual a 0,176, determine o calor transferido no processo.
06.04.09 10:23:29
520
Fundamentos da Termodinâmica
16.56 Um combustível líquido pode ser produzido a partir de um combustível mais leve num reator catalítico, de acordo com a seguinte reação:
C2H4 + H 2O C2H5OH
Mostre que a 700 K a constante de equilíbrio é tal que ln K = –6,691. Empregue Cp = 63 kJ/mol K para o etileno e Cp = 115 kJ/kmol K para o etanol a 500 K.
16.57 Uma etapa na produção de um combustível líquido sintético a partir de matéria orgânica residual é a seguinte: um reator catalítico é alimentado com 1 kmol de gás etileno (obtido a partir dos resíduos) a 25 °C, 5 MPa e com 2 kmol de vapor d'água a 300 °C e 5 MPa. O reator descarrega uma mistura gasosa (gás ideal) de etanol, etileno e água a 700 K e 5 MPa em equilíbrio (veja o problema anterior). Determine a composição da mistura e o calor transferido para o reator. 16.58 Um recipiente rígido contém, inicialmente, uma mistura de 2 kmol de CO e 2 kmol de O2 a 25 °C e 100 kPa. A mistura é, então, aquecida até que a temperatura atinja 3000 K. Admitindo que a mistura no estado final esteja no equilíbrio e que seja composta por CO2, CO e O2, determine a pressão e a composição no estado final e a transferência de calor para o processo. 16.59 Utilize as informações do Problema 16.81 para estimar a entalpia de reação, ∆H0, a 700 K, utilizando a Equação de van’t Hoff (veja o Problema 16.51). Utilize diferenças finitas para cálculo das derivadas. 16.60 Um queimador é alimentado com gás acetileno a 25 °C e com 140% de ar teórico a 25 °C, 100 kPa e 80% de umidade relativa. Os produtos de combustão estão em equilíbrio químico a 2200 K, 100 kPa e apresentam os seguintes componentes: CO2, H2O, NO, O2 e N2. Essa mistura é então resfriada até 1000 K muito rapidamente, de forma que a composição não sofre alteração. Determine a fração molar de NO nos produtos de combustão e o calor transferido no processo global. 16.61 Uma etapa importante na produção de fertilizante químico é a produção de amônia de acordo com a reação
N2 + 3 H 2 2 NH3
Mostre que a constante de equilíbrio dessa reação a 150 °C vale 6,202.
16.62 Considere a reação do problema anterior em equilíbrio a 150 °C e 5 MPa. Para uma composição inicial de 25% de nitrogênio e 75% de hidrogênio, em base molar, calcule a composição de equilíbrio.
termo 16.indd 520
16.63 Metano a 25 °C e 100 kPa é queimado com 200% de oxigênio teórico a 400 K e 100 kPa, num processo adiabático a pressão constante e em regime permanente. Admitindo que a única reação de dissociação significativa nos produtos seja aquela do CO2 passando para CO e O2, determine a composição de equilíbrio dos produtos e também a temperatura na seção de descarga da câmara. 16.64 Calcule a irreversibilidade para o processo de combustão adiabática descrito no problema anterior. 16.65 Um aquecedor é alimentado com 1 kmol/s de CO2 e 1 kmol/s de H 2 a temperatura ambiente e 200 kPa e descarrega uma mistura a 1200 K e 200 kPa. Utilizando a reação gás–vapor d’água 3, determine a fração molar de CO na seção de descarga do aquecedor. Despreze as dissociações do H 2 e do O2. 16.66 Alguns metais do grupo das terras raras, M, apresentam a capacidade de reagir com hidrogênio. Assim, são formados os hidretos, MH x, em reações que são exotérmicas. O hidrogênio pode ser removido dos MH x num processo inverso por aquecimento. Nessa última reação, só o hidrogênio está na fase gasosa e, então, o nosso desenvolvimento para a determinação da condição de equilíbrio não é apropriado. Mostre que a expressão adequada para a reação de retirada do hidrogênio do MH x não é a Equação 16.14, mas sim ⎛ PH ⎞ ΔG 0 2 ⎟= ⎜⎝ P ⎟⎠ RT 0
ln ⎜
quando a reação é referenciada a 1 kmol de H 2.
Reações Simultâneas 16.67 Para o processo do Problema 16.47, a dissociação do oxigênio também deveria ter sido considerada? Apresente uma resposta verbal, mas com base em número(s). 16.68 Que outras reações deveriam ser consideradas no Problema 16.50 e quais componentes estarão presentes na mistura final? 16.69 Etano é queimado com 150% de ar teórico na câmara de combustão de uma turbina a gás. Os componentes dos produtos de combustão, na seção de saída da câmara, são: CO2, H 2O, O2, N2 e NO. Sabendo que nessa seção a temperatura é 1800 K e a pressão é igual a 1 MPa, determine a fração molar de NO nos produtos em equilíbrio. É razoável ignorar a presença do CO nos produtos? __ 3
Descrita no Exemplo 16.4 (N.T.).
06.04.09 10:23:29
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
16.70 Uma mistura de 1 kmol de H 2O e 1 kmol de O2 a 400 K é aquecida, num processo em regime permanente, até T = 3000 K e P = 200 kPa. Determine a composição de equilíbrio na saída do trocador de calor, admitindo que a mistura seja composta por H 2O, H 2, O2 e OH. 16.71 Considere ar seco (79% N2 e 21% O2) sendo aquecido até 2000 K em regime permanente a 200 kPa. Apenas as reações relacionadas na Tabela A.11 (e suas combinações lineares) são possíveis. Determine a composição final (valores inferiores a 1 ppm devem ser desconsiderados) e a transferência de calor necessária para 1 kmol de ar na entrada. 16.72 Um kmol de vapor d’água a 100 kPa e 400 K é aquecido até 3000 K num processo isobárico e em regime permanente. Determine a composição final, admitindo que H 2O, H 2, H, O2 e OH estejam presentes e em equilíbrio. 16.73 Os produtos da combustão de hidrogênio com oxigênio puro apresentam temperatura e pressão iguais a 3800 K e 50 kPa. Considerando que a mistura gasosa produzida no processo seja composta por H 2O, O2, OH e H 2, determine a composição da mistura no equilíbrio, considerando a ocorrência das duas reações simples de dissociação da água. 16.74 Metano é queimado em regime permanente com oxigênio teórico. Os produtos de combustão, uma mistura em equilíbrio, contendo somente CO2, CO, H 2O, H 2, O2 e OH, deixam a câmara de combustão a 3200 K e 700 kPa. Determine a composição de equilíbrio. 16.75 Butano é queimado com 200% de ar teórico. Os produtos de combustão, uma mistura em equilíbrio contendo somente CO2, O2 , H 2O, N2, NO e NO2, deixam a câmara de combustão a 1400 K e 2 MPa. Determine a composição de equilíbrio. 16.76 Um kmol de ar (composição: 78% de N2, 21% de O2 e 1 % de argônio) a temperatura ambiente é aquecido até 4000 K a 200 kPa. Determine a composição de equilíbrio, admitindo que a mistura seja composta por N2, O2, NO, O e Ar. 16.77 Uma mistura de acetileno gasoso e x vezes a quantidade de ar teórico (x > 1), à temperatura ambiente e 500 kPa, reage num processo isobárico, adiabático e em regime permanente. Sabendo que a temperatura de chama é 2600 K e admitindo que os componentes dos produtos de combustão sejam N2, O2, CO2, H 2O, CO e NO, determine o valor de x.
termo 16.indd 521
521
Gaseificação 16.78 Uma maneira de utilizar um hidrocarboneto numa célula de combustível é a “reforma” do hidrocarboneto para obter hidrogênio, que então alimenta a célula de combustível. Como parte da análise de tal procedimento, considere a reação de “reforma” CH4 + H 2O 3 H 2 + CO Determine a constante de equilíbrio dessa reação a 800 K. 16.79 Um gaseificador de carvão mineral produz uma mistura na proporção de 1 CO para 2 H 2, que é enviada a um conversor catalítico que produz metano. A reação é a da Equação 16.33 com constante de equilíbrio K igual a 1,83 × 106 a 600 K. Determine a composição da mistura na seção de descarga do conversor sabendo que a temperatura e a pressão de operação são iguais a 600 K e 600 kPa. 16.80 A gaseificação de carvão (essencialmente carbono) com vapor, processo esse seguinte à pirólise, produz uma mistura gasosa com 1 kmol de CO e 1 kmol de H2. Para aumentar o conteúdo de H2 nesse gás de síntese, a mistura é alimentada a um reator catalítico juntamente com 1 kmol de H2O. Na saída do reator tem-se uma mistura gasosa em equilíbrio a 600 K e 500 kPa consistindo em: CO, H2, H2O e CO2. Determine a composição dessa mistura. Observação: veja o Exemplo 16.4. 16.81 A reação de equilíbrio CH4 C + 2 H 2 apresenta ln K = −0,3362 a 800 K e ln K = − 4,607 a 600 K. Observe o comportamento da curva ln K em função de T –1. Obtenha o valor de K a 700 K por interpolação linear dessa curva. Compare com o resultado que você obteria por interpolação linear de ln K com T. 16.82 Uma maneira de utilizar um hidrocarboneto numa célula de combustível é a “reforma” do hidrocarboneto para obter hidrogênio, que então alimenta a célula de combustível. Como parte da análise de tal procedimento, considere a reação de “reforma” CH4 + H 2O CO+ 3 H 2 Um kmol de metano e um kmol de água são introduzidos no reformador catalítico. Uma mistura de CH4, H 2O, H 2 e CO deixa o reator em equilíbrio a 800 K e 100 kPa. Determine a composição dessa mistura para uma constante de equilíbrio K = 0,0237. 16.83 Considere um gaseificador que recebe 4 kmol de CO, 3 kmol de H 2 e 3,76 kmol de N2 e leva a mistura ao equilíbrio a 900 K e 1 MPa por intermédio da seguinte reação 2 CO + 2 H 2 CH4 + CO2
06.04.09 10:23:29
522
Fundamentos da Termodinâmica
que é a soma das Equações 16.32 e 16.33. Se a constante de equilíbrio K vale 2,679, determine a composição da mistura. 16.84 Considere o processo simplificado para a produção de um combustível sintético (metanol) a partir de carvão: uma mistura gasosa (50% CO e 50% de H2, frações molares) deixa um gaseificador de carvão a 500 K, 1 MPa e alimenta um conversor catalítico. O conversor descarrega uma mistura gasosa de metanol, CO e H2 em equilíbrio segundo a reação CO + 2 H2 CH3OH, e nas mesmas temperatura e pressão da seção de alimentação. Nessa condição ln K = –5,119. a) Determine a composição de equilíbrio da mistura que deixa o conversor. b) Seria mais interessante operar o conversor à pressão ambiente? Ionização 16.85 A reação de ionização do argônio a 10 000 K é Ar Ar+ + e−. Sabendo que a constante de equilíbrio dessa reação a 10 000 K é K = 4,2 × 10−4, determine a pressão da mistura para que a fração molar de íons de argônio seja 10%. 16.86 Repita o problema anterior considerando que o argônio corresponde a 1% de uma mistura gasosa. Desconsidere qualquer outra reação dos outros gases e encontre a pressão que resultará numa fração molar de Ar+ igual a 0,1%. 16.87 A operação de um conversor MHD requer um gás eletricamente condutor (veja a Figura P16.87). Propõe-se utilizar gás hélio “semeado” com 1,0 mol por cento de césio. O césio é parcialmente ionizado (Cs Cs + + e−) pelo aquecimento da mistura, num reator nuclear, até 1800 K e 1 MPa (a fim de prover os elétrons livres). Não há ionização de hélio nesse processo e, portanto, a mistura que entra no conversor consiste em e−, He, Cs e Cs +. Determine a fração molar de elétrons na mistura a 1800 K, condição em que lnK = 1,402 para a reação de ionização do césio. Potência elétrica T = 1800 K P = 1 MPa 99% He 1% Cs
Reator nuclear
Conversor MHD
Mistura (He, Cs, Cs+, e –)
Figura P16.87 16.88 Um kmol de argônio, a temperatura ambiente, é aquecido até 20 000 K a 100 kPa. Suponha que
termo 16.indd 522
o plasma nessa condição consista numa mistura em equilíbrio de e−, Ar, Ar+ e Ar++ e que esteja de acordo com as seguintes reações simultâneas: 1) Ar Ar+ + e− 2) Ar+ Ar++ + e− As constantes de equilíbrio das ionizações para essas reações a 20 000 K foram calculadas a partir de dados espectroscópicos, sendo: ln K1 = 3,11 e ln K2 = −4,92. Determine a composição de equilíbrio do plasma. 16.89 As reações de ionização do argônio e do nitrogênio atômico a 10 000 K são 1) Ar Ar+ + e− e 2) N N+ + e− As constantes de equilíbrio das reações 1 e 2 a 10 000 K são: K1 = 4,2 × 10−4 e K2 = 6,3 × 10−4. Determine a composição da mistura a 10 000 K e 10 kPa sabendo que, inicialmente, a mistura era formada por 1 kmol de Ar e 0,5 kmol de N2. 16.90 Obtenha valores de composição de equilíbrio do nitrogênio a 10 kPa (supor que estão presentes e−, N2 , N, N+ ) para a temperatura variando de 5000 K a 15 000 K. As seguintes constantes de equilíbrio para a reação N N+ + e− foram calculadas a partir de dados espectroscópicos. T[K]
10 000
12 000
14 000
16 000
100 K
6,26 x 10–2
1,51
15,1
92
Aplicações 16.91 As três reações do mecanismo de Zeldovich são sensíveis à pressão tendo em vista as condições de equilíbrio? 16.92 Considere ar a 3000 K e 1 MPa. Determine a constante de tempo para a formação de NO. Repita seus cálculos para 2000 K e 800 kPa. 16.93 Considere ar a 2600 K e 1 MPa. Determine a concentração de equilíbrio de NO sem considerar as dissociações do oxigênio e do nitrogênio. 16.94 Refaça o problema anterior, mas agora considere as dissociações do oxigênio e do nitrogênio. 16.95 Calcule a constante de equilíbrio para a primeira reação do mecanismo de Zeldovich a 2600 K e 500 kPa. Observe que ela não está relacionada na Tabela A.11. 16.96 Determine a constante de equilíbrio para a reação 2 NO + O2 2 NO2 a partir das reações elementares da Tabela A.11 e responda as seguintes questões. Que óxido de nitrogênio, NO ou NO2, é mais estável a 25 °C, 100 kPa? Em que T temos iguais quantidades de ambos? 16.97 Se o ar a 300 K é levado a 2600 K, 1 MPa instantaneamente, determine a taxa de formação de NO.
06.04.09 10:23:29
Introdução ao Equilíbrio de Fases e ao Equilíbrio Químico
16.98 Estime a concentração de átomos de oxigênio no ar a 3000 K, 100 kPa e 0,0001 kPa. Compare seu resultado com aquele obtido da Figura 16.11. 16.99 Em que faixa aproximada de temperatura o ar se torna um plasma? Problemas para Revisão 16.100 Metano líquido saturado a 115 K é queimado com excesso de ar para manter a temperatura adiabática de chama igual a 1600 K no teste de um queimador de uma turbina a gás. Admitindo que os componentes dos produtos de combustão sejam CO2, H 2O, N2, O2 e NO em equilíbrio, determine o excesso de ar utilizado na combustão e a percentagem de NO nos produtos. 16.101 Determine a constante de equilíbrio para a reação do Problema 16.83. 16.102 Uma unidade de aquecimento de ambientes localizada no Alasca utiliza propano como combustível. As temperaturas do propano e do ar nas seções de alimentação da câmara de combustão da unidade são iguais a −44 °C. O sistema de combustão da unidade está com defeito e o processo de combustão ocorre com 90% do ar teórico, resultando num processo de combustão incompleta. A temperatura na seção de descarga da câmara é igual a 1000 K e os produtos dessa combustão são CO2, CO, H 2O, H 2 e N2. Determine a composição da mistura gasosa na seção de descarga da câmara. Dica: utilize a reação de gás–vapor d’água descrita no Exemplo 16.4. 16.103 Derive a equação de van’t Hoff mostrada no Problema 16.51 utilizando as Equações 16.12 e 16.15. Observe que para cada um dos componentes da mistura, d(g– /T) a P0 constante pode
523
ser expressa por meio das relações fornecidas pelas Equações 14.18 e 14.19. 16.104 Refaça o Problema 16.21 utilizando os diagramas generalizados em vez da hipótese de gás ideal. 16.105 Determine a constante de equilíbrio para a Equação 16.33 a 600 K (veja o Problema 16.79). 16.106 Uma câmara de combustão é alimentada com 1 kmol de oxigênio líquido a 93 K e x kmol de hidrogênio gasoso a 25 °C. Sabemos que x é maior que 2, de modo que a reação ocorre com excesso de hidrogênio. São perdidos para o ambiente 1000 kJ de calor por kmol de reagentes. Na saída os produtos são H 2O, H 2 e O em equilíbrio químico a 3800 K e 400 kPa. a) Determine a composição dos produtos na seção de saída da câmara e o valor de x. b) Será que é possível existir outro(s) componente(s) nos produtos de combustão? Justifique sua resposta. 16.107 Ar seco a 25 °C e 100 kPa é aquecido até 4000 K num processo isobárico e em regime permanente. Relacione as possíveis dissociações presentes nesse processo e determine a composição no equilíbrio. Determine a transferência de calor necessária ao processo. 16.108 Butano líquido saturado (utilize os diagramas generalizados) é introduzido a 25 °C em uma câmara de combustão termicamente isolada, onde é queimado com oxigênio em excesso (a vazão de oxigênio é igual a x vezes a vazão teórica). O oxigênio é introduzido à mesma pressão e temperatura do butano. A combustão ocorre a pressão constante e os gases saem a 3400 K. Admitindo equilíbrio químico entre os produtos na mistura gasosa, que inclui CO, qual é o valor de x?
problemas abertos, projetos e aplicação de computadores 16.109 Escreva um programa de computador para resolver o caso geral do Problema 16.57. As variáveis de entrada do programa devem ser a quantidade relativa de vapor utilizada, a temperatura e a pressão de operação do reator. Admita que os calores específicos sejam constantes. 16.110 Escreva um programa de computador para resolver o seguinte problema: um kmol de carbono a 25 °C deve ser queimado com b kmol de oxigênio num processo adiabático e isobárico. Os produtos de combustão são constituídos por uma mistura em equilíbrio de CO2, CO e O2. Deseja-se determinar a temperatura adiabática de chama para as várias combinações de b e da pressão P, admitindo que o calor específico dos
termo 16.indd 523
constituintes dos produtos sejam obtidos da Tabela A.5. 16.111 Estude as reações químicas que ocorrem entre os fluidos refrigerantes do tipo CFC e os gases componentes da atmosfera. O cloro pode formar compostos como o HCl e o ClONO2 que reagem com o ozônio O3. 16.112 Examine o equilíbrio químico nos gases de exaustão de um motor. Admita a presença de CO e NOx nos produtos de combustão e estude o processo de formação desses componentes em função do combustível, do excesso de ar utilizado na reação de combustão e da temperatura. Existem reações importantes para o processo de combustão que não foram apresentadas neste livro?
06.04.09 10:23:30
524
Fundamentos da Termodinâmica
16.113 É possível produzir vários combustíveis a partir de rejeitos orgânicos (veja o Problema 16.57). Estude o assunto e faça uma relação dos produtos que podem ser obtidos. Identifique em que condições eles são obtidos em concentrações desejáveis. 16.114 Os hidretos mencionados no Problema 16.66 podem armazenar grandes quantidades de hidrogênio, mas calor deve ser fornecido quando o hidrogênio é liberado. Procure na literatura informações sobre as quantidades de calor requeridas nesse processo. 16.115 Os hidretos mencionados no Problema 16.66 podem ser utilizados como bombas químicas de calor, pois as reações de absorção e remoção de hidrogênio ocorrem em temperaturas bastante diferentes. Para alguns hidretos, essas temperaturas são baixas o suficiente para utilização em bombas de calor, refrigeradores e sistemas de ar condicionado. Procure na literatura por essas possíveis aplicações e apresente algumas de suas condições operacionais.
termo 16.indd 524
16.116 Motores de combustão interna e centrais termoelétricas podem apresentar temperaturas de pico de combustão bastante altas, possibilitando, desse modo, a produção de NO. A concentração de NO na condição de temperatura máxima é congelada durante o processo de expansão no cilindro e, assim, a concentração de NO nos gases de exaustão é muito maior que a de equilíbrio naquela temperatura. Estude a relação entre a concentração de equilíbrio de NO formado durante a combustão adiabática de CH4 com ar (à temperatura T0) em diferentes proporções de alimentação. 16.117 A adição de excesso de ar, ou injeção de vapor d’água, é normalmente utilizada para diminuir a temperatura máxima das chamas e assim limitando a formação de óxidos de nitrogênio. Estude a adição de vapor d’água na câmara de combustão de gás natural utilizada no ciclo Cheng (veja o Problema 13.140). Admita que o vapor seja injetado à montante da chama. Como isso afeta a temperatura máxima da chama e a concentração de NO?
06.04.09 10:23:30
Escoamento Compressível
Escoamento Compressível
525
17
Este capítulo apresenta os aspectos termodinâmicos do escoamento compressível unidimensional através de bocais e passagens. Muitos dos ciclos apresentados nos capítulos 11 e 12 apresentam escoamentos internos através de bocais e difusores. Por exemplo, um conjunto de bocais no interior de uma turbina a vapor converte escoamento de um fluido a alta pressão em outro, de baixa pressão e alta velocidade, que atravessa a passagem entre as pás. Depois de passar por várias seções, o vapor d´água atinge uma câmara que se comporta como um difusor e, em seguida, passa novamente por outro conjunto de bocais. O escoamento em um turbofan tem várias regiões onde o gás escoando atinge elevadas velocidades e sua compressibilidade deve ser considerada; primeiro o gás escoa por um difusor, segue pelas pás do ventilador, depois por um compressor, atravessa uma passagem entre as pás da turbina e, finalmente, deixa o equipamento através de um bocal. Um exemplo final de escoamento compressível é aquele que ocorre no turbocompressor de um motor a diesel; depois de passar pelo compressor, o ar escoa pelo sistema de admissão, atravessa válvulas, até atingir, no final, os cilindros do motor. Em todos os casos citados, é necessário fazer análises apropriadas do escoamento para que a vazão de fluido seja determinada de forma precisa, assim como o trabalho, as transferências de calor e as energias cinéticas envolvidas. É esse procedimento que precede o projeto e o estudo do comportamento operacional do motor como um todo. Todos os exemplos mencionados anteriormente são problemas de razoável complexidade, principalmente em decorrência das complexas geometrias envolvidas. Não obstante, para facilitar o estudo e a apresentação de conceitos, serão aqui considerados modelos simplificados, admitido que o escoamento seja unidimensional, que as substâncias escoando sejam puras, e, na maioria das vezes, comportem-se como um gás ideal. Essas simplificações permitirão que o foco de atenção seja dirigido para a compressibilidade do escoamento, em que a velocidade do som e o número de Mach surgem como variáveis de especial importância para a análise do escoamento.
termo 17.indd 525
06.04.09 10:25:56
526
Fundamentos da Termodinâmica
17.1 PROPRIEDADES DE ESTAGNAÇÃO
Exemplo 17.1
Nos problemas que envolvem escoamentos, muitas discussões e equações podem ser simplificadas pela introdução do conceito de estado de estagnação isoentrópico e as propriedades a ele associadas. O estado de estagnação isoentrópico é o estado que o fluido teria se sofresse uma desaceleração adiabática e reversível até a velocidade nula. Neste capítulo, esse estado é indicado pelo índice 0. Podemos concluir, a partir da primeira lei da termodinâmica, que para um processo em regime permanente, h+
V
0
P = ic a tró p iso en st ag na ç
ão
V 2
2 es Pr
o sã
de
e
Solução: Se admitirmos que o ar se comporte como um gás ideal e que o calor específico seja constante e dado pela Tabela A.5, a aplicação da Equação 17.1 resulta em V2 2 (200)2
2
2
= h0
(17.1)
Os estados de estagnação real e isoentrópico, para um gás típico ou vapor, estão representados no diagrama h–s mostrado na Figura 17.1. Algumas vezes, é vantajoso fazer uma distinção entre os estados de estagnação real e isoentrópico. O estado de estagnação real é o estado atingido depois de uma desaceleração real até a velocidade nula (como aquele no nariz de um corpo colocado numa corrente de fluido). Assim, podem haver irreversibilidades associadas ao processo de desaceleração. Por isso, o termo propriedade de estagnação é, algumas vezes, reservado para as propriedades associadas ao estado real, e o termo propriedade total é usado para o estado de estagnação isoentrópico. Fica evidente, a partir da análise da Figura 17.1, que a entalpia é a mesma para os dois estados de estagnação, real e isoentrópico (admitindo que o processo real seja adiabático). Portanto, para um gás ideal, a temperatura de estagnação real é a mesma que a temperatura de estagnação isoentrópica. Contudo, a pressão de estagnação real pode ser menor que a pressão de estagnação isoentrópica. Por essa razão, o termo pressão total (significando pressão de estagnação isoentrópica) tem significado particular. h
Ar, a 150 kPa e 300 K, escoa em um conduto com velocidade de 200 m/s. Determine a temperatura e a pressão de estagnação isoentrópica.
Pressão de estagnação real Estado de estagnação isoentrópica
Estado de estagnação real Pressão real = P
(
= h0 − h = C P0 T0 − T
(
= 1,004 T0 − 300 2 × 1000 T0 = 319,9 K
)
)
A pressão de estagnação pode ser determinada da relação: T0
⎛P ⎞ =⎜ 0⎟ T ⎝ P⎠
(k−1)/k
0,286
319,9
⎛ P ⎞ =⎜ 0 ⎟ 300 ⎝ 150 ⎠ P0 = 187,8 kPa
Nós também poderíamos ter utilizado a tabela para o ar (Tabela A.7) na resolução do exemplo. Essa tabela foi obtida a partir da Tabela A.8. Assim, a variação do calor específico com a temperatura seria considerada. Como os estado real e o de estagnação isoentrópica apresentam a mesma entropia, podemos utilizar o seguinte procedimento: Usando a Tabela A.7, T = 300 K h0 = h +
V
h = 300,47 kJ/kg 2
= 300,47 +
2 T0 = 319,9 K P0 = 150
Pr = 1,1146
2
1,3956 1,1146
(200)
2 × 1000 Pr0 = 1,3956
= 320,47 kJ/kg
= 187,8 kPa
Estado real
s
Figura 17.1
Diagrama entalpia–entropia ilustrando a definição do estado de estagnação.
termo 17.indd 526
06.04.09 10:25:57
17.2 A EQUAÇÃO DA CONSERVAÇÃO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO PARA UM VOLUME DE CONTROLE Antes de prosseguirmos, será vantajoso desenvolver a equação da conservação da quantidade de movimento para um volume de controle. A segunda lei de Newton estabelece que a soma das forças externas que agem sobre um corpo, numa dada direção, é proporcional à taxa de variação da quantidade de movimento nessa direção. Então, a equação referente à direção x é: d(mVx ) dt
∝ ∑ Fx
Para o sistema de unidades utilizado neste livro, essa proporcionalidade pode ser diretamente escrita como uma igualdade. Assim, d(mVx ) dt
= ∑ Fx
(17.2)
Ps T s vs Vs
m· s
Figura 17.2
Taxa de variação = ∑ Fx + entradas − saídas
d(mVx ) dt
Esquema utilizado no desenvolvimento da equação de conservação da quantidade de movimento num volume de controle.
(17.3)
& e Vex − ∑ m & s Vsx = ∑ Fx + ∑ m
(17.4)
Equações análogas podem ser escritas para as direções y e z.
dt
& e Vey − ∑ m & s Vsy = ∑ Fy + ∑ m
(17.5)
d(mVz )
& e Vez − ∑ m & s Vsz = ∑ Fz + ∑ m (17.6) dt No caso de um volume de controle sem entrada ou saída de massa, ou seja, um sistema fechado, essas equações se reduzem à Equação 17.2 em cada uma das direções. Neste capítulo estamos interessados, principalmente, nos escoamentos em regime permanente e nos quais existe um único fluxo de entrada e um único fluxo de saída no V.C. com propriedades uniformes. A hipótese de regime permanente significa que as taxas de variação da quantidade de movimento no volume de controle nas Equações 17.4, 17.5, e 17.5 são iguais a zero. Ou seja,
F
Note que apenas as forças que atuam na massa contida no volume de controle (por exemplo, a força gravitacional) e na superfície de controle (por exemplo, o atrito) devem ser levadas em consideração na equação anterior e que os escoamentos que cruzam a superfície de controle podem contribuir para a taxa de variação da quantidade de movimento. A equação da quantidade de movimento, na direção x, que pode ser obtida da Equação 17.3 é
d(mVx )v.c.
m· e Pe Te ve Ve
d mV dt
adequadas para volumes de controle, Equações 6.1, 6.7 e 9.2, respectivamente, no desenvolvimento da equação de conservação da quantidade de movimento na direção x para o volume de controle. A expressão que resulta desse procedimento é
d(mVy )
A Equação 17.2 é válida para um corpo de massa fixa, ou, em linguagem termodinâmica, para um sistema. Agora deduziremos a equação da conservação da quantidade de movimento para volumes de controle e seguiremos um procedimento semelhante ao utilizado na dedução da equação da continuidade e da primeira e segunda leis da termodinâmica adequadas a volumes de controle. Considere o volume de controle mostrado na Figura 17.2. O volume de controle é fixo em relação ao seu sistema de coordenadas. Observe que os escoamentos que cruzam a superfície de controle transportam quantidade de movimento para dentro ou para fora do volume de controle. Podemos utilizar um procedimento similar ao empregado na obtenção das equações de conservação da massa, primeira e segunda leis da termodinâmica
termo 17.indd 527
527
Escoamento Compressível
dt
=0
d(mVy )v.c. dt
=0
d(mVz )v.c. dt
=0
(17.7)
Portanto, as equações de conservação da quantidade de movimento para um volume de controle, que engloba um escoamento que ocorre em regime permanente e que apresenta propriedades uniformes nas seções de alimentação e descarga são
∑ Fx = ∑ m& s ( Vs ) x − ∑ m& e ( Ve ) x
(17.8)
06.04.09 10:25:58
528
Fundamentos da Termodinâmica
∑ Fy = ∑ m& s ( Vs )y − ∑ m& e ( Ve )y
(17.9)
∑ Fz = ∑ m& s ( Vs )z − ∑ m& e ( Ve )z
(17.10)
Para o caso especial em que há somente um único fluxo de entrada e um único de saída no volume de controle, essas equações ficam reduzidas a
∑ Fx = m& ⎡⎣( Vs )x − ( Ve )x ⎤⎦
(17.11)
∑ Fy = m& ⎡⎣( Vs )y − ( Ve )y ⎤⎦
(17.12)
∑ Fz = m& ⎡⎣( Vs )z − ( Ve )z ⎤⎦
(17.13)
Exemplo 17.2 Um homem está empurrando um carrinho de mão (Figura 17.3), sobre um piso plano, no qual cai 1 kg/s de areia. O homem está andando com velocidade de 1 m/s e a areia tem uma velocidade de 10 m/s ao cair no interior do carrinho. Determine a força que o homem precisa exercer no carrinho de mão e a reação do solo sobre o carrinho devida à queda da areia. Análise e Solução: Considere uma superfície de controle em torno do carrinho. Utilizando a Equação 17.4, referente à direção x, temos:
∑ Fx =
(
d mVx
)v.c.
dt
( )x −∑ m& e ( Ve )x
& s Vs +∑m
Analisemos esse problema do ponto de vista de um observador solidário ao carrinho. Para esse observador, Vx do material no carrinho é constante e igual a zero. Portanto,
(
d mVx dt
)v.c.
=0
Entretanto, para esse observador, a areia que cruza a superfície de controle apresenta um componente de velocidade x igual a –1 m/s, e o fluxo de massa que deixa o volume de controle, m·, é igual a –1 kg/s. Assim,
Entretanto, para esse observador existe uma variação da quantidade de movimento no interior do volume de controle, ou seja
∑ Fx =
(
d mVx
)v.c.
dt
= (1 m/s) × (1 kg/s) = 1 N
Consideremos, a seguir, a direção vertical (y).
∑ Fy =
(
d mVy
)
dt
v.c.
Para os dois observadores, o fixo e o móvel, o primeiro termo desaparece, porque Vy da massa no volume de controle é zero. Entretanto, para a massa que cruza a superfície de controle, Vy = 10 m/s e m· = – 1 kg/s. Assim, Fy = (10 m/s) × (– 1 kg/s) = – 10 N O sinal negativo indica que o sentido da força é oposto ao sentido de Vy. Areia: Vy = 10 m/s m· = 1 kg/s Vx = 1 m/s
Fx = (1 kg/s) × (1 m/s) = 1 N
Fx
Se considerarmos o ponto de vista de um observador estacionado na superfície da terra, concluímos que Vx da areia é zero. Portanto,
∑ m& s ( Vs ) x − ∑ m& e ( Ve )x = 0
termo 17.indd 528
( )y −∑ m& e ( Ve )y
& s Vs +∑m
–Fy
Figura 17.3
Esboço para o Exemplo 17.2.
06.04.09 10:25:58
529
Escoamento Compressível
17.3 FORÇAS QUE ATUAM SOBRE UMA SUPERFÍCIE DE CONTROLE Consideramos, na última seção, a equação da conservação da quantidade de movimento para um volume de controle. Agora, desejamos calcular a força líquida sobre a superfície de controle que causa essa variação da quantidade de movimento. Para isso, considere o sistema que envolve a curva de um conduto, mostrado na Figura 17.4. A superfície de controle é designada pelas linhas tracejadas e é escolhida de tal modo que o fluxo seja normal à superfície de controle nas seções em que o fluido cruza a fronteira do sistema. Vamos admitir que as forças de cisalhamento nas seções em que o fluido atravessa a fronteira do sistema sejam desprezíveis. A Figura 17.4a mostra as velocidades e a Figura 17.4b mostra as forças envolvidas. A força R é a resultante de todas as forças externas sobre o sistema, exceto a provocada pela pressão das vizinhanças. A influência da pressão das vizinhanças, P0, age em toda a fronteira, exceto em Ae e As, em que o fluido atravessa a superfície de controle (Pe e Ps representam as pressões absolutas nesses pontos). As forças líquidas que atuam no sistema nas direções x e y, Fx e Fy, são iguais à soma das componentes das forças de pressão e da força externa R nas direções respectivas. A influência da pressão das vizinhanças P0 é, na maior parte das vezes, facilmente levada em consideração, observando-se que ela age em toda a fronteira do sistema, exceto em Ae e As. Assim, podemos escrever
(a) Ve
Vey
Vs
Vex
Vsy
Vsx
(b) P0
Pe
P0 Ps
P0 Ry
R
Rx
P0
Figura 17.4
Forças que atuam sobre uma superfície de controle.
As Equações 17.8, 17.9 e 17.14 podem ser combinadas do seguinte modo:
∑ Fx = ∑ m& s ( Vs )x − ∑ m& e ( Ve )x = ∑ ⎡⎣( Pe − P0 ) Ae ⎤⎦ + ∑ ⎡⎣( Ps − P0 ) As ⎤⎦ + Rx x x & & V V F = m − m ∑ y ∑ s ( s )y ∑ e ( e )y = ∑ ⎡⎣( Pe − P0 ) Ae ⎤⎦ + ∑ ⎡⎣( Ps − P0 ) As ⎤⎦ + Ry y y (17.15)
∑ Fx = ( Pe Ae )x − ( P0 Ae )x + ( Ps As ) x − ( P0 As )x + Rx ∑ Fy = ( Pe Ae )y − ( P0 Ae )y + ( Ps As )y − ( P0 As )y + Ry
Se existir somente um fluxo de entrada e um de saída na superfície de controle, as Equações 17.11, 17.12 e 17.14 podem ser combinadas e fornecer:
Essas equações podem ser simplificadas, recombinando os termos de pressão.
∑ Fx = m& ( Vs − Ve ) x = ⎡⎣( Pe − P0 ) Ae ⎤⎦ x + ⎡⎣( Ps − P0 ) As ⎤⎦ x + Rx ∑ Fy = m& ( Vs − Ve )y = ⎡⎣( Pe − P0 ) Ae ⎤⎦ y + ⎡⎣( Ps − P0 ) As ⎤⎦ y + Ry
∑ Fx = ⎡⎣( Pe − P0 ) Ae ⎤⎦ x + ⎡⎣( Ps − P0 ) As ⎤⎦ x + Rx ∑ Fy = ⎡⎣( Pe − P0 ) Ae ⎤⎦ y + ⎡⎣( Ps − P0 ) As ⎤⎦ y + Ry
(17.16)
(17.14)
Note que é necessário empregar, em todos os cálculos, o sinal adequado para cada pressão e força.
Uma equação semelhante poderia ser escrita para a direção z. Essas equações são muito úteis pois permitem determinar as forças que estão envolvidas num processo que está sendo analisado num volume de controle.
Exemplo 17.3 Um motor a jato está sendo testado numa bancada de ensaio (Figura 17.5). A área da seção de alimentação do compressor é igual a 0,2 m 2 e o ar
termo 17.indd 529
entra no compressor a 95 kPa e 100 m/s. A pressão atmosférica é 100 kPa. A área da seção de descarga do motor é igual a 0,1 m 2 e os produtos de combus-
06.04.09 10:25:59
530
Fundamentos da Termodinâmica
Análise e Solução: Vamos admitir que as forças e velocidades sejam positivas quando apontam para a direita. Utilizando a Equação 17.16
tão deixam essa seção à pressão de 125 kPa e com velocidade de 450 m/s. A relação ar–combustível é 50 kg ar/kg combustível, e o combustível entra no motor a baixa velocidade. A vazão de ar que entra no motor é de 20 kg/s. Determine o empuxo R x sobre o motor. Combustível 0,4 kg/s
Ae = 0,2 m2 Ve = 100 m/s Pe = 95 kPa
( (
As = 0,1 m2 Vs = 450 m/s Ps = 125 kPa
=
17.4 ESCOAMENTO UNIDIMENSIONAL, ADIABÁTICO E EM REGIME PERMANENTE DE UM FLUIDO INCOMPRESSÍVEL NUM BOCAL Um bocal é um dispositivo no qual a energia cinética de um fluido é aumentada segundo um processo adiabático. Essa elevação envolve uma diminuição na pressão que é provocada por uma variação apropriada da área de escoamento. Um difusor é um dispositivo que possui a função inversa, isto é, elevar a pressão pela desaceleração do fluido. Nesta seção discutiremos os bocais e os difusores, que genericamente serão denominados bocais. Considere o bocal mostrado na Figura 17.6. Vamos admitir que o fluido que escoa no bocal seja incompressível, que o escoamento seja adiabático, unidimensional e que ocorra em regime permanente. Da equação da continuidade, concluímos que m· s =m e = rAeVe = rAsVs
20,4 × 450 − 20 × 100
Ae As
=
Vs
(17.17)
Ve
A primeira lei da termodinâmica para esse processo é
hs − he +
Vs2 − Ve2 2
(
)
+ Zs − Ze g = 0
(17.18)
A partir da segunda lei, concluímos que ss ≥ se, em que a igualdade vale para um processo reversível. Portanto, da relação
Tds = dh – vdP
concluímos que, para um processo reversível, s
hs − he = ∫ vdP
(17.19)
e
Se admitirmos que o fluido seja incompressível, a Equação 17.19 pode ser integrada e fornece: (17.20)
h s – h e = v(Ps – Pe)
Substituindo esse resultado na Equação 17.18, obtemos
Superfície de controle
termo 17.indd 530
)x
ou
Figura 17.6
)
Observe que a quantidade de movimento do combustível que entra no motor foi desprezada.
Esboço para o Exemplo 17.3.
Esquema de um bocal.
(
1000 Rx = 10,68 kN
Rx
Te Pe Ve
)
Rx + [(95 − 100) × 0,2] − [(125 − 100) × 0,1]
m· s = 20,4 kg/s
m· e = 20 kg/s
Figura 17.5
Rx + ⎡⎣ Pe − P0 Ae ⎤⎦ + ⎡⎣ Ps − P0 As ⎤⎦ x x & e Ve & s Vs − m = m
Ts Ps Vs
(
)
v Ps − Pe +
Vs2 − Ve2 2
(
)
+ Zs − Ze g = 0
(17.21)
Essa é a equação de Bernoulli (que foi deduzida na Seção 9.3, Equação 9.17). Para o escoamento adiabático, reversível, unidimensional e em regime permanente de um fluido incompressível num bocal, a equação de Bernoulli representa uma combinação da primeira com a segunda lei da termodinâmica.
06.04.09 10:26:00
531
Escoamento Compressível
Exemplo 17.4 Água entra no difusor de uma bomba com velocidade de 30 m/s, pressão de 350 kPa e temperatura de 25 °C. O fluido deixa o difusor com velocidade de 7 m/s e pressão de 600 kPa. Determine a pressão na seção de saída de um difusor reversível que é alimentado com água nas condições de entrada fornecidas e que apresenta a velocidade de saída indicada acima. Determine o aumento da entalpia, energia interna e entropia para o difusor real.
A seguir, consideraremos uma superfície de controle em torno do difusor real. Para esse processo, a variação de entalpia pode ser determinada pela primeira lei, Equação 17.18, V 2 − Vs2 (30)2 − (7)2 hs − he = e = = 0,4255 kJ/kg 2 2 × 1000 A variação da energia interna pode ser determinada a partir da definição de entalpia. h s – h e = (u s – u e) + (Psvs – Pe ve)
Análise e Solução: Inicialmente, consideremos uma superfície de controle em torno do bocal reversível, com as condições de entrada e a velocidade de saída dadas. A equação de Bernoulli, Equação 17.21, é uma combinação da primeira com a segunda lei da termodinâmica para esse processo. Como não há variação de energia potencial, essa equação fica reduzida a V 2 − Ve2 v ⎡⎣ Ps iso − Pe ⎤⎦ + s =0 2
Assim, para um fluido incompressível, u s – u e = h s – h e – v(Ps – Pe) = 0,4255 – 0,001003(600 – 350) = 0,17475 kJ/kg A variação de entropia pode ser calculada, aproximadamente, a partir da relação Tds = du + Pdv
( )
admitindo que a temperatura seja constante (o que é aproximadamente correto nesse caso) e notando que, para um fluido incompressível, dv = 0. Com essas hipóteses,
em que (Ps) iso representa a pressão de saída para o escoamento no difusor reversível. Das tabelas de propriedades termodinâmicas da água, v = 0,001003 m3 /kg. (30)2 − (7)2 Ps, iso − Pe = = 424 kPa 0,001003 × 2 × 1000 Ps, iso − 774 kPa
17.5 VELOCIDADE DO SOM Em UM GÁS IDEAL Quando ocorre uma perturbação de pressão em um fluido compressível, a perturbação caminha com uma velocidade que depende do estado do fluido. Uma onda sonora é uma perturbação muito pequena de pressão; a velocidade do som, também chamada de velocidade sônica, é um parâmetro importante na análise do escoamento de fluidos compressíveis. Determinaremos, agora, uma expressão para a velocidade do som num gás ideal em função das propriedades do gás. Considere uma perturbação provocada pelo movimento do pistão na extremidade do tubo mostrado na Figura 17.7a. Assim, uma onda caminha pelo tubo com velocidade c, que é a velocidade do som. Admita que, após a passagem da onda, as propriedades do gás variem de uma quantidade infinitesimal e que o gás está se movendo com velocidade dV em direção à frente da onda. Esse processo está mostrado na Figura 17.7b do ponto de vista de um observador que caminha com
termo 17.indd 531
ss − se =
us − ue T
=
0,17475 298,2
= 0,000586 kJ/kg K
Note que ocorreu um aumento de entropia. Isso é verdadeiro, pois o processo é adiabático e irreversível.
a frente de onda. Considere a superfície de controle mostrada nessa segunda figura. Como esse processo ocorre em regime permanente, podemos escrever a primeira lei da seguinte forma: h+
c2
= (h + dh) +
(c − dV)2
2 dh − cdV = 0
2
(17.22)
Utilizando a equação da continuidade,
rAc = (r + dr) A(c – dV) cdr – rdV = 0
(17.23)
Considerando também as relações entre as propriedades Tds = dh −
dP
ρ
06.04.09 10:26:00
532 (a)
Fundamentos da Termodinâmica
Propriedades do gás após a passagem da onda P + dP ρ + dρ h + dh
Propriedades do gás antes da passagem da onda dV
P ρ h
c
Frente da onda
(b)
P + dP ρ + dρ h + dh
c – dV
P ρ h
c
Superfície de controle
Figura 17.7
Diagrama ilustrativo da velocidade do som. (a ) Observador imóvel; (b ) Observador caminhando com a frente de onda.
Se o processo é isoentrópico, ds = 0, essa equação pode ser combinada com a Equação 17.22 o que resulta em dP
ρ
− cdV = 0
(17.24)
É muito útil calcular a velocidade do som em um gás ideal com a Equação 17.25. Nós determinamos, no Capítulo 8, que a seguinte relação é válida para um processo isoentrópico de um gás ideal que apresenta calores específicos constantes.
dP P
Essa equação pode ser combinada com a Equação 17.23 para fornecer
−k
dρ
ρ
=0
ou, dP dρ
= c2
Como admitimos que o processo é isoentrópico, é melhor reescrevermos a equação como uma derivada parcial. ⎛ ∂P ⎞ 2 ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ = c
s
⎛ ∂P ⎞ kP ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ = ρ s
Substituindo essa equação na Equação 17.25, obtemos a velocidade de som em um gás ideal
(17.25)
Podemos também deduzir essa equação a partir da equação de conservação da quantidade de movimento. Para o volume de controle da Figura 17.7b, essa equação apresenta a forma: & − dV − c) = ρ Ac(c − dV − c) PA − ( P + dP)A = m(c
dP = ρcdV
(17.26)
Combinando essa equação com a Equação 17.23, obtemos a Equação 17.25, ou seja,
c2 =
kP
ρ
(17.27)
Como para um gás ideal, P
ρ
= RT
essa equação também pode ser reescrita na forma
c2 = kRT
(17.28)
⎛ ∂P ⎞ 2 ⎜⎝ ∂ρ ⎟⎠ = c s
termo 17.indd 532
06.04.09 10:26:01
533
Escoamento Compressível
Exemplo 17.5 Determine a velocidade do som no ar a 300 K e a 1000 K.
com o aumento da temperatura. O número de Mach, M, é definido pela razão entre a velocidade real, V, e a velocidade do som, c.
Solução: Utilizando a Equação 17.28, temos
M=
c = kRT = 1,4 × 0,287 × 300 × 1000 = 347,2 m/s
c
(17.29)
Quando M > 1 o escoamento é supersônico, quando M < 1 o escoamento é subsônico e quando M = 1 o escoamento é sônico. A importância do número de Mach na análise dos problemas que envolvem escoamentos de fluidos ficará evidente nas próximas seções.
Analogamente, a 1000 K, e admitindo que k = 1,4, c = 1,4 × 0,287 × 1000 × 1000 = 633,9 m/s
Note a variação significativa da velocidade do som
Primeira lei
Questões Conceituais a. A temperatura de estagnação é sempre maior que a do escoamento livre? Por quê? b. Examinando a Equação 17.25, classifique por ordem de magnitude a velocidade do som para um sólido, um líquido e um gás. c. A velocidade do som em um gás ideal depende da pressão? E em um gás real?
V
dh + V dV = 0
(17.30)
Relação de propriedades: Tds = dh −
dP
ρ
=0
(17.31)
Equação da continuidade:
17.6 ESCOAMENTO UNIDIMENSIONAL, EM REGIME PERMANENTE, ADIABÁTICO E REVERSÍVEL DE UM GÁS IDEAL EM BOCAIS A Figura 17.8 mostra um bocal ou difusor com seções convergente e divergente. A seção transversal que apresenta a menor área é chamada de garganta. Nossas primeiras considerações se relacionam com as condições que determinam se um bocal ou difusor deve ser convergente ou divergente e as condições que prevalecem na garganta. As seguintes relações podem ser escritas para o volume de controle mostrado:
& = constante ρ AV = m dP dA dV + + =0 ρ A V
(17.32)
Combinando as Equações 17.30 e 17.31 podemos obter dh =
dP
ρ
dV = −
= −VdV
1
ρV
dP
Substituindo esta relação na Equação 17.32 ⎛ dρ dV ⎞ 1 dρ ⎛ dP ⎞ − = ⎜− dP =− ⎜⎝ ⎟⎠ + ⎟ V ⎠ A ⎝ ρ ρ dP ρV 2
dA
V
P T ρ
P + dP T + dT ρ + dρ
V + dV
Superfície de controle
Figura 17.8
Escoamento adiabático, reversível, unidimensional e em regime permanente num bocal.
termo 17.indd 533
=
1 1 ⎞ −dP ⎛ dρ 1 ⎞ dP ⎛ − + 2⎟ − 2⎟ = ⎜⎝ ⎜ ρ dP V ⎠ ρ ⎝ (dP/dρ ) V ⎠
Como o escoamento é isoentrópico, dP dρ
= c2 =
V2 M2
06.04.09 10:26:02
534
Fundamentos da Termodinâmica
e, portanto, dA A
=
dP
ρV 2
(1 − M 2 )
(17.33)
Para um gás ideal que apresenta calor específico constante, a Equação 17.1 pode ser escrita na seguinte forma:
V 2 = 2C p0 T0 − T = 2
(
Essa é uma equação bastante significativa, pois dela podemos extrair as seguintes conclusões acerca da forma adequada para os bocais e difusores:
c2 = kRT V2 =
para um bocal subsônico, M < 1, dA < 0 , e o bocal é convergente para um bocal supersônico, M > 1, dA > 0, e o bocal é divergente Para um difusor, dP > 0. Portanto,
V2 2
c T0
Quando M = 1, dA = 0, o que significa que a velocidade sônica somente pode ser encontrada na garganta de um bocal ou difusor. Essas conclusões estão resumidas na Figura 17.9. Agora desenvolveremos algumas relações entre as propriedades reais, as propriedades de estagnação e o número de Mach. Essas relações são muito úteis na modelagem do escoamento isoentrópico de um gás ideal em bocais. A Equação 17. 1 fornece a relação entre a entalpia, a entalpia de estagnação e a energia cinética.
M<1 Subsônico
2
= h0
M>1 Supersônico
P Diminui A Diminui
T
para um difusor subsônico, M < 1, dA > 0, e o difusor é divergente para um difusor supersônico, M > 1, dA < 0, e o difusor é convergente
V2
P Diminui A Aumenta
(a)
2c2 ⎛ T0 ⎞ ⎜⎝ − 1⎟⎠ k −1 T
= M2 = =1+
2 ⎛ T0 ⎞ ⎜ − 1⎟⎠ k −1⎝ T
k −1 2
M2
⎛ T0 ⎞ ⎜⎝ ⎟⎠ T
k/(k−1)
=
P0
⎛ T0 ⎞ ⎜⎝ ⎟⎠ T
P
P0
⎡ (k − 1) 2 ⎤ = ⎢1 + M ⎥ P ⎣ 2 ⎦
Figura 17.9
Variações de áreas exigidas para (a ) bocais e (b ) difusores.
termo 17.indd 534
ρ0 ρ
k/(k−1)
(17.35)
⎡ (k − 1) 2 ⎤ = ⎢1 + M ⎥ ρ ⎣ 2 ⎦
(17.36)
A Tabela A.12 fornece os valores de P/P0, r / r0, e T/T0 em função de M e são relativas a um gás ideal que apresenta k igual a 1,4. Para outros valores de k utilize o programa de computador fornecido no site da editora. As condições na garganta do bocal podem ser encontradas, notando que M = 1 na garganta do bocal. As propriedades na garganta são indicadas por um asterisco (*). Assim, T*
P Aumenta A Diminui
(b)
=
1/(k−1)
ρ0
T0
M>1 Supersônico
1/(k−1)
Portanto,
P Aumenta A Aumenta
(17.34)
Para um processo isoentrópico,
=
2
(17.37)
k +1
⎛ 2 ⎞ =⎜ ⎟ P0 ⎝ k + 1 ⎠
k/(k−1)
ρ*
1/(k−1)
P* M<1 Subsônico
kRT ⎛ T0 ⎞ ⎜⎝ − 1⎟⎠ k −1 T
Como
Para um bocal, dP < 0. Portanto,
h+
)
⎛ 2 ⎞ =⎜ ⎟ ρ0 ⎝ k + 1 ⎠
(17.38) (17.39)
As propriedades na garganta de um bocal, quando M = 1, são frequentemente chamadas de pressão crí-
06.04.09 10:26:03
535
Escoamento Compressível
tica, temperatura crítica e massa específica crítica. Já as relações dadas pelas Equações 17.37, 17.38 e 17.39 são chamadas de relação crítica de temperatura, de pressão e de massa específica. A Tabela 17. 1 fornece essas relações para vários valores de k. Tabela 17.1
Relações críticas de pressão, de massa específica e de temperatura para escoamentos isoentrópicos de gases ideais
P*/P0 r*/ r0 T*/T0
k = 1,1
k = 1,2
k = 1,3
k = 1,4
k = 1,67
0,5847 0,6139 0,9524
0,5644 0,6209 0,9091
0,5457 0,6276 0,8696
0,5283 0,6340 0,8333
0,4867 0,6497 0,7491
17.7 DESCARGA1 DE UM GÁS IDEAL NUM BOCAL ISOENTRÓPICO Vamos considerar agora a descarga por unidade de área 2 , m· /A, num bocal. Utilizando a equação da continuidade, & m A
= ρV =
= =
PV
kT0
RT
kT0
PV
k T0
1
kRT
R
T0
PM
k
T0
R
T
1+
k −1 2
A relação das áreas, A/A*, pode ser obtida pela divisão da Equação 17.42 pela Equação 17.41. (k+1)/2(k−1)
A A*
A
P0
=
T0
k R
×
M2
(17.40)
3
∗
A
=
P0 T0
k R
×
(17.41)
(k+1)/2(k−1)
(17.42)
(k+1)/ 2(k−1)
2
Descarga e vazão mássica do escoamento através de um bocal ou difusor serão utilizados de forma indistinta neste capítulo (N. T.). 2 Descarga por unidade de área é fluxo mássico (N. T.).
termo 17.indd 535
1 0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
M
Relação de áreas em função do número de Mach para um bocal com escoamento adiabático e reversível.
V≈0 P0 T0
PS
P P0
––
__ 1
k = 1,4
M ⎛ k + 1⎞ ⎜⎝ ⎟ 2 ⎠
(17.43)
Figura 17.10
Na garganta, M = 1 e, portanto, a descarga por unidade da área na garganta, m· /A*, pode ser encontrada utilizando a Equação 17.41 para M = 1. Assim, & m
A A* 4
M ⎛ k −1 2⎞ M ⎟ ⎜⎝ 1 + ⎠ 2
1 ⎡⎛ 2 ⎞ ⎛ k −1 2⎞ ⎤ M ⎟⎥ ⎢⎜ ⎟ ⎜1 + ⎠⎦ M ⎣⎝ k + 1 ⎠ ⎝ 2
A relação A/A* é a relação entre a área do ponto em que o número de Mach é M e a área da garganta, e os valores de A/A*, em função do número de Mach, são dados na Tabela A.12 do Apêndice. A Figura 17. 10 mostra a variação de A/A* com o número de Mach. Note que ela está de acordo com nossas conclusões prévias de um bocal subsônico ser convergente e um bocal supersônico ser divergente. A última observação a ser feita acerca do escoamento isoentrópico de um gás ideal num bocal envolve o efeito da variação da pressão à jusante da seção de saída do bocal sobre a descarga. Considere, inicialmente, um bocal convergente como o mostrado na Figura 17. 11. A figura também mostra a relação de pressões P/P0 ao longo do comprimento do bocal. As condições à montante são as de estagnação, que são admitidas constantes. A pressão no plano de saída do bocal é designada PS e a pressão à
Combinando essa equação com as Equações 17.35 e 17.40, a descarga por unidade de área pode ser expressa em termos da pressão de estagnação, temperatura de estagnação, número de Mach e propriedade dos gases. & m
=
a b c d
PB
Válvula
Figura 17.11
Relação de pressão em função da pressão à jusante num bocal convergente.
06.04.09 10:26:04
536 m·
Fundamentos da Termodinâmica
d
c
PS –– P0
b
1,0
V≈0 P0 T0
a b d
a P 1,0 ––B P0
PS
c 1,0 1,0
PB –– P0
Garganta
P P0
––
Figura 17.12
Descarga e pressão de saída em função da pressão à jusante para um bocal convergente.
jusante é PB. Analisaremos como se comportam a descarga e a pressão de saída, PS /P0, quando a pressão à jusante PB é diminuída. Esses valores estão indicados na Figura 17.12. Quando PB /P0 = 1 certamente não existirá escoamento e PS /P0 = 1 como indicado pelo ponto a. Deixemos que a pressão à jusante, PB, seja abaixada até o valor indicado pelo ponto b, de tal forma que PB /P0 seja maior que a relação de pressão crítica. A descarga terá certo valor e PS = PB. O número de Mach na saída será menor do que 1. Deixemos que a pressão à jusante se reduza até a pressão crítica indicada pelo ponto c. O número de Mach na saída agora é unitário e PS é igual a PB. Quando PB cai abaixo da pressão crítica, indicada pelo ponto d, não haverá portanto aumento na descarga, e PS permanece constante, com um valor igual ao da pressão crítica, e o número de Mach na saída é unitário. A queda de pressão de PS a PB ocorre externamente ao bocal. Nessas condições, diz-se que o bocal está blocado, o que significa que, para as condições de estagnação dadas, está passando pelo bocal a maior descarga possível. Considere, a seguir, um bocal convergente-divergente com uma configuração similar (Figura 17.13). O ponto a indica a condição em que PB = P0 e não existe
PB
a b c
d e
Figura 17.13
Relação de pressão em função da pressão à jusante para um bocal convergente-divergente (escoamento reversível).
escoamento. Quando PB é reduzida até a pressão indicada pelo ponto b, de forma que PB /P0 seja menor que 1, mas consideravelmente maior que a relação crítica de pressão, a velocidade aumenta na seção convergente e M < 1 na garganta. Portanto, a parte divergente atua como um difusor subsônico no qual a pressão aumenta e a velocidade diminui. O ponto c indica a pressão à jusante na qual M = 1 na garganta, mas a parte divergente atua como um difusor subsônico (com M = 1 na entrada) no qual a pressão aumenta e a velocidade diminui. O ponto d indica outra pressão à jusante que permite o escoamento isoentrópico e, nesse caso, a parte divergente atua como um bocal supersônico, com a diminuição de pressão e aumento da velocidade. Entre as pressões à jusante indicadas pelos pontos c e d, uma solução isoentrópica não é possível e ocorrerão as ondas de choque. Esse assunto será discutido na próxima seção. Quando a pressão à jusante é reduzida abaixo daquela designada pelo ponto d, a pressão no plano de saída, PS, permanece constante e a queda de pressão de PS a PB ocorre externamente ao bocal. Isso é indicado pelo ponto e.
Exemplo 17.6 A seção de saída de um bocal convergente apresenta área igual a 500 mm2. Ar entra no bocal a 1000 kPa (pressão de estagnação) e a 360 K (temperatura de estagnação). Determine a descarga para pressões à jusante de 800 kPa, 528 kPa e 300 kPa. Admita que o escoamento seja isoentrópico. Análise e Solução: Vamos admitir que o k do ar seja igual a 1,4 e utilizaremos a Tabela A.12. A relação crítica de pressão P*/P0 é 0,528. Assim, para uma pressão à jusante de 528 kPa, M = 1 na saída do bocal e o bocal está blocado.
termo 17.indd 536
Reduzindo a pressão à jusante, a descarga não aumentará. Para uma pressão à jusante de 528 kPa, T* = 0,8333 T* = 300 K T0 Na saída V = c = kRT = 1,4 × 0,287 × 300 × 1000 = 347,2 m/s
ρ* =
P* RT *
=
528 0,287 × 300
= 6,1324 kg/m 3
& = ρ AV m
06.04.09 10:26:04
M S = 0,573
TS /T0 = 0,9381
537
TS = 337,7 KEscoamento Compressível
cS = kRTS = 1,4 × 0,287 × 337,7 × 1000 = 368,4 m/s VS = M S cS = 211,1 m/s
Aplicando essa relação na seção da garganta, m· = 6,1324 × 500 × 10 –6 × 347,2 = 1,0646 kg/s Para uma pressão à jusante de 800 kPa, PS /P0 = 0,8 (o subscrito S designa as propriedades na seção de saída). Da Tabela A. 12, M S = 0,573
TS /T0 = 0,9381
TS = 337,7 K cS = kRTS = 1,4 × 0,287 × 337,7 × 1000 = 368,4 m/s VS = M S cS = 211,1 m/s
ρS =
PS RTS
=
800 0,287 × 337,7
ρS =
PS RTS
=
800 0,287 × 337,7
= 8,2542 kg/m 3
& = ρ AV m Aplicando essa relação na seção de saída, m· = 8,2542 × 500 × 10 –6 × 211,1 = 0,8712 kg/s
Para uma pressão à jusante menor que a pressão crítica, que nesse caso é de 528 kPa, o bocal está blocado e a descarga é a mesma que aquela para a pressão crítica. Portanto, para uma pressão de saída de 300 kPa, a descarga é de 1,0646 kg/s.
= 8,2542 kg/m 3
& = ρ AV m
Exemplo 17.7
A relação entre as áreas da seção de saída e da garganta de um bocal convergente–divergente é 2. O ar entra nesse bocal à pressão de 1000 kPa (pressão de estagnação) e a 360 K (temperatura de estagnação). A área da garganta é igual a 500 mm 2. Determine a descarga, a pressão, a temperatura, o número de Mach e a velocidade na seção de saída do bocal para as seguintes condições: a) Velocidade sônica na garganta, seção divergente atuando como bocal (correspondente ao ponto d na Figura 17.13). b) Velocidade sônica na garganta, seção divergente atuando como difusor (corresponde ao ponto c na Figura 17.13). Análise e Solução: a) Na Tabela A. 12 encontramos dois números de Mach para A/A* = 2. Um deles é maior que 1 e outro menor que 1. Quando a seção divergente atua como um bocal supersônico, usamos o valor para M > 1 na Tabela A. 12. AS A* PS P0
= 2,0 = 0,0939
M S = 2,197 TS T0
= 0,5089
No exemplo anterior, não existe uma solução (escoamento) isoentrópica se a pressão à jusante estiver entre 936 kPa e 93,9 kPa. Se a pressão à jusante estiver nessa faixa, ocorrerá o choque normal no bocal ou
termo 17.indd 537
Portanto PS = 0,0939(1000) = 93,9 kPa TS = 0,5089(360) = 183,2 K cS = kRTS = 1,4 × 0,287 × 183,2 × 1000 = 271,3 m/s VS = M S cS = 2,197(271,3) = 596,1 m/s
A descarga pode ser determinada considerando tanto a seção da garganta como a seção de saída. Entretanto, geralmente é preferível determinar a descarga nas condições da garganta. Como, nesse caso, M = 1 na garganta, o cálculo é idêntico àquele para o escoamento no bocal convergente do Exemplo 17.6 na condição blocada. b) Da Tabela A. 12 AS = 2,0 M = 0,308 A*
PS P0
= 0,0936
TS T0
= 0,9812
PS = 0,0936(1000) = 936 kPa TS = 0,9812(360) = 353,3 K cS = kRTS = 1,4 × 0,287 × 353,3 × 1000 = 376,8 m/s VS = M S cS = 0,308(376,3) = 116 m/s
Como M = 1 na garganta, a vazão mássica é a mesma do item (a), que também é igual à vazão no bocal convergente do Exemplo 17.6 operando na condição blocada.
ondas de choque oblíquas externamente ao bocal. O problema do choque normal será considerado na próxima seção.
06.04.09 10:26:05
Fundamentos da Termodinâmica
Segunda lei: como o processo é adiabático,
Questões Conceituais d. Um bocal adiabático convergente pode produzir escoamento supersônico? e. A fim de maximizar a vazão mássica de ar que escoa através de um bocal, quais propriedades podem ser alteradas, e em que sentido (aumento ou diminuição)? f. Como variam a temperatura e a pressão de estagnação em um escoamento isoentrópico reversível?
17.8 CHOQUE NORMAL NO ESCOAMENTO DE UM GÁS IDEAL NUM BOCAL Uma onda de choque envolve uma mudança de estado extremamente rápida e abrupta. No choque normal, essa mudança de estado ocorre em um plano normal à direção de escoamento. A Figura 17.14 mostra uma superfície de controle que engloba um choque normal. Podemos agora determinar as relações que descrevem o escoamento. Admitindo o regime permanente, podemos escrever as relações apresentadas logo abaixo, em que os índices x e y indicam, respectivamente, as condições à montante e à jusante da onda de choque. Observe que calor e trabalho não cruzam a superfície de controle. Primeira lei :
Vx2 2
= hy +
Vy2 2
= h0 x = h0y
(17.44)
As equações de energia e da continuidade podem ser combinadas para formar uma equação que, quando representada no diagrama h–s, é chamada linha de Fanno. Analogamente, as equações da quantidade de movimento e da continuidade podem ser combinadas para formar uma equação que, quando representada no diagrama h–s, é conhecida como linha de Rayleigh. Essas duas linhas são vistas no diagrama h–s da Figura 17.15. Note que os pontos de entropia máxima, em cada linha (pontos a e b), correspondem a M = 1. As partes inferiores de cada linha correspondem a velocidades supersônicas e as partes superiores a velocidades subsônicas. Os dois pontos para os quais todas as três equações são satisfeitas são os pontos x e y. Note que x está localizado na região supersônica e y na subsônica. Como a segunda lei requer que sy – sx ≥ 0 num processo adiabático, concluímos que o choque normal só pode ocorrer de x para y. Isso significa que a velocidade muda de supersônica (M > 1) antes do choque para subsônica (M < 1) após o choque. Agora, deduziremos as equações que descrevem o choque normal. Se admitirmos que os calores específicos sejam constantes, concluímos, a partir da primeira lei (Equação 17.44), que
A
= ρ x V x = ρ y Vy
Isto é, não há mudança da temperatura de estagnação através do choque normal. Introduzindo a Equação 17.34 obtemos T0 x Tx
=1+
h
A(Px – Py) = m· (Vy – Vx)
2
T0y
M x2
Ty
= 1+
k −1 2
M y2
h0y
P
0x
h0x
(17.46)
Vx2 –– 2
Superfície de controle Choque nor mal Vx
k −1
(17.45)
Equação de conservação da quantidade de movimento:
(17.48)
T0x = T0y
Equação da continuidade: & m
(17.47)
sy – sx = sger ≥ 0
h0x = h0y
Vy2 –– 2
0y
hx +
P
538
b
y a
Linha de Rayleigh Linha de Fanno
Vy hx
x
M < 1 acima dos pontos a e b M > 1 abaixo dos pontos a e b M = 1 em a e b s
Figura 17.14
Choque normal unidimensional.
termo 17.indd 538
Figura 17.15
Estados finais para um choque normal e unidimensional.
06.04.09 10:26:06
539
Escoamento Compressível
e substituindo na Equação 17.48, temos 1+
Ty
=
Tx
1+
k −1 2 k −1
M y2 =
M x2 M y2
2
(17.49)
A equação de estado, a definição do número de Mach e a relação c = kRT podem ser introduzidas na equação da continuidade do seguinte modo:
rxVx = ryVy Mas
ρx = Ty Tx
=
Px
ρy =
RTx Py Vy
=
Px Vx
RTy
Py M y cy
=
Px M x cx
2
⎛ Py ⎞ ⎛ M y ⎞ =⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎝ Px ⎠ ⎝ M x ⎠
Py Py M y Ty
Px
= My 1 +
2 k −1 2
M x2
As equações da conservação da quantidade de movimento e da continuidade podem ser combinadas e isso fornece a equação da linha de Rayleigh. Px − Py =
& m
(V A
y
Px + Px +
Px M x2 RTx
(
(
= Py +
)
kRTx = Py +
)
RTy
(
)
Px 1 + kM x2 = Py 1 + kM y2 Py Px
=
1 + kM x2 1 + kM y2
Esboço: Figura 17.16
Análise e Solução: Da Tabela A.13 M x = 2,197 Ty Tx
= 1,854
M y = 0,547 P0y P0 x
Py Px
= 5,46
= 0,630
P0y = 0,630 × P0 x = 0,630(1000) = 630 kPa Choque normal
P0x = 1000 kPa T0 x = 360 K
( kRT ) y
My = ? Py = ? Ty = ? P0y = ?
) (17.52)
As Equações 17.51 e 17.52 podem ser combinadas para fornecer uma equação que relaciona Mx e My.
termo 17.indd 539
Ty = 1,854 × Ty = 1,854(183,2) = 339,7 K
ρy M y2 cy2 Py M y2
−1
(17.53)
Py = 5,46 × Px = 5,46(93,9) = 512,7 kPa
− Vx = ρy Vy2 − ρ x Vx2
Px + ρ x Vx2 = Py + ρy Vy2
ρ x M x2 cx2
M x2
Considere o bocal convergente–divergente do Exemplo 17.7, no qual a seção divergente atua como um bocal supersônico (Figura 17.l6). Admita que exista um choque normal no plano de saída do bocal. Determine a pressão estática, a temperatura e a pressão de estagnação imediatamente à jusante do choque normal.
(17.51) M y2
k −1
Exemplo 17.8 (17.50)
k −1
2
A Tabela A.13 fornece as funções de choque normal, incluindo My em função de Mx e ela se aplica para um gás ideal que apresenta k = 1,4. Observe que Mx é sempre supersônico e que My é sempre subsônico. Isso concorda com o estabelecido previamente: num choque normal a velocidade muda de supersônica para subsônica. Essas tabelas fornecem as relações de pressão, massa específica, temperatura e pressão de estagnação através de um choque normal em função de Mx. Esses dados são determinados a partir das Equações 17.49, 17.50 e da equação de estado. Observe que ocorre sempre uma diminuição de pressão de estagnação através de um choque normal e um aumento na pressão estática.
2
Mx 1 +
2k k −1
Px M x Tx
Combinando as Equações 17.49 e 17.50, ou seja, combinando a equação da energia com a da continuidade, obtemos a equação da linha de Fanno.
Py
M x2 +
Figura 17.16
Mx = 2,197 Px = 93,9 kPa Tx = 183,2 K P0x = 1000 kPa
Do exemplo 16.7
Esboço para o Exemplo 17.8.
06.04.09 10:26:07
540
Fundamentos da Termodinâmica
Vamos utilizar esse exemplo para concluir a nossa discussão sobre o escoamento num bocal convergente–divergente. Por conveniência, a Figura 17.13 é repetida aqui, na Figura 17.17, com a adição dos pontos f, g e h. Considere o ponto d. Já havíamos observado que, com essa pressão à jusante, a pressão no plano de saída, PS, é igual à pressão à jusante PB e é mantido o escoamento isoentrópico no bocal. Façamos com que a pressão à jusante seja elevada até a do ponto f. A pressão PS, no plano de saída, não é influenciada por esse aumento na pressão à jusante, e o aumento na pressão de PS para PB ocorre fora do bocal. Façamos com que a pressão à jusante seja elevada até aquela indicada pelo ponto g, que é o suficiente para provocar a permanência de um choque normal no plano de saída do bocal. A pressão no plano de saída PS (à jusante do choque) é igual à pressão à jusante, PB, e M < 1, na saída do bocal. Esse é o caso do Exemplo 17.8. Façamos agora com que a pressão à jusante possa ser elevada até a correspondente ao ponto h. Quando a pressão à jusante é elevada de g para h, o choque normal se move para o interior do bocal do modo indicado. Como M < 1 à jusante do choque normal, a porção divergente do bocal, que está à jusante do choque, atua como um
difusor subsônico. Quando a pressão à jusante é elevada de h para c, o choque se move mais a montante e desaparece na garganta do bocal onde a pressão à jusante corresponde a c. Isso é razoável porque não existem velocidades supersônicas quando a pressão à jusante corresponde a c e, portanto, não é possível a ocorrência de ondas de choque.
PS
PB
a b c h g f d e
1.0 P P0
––
Figura 17.17
Relação de pressão em função da pressão à jusante para um bocal convergente–divergente (escoamento reversível).
Exemplo 17.9 Considere o bocal convergente–divergente dos Exemplos 17.7 e 17.8. Admita que exista uma onda de choque normal estacionada no ponto onde M = 1,5. Determine a pressão, a temperatura e o número de Mach na seção de saída do bocal. Admita que o escoamento seja isoentrópico, exceto para o choque normal (Figura 17.18).
Tx T0 x
P0 = 1000 kPa T0 = 360 K
Ax*
= 0,6897
Ax Ax*
= 0,2724 = 1,1762
Px = 0,2724(1000) = 272,4 kPa Tx = 0,6897(360) = 248,3 K
Ay*
Mx = 1.5
x y
PS = ? MS = ?
My = ?
Figura 17.18
Esboço para o Exemplo 17.9.
Análise e Solução: As propriedades no ponto x podem ser determinadas com a Tabela A.12, porque o escoamento é isoentrópico até o ponto x.
termo 17.indd 540
P0 x
Portanto,
Esboço: Figura 17.18.
Px
M x = 1,5
As propriedades no ponto y podem ser determinadas a partir das funções de choque normal, Tabela A.13. Py M y = 0,7011 = 2,4583 Px Ty Tx
= 1,320
P0y P0 x
= 0,9298
Py = 2,4583
Px = 2,4583(272,4) = 669,6 kPa
Ty = 1,320
Tx = 1,320(248,3) = 327,8 K
P0y = 0,9298
P0 x = 0,9298(1000) = 929,8
06.04.09 10:26:07
541
Escoamento Compressível
Como não há variação na temperatura de estagnação através do choque normal,
AS AS*
T0 x = T0 y = 360 K
=
A parte divergente do bocal, de y a S, opera como um difusor subsônico. Na solução desse problema é conveniente supor que o fluxo em y veio de um bocal isoentrópico que possui uma área de garganta igual a Ay. Esse bocal hipotético está representado pela linha pontilhada. Da tabela das funções de escoamento isoentrópico, Tabela A.11, encontramos o seguinte para My = 0,7011. Ay M y = 0,7011 = 1,0938 Ay* Py P0y
Ty
= 2,7202
T0y
Ax*
= 2,0
Consideramos, até este ponto, somente o escoamento isoentrópico e os choques normais. Conforme indicado no Capítulo 9, o escoamento isoentrópico num bocal fornece um padrão em relação ao qual podemos comparar o comportamento do escoamento num bocal real. Os três parâmetros importantes utilizados para comparar o escoamento real com o escoamento ideal são: a eficiência do bocal, o coeficiente de velocidade e o coeficiente de descarga. Esses parâmetros são definidos do seguinte modo: A eficiência do bocal, hB, é definida por
Ay*
Ax*
×
= 20 ×
Ax* Ax
×
1 1,1762
Ax Ay
×
Ay Ay*
× 1 × 1,0938 = 1,860
Das tabelas de funções de escoamento isoentrópico para A/A* = 1,860 e M < 1 PS
M S = 0,339 PS P0 S
=
PS P0y
P0 S
= 0,9222
TS T0 S
= 0,9771
= 0,9222
( )
PS = 0,9222 P0y = 0,9222(929,8) = 857,5 kPa
estado que teria sido atingido, na saída do bocal, se o escoamento fosse adiabático, reversível e com a mesma pressão de saída. Portanto, em função desses estados, a eficiência do bocal é
ηB =
h0e − hs, real h0e − hs, iso
As eficiências dos bocais variam, em geral, de 90 a 99%. Os bocais grandes normalmente apresentam h
h0e
Energia cinética real na saída do bocal
V2s 2
Energia cinética na saída, na pressão de saída real, para escoamento isoentrópico
(17.54)
A eficiência pode ser definida em função das propriedades. No diagrama h–s da Figura 17.19, o estado 0e representa o estado de estagnação do fluido que entra no bocal; o estado s,real representa o estado real na saída do bocal; e o estado s,iso representa o
termo 17.indd 541
AS
AS
Ao considerarmos o choque normal, ignoramos a influência da viscosidade e da condutibilidade térmica sobre o processo. Isso, com certeza, não é uma hipótese realista. Além disso, a espessura da onda de choque real é finita. Entretanto, os resultados que podem ser obtidos a partir do desenvolvimento aqui efetuado fornecem uma boa visão qualitativa do choque normal e também apresentam uma concordância razoável com os dados experimentais.
17.9 COEFICIENTES DO BOCAL E DO DIFUSOR
Ay*
=
( )
Como o escoamento de y a E é isoentrópico,
ηB =
AS
TS = 0,9771 T0 S = 0,9771(360) = 351,7 K
= 0,9105
Da hipótese do problema, AS
=
P0
hs, real PS
hs, iso s
Figura 17.19
Diagrama temperatura–entropia que mostra os efeitos da irreversibilidade num bocal.
06.04.09 10:26:08
542
Fundamentos da Termodinâmica
eficiências mais elevadas do que os bocais pequenos e os bocais com eixos retos possuem eficiência mais elevada que os bocais com eixos curvos. As irreversibilidades que provocam o desvio do escoamento isoentrópico são principalmente provocadas pelos efeitos de atrito e são, em grande parte, restritas à camada limite. A taxa de variação da área da seção transversal ao longo do eixo do bocal (isto é, o contorno do bocal) é um parâmetro importante no projeto de um bocal eficiente, particularmente na seção divergente. Considerações detalhadas desse assunto estão além dos objetivos deste texto e o leitor deve consultar as referências usuais sobre o assunto.
Se admitirmos que o fluido se comporte como um gás ideal com calor específico constante, essa equação fica reduzida a
ηD =
Velocidade real na saída do bocal Velocidade na saída para escoamento isoentrópico na pressão de saída real
T3 − T1 T02 − T1
Cp = 0
V12
=
kR
T1 =
k −1
⎛P ⎞ = ⎜ 02 ⎟ T1 ⎝ P1 ⎠
Vazão mássica real do escoamento
⎛ P02 ⎞ ⎜ ⎟ ⎝ P1 ⎠ ηD = k −1
Na determinação da descarga em condições isoentrópicas, a pressão à jusante é usada se o bocal não estiver blocado. Se o bocal estiver blocado, a descarga com escoamento isoentrópico é baseada no escoamento isoentrópico e na velocidade sônica na seção mínima (isto é, velocidade sônica na saída de um bocal convergente e na garganta de um bocal convergente– divergente) O desempenho de um difusor normalmente é dado em função da eficiência do difusor. Vamos utilizar o diagrama h–s da Figura 17.20 para visualizar a definição dessa eficiência. Os estados 1 e 01 são os estados real e de estagnação do fluido que entra no difusor. Os estados 2 e 02 são os estados real e de estagnação do fluido que deixa o difusor. O estado 3 não é obtido no difusor, mas é o estado que possui a mesma entropia que o estado inicial e pressão do estado de estagnação isoentrópica do fluido que deixa o difusor. A eficiência do difusor, hD, é definida por
termo 17.indd 542
Δhiso V12 /2
=
h3 − h1 h01 − h1
=
h3 − h1 h02 − h1
(17.57)
M12
⎛ P02 ⎞ ⎜ ⎟ ⎝ P1 ⎠
(k−1)/k
⎛P ⎞ = ⎜ 01 ⎟ ⎝ P1 ⎠
⎛P ⎞ × ⎜ 02 ⎟ ⎝ P01 ⎠
(k−1)/k
⎛ P02 ⎞ ⎜ ⎟ ⎝ P1 ⎠
(k−1)/k
⎛ k − 1 2 ⎞ ⎛ P02 ⎞ = ⎜1 + M1 ⎟ ⎜ ⎝ ⎠ ⎝ P1 ⎟⎠ 2
(k−1)/ k
⎛ k − 1 2 ⎞ ⎛ P02 ⎞ M1 ⎟ ⎜ ⎜⎝ 1 + ⎠ ⎝ P1 ⎟⎠ 2 ηD = k −1 2 M1 2
(k−1)/ k
Vazão mássica do escoamento isoentrópico
ηD =
(k−1)/ k
(k−1)/ k
O coeficiente de descarga, CD, é definido pela relação CD =
kR
Portanto,
(17.55)
(17.56)
c12
T3
M12 c12
2
V12 0
Assim, o coeficiente de velocidade é igual à raiz quadrada da eficiência do bocal CV = η B
1
T1
=
2C p
O coeficiente de velocidade CV é definido por CV =
(T3 − T1 ) T
(k−1)/k
h
P01
01
(17.58)
P02 P2
02 3
−1
2 P1
Δhiso
1
V12 2
s
Figura 17.20
Diagrama entalpia–temperatura que mostra a definição da eficiência de um difusor.
06.04.09 10:26:09
543
Escoamento Compressível
17.10 bocais e orifícios como medidores de VAZÃO
Bordo arredondado
A vazão de um fluido que escoa em um tubo é normalmente determinada pela medição da queda de pressão através de um bocal ou orifício na linha (veja a Figura 17.21). O processo ideal para o escoamento em tal bocal ou orifício é o isoentrópico através de um bocal que possui a mesma queda de pressão, desde a entrada até a saída, e uma seção transversal mínima igual à área mínima do bocal ou orifício. O escoamento real é relacionado com o escoamento ideal pelo coeficiente de descarga definido pela Equação 17.57. A diferença de pressão medida através de um orifício depende da posição dos pontos de tomadas de pressão, como indica a Figura 17.21. Como o escoamento ideal é baseado na diferença de pressão medida, o coeficiente de descarga depende da posição dos pontos de tomadas de pressão. Além disso, o coeficiente de descarga para um orifício de bordos agudos é consideravelmente menor do que para um bocal de bordos arredondados. Isso é devido, principalmente, à contração do escoamento principal, conhecida como vena contracta. Existem dois procedimentos para determinar o coeficiente de descarga de um bocal ou orifício. Um consiste em seguir um processo padrão de projeto, tal como o estabelecido pela “American Society of Mechanical Engineers” 3, e utilizar o coeficiente de descarga fornecido para o projeto em questão. O outro método, que é mais preciso, consiste em calibrar o bocal ou orifício, determinando-se o coeficiente de descarga da instalação a partir de medidas precisas da vazão real. O processo a ser seguido dependerá da precisão desejada e de outros fatores envolvidos (tais como, tempo, custo, disponibilidade de instrumentos para calibração) em uma dada situação. Podemos determinar o escoamento ideal referente ao escoamento de um fluido incompressível através de um orifício, que apresenta certa queda de pressão, pelo procedimento exposto na Seção 17.4. É realmente vantajoso combinar as Equações 17.17 e 17.21 para obtermos a seguinte relação, válida para o escoamento reversível:
(
)
v P2 − P1 +
V22 − V12 2
(
)
= v P2 − P1 +
V22 − A2 /A1
(
2
)2 V22 = 0
(a) Bordo agudo Vena contracta
(b)
Figura 17.21
Análise de um bocal que funciona como um dispositivo medidor de vazão.
Para um gás ideal, quando a queda de pressão através de um orifício ou bocal é pequena, é frequentemente vantajoso utilizar um procedimento simplificado, como a seguir. Considere o bocal mostrado na Figura 17.22. Concluímos, a partir da primeira lei, que he +
Ve2 2
= hs +
Vs2 2
Admitindo que o calor específico seja constante, temos Vs2 − Ve2 2
(
= he − hs = C p0 Te − Ts
)
(17.59) ou
(
)
v P2 − P1 + V2 =
__ 3
2 V22 ⎡ ⎛ A2 ⎞ ⎤ ⎢1 − ⎥=0 2 ⎢ ⎜⎝ A1 ⎟⎠ ⎥ ⎣ ⎦
( ) 2 ⎡1 − A /A ⎤ ⎣ ( 2 1) ⎦
Superfície de controle
2v P1 − P2
(17.60)
Fluid Meters, Their Theory and Application, ASME, 1959. Flow Measurement, ASME, 1959.
termo 17.indd 543
Figura 17.22
Análise de um bocal como dispositivo para a medição de vazão.
06.04.09 10:26:10
544
Fundamentos da Termodinâmica
Façamos com que DP e DT representem as diminuições de pressão e de temperatura no escoamento através do bocal. Como estamos considerando que o escoamento é adiabático e reversível, temos ⎛P⎞ =⎜ s⎟ Te ⎝ Pe ⎠ Ts
portanto Vs2 − Ve2
(k−1)/k
Note que essa equação é igual à Equação 17.59, que foi desenvolvida para escoamento incompressível. Assim, a hipótese de escoamento incompressível pode ser utilizada para avaliar as velocidades do escoamento desde que a queda de pressão através de um bocal ou orifício seja pequena. O tubo de Pitot, Figura 17.23, é um instrumento importante para a medição da velocidade de um fluido. No cálculo da velocidade do escoamento com um tubo de Pitot admite-se que o fluido seja desacelerado isoentropicamente na frente do tubo de Pitot. Portanto, a pressão medida no orifício frontal do tubo é admitida como igual à pressão de estagnação da corrente livre. Aplicando a primeira lei para esse processo, temos
ou Te − ΔT Te
⎛ P − ΔP ⎞ =⎜ e ⎟ ⎝ Pe ⎠
(k−1)/k
(k−1)/k
⎛ ΔP ⎞ 1− = ⎜1 − Pe ⎟⎠ Te ⎝ ΔT
Utilizando a expansão binomial para o lado direito da equação, obtemos 1−
ΔT Te
=1−
k − 1 ΔP k
Pe
−
k − 1 ΔP 2 2k 2 Pe2
h+
L
Te
=
k − 1 ΔP k
Pe
V2 2
Substituindo na equação da primeira lei, Vs2 − Ve2 2
= C p0
k −1 k
ΔP
C p0 =
k −1
Pe
ve = R
(
= h0 − h = v P0 − P
(
)
)
(17.61)
Se considerarmos o escoamento compressível de um gás ideal que apresenta calor específico constante, a velocidade pode ser determinada pela relação
Te Pe
P0 P0 – Patm Pressão de estagnação
Figura 17.23
= h0
V = 2v P0 − P
e
2
ou
Te
Para um gás ideal, kR
V2
Se, além disso, admitirmos que o escoamento seja incompressível, a primeira lei fica reduzida a (porque Tds = dh – vdP)
Se DP/Pe é pequeno, esta se reduz a: ΔT
= ve ΔP
2
Pressão estática P
P – Patm
P0 – P
V
Representação esquemática de um tubo de Pitot.
termo 17.indd 544
06.04.09 10:26:12
545
Escoamento Compressível
V2
Reordenando, obtemos
⎛T ⎞ = h0 − h = C p0 T0 − T = C p0T ⎜ 0 − 1⎟ ⎝T ⎠ 2
(
)
⎡⎛ ⎞ (k−1)/k ⎤ = C p0T ⎢⎜ P0 ⎟ − 1⎥ ⎢⎣⎝ P ⎠ ⎥⎦
(17.62)
É interessante conhecer o erro introduzido no cálculo da velocidade de um escoamento de gás ideal com os dados obtidos com um tubo de Pitot admitindo que o escoamento seja incompressível. Para isso, partiremos da Equação 17.35 e a reordenaremos do seguinte modo: P0
⎛ k −1 2⎞ = ⎜1 + M ⎟ ⎠ P ⎝ 2
k/(k−1)
⎡ ⎛ k − 1⎞ ⎛ V 2 ⎞ ⎤ = ⎢1 + ⎜ ⎟⎜ ⎟⎥ ⎢⎣ ⎝ 2 ⎠ ⎝ c2 ⎠ ⎥⎦
k/(k−1)
(17.63)
Mas, V2 2 V2 2
+
1+
(k − 1)kR 2c
=
(k − 1)V 2
=
P0 − P P0 V 2 /2
2c02
onde
(k − 1)V 2
c0 = kRT0
k − 1 ⎡⎛ 2 ⎞ ⎛ c02 ⎞ ⎤ c02 k − 1 = − ⎢⎜ ⎟ − 1⎥ = ⎟⎜ 2 ⎢⎣⎝ k − 1 ⎠ ⎝ V 2 ⎠ ⎥⎦ V 2 2 V2
ou c2 V
2
=
c02 V
2
−
k −1 2
2⎤ ⎡ k −1⎛ V ⎞ ⎥ ⎢ = 1− ⎜ ⎟ P0 ⎢⎣ 2 ⎝ c0 ⎠ ⎥⎦
P
0 35 70 105 140 175
Erro na velocidade para uma dada pressão, %
0 0,25 1,0 2,25 4,0 6,25
0 –0,13 –0,5 –1,2 –2,1 –3,3
Questões Conceituais
k/(k−1)
(17.65)
Desenvolvendo essa equação pelo teorema do binômio, e incluindo os termos até (V/c0)4, obtemos 2
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Velocidade Erro na pressão aproximada à para uma dada temperatura velocidade, % ambiente (25 °C), m/s
(17.64)
Substituindo na Equação 17.63 e reordenando
k⎛ V ⎞ k⎛ V ⎞ =1− ⎜ ⎟ + ⎜ ⎟ P0 2 ⎝ c0 ⎠ 8 ⎝ c0 ⎠ P
=1
Portanto, o segundo termo do lado direito da Equação 17.66 representa o erro provocado pela hipótese de escoamento incompressível. A Tabela 17.2 relaciona esses erros de dois modos: os erros na pressão em função da velocidade e os erros na velocidade em função da pressão.
(k − 1)kR
c2
(17.66) Para o escoamento incompreensível, a equação correspondente é
V/c 0
kRc02
2
2
Tabela 17.2
+ C p0T = C p0T0 kRc2
1⎛ V⎞ = 1 − ⎜ ⎟ 4 ⎝ c0 ⎠ ρ0 V 2 /2 P0 − P
4
g. Considere a Figura 17.17 (casos a–h). Em quais casos há e em quais não há geração de entropia? h. Como variam a temperatura e a pressão de estagnação no escoamento através de um bocal adiabático com eficiência inferior a 100%? i. A Tabela A.13 tem uma coluna P0y /P0x. Por que não existe uma para T0y /T0x? j. Qual é a máxima velocidade (máximo número de Mach) que um escoamento pode apresentar e ainda ser tratado como incompressível, com erro máximo de 2%?
resumo O presente capítulo apresentou uma breve introdução ao assunto de escoamento compressível, com ênfase nas aplicações de escoamento através de bocais e difusores. A abordagem tomou como ponto de partida o estado de estagnação isoentrópico. A equação da
termo 17.indd 545
quantidade de movimento foi aplicada a um volume de controle que engloba o escoamento e, a partir dela, foi possível identificar os termos das forças que atuam sobre o escoamento. Em especial, foi possível identificar o empuxo que atua em uma turbina a jato, decorrente
06.04.09 10:26:13
546
Fundamentos da Termodinâmica
rer na seção divergente do bocal, na seção de saída, ou até mesmo fora do bocal, é possível determinar a solução do escoamento para qualquer valor de pressão de descarga, conforme mostrado na Figura 17.17. Nas duas últimas seções do capítulo foram abordadas questões mais práticas sobre o escoamento através de bocais e difusores. Nelas foram introduzidos certos coeficientes de escoamento que, por serem constantes em uma ampla faixa de condições de escoamento, são de grande utilidade. Bocais e orifícios são dispositivos frequentemente utilizados para medir vazão de fluidos e é importante saber quando tratar o escoamento como compressível. Após estudar o material deste capítulo você deve ser capaz de:
da aceleração do escoamento (elevação da quantidade de movimento) na seção de saída. O escoamento através de um bocal foi primeiro considerado como incompressível, como já abordado no Capítulo 9, o que levou à obtenção da Equação de Bernoulli. Depois foi apresentado o conceito de velocidade do som, que é a velocidade com que uma onda de pressão isoentrópica atravessa um fluido. A velocidade do som, c, é uma propriedade termodinâmica e, para um gás ideal, pode ser expressa como uma função de outras propriedades. Para o escoamento compressível em um bocal, foi identificada a importância do número de Mach, que determina a natureza do escoamento. Para um número de Mach menor que um, o escoamento é subsônico e, no escoamento através de um bocal convergente a velocidade aumenta no sentido do escoamento. Por outro lado, quando o número de Mach é maior que um, o escoamento é supersônico (ou hipersônico) e é preciso um bocal divergente para aumentar a velocidade. Comentários análogos podem ser feitos para um difusor. Se a razão de pressão no escoamento através de um bocal for muito elevada, pode ocorrer M = 1 na garganta (menor área do dispositivo) e, nessa seção, as propriedades do fluido são as críticas (T*, P* e r*). Foi discutido em detalhes como a vazão mássica do escoamento através de um bocal convergente ou convergente–divergente depende da pressão de descarga. Vários tipos de escoamento adiabático reversível (isto é, isoentrópico) podem se desenvolver, por exemplo: a) completamente subsônico; b) sônico apenas na garganta e depois subsônico; c) sônico na garganta e depois supersônico no trecho divergente. A descarga do escoamento é máxima quando o bocal está blocado, situação em que M = 1 na garganta. Nestas condições, diminuir a pressão de descarga não aumenta a vazão mássica do escoamento. Quando a pressão de descarga é tal que não é possível obter um escoamento isoentrópico, o que ocorre é o surgimento de um choque normal em algum ponto do escoamento. Através do choque normal são satisfeitas as equações de conservação–continuidade, energia (linha de Fanno) e quantidade de movimento (linha de Rayleigh). Caminhando no sentido do escoamento, ao se cruzar o choque passa-se da condição supersônica de escoamento para a subsônica, há queda da pressão de estagnação e aumento da entropia. Se for admitida a possibilidade de que o choque possa ocor-
• Determinar as propriedades de estagnação de um dado escoamento. • Aplicar a equação da quantidade de movimento a um volume de controle genérico. • Entender as simplificações feitas para considerar um escoamento incompressível e suas consequências. • Entender o que é a velocidade do som e como calculá-la para um gás ideal. • Entender a importância do número de Mach e quais são as decorrências quando seu valor é conhecido. • Saber as relações entre as propriedades do escoamento – pressão, temperatura e densidade – para escoamento isoentrópico e como elas variam com o número de Mach do escoamento. • Entender a dependência entre a área de escoamento e o número de Mach. • Determinar a vazão mássica do escoamento (descarga) isoentrópico através de um bocal. • Saber o que é escoamento blocado e sob que condições ele ocorre. • Saber o que é um choque normal e quando ele ocorre. • Relacionar as propriedades à montante e à jusante do choque. • Relacionar as propriedades do choque com as condições de entrada e saída do bocal. • Compreender a importância das propriedades de estagnação e quando elas variam. • Utilizar a eficiência do bocal, ou algum coeficiente de escoamento, na solução do escoamento. • Entender como bocais e orifícios podem ser utilizados como dispositivos de medição de vazão de escoamentos.
conceitos e equações principais Entalpia de estagnação:
Equação da quantidade de movimento na direção x:
termo 17.indd 546
h0 = h +
(
d mVx dt
1 2
V2
)=
∑ Fx + ∑ m& e Vex − ∑ m& s Vsx
06.04.09 10:26:13
Escoamento Compressível
Equação de Bernoulli:
547
) 12 ( Vs2 − Ve2 ) + ( Zs − Ze ) g = 0
(
v Ps − Pe +
Velocidade do som de um gás ideal:
c = kRT
Número de Mach:
M = V /c
dA
Relação área–pressão:
A
=
dP
ρV 2
(1 − M 2 )
Escoamento isoentrópico – relações entre as propriedades locais (com número de Mach M) e as propriedades de estagnação ⎡ k −1 2 ⎤ P0 = P ⎢1 + M ⎥ 2 ⎣ ⎦
Relação de pressões:
k/(k−1)
1/(k−1)
⎡ k −1 2 ⎤ ρ0 = ρ ⎢1 + M ⎥ 2 ⎣ ⎦
Relação de densidades: Relação de temperaturas: Vazão mássica:
⎡ k −1 2 ⎤ T0 = T ⎢1 + M ⎥ 2 ⎣ ⎦
RT0
Temperatura crítica:
T* = T0
(k+1)/ 2(k−1)
k
& = AP0 m
⎡ k −1 2 ⎤ M ⎥ ⎢1 + ⎣ ⎦ 2
2 k +1
⎡ 2 ⎤ P* = P0 ⎢ ⎥ ⎣k +1⎦
Pressão crítica:
M
k/(k−1)
1/(k−1)
⎡ 2 ⎤ ρ* = ρ0 ⎢ ⎥ ⎣ k +1⎦
Massa específica crítica:
(k+1)/2(k−1)
& = A * P0 m
Vazão mássica crítica:
Choque normal:
k ⎡ 2 ⎤ ⎢ ⎥ RT0 ⎣ k + 1 ⎦
⎡ 2 ⎤ M y2 = ⎢ M x2 + ⎥ k −1⎦ ⎣ Py 1 + kM x2 = Px 1 + kM y2 Ty Tx
1+ = 1+
k −1 2 k −1 2
⎡ 2k ⎤ M x2 − 1⎥ ⎢ ⎣k −1 ⎦
M x2 M y2 k/(k−1)
⎡ k −1 2 ⎤ P0y = Py ⎢1 + My ⎥ ⎣ ⎦ 2 Ty Py sy − sx = C P ln − R ln >0 Tx Px
Eficiência de um bocal:
ηB =
h0e − hs, iso
& m C D = atual & iso m
Coeficiente de descarga: Eficiência de um difusor:
ηD =
termo 17.indd 547
h0e − hs, real
Δhiso V12 /2
06.04.09 10:26:15
548
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.12 Funções de escoamento compressível para escoamento isoentrópico unidimensional (gás ideal com calor específico e massa molecular constantes; k = 1,4). M
0,0
M*
A/A*
P/P0
r / r0
T/T0
0,00000
1,00000
1,00000
1,00000
0,1
0,10944
5,82183
0,99303
0,99502
0,99800
0,2
0,21822
2,96352
0,97250
0,98028
0,99206
0,3
0,32572
2,03506
0,93947
0,95638
0,98232
0,4
0,43133
1,59014
0,89561
0,92427
0,96899
0,5
0,53452
1,33984
0,84302
0,88517
0,95238
0,6
0,63481
1,18820
0,78400
0,84045
0,93284
0,7
0,73179
1,09437
0,72093
0,79158
0,91075
0,8
0,82514
1,03823
0,65602
0,73999
0,88652
0,9
0,91460
1,00886
0,59126
0,68704
0,86059
1,0
1,0000
1,00000
0,52828
0,63394
0,83333
1,1
1,0812
1,00793
0,46835
0,58170
0,80515
1,2
1,1583
1,03044
0,41238
0,53114
0,77640
1,3
1,2311
1,06630
0,36091
0,48290
0,74738
1,4
1,2999
1,11493
0,31424
0,43742
0,71839
1,5
1,3646
1,17617
0,27240
0,39498
0,68966
1,6
1,4254
1,25023
0,23527
0,35573
0,66138
1,7
1,4825
1,33761
0.20259
0,31969
0,63371
1,8
1,5360
1,43898
0,17404
0,28682
0,60680
1,9
1,5861
1,55526
0,14924
0,25699
0,58072
2,0
1,6330
1,68750
0,12780
0,23005
0,55556
2,1
1,6769
1,83694
0,10925
0,20580
0,53135
2,2
1.7179
2,00497
0,93422E-01
0,18405
0,50813
2,3
1,7563
2,19313
0,79973E-01
0,16458
0,48591
2,4
1,7922
2,40310
0,68399E-01
0,14720
0,46468
2,5
1,8257
2,63672
0,58528E-01
0,13169
0,44444
2,6
1,8571
2,89598
0,50115E-01
0,11787
0,42517
2,7
1,8865
3,18301
0,42950E-01
0,10557
0,40683
2,8
1,9140
3,50012
0,36848E-01
0,94626E-01
0,38941
2,9
1,9398
3,84977
0,31651E-01
0,84889E-01
0,37286
3,0
1,9640
4,23457
0,27224E-01
0,76226E-01
0,35714
3,5
2,0642
6,78962
0,13111E-01
0,45233E-01
0,28986
4,0
2,1381
10,7188
0,65861E-02
0,27662E-01
0,23810
4,5
2,1936
16,5622
0,34553E-02
0,17449E-01
0,19802
5,0
2,2361
25,0000
0,18900E-02
0,11340E-01
0,16667
6,0
2,2953
53,1798
0,63336E-03
0,51936E-02
0,12195
7,0
2,3333
104,143
0,24156E-03
0,26088E-02
0,09259
8,0
2,3591
190,109
0,10243E-03
0,14135E-02
0,07246
9,0
2,3772
327,198
0,47386E-04
0,81504E-03
0,05814
10,0
2,3905
535,938
0,23563E-04
0,49482E-03
0,04762
2,4495
0,0
0,0
0,0
termo 17.indd 548
06.04.09 10:26:15
549
Escoamento Compressível
Tabela A.13 Funções de choque normal para escoamento compressível unidimensional (gás ideal com calor específico e massa molecular constantes; k = 1,4). Mx
My
Py /Px
ry / rx
Ty /Px
P0y /P0x
P0y /Px
1,00
1,00000
1,0000
1,0000
1,0000
1,00000
1,8929
1,05
0,95313
1,1196
1,0840
1,0328
0,99985
2,0083
1,10
0,91177
1,2450
1,1691
1,0649
0,99893
2,1328
1,15
0,87502
1,3763
1,2550
1,0966
0,99669
2,2661
1,20
0,84217
1,5133
1,3416
1,1280
0,99280
2,4075
1,25
0,81264
1,6563
1,4286
1,1594
0,98706
2,5568
1,30
0,78596
1,8050
1,5157
1,1909
0,97937
2,7136
1,35
0,76175
1,9596
1,6028
1,2226
0,96974
2,8778
1,40
0,73971
2,1200
1,6897
1,2547
0,95819
3,0492
1,45
0,71956
2,2863
1,7761
1,2872
0,94484
3,2278
1,50
0,70109
2,4583
1,8621
1,3202
0,92979
3,4133
1,55
0,68410
2,6362
1,9472
1,3538
0,91319
3,6057
1,60
0,66844
2,8200
2,0317
1,3880
0,89520
3,8050
1,65
0,65396
3,0096
2,1152
1,4228
0,87599
4,0110
1,70
0,64054
3,2050
2,1977
1,4583
0,85572
4,2238
1,75
0,62809
3,4063
2,2791
1,4946
0,83457
4,4433
1,80
0,61650
3,6133
2,3592
1,5316
0,81268
4,6695
1,85
0,60570
3,8263
2,4381
1,5693
0,79023
4,9023
1,90
0,59562
4,0450
2,5157
1,6079
0,76736
5,1418
1,95
0,58618
4,2696
2,5919
1,6473
0,74420
5,3878
2,00
0,57735
4,5000
2,6667
1,6875
0,72087
5,6404
2,05
0,56906
4,7362
2,7400
1,7285
0,69751
5,8996
2,10
0,56128
4,9783
2,8119
1,7705
0,67420
6,1654
2,15
0,55395
5,2263
2,8823
1,8132
0,54105
6,4377
2,20
0,54706
5,4800
2,9512
1,8569
0,62814
6,7165
2,25
0,54055
5,7396
3,0186
1,9014
0,60553
7,0018
2,30
0,53441
6,0050
3,0845
1,9468
0,58329
7,2937
2,35
0,52861
6,2762
3,1490
1,9931
0,56148
7,5920
2,40
0,52312
6,5533
3,2119
2,0403
0,54014
7,8969
2,45
0,51792
6,8363
3,2733
2,0885
0,51931
8,2083
2,50
0,51299
7,1250
3,3333
2,1375
0,49901
8,5261
2,55
0,50831
7,4196
3,3919
2,1875
0,47928
8,8505
2,60
0,50387
7,7200
3,4490
2,2383
0,46012
9,1813
2,70
0,49563
8,3383
3,5590
2,3429
0,42359
9,8624
2,80
0,48817
8,9800
3,6636
2,4512
0,38946
10,569
2,90
0,48138
9,6450
3,7629
2,5632
0,35773
11,302
3,00
0,47519
10,333
3,8571
2,6790
0,32834
12,061
4,00
0,43496
18,500
4,5714
4,0469
0,13876
21,068
5,00
0,41523
29,000
5,0000
5,8000
0,06172
32,653
10,00
0,38758
termo 17.indd 549
116,5
5,7143
20,387
0,00304
129,22
06.04.09 10:26:15
550
Fundamentos da Termodinâmica
problemas conceituais 17.1
17.2
17.3
17.4
17.5
17.6
Qual temperatura um termômetro ou um termopar medem? É necessário que você corrija a leitura deles? O empuxo de uma turbina é determinado a partir da equação da quantidade de movimento aplicada ao volume de controle global. Qual é a força real aplicada? A maioria dos compressores tem um pequeno difusor na saída, de forma a reduzir a velocidade do gás junto às pás móveis, elevando assim a pressão no fluxo de saída. O que isso provoca na pressão de estagnação? Um difusor é um bocal divergente utilizado para diminuir a velocidade do escoamento. Existe um valor limite para o número de Mach no caso em que se deseja que o difusor cumpra essa finalidade? Faça um gráfico esquemático da variação de V, T, P, r, e M para um escoamento subsônico em um bocal convergente com M= 1 na seção de saída. Faça um gráfico esquemático da variação de V, T, P, r, e M para um escoamento sônico M = 1 em um bocal divergente com m = 2 na seção de saída.
17.7
17.8 17.9 17.10`
17.11
17.12
17.13
É possível abaixar suficientemente a pressão na seção de descarga para produzir um escoamento isoentrópico supersônico? Há algum benefício na utilização de um bocal que opere com choque normal em seu interior? Pode haver choque normal à montante da garganta de um bocal? No Exemplo 17.7, em que a velocidade na seção de descarga é elevada, a temperatura nessa seção é 183 K. Esse fluxo pode ser utilizado para resfriar uma sala? Propõe-se o uso de um bocal convergente–divergente para obtenção de um escoamento supersônico na seção de descarga. Qual é o principal requisito que esse bocal deve satisfazer? Para aumentar a vazão em um bocal com choque, o escoamento pode ser aquecido/resfriado ou comprimido/expandido à montante ou à jusante do bocal. Avalie como cada uma dessas oito alternativas pode contribuir favorável ou desfavoravelmente para a elevação da vazão pretendida. Admita que um bocal convergente-divergente opere na condição h da Figura 17.17. Que tipo de bocal com escoamento reversível pode ter a mesma pressão de descarga4?
problemas para estudo Propriedades de Estagnação 17.14 Um termômetro imóvel acusa a temperatura de 80 oC em um escoamento de ar com velocidade de 200 m/s. Qual é a temperatura real do ar? 17.15 Vapor d’água é descarregado a 250 m/s de um bocal. Sabendo que a pressão e a temperatura na seção de saída do bocal são, respectivamente, iguais a 500 kPa e 350 °C, determine a temperatura e a pressão de estagnação isoentrópicas. 17.16 Vapor d’água a 1600 kPa, 300 oC escoa por uma tubulação e a pressão de estagnação é de 1800 kPa. Determine a velocidade e a temperatura de estagnação. 17.17 Um objeto qualquer a 2000 m/s, proveniente do espaço, atinge a atmosfera terrestre, que em suas altas camadas está a 5 kPa e 100 K. Estime a temperatura que a superfície do objeto atinge. 17.18 Os produtos da combustão de um motor a jato deixam o motor com uma velocidade relativa ao avião igual a 400 m/s, com temperatura de 480 °C e pressão de 75 kPa. Admitindo que os produtos de combustão apresentem k = 1,32 e Cp = 1,15 kJ/kg K, determine a pressão e a tem-
termo 17.indd 550
peratura de estagnação dos produtos (em relação ao avião). 17.19 Vapor escoa por um bocal à pressão de 400 kPa. A pressão de estagnação é medida em 600 kPa e a temperatura é de 350 °C. Qual é a velocidade do escoamento e a temperatura? 17.20 Um meteorito derrete e queima quando sua temperatura atinge 3000 K. Qual deve ser a velocidade do meteorito para que sua superfície alcance essa temperatura ao atingir o ar a 5 kPa e 50 K. 17.21 Um compressor descarrega ar, com temperatura e pressão de estagnação iguais a 150 °C e 300 kPa, numa tubulação. A velocidade na seção de entrada da tubulação é igual a 125 m/s. Sabendo que a área da seção transversal da tubulação é 0,02 m 2, determine a pressão e a temperatura estáticas do ar na seção de entrada da tubulação. Qual é a vazão mássica de ar nessa tubulação? 17.22 Um motorista impõe uma velocidade de 110 km/h no seu automóvel e, então, coloca a mão para __ 4
Pressão de descarga: pressão no reservatório para o qual o escoamento é descarregado (N. T.).
06.04.09 10:26:16
Escoamento Compressível
551
fora da janela numa direção tal que o “vento” atinge a palma de sua mão frontalmente. Admita que a temperatura e a pressão no ambiente onde está sendo realizado esse experimento sejam iguais a 25 °C e 101,3 kPa. Considerando que a área frontal da mão do motorista é igual a 0,01 m 2, determine a força que atua na mão do motorista. Qual é a temperatura do ar na superfície da mão do motorista?
rio d’água que alimenta as turbinas. A pressão na seção de entrada do bocal é igual a 80% da pressão hidrostática provocada por essa coluna (20% foram perdidos por atrito) e a água entra no bocal a 15°C. Sabendo que a água sai do bocal à pressão atmosférica normal e que o escoamento no bocal é reversível e adiabático, determine a velocidade e a energia cinética por kg de água na seção de descarga do bocal.
17.23 Um escoamento de ar apresenta temperatura e pressão ao longe iguais a 20 °C e 100 kPa. Um manômetro indica que a pressão de estagnação desse escoamento é igual a 108 kPa. Nestas condições, determine a velocidade do escoamento.
17.29 Um canhão d’água dispara um jato horizontal de 1 kg/s com velocidade de 100 m/s. O canhão é alimentado com água bombeada de um tanque. No tanque, a pressão é de 100 kPa e a temperatura da água é igual a 15 °C. Desprezando as possíveis variações de energia potencial, determine a área da seção transversal do canhão d’água, a pressão na seção de descarga da bomba e a força necessária para manter o canhão imobilizado.
Quantidade de Movimento e Forças 17.24 Uma vazão de 10 kg/s de água a 20 oC e 200 kPa entra numa curva de 90o de um tubo de 40 mm de diâmetro, conforme mostrado na Figura P17.24. Na seção de saída dessa curva, o escoamento encontra-se a 20 oC e 190 kPa. Despreze o efeito gravitacional e determine as forças de ancoragem Fx e Fy. 1
y
17.30 A Figura P17.30 mostra um arranjo para bombear água de um lago e descarregá-la através de um bocal. A pressão na descarga da bomba é 700 kPa e a temperatura é 20 °C. O bocal está localizado 10 m acima da bomba. Admitindo que a pressão atmosférica seja igual a 100 kPa e que o escoamento seja reversível, determine a velocidade da água na seção de descarga do bocal.
x 2
Figura P17.24 17.25 Uma turbina aeronáutica é alimentada com um escoamento de ar que apresenta velocidade igual a 150 m/s. O ar, ao longe, está a 5 °C e 75 kPa e a turbina descarrega os produtos de combustão a 450 m/s, 75 kPa e 600 K. Determine a vazão mássica de ar e o empuxo dessa turbina. Despreze a vazão mássica de combustível nesses cálculos. 17.26 Qual força deve ser aplicada em uma pistola de água para que o escoamento de 0,1 kg/s de água saia a 20 m/s? Qual deve ser a pressão aplicada na câmara da pistola? 17.27 Na decolagem de um avião, sua turbina a jato recebe ar a 20 oC e 100 kPa, a uma velocidade de 35 m/s. O diâmetro da seção de entrada da turbina é 1,5 m e o da seção de saída é 0,4. Despreze a vazão de combustível e determine o empuxo líquido da turbina. 17.28 Um bocal de uma turbina hidráulica está localizado a 175 m da superfície livre do reservató-
termo 17.indd 551
10 m
Psaída Tsaída
Figura P17.30 17.31 Um reservatório armazena 1 m3 de água a 20 °C e 100 kPa. A altura da superfície livre da água no reservatório em relação ao nível do chão é 5 m. Uma torneira, posicionada no plano do chão e que é alimentada com água do reservatório, é aberta e a água passa a escoar do reservatório para o ambiente. Considerando que o canal de escoamento na torneira pode ser modelado como um furo com diâmetro igual a 15 mm e que as perdas no escoamento de água nos
06.04.09 10:26:16
552
Fundamentos da Termodinâmica
tubos são muitos pequenas, determine o tempo necessário para esvaziar o reservatório. Escoamento Adiabático Unidimensional e Velocidade do Som 17.32 Determine a velocidade do som no ar a 0 °C e a 30 °C. Admita que a pressão no ar seja igual a 100 kPa. Calcule, nas mesmas condições, as velocidades do som no dióxido de carbono e no argônio. 17.33 Obtenha uma expressão para a força de ancoragem R x em um escoamento incompressível como o da Figura 17.6. Mostre que ela pode ser escrita como Rx =
Ve − Vs Ve + Vs
( Pe Ae + Ps As )
17.34 Estime a velocidade do som no vapor d’água a 6 MPa e 400 °C com a Equação 17.25 e a tabela de vapor. Utilize os valores relativos aos estados em que a entropia é igual àquela do estado fornecido e as pressões são iguais a 5 e 7 MPa para avaliar os termos da Equação 17.25. Calcule também a velocidade do som no vapor, no mesmo estado, admitindo que este se comporte como um gás ideal. 17.35 Use o programa CATT3 para resolver o problema anterior. 17.36 O som gerado por um relâmpago é escutado 5 segundos após sua identificação visual. Admitindo que a temperatura do ambiente seja 20 °C, determine a distância entre o observador e o ponto onde foi gerado o som do relâmpago. 17.37 Determine a velocidade do som no dióxido de carbono a 2500 kPa, 60 oC usando tabelas e, depois, o programa CATT3. Compare os resultados com os da Equação 17.28. 17.38 Um avião voa a 900 km/h a uma altitude de 12 km, onde o ar atmosférico encontra-se a –40 oC e 45 kPa. Determine o número de Mach e a temperatura de estagnação no nariz do avião. 17.39 A velocidade do som na água líquida a 25 oC é cerca de 1500 m/s. Determine a pressão de estagnação e a temperatura para um escoamento com M = 0,1, a 25 oC e 100 kPa. É possível obter valores elevados de Mach para um escoamento com água líquida? Escoamento Reversível em Bocais 17.40 Vapor d´água a 15 m/s, 1800 kPa, 300 oC expande num bocal convergente até uma pressão de 1600 kPa. Determine a velocidade de descarga e a relação As /Ae.
termo 17.indd 552
17.41 A menor seção transversal de escoamento num bocal convergente apresenta área igual a 0,1 m 2 e o bocal é alimentado com um escoamento de ar a 175 kPa e 1000 K. Sabendo que a velocidade do escoamento na seção de alimentação do bocal é 100 m/s, determine a pressão na seção de descarga do bocal que proporciona vazão máxima no dispositivo. Calcule, nessa condição, a vazão de ar no bocal. 17.42 Um bocal convergente–divergente apresenta garganta com área da seção transversal igual a 100 mm 2 e área da seção de descarga igual a 175 mm 2. O bocal é alimentado com hélio à pressão total de 1 MPa e temperatura de estagnação igual a 375 K. Qual é a pressão à jusante do bocal para que o escoamento seja subsônico em todo o bocal e com M = 1 na garganta? 17.43 Até que pressão deve ser expandido o vapor d´água do Problema 17.40 para que se obtenha M = 1? Admita calor específico constante. 17.44 Um avião voa a 1000 km/h numa altitude de 6 km, onde o ar atmosférico encontra-se a –12 o C e 40 kPa. Na seção de saída do difusor da turbina, o ar escoa a 100 m/s. Admita que o escoamento seja adiabático e determine a pressão e a temperatura do ar na seção de saída. Determine também a relação Ae /As (razão entre as áreas da seção de entrada e de saída do difusor). 17.45 Ar escoa em um bocal convergente-divergente cuja seção de descarga tem área igual a 1,59 vezes a área da garganta, que é de 0,005 m 2. O estado de estagnação na seção de entrada é 1 MPa e 600 K. Determine a pressão de descarga para a qual o escoamento é subsônico em todo o bocal, com M = 1 na garganta. Qual é a vazão mássica do escoamento? 17.46 Um bocal, alimentado com ar, é projetado considerando que o escoamento é adiabático e reversível e com o número de Mach na seção de saída igual 2,6. A pressão e temperatura de estagnação são iguais a 2 MPa e 150 °C. A descarga é de 5 kg/s e k pode ser admitido constante e igual a 1,4. Determine a temperatura, a pressão e as áreas das seções transversais de saída e da garganta do bocal. 17.47 Ar a 600 kPa, 600 K e M - 0,2 escoa em um bocal convergenteñdivergente com M = 1 na garganta. Admita que o escoamento seja reversível e que a área da seção de saída seja o dobro da área da garganta. Determine a pressão e a temperatura de descarga que garantem um escoamento subsônico na seção de descarga. 17.48 Ar a 150 kPa e 290 K expande para a atmosfera, a 100 kPa, através de um bocal convergente do-
06.04.09 10:26:16
Escoamento Compressível
17.49
17.50
17.51
17.52
17.53
17.54
17.55
17.56
termo 17.indd 553
tado de uma seção de descarga de 0,01 m 2. Admita que o bocal seja ideal e determine o erro percentual da vazão mássica calculada com a hipótese de escoamento incompressível. Determine a pressão e a temperatura na seção de descarga para que o escoamento do Problema 17.47 seja supersônico na seção de descarga. Ar é expandido num bocal. A condição de estagnação na entrada é de 2 MPa e 600 K e a pressão de descarga é de 1,9 MPa. Se a área da seção de descarga é de 0,003 m 2, determine a vazão mássica do escoamento. Um tanque de 1 m3, isolado termicamente, contém ar a 1 MPa, 560 K. Um pequeno bocal convergente faz a descarga desse ar para a atmosfera, que se encontra a 100 kPa. A seção de saída do bocal tem área de 2 × 10 –5 m². Pede-se: a) determine a vazão de descarga inicial do tanque; b) determine a vazão de descarga do tanque quando a massa no tanque é metade da massa inicial. Um bocal convergente-divergente apresenta garganta com diâmetro de 0,05 m e seção de descarga com diâmetro igual a 0,1 m. A pressão e a temperatura de estagnação na seção de alimentação do bocal são iguais a 500 kPa e 500 K. Determine a pressão na seção de descarga do bocal que propicia a máxima vazão no equipamento e o valor dessa vazão máxima para escoamentos com os seguintes gases: ar, hidrogênio e dióxido de carbono. Ar é expandido num bocal de 2 MPa e 600 K até a pressão estática de 0,2 MPa. A vazão mássica de ar no bocal é igual a 5 kg/s. Admitindo que o escoamento seja adiabático e reversível, determine as áreas da garganta e da seção de saída do bocal. Ar escoa por um bocal convergente-divergente cuja área da seção de descarga é o dobro da área da garganta, que é de 0,005 m 2. O estado de estagnação na entrada é de 1 MPa e 600 K. Determine a pressão de descarga que promove um escoamento reversível e supersônico na seção de descarga, com M = 1 na garganta. Qual é a vazão mássica? Repita o problema anterior, agora para uma condição em que o escoamento é subsônico na seção de descarga. Hélio a 500 kPa, 500 K e 100 m/s é introduzido em um bocal convergenteñdivergente. Determine a pressão e a temperatura na garganta para escoamento reversível com M = 1 na garganta.
553
17.57 Considere novamente o Problema 17.51. Depois de algum tempo após o início do processo, o escoamento torna-se subsônico. Quais são a massa de ar contida no tanque e a vazão mássica de descarga no instante em que isso ocorre? 17.58 Um bocal convergente fica blocado5 quando a condição de estagnação na entrada é de 400 kPa e 400 K. Para aumentar a vazão mássica, um compressor isoentrópico é colocado à montante do bocal e eleva a pressão de estagnação para 500 kPa. O que acontece com a vazão? 17.59 Um tanque de 1 m3, não isolado termicamente, contém ar a 1 MPa, 560 K. Um pequeno bocal convergente faz a descarga desse ar para a atmosfera a 100 kPa. A seção de saída do bocal tem área de 2 × 10 –5 m². Pede-se: a) determine a vazão de descarga inicial do tanque; b) determine a vazão de descarga do tanque quando a massa no tanque for metade da massa inicial. 17.60 Considere novamente o problema anterior. Depois de algum tempo, após o início do processo, o escoamento torna-se subsônico. Quais são a massa de ar contida no tanque e a vazão mássica de descarga no instante em que isso ocorre. Choque Normal 17.61 Gases de combustão (admita ar) com pressão total de 125 kPa e temperatura total de 650 oC entram no bocal convergente de uma turbina a jato. A pressão atmosférica é de 45 kPa e o escoamento é adiabático, com vazão mássica de 25 kg/s. Determine a área da seção de saída do bocal. 17.62 Refaça o problema anterior para uma mistura com k = 1,3 e massa molecular de 31. 17.63 Em que número de Mach ocorrerá o choque normal no bocal do Problema 17.52 se a pressão à jusante for igual à média entre os valores correspondentes aos pontos c e d da Figura 17.17? Considere que o fluido que escoa no bocal seja ar atmosférico. 17.64 Considere o bocal do Problema 17.53. Determine qual é a pressão à jusante que provoca o choque normal no plano de saída do bocal. Qual será a descarga nessas condições? 17.65 À montante de um choque normal, a condição do ar é de pressão total de 500 kPa, temperatura de estagnação de 500 K e Mx = 1,2. De__ 5
Um bocal está blocado quando M=1 na seção de menor diâmetro. Nessas condições, a vazão mássica de descarga é máxima para a condição de estagnação fixada na entrada do bocal (N.T.).
06.04.09 10:26:16
554
Fundamentos da Termodinâmica
termine a pressão de estagnação à jusante do choque. 17.66 Qual é a geração de entropia por quilograma de fluido escoando no choque do Exemplo 17.9? 17.67 Considere o difusor de um avião a jato supersônico que voa a M = 1,4, numa altitude tal que a temperatura é de –20 oC e a pressão atmosférica é de 50 kPa. Considere as duas alternativas de operação apresentadas a seguir e, para cada uma delas, determine a área de garganta requerida para uma vazão mássica de 50 kg/s: a) o difusor é adiabático reversível e na seção de saída o escoamento é subsônico; b) um choque normal ocorre na entrada do difusor; exceto pelo choque, o escoamento é adiabático e reversível e a velocidade na seção de saída é menor que a do som (vide Figura P17.67); admita um difusor convergente-divergente com M = 1 na garganta. Figura P17.67 (choque normal).
17.73 17.74
17.75
Choque normal M = 1.4
Figura P.17.67 17.68 Em um escoamento de ar com choque normal, a condição à montante do choque é de pressão total de 400 kPa, temperatura de estagnação de 600 K e Mx = 1,2. Determine a temperatura Tx à montante, a entropia gerada no choque por quilograma de ar e a velocidade do ar à jusante do choque. 17.69 Considere o bocal do Problema 17.42. Qual deve ser a pressão de descarga para que o choque normal ocorra exatamente na seção de descarga (essa situação é o caso g mostrado na Figura 17.17)? 17.70 Determine a geração de entropia específica no choque do problema anterior. Bocais, Difusores e Orifícios 17.71 Uma turbina a vapor utiliza bocais convergentes. Uma estimativa da descarga deve ser feita por meio da queda de pressão através de bocais de um estágio. As condições de entrada nesses bocais são 600 kPa e 300 °C e a queda de pressão medida no escoamento nesses bocais é de 200 kPa. Sabendo que o coeficiente de descarga dos bocais é igual a 0,94 e que a área total das seções de saída dos bocais, nesse estágio, é 0,005 m 2, determine a descarga nos bocais. 17.72 Ar entra num difusor com velocidade de 200 m/s, pressão estática de 70 kPa e temperatura de
termo 17.indd 554
17.76
17.77
17.78
17.79
–6 oC. A velocidade na saída do difusor é 60 m/s e a pressão estática na seção de saída é 80 kPa. Determine a temperatura estática na seção de saída e a eficiência do difusor. Compare as pressões de estagnação da entrada e da saída do difusor. Repita o Problema 17.44 admitindo que o difusor tenha uma eficiência de 80%. Um orifício de bordos agudos é utilizado para medir o escoamento de ar num tubo. O diâmetro do tubo é igual a 100 mm e o diâmetro do orifício é 25 mm. À montante do orifício a pressão absoluta é 150 kPa e a temperatura 35 °C. A queda de pressão no escoamento através do orifício é 15 kPa e o coeficiente de descarga é 0,62. Determine a vazão mássica de ar no tubo. Um bocal pode ser utilizado para medir, com precisão, a vazão de ar. Um bocal, com área mínima de 700 mm 2 é alimentado com gás de exaustão de um motor automotivo diluído com ar. A temperatura e a pressão total na seção de entrada do bocal são respectivamente iguais a 50 °C e 100 kPa. Sabendo que o bocal está montado à montante de um ventilador e que ele opera em condição crítica, determine qual deve ser a depressão provocada pelo ventilador, a vazão mássica no bocal e o trabalho consumido no ventilador. Admita que o ventilador descarregue o fluido à pressão ambiente (100 kPa). Ar é expandido num bocal de 700 kPa, 200 oC para 150 kPa. A eficiência do bocal é de 90% e a vazão mássica do escoamento é de 4 kg/s. Determine a área e a velocidade na seção de saída, assim como a geração de entropia por quilograma de ar. Compare esses resultados com os do caso de bocal adiabático reversível. Vapor d´água a 1 MPa e 400 oC é expandido até 200 kPa em um bocal com 90% de eficiência, com uma vazão mássica de 10 kg/s. Determine, na seção de saída, a área de escoamento e a velocidade do vapor. Vapor d´água a 800 kPa e 350 oC escoa no interior de um bocal convergenteñdivergente que tem uma garganta com área de 350 mm 2. Na seção de saída, a pressão é de 150 kPa e a velocidade é de 800 m/s. Na região convergente, o escoamento é adiabático reversível. Determine a área da seção de saída do bocal, a eficiência do bocal e a entropia gerada no processo. O diâmetro da seção de descarga de um bocal convergente é igual a 20 mm e o bocal é alimentado com ar a 20 °C e 101 kPa (propriedades de estagnação). A eficiência isoentrópica desse bocal é 95% e a queda de pressão identificada no escoamento é 500 mm de coluna d’água. Nessas
06.04.09 10:26:17
condições, determine a vazão mássica de ar no bocal. Repita o problema considerando que o ar se comporte como um fluido incompressível. 17.80 O coeficiente de descarga de um orifício de bordos agudos é determinado, em certas condições, utilizando-se um gasômetro calibrado. O orifício ensaiado apresenta diâmetro igual a 20 mm e o diâmetro do tubo em que está instalado o orifício é 50 mm. A pressão absoluta à montante do orifício é 200 kPa e a queda de pressão do escoamento através do orifício é equivalente a 82 mm de Hg. A temperatura do ar na seção de entrada do orifício é 25 °C e a descarga medida pelo gasômetro é 0,04 kg/s. Nessas condições, determine o coeficiente de descarga do orifício. 17.81 Um bocal convergente, com área mínima de 2000 mm 2 e coeficiente de descarga igual a 0,95, é utilizado para medir a vazão de ar consumida num motor. A diferença de pressão medida no escoamento através do bocal é 2,5 kPa. Sabendo que as condições atmosféricas são: T = 25 °C e P = 100 kPa, determine a vazão mássica no bocal admitindo que o escoamento seja incompressível. Determine também a vazão mássica admitindo que o escoamento seja compressível, adiabático e reversível.
Escoamento Compressível
555
Problemas de Revisão 17.82 Um compressor adiabático reversível é alimentado com 1 kg/s de ar que apresenta temperatura e pressão de estagnação iguais a 20 °C e 100 kPa. A área da seção transversal da tubulação de alimentação é 0,1 m 2. O compressor descarrega o ar numa tubulação que apresenta área da seção transversal igual a 0,01 m 2 e a pressão de estagnação nesse local é 500 kPa. Determine a potência necessária para operar o compressor, a velocidade, a pressão e a temperatura estáticas na tubulação de descarga do compressor. 17.83 No Problema 17.46, a área da garganta é de 0,001272 m 2 e a área da seção de saída é de 2,896 vezes esse valor. Admita que a pressão de descarga seja elevada para 1,4 MPa e que o escoamento permaneça isoentrópico, exceto pelo choque normal. Comprove que o número de Mach do choque (Mx) é um valor próximo de 2 e determine o número de Mach e a temperatura na seção de saída, assim como a vazão mássica do escoamento. 17.84 Em que número de Mach ocorrerá o choque normal no bocal do Problema 17.53 se a pressão à jusante for igual a 1,4 MPa?
problemas abertos, projetos e aplicação de computadores 17.85 Escreva um programa de computador que calcule, para o ar, a temperatura e a pressão de estagnação a partir da pressão e temperatura estáticas e da velocidade. Admita que o calor específico do ar seja constante. Inclua no programa um procedimento inverso, ou seja, a partir de três variáveis de entrada quaisquer o programa determina as outras duas. 17.86 Utilize o programa executável fornecido no site da editora para resolver o Problema 17.78. A partir dos dados fornecidos pelo programa determine a relação entre os calores específicos e a velocidade do som, utilizando a Equação 17.28, na seção de entrada do equipamento. 17.87 Escreva um programa de computador que simule os processos descritos nos Problemas 17.51 e 17.59. Investigue o tempo necessário para que a pressão interna atinja 125 kPa em função do tamanho da seção de descarga do bocal. Construa uma tabela que apresente os valores das variáveis significativas do processo em função do tempo decorrido. 17.88 Uma bomba pode fornecer água à pressão de 400 kPa, consumindo uma potência de 0,5 kW,
termo 17.indd 555
quando alimentada com o fluido a 15 °C e 100 kPa. As tubulações de alimentação e descarga da bomba apresentam o mesmo diâmetro. Projete um bocal de modo a obter uma velocidade de descarga igual a 20 m/s. Construa uma tabela que relacione a velocidade de saída e a vazão mássica com a área de descarga do bocal. Considere que a potência consumida na bomba é constante. 17.89 Nós consideramos, em todos os problemas deste texto, que as eficiências das bombas e compressores são constantes. Na realidade, as eficiências dependem das vazões mássicas e do estado do fluido na seção de alimentação desses equipamentos. Investigue, na literatura, as características dos compressores e ventiladores disponíveis no mercado. 17.90 A variação na pressão do escoamento de ar através do difusor de um carburador pode ser representativa. Admitindo que o escoamento no difusor seja crítico, quando o motor está em marcha lenta e que a atmosfera esteja na condição padrão, estime qual é a temperatura e a pressão do ar na seção de alimentação do cilindro.
06.04.09 10:26:17
556
Fundamentos da Termodinâmica
17.91 É necessário medir a vazão num experimento que pode consumir de 0,05 a 0,10 quilograma de ar por segundo. Projete um bocal convergente (ou dois que serão utilizados em paralelo) adequado para essa faixa e que possa ser montado à montante de um ventilador que descarrega o ar a 110 kPa (o ar é consumido, no experimento, nessa pressão). Qual será a variável medida e qual é a precisão que pode ser obtida com o arranjo projetado?
termo 17.indd 556
17.92 O pós-queimador (“afterburner”) de um motor a jato é montado entre a turbina e o bocal de aceleração dos gases de combustão (bocal de descarga). Estude o efeito da variação de temperatura, na seção de entrada do bocal de aceleração dos gases, sobre a velocidade dos gases na seção de saída desse bocal. Admita que a pressão na seção de entrada do bocal seja fixa (com ou sem pós-queimador). Esses bocais operam com escoamento subsônico ou supersônico?
06.04.09 10:26:17
Apêndice A – Propriedades Gerais
Apêndice
Propriedades Gerais
557
A
Tabela A.1
Fatores de Conversão
Área (A) 1 mm2 = 1,0 × 10 −6 m2 1 m2 = 10,7669 ft 2
1 ft 2 = 144 in2 1 ft 2 = 0,092903 m2
Capacidade térmica (Cp , Cv , C), entropia específica (s) 1 kJ/(kg × K) = 0,238846 Btu/(lbm × R)
1 Btu/(lbm × R) = 4,1868 kJ/(kg × K)
Coeficiente de transferência de calor (h) 1 W/(m2 × K) = 0,17611 Btu/(h × ft 2 × R)
1 Btu/(h × ft 2 × R) = 5,67826 W/(m2 × K)
Comprimento (L) 1 mm = 0,001 m = 0,1 cm 1 m = 3,28084 ft = 39,370 in
1 in = 0,0254 m 1 ft = 12 in
Condutividade térmica (k) 1 W/(m × K) = 0,577789 Btu/(h × ft × R) Constante universal dos gases – R = N0k = 8,31451 kJ/kmol × K = 1,98589 kcal/kmol × K = 82,0578 atm × L/kmol × K
1 Btu/(h × ft × R) = 1,730735 W/(m × K) – R = 1.98589 Btu/lbmol × R = 1545,36 lbg × ft/lbmol × R = 0,73024 atm × ft 3 /lbmol × R = 10,7317 (lbg/in2 ) × ft 3 /lbmol × R
Energia (E, U) 1 J = 1 N × m = 0,737562 lbf × ft 1 cal (Int.) = 4,1868 J
1 lbf × ft = 1,355818 J = 1,28507 × 10 −3 Btu 1 Btu (Int.) = 1,055056 kJ = 778,1693 lbf × ft
Energia cinética específica (1 / 2V 2 ) 1 m2s2 = 0,001 kJ/kg 1 kJ/kg = 1000 m2 /s2
1 ft 2 /s2 = 3,9941 × 10 –5 Btu/lbm 1 Btu/lbm = 25037 ft 2 /s2
Energia potencial específica (Zg) 1 m × gstd = 9,80665 × 10 –3 kJ/kg = 4,21607 × 10 –3 Btu/lbm
1 ft × gstd = 1,0 lbf/lbm = 0,001285 Btu/lbm = 0,002989 kJ/kg
Energia específica (e, u) 1 kJ/kg = 0,42992 Btu/lbm
termo 18.indd 557
1 Btu/lbm = 2,326 kJ/kg
06.04.09 10:29:12
558
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.1
Fatores de Conversão (continuação)
Fluxo de calor (por unidade de área) 1 W/m2 = 0,316998 Btu/(h × ft 2 )
1 Btu/(h × ft 2 ) = 3,15459 W/m2
Força (F) 1 N = 0,224809 lbf 1 kgf = 9,80665 N
1 lbf = 4,448222 N
Gravidade g = 9,80665 m/s²
g = 32,17405 ft/s²
Massa (m) 1 kg = 2,204623 lbm
1 lbm = 0,453592 kg
Massa específica ( r) 1 kg/m3 = 0,06242797 lbm/ft 3
1 lbm/ft 3 = 16,01846 kg/m3
Momento (Torque, T) 1 N × m = 0,737562 lbm × ft · · Potência (Q , W ) 1 W = 1 J/s = 0,737562 lbf × ft/s 1 kW = 3412,14 Btu/h 1 hp (métrico) = 0,735499 kW 1 tonelada de refrigeração = 3,51685 kW
1 lbm × ft/s = 1,355818 N × m 1 lbf × ft/s = 1,355818 W = 4,62624 Btu/h 1 Btu/s = 1,055056 kW 1 hp (britânico) = 0,7457 kW 1 tonelada de refrigeração = 12 000 Btu/h
Pressão (P) 1 Pa = 1 N/m2 1 bar = 1,0 × 105 Pa = 100 kPa 1 atm = 101,325 kPa
1 lbf × (pol) 2 = 1 lbf × in2 = 6,894757 kPa 1 atm = 14,69594 lbf × in2 1 torr = 1 mm Hg [0 °C]
Quantidade de movimento (mV) 1 kg × m/s = 7,23294 lbm × ft/s = 0,224809 lbf × s
1 lbf × ft = 0,138256 kg × m/s
Temperatura (T) 1 K = 1 °C TC = TK − 273,15 TK = TR/1,8
1 R = (5/9) K TF = TR − 459,67 TR = 1,8 TK
Velocidade (V) 1 m/s = 3,6 km/h = 3,28084 ft/s = 2,23694 mi/h 1 km/h = 0,27778 m/s = 0,91134 ft/s = 0,62137 mi/h
1 ft/s = 0,681818 mi/h = 0,3048 m/s = 1,09728 km/h 1 mi/h = 1,46667 ft/s = 0,44704 m/s = 1,609344 km/h
Volume (V ) 1 m3 = 35,3147 ft 3 1 litro = 0,001 m3 /kg 1 galão (britânico) = 4,546090 × 10 −3 m3
1 ft 3 = 2,831685 × 10 −2 m3 1 galão (US) = 3,785412 × 10 −3 m3
Volume específico (v) 1 cm3 /g = 0,001 m3 /kg 1 ft 3 /lbm = 0,062428 m3 /kg
termo 18.indd 558
1 m3 /kg = 16,01846 ft 3 /lbm
06.04.09 10:29:12
559
Apêndice A – Propriedades Gerais
Tabela A.2 Constantes críticas Substância
Fórmula
Peso molecular
Temperatura K
Pressão MPa
Volume m 3 /kg
Amônia Argônio Bromo Dióxido de carbono Monóxido de carbono Cloro Flúor Hélio Hidrogênio (normal) Criptônio Neônio Óxido nítrico Nitrogênio Dióxido de nitrogênio Óxido nitroso Oxigênio Dióxido de enxofre Água Xenônio Acetileno Benzeno n-Butano Difluorcloroetanoa (142b) Difluorclorometano (22) Diclorofluoretanoa (141) Diclorotrifluoretanoa (123) Difluoretanoa (152a) Difluormetanoa (32) Etano Álcool etílico (etanol) Etileno n-Heptano n-Hexano Metano Álcool metílico (metanol) n-Octano Pentafluoretano (125) n-Pentano Propano Propeno Refrigerante misto Tetrafluoretano (134a)
NH3 Ar Br 2 CO2 CO Cl2 F2 He H2 Kr Ne NO N2 NO2 N2O O2 SO2 H2O Xe C 2H2 C 6H6 C 4 H10 CH3CCLF2 CHCLF2 CH3CCL 2F CHCL 2CF 3 CHF 2CH3 CF 2H2 C 2H6 C 2H5 OH C 2H4 C 7H16 C 6H14 CH4 CH3OH C 8H18 CHF2CF 3 C 5H16 C 3H8 C 3H6 R-410A CF3CH2F
17,031 39,948 159,808 44,01 28,01 70,906 37,997 4,003 2,016 83,80 20,183 30,006 28,013 46,006 44,013 31,999 64,063 18,015 131,30 26,038 78,114 58,124 100,495 86,469 116,95 152,93 66,05 52,024 30,070 46,069 28,054 100,205 86,178 16,043 32,042 114,232 120,022 72,151 44,094 42,081 72,585 102,03
405,5 150,8 588 304,1 132,9 416,9 144,3 5,19 33,2 209,4 44,4 180 126,2 431 309,6 154,6 430,8 647,3 289,7 308,3 562,2 425,2 410,3 369,3 481,5 456,9 386,4 351,3 305,4 513,9 282,4 540,3 507,5 190,4 512,6 568,8 339,2 469,7 369,8 364,9 344,5 374,2
11,35 4,87 10,30 7,38 3,50 7,98 5,22 0,227 1,30 5,50 2,76 6,48 3,39 10,1 7,24 5,04 7,88 22,12 5,84 6,14 4,89 3,80 4,25 4,97 4,54 3,67 4,52 5,78 4,88 6,14 5,04 2,74 3,01 4,60 8,09 2,49 3,62 3,37 4,25 4,60 4,90 4,06
0,00426 0,00188 0,000796 0,00212 0,00333 0,00175 0,00174 0,0143 0,0323 0,00109 0,00206 0,00192 0,0032 0,00365 0,00221 0,00229 0,00191 0,00317 0,000902 0,00433 0,00332 0,00439 0,00230 0,00191 0,00215 0,00182 0,00272 0,00236 0,00493 0,00363 0,00465 0,00431 0,00429 0,00615 0,00368 0,00431 0,00176 0,00421 0,00454 0,00430 0,00218 0,00197
termo 18.indd 559
06.04.09 10:29:12
560
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.3 Propriedades de alguns sólidos a 25 ºC Sólido
Cp, kJ/kg K
ρ, kg/m 3
Aço (AISI304)
0,46
7820
Acrílico
1,44
1180
Alumínio
0,9
2700
Areia (seca)
0,8
1500
Asfalto
0,92
2120
Borracha (macia)
1,67
1100
Carbono, diamante
0,51
3250
Carbono, grafite
0,61
2000–2500
Carvão
1,26
1200–1500
Chumbo
0,128
11340
Cobre
0,42
8300
Concreto
0,88
2200
Estanho
0,22
7304
Ferro fundido
0,42
7272
Gelo (0 °C)
2,04
917
Granito
0,89
2750
Lã
1,72
100
Lã de vidro
0,66
20
Latão, 60−40
0,38
8400
Madeira dura
1,26
720
Madeira mole (pinho)
1,38
510
Magnésio, 2% Mn
1,00
1778
Neve, firme
2,1
560
Níquel, 10% Cr
0,44
8666
Ouro
0,13
19300
Papel
1,2
700
Poliestireno
2,3
920
Prata, 99,9%
0,24
10524
PVC
0,96
1380
Sal, rocha
0,92
2100–2500
Silício
0,70
2330
Sódio
1,21
970
Tijolo (comum)
0,84
1800
Tungstênio
0,13
19300
Vidro
0,8
2500
Zinco
0,39
7144
termo 18.indd 560
Tabela A.4 Propriedades de alguns líquidos a 25 ºC (ou à temperatura de fusão, caso seja maior que 25 ºC) Líquido
Cp, kJ/kg K
ρ, kg/m 3
Água
4,184
997
Amônia
4,8
602
Benzeno
1,72
879
Butano
2,469
556
CCL4
0,83
1584
CO2
2,9
680
Estanho, Sn
0,24
6950
Etanol
2,46
783
Gasolina
2,08
750
Glicerina
2,42
1260
Metanol
2,55
787
n-octano
2,23
692
Óleo (leve)
1,8
910
Óleo de motor
1,9
885
Propano
2,54
510
Querosene
2,0
815
R-12
0,971
1310
R-125
1,41
1191
R-134a
1,43
1206
R-22
1,43
1206
R-32
1,94
961
R-410A
1,69
1059
Bismuto, Bi
0,14
10040
Chumbo, Pb
0,16
10660
Mercúrio, Hg
0,14
13580
Na/K (56/44)
1,13
887
Potássio, K
0,81
828
Sódio, Na
1,38
929
Zinco, Zn
0,50
6570
Metais líquidos
06.04.09 10:29:13
Apêndice A – Propriedades Gerais
561
Tabela A.5 Propriedades de vários gases ideais a 25 °C e 100 kPa* Gás
Fórmula química
Peso molecular
R kJ/kg K
ρ (kg/m³)
Cp0 kJ/kg K
Cv0 kJ/kg K
k = Cp /Cv
Acetileno
C 2H2
26,038
0,3193
1,05
1,699
1,380
1,231
Água (vapor)
H2O
18,015
0,4615
0,0231
1,872
1,410
1,327
28,97
0,287
1,169
1,004
0,717
1,400
Ar Amônia
NH3
17,031
0,4882
0,694
2,130
1,642
1,297
Argônio
Ar
39,948
0,2081
1,613
0,520
0,312
1,667
Butano
C 4 H10
58,124
0,1430
2,407
1,716
1,573
1,091
Dióxido de Carbono
CO2
44,01
0,1889
1,775
0,842
0,653
1,289
Monóxido de Carbono
CO
28,01
0,2968
1,13
1,041
0,744
1,400
Etano
C 2H6
30,07
0,2765
1,222
1,766
1,490
1,186
Etanol
C 2H5 OH
46,069
0,1805
1,883
1,427
1,246
1,145
Etileno
C 2H4
28,054
0,2964
1,138
1,548
1,252
1,237
Hélio
He
4,003
2,0771
0,1615
5,193
3,116
1,667
Hidrogênio
H2
2,016
4,1243
0,0813
14,209
10,085
1,409
Metano
CH 4
16,043
0,5183
0,648
2,254
1,736
1,299
Metanol
CH3OH
32,042
0,2595
1,31
1,405
1,146
1,227
Neônio
Ne
20,183
0,4120
0,814
1,03
0,618
1,667
Nitrogênio
N2
28,013
0,2968
1,13
1,042
0,745
1,400
Óxido nítrico
NO
30,006
0,2771
1,21
0,993
0,716
1,387
Óxido nitroso
N2O
44,013
0,1889
1,775
0,879
0,690
1,274
n-Octano
C 8H18
114,23
0,0727
0,092
1,7113
1,638
1,044
Oxigênio
O2
31,999
0,2598
1,292
0,9216
0,662
1,393
Propano
C 3H8
44,094
0,1886
1,808
1,679
1,490
1,126
R-12
CCl2F2
120,914
0,06876
4,98
0,616
0,547
1,126
R-22
CHClF 2
86,469
0,09616
3,54
0,658
0,562
1,171
R-32
CF 2H2
52,024
0,1598
2,125
0,822
0,662
1,242
R-125
CHF 2CF 3
120,022
0,06927
4,918
0,791
0,722
1,097
R-134a
CF 3CH2F
102,03
0,08149
4,20
0,852
0,771
1,106
Dióxido de enxofre
SO2
64,059
0,1298
2,618
0,624
0,494
1,263
Trióxido de enxofre
SO 3
80,053
0,10386
3,272
0,635
0,531
1,196
* ou na pressão de saturação se esta for menor que 100 kPa
termo 18.indd 561
06.04.09 10:29:13
562
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.6
Calor específico a pressão constante de vários gases ideais em função da temperatura
Cp0 = C 0 + C1θ + C2θ 2 + C 3θ 3
kJ/kg K
θ = T (Kelvin)/1000
Gás
Fórmula
C0
C1
C2
C3
Intervalo K
Acetileno
C2H2
1,03
2,91
−1,92
0,54
50−1200
Água (vapor)
H2O
1,79
0,107
0,586
−0,20
50−1200
Amônia
NH3
1,60
1,40
1,00
−0,7
50−1200
1,05
−0,365
0,85
−0,39
50−1200
Ar Argônio
Ar
0,52
0
0
0
50−1200
Butano
C4H10
0,163
5,70
−1,906
−9,049
50−1200
Dióxido de carbono
CO2
0,45
1,67
−1,27
0,39
250−1200
Dióxido de enxofre
SO2
0,37
1,05
−0,77
0,21
250−1200
Etano
C2H6
0,18
5,92
−2,31
0,29
250−1200
Etanol
C2H5OH
0,20
−4,65
−1,82
0,03
250−1200
Etileno
C2H4
1,36
5,58
−3,00
0,63
250−1200
Hélio
He
5,193
0
0
0
250−1200
Hidrogênio
H2
13,46
4,6
−6,85
3,79
250−1200
Metano
CH4
1,2
3,25
0,75
−0,71
250−1200
Metanol
CH3OH
0,66
2,21
0,81
−0,89
250−1200
Monóxido de carbono
CO
1,10
−0,46
1,00
-0,454
250−1200
Neônio
Ne
1,03
0
0
0
250−1200
Nitrogênio
N2
1,11
−0,48
0,96
−0,42
250−1200
n-octano
C8H18
−0,053
6,75
−3,67
0,775
250−1200
Óxido nítrico
NO
0,98
−0,031
0,325
−0,14
250−1200
Óxido nitroso
N2O
0,49
1,65
−1,31
0,42
250−1200
Oxigênio
O2
0,88
−0,0001
0,54
−0,33
250−1200
Propano
C3H8
−0,096
6,95
−3,60
0,73
250−1200
R-12
CCl2F2
0,260
1,47
−1,25
0,36
250−500
R-22
CHClF2
0,200
1,87
−1,35
0,35
250−500
R-32
CF2H2
0,227
2,27
−0,93
0,041
250−500
R-125
CHF2CF3
0,305
1,68
−0,284
0
250−500
R-134a
C F3CH2F
0,165
2,81
−2,23
1,11
250−500
Trióxido de enxofre
SO3
0,24
1,70
−1,50
0,46
250−1200
As funções pressão relativa Pr e volume relativo vr são dependentes da temperatura, calculadas com duas constantes A1 e A 2. v r = A2t/pR Pr = exp ⎡⎣ sT0 R − A1 ⎤⎦ ; De modo que para um processo isoentrópico (s 1 = s 2 ):
termo 18.indd 562
P2 P1
=
Pr 2 Pr1
s0 / R
=
e T2
s0 / R
e T1
⎛T ⎞ ≈⎜ 2⎟ ⎝ T1 ⎠
Cp / R
e
v2 v1
=
vr 2 vr1
⎛T ⎞ ≈⎜ 1⎟ ⎝ T2 ⎠
Cv / R
Em que as aproximações se devem à hipótese de calor específico constante.
06.04.09 10:29:13
563
Apêndice A – Propriedades Gerais
Tabela A.7 Propriedades termodinâmicas do ar (gás ideal; pressão de referência para a entropia é 0,1 MPa ou 1 bar)
termo 18.indd 563
sT0 kJ/kg × K
T [K]
u kJ/kg
h kJ/kg
200
142,77
200,17
6,46260
0,2703
493,47
220
157,07
220,22
6,55812
0,3770
389,15
240
171,38
240,27
6,64535
0,5109
313,27
260
185,70
260,32
6,72562
0,6757
256,58
280
200,02
280,39
6,79998
0,8756
213,26
290
207,02
290,43
6,83521
0,9899
195,36
298,15
213,04
298,62
6,86305
1,0907
182,29
300
214,36
300,47
6,86926
1,1146
179,49
320
228,73
320,58
6,93413
1,3972
152,73
340
243,11
340,70
6,99515
1,7281
131,20
360
257,53
360,86
7,05276
2,1123
113,65
380
271,99
381,06
7,10735
2,5548
99,188
400
286,49
401,30
7,15926
3,0612
87,137
420
301,04
421,59
7,20875
3,6373
77,003
440
315,64
441,94
7,25607
4,2897
68,409
460
330,31
462,34
7,30142
5,0233
61,066
480
345,04
482,81
7,34499
5,8466
54,748
500
359,84
503,36
7,38692
6,7663
49,278
520
374,73
523,98
7,42736
7,7900
44,514
540
389,69
544,69
7,46642
8,9257
40,344
560
404,74
565,47
7,50422
10,182
36,676
580
419,87
586,35
7,54084
11,568
33,436
600
435,10
607,32
7,57638
13,092
30,561
620
450,42
628,38
7,61090
14,766
28,001
640
465,83
649,53
7,64448
16,598
25,713
660
481,34
670,78
7,67717
18,600
23,662
680
496,94
692,12
7,70903
20,784
21,818
700
512,64
713,56
7,74010
23,160
20,155
720
528,44
735,10
7,77044
25,742
18,652
740
544,33
756,73
7,80008
28,542
17,289
760
560,32
778,46
7,82905
31,573
16,052
780
576,40
800,28
7,85740
34,851
14,925
800
592,58
822,20
7,88514
38,388
13,897
850
633,42
877,40
7,95207
48,468
11,695
900
674,82
933,15
8,01581
60,520
9,9170
950
716,76
989,44
8,07667
74,815
8,4677
1000
759,19
1046,22
8,13493
91,651
7,2760
1050
802,10
1103,48
8,19081
Pr
vr
111,35
6,2885
06.04.09 10:29:14
564
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.7 Propriedades termodinâmicas do ar (continuação)
termo 18.indd 564
T [K]
u kJ/kg
h kJ/kg
sT0 kJ/kg × K
1100
845,45
1161,18
8,24449
134,25
5,4641
1150
881,21
1219,30
8,29616
160,73
4,7714
1200
933,37
1277,81
8,34596
191,17
4,1859
1250
977,89
1336,68
8,39402
226,02
3,6880
1300
1022,75
1395,89
8,44046
265,72
3,2626
1350
1067,94
1455,43
8,48539
310,74
2,8971
1400
1113,43
1515,27
8,52891
361,62
2,5817
1450
1159,20
1575,40
8,57111
418,89
2,3083
1500
1205,25
1635,80
8,61208
483,16
2,0703
1550
1251,55
1696,47
8,65185
554,96
1,8625
1600
1298,08
1757,33
8,69051
634,97
1,6804
1650
1344,83
1818,44
8,72811
723,86
1,52007
1700
1391,80
1879,76
8,76472
822,33
1,37858
1750
1438,97
1941,28
8,80039
931,14
1,25330
1800
1486,33
2002,99
8,83516
1051,05
1,14204
1850
1533,87
2064,88
8,86908
1182,9
1,04294
1900
1581,59
2126,95
8,90219
1327,5
0,95445
1950
1629,47
2189,19
8,93452
1485,8
0,87521
2000
1677,52
2251,58
8,96611
1658,6
0,80410
2050
1725,71
2314,13
8,99699
1847,1
0,74012
2100
1774,06
2376,82
9,02721
2052,1
0,68242
2150
1822,54
2439,66
9,05678
2274,8
0,63027
2200
1871,16
2502,63
9,08573
2516,2
0,58305
2250
1919,91
2565,73
9,11409
2777,5
0,54020
2300
1968,79
2628,96
9,14189
3059,9
0,50124
2350
2017,79
2692,31
9,16913
3364,6
0,46576
2400
2066,91
2755,78
9,19586
3693,0
0,43338
2450
2116,14
2819,37
9,22208
4046,2
0,40378
2500
2165,48
2883,06
9,24781
4425,8
0,37669
2550
2214,93
2946,86
9,27308
4833,0
0,35185
2600
2264,48
3010,76
9,29790
5269,5
0,32903
2650
2314,13
3074,77
9,32228
5736,7
0,30805
2700
2363,88
3138,87
9,34625
6236,2
0,28872
2750
2413,73
3203,06
9,36980
6769,7
0,27089
2800
2463,66
3267,35
9,39297
7338,7
0,25443
2850
2513,69
3331,73
9,41576
7945,1
0,23921
2900
2563,80
3396,19
9,43818
8590,7
0,22511
2950
2613,99
3460,73
9,46025
9277,2
0,21205
3000
2664,27
3525,36
9,48198
10007,0
0,19992
Pr
vr
06.04.09 10:29:14
565
Apêndice A – Propriedades Gerais
Tabela A.8 Propriedades de várias substâncias (gases ideais, entropias a O,1 × MPa) base mássica Nitrogênio, Diatômico (N2) R = 0,2968 kJ/kg × K M = 28,013 kg/kmol
Oxigênio, Diatômico (02) R = 0,2598 kJ/kg × K M = 31,999 kg/kmol
T (K)
u (kJ/kg)
h (kJ/kg)
S T0 (kJ/kg × K)
u (kJ/kg)
h (kJ/kg)
S T0 (kJ/kg × K)
200
148,39
207,75
6,4250
129,84
181,81
6,0466
250
185,50
259,70
6,6568
162,41
227,37
6,2499
300
222,63
311,67
6,8463
195,20
273,15
6,4168
350
259,80
363,68
7,0067
228,37
319,31
6,5590
400
297,09
415,81
7,1459
262,10
366,03
6,6838
450
334,57
468,13
7,2692
296,52
413,45
6,7954
500
372,35
520,75
7,3800
331,72
461,63
6,8969
550
410,52
573,76
7,4811
367,70
510,61
6,9903
600
449,16
627,24
7,5741
404,46
560,36
7,0768
650
488,34
681,26
7,6606
441,97
610,86
7,1577
700
528,09
735,86
7,7415
480,18
662,06
7,2336
750
568,45
791,05
7,8176
519,02
713,90
7,3051
800
609,41
846,85
7,8897
558,46
766,33
7,3728
850
650,98
903,26
7,9581
598,44
819,30
7,4370
900
693,13
960,25
8,0232
638,90
872,75
7,4981
950
735,85
1017,81
8,0855
679,80
926,65
7,5564
1000
779,11
1075,91
8,1451
721,11
980,95
7,6121
1100
867,14
1193,62
8,2572
804,80
1090,62
7,7166
1200
957,00
1313,16
8,3612
889,72
1201,53
7,8131
1300
1048,46
1434,31
8,4582
975,72
1313,51
7,9027
1400
1141,35
1556,87
8,5490
1062,67
1426,44
7,9864
1500
1235,50
1680,70
8,6345
1150,48
1540,23
8,0649
1600
1330,72
1805,60
8,7151
1239,10
1654,83
8,1389
1700
1426,89
1931,45
8,7914
1328,49
1770,21
8,2088
1800
1523,90
2058,15
8,8638
1418,63
1886,33
8,2752
1900
1621,66
2185,58
8,9327
1509,50
2003,19
8,3384
2000
1720,07
2313,68
8,9984
1601,10
2120,77
8,3987
2100
1819,08
2442,36
9,0612
1693,41
2239,07
8,4564
2200
1918,62
2571,58
9,1213
1786,44
2358,08
8,5117
2300
2018,63
2701,28
9,1789
1880,17
2477,79
8,5650
2400
2119,08
2831,41
9,2343
1974,60
2598,20
8,6162
2500
2219,93
2961,93
9,2876
2069,71
2719,30
8,6656
2600
2321,13
3092,81
9,3389
2165,50
2841,07
8,7134
2700
2422,66
3224,03
9,3884
2261,94
2963,49
8,7596
2800
2524,50
3355,54
9,4363
2359,01
3086,55
8,8044
2900
2626,62
3487,34
9,4825
2546,70
3210,22
8,8478
3000
2729,00
3619,41
9,5273
2554,97
3334,48
8,8899
termo 18.indd 565
06.04.09 10:29:14
566
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.8 (continuação) Propriedades de várias substâncias (gases ideais, entropias a O,1 × MPa) base mássica Dióxido de carbono (CO2) R = 0,1889 kJ/kg × K M = 44,010 kg/kmol
Água (H2O) R = 0,4615 kJ/kg × K M = 18,015 kg/kmol
S T0 (kJ/kg × K)
u (kJ/kg)
h (kJ/kg)
S T0 (kJ/kg × K)
135,28
4,5439
276,38
368,69
9,7412
126,21
173,44
4,7139
345,98
461,36
10,1547
300
157,70
214,38
4,8631
415,87
554,32
10,4936
350
191,78
257,90
4,9972
486,37
647,90
10,7821
400
228,19
303,76
5,1196
557,79
742,40
11,0345
450
266,69
351,70
5,2325
630,40
838,09
11,2600
500
307,06
401,52
5,3375
704,36
935,12
11,4644
550
349,12
453,03
5,4356
779,79
1033,63
11,6522
600
392,72
506,07
5,5279
856,75
1133,67
11,8263
650
437,71
560,51
5,6151
935,31
1235,30
11,9890
700
483,97
616,22
5,6976
1015,49
1338,56
12,1421
750
531,40
673,09
5,7761
1097,35
1443,49
12,2868
800
579,89
731,02
5,8508
1180,90
1550,13
12,4244
850
629,35
789,93
5,9223
1266,19
1658,49
12,5558
900
676,69
849,72
5,9906
1353,23
1768,60
12,6817
950
730,85
910,33
6,0561
1442,03
1880,48
12,8026
1000
782,75
971,67
6,1190
1532,61
1994,13
12,9192
1100
888,55
1096,36
6,2379
1719,05
2226,73
13,1408
1200
996,64
1223,34
6,3483
1912,42
2466,25
13,3492
1300
1106,68
1352,28
6,4515
2112,47
2712,46
13,5462
1400
1218,38
1482,87
6,5483
2318,89
2965,03
13,7334
1500
1331,50
1614,88
6,6394
2531,28
3223,57
13,9117
1600
1445,85
1748,12
6,7254
2749,24
3487,69
14,0822
1700
1561,26
1882,43
6,8068
2972,35
3756,95
14,2454
1800
1677,61
2017,67
6,8841
3200,17
4030,92
14,4020
1900
1794,78
2153,73
6,9577
3432,28
4309,18
14,5524
2000
1912,67
2290,51
7,0278
3668,24
4591,30
14,6971
2100
2031,21
2427,95
7,0949
3908,08
4877,29
14,8366
2200
2150,34
2565,97
7,1591
4151,28
5166,64
14,9712
2300
2270,00
2704,52
7,2206
4397,56
5459,08
15,1012
2400
2390,14
2843,55
7,2798
4646,71
5754,37
15,2269
2500
2510,74
2983,04
7,3368
4898,49
6052,31
15,3485
2600
2631,73
3122,93
7,3917
5152,73
6352,70
15,4663
2700
2753,10
3263,19
7,4446
5409,24
6655,36
15,5805
2800
2874,81
3403,79
7,4957
5667,86
6960,13
15,6914
2900
2996,84
3544,71
7,5452
5928,44
7266,87
15,7990
3000
3119,18
3685,95
7,5931
6190,86
7575,44
15,9036
T (K)
u (kJ/kg)
h (kJ/kg)
200
97,49
250
termo 18.indd 566
06.04.09 10:29:14
567
Apêndice A – Propriedades Gerais
Tabela A.9 Propriedades de várias substâncias (gases ideais, entropias a O,1 × MPa) base molar
T (K)
Nitrogênio diatômico (N2) – h 0f, 298 = 0 kJ/kmol M = 28,013 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol
T
kJ/kmol K 0
Tabela A.9 (continuação) Propriedades de várias substâncias (gases ideais, entropias a O,1 × MPa) base molar
Nitrogêno monatômico (N) – h 0f, 298 = 472 680 kJ/kmol M = 14,007 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol
0
–8670
–6197
100
–5768
159,812
–4119
200
–2857
179,985
T
kJ/kmol K 0
T (K)
Oxigênio diatômico (O2) – h 0f, 298 = 0 kJ/kmol M = 21,999 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol
T
kJ/kmol K 0
Oxigênio monatômico (O) – h 0f, 298 = 249 170 kJ/kmol M = 16,00 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol –6725
T
kJ/kmol K
0
–8683
0
130,593
100
–5777
173,308
–4518
135,947
–2040
145,001
200
–2868
193,483
–2186
152,153
298
0
191,609
0
153,300
298
0
205,148
0
161,059
300
54
191,789
38
153,429
300
54
205,329
41
161,194
400
2971
200,181
2117
159,409
400
3027
213,873
2207
167,431
500
5911
206,740
4196
164,047
500
6086
220,693
4343
172,198
600
8894
212,177
6274
167,837
600
9245
226,450
6462
176,060
700
11937
216,865
8353
171,041
700
12499
231,465
8570
179,310
800
15046
221,016
10431
173,816
800
15836
235,920
10671
182,116
900
18223
224,757
12510
176,265
900
19241
239,931
12767
184,585
1000
21463
228,171
14589
178,455
1000
22703
243,579
14860
186,790
1100
24760
231,314
16667
180,436
1100
26212
246,923
16950
188,783
1200
28109
234,227
18746
182,244
1200
29761
250,011
19039
190,600
1300
31503
236,943
20825
183,908
1300
33345
252,878
21126
192,270
1400
34936
239,487
22903
185,448
1400
36958
255,556
23212
193,816
1500
38405
241,881
24982
186,883
1500
40600
258,068
25296
195,254
1600
41904
244,139
27060
188,224
1600
44267
260,434
27381
196,599
47959
262,673
29464
197,862
1700
45430
246,276
29139
189,484
1700
1800
48979
248,304
31218
190,672
1800
51674
264,797
31547
199,053
1900
52549
250,234
33296
191,796
1900
55414
266,819
33630
200,179
2000
56137
252,075
35375
192,863
2000
59176
268,748
35713
201,247
2200
63362
255,518
39534
194,845
2200
66770
272,366
39878
203,232
2400
74453
275,708
44045
205,045
2400
70640
258,684
43695
196,655
2600
77963
261,615
47860
198,322
2600
82225
278,818
48216
206,714
2800
85323
264,342
52033
199,868
2800
90080
281,729
52391
208,262
3000
92715
266,892
56218
201,311
3000
98013
284,466
56574
209,705
3200
100134
269,286
60420
202,667
3200
106022
287,050
60767
211,058
3400
107577
271,542
64646
203,948
3400
114101
289,499
64971
212,332
3600
115042
273,675
68902
205,164
3600
122245
291,826
69190
213,538
3800
122526
275,698
73194
206,325
3800
130447
294,043
73424
214,682
4000
130027
277,622
77532
207,437
4000
138705
296,161
77675
215,773
4400
145078
281,209
86367
209,542
4400
155374
300,133
86234
217,812
4800
160188
284,495
95457
211,519
4800
172240
303,801
94873
219,691
5200
175352
287,530
104843
213,397
5200
189312
307,217
103592
221,435
5600
190572
290,349
114550
215,195
5600
206618
310,423
112391
223,066
6000
205848
292,984
124590
216,926
6000
224210
313,457
121264
224,597
termo 18.indd 567
06.04.09 10:29:15
568
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.9 (continuação) Propriedades de várias substâncias (gases ideais, entropias a O,1 × MPa) base molar
T (K)
Dióxido de carbono (CO2) – h 0f, 298 = –393 522 kJ/kmol M = 44,01 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol
T
kJ/kmol K 0
Monóxido de carbono (CO) – h 0f, 298 = 110 527 kJ/kmol M = 28,01 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol
T
kJ/kmol K
Tabela A.9 (continuação) Propriedades de várias substâncias (gases ideais, entropias a O,1 × MPa) base molar
T (K)
Água (H2O) – h 0f, 298 = –241 826 kJ/kmol M = 18.015 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol
T
kJ/kmol K
f, 298
kJ/kmol
–9904
165,852
100
–6617
152,386
–6140
149,591
–2860
186,024
200
–3282
175,488
–2975
171,592
0
197,651
298
O
188,835
0
183,709
62
189,043
55
183,894
–9364
–8671
100
–6457
179,010
–5772
200
–3413
199,976
298
0
213,794
0
–9172
T
kJ/kmol K
0
0
0
Hidroxila (OH) – h 0f, 298 = 38 987 kJ/kmol M = 17,007 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 0
300
69
214,024
54
197,831
300
400
4003
225,314
2977
206,240
400
3450
198,787
3034
192,466
500
8305
234,902
5932
212,833
500
6922
206,532
5991
199,066
600
12906
243,284
8942
218,321
600
10499
213,051
8943
204,448
700
17754
250,752
12021
223,067
700
14190
218,739
11902
209,008
18002
223,826
14881
212,984
800
22806
257,496
15174
227,277
800
900
28030
263,646
18397
231,074
900
21937
228,460
17889
216,526
1000
33397
269,299
21686
234,538
1000
26000
232,739
20935
219,735
1100
38885
274,528
25031
237,726
1100
30190
236,732
24024
222,680
1200
44473
279,390
28427
240,679
1200
34506
240,485
27159
225,408
38941
244,035
30340
227,955
1300
50148
283,931
31867
243,431
1300
1400
55895
288,190
35343
246,006
1400
43491
247,406
33567
230,347
1500
61705
292,199
38852
248,426
1500
48149
250,620
36838
232,604
1600
67569
295,984
42388
250,707
1600
52907
253,690
40151
234,741
1700
73480
299,567
45948
252,866
1700
57757
256,631
43502
236,772
62693
259,452
46890
238,707
1800
79432
302,969
49529
254,913
1800
1900
85420
306,207
53128
256,860
1900
67706
262,162
50311
240,556
2000
91439
309,294
56743
258,716
2000
72788
264,769
53763
242,328
2200
103562
315,070
64012
262,182
2200
83153
269,706
60751
245,659
2400
115779
320,384
71326
265,361
2400
93741
274,312
67840
248,743
104520
278,625
75018
251,614
2600
128074
325,307
78679
268,302
2600
2800
140435
329,887
86070
271,044
2800
115463
282,680
82268
254,301
3000
152853
334,170
93504
273,607
3000
126548
286,504
89585
256,825
3200
165321
338,194
100962
276,012
3200
137756
290,120
96960
259,205
3400
177836
341,988
108440
278,279
3400
149073
293,550
104388
261,456
160484
296,812
111864
263,592
3600
190394
345,576
115938
280,422
3600
3800
202990
348,981
123454
282,454
3800
171981
299,919
119382
265,625
4000
215624
352,221
130989
284,387
4000
183552
302,887
126940
267,563
4400
240992
358,266
146108
287,989
4400
206892
308,448
142165
271,191
4800
266488
363,812
161285
291,290
4800
230456
313,573
157522
274,531
254216
318,328
173002
277,629
5200
292112
368,939
176510
294,337
5200
5600
317870
373,711
191782
297,167
5600
278161
322,764
188598
280,518
6000
343782
378,180
207105
299,809
6000
302295
326,926
204309
283,227
termo 18.indd 568
06.04.09 10:29:15
569
Apêndice A – Propriedades Gerais
Tabela A.9 (continuação) Propriedades de várias substâncias (gases ideais, entropias a O,1 × MPa) base molar
T (K)
Hidrogênio (H2) – h 0f, 298 = 0 kJ/kmol M = 2.016 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol
T
kJ/kmol K 0
Hidrogênio monatômico (H) – h 0f, 298 = 217 999 kJ/kmol M = 1,008 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
kJ/kmol –6197
T
kJ/kmol K 0
Tabela A.9 (continuação) Propriedades de várias substâncias (gases ideais, entropias a O,1 × MPa) base molar
T (K)
Óxido nítrico (NO) – h 0f, 298 = 90 291 kJ/kmol M = 30,006 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
T
kJ/kmol
kJ/kmol K
0
–9192
Dióxido de nitrogênio (NO2) – h 0f, 298 = 33 100 kJ/kmol M = 46,005 kg/kmol – –0 (h –h ) s– 0 f, 298
T
kJ/kmol
kJ/kmol K
0
–10186
0
0
–8467
100
–5467
100,727
–4119
92,009
100
–6073
177,031
–6861
202,563
200
–2774
119,410
–2040
106,417
200
–2951
198,747
–3495
225,852
298
0
130,678
0
114,716
298
0
210,759
0
240,034
300
53
130,856
38
114,845
300
55
210,943
68
240,263
400
2961
139,219
2117
120,825
400
3040
219,529
3927
251,342
500
5883
145,738
4196
125,463
500
6059
226,263
8099
260,638
600
8799
151,078
6274
129,253
600
9144
231,886
12555
268,755
700
11730
155,609
8353
132,457
700
12308
236,762
17250
275,988
800
14681
159,554
10431
135,233
800
15548
241,088
22138
282,513
900
17657
163,060
12510
137,681
900
18858
244,985
27180
288,450
1000
20663
166,225
14589
139,871
1000
22229
248,536
32344
293,889
1100
23704
169,121
16667
141,852
1100
25653
251,799
37606
298,904
1200
26785
171,798
18746
143,661
1200
29120
254,816
42946
303,551
1300
29907
174,294
20825
145,324
1300
32626
257,621
48351
307,876
1400
33073
176,637
22903
146,865
1400
36164
260,243
53808
311,920
1500
36281
178,849
24982
148,299
1500
39729
262,703
59309
315,715
1600
39533
180,946
27060
149,640
1600
43319
265,019
64846
319,289
1700
42826
182,941
29139
150,900
1700
46929
267,208
70414
322,664
1800
46160
184,846
31218
152,089
1800
50557
269,282
76008
325,861
1900
49532
186,670
33296
153,212
1900
54201
271,252
81624
328,898
2000
52942
188,419
35375
154,279
2000
57859
273,128
87259
331,788
2200
59865
191,719
39532
156,260
2200
65212
276,632
98578
337,182
2400
66915
194,789
43689
158,069
2400
72606
279,849
109948
342,128
2600
74082
197,659
47847
159,732
2600
80034
282,822
121358
346,695
2800
81355
200,355
52004
161,273
2800
87491
285,585
132800
350,934
3000
88725
202,898
56161
162,707
3000
94973
288,165
144267
354,890
3200
96187
205,306
60318
164,048
3200
102477
290,587
155756
358,597
3400
103736
207,593
64475
165,308
3400
110000
292,867
167262
362,085
3600
111367
209,773
68633
166,497
3600
117541
295,022
178783
365,378
3800
119077
211,856
72790
167,620
3800
125099
297,065
190316
368,495
4000
126864
213,851
76947
168,687
4000
132671
299,007
201860
371,456
4400
142658
217,612
85261
170,668
4400
147857
302,626
224973
376,963
4800
158730
221,109
93576
172,476
4800
163094
305,940
248114
381,997
5200
175057
224,379
101890
174,140
5200
178377
308,998
271276
386,632
5600
191607
227,447
110205
175,681
5600
193703
311,838
294455
390,926
6000
208332
230,322
118519
177,114
6000
209070
314,488
317648
394,926
termo 18.indd 569
06.04.09 10:29:15
570
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.10 Entalpia de formação e entropia absoluta de várias substâncias a 25ºC e 100 kPa Substância
Fórmula
M
Estado
– h f0 kJ/kmol
s– f0 kJ/kmol K
Acetileno
C 2H2
26,038
gás
+226 731
200,958
Água
H2O
18,015
gás
−241 826
188,834
Água
H2O
18,015
líquido
−285 830
69,950
Amônia
NH3
17,031
gás
−45 720
192,572
Benzeno
C 6H6
78,114
gás
+82 980
269,562
Butano
C 4 H10
58,124
gás
−126 200
306,647
Carbono (grafita)
C
12,011
sólido
0
5,740
Dióxido de carbono
CO2
44,010
gás
−393 522
213,795
Dióxido de enxofre
SO2
64,059
gás
−296 842
248,212
Enxofre
S
32,06
sólido
0
32,056
Etano
C 2H6
30,070
gás
−84 740
229,597
Etanol
C 2H5 OH
46,069
gás
−235 000
282,444
Etanol
C 2H5 OH
46,069
líquido
−277 380
160,554
Eteno
C 2H4
28,054
gás
+52 467
219,330
Heptano
C 7H16
100,205
gás
−187 900
427,805
Hexano
C 6H14
86,178
gás
−167 300
387,979
Metano
CH4
16,043
gás
−74 873
186,251
Metanol
CH3OH
32,042
gás
−201 300
239,709
Metanol
CH3OH
32,042
líquido
−239 220
126,809
Monóxido de carbono
CO
28,011
gás
−110 527
197,653
Nitrometano
CH3NO2
61,04
líquido
−113 100
171,80
n-Octano
C 8H18
114,232
gás
−208 600
466,514
n-Octano
C 8H18
114,232
líquido
−250 105
360,575
Óxido de Nitrogênio
N2O
44,013
gás
+82 050
219,957
Ozônio
O3
47,998
gás
+142 674
238,932
Pentano
C 5H12
72,151
gás
−146 500
348,945
Peróxido de hidrogênio
H2O2
34,015
gás
−136 106
232,991
Propano
C 3H8
44,094
gás
−103 900
269,917
Propeno
C 3H6
42,081
gás
+20 430
267,066
Trióxido de enxofre
SO3
80,058
gás
−395 765
256,769
T-T-Diesel
C14,4 H24,9
198,06
líquido
−174 000
525,90
termo 18.indd 570
06.04.09 10:29:16
termo 18.indd 571
–164,003
–92,830
–39,810
–30,878
–24,467
–19,638
–15,868
–12,841
–10,356
–8,280
–6,519
–5,005
–3,690
–2,538
–1,519
–0,611
0,201
0,934
2,483
3,724
4,739
5,587
298
500
1000
1200
1400
1600
1800
2000
2200
2400
2600
2800
3000
3200
3400
3600
3800
4000
4500
5000
5500
6000
5,969
5,027
3,898
2,520
0,798
–0,017
–0,922
–1,932
–3,069
–4,356
–5,826
–7,520
–9,495
–11,826
–14,619
–18,028
–22,282
–27,741
–35,003
–45,146
–105,623
–186,963
O 2 2O
–4,672
–6,816
–9,423
–12,671
–14,205
–15,909
–17,810
–19,947
–22,367
–25,129
–28,313
–32,023
–36,404
–41,655
–48,066
–56,069
–66,345
–80,025
–99,146
–213,405
–367,528
N 2 2N
3,098
1,972
0,602
–1,101
–1,906
–2,799
–3,795
–4,916
–6,184
–7,633
–9,303
–11,249
–13,546
–16,299
–19,658
–23,849
–29,222
–36,363
–46,321
–105,385
–184,420
4,639
3,383
1,847
–0,074
–0,984
–1,996
–3,128
–4,401
–5,845
–7,496
–9,402
–11,625
–14,253
–17,406
–21,258
–26,067
–32,244
–40,467
–51,951
–120,331
–212,075
8,488
7,542
6,397
4,985
3,204
2,355
1,408
0,346
–0,853
–2,217
–3,781
–5,594
–7,715
–10,232
–13,266
–16,987
–21,656
–27,679
–35,736
–47,052
–115,234
–207,529
2H 2 O 2H 2 + O 2 2H 2 O H 2 + 2OH 2CO 2 2CO + O 2
–0,671
–0,980
–1,358
–1,824
–2,413
–2,694
–3,008
–3,359
–3,755
–4,205
–4,720
–5,316
–6,012
–6,836
–7,825
–9,035
–10,547
–12,491
–15,082
–18,709
–40,449
–69,868
N 2 +O 2 2NO
–16,588
–16,678
–16,797
–16,953
–17,157
–17,257
–17,369
–17,496
–17,640
–17,805
–17,994
–18,214
–18,470
–18,773
–19,136
–19,577
–20,126
–20,826
–21,752
–23,039
–30,725
–41,355
N 2 + 2O 2 2NO 2
Apêndice A – Propriedades Gerais
–2,876 4,040 5,684 a Fonte: Consistente com JANAF Thermochemical Tables, 3 edição, Thermal Group, Dow Chemical U.S.A., Mid., MI, 1985.
H 2 2H
Temp K
Para a reação vAA + vBB vCC + vDD, a constante de equilíbrio K é definida por:
Tabela A.11 Logaritmos na base e da constante de equilíbrio K
571
06.04.09 10:29:16
572
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela A.12 Funções de escoamento compressível para escoamento isoentrópico unidimensional (gás ideal com calor específico e massa molecular constantes; k = 1,4). M
0,0
M*
A/A*
P/P0
r / r0
T/T0
0,00000
1,00000
1,00000
1,00000
0,1
0,10944
5,82183
0,99303
0,99502
0,99800
0,2
0,21822
2,96352
0,97250
0,98028
0,99206
0,3
0,32572
2,03506
0,93947
0,95638
0,98232
0,4
0,43133
1,59014
0,89561
0,92427
0,96899
0,5
0,53452
1,33984
0,84302
0,88517
0,95238
0,6
0,63481
1,18820
0,78400
0,84045
0,93284
0,7
0,73179
1,09437
0,72093
0,79158
0,91075
0,8
0,82514
1,03823
0,65602
0,73999
0,88652
0,9
0,91460
1,00886
0,59126
0,68704
0,86059
1,0
1,0000
1,00000
0,52828
0,63394
0,83333
1,1
1,0812
1,00793
0,46835
0,58170
0,80515
1,2
1,1583
1,03044
0,41238
0,53114
0,77640
1,3
1,2311
1,06630
0,36091
0,48290
0,74738
1,4
1,2999
1,11493
0,31424
0,43742
0,71839
1,5
1,3646
1,17617
0,27240
0,39498
0,68966
1,6
1,4254
1,25023
0,23527
0,35573
0,66138
1,7
1,4825
1,33761
0.20259
0,31969
0,63371
1,8
1,5360
1,43898
0,17404
0,28682
0,60680
1,9
1,5861
1,55526
0,14924
0,25699
0,58072
2,0
1,6330
1,68750
0,12780
0,23005
0,55556
2,1
1,6769
1,83694
0,10925
0,20580
0,53135
2,2
1.7179
2,00497
0,93422E-01
0,18405
0,50813
2,3
1,7563
2,19313
0,79973E-01
0,16458
0,48591
2,4
1,7922
2,40310
0,68399E-01
0,14720
0,46468
2,5
1,8257
2,63672
0,58528E-01
0,13169
0,44444
2,6
1,8571
2,89598
0,50115E-01
0,11787
0,42517
2,7
1,8865
3,18301
0,42950E-01
0,10557
0,40683
2,8
1,9140
3,50012
0,36848E-01
0,94626E-01
0,38941
2,9
1,9398
3,84977
0,31651E-01
0,84889E-01
0,37286
3,0
1,9640
4,23457
0,27224E-01
0,76226E-01
0,35714
3,5
2,0642
6,78962
0,13111E-01
0,45233E-01
0,28986
4,0
2,1381
10,7188
0,65861E-02
0,27662E-01
0,23810
4,5
2,1936
16,5622
0,34553E-02
0,17449E-01
0,19802
5,0
2,2361
25,0000
0,18900E-02
0,11340E-01
0,16667
6,0
2,2953
53,1798
0,63336E-03
0,51936E-02
0,12195
7,0
2,3333
104,143
0,24156E-03
0,26088E-02
0,09259
8,0
2,3591
190,109
0,10243E-03
0,14135E-02
0,07246
9,0
2,3772
327,198
0,47386E-04
0,81504E-03
0,05814
10,0
2,3905
535,938
0,23563E-04
0,49482E-03
0,04762
2,4495
0,0
0,0
0,0
termo 18.indd 572
06.04.09 10:29:16
573
Apêndice A – Propriedades Gerais
Tabela A.13 Funções de choque normal para escoamento compressível unidimensional (gás ideal com calor específico e massa molecular constantes; k = 1,4). Mx
My
Py /Px
ry / rx
Ty /Px
P0y /P0x
P0y /Px
1,00
1,00000
1,0000
1,0000
1,0000
1,00000
1,8929
1,05
0,95313
1,1196
1,0840
1,0328
0,99985
2,0083
1,10
0,91177
1,2450
1,1691
1,0649
0,99893
2,1328
1,15
0,87502
1,3763
1,2550
1,0966
0,99669
2,2661
1,20
0,84217
1,5133
1,3416
1,1280
0,99280
2,4075
1,25
0,81264
1,6563
1,4286
1,1594
0,98706
2,5568
1,30
0,78596
1,8050
1,5157
1,1909
0,97937
2,7136
1,35
0,76175
1,9596
1,6028
1,2226
0,96974
2,8778
1,40
0,73971
2,1200
1,6897
1,2547
0,95819
3,0492
1,45
0,71956
2,2863
1,7761
1,2872
0,94484
3,2278
1,50
0,70109
2,4583
1,8621
1,3202
0,92979
3,4133
1,55
0,68410
2,6362
1,9472
1,3538
0,91319
3,6057
1,60
0,66844
2,8200
2,0317
1,3880
0,89520
3,8050
1,65
0,65396
3,0096
2,1152
1,4228
0,87599
4,0110
1,70
0,64054
3,2050
2,1977
1,4583
0,85572
4,2238
1,75
0,62809
3,4063
2,2791
1,4946
0,83457
4,4433
1,80
0,61650
3,6133
2,3592
1,5316
0,81268
4,6695
1,85
0,60570
3,8263
2,4381
1,5693
0,79023
4,9023
1,90
0,59562
4,0450
2,5157
1,6079
0,76736
5,1418
1,95
0,58618
4,2696
2,5919
1,6473
0,74420
5,3878
2,00
0,57735
4,5000
2,6667
1,6875
0,72087
5,6404
2,05
0,56906
4,7362
2,7400
1,7285
0,69751
5,8996
2,10
0,56128
4,9783
2,8119
1,7705
0,67420
6,1654
2,15
0,55395
5,2263
2,8823
1,8132
0,54105
6,4377
2,20
0,54706
5,4800
2,9512
1,8569
0,62814
6,7165
2,25
0,54055
5,7396
3,0186
1,9014
0,60553
7,0018
2,30
0,53441
6,0050
3,0845
1,9468
0,58329
7,2937
2,35
0,52861
6,2762
3,1490
1,9931
0,56148
7,5920
2,40
0,52312
6,5533
3,2119
2,0403
0,54014
7,8969
2,45
0,51792
6,8363
3,2733
2,0885
0,51931
8,2083
2,50
0,51299
7,1250
3,3333
2,1375
0,49901
8,5261
2,55
0,50831
7,4196
3,3919
2,1875
0,47928
8,8505
2,60
0,50387
7,7200
3,4490
2,2383
0,46012
9,1813
2,70
0,49563
8,3383
3,5590
2,3429
0,42359
9,8624
2,80
0,48817
8,9800
3,6636
2,4512
0,38946
10,569
2,90
0,48138
9,6450
3,7629
2,5632
0,35773
11,302
3,00
0,47519
10,333
3,8571
2,6790
0,32834
12,061
4,00
0,43496
18,500
4,5714
4,0469
0,13876
21,068
5,00
0,41523
29,000
5,0000
5,8000
0,06172
32,653
10,00
0,38758
termo 18.indd 573
116,5
5,7143
20,387
0,00304
129,22
06.04.09 10:29:16
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Apêndice
Tabelas Termodinâmicas
termo 19.indd 575
575
B
06.04.09 10:31:50
576
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.1 — Propriedades termodinâmicas da água Tabela B.1.1 Água saturada: tabela em função da temperatura Volume específico (m 3 /kg) Temp. Pressão ºC kPa T
P
0,01 0,6113 5 0,8721 10 1,2276 15 1,705 20 2,339 25 3,169 30 4,246 35 5,628 40 7,384 45 9,593 50 12,350 55 15,758 60 19,941 65 25,03 70 31,19 75 38,58 80 47,39 85 57,83 90 70,14 95 84,55 100 101,3 105 120,8 110 143,3 115 169,1 120 198,5 125 232,1 130 270,1 135 313,0 140 361,3 145 415,4 150 475,9 155 543,1 160 617,8 165 700,5 170 791,7 175 892,0 180 1002,2
termo 19.indd 576
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido sat.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
vl
vv
ul
ulv
uv
hl
hlv
hv
sl
slv
sv
0,001000 0,001000 0,001000 0,001001 0,001002 0,001003 0,001004 0,001006 0,001008 0,001010 0,001012 0,001015 0,001017 0,001020 0,001023 0,001026 0,001029 0,001032 0,001036 0,001040 0,001044 0,001047 0,001052 0,001056 0,001060 0,001065 0,001070 0,001075 0,001080 0,001085 0,001090 0,001096 0,001102 0,001108 0,001114 0,001121 0,001127
206,132 147,118 106,377 77,925 57,7897 43,3593 32,8922 25,2158 19,5229 15,2581 12,0318 9,56835 7,67071 6,19656 5,04217 4,13123 3,40715 2,82757 2,36056 1,98186 1,67290 1,41936 1,21014 1,03658 0,89186 0,77059 0,66850 0,58217 0,50885 0,44632 0,39278 0,34676 0,30706 0,27269 0,24283 0,21680 0,19405
0,00 20,97 41,99 62,98 83,94 104,86 125,77 146,65 167,53 188,41 209,30 230,19 251,09 272,00 292,93 313,87 334,84 355,82 376,82 397,86 418,91 440,00 461,12 482,28 503,48 524,72 546,00 567,34 588,72 610,16 631,66 653,23 674,85 696,55 718,31 740,16 762,08
2375,33 2361,27 2347,16 2333,06 2318,98 2304,90 2290,81 2276,71 2262,57 2248,40 2234,17 2219,89 2205,54 2191,12 2176,62 2162,03 2147,36 2132,58 2117,70 2102,70 2087,58 2072,34 2056,96 2041,44 2025,76 2009,91 1993,90 1977,69 1961,30 1944,69 1927,87 1910,82 1893,52 1875,97 1858,14 1840,03 1821,62
2375,33 2382,24 2389,15 2396,04 2402,91 2409,76 2416,58 2423,36 2430,11 2436,81 2443,47 2450,08 2456,63 2463,12 2469,55 2475,91 2482,19 2488,40 2494,52 2500,56 2506,50 2512,34 2518,09 2523,72 2529,24 2534,63 2539,90 2545,03 2550,02 2554,86 2559,54 2564,04 2568,37 2572,51 2576,46 2580,19 2583,70
0,00 20,98 41,99 62,98 83,94 104,87 125,77 146,66 167,54 188,42 209,31 230,20 251,11 272,03 292,96 313,91 334,88 355,88 376,90 397,94 419,02 440,13 461,27 482,46 503,69 524,96 546,29 567,67 589,11 610,61 632,18 653,82 675,53 697,32 719,20 741,16 763,21
2501,35 2489,57 2477,75 2465,93 2454,12 2442,30 2430,48 2418,62 2406,72 2394,77 2382,75 2370,66 2358,48 2346,21 2333,85 2321,37 2308,77 2296,05 2283,19 2270,19 2257,03 2243,70 2230,20 2216,50 2202,61 2188,50 2174,16 2159,59 2144,75 2129,65 2114,26 2098,56 2082,55 2066,20 2049,50 2032,42 2014,96
2501,35 2510,54 2519,74 2528,91 2538,06 2547,17 2556,25 2565,28 2574,26 2583,19 2592,06 2600,86 2609,59 2618,24 2626,80 2635,28 2643,66 2651,93 2660,09 2668,13 2676,05 2683,83 2691,47 2698,96 2706,30 2713,46 2720,46 2727,26 2733,87 2740,26 2746,44 2752,39 2758,09 2763,53 2768,70 2773,58 2778,16
0,0000 0,0761 0,1510 0,2245 0,2966 0,3673 0,4369 0,5052 0,5724 0,6386 0,7037 0,7679 0,8311 0,8934 0,9548 1,0154 1,0752 1,1342 1,1924 1,2500 1,3068 1,3629 1,4184 1,4733 1,5275 1,5812 1,6343 1,6869 1,7390 1,7906 1,8417 1,8924 1,9426 1,9924 2,0418 2,0909 2,1395
9,1562 8,9496 8,7498 8,5569 8,3706 8,1905 8,0164 7,8478 7,6845 7,5261 7,3725 7,2234 7,0784 6,9375 6,8004 6,6670 6,5369 6,4102 6,2866 6,1659 6,0480 5,9328 5,8202 5,7100 5,6020 5,4962 5,3925 5,2907 5,1908 5,0926 4,9960 4,9010 4,8075 4,7153 4,6244 4,5347 4,4461
9,1562 9,0257 8,9007 8,7813 8,6671 8,5579 8,4533 8,3530 8,2569 8,1647 8,0762 7,9912 7,9095 7,8309 7,7552 7,6824 7,6121 7,5444 7,4790 7,4158 7,3548 7,2958 7,2386 7,1832 7,1295 7,0774 7,0269 6,9777 6,9298 6,8832 6,8378 6,7934 6,7501 6,7078 6,6663 6,6256 6,5857
06.04.09 10:31:50
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
577
Tabela B.1.1 (continuação) Água saturada: tabela em função da temperatura Volume específico (m 3 /kg) Temp. Pressão ºC kPa T 185 190 195 200 205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290 295 300 305 310 315 320 325 330 335 340 345 350 355 360 365 370 374,1
termo 19.indd 577
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido sat.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
P
vl
vv
ul
ulv
uv
hl
hlv
hv
sl
slv
sv
1122,7 1254,4 1397,8 1553,8 1723,0 1906,3 2104,2 2317,8 2547,7 2794,9 3060,1 3344,2 3648,2 3973,0 4319,5 4688,6 5081,3 5498,7 5941,8 6411,7 6909,4 7436,0 7992,8 8581,0 9201,8 9856,6 10547 11274 12040 12845 13694 14586 15525 16514 17554 18651 19807 21028 22089
0,001134 0,001141 0,001149 0,001156 0,001164 0,001173 0,001181 0,001190 0,001199 0,001209 0,001219 0,001229 0,001240 0,001251 0,001263 0,001276 0,001289 0,001302 0,001317 0,001332 0,001348 0,001366 0,001384 0,001404 0,001425 0,001447 0,001472 0,001499 0,001528 0,001561 0,001597 0,001638 0,001685 0,001740 0,001807 0,001892 0,002011 0,002213 0,003155
0,17409 0,15654 0,14105 0,12736 0,11521 0,10441 0,09479 0,08619 0,07849 0,07158 0,06536 0,05976 0,05470 0,05013 0,04598 0,04220 0,03877 0,03564 0,03279 0,03017 0,02777 0,02557 0,02354 0,02167 0,01995 0,01835 0,01687 0,01549 0,01420 0,01300 0,01186 0,01080 0,00978 0,00881 0,00787 0,00694 0,00599 0,00493 0,00315
784,08 806,17 828,36 850,64 873,02 895,51 918,12 940,85 963,72 986,72 1009,88 1033,19 1056,69 1080,37 1104,26 1128,37 1152,72 1177,33 1202,23 1227,43 1252,98 1278,89 1305,21 1331,97 1359,22 1387,03 1415,44 1444,55 1474,44 1505,24 1537,11 1570,26 1605,01 1641,81 1681,41 1725,19 1776,13 1843,84 2029,58
1802,90 1783,84 1764,43 1744,66 1724,49 1703,93 1682,94 1661,49 1639,58 1617,17 1594,24 1570,75 1546,68 1522,00 1496,66 1470,64 1443,87 1416,33 1387,94 1358,66 1328,41 1297,11 1264,67 1230,99 1195,94 1159,37 1121,11 1080,93 1038,57 993,66 945,77 894,26 838,29 776,58 707,11 626,29 526,54 384,69 0,00
2586,98 2590,01 2592,79 2595,29 2597,52 2599,44 2601,06 2602,35 2603,30 2603,89 2604,11 2603,95 2603,37 2602,37 2600,93 2599,01 2596,60 2593,66 2590,17 2586,09 2581,38 2575,99 2569,87 2562,96 2555,16 2546,40 2536,55 2525,48 2513,01 2498,91 2482,88 2464,53 2443,30 2418,39 2388,52 2351,47 2302,67 2228,53 2029,58
785,36 807,61 829,96 852,43 875,03 897,75 920,61 943,61 966,77 990,10 1013,61 1037,31 1061,21 1085,34 1109,72 1134,35 1159,27 1184,49 1210,05 1235,97 1262,29 1289,04 1316,27 1344,01 1372,33 1401,29 1430,97 1461,45 1492,84 1525,29 1558,98 1594,15 1631,17 1670,54 1713,13 1760,48 1815,96 1890,37 2099,26
2782,43 2786,37 2789,96 2793,18 2796,03 2798,48 2800,51 2802,12 2803,27 2803,95 2804,13 2803,81 2802,95 2801,52 2799,51 2796,89 2793,61 2789,65 2784,97 2779,53 2773,27 2766,13 2758,05 2748,94 2738,72 2727,27 2714,44 2700,08 2683,97 2665,85 2645,35 2622,01 2595,19 2563,92 2526,72 2481,00 2421,40 2332,12 2099,26
2,1878 2,2358 2,2835 2,3308 2,3779 2,4247 2,4713 2,5177 2,5639 2,6099 2,6557 2,7015 2,7471 2,7927 2,8382 2,8837 2,9293 2,9750 3,0208 3,0667 3,1129 3,1593 3,2061 3,2533 3,3009 3,3492 3,3981 3,4479 3,4987 3,5506 3,6040 3,6593 3,7169 3,7776 3,8427 3,9146 3,9983 4,1104 4,4297
4,3586 4,2720 4,1863 4,1014 4,0172 3,9337 3,8507 3,7683 3,6863 3,6047 3,5233 3,4422 3,3612 3,2802 3,1992 3,1181 3,0368 2,9551 2,8730 2,7903 2,7069 2,6227 2,5375 2,4511 2,3633 2,2737 2,1821 2,0882 1,9913 1,8909 1,7863 1,6763 1,5594 1,4336 1,2951 1,1379 0,9487 0,6868 0,0000
6,5464 6,5078 6,4697 6,4322 6,3951 6,3584 6,3221 6,2860 6,2502 6,2146 6,1791 6,1436 6,1083 6,0729 6,0374 6,0018 5,9661 5,9301 5,8937 5,8570 5,8198 5,7821 5,7436 5,7044 5,6642 5,6229 5,5803 5,5361 5,4900 5,4416 5,3903 5,3356 5,2763 5,2111 5,1378 5,0525 4,9470 4,7972 4,4297
1997,07 1978,76 1959,99 1940,75 1921,00 1900,73 1879,91 1858,51 1836,50 1813,85 1790,53 1766,50 1741,73 1716,18 1689,80 1662,54 1634,34 1605,16 1574,92 1543,55 1510,97 1477,08 1441,78 1404,93 1366,38 1325,97 1283,48 1238,64 1191,13 1140,56 1086,37 1027,86 964,02 893,38 813,59 720,52 605,44 441,75 0,00
06.04.09 10:31:50
578
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.1.2 Água saturada: tabela em função da pressão Volume específico (m 3 /kg) Temp. Pressão ºC kPa T
P
0,6113 1 1,5 2 2,5 3 4 5 7,5 10 15 20 25 30 40 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 450 500 550 600 650 700 750 800
0,01 6,98 13,03 17,50 21,08 24,08 28,96 32,88 40,29 45,81 53,97 60,06 64,97 69,10 75,87 81,33 91,77 99,62 105,99 111,37 116,06 120,23 124,00 127,43 130,60 133,55 136,30 138,88 141,32 143,63 147,93 151,86 155,48 158,85 162,01 164,97 167,77 170,43
termo 19.indd 578
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido sat.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
vl
vv
ul
ulv
uv
hl
hlv
hv
sl
slv
sv
0 29,29 54,70 73,47 88,47 101,03 121,44 137,79 168,76 191,79 225,90 251,35 271,88 289,18 317,51 340,42 394,29 417,33 444,16 466,92 486,78 504,47 520,45 535,08 548,57 561,13 572,88 583,93 594,38 604,29 622,75 639,66 655,30 669,88 683,55 696,43 708,62 720,20
2375,3 2355,69 2338,63 2326,02 2315,93 2307,48 2293,73 2282,70 2261,74 2246,10 2222,83 2205,36 2191,21 2179,22 2159,49 2143,43 2112,39 2088,72 2069,32 2052,72 2038,12 2025,02 2013,10 2002,14 1991,95 1982,43 1973,46 1964,98 1956,93 1949,26 1934,87 1921,57 1909,17 1897,52 1886,51 1876,07 1866,11 1856,58
2375,3 2384,98 2393,32 2399,48 2404,40 2408,51 2415,17 2420,49 2430,50 2437,89 2448,73 2456,71 2463,08 2468,40 2477,00 2483,85 2496,67 2506,06 2513,48 2519,64 2524,90 2529,49 2533,56 2537,21 2540,53 2543,55 2546,34 2548,92 2551,31 2553,55 2557,62 2561,23 2564,47 2567,40 2570,06 2572,49 2574,73 2576,79
0,00 29,29 54,70 73,47 88,47 101,03 121,44 137,79 168,77 191,81 225,91 251,38 271,90 289,21 317,55 340,47 384,36 417,44 444,30 467,08 486,97 504,68 520,69 535,34 548,87 561,45 573,23 584,31 594,79 604,73 623,24 640,21 655,91 670,54 684,26 697,20 709,45 721,10
2501,30 2484,89 2470,59 2460,02 2451,56 2444,47 2432,93 2423,66 2406,02 2392,82 2373,14 2358,33 2346,29 2336,07 2319,19 2305,40 2278,59 2258,02 2241,05 2226,46 2213,57 2201,96 2191,35 2181,55 2172,42 2163,85 2155,76 2148,10 2140,79 2133,81 2120,67 2108,47 2097,04 2086,26 2076,04 2066,30 2056,89 2048,04
2501,30 2514,18 2525,30 2533,49 2540,03 2545,50 2554,37 2561,45 2574,79 2584,63 2599,06 2609,70 2618,19 2625,28 2636,74 2645,87 2662,96 2675,46 2685,35 2693,54 2700,53 2706,63 2712,04 2716,89 2721,29 2725,30 2728,99 2732,40 2735,58 2738,53 2743,91 2748,67 2752,94 2756,80 2760,30 2763,50 2766,43 2769,13
0,0000 0,1059 0,1956 0,2607 0,3120 0,3545 0,4226 0,4763 0,5763 0,6492 0,7548 0,8319 0,8930 0,9439 1,0258 1,0910 1,2129 1,3025 1,3739 1,4335 1,4848 1,5300 1,5705 1,6072 1,6407 1,6717 1,7005 1,7274 1,7527 1,7766 1,8206 1,8606 1,8972 1,9311 1,9627 1,9922 2,0199 2,0461
9,1562 8,8697 8,6322 8,4629 8,3311 8,2231 8,0520 7,9187 7,6751 7,5010 7,2536 7,0766 6,9383 6,8247 6,6441 6,5029 6,2434 6,0568 5,9104 5,7897 5,6868 5,5970 5,5173 5,4455 5,3801 5,3201 5,2646 5,2130 5,1647 5,1193 5,0359 4,9606 4,8920 4,8289 4,7704 4,7158 4,6647 4,6166
9,1562 8,9756 8,8278 8,7236 8,6431 8,5775 8,4746 8,3950 8,2514 8,1501 8,0084 7,9085 7,8313 7,7686 7,6700 7,5939 7,4563 7,3593 7,2843 7,2232 7,1717 7,1271 7,0878 7,0526 7,0208 6,9918 6,9651 6,9404 6,9174 6,8958 6,8565 6,8212 6,7892 6,7600 6,7330 6,7080 6,6846 6,6627
0,001000 206,132 0,001000 129,20802 0,001001 87,98013 0,001001 67,00385 0,001002 54,25385 0,001003 45,66502 0,001004 34,80015 0,001005 28,19251 0,001008 19,23775 0,001010 14,67355 0,001014 10,02218 0,001017 7,64937 0,001020 6,20424 0,001022 5,22918 0,001026 3,99345 0,001030 3,24034 0,001037 2,21711 0,001043 1,69400 0,001048 1,37490 0,001053 1,15933 0,001057 1,00363 0,001061 0,88573 0,001064 0,79325 0,001067 0,71871 0,001070 0,65731 0,001073 0,60582 0,001076 0,56201 0,001079 0,52425 0,001081 0,49137 0,001084 0,46246 0,001088 0,41398 0,001093 0,37489 0,001097 0,34268 0,001101 0,31567 0,001104 0,29268 0,001108 0,27286 0,001111 0,25560 0,001115 0,24043
06.04.09 10:31:50
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
579
Tabela B.1.2 (continuação) Água saturada: tabela em função da pressão Volume específico (m 3 /kg) Temp. Pressão ºC kPa
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido sat.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
Líquido sat.
Evap.
Vapor sat.
P
vl
vv
ul
ulv
uv
hl
hlv
hv
sl
slv
sv
850
172,96
0,001118
0,22698
731,25
1847,45
2578,69
732,20
2039,43 0,2771,63
2,0709
4,5711
6,6421
900
175,38
0,001121
0,21497
741,81
1838,65
2580,46
742,82
2031,12
2773,94
2,0946
4,5280
6,6225
T
950
177,69
0,001124
0,20419
751,94
1830,17
2582,11
753,00
2023,08
2776,08
2,1171
4,4869
6,6040
1000
179,91
0,001127
0,19444
761,67
1821,97
2583,64
762,79
2015,29
2778,08
2,1386
4,4478
6,5864
1100
184,09
0,001133
0,17753
780,08
1806,32
2586,40
781,32
2000,36
2781,68
2,1791
4,3744
6,5535
1200
187,99
0,001139
0,16333
797,27
1791,55
2588,82
798,64
1986,19
2784,82
2,2165
4,3067
6,5233
1300
191,64
0,001144
0,15125
813,42
1777,53
2590,95
814,91
1972,67
2787,58
2,2514
4,2438
6,4953
1400
195,07
0,001149
0,14084
828,68
1764,15
2592,83
830,29
1959,72
2790,00
2,2842
4,1850
6,4692
1500
198,32
0,001154
0,13177
843,14
1751,30
2594,50
844,87
1947,28
2792,15
2,3150
4,1298
6,4448
1750
205,76
0,001166
0,11349
876,44
1721,39
2597,83
878,48
1917,95
2796,43
2,3851
4,0044
6,3895
2000
212,42
0,001177
0,09963
906,42
1693,84
2600,26
908,77
1890,74
2799,51
2,4473
3,8935
6,3408
2250
218,45
0,001187
0,08875
933,81
1668,18
2601,98
936,48
1865,19
2801,67
2,5034
3,7938
6,2971
2500
223,99
0,001197
0,07998
959,09
1644,04
2603,13
962,09
1840,98
2803,07
2,5546
3,7028
6,2574
2750
229,12
0,001207
0,07275
982,65
1621,16
2603,81
985,97
1817,89
2803,86
2,6018
3,6190
6,2208
3000
233,90
0,001216
0,06668
1004,76
1599,34
2604,10
1008,41
1795,73
2804,14
2,6456
3,5412
6,1869
3250
238,38
0,001226
0,06152
1025,62
1578,43
2604,04
1029,60
1774,37
2803,97
2,6866
3,4685
6,1551
3500
242,60
0,001235
0,05707
1045,41
1558,29
2603,70
1049,73
1753,70
2803,43
2,7252
3,4000
6,1252
4000
250,40
0,001252
0,04978
1082,28
1519,99
2602,27
1087,29
1714,09
2801,38
2,7963
3,2737
6,0700
5000
263,99
0,001286
0,03944
1147,78
1449,34
2597,12
1154,21
1640,12
2794,33
2,9201
3,0532
5,9733
6000
275,64
0,001319
0,03244
1205,41
1384,27
2589,69
1213,32
1571,00
2784,33
3,0266
2,8625
5,8891
7000
285,88
0,001351
0,02737
1257,51
1322,97
2580,48
1266,97
1505,10
2772,07
3,1210
2,6922
5,8132
8000
295,06
0,001384
0,02352
1305,54
1264,25
2569,79
1316,61
1441,33
2757,94
3,2067
2,5365
5,7431
9000
303,40
0,001418
0,02048
1350,47
1207,28
2557,75
1363,23
1378,88
2742,11
3,2857
2,3915
5,6771
10000
311,06
0,001452
0,01803
1393,00
1151,40
2544,41
1407,53
1317,14
2724,67
3,3595
2,2545
5,6140
11000
318,15
0,001489
0,01599
1433,68
1096,06
2529,74
1450,05
1255,55
2705,60
3,4294
2,1233
5,5527
12000
324,75
0,001527
0,01426
1472,92
1040,76
2513,67
1491,24
1193,59
2684,83
3,4961
1,9962
5,4923
13000
330,93
0,001567
0,01278
1511,09
984,99
2496,08
1531,46
1130,76
2662,22
3,5604
1,8718
5,4323
14000
336,75
0,001611
0,01149
1548,53
928,23
2476,76
1571,08
1066,47
2637,55
3,6231
1,7485
5,3716
15000
342,24
0,001658
0,01034
1585,58
869,85
2455,43
1610,45
1000,04
2610,49
3,6847
1,6250
5,3097
16000
347,43
0,001711
0,00931
1622,63
809,07
2431,70
1650,00
930,59
2580,59
3,7460
1,4995
5,2454
17000
352,37
0,001770
0,00836
1660,16
744,80
2404,96
1690,25
856,90
2547,15
3,8078
1,3698
5,1776
18000
357,06
0,001840
0,00749
1698,86
675,42
2374,28
1731,97
777,13
2509,09
3,8713
1,2330
5,1044
19000
361,54
0,001924
0,00666
1739,87
598,18
2338,05
1776,43
688,11
2464,54
3,9387
1,0841
5,0227
20000
365,81
0,002035
0,00583
1785,47
507,58
2293,05
1826,18
583,56
2409,74
4,0137
0,9132
4,9269
21000
369,89
0,002206
0,00495
1841,97
388,74
2230,71
1888,30
446,42
2334,72
4,1073
0,6942
4,8015
22000
373,80
0,002808
0,00353
1973,16
108,24
2081,39
2034,92
124,04
2158,97
4,3307
0,1917
4,5224
22089
374,14
0,003155
0,00315
2029,58
0,00
2029,58
2099,26
0,00
2099,26
4,4297
0,0000
4,4297
termo 19.indd 579
06.04.09 10:31:51
580
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.1.3 Vapor d'água superaquecido v u h s T (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 10 kPa (45,81) Sat. 14,67355 2437,89 2584,63 8,1501 50 14,86920 2443,87 2592,56 8,1749 100 17,19561 2515,50 2687,46 8,4479 150 19,51251 2587,86 2782,99 8,6881 200 21,82507 2661,27 2879,52 8,9037 250 24,13559 2735,95 2977,31 9,1002 300 26,44508 2812,06 3076,51 9,2812 400 31,06252 2968,89 3279,51 9,6076 500 35,67896 3132,26 3489,05 9,8977 600 40,29488 3302,45 3705,40 10,1608 700 44,91052 3479,63 3928,73 10,4028 800 49,52599 3663,84 4159,10 10,6281 900 54,14137 3855,03 4396,44 10,8395 1000 58,75669 4053,01 4640,58 11,0392 1100 63,37198 4257,47 4891,19 11,2287 1200 67,98724 4467,91 5147,78 11,4090 1300 72,60250 4683,68 5409,70 14,5810 P = 200 kPa (120,23) Sat. 0,88573 2529,49 2706,63 7,1271 150 0,95964 2576,87 2768,80 7,2795 200 1,08034 2654,39 2870,46 7,5066 250 1,19880 2731,22 2970,98 7,7085 300 1,31616 2808,55 3071,79 7,8926 400 1,54930 2966,69 3276,55 8,2217 500 1,78139 3130,75 3487,03 8,5132 600 2,01297 3301,36 3703,96 8,7769 700 2,24426 3478,81 3927,66 9,0194 800 2,47539 3663,19 4158,27 9,2450 900 2,70643 3854,49 4395,77 9,4565 1000 2,93740 4052,53 4640,01 9,6563 1100 3,16834 4257,01 4890,68 9,8458 1200 3,39927 4467,46 5147,32 10,0262 1300 3,63018 4683,23 5409,26 10,1982 P = 500 kPa (151,86) Sat. 0,37489 2561,23 2748,67 6,8212 200 0,42492 2642,91 2855,37 7,0592 250 0,47436 2723,50 2960,68 7,2708 300 0,52256 2802,91 3064,20 7,4598 350 0,57012 2882,59 3167,65 7,6328 400 0,61728 2963,19 3271,83 7,7937 500 0,71093 3128,35 3483,82 8,0872 600 0,80406 3299,64 3701,67 8,3521 700 0,89691 3477,52 3925,97 8,5952 800 0,98959 3662,17 4156,96 8,8211 900 1,08217 3853,63 4394,71 9,0329 1000 1,17469 4051,76 4639,11 9,2328 1100 1,26718 4256,29 4889,88 9,4224 1200 1,35964 4466,76 5146,58 9,6028 1300 1,45210 4682,52 5408,57 9,7749
termo 19.indd 580
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 50 kPa (81,33) 3,24034 2483,85 2645,87 7,5939 3,41833 2511,61 2682,52 7,6947 3,88937 2585,61 2780,08 7,9400 4,35595 2659,85 2877,64 8,1579 4,82045 2734,97 2975,99 8,3555 5,28391 2811,33 3075,52 8,5372 6,20929 2968,43 3278,89 8,8641 7,13364 3131,94 3488,62 9,1545 8,05748 3302,22 3705,10 9,4177 8,98104 3479,45 3928,51 9,6599 9,90444 3663,70 4158,92 9,8852 10,82773 3854,91 4396,30 10,0967 11,75097 4052,91 4640,46 10,2964 12,67418 4257,37 4891,08 10,4858 13,59737 4467,82 5147,69 10,6662 14,52054 4683,58 5409,61 10,8382 P = 300 kPa (133,55) 0,60582 2543,55 2725,30 6,9918 0,63388 2570,79 2760,95 7,0778 0,71629 2650,65 2865,54 7,3115 0,79636 2728,69 2967,59 7,5165 0,87529 2806,69 3069,28 7,7022 1,03151 2965,53 3274,98 8,0329 1,18669 3129,95 3485,96 8,3250 1,34136 3300,79 3703,20 8,5892 1,49573 3478,38 3927,10 8,8319 1,64994 3662,85 4157,83 9,0575 1,80406 3854,20 4395,42 9,2691 1,95812 4052,27 4639,71 9,4689 2,11214 4256,77 4890,41 9,6585 2,26614 4467,23 5147,07 9,8389 2,42013 4682,99 5409,03 10,0109 P = 600 kPa (158,85) 0,31567 2567,40 2756,80 6,7600 0,35202 2638,91 2850,12 6,9665 0,39383 2720,86 2957,16 7,1816 0,43437 2801,00 3061,63 7,3723 0,47424 2881,12 3165,66 7,5463 0,51372 2962,02 3270,25 7,7078 0,59199 3127,55 3482,75 8,0020 0,66974 3299,07 3700,91 8,2673 0,74720 3477,08 3925,41 8,5107 0,82450 3661,83 4156,52 8,7367 0,90169 3853,34 4394,36 8,9485 0,97883 4051,51 4638,81 9,1484 1,05594 4256,05 4889,61 9,3381 1,13302 4466,52 5146,34 9,5185 1,21009 4682,28 5408,34 9,6906
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 100 kPa (99,62) 1,69400 2506,06 2675,46 7,3593 1,93636 2582,75 2776,38 7,6133 2,17226 2658,05 2875,27 7,8342 2,40604 2733,73 2974,33 8,0332 2,63876 2810,41 3074,28 8,2157 3,10263 2967,85 3278,11 8,5434 3,56547 3131,54 3488,09 8,8341 4,02781 3301,94 3704,72 9,0975 4,48986 3479,24 3928,23 9,3398 4,95174 3663,53 4158,71 9,5652 5,41353 3854,77 4396,12 9,7767 5,87526 4052,78 4640,31 9,9764 6,33696 4257,25 4890,95 10,1658 6,79863 4467,70 5147,56 10,3462 7,26030 4683,47 5409,49 10,5182 P = 400 kPa (143,63) 0,46246 2553,55 2738,53 6,8958 0,47084 2564,48 2752,82 6,9299 0,53422 2646,83 2860,51 7,1706 0,59512 2726,11 2964,16 7,3788 0,65484 2804,81 3066,75 7,5661 0,77262 2964,36 3273,41 7,8984 0,88934 3129,15 3484,89 8,1912 1,00555 3300,22 3702,44 8,4557 1,12147 3477,95 3926,53 8,6987 1,23722 3662,51 4157,40 8,9244 1,35288 3853,91 4395,06 9,1361 1,46847 4052,02 4639,41 9,3360 1,58404 4256,53 4890,15 9,5255 1,69958 4466,99 5146,83 9,7059 1,81511 4682,75 5408,80 9,8780 P = 800 kPa (170,43) 0,24043 2576,79 2769,13 6,6627 0,26080 2630,61 2839,25 6,8158 0,29314 2715,46 2949,97 7,0384 0,32411 2797,14 3056,43 7,2327 0,35439 2878,16 3161,68 7,4088 0,38426 2959,66 3267,07 7,5715 0,44331 3125,95 3480,60 7,8672 0,50184 3297,91 3699,38 8,1332 0,56007 3476,22 3924,27 8,3770 0,61813 3661,14 4155,65 8,6033 0,67610 3852,77 4393,65 8,8153 0,73401 4051,00 4638,20 9,0153 0,79188 4255,57 4889,08 9,2049 0,84974 4466,05 5145,85 9,3854 0,90758 4681,81 5407,87 9,5575
06.04.09 10:31:51
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.1.3 (continuação) Vapor d'água superaquecido v u h s T (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 1000 kPa (179,91) Sat. 0,19444 2583,64 2778,08 6,5864 200 0,20596 2621,90 2827,86 6,6939 250 0,23268 2709,91 2942,59 6,9246 300 0,25794 2793,21 3051,15 7,1228 350 0,28247 2875,18 3157,65 7,3010 400 0,30659 2957,29 3263,88 7,4650 500 0,35411 3124,34 3478,44 7,7621 600 0,40109 3296,76 3697,85 8,0289 700 0,44779 3475,35 3923,14 8,2731 800 0,49432 3660,46 4154,78 8,4996 900 0,54075 3852,19 4392,94 8,7118 1000 0,58712 4050,49 4637,60 8,9119 1100 0,63345 4255,09 4888,55 9,1016 1200 0,67977 4465,58 5145,36 9,2821 1300 0,72608 4681,33 5407,41 9,4542 P = 1600 kPa (201,40) Sat. 0,12380 2595,95 2794,02 6,4217 250 0,14184 2692,26 2919,20 6,6732 300 0,15862 2781,03 3034,83 6,8844 350 0,17456 2866,05 3145,35 7,0693 400 0,19005 2950,09 3254,17 7,2373 450 500 0,22029 3119,47 3471,93 7,5389 600 0,24998 3293,27 3693,23 7,8080 700 0,27937 3472,74 3919,73 8,0535 800 0,30859 3658,40 4152,15 8,2808 900 0,33772 3850,47 4390,82 8,4934 1000 0,36678 4048,96 4635,81 8,6938 1100 0,39581 4253,66 4886,95 8,8837 1200 0,42482 4464,18 5143,89 9,0642 1300 0,45382 4679,92 5406,02 9,2364 P = 2500 kPa (223,99) Sat. 0,07998 2603,13 2803,07 6,2574 250 0,08700 2662,55 2880,06 6,4084 300 0,09890 2761,56 3008,81 6,6437 350 0,10976 2851,84 3126,24 6,8402 400 0,12010 2939,03 3239,28 7,0147 450 0,13014 3025,43 3350,77 7,1745 500 0,13998 3112,08 3462,04 7,3233 600 0,15930 3287,99 3686,25 7,5960 700 0,17832 3468,80 3914,59 7,8435 800 0,19716 3655,30 4148,20 8,0720 900 0,21590 3847,89 4387,64 8,2853 1000 0,23458 4046,67 4633,12 8,4860 1100 0,25322 4251,52 4884,57 8,6761 1200 0,27185 4462,08 5141,70 8,8569 1300 0,29046 4677,80 5403,95 9,0291
termo 19.indd 581
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 1200 kPa (187,99) 0,16333 2588,82 2784,82 6,5233 0,16930 2612,74 2815,90 6,5898 0,19235 2704,20 2935,01 6,8293 0,21382 2789,22 3045,80 7,0316 0,23452 2872,16 3153,59 7,2120 0,25480 2954,90 3260,66 7,3773 0,29463 3122,72 3476,28 7,6758 0,33393 3295,60 3696,32 7,9434 0,37294 3474,48 3922,01 8,1881 0,41177 3659,77 4153,90 8,4149 0,45051 3851,62 4392,23 8,6272 0,48919 4049,98 4637,00 8,8274 0,52783 4254,61 4888,02 9,0171 0,56646 4465,12 5144,87 9,1977 0,60507 4680,86 5406,95 9,3698 P = 1800 kPa (207,15) 0,11042 2598,38 2797,13 6,3793 0,12497 2686,02 2910,96 6,6066 0,14021 2776,83 3029,21 6,8226 0,15457 2862,95 3141,18 7,0099 0,16847 2947,66 3250,90 7,1793 0,19550 3117,84 3469,75 7,4824 0,22199 3292,10 3691,69 7,7523 0,24818 3471,87 3918,59 7,9983 0,27420 3657,71 4151,27 8,2258 0,30012 3849,90 4390,11 8,4386 0,32598 4048,45 4635,21 8,6390 0,35180 4253,18 4886,42 8,8290 0,37761 4463,71 5143,40 9,0096 0,40340 4679,44 5405,56 9,1817 P = 3000 kPa (233,90) 0,06668 2604,10 2804,14 6,1869 0,07058 2644,00 2855,75 6,2871 0,08114 2750,05 2993,48 6,5389 0,09053 2843,66 3115,25 6,7427 0,09936 2932,75 3230,82 6,9211 0,10787 3020,38 3344,00 7,0833 0,11619 3107,92 3456,48 7,2337 0,13243 3285,03 3682,34 7,5084 0,14838 3466,59 3911,72 7,7571 0,16414 3653,58 4146,00 7,9862 0,17980 3846,46 4385,87 8,1999 0,19541 4045,40 4631,63 8,4009 0,21098 4250,33 4883,26 8,5911 0,22652 4460,92 5140,49 8,7719 0,24206 4676,63 5402,81 8,9442
581
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 1400 kPa (195,07) 0,14084 2592,83 2790,00 6,4692 0,14302 2603,09 2803,32 6,4975 0,16350 2698,32 2927,22 6,7467 0,18228 2785,16 3040,35 6,9533 0,20026 2869,12 3149,49 7,1359 0,21780 2952,50 3257,42 7,3025 0,25215 3121,10 3474,11 7,6026 0,28596 3294,44 3694,78 7,8710 0,31947 3473,61 3920,87 8,1160 0,3528 3659,09 4153,03 8,3431 0,38606 3851,05 4391,53 8,5555 0,41924 4049,47 4636,41 8,7558 0,45239 4254,14 4887,49 8,9456 0,48552 4464,65 5144,38 9,1262 0,51864 4680,39 5406,49 9,2983 P = 2000 kPa (212,42) 0,09963 2600,26 2799,51 6,3408 0,11144 2679,58 2902,46 6,5452 0,12547 2772,56 3023,50 6,7663 0,13857 2859,81 3136,96 6,9562 0,15120 2945,21 3247,60 7,1270 0,16353 3030,41 3357,48 7,2844 0,17568 3116,20 3467,55 7,4316 0,19960 3290,93 3690,14 7,7023 0,22323 3470,99 3917,45 7,9487 0,24668 3657,03 4150,40 8,1766 0,27004 3849,33 4389,40 8,3895 0,29333 4047,94 4634,61 8,5900 0,31659 4252,71 4885,89 8,7800 0,33984 4463,25 5142,92 8,9606 0,36306 4678,97 5405,10 9,1328 P = 4000 kPa (250,40) 0,04978 2602,27 2801,38 6,0700 0,05884 2725,33 2960,68 6,3614 0,06645 2826,65 3092,43 6,5820 0,07341 2919,88 3213,51 6,7689 0,08003 3010,13 3330,23 6,9362 0,08643 3099,49 3445,21 7,0900 0,09885 3279,06 3674,44 7,3688 0,11095 3462,15 3905,94 7,6198 0,12287 3650,11 4141,59 7,8502 0,13469 3843,59 4382,34 8,0647 0,14645 4042,87 4628,65 8,2661 0,15817 4247,96 4880,63 8,4566 0,16987 4458,60 5138,07 8,6376 0,18156 4674,29 5400,52 8,8099
06.04.09 10:31:51
582
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.1.3 (continuação) Vapor d'água superaquecido v u h s T (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 5000 kPa (263,99) Sat. 0,03944 2597,12 2794,33 5,9733 300 0,04532 2697,94 2924,53 6,2083 350 0,05194 2808,67 3068,39 6,4492 400 0,05781 2906,58 3195,64 6,6458 450 0,06330 2999,64 3316,15 6,8185 500 0,06857 3090,92 3433,76 6,9758 550 0,07368 3181,82 3550,23 7,1217 600 0,07869 3273,01 3666,47 7,2588 700 0,08849 3457,67 3900,13 7,5122 800 0,09811 3646,62 4137,17 7,7440 900 0,10762 3840,71 4378,82 7,9593 1000 0,11707 4040,35 4625,69 8,1612 1100 0,12648 4245,61 4878,02 8,3519 1200 0,13587 4456,30 5135,67 8,5330 1300 0,14526 4671,96 5398,24 8,7055 P = 10 000 kPa (311,06) Sat. 0,01803 2544,41 2724,67 5,6140 350 0,02242 2699,16 2923,39 5,9442 400 0,02641 2832,38 3096,46 6,2119 450 0,02975 2943,32 3240,83 6,4189 500 0,03279 3045,77 3373,63 6,5965 550 0,03564 3144,54 3500,92 6,7561 600 0,03837 3241,68 3625,34 6,9028 650 700 0,04358 3434,72 3870,52 7,1687 800 0,04859 3628,97 4114,91 7,4077 900 0,05349 3826,32 4361,24 7,6272 1000 0,05832 4027,81 4611,04 7,8315 1100 0,06312 4233,97 4865,14 8,0236 1200 0,06789 4444,93 5123,84 8,2054 1300 0,07265 4660,44 5386,99 8,3783 P = 30 000 kPa 375 0,001789 1737,75 1791,43 3,9303 400 0,002790 2067,34 2151,04 4,4728 425 0,005304 2455,06 2614,17 5,1503 450 0,006735 2619,30 2821,35 5,4423 500 0,008679 2820,67 3081,03 5,7904 550 0,010168 2970,31 3275,36 6,0342 600 0,011446 3100,53 3443,91 6,2330 650 0,012596 3221,04 3598,93 6,4057 700 0,013661 3335,84 3745,67 6,5606 800 0,015623 3555,60 4024,31 6,8332 900 0,017448 3768,48 4291,93 7,0717 1000 0,019196 3978,79 4554,68 7,2867 1100 0,020903 4189,18 4816,28 7,4845 1200 0,022589 4401,29 5078,97 7,6691 1300 0,024266 4615,96 5343,95 7,8432
termo 19.indd 582
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 6000 kPa (275,64) 0,03244 2589,69 2784,33 5,8891 0,03616 2667,22 2884,19 6,0673 0,04223 2789,61 3042,97 6,3334 0,04739 2892,81 3177,17 6,5407 0,05214 2988,90 3301,76 6,7192 0,05665 3082,20 3422,12 6,8802 0,06101 3174,57 3540,62 7,0287 0,06525 3266,89 3658,40 7,1676 0,07352 3453,15 3894,28 7,4234 0,08160 3643,12 4132,74 7,6566 0,08958 3837,84 4375,29 7,8727 0,09749 4037,83 4622,74 8,0751 0,10536 4243,26 4875,42 8,2661 0,11321 4454,00 5133,28 8,4473 0,12106 4669,64 5395,97 8,6199 P = 15 000 kPa (342,24) 0,01034 2455,43 2610,49 5,3097 0,01147 2520,36 2692,41 5,4420 0,01565 2740,70 2975,44 5,8810 0,01845 2879,47 3156,15 6,1403 0,02080 2996,52 3308,53 6,3442 0,02293 3104,71 3448,61 6,5198 0,02491 3208,64 3582,30 6,6775 0,02680 3310,37 3712,32 6,8223 0,02861 3410,94 3840,12 6,9572 0,03210 3610,99 4092,43 7,2040 0,03546 3811,89 4343,75 7,4279 0,03875 4015,41 4596,63 7,6347 0,04200 4222,55 4852,56 7,8282 0,04523 4433,78 5112,27 8,0108 0,04845 4649,12 5375,94 8,1839 P = 40 000 kPa 0,001641 1677,09 1742,71 3,8289 0,001908 1854,52 1930,83 4,1134 0,002532 2096,83 2198,11 4,5028 0,003693 2365,07 2512,79 4,9459 0,005623 2678,36 2903,26 5,4699 0,006984 2869,69 3149,05 5,7784 0,008094 3022,61 3346,38 6,0113 0,009064 3158,04 3520,58 6,2054 0,009942 3283,63 3681,29 6,3750 0,011523 3517,89 3978,80 6,6662 0,012963 3739,42 4257,93 6,9150 0,014324 3954,64 4527,59 7,1356 0,015643 4167,38 4793,08 7,3364 0,016940 4380,11 5057,72 7,5224 0,018229 4594,28 5323,45 7,6969
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 8000 kPa (295,06) 0,02352 2569,79 2757,94 5,7431 0,02426 2590,93 2784,98 5,7905 0,02995 2747,67 2987,30 6,1300 0,03432 2863,75 3138,28 6,3633 0,03817 2966,66 3271,99 6,5550 0,04175 3064,30 3398,27 6,7239 0,04516 3159,76 3521,01 6,8778 0,04845 3254,43 3642,03 7,0205 0,05481 3444,00 3882,47 7,2812 0,06097 3636,08 4123,84 7,5173 0,06702 3832,08 4368,26 7,7350 0,07301 4032,81 4616,87 7,9384 0,07896 4238,60 4870,25 8,1299 0,08489 4449,45 5128,54 8,3115 0,09080 4665,02 5391,46 8,4842 P = 20 000 kPa (365,81) 0,00583 2293,05 2409,74 4,9269 0,00994 2619,22 2818,07 5,5539 0,01270 2806,16 3060,06 5,9016 0,01477 2942,82 3238,18 6,1400 0,01656 3062,34 3393,45 6,3347 0,01818 3174,00 3537,57 6,5048 0,01969 3281,46 3675,32 6,6582 0,02113 3386,46 3809,09 6,7993 0,02385 3592,73 4069,80 7,0544 0,02645 3797,44 4326,37 7,2830 0,02897 4003,12 4582,45 7,4925 0,03145 4211,30 4840,24 7,6874 0,03391 4422,81 5100,96 7,8706 0,03636 4637,95 5365,10 8,0441
06.04.09 10:31:51
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.1.4 Água líquida comprimida T v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 500 kPa (151,86) Sat, 0 0,01 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 Sat. 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360
termo 19.indd 583
0,001093 639,66 640,21 1,8606 0,000999 0,01 0,51 0,0000 0,001002 83,91 84,41 0,2965 0,001008 167,47 167,98 0,5722 0,001017 251,00 251,51 0,8308 0,001029 334,73 335,24 1,0749 0,001043 418,80 419,32 1,3065 0,001060 503,37 503,90 1,5273 0,001080 588,66 589,20 1,7389 P = 10 000 kPa (311,06) 0,001452 1393,00 1407,53 3,3595 0,000995 0,10 10,05 0,0003 0,000997 83,35 93,32 0,2945 0,001003 166,33 176,36 0,5685 0,001013 249,34 259,47 0,8258 0,001025 332,56 342,81 1,0687 0,001039 416,09 426,48 1,2992 0,001055 500,07 510,61 1,5188 0,001074 584,67 595,40 1,7291 0,001195 670,11 681,07 1,9316 0,001120 756,63 767,83 2,1274 0,001148 844,49 855,97 2,3178 0,001181 934,07 945,88 2,5038 0,001219 1025,94 1038,13 2,6872 0,001265 1121,03 1133,68 2,8698 0,001322 1220,90 1234,11 3,0547 0,001397 1328,34 1342,31 3,2468 -
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 2000 kPa (212,42) 0,001177 906,42 908,77 2,4473 0,000999 0,03 2,03 0,0001 0,001001 83,82 85,82 0,2962 0,001007 167,29 169,30 0,5716 0,001016 250,73 252,77 0,8300 0,001028 334,38 336,44 1,0739 0,001043 418,36 420,45 1,3053 0,001059 502,84 504,96 1,5259 0,001079 588,02 590,18 1,7373 0,001101 674,14 676,34 1,9410 0,001127 761,46 763,71 2,1382 0,001156 850,30 852,61 2,3301 P = 15 000 kPa (342,24) 0,001658 1585,58 1610,45 3,6847 0,000993 0,15 15,04 0,0004 0,000995 83,05 97,97 0,2934 0,001001 165,73 180,75 0,5665 0,001011 248,49 263,65 0,8231 0,001022 331,46 346,79 1,0655 0,001036 414,72 430,26 1,2954 0,001052 498,39 514,17 1,5144 0,001071 582,64 598,70 1,7241 0,001092 667,69 684,07 1,9259 0,001116 753,74 770,48 2,1209 0,001143 841,04 858,18 2,3103 0,001175 929,89 947,52 2,4952 0,001211 1020,82 1038,99 2,6770 0,001255 1114,59 1133,41 2,8575 0,001308 1212,47 1232,09 3,0392 0,001377 1316,58 1337,23 3,2259 0,001472 1431,05 1453,13 3,4246 0,001631 1567,42 1591,88 3,6545 -
583
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 5000 kPa (263,99) 0,001286 1147,78 1154,21 2,9201 0,000998 0,03 5,02 0,0001 0,001000 83,64 88,64 0,2955 0,001006 166,93 171,95 0,5705 0,001015 250,21 255,28 0,8284 0,001027 333,69 338,83 1,0719 0,001041 417,50 422,71 1,3030 0,001058 501,79 507,07 1,5232 0,001077 586,74 592,13 1,7342 0,001099 672,61 678,10 1,9374 0,001124 759,62 765,24 2,1341 0,001153 848,08 853,85 2,3254 0,001187 938,43 944,36 2,5128 0,001226 1031,34 1037,47 2,6978 0,001275 1127,92 1134,30 2,8829 P = 20 000 kPa (365,81) 0,002035 1785,47 1826,18 4,0137 0,000990 0,20 20,00 0,0004 0,000993 82,75 102,61 0,2922 0,000999 165,15 185,14 0,5646 0,001008 247,66 267,82 0,8205 0,001020 330,38 350,78 1,0623 0,001034 413,37 434,04 1,2917 0,001050 496,75 517,74 1,5101 0,001068 580,67 602,03 1,7192 0,001089 665,34 687,11 1,9203 0,001112 750,94 773,18 2,1146 0,001139 837,70 860,47 2,3031 0,001169 925,89 949,27 2,4869 0,001205 1015,94 1040,04 2,6673 0,001246 1108,53 1133,45 2,8459 0,001297 1204,69 1230,62 3,0248 0,001360 1306,10 1333,29 3,2071 0,001444 1415,66 1444,53 3,3978 0,001568 1539,64 1571,01 3,6074 0,001823 1702,78 1739,23 3,8770
06.04.09 10:31:52
584
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.1.4 (continuação) Água líquida comprimida T v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 30 000 kPa 0 0,000986 0,25 29,82 0,0001 20 0,000989 82,16 111,82 0,2898 40 0,000995 164,01 193,87 0,5606 60 0,001004 246,03 276,16 0,8153 80 0,001016 328,28 358,75 1,0561 100 0,001029 410,76 441,63 1,2844 120 0,001044 493,58 524,91 1,5017 140 0,001062 576,86 608,73 1,7097 160 0,001082 660,81 693,27 1,9095 180 0,001105 745,57 778,71 2,1024 200 0,001130 831,34 865,24 2,2892 220 0,001159 918,32 953,09 2,4710 240 0,001192 1006,84 1042,60 2,6489 260 0,001230 1097,38 1134,29 2,8242 280 0,001275 1190,69 1228,96 2,9985 300 0,001330 1287,89 1327,80 3,1740 320 0,001400 1390,64 1432,63 3,3538 340 0,001492 1501,71 1546,47 3,5425 360 0,001627 1626,57 1675,36 3,7492 380 0,001869 1781,35 1837,43 4,0010
termo 19.indd 584
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) P = 50 000 kPa 0,000977 0,20 9,03 –0,0014 0,000980 80,98 130,00 0,2847 0,000987 161,84 211,20 0,5526 0,000996 242,96 292,77 0,8051 0,001007 324,32 374,68 1,0439 0,001020 405,86 456,87 1,2703 0,001035 487,63 539,37 1,4857 0,001052 569,76 622,33 1,6915 0,001070 652,39 705,91 1,8890 0,001091 735,68 790,24 2,0793 0,001115 819,73 875,46 2,2634 0,001141 904,67 961,71 2,4419 0,001170 990,69 1049,20 2,6158 0,001203 1078,06 1138,23 2,7860 0,001242 1167,19 1229,26 2,9536 0,001286 1258,66 1322,95 3,1200 0,001339 1353,23 1420,17 3,2867 0,001403 1451,91 1522,07 3,4556 0,001484 1555,97 1630,16 3,6290 0,001588 1667,13 1746,54 3,8100
06.04.09 10:31:52
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
585
Tabela B.1.5 Saturação sólido – vapor Energia interna (kJ/kg)
Volume específico (m 3 /kg) Temp. Pressão T p °C kPa
Sólido sat.1 vs × 10 3
Evap. vig
Vapor sat. vv
Sólido sat. us
Subl.
Entalpia (kJ/kg) Sólido sat. hs
Subl.
usv
Vapor sat. vv
Entropia (kJ/kg K) Sólido sat. ss
Subl.
hsv
Vapor sat. hv
ssv
Vapor sat. sv
0,01 0,6113 0,0010908
206,152 206,153
–333,40
2708,7
2375,3
–333,40
2834,7
2501,3
–1,2210
10,3772
9,1562
0
0,6108 0,0010908
206,314 206,315
–333,42
2708,7
2375,3
–333,42
2834,8
2501,3
–1,2211
10,3776
9,1565
–2
0,5177 0,0010905
241,662 241,663
–337,61
2710,2
2372,5
–337,61
2835,3
2497,6
–1,2369
10,4562
9,2193
–4
0,4376 0,0010901
283,798 283,799
–341,78
2711,5
2369,8
–341,78
2835,7
2494,0
–1,2526
10,5358
9,2832
–6
0,3689 0,0010898
334,138 334,139
–345,91
2712,9
2367,0
–345,91
2836,2
2490,3
–1,2683
10,6165
9,3482
–8
0,3102 0,0010894
394,413 394,414
–350,02
2714,2
2364,2
–350,02
2836,6
2486,6
–1,2839
10,6982
9,4143
–10
0,2601 0,0010891
466,756 466,757
–354,09
2715,5
2361,4
–354,09
2837,0
2482,9
–1,2995
10,7809
9,4815
–12
0,2176 0,0010888
553,802 553,803
–358,14
2716,8
2358,7
–358,14
2837,3
2479,2
–1,3150
10,8648
9,5498
–14
0,1815 0,0010884
658,824 658,824
–362,16
2718,0
2355,9
–362,16
2837,6
2475,5
–1,3306
10,9498
9,6192
–16
0,1510 0,0010881
785,906 785,907
–366,14
2719,2
2353,1
–366,14
2837,9
2471,8
–1,3461
11,0359
9,6898
–18
0,1252 0,0010878
940,182 940,183
–370,10
2720,4
2350,3
–370,10
2838,2
2468,1
–1,3617
11,1233
9,7616
–20
0,10355 0,0010874 1128,112 1128,113
–374,03
2721,6
2347,5
–374,03
2838,4
2464,3
–1,3772
11,2120
9,8348
–22
0,08535 0,0010871 1357,863 1357,864
–377,93
2722,7
2344,7
–377,93
2838,6
2460,6
–1,3928
11,3020
9,9093
–24
0,07012 0,0010868 1639,752 1639,753
–381,80
2723,7
2342,0
–381,80
2838,7
2456,9
–1,4083
11,3935
9,9852
–26
0,05741 0,0010864 1986,775 1986,776
–385,64
2724,8
2339,2
–385,64
2838,9
2453,2
–1,4239
11,4864 10,0625
–28
0,04684 0,0010861 2415,200 2415,201
–389,45
2725,8
2336,4
–389,45
2839,0
2449,5
–1,4394
11,5808 10,1413
–30
0,03810 0,0010858 2945,227 2945,228
–393,23
2726,8
2333,6
–393,23
2839,0
2445,8
–1,4550
11,6765 10,2215
–32
0,03090 0,0010854 3601,822 3601,823
–396,98
2727,8
2330,8
–396,98
2839,1
2442,1
–1,4705
11,7733 10,3028
–34
0,02499 0,0010851 4416,252 4416,253
–400,71
2728,7
2328,0
–400,71
2839,1
2438,4
–1,4860
11,8713 10,3853
–36
0,02016 0,0010848 5430,115 5430,116
–404,40
2729,6
2325,2
–404,40
2839,1
2434,7
–1,5014
11,9704 10,4690
–38
0,01618 0,0010844 6707,021 6707,022
–408,06
2730,5
2322,4
–408,06
2839,0
2431,0
–1,5168
12,0714 10,5546
–40
0,01286 0,0010841 8366,395 8366,396
–411,70
2731,3
2319,6
–411,70
2838,9
2427,2
–1,5321
12,1768 10,6447
N.T.: Os valores tabelados de vs estão multiplicados por 1000. Por exemplo, a –6 ºC: vs × 10 3 = 1,0898. Portanto, vs = 0,0010898 m³/kg.
termo 19.indd 585
06.04.09 10:31:52
586
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.2 — Propriedades termodinâmicas da amônia Tabela B.2.1 Amônia saturada Volume específico (m 3 /kg)
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Temp. Pressão saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado ºC kPa vl vlv vv ul ulv uv hl hlv hv sl slv sv –50 –45 –40 –35 –30 –25 –20 –15 –10 –5 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 132,3
termo 19.indd 586
40,9 54,5 71,7 93,2 119,5 151,6 190,2 236,3 290,9 354,9 429,6 515,9 615,2 728,6 857,5 1003,2 1167,0 1350,4 1554,9 1782,0 2033,1 2310,1 2614,4 2947,8 3312,0 3709,0 4140,5 4608,6 5115,3 5662,9 6253,7 6890,4 7575,7 8313,3 9107,2 9963,5 10891,6 11333,2
0,001424 0,001437 0,001450 0,001463 0,001476 0,001490 0,001504 0,001519 0,001534 0,001550 0,001566 0,001583 0,001600 0,001619 0,001638 0,001658 0,001680 0,001702 0,001725 0,001750 0,001777 0,001804 0,001834 0,001866 0,001900 0,001937 0,001978 0,002022 0,002071 0,002126 0,002188 0,002261 0,002347 0,002452 0,002589 0,002783 0,003122 0,004255
2,62557 2,00489 1,55111 1,21466 0,96192 0,76970 0,62184 0,50686 0,41655 0,34493 0,28763 0,24140 0,20381 0,17300 0,14758 0,12647 0,10881 0,09397 0,08141 0,07073 0,06159 0,05375 0,04697 0,04109 0,03597 0,03148 0,02753 0,02404 0,02093 0,01815 0,01565 0,01337 0,01128 0,00933 0,00744 0,00554 0,00337 0,00000
2,62700 2,00632 1,55256 1,21613 0,96339 0,77119 0,62334 0,50838 0,41808 0,34648 0,28920 0,24299 0,20541 0,17462 0,14922 0,12813 0,11049 0,09567 0,08313 0,07248 0,06337 0,05555 0,04880 0,04296 0,03787 0,03341 0,02951 0,02606 0,02300 0,02028 0,01784 0,01564 0,01363 0,01178 0,01003 0,00833 0,00649 0,00426
–43,82 –22,01 –0,10 21,93 44,08 66,36 88,76 111,30 133,96 156,76 179,69 202,77 225,99 249,36 272,89 296,59 320,46 344,50 368,74 393,19 417,87 442,79 467,99 493,51 519,39 545,70 572,50 599,90 627,99 656,95 686,96 718,30 751,37 786,82 825,77 870,69 929,29 1037,62
1309,1 1293,5 1277,6 1261,3 1244,8 1227,9 1210,7 1193,2 1175,2 1157,0 1138,3 1119,2 1099,7 1079,7 1059,3 1038,4 1016,9 994,9 972,2 948,9 924,8 899,9 874,2 847,4 819,5 790,4 759,9 727,8 693,7 657,4 618,4 575,9 529,1 476,2 414,5 337,7 226,9 0,0
1265,2 1271,4 1277,4 1283,3 1288,9 1294,3 1299,5 1304,5 1309,2 1313,7 1318,0 1322,0 1325,7 1329,1 1332,2 1335,0 1337,4 1339,4 1341,0 1342,1 1342,7 1342,7 1342,1 1340,9 1338,9 1336,1 1332,4 1327,7 1321,7 1314,4 1305,3 1294,2 1280,5 1263,1 1240,3 1208,4 1156,2 1037,6
–43,76 –21,94 0 22,06 44,26 66,58 89,05 111,66 134,41 157,31 180,36 203,58 226,97 250,54 274,30 298,25 322,42 346,80 371,43 396,31 421,48 446,96 472,79 499,01 525,69 552,88 580,69 609,21 638,59 668,99 700,64 733,87 769,15 807,21 849,36 898,42 963,29 1085,85
1416,3 1402,8 1388,8 1374,5 1359,8 1344,6 1329,0 1312,9 1296,4 1279,4 1261,8 1243,7 1225,1 1205,8 1185,9 1165,2 1143,9 1121,8 1098,8 1074,9 1050,0 1024,1 997,0 968,5 938,7 907,2 873,9 838,6 800,8 760,2 716,2 668,1 614,6 553,8 482,3 393,0 263,7 0,0
1372,6 1380,8 1388,8 1396,5 1404,0 1411,2 1418,0 1424,6 1430,8 1436,7 1442,2 1447,3 1452,0 1456,3 1460,2 1463,5 1466,3 1468,6 1470,2 1471,2 1471,5 1471,0 1469,7 1467,5 1464,4 1460,1 1454,6 1447,8 1439,4 1429,2 1416,9 1402,0 1383,7 1361,0 1331,7 1291,4 1227,0 1085,9
–0,1916 –0,0950 0,0000 0,0935 0,1856 0,2763 0,3657 0,4538 0,5408 0,6266 0,7114 0,7951 0,8779 0,9598 1,0408 1,1210 1,2005 1,2792 1,3574 1,4350 1,5121 1,5888 1,6652 1,7415 1,8178 1,8943 1,9712 2,0488 2,1273 2,2073 2,2893 2,3740 2,4625 2,5566 2,6593 2,7775 2,9326 3,2316
6,3470 6,1484 5,9567 5,7715 5,5922 5,4185 5,2498 5,0859 4,9265 4,7711 4,6195 4,4715 4,3266 4,1846 4,0452 3,9083 3,7734 3,6403 3,5088 3,3786 3,2493 3,1208 2,9925 2,8642 2,7354 2,6058 2,4746 2,3413 2,2051 2,0650 1,9195 1,7667 1,6040 1,4267 1,2268 0,9870 0,6540 0,0000
6,1554 6,0534 5,9567 5,8650 5,7778 5,6947 5,6155 5,5397 5,4673 5,3977 5,3309 5,2666 5,2045 5,1444 5,0860 5,0293 4,9738 4,9196 4,8662 4,8136 4,7614 4,7095 4,6577 4,6057 4,3533 4,5001 4,4458 4,3901 4,3325 4,2723 4,2088 4,1407 4,0665 3,9833 3,8861 3,7645 3,5866 3,2316
06.04.09 10:31:52
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
587
Tabela B.2.2 Amônia superaquecida T v u h s v u h s v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 50 kPa (–46,53 °C) 100 kPa (–33,60 °C) 150 kPa (–25,22 °C) Sat. 2,1752 1269,6 1378,3 6,0839 1,1381 1284,9 1398,7 5,8401 0,7787 1294,1 1410,9 5,6983 –30 2,3448 1296,2 1413,4 6,2333 1,1573 1291,0 1406,7 5,8734 –20 2,4463 1312,3 1434,6 6,3187 1,2101 1307,8 1428,8 5,9626 0,7977 1303,3 1422,9 5,7465 –10 2,5471 1328,4 1455,7 6,4006 1,2621 1324,6 1450,8 6,0477 0,8336 1320,7 1445,7 5,8349 0 2,6474 1344,5 1476,9 6,4795 1,3136 1341,3 1472,6 6,1291 0,8689 1337,9 1468,3 5,9189 10 2,7472 1360,7 1498,1 6,5556 1,3647 1357,9 1494,4 6,2073 0,9037 1355,0 1490,6 5,9992 20 2,8466 1377,0 1519,3 6,6293 1,4153 1374,5 1516,1 6,2826 0,9382 1372,0 1512,8 6,0761 30 2,9458 1393,3 1540,6 6,7008 1,4657 1391,2 1537,7 6,3553 0,9723 1389,0 1534,9 6,1502 40 3,0447 1409,8 1562,0 6,7703 1,5158 1407,9 1559,5 6,4258 1,0062 1406,0 1556,9 6,2217 50 3,1435 1426,3 1583,5 6,8379 1,5658 1424,7 1581,2 6,4943 1,0398 1423,0 1578,9 6,2910 60 3,2421 1443,0 1605,1 6,9038 1,6156 1441,5 1603,1 6,5609 1,0734 1440,0 1601,0 6,3583 70 3,3406 1459,9 1626,9 6,9682 1,6653 1458,5 1625,1 6,6258 1,1068 1457,2 1623,2 6,4238 80 3,4390 1476,9 1648,8 7,0312 1,7148 1475,6 1647,1 6,6892 1,1401 1474,4 1645,4 6,4877 100 3,6355 1511,4 1693,2 7,1533 1,8137 1510,3 1691,7 6,8120 1,2065 1509,3 1690,2 6,6112 120 3,8318 1546,6 1738,2 7,2708 1,9124 1545,7 1736,9 6,9300 1,2726 1544,8 1735,6 6,7297 140 4,0280 1582,5 1783,9 7,3842 2,0109 1581,7 1782,8 7,0439 1,3386 1580,9 1781,7 6,8439 160 4,2240 1619,2 1830,4 7,4941 2,1093 1618,5 1829,4 7,1540 1,4044 1617,8 1828,4 6,9544 180 4,4199 1656,7 1877,7 7,6008 2,2075 1656,0 1876,8 7,2609 1,4701 1655,4 1875,9 7,0615 200 4,6157 1694,9 1925,7 7,7045 2,3057 1694,3 1924,9 7,3648 1,5357 1693,7 1924,1 7,1656 220 1,6013 1732,9 1973,1 7,2670 Sat. –10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260
termo 19.indd 587
0,5946 0,6193 0,6465 0,6732 0,6995 0,7255 0,7513 0,7769 0,8023 0,8275 0,8527 0,9028 0,9527 1,0024 1,0519 1,1014 1,1507 1,2000 -
200 kPa (–18,86°C) 1300,6 1419,6 1316,7 1440,6 1334,5 1463,8 1352,1 1486,8 1369,5 1509,4 1386,8 1531,9 1404,0 1554,3 1421,3 1576,6 1438,5 1598,9 1455,8 1621,3 1473,1 1643,7 1508,2 1688,8 1543,8 1734,4 1580,1 1780,6 1617,0 1827,4 1654,7 1875,0 1693,2 1923,3 1732,4 1972,4 -
5,5979 5,6791 5,7659 5,8484 5,9270 6,0025 6,0751 6,1453 6,2133 6,2794 6,3437 6,4679 6,5869 6,7015 6,8123 6,9196 7,0239 7,1255 -
0,40607 0,42382 0,44251 0,46077 0,47870 0,49636 0,51382 0,53111 0,54827 0,56532 0,59916 0,63276 0,66618 0,69946 0,73263 0,76572 0,79872 0,83167 0,86455
300 kPa (–9,24°C) 1309,9 1431,7 1327,5 1454,7 1346,1 1478,9 1364,4 1502,6 1382,3 1526,0 1400,1 1549,0 1417,8 1571,9 1435,4 1594,7 1453,0 1617,5 1470,6 1640,2 1506,1 1685,8 1542,0 1731,8 1578,5 1778,3 1615,6 1825,4 1653,4 1873,2 1692,0 1921,7 1731,3 1970,9 1771,4 2020,9 1812,2 2071,6
5,4565 5,5420 5,6290 5,7113 5,7896 5,8645 5,9365 6,0060 6,0732 6,1385 6,2642 6,3842 6,4996 6,6109 6,7188 6,8235 6,9254 7,0247 7,1217
0,30942 0,31227 0,32701 0,34129 0,35520 0,36884 0,38226 0,39550 0,40860 0,42160 0,44732 0,47279 0,49808 0,52323 0,54827 0,57321 0,59809 0,62289 0,64764
400 kPa (–1,89°C) 1316,4 1440,2 1320,2 1445,1 1339,9 1470,7 1359,1 1495,6 1377,7 1519,8 1396,1 1543,6 1414,2 1567,1 1432,2 1590,4 1450,1 1613,6 1468,0 1636,7 1503,9 1682,8 1540,1 1729,2 1576,8 1776,0 1614,1 1823,4 1652,1 1871,4 1690,8 1920,1 1730,3 1969,5 1770,5 2019,6 1811,4 2070,5
5,3559 5,3741 5,4663 5,5525 5,6338 5,7111 5,7850 5,8560 5,9244 5,9907 6,1179 6,2390 6,3552 6,4671 6,5755 6,6806 6,7828 6,8825 6,9797
06.04.09 10:31:52
588
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.2.2 (continuação) Amônia superaquecida T v u h s v u h s v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 500 kPa (4,13 °C) 600 kPa (9,28 °C) 800 kPa (17,85 °C) Sat. 0,25035 1321,3 1446,5 5,2776 0,21038 1325,2 1451,4 5,2133 0,15958 1330,9 1458,6 5,1110 10 0,25757 1333,5 1462,3 5,3340 0,21115 1326,7 1453,4 5,2205 20 0,26949 1353,6 1488,3 5,4244 0,22154 1347,9 1480,8 5,3156 0,16138 1335,8 1464,9 5,1328 30 0,28103 1373,0 1513,5 5,5090 0,23152 1368,2 1507,1 5,4037 0,16947 1358,0 1493,5 5,2287 40 0,29227 1392,0 1538,1 5,5889 0,24118 1387,8 1532,5 5,4862 0,17720 1379,0 1520,8 5,3171 50 0,30328 1410,6 1562,2 5,6647 0,25059 1406,9 1557,3 5,5641 0,18465 1399,3 1547,0 5,3996 60 0,31410 1429,0 1586,1 5,7373 0,25981 1425,7 1581,6 5,6383 0,19189 1419,0 1572,5 5,4774 70 0,32478 1447,3 1609,6 5,8070 0,26888 1444,3 1605,7 5,7094 0,19896 1438,3 1597,5 5,5513 80 0,33535 1465,4 1633,1 5,8744 0,27783 1462,8 1629,5 5,7778 0,20590 1457,4 1622,1 5,6219 100 0,35621 1501,7 1679,8 6,0031 0,29545 1499,5 1676,8 5,9081 0,21949 1495,0 1670,6 5,7555 120 0,37681 1538,2 1726,6 6,1253 0,31281 1536,3 1724,0 6,0314 0,23280 1532,5 1718,7 5,8811 140 0,39722 1575,2 1773,8 6,2422 0,32997 1573,5 1771,5 6,1491 0,24590 1570,1 1766,9 6,0006 160 0,41748 1612,7 1821,4 6,3548 0,34699 1611,2 1819,4 6,2623 0,25886 1608,2 1815,3 6,1150 180 0,43764 1650,8 1869,6 6,4636 0,36389 1649,5 1867,8 6,3717 0,27170 1646,8 1864,2 6,2254 200 0,45771 1689,6 1918,5 6,5691 0,38071 1688,5 1916,9 6,4776 0,28445 1686,1 1913,6 6,3322 220 0,47770 1729,2 1968,1 6,6717 0,39745 1728,2 1966,6 6,5806 0,29712 1726,0 1963,7 6,4358 240 0,49763 1769,5 2018,3 6,7717 0,41412 1768,6 2017,0 6,6808 0,30973 1766,7 2014,5 6,5367 260 0,51749 1810,6 2069,3 6,8692 0,43073 1809,8 2068,2 6,7786 0,32228 1808,1 2065,9 6,6350 280 0,33477 1850,2 2118,0 6,7310 300 0,34722 1893,1 2170,9 6,8248 Sat. 30 40 50 60 70 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320
termo 19.indd 588
0,12852 0,13206 0,13868 0,14499 0,15106 0,15695 0,16270 0,17389 0,18477 0,19545 0,20597 0,21638 0,22669 0,23693 0,24710 0,25720 0,26726 0,27726 -
1000 kPa (24,90°C) 1334,9 1463,4 1347,1 1479,1 1369,8 1508,5 1391,3 1536,3 1412,1 1563,1 1432,2 1589,1 1451,9 1614,6 1490,5 1664,3 1528,6 1713,4 1566,8 1762,2 1605,2 1811,2 1644,2 1860,5 1683,7 1910,4 1723,9 1960,8 1764,8 2011,9 1806,4 2063,6 1848,8 2116,0 1891,8 2169,1 -
5,0304 5,0826 5,1778 5,2654 5,3471 5,4240 5,4971 5,6342 5,7622 5,8834 5,9992 6,1105 6,2182 6,3226 6,4241 6,5229 6,6194 6,7137 -
0,10751 0,11287 0,11846 0,12378 0,12890 0,13387 0,14347 0,15275 0,16181 0,17071 0,17950 0,18819 0,19680 0,20534 0,21382 0,22225 0,23063 0,23897
1200 kPa (30,94°C) 1337,8 1466,8 1360,0 1495,4 1383,0 1525,1 1404,8 1553,3 1425,8 1580,5 1446,2 1606,8 1485,8 1658,0 1524,7 1708,0 1563,3 1757,5 1602,2 1807,1 1641,5 1856,9 1681,3 1907,1 1721,8 1957,9 1762,9 2009,3 1804,7 2061,3 1847,3 2114,0 1890,6 2167,3 1934,6 2221,3
4,9635 5,0564 5,1497 5,2357 5,3159 5,3916 5,5325 5,6631 5,7860 5,9031 6,0156 6,1241 6,2292 6,3313 6,4308 6,5278 6,6225 6,7151
0,09231 0,09432 0,09942 0,10423 0,10882 0,11324 0,12172 0,12986 0,13777 0,14552 0,15315 0,16068 0,16813 0,17551 0,18283 0,19010 0,19732 0,20450
1400 kPa (36,26°C) 1339,8 1469,0 1349,5 1481,6 1374,2 1513,4 1397,2 1543,1 1419,2 1571,5 1440,3 1598,8 1481,0 1651,4 1520,7 1702,5 1559,9 1752,8 1599,2 1802,9 1638,8 1853,2 1678,9 1903,8 1719,6 1955,0 1761,0 2006,7 1803,0 2059,0 1845,8 2111,9 1889,3 2165,5 1933,5 2219,8
4,9060 4,9463 5,0462 5,1370 5,2209 5,2994 5,4443 5,5775 5,7023 5,8208 5,9343 6,0437 6,1495 6,2523 6,3523 6,4498 6,5450 6,6380
06.04.09 10:31:53
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.2.2 (continuação) Amônia superaquecida T v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 1600 kPa (41,03 °C) Sat. 0,08079 1341,2 1470,5 4,8553
v (m 3 /kg) 0,06444
u h s (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 2000 kPa (49,37 °C) 1342,6 1471,5 4,7680
50
0,08506
1364,9
1501,0
4,9510
0,06471
1344,5
1473,9
4,7754
60
0,08951
1389,3
1532,5
5,0472
0,06875
1372,3
1509,8
4,8848
70
0,09372
1412,3
1562,3
5,1351
0,07246
1397,8
1542,7
4,9821
80
0,09774
1434,3
1590,6
5,2167
0,07595
1421,6
1573,5
5,0707
100
0,10539
1476,2
1644,8
5,3659
0,08248
1466,1
1631,1
5,2294
120
0,11268
1516,6
1696,9
5,5018
0,08861
1508,3
1685,5
5,3714
140
0,11974
1556,4
1748,0
5,6286
0,09447
1549,3
1738,2
5,5022
160
0,12662
1596,1
1798,7
5,7485
0,10016
1589,9
1790,2
5,6251
180
0,13339
1636,1
1849,5
5,8631
0,10571
1630,6
1842,0
5,7420
200
0,14005
1676,5
1900,5
5,9734
0,11116
1671,6
1893,9
5,8540
220
0,14663
1717,4
1952,0
6,0800
0,11652
1713,1
1946,1
5,9621
240
0,15314
1759,0
2004,1
6,1834
0,12182
1755,2
1998,8
6,0668
260
0,15959
1801,3
2056,7
6,2839
0,12705
1797,9
2052,0
6,1685
280
0,16599
1844,3
2109,9
6,3819
0,13224
1841,3
2105,8
6,2675
300
0,17234
1888,0
2163,7
6,4775
0,13737
1885,4
2160,1
6,3641
320
0,17865
1932,4
2218,2
6,5710
0,14246
1930,2
2215,1
6,4583
340
0,18492
1977,5
2273,4
6,6624
0,14751
1975,6
2270,7
6,5505
360
0,19115
2023,3
2329,1
6,7519
0,15253
2021,8
2326,8
6,6406
5000 kPa (88,90 °C) Sat.
0,02365
1323,2
1441,4
10 000 kPa (125,20 °C) 4,3454
0,00826
1206,8
1289,4
3,7587
100
0,02636
1369,7
1501,5
4,5091
-
-
-
-
120
0,03024
1435,1
1586,3
4,7306
-
-
-
-
140
0,03350
1489,8
1657,3
4,9068
0,01195
1341,8
1461,3
4,1839
160
0,03643
1539,5
1721,7
5,0591
0,01461
1432,2
1578,3
4,4610
180
0,03916
1586,9
1782,7
5,1968
0,01666
1500,6
1667,2
4,6617
200
0,04174
1633,1
1841,8
5,3245
0,01842
1560,3
1744,5
4,8287
220
0,04422
1678,9
1900,0
5,4450
0,02001
1615,8
1816,0
4,9767
240
0,04662
1724,8
1957,9
5,5600
0,02150
1669,2
1884,2
5,1123
260
0,04895
1770,9
2015,6
5,6704
0,02290
1721,6
1950,6
5,2392
280
0,05123
1817,4
2073,6
5,7771
0,02424
1773,6
2015,9
5,3596
300
0,05346
1864,5
2131,8
5,8805
0,02552
1825,5
2080,7
5,4746
320
0,05565
1912,1
2190,3
5,9809
0,02676
1877,6
2145,2
5,5852
340
0,05779
1960,3
2249,2
6,0786
0,02796
1930,0
2209,6
5,6921
360
0,05990
2009,1
2308,6
6,1738
0,02913
1982,8
2274,1
5,7955
380
0,06198
2058,5
2368,4
6,2668
0,03026
2036,1
2338,7
5,8960
400
0,06403
2108,4
2428,6
6,3576
0,03137
2089,8
2403,5
5,9937
420
0,06606
2159,0
2489,3
6,4464
0,03245
2143,9
2468,5
6,0888
440
0,06806
2210,1
2550,4
6,5334
0,03351
2198,5
2533,7
6,1815
termo 19.indd 589
589
06.04.09 10:31:53
590
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.3 – Propriedades termodinâmicas do dióxido de carbono Tabela B.3.1 Dióxido de carbono saturado Volume específico (m 3 /kg)
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Temp. Pressão saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado ºC kPa vl vlv vv ul ulv uv hl hlv hv sl slv sv –50,0 –48 –46 –44 –42 –40 –38 –36 –34 –32 –30 –28 –26 –24 –22 –20 –18 –16 –14 –12 –10 –8 –6 –4 –2 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 31,0
termo 19.indd 590
682,3 739,5 800,2 864,4 932,5 1004,5 1080,5 1160,7 1245,2 1334,2 1427,8 1526,1 1629,3 1737,5 1850,9 1969,6 2093,8 2223,7 2359,3 2501,0 2648,7 2802,7 2963,2 3130,3 3304,2 3485,1 3673,3 3868,8 4072,0 4283,1 4502,2 4729,7 4965,8 5210,8 5465,1 5729,1 6003,1 6287,7 6583,7 6891,8 7213,7 7377,3
0,000866 0,000872 0,000878 0,000883 0,000889 0,000896 0,000902 0,000909 0,000915 0,000922 0,000930 0,000937 0,000945 0,000953 0,000961 0,000969 0,000978 0,000987 0,000997 0,001007 0,001017 0,001028 0,001040 0,001052 0,001065 0,001078 0,001093 0,001108 0,001124 0,001142 0,001161 0,001182 0,001205 0,001231 0,001260 0,001293 0,001332 0,001379 0,001440 0,001526 0,001685 0,002139
0,05492 0,05075 0,04694 0,04347 0,04029 0,03739 0,03472 0,03227 0,03002 0,02794 0,02603 0,02425 0,02261 0,02110 0,01968 0,01837 0,01715 0,01601 0,01495 0,01396 0,01303 0,01216 0,01134 0,01057 0,00985 0,00916 0,00852 0,00790 0,00732 0,00677 0,00624 0,00573 0,00524 0,00477 0,00431 0,00386 0,00341 0,00295 0,00247 0,00193 0,00121 0,00000
0,05579 0,05162 0,04782 0,04435 0,04118 0,03828 0,03562 0,03318 0,03093 0,02886 0,02696 0,02519 0,02356 0,02205 0,02065 0,01934 0,01813 0,01700 0,01595 0,01497 0,01405 0,01319 0,01238 0,01162 0,01091 0,01024 0,00961 0,00901 0,00845 0,00791 0,00740 0,00691 0,00645 0,00600 0,00557 0,00515 0,00474 0,00433 0,00391 0,00346 0,00290 0,00214
–20,55 –16,64 –12,72 –8,80 –4,85 –0,90 3,07 7,05 11,05 15,07 19,11 23,17 27,25 31,35 35,48 39,64 43,82 48,04 52,30 56,59 60,92 65,30 69,73 74,20 78,74 83,34 88,01 92,76 97,60 102,54 107,60 112,79 118,14 123,69 129,48 135,56 142,03 149,04 156,88 166,20 179,49 203,56
302,26 298,86 295,42 291,94 288,42 284,86 281,26 277,60 273,90 270,14 266,32 262,45 258,51 254,50 250,41 246,25 242,01 237,68 233,26 228,73 224,10 219,35 214,47 209,46 204,29 198,96 193,44 187,73 181,78 175,57 169,07 162,23 154,99 147,26 138,95 129,90 119,89 108,55 95,20 78,26 51,83 0,00
281,71 282,21 282,69 283,15 283,57 283,96 284,33 284,66 284,95 285,21 285,43 285,61 285,75 285,85 285,89 285,89 285,84 285,73 285,56 285,32 285,02 284,65 284,20 283,66 283,03 282,30 281,46 280,49 279,38 278,11 276,67 275,02 273,13 270,95 268,43 265,46 261,92 257,59 252,07 244,46 231,32 203,56
–19,96 –16,00 –12,02 –8,03 –4,02 0,00 4,04 8,11 12,19 16,30 20,43 24,60 28,78 33,00 37,26 41,55 45,87 50,24 54,65 59,11 63,62 68,18 72,81 77,50 82,26 87,10 92,02 97,05 102,18 107,43 112,83 118,38 124,13 130,11 136,36 142,97 150,02 157,71 166,36 176,72 191,65 219,34
339,73 336,38 332,98 329,52 326,00 322,42 318,78 315,06 311,28 307,42 303,48 299,46 295,35 291,15 286,85 282,44 277,93 273,30 268,54 263,65 258,61 253,43 248,08 242,55 236,83 230,89 224,73 218,30 211,59 204,56 197,15 189,33 181,02 172,12 162,50 152,00 140,34 127,09 111,45 91,58 60,58 0,00
319,77 320,38 320,96 321,49 321,97 322,42 322,82 323,17 323,47 323,72 323,92 324,06 324,14 324,15 324,11 323,99 323,80 323,53 323,19 322,76 322,23 321,61 320,89 320,05 319,09 317,99 316,75 315,35 313,77 311,99 309,98 307,72 305,15 302,22 298,86 294,96 290,36 284,80 277,80 268,30 252,23 219,34
–0,0863 –0,0688 –0,0515 –0,0342 –0,0171 0,0000 0,0170 0,0339 0,0507 0,0675 0,0842 0,1009 0,1175 0,1341 0,1506 0,1672 0,1837 0,2003 0,2169 0,2334 0,2501 0,2668 0,2835 0,3003 0,3173 0,3344 0,3516 0,3690 0,3866 0,4045 0,4228 0,4414 0,4605 0,4802 0,5006 0,5221 0,5449 0,5695 0,5971 0,6301 0,6778 0,7680
1,5224 1,4940 1,4659 1,4380 1,4103 1,3829 1,3556 1,3285 1,3016 1,2748 1,2481 1,2215 1,1950 1,1686 1,1421 1,1157 1,0893 1,0628 1,0362 1,0096 0,9828 0,9558 0,9286 0,9012 0,8734 0,8453 0,8167 0,7877 0,7580 0,7276 0,6963 0,6640 0,6304 0,5952 0,5581 0,5185 0,4755 0,4277 0,3726 0,3041 0,1998 0,0000
1,4362 1,4252 1,4144 1,4038 1,3933 1,3829 1,3726 1,3624 1,3523 1,3423 1,3323 1,3224 1,3125 1,3026 1,2928 1,2829 1,2730 1,2631 1,2531 1,2430 1,2328 1,2226 1,2121 1,2015 1,1907 1,1797 1,1683 1,1567 1,1446 1,1321 1,1190 1,1053 1,0909 1,0754 1,0588 1,0406 1,0203 0,9972 0,9697 0,9342 0,8776 0,7680
06.04.09 10:31:53
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.3.2 Dióxido de carbono superaquecido T v u h °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) 400 kPa (NA)
s (kJ/kg K)
v (m 3 /kg)
u h s (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 800 kPa (–46,00 °C)
Sat.
-
-
-
-
0,04783
282,69
320,95
1,4145
–40
0,10499
292,46
334,46
1,5947
0,04966
287,05
326,78
1,4398
–20
0,11538
305,30
351,46
1,6646
0,05546
301,13
345,49
1,5168
0
0,12552
318,31
368,51
1,7295
0,06094
314,92
363,67
1,5859
20
0,13551
331,57
385,77
1,7904
0,06623
328,73
381,72
1,6497
40
0,14538
345,14
403,29
1,8482
0,07140
342,70
399,82
1,7094
60
0,15518
359,03
421,10
1,9033
0,07648
356,90
418,09
1,7660
80
0,16491
373,25
439,21
1,9561
0,08150
371,37
436,57
1,8199
100
0,17460
387,80
457,64
2,0069
0,08647
386,11
455,29
1,8714
120
0,18425
402,67
476,37
2,0558
0,09141
401,15
474,27
1,9210
140
0,19388
417,86
495,41
2,1030
0,09631
416,47
493,52
1,9687
160
0,20348
433,35
514,74
2,1487
0,10119
432,07
513,03
2,0148
180
0,21307
449,13
534,36
2,1930
0,10606
447,95
532,80
2,0594
200
0,22264
465,20
554,26
2,2359
0,11090
464,11
552,83
2,1027
220
0,23219
481,55
574,42
2,2777
0,11573
480,52
573,11
2,1447
240
0,24173
498,16
594,85
2,3183
0,12056
497,20
593,64
2,1855
260
0,25127
515,02
615,53
2,3578
0,12537
514,12
614,41
2,2252
1000 kPa (–40,12°C)
1400 kPa (–30,58°C)
Sat.
0,03845
283,94
322,39
1,3835
0,02750
285,37
323,87
1,3352
–20
0,04342
298,89
342,31
1,4655
0,02957
294,04
335,44
1,3819
0
0,04799
313,15
361,14
1,5371
0,03315
309,42
355,83
1,4595
20
0,05236
327,27
379,63
1,6025
0,03648
324,23
375,30
1,5283
40
0,05660
341,46
398,05
1,6633
0,03966
338,90
394,42
1,5914
60
0,06074
355,82
416,56
1,7206
0,04274
353,62
413,45
1,6503
80
0,06482
370,42
435,23
1,7750
0,04575
368,48
432,52
1,7059
100
0,06885
385,26
454,11
1,8270
0,04870
383,54
451,72
1,7588
120
0,07284
400,38
473,22
1,8768
0,05161
398,83
471,09
1,8093
140
0,07680
415,77
492,57
1,9249
0,05450
414,36
490,66
1,8579
160
0,08074
431,43
512,17
1,9712
0,05736
430,14
510,44
1,9046
180
0,08465
447,36
532,02
2,0160
0,06020
446,17
530,45
1,9498
200
0,08856
463,56
552,11
2,0594
0,06302
462,45
550,68
1,9935
220
0,09244
480,01
572,46
2,1015
0,06583
478,98
571,14
2,0358
240
0,09632
496,72
593,04
2,1424
0,06863
495,76
591,83
2,0770
260
0,10019
513,67
613,86
2,1822
0,07141
512,77
612,74
2,1169
280
0,10405
530,86
634,90
2,2209
0,07419
530,01
633,88
2,1558
termo 19.indd 591
591
06.04.09 10:31:53
592
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.3.2 (continuação) Dióxido de carbono superaquecido T v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 2000 kPa (–19,50 °C)
v (m 3 /kg)
u h s (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 3000 kPa (–5,55 °C)
Sat.
0,01903
285,88
323,95
1,2804
0,01221
284,09
320,71
1,2098
0
0,02193
303,24
347,09
1,3684
0,01293
290,52
329,32
1,2416
20
0,02453
319,37
368,42
1,4438
0,01512
310,21
355,56
1,3344
40
0,02693
334,88
388,75
1,5109
0,01698
327,61
378,55
1,4104
60
0,02922
350,19
408,64
1,5725
0,01868
344,14
400,19
1,4773
80
0,03143
365,49
428,36
1,6300
0,02029
360,30
421,16
1,5385
100
0,03359
380,90
448,07
1,6843
0,02182
376,35
441,82
1,5954
120
0,03570
396,46
467,85
1,7359
0,02331
392,42
462,35
1,6490
140
0,03777
412,22
487,76
1,7853
0,02477
408,57
482,87
1,6999
160
0,03982
428,18
507,83
1,8327
0,02619
424,87
503,44
1,7485
180
0,04186
444,37
528,08
1,8784
0,02759
441,34
524,12
1,7952
200
0,04387
460,79
548,53
1,9226
0,02898
457,99
544,92
1,8401
220
0,04587
477,43
569,17
1,9653
0,03035
474,83
565,88
1,8835
240
0,04786
494,31
590,02
2,0068
0,03171
491,88
587,01
1,9255
260
0,04983
511,41
611,08
2,0470
0,03306
509,13
608,30
1,9662
280
0,05180
528,73
632,34
2,0862
0,03440
526,59
629,78
2,0057
300
0,05377
546,26
653,80
2,1243
0,03573
544,25
651,43
2,0442
6000 kPa (21,98°C)
10 000 kPa
Sat.
0,00474
261,97
290,42
1,0206
-
-
-
-
20
-
-
-
-
0,00117
118,12
129,80
0,4594
40
0,00670
298,62
338,82
1,1806
0,00159
184,23
200,14
0,6906
60
0,00801
322,51
370,54
1,2789
0,00345
277,63
312,11
1,0389
80
0,00908
342,74
397,21
1,3567
0,00451
312,82
357,95
1,1728
100
0,01004
361,47
421,69
1,4241
0,00530
338,20
391,24
1,2646
120
0,01092
379,47
445,02
1,4850
0,00598
360,19
419,96
1,3396
140
0,01176
397,10
467,68
1,5413
0,00658
380,54
446,38
1,4051
160
0,01257
414,56
489,97
1,5939
0,00715
399,99
471,46
1,4644
180
0,01335
431,97
512,06
1,6438
0,00768
418,94
495,73
1,5192
200
0,01411
449,40
534,04
1,6913
0,00819
437,61
519,49
1,5705
220
0,01485
466,91
556,01
1,7367
0,00868
456,12
542,91
1,6190
240
0,01558
484,52
578,00
1,7804
0,00916
474,58
566,14
1,6652
260
0,01630
502,27
600,05
1,8226
0,00962
493,03
589,26
1,7094
280
0,01701
520,15
622,19
1,8634
0,01008
511,53
612,32
1,7518
300
0,01771
538,18
644,44
1,9029
0,01053
530,11
635,37
1,7928
320
0,01840
556,37
666,80
1,9412
0,01097
548,77
658,46
1,8324
termo 19.indd 592
06.04.09 10:31:53
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
593
Tabela B.4 – Propriedades termodinâmicas de R-410A Tabela B.4.1 R-410A saturado Volume específico (m 3 /kg)
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Temp. Pressão saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado ºC kPa vl vlv vv ul ulv uv hl hlv hv sl slv sv –60
64,1
0,000727 0,36772 0,36845
–27,50
256,41
228,91
–27,45
279,96
252,51
–0,1227
1,3135
1,1907
–55
84,0
0,000735 0,28484 0,28558
–20,70
251,89
231,19
–20,64
275,83
255,19
–0,0912
1,2644
1,1732
–51,4
101,3
0,000741 0,23875 0,23949
–15,78
248,59
232,81
–15,70
272,78
257,08
–0,0688
1,2301
1,1613
–50
108,7
0,000743 0,22344 0,22418
–13,88
247,31
233,43
–13,80
271,60
257,80
–0,0603
1,2171
1,1568
–45
138,8
0,000752 0,17729 0,17804
–7,02
242,67
235,64
–6,92
267,27
260,35
–0,0299
1,1715
1,1416
–40
175,0
0,000762 0,14215 0,14291
–0,13
237,95
237,81
0,00
262,83
262,83
0,0000
1,1273
1,1273
–35
218,4
0,000771 0,11505 0,11582
6,80
233,14
239,94
6,97
258,26
265,23
0,0294
1,0844
1,1139
–30
269,6
0,000781 0,09392 0,09470
13,78
228,23
242,01
13,99
253,55
267,54
0,0585
1,0428
1,1012
–25
329,7
0,000792 0,07726 0,07805
20,82
223,21
244,03
21,08
248,69
269,77
0,0871
1,0022
1,0893
–20
399,6
0,000803 0,06400 0,06480
27,92
218,07
245,99
28,24
243,65
271,89
0,1154
0,9625
1,0779
–15
480,4
0,000815 0,05334 0,05416
35,08
212,79
247,88
35,47
238,42
273,90
0,1435
0,9236
1,0671
–10
573,1
0,000827 0,04470 0,04553
42,32
207,36
249,69
42,80
232,98
275,78
0,1713
0,8854
1,0567
–5
678,9
0,000841 0,03764 0,03848
49,65
201,75
251,41
50,22
227,31
277,53
0,1989
0,8477
1,0466
0
798,7
0,000855 0,03182 0,03267
57,07
195,95
253,02
57,76
221,37
279,12
0,2264
0,8104
1,0368
5
933,9
0,000870 0,02699 0,02786
64,60
189,93
254,53
65,41
215,13
280,55
0,2537
0,7734
1,0272
10
1085,7
0,000886 0,02295 0,02383
72,24
183,66
255,90
73,21
208,57
281,78
0,2810
0,7366
1,0176
15
1255,4
0,000904 0,01955 0,02045
80,02
177,10
257,12
81,15
201,64
282,79
0,3083
0,6998
1,0081
20
1444,2
0,000923 0,01666 0,01758
87,94
170,21
258,16
89,27
194,28
283,55
0,3357
0,6627
0,9984
25
1653,6
0,000944 0,01420 0,01514
96,03
162,95
258,98
97,59
186,43
284,02
0,3631
0,6253
0,9884
30
1885,1
0,000968 0,01208 0,01305
104,32
155,24
259,56
106,14
178,02
284,16
0,3908
0,5872
0,9781
35
2140,2
0,000995 0,01025 0,01124
112,83
147,00
259,83
114,95
168,94
283,89
0,4189
0,5482
0,9671
40
2420,7
0,001025 0,00865 0,00967
121,61
138,11
259,72
124,09
159,04
283,13
0,4473
0,5079
0,9552
45
2728,3
0,001060 0,00723 0,00829
130,72
128,41
259,13
133,61
148,14
281,76
0,4765
0,4656
0,9421
50
3065,2
0,001103 0,00597 0,00707
140,27
117,63
257,90
143,65
135,93
279,58
0,5067
0,4206
0,9273
55
3433,7
0,001156 0,00482 0,00598
150,44
105,34
255,78
154,41
121,89
276,30
0,5384
0,3715
0,9099
60
3836,9
0,001227 0,00374 0,00497
161,57
90,70
252,27
166,28
105,04
271,33
0,5729
0,3153
0,8882
65
4278,3
0,001338 0,00265 0,00399
174,59
71,59
246,19
180,32
82,95
263,26
0,6130
0,2453
0,8583
70
4763,1
0,001619 0,00124 0,00286
194,53
37,47
232,01
202,24
43,40
245,64
0,6752
0,1265
0,8017
71,3
4901,2
0,000000 0,00000 0,00218
215,78
0,00
215,78
226,46
0,00
226,46
0,7449
0,0000
0,7449
termo 19.indd 593
06.04.09 10:31:54
594
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.4.2 R-410A superaquecido T v u h °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) 50 kPa (–64,34 °C)
s (kJ/kg K)
v (m 3 /kg)
u h s (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 100 kPa (–51,65 °C)
Sat.
0,46484
226,90
250,15
1,2070
0,24247
232,70
256,94
1,1621
–60
0,47585
229,60
253,40
1,2225
-
-
-
-
–40
0,52508
241,94
268,20
1,2888
0,25778
240,40
266,18
1,2027
–20
0,57295
254,51
283,16
1,3504
0,28289
253,44
281,73
1,2667
0
0,62016
267,52
298,53
1,4088
0,30723
266,72
297,44
1,3265
20
0,66698
281,05
314,40
1,4649
0,33116
280,42
313,54
1,3833
40
0,71355
295,15
330,83
1,5191
0,35483
294,64
330,12
1,4380
60
0,75995
309,84
347,83
1,5717
0,37833
309,40
347,24
1,4910
80
0,80623
325,11
365,43
1,6230
0,40171
324,75
364,92
1,5425
100
0,85243
340,99
383,61
1,6731
0,42500
340,67
383,17
1,5928
120
0,89857
357,46
402,38
1,7221
0,44822
357,17
401,99
1,6419
140
0,94465
374,50
421,74
1,7701
0,47140
374,25
421,39
1,6901
160
0,99070
392,12
441,65
1,8171
0,49453
391,89
441,34
1,7372
180
1,03671
410,28
462,12
1,8633
0,51764
410,07
461,84
1,7835
200
1,08270
428,98
483,11
1,9087
0,54072
428,79
482,86
1,8289
220
1,12867
448,19
504,63
1,9532
0,56378
448,02
504,40
1,8734
240
1,17462
467,90
526,63
1,9969
0,58682
467,74
526,42
1,9172
150 kPa (–43,35°C) Sat.
0,16540
236,36
261,17
200 kPa (–37,01°C) 1,1368
0,12591
239,09
264,27
1,1192
–40
0,16851
238,72
263,99
1,1489
–20
0,18613
252,34
280,26
1,2159
0,13771
251,18
278,72
1,1783
0
0,20289
265,90
296,33
1,2770
0,15070
265,06
295,20
1,2410
20
0,21921
279,78
312,66
1,3347
0,16322
279,13
311,78
1,2995
40
0,23525
294,12
329,40
1,3899
0,17545
293,59
328,68
1,3553
60
0,25112
308,97
346,64
1,4433
0,18750
308,53
346,03
1,4090
80
0,26686
324,37
364,40
1,4950
0,19943
324,00
363,89
1,4610
100
0,28251
340,35
382,72
1,5455
0,21127
340,02
382,28
1,5117
120
0,29810
356,89
401,60
1,5948
0,22305
356,60
401,21
1,5611
140
0,31364
374,00
421,04
1,6430
0,23477
373,74
420,70
1,6094
160
0,32915
391,66
441,03
1,6902
0,24645
391,43
440,72
1,6568
180
0,34462
409,87
461,56
1,7366
0,25810
409,66
461,28
1,7032
200
0,36006
428,60
482,61
1,7820
0,26973
428,41
482,35
1,7487
220
0,37548
447,84
504,16
1,8266
0,28134
447,67
503,93
1,7933
240
0,39089
467,58
526,21
1,8705
0,29293
467,41
526,00
1,8372
260
0,40628
487,78
548,73
1,9135
0,30450
487,63
548,53
1,8803
termo 19.indd 594
06.04.09 10:31:54
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.4.2 (continuação) R-410A superaquecido T v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 300 kPa (–27,37 °C)
v (m 3 /kg)
u h s (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 400 kPa (–19,98 °C)
Sat.
0,08548
243,08
268,72
1,0949
0,06475
246,00
271,90
1,0779
–20
0,08916
248,71
275,46
1,1219
-
-
-
-
0
0,09845
263,33
292,87
1,1881
0,07227
261,51
290,42
1,1483
20
0,10720
277,81
309,96
1,2485
0,07916
276,44
308,10
1,2108
40
0,11564
292,53
327,22
1,3054
0,08571
291,44
325,72
1,2689
60
0,12388
307,65
344,81
1,3599
0,09207
306,75
343,58
1,3242
80
0,13200
323,25
362,85
1,4125
0,09828
322,49
361,80
1,3773
100
0,14003
339,37
381,38
1,4635
0,10440
338,72
380,48
1,4288
120
0,14798
356,03
400,43
1,5132
0,11045
355,45
399,64
1,4788
140
0,15589
373,23
420,00
1,5617
0,11645
372,72
419,30
1,5276
160
0,16376
390,97
440,10
1,6093
0,12241
390,51
439,47
1,5752
180
0,17159
409,24
460,72
1,6558
0,12834
408,82
460,16
1,6219
200
0,17940
428,03
481,85
1,7014
0,13424
427,64
481,34
1,6676
220
0,18719
447,31
503,47
1,7462
0,14012
446,96
503,01
1,7125
240
0,19496
467,09
525,58
1,7901
0,14598
466,76
525,15
1,7565
260
0,20272
487,33
548,15
1,8332
0,15182
487,03
547,76
1,7997
280
0,21046
508,02
571,16
1,8756
0,15766
507,74
570,81
1,8422
500 kPa (–13,89°C)
600 kPa (–8,67°C)
Sat.
0,05208
248,29
274,33
1,0647
0,04351
250,15
276,26
1,0540
0
0,05651
259,59
287,84
1,1155
0,04595
257,54
285,12
1,0869
20
0,06231
275,02
306,18
1,1803
0,05106
273,56
304,20
1,1543
40
0,06775
290,32
324,20
1,2398
0,05576
289,19
322,64
1,2152
60
0,07297
305,84
342,32
1,2959
0,06023
304,91
341,05
1,2722
80
0,07804
321,72
360,74
1,3496
0,06455
320,94
359,67
1,3265
100
0,08302
338,05
379,56
1,4014
0,06877
337,38
378,65
1,3787
120
0,08793
354,87
398,84
1,4517
0,07292
354,29
398,04
1,4294
140
0,09279
372,20
418,60
1,5007
0,07701
371,68
417,89
1,4786
160
0,09760
390,05
438,85
1,5486
0,08106
389,58
438,22
1,5266
180
0,10238
408,40
459,59
1,5954
0,08508
407,98
459,03
1,5736
200
0,10714
427,26
480,83
1,6413
0,08907
426,88
480,32
1,6196
220
0,11187
446,61
502,55
1,6862
0,09304
446,26
502,08
1,6646
240
0,11659
466,44
524,73
1,7303
0,09700
466,11
524,31
1,7088
260
0,12129
486,73
547,37
1,7736
0,10093
486,42
546,98
1,7521
280
0,12598
507,46
570,45
1,8161
0,10486
507,18
570,09
1,7947
300
0,13066
528,62
593,95
1,8578
0,10877
528,36
593,62
1,8365
termo 19.indd 595
595
06.04.09 10:31:54
596
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.4.2 (continuação) R-410A superaquecido T v u h °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) 800 kPa (0,05 °C)
s (kJ/kg K)
v (m 3 /kg)
u h (kJ/kg) (kJ/kg) 1000 kPa (7,25 °C)
s (kJ/kg K)
Sat.
0,03262
253,04
279,14
1,0367
0,02596
255,16
281,12
1,0229
20
0,03693
270,47
300,02
1,1105
0,02838
267,11
295,49
1,0730
40
0,04074
286,83
319,42
1,1746
0,03170
284,35
316,05
1,1409
60
0,04429
303,01
338,44
1,2334
0,03470
301,04
335,75
1,2019
80
0,04767
319,36
357,49
1,2890
0,03753
317,73
355,27
1,2588
100
0,05095
336,03
376,79
1,3421
0,04025
334,65
374,89
1,3128
120
0,05415
353,11
396,42
1,3934
0,04288
351,91
394,79
1,3648
140
0,05729
370,64
416,47
1,4431
0,04545
369,58
415,04
1,4150
160
0,06039
388,65
436,96
1,4915
0,04798
387,70
435,68
1,4638
180
0,06345
407,13
457,90
1,5388
0,05048
406,28
456,76
1,5113
200
0,06649
426,10
479,30
1,5850
0,05294
425,33
478,27
1,5578
220
0,06951
445,55
501,15
1,6302
0,05539
444,84
500,23
1,6032
240
0,07251
465,46
523,46
1,6746
0,05781
464,80
522,62
1,6477
260
0,07549
485,82
546,21
1,7181
0,06023
485,21
545,43
1,6914
280
0,07846
506,61
569,38
1,7607
0,06262
506,05
568,67
1,7341
300
0,08142
527,83
592,97
1,8026
0,06501
527,30
592,31
1,7761
1200 kPa (13,43°C) Sat.
0,02145
256,75
282,50
1400 kPa (18,88°C) 1,0111
0,01819
257,94
283,40
1,0006
20
0,02260
263,39
290,51
1,0388
0,01838
259,18
284,90
1,0057
40
0,02563
281,72
312,48
1,1113
0,02127
278,93
308,71
1,0843
60
0,02830
299,00
332,96
1,1747
0,02371
296,88
330,07
1,1505
80
0,03077
316,06
352,98
1,2331
0,02593
314,35
350,64
1,2105
100
0,03311
333,24
372,97
1,2881
0,02801
331,80
371,01
1,2666
120
0,03537
350,69
393,13
1,3408
0,03000
349,46
391,46
1,3199
140
0,03756
368,51
413,59
1,3915
0,03192
367,43
412,13
1,3712
160
0,03971
386,75
434,40
1,4407
0,03380
385,79
433,12
1,4208
180
0,04183
405,43
455,62
1,4886
0,03565
404,56
454,47
1,4690
200
0,04391
424,55
477,24
1,5353
0,03746
423,77
476,21
1,5160
220
0,04597
444,12
499,29
1,5809
0,03925
443,41
498,36
1,5618
240
0,04802
464,14
521,77
1,6256
0,04102
463,49
520,92
1,6066
260
0,05005
484,60
544,66
1,6693
0,04278
483,99
543,88
1,6505
280
0,05207
505,48
567,96
1,7122
0,04452
504,91
567,25
1,6936
300
0,05407
526,77
591,66
1,7543
0,04626
526,25
591,01
1,7358
320
0,05607
548,47
615,75
1,7956
0,04798
547,97
615,14
1,7772
termo 19.indd 596
06.04.09 10:31:54
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.4.2 (continuação) R-410A superaquecido T v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 1800 kPa (28,22 °C)
v (m 3 /kg)
u h s (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 2000 kPa (32,31 °C)
Sat.
0,01376
259,38
284,15
0,9818
0,01218
259,72
284,09
0,9731
40
0,01534
272,67
300,29
1,0344
0,01321
269,07
295,49
1,0099
60
0,01754
292,34
323,92
1,1076
0,01536
289,90
320,62
1,0878
80
0,01945
310,76
345,77
1,1713
0,01717
308,88
343,22
1,1537
100
0,02119
328,84
366,98
1,2297
0,01880
327,30
364,91
1,2134
120
0,02283
346,93
388,03
1,2847
0,02032
345,64
386,29
1,2693
140
0,02441
365,24
409,17
1,3371
0,02177
364,12
407,66
1,3223
160
0,02593
383,85
430,51
1,3875
0,02317
382,86
429,20
1,3732
180
0,02741
402,82
452,16
1,4364
0,02452
401,94
450,99
1,4224
200
0,02886
422,19
474,14
1,4839
0,02585
421,40
473,10
1,4701
220
0,03029
441,97
496,49
1,5301
0,02715
441,25
495,55
1,5166
240
0,03170
462,16
519,22
1,5753
0,02844
461,50
518,37
1,5619
260
0,03309
482,77
542,34
1,6195
0,02970
482,16
541,56
1,6063
280
0,03447
503,78
565,83
1,6627
0,03095
503,21
565,12
1,6497
300
0,03584
525,19
589,70
1,7051
0,03220
524,66
589,05
1,6922
320
0,03720
546,98
613,94
1,7467
0,03343
546,49
613,35
1,7338
340
0,03855
569,15
638,54
1,7875
0,03465
568,69
637,99
1,7747
3000 kPa (49,07°C) Sat.
0,00729
258,19
280,06
4000 kPa (61,90°C) 0,9303
0,00460
250,37
268,76
0,8782
60
0,00858
274,96
300,70
0,9933
-
-
-
-
80
0,01025
298,38
329,12
1,0762
0,00661
285,02
311,48
1,0028
100
0,01159
319,07
353,84
1,1443
0,00792
309,62
341,29
1,0850
120
0,01277
338,84
377,16
1,2052
0,00897
331,39
367,29
1,1529
140
0,01387
358,32
399,92
1,2617
0,00990
352,14
391,75
1,2136
160
0,01489
377,80
422,49
1,3150
0,01076
372,51
415,53
1,2698
180
0,01588
397,46
445,09
1,3661
0,01156
392,82
439,05
1,3229
200
0,01683
417,37
467,85
1,4152
0,01232
413,25
462,52
1,3736
220
0,01775
437,60
490,84
1,4628
0,01305
433,88
486,10
1,4224
240
0,01865
458,16
514,11
1,5091
0,01377
454,79
509,85
1,4696
260
0,01954
479,08
537,69
1,5541
0,01446
475,99
533,83
1,5155
280
0,02041
500,37
561,59
1,5981
0,01514
497,51
558,08
1,5601
300
0,02127
522,01
585,81
1,6411
0,01581
519,37
582,60
1,6037
320
0,02212
544,02
610,37
1,6833
0,01647
541,55
607,42
1,6462
340
0,02296
566,37
635,25
1,7245
0,01712
564,06
632,54
1,6879
360
0,02379
589,07
660,45
1,7650
0,01776
586,90
657,95
1,7286
termo 19.indd 597
597
06.04.09 10:31:54
598
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.5 – Propriedades termodinâmicas de R-134a Tabela B.5.1 R-134a saturado Volume específico (m 3 /kg)
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Temp. Pressão saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado ºC kPa vf=l vlv vv ul ulv uv hl hlv hv sl slv sv –70
8,3 0,000675 1,97207 1,97274
119,46
218,74
338,20
119,47
235,15
354,62
0,6645
1,1575
1,8220
–65
11,7 0,000679 1,42915 1,42983
123,18
217,76
340,94
123,18
234,55
357,73
0,6825
1,1268
1,8094
–60
16,3 0,000684 1,05199 1,05268
127,52
216,19
343,71
127,53
233,33
360,86
0,7031
1,0947
1,7978
–55
22,2 0,000689 0,78609 0,78678
132,36
214,14
346,50
132,37
231,63
364,00
0,7256
1,0618
1,7874
–50
29,9 0,000695 0,59587 0,59657
137,60
211,71
349,31
137,62
229,54
367,16
0,7493
1,0286
1,7780
–45
39,6 0,000701 0,45783 0,45853
143,15
208,99
352,15
143,18
227,14
370,32
0,7740
0,9956
1,7695
–40
51,8 0,000708 0,35625 0,35696
148,95
206,05
355,00
148,98
224,50
373,48
0,7991
0,9629
1,7620
–35
66,8 0,000715 0,28051 0,28122
154,93
202,93
357,86
154,98
221,67
376,64
0,8245
0,9308
1,7553
–30
85,1 0,000722 0,22330 0,22402
161,06
199,67
360,73
161,12
218,68
379,80
0,8499
0,8994
1,7493
–26,3
101,3 0,000728 0,18947 0,19020
165,73
197,16
362,89
165,80
216,36
382,16
0,8690
0,8763
1,7453
–25
107,2 0,000730 0,17957 0,18030
167,30
196,31
363,61
167,38
215,57
382,95
0,8754
0,8687
1,7441
–20
133,7 0,000738 0,14576 0,14649
173,65
192,85
366,50
173,74
212,34
386,08
0,9007
0,8388
1,7395
–15
165,0 0,000746 0,11932 0,12007
180,07
189,32
369,39
180,19
209,00
389,20
0,9258
0,8096
1,7354
–10
201,7 0,000755 0,09845 0,09921
186,57
185,70
372,27
186,72
205,56
392,28
0,9507
0,7812
1,7319
–5
244,5 0,000764 0,08181 0,08257
193,14
182,01
375,15
193,32
202,02
395,34
0,9755
0,7534
1,7288
0
294,0 0,000773 0,06842 0,06919
199,77
178,24
378,01
200,00
198,36
398,36
1,0000
0,7262
1,7262
5
350,9 0,000783 0,05755 0,05833
206,48
174,38
380,85
206,75
194,57
401,32
1,0243
0,6995
1,7239
10
415,8 0,000794 0,04866 0,04945
213,25
170,42
383,67
213,58
190,65
404,23
1,0485
0,6733
1,7218
15
489,5 0,000805 0,04133 0,04213
220,10
166,35
386,45
220,49
186,58
407,07
1,0725
0,6475
1,7200
20
572,8 0,000817 0,03524 0,03606
227,03
162,16
389,19
227,49
182,35
409,84
1,0963
0,6220
1,7183
25
666,3 0,000829 0,03015 0,03098
234,04
157,83
391,87
234,59
177,92
412,51
1,1201
0,5967
1,7168
30
771,0 0,000843 0,02587 0,02671
241,14
153,34
394,48
241,79
173,29
415,08
1,1437
0,5716
1,7153
35
887,6 0,000857 0,02224 0,02310
248,34
148,68
397,02
249,10
168,42
417,52
1,1673
0,5465
1,7139
40
1017,0 0,000873 0,01915 0,02002
255,65
143,81
399,46
256,54
163,28
419,82
1,1909
0,5214
1,7123
45
1160,2 0,000890 0,01650 0,01739
263,08
138,71
401,79
264,11
157,85
421,96
1,2145
0,4962
1,7106
50
1318,1 0,000908 0,01422 0,01512
270,63
133,35
403,98
271,83
152,08
423,91
1,2381
0,4706
1,7088
55
1491,6 0,000928 0,01224 0,01316
278,33
127,68
406,01
279,72
145,93
425,65
1,2619
0,4447
1,7066
60
1681,8 0,000951 0,01051 0,01146
286,19
121,66
407,85
65 70
1889,9 0,000976 0,00899 0,00997 2117,0 0,001005 0,00765 0,00866
294,24 302,51
115,22 108,27
409,46 410,78
287,79 296,09
139,33 132,21
427,13 428,30
1,2857 1,3099
0,4182 0,3910
1,7040 1,7008
304,64
124,47
429,11
1,3343
0,3627
1,6970
75
2364,4 0,001038 0,00645 0,00749
311,06
100,68
411,74
313,51
115,94
429,45
1,3592
0,3330
1,6923
80
2633,6 0,001078 0,00537 0,00645
319,96
92,26
412,22
322,79
106,40
429,19
1,3849
0,3013
1,6862
85
2926,2 0,001128 0,00437 0,00550
329,35
82,67
412,01
332,65
95,45
428,10
1,4117
0,2665
1,6782
90
3244,5 0,001195 0,00341 0,00461
339,51
71,24
410,75
343,38
82,31
425,70
1,4404
0,2267
1,6671
95
3591,5 0,001297 0,00243 0,00373
351,17
56,25
407,42
355,83
64,98
420,81
1,4733
0,1765
1,6498
100
3973,2 0,001557 0,00108 0,00264
368,55
28,19
396,74
374,74
32,47
407,21
1,5228
0,0870
1,6098
101,2
4064,0 0,001969 0,00000 0,00197
382,97
0,00
382,97
390,98
0,00
390,98
1,5658
0,0000
1,5658
termo 19.indd 598
06.04.09 10:31:55
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.5.2 R-134a superaquecido Temp. v u h s ºC (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 50 kPa (–40,67 °C) Sat. 0,36889 354,61 373,06 1,7629 –20 0,40507 368,57 388,82 1,8279 –10 0,42222 375,53 396,64 1,8582 0 0,43921 382,63 404,59 1,8878 10 0,45608 389,90 412,70 1,9170 20 0,47287 397,32 420,96 1,9456 30 0,48958 404,90 429,38 1,9739 40 0,50623 412,64 437,96 2,0017 50 0,52284 420,55 446,70 2,0292 60 0,53941 428,63 455,60 2,0563 70 0,55595 436,86 464,66 2,0831 80 0,57247 445,26 473,88 2,1096 90 0,58896 453,82 483,26 2,1358 100 0,60544 462,53 492,81 2,1617 110 0,62190 471,41 502,50 2,1874 120 0,63835 480,44 512,36 2,2128 130 0,65479 489,63 522,37 2,2379 140 200 kPa (–10,22°C)
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 100 kPa (–26,54 °C) 0,19257 362,73 381,98 1,7456 0,19860 367,36 387,22 1,7665 0,20765 374,51 395,27 1,7978 0,21652 381,76 403,41 1,8281 0,22527 389,14 411,67 1,8578 0,23392 396,66 420,05 1,8869 0,24250 404,31 428,56 1,9155 0,25101 412,12 437,22 1,9436 0,25948 420,08 446,03 1,9712 0,26791 428,20 454,99 1,9985 0,27631 436,47 464,10 2,0255 0,28468 444,89 473,36 2,0521 0,29302 453,47 482,78 2,0784 0,30135 462,21 492,35 2,1044 0,30967 471,11 502,07 2,1301 0,31797 480,16 511,95 2,1555 0,32626 489,36 521,98 2,1807 300 kPa (0,56°C)
599
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 150 kPa (–17,29 °C) 0,13139 368,06 387,77 1,7372 0,13602 373,44 393,84 1,7606 0,14222 380,85 402,19 1,7917 0,14828 388,36 410,60 1,8220 0,15424 395,98 419,11 1,8515 0,16011 403,71 427,73 1,8804 0,16592 411,59 436,47 1,9088 0,17168 419,60 445,35 1,9367 0,17740 427,76 454,37 1,9642 0,18308 436,06 463,53 1,9913 0,18874 444,52 472,83 2,0180 0,19437 453,13 482,28 2,0444 0,19999 461,89 491,89 2,0705 0,20559 470,80 501,64 2,0963 0,21117 479,87 511,54 2,1218 0,21675 489,08 521,60 2,1471 0,22231 498,45 531,80 2,1720 400 kPa (8,84°C)
Sat.
0,10002
372,15
392,15
1,7320
0,06787
378,33
398,69
1,7259
0,05136
383,02
403,56
1,7223
–10
0,10013
372,31
392,34
1,7328
-
-
-
-
-
-
-
-
0
0,10501
379,91
400,91
1,7647
-
-
-
-
-
-
-
-
10
0,10974
387,55
409,50
1,7956
0,07111
385,84
407,17
1,7564
0,05168
383,98
404,65
1,7261
20
0,11436
395,27
418,15
1,8256
0,07441
393,80
416,12
1,7874
0,05436 392,22
413,97
1,7584
30
0,11889
403,10
426,87
1,8549
0,07762
401,81
425,10
1,8175
0,05693
400,45
423,22
1,7895
40
0,12335
411,04
435,71
1,8836
0,08075
409,90
434,12
1,8468
0,05940
408,70
432,46
1,8195
50
0,12776
419,11
444,66
1,9117
0,08382
418,09
443,23
1,8755
0,06181
417,03
441,75
1,8487
60
0,13213
427,31
453,74
1,9394
0,08684
426,39
452,44
1,9035
0,06417
425,44
451,10
1,8772
70
0,13646
435,65
462,95
1,9666
0,08982 434,82
461,76
1,9311
0,06648 433,95
460,55
1,9051
80
0,14076
444,14
472,30
1,9935
0,09277 443,37
471,21
1,9582
0,06877
442,58
470,09
1,9325
90
0,14504
452,78
481,79
2,0200
0,09570
452,07
480,78
1,9850
0,07102
451,34
479,75
1,9595
100
0,14930
461,56
491,42
2,0461
0,09861
460,90
490,48
2,0113
0,07325
460,22
489,52
1,9860
110
0,15355
470,50
501,21
2,0720
0,10150
469,87
500,32
2,0373
0,07547
469,24
499,43
2,0122
120
0,15777
479,58
511,13
2,0976
0,10437
478,99
510,30
2,0631
0,07767
478,40
509,46
2,0381
130
0,16199
488,81
521,21
2,1229
0,10723
488,26
520,43
2,0885
0,07985
487,69
519,63
2,0636
140
0,16620
498,19
531,43
2,1479
0,11008
497,66
530,69
2,1136
0,08202
497,13
529,94
2,0889
150
-
-
-
-
0,11292
507,22
541,09
2,1385
0,08418
506,71
540,38
2,1139
160
-
-
-
-
0,11575
516,91
551,64
2,1631
0,08634
516,43
550,97
2,1386
termo 19.indd 599
06.04.09 10:31:55
600
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.5.2 (continuação) R-134a superaquecido Temp. v u h s ºC (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 500 kPa (15,66 °C)
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 600 kPa (21,52 °C)
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 800 kPa (31,30 °C)
Sat.
0,04126
386,82
407,45
1,7198
0,03442
390,01
410,66
1,7179
0,02571
395,15
415,72
1,7150
20
0,04226
390,52
411,65
1,7342
-
-
-
-
-
-
-
-
30
0,04446 398,99
421,22
1,7663
0,03609
397,44
419,09
1,7461
-
-
-
-
40
0,04656
407,44
430,72
1,7971
0,03796
406,11
428,88
1,7779
0,02711
403,17
424,86
1,7446
50
0,04858
415,91
440,20
1,8270
0,03974
414,75
438,59
1,8084
0,02861
412,23
435,11
1,7768
60
0,05055
424,44
449,72
1,8560
0,04145
423,41
448,28
1,8379
0,03002
421,20
445,22
1,8076
70
0,05247
433,06
459,29
1,8843
0,04311
432,13
457,99
1,8666
0,03137
430,17
455,27
1,8373
80
0,05435
441,77
468,94
1,9120
0,04473
440,93
467,76
1,8947
0,03268
439,17
465,31
1,8662
90
0,05620
450,59
478,69
1,9392
0,04632 449,82
477,61
1,9222
0,03394 448,22
475,38
1,8943
100
0,05804 459,53
488,55
1,9660
0,04788
458,82
487,55
1,9492
0,03518
457,35
485,50
1,9218
110
0,05985
468,60
498,52
1,9924
0,04943
467,94
497,59
1,9758
0,03639
466,58
495,70
1,9487
120
0,06164
477,79
508,61
2,0184
0,05095
477,18
507,75
2,0019
0,03758
475,92
505,99
1,9753
130
0,06342
487,13
518,83
2,0440
0,05246
486,55
518,03
2,0277
0,03876
485,37
516,38
2,0014
140
0,06518
496,59
529,19
2,0694
0,05396
496,05
528,43
2,0532
0,03992
494,94
526,88
2,0271
150
0,06694
506,20
539,67
2,0945
0,05544
505,69
538,95
2,0784
0,04107
504,64
537,50
2,0525
160
0,06869
515,95
550,29
2,1193
0,05692
515,46
549,61
2,1033
0,04221
514,46
548,23
2,0775
170
0,07043
525,83
561,04
2,1438
0,05839
525,36
560,40
2,1279
0,04334
524,42
559,09
2,1023
180
-
-
-
-
-
-
-
-
0,04446
534,51
570,08
2,1268
1000 kPa (39,37°C)
1200 kPa (46,31°C)
1400 kPa (52,42°C)
Sat.
0,02038
399,16
419,54
1,7125
0,01676
402,37
422,49
1,7102
0,01414
404,98
424,78
1,7077
40
0,02047
399,78
420,25
1,7148
-
-
-
-
-
-
-
-
50
0,02185
409,39
431,24
1,7494
0,01724
406,15
426,84
1,7237
-
-
-
-
60
0,02311
418,78
441,89
1,7818
0,01844
416,08
438,21
1,7584
0,01503
413,03
434,08
1,7360
70
0,02429
428,05
452,34
1,8127
0,01953
425,74
449,18
1,7908
0,01608
423,20
445,72
1,7704
80
0,02542
437,29
462,70
1,8425
0,02055
435,27
459,92
1,8217
0,01704
433,09
456,94
1,8026
90
0,02650 446,53
473,03
1,8713
0,02151
444,74
470,55
1,8514
0,01793
442,83
467,93
1,8333
100
0,02754
455,82
483,36
1,8994
0,02244
454,20
481,13
1,8801
0,01878
452,50
478,79
1,8628
110
0,02856
465,18
493,74
1,9268
0,02333
463,71
491,70
1,9081
0,01958
462,17
489,59
1,8914
120
0,02956
474,62
504,17
1,9537
0,02420
473,27
502,31
1,9354
0,02036
471,87
500,38
1,9192
130
0,03053
484,16
514,69
1,9801
0,02504
482,91
512,97
1,9621
0,02112
481,63
511,19
1,9463
140
0,03150
493,81
525,30
2,0061
0,02587
492,65
523,70
1,9884
0,02186
491,46
522,05
1,9730
150
0,03244
503,57
536,02
2,0318
0,02669
502,48
534,51
2,0143
0,02258
501,37
532,98
1,9991
160
0,03338
513,46
546,84
2,0570
0,02750
512,43
545,43
2,0398
0,02329
511,39
543,99
2,0248
170
0,03431
523,46
557,77
2,0820
0,02829
522,50
556,44
2,0649
0,02399
521,51
555,10
2,0502
180
0,03523
533,60
568,83
2,1067
0,02907
532,68
567,57
2,0898
0,02468
531,75
566,30
2,0752
termo 19.indd 600
06.04.09 10:31:55
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.5.2 (continuação) R-134a superaquecido Temp. v u h s ºC (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 1600 kPa (57,90 °C)
601
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 2000 kPa (67,48 °C)
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 3000 kPa (86,20 °C)
Sat.
0,01215
407,11
426,54
1,7051
0,00930
410,15
428,75
1,6991
0,00528
411,83
427,67
1,6759
60
0,01239
409,49
429,32
1,7135
-
-
-
-
-
-
-
-
70
0,01345
420,37
441,89
1,7507
0,00958
413,37
432,53
1,7101
-
-
-
-
80
0,01438
430,72
453,72
1,7847
0,01055
425,20
446,30
1,7497
-
-
-
-
90
0,01522
440,79
465,15
1,8166
0,01137
436,20
458,95
1,7850
0,00575
418,93
436,19
1,6995
100
0,01601
450,71
476,33
1,8469
0,01211
446,78
471,00
1,8177
0,00665
433,77
453,73
1,7472
110
0,01676
460,57
487,39
1,8762
0,01279
457,12
482,69
1,8487
0,00734 446,48
468,50
1,7862
120
0,01748
470,42
498,39
1,9045
0,01342
467,34
494,19
1,8783
0,00792
458,27
482,04
1,8211
130
0,01817
480,30
509,37
1,9321
0,01403
477,51
505,57
1,9069
0,00845 469,58
494,91
1,8535
140
0,01884
490,23
520,38
1,9591
0,01461
487,68
516,90
1,9346
0,00893
480,61
507,39
1,8840
150
0,01949
500,24
531,43
1,9855
0,01517
497,89
528,22
1,9617
0,00937
491,49
519,62
1,9133
160
0,02013
510,33
542,54
2,0115
0,01571
508,15
539,57
1,9882
0,00980 502,30
531,70
1,9415
170
0,02076
520,52
553,73
2,0370
0,01624
518,48
550,96
2,0142
0,01021
513,09
543,71
1,9689
180
0,02138
530,81
565,02
2,0622
0,01676
528,89
562,42
2,0398
0,01060
523,89
555,69
1,9956
4000 kPa (100,33°C)
6000 kPa
Sat.
0,00252
394,86
404,94
1,6036
90
-
-
-
-
100
-
-
-
110
0,00428
429,74
120
-
-
-
-
0,001059 328,34
334,70
1,4081
0,000991 320,72
330,62
1,3856
-
0,001150 346,71
353,61
1,4595
0,001040 336,45
346,85
1,4297
446,84
1,7148
0,001307 368,06
375,90
1,5184
0,001100 352,74
363,73
1,4744
0,00500 445,97
465,99
1,7642
0,001698 396,59
406,78
1,5979
0,001175 369,69
381,44
1,5200
130
0,00556
459,63
481,87
1,8040
0,002396 426,81
441,18
1,6843
0,001272 387,44
400,16
1,5670
140
0,00603
472,19
496,29
1,8394
0,002985 448,34
466,25
1,7458
0,001400 405,97
419,98
1,6155
150
0,00644
484,15
509,92
1,8720
0,003439 465,19
485,82
1,7926
0,001564 424,99
440,63
1,6649
160
0,00683
495,77
523,07
1,9027
0,003814 479,89
502,77
1,8322
0,001758 443,77
461,34
1,7133
170
0,00718
507,19
535,92
1,9320
0,004141 493,45
518,30
1,8676
0,001965 461,65
481,30
1,7589
180
0,00752
518,51
548,57
1,9603
0,004435 506,35
532,96
1,9004
0,002172 478,40
500,12
1,8009
termo 19.indd 601
-
-
10 000 kPa -
-
06.04.09 10:31:55
602
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.6 – Propriedades termodinâmicas do nitrogênio Tabela B.6.1 Nitrogênio saturado Volume específico (m 3 /kg)
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Temp. Pressão saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado ºC kPa vl vlv vv ul ulv uv hl hlv hv sl slv sv 63,1
12,5 0,001150 1,48074 1,48189
–150,92 196,86
45,94
–150,91 215,39
64,48
2,4234
65
17,4 0,001160 1,09231 1,09347
–147,19 194,37
47,17
–147,17
213,38
66,21
2,4816 3,2828 5,7645
70
38,6 0,001191 0,52513 0,52632
–137,13 187,54
50,40
–137,09 207,79
70,70
2,6307 2,9684 5,5991
75
76,1 0,001223 0,28052 0,28174
–127,04 180,47
53,43
–126,95 201,82
74,87
2,7700 2,6909 5,4609
77,3
101,3 0,001240 0,21515 0,21639
–122,27 177,04
54,76
–122,15 198,84
76,69
2,8326 2,5707 5,4033
80
137,0 0,001259 0,16249 0,16375
–116,86 173,06
56,20
–116,69 195,32
78,63
2,9014
2,4415
5,3429
85
229,1 0,001299 0,10018 0,10148
–106,55 165,20
58,65
–106,25 188,15
81,90
3,0266
2,2135
5,2401
90
360,8 0,001343 0,06477 0,06611
–96,06 156,76
60,70
–95,58
180,13
84,55
3,1466
2,0015
5,1480
95
541,1 0,001393 0,04337 0,04476
–85,35 147,60
62,25
–84,59
171,07
86,47
3,2627 1,8007 5,0634
100
779,2 0,001452 0,02975 0,03120
–74,33 137,50
63,17
–73,20
160,68
87,48
3,3761
1,6068 4,9829
105
1084,6 0,001522 0,02066 0,02218
–62,89
126,18
63,29
–61,24
148,59
87,35
3,4883
1,4151
4,9034
110
1467,6 0,001610 0,01434 0,01595
–50,81
113,11
62,31
–48,45
134,15
85,71
3,6017
1,2196
4,8213
115
1939,3 0,001729 0,00971 0,01144
–37,66
97,36
59,70
–34,31
116,19
81,88
3,7204
1,0104
4,7307
120
2513,0 0,001915 0,00608 0,00799
–22,42
76,63
54,21
–17,61
91,91
74,30
3,8536 0,7659
4,619
125
3208,0 0,002355 0,00254 0,00490
–0,83
40,73
39,90
6,73
48,88
55,60
4,0399
126,2
3397,8 0,003194 0,00000 0,00319
18,94
0,00
18,94
29,79
0,00
29,79
4,2193 0,0000 4,2193
termo 19.indd 602
3,4109
5,8343
0,3910 4,4309
06.04.09 10:31:55
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
603
Tabela B.6.2 Nitrogênio superaquecido Temp. v u h ºC (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) 100 kPa (77,24 K) Sat. 0,21903 54,70 76,61 100 0,29103 72,84 101,94 120 0,35208 87,94 123,15 140 0,41253 102,95 144,20 160 0,47263 117,91 165,17 180 0,53254 132,83 186,09 200 0,59231 147,74 206,97 220 0,65199 162,63 227,83 240 0,71161 177,51 248,67 260 0,77118 192,39 269,51 280 0,83072 207,26 290,33 300 0,89023 222,14 311,16 350 1,03891 259,35 363,24 400 1,18752 296,66 415,41 450 1,33607 334,16 467,77 500 1,48458 371,95 520,41 600 1,78154 448,79 626,94 700 2,07845 527,74 735,58 800 2,37532 609,07 846,60 900 2,67217 692,79 960,01 1000 2,96900 778,78 1075,68 600 kPa (96,37 K) Sat. 0,04046 62,57 86,85 100 0,04299 66,41 92,20 120 0,05510 83,73 116,79 140 0,06620 99,75 139,47 160 0,07689 115,34 161,47 180 0,08734 130,69 183,10 200 0,09766 145,91 204,50 220 0,10788 161,04 225,76 240 0,11803 176,11 246,92 260 0,12813 191,13 268,01 280 0,13820 206,13 289,05 300 0,14824 221,11 310,06 350 0,17326 258,52 362,48 400 0,19819 295,97 414,89 450 0,22308 333,57 467,42 500 0,24792 371,45 520,20 600 0,29755 448,40 626,93 700 0,34712 527,43 735,70 800 0,39666 608,82 846,82 900 0,44618 692,59 960,30 1000 0,49568 778,61 1076,02
termo 19.indd 603
s (kJ/kg K) 5,4059 5,6944 5,8878 6,0501 6,1901 6,3132 6,4232 6,5227 6,6133 6,6967 6,7739 6,8457 7,0063 7,1456 7,2690 7,3799 7,5741 7,7415 7,8897 8,0232 8,1451 5,0411 5,0957 5,3204 5,4953 5,6422 5,7696 5,8823 5,9837 6,0757 6,1601 6,2381 6,3105 6,4722 6,6121 6,7359 6,8471 7,0416 7,2093 7,3576 7,4912 7,6131
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 200 kPa (83,62 K) 0,11520 58,01 81,05 5,2673 0,14252 71,73 100,24 5,4775 0,17397 87,14 121,93 5,6753 0,20476 102,33 143,28 5,8399 0,23519 117,40 164,44 5,9812 0,26542 132,41 185,49 6,1052 0,29551 147,37 206,48 6,2157 0,32552 162,31 227,41 6,3155 0,35546 177,23 248,32 6,4064 0,38535 192,14 269,21 6,4900 0,41520 207,04 290,08 6,5674 0,44503 221,93 310,94 6,6393 0,51952 259,18 363,09 6,8001 0,59392 296,52 415,31 6,9396 0,66827 334,04 467,70 7,0630 0,74258 371,85 520,37 7,1740 0,89114 448,71 626,94 7,3682 1,03965 527,68 735,61 7,5357 1,18812 609,02 846,64 7,6839 1,33657 692,75 960,07 7,8175 1,48501 778,74 1075,75 7,9393 800 kPa (100,38 K) 0,03038 63,21 87,52 4,9768 0,04017 81,88 114,02 5,2191 0,04886 98,41 137,50 5,4002 0,05710 114,28 159,95 5,5501 0,06509 129,82 181,89 5,6793 0,07293 145,17 203,51 5,7933 0,08067 160,40 224,94 5,8954 0,08835 175,54 246,23 5,9880 0,09599 190,63 267,42 6,0728 0,10358 205,68 288,54 6,1511 0,11115 220,70 309,62 6,2238 0,12998 258,19 362,17 6,3858 0,14873 295,69 414,68 6,5260 0,18609 371,25 520,12 6,7613 0,22335 448,24 626,93 6,9560 0,26056 527,31 735,76 7,1237 0,29773 608,73 846,91 7,2721 0,33488 692,52 960,42 7,4058 0,37202 778,55 1076,16 7,5277
v u h (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) 400 kPa (91,22 k) 0,05992 61,13 85,10 0,06806 69,30 96,52 0,08486 85,48 119,42 0,10085 101,06 141,40 0,11647 116,38 162,96 0,13186 131,55 184,30 0,14712 146,64 205,49 0,16228 161,68 226,59 0,17738 176,67 247,62 0,19243 191,64 268,61 0,20745 206,58 289,56 0,22244 221,52 310,50 0,25982 258,85 362,78 0,29712 296,25 415,10 0,33437 333,81 467,56 0,37159 371,65 520,28 0,44595 448,55 626,93 0,52025 527,55 735,65 0,59453 608,92 846,73 0,66878 692,67 960,19 0,74302 778,68 1075,89 1000 kPa (103,73 K) 0,02416 63,35 87,51 0,03117 79,91 111,08 0,03845 97,02 135,47 0,04522 113,20 158,42 0,05173 128,94 180,67 0,05809 144,43 202,52 0,06436 159,76 224,11 0,07055 174,98 245,53 0,07670 190,13 266,83 0,08281 205,23 288,04 0,08889 220,29 309,18 0,10401 257,86 361,87 0,11905 295,42 414,47 0,14899 371,04 520,04 0,17883 448,09 626,92 0,20862 527,19 735,81 0,23837 608,63 847,00 0,26810 692,44 960,54 0,29782 778,49 1076,30
s (kJ/kg K) 5,1268 5,2466 5,4556 5,6250 5,7690 5,8947 6,0063 6,1069 6,1984 6,2824 6,3600 6,4322 6,5934 6,7331 6,8567 6,9678 7,1622 7,3298 7,4781 7,6117 7,7335 4,9237 5,1357 5,3239 5,4772 5,6082 5,7234 5,8263 5,9194 6,0047 6,0833 6,1562 6,3187 6,4591 6,6947 6,8895 7,0573 7,2057 7,3394 7,4614
06.04.09 10:31:56
604
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.6.2 (continuação) Nitrogênio superaquecido T v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 1500 kPa (110,38 K) Sat. 0,01555 62,17 85,51 4,8148 120 0,01899 74,26 102,75 4,9650 140 0,02452 93,36 130,15 5,1767 160 0,02937 110,44 154,50 5,3394 180 0,03393 126,71 177,60 5,4755 200 0,03832 142,56 200,03 5,5937 220 0,04260 158,14 222,05 5,6987 240 0,04682 173,57 243,80 5,7933 260 0,05099 188,87 265,36 5,8796 280 0,05512 204,10 286,78 5,9590 300 0,05922 219,27 308,10 6,0325 350 0,06940 257,03 361,13 6,1960 400 0,07949 294,73 413,96 6,3371 450 0,08953 332,53 466,82 6,4616 500 0,09953 370,54 519,84 6,5733 600 0,11948 447,71 626,92 6,7685 700 0,13937 526,89 735,94 6,9365 800 0,15923 608,39 847,22 7,0851 900 0,17906 692,24 960,83 7,2189 1000 0,19889 778,32 1076,65 7,3409 3000 kPa (123,61 K)
v (m 3 /kg) 0,01100 0,01260 0,01752 0,02144 0,02503 0,02844 0,03174 0,03496 0,03814 0,04128 0,04440 0,05209 0,05971 0,06727 0,07480 0,08980 0,10474 0,11965 0,13454 0,14942
u h s (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 2000 kPa (115,58 K) 59,25 81,25 4,7193 66,90 92,10 4,8116 89,37 124,40 5,0618 107,55 150,43 5,2358 124,42 174,48 5,3775 140,66 197,53 5,4989 156,52 219,99 5,6060 172,15 242,08 5,7021 187,62 263,90 5,7894 202,97 285,53 5,8696 218,24 307,03 5,9438 256,21 360,39 6,1083 294,05 413,47 6,2500 331,95 466,49 6,3750 370,05 519,65 6,4870 447,33 626,93 6,6825 526,59 736,07 6,8507 608,14 847,45 6,9994 692,04 961,13 7,1333 778,16 1077,01 7,2553 10 000 kPa
Sat.
0,00582
46,03
63,47
4,5032
-
-
-
-
140
0,01038
79,98
111,13
4,8706
0,00200
0,84
20,87
4,0373
160
0,01350
101,35
141,85
5,0763
0,00291
47,44
76,52
4,4088
180
0,01614
119,68
168,09
5,2310
0,00402
82,44
122,65
4,6813
200
0,01857
136,78
192,49
5,3596
0,00501
108,21
158,35
4,8697
220
0,02088
153,24
215,88
5,4711
0,00590
129,86
188,88
5,0153
240
0,02312
169,30
238,66
5,5702
0,00672
149,42
216,64
5,1362
260
0,02531
185,10
261,02
5,6597
0,00749
167,77
242,72
5,2406
280
0,02746
200,72
283,09
5,7414
0,00824
185,34
267,69
5,3331
300
0,02958
216,21
304,94
5,8168
0,00895
202,38
291,90
5,4167
350
0,03480
254,57
358,96
5,9834
0,01067
243,57
350,26
5,5967
400
0,03993
292,70
412,50
6,1264
0,01232
283,59
406,79
5,7477
500
0,05008
369,06
519,29
6,3647
0,01551
362,42
517,48
5,9948
600
0,06013
446,57
626,95
6,5609
0,01861
441,47
627,58
6,1955
700
0,07012
525,99
736,35
6,7295
0,02167
521,96
738,65
6,3667
800
0,08008
607,67
847,92
6,8785
0,02470
604,42
851,43
6,5172
900
0,09003
691,65
961,73
7,0125
0,02771
689,02
966,15
6,6523
1000
0,09996
777,85
1077,72
7,1347
0,03072
775,68
1082,84
6,7753
termo 19.indd 604
06.04.09 10:31:56
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
605
Tabela B.7 – Propriedades termodinâmicas do metano Tabela B.7.1 Metano saturado Volume específico (m 3 /kg)
Energia interna (kJ/kg)
Entalpia (kJ/kg)
Entropia (kJ/kg K)
Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Líquido Evap. Vapor Temp. Pressão saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado saturado ºC kPa vl vlv vv ul ulv uv hl hlv hv sl slv sv 90,7
11,7 0,002215 3,97941 3,98163
–358,10
496,59
138,49
–358,07
543,12
185,05
4,2264
5,9891
10,2155
95
19,8 0,002243 2,44845 2,45069
–343,79
488,62
144,83
–343,75
537,18
193,43
4,3805
5,6545
10,0350
100
34,4 0,002278 1,47657 1,47885
–326,90
478,96
152,06
–326,83
529,77
202,94
4,5538
5,2977
9,8514
105
56,4 0,002315 0,93780 0,94012
–309,79
468,89
159,11
–309,66
521,82
212,16
4,7208
4,9697
9,6905
110
88,2 0,002353 0,62208 0,62443
–292,50
458,41
165,91
–292,29
513,29
221,00
4,8817
4,6663
9,5480
111,7
101,3 0,002367 0,54760 0,54997
–286,74
454,85
168,10
–286,50
510,33
223,83
4,9336
4,5706
9,5042
115
132,3 0,002395 0,42800 0,43040
–275,05
447,48
172,42
–274,74
504,12
229,38
5,0368
4,3836
9,4205
120
191,6 0,002439 0,30367 0,30610
–257,45
436,02
178,57
–256,98
494,20
237,23
5,1867
4,1184
9,3051
125
269,0 0,002486 0,22108 0,22357
–239,66
423,97
184,32
–238,99
483,44
244,45
5,3321
3,8675
9,1996
130
367,6 0,002537 0,16448 0,16701
–221,65
411,25
189,60
–220,72
471,72
251,00
5,4734
3,6286
9,1020
135
490,7 0,002592 0,12458
0,12717
–203,40
397,77
194,37
–202,13
458,90
256,77
5,6113
3,3993
9,0106
140
641,6 0,002653 0,09575 0,09841
–184,86
383,42
198,56
–183,16
444,85
261,69
5,7464
3,1775
8,9239
145
823,7 0,002719 0,07445 0,07717
–165,97
368,06
202,09
–163,73
429,38
265,66
5,8794
2,9613
8,8406
150
1040,5 0,002794 0,05839 0,06118
–146,65
351,53
204,88
–143,74
412,29
268,54
6,0108
2,7486
8,7594
155
1295,6 0,002877 0,04605 0,04892
–126,82
333,61
206,79
–123,09
393,27
270,18
6,1415
2,5372
8,6787
160
1592,8 0,002974 0,03638 0,03936
–106,35
314,01
207,66
–101,61
371,96
270,35
6,2724
2,3248
8,5971
165
1935,9 0,003086 0,02868 0,03177
–85,06
292,30
207,24
–79,08
347,82
268,74
6,4046
2,1080
8,5126
170
2329,3 0,003222 0,02241 0,02563
–62,67
267,81
205,14
–55,17
320,02
264,85
6,5399
1,8824
8,4224
175
2777,6 0,003393 0,01718 0,02058
–38,75
239,47
200,72
–29,33
287,20
257,87
6,6811
1,6411
8,3223
180
3286,4 0,003623 0,01266 0,01629
–12,43
205,16
192,73
–0,53
246,77
246,25
6,8333
1,3710
8,2043
185
3863,2 0,003977 0,00846 0,01243
18,47
159,49
177,96
33,83
192,16
226,00
7,0095
1,0387
8,0483
190
4520,5 0,004968 0,00300 0,00797
69,10
67,01
136,11
91,56
80,58
172,14
7,3015
0,4241
7,7256
190,6
4599,2 0,006148 0,00000 0,00615
101,46
0,00
101,46
129,74
0,00
129,74
7,4999
0,0000
7,4999
termo 19.indd 605
06.04.09 10:31:56
606
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela B.7.2 Metano superaquecido Temp. v u h s ºC (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 100 kPa (111,50 K) Sat. 0,55665 167,90 223,56 9,5084
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 200 kPa (120,61 K) 0,29422 179,30 238,14 9,2918
v u h s (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 400 kPa (131,42 k) 0,15427 191,01 252,72 9,0754
125
0,63126
190,21
253,33
9,7606
0,30695
186,80
248,19
9,3736
-
-
-
-
150
0,76586
230,18
306,77
10,1504
0,37700
227,91
303,31
9,7759
0,18233
223,16
296,09
9,3843
175
0,89840
269,72
359,56
10,4759
0,44486 268,05
357,02
10,1071
0,21799
264,61
351,81
9,7280
200
1,02994
309,20
412,19
10,7570
0,51165
307,88
410,21
10,3912
0,25246
305,19
406,18
10,0185
225
1,16092
348,90
464,99
11,0058
0,57786
347,81
463,38
10,6417
0,28631
345,61
460,13
10,2726
250
1,29154
389,12
518,27
11,2303
0,64370
388,19
516,93
10,8674
0,31978
386,32
514,23
10,5007
275
1,42193
430,17
572,36
11,4365
0,70931
429,36
571,22
11,0743
0,35301
427,74
568,94
10,7092
300
1,55215
472,36
627,58
11,6286
0,77475
471,65
626,60
11,2670
0,38606
470,23
624,65
10,9031
325
1,68225
516,00
684,23
11,8100
0,84008
515,37
683,38
11,4488
0,41899
514,10
681,69
11,0857
350
1,81226
561,34
742,57
11,9829
0,90530
560,77
741,83
11,6220
0,45183
559,63
740,36
11,2595
375
1,94220
608,58
802,80
12,1491
0,97046
608,07
802,16
11,7885
0,48460
607,03
800,87
11,4265
400
2,07209
657,89
865,10
12,3099
1,03557
657,41
864,53
11,9495
0,51731
656,47
863,39
11,5879
425
2,20193
709,36
929,55
12,4661
1,10062
708,92
929,05
12,1059
0,54997
708,05
928,04
11,7446
450
-
-
-
-
-
-
-
-
0,58260
761,85
994,89
11,8974
475
-
-
-
-
-
-
-
-
0,61520
817,89
1063,97 12,0468
500
-
-
-
-
-
-
-
-
0,64778
876,18
1135,29 12,1931
525
-
-
-
-
-
-
-
-
0,68033
936,67
1208,81 12,3366
600 kPa (138,72 K)
800 kPa (144,40 K)
1000 kPa (149,13 K)
Sat.
0,10496
197,54
260,51
8,9458
0,07941
201,70
265,23
8,8505
0,06367
204,45
268,12
8,7735
150
0,11717
218,08
288,38
9,1390
0,08434
212,53
280,00
8,9509
0,06434
206,28
270,62
8,7902
175
0,14227
261,03
346,39
9,4970
0,10433
257,30
340,76
9,3260
0,08149
253,38
334,87
9,1871
200
0,16603
302,44
402,06
9,7944
0,12278
299,62
397,85
9,6310
0,09681
296,73
393,53
9,5006
225
0,18911
343,37
456,84
10,0525
0,14050
341,10
453,50
9,8932
0,11132
338,79
450,11
9,7672
250
0,21180
384,44
511,52
10,2830
0,15781
382,53
508,78
10,1262
0,12541
380,61
506,01
10,0028
275
0,23424
426,11
566,66
10,4931
0,17485
424,47
564,35
10,3381
0,13922
422,82
562,04
10,2164
300
0,25650
468,80
622,69
10,6882
0,19172
467,36
620,73
10,5343
0,15285
465,91
618,76
10,4138
325
0,27863
512,82
680,00
10,8716
0,20845
511,55
678,31
10,7186
0,16635
510,26
676,61
10,5990
350
0,30067
558,48
738,88
11,0461
0,22510
557,33
737,41
10,8938
0,17976
556,18
735,94
10,7748
375
0,32264
605,99
799,57
11,2136
0,24167
604,95
798,28
11,0617
0,19309
603,91
797,00
10,9433
400
0,34456
655,52
862,25
11,3754
0,25818
654,57
861,12
11,2239
0,20636
653,62
859,98
11,1059
425
0,36643
707,18
927,04
11,5324
0,27465
706,31
926,03
11,3813
0,21959
705,44
925,03
11,2636
450
0,38826
761,05
994,00
11,6855
0,29109
760,24
993,11
11,5346
0,23279
759,44
992,23
11,4172
475
0,41006
817,15
1063,18 11,8351
0,30749
816,40
1062,40 11,6845
0,24595
815,66
1061,61 11,5672
500
0,43184
875,48
1134,59 11,9816
0,32387
874,79
1133,89 11,8311
0,25909
874,10
1133,19 11,7141
525
0,45360
936,03
1208,18 12,1252
0,34023
935,38
1207,56 11,9749
0,27221
934,73
1206,95 11,8580
550
-
-
0,35657
998,14
1283,45 12,1161
0,28531
997,53
1282,84 11,9992
termo 19.indd 606
-
-
06.04.09 10:31:56
Apêndice B – Tabelas Termodinâmicas
Tabela B.7.2 (continuação) Metano superaquecido T v u h s °C (m 3 /kg) (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 1500 kPa (158,32 K)
v (m 3 /kg)
u h s (kJ/kg) (kJ/kg) (kJ/kg K) 2000 kPa (165,86 K)
Sat.
0,04196
207,53
270,47
8,6215
0,03062
207,01
268,25
8,4975
175
0,05078
242,64
318,81
8,9121
0,03504
229,90
299,97
8,6839
200
0,06209
289,13
382,26
9,2514
0,04463
280,91
370,17
9,0596
225
0,07239
332,85
441,44
9,5303
0,05289
326,64
432,43
9,3532
250
0,08220
375,70
499,00
9,7730
0,06059
370,67
491,84
9,6036
275
0,09171
418,65
556,21
9,9911
0,06796
414,40
550,31
9,8266
300
0,10103
462,27
613,82
10,1916
0,07513
458,59
608,85
10,0303
325
0,11022
507,04
672,37
10,3790
0,08216
503,80
668,12
10,2200
350
0,11931
553,30
732,26
10,5565
0,08909
550,40
728,58
10,3992
375
0,12832
601,30
793,78
10,7263
0,09594
598,69
790,57
10,5703
400
0,13728
651,24
857,16
10,8899
0,10274
648,87
854,34
10,7349
425
0,14619
703,26
922,54
11,0484
0,10949
701,08
920,06
10,8942
450
0,15506
757,43
990,02
11,2027
0,11620
755,43
987,84
11,0491
475
0,16391
813,80
1059,66
11,3532
0,12289
811,94
1057,72
11,2003
500
0,17273
872,37
1131,46
11,5005
0,12955
870,64
1129,74
11,3480
525
0,18152
933,12
1205,41
11,6448
0,13619
931,51
1203,88
11,4927
550
0,19031
996,02
1281,48
11,7864
0,14281
994,51
1280,13
11,6346
4000 kPa (186,10 K)
8000 kPa
Sat.
0,01160
172,96
219,34
8,0035
-
-
-
-
200
0,01763
237,70
308,23
8,4675
0,00412
55,58
88,54
7,2069
225
0,02347
298,52
392,39
8,8653
0,00846
217,30
284,98
8,1344
250
0,02814
349,08
461,63
9,1574
0,01198
298,05
393,92
8,5954
275
0,03235
396,67
526,07
9,4031
0,01469
357,88
475,39
8,9064
300
0,03631
443,48
588,73
9,6212
0,01705
411,71
548,15
9,1598
325
0,04011
490,62
651,07
9,8208
0,01924
463,52
617,40
9,3815
350
0,04381
538,70
713,93
10,0071
0,02130
515,02
685,39
9,5831
375
0,04742
588,18
777,86
10,1835
0,02328
567,12
753,34
9,7706
400
0,05097
639,34
843,24
10,3523
0,02520
620,38
821,95
9,9477
425
0,05448
692,38
910,31
10,5149
0,02707
675,14
891,71
10,1169
450
0,05795
747,43
979,23
10,6725
0,02891
731,63
962,92
10,2796
475
0,06139
804,55
1050,12
10,8258
0,03072
789,99
1035,75
10,4372
500
0,06481
863,78
1123,01
10,9753
0,03251
850,28
1110,34
10,5902
525
0,06820
925,11
1197,93
11,1215
0,03428
912,54
1186,74
10,7393
550
0,07158
988,53
1274,86
11,2646
0,03603
976,77
1264,99
10,8849
575
0,07495
1053,98
1353,77
11,4049
0,03776
1042,96
1345,07
11,0272
termo 19.indd 607
607
06.04.09 10:31:56
Apêndice C – Calor Específico de Gás Ideal
Apêndice
Calor Expecífico de Gás Ideal
609
C
Na Seção 2.6 vimos que as substâncias podem armazenar energia de três modos. As energias de translação e intramolecular estão associadas individualmente às moléculas. O modelo de gás ideal não leva em consideração o terceiro tipo de energia, a energia potencial intermolecular, e, por isso, não pode ser utilizado para o estudo do comportamento das substâncias reais. Este apêndice apresenta uma análise do comportamento das energias de translação e intramolecular dos gases ideais. Observe que esses termos contribuem para a energia interna e, obviamente, também para a entalpia. Para facilitar a apresentação, vamos agrupar os gases ideais de acordo com as contribuições da energia intramolecular.
C.1 Gases Monoatômicos
(Gases inertes, Ar, He, Ne, Xe, Kr e também, N, O, H, Cl, F, …) h = htranslação + heletrônico = ht + he dh dT
=
dht dT
+
dhe dT
,
C P0 = C P0t + C P0e =
5 2
R + fe (T )
Em que as contribuições eletrônicas, fe (T), normalmente são pequenas, a menos que a temperatura seja muito alta (as exceções comuns são O, Cl e F).
C.2 Gases Diatômicos e Poliatômicos Lineares
(N2, O2, CO, OH, …, CO2, N2O, …)
Essas moléculas apresentam, além das energias translacional e eletrônica, contribuições devidas à rotação em torno do centro de massa da molécula e, também, devidas aos (3a − 5) modos independentes de vibração molecular dos a átomos que compõem a molécula. Desse modo, C P0 = C P0t + C P0r + C P0v + C P0e =
5 2
R + R + fv (T ) + fe (T )
Em que a contribuição vibracional é dada por 3a−5 2⎤ ⎡ x x fv (T ) = R ∑ ⎢ xi2 e i / e i − 1 ⎥ ⎦ i=1 ⎣
(
)
xi =
θi T
As contribuições eletrônicas, fe (T), normalmente são pequenas a menos que a temperatura seja muito alta (as exceções comuns são o O2, NO e OH).
termo 20.indd 609
06.04.09 10:56:26
610
Fundamentos da Termodinâmica
C.3 Moléculas Poliatômicas Não Lineares (H2O, NH3, CH4, C2H6, …) As expressões para o calor específico a pressão constante desses gases são similares àquelas dos gases com moléculas lineares. A diferença é que agora existem (3a − 6) modos de vibração independentes e, assim, C P0 = C P0t + C P0r + C P0v + C P0e =
5 2
R+
3 2
R + fv (T ) + fe (T )
Exemplo C.2 CO2, 3a − 5 = 4 modos de vibração, com θi = 960 K, 960 K, 1993K, 3380 K A T = 300 K CP0 = 0,4723 + 0,1889 + 0,1826 + (0) = 0,8438 kJ/(kg × K) A T = 1000 K CP0 = 0,4723 + 0,1889 + 0,5659 = (0) = 1,2271 kJ/(kg × K) (um aumento de 45,4% com relação a 300 K).
em que a contribuição vibracional é dada por 3a−6 2⎤ ⎡ x x fv (T ) = R ∑ ⎢ xi2 e i / e i − 1 ⎥ ⎦ i=1 ⎣
(
)
xi =
θi T
Novamente, as contribuições eletrônicas, fe (T), normalmente são pequenas a menos que a temperatura seja muito alta.
Exemplo C.1 N2, 3a − 5 = 1 modo de vibração, com θi = 3392 K A T = 300 K CP0 = 0,742 + 0,2968 + 0,0005 + (0) = 1,0393 kJ/(kg × K)
Exemplo C.3 CH4, 3a − 6 = 9 modos de vibração com θi = 4196 K, 2207 K (dois modos), 1879K (três modos), 4343 K (três modos) A T = 300 K V P0 = 1,2958 + 0,7774 + 0,15627 + (0) = 2,2259 kJ/(kg × K) A T = 1000 CP0 = 1,2958 + 0,7774 + 2,4022 + (0) = 4,4754 kJ/(kg × K) (um aumento de 101,1% com relação a 300 K).
A T = 1000 K CP0 = 0,742 + 0,2968 + 0,123 + (0) =1,1618 kJ/(kg × K) (um aumento de 11,8% com relação a 300 K)
termo 20.indd 610
06.04.09 10:56:26
Apêndice D – Equações de Estado
Apêndice
Equações de Estado
611
D
Grande parte das equações de estado explícitas na pressão pode ser escrita na forma de uma expressão com dois parâmetros. Nesses casos, a equação de estado é dita cúbica e tem a equação de gás ideal como um seu caso particular. A forma geral da equação cúbica é: P=
RT v−b
−
a 2
v + cbv + db2
com b = b0
RTc
e
Pc
a = a0
R2Tc2 Pc
Em que os parâmetros (a, b) juntamente com (c, d) e o fator acêntrico definem o modelo, conforme a Tabela D.1. O fator acêntrico é obtido do valor da pressão de saturação da substância na temperatura reduzida Tr = 0,7.
ω=−
Tabela D.1 Equações de estado Modelo Gás ideal Van der Waals Redlich–Kwong Soave Peng–Robinson
c 0 0 1 1 2
ln prsat avaliada em Tr = 0,7
(
ln10
d 0 0 0 0 –1
b0 0 1/8 0,08664 0,08664 0,0778
) −1
a0 0 27/64 0,42748 (Tr ) –1/2 0,42748 [1 + f (1 − (Tr )1/2] 2 0,45724 [1 + f (1 − (Tr )1/2] 2
f = 0,48 + 1,574 ω −0,176 ω2 modelo de Soave f = 0,37464 + 1,54226 ω − 0,26992 ω2 modelo de Peng–Robinson
termo 21.indd 611
06.04.09 10:58:24
612
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela D.2 Equação de estado de Lee–Kesler A equação generalizada de estado de Lee–Kesler é: ⎛ γ ⎞ P v′ c ⎛ γ ⎞ B C D Z = r r = 1 + + 2 + 5 + 3 4 2 ⎜ β + 2 ⎟ exp ⎜ − 2 ⎟ vr′ vr′ Tr vr′ Tr vr′ ⎝ vr′ ⎠ ⎝ vr′ ⎠ B = b1 − C = c1 − D = d1 +
b2 Tr c2 Tr
− +
b3 Tr2
−
b4 Tr3
c3 Tr3
d2 Tr
Em que: Tr =
Tr
Pr =
Tc
Pr
vr′ =
Pc
v RTc Pc
Os valores das constantes são os seguintes: Constante b1 b2 b3 b4 c1 c2
Fluido simples 0,1181193 0,265728 0,154790 0,030323 0,0236744 0,0186984
Constante c3 c4 d1 × 10 4 d2 × 10 4 b g
Fluido simples 0,0 0,042724 0,155488 0,623689 0,65392 0,060167
Tabela D.3 Fatores de compressibilidade na saturação líquido–vapor (fluido simple s de Lee-Kesler) Tr Pr sat Zf Zv
0,40 2,7E−4 6,5E−5 0,999
0,50 4,6E−3 9,5E−4 0,988
0,60 0,028 0,0052 0,957
0,70 0,099 0,017 0,897
Tabela D.4 Fatores acêntricos de algumas substâncias w Substância Água H2O 0,344 Amônia NH3 0,25 Argônio Ar 0,001 Bromo Br 2 0,108 n-Butano C 4 H10 0,199 Etano C 2H6 0,099
termo 21.indd 612
0,80 0,252 0,042 0,807
0,85 0,373 0,062 0,747
Substância Hélio Metano Neônio Nitrogênio R-32 R-125
0,90 0,532 0,090 0,673
He CH4 Ne N2
0,95 0,737 0,132 0,569
1 1 0,29 0,29
w −0,365 0,011 −0,029 0,039 0,277 0,305
06.04.09 10:58:24
Apêndice D – Equações de Estado
0,6
1,3
613
0,8 0,7
Fluido simples
1,0
1,2
0,9
Zc = 0,2901
Gás
0,9
sa t u
r ad
5,0 2,0
1,1
Tr
1
1,5
o
0,8
1, 3
1,2
0,7
1,1
0,6 0,5
1,05
Fator de compressibilidade, Z
1,3
1,1
0,4
1,0
0,95
0,9
0,85
0,8
0,7
0,6
0,3 0,2 0,1 0 0,01
o Líqui do saturad 0,1
Pressão reduzida, Pr
1
10
Figura D.1
Fator de compressibilidade para o fluido de Lee–Kesler simples.
termo 21.indd 613
06.04.09 10:58:24
614
Fundamentos da Termodinâmica
5,5
0,5
Tr 5
0,6
Líqu ido satu rad o
0,7 0,8 0,85
4,5
0,9 0,95 1,0
1,05
3,5
0,95
0,9
0,85
0,8
0,7
3 0,6 2,5
1,1
Desvio de entalpia, (h* – h)/RTc
4
2
1,3
1,2
1,5
1,
5
1
0,5
0 0,01
2,0
rado Gás satu 0,1
Pressão reduzida, Pr
1
10
Figura D.2
Desvio de entalpia para o fluido de Lee–Kesler simples.
termo 21.indd 614
06.04.09 10:58:24
Apêndice D – Equações de Estado
615
7 Tr Líq uid
6
os atu rad
0,5
o
5
0,7 0,8
0,8 5 0,9 0,9
5
3
0,95
1,1
0,9
0,85
0,8
0,7
0,6
2
5
1,0
1,0
Desvio de entropia, (s* – s)/R
0,6
4
1,2
1
1,3 2,0 5,0
Gás saturado 0 0,01
0,1
Pressão reduzida, Pr
1
10
Figura D.3
Desvio de entropia para o fluido de Lee–Kesler simples.
termo 21.indd 615
06.04.09 10:58:24
Apêndice E – Figuras
Apêndice
Figuras
termo 22.indd 617
617
E
06.04.09 11:00:18
618
Fundamentos da Termodinâmica
Figura E.1
Diagrama temperatura-entropia da água. Keenan, Keyes, Hill e Moore. Steam Tables (International Edition - Metric Units). Copyrigth ©1969, John Wiley & Sons, Inc.
termo 22.indd 618
06.04.09 11:00:18
Apêndice E – Figuras
619
Figura E.2 Diagrama pressão–entalpia da amônia.
Figura E.3 Diagrama pressão–entalpia do oxigênio.
termo 22.indd 619
06.04.09 11:00:19
620
Fundamentos da Termodinâmica
Figura E.4 Carta psicromĂŠtrica.
termo 22.indd 620
06.04.09 11:00:19
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
Apêndice
Tabelas de Unidades Inglesas
termo 23.indd 621
621
F
06.04.09 11:02:32
622
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.1 Constantes Críticas (Sistema Inglês) Substância Ammonia Argon Bromine Carbon dioxide Carbon monoxide Chlorine Fluorine Helium Hydrogen Krypton Neon Nitric oxide Nitrogen Nitrogen dioxide Nitrous oxide Oxygen Sulfur dioxide Water Xenon Acetylene Benzene n-Butane Chlorodifluoroethane (142b) Chlorodifluoromethane (22) Dichlorodifluoroethane (141) Dichlorotrifluoroethane (123) Difluoroethane (152a) Difluoromethane (32) Ethane Ethyl alcohol Ethylene n-Heptane n-Hexane Methane Methyl alcohol n-Octane Pentafluoroethane (125) n-Pentane Propane Propene Refrigerant mixture Tetrafluoroethane (134a)
termo 23.indd 622
Fórmula
Peso molecular
Temperatura (R)
Pressão (lbf/in 2
Volume espec. (ft 3 lbm)
NH3 Ar Br 2 CO2 CO Cl2 F2 He H2 Kr Ne NO N2 NO2 N2O O2 SO2 H2O Xe C 2H2 C 6H6 C 4 H10 CH3CClF2 CHClF2 CH3CCl2F CHCl2CF 3 CHF 2CH3 CH2F2 C 2H6 C 2H5 OH C 2H4 C 7H16 C 6H14 CH 4 CH3OH C 8H18 CHF 2CF 3 C 5H12 C 3H8 C 3H8 R-410a CF 3CH2F
17,031 39,948 159,808 44,010 28,010 70,906 37,997 4,003 2,016 83,800 20,183 30,006 28,013 46,006 44,013 31,999 64,063 18,015 131,300 26,038 78,114 58,124 100,495 86,469 116,950 152,930 66,050 52,024 30,070 46,069 28,054 100,205 86,178 16,043 32,042 114,232 120,022 72,151 44,094 42,081 72,585 102,030
729,9 271,4 1058,4 547,4 239,2 750,4 259,7 9,34 59,76 376,9 79,92 324,0 227,2 775,8 557,3 278,3 775,4 1165,1 521,5 554,9 1012,0 765,4 738 664,7 866,7 822,4 695,5 632,3 549,7 925,0 508,3 972,5 913,5 342,7 922,7 1023,8 610,6 845,5 665,6 656,8 620,1 673,6
1646 706 1494 1070 508 1157 757 32,9 188,6 798 400 940 492 1465 1050 731 1143 3208 847 891 709 551 616 721 658 532 656 838 708 891 731 397 437 667 1173 361 525 489 616 667 711 589
0,0682 0,0300 0,0127 0,0342 0,0533 0,0280 0,0279 0,2300 0,5170 0,0174 0,0330 0,0308 0,0514 0,0584 0,0354 0,0367 0,0306 0,0508 0,0144 0,0693 0,0531 0,0703 0,0368 0,0307 0,0345 0,0291 0,0435 0,0378 0,0790 0,0581 0,0744 0,0691 0,0688 0,0990 0,0590 0,0690 0,0282 0,0675 0,0964 0,0689 0,0349 0,0311
06.04.09 11:02:32
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
Tabela F.2 Propriedades de Vários Sólidos a 77 F Substância
r (lbm/ft 3
Tabela F.3 Propriedades de Vários Líquidos a 77 F Substância
Cp (Btu/lbm R)
r (lbm/ft 3 )
Cp (Btu/lbm R)
Asphalt
132,3
0,225
Ammonia
37,7
1,151
Brick, common
112,4
0,20
Benzene
54,9
0,41
Carbon, diamond
202,9
0,122
Butane
34,7
0,60
125-156
0,146
CCl4
98,9
0,20
75-95
0,305
CO2
42,5
0,69
Carbon, graphite Coal Concrete
137
0,21
Ethanol
48,9
0,59
Glass, plate
156
0,191
Gasoline
46,8
0,50
Glass, wool
1,25
0,158
Glycerine
78,7
0,58
Granite
172
0,212
Kerosene
50,9
0,48
Ice (32 °F)
57,2
0,487
Methanol
49,1
0,61
Paper
43,7
0,287
n-Octane
43,2
0,53
Plexiglas
73,7
0,344
Oil, engine
55,2
0,46
Polystyrene
57,4
0,549
Oil, light
57
0,43
Polyvinyl chloride
86,1
0,229
Propane
31,8
0,61
Rubber, soft
68,7
0,399
R-12
81,8
0,232
Sand, dry
93,6
0,191
R-22
74,3
0,30
0,2196
R-32
60
0,463
145,5
0,167
R-125
74,4
0,337
Snow, firm
35
0,501
R-134a
75,3
0,34
Wood, hard (oak)
44,9
0,301
R-410a
66,1
0,40
Wood, soft (pine)
31,8
0,33
Water
62,2
1,00
Wool
6,24
0,411
Metais Líquidos
Salt, rock Silicon
130-156
Metais
Bismuth, Bi
627
0,033
Aluminum, duralumin
170
0,215
Lead, Pb
665
0,038
Brass, 60-40
524
0,0898
Mercury, Hg
848
0,033
Copper, commercial
518
0,100
NaK (56/44)
55,4
0,27
0,03082
Potassium, K
51,7
0,193
Sodium, Na
58
0,33
Gold
1205
Iron, cast
454
0,100
Iron, 304 St Steel
488
0,110
Tin, Sn
434
0,057
Lead
708
0,031
Zinc, Zn
410
0,12
Magnesium, 2% Mn
111
0,239
Nickel, 10% Cr
541
0,1066
Silver, 99,9% Ag
657
0,0564
Sodium Tin Tungsten Zinc
termo 23.indd 623
60,6
623
0,288
456
0,0525
1205
0,032
446
0,0927
06.04.09 11:02:32
624
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.4 Propriedades de Vários Gases Ideais a 77 F, 1 atm* (Sistema Inglês) Gás
Fórmula Química
Massa mol. R (lbm/lbmol) (ft-lbf/lbm R)
r × 10 3 (lbm/ft 3 )
Cp0
C v0
(Btu/lbm R)
k Cp0 / C v0
Steam
H2O
18,015
85,76
1,442
0,447
0,337
1,327
Acetylene
C 2H2
26,038
59,34
65,55
0,406
0,330
1,231
Air
-
28,97
53,34
72,98
0,240
0,171
1,400
Ammonia
NH3
17,031
90,72
43,325
0,509
0,392
1,297
Argon
Ar
39,948
38,68
100,7
0,124
0,0745
1,667
Butane
C 4 H10
58,124
26,58
150,3
0,410
0,376
1,091
Carbon dioxide
CO2
44,01
35,10
110,8
0,201
0,156
1,289
Carbon monoxide
CO
28,01
55,16
70,5
0,249
0,178
1,399
Ethane
C 2H6
30,07
51,38
76,29
0,422
0,356
1,186
Ethanol
C 2H5 OH
46,069
33,54
117,6
0,341
0,298
1,145
Ethylene
C 2H4
28,054
55,07
71,04
0,370
0,299
1,237
Helium
He
4,003
386,0
10,08
1,240
0,744
1,667
Hydrogen
H2
2,016
766,5
5,075
3,394
2,409
1,409
Methane
CH4
16,043
96,35
40,52
0,538
0,415
1,299
Methanol
CH3OH
32,042
48,22
81,78
0,336
0,274
1,227
Neon
Ne
20,183
76,55
50,81
0,246
0,148
1,667
Nitric oxide
NO
30,006
51,50
75,54
0,237
0,171
1,387
Nitrogen
N2
28,013
55,15
70,61
0,249
0,178
1,400
Nitrous oxide
N2O
44,013
35,10
0,210
0,165
1,274
n-Octane
C 8H18
Oxygen
O2
Propane
114,23
110,8
13,53
5,74
0,409
0,391
1,044
31,999
48,28
80,66
0,220
0,158
1,393
C 3H8
44,094
35,04
112,9
0,401
0,356
1,126
R-12
CCl2F2
120,914
12,78
310,9
0,147
0,131
1,126
R-22
CHClF 2
86,469
17,87
221,0
0,157
0,134
1,171
52,024
29,70
132,6
0,196
0,158
1,242
120,022
12,87
307,0
0,189
0,172
1,097
102,030
15,15
262,2
0,203
0,184
1,106
2
R-32
CF 2H
R-125
CHF 2CF 3 2
R-134a
CF 3CH F
Sulfur dioxide
SO2
64,059
24,12
163,4
0,149
0,118
1,263
Sulfur trioxide
SO 3
80,053
19,30
204,3
0,152
0,127
1,196
*Or saturation pressure if is lewss than 1 atm.
termo 23.indd 624
06.04.09 11:02:33
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
625
Tabela F.5 Propriedades de Gás Ideal do Ar (Sistema Inglês), Entropia Padrão a 1 atm = 101,325 kPa = 14,696 psi u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s 0T (Btu/lbm R)
T (R)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s 0T (Btu/lbm R)
400
68,212
95,634
1,56788
1950
357,243
490,928
1,96404
440
75,047
105,212
1,59071
2000
367,642
504,755
1,97104
480
81,887
114,794
1,61155
2050
378,096
518,636
1,97790
520
88,733
124,383
1,63074
2100
388,602
532,570
1,98461
536,67
91,589
128,381
1,63831
2150
399,158
546,554
1,99119
540
92,160
129,180
1,63979
2200
409,764
560,588
1,99765
560
95,589
133,980
1,64852
2300
431,114
588,793
2,01018
T (R)
termo 23.indd 625
600
102,457
143,590
1,66510
2400
452,640
617,175
2,02226
640
109,340
153,216
1,68063
2500
474,330
645,721
2,03391
680
116,242
162,860
1,69524
2600
496,175
674,421
2,04517
720
123,167
172,528
1,70906
2700
518,165
703,267
2,05606
760
130,118
182,221
1,72216
2800
540,286
732,244
2,06659
800
137,099
191,944
1,73463
2900
562,532
761,345
2,07681
840
144,114
201,701
1,74653
3000
584,895
790,564
2,08671
880
151,165
211,494
1,75791
3100
607,369
819,894
2,09633
920
158,255
221,327
1,76884
3200
629,948
849,328
2,10567
960
165,388
231,202
1,77935
3300
652,625
878,861
2,11476
1000
172,564
241,121
1,78947
3400
675,396
908,488
2,12361
1040
179,787
251,086
1,79924
3500
698,257
938,204
2,13222
1080
187,058
261,099
1,80868
3600
721,203
968,005
2,14062
1120
194,378
271,161
1,81783
3700
744,230
997,888
2,14880
1160
201,748
281,273
1,82670
3800
767,334
1027,848
2,15679
1200
209,168
291,436
1,83532
3900
790,513
1057,882
2,16459
1240
216,640
301,650
1,84369
4000
813,763
1087,988
2,17221
1280
224,163
311,915
1,85184
4100
837,081
1118,162
2,17967
1320
231,737
322,231
1,85977
4200
860,466
1148,402
2,18695
1360
239,362
332,598
1,86751
4300
883,913
1178,705
2,19408
1400
247,037
343,016
1,87506
4400
907,422
1209,069
2,20106
1440
254,762
353,483
1,88243
4500
930,989
1239,492
2,20790
1480
262,537
364,000
1,88964
4600
954,613
1269,972
2,21460
1520
270,359
374,565
1,89668
4700
978,292
1300,506
2,22117
1560
278,230
385,177
1,90357
4800
1002,023
1331,093
2,22761
1600
286,146
395,837
1,91032
4900
1025,806
1361,732
2,23392
1650
296,106
409,224
1,91856
5000
1049,638
1392,419
2,24012
1700
306,136
422,681
1,92659
5100
1073,518
1423,155
2,24621
1750
316,232
436,205
1,93444
5200
1097,444
1453,936
2,25219
1800
326,393
449,794
1,94209
5300
1121,414
1484,762
2,25806
1850
336,616
463,445
1,94957
5400
1145,428
1515,632
2,26383
1900
346,901
477,158
1,95689
06.04.09 11:02:33
626
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.6 Propriedades de Gás Ideal de Várias Substâncias (Sistema Inglês), Entropias a 1 atm Nitrogênio Diatômico (N 2 ) – h f,0 537 = 0 Btu/lbmol M = 28,013 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
T R 0
–3727
Nitrogênio Monatômico (N) – h f,0 537 = 203 216 Btu/lbmol M = 14,007 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
0
–2664
0
200
–2341
38,877
–1671
31,689
400
–950
43,695
–679
35,130
537
0
45,739
0
36,589
600
441
46,515
314
37,143
800
1837
48,524
1307
38,571
1000
3251
50,100
2300
39,679
1200
4693
51,414
3293
40,584
1400
6169
52,552
4286
41,349
1600
7681
53,561
5279
42,012
1800
9227
54,472
6272
42,597
2000
10804
55,302
7265
43,120
2200
12407
56,066
8258
43,593
2400
14034
56,774
9251
44,025
2600
15681
57,433
10244
44,423
2800
17345
58,049
11237
44,791
3000
19025
58,629
12230
45,133
3200
20717
59,175
13223
45,454
3400
22421
59,691
14216
45,755
3600
24135
60,181
15209
46,038
3800
25857
60,647
16202
46,307
4000
27587
61,090
17195
46,562
4200
29324
61,514
18189
46,804
4400
31068
61,920
19183
47,035
4600
32817
62,308
20178
47,256
4800
34571
62,682
21174
47,468
5000
36330
63,041
22171
47,672
5500
40745
63,882
24670
48,148
6000
45182
64,654
27186
48,586
6500
49638
65,368
29724
48,992
7000
54109
66,030
32294
49,373
7500
58595
66,649
34903
49,733
8000
63093
67,230
37559
50,076
8500
67603
67,777
40270
50,405
9000
72125
68,294
43040
50,721
9500
96658
68,784
45875
51,028
10000
81203
69,250
48777
51,325
termo 23.indd 626
06.04.09 11:02:33
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
627
Tabela F.6 (continuação) Propriedades de Gás Ideal de Várias Substâncias (Sistema Inglês), Entropias a 1 atm Oxigênio Diatômico (O 2 ) – h f,0 537 = 0 Btu/lbmol M = 31,999 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
T R
Oxigênio Monatômico (O) – h f,0 537 = 107 124 Btu/lbmol M = 16,00 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
0
–3733
0
–2891
0
200
–2345
42,100
–1829
33,041
400
–955
46,920
–724
36,884
537
0
48,973
0
38,442
600
446
49,758
330
39,023
800
1881
51,819
1358
40,503
1000
3366
53,475
2374
41,636
1200
4903
54,876
3383
42,556
1400
6487
56,096
4387
43,330
1600
8108
57,179
5389
43,999
1800
9761
58,152
6389
44,588
2000
11438
59,035
7387
45,114
2200
13136
59,844
8385
45,589
2400
14852
60,591
9381
46,023
2600
16584
61,284
10378
46,422
2800
18329
61,930
11373
46,791
3000
20088
62,537
12369
47,134
3200
21860
63,109
13364
47,455
3400
23644
63,650
14359
47,757
3600
25441
64,163
15354
48,041
3800
27250
64,652
16349
48,310
4000
29071
65,119
17344
48,565
4200
30904
65,566
18339
48,808
4400
32748
65,995
19334
49,039
4600
34605
66,408
20330
49,261
4800
36472
66,805
21327
49,473
5000
38350
67,189
22325
49,677
5500
43091
68,092
24823
50,153
6000
47894
68,928
27329
50,589
6500
52751
69,705
29847
50,992
7000
57657
70,433
32378
51,367
7500
6260
71,116
34924
51,718
8000
67600
71,760
37485
52,049
8500
72633
72,370
40063
52,362
9000
77708
72,950
42658
52,658
9500
82828
73,504
45270
52,941
10000
87997
74,034
47897
53,210
termo 23.indd 627
06.04.09 11:02:33
628
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.6 (continuação) Propriedades de Gás Ideal de Várias Substâncias (Sistema Inglês), Entropias a 1 atm Dióxido de Carbono (CO 2 ) – h f,0 537 = 169 184 Btu/lbmol M = 44,01 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
T R
Monóxido de Carbono (CO) – h f,0 537 = 47 518 Btu/lbmol M = 28,01 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
0
–4026
0
–3728
0
200
–2636
43,466
–2343
40,319
400
–1153
48,565
951
45,137
537
0
51,038
0
47,182
600
573
52,04
441
47,959
800
2525
54,848
1842
49,974
1000
4655
57,22
3266
51,562
1200
6927
59,291
4723
52,891
1400
9315
61,131
6220
54,044
1600
11798
62,788
7754
55,068
1800
14358
64,295
9323
55,992
2000
16982
65,677
10923
56,835
2200
19659
66,952
12549
57,609
2400
22380
68,136
14197
58,326
2600
25138
69,239
15864
58,993
2800
27926
70,273
17547
59,616
3000
30741
71,244
19243
60,201
3200
33579
72,160
20951
60,752
3400
36437
73,026
22669
61,273
3600
39312
73,847
24395
61,767
3800
42202
74,629
26128
62,236
4000
45105
75,373
27869
62,683
4200
48021
76,084
29614
63,108
4400
50948
76,765
31366
63,515
4600
53885
77,418
33122
63,905
4800
56830
78,045
34883
64,280
5000
59784
78,648
36650
64,641
5500
67202
80,062
41089
65,487
6000
74660
81,360
45548
66,263
6500
82155
82,560
50023
66,979
7000
89682
83,675
54514
67,645
7500
97239
84,718
59020
68,267
8000
104823
85,697
63539
68,850
8500
112434
86,620
68069
69,399
9000
120071
87,493
72610
69,918
9500
127734
88,321
77161
70,410
10000
135426
89,110
81721
70,878
termo 23.indd 628
06.04.09 11:02:33
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
629
Tabela F.6 (continuação) Propriedades de Gás Ideal de Várias Substâncias (Sistema Inglês), Entropias a 1 atm Água (H 2 O) – h f,0 537 = 103 966 Btu/lbmol M = 18,015 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
T R
Hidroxila (OH) – h f,0 537 = 16 761 Btu/lbmol M = 17,007 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
0
–4528
0
–3943
0
200
–2686
37,209
–2484
36,521
400
–1092
42,728
–986
41,729
537
0
45,076
0
43,852
600
509
45,973
452
44,649
800
2142
48,320
1870
46,689
1000
3824
50,197
3280
48,263
1200
5566
51,784
4692
49,549
1400
7371
53,174
6112
50,643
1600
9241
54,422
7547
51,601
1800
11178
55,563
9001
52,457
2000
13183
56,619
10477
53,235
2200
15254
57,605
11978
53,950
2400
17388
58,533
13504
54,614
2600
19582
59,411
15054
55,235
2800
21832
60,245
16627
55,817
3000
24132
61,038
18220
56,367
3200
26479
61,796
19834
56,887
3400
28867
62,520
21466
57,382
3600
31293
63,213
23114
57,853
3800
33756
63,878
24777
58,303
4000
36251
64,518
26455
58,733
4200
38774
65,134
28145
59,145
4400
41325
65,727
29849
59,542
4600
43899
66,299
31563
59,922
4800
46496
66,852
33287
60,289
5000
49114
67,386
35021
60,643
5500
55739
68,649
39393
61,477
6000
62463
69,819
43812
62,246
6500
69270
70,908
48272
62,959
7000
76146
71,927
52767
63,626
7500
83081
72,884
57294
64,250
8000
90069
73,786
61851
64,838
8500
97101
74,639
66434
65,394
9000
104176
75,448
71043
65,921
9500
111289
76,217
75677
66,422
10000
118440
76,950
80335
66,900
termo 23.indd 629
06.04.09 11:02:34
630
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.6 (continuação) Propriedades de Gás Ideal de Várias Substâncias (Sistema Inglês), Entropias a 1 atm Hidrogênio (H 2 ) – h f,0 537 = 0 Btu/lbmol M = 2,016 lbm/lbmol
Hidrogênio Monatômico (H) – h f,0 537 = 93 723 Btu/lbmol M = 1,008 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
– – h– h0537 Btu/lbmol
s– 0T Btu/lbmol R
0
–3640
0
–2664
0
20
–2224
24,703
–1672
22,473
400
–927
29,193
–679
25,914
T R
537
0
31,186
0
27,373
600
438
31,957
314
27,927
800
1831
33,960
1307
29,355
1000
3225
35,519
2300
30,463
1200
4622
36,797
3293
31,368
1400
6029
37,883
4286
32,134
1600
7448
38,831
5279
32,797
1800
8884
39,676
6272
33,381
2000
10337
40,441
7265
33,905
2200
11812
41,143
8258
34,378
2400
13309
41,794
9251
34,810
2600
14829
42,401
10244
35,207
2800
16372
42,973
11237
35,575
3000
17938
43,512
12230
35,917
3200
19525
44,024
13223
36,238
3400
21133
44,512
14215
36,539
3600
22761
44,977
15208
36,823
3800
24407
45,422
16201
37,091
4000
26071
45,849
17194
37,346
4200
27752
46,260
18187
37,588
4400
29449
46,655
19180
37,819
4600
31161
47,035
20173
38,040
4800
32887
47,403
21166
38,251
5000
34627
47,758
22159
38,454
5500
39032
48,598
24641
38,927
6000
43513
49,378
27124
39,359
6500
48062
50,105
29606
39,756
7000
52678
50,789
32088
40,124
7500
57356
51,434
34571
40,467
8000
62094
52,045
37053
40,787
8500
66889
52,627
39535
41,088
9000
71738
53,182
42018
41,372
9500
76638
53,712
44500
41,640
10000
81581
54,220
46982
41,895
termo 23.indd 630
06.04.09 11:02:34
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
631
Tabela F.6 (continuação) Propriedades de Gás Ideal de Várias Substâncias (Sistema Inglês), Entropias a 1 atm Óxido Nítrico (NO) – h f,0 537 = 38 818 Btu/lbmol M = 30,006 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
T R
Dióxido de Nitrogênio (NO 2 ) – h f,0 537 = 14 230 Btu/lbmol M = 46,005 lbm/lbmol – –0 h– h 537 s– 0T Btu/lbmol Btu/lbmol R
0
–3952
0
–4379
0
200
–2457
43,066
–2791
49,193
400
–979
48,207
–1172
54,789
537
0
50,313
0
57,305
600
451
51,107
567
58,304
800
1881
53,163
2469
61,034
1000
3338
54,788
4532
63,333
1200
4834
56,152
6733
65,337
1400
6372
57,337
9044
67,118
1600
7948
58,389
11442
68,718
1800
9557
59,336
13905
70,168
2000
11193
60,198
16421
71,493
2200
12853
60,989
18978
72,712
2400
14532
61,719
21567
73,838
2600
16228
62,397
24182
74,885
2800
17937
63,031
26819
75,861
3000
19657
63,624
29473
76,777
3200
21388
64,183
32142
77,638
3400
23128
64,710
34823
78,451
3600
24875
65,209
37515
79,220
3800
26629
65,684
40215
79,950
4000
28389
66,135
42923
80,645
4200
30154
66,565
45637
81,307
4400
31924
66,977
48358
81,940
4600
33698
67,371
51083
82,545
4800
35476
67,750
53813
83,126
5000
37258
68,113
56546
83,684
5500
41726
68,965
63395
84,990
6000
46212
69,746
70260
86,184
6500
50714
70,467
77138
87,285
7000
55229
71,136
84026
88,306
7500
59756
71,760
90923
89,258
8000
64294
72,346
97826
90,149
8500
68842
72,898
104735
90,986
9000
73401
73,419
111648
91,777
9500
77968
73,913
118565
92,525
10000
82544
74,382
125485
93,235
termo 23.indd 631
06.04.09 11:02:34
632
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.7 – Propriedades Termodinâmicas da Água Tabela F.7.1 Água Saturada Volume Específico, ft 3 /lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Energia Interna, Btu/lbm
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
Vapor Sat. vg
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
32
0,0887
0,01602
3301,6545
3301,6705
0
1021,21
1021,21
35
0,100
0,01602
2947,5021
2947,5181
2,99
1019,20
1022,19
40
0,122
0,01602
2445,0713
2445,0873
8,01
1015,84
1023,85
45
0,147
0,01602
2036,9527
2036,9687
13,03
1012,47
1025,50
50
0,178
0,01602
1703,9867
1704,0027
18,05
1009,10
1027,15
60
0,256
0,01603
1206,7283
1206,7443
28,08
1002,36
1030,44
70
0,363
0,01605
867,5791
867,5952
38,09
995,64
1033,72
80
0,507
0,01607
632,6739
632,6900
48,08
988,91
1036,99
90
0,699
0,01610
467,5865
467,6026
58,06
982,18
1040,24
100
0,950
0,01613
349,9602
349,9764
68,04
975,43
1043,47
110
1,276
0,01617
265,0548
265,0709
78,01
968,67
1046,68
120
1,695
0,01620
203,0105
203,0267
87,99
961,88
1049,87
130
2,225
0,01625
157,1419
157,1582
97,96
955,07
1053,03
140
2,892
0,01629
122,8567
122,8730
107,95
948,21
1056,16
150
3,722
0,01634
96,9611
96,9774
117,94
941,32
1059,26
160
4,745
0,01639
77,2079
77,2243
127,94
934,39
1062,32
170
5,997
0,01645
61,9983
62,0148
137,94
927,41
1065,35
180
7,515
0,01651
50,1826
50,1991
147,96
920,38
1068,34
190
9,344
0,01657
40,9255
40,9421
157,99
913,29
1071,29
200
11,530
0,01663
33,6146
33,6312
168,03
906,15
1074,18
210
14,126
0,01670
27,7964
27,8131
178,09
898,95
1077,04
212,0
14,696
0,01672
26,7864
26,8032
180,09
897,51
1077,60
220
17,189
0,01677
23,1325
23,1492
188,16
891,68
1079,84
230
20,781
0,01685
19,3677
19,3846
198,25
884,33
1082,58
240
24,968
0,01692
16,3088
16,3257
208,36
876,91
1085,27
250
29,823
0,01700
13,8077
13,8247
218,48
869,41
1087,90
260
35,422
0,01708
11,7503
11,7674
228,64
861,82
1090,46
270
41,848
0,01717
10,0483
10,0655
238,81
854,14
1092,95
280
49,189
0,01726
8,6325
8,6498
249,02
846,35
1095,37
290
57,535
0,01735
7,4486
7,4660
259,25
838,46
1097,71
300
66,985
0,01745
6,4537
6,4712
269,51
830,45
1099,96
310
77,641
0,01755
5,6136
5,6312
279,80
822,32
1102,13
320
89,609
0,01765
4,9010
4,9186
290,13
814,07
1104,20
330
103,00
0,01776
4,2938
4,3115
300,50
805,68
1106,17
340
117,94
0,01787
3,7742
3,7921
310,90
797,14
1108,04
350
134,54
0,01799
3,3279
3,3459
321,35
788,45
1109,80
termo 23.indd 632
06.04.09 11:02:34
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
633
Tabela F.7.1 (continuação) Água Saturada Entalpia, Btu/lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Entropia, Btu/lbm R
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
Vapor Sat. vg
0
1075,38
1075,39
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
0
2,1869
2,1869
32
0,0887
35
0,100
2,99
1073,71
1076,70
0,0061
2,1703
2,1764
40
0,122
8,01
1070,89
1078,90
0,0162
2,1430
2,1591
45
0,147
13,03
1068,06
1081,10
0,0262
2,1161
2,1423
50
0,178
18,05
1065,24
1083,29
0,0361
2,0898
2,1259
60
0,256
28,08
1059,59
1087,67
0,0555
2,0388
2,0943
70
0,363
38,09
1053,95
1092,04
0,0746
1,9896
2,0642
80
0,507
48,08
1048,31
1096,39
0,0933
1,9423
2,0356
90
0,699
58,06
1042,65
1100,72
0,1116
1,8966
2,0083
100
0,950
68,04
1036,98
1105,02
0,1296
1,8526
1,9822
110
1,276
78,01
1031,28
1109,29
0,1473
1,8101
1,9574
120
1,695
87,99
1025,55
1113,54
0,1646
1,7690
1,9336
130
2,225
97,97
1019,78
1117,75
0,1817
1,7292
1,9109
140
2,892
107,96
1013,96
1121,92
0,1985
1,6907
1,8892
150
3,722
117,95
1008,10
1126,05
0,2150
1,6533
1,8683
160
4,745
127,95
1002,18
1130,14
0,2313
1,6171
1,8484
170
5,997
137,96
996,21
1134,17
0,2473
1,5819
1,8292
180
7,515
147,98
990,17
1138,15
0,2631
1,5478
1,8109
190
9,344
158,02
984,06
1142,08
0,2786
1,5146
1,7932
200
11,530
168,07
977,87
1145,94
0,2940
1,4822
1,7762
210
14,126
178,13
971,61
1149,74
0,3091
1,4507
1,7599
212,0
14,696
180,13
970,35
1150,49
0,3121
1,4446
1,7567
220
17,189
188,21
965,26
1153,47
0,3240
1,4201
1,7441
230
20,781
198,31
958,81
1157,12
0,3388
1,3901
1,7289
240
24,968
208,43
952,27
1160,70
0,3533
1,3609
1,7142
250
29,823
218,58
945,61
1164,19
0,3677
1,3324
1,7001
260
35,422
228,75
938,84
1167,59
0,3819
1,3044
1,6864
270
41,848
238,95
931,95
1170,90
0,3960
1,2771
1,6731
280
49,189
249,17
924,93
1174,10
0,4098
1,2504
1,6602
290
57,535
259,43
917,76
1177,19
0,4236
1,2241
1,6477
300
66,985
269,73
910,45
1180,18
0,4372
1,1984
1,6356
310
77,641
280,06
902,98
1183,03
0,4507
1,1731
1,6238
320
89,609
290,43
895,34
1185,76
0,4640
1,1483
1,6122
330
103,00
300,84
887,52
1188,36
0,4772
1,1238
1,6010
340
117,94
311,29
879,51
1190,80
0,4903
1,0997
1,5900
350
134,54
321,80
871,30
1193,10
0,5033
1,0760
1,5793
termo 23.indd 633
06.04.09 11:02:35
634
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.7.1 (continuação) Água Saturada Volume Específico, ft 3 /lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Energia Interna, Btu/lbm
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
Vapor Sat. vg
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
360
152,93
0,01811
2,9430
2,9611
331,83
779,60
1111,43
370
173,24
0,01823
2,6098
2,6280
342,37
770,57
1112,94
380
195,61
0,01836
2,3203
2,3387
352,95
761,37
1114,31
390
220,17
0,01850
2,0680
2,0865
363,58
751,97
1115,55
400
347,08
0,01864
1,8474
1,8660
374,26
742,37
1116,63
410
276,48
0,01878
1,6537
1,6725
385,00
732,56
1117,56
420
308,52
0,01894
1,4833
1,5023
395,80
722,52
1118,32
430
343,37
0,01909
1,3329
1,3520
406,67
712,24
1118,91
440
381,18
0,01926
1,1998
1,2191
417,61
701,71
1119,32
450
422,13
0,01943
1,0816
1,1011
428,63
690,90
1119,53
460
466,38
0,01961
0,9764
0,9961
439,73
679,82
1119,55
470
514,11
0,01980
0,8826
0,9024
450,92
668,43
1119,35
480
565,50
0,02000
0,7986
0,8186
462,21
656,72
1118,93
490
620,74
0,02021
0,7233
0,7435
473,60
644,67
1118,28
500
680,02
0,02043
0,6556
0,6761
485,11
632,26
1117,37
510
743,53
0,02066
0,5946
0,6153
496,75
619,46
1116,21
520
811,48
0,02091
0,5395
0,5604
508,53
606,23
1114,76
530
884,07
0,02117
0,4896
0,5108
520,46
592,56
1113,02
540
961,51
0,02145
0,4443
0,4658
532,56
578,39
1110,95
550
1044,02
0,02175
0,4031
0,4249
544,85
563,69
1108,54
560
1131,85
0,02207
0,3656
0,3876
557,35
548,42
1105,76
570
1225,21
0,02241
0,3312
0,3536
570,07
532,50
1102,56
580
1324,37
0,02278
0,2997
0,3225
583,05
515,87
1098,91
590
1429,58
0,02318
0,2707
0,2939
596,31
498,44
1094,76
600
1541,13
0,02362
0,2440
0,2676
609,91
480,11
1090,02
610
1659,32
0,02411
0,2193
0,2434
623,87
460,76
1084,63
620
1784,48
0,02465
0,1963
0,2209
638,26
440,20
1078,46
630
1916,96
0,02525
0,1747
0,2000
653,17
418,22
1071,38
640
2057,17
0,02593
0,1545
0,1804
668,68
394,52
1063,20
650
2205,54
0,02673
0,1353
0,1620
684,96
368,66
1053,63
660
2362,59
0,02766
0,1169
0,1446
702,24
340,02
1042,26
670
2528,88
0,02882
0,0990
0,1278
720,91
307,52
1028,43
680
2705,09
0,03031
0,0809
0,1112
741,70
269,26
1010,95
690
2891,99
0,03248
0,0618
0,0943
766,34
220,82
987,16
700
3090,47
0,03665
0,0377
0,0743
801,66
145,92
947,57
705,4
3203,79
0,05053
0
0,0505
872,56
0
872,56
termo 23.indd 634
06.04.09 11:02:35
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
635
Tabela F.7.1 (continuação) Água Saturada Entalpia, Btu/lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Entropia, Btu/lbm R
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
Vapor Sat. vg
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
360
152,93
332,35
862,88
1195,23
0,5162
1,0526
1,5688
370
173,24
342,95
854,24
1197,19
0,5289
1,0295
1,5584
380
195,61
353,61
845,36
1198,97
0,5416
1,0067
1,5483
390
220,17
364,33
836,23
1200,56
0,5542
0,9841
1,5383
400
247,08
375,11
826,84
1201,95
0,5667
0,9617
1,5284
410
276,48
385,96
817,17
1203,13
0,5791
0,9395
1,5187
420
308,52
396,89
807,20
1204,09
0,5915
0,9175
1,5090
430
343,37
407,89
796,93
1204,82
0,6038
0,8957
1,4995
440
381,18
418,97
786,34
1205,31
0,6160
0,8740
1,4900
450
422,13
430,15
775,40
1205,54
0,6282
0,8523
1,4805
460
466,38
441,42
764,09
1205,51
0,6404
0,8308
1,4711
470
514,11
452,80
752,40
1205,20
0,6525
0,8093
1,4618
480
565,50
464,30
740,30
1204,60
0,6646
0,7878
1,4524
490
620,74
475,92
727,76
1203,68
0,6767
0,7663
1,4430
500
680,02
487,68
714,76
1202,44
0,6888
0,7447
1,4335
510
743,53
499,59
701,27
1200,86
0,7009
0,7232
1,4240
520
811,48
511,67
687,25
1198,92
0,7130
0,7015
1,4144
530
884,07
523,93
672,66
1196,58
0,7251
0,6796
1,4048
540
961,51
536,38
657,45
1193,83
0,7374
0,6576
1,3950
550
1044,02
549,05
641,58
1190,63
0,7496
0,6354
1,3850
560
1131,85
561,97
624,98
1186,95
0,7620
0,6129
1,3749
570
1225,21
575,15
607,59
1182,74
0,7745
0,5901
1,3646
580
1324,37
588,63
589,32
1177,95
0,7871
0,5668
1,3539
590
1429,58
602,45
570,06
1172,51
0,7999
0,5431
1,3430
600
1541,13
616,64
549,71
1166,35
0,8129
0,5187
1,3317
610
1659,32
631,27
528,08
1159,36
0,8262
0,4937
1,3199
620
1784,48
646,40
505,00
1151,41
0,8397
0,4677
1,3075
630
1916,96
662,12
480,21
1142,33
0,8537
0,4407
1,2943
640
2057,17
678,55
453,33
1131,89
0,8681
0,4122
1,2803
650
2205,54
695,87
423,89
1119,76
0,8831
0,3820
1,2651
660
2362,59
714,34
391,13
1105,47
0,8990
0,3493
1,2483
670
2528,88
734,39
353,83
1088,23
0,9160
0,3132
1,2292
680
2705,09
756,87
309,77
1066,64
0,9350
0,2718
1,2068
690
2891,99
783,72
253,88
1037,60
0,9575
0,2208
1,1783
700
3090,47
822,61
167,47
990,09
0,9901
0,1444
1,1345
705,4
3203,79
902,52
0
902,52
1,0580
0
1,0580
termo 23.indd 635
06.04.09 11:02:35
636
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.7.2 Vapor de Água Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
1 psia (101,70 F) Sat.
333,58
200
392,51
240
416,42
280
440,32
320
1044,02
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
5 psia (162,20 F)
1105,75
1,9779
1077,49
1150,12
2,0507
1091,22
1168,28
2,0775
1105,02
1186,50
2,1028
464,19
1118,92
1204,82
360
488,05
1132,92
400
511,91
1147,02
440
535,76
1161,23
500
571,53
1182,77
600
631,13
1219,30
700
690,72
800
73,531
1062,99
1131,03
78,147
1076,25
1148,55
1,8715
83,001
1090,25
1167,05
1,8987
87,831
1104,27
1185,53
1,9244
2,1269
92,645
1118,32
1204,04
1,9487
1223,23
2,1499
97,447
1132,42
1222,59
1,9719
1241,75
2,1720
102,24
1146,61
1241,21
1,9941
1260,37
2,1932
107,03
1160,89
1259,92
2,0154
1288,53
2,2235
114,21
1182,50
1288,17
2,0458
1336,09
2,2706
126,15
1219,10
1335,82
2,0930
1256,65
1384,47
2,3142
138,08
1256,50
1384,26
2,1367
750,30
1294,86
1433,70
2,3549
150,01
1294,73
1433,53
2,1774
900
809,88
1333,94
1483,81
2,3932
161,94
1333,84
1483,68
2,2157
1000
869,45
1373,93
1534,82
2,4294
173,86
1373,85
1534,71
2,2520
1100
929,03
1414,83
1586,75
2,4638
185,78
1414,77
1586,66
2,2864
1200
988,60
1456,67
1639,61
2,4967
197,70
1456,61
1639,53
2,3192
1300
1048,17
1499,43
1693,40
2,5281
209,62
1499,38
1693,33
2,3507
1400
1107,74
1543,13
1748,12
2,5584
221,53
1543,09
1748,06
2,3809
Sat.
38,424
1072,21
1143,32
1,7877
26,803
1077,60
1150,49
1,7567
200
38,848
1074,67
1146,56
1,7927
-
-
-
-
240
41,320
1089,03
1165,50
1,8205
27,999
1087,87
1164,02
1,7764
280
43,768
1103,31
1184,31
1,8467
29,687
1102,40
1183,14
1,8030
320
46,200
1117,56
1203,05
1,8713
31,359
1116,83
1202,11
1,8280
10 psia (193,19 F)
1,8441
14,696 psia (211,99 F)
360
48,620
1131,81
1221,78
1,8948
33,018
1131,22
1221,01
1,8516
400
51,032
1146,10
1240,53
1,9171
34,668
1145,62
1239,90
1,8741
440
53,438
1160,46
1259,34
1,9385
36,313
1160,05
1258,80
1,8956
500
57,039
1182,16
1287,71
1,9690
38,772
1181,83
1287,27
1,9262
600
63,027
1218,85
1335,48
2,0164
42,857
1218,61
1335,16
1,9737
700
69,006
1256,30
1384,00
2,0601
46,932
1256,12
1383,75
2,0175
800
74,978
1294,58
1433,32
2,1009
51,001
1294,43
1433,13
2,0584
900
80,946
1333,72
1483,51
2,1392
55,066
1333,60
1483,35
2,0967
1000
86,912
1373,74
1534,57
2,1755
59,128
1373,65
1534,44
2,1330
1100
92,875
1414,68
1586,54
2,2099
63,188
1414,60
1586,44
2,1674
1200
98,837
1456,53
1639,43
2,2428
67,247
1456,47
1639,34
2,2003
1300
104,798
1499,32
1693,25
2,2743
71,304
1499,26
1693,17
2,2318
1400
110,759
1543,03
1747,99
2,3045
75,361
1542,98
1747,92
2,2620
1500
116,718
1587,67
1803,66
2,3337
79,417
1587,63
1803,60
2,2912
1600
122,678
1633,24
1860,25
2,3618
83,473
1633,20
1860,20
2,3194
termo 23.indd 636
06.04.09 11:02:36
637
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
Tabela F.7.2 (continuação) Vapor de Água Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
20 psia (227,96 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
40 psia (267,26 F)
Sat.
20,091
1082,02
1156,38
1,7320
10,501
1092,27
1170,00
1,6767
240
20,475
1086,54
1162,32
1,7405
-
-
-
-
280
21,734
1101,36
1181,80
1,7676
10,711
1097,31
1176,59
1,6857
320
22,976
1116,01
1201,04
1,7929
11,360
1112,81
1196,90
1,7124
360
24,206
1130,55
1220,14
1,8168
11,996
1127,98
1216,77
1,7373
400
25,427
1145,06
1239,17
1,8395
12,623
1142,95
1236,38
1,7606
440
26,642
1159,59
1258,19
1,8611
13,243
1157,82
1255,84
1,7827
500
28,456
1181,46
1286,78
1,8919
14,164
1180,06
1284,91
1,8140
600
31,466
1218,35
1334,80
1,9395
15,685
1217,33
1333,43
1,8621
700
34,466
1255,91
1383,47
1,9834
17,196
1255,14
1382,42
1,9063
800
37,460
1294,27
1432,91
2,0243
18,701
1293,65
1432,08
1,9474
900
40,450
1333,47
1483,17
2,0626
20,202
1332,96
1482,50
1,9859
1000
43,437
1373,54
1534,30
2,0989
21,700
1373,12
1533,74
2,0222
1100
46,422
1414,51
1586,32
2,1334
23,196
1414,16
1585,86
2,0568
1200
49,406
1456,39
1639,24
2,1663
24,690
1456,09
1638,85
2,0897
1300
52,389
1499,19
1693,08
2,1978
26,184
1498,94
1692,75
2,1212
1400
55,371
1542,92
1747,85
2,2280
27,677
1542,70
1747,56
2,1515
1500
58,352
1587,58
1803,54
2,2572
29,169
1587,38
1803,29
2,1807
1600
61,333
1633,15
1860,14
2,2854
30,660
1632,97
1859,92
2,2089
60 psia (292,73 F)
80 psia (312,06 F)
Sat.
7,177
1098,3
1178,02
1,6444
5,474
1102,56
1183,61
1,6214
320
7,485
1109,46
1192,56
1,6633
5,544
1105,95
1188,02
1,6270
360
7,924
1125,31
1213,29
1,6893
5,886
1122,53
1209,67
1,6541
400
8,353
1140,77
1233,52
1,7134
6,217
1138,53
1230,56
1,6790
440
8,775
1156,01
1253,44
1,7360
6,541
1154,15
1250,98
1,7022
500
9,399
1178,64
1283,00
1,7678
7,017
1177,19
1281,07
1,7346
600
10,425
1216,31
1332,06
1,8165
7,794
1215,28
1330,66
1,7838
700
11,440
1254,35
1381,37
1,8609
8,561
1253,57
1380,31
1,8285
800
12,448
1293,03
1431,24
1,9022
9,322
1292,41
1430,40
1,8700
900
13,452
1332,46
1481,82
1,9408
10,078
1331,95
1481,14
1,9087
1000
14,454
1372,71
1533,19
1,9773
10,831
1372,29
1532,63
1,9453
1100
15,454
1413,81
1585,39
2,0119
11,583
1413,46
1584,93
1,9799
1200
16,452
1455,80
1638,46
2,0448
12,333
1455,51
1638,08
2,0129
1300
17,449
1498,69
1692,42
2,0764
13,082
1498,43
1692,09
2,0445
1400
18,445
1542,48
1747,28
2,1067
13,830
1542,26
1746,99
2,0749
1500
19,441
1587,18
1803,04
2,1359
14,577
1586,99
1802,79
02,1041
1600
20,436
1632,79
1859,70
2,1641
15,324
1632,62
1859,48
2,1323
1800
22,426
1726,69
1975,69
2,2178
16,818
1726,54
1975,50
2,1861
2000
24,415
1824,02
2095,10
2,2685
18,310
1823,88
2094,94
2,2367
termo 23.indd 637
06.04.09 11:02:36
638
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.7.2 (continuação) Vapor de Água Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
100 psia (327,85 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
150 psia (358,47 F)
Sat.
4,4340
1105,76
1187,81
1,6034
3,0163
1111,19
1194,91
1,5704
350
4,5917
1115,39
1200,36
1,6191
-
-
-
-
400
4,9344
1136,21
1227,53
1,6517
3,2212
1130,10
1219,51
1,5997
450
5,2646
1156,20
1253,62
1,6812
3,4547
1151,47
1247,36
1,6312
500
5,5866
1175,72
1279,10
1,7085
3,6789
1171,93
1274,04
1,6598
550
5,9032
1195,02
1304,25
1,7340
3,8970
1191,88
1300,05
1,6862
600
6,2160
1214,23
1329,26
1,7582
4,1110
1211,58
1325,69
1,7110
700
6,8340
1252,78
1379,24
1,8033
4,5309
1250,78
1376,55
1,7568
800
7,4455
1291,78
1429,56
1,8449
4,9441
1290,21
1427,44
1,7989
900
8,0528
1331,45
1480,47
1,8838
5,3529
1330,18
1478,76
1,8381
1000
8,6574
1371,87
1532,08
1,9204
5,7590
1370,83
1530,68
1,8750
1100
9,2599
1413,12
1584,47
1,9551
6,1630
1412,24
1583,31
1,9098
1200
9,8610
1455,21
1637,69
1,9882
6,5655
1454,47
1636,71
1,9430
1300
10,4610
1498,18
1691,76
2,0198
6,9670
1497,55
1690,93
1,9747
1400
11,0602
1542,04
1746,71
2,0502
7,3677
1541,49
1745,99
2,0052
1500
11,6588
1586,79
1802,54
2,0794
7,7677
1586,30
1801,91
2,0345
1600
12,2570
1632,44
1859,25
2,1076
8,1673
1632,00
1858,70
2,0627
1800
13,4525
1726,38
1975,32
2,1614
8,9657
1726,00
1974,86
2,1165
2000
14,6472
1823,74
2094,78
2,2120
9,7633
1823,38
2094,38
2,1672
200 psia (381,86 F)
300 psia (417,42 F)
Sat,
2,2892
1114,55
1199,28
1,5464
1,5441
1118,14
1203,86
1,5115
400
2,3609
1123,45
1210,83
1,5600
-
-
-
-
450
2,5477
1146,44
1240,73
1,5938
1,6361
1135,37
1226,20
1,5365
500
2,7238
1167,96
1268,77
1,6238
1,7662
1159,47
1257,52
1,5701
550
2,8932
1188,65
1295,72
1,6512
1,8878
1181,85
1286,65
1,5997
600
3,0580
1208,87
1322,05
1,6767
2,0041
1203,24
1314,50
1,6266
700
3,3792
1248,76
1373,82
1,7234
2,2269
1244,63
1368,26
1,6751
800
3,6932
1288,62
1425,31
1,7659
2,4421
1285,41
1420,99
1,7187
900
4,0029
1328,90
1477,04
1,8055
2,6528
1326,31
1473,58
1,7589
1000
4,3097
1369,77
1529,28
1,8425
2,8604
1367,65
1526,45
1,7964
1100
4,6145
1411,36
1582,15
1,8776
3,0660
1409,60
1579,80
1,8317
1200
4,9178
1453,73
1635,74
1,9109
3,2700
1452,24
1633,77
1,8653
1300
5,2200
1496,91
1690,10
1,9427
3,4730
1495,63
1688,43
1,8972
1400
5,5214
1540,93
1745,28
1,9732
3,6751
1539,82
1743,84
1,9279
1500
5,8222
1585,81
1801,29
2,0025
3,8767
1584,82
1800,03
1,9573
1600
6,1225
1631,55
1858,15
2,0308
4,0777
1630,66
1857,04
1,9857
1800
6,7223
1725,62
1974,41
2,0847
4,4790
1724,85
1973,50
2,0396
2000
7,3214
1823,02
2093,99
2,1354
4,8794
1822,32
2093,20
2,0904
termo 23.indd 638
06.04.09 11:02:36
639
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
Tabela F.7.2 (continuação) Vapor de Água Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
400 psia (444,69 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
600 psia (486,33 F)
Sat.
1,1619
1119,44
1205,45
1,4856
0,7702
1118,54
1204,06
1,4464
450
1,1745
1122,63
1209,57
1,4901
-
-
-
-
500
1,2843
1150,11
1245,17
1,5282
0,7947
1127,97
1216,21
1,4592
550
1,3834
1174,56
1276,95
1,5605
0,8749
1158,23
1255,36
1,4990
600
1,4760
1197,33
1306,58
1,5892
0,9456
1184,50
1289,49
1,5320
700
1,6503
1240,38
1362,54
1,6396
1,0728
1231,51
1350,62
1,5871
800
1,8163
1282,14
1416,59
1,6844
1,1900
1275,42
1407,55
1,6343
900
1,9776
1323,69
1470,07
1,7252
1,3021
1318,36
1462,92
1,6766
1000
2,1357
1365,51
1523,59
1,7632
1,4108
1361,15
1517,79
1,7155
1100
2,2917
1407,81
1577,44
1,7989
1,5173
1404,20
1572,66
1,7519
1200
2,4462
1450,73
1631,79
1,8327
1,6222
1447,68
1627,80
1,7861
1300
2,5995
1494,34
1686,76
1,8648
1,7260
1491,74
1683,38
1,8186
1400
2,7520
1538,70
1742,40
1,8956
1,8289
1536,44
1739,51
1,8497
1500
2,9039
1583,83
1798,78
1,9251
1,9312
1581,84
1796,26
1,8794
1600
3,0553
1629,77
1855,93
1,9535
2,0330
1627,98
1853,71
1,9080
1700
3,2064
1676,52
1913,86
1,9810
2,1345
1674,88
1911,87
1,9355
1800
3,3573
1724,08
1972,59
2,0076
2,2357
1722,55
1970,78
1,9622
2000
3,6585
1821,61
2092,41
2,0584
2,4375
1820,20
2090,84
2,0131
800 psia (518,36 F)
1000 psia (544,74 F)
Sat.
0,5691
1115,02
1199,26
1,4160
0,4459
1109,86
1192,37
1,3903
550
0,6154
1138,83
1229,93
1,4469
0,4534
1114,77
1198,67
1,3965
600
0,6776
1170,10
1270,41
1,4861
0,5140
1153,66
1248,76
1,4450
650
0,7324
1197,22
1305,64
1,5186
0,5637
1184,74
1289,06
1,4822
700
0,7829
1222,08
1337,98
1,5471
0,6080
1212,03
1324,54
1,5135
800
0,8764
1268,45
1398,19
1,5969
0,6878
1261,21
1388,49
1,5664
900
0,9640
1312,88
1455,60
1,6408
0,7610
1307,26
1448,08
1,6120
1000
1,0482
1356,71
1511,88
1,6807
0,8305
1352,17
1505,86
1,6530
1100
1,1300
1400,52
1567,81
1,7178
0,8976
1396,77
1562,88
1,6908
1200
1,2102
1444,60
1623,76
1,7525
0,9630
1441,46
1619,67
1,7260
1300
1,2892
1489,11
1679,97
1,7854
1,0272
1486,45
1676,53
1,7593
1400
1,3674
1534,17
1736,59
1,8167
1,0905
1531,88
1733,67
1,7909
1500
1,4448
1579,85
1793,74
1,8467
1,1531
1577,84
1791,21
1,8210
1600
1,5218
1626,19
1851,49
1,8754
1,2152
1624,40
1849,27
1,8499
1700
1,5985
1673,25
1909,89
1,9031
1,2769
1671,61
1907,91
1,8777
1800
1,6749
1721,03
1968,98
1,9298
1,3384
1719,51
1967,18
1,9046
2000
1,8271
1818,80
2089,28
1,9808
1,4608
1817,41
2087,74
1,9557
termo 23.indd 639
06.04.09 11:02:37
640
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.7.2 (continuação) Vapor de Água Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
1500 psia (596,38 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
2000 psia (635,99 F)
Sat.
0,2769
1091,81
1168,67
1,3358
0,1881
1066,63
1136,25
1,2861
650
0,3329
1146,95
1239,34
1,4012
0,2057
1091,06
1167,18
1,3141
700
0,3716
1183,44
1286,60
1,4429
0,2487
1147,74
1239,79
1,3782
750
0,4049
1214,13
1326,52
1,4766
0,2803
1187,32
1291,07
1,4216
800
0,4350
1241,79
1362,53
1,5058
0,3071
1220,13
1333,80
1,4562
850
0,4631
1267,69
1396,23
1,5321
0,3312
1249,46
1372,03
1,4860
900
0,4897
1292,53
1428,46
1,5562
0,3534
1276,78
1407,58
1,5126
1000
0,5400
1340,43
1490,32
1,6001
0,3945
1328,10
1474,09
1,5598
1100
0,5876
1387,16
1550,26
1,6398
0,4325
1377,17
1537,23
1,6017
1200
0,6334
1433,45
1609,25
1,6765
0,4685
1425,19
1598,58
1,6398
1300
0,6778
1479,68
1667,82
1,7108
0,5031
1472,74
1658,95
1,6751
1400
0,7213
1526,06
1726,28
1,7431
0,5368
1520,15
1718,81
1,7082
1500
0,7641
1572,77
1784,86
1,7738
0,5697
1567,64
1778,48
1,7395
1600
0,8064
1619,90
1843,72
1,8301
0,6020
1615,37
1838,18
1,7692
1700
0,8482
1667,53
1902,98
1,8312
0,6340
1663,45
1898,08
1,7976
1800
0,8899
1715,73
1962,73
1,8582
0,6656
1711,97
1958,32
1,8248
1900
0,9313
1764,53
2023,03
1,8843
0,6971
1760,99
2018,99
1,8511
2000
0,9725
1813,97
2083,91
1,9096
0,7284
1810,56
2080,15
1,8765
4000 psia
8000 psia
650
0,02447
657,71
675,82
0,8574
0,02239
627,01
660,16
0,8278
700
0,02867
742,13
763,35
0,9345
0,02418
688,59
724,39
0,8844
750
0,06332
960,69
1007,56
1,1395
0,02671
755,67
795,21
0,9441
800
0,10523
1095,04
1172,93
1,2740
0,03061
830,67
875,99
1,0095
850
0,12833
1156,47
1251,46
1,3352
0,03706
915,81
970,67
1,0832
900
0,14623
1201,47
1309,71
1,3789
0,04657
1003,68
1072,63
1,1596
950
0,16152
1239,20
1358,75
1,4143
0,05721
1079,59
1164,28
1,2259
1000
0,17520
1272,94
1402,62
1,4449
0,06722
1141,04
1240,55
1,2791
1100
0,19954
1333,90
1481,60
1,4973
0,08445
1236,84
1361,85
1,3595
1200
0,22129
1390,11
1553,91
1,5423
0,09892
1314,18
1460,62
1,4210
1300
0,24137
1443,72
1622,38
1,5823
0,11161
1382,27
1547,50
1,4718
1400
0,26029
1495,73
1688,39
1,6188
0,12309
1444,85
1627,08
1,5158
1500
0,27837
1546,73
1752,78
1,6525
0,13372
1503,78
1701,74
1,5549
1600
0,29586
1597,12
1816,11
1,6841
0,14373
1560,12
1772,89
1,5904
1700
0,31291
1647,17
1878,79
1,7138
0,15328
1614,58
1841,49
1,6229
1800
0,32964
1697,11
1941,11
1,7420
0,16251
1667,69
1908,27
1,6531
1900
0,34616
1747,10
2003,32
1,7689
0,17151
1719,85
1973,75
1,6815
2000
0,36251
1797,27
2065,60
1,7948
0,18034
1771,38
2038,36
1,7083
termo 23.indd 640
06.04.09 11:02:37
641
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
Tabela F.7.3 Água, Líquido Comprimido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
500 psia (467,12 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
1000 psia (544,74 F)
Sat.
0,01975
447,69
449,51
0,6490
0,02159
538,37
542,36
0,74318
32
0,01599
0,00
1,48
0,0000
0,01597
0,02
2,98
0,0000
50
0,01599
18,02
19,50
0,0360
0,01599
17,98
20,94
0,0359
75
0,0160
42,98
44,46
0,0838
0,0160
42,87
45,83
0,0836
100
0,0161
67,87
69,36
0,1293
0,0161
67,70
70,67
0,1290
125
0,0162
92,75
94,24
0,1728
0,0162
92,52
95,51
0,1724
150
0,0163
117,66
119,17
0,2146
0,0163
117,37
120,39
0,2141
175
0,0165
142,62
144,14
0,2547
0,0164
142,28
145,32
0,2542
200
0,0166
167,64
168,18
0,2934
0,0166
167,25
170,32
0,2928
225
0,0168
192,76
194,31
0,3308
0,0168
192,30
195,40
0,3301
250
0,0170
217,99
219,56
0,3670
0,0169
217,46
220,60
0,3663
275
0,0172
243,36
244,95
0,4022
0,0171
242,77
245,94
0,4014
300
0,0174
268,91
270,52
0,4364
0,0174
268,24
271,45
0,4355
325
0,0177
294,68
296,32
0,4698
0,0176
293,91
297,17
0,4688
350
0,0180
320,70
322,36
0,5025
0,0179
319,83
323,14
0,5014
375
0,0183
347,01
348,70
0,5345
0,0182
346,02
349,39
0,5333
400
0,0186
373,68
375,40
0,5660
0,0185
372,55
375,98
0,5647
425
0,0190
400,77
402,52
0,5971
0,0189
399,47
402,97
0,5957
450
0,0194
428,39
430,19
0,6280
0,0193
426,89
430,47
0,6263
2000 psia (635,99 F)
8000 psia
Sat.
0,02565
662,38
671,87
0,8622
-
-
-
-
50
0,01592
17,91
23,80
0,0357
0,01563
17,38
40,52
0,0342
75
0,0160
42,66
48,57
0,0832
0,0157
41,42
64,65
0,0804
100
0,0160
67,36
73,30
0,1284
0,01577
65,49
88,83
0,1246
125
0,0161
92,07
98,04
0,1716
0,01586
89,62
113,10
0,1670
150
0,0162
116,82
122,84
0,2132
0,01597
113,81
137,45
0,2078
175
0,0164
141,62
147,68
0,2531
0,01610
138,04
161,87
0,2471
200
0,0165
166,48
172,60
0,2916
0,01623
162,31
186,34
0,2849
225
0,0167
191,42
197,59
0,3288
0,01639
186,61
210,87
0,3214
250
0,0169
216,45
222,69
0,3648
0,01655
210,97
235,47
0,3567
275
0,0171
241,61
247,93
0,3998
0,01675
235,39
260,16
0,3909
300
0,0173
266,92
273,33
0,4337
0,01693
259,91
284,97
0,4241
325
0,0176
292,42
298,92
0,4669
0,01714
284,53
309,91
0,4564
350
0,0178
318,14
324,74
0,4993
0,01737
309,29
335,01
0,4878
400
0,0184
370,38
377,20
0,5621
0,01788
359,26
385,73
0,5486
450
0,0192
424,03
431,13
0,6231
0,01848
409,94
437,30
0,6069
500
0,0201
479,84
487,29
0,6832
0,01918
461,56
489,95
0,6633
600
0,0233
605,37
613,99
0,8086
0,02106
569,36
600,53
0,7728
termo 23.indd 641
06.04.09 11:02:37
642
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.7.4 Saturação Sólido–Vapor, Água (Sistema Inglês) Volume Específico, ft 3 /lbm Temp. (F)
Press. (lbf/in 2 )
Sólido Sat. vi
32,02
0,08866
0,017473
32
0,08859
30
Energia Interna, Btu/lbm
Vapor Sat. vg × 10 –3
Sólido Sat. ui
Evap. uig
Vapor Sat. ug
3,302
–143,34
1164,5
1021,2
0,01747
3,305
–143,35
1164,5
1021,2
0,08083
0,01747
3,607
–144,35
1164,9
1020,5
25
0,06406
0,01746
4,505
–146,84
1165,7
1018,9
20
0,05051
0,01745
5,655
–149,31
1166,5
1017,2
15
0,03963
0,01745
7,133
–151,75
1167,3
1015,6
10
0,03093
0,01744
9,043
–154,16
1168,1
1013,9
5
0,02402
0,01743
11,522
–156,56
1168,8
1012,2
0
0,01855
0,01742
14,761
–158,93
1169,5
1010,6
–5
0,01424
0,01742
19,019
–161,27
1170,2
1008,9
–10
0,01086
0,01741
24,657
–163,59
1170,8
1007,3
–15
0,00823
0,01740
32,169
–165,89
1171,5
1005,6
–20
0,00620
0,01740
42,238
–168,16
1172,1
1003,9
–25
0,00464
0,01739
55,782
–170,40
1172,7
1002,3
–30
0,00346
0,01738
74,046
–172,63
1173,2
1000,6
–35
0,00256
0,01737
98,890
–174,82
1173,8
998,9
–40
0,00187
0,01737
134,017
–177,00
1174,3
997,3
Enthalpia, Btu/lbm
Entropia, Btu/lbm R
Temp. (F)
Press. (lbf/in 2 )
Sólido Sat. hi
Evap. hig
Vapor Sat. hg
Líquido Sat. si
Evap. sig
Vapor Sat. sg
32,02
0,08866
–143,34
1218,7
1075,4
–0,2916
2,4786
2,1869
32
0,08859
–143,35
1218,7
1075,4
–0,2917
2,4787
2,1870
30
0,08083
–144,35
1218,8
1074,5
–0,2938
2,4891
2,1953
25
0,06406
–146,84
1219,1
1072,3
–0,2990
2,5154
2,2164
20
0,05051
–149,31
1219,4
1070,1
–0,3042
2,5422
2,2380
15
0,03963
–151,75
1219,6
1067,9
–0,3093
2,5695
2,2601
10
0,03093
–154,16
1219,8
1065,7
–0,3145
2,5973
2,2827
5
0,02402
–156,56
1220,0
1063,5
–0,3197
2,6256
2,3059
0
0,01855
–158,93
1220,2
1061,2
–0,3248
2,6544
2,3296
–5
0,01424
–161,27
1220,3
1059,0
–0,3300
2,6839
2,3539
–10
0,01086
–163,59
1220,4
1056,8
–0,3351
2,7140
2,3788
–15
0,00823
–165,89
1220,5
1054,6
–0,3403
2,7447
2,4044
–20
0,00620
–168,16
1220,5
1052,4
–0,3455
2,7761
2,4307
–25
0,00464
–170,40
1220,6
1050,2
–0,3506
2,8081
2,4575
–30
0,00346
–172,63
1220,6
1048,0
–0,3557
2,8406
2,4849
–35
0,00256
–174,82
1220,6
1045,7
–0,3608
2,8737
2,5129
–40
0,00187
–177,00
1220,5
1043,5
–0,3659
2,9084
2,5425
termo 23.indd 642
06.04.09 11:02:37
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
643
Tabela F.8 – Propriedades Termodinâmicas da Amônia Tabela F.8.1 Amônia Saturada Volume Específico, ft 3 /lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Energia Interna, Btu/lbm
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
Vapor Sat. vg
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
–60
5,547
0,02277
44,7397
44,7625
–20,92
564,27
543,36
–50
7,663
0,02299
33,0702
33,0932
–10,51
556,84
546,33
–40
10,404
0,02322
24,8464
24,8696
–0,04
549,25
549,20
–30
13,898
0,02345
18,9490
18,9724
10,48
541,50
551,98
–28,0
14,696
0,02350
17,9833
18,0068
12,59
539,93
552,52
–20
18,289
0,02369
14,6510
14,6747
21,07
533,57
554,64
–10
23,737
0,02394
11,4714
11,4953
31,73
252,47
557,20
0
30,415
0,02420
9,0861
9,1103
42,46
517,18
559,64
10
38,508
0,02446
7,2734
7,2979
53,26
508,71
561,96
20
48,218
0,02474
5,8792
5,9039
64,12
500,04
564,16
30
59,756
0,02502
4,7945
4,8195
75,06
491,17
566,23
40
73,346
0,02532
3,9418
3,9671
86,07
482,09
568,15
50
89,226
0,02564
3,2647
3,2903
97,16
472,78
569,94
60
107,641
0,02597
2,7221
2,7481
108,33
463,24
571,56
70
128,849
0,02631
2,2835
2,3098
119,58
453,44
573,02
80
153,116
0,02668
1,9260
1,9526
130,92
443,37
574,30
90
180,721
0,02706
1,6323
1,6594
142,36
433,01
573,37
100
211,949
0,02747
1,3894
1,4168
153,89
422,34
576,23
110
247,098
0,02790
1,1870
1,2149
165,53
411,32
576,85
120
286,473
0,02836
1,0172
1,0456
177,28
399,92
577,20
130
330,392
0,02885
0,8740
0,9028
189,17
388,10
577,27
140
379,181
0,02938
0,7524
0,7818
201,20
375,82
577,02
150
433,181
0,02995
0,6485
0,6785
213,40
363,01
576,41
160
492,742
0,03057
0,5593
0,5899
225,80
349,61
575,41
170
558,231
0,03124
0,4822
0,5135
238,42
335,53
573,95
180
630,029
0,03199
0,4153
0,4472
251,33
320,66
571,99
190
708,538
0,03281
0,3567
0,3895
264,58
304,87
569,45
200
794,183
0,03375
0,3051
0,3388
278,24
287,96
566,20
210
887,424
0,03482
0,2592
0,2941
292,43
269,70
562,13
220
988,761
0,03608
0,2181
0,2542
307,28
249,72
557,00
230
1098,766
0,03759
0,1807
0,2183
323,03
227,47
550,50
240
1218,113
0,03950
0,1460
0,1855
340,05
202,02
542,06
250
1347,668
0,04206
0,1126
0,1547
359,03
171,57
530,60
260
1488,694
0,04599
0,0781
0,1241
381,74
131,74
513,48
270,1
1643,742
0,06816
0
0,0682
446,09
0
446,09
termo 23.indd 643
06.04.09 11:02:38
644
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.8.1 (continuação) Amônia Saturada Entalpia, Btu/lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Entropia, Btu/lbm R
Líquido Sat. hf
Evap. hfg
Vapor Sat. hg
Líquido Sat. sf
Evap. sfg
Vapor Sat. sg
–60
5,547
–20,89
610,19
589,30
–0,0510
1,5267
1,4758
–50
7,663
–10,48
603,73
593,26
–0,0252
1,4737
1,4485
–40
10,404
0
597,08
597,08
0
1,4227
1,4227
–30
13,898
10,54
590,23
600,77
0,0248
1,3737
1,3985
–28,0
14,696
12,65
588,84
601,49
0,0297
1,3641
1,3938
–20
18,289
21,15
583,15
604,31
0,0492
1,3263
1,3755
–10
23,737
31,84
575,85
607,69
0,0731
1,2806
1,3538
0
30,415
42,60
568,32
610,92
0,0967
1,2364
1,3331
10
38,508
53,43
560,54
613,97
0,1200
1,1935
1,3134
20
48,218
64,34
552,50
616,84
0,1429
1,1518
1,2947
30
59,756
75,33
544,18
619,52
0,1654
1,1113
1,2768
40
73,346
86,41
535,59
622,00
0,1877
1,0719
1,2596
50
89,226
97,58
526,68
624,26
0,2097
1,0334
1,2431
60
107,641
108,84
517,46
626,30
0,2314
0,9957
1,2271
70
128,849
120,21
507,89
628,09
0,2529
0,9589
1,2117
80
153,116
131,68
497,94
629,62
0,2741
0,9227
1,1968
90
180,721
143,26
487,60
630,86
0,2951
0,8871
1,1822
100
211,949
154,97
476,83
631,80
0,3159
0,8520
1,1679
110
247,098
166,80
465,59
632,40
0,3366
0,8173
1,1539
120
286,473
178,79
453,84
632,63
0,3571
0,7829
1,1400
130
330,392
190,93
441,54
632,47
0,3774
0,7488
1,1262
140
379,181
203,26
428,61
631,87
0,3977
0,7147
1,1125
150
433,181
215,80
415,00
630,80
0,4180
0,6807
1,0987
160
492,742
228,58
400,61
629,19
0,4382
0,6465
1,0847
170
558,231
241,65
385,35
627,00
0,4586
0,6120
1,0705
180
630,029
255,06
369,08
624,14
0,4790
0,5770
1,0560
190
708,538
268,88
351,63
620,51
0,4997
0,5412
1,0410
200
794,183
283,20
332,80
616,00
0,5208
0,5045
1,0253
210
887,424
298,14
312,27
610,42
0,5424
0,4663
1,0087
220
988,761
313,88
289,63
603,51
0,5647
0,4261
0,9909
230
1098,766
330,67
264,21
594,89
0,5882
0,3831
0,9713
240
1218,113
348,95
234,93
583,87
0,6132
0,3358
0,9490
250
1347,668
369,52
199,65
569,17
0,6410
0,2813
0,9224
260
1488,694
394,41
153,25
547,66
0,6743
0,2129
0,8872
270,1
1643,742
466,83
0
466,83
0,7718
0
0,7718
termo 23.indd 644
06.04.09 11:02:38
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
645
Tabela 8.2 Vapor de Amônia Superaquecido Temp. F
v ft 3 /lbm
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
v ft 3 /lbm
5 psia (–63,09 F)
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
v ft 3 /lbm
10 psia (–41,33 F)
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
15 psia (–27,27 F)
Sat.
49,32002
588,05
1,4846
25,80648
596,58
1,4261
17,66533
601,75
1,3921
–40
52,3487
599,56
1,5128
25,8962
597,27
1,4277
-
-
-
–20
54,9506
609,53
1,5360
27,2401
607,60
1,4518
17,9999
605,63
1,4010
0
57,5366
619,51
1,5582
28,5674
617,88
1,4746
18,9086
616,22
1,4245
20
60,1099
629,50
1,5795
29,8814
628,12
1,4964
19,8036
626,72
1,4469
40
62,6732
639,52
1,5999
31,1852
638,34
1,5173
20,6880
637,15
1,4682
60
65,2288
649,57
1,6197
32,4809
648,56
1,5374
21,5641
647,54
1,4886
80
67,7782
659,67
1,6387
33,7703
658,80
1,5567
22,4338
657,91
1,5082
100
70,3228
669,84
1,6572
35,0549
669,07
1,5754
23,2985
668,29
1,5271
120
72,8637
680,06
1,6752
36,3356
679,38
1,5935
24,1593
678,70
1,5453
140
75,4015
690,36
1,6926
37,6133
689,75
1,6111
25,0170
689,14
1,5630
160
77,9370
700,74
1,7097
38,8886
700,19
1,6282
25,8723
699,64
1,5803
180
80,4706
711,20
1,7263
40,1620
710,70
1,6449
26,7256
710,21
1,5970
200
83,0026
721,75
1,7425
41,4338
721,30
1,6612
27,5774
720,84
1,6134
220
85,5334
732,39
1,7584
42,7043
731,98
1,6771
28,4278
731,56
1,6294
240
88,0631
743,13
1,7740
43,9737
742,74
1,6928
29,2772
742,36
1,6451
260
90,5918
753,96
1,7892
45,2422
753,61
1,7081
30,1256
753,24
1,6604
280
93,1199
764,90
1,8042
46,5100
764,56
1,7231
30,9733
764,23
1,6755
>20 psia (–16,63 F) Sat.
25 psia (–7,95 F)
30 psia (–0,57 F)
13,49628
605,47
1,3680
10,95013
608,37
1,3494
9,22850
610,74
1,3342
0
14,0774
614,54
1,3881
11,1771
612,82
1,3592
9,2423
611,06
1,3349
20
14,7635
625,30
1,4111
11,7383
623,86
1,3827
9,7206
622,39
1,3591
40
15,4385
635,94
1,4328
12,2881
634,72
1,4049
10,1872
633,49
1,3817
60
16,1051
646,51
1,4535
12,8291
645,46
1,4260
10,6447
644,41
1,4032
80
16,7651
657,02
1,4734
13,3634
656,12
1,4461
11,0954
655,21
1,4236
100
17,4200
667,51
1,4925
13,8926
666,73
1,4654
11,5407
665,93
1,4431
120
18,0709
678,01
1,5109
14,4176
677,32
1,4840
11,9820
676,62
1,4618
140
18,7187
688,53
1,5287
14,9395
687,91
1,5020
12,4200
687,29
1,4799
160
19,3640
699,09
1,5461
15,4589
698,54
1,5194
12,8554
697,98
1,4975
180
20,0073
709,71
1,5629
15,9763
709,20
1,5363
13,2888
708,70
1,5145
200
20,6491
720,39
1,5794
16,4920
719,93
1,5528
13,7206
719,47
1,5311
220
21,2895
731,14
1,5954
17,0065
730,72
1,5689
14,1511
730,29
1,5472
240
21,9288
741,97
1,6111
17,5198
741,58
1,5847
14,5804
741,19
1,5630
260
22,5673
752,88
1,6265
18,0322
752,52
1,6001
15,0088
752,16
1,5785
280
23,2049
763,89
1,6416
18,5439
763,55
1,6152
15,4365
763,21
1,5936
300
23,8419
774,99
1,6564
19,0548
774,67
1,6301
15,8634
774,36
1,6085
320
24,4783
786,18
1,6709
19,5652
785,89
1,6446
16,2898
785,59
1,6231
termo 23.indd 645
06.04.09 11:02:38
646
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela 8.2 (continuação) Vapor de Amônia Superaquecido Temp. F
v ft 3 /lbm
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
v ft 3 /lbm
35 psia (5,89 F)
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
v ft 3 /lbm
40 psia (11,66 F)
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
50 psia (21,66 F)
Sat.
7,98414
612,73
1,3214
7,04135
614,45
1,3103
5,70491
617,30
1,2917
20
8,2786
620,90
1,3387
7,1964
619,39
1,3206
-
-
-
40
8,6860
632,23
1,3618
7,5596
630,96
1,3443
5,9814
628,37
1,3142
60
9,0841
643,34
1,3836
7,9132
642,26
1,3665
6,2731
640,07
1,3372
80
9,4751
654,29
1,4043
8,2596
653,37
1,3874
6,5573
651,49
1,3588
100
9,8606
665,14
1,4240
8,6004
664,33
1,4074
6,8356
662,70
1,3792
120
10,2420
675,92
1,4430
8,9370
675,21
1,4265
7,1096
673,79
1,3986
140
10,6202
686,67
1,4612
9,2702
686,04
1,4449
7,3800
684,78
1,4173
160
10,9957
697,42
1,4788
9,6008
696,86
1,4626
7,6478
695,73
1,4352
180
11,3692
708,19
1,4959
9,9294
707,69
1,4798
7,9135
706,67
1,4526
200
11,7410
719,01
1,5126
10,2562
718,54
1,4965
8,1775
717,61
1,4695
220
12,1115
729,87
1,5288
10,5817
729,44
1,5128
8,4400
728,59
1,4859
240
12,4808
740,80
1,5447
10,9061
741,40
1,5287
8,7014
739,62
1,5018
260
12,8493
751,80
1,5602
11,2296
751,43
1,5442
8,9619
750,70
1,5175
280
13,2169
762,88
1,5753
11,5522
762,54
1,5594
9,2216
761,86
1,5327
300
13,5838
774,04
1,5902
11,8741
773,72
1,5744
9,4805
773,09
1,5477
320
13,9502
785,29
1,6049
12,1955
785,00
1,5890
9,7389
784,40
1,5624
340
14,3160
796,64
1,6192
12,5163
796,36
1,6034
9,9967
795,80
1,5769
60 psia (30,19 F) Sat.
70 psia (37,68 F)
80 psia (44,38 F)
4,80091
619,57
1,2764
4,14732
621,44
1,2635
3,65200
623,02
1,2523
40
4,9277
625,69
1,2888
4,1738
622,94
1,2665
-
-
-
60
5,1787
637,82
1,3126
4,3961
635,52
1,2912
3,8083
633,16
1,2721
80
5,4217
649,57
1,3348
4,6099
647,62
1,3140
4,0005
645,63
1,2956
100
5,6586
661,05
1,3557
4,8174
659,37
1,3354
4,1861
657,66
1,3175
120
5,8909
672,34
1,3755
5,0201
670,88
1,3556
4,3667
669,39
1,3381
140
6,1197
683,50
1,3944
5,2191
682,21
1,3749
4,5435
680,90
1,3577
160
6,3456
694,59
1,4126
5,4153
693,44
1,3933
4,7174
692,27
1,3763
180
6,5694
705,64
1,4302
5,6093
704,60
1,4110
4,8890
703,55
1,3942
200
6,7915
716,68
1,4472
5,8014
715,73
1,4281
5,0588
714,79
1,4115
220
7,0121
727,73
1,4637
5,9921
726,87
1,4448
5,2270
726,00
1,4283
240
7,2316
738,83
1,4798
6,1816
738,03
1,4610
5,3941
737,23
1,4446
260
7,4501
749,97
1,4955
6,3702
749,23
1,4767
5,5602
748,50
1,4604
280
7,6678
761,17
1,5108
6,5579
760,49
1,4922
5,7254
759,80
1,4759
300
7,8848
772,45
1,5259
6,7449
771,81
1,5073
5,8900
771,17
1,4911
320
8,1011
783,80
1,5406
6,9313
783,21
1,5221
6,0538
782,61
1,5059
340
8,3169
795,24
1,5551
7,1171
794,68
1,5366
6,2172
794,12
1,5205
360
8,5323
806,77
1,5693
7,3025
806,24
1,5509
6,3801
805,71
1,5348
termo 23.indd 646
06.04.09 11:02:39
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
647
Tabela 8.2 (continuação) Vapor de Amônia Superaquecido Temp. F
v ft 3 /lbm
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
v ft 3 /lbm
90 psia (50,45 F) Sat. 60
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
v ft 3 /lbm
100 psia (56,02 F)
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
125 psia (68,28 F)
3,26324
624,36
1,2423
2,94969
625,52
1,2334
2,37866
627,80
1,2143
3,3503
630,74
1,2547
2,9831
628,25
1,2387
-
-
-
80
3,5260
643,59
1,2790
3,1459
641,51
1,2637
2,4597
636,11
1,2299
100
3,6947
655,92
1,3014
3,3013
654,16
1,2867
2,5917
649,59
1,2544
120
3,8583
667,88
1,3224
3,4513
666,36
1,3082
2,7177
662,44
1,2770
140
4,0179
679,58
1,3423
3,5972
678,24
1,3283
2,8392
674,83
1,2980
160
4,1745
691,10
1,3612
3,7400
689,91
1,3475
2,9574
686,90
1,3178
180
4,3287
702,50
1,3793
3,8804
701,44
1,3658
3,0730
698,74
1,3366
200
4,4811
713,83
1,3967
4,0188
712,87
1,3834
3,1865
710,44
1,3546
220
4,6319
725,13
1,4136
4,1558
724,25
1,4004
3,2985
722,04
1,3720
240
4,7816
736,43
1,4300
4,2915
735,63
1,4169
3,4091
733,59
1,3887
260
4,9302
747,75
1,4459
4,4261
747,01
1,4329
3,5187
745,13
1,4050
280
5,0779
759,11
1,4615
4,5599
758,42
1,4485
3,6274
756,68
1,4208
300
5,2250
770,53
1,4767
4,6930
769,88
1,4638
3,7353
768,27
1,4362
320
5,3714
782,01
1,4916
4,8254
781,40
1,4788
3,8426
779,89
1,4514
340
5,5173
793,56
1,5063
4,9573
792,99
1,4935
3,9493
791,58
1,4662
360
5,6626
805,18
1,5206
5,0887
804,66
1,5079
4,0555
803,33
1,4807
380
5,8076
816,90
1,5348
5,2196
816,40
1,5220
4,1613
815,15
1,4949
150 psia (78,79 F)
175 psia (88,03 F)
200 psia (96,31 F)
Sat.
1,99226
629,45
1,1986
1,71282
630,64
1,1850
1,50102
631,49
1,1731
80
1,9997
630,36
1,2003
-
-
-
-
-
-
100
2,1170
644,81
1,2265
1,7762
639,77
1,2015
1,5190
634,45
1,1785
120
2,2275
658,37
1,2504
1,8762
654,13
1,2267
1,6117
649,71
1,2052
140
2,3331
671,31
1,2723
1,9708
667,67
1,2497
1,6984
663,90
1,2293
160
2,4351
683,80
1,2928
2,0614
680,62
1,2710
1,7807
677,36
1,2514
180
2,5343
695,99
1,3122
2,1491
693,17
1,2909
1,8598
690,30
1,2719
200
2,6313
707,96
1,3306
2,2345
705,44
1,3098
1,9365
702,87
1,2913
220
2,7267
719,79
1,3483
2,3181
717,51
1,3278
2,0114
715,20
1,3097
240
2,8207
731,54
1,3653
2,4002
729,46
1,3451
2,0847
727,35
1,3273
260
2,9136
743,24
1,3818
2,4813
741,33
1,3619
2,1569
739,39
1,3443
280
3,0056
754,93
1,3978
2,5613
753,16
1,3781
2,2280
751,38
1,3607
300
3,0968
766,63
1,4134
2,6406
764,99
1,3939
2,2984
763,33
1,3767
320
3,1873
778,37
1,4287
2,7192
776,84
1,4092
2,3680
775,30
1,3922
340
3,2772
790,15
1,4436
2,7972
788,72
1,4243
2,4370
787,28
1,4074
360
3,3667
801,99
1,4582
2,8746
800,65
1,4390
2,5056
799,30
1,4223
380
3,4557
813,90
1,4726
2,9516
812,64
1,4535
2,5736
811,38
1,4368
400
3,5442
825,88
1,4867
3,0282
824,70
1,4677
2,6412
823,51
1,4511
termo 23.indd 647
06.04.09 11:02:39
648
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela 8.2 (continuação) Vapor de Amônia Superaquecido Temp. F
v ft 3 /lbm
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
v ft 3 /lbm
250 psia (110,78 F)
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
v ft 3 /lbm
300 psia (123,20 F)
Sat.
1,20063
632,43
1,1528
0,99733
632,63
h Btu/lbm
s Btu/lbm R
350 psia (134,14 F) 1,1356
0,85027
632,28
1,1205
120
1,2384
640,21
1,1663
-
-
-
-
-
-
140
1,3150
655,95
1,1930
1,0568
647,32
1,1605
0,8696
637,87
1,1299
160
1,3863
670,53
1,2170
1,1217
663,27
1,1866
0,9309
655,48
1,1588
180
1,4539
684,34
1,2389
1,1821
678,07
1,2101
0,9868
671,46
1,1842
200
1,5188
697,59
1,2593
1,2394
692,08
1,2317
1,0391
686,34
1,2071
220
1,5815
710,45
1,2785
1,2943
705,55
1,2518
1,0886
700,47
1,2282
240
1,6426
723,05
1,2968
1,3474
718,63
1,2708
1,1362
714,08
1,2479
260
1,7024
735,46
1,3142
1,3991
731,44
1,2888
1,1822
727,32
1,2666
280
1,7612
747,76
1,3311
1,4497
744,07
1,3062
1,2270
740,31
1,2844
300
1,8191
759,98
1,3474
1,4994
756,58
1,3228
1,2708
753,12
1,3015
320
1,8762
772,18
1,3633
1,5482
769,02
1,3390
1,3138
765,82
1,3180
340
1,9328
784,37
1,3787
1,5965
781,43
1,3547
1,3561
778,46
1,3340
360
1,9887
796,59
1,3938
1,6441
793,84
1,3701
1,3979
791,07
1,3496
380
2,0442
808,83
1,4085
1,6913
806,27
1,3850
1,4391
803,67
1,3648
400
2,0993
821,13
1,4230
1,7380
818,72
1,3997
1,4798
816,30
1,3796
420
2,1540
833,48
1,4372
1,7843
831,23
1,4141
1,5202
828,95
1,3942
440
2,2083
845,90
1,4512
1,8302
843,78
1,4282
1,5602
841,65
1,4085
400 psia (143,97 F)
600 psia (175,93 F)
800 psia (200,65 F)
Sat.
0,73876
631,50
1,1070
0,47311
625,39
1,0620
0,33575
615,67
1,0242
160
0,7860
647,06
1,1324
-
-
-
-
-
-
180
0,8392
664,44
1,1601
0,4834
630,48
1,0700
-
-
-
200
0,8880
680,32
1,1845
0,5287
652,67
1,1041
-
-
-
220
0,9338
695,21
1,2067
0,5680
671,78
1,1327
0,3769
642,62
1,0645
240
0,9773
709,40
1,2273
0,6035
689,03
1,1577
0,4115
665,08
1,0971
260
1,0192
723,10
1,2466
0,6366
705,06
1,1803
0,4419
684,62
1,1246
280
1,0597
736,47
1,2650
0,6678
720,26
1,2011
0,4694
702,36
1,1489
300
1,0992
749,60
1,2825
0,6976
734,88
1,2206
0,4951
718,93
1,1710
320
1,1379
762,58
1,2993
0,7264
749,09
1,2391
0,5193
734,69
1,1915
340
1,1758
775,45
1,3156
0,7542
763,02
1,2567
0,5425
749,89
1,2108
360
1,2131
788,27
1,3315
0,7814
776,75
1,2737
0,5648
764,68
1,2290
380
1,2499
801,06
1,3469
0,8079
790,34
1,2901
0,5864
779,19
1,2465
400
1,2862
813,85
1,3619
0,8340
803,86
1,3060
0,6074
793,50
1,2634
420
1,3221
826,66
1,3767
0,8595
817,32
1,3215
0,6279
807,68
1,2797
440
1,3576
839,51
1,3911
0,8847
830,76
1,3366
0,6480
821,76
1,2955
460
1,3928
852,39
1,4053
0,9095
844,21
1,3514
0,6677
835,80
1,3109
480
1,4277
865,34
1,4192
0,9340
857,67
1,3658
0,6871
849,80
1,3260
termo 23.indd 648
06.04.09 11:02:39
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
649
Tabela F.9 – Propriedades Termodinâmicas do R-410A Tabela F.9.1 R-410A Saturado Volume Específico, ft 3 /lbm Temp. (F)
Press. (psia)
–80
Energia Interna, Btu/lbm
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
Vapor Sat. vg
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
8,196
0,01158
6,6272
6,6388
–13,12
111,09
97,97
–70
11,152
0,01173
4,9609
4,9726
–9,88
108,94
99,07
–60,5
14,696
0,01187
3,8243
3,8362
–6,78
106,88
100,09
–60
14,905
0,01188
3,7736
3,7855
–6,62
106,77
100,15
–50
19,598
0,01204
2,9123
2,9243
–3,35
104,55
101,20
–40
25,387
0,01220
2,2770
2,2892
–0,06
102,30
102,24
–30
32,436
0,01237
1,8011
1,8135
3,26
100,00
103,25
–20
40,923
0,01255
1,4397
1,4522
6,60
97,65
104,24
–10
51,034
0,01275
1,1615
1,1742
9,96
95,23
105,20
0
62,967
0,01295
0,9448
0,9578
13,37
92,75
106,12
10
76,926
0,01316
0,7741
0,7873
16,81
90,20
107,00
20
93,128
0,01339
0,6382
0,6516
20,29
87,55
107,84
30
111,796
0,01364
0,5289
0,5426
23,82
84,81
108,63
40
133,163
0,01391
0,4402
0,4541
27,41
81,95
109,36
50
157,473
0,01420
0,3676
0,3818
31,06
78,96
110,02
60
184,980
0,01451
0,3076
0,3221
34,78
75,82
110,59
70
215,951
0,01486
0,2576
0,2724
38,57
72,50
111,07
80
250,665
0,01525
0,2156
0,2308
42,46
68,97
111,44
90
289,421
0,01569
0,1800
0,1957
46,46
65,20
111,66
100
332,541
0,01619
0,1495
0,1657
50,59
61,12
111,70
110
380,377
0,01679
0,1231
0,1399
54,88
56,64
111,52
120
433,323
0,01750
0,1000
0,1175
59,37
51,65
111,02
130
491,841
0,01841
0,0792
0,0976
64,18
45,92
110,09
140
556,488
0,01966
0,0599
0,0796
69,46
38,99
108,46
150
627,997
0,02170
0,0405
0,0622
75,78
29,65
105,43
160
707,371
0,03054
0,0080
0,0385
88,87
6,57
95,44
160,4
710,859
0,03490
0
0,0349
92,77
0
92,77
termo 23.indd 649
06.04.09 11:02:40
650
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.9.1 (continuação) R-410A Saturado Volume Específico, ft 3 /lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Energia Interna, Btu/lbm
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
Vapor Sat. vg
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
–80
8,196
–13,10
121,14
108,04
–0,0327
0,3191
0,2864
–70
11,152
–9,85
119,18
109,33
–0,0243
0,3059
0,2816
–60,5
14,696
–6,75
117,28
110,52
–0,0164
0,2938
0,2774
–60
14,905
–6,59
117,17
110,59
–0,0160
0,2932
0,2772
–50
19,598
–3,30
115,11
111,81
–0,0079
0,2810
0,2731
–40
25,387
0
113,00
113,00
0
0,2692
0,2692
–30
32,436
3,33
110,81
114,14
0,0078
0,2579
0,2657
–20
40,923
6,69
108,55
115,24
0,0155
0,2469
0,2624
–10
51,034
10,08
106,20
116,29
0,0231
0,2362
0,2592
0
62,967
13,52
103,76
117,28
0,0306
0,2257
0,2563
10
76,92
17,00
101,22
118,21
0,0380
0,2155
0,2535
20
93,128
20,52
98,55
119,07
0,0453
0,2055
0,2508
30
111,796
24,11
95,75
119,85
0,0526
0,1955
0,2482
40
133,163
27,75
92,80
120,55
0,0599
0,1857
0,2456
50
157,473
31,47
89,67
121,14
0,0671
0,1759
0,2431
60
184,980
35,27
86,35
121,62
0,0744
0,1662
0,2405
70
215,951
39,17
82,79
121,96
0,0816
0,1563
0,2379
80
250,665
43,17
78,97
122,14
0,0889
0,1463
0,2353
90
289,421
47,30
74,84
122,14
0,0963
0,1361
0,2325
100
332,541
51,58
70,31
121,90
0,1038
0,1256
0,2294
110
380,377
56,06
65,31
121,36
0,1115
0,1146
0,2261
120
433,323
60,78
59,66
120,44
0,1194
0,1029
0,2223
130
491,841
65,85
53,12
118,97
0,1277
0,0901
0,2178
140
556,488
71,49
45,16
116,65
0,1368
0,0753
0,2121
150
627,997
78,30
34,36
112,65
0,1476
0,0564
0,2040
160
707,371
92,87
7,62
100,49
0,1707
0,0123
0,1830
160,4
710,859
97,36
0
97,36
0,1779
0
0,1779
termo 23.indd 650
06.04.09 11:02:40
651
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
Tabela F.9.2 Vapor de R-410A Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
5 psia (–94,86 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
10 psia (–73,61 F)
Sat.
10,5483
96,32
106,08
0,2943
5,5087
98,67
108,87
0,2833
–80
11,0228
98,45
108,65
0,3012
-
-
-
-
–60
11,6486
101,31
112,09
0,3100
5,7350
100,75
111,37
0,2896
–40
12,2654
104,21
115,56
0,3185
6,0583
103,77
114,98
0,2985
–20
12,8764
107,16
119,07
0,3266
6,3746
106,80
118,60
0,3069
0
13,4834
110,17
122,64
0,3346
6,6864
109,87
122,24
0,3150
20
14,0874
113,24
126,27
0,3423
6,9950
112,98
125,93
0,3228
40
14,6893
116,39
129,98
0,3499
7,3014
116,16
129,67
0,3305
60
15,2895
119,61
133,75
0,3573
7,6060
119,41
133,49
0,3379
80
15,8884
122,90
137,60
0,3646
7,9093
122,73
137,37
0,3453
100
16,4863
126,28
141,53
0,3717
8,2115
126,12
141,32
0,3525
120
17,0832
129,73
145,54
0,3787
8,5128
129,59
145,34
0,3595
140
17,6795
133,26
149,62
0,3857
8,8134
133,14
149,44
0,3665
160
18,2752
136,88
153,78
0,3925
9,1135
136,76
153,62
0,3733
180
18,8704
140,57
158,03
0,3992
9,4130
140,46
157,88
0,3801
200
19,4653
144,34
162,35
0,4059
9,7121
144,24
162,21
0,3868
220
20,0597
148,19
166,75
0,4125
10,0109
148,10
166,62
0,3934
15 psia (–59,77 F)
20 psia (–49,24 F)
Sat.
3,7630
100,17
110,61
0,2771
2,8688
101,28
111,90
0,2728
–40
3,9875
103,31
114,37
0,2862
2,9506
102,81
113,73
0,2772
–20
4,2063
106,43
118,10
0,2949
3,1214
106,04
117,59
0,2862
0
4,4201
109,56
121,83
0,3032
3,2865
109,24
121,41
0,2946
20
4,6305
112,72
125,58
0,3112
3,4479
112,46
125,22
0,3027
40
4,8385
115,94
129,37
0,3189
3,6068
115,71
129,06
0,3106
60
5,0447
119,21
133,22
0,3265
3,7638
119,01
132,94
0,3182
80
5,2495
122,55
137,13
0,3339
3,9194
122,38
136,88
0,3257
100
5,4531
125,97
141,10
0,3411
4,0739
125,81
140,88
0,3329
120
5,6559
129,45
145,15
0,3482
4,2274
129,31
144,95
0,3401
140
5,8580
133,01
149,27
0,3552
4,3803
132,88
149,09
0,3471
160
6,0595
136,64
153,46
0,3621
4,5325
136,52
153,30
0,3540
180
6,2605
140,35
157,73
0,3688
4,6842
140,25
157,58
0,3608
200
6,4611
144,14
162,08
0,3755
4,8355
144,04
161,94
0,3675
220
6,6613
148,01
166,50
0,3821
4,9865
147,91
166,37
0,3741
240
6,8613
151,95
170,99
0,3887
5,1372
151,86
170,88
0,3807
260
7,0609
155,97
175,57
0,3951
5,2876
155,89
175,46
0,3871
termo 23.indd 651
06.04.09 11:02:40
652
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.9.2 (continuação) Vapor de R-410A Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
30 psia (–33,24 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
40 psia (–21,00 F)
Sat.
1,9534
102,93
113,77
0,2668
1,4843
104,14
115,13
0,2627
–20
2,0347
105,22
116,52
0,2732
1,4892
104,33
115,35
0,2632
0
2,1518
108,59
120,53
0,2821
1,5833
107,89
119,61
0,2727
20
2,2647
111,91
124,48
0,2905
1,6723
111,34
123,72
0,2814
40
2,3747
115,24
128,43
0,2986
1,7581
114,76
127,78
0,2897
60
2,4827
118,61
132,39
0,3063
1,8418
118,19
131,83
0,2977
80
2,5892
122,02
136,39
0,3139
1,9238
121,66
135,90
0,3053
100
2,6944
125,49
140,45
0,3213
2,0045
125,17
140,00
0,3128
120
2,7988
129,02
144,56
0,3285
2,0844
128,73
144,16
0,3201
140
2,9024
132,62
148,73
0,3356
2,1634
132,36
148,37
0,3273
160
3,0054
136,29
152,97
0,3425
2,2418
136,05
152,64
0,3343
180
3,1079
140,03
157,28
0,3494
2,3197
139,81
156,98
0,3412
200
3,2099
143,84
161,66
0,3561
2,3971
143,64
161,38
0,3479
220
3,3116
147,73
166,11
0,3628
2,4742
147,54
165,86
0,3546
240
3,4130
151,69
170,64
0,3693
2,5510
151,52
170,40
0,3612
260
3,5142
155,73
175,23
0,3758
2,6275
155,56
175,01
0,3677
280
3,6151
159,83
179,90
0,3822
2,7037
159,68
179,69
0,3741
60 psia (–2,34 F)
75 psia (8,71 F)
Sat.
1,0038
105,91
117,05
0,2570
0,8071
106,89
118,09
0,2538
0
1,0120
106,37
117,60
0,2582
-
-
-
-
20
1,0783
110,13
122,11
0,2678
0,8393
109,15
120,80
0,2595
40
1,1405
113,76
126,42
0,2766
0,8926
112,96
125,35
0,2688
60
1,2001
117,34
130,66
0,2849
0,9429
116,66
129,75
0,2775
80
1,2579
120,91
134,88
0,2929
0,9911
120,33
134,09
0,2857
100
1,3143
124,51
139,10
0,3005
1,0379
124,00
138,40
0,2935
120
1,3696
128,14
143,35
0,3080
1,0835
127,69
142,73
0,3011
140
1,4242
131,83
147,64
0,3153
1,1283
131,42
147,08
0,3085
160
1,4780
135,57
151,98
0,3224
1,1724
135,20
151,47
0,3157
180
1,5313
139,37
156,37
0,3294
1,2159
139,03
155,90
0,3227
200
1,5842
143,23
160,82
0,3362
1,2590
142,92
160,39
0,3296
220
1,6367
147,16
165,34
0,3430
1,3016
146,88
164,94
0,3364
240
1,6888
151,16
169,92
0,3496
1,3439
150,90
169,55
0,3431
260
1,7407
155,23
174,56
0,3561
1,3860
154,99
174,22
0,3497
280
1,7924
159,37
179,27
0,3626
1,4278
159,14
178,96
0,3562
300
1,8438
163,58
184,05
0,3690
1,4694
163,36
183,76
0,3626
termo 23.indd 652
06.04.09 11:02:40
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
653
Tabela F.9.2 (continuação) Vapor de R-410A Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
100 psia (23,84 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
125 psia (36,33 F)
Sat.
0,6069
108,15
119,38
0,2498
0,4845
109,10
120,31
0,2465
40
0,6433
111,53
123,43
0,2580
0,4918
109,93
121,30
0,2485
60
0,6848
115,48
128,16
0,2673
0,5288
114,21
126,44
0,2586
80
0,7238
119,32
132,72
0,2759
0,5626
118,26
131,28
0,2677
100
0,7611
123,12
137,21
0,2840
0,5945
122,21
135,96
0,2763
120
0,7971
126,92
141,67
0,2919
0,6250
126,11
140,57
0,2844
140
0,8323
130,73
146,13
0,2994
0,6544
130,01
145,15
0,2921
160
0,8666
134,57
150,61
0,3068
0,6830
133,93
149,73
0,2996
180
0,9004
138,46
155,12
0,3140
0,7109
137,88
154,32
0,3069
200
0,9336
142,40
159,68
0,3210
0,7384
141,87
158,95
0,3141
220
0,9665
146,39
164,28
0,3278
0,7654
145,91
163,61
0,3210
240
0,9990
150,45
168,94
0,3346
0,7920
150,00
168,32
0,3278
260
1,0312
154,57
173,65
0,3412
0,8184
154,15
173,08
0,3346
280
1,0632
158,75
178,43
0,3478
0,8445
158,36
177,89
0,3411
300
1,0950
163,00
183,26
0,3542
0,8703
162,63
182,76
0,3476
320
1,1266
167,31
188,16
0,3606
0,8960
166,96
187,69
0,3540
340
1,1580
171,69
193,12
0,3669
0,9215
171,36
192,68
0,3604
150 psia (47,06 F)
175 psia (56,51 F)
Sat.
0,4016
109,83
120,98
0,2438
0,3417
110,40
121,47
0,2414
60
0,4236
112,82
124,58
0,2508
0,3472
111,27
122,51
0,2434
80
0,4545
117,13
129,74
0,2606
0,3766
115,91
128,11
0,2540
100
0,4830
121,25
134,66
0,2695
0,4029
120,24
133,29
0,2634
120
0,5099
125,28
139,43
0,2779
0,4274
124,41
138,25
0,2721
140
0,5356
129,28
144,14
0,2859
0,4505
128,52
143,11
0,2804
160
0,5604
133,27
148,83
0,2936
0,4727
132,60
147,90
0,2882
180
0,5845
137,28
153,51
0,3010
0,4941
136,68
152,68
0,2958
200
0,6081
141,33
158,20
0,3082
0,5150
140,77
157,45
0,3032
220
0,6312
145,41
162,93
0,3153
0,5353
144,90
162,24
0,3103
240
0,6540
149,54
167,69
0,3222
0,5553
149,07
167,06
0,3173
260
0,6764
153,72
172,50
0,3290
0,5750
153,29
171,91
0,3241
280
0,6986
157,96
177,35
0,3356
0,5944
157,56
176,81
0,3309
300
0,7205
162,26
182,26
0,3422
0,6135
161,88
181,75
0,3375
320
0,7423
166,61
187,22
0,3486
0,6325
166,26
186,74
0,3439
340
0,7639
171,03
192,23
0,3550
0,6513
170,70
191,79
0,3503
360
0,7853
175,51
197,31
0,3612
0,6699
175,19
196,89
0,3566
termo 23.indd 653
06.04.09 11:02:41
654
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.9.2 (continuação) Vapor de R-410A Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
200 psia (65,00 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
300 psia (92,55 F)
Sat.
0,2962
110,85
121,81
0,2392
0,1876
111,69
122,10
0,2317
80
0,3174
114,59
126,34
0,2477
-
-
-
-
100
0,3424
119,17
131,84
0,2578
0,1967
113,96
124,88
0,2367
120
0,3652
123,51
137,02
0,2669
0,2176
119,37
131,45
0,2483
140
0,3865
127,73
142,04
0,2754
0,2356
124,26
137,34
0,2582
160
0,4068
131,90
146,96
0,2834
0,2519
128,90
142,89
0,2673
180
0,4262
136,05
151,83
0,2912
0,2671
133,41
148,24
0,2758
200
0,4451
140,21
156,68
0,2987
0,2815
137,84
153,47
0,2839
220
0,4634
144,39
161,54
0,3059
0,2952
142,25
158,63
0,2916
240
0,4813
148,60
166,41
0,3130
0,3084
146,64
163,77
0,2991
260
0,4989
152,85
171,32
0,3199
0,3212
151,05
168,89
0,3063
280
0,5162
157,15
176,26
0,3267
0,3337
155,49
174,01
0,3133
300
0,5333
161,50
181,24
0,3333
0,3460
159,95
179,16
0,3202
320
0,5502
165,90
186,26
0,3398
0,3580
164,45
184,33
0,3269
340
0,5668
170,36
191,34
0,3463
0,3698
169,00
189,53
0,3335
360
0,5834
174,88
196,47
0,3526
0,3814
173,60
194,77
0,3399
380
0,5997
179,45
201,65
0,3588
0,3929
178,24
200,05
0,3463
400 psia (113,82 F) Sat.
0,1310
111,37
121,06
0,2247
0,0688
106,83
114,47
0,2075
120
0,1383
113,71
123,95
0,2297
-
-
-
-
140
0,1574
120,01
131,66
0,2428
-
-
-
-
160
0,1729
125,42
138,22
0,2536
0,0871
115,40
125,06
0,2248
180
0,1865
130,44
144,25
0,2632
0,1026
122,94
134,33
0,2396
200
0,1990
135,25
149,98
0,2720
0,1146
129,11
141,83
0,2511
220
0,2106
139,94
155,53
0,2803
0,1249
134,69
148,55
0,2612
240
0,2216
144,57
160,97
0,2882
0,1342
139,96
154,85
0,2703
260
0,2322
149,16
166,35
0,2957
0,1427
145,05
160,89
0,2788
280
0,2424
153,75
171,69
0,3031
0,1508
150,03
166,77
0,2869
300
0,2522
158,34
177,02
0,3102
0,1584
154,95
172,53
0,2946
320
0,2619
162,96
182,34
0,3171
0,1657
159,83
178,23
0,3020
340
0,2713
167,61
187,69
0,3238
0,1728
164,71
183,89
0,3091
360
0,2805
172,29
193,05
0,3305
0,1796
169,58
189,52
0,3161
380
0,2895
177,01
198,44
0,3370
0,1863
174,47
195,15
0,3229
400
0,2985
181,77
203,86
0,3434
0,1928
179,39
200,79
0,3295
420
0,3073
186,58
209,32
0,3496
0,1991
184,33
206,44
0,3360
termo 23.indd 654
06.04.09 11:02:41
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
655
Tabela F.10 – Propriedades Termodinâmicas do R-134a Tabela F.10.1 R-134a Saturado Volume Específico, ft 3 /lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Energia Interna, Btu/lbm
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
VaporSat. vg
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
–100
0,951
0,01077
39,5032
39,5139
50,47
94,15
144,62
–90
1,410
0,01083
27,3236
27,3345
52,03
93,89
145,92
–80
2,047
0,01091
19,2731
19,2840
53,96
93,27
147,24
–70
2,913
0,01101
13,8538
13,8648
56,19
92,38
148,57
–60
4,067
0,01111
10,1389
10,1501
58,64
91,26
149,91
–50
5,575
0,01122
7,5468
7,5580
61,27
89,99
151,26
–40
7,511
0,01134
5,7066
5,7179
64,04
88,58
152,62
–30
9,959
0,01146
4,3785
4,3900
66,90
87,09
153,99
–20
13,009
0,01159
3,4049
3,4165
69,83
85,53
155,36
–15,3
14,696
0,01166
3,0350
3,0466
71,25
84,76
156,02
–10
16,760
0,01173
2,6805
2,6922
72,83
83,91
156,74
0
21,315
0,01187
2,1340
2,1458
75,88
82,24
158,12
10
26,787
0,01202
1,7162
1,7282
78,96
80,53
159,50
20
33,294
0,01218
1,3928
1,4050
82,09
78,78
160,87
30
40,962
0,01235
1,1398
1,1521
85,25
76,99
162,24
40
49,922
0,01253
0,9395
0,9520
88,45
75,16
163,60
50
60,311
0,01271
0,7794
0,7921
91,68
73,27
164,95
60
72,271
0,01291
0,6503
0,6632
94,95
71,32
166,28
70
85,954
0,01313
0,5451
0,5582
98,27
69,31
167,58
80
101,515
0,01335
0,4588
0,4721
101,63
67,22
168,85
90
119,115
0,01360
0,3873
0,4009
105,04
65,04
170,09
100
138,926
0,01387
0,3278
0,3416
108,51
62,77
171,28
110
161,122
0,01416
0,2777
0,2919
112,03
60,38
172,41
120
185,890
0,01448
0,2354
0,2499
115,62
57,85
173,48
130
213,425
0,01483
0,1993
0,2142
119,29
55,17
174,46
140
243,932
0,01523
0,1684
0,1836
123,04
52,30
175,34
150
277,630
0,01568
0,1415
0,1572
126,89
49,21
176,11
160
314,758
0,01620
0,1181
0,1343
130,86
45,85
176,71
170
355,578
0,01683
0,0974
0,1142
134,99
42,12
177,11
180
400,392
0,01760
0,0787
0,0963
139,32
37,91
177,23
190
449,572
0,01862
0,0614
0,0801
143,97
32,94
176,90
200
503,624
0,02013
0,0444
0,0645
149,19
26,59
175,79
210
563,438
0,02334
0,0238
0,0471
156,18
16,17
172,34
214,1
589,953
0,03153
0
0,0315
164,65
0
164,65
termo 23.indd 655
06.04.09 11:02:41
656
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.10.1 (continuação) R-134a Saturado Entalpia, Btu/lbm Temp. (F)
Press. (psia)
Entropia, Btu/lbm R
Líquido Sat. vf
Evap. vfg
Vapor Sat. vg
Líquido Sat. uf
Evap. ufg
Vapor Sat. ug
–100
0,951
50,47
101,10
151,57
0,1563
0,2811
0,4373
–90
1,410
52,04
101,02
153,05
0,1605
0,2733
0,4338
–80
2,047
53,97
100,58
154,54
0,1657
0,2649
0,4306
–70
2,913
56,19
99,85
156,04
0,1715
0,2562
0,4277
–60
4,067
58,65
98,90
157,55
0,1777
0,2474
0,4251
–50
5,575
61,29
97,77
159,06
0,1842
0,2387
0,4229
–40
7,511
64,05
96,52
160,57
0,1909
0,2300
0,4208
–30
9,959
66,92
95,16
162,08
0,1976
0,2215
0,4191
–20
13,009
69,86
93,72
163,59
0,2044
0,2132
0,4175
–15,3
14,696
71,28
93,02
164,30
0,2076
0,2093
0,4169
–10
16,760
72,87
92,22
165,09
0,2111
0,2051
0,4162
0
21,315
75,92
90,66
166,58
0,2178
0,1972
0,4150
10
26,787
79,02
89,04
168,06
0,2244
0,1896
0,4140
20
33,294
82,16
87,36
169,53
0,2310
0,1821
0,4132
30
40,962
85,34
85,63
170,98
0,2375
0,1749
0,4124
40
49,922
88,56
83,83
172,40
0,2440
0,1678
0,4118
50
60,311
91,82
81,97
173,79
0,2504
0,1608
0,4112
60
72,271
95,13
80,02
175,14
0,2568
0,1540
0,4108
70
85,954
98,48
77,98
176,46
0,2631
0,1472
0,4103
80
101,515
101,88
75,84
177,72
0,2694
0,1405
0,4099
90
119,115
105,34
73,58
178,92
0,2757
0,1339
0,4095
100
138,926
108,86
71,19
180,06
0,2819
0,1272
0,4091
110
161,122
112,46
68,66
181,11
0,2882
0,1205
0,4087
120
185,890
116,12
65,95
182,07
0,2945
0,1138
0,4082
130
213,425
119,88
63,04
182,92
0,3008
0,1069
0,4077
140
243,932
123,73
59,90
183,63
0,3071
0,0999
0,4070
150
277,630
127,70
56,49
184,18
0,3135
0,0926
0,4061
160
314,758
131,81
52,73
184,53
0,3200
0,0851
0,4051
170
355,578
136,09
48,53
184,63
0,3267
0,0771
0,4037
180
400,392
140,62
43,74
184,36
0,3336
0,0684
0,4020
190
449,572
145,52
38,05
183,56
0,3409
0,0586
0,3995
200
503,624
151,07
30,73
181,80
0,3491
0,0466
0,3957
210
563,438
158,61
18,65
177,26
0,3601
0,0278
0,3879
214,1
589,953
168,09
168,09
0,3740
0
0,3740
termo 23.indd 656
0
06.04.09 11:02:41
657
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
Tabela F.10.2 Vapor de R-134a Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
5 psia (–53,51 F) Sat.
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
15 psia (–14,44 F)
8,3676
150,78
158,53
0,4236
2,9885
156,13
164,42
0,4168
–20
9,1149
156,03
164,47
0,4377
-
-
-
-
0
9,5533
159,27
168,11
0,4458
3,1033
158,58
167,19
0,4229
20
9,9881
162,58
171,83
0,4537
3,2586
162,01
171,06
0,4311
40
10,4202
165,99
175,63
0,4615
3,4109
165,51
174,97
0,4391
60
10,8502
169,48
179,52
0,4691
3,5610
169,07
178,95
0,4469
80
11,2786
173,06
183,50
0,4766
3,7093
172,70
183,00
0,4545
100
11,7059
176,73
187,56
0,4840
3,8563
176,41
187,12
0,4620
120
12,1322
180,49
191,71
0,4913
4,0024
180,20
191,31
0,4694
140
12,5578
184,33
195,95
0,4985
4,1476
184,08
195,59
0,4767
160
12,9828
188,27
200,28
0,5056
4,2922
188,03
199,95
0,4838
180
13,4073
192,29
204,69
0,5126
4,4364
192,07
204,39
0,4909
200
13,8314
196,39
209,19
0,5195
4,5801
196,19
208,91
0,4978
220
14,2551
200,58
213,77
0,5263
4,7234
200,40
213,51
0,5047
240
14,6786
204,86
218,44
0,5331
4,8665
204,68
218,19
0,5115
260
15,1019
209,21
223,19
0,5398
5,0093
209,05
222,96
0,5182
280
15,5250
213,65
228,02
0,5464
5,1519
213,50
227,80
0,5248
300
15,9478
218,17
232,93
0,5530
5,2943
218,03
232,72
0,5314
320
16,3706
222,78
237,92
0,5595
5,4365
222,64
237,73
0,5379
30 psia (15,15 F)
40 psia (28,83 F)
Sat.
1,5517
160,21
168,82
0,4136
1,1787
162,08
170,81
0,4125
20
1,5725
161,09
169,82
0,4157
-
-
-
-
40
1,6559
164,73
173,93
0,4240
1,2157
164,18
173,18
0,4173
60
1,7367
168,41
178,05
0,4321
1,2796
167,95
177,42
0,4256
termo 23.indd 657
80
1,8155
172,14
182,21
0,4400
1,3413
171,74
181,67
0,4336
100
1,8929
175,92
186,43
0,4477
1,4015
175,57
185,95
0,4414
120
1,9691
179,77
190,70
0,4552
1,4604
179,46
190,27
0,4490
140
2,0445
183,68
195,03
0,4625
1,5184
183,41
194,65
0,4565
160
2,1192
187,68
199,44
0,4697
1,5757
187,43
199,09
0,4637
180
2,1933
191,74
203,92
0,4769
1,6324
191,52
203,60
0,4709
200
2,2670
195,89
208,48
0,4839
1,6886
195,69
208,18
0,4780
220
2,3403
200,12
213,11
0,4908
1,7444
199,93
212,84
0,4849
240
2,4133
204,42
217,82
0,4976
1,7999
204,24
217,57
0,4918
260
2,4860
208,80
222,61
0,5044
1,8552
208,64
222,37
0,4985
280
2,5585
213,27
227,47
0,5110
1,9102
213,11
227,25
0,5052
300
2,6309
217,81
232,41
0,5176
1,9650
217,66
232,20
0,5118
320
2,7030
222,42
237,43
0,5241
2,0196
222,28
237,23
0,5184
340
2,7750
227,12
242,53
0,5306
2,0741
226,99
242,34
0,5248
360
2,8469
231,89
247,70
0,5370
2,1285
231,76
247,52
0,5312
06.04.09 11:02:42
658
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.10.2 (continuação) Vapor de R-134a Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
60 psia (49,72 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
80 psia (65,81 F)
Sat.
0,7961
164,91
173,75
0,4113
0,5996
167,04
175,91
0,4105
60
0,8204
166,95
176,06
0,4157
-
-
-
-
80
0,8657
170,89
180,51
0,4241
0,6262
169,97
179,24
0,4168
100
0,9091
174,85
184,94
0,4322
0,6617
174,06
183,86
0,4252
120
0,9510
178,82
189,38
0,4400
0,6954
178,15
188,44
0,4332
140
0,9918
182,85
193,86
0,4476
0,7279
182,25
193,03
0,4410
160
1,0318
186,92
198,38
0,4550
0,7595
186,39
197,64
0,4485
180
1,0712
191,06
202,95
0,4623
0,7903
190,58
202,28
0,4559
200
1,1100
195,26
207,59
0,4694
0,8205
194,83
206,98
0,4632
220
1,1484
199,54
212,29
0,4764
0,8503
199,14
211,72
0,4702
240
1,1865
203,88
217,05
0,4833
0,8796
203,51
216,53
0,4772
260
1,2243
208,30
221,89
2,4902
0,9087
207,95
221,41
0,4841
280
1,2618
212,79
226,80
0,4969
0,9375
212,47
226,34
0,4909
300
1,2991
217,36
231,78
0,5035
0,9661
217,05
231,35
0,4975
320
1,3362
222,00
236,83
0,1501
0,9945
221,71
236,43
0,5041
340
1,3732
226,71
241,96
0,5166
1,0227
226,44
241,58
0,5107
360
1,4100
231,51
247,16
0,5230
1,0508
231,24
246,80
0,5171
380
1,4468
236,37
252,43
0,5294
1,0788
236,12
252,09
0,5235
400
1,4834
241,31
257,78
0,5357
1,1066
241,07
257,46
0,5298
100 psia (79,08 F) Sat.
0,4794
168,74
125 psia (93,09 F)
177,61
0,4100
0,3814
170,46
179,28
0,4094
80
0,4809
168,93
177,83
0,4104
-
-
-
-
100
0,5122
173,20
182,68
0,4192
0,3910
172,01
181,06
0,4126
120
0,5414
177,42
187,44
0,4276
0,4171
176,43
186,08
0,4214
140
0,5691
181,62
192,15
0,4356
0,4413
180,77
190,98
0,4297
160
0,5957
185,84
196,86
0,4433
0,4642
185,10
195,84
0,4377
180
0,6215
190,08
201,58
0,4508
0,4861
189,43
200,68
0,4454
200
0,6466
194,38
206,34
0,4581
0,5073
193,79
205,52
0,4529
220
0,6712
198,72
211,15
0,4653
0,5278
198,19
210,40
0,4601
240
0,6954
203,13
216,00
0,4723
0,5480
202,64
215,32
0,4673
260
0,7193
207,60
220,91
0,4792
0,5677
207,15
220,28
0,4743
280
0,7429
212,14
225,88
0,4861
0,5872
211,72
225,30
0,4811
300
0,7663
216,74
230,92
0,4928
0,6064
216,35
230,38
0,4879
320
0,7895
221,42
236,03
0,4994
0,6254
221,05
235,51
0,4946
340
0,8125
226,16
241,20
0,5060
0,6442
225,81
240,71
0,5012
360
0,8353
230,98
246,44
0,5124
0,6629
230,65
245,98
0,5077
380
0,8580
235,87
251,75
0,5188
0,6814
235,56
251,32
0,5141
400
0,8806
240,83
257,13
0,5252
0,6998
240,53
256,72
0,5205
termo 23.indd 658
06.04.09 11:02:42
659
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
Tabela F.10.2 (continuação) Vapor de R-134a Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
150 psia (105,13 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
200 psia (125,25 F)
Sat.
0,3150
171,87
180,61
0,4089
0,2304
174,00
182,53
0,4080
120
0,3332
175,33
184,57
0,4159
-
-
-
-
140
0,3554
179,85
189,72
0,4246
0,2459
177,72
186,82
0,4152
160
0,3761
184,31
194,75
0,4328
0,2645
182,54
192,33
0,4242
180
0,3955
188,74
199,72
0,4407
0,2814
187,23
197,64
0,4327
200
0,4141
193,18
204,67
0,4484
0,2971
191,86
202,85
0,4407
220
0,4321
197,64
209,63
0,4558
0,3120
196,46
208,01
0,4484
240
0,4496
202,14
214,62
0,4630
0,3262
201,08
213,15
0,4559
260
0,4666
206,69
219,64
0,4701
0,3400
205,72
218,31
0,4631
280
0,4833
211,29
224,70
0,4770
0,3534
210,40
223,48
0,4702
300
0,4998
215,95
229,82
0,4838
0,3664
215,13
228,69
0,4772
320
0,5160
220,67
235,00
0,4906
0,3792
219,91
233,94
0,4840
340
0,5320
225,46
240,23
0,4972
0,3918
224,74
239,24
0,4907
360
0,5479
230,32
245,52
0,5037
0,4042
229,64
244,60
0,4973
380
0,5636
235,24
250,88
0,5102
0,4165
234,60
250,01
0,5038
400
0,5792
240,23
256,31
0,5166
0,4286
239,62
255,48
0,5103
250 psia (141,87 F)
300 psia (156,14 F)
Sat.
0,1783
175,50
183,75
0,4068
0,1428
176,50
184,43
0,4055
160
0,1955
180,42
189,46
0,4162
0,1467
177,70
185,84
0,4078
180
0,2117
185,49
195,28
0,4255
0,1637
183,44
192,53
0,4184
200
0,2261
190,38
200,84
0,4340
0,1779
188,71
198,59
0,4278
220
0,2394
195,18
206,26
0,4421
0,1905
193,77
204,35
0,4364
240
0,2519
199,94
211,60
0,4498
0,2020
198,72
209,93
0,4445
260
0,2638
204,70
216,90
0,4573
0,2128
203,62
215,43
0,4522
280
0,2752
209,47
222,21
0,4646
0,2230
208,50
220,88
0,4597
300
0,2863
214,27
227,52
0,4717
0,2328
213,39
226,31
0,4669
320
0,2971
219,12
232,86
0,4786
0,2423
218,30
231,75
0,4740
340
0,3076
224,01
238,24
0,4854
0,2515
223,25
237,21
0,4809
360
0,3180
228,95
243,66
0,4921
0,2605
228,24
242,70
0,4877
380
0,3282
233,95
249,13
0,4987
0,2693
233,29
248,24
0,4944
400
0,3382
239,01
254,65
0,5052
0,2779
238,38
253,81
0,5009
termo 23.indd 659
06.04.09 11:02:42
660
Fundamentos da Termodinâmica
Tabela F.10.2 (continuação) Vapor de R-134a Superaquecido Temp. (F)
v (ft 3 /lbm)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
v (ft 3 /lbm)
400 psia (179,92 F)
u (Btu/lbm)
h (Btu/lbm)
s (Btu/lbm R)
500 psia (199,36 F)
Sat.
0,0965
177,23
184,37
0,4020
0,0655
175,90
181,96
0,3960
180
0,0966
177,26
184,41
0,4020
-
-
-
-
200
0,1146
184,44
192,92
0,4152
0,0666
176,38
182,54
0,3969
220
0,1277
190,41
199,86
0,4255
0,0867
185,78
193,80
0,4137
240
0,1386
195,92
206,19
0,4347
0,0990
192,46
201,62
0,4251
260
0,1484
201,21
212,20
0,4432
0,1089
198,40
208,47
0,4347
280
0,1573
206,38
218,03
0,4512
0,1174
204,00
214,86
0,4435
300
0,1657
211,49
223,76
0,4588
0,1252
209,41
220,99
0,4517
320
0,1737
216,58
229,44
0,4662
0,1323
214,74
226,98
0,4594
340
0,1813
221,68
235,09
0,4733
0,1390
220,01
232,87
0,4669
360
0,1886
226,79
240,75
0,4803
0,1454
225,27
238,73
0,4741
380
0,1957
231,93
246,42
0,4872
0,1516
230,53
244,56
0,4812
400
0,2027
237,12
252,12
0,4939
0,1575
235,82
250,39
0,4880
750 psia
1000 psia
180
0,01640
136,22
138,49
0,3285
0,01593
134,77
137,71
0,3262
200
0,01786
144,85
147,32
0,3421
0,01700
142,70
145,84
0,3387
220
0,02069
155,27
158,14
0,3583
0,01851
151,26
154,69
0,3519
240
0,03426
173,83
178,58
0,3879
0,02102
160,95
164,84
0,3666
260
0,05166
187,78
194,95
0,4110
0,02603
172,59
177,40
0,3843
280
0,06206
196,16
204,77
0,4244
0,0341
184,70
191,01
0,4029
300
0,06997
203,08
212,79
0,4351
0,04208
194,58
202,37
0,4181
320
0,07662
209,37
220,00
0,4445
0,04875
202,67
211,69
0,4302
340
0,08250
215,33
226,78
0,4531
0,05441
209,79
219,86
0,4406
360
0,08786
221,11
233,30
0,4611
0,05938
216,36
227,35
0,4498
380
0,09284
226,78
239,66
0,4688
0,06385
222,61
234,43
0,4583
400
0,09753
232,39
245,92
0,4762
0,06797
228,67
241,25
0,4664
termo 23.indd 660
06.04.09 11:02:42
Apêndice F – Tabelas de Unidades Ingleas
661
Tabela F.11 Entalpia de Formação e Entropia Absoluta de Várias Substâncias a 77 F, 1 atm M lbm/lbmol
Fase
– h f0 Btu/lbmol
C 2H2
26,038
gas
+97 477
47,972
Ammonia
NH3
17,031
gas
–19 656
45,969
Benzene
C 6H6
78,114
gas
+35 675
64,358
Carbon dioxide
CO2
44,010
gas
–169 184
51,038
Carbon (graphite)
C
12,011
solid
0
1,371
Carbon monoxide
CO
28,011
gas
–47 518
47,182
Ethanol
C 2H5 OH
46,069
gas
–101 032
67,434
Ethanol
C 2H5 OH
46,069
liq
–119 252
38,321
Ethane
C 2H6
30,070
gas
–36 432
54,812
Ethene
C 2H4
28,054
gas
+22 557
52,360
Heptane
C 7H16
100,205
gas
–80 782
102,153
Hexane
C 6H14
86,178
gas
–71 926
92,641
Hydrogen peroxide
H2O2
34,015
gas
–58 515
55,623
Methane
CH4
16,043
gas
–32 190
44,459
Methanol
CH3OH
32,042
gas
–86 543
57,227
Methanol
CH3OH
32,042
liq
–102 846
30,261
n-Butane
C 4 H10
58,124
gas
–54 256
73,215
Nitrogen oxide
N2O
44,013
gas
+35 275
52,510
Nitromethane
CH3NO2
61,04
liq
–48 624
41,034
n-Octane
C 8H18
114,232
gas
–89 682
111,399
n-Octane
C 8H18
114,232
liq
–107 526
86,122
Ozone
O3
47,998
gas
+61 339
57,042
Pentane
C 5H12
72,151
gas
–62 984
83,318
Propane
C 3H8
44,094
gas
–44 669
64,442
Propene
C 3H6
42,081
gas
+8 783
63,761
Sulfur
S
32,06
solid
0
7,656
Sulfur dioxide
SO2
64,059
gas
–127 619
59,258
Sulfur trioxide
SO3
80,058
gas
–170 148
61,302
T-T-Diesel
C14,4 H24,9
198,06
liq
–74 807
125,609
Water
H2O
18,015
gas
–103 966
45,076
Water
H2O
18,015
liq
–122 885
16,707
Substância
Fórmula
Acetylene
termo 23.indd 661
s– 0T Btu/lbmol R
06.04.09 11:02:42