Sumário Prefácio Reforma e Avivamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 1 Situação Espiritual no Final do Século 19 . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 2 O Movimento Pentecostal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 3 As Grandes Campanhas de Cura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 4 O Movimento Chuva Serôdia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 5 O Movimento Carismático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 6 O Movimento Carismático Católico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 7 O Poder do Espírito Santo Entre os Jovens . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 8 O Movimento de Discipulado na Argentina . . . . . . . . . . . . . .
107
Capítulo 9 O Movimento de Discipulado nos EUA . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 10 A Queda dos Televangelistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 11 O Avivamento na China . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 12 A Contribuição Chinesa Para a Reforma da Igreja . . . . . . . . .
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Capítulo 13 O Movimento Palavra da Fé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Capítulo 14 A Maior Igreja do Mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
207
Capítulo 15 O Movimento de Restauração na Inglaterra . . . . . . . . . . . . . .
231
Capítulo 16 A Ressurreição de Um Profeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
253
Capítulo 17 A Última Onda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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PREFÁCIO
REFORMA E AVIVAMENTO
A
inspiração para escrever este livro surgiu de um curso ministrado por Harold Walker num seminário para obreiros em agosto de 1989, em Jundiaí, São Paulo. Não tem o propósito de ser uma história exaustiva da igreja no século 20, e sim de ressaltar alguns dos acontecimentos que marcaram o processo da restauração da igreja neste século. Cremos que o conhecimento daquilo que Deus já fez na história recente da igreja é imprescindível para se obter uma visão profética daquilo que ele ainda fará nos próximos anos. Apesar de ser um assunto muito importante para a reflexão de todos aqueles que desejam enfrentar as mudanças do novo século de maneira sóbria e apercebida, não existem livros disponíveis que abranjam o tema de forma global. Só se encontram histórias de algumas igrejas ou movimentos isolados. A constatação da carência desse tipo de material, que serviria para ajudar a igreja a adquirir uma visão profética, gerou em nós um sentimento de urgência que nos motivou a elaborar e publicar esse livro. Existe uma forte tendência na natureza humana de ir a extremos e de agir motivado por preconceitos. É sempre mais fácil chegar a um consenso sobre o que Deus fez no passado distante do que concordar sobre o que realizou no passado recente. Em geral, as pessoas tendem a rotular certos movimentos de heréticos sem sequer conhecê-los. Por outro lado, muitos agem de forma ingênua quando creem cegamente em determinadas doutrinas e práticas novas, ao invés de julgar tudo e reter apenas o que é bom. 7
A IGREJA DO SÉCULO 20
O nosso desejo ao apresentar esse livro à igreja é contribuir de alguma forma para o seu amadurecimento, levando-a a uma compreensão equilibrada de todo o cenário espiritual produzido pelos tremendos acontecimentos do século 20. Gostaríamos de ver pastores, líderes, obreiros e leigos estudando e discutindo esses assuntos, deixando de lado os preconceitos e ampliando seus horizontes para apreciar o plano global da obra de Deus. Por um lado, devemos reconhecer a preciosidade da obra de Deus em certos setores da igreja que, por serem tão diferentes de nós, muitas vezes são descartados sem o devido conhecimento e apreço. Por outro lado, precisamos ser “vacinados” contra novidades perniciosas, e reconhecer os efeitos nefastos que ideias e doutrinas semelhantes já produziram ao longo da história da igreja. O estudo dos diversos movimentos que surgiram no século 20 tende a suscitar duas reações: um senso de admiração diante das repetidas e poderosas visitações do Espírito Santo, e um senso de perplexidade diante das grandes divergências e aparente desarmonia entre os diversos segmentos do Corpo de Cristo. No meio de toda a confusão provocada pelo homem, porém, o Espírito de Deus continua trabalhando para uma finalidade específica: a restauração de sua igreja, a fim de prepará-la para ser a noiva imaculada de Cristo na sua segunda vinda. À medida que o leitor estuda a restauração da igreja no século 20, queremos chamar a sua atenção para dois temas diferentes, porém inter-relacionados: avivamento e reforma. Deus não só quer renovar o mover de seu Espírito na igreja, mas deseja também restaurar a revelação clara e pura de sua Palavra, produzindo, assim, mudanças radicais em nossa fé e estruturas. Dessa forma, unindo uma estrutura reformada com o poder do Espírito derramado, ele pretende formar uma casa adequada para sua habitação permanente. Esta obra é fruto de trabalho em equipe. Os capítulos de 1 a 8,10 e 11 foram escritos por Elenir Eller Cordeiro. Os capítulos 9 e de 12 a 16 foram escritos por John Walker em inglês e traduzidos por Elenir. Ambos usaram como fonte de pesquisa vários livros e revistas inglesas e americanas, e incluíram no texto muitos trechos extraídos dos mesmos. O capítulo 17 foi transcrito por Ruth Walker a partir de duas mensagens gravadas de Bob Mumford, e traduzido e adaptado por Christopher Walker. John e Harold Walker supervisionaram o projeto. Sérgio Abrahão e Rubens Castilho fizeram o trabalho de revisão. Os capítulos foram impressos inicialmente em livretos separados, publicados entre 1990 e 1994. Em 1996, foram reunidos e publicados num livro. 8
prefácio
Em 2013, foi feita uma nova revisão completa por Christopher e Maristela Walker. Utilizaram como recurso de comparação (para melhorar o estilo literário do texto) a edição do livro em espanhol (La Historia Que No Se Contó, traduzido por iniciativa de Jorge Himitian, da Argentina, e publicado pela Editorial Logos em 2011). Além da revisão textual, gramatical e ortográfica (adequando o texto à nova ortografia), foram acrescentados alguns dados atualizados em notas de rodapé e uma nota de atualização mais completa no final do capítulo 16. Outro ponto importante nesta nova edição é que ela é uma coedição entre a Impacto Publicações e a Editora dos Clássicos, que uniram forças não só para que um maior número de leitores seja alcançado e, em consequência, edificado, mas principalmente em prol do Reino de Deus. Desejamos que, ao meditar sobre esses assuntos, o leitor seja iluminado pelo Espírito Santo, de modo que adquira uma visão e uma expectativa mais claras daquilo que Deus ainda fará nos anos vindouros para consumar a restauração de sua igreja. Os editores
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A CONTRIBUIÇÃO CHINESA PARA A REFORMA DA IGREJA
A
ssim como o avivamento mais poderoso e abrangente do século 20 ocorreu na China, uma das tentativas mais importantes de reforma do século também começou lá. Enquanto o avivamento se deu durante os anos 80 como resultado direto da destruição das igrejas tradicionais pelos comunistas, a reforma da igreja começou bem antes: no início da década de 1920. Esse movimento de restauração do cristianismo bíblico avançou bastante até a década de 1950, quando o regime comunista assumiu o poder. A partir de então, embora ficasse praticamente extinto na China continental em virtude da perseguição, foi transplantado para a ilha de Taiwan, onde prosperou. Dois nomes estão ligados a esta tentativa de reforma do cristianismo no século 20: Watchman Nee e Witness Lee. Nee começou o movimento e o liderou por trinta anos, a partir de sua base em Xangai, até ser preso pelos comunistas. Embora tivesse muitas oportunidades de deixar a China, ele decidiu não “desertar dos irmãos”. Em 1949, ele encarregou Witness Lee, seu colega na obra durante 20 anos, a ir para a China livre para continuar a obra. Em 1962, Lee mudou-se para Los Angeles, Califórnia, e ali estabeleceu uma base norte-americana para a disseminação mundial do movimento. Em 1996, com quase 90 anos de idade, ainda continuava ativo, e a obra havia alcançado todos os continentes. Faleceu no ano seguinte. Ao contrário, Watchman Nee permaneceu 20 anos na prisão e morreu com 68 anos de idade, logo depois de sua libertação. 183
A IGREJA DO SÉCULO 20
Estilos diferentes no ministério da Palavra Tanto Nee como Lee podem certamente ser considerados dois dos mais brilhantes expositores da Palavra do século 20. Seus ensinamentos bíblicos são de uma clareza cristalina e contêm uma compreensão e revelação da Palavra de Deus que estão entre as mais importantes na história da igreja. É interessante notar como Watchman Nee e Witness Lee diferiam um do outro tanto na maneira de estudar a Palavra quanto no funcionamento do dom de mestre. Porém, apesar de tão diferentes, ambos constituíram um dom extraordinário para a igreja e, com sua rica contribuição, estabeleceram as bases para a restauração da palavra viva que esse movimento de reforma trouxe a toda a igreja de nossa geração. Watchman Nee tinha a prática de submergir-se continuamente nas Escrituras, lendo o Novo Testamento uma vez ao mês e a Bíblia toda várias vezes ao ano. Seu dom peculiar de mestre se manifestava em sua capacidade de descobrir e apresentar o pensamento central de Deus contido na Palavra escrita de tal maneira que se tornava uma palavra viva para a igreja. Seu método não consistia em elaborar doutrinas em si, mas em descobrir a essência do pensamento de Deus, que existiu em seu interior antes de expressá-lo exteriormente, e o Espírito da Palavra contido em toda a Escritura. Esse método singular de exposição foi uma tremenda contribuição para a restauração do ministério de ensino. Não é nosso propósito apresentar aqui um resumo dos ensinamentos de Watchman Nee, mas vale salientar que para ele a cruz era a revelação central. A seguir, dois trechos, um testemunho e um ensinamento, que expressam essa mensagem nos dois aspectos enfatizados por Watchman Nee: 1. Lembro-me de uma manhã — como poderia esquecê-la! — em que me encontrava sentado no andar de cima lendo Romanos, quando cheguei às palavras: “sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos” (Rm 6.6). Sabendo isto! Como podia sabê-lo? Então, orei: “Senhor, abre-me os olhos!” E no mesmo instante o vi. Antes havia lido 1 Coríntios 1.30: “Mas vós sois dele, em Cristo Jesus...” Voltei a essa passagem e a reli. “O qual se nos tornou da parte de Deus...” Em outras palavras: “O fato de estar em Cristo Jesus é obra de Deus!” Que surpreendente! Então, se Cristo morreu – e esse é um fato –, e se Deus me colocou nele, então eu devo ter morrido também. De imediato, percebi minha unidade com Cristo: que eu estava nele, e que quando ele morreu, eu também morri. Minha morte para o pecado era assunto do passado e não do futuro. 184
A CONTRIBUIÇÃO CHINESA PARA A REFORMA DA IGREJA
Era um fato divino que começava a ser compreensível para mim. Exultante de alegria, saltei da cadeira e desci correndo as escadas até chegar ao lado do jovem que trabalhava na cozinha. “Irmão”, disse, agarrando-o pelas mãos, “sabe que eu morri?” Devo admitir que ele parecia perplexo. “Que é que você quer dizer com isto?”, exclamou. Então prossegui: “Você não sabe que Cristo morreu? Não sabe que morri com ele? Não sabe que minha morte é um fato não menos real do que a morte de Cristo?” Oh, era tão real para mim! Senti vontade de sair gritando o que acabava de descobrir pelas ruas de Xangai. Daquele dia até hoje, nunca, por um momento sequer, duvidei do caráter decisivo destas palavras: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.19-20).27 2. Ouvimos falar frequentemente acerca da cruz. Talvez estejamos familiarizados demais com esse termo. Mas o que é a cruz, afinal de contas? Quando realmente a compreendemos, descobrimos que tem a ver com a morte do nosso homem exterior. A cruz deve quebrar tudo quanto pertence a ele: nossas opiniões, nossos modos e atitudes, nossas habilidades, nosso amor-próprio e tudo o que somos. Tão logo o homem exterior é destruído, nosso espírito consegue facilmente sair e manifestar-se. Ninguém é mais belo do que aquele que está quebrantado! A teimosia e o amor-próprio dão lugar à beleza nas pessoas que foram quebrantadas por Deus.28
O dom de ensino de Witness Lee não funcionava da mesma maneira que o de Watchman Nee. Talvez pudéssemos descrevê-lo como “o contraste entre o método dedutivo e o indutivo”. Em vez de pesquisar toda a Escritura para achar o pensamento central de Deus, Lee parece ter recebido uma revelação especial de Cristo como realidade, como vida, como o todo-abrangente. A partir disso, ele percorreu toda a Escritura para ampliar, alargar e enriquecer esse princípio de todas as formas e maneiras possíveis. Se, por um lado, esse método apresenta limitações quanto à compreensão objetiva da Palavra de Deus e, às vezes, falha na exegese de algumas passagens, por outro lado, o estilo de Witness Lee é incomparável na comunicação das implicações temporais e eternas da encarnação de Deus na pessoa de Jesus. Com frases curtas, vocabulário simples e original, e muita repetição, Lee fazia com que as verdades da encarnação se tornassem vivas, reais e práticas para 185
A IGREJA DO SÉCULO 20
seus ouvintes. Ele realizou estudos minuciosos de muitos livros da Bíblia e os intitulou Estudos-Vida. Sua visão de Cristo nos diversos tipos de sacrifícios descritos no livro de Levítico trouxe muita luz e revelação sobre esses trechos da Palavra que parecem tão áridos e sem sentido para nós hoje. Eis alguns trechos que mostram o belo estilo de Witness Lee como mestre da Palavra:29 Nunca devemos esquecer que Jesus deu dois passos maravilhosos para se tornar o segundo homem. 1. O primeiro passo foi quando o Verbo se fez carne. Ele era Deus, mas se fez carne. Assim era Jesus. Não só era Deus, mas Deus e homem. Era o Deus que se fez carne para que pudesse ser nosso Redentor como o Cordeiro de Deus. 2. Depois, na ressurreição, o Senhor Jesus, como o último Adão, se tornou algo mais. Deu outro passo. Ele se fez Espírito vivificante (literalmente, o Espírito doador de vida). O primeiro passo o transformou no nosso Redentor. O segundo, no doador de vida. Para ser nosso Redentor, ele teve que se tornar carne. Para ser doador de vida, ele teve que se fazer Espírito. A carne é para a redenção, e o Espírito para vivificação. De fato, é uma pena que a maioria dos cristãos nunca tenha ouvido que Cristo se fez Espírito vivificante. Pelo contrário, alguns consideram essa afirmação uma heresia. Mas o que podem dizer diante de uma passagem como 1 Coríntios 15.45b, que diz claramente que o último Adão se tornou Espírito vivificante? Seu primeiro objetivo era redimir; o segundo, vivificar. Depois que recebemos a redenção, precisamos da vida, da vivificação; e Cristo como o Espírito vivificante que habita em nós é que nos supre essa vida. No passado, nunca havíamos ouvido que Cristo é o Espírito vivificante. Assim que, se formos fazer um estudo bíblico, devemos estudar sobre Cristo como o Espírito vivificante que habita dentro de nós, transmitindo-nos vida em todo o tempo. Outro versículo importante é 1 Coríntios 6.17: “Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele”. Não somos somente um com o Senhor, somos um espírito com ele. Hoje, o Senhor é o Espírito vivificante, e o nosso espírito humano foi criado por Deus com o propósito específico de poder receber Cristo como o Espírito vivificante dentro de nós. Agora esses dois espíritos se tornaram um só. Isto é maravilhoso! Nosso espírito é um com o Senhor, porque, como Espírito vivificante, ele habita em nosso espírito. Porém, o Senhor em nosso espírito não é como uma gota de óleo na água, que nunca se mistura com ela. Ele se mistura conosco, em nosso espírito, como o açúcar se dissolve na água. 186
A CONTRIBUIÇÃO CHINESA PARA A REFORMA DA IGREJA
Quatro estágios 1. No princípio era a Palavra, e a Palavra era Deus. Esse é o primeiro estágio. 2. A Palavra se tornou carne para ser o Redentor. Esse é o segundo estágio. 3. Depois, o Redentor, através da morte e da ressurreição, tornou-se o Espírito vivificante para ser o espírito que habita em nós. Esse é o terceiro estágio. 4. Finalmente, a partir do Espírito que habita em nós, o novo homem começa a ser formado, transformando-se no Corpo de Cristo. Esse é o quarto estágio. Louvado seja Deus, porque agora estamos no quarto estágio! Os judeus ainda se encontram no primeiro estágio. Eles creem em um só Deus. Os cristãos fundamentalistas estão no segundo estágio, que é um pouco melhor que os judeus porque creem em Deus e também em Cristo, o Redentor. Alguns cristãos estão no terceiro estágio porque compreendem que Cristo não somente morreu por eles, mas também vive dentro deles como sua vida. Esses são cristãos “melhorados”. Mas, louvado seja o Senhor, esse ainda não é o fim. Temos que entrar no quarto estágio, o Corpo de Cristo. Efésios 4.13-16 diz que devemos chegar à medida da estatura da plenitude de Cristo. Trata-se do novo homem, da mesma vida da igreja, do lugar onde já não seremos como meninos agitados de um lado para outro, levados por qualquer vento de doutrina. Mesmo a melhor doutrina pode ser um vento que nos afasta da Cabeça e do Corpo. Mas se permanecermos ligados à Cabeça, cresceremos nele em todas as coisas. Então, a partir dele, todo o Corpo será bem ajustado e consolidado entre si, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetuando seu crescimento para edificação de si mesmo em amor. Essa é a experiência que deve ocorrer no processo de formação do Corpo de Cristo. Portanto, na vida da igreja não só desfrutamos de Deus, do Redentor e do Espírito que reside em nós, mas também do Corpo de Cristo. Sempre que nos reunimos, algo de Cristo sai de nós para todos os demais. O Corpo de Cristo é o Cristo coletivo, o compartilhar de Cristo uns com os outros.
As limitações do movimento Watchman Nee fez sérias tentativas de criar relacionamentos com líderes do Movimento dos Irmãos na Inglaterra, viajando até lá em duas ocasiões nos anos 30. Alguns de seus princípios básicos vieram da influência desse movimento de restauração. Entretanto, nenhum relacionamento substancial ou duradouro 187