Leitor EME - Abril/2012

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Ex-morador da Cracolândia fala sobre sua recuperação na Nova Consciência A Comunidade Psicosso­ mática Nova Consciência é uma clínica especializada no tratamento da dependência química (álcool e drogas), em regime de internato, trabalhando o tríplice aspecto: desintoxicação, conscientização e espiritualidade. Localizada em Capivari, SP, atende até 18 pacientes do sexo masculino, entre vagas sociais e particulares.

O jovem José Heitor (nome fictício), natural de São Paulo, SP, com 30 anos, é um desses pacientes. Ele já trabalhou como montador de móveis e ajudante de produção, mas diz não ter uma profissão definida; pelo envolvimento com álcool e drogas, passou por vinte internações clínicas; abandonado pela família, chegou ao fundo do poço, vindo a morar nas ruas de São Paulo, quando conviveu com a Cracolândia. Apresentamos aqui seu depoimento corajoso. Como foi sua infância? Não posso reclamar da minha infância, tive tudo que uma criança precisa, tive boa educação e nunca fiquei sem ganhar presentes. Era minha vó quem cuidava de mim. Meu pai era caminhoneiro, ficava 15 dias viajando, e eu tinha pouco contato com ele. Acho que isso dificultou nossa relação um pouco. Já com a minha mãe era diferente, sempre fui muito apegado a ela. Eu adorava sair com ela, que sempre foi muito presente na minha vida. Com quantos anos começou a usar drogas? A primeira droga que experimentei foi o álcool. Eu tinha uns 10 anos e rapidamente conheci as outras. Com 14 anos conheci o crack. Como se sentiu morando na rua? Eu me sentia um lixo... Não acreditava que tinha chegado

nesse nível. A única facilidade que via era de não ter que dar mais satisfação a ninguém. Vivia totalmente sem regras, e isso era a única coisa “boa”. As dificuldades eram muitas, sentia muita vontade de morrer, falta da minha família, do conforto de casa. As pessoas olham com nojo para quem mora na rua e isso era muito difícil para mim. Eu não entendia porque tinha trocado a minha vida para viver como um mendigo, eu queria ir embora, mas a vontade de usar não me deixava ir. Quando eu usava, parecia que a minha vida estava ótima. Como você vê a impotência de seus pais em querer ajudar naquilo que só você pode mu­ dar? Sentia-me bastante triste, porque meus pais me ajudaram demais. Não entendia por que eu não conseguia parar de usar drogas. Eu demorei a entender que essa decisão deveria partir de mim.

O que você diz do trata­ mento que está recebendo na Nova Consciência? O melhor tratamento que eu já tive. As atividades são bastante produtivas, vêm me ajudando bastante. Conto com atendimento psicológico, médico e orientações de técnicos com especialização. A desintoxicação com as saídas para pescaria, prática de esportes e com frequência na academia de musculação com certeza ajuda a melhorar o condicionamento físico. Como existem atividades de manhã, à tarde e à noite, passo o dia ocupado, diminuindo minha ansiedade, não pensando besteira, o que ajuda até na minha autoestima. Na Nova Consciência a ressocialização é imediata. Como você sente isto? O lado bom disso é que o interno não fica trancado o dia inteiro, como se tivesse

preso. As saídas diárias ajudam bastante nisso – palestras, academia, sala [de N.A.], principalmente nesses grupos anônimos, onde você se relaciona com pessoas que já estão na rua praticando a recuperação. Aqui venho desenvolvendo de novo a confiança nas pessoas.

Qual é o seu objetivo de vida, depois da conclusão do tratamento? De imediato, pretendo arrumar um emprego e retomar o contato com os meus pais. Já tive alguns empregos com carteira assinada. Infelizmente não consegui fazer nenhum curso profissionalizante, embora tenha me matriculado em vários. Pretendo fazer faculdade ano que vem. Penso, também, em arrumar um emprego na área de tratamento de dependência química; acredito que a minha experiência possa ajudar muita gente. Você acreditava em Deus quando usava drogas? Sempre ouvi falar de Deus, frequentei várias religiões, mas acreditar de verdade sempre foi a minha dificuldade. Hoje venho desenvolvendo confiança em Deus e me relacionando melhor com meus companheiros de tratamento. Acredito que a abordagem de espiritualidade da Nova Consciência me conscientize de todos os erros que eu cometi no passado, e de que eu posso repará-los. Se pudesse voltar atrás e fazer diferente, o que você mudaria? Escutaria mais a minha família. Nesse momento da minha vida, entendi que eles foram as únicas pessoas que tentaram me ajudar. Não foram as “amizades”, nem as dificuldades materiais que me levaram às drogas. Eu era muito tímido, tinha vergonha de conversar com as pessoas. Usei para fazer parte de alguma coisa, mas

sempre soube que droga era errado. O que você diria aos jo­ vens? A vida é muito boa para perder tempo com drogas, respeitem seus pais, estudem, se divirtam. Sem drogas é muito melhor! E para os pais, hoje, eu aconselharia: falem mais com os seus filhos, queiram saber quais são as dificuldades deles, escutem eles; o diálogo é o melhor remédio contra as drogas. O que você tem a dizer para a sua família? Essa pergunta é difícil para mim, já prometi tantas coisas para eles e não cumpri. Talvez eu pediria perdão, mas não vou prometer nada dessa vez. Sinto muita saudade da minha irmã; senti bastante com o afastamento, pois ela sempre estava comigo, nos momentos mais difíceis da minha vida.

Quais as perdas significati­ vas que teve? Foram muitas, mas a mais sentida foi a perda da confiança da minha família. Não poder entrar em casa dói bastante. O restante eu consigo recuperar. Vivendo na rua, vi várias pessoas morrerem. Vi amigos morrerem por uso de drogas, brigas em boates; mas uma que me marcou foi um garoto de mais ou menos 10 anos, na Cracolândia: usamos juntos à noite, e ele amanheceu morto. O que gostaria de dizer aos leitores? Que as drogas levam ao fundo do poço, mas este não é um caminho sem volta. Todo ser humano tem condições de se recuperar. Aprendi que álcool também é droga, e que a drogadição é uma doença que não tem cura, mas tem recuperação, e é isso que desejo para a minha vida.

Convite de lançamento Desde o lançamento da obra Perda de pessoas amadas, um grande sucesso da Editora EME, Armando Falconi Filho já realizou lançamentos, palestras e seminários em dezenas de instituições, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No próximo dia 14 de abril, sábado, a partir das 15 horas, vai realizar seminário sobre o tema do livro no Centro Espírita Irmã Scheila, de Sapucaia, RJ. O livro é baseado nas Reuniões de Entes Queridos que, desde outubro de 2004, são realizadas na Fundação Espírita Allan Kardec – FEAK, em Juiz de Fora, MG, nas primeiras terças-feiras de cada mês, das 18h30 às 19h30, com o objetivo de auxiliar pessoas emocionalmente abaladas pelo desencarne de familiares ou amigos.

Durante o seminário, Armando Falconi vai transmitir a sua experiência no contato com as pessoas que chegam até as reuniões. Será feito, ainda, um lançamento do livro – que já está na 4ª edição –, com autógrafos. O Centro Espírita Irmã Scheila fica na Rua Nicolau Langoni, 243 – Centro. Mais informações no endereço http:// geis-sapucaia.blogspot.com A agenda completa de eventos relacionados ao livro pode ser vista no site www. perdadepessoasamadas.com Participem!

ano 13 • número 32 • Abril de 2012 De autor para autor, é para mim uma alegria falar do amigo e companheiro de doutrina José Benevides Cavalcante. Conheci Benevides nos tempos da mocidade espírita, quando participávamos das confraternizações regionais. Eu era dirigente de mocidade em Marília e ele um líder e dinâmico trabalhador na vizinha cidade de Garça. Espírita há mais de quarenta anos, atualmente vinculado ao Centro Espírita Caminho de Damasco, ali está à frente das atividades com outros companheiros, aprimorando o serviço e não perdendo sua fidelidade a Allan Kardec, que interpreta sempre com bom-senso. Engajado no movimento de unificação, integra a USE Intermunicipal de Garça e é um incentivador dos centros espíritas, acompanhando suas atividades e conseguindo o engajamento dos dirigentes. É comum vê­ ‑lo em caravanas de amigos visitando outras casas da cidade ou região, quando a USE de Garça promove palestras. Fomos testemunhas disso quando estivemos fazendo exposições nas cidades de Gália e Lupércio. Há quarenta anos, dirige e mantém, com companheiros, o programa “Momento Espírita”, na Rádio Universitária AM de Garça, 1600 kHz; e há vinte anos, na mesma emissora, o programa “Perspectiva”, este de natureza mais social. Benevides comenta com entusiasmo e alegria o sucesso do programa, que estende a mensagem espírita além das paredes de um centro, alcançando interessados dentro de seus próprios lares. Referiu-me ele que o programa é ouvido inclusive por adeptos de outras religiões, que chegaram a lhe enviar perguntas e comentários. É autor da obra Fundamentos da doutrina espírita, publicado pela Editora EME. Trata­ ‑se de um livro excelente para os iniciantes no conhecimento do Espiritismo, no qual Benevides oferece noções básicas da doutrina espírita e esclarece dúvidas muito comuns para os leigos.

Ele mesmo esclareceu que a obra teve origem num folheto que elaborou em 1981, intitulado Iniciação ao conhecimento da doutrina espírita, para utilização no centro espírita em que atua, como esclarecimento aos que chegavam ali pela primeira vez. Disse ele: “Quando um recém-chegado nos solicitava que falássemos sobre o Espiritismo, tínhamos tanto a dizer, mas sentíamos que faltava uma metodologia simples e adequada, prática e direta, inclusive para responder perguntas e atender aos anseios de cada consulente, ávido de informações naquele momento”. De fato, acompanhamos na época o sucesso desse folheto, que foi muito divulgado em Marília e seguiu se espalhando por vários lugares. Aí temos, pois, um livro que os centros espíritas deveriam ter à disposição de quem chega precisando de informações elementares sobre o Espiritismo.

Donizete Pinheiro é magistrado há mais de vinte e cinco anos e espírita desde a infância. Sempre atuou em órgãos do movimento espírita e está vinculado ao Núcleo Espírita Amor e Paz, de Marília, SP. Publicou pela Editora EME os livros Terapia da paz e Um olhar sobre a honestidade.

Telefone/Fax: (19) 3491-7000 • Caixa Postal 1820 – 13360-000 – Capivari – SP www.editoraeme.com.br • vendas@editoraeme.com.br

Lançamentos Nas asas do perdão

Uma história repleta de lances emocionantes, que reforçam a ideia de que todo o bem que praticamos sempre reverte em nosso favor

“Não somos vítimas de nada, e o perdão é conquistado através de nossa perseverança no caminho da luz, para que fique claro aos nossos credores que somos hoje diferentes de ontem. E não apenas numa mesa de sessão de desobsessão”, comenta Rodinei Moura sobre seu novo livro. Leia mais sobre a obra e o autor, numa entrevista especial.

páginas 2 e 3

Comunicação & discernimento

Ivan René Franzolim Comunicação espírita • 14x21 cm • 176 pp. • R$ 20,00

Obra de grande importância para se aprofundar no tema. Orienta sobre as formas atuais de comunicação, que podem e devem ser utilizadas para a divulgação da mensagem espírita, reforçando que, para exercer essa comunicação com bom-senso e eficácia, é preciso desenvolver a capacidade de discernimento.

As escolhas do SAVAIS

Miriam Valle Campos Romance espírita • 14x21 cm • 128 pp. • R$ 19,00 Um grupo de seis jovens realiza uma envolvente jornada. Conhecidos como SAVAIS – Solitária, Sonhadora e Aprendiz, as moças, Aventureiro, Inseguro e Viajante, os rapazes –, prepararam-se durante muito tempo. Mas muitas dificuldades desafiarão o grupo. Estarão eles preparados para encontrar a felicidade?

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO •

13x18 cm 176 páginas • R$ 19,00

LANÇAMENTO EM SAPUCAIA Armando Falconi Filho realiza seminário e lançamento no Centro Espírita Irmã Scheila

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DEPOIMENTO EXCLUSIVO Ex-morador da Cracolândia e interno da Nova Consciência fala sobre sua recuperação

página 4

SOBRE O AUTOR E A OBRA O escritor Donizete Pinheiro fala sobre José Benevides Cavalcante e seu livro

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Lançamento EME

Editorial Olá! Você está recebendo mais uma edição do Leitor EME. Na entrevista deste mês, conheça o escritor Rodinei Moura e seu livro de estreia na Editora EME. Veja ainda os dois últimos lançamentos e seis novas reedições de sucessos. Leia comentários de leitores sobre alguns dos nossos livros, duas cartas sobre o livro A cura pela fé, uma resenha escrita por Donizete Pinheiro e saiba de um lançamento que vai acontecer em Sapucaia, RJ. Além disso, trazemos um depoimento exclusivo e emocionante de um ex-morador da Cracolândia, que entrou em recuperação na Comunidade Psicossomática Nova Cons­ ciên­­cia, clínica mantida com o apoio da Editora EME. Aproveite e aguarde a próxima edição.

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Diagramação: Editora EME Fotolitos e impressão: Gráfica EME Tiragem desta edição: 3.500 exemplares Vendas: (19) 3491-7000 vendas@editoraeme.com.br

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Serviço de Atendimento ao Leitor Queremos saber a sua opinião! Envie suas críticas, sugestões e dúvidas para o e-mail sal@editoraeme.com.br ou ligue para (19) 3491-7000.

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O autor

Rodinei Moura nasceu em 1978 e é natural de Matão, interior de SP, cidade onde reside. É casado com Geisa, com quem tem duas filhas, Ana Júlia e Maria Eduarda, e do primeiro casamento de

Geisa tem também um filho do coração, Lucas. Atua como corretor de imóveis e dá aulas particulares de matemática e física. Estuda engenharia civil na Universidade Paulista, em Araraquara. De formação católica, conheceu o Espiritismo aos quatorze/quinze anos, por meio de amigos e da leitura do livro Nosso Lar.

Participou da mocidade espírita na Comunidade Espírita Cairbar Schutel e fundou, com amigos, a Mocidade Espírita Allan Kardec, no centro espírita de mesmo nome, onde trabalhou como dirigente da mocidade e na biblioteca. Realiza palestras pela região de Matão e colabora com periódicos da divulgação espírita. Publica ainda seus textos

A obra e poesias no site www.recantodasletras.com.br/autores/ rodimoura Seu interesse pela literatura surgiu desde cedo. “Lembro-me bem que desde o ensino fundamental já gostava muito de ler e escrever. E minha imaginação já tinha asas nesta época. Posso escrever por horas, sem perceber o tempo passar”, comenta.

Entrevista com o autor Qual a importância do Espiritismo em sua vida? Com certeza o Espiritismo norteia minha vida. Nele aprendi a me amar, a enxergar que também tenho qualidades e que não sou vítima de nada. Confesso que fui um menino esquisitinho, que não se aceitava como era, talvez por não me conhecer direito, na essência, até então. Alguém o incentivou a es­ crever Nas asas do perdão? Sim, minha querida e paciente esposa Geisa. Ela leu todos os capítulos assim que eu os escrevi. Quanto tempo levou para concluir a obra? Comecei a escrevê-lo ainda em 2008. Mas não gostei e acabei apagando o arquivo. No final de 2009 voltei a escrevê-lo, sem lembrar que era a mesma história. Quando comentei com uma grande amiga sobre o livro que estava escrevendo, ela disse que eu já havia comentado sobre ele, um ano antes. Na hora pensei que não, mas depois me lembrei que ela tinha razão. Fiquei um tempo parado com ele, e terminei em outubro de 2010. Teve alguma surpresa ou dificuldade para realizar o livro? Muitas dificuldades. Mas a maior delas é achar tempo, diante dos compromissos profissionais e familiares, para “colocar para fora” uma história que já existe dentro de você. É preciso paz interior, calma, para se harmonizar com a história e não deixá-la chegar aos leitores menor do

que foi concebida lá dentro, na alma. O que deseja transmitir aos leitores com esta obra? Que não somos vítimas de nada, e que o perdão é conquistado através de nossa perseverança no caminho da luz, para que fique claro aos nossos credores que somos hoje diferentes de ontem. E não apenas numa mesa de sessão de desobsessão. E, também, que não será possível ferir a ninguém, sem causar prejuízos a nós mesmos. Você se emocionou com a história? Sabia antes de termi­ nar como seria o fim? Emocionei-me muito, pois escrevendo nós vivenciamos a história. Como se um filme se passasse em nossa cabeça. Os sentimentos das personagens são reais para nós. Quanto ao fim, parece que, quando escrevo, o livro sempre começa do “e foram felizes para sempre”. A primeira coisa que me vem à mente é o final do livro. O livro aborda a questão do abuso de poder e da sensua­ lidade. Qual a importância deste tema? O abuso do poder representa a ignorância sobre a pluralidade das existências e de que, com elas, as posições sociais se invertem. Já o abuso da sensualidade representa o desconhecimento do que somos, espíritos imortais, energia divina, estagiando num corpo perecível, além, é claro, da ignorância da importância e amplitude da energia se­xual. Os espíritas têm ferramentas para conhecer e lidar de

maneira edificante com estes temas. Não nos será possível alegar ignorância a este respeito. Você tem alguma relação com esta história? Penso que sim. Acredito que nosso passado é farto em equívocos em relação a ferir sentimentos. Mas é também a história de muita gente, onde ficção e realidade se misturam, sempre à luz da doutrina espírita. Eu não saberia traçar o limite entre um e outro. Você acredita que os ro­ mances espíritas têm tanta importância quanto os livros de estudo da doutrina? Acredito que são instrumentos diferentes para atingir o mesmo objetivo, que é esclarecer. Mas os romances, quando fielmente embasados nas obras básicas de Kardec, conseguem atingi-lo com mais facilidade, já que conseguem penetrar mais facilmente a alma humana, por estarem carregados de emoção, de histórias que causam identificação, até mesmo por conterem semelhanças com fatos de nossa vivência de hoje ou de ontem. Como a doutrina espírita pode contribuir com o enten­ dimento das dificuldades en­ frentadas no dia a dia? Primeiramente dissipando a ideia do Deus cruel, vingador, que castiga, substituindo-a pela do Pai amoroso, que dá a cada um segundo suas obras, que nos dá liberdade para escolhermos nosso caminho e que nos ama incondicionalmente, mas que nos faz receber de volta as consequências

destas escolhas. A doutrina espírita nos proporciona a chave para a compreensão desta lei maravilhosa intitulada de ação e reação. Alguma coisa mudou na sua compreensão da vida, du­ rante a escrita do seu livro? Sim, e espero que continue a mudar sempre, a cada página escrita, que espero que sejam muitas ainda. Quero ser o primeiro aprendiz com estas histórias e, por ter esta oportunidade, já sou muito feliz. Deixe um comentário final para o leitor. Gosto de dizer que ser feliz é o caminho mais curto para ser feliz. Felicidade atrai felicidade, mau humor atrai mau humor, ódio atrai ódio, assim como amor atrai amor. Portanto, apesar das dificuldades, que não existem para nos chatear, que não são caprichos de Deus, sejamos felizes hoje, amando-nos e respeitando-nos primeiramente, para que, de forma natural, como consequência, possamos amar nossos semelhantes. As dificuldades são consequências de nossas escolhas, e do grau de evolução do mundo em que vivemos. E, quando alguém disser que não podemos fazer algo, que não conseguiremos realizar nosso sonho, insistamos mais um pouco, e ainda um pouco mais. Cantemos uma música em pensamento, enquanto os pessimistas falam. Nossos pensamentos são a matéria-prima de nossa felicidade e, por esta razão, não podem ser contaminados.

Novas reedições de sucessos

OK!

Li e gostei

Eliana Floriano • Emílio (espírito)

Nas asas do perdão

Romance mediúnico • 14x21 cm • 248 pp. • R$ 26,00

Rodinei Moura 14x21 cm • 184 páginas • R$ 20,00 No tempo dos senhores feudais, o personagem principal dessa envolvente trama era membro do exército, e aproveitava-se da posição para seduzir jovens, abandonando-as depois. João Pedro renasce no Brasil, no século 20, para ressarcir seus equívocos do passado. Enfrenta grandes dificuldades desde a infância e trilha um longo caminho, repleto de dor e sofrimento. Lembrando-se das lições recebidas na espiritualidade e contando com o apoio de espíritos amigos, vai se esforçar para manter firme o propósito de mudar suas atitudes para melhor, transformando as inimizades por meio do amor em favor dos semelhantes.

História da família de Andrew, que é filho adotivo. Por vingança, o charreteiro Thomas rapta a irmã de Andrew, Katryn, que é dada como morta. Este acontecimento modifica completamente a vida da família, que se vê envolta por mais vingança e morte. Amigos espíritas, porém, servem de apoio e orientação.

Diário de um doutrinador Luiz Gonzaga Pinheiro

O homem que veio da sombra Achei lindos os textos que fazem parte do livro O homem que veio da sombra! Recebi uma inspiração e, adaptando uma parte do material, fiz uma música infantil. Gostaria que me autorizassem a divulgar essa música!

Trecho da obra João Pedro começou a sentir uma vontade imensa de dedicar-se cada vez mais aos semelhantes. “Fazer o bem é muito melhor do que recebê-lo”, pensava ele. E alguns amigos espirituais, muito sintonizados a João completavam, sem que ele pudesse ouvir com os ouvidos da carne, mas sentia com sua alma: – Em verdade só temos o que doamos. E assim João via em todas as dificuldades de seus semelhantes uma grande oportunidade para ser útil, ainda que fossem apenas com algumas palavras ou emitindo pensamentos positivos. Servir é escolher aprender pelo amor. É saber colher experiências dos problemas alheios. É enxugar lágrimas, mas também buscar entender o que as causou. Quando os espíritos mais adiantados [...] perceberam que João estava pronto, inspiraram-lhe a criação de um trabalho maior, uma casa de auxílio aos jovens carentes, sem distinção de religião, a “Fábrica dos Sonhos”. [...] Certa vez um dos garotos que

Vítimas da vingança

participava do projeto a “Fábrica dos Sonhos”, chegou bem perto de João Pedro e perguntou: – Tio João, o senhor acredita mesmo que nós conseguiremos concretizar nossos sonhos? [...] – Cada um deles, meu querido. Segundo nossos esforços, nossa insistência em acreditar e não desanimar. [...] – Às vezes, eu também acredito, tio. Mas tem outras vezes que penso que não sou capaz. Que é tudo uma ilusão de minha cabeça maluca. É tudo coisa de minha mente, pura imaginação. – E você está certo e errado ao mesmo tempo, meu caro Rodrigo. Está errado quando diz que não é capaz. Você é capaz, extremamente capaz. [...] A realização é fruto da imaginação. Permita‑se sonhar, imaginar e não se preocupe quando vai acontecer. Imagine muito, sonhe sempre, busque, pois vai acontecer quando for real em sua mente. Trecho extraído do capítulo “Você é do tamanho do seu sonho”, páginas 151 a 154.

Mário Borges é compositor espírita e mora no Rio de Janeiro /RJ

Desobsessão • 14x21 cm • 212 pp. • R$ 28,00

Obra que enfoca, por meio de relatos sintéticos e de fácil assimilação, a realidade de uma reunião de desobsessão. São narrados fatos reais, onde a necessidade de conhecimento doutrinário e a aquisição da disciplina moral e mental são indispensáveis. Essencial para médiuns, dirigentes e doutrinadores.

Aprendendo com Nosso Lar José Lázaro Boberg Autoajuda • 14x21 cm • 200 pp. • R$ 24,00

Leitor e autor Li seu livro. De fato, o tratamento simples é o ponto alto do seu trabalho, ou seja, a lição de cada capítulo afere-lhe a grandeza de como saber lecionar sem cercear a vontade pessoal do leitor. Consoante meu exíguo conhecimento ante esse vasto universo, não tenho dúvida que suas lições tornar-se-ão a fonte indispensável para meu aprimoramento espiritual. Considero seu trabalho um campo iluminado – sustentável para atrair com êxito o “avião do socorro”. É bom até demais... Quando a gente sente-se subsidiado por uma coisa boa... Que, por certo, continuará amparando e instruindo as gerações futuras de aprendizes. Parabéns! José Tenório Catanduva-SP

A proposta do autor é que a obra de André Luiz seja estudada com atenção, para que se alcance todo o ensinamento que ela apresenta. A cada capítulo, destaca um detalhe da história e esclarece sobre assuntos de grande interesse para nos conhecermos mais e nos melhorarmos para a vida depois da morte.

Doenças, cura e saúde à luz do espiritismo Geziel Andrade Estudo • 14x21 cm • 160 pp. • R$ 19,50

Mostra como a lei de causa e efeito, o livre-arbítrio, os sentimentos e pensamentos podem influenciar na causa de doenças e sofrimentos, e também de que forma nosso corpo espiritual pode influir na organização e saúde de nosso corpo biológico. Ensina ainda o que fazer para minimizar tais consequências.

Quando o amor é o remédio Gostei muito do livro! A coragem com que Márcio enfrenta suas dificuldades é invejável. O livro traz respostas que só o Espiritismo tem para a homossexualidade. Foi um dos melhores romances que já li. Gostei muito e recomendo! A doutrina do nosso mestre Jesus tem uma resposta para todas as dificuldades. Espero ler mais romances como esse! Ednei dos Santos mora em Guimarânia/MG

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Quando vier o perdão Mônica Aguieiras Cortat • Olavo (espírito) Romance mediúnico • 16x23 cm • 336 pp. • R$ 28,00

Rafael deixa aos seus dois filhos grande fortuna, mas a irresponsabilidade de Roberto quase os leva à falência. Inconformado com a superioridade de Olavo, Roberto arquiteta a morte do próprio irmão. Entre lances envolventes e uma história de amor e renúncia, acompanhe ainda a trajetória do escravo Estevão.

Histórias de minha infância Jamiro dos Santos Filho Contos espíritas • 14x21 cm • 112 páginas • R$ 21,00

A harmonia familiar está inteiramente relacionada com a educação. O exemplo dos pais e a iniciação religiosa são os ingredientes básicos para uma boa formação moral, garantindo um relacionamento tranquilo e uma convivência feliz. Nesse contexto se encaixa este livro, dirigido essencialmente à família.

O senhor não sabe o quanto a sua carta é a prova suficiente de que o trabalho não foi em vão. É a certeza de que temos alguém junto, lutando junto, torcendo junto. Tenho certeza absoluta pela maneira como esse livro surgiu, de que ele não foi trabalho meu, mas dos amigos espirituais que, relevando meus muitos defeitos, orientaram o trabalho para que o livro nascesse simples para as pessoas de boa vontade. Esse livro me fez muito feliz. É como se fosse o primeiro filho. E a sua carta generosa funciona como complemento dessa sensação. Ricardo Orestes Forni Tupã-SP

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Ex-morador da Cracolândia fala sobre sua recuperação na Nova Consciência A Comunidade Psicosso­ mática Nova Consciência é uma clínica especializada no tratamento da dependência química (álcool e drogas), em regime de internato, trabalhando o tríplice aspecto: desintoxicação, conscientização e espiritualidade. Localizada em Capivari, SP, atende até 18 pacientes do sexo masculino, entre vagas sociais e particulares.

O jovem José Heitor (nome fictício), natural de São Paulo, SP, com 30 anos, é um desses pacientes. Ele já trabalhou como montador de móveis e ajudante de produção, mas diz não ter uma profissão definida; pelo envolvimento com álcool e drogas, passou por vinte internações clínicas; abandonado pela família, chegou ao fundo do poço, vindo a morar nas ruas de São Paulo, quando conviveu com a Cracolândia. Apresentamos aqui seu depoimento corajoso. Como foi sua infância? Não posso reclamar da minha infância, tive tudo que uma criança precisa, tive boa educação e nunca fiquei sem ganhar presentes. Era minha vó quem cuidava de mim. Meu pai era caminhoneiro, ficava 15 dias viajando, e eu tinha pouco contato com ele. Acho que isso dificultou nossa relação um pouco. Já com a minha mãe era diferente, sempre fui muito apegado a ela. Eu adorava sair com ela, que sempre foi muito presente na minha vida. Com quantos anos começou a usar drogas? A primeira droga que experimentei foi o álcool. Eu tinha uns 10 anos e rapidamente conheci as outras. Com 14 anos conheci o crack. Como se sentiu morando na rua? Eu me sentia um lixo... Não acreditava que tinha chegado

nesse nível. A única facilidade que via era de não ter que dar mais satisfação a ninguém. Vivia totalmente sem regras, e isso era a única coisa “boa”. As dificuldades eram muitas, sentia muita vontade de morrer, falta da minha família, do conforto de casa. As pessoas olham com nojo para quem mora na rua e isso era muito difícil para mim. Eu não entendia porque tinha trocado a minha vida para viver como um mendigo, eu queria ir embora, mas a vontade de usar não me deixava ir. Quando eu usava, parecia que a minha vida estava ótima. Como você vê a impotência de seus pais em querer ajudar naquilo que só você pode mu­ dar? Sentia-me bastante triste, porque meus pais me ajudaram demais. Não entendia por que eu não conseguia parar de usar drogas. Eu demorei a entender que essa decisão deveria partir de mim.

O que você diz do trata­ mento que está recebendo na Nova Consciência? O melhor tratamento que eu já tive. As atividades são bastante produtivas, vêm me ajudando bastante. Conto com atendimento psicológico, médico e orientações de técnicos com especialização. A desintoxicação com as saídas para pescaria, prática de esportes e com frequência na academia de musculação com certeza ajuda a melhorar o condicionamento físico. Como existem atividades de manhã, à tarde e à noite, passo o dia ocupado, diminuindo minha ansiedade, não pensando besteira, o que ajuda até na minha autoestima. Na Nova Consciência a ressocialização é imediata. Como você sente isto? O lado bom disso é que o interno não fica trancado o dia inteiro, como se tivesse

preso. As saídas diárias ajudam bastante nisso – palestras, academia, sala [de N.A.], principalmente nesses grupos anônimos, onde você se relaciona com pessoas que já estão na rua praticando a recuperação. Aqui venho desenvolvendo de novo a confiança nas pessoas.

Qual é o seu objetivo de vida, depois da conclusão do tratamento? De imediato, pretendo arrumar um emprego e retomar o contato com os meus pais. Já tive alguns empregos com carteira assinada. Infelizmente não consegui fazer nenhum curso profissionalizante, embora tenha me matriculado em vários. Pretendo fazer faculdade ano que vem. Penso, também, em arrumar um emprego na área de tratamento de dependência química; acredito que a minha experiência possa ajudar muita gente. Você acreditava em Deus quando usava drogas? Sempre ouvi falar de Deus, frequentei várias religiões, mas acreditar de verdade sempre foi a minha dificuldade. Hoje venho desenvolvendo confiança em Deus e me relacionando melhor com meus companheiros de tratamento. Acredito que a abordagem de espiritualidade da Nova Consciência me conscientize de todos os erros que eu cometi no passado, e de que eu posso repará-los. Se pudesse voltar atrás e fazer diferente, o que você mudaria? Escutaria mais a minha família. Nesse momento da minha vida, entendi que eles foram as únicas pessoas que tentaram me ajudar. Não foram as “amizades”, nem as dificuldades materiais que me levaram às drogas. Eu era muito tímido, tinha vergonha de conversar com as pessoas. Usei para fazer parte de alguma coisa, mas

sempre soube que droga era errado. O que você diria aos jo­ vens? A vida é muito boa para perder tempo com drogas, respeitem seus pais, estudem, se divirtam. Sem drogas é muito melhor! E para os pais, hoje, eu aconselharia: falem mais com os seus filhos, queiram saber quais são as dificuldades deles, escutem eles; o diálogo é o melhor remédio contra as drogas. O que você tem a dizer para a sua família? Essa pergunta é difícil para mim, já prometi tantas coisas para eles e não cumpri. Talvez eu pediria perdão, mas não vou prometer nada dessa vez. Sinto muita saudade da minha irmã; senti bastante com o afastamento, pois ela sempre estava comigo, nos momentos mais difíceis da minha vida.

Quais as perdas significati­ vas que teve? Foram muitas, mas a mais sentida foi a perda da confiança da minha família. Não poder entrar em casa dói bastante. O restante eu consigo recuperar. Vivendo na rua, vi várias pessoas morrerem. Vi amigos morrerem por uso de drogas, brigas em boates; mas uma que me marcou foi um garoto de mais ou menos 10 anos, na Cracolândia: usamos juntos à noite, e ele amanheceu morto. O que gostaria de dizer aos leitores? Que as drogas levam ao fundo do poço, mas este não é um caminho sem volta. Todo ser humano tem condições de se recuperar. Aprendi que álcool também é droga, e que a drogadição é uma doença que não tem cura, mas tem recuperação, e é isso que desejo para a minha vida.

Convite de lançamento Desde o lançamento da obra Perda de pessoas amadas, um grande sucesso da Editora EME, Armando Falconi Filho já realizou lançamentos, palestras e seminários em dezenas de instituições, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No próximo dia 14 de abril, sábado, a partir das 15 horas, vai realizar seminário sobre o tema do livro no Centro Espírita Irmã Scheila, de Sapucaia, RJ. O livro é baseado nas Reuniões de Entes Queridos que, desde outubro de 2004, são realizadas na Fundação Espírita Allan Kardec – FEAK, em Juiz de Fora, MG, nas primeiras terças-feiras de cada mês, das 18h30 às 19h30, com o objetivo de auxiliar pessoas emocionalmente abaladas pelo desencarne de familiares ou amigos.

Durante o seminário, Armando Falconi vai transmitir a sua experiência no contato com as pessoas que chegam até as reuniões. Será feito, ainda, um lançamento do livro – que já está na 4ª edição –, com autógrafos. O Centro Espírita Irmã Scheila fica na Rua Nicolau Langoni, 243 – Centro. Mais informações no endereço http:// geis-sapucaia.blogspot.com A agenda completa de eventos relacionados ao livro pode ser vista no site www. perdadepessoasamadas.com Participem!

ano 13 • número 32 • Abril de 2012 De autor para autor, é para mim uma alegria falar do amigo e companheiro de doutrina José Benevides Cavalcante. Conheci Benevides nos tempos da mocidade espírita, quando participávamos das confraternizações regionais. Eu era dirigente de mocidade em Marília e ele um líder e dinâmico trabalhador na vizinha cidade de Garça. Espírita há mais de quarenta anos, atualmente vinculado ao Centro Espírita Caminho de Damasco, ali está à frente das atividades com outros companheiros, aprimorando o serviço e não perdendo sua fidelidade a Allan Kardec, que interpreta sempre com bom-senso. Engajado no movimento de unificação, integra a USE Intermunicipal de Garça e é um incentivador dos centros espíritas, acompanhando suas atividades e conseguindo o engajamento dos dirigentes. É comum vê­ ‑lo em caravanas de amigos visitando outras casas da cidade ou região, quando a USE de Garça promove palestras. Fomos testemunhas disso quando estivemos fazendo exposições nas cidades de Gália e Lupércio. Há quarenta anos, dirige e mantém, com companheiros, o programa “Momento Espírita”, na Rádio Universitária AM de Garça, 1600 kHz; e há vinte anos, na mesma emissora, o programa “Perspectiva”, este de natureza mais social. Benevides comenta com entusiasmo e alegria o sucesso do programa, que estende a mensagem espírita além das paredes de um centro, alcançando interessados dentro de seus próprios lares. Referiu-me ele que o programa é ouvido inclusive por adeptos de outras religiões, que chegaram a lhe enviar perguntas e comentários. É autor da obra Fundamentos da doutrina espírita, publicado pela Editora EME. Trata­ ‑se de um livro excelente para os iniciantes no conhecimento do Espiritismo, no qual Benevides oferece noções básicas da doutrina espírita e esclarece dúvidas muito comuns para os leigos.

Ele mesmo esclareceu que a obra teve origem num folheto que elaborou em 1981, intitulado Iniciação ao conhecimento da doutrina espírita, para utilização no centro espírita em que atua, como esclarecimento aos que chegavam ali pela primeira vez. Disse ele: “Quando um recém-chegado nos solicitava que falássemos sobre o Espiritismo, tínhamos tanto a dizer, mas sentíamos que faltava uma metodologia simples e adequada, prática e direta, inclusive para responder perguntas e atender aos anseios de cada consulente, ávido de informações naquele momento”. De fato, acompanhamos na época o sucesso desse folheto, que foi muito divulgado em Marília e seguiu se espalhando por vários lugares. Aí temos, pois, um livro que os centros espíritas deveriam ter à disposição de quem chega precisando de informações elementares sobre o Espiritismo.

Donizete Pinheiro é magistrado há mais de vinte e cinco anos e espírita desde a infância. Sempre atuou em órgãos do movimento espírita e está vinculado ao Núcleo Espírita Amor e Paz, de Marília, SP. Publicou pela Editora EME os livros Terapia da paz e Um olhar sobre a honestidade.

Telefone/Fax: (19) 3491-7000 • Caixa Postal 1820 – 13360-000 – Capivari – SP www.editoraeme.com.br • vendas@editoraeme.com.br

Lançamentos Nas asas do perdão

Uma história repleta de lances emocionantes, que reforçam a ideia de que todo o bem que praticamos sempre reverte em nosso favor

“Não somos vítimas de nada, e o perdão é conquistado através de nossa perseverança no caminho da luz, para que fique claro aos nossos credores que somos hoje diferentes de ontem. E não apenas numa mesa de sessão de desobsessão”, comenta Rodinei Moura sobre seu novo livro. Leia mais sobre a obra e o autor, numa entrevista especial.

páginas 2 e 3

Comunicação & discernimento

Ivan René Franzolim Comunicação espírita • 14x21 cm • 176 pp. • R$ 20,00

Obra de grande importância para se aprofundar no tema. Orienta sobre as formas atuais de comunicação, que podem e devem ser utilizadas para a divulgação da mensagem espírita, reforçando que, para exercer essa comunicação com bom-senso e eficácia, é preciso desenvolver a capacidade de discernimento.

As escolhas do SAVAIS

Miriam Valle Campos Romance espírita • 14x21 cm • 128 pp. • R$ 19,00 Um grupo de seis jovens realiza uma envolvente jornada. Conhecidos como SAVAIS – Solitária, Sonhadora e Aprendiz, as moças, Aventureiro, Inseguro e Viajante, os rapazes –, prepararam-se durante muito tempo. Mas muitas dificuldades desafiarão o grupo. Estarão eles preparados para encontrar a felicidade?

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO •

13x18 cm 176 páginas • R$ 19,00

LANÇAMENTO EM SAPUCAIA Armando Falconi Filho realiza seminário e lançamento no Centro Espírita Irmã Scheila

página 6 5

6

DEPOIMENTO EXCLUSIVO Ex-morador da Cracolândia e interno da Nova Consciência fala sobre sua recuperação

página 4

SOBRE O AUTOR E A OBRA O escritor Donizete Pinheiro fala sobre José Benevides Cavalcante e seu livro

página 6


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