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Vale a pena ler romances mediúnicos?

Nada é uma una nimidade. Até mesmo dentro de grupos coesos, haverá alguma dissidência sobre algum assunto. Entre os seguidores da doutrina es pírita um destes assuntos é o romance mediúnico.

A principal “queixa” contra os romances é que eles seriam pouco ou nada doutrinários, ser vindo tão somente para lazer e entretenimento.

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Para os críticos, os es píritas deveriam ler so mente obras que tratem diretamente da questão filosófica da doutrina, os chamados livros de estu do e os doutrinários, sem esquecer o foco absoluto nas obras básicas.

Entretanto, este é o principal ponto dos romances.

Ao estudarmos atenta, profunda e constante mente as obras básicas (e a coleção da Espírita) veremos que o espiritismo tem um ca ráter educativo. Sendo assim, toda e qualquer obra que seja catalogada como sendo espírita logo deve apresentar o mes mo caráter.

Um romance, portan to, pode ser considerado como boa leitura desde que, passemos seu con teúdo pelo cadinho da razão, como aprendemos na própria doutrina. E este é o principal cuidado com os romances publi cados pela Editora EME Aqui, damos valorosa im portância à qualidade doutrinária dos enredos e o conhecimento de seus autores (no caso dos ro mances mediúnicos, o es pírito que assina a obra). Como negar, por exem plo, a enorme contribui ção que o Conde Ro chester dá ao espiritismo através de seus romances eletrizantes? Suas histó rias, que capturam o leitor quase que de forma hip nótica, sempre deixam claro diversos ensinamen tos espíritas, como lei do retorno, expiação, prova ções... . Em O chanceler de ferro do Antigo Egito, através da história de José, filho do patriarca bíblico Jacó, que se torna o se gundo homem mais po deroso do Egito após ter sido vendido como escra vo pelos próprios irmãos, vamos nos deparar com importantes lições acerca do orgulho, da soberba, da arrogância, do ódio; de sentimentos e frequên cias espirituais baixas que se convertem em graves prejuízos evolutivos.

O suicídio é o foco dos principais romances de Yvonne do Amaral Pe reira. Em O drama da Bretanha, por exemplo, vamos conhecer Andrea de Guzman, uma das en carnações de Yvonne que, atormentada pela influên cia exercida por Arnold de Numiers, também se suicida. Psicografado por Denise Corrêa de Macedo o romance A família de Guzman nos apresenta os acontecimentos após esta tragédia. Enquanto a fa mília tenta reerguer se da queda moral, outros per sonagens afetados pelo suicídio da jovem, sob orientação do alto, ten tam rearticular novo curso para suas vidas.

Estes dois excelentes romances foram reedita dos pela EME justamente graças ao seu conteúdo doutrinário devidamente embalado em uma leitu ra atrativa e que, por isso, merecem sua atenção.

O chanceler de ferro do Antigo Egito

• 16x22,5 cm

• 368 páginas

R$ 56 ,80

A família de Guzman

• 15,5x22,5cm

• 320 páginas

R$ 54 ,20

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