Ano 17 • número 74 • Agosto de 2016
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LANÇAMENTOS Seja você mesmo A conquista do livre‑arbítrio é pessoal, jurisdição que nenhuma força divina interfere, uma vez que a aprendizagem é fruto da experiência O advogado José Lázaro Boberg vai nos mostrar que Deus existe dentro de cada uma das Suas criaturas. Quando o ser humano se conscientizar de sua força interna e buscar dentro de seu mais profundo eu os elementos para sua ascensão espiritual, conseguirá dar um salto em sua caminhada evolutiva. páginas 2 e 3
O calvário de Tereza Lúcia Cominatto Romance espírita • 14x21 cm • 152 páginas • R$ 29,90 A rejeição de Tereza pela filha com síndrome de Down em contraste com a dedicação do pai; as decepções amorosas, o perdão negado e o gesto infeliz da mão que se levanta contra o próprio irmão, estão presentes neste romance não para exaltar o erro, mas para demonstrar a perfeição da justiça e das leis divinas.
Os animais na obra de Deus Geziel Andrade Estudo • 14x21 cm • 272 páginas • R$ 34,90 Através deste seu novo livro, Geziel Andrade se propõe a examinar as questões complexas que envolvem a criação, encarnação e sobrevivência da alma dos animais à morte do corpo material, reunindo e analisando detalhadamente as amplas informações sobre o assunto contidas em muitos livros espíritas.
TAMBÉM NESTA EDIÇÃO OK!
Li e gostei Leitora analisa Os animais na obra de Deus: “Fiquei esperançosa ao ver esta publicação”...
Assim como Chico Xavier, façamos do elogio uma experiência de melhoria para a vida
Correio do Além proporcionará grande consolo e a certeza de que a vida é uma só
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Editorial Olá, tudo bem? Através de dois expoentes filósofos alemães, José Lázaro Boberg deparou-se com uma expressão nova e muito interessante: o sequestro da subjetividade na religião. Sob essa ótica, a religião coloca‑nos submissos, perdendo‑se o comando do eu. Como o autor sempre acreditou que o processo evolutivo tem como fonte o molde criado pelo pensamento, o assunto provocou-lhe profundas reflexões reunidas em seu novo livro, Seja você mesmo, onde ele encara a análise do tal sequestro da subjetividade e suas consequências, em várias nuances do inter-relacionamento humano. Nesta edição, saiba mais sobre esta obra e outras novidades da Editora EME. Boa Leitura!
Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Victor Benatti Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491‑7000 Vivo (19) 99983‑2575 Claro (19) 99317‑2800 vendas@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.
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LANÇAME
O autor JOSÉ LÁZARO BOBERG é formado em Pedagogia e em Direito. É advogado e mestre em Direito. Foi professor do ensino médio e de ensino superior. Professor emérito e ex-Diretor da Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro, de Jacarezinho (PR), onde, há muitos anos, atua no movimento espírita, sendo fundador e primeiro presidente do Centro Espírita Nosso Lar.
Participa também do Centro Espírita João Batista, onde criou o Clube do Livro Espírita, Banca e Livraria. Como expositor é convidado para palestras em várias casas espíritas pelo Brasil. Vereador por duas legislaturas, radialista e comunicador em diversos veículos de comunicação, é autor de mais de 16 livros. Pela EME publicou diversas obras, como Leis de Deus -
Eternas e imutáveis, Da moral social às leis morais e Peça e receba – O Universo conspira a seu favor, entre outros. Seja você mesmo é o segundo lançamento do autor neste ano (em janeiro, a Editora EME lançou O evangelho de Judas). Segundo Boberg, algo o impulsiona para comunicar suas reflexões e que se sente feliz quando está envolvido num trabalho que
Entrevista com o autor O que o motivou a escrever Seja você mesmo? Já venho trabalhando, de certa forma, em obras anteriores com o tema. Aliás, esse é objetivo da encarnação, segundo informam os espíritos auxiliares a Kardec, na questão 132 (de O Livro dos Espíritos): levar o espírito à perfeição. Todos são criados simples e ignorantes (sem conhecimento). A didática divina concede a todos o mesmo ponto de partida, sem privilégios, com condições iguais para agirem livremente e, gradativamente, conquistarem a maturidade espiritual. A evolução é fruto do progresso de cada um. Seja você mesmo está inter‑ ligado ao “conhece-te a ti mes‑ mo”? Se sim, o que seria este autoconhecimento? Desde meus estudos iniciais de psicologia, sem mesmo conhecer o espiritismo, já gostava do ensino de Sócrates. Só efetivamente podemos desbravar o mundo, se desenvolvermos a nós mesmos. Ensina ele, como método de aprendizagem, a maiêutica. Demonstra ele que educar é auxiliar o espírito a suscitar de si os potenciais imanentes. Não é movimento de fora para dentro, mas um processo de desenvolver a si mesmo. Assim, funciona mais ou menos semelhante ao “brilhe a sua luz”. Podemos ser auxiliados pelos pais, professores, escola, grupos sociais, mas, na realidade, cada um desenvolve a si mesmo. Somos seres singulares. Por que refletir sobre si mes‑ mo e autoanalisar-se é tão difícil?
Somos, na maioria das vezes, atraídos pelas sugestões do mundo, através da lei do mínimo esforço. É mais fácil receber “pronto”, do que construir por “si mesmo”. Quando refletimos sobre nós mesmos, sabemos que só iremos, efetivamente, aprender a partir do momento em que colocamos em ação a prerrogativa do livre-arbítrio, por meio do mecanismo do ensaio e erro. Quando simplesmente copiamos os outros, desprezamos nossas possibilidades que são infinitas. Não aprendemos. A aprendizagem é ato pessoal intransferível. É importante conhecermos a parcela inferior ou negativa de nossa natureza? Nossos defeitos, nossas más tendências? Por quê? O objetivo da vida é o progresso constante em todos os setores. Corrigir erros e más tendências é a meta de cada um, no processo evolutivo. O ser humano é o resultado de um longo processo de maturação do princípio inteligente que estagiou e evoluiu nos reinos inferiores da Natureza, passando destes para o estágio da razão e do livre-arbítrio. Trazemos impulsos herdados dos seres animais que precisam ser trabalhados, para o desenvolvimento de nosso eu. Em um mundo que tenta fa‑ zer todo mundo igual, um dos desafios da vida seria “ser você mesmo”? O que pensar das pessoas que mudam para que os outros passem a gostar dela? Despersonalizam-se. Perdem o foco dos objetivos da vida.
Quem age para agradar aos outros, esquecendo-se de si, desrespeita a lei natural ou divina. São pessoas inseguras, medrosas que, um dia, terão de reencontrar consigo mesmas. É mais ou menos a comparação do cidadão que deixa o seu veículo no estacionamento para usar o carro do outro. Um dia, deverá voltar ao local e tocar em frente, atrasando seu processo de crescimento espiritual. O seu livro trata do “seques‑ tro da subjetividade”. O que significa isso? Foram estudos científicos e pesquisas que o le‑ varam a desenvolver esse tema? O termo surgiu tendo como alvo o sequestro da subjetividade na religião, sob a perspectiva Feuerbach e Nietzsche, dois expoentes da Filosofia alemã. Sob essa ótica, segundo eles, a religião sequestra a subjetividade (essência), colocando-nos submissos na plateia. Tudo tem que passar por ela, perdendo-se o comando do eu, para ser-lhe subserviente. O termo passou para o terreno da Psicologia. O Padre Fábio de Melo também utilizou termo sequestro da subjetividade, dando ao seu livro o nome de Quem me roubou de mim? O sequestro da subjetividade pode ocorrer por dois fatores: Fatores externos – essa força externa é imediata. Quase sempre a vítima não tem recursos para safar-se dessa privação forçada, involuntária. Trata-se do domínio de alguém sobre o outro (entre os cônjuges, pais
ENTO EME
A obra OK!
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sabe que, no tempo devido, vai ser útil a alguém. Nesta entrevista ele fala um pouco mais sobre este seu novo livro. Confira: Seja você mesmo José Lázaro Boberg 14x21 cm • 200 páginas • R$ 30,90
sobre filhos, do empregador para o empregado, ou alguém com ascensão sobre o que vive sobre seu comando). Fatores internos – referem-se ao sequestro da subjetividade, pela ação dos fenômenos coadjuvantes da mente que, agindo, bloqueiam a plena manifestação da vontade. O ser passa a agir sob a influência desses coadjuvantes, no geral, inconscientemente. E o espiritismo – ele estimula o interesse à pesquisa, ao es‑ tudo, ao descobrimento de si mesmo? Como? O codificador alerta que o espiritismo é uma filosofia calcada na ciência com consequên cia morais. Ele será científico ou perecerá. Em outros termos ele não pode ser engessado, como ocorre nas demais crenças religiosas, em que Deus ora permite, ora não permite. Vivemos sob a égide de leis. As leis universais não limitam nada, quem limita é o próprio homem. O avanço da Psicologia demonstra a necessidade de que cada um desenvolva os seus potenciais, viajando constantemente pelos escaninhos da alma, descobrindo a si mesmo. Que mensagem gostaria de deixar aos nossos leitores? Leiam, reflitam e comentem. Aguardamos respostas às reflexões. Leia a entrevista completa em nosso site: http://editorae.me/entrevistaboberg2
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ada um de nós tem a capacidade de mudar nossa forma de viver apenas exercitando a força que existe em nosso interior. É isso que o autor enfatiza neste livro apoiado nos conselhos e advertências de Jesus, nos descortinando um mundo novo onde podemos manter as rédeas de nossas vidas em nos-
sas mãos. Adverte-nos sobre os riscos de entregar nossos destinos nas mãos de outros e nos alerta sobre os cuidados que devemos ter com nossos próprios pensamentos e atitudes, além de apresentar um roteiro para exercitarmos nossos potenciais e darmos um salto significativo em nossa caminhada evolutiva.
Trecho da obra Em todos os tempos e lugares do mundo sempre se registrou a ocorrência de “cura pela fé”. Não se trata de “milagre”, mas de fato natural, independente de locais considerados sagrados, lideranças espirituais ou de crença religiosa. O budista, o cristão, o muçulmano, o judeu, todos podem obter respostas às suas orações, não por causa do credo em particular, da religião, proselitismo, ritual, cerimônia, fórmula, liturgia, encantamento, sacrifícios ou oferendas, mas unicamente por causa da fé ou da aceitação e receptividade mental daquilo que rezam. Atribuir a Deus poderes milagrosos pode levar o paciente a abandonar tratamentos. Sabemos de casos de religiosos que dizem a doentes em tratamento médico que podem abandonar os remédios, pois seriam curados por eles. Isso é crime, que corre por conta e risco de quem orienta – o espiritismo não adota essa ideia. Paralelamente ao tra-
tamento médico, sem abandoná-lo, faz-se o tratamento espiritual. O médico é fundamental, afinal estudou para isso e tem missão divina. E a fé na oração? A oração é tocada pela fé. A oração é consequência do reflexo instintivo, abordado por Kardec, na lei da adoração. Ela é utilizada por todas as religiões e mesmo pelos ateus. E as coisas acontecem conforme a fé daquele que ora. Em várias manifestações diante dos doentes que se curavam, conforme anotações nos Evangelhos, dizia Jesus: “Foi a tua fé que te curou”. Jamais condicionava a cura a algo “milagroso” realizado por ele, expressando com isso, que a fé é algo da própria alma. Essa força nasce em cada um de nós, basta que se ative esse potencial. Entenda que a fé é o fio condutor da oração e também para se aceitar uma religião. Trecho extraído do capítulo Sequestro pelas religiões
Os animais na obra de Deus Fiquei feliz e esperançosa ao ver esta publicação. Amo os animais. Cuido de muitos resgatados das ruas em sofrimento. E fico muito triste quando ouço pessoas, principalmente espíritas, dando tão pouca importância a eles. Reconheço que há muitas falácias sobre o assunto, mas há também muita falta de informação segura e séria sobre o mesmo. Estou feliz por saber que uma pessoa estudiosa e séria também está compromissada com esses nossos irmãos que tanto sofrem por causa da nossa ignorância sobre suas necessidades. Parabéns e que Deus faça chegar a cada coração necessitado de esclarecimento o resultado de seu estudo, esforço e pesquisas sobre eles. Marli Fabris, por e-mail 3
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maior psicoterapeuta que o mundo conheceu afirma, elogiando-nos: Vós sois deuses. Queria dizer o Nazareno que somos filhos do Altíssimo, seres imortais, temporariamente estagiando aqui no planeta Terra. E nos diz mais: Podeis fazer tudo que faço e muito mais, pois somos da mesma estirpe. Ele praticava a autoafirmação eu e o Pai somos um: demonstrava para todos nós que somos filhos do mesmo Pai, que Deus mora onde deixamos Ele entrar. A nossa casa mental deve estar aberta diariamente para recepcioná-Lo. Sobre o poder do pensamento positivo, para distribuir vitalidade física e mental, exortava o Mestre: A tua fé te curou. Andou por estradas poeirentas atendendo ao povo,
suas dores e paixões, sem restrições, sem cansaço, espalhando conforto e conquistando novas amizades. Lembrando aos aflitos que, quando o inverno chegasse, não esmorecessem, pois não tardaria a primavera. Seu magnetismo e seu pensamento positivo eram tão poderosos que curou doentes e cegos sem administrar absolutamente nenhum remédio. Inclusive fazendo curas à distância. Sim, isso é possível, porque tanto o corpo físico como o corpo espiritual são construí dos de energia, e o poder de Jesus era muito grande, irradiando amor e vibrações salutares que restabeleciam a saúde do enfermo. Sabiamente disse Jesus: Brilhe vossa luz. Somos seres de luz e podemos fazê-la brilhar; que maravilhosa exortação e elogio do Cristo para nossas vidas. E já sabemos pela física que a luz é uma forma de ener-
gia, mais que todas as coisas criadas – que também são composições energéticas – ela vibra em ondas características. Voltando ao tema do poder do elogio, encontramos no livro Casa Destelhada, do poeta capivariano Rodrigues de Abreu (1897-1927), a afirmação de que não era do seu agrado as visitas dos amigos e parentes que falavam de novas curas, de remédios modernos, de conselhos úteis, de outras simpatias para sua “tísica” (tuberculose). No poe ma Os amigos, agrada-lhe a visita de um jovem amigo que o levava à esperança, à saúde, na forma da diversão e dos encontros românticos: É esse o amigo que eu amo extraordinariamente. Não me fala em doença, não me ensina remédios. Mas, fala-me na vida, leva-me pela vida. E dá-me a sensação abençoada e esquisita de que em meus lábios
está florindo a rosa fresca da saúde que irei despetalar doidamente na vida! Na medida do possível, imitemos Chico Xavier, que fez do elogio uma experiên cia de melhoria para sua vida simples nas terras das Minas Gerais: – Sempre recebi os elogios como incentivos dos amigos para que eu venha a ser o que tenho consciência de que ainda não sou...
*ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO é editor das editoras EME e Nova Consciência.
Aguarde! – Emocionante e verdadeiro como tudo que Chico Xavier fez
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hico Xavier tem lugar de destaque no espiritismo brasileiro. Seu carisma pessoal, o desapego aos bens materiais e sua vida pautada por valores superiores, fazem dele testemunha modelar do sistema de valores do espiritismo, além de realizar, como nenhum outro médium, uma parceria espiritual capaz de acrescentar à literatura espírita uma bibliografia mediúnica tão vultosa quanto admirável. Páginas que aliviaram o sofrimento de muitas famílias quando, do Além, o
ente querido retornava através de cartas psicografadas para amenizar a saudade que ficou naqueles que permaneceram na Terra. Emocionante e verdadeiro, Correio do Além vai proporcionar, além de grande consolo, a certeza irrefutável de que a vida é uma só, tanto lá como cá, através dos depoimentos emocionados de espíritos que, ao se despojarem da veste física, se surpreendem mais vivos do que nunca e, também saudosos, sentem a
necessidade de expressar seu amor e contar suas experiências no verdadeiro domicílio – a vida espiritual.
O livro apresenta cartas psicografadas por Chico Xavier na ocasião em que grandes caravanas se dirigiam para Uberaba vindas de todos os lugares do país, com pessoas sofridas e necessitadas de um consolo através de um intercâmbio com o ente querido desencarnado. Correio do Além Francisco Cândido Xavier Espíritos diversos 14x21 cm • 208 páginas R$ 30,90