Leitor EME - Janeiro de 2018 - nº 86

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Ano 19 • número 86 • Janeiro de 2018 Editora EME - 35 anos

LANÇAMENTOS Se sabemos, por que não fazemos? Estamos decididos a incorporar ou substituir valores em nossa vida, mas... por que não fazemos? Este livro traz elevado material para os leitores terem suas próprias reflexões Muitos buscam nos livros de autoajuda, orientação sobre o que fazer para ser feliz. Mas no evangelho de Jesus temos o roteiro seguro para a verdadeira iluminação espiritual, pois nele estão retratadas as leis morais divinas, sem o engano das paixões. É o que o autor apresenta nesta obra. Páginas 2 e 3

A história de Matilde Dineu de Paula • Bernardo (espírito) Romance mediúnico • 16x22,5 cm • 248 páginas • R$ 35,90 Bernardo relata a trajetória de um grupo de almas que com ele dividiram seus caminhos ao longo de algumas existências na Idade Medieval neste romance em que as paixões, sobrepondo-se à virtude, são o combustível para acirradas disputas por terras, títulos de nobreza e fortuna. E muitos cairão por conta das próprias fraquezas.

ção i d e Re ME E

Perispírito - o que os espíritos disseram a respeito Geziel Andrade Estudo s/ perispírito • 16x22,5 cm • 216 páginas • R$ 34,90 Além de utilizar-se das informações contidas nas Obras Básicas e na Revista Espírita, autor visita também a vasta bibliografia de Léon Denis, Delanne, Emmanuel/Chico Xavier, Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco. Não se esquecendo do consagrado repórter do Além, mergulhou fundo também na extensa obra de André Luiz, dedicando-lhe uma das quatro partes deste trabalho.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

OK! Li e

gostei

Leitor fala da importância de Leis de Deus - eternas e imutáveis, de José Lázaro Boberg Página 3 IMPRESSO

Com nova sede, Casa da Criança vai ampliar seu atendimento assistencial, educacional e moral Página 4


Editorial Olá, tudo bem? Começamos 2018 trazendo um novo autor, José Maria Souto Netto, que nos presenteia com Se sabemos, por que não fazemos?, obra que contempla todas as pessoas, espíritas ou não, conhecedoras profundas da doutrina ou não. Como a doutrina espírita a ninguém constrange com imposições, promovendo consciências livres e responsáveis por suas escolhas, é imprescindível o nosso esforço para fazermos o que temos aprendido, Souto se debruça sobre as lições do espiritismo e do evangelho de Jesus para mostrar que o homem pode vencer suas más inclinações fazendo esforços muito insignificantes, mas o que lhe falta é vontade. Boa leitura! E um feliz ano novo!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Marco Melo Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 atendimento@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.

Missão, visão e valores Missão: transformar vidas para melhor, por meio de conteúdos que proporcionam crescimento, evolução e liberdade, baseados nos princípios espíritas de caridade e imortalidade da alma. Visão: ser a mais relevante editora de espiritualidade, com excelência em atendimento. Valores: dedicação – entusiasmo – profissionalismo – transparência – responsabilidade social – espiritualidade 2

LANÇAMEN

O autor JOSÉ MARIA SOUTO NETTO nasceu em Marília (SP) e atualmente reside na capital paulista. É casado e pai de dois filhos. Formado Técnico em Contabilidade e Economista, é especializado em Organização e Métodos, Administração de Recursos Humanos e Gerenciamento. Seu pai se dedicava muito à leitura das obras espíritas e fa-

lava sobre elas com a família. Era também um notável médium de curas e efeitos físicos. Como era comum à época, muitas reuniões mediúnicas eram realizadas em casas de família e o pai de Souto Netto permitia que ele as assistisse. Portador de mediunidade ostensiva intuitiva, percebendo com certa facilidade a presença de espíritos, Souto Netto dirigiu um grupo mediú­ nico no Hospital Espírita de

Entrevista com o autor Qual a principal motivação para escrever Se sabemos, por que não fazemos? A principal razão para escrever o livro foi o susto que levei ao levar mais a sério os questionamentos que fazia na tentativa de conhecer-me a mim mesmo. E também para deixar de ser egoísta e passar para os amigos, familiares, companheiros de doutrina e possíveis outros leitores as minhas experiências de vida e as imensas dificuldades por que passei por ter sido displicente na aplicação dos conhecimentos adquiridos. Uma espécie de mea culpa, como eu disse na introdução. Faça uma resenha do livro: o que os leitores encontrarão nesta obra? Nessa obra os leitores encontrarão um resumo dos postulados espíritas mais ligados aos aspectos comportamentais da nossa existência, com destaque das principais dificuldades que encontramos na sua aplicação e ao final uma tentativa de passar-lhes orientações práticas que fui catalogando, no processo apanhando, aprendendo e corrigindo. Afinal, se sabemos por que não fazemos? Por que não fazemos? A resposta encontrá-la-ão em pílulas, do prefácio do querido amigo dr. Donizete (Pinheiro) ao último capítulo.

As pessoas realmente podem mudar seu jeito de agir rapidamente, ou seja, adquirindo uma consciência espiritual, o progresso é imediato? Natura non facit saltum, frase atribuída a Lineu com a concordância de Darwin é uma verdade que vem sendo comprovada pelo espiritismo. O comportamento formado e reformado através dos séculos, talvez milênios, com certeza durante muitas encarnações e erraticidade, demora “um pouquinho” para ajustar-se à grande harmonia universal. Tanto menos quanto mais nos aplicarmos à obtenção do conhecimento racional, ao convencimento sobre essas verdades e esforços para redirecionar nossas vidas de modo coerente com elas. A decisão de sempre adiar o crescimento moral, embora progredindo intelectualmente, leva o espírito a um crescimento espiritual? O que dizer dessa preferência, que parece estar sendo a da humanidade ultimamente? O progresso se dá pelo desenvolvimento de ambos os campos, intelectual e moral, geralmente o intelectual primeiro, depois o moral. No livro Se sabemos, por que não fazemos? falamos muito sobre isso e passamos algumas dicas sobre não deixar que se distanciem muito.

Se cada um só progride pelos próprios esforços, qual a eficácia da prece feita por outrem? A prece feita por alguém em favor de outrem sempre encontra respaldo, além de beneficiar muito aqueles que a proferem. Ainda estamos longe de compreender a grandiosidade das energias geradas por uma prece do coração. André Luiz nos passou excelentes ensinamentos em seus livros sobre o poder intercessório da prece, da súplica em favor dos nossos semelhantes. No mínimo provocará no demandado maiores reflexões sobre sua conduta ou desenvolverá nele conforto e paciência para aguardar com resignação e confiança na Providência Divina, a chegada de dias melhores. Tudo passa! Qual o papel da evangelização infantojuvenil no crescimento espiritual dos espíritos reencarnantes? Reputo da maior importância a evangelização infantojuvenil dentre as atividades da Casa Espírita. Embora espíritos já veteranos na vivência humana, o acesso à memória espiritual será facilitado pelo chamamento à Boa-Nova. As ideias inatas que trazem ao reencarnar serão trazidas ao horizonte com as novas cores do bem e do amor ao próximo. Preferentemente que os pais participem, em ambiente


MENTO EME Marília por cerca de 15 anos, condição que o ajudou muito na produção do livro Se sabemos, por que não fazemos?, sua primeira publicação. Souto Netto e sua esposa Loyde também produzem e apresentam o programa espírita Luz e Vida na TV a Cabo de Marília-sp, TV Comunitária, canal 15, há 8 anos. É sobre Se sabemos, por que não fazemos? que ele nos fala, nesta entrevista:

separado, recebendo informações sobre a grandiosidade do exemplo para melhor assimilação dos conceitos cristãos levados às crianças e jovens. Como devemos agir no sentido de evitar que nossos pensamentos sofram influências externas prejudiciais? Devemos seguir o conselho de Paulo, vestindo o “capacete da proteção”. Formando em torno de nós um campo fluídico que repila as chamadas influências espirituais prejudiciais, bem como as más inclinações que trazemos em nós mesmos. Como se consegue isso? Revendo comportamentos, pensamentos, palavreado, sentimentos, moldando-os à mensagem de paz que o Cristo nos deixou. Orai e vigiai! E que mensagem deixaria aos nossos leitores e leitoras? Aos leitores e leitoras da Editora EME digo que me empenhei de corpo e alma à produção do livro Se sabemos, por que não fazemos?. Espero que muitos de vocês tenham a oportunidade de lê-lo. Ficarei muito feliz se um dia pudermos estar presentes em suas cidades para conversarmos sobre o seu conteúdo e muito mais. Olhos nos olhos é outra coisa. Que as bênçãos de Deus e a paz do senhor Jesus estejam conosco agora e sempre.

A obra

OK! Li e

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SE SABEMOS, POR QUE NÃO FAZEMOS? José Maria Souto Netto Autoajuda | 14x21 cm 160 páginas | R$ 31,50

Não raro temos atitudes infelizes em desacordo com o que aprendemos. Essa discordância entre o que sabemos e o que fazemos é, para muitos, motivo de aflição, culpa e desânimo, porque, invariavelmente, causa algum tipo de dano ao próximo ou a si mesmo. E por que não fazemos o que sabemos? O autor se debruça sobre as lições do espiritismo e do evangelho de Jesus para ofere-

cer algumas reflexões, propor atitudes que nos ajudem na prática, que deve ser simples e natural, e para demonstrar que todos podem avançar do conhecimento para a vivência, sair da ignorância para a angelitude.

Trecho da obra Segundo o dicionário Aurélio, da Língua Portuguesa, virtude é disposição firme e constante para a prática do bem [opõe-se a vício]. E ainda: boa qualidade moral; força moral; valor. Vício, na definição do dicionarista, é “defeito grave que torna uma pessoa ou coisa inadequadas para certos fins ou funções”. Uma segunda definição para vício: “Inclinação para o mal” [nesta acepção, opõe-se a virtude]. Na obra O espiritismo na sua mais simples expressão, Allan Kardec afirma: “O objetivo essencial do espiritismo é melhorar os homens, no que concerne ao seu progresso moral e intelectual. O verdadeiro espírita não é o que crê nas comunicações, mas o que procura aproveitar os ensinamentos dos espíritos. De nada adianta crer, se sua crença não o faz dar sequer um passo na senda do progresso, e não o torna melhor para o próximo”. No livro O que é o Espiri-

tismo, Kardec esclarece: “O espiritismo funda-se na existência de um mundo invisível, formado pelos seres incorpóreos que povoam o espaço e que não são mais que as almas daqueles que viveram na Terra, ou em outros globos, nos quais deixaram seus invólucros materiais. São os seres, a que chamamos espíritos, seres que nos cercam e incessantemente exercem sobre os homens, sem que estes o percebam, uma grande influência, e desempenham papel muito ativo no mundo moral e mesmo, até certo ponto, no físico”. Ainda em O que é o Espiritismo, o mestre de Lyon faz as seguintes afirmações: “O Espiritismo, como doutrina moral, só impõe uma coisa: a necessidade de fazer o bem e evitar o mal”. Trecho extraído do capítulo Virtudes e vícios

LEIS DE DEUS – ETERNAS E IMUTÁVEIS Estimado Boberg, minha gratidão pelo livro. Tenho lido e sorvido linha a linha. De esclarecimento ímpar, tem me dado bases fortes na construção do meu dia a dia e para desmistificar tantas situações que “espíritas” preguiçosos professam. Kardec nos convida à instrução. Poucos atendem àquela demanda. Como trabalhador na Casa Espírita, tiro das suas obras recursos para atender a todas as demandas. Tomei a decisão de adquirir toda a sua obra como parte dos meus estudos doravante. Mais uma vez, minha gratidão pela sua presença no meio espírita. E rogo ao Alto continue inspirando sua verve de pesquisador, traduzindo de maneira tão clara e leve os tratados espíritas! Antonio Luiz dos Santos

por e-mail 3


RELANÇAMENTO EME:

Entre chamas &

flores

Lançado originalmente no ano 2000, Entre chamas & flores conta a história de dois jovens imigrantes italianos, Sara e Antônio. Reen­carnados numa mesma família de vinicultores da Toscana, ainda na infância sobrevivem a uma catástrofe que os deixa órfãos. 13 anos depois, o mesmo destino que os havia separado faz com que se reencontrem no Brasil, na condição de imigrantes, e desenvolvam uma afeição muito forte, mesmo sem se reconhecerem. Alertados por um espírito familiar, desvendam o passado e suas relações. Romance mediúnico de Marli Simões Fabris ditado pelo espírito Jean Pierre, Entre chamas & flores está sendo relançado pela Editora EME. É um livro que mostra ao leitor como estamos interligados pelo pensamento e amparados por esses espíritos amorosos que nos guiam pelos caminhos do crescimento interior, até que possamos nos reabilitar perante as Leis Divinas, alcançando a sublimação pela evolução moral e espiritual. Vale a pena ler de novo! Serviço de Atendimento ao Leitor Queremos saber a sua opinião! Envie suas críticas, sugestões e dúvidas para o e­‑mail sal@editoraeme.com.br ou ligue para (19) 3491­‑7000. Visite‑nos! www.facebook.com/EditoraEME www.twitter.com/EditoraEME

INAUGURADA A SEDE DA CASA DA CRIANÇA

A

Central de Educação e Atendimento da Criança – CEAC, conhecida pela população como Casa da Criança de Capivari, é uma associação civil voltada ao atendimento assistencial, educacional e moral de crianças e adolescentes, assim como suas famílias, através de grupos terapêuticos e/ou visitas domiciliares, promovendo, quando possível, a inserção desses familiares em oportunidades de emprego. Diariamente são oferecidas cerca de 100 refeições (café da manhã, almoço e café da tarde) para crianças, adolescentes e gestantes. Todo mês realiza-se a festa dos aniversariantes, com bolo e distribuição de presentes. Épocas comemorativas como Páscoa, Dia das Crianças e Natal também são celebradas com festas. Semanalmente acontecem os grupos terapêuticos, oficinas, passeios, exibição de filmes e/o u atendimentos psicológicos individuais, atendendo às crianças e adolescentes no contraturno da escola. Aos domingos, na parte da manhã tem o Projeto Sibemol, uma oficina coordenada por

Da Redação EME

voluntários da instituição, com objetivo específico de proporcionar atividades de musicalização para crianças e adolescentes. À tarde, as crianças e adolescentes participam de uma oficina de futebol, em um campo cedido gratuitamente para a atividade. O transporte e o treinamento são realizados por voluntários. E lá se vão 23 anos da fundação: 27 de setembro de 1994. Porém, por força do seu Estatuto – e por ser uma instituição nova e sem muitos recursos –, a Casa da Criança não permitia que se investisse em construção. Com a mudança do Estatuto e com os eventos que foram realizados, porém, conseguimos comprar o primeiro terreno. Ao lado deste, outros três terrenos foram adquiridos pela Editora EME e doados à CEAC. Trabalhando com eventos (como a festa Help’n’Fun, organizada por anos pela diretoria, e mais recentemente pelo Jantar com Samba, realizado também no salão Cristal do Capivari Clube), associados à forte captação de recursos através do cupom da nota fiscal paulista, a diretoria conseguiu levantar um prédio com

mais de 600 metros quadrados que possibilitará primeiro sair do aluguel, segundo ter espaço para ampliar as atividades sociais da instituição, que hoje atende mais de 110 crianças, adolescentes e gestantes. Contando com equipe técnica de psicólogo, assistente social, motorista, equipe de cozinha e limpeza, pedagoga, coordenadora, professor de informática e teatro, a Casa da Criança vai ampliar o seu trabalho profissionalizante com os assistidos. Membros da diretoria da Editora EME e também do Centro Espírita Mensagem de Esperança, além de seus frequentadores, contribuem mensalmente com o projeto da CEAC. Agradecemos também aos nossos autores que cedem os direitos autorais de suas obras, porque através dessa doação a Editora EME vem dando sua colaboração desde sua fundação. Queremos também nos congratular com os diretores, funcionários e colaboradores da Casa da Criança pela realização dessa importante obra que vai atender o bairro São Luís, em Capivari, inaugurada no dia 16 de dezembro de 2017.


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