Leitor EME - Edição 64 - julho 2015

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ano 16 • número 64 • Julho de 2015

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IMPRESSO

Lançamentos Caminhada necessária

Regis de Morais escolhe usar a expressão crescimento espiritual para substituir a usual reforma íntima e nos presenteia com seu novo livro Obra nos estimula a prosseguir em nossa transformação moral. Deus não tem pressa e só de nosso esforço depende encurtar a caminhada rumo à perfeição. Citando alguns autores, contando casos pessoais, ilustra a ajuda recebida através da oração, da força do pensamento positivo e ativo em nossa vida. páginas 2 e 3

Muito além da vida

Isabel Scoqui Romance espírita • 14x21 cm • 208 pp. • R$ 26,00 Livro conta a história de Socorro e toda proteção espiritual que recebe vindo de sua irmã Maria da Luz, que tem a capacidade de se desdobrar e assistir episódios de vidas presentes e passadas, conseguindo aconselhar e direcionar as atitudes dos personagens, tanto encarnados quanto desencarnados.

O segredo da felicidade

Geziel Andrade Autoajuda 16x22,5 cm • 224 pp. • R$ 25,00 A felicidade é um estado de alma, uma condição de paz de consciência a que todos nós estamos destinados. Mas como fazer para alcançá-la? Geziel Andrade, com o intuito de buscar respostas para esse questionamento, debruçou-se sobre os ensinos trazidos pelos espíritos superiores, divulgados por Kardec e diversos autores.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

OK!

Li e gostei

O Céu de algodão doce e Copacabana Posto 6 são os livros analisados nesta edição

Fundadores da Comunidade Psicossomática Nova Consciência recebem moção de aplausos

Ubirajara Emanuel Tavares de Melo lança Nunca morreremos em Recife e em Miami

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Lançame

Editorial Olá! Estamos aqui, novamente, trazendo para você o melhor da literatura espírita, corroborando assim nosso compromisso de levar o espiritismo a sério. Tão a sério que, em destaque, temos o livro Caminhada necessária, do professor Regis de Morais. Segundo o autor, a caminhada é necessária para que, “ao menos um pouco que seja nos distanciemos de nossas tantas imperfeições”. E nos convida para que, embora sejamos todos “a própria imagem da precariedade, não abandonemos a jornada”. Caminhemos, pois! Além deste lançamento, outro destaque é o novo livro de Isabel Scoqui, o romance Muito além da vida. E não deixe de conferir outros temas interessantes abordados nesta edição. Uma boa leitura e até a próxima!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Jornalista: George De Marco Diagramação: Victor Benatti Impressão: Gráfica EME Tiragem: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491­‑7000 Vivo (19) 99983­‑2575 Claro (19) 99317­‑2800 vendas@editoraeme.com.br As respostas das entrevistas e os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, e não refletem necessariamente a opinião da Editora EME.

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O autor

JOÃO FRANCISCO REGIS DE MORAIS nasceu em 1940, na cidade de Passa Quatro

(Estação de Águas), sul de Minas Gerais. É licenciado em Filosofia e Ciências Sociais, Mestrado em Filosofia Social; Doutor em Educação e Livre docente em Filosofia e História da Educação. Lecionou na PUC do Chile (em Villarrica), na PUC de Campinas e na Unicamp e prestou serviços à Universidade Técnica de Lisboa (Portugal). Atualmente é professor Titular Aposentado da Unicamp (Universidade de Campinas/SP, cidade onde hoje reside). Conferencista – dentro e fora do Brasil – e autor espírita, Regis de Morais já lançou

mais de 60 livros nas áreas de literatura ficcional, poesia, filosofia e ciências sociais. Pelas linhas da espiritualidade, passou a reunir os anos de vivência e aprendizagem, inclusive em educação, para escrever diversas obras de teor espírita. Na maior das perdas, Vencer-se é vencer mais e Evolução humana e fatos históricos, publicados pela EME, são alguns exemplos da versatilidade do autor, em sua extensa carreira de pensador e escritor. Nesta entrevista exclusiva, Regis nos fala sobre seu novo livro, Caminhada necessária, lançamento EME. Confira!

Entrevista com o autor Fale-nos sobre sua vida pessoal. Sou casado há 49 anos, com Maria Lúcia. Temos três filhos: Flávia, Luis Sérgio e David (Morais). Quando surgiu seu interesse pela literatura? Ao que me lembro, desde os nove anos de idade. Qual a sua formação e atividades profissionais? Sou Licenciado em Filosofia e Ciências Sociais, Doutor em Educação e Professor Titular Aposentado pela UNICAMP (Universidade de Campinas/ SP). O que mais gosta de fazer em seu tempo livre? Por quê? Ler e encontrar com amigos. Apenas porque amo ambas estas coisas. Como conheceu o espiritismo? Há 43 anos, através de um amigo, também espírita. Frequenta ou trabalha em instituições espíritas? Como se chamam? Trabalho na Casa de Jesus (Campinas) e colaboro com palestras.

Qual a importância do espiritismo em sua vida? É minha orientação de vida; minha certeza para a eternidade. Possui outros livros publicados, além deste lançado pela Editora EME? Livros espíritas, outros 12. No total, 67 livros publicados. Qual a principal motivação para escrever Caminhada necessária? Sempre o desejo de partilhar reflexões edificantes. Alguém o incentivou a desenvolver este trabalho? Certamente, amigos do Plano Maior. Teve alguma surpresa ou dificuldade para realizar o livro? Quais? Não encontrei surpresa ou dificuldade. O que deseja transmitir aos leitores com esta obra? Que o crescimento espiri­ tual é caminhada necessária. Caminhada necessária alicerça diversos conceitos doutrinários, mas qual você destacaria como verdadeiro

‘fio condutor’ da obra? Por quê? O crescimento espiritual, como dever vital. E por que a caminhada é necessária? Para evitarmos qualquer inércia comodista. Por que existem pessoas que abandonam a jornada? Porque vivem tristes desistências, preferindo perigosa inércia. E qual o perigo de se estagnar ou abandonar a caminhada? O mau uso do “livre-arbítrio”, sem dúvida. Qual a importância da presença de Deus em nossas vidas? Para que tenhamos “vida em abundância”, não só sobrevida. E que mensagem deixaria aos nossos leitores? Que estejamos muito atentos, como lembra Dr. Bezerra de Menezes e outros mentores, quanto à transição planetária – muito bem-vinda, mas que exigirá de todos muito empenho e fidelidade ao Cristianismo Redivivo.


ento EME A obra Caminhada necessária Regis de Morais

14x21 cm 176 páginas R$ 24,00 Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda Autoajuda

Reforma é uma mudança que começa e acaba, mas crescimento é algo que continua sempre, com vistas à perfeição que um dia alcançaremos. Por isso, Regis de Morais escolhe usar a expressão crescimento espiritual para substituir a usual reforma íntima. De acordo com seu ponto de vista, estamos mergulhados na adolescência desse processo de amadurecimento humano e muito esforço deverá ainda ser empreendido no nosso caminho evolutivo. Devido à urgência de principiarmos essa caminhada, o autor nos presenteia com este livro, de forma a reconhecermos Cristo caminhando ao nosso lado. Apoiando-nos em seus en-

sinamentos e confiantes na ajuda espiritual que nunca nos falta, sabedores que estamos todos colocados onde a graça de Deus nos alcança, trilharemos nosso caminho com mais leveza. O autor nos estimula a prosseguir em nossa transformação moral, enfatizando que Deus não tem pressa e só de nosso esforço depende encurtar essa caminhada rumo à perfeição. Citando alguns autores e contando casos pessoais, ilustra a ajuda recebida através da oração, da força do pensamento positivo e ativo em nossa vida. Por onde andarmos o bem é sempre o bem, e Deus, nosso Pai, estará nos esperando ao fim da jornada.

Trecho da obra Quem merece compaixão? Sem dúvida, todos nós seres humanos. Já se disse que piedade é uma relação vertical, isto é, os que estão em alguma posição superior tendem a sentir piedade pelos que se encontram em inferioridade. Isto não ocorre com a compassividade, a qual se desenha como uma relação de horizontalidade; exato porque todo ser humano merece compaixão de seus semelhantes. Além disso, a caridade moral não abriga omissões. Sempre é possível falarmos cuidadosamente e sem tom autoritário, mas com firmeza se necessário. Este autor, por mais de quatro décadas no interior de Universidades, vezes sem conta, precisou demonstrar equívocos alheios, sempre procurando fazê-lo com máximo respeito pelas pessoas. E graças a tais cuidados, o autor destas páginas ganhou numerosos amigos – desde que advertidos com humanidade. A mais, a caridade moral não admite preconceitos. En-

contramos, nas páginas evangélicas, o mestre Jesus convivendo igualmente com prostitutas, publicanos (que em sua maior parte eram funcionários corruptos do Império Romano) e até mesmo homens tidos como de má vida. Ora, no que diz respeito a egoísmos, que com frequência estão ligados a preconceitos, a caridade moral se desfaz se nos julgamos mais importantes ou superiores aos semelhantes social e financeiramente mais desprivilegiados. O dia no qual conseguirmos olhar os filhos dos outros com o carinho com que contemplamos os nossos, certamente teremos um mundo mais amigo. Vê-se, portanto, que a dignidade intrínseca a todo ser humano, exige de nós sólidas atitudes de respeito e, como consequência, cuidado com gestos e palavras ao dialogarmos com nossos semelhantes. Li certa vez com grande enlevo, que na parábola evangélica do “Samaritano Misericordioso” que encon-

tramos no Evangelho de Lucas (10:30-37), todas as personagens estão qualificadas: perto do homem assaltado e gravemente feridas, passaram um sacerdote e um levita, foram-se e não se quiseram envolver com o ferido. Veio a caminho um samaritano que, movido de íntima compaixão, socorreu o ferido e, pondo-o em sua montaria, levou-o à estalagem mais próxima, entregou-o ao estalajadeiro, prometendo reembolsá-lo dos gastos que tivesse nos cuidados com aquele homem sangrante. E o texto que conheci dizia: todas as personagens estavam textualmente qualificadas; mas aquele que mereceu amparo amoroso, este, na parábola, era apenas “um homem”. No próprio ensinamento de Jesus este deixa claro, meridianamente claro, que para merecer material e moralmente a caridade, bastava ser “um homem”. Trecho extraído do capítulo “Caridade moral – indo em frente”, páginas 18 e 19.

OK!

Li e gostei

Sou muito grata pela oportunidade de poder retornar minhas impressões quanto aos livros editados por esta tão importante editora. Assim sendo, estou reportando sobre obras, quais sejam:

– O céu de algodão doce (infantil): conteúdo excelente, brindando os pequenos com lições importantes para o enfrentamento das dificuldades que se nos apresentam.

– Copacabana Posto 6: leitura fácil e de conteúdo prático que nos remete a uma autoanálise com profundidade. Envolvendo o leitor num fôlego só, prendendo a atenção na leitura. Tudo é muito automático – leitura e revisão mental. Excelente obra. Recomendo. Obrigada pela oportunidade. Neide Brandt São Joaquim/SC 3


NUNCA MORREREMOS NO RECIFE E EM MIAMI! Ubirajara Emanuel Tavares de Melo esteve no auditório da Livraria Cultura no Riomar Shopping, em Recife, para o lançamento de seu livro Nunca morreremos, publicado pela EME. O local, onde são realizados os mais importantes eventos e lançamentos de livros da cidade, ficou lotado, fato que teve grande repercussão no meio espírita. Ubirajara também esteve no Bezerra de Menezes Kardecian Spririst Center, na cidade de Miami (EUA), para lançar Nunca morreremos na comunidade espírita daquela cidade. Nunca morreremos faz um interessante passeio sobre inúmeras obras, nacionais e internacionais, reconhecidas e de consagrados autores, que se debruçaram sobre o fascinante estudo das existências passadas. De maneira agradável, comprova com fatos irrecusáveis a imortalidade da alma e sua passagem por inúmeras existências, com experiências variadas e inéditas que comporão a verdadeira vida do espírito imortal, sempre caminhando em busca de sua felicidade e perfeição. Confira as fotos:

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FUNDADORES DA COMUNIDADE PSICOSSOMÁTICA NOVA CONSCIÊNCIA RECEBEM MOÇÃO DA CÂMARA Por Laila Braghero Os fundadores da Comunidade Psicossomática Nova Consciência, Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo e Saulo Rodrigues de Camargo receberam moção de aplausos na Câmara de Vereadores da cidade de Capivari (SP). De autoria do vereador Gillys Scrocca (PTB), a homenagem visa reconhecer o trabalho assistencialista prestado por pai e filho à frente da clínica capivariana na recuperação de dependentes químicos. A moção também considera “pesquisas realizadas, que estimam que 5,7% dos brasileiros são dependentes de drogas” e que “para cada dependente químico existem outras quatro pessoas afetadas”. O documento diz ainda que “nestes cinco anos, 254 pacientes de diversos estados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina, Paraná e Maranhão já foram atendidos pela Comunidade”. Em uso da tribuna, Scrocca recordou sua visita à clínica no ano passado, quando conversou com os internos e almoçou no local. Segundo ele, a Nova Consciência recupera valores, o amor e reintegra as pessoas. “Nós estamos aqui, hoje, reverenciando um trabalho de causa muito bem feito em Capivari. Um trabalho familiar alicerçado em três pilares elementares: desintoxicação, conscientização e espiritualidade.” Delegado titular de Capivari, o vereador reconheceu ainda que a legislação brasileira é falha e, por isso, muitas vezes a polícia acaba detendo pessoas que traficam para sustentar o próprio vício. Desde o início do ano, 77 adultos foram presos por tráfico de dro-

gas, de acordo com Scrocca. “A lei anti-entorpecentes não prevê que o dependente químico é um doente que precisa ser tratado e não preso.” Após receber a homenagem, Arnaldo, que é especialista em Dependência Química pela USP, agradeceu aos vereadores pelo reconhecimento, e a todos os funcionários e colaboradores da Nova Consciência, cuja equipe é integrada por dois médicos, dois psicólogos, dois monitores, quatro terapeutas e alguns voluntários de diversas áreas (nutrição, tabagismo, DST/Aids e Saúde Mental). Como exemplo do tratamento desenvolvido na Comunidade, ele contou o caso de um rapaz que já tinha passado por 16 internações e, após morar na Cracolância, em São Paulo, abandonado pela família, pediu ajuda a Saulo, que é técnico em Acolhimento em Dependência Química pela Unifesp, e se recuperou. Hoje, o ex-interno mora em Piracicaba e, segundo Arnaldo, tem uma “vida rotineira normal” há três anos. Na sequência, o especialista falou sobre um convênio

solicitado à Prefeitura – voltado a pacientes carentes e que o Caps não consegue atender devido ao estágio avançado da doença – que nunca foi aceito. “Faz anos que temos esse pedido de convênio. Já fizemos vários atendimentos a pacientes de Rafard, que é menor, e, infelizmente, em Capivari a gente não conseguiu”, conta. Scrocca, por sua vez, disse que, assim como a Nova Consciência, também trabalhou com três etapas no intuito de ajudar a clínica: visitou a Comunidade, recebeu os fundadores na Casa de Leis e, agora, vai fazer com que todos os vereadores assinem uma indicação para que a Prefeitura faça o convênio mencionado por Arnaldo. “Esse trabalho tem de continuar. Vocês não sabem o bem que fazem a essa cidade.” LAILA BRAGHERO é jornalista formada pela Unimep e fotógrafa freelancer. Atualmente é repórter do jornal O Semanário, em Rafard, e cursa pós-graduação em Jornalismo Literário na EPL, em São Paulo.

Arnaldo e Saulo Rodrigues de Camargo (à esq. e à dir., respectivamente) receberam a moção de aplausos das mãos do vereador Gillys Scrocca (ao centro)


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