Editorial Esta edição do Leitor EME está como coração de mãe: grande e repleto de coisas boas. A começar pela entrevista com Lia Márcia Machado, falando de seu novo romance, O casarão de madame Sofia. Além de conhecer um pouco mais a autora, você também vai degustar um trecho da obra, que tem gostinho de quero mais – feito comida de mãe. Tem mais dois lançamentos imperdíveis e os comentários de nossos leitores sobre livros da Editora EME que, se você ainda não leu, certamente vai querer ler. E, como o assunto é mãe, confira a repercussão do texto de Rodrigues de Camargo que deixou Lucia Moysés bastante comovida. Com certeza você vai se emocionar, também! Até a próxima!
Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Diagramação: Editora EME Fotolitos e impressão: Gráfica EME Tiragem desta edição: 3.500 exemplares Vendas: (19) 3491-7000 vendas@editoraeme.com.br
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A médium
Lia Márcia Machado nasceu na cidade de Curitiba, no estado do Paraná, no dia 18 de maio de 1953. Filha e neta de escritores – o pai, dr. Walter Baruffi, e a mãe, a professora Zélia Carneiro Baruffi, além do avô, Victor
Ribas Carneiro –, acabou herdando muito cedo, no próprio lar, a afeição pela cultura e o gosto pela arte de escrever. Lia atuou como educadora até meados de 2000. Ela também é formada pela Escola de Enfermagem Catarina Labourè, em Curitiba, e em Administração, profissões que não exerce desde 2009. Há 14 anos ela vive em uma chácara que se chama
Lançamento EME
Morada da Luz, na cidade de Tijucas do Sul, no Paraná, onde cuida de sua sogra, hoje com 86 anos de idade. Apesar dos afazeres domésticos e demais cuidados familiares, Lia permanece realizando o evangelho, a meditação e o atendimento espiritual aos necessitados. Lia se casou com o médico pediatra Edson Giacomini e teve dois filhos, Bruno Alexandre e Soraya. Com a desencarnação de
Edson, mais tarde Lia se casou novamente, desta vez com Reinaldo Machado, de cuja união nasceu Wilson. Segundo a autora, este filho foi sua fonte de inspiração para escrever seu primeiro romance, Um fantasma de peso. Ela também escreveu O verdadeiro amor liberta e, agora, lança seu novo livro, O casarão de Madame Sofia, todos publicados pela EME.
Entrevista com a médium Além do gosto pela cultura e pela arte de escrever, o que mais você herdou de seus pais e avós? Meu conhecimento sobre a doutrina espírita vem de meus pais, avós e com toda a certeza de existências anteriores. Em 2013 estarei vencendo mais uma década de existência terrena ao completar 60 anos. Existência esta da qual guardo, em meu relicário de caras lembranças, experiências que me fizeram colocar à prova o conhecimento da doutrina espírita, que tive desde o berço, mas não só; fizeram-me colocar à prova, principalmente, o quanto desse conhecimento eu havia aninhado definitivamente em meu coração, todas as vezes que a fé irrestrita na sobrevivência da alma e os porquês das vicissitudes terrenas me foram postos como prova das mais variadas formas. Quando surgiu o seu interesse pela literatura? Meu interesse pela literatura vem desde a infância, quando recebia livros infantis como presente de meus avós, o também escritor Victor Ribas Carneiro e Maria Antônia Carneiro, de saudosa e querida lembrança. O primeiro deles foi O Longo
Inverno, de Laura Ingalles Wilder, o qual li dezenas de vezes. Depois disso, não parei mais. Como despontou sua mediunidade e como ela auxilia nos seus livros e no seu dia a dia? A mediunidade se manifestou em meu corpo físico desde a infância de uma forma bastante interessante, pois, quando ainda criança muito pequena, eu via vultos, rostos e constantemente dois grandes olhos amendoados que pareciam penetrar em meu ser, induzindo-me a uma responsabilidade que eu não conseguia compreender na ocasião. No entanto, veio a manifestar-se mais incisivamente na adolescência, com o estudo constante feito nas tardes de sábado junto ao Grupo de Jovens do Centro Espírita Francisco de Assis, em Curitiba, onde, através da palavra fácil e coerente que eu recebia, logo durante as primeiras palestras pude perceber a presença amiga dos mentores a intuir-me constantemente. Mais tarde, desenvolvi a psicografia de uma forma quase que surpreendente, pois a facilidade com que ela se desenvolveu me causou espanto e contenta-
mento. Além de psicografar mensagens, alguns poemas e livros, a visão dos fatos ocorridos durante a psicografia me era, na maioria das vezes, apresentado em forma de quadros vivos, uma espécie de filme visto de cima, por assim dizer, embora não possa aqui afirmar que a clarividência seja uma mediunidade da qual eu tenha domínio. Ela surge apenas quando psicografo, ou algumas vezes quando ocorre a incorporação. A mediunidade, principalmente a da intuição e de pressentimentos, muito me auxilia no cotidiano, pois, ouvindo com atenção e ponderação os “recadinhos do Alto” muitas são as situa ções que podemos contornar, transformando aqueles “grandes” problemas em apenas mais uma provinha a ser cumprida. Em um mundo cada vez mais digital e urbano, por que você optou pela zona rural? Minha opção por viver na zona rural vem do fato de que eu sentia necessidade de um pouco menos de agitação em minha vida, mas essa preferência pelo campo sempre esteve presente em meus objetivos, tão logo os filhos não necessitassem de
minha presença constantemente ao lado deles. Quanto à questão de estarmos vivendo em um mundo cada vez mais digital, isso é uma realidade, realidade esta que também chega ao campo, contudo, de forma bem mais equilibrada. Há quem critique o romance espírita por considerá-lo menos importante na divulgação do espiritismo. Como você analisa tal crítica? Qual a importância do romance espírita? Quanto à importância doutrinária dos romances espíritas, minha opinião é que, tanto quanto os livros de estudo, ou doutrinários, o romance espírita leva o leitor a refletir sobre suas vidas, repensando arraigados hábitos e quiçá os modificando para melhor. O leitor pode espelhar-se nos fatos da narrativa, bem como na conduta dos personagens. Embora estes possam parecer distantes e inacessíveis para algumas pessoas, a maioria sabe que eles realmente existiram, sentiram, sorriram, sofreram, lutaram ou entregaram-se ao desânimo, como nós muitas vezes ainda hoje fazemos, quando as provas terrenas começam a surgir sem pedir licença ou dar aviso de que
estão chegando para nos colocar em xeque. O que é testado é o nosso cabedal evolutivo interior, testado na prática diária, familiar, e também no convívio social, em que estamos inseridos não por acaso, mas por uma programação de escolhas anteriormente acordadas (antes de nossa encarnação neste plano terreno). Para muitos, o estudo sistemático pode não chamar muito a atenção, a princípio, mas um romance, sim. Não é a divulgação da doutrina espírita e a modificação do Ser que tanto almejamos? Ambos são de suma importância. Qual a principal motivação para escrever O casarão de madame Sofia? Escrever romances psicografados, a meu ver, não requer uma motivação anterior, ou melhor, uma programação específica do que se deseja passar para o papel e, por conseguinte, para o leitor. Eis um velho e sábio ditado espírita: o telefone toca de lá para cá, e fica a critério do médium atender ou não à ligação. O livro traz algumas passagens ousadas, que muitos podem considerar picantes para uma obra espírita. De que forma a abordagem de temas ousados podem contribuir para o fortalecimento dos valores espirituais? O casarão de madame Sofia, embora contenha algumas páginas um tanto quanto picantes e ousadas para aqueles que preferem ignorar a realidade que nos circunda, sejam eles espíritas ou não, foi e é uma realidade vivida por muitas famílias ao redor do globo terrestre. Mulheres, homens, crianças e jovens ainda são escravizados, dominados, manipulados, vendendo o corpo, a própria alma e a dignidade na busca pela sobrevivência de si e dos familiares. Roman-
ces psicografados por nossos irmãos desencarnados, aos quais foi dada a permissão do Altíssimo para que suas histórias chegassem até nós, trazem relatos impressionantes, que nem mesmo a ficção poderia supor. Esses relatos nos levam a profundas reflexões sobre a nossa própria conduta terrena e sobre o quanto ainda temos a aprender, identificando onde e como poderemos nos tornar melhores do que somos hoje, e preparando para o nosso porvir uma colheita vitoriosa. Creio, portanto, ser o romance espírita um magnífico trampolim para que os mais incautos sobre a continuidade da vida após a morte do corpo físico (e sobre a necessidade de ressarcimento das “pendengas anteriores”) despertem para um estudo mais aprofundado da doutrina espírita. As abordagens ousadas contidas nesta obra, e que para alguns podem parecer, a princípio, denegrir os valores espirituais que tanto buscamos, existem, são reais no mundo em que vivemos, e as viveremos ainda por muito, muito tempo. Escondê-las sob o pretexto de que não são apropriadas às leituras espíritas seria o mesmo que esconder de si a face obscura que todos ainda temos dentro de nossos corações. Escrever, relatar fatos e ações sincera e abertamente, sem o melindre da hipocrisia social, é uma forma de despertar no leitor uma realidade que convive ao nosso lado e que necessita ser vista, analisada, revisada, para que possamos modificar hábitos e atitudes que julgamos, “no outro”, inadequadas. O romance O casarão de madame Sofia mostra essa realidade, mas, ao mesmo tempo, esclarece e orienta o leitor sobre as consequências inevitáveis de nossas ações impensadas, fortalecendo elos importantes com
os valores espirituais necessários à nossa evolução espiritual. Que conceitos doutrinários você aborda nesta obra? Como a doutrina espírita pode contribuir com o entendimento das intuições e pressentimentos, alguns dos temas presentes no livro? Os conceitos doutrinários abordados nesta obra se explicitam quando, ao analisarmos as atitudes e ações dos personagens desta trama, observamos a incessante busca pelo prazer, pelo poder, pela felicidade efêmera. Esta obra visa, como tantas outras obras, esclarecer os leitores a respeito da continuidade da vida após a morte do corpo físico, que é, apenas e tão somente, veículo de provas, nada mais. Através das intuições e pressentimentos relatados no livro, percebemos a interferência espiritual, buscando exaustivamente auxiliar os personagens, para que não se desviem das metas predeterminadas, assim como acontece conosco diariamente; porém, raramente temos a clara consciência de que ao nosso lado estão inúmeros amigos espirituais a nos orientar. Ouvi-los, isso é apenas conosco! Marcellus, o autor da obra, tem alguma ligação com a história do livro? O espírito autor desta obra, que se intitula Marcellus (o Antunes Meirelles Maia do enredo, nome também fictício), foi e tem sido companheiro e irmão em evolução em várias encarnações, ligadas à minha família em especial. Nesta obra ele relata uma de suas existências. O leitor poderá averiguar que mais uma vez ele teve, bem como os demais envolvidos, a oportunidade para expiar algumas de suas dívidas, mas que, em momentos de grande hesitação, deixou que o corpo físico, o livre-arbítrio, as paixões e as emoções terrenas o guiassem. Eis aqui, então, a profunda reflexão que sempre se faz ne-
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cessária em cada romance que nos chega às mãos, em forma de sutis e benéficos ensinamentos vivos e reais. A grande surpresa foi que também eu fiz parte dessa trama, o que me deixou deveras preocupada e ao mesmo tempo muito mais alerta e consciente dos meus deveres nesta encarnação. No momento, uma nova obra começou a ser escrita. Intitula-se “Zona desconhecida”. Como sempre, minha expectativa é grande, pois, a cada nova linha escrita, realidades espirituais me são mostradas, e confesso que muitas delas me fazem refletir por dias a fio, como qualquer leitor que deseja saber qual será o desfecho da obra em andamento. Em todos estes anos como escritora, nunca soube como uma obra começaria ou como terminaria. Coisas de psicografia! Suspense e curiosidade até o final da obra! É assim que tem sido desde o início. Que mensagem você deixaria aos nossos leitores? Recomendo a leitura de O casarão de madame Sofia aos leitores espíritas e afins, pois que se trata de uma obra, embora passada em época um tanto distante da nossa, com um tema central infelizmente ainda extremamente atual: a corrupção, o desejo veemente pela dominação, o sentimento humano desregrado e suas vertentes, que avassalam a evolução do espírito. Desejo a todos uma boa leitura e que este romance possa ser mais um cadinho de auxílio na grande obra da redenção de todos nós, despertando no leitor o interesse pelo estudo e pelo conhecimento dessa magnífica e abençoada doutrina, que redime sem julgamentos o algoz e a vítima, o bem e o mal em nossas vidas.
A obra O casarão de madame Sofia Lia Márcia Machado • Marcellus (espírito) 16x22,5 cm • 328 páginas • R$ 28,00
A história deste livro se passa na época do Brasil colônia, quando imperavam os
barões do café e a escravidão ainda era uma realidade. De família muito pobre e desejando propiciar aos seus familiares uma vida melhor, a jovem Miriam aventura-se na cidade do Rio de Janeiro, em busca de trabalho e novas perspectivas de vida. Inexperiente, ela se vê envolvida por madame Sofia, que mantém um casarão, tão em moda na época, onde os grandes senhores de terras passam suas noitadas entre bebedeiras e prazeres fáceis, proporcionados pela ganância de sua
proprietária, uma senhora francesa que viu nesse ramo de exploração de meninas ingênuas uma grande fonte de riqueza. Quis o destino que Miriam, rebatizada como Josefina, caísse nas garras de um dos barões do café, que, encantado com sua beleza e fortemente atraído por sua juventude, não mediria esforços nem pouparia recursos para conquistar e ter para sempre a companhia da bela e graciosa garota, que terá seu destino mudado para sempre.
Trecho da obra – Très bien! – disse madame Sofia naquela tarde, quando a chamou a seu escritório. – Naila acrredita, e eu também, pelo que tenho observado, que é chegada a horra de sua iniciação, ma petite! Um calafrio percorreu o corpo de Miriam [Josefina], fazendo com que ela se deixasse cair sentada na cadeira em frente à mesa de madame. Suas pernas tremiam. Ela pensou que fosse desfalecer ali mesmo. Percebendo a expressão de horror da jovem, madame Sofia riu ruidosamente. – O que é isso, chérie? – desdenhou do sofrimento de Miriam, desnecessário, a seu ver, e continuou: – Homens, ma petite gazelle, são nosso meio de sobrevivência – disse ela, apontando o dedo em sua direção –, e não pense você que somos diferrentes das ilustrres damas da sociedade, que se escondem atrás de um casamento bem arranjado!
E elevando a voz para que suas palavras fossem realmente assimiladas pela jovem: – Todas buscam a mesma coisa: segurrança, dinheirro e prroteção! Dando alguns passos em direção à ampla janela que dava para o jardim, olhou demoradamente para as roseiras floridas e, estendendo a fina e delicada mão em direção à jovem, chamou-a para junto de si com um sorriso maternal. – Venha, chérie! Observe a beleza indescrritível destas florres, cuidadas com tanto esmerro – disse ela, com seu peculiar sotaque. – Não são belas? – Sim, madame... – titubeou Miriam. – Pois bem! No entanto, prrecisam de cuidados, n’est pas? Miriam aquiesceu com a cabeça. (...) Josefina [Miriam] não conseguia adormecer, por mais
que tentasse. Virando‑se de lá para cá, a angústia cada vez mais tomava conta dela. “Por que Carmeliano não desiste? Por que cisma em me atormentar, mesmo após tudo o que já se passou?”, pensava ela, retorcendo nervosamente as mãos, que, aflitas, seguravam as contas de madrepérolas de seu terço de orações. Que obsessão era aquela que não lhe dava trégua? A figura altiva de Carmeliano Torres, alguns anos mais jovem, desenhou‑se em sua memória, e ela, assustada, balançou a cabeça, a fim de espantá-la de seus pensamentos. Em vão. Aqueles olhos muito negros cismavam em fitá-la, como que a dominá-la novamente, por mais que ela tentasse ater-se às orações. Então, inconscientemente reviveu seu passado de tormentos, os fatos que culminavam naquela fatídica noite de espera.
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Sendo maio o mês das mães, Rodrigues de Camargo, editor da EME, publicou na edição número 14 da Revista de Livros EME um texto recordando a história de sua própria mãe, Maria Dolores, “analfabeta, filha de imigrantes espanhóis”, conforme explica Rodrigues. No texto, intitulado “Maria e o livreiro”, ele faz questão de ressaltar o orgulho de ser filho “desta mulher destemida e abençoada”. A homenagem de Rodrigues teve repercussão imediata. Por e-mail, a professora Lea Canutti, irmã da médium Wanda Albertini
Canutti (autora de Getúlio Vargas em dois mundos, publicado pela EME), afirma ter ficado muito contente “pela homenagem a uma mulher especial, sua mãe, e a todas que se enquadram na homenagem, as médiuns e escritoras”. Lea se refere à passagem do texto em que o editor congratula as mães “que pariram filhos, aquelas que amaram e educaram filhos de outros ventres e também aquelas que pariram livros”. Outro e-mail, assinado pela autora Lucia Moysés (que escreveu, dentre outros, Nas mãos amigas dos pais, também publicado pela EME), merece ser transcrito neste espaço, na íntegra: “Acabei de ler, muito comovida, a página de homenagem a sra. sua mãe. Histórias, em alguns pontos, bem parecida com a minha. Também tive o privilégio de pertencer a uma família numerosa – sete filhos – e ter pais dignos, honestos e preocupados em incutir nos filhos valores morais.
Igualmente, tenho uma mãezinha idosa, que no próximo dia 27 de maio completará 100 anos. Ao pé do seu leito, todas as noites, uma das suas filhas (entre as quais me incluo), ora a prece de Cáritas antes dela dormir. Mesmo agora, quando apenas balbucia algumas palavras, não deixa de acompanhá-la até o fim. Agradeço a homenagem. De fato, não tive filhos na presente encarnação, mas Deus permitiu que tivesse facilidade para escrever e é por meio dos livros que busco dividir o meu amor ‘de mãe’ com todos que os leem. Muito obrigada e parabéns pela tocante homenagem”. Homenagem que todos nós, da Editora EME, reiteramos. E caso você queira ler o texto “Maria e o livreiro” na íntegra e receber a Revista de Livros EME, entre em contato conosco: (19) 3491-7000 • atendimento@editoraemecom.br • www.editoraeme.com.br
Obras básicas Com uma tradução exclusiva de Matheus Rodrigues de Camargo, a Editora EME lançou no ano 2000 a primeira edição de O Evangelho segundo o Espiritismo e, no ano seguinte, a primeira edição de O Livro dos Espíritos. Sucesso no mercado editorial espírita, os livros contam hoje com edições em formato grande e letra maior.
Li e gostei
Uma história muito bem contada, cheia de muitos detalhes, quanto mais se lê, mais você quer saber, me emocionei com o desfecho final... Desconhecia trabalhos desta autora, MAS ADOREI! PATRICIA MANHEZ mora em Avaré/SP
O Livro dos Espíritos Allan Kardec •15,5x21,5 cm • 360 pp. • R$ 13,00 (brochura) • R$ 14,00 (espiral)
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Lançamentos O casarão de madame Sofia
Inspirada por seu amigo espiritual Marcellus, Lia Márcia Machado nos traz a história de Josefina, jovem de origem humilde que luta para sobreviver no Brasil dos barões e escravos Com a Câmara Municipal repleta de espíritas e simpatizantes, José Lázaro Boberg proferiu a palestra “O poder da fé”
Nas mãos amigas dos pais Estou com o livro da professora Lucia Moysés, e estou extremamente encantada com a leitura! Recomendo imensamente para todos os pais que querem educar seus filhos dentro das leis de Deus, com moral, para serem felizes, amando ao próximo e a si mesmos! DANIELLE GOMES mora no Rio de Janeiro/RJ
Na cura da alma Todos os dias que leio, mesmo que seja a mesma mensagem, ela sempre me diz algo diferente. Recomendo. O melhor de todos!! ALINE LEMOS mora em Araguari/MG
ano 14 • número 42 • maio de 2013
Telefone/Fax: (19) 3491-7000 • Caixa Postal 1820 – 13360-000 – Capivari – SP www.editoraeme.com.br • vendas@editoraeme.com.br
Cora do meu coração
O Evangelho segundo o Espiritismo Allan Kardec •15,5x21,5 cm • 296 pp. • R$ 13,00 (brochura) • R$ 14,00 (espiral)
ESCRITOR BOBERG NA CÂMARA DE PIRACICABA
OK!
Foto: Emerson Pigosso
Da mãe do livreiro às mães do Brasil
No dia 18 de abril de 2013, a USE (União das Sociedades Espíritas) de Piracicaba realizou a 18ª Comemoração do Dia de Allan Kardec. Esta data é nacionalmente celebrada como Dia do Livro Espírita em razão do lançamento de O Livro dos Espíritos, que aconteceu em 18 de abril de 1857. Em Piracicaba, há 18 anos esta homenagem ganhou o status de lei municipal. Com a Câmara Municipal repleta de espíritas e simpatizantes da doutrina, o professor, escritor e advogado José Lázaro Boberg proferiu a palestra “O poder da fé”. Cada integrante da mesa – composta de vereadores, secretário municipal (representante do prefeito de Piracicaba), representantes da USE-SP e da USE regional e intermunicipal de Piracicaba – recebeu um exemplar do último lançamento do escritor Boberg, Leis de Deus, eternas
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e imutáveis, publicado pela Editora EME. O professor José Lázaro Boberg é autor de 12 livros espíritas, sendo dez pela EME, tendo também publicado o livro Lei ordinária e seu processo legislativo, de teor jurídico. Boberg é advogado e mestre em Direito. Foi diretor da Faculdade Estadual de Direito do Norte Pioneiro, de Jacarezinho (PR). Atualmente é professor nesta instituição e na Faculdade do Norte Pioneiro de Santo Antônio da Platina (PR). Há muitos anos ele atua no movimento espírita de Jacarezinho e região. Foi fundador e primeiro presidente do Centro Espírita Nosso Lar; participa também do Centro Espírita João Batista, ambos de Jacarezinho. Criou o Clube do Livro Espírita, Banca do Livro Espírita e Livraria, todos vinculados ao Centro Espírita João Batista. Querido em todo o
Brasil através das palestras que realiza em diversos estados, seus livros já ultrapassam a casa dos 100 mil exemplares vendidos. E todos eles com cessão dos direitos autorais em prol da própria divulgação. Boberg se destaca por sua cultura, competência e amor à causa espírita, como um dos
“espíritos do futuro” reencarnados entre nós, tal o seu desprendimento e generosidade. Parabéns à USE de Piracicaba e à sua diretoria pela divulgação e pela belíssima palestra, que agradou até mesmo aos funcionários, fotógrafos e jornalistas presentes à Câmara naquela data. Rodrigues de Camargo
Leis de Deus – eternas e imutáveis
A jovem viverá uma crescente tensão em busca de uma alternativa para sua vida. Para a autora, “relatar fatos e ações sem o melindre da hipocrisia social é uma forma de despertar no leitor uma realidade que convive ao nosso lado”. Confira a entrevista de Lia Márcia e saiba mais sobre ela e este seu novo romance.
páginas 2, 3 e 4
A moça do espelho
Isabel Scoqui Romance espírita • 14x21 cm • 200 pp. • R$ 22,00
Inspirada por um episódio do livro Nos domínios da mediunidade, de André Luiz, Isabel Scoqui teve a ideia de recriar a história de Estefânia, desencarnada havia 200 anos, que permanece presa à promessa do noivo, revivendo constantemente as mesmas cenas, vinculadas ao espelho e ao retrato enviados por ele, como presentes para ela.
Seja feliz agora
Joseval Carneiro Autoajuda • 14x21 cm • 184 pp. • R$ 23,00
A ingratidão encerra uma tendência de nos sentirmos insatisfeitos com o presente. A cada capítulo deste seu novo livro, Joseval Carneiro nos convida a sermos felizes agora, encontrando a satisfação em vivermos como filhos de Deus. Abra a sua mente e o seu coração e aceite este convite: seja feliz agora!
TAMBÉM NESTA EDIÇÃO
José Lázaro Boberg Estudo doutrinário • 16x23 cm • 272 pp. • R$ 26,00
A cada capítulo são analisadas questões intrigantes e muitas vezes polêmicas, como as características das leis de Deus, a origem e o conhecimento inato que os homens têm dessas leis, a definição de moral e a distinção entre bem e mal, além de uma abordagem objetiva sobre a justiça, o amor e a caridade.
OK!
Li e gostei
Leitores comentam sobre livros de Mônica Cortat, Lucia Moysés e Lúcia Cominatto
página 5
DA MÃE DO LIVREIRO ÀS MÃES DO BRASIL A repercussão da homenagem às mães feita por Rodrigues de Camargo, editor da EME
página 5
BOBERG NA CÂMARA DE PIRACICABA O professor, escritor e advogado José Lázaro Boberg falou sobre “O poder da fé”
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