Leitor EME - ed 31 - Março 2012

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ano 13 • número 31 • março de 2012

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IMPRESSO

Lançamentos Nas mãos amigas dos pais

Editora EME lança obra de grande importância para todos aqueles que desejam um mundo melhor para esta e para as futuras gerações

Como conviver com filhos difíceis, a terceirização da criança, o valor do aplauso, brincadeira é coisa séria, o perigo do álcool e das drogas, a importância dos limites e a educação para a fraternidade são alguns dos assuntos abordados no novo livro da professora Lucia Moysés. Leia mais sobre a obra e sobre a autora numa entrevista exclusiva.

páginas 2 e 3

Comunicação & discernimento

Ivan René Franzolim Comunicação espírita • 14x21 cm • 176 pp. • R$ 20,00

Esta obra reconhece que cada pessoa, independentemente de suas atividades ou aptidões, tem grande poder de comunicação e, em consequência, de influenciar e ser influenciada, reforçando que, para exercer esse poder de comunicação com bom-senso e eficácia, deve desenvolver a capacidade de discernimento.

Nas asas do perdão

Rodinei Moura Romance espírita • 14x21 cm • 184 pp. • R$ 20,00

No tempo dos senhores feudais, o personagem principal dessa envolvente trama era membro do exército, e aproveitava-se dessa posição para seduzir jovens. João Pedro renasce no Brasil no século 20, enfrentando dificuldades desde a infância e trilhando um longo caminho, repleto de dor e sofrimento na busca do seu aperfeiçoamento espiritual.

TAMBÉM NESTA EDIÇÃO

OK!

Li e gostei

Comentários de leitores sobre os livros O espiritismo e as igrejas reformadas e Obsessão sexual – uma porta para a loucura

página 3

Editora EME estará presente na 18ª edição do evento, na região metropolitana de São Paulo

página 4

O escritor Geziel Andrade escreve sobre o último livro de Dozinete Pinheiro

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Lançamento

Editorial Olá! Mais uma edição do Leitor EME, com muita informação e novidade, chegando até você! Na entrevista deste mês, conheça mais sobre a professora universitária e escritora Lucia Moysés e sobre seu mais recente lançamento na área de educação espírita: Nas mãos amigas dos pais. Leia comentários de leitores sobre dois sucessos da Editora EME e conheça dois dos últimos lançamentos, assinados por Ivan René Franzolim e Rodinei Moura. E, na última página, leia um texto de Geziel Andrade sobre o livro Um olhar sobre a honestidade, de Donizete Pinheiro, bem como as informações sobre o Megafeirão de 2012, que está chegando. Aguarde a próxima edição. E lembre-se: estamos aqui, sempre à disposição!

Expediente Leitor EME é um boletim informativo da Editora EME, distribuído gratuitamente Editor: Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo Jornalista responsável: Rubens Toledo – MTb 13.776 Diagramação: Editora EME Fotolitos e impressão: Gráfica EME Tiragem desta edição: 3.200 exemplares Vendas: (19) 3491-7000 vendas@editoraeme.com.br

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A autora

LUCIA MOYSÉS nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, ES, em 1945. É casada há 30 anos com Geraldo Piancó, que também é espírita, e não tem filhos.

Educadora, atuou por muitos anos como docente na Universidade Federal Fluminense (UFF), no curso de Pedagogia e no Programa de Mestrado e Doutorado em Educação. O bisavô materno era espíri­­ta, assim como grande parte da sua família, e foi através da mãe que ouviu as primeiras referências ao Espiritismo, embora tenha sido criada na Igreja cató-

lica. Tornou-se espírita na época da faculdade, por volta dos vinte anos, quando já morava em Niterói, RJ. Atualmente é membro da Comissão Diretora no Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ), e coordena o Departamento de Evangelização da Família do Centro Espírita Seara do Bem, ambos em Niterói. Tornou-se leitora aos doze

Entrevista com a autora Como surgiram os seus livros espíritas? Com a minha aposentadoria na universidade, pude dedicar mais tempo ao movimento espírita do Rio de Janeiro, passando a atuar na federativa estadual. Através da sua Área de Educação Espírita, o CEERJ promove cursos, seminários, encontros pedagógicos etc., por todo o estado. Dada a minha identificação com o setor da educação, tem sido esse o meu campo de atuação há mais de uma década. A rica experiência proporcionada pelo contato com educadores espíritas, através de cursos de capacitação e oficinas pedagógicas, deu ensejo a que eu escrevesse meus dois livros já publicados pela Editora EME. Além desse trabalho de capaci­ tação, você desenvolve outra ati­ vidade no movimento espírita? Colaboro na difusão doutrinária como expositora e colaboradora em programas da Rádio Rio de Janeiro, além da atividade de coordenação do DIJ do Centro Espírito Seara do Bem. Qual a importância do Espiri­ tismo em sua vida? A doutrina espírita é o norte que orienta os meus passos, a luz que ilumina os meus caminhos, o aguilhão da consciência quando, tantas vezes, erro ou tropeço no caminho rumo à minha evolução espiritual. Qual a principal motivação para escrever Nas mãos amigas dos pais? Paralelamente aos outros trabalhos espíritas, assino uma co-

luna sobre educação no Correio Espírita. Jornal com ampla divulgação no nosso estado, ele se transformou em tribuna na qual encontro espaço para discutir temas da atualidade à luz da educação espírita. Embora trate de temas de interesse geral, os artigos dirigem-se, mais especificamente, a pais e educadores. Incentivada por amigos, decidi, em 2011, reunir uma série desses artigos e publicá-los, após revisão e ampliação. Nasceu assim o Nas mãos amigas dos pais. Confesso que a sua publicação é, para mim, fonte de imensa alegria. Trabalhando com Círculo de Pais, na minha instituição, tive oportunidade de testar o uso de alguns dos seus artigos e perceber quanto interesse foram capazes de despertar. Esse trabalho também oportunizou o levantamento de temas para novos artigos. O resultado foi um amplo e atualizado leque de assuntos que chamam a atenção de pais e educadores. Problemas relacionados com a autoridade paterna, uso de bebidas, filhos difíceis, desencarnação na infância, conciliação dos papéis de pais e profissionais, consciência ecológica e uso nas novas tecnologias de informação são alguns deles. Alguma coisa mudou na sua compreensão da vida, durante a escrita dos seus livros? O material sobre o qual escrevo é fruto das minhas observações e reflexões sobre o cotidiano, à luz do espiritismo. Creio

que há sempre uma ampliação da consciência quando se dirige o foco sobre um determinado tema. Quais são as principais difi­ culdades do mundo atual para a educação de crianças e jovens? O mundo mudou de forma vertiginosa nessas últimas décadas. Paradigmas e valores, antes bem consolidados, encontram-se francamente alterados. A educação que plasmou as gerações adultas, principalmente as mais velhas, já não é mais a mesma. Ao lado das famílias que buscam encontrar o equilíbrio em meio a tantas incertezas, outras há que se deixam confundir, embora, às vezes, como disse certa vez Allan Kardec, cheias de boas intenções. Carecem, talvez, de um conhecimento mais profundo, do verdadeiro sentido da vida. Estamos transmitindo aos nossos filhos repertório para analisar a quantidade de infor­ mação disponível atualmente? Os teóricos da informação não são unânimes a este respeito. Se há aqueles que defendem a ideia de que as mídias modernas estão plasmando um novo tipo de leitor, com um novo tipo de cérebro, há, por outro lado, os que entendem que a multiplicidade e instantaneidade de informação está resultando em leitores superficiais, incapazes de fazer análises e reflexões mais profundas. Como pessoa interessada em neurociências, tenho lido opiniões entre os mais respeitados neurocientistas


ançamento EME

OK! A obra

anos de idade, lendo os gibis do irmão e, em seguida, coleções de histórias de amor. Aos quinze anos já lia as colunas de O Reformador – a mãe era assinante da revista. É autora dos livros espíritas Conte outra história e Como aprendemos – teoria e prática na educação espírita, além de ter vários livros na área ­acadêmica.

que respaldam esses últimos, e a minha tendência é acreditar nisso. A educação é realmente a solução para a nossa humani­ dade? Acredito, sim, no poder da educação, na forma concebida por Kardec e esposada pela doutrina espírita, uma educação capaz de modificar os padrões morais do indivíduo porque se entende como um ser em permanente evolução espiritual. O Espiritismo tem contribuí­ do para um fortalecimento dos valores espirituais em nossa so­ ciedade? Sem dúvida, um papel de destaque é reservado ao Espiritismo no fortalecimento moral da sociedade. Porque acredito no seu potencial para esse tipo de ação, venho dedicando parte do meu tempo a trabalhar na sua divulgação, tanto entre os adultos, quanto junto a crianças e jovens. A educação moral é respon­ sabilidade exclusiva da família? Educação moral deveria ser responsabilidade primordial da família, secundada por educadores, quer nas casas espíritas, quer nas escolas de educação formal. Deixe um comentário final para o leitor. Quero cumprimentar os leitores e dizer que sinto-me honrada em poder fazer parte de uma plêiade de escritores que leva a luz do Espiritismo a todo aquele que se interessa por aprofundar seus conhecimentos por meio dos livros.

Li e gostei

Nas mãos amigas dos pais

Lucia Moysés Educação espírita 14x21 cm • 160 páginas • R$ 20,00 Vivemos tempos difíceis para a educação de crianças e jovens! Muita informação é apresentada, principalmente pela mídia, com uma enxurrada de ofertas e apelos sensacionalistas, onde tudo é permitido, desde o consumo desenfreado até a licenciosidade nos relacionamentos. A autora apresenta o olhar da educação espírita sobre diversos temas atuais, auxiliando os pais na difícil tarefa de educar e orientar os filhos para um verdadeiro desenvolvimento moral. Esclarece ainda que, com carinho e perseverança, podemos inspirar nessa nova geração conceitos morais baseados no Espiritismo.

O espiritismo e as igrejas reformadas Indico este livro, sem sombra de dúvida, a todos os que querem conhecer a verdade por trás dos textos que dizem ser a palavra de Deus. BRENO VIEIRA DE ALBUQUERQUE, mora em João Pessoa/PB

Trecho da obra Não nos iludamos. Por mais habilidades e conhecimentos específicos que nossas crianças possam demonstrar, estamos diante de espíritos que renasceram sob nossa responsabilidade e pelos quais temos que zelar. Somos, como diz Santo Agostinho em O Evangelho segundo o Espiritismo, os jardineiros responsáveis pelas guias que irão conduzir a planta a um crescimento firme e na direção certa. É preciso que cuidemos do seu desenvolvimento moral, oferecendo-lhes oportunidades para que cresçam como espíritos. E tudo começa fazendo-lhes perceber o sentido da vida. Se elas sabem muito no campo tecnológico, precisam saber mais ainda no campo da transcendência. Ou seja, saber responder a questões como: quem somos? Como fomos criados? O que viemos fazer aqui? Qual o nosso destino depois da morte? Do que precisamos para alcançar a verdadeira felicidade? Saber aquilo que as leva a ultrapassar a materialidade que

as envolve para chegar ao que realmente irá fazer a diferença em suas vidas. Assim agindo, estaremos auxiliando as crianças a desenvolver o conhecimento e a bondade, o saber e a virtude. Lembra-nos Emmanuel, o nobre mentor de Chico Xavier, na obra Pensamento e vida, que este movimento não se impõe de fora para dentro. [...] O que transforma o cérebro em uma usina superior é o que se faz com o coração, é o progresso moral. Por maiores sejam os avanços do espírito no campo intelectual – como no caso do domínio de tecnologias de ponta. [...] Assim, pais, não tenham receio em assumir o papel de guia diante do seu filho, mesmo sendo analfabetos digitais. Ele vai precisar de muito mais do que o conhecimento tecnológico nas aprendizagens que seu espírito deverá fazer para sair vitorioso na reencarnação que recomeça. Trecho extraído do capítulo “Para além do saber tecnológico”, páginas 7 a 10.

Obsessão sexual – uma porta para a loucura O destaque da obra é o aspecto psicológico da alma nos processos obsessivos, o que demonstra que a vida após a morte física é uma continuidade, repleta de anseios, desejos e frustrações. O autor mostra ainda o quão vulneráveis são os espíritos obsessores, apesar de seus planos de vingança e ódio. O amor é, sem dúvida, a ferramenta essencial na transformação dos espíritos endurecidos. Um excelente trabalho, que instrui os interessados no trabalho mediúnico. CEZAR CARNEIRO mora em Fortaleza/CE

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Megafeirão

do Livro de 2012 Nos dias 14 e 15 de abril acontece a 18ª edição do Megafeirão do Livro Espírita, Espiritualista e de Autoajuda, na cidade de Santo André, SP. O evento, que surgiu com a intenção de homena­ gear o médium Chico Xavier, se transformou em sucesso, sempre com crescimento de público e um volume de vendas que ultrapassa os 30 mil exemplares. E este é o seu principal objetivo: divulgar a doutrina espírita, propiciando acessibilidade às obras literárias a um número cada vez maior de pessoas.

Realizado pelo Centro Espírita Dr. Bezerra de Menezes, o Megafeirão acontece na sede da Instituição Assistencial e Educacional Amélia Rodrigues, que fica na Rua Silveiras, 23 – Vila Guiomar. Nos dois dias de abril, sábado e domingo, o evento estará aberto das 9h às 17h, contando com opções de estacionamento e lanchonete no local, além de ônibus gratuito saindo da estação São Judas do Metrô. A Editora EME estará presente no evento, levando os seus principais sucessos e lançamentos, incluindo as obras de Allan Kardec em tradução exclusiva, romances, estudos, infantis, juvenis, obras de autoajuda e muitas outras. Compareça! Mais informações pelo telefone (11) 3186-9766 ou pelo site www.megafeiraodolivro.com.br

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O livro Um olhar sobre a honestidade, de autoria de Donizete Pinheiro, veio enriquecer o movimento espírita e reafirmar a importância da honestidade nas relações e condutas na vida em família e em sociedade. Essa análise, em profundidade, da questão moral da honestidade fornece as bases e os subsídios para que o tema seja tratado de forma abrangente não só no centro espírita, mas também nas escolas, nas conversas e atitudes em família e nas atividades mantidas nos mais diversos segmentos da sociedade. Na realidade, o livro contém as bases para que a honestidade torne-se matéria escolar obrigatória, a ser ministrada desde o jardim de infância até a universidade. Essa é a única maneira de vermos essa indispensável virtude sendo disseminada e praticada na vida pública e privada, engrandecendo e melhorando as condições de vida na família, no ambiente de trabalho e na sociedade. Reafirmando: pela sua importância para a evolução moral do espírito encarnado, o tema honestidade deve ser permanentemente abordado nas palestras e nos cursos no centro espírita, dentro do seu programa de educação moral. Deve também estar presente em todas as escolas e universidades, pela relevância que tem para o progresso moral do homem, para a melhoria na convivência e nas relações humanas e pelos benefícios que promove em todos os segmentos da sociedade. O valioso livro de Donizete Pinheiro é uma conversa aberta, franca e instrutiva com o leitor sobre o tema. Ele trata o assunto de modo elegante e

O escritor Geziel Andrade nasceu em Mogi Mirim, interior de São Paulo, e reside na capital do estado. Com atuação no movimento espírita, tem livros sobre diversos assuntos, todos publicados pela Editora EME, além de três livros em parceria com Ariovaldo Cavarzan.

com autoridade, levando-o a refletir sobre as qualidades nobres de quem pratica a honestidade e dos benefícios que gera ao próximo e à sociedade. *** Entrevista simulada com Donizete Pinheiro, visando a apresentação de suas respostas para as principais questões relacionadas com a prática da honestidade. Com base no texto bem elaborado de Donizete Pinheiro, produzimos a seguinte entrevista simulada, seguida de alguns breves comentários sobre as lições apresentadas pelo autor, visando mostrar, em poucas palavras e mesmo que de modo pálido, o excelente conteúdo do livro que está aplicado às varias situações da vida: 1 – Por que ser honesto? “Ser honesto não é apenas uma questão religiosa, de consciência ou de integridade moral, mas necessidade para a paz na sociedade.” “A honestidade gera confiança e aumenta a credibilidade na pessoa honesta. Os honestos merecem confiança.” “Se há algo que os homens íntegros e honrados defendem com ardor é a honestidade.” Realmente, observando o desaparecimento da paz e a escalada generalizada da violência, gerados com a falta de confiança, integridade, honra e principalmente carência de honestidade de uns para com os outros, temos que concordar plenamente com a afirmação do autor. *** Para ler as outras 10 questões elaboradas por Geziel Andrade, acesse o texto completo em seu blog “Artigos sobre Espiritismo”, no endereço http://vai.la/2HPy


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