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EMPRESÁRIA DE ÊXITO – LUCENE CESCA

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ABR/MAI 2013 | ANO 10 | EDIÇÃO 55 | R$ 8,00

ATITUDE E OPINIÃO EMPRESARIAL www.revistaexito.com.br

eles sobreviveram

AO CUSTO

BRASIL

O que fazer para reduzir custos e manter a qualidade com a alta carga tributária em uma região de grandes despesas

SAÚDE: Descubra quando a ansiedade vira uma doença

NEGÓCIOS: Como Fraiburgo se tornou um polo de desenvolvimento regional

Jovem Empreendedor: Conheça as oportunidades e desafios encontrados pelos jovens no mundo dos negócios

Vitor Hugo Bazeggio: “O que barra o crescimento da indústria é a falta de investimento”

estante Êxito marcelo zenaro PÁG. 78



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EDITORIAL

EXPEDIENTE

Edição 55 ABRIL/MAIO 2013

Quanto vale o Brasil?

Q

uanto custa viver no Brasil? A resposta para essa pergunta não está somente na ponta do lápis que descansa no fim da página rabiscada de tantas contas. Ela está no suor que escorre pelo rosto ao longo do dia de trabalho, está na cabeça ainda ativa que repousa sobre o travesseiro, está na criança que trocou a bola pelo tablet e na forma como cada um de nós conduz o seu dia a dia. A vida, por si só, é cara. Mas igualmente alto é o nosso Custo Brasil. Em meio a um cenário não tão estável quanto gostaríamos de anunciar, nossos entrevistados falam sobre as perspectivas da economia brasileira, desmistificam a reforma tributária, expõem os altos custos a que estamos submetidos no Meio-Oeste e explicam a forma de tributação a que estamos submetidos. Isso para que você, leitor, possa se munir de informações para vencer essa luta e manter a competitividade. A edição também traz uma grande novidade. A partir de agora você vai conhecer os jovens empreendedores que contribuem para o desenvolvimento da região, suas ideias, oportunidades e desafios. Para inaugurar a nova seção, convidamos a promotora de vendas Franciele Amude, responsável pela franquia Racco Cosméticos em Videira. Nessa edição, você vai poder viajar nas palavras do comerciante Fábio Reis e descobrir o que ele viu em sua viagem à Expo Revestir, a Fashion Week da Arquitetura e Construção, em São Paulo. Além disso, estruture e simplifique sua empresa com as dicas de marketing do professor e escritor Marcelo Zenaro, nosso convidado para a editoria Estante Êxito. Desejamos que você se divirta e se emocione com nossos colunistas, veja como as empresas e cidades da região estão crescendo, reduza custos e torne seus produtos e serviços mais competitivos. E não esqueça de que podemos ser caros, mas ainda somos bons. Boa leitura

- Angela Zatta angela@editoraexito.com.br

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Diretores Rosí Scariot Zatta Thiarles Souza Editor Thiarles Souza Redação Angela Zatta Clarissa Goetten Mezari Criação/Diagramação Amarildo Grotto Jonas Patrício Pinto Vanessa Richetti Departamento Comercial Jordana Niely Danieleves Silvia Zatta Gonzatto Tel.: (49) 3566.0001 Fotografia Fabiano Martins Assessoria Jurídica José Carlos Damo OAB/SC 4625

Revista Êxito® é uma publicação da Êxito Editora e Comunicação Rua Veneriano dos Passos, 178 Sala 202 - Centro - Videira - SC CEP 89560-000 Tel.: (49) 3566.7708 / 3566.0001 Todas as matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores. A opinião das pessoas que estão na revista, não reflete necessariamente a opinião da revista. Todas as publicidades são de inteira responsabilidade de seus anunciantes.

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SUMÁRIO 10 EMPRESÁRIA DE ÊXITO NEGÓCIOS 12 Como tornar seu evento um sucesso 14 Tributos planejados para o sucesso 16 A pequena grande empresa 17 O que você faria de graça? 18 Qualidade no ambiente de trabalho 20 Preparados para crescer 22 Há vagas, faltam profissionais 24 Diário de bordo 26 Seja um líder de sucesso 28 Marca: amor à primeira vista 30 Do you speak english? 32 Investimento em Programa Rural SAÚDE 34 Ansiedade: normal ou patológica? 35 Cérebro adolescente 36 Órfãos de pais vivos

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Lucene: Oportunidades se tornam negócios

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Oneda: O gestor precisa voltar à sala de aula

38 Videogame: culpado ou inocente? 40 Crianças com doenças de adultos 44 TECNOLOGIA 46 ESPECIAL OPINIÃO 50 Adgar Bittencourt 52 Dorival Carlos Borga 54 Marcos Bedin 56 Fábio José Dallanora 58 ECONOMIA 60 CAPA VARIEDADES 68 Dicas de decoração 70 Antonio Carlos “Bolinha” Pereira 72 Gerson Witte 76 Fotografe com Êxito 78 ESTANTE ÊXITO 80 VIAGEM DE NEGÓCIOS 82 JOVEM EMPREENDEDORA 6 > êxito abril/maio 2013


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notas INFORMAÇÃO

VIDEIRA TERÁ NOVA ESCOLA MUNICIPAL

Dentro de alguns meses a Rede Municipal de Ensino de Videira irá ganhar cerca de 300 novas vagas para estudantes que frequentam o ensino fundamental. A Prefeitura de Videira já deu início à construção de mais uma escola para atender a demanda do município. Localizada na Rua Anita Garibaldi, no Bairro Carelli, a nova escola que também atenderá os moradores do Bairro Carboni será construída em três etapas. A primeira delas já está em execução e terá 1.207,60 m² que contemplarão a construção de nove salas de aula, sendo que uma delas será dedicada ao atendimento especializado, além de banheiros, área administrativa, depósito para materiais didáticos e acesso com hall coberto para manobra do transporte escolar. O investimento da Prefeitura nessa primeira etapa é de cerca de a R$ 1,6 milhão, sendo que R$ 570 mil foram investidos na aquisição do terreno de 14.375 m² onde a escola está sendo erguida e pouco mais de R$ 1 milhão serão aplicados na construção.

PÁSCOA MAIS DOCE EM TANGARÁ

A Páscoa foi mais doce para as crianças atendidas pelo Centro de Educação Infantil Ângela Fuganti, de Tangará. No dia 28 de março, a creche recebeu a visita do Coelho da Páscoa, que distribuiu chocolates e doces. Promovida pela Sopasta e executada por colaboradores da área administrativa, a ação solidária fez a alegria de 160 crianças.

1ª FEIRA DE CASA E CONSTRUÇÃO

A Acioc será parceira da primeira Feira da Casa e Construção realizada na cidade de Joaçaba. O evento vai acontecer no Pavilhão Frei Bruno, de 22 a 25 de maio. A realização do evento é da empresa Negócio Fechado Classificados. O evento visa oferecer ao público a oportunidade de ter, em um só lugar, acesso a novas tecnologias, produtos e 8 > êxito abril/maio 2013

serviços ofertados por expositores locais, bem como fomentar a economia local e regional. O Feirão da Casa e Construção será direcionado ao público que deseja construir, reformar ou também adquirir um imóvel. Os estandes já estão sendo comercializados. Mais informações pelo fone (49) 3521-1333.

UNIARP FARÁ EVENTO SOBRE SAÚDE

A 1ª Jornada Interdisciplinar da Saúde da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP) será realizada de 15 a 17 de maio. O evento vai discutir o tema: “Sustentabilidade e Qualidade de Vida - A arte de Viver”, com grandes palestrantes como Augusto Jorge Cury, Nelson Mello e Alfredo Halpern. A Jornada vai oportunizar uma troca de conhecimentos em relação a pesquisas já vivenciadas, novas técnicas e tecnologias relacionadas à sustentabilidade e sua relação com a saúde. Os participantes poderão apresentar trabalhar científicos na forma de pôsteres. Os três melhores trabalhos receberão reconhecimento de destaque científico e premiação em dinheiro. A Jornada contará também com a Feira da Saúde, que acontecerá paralela ao evento. As inscrições poderão ser feitas pelo site da universidade.

BIBLIOTECA COMUNITÁRIA

Após três meses de trabalho, a Biblioteca Comunitária Professor Alisson Zonta foi inaugurada no dia 6 de abril. A biblioteca comunitária de Fraiburgo será a primeira do interior de Santa Catarina. Os investimentos na ordem de 60 mil reais aplicados na preparação da sala, onde estará funcionando a biblioteca, a aquisição dos equipamentos e a compra do mobiliário é oriunda do convênio com o Instituto HSBC de solidariedade.

AGÊNCIA DO OESTE É UMA DAS MAIORES

Segundo o CENP, uma agência do Oeste catarinense configura entre as maiores do Sul do Brasil. A T12. Comunicação, de Chapecó, está entre as quatro principais agên-

cias de comunicação de Santa Catarina e entre as 17 da região Sul. A qualificação técnica do Conselho refere-se à agência como parte de um seleto grupo na publicidade do país, pois das mais de 10.000 empresas brasileiras no ramo, apenas 2.200 são certificadas tecnicamente pelo CENP, órgão máximo da propaganda nacional. Marcas como a Aurora, Cedrense, Sanjo, Unimed Chapecó, Fittipaldi e Efapi são pautas de trabalho diariamente dentro da agência. Atualmente a T12. atende mais de 25 clientes de diversos Estados e desenvolve campanhas multiplataformas com foco no gerenciamento de marcas.

PORTARIA PROÍBE ENTRADA DE MENORES

A juíza de direito, Daniela Fernandes Dias Morelli, da 1ª Vara Cível da Comarca de Videira (SC), no uso de suas atribuições legais, resolveu por meio de uma portaria que fica proibido o ingresso e permanência em bailes, boates e promoções dançantes noturnas, adolescentes menores de 14 anos. O adolescente só poderá frequentar esses lugares se estiver acompanhado pelos pais e se o lugar for recomendável para a faixa etária do adolescente.

NOVO PRESIDENTE DO CONSELHO NA BRF

Os acionistas da BRF aprovaram em assembleia realizada no dia 9 de abril, a nomeação do empresário Abílio Diniz para a presidência do conselho de administração da companhia. A votação, durante a assembleia geral ordinária e extraordinária, não foi unânime. Segundo comunicado encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a aprovação do nome de Abílio foi por maioria dos votos. Em nota, a BRF afirmou que compareceram à assembleia acionistas que representam 81,18% do capital votante. Foram registrados votos contrários de 6,08% do capital e abstenções de 12,81%. Abílio terá mandato de dois anos como ‘chairman’ da BRF e substituirá Nildemar Secches, que comandou o processo de fusão entre a Perdigão e a Sadia, que resultou na nova companhia de alimentos.


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EMPRESÁRIA DE ÊXITO

CONQUISTANDO ESPAÇOS Com vocação empreendedora, Lucene Cesca, natural de Treze Tílias (SC), jamais se deixou abater com as dificuldades do comércio. A empresária, que atualmente lidera a gestão de suas lojas que vestem todas as idades e gostos, mantém uma visão firme de mercado e conta por quais desafios e superações passou ao longo dos anos de trabalho.

Como você entrou no mundo dos ne- O que a levou a passar desse sistema para uma loja física? gócios? Sempre tive o sonho de ser alguém através do estudo e do trabalho, além de ter minha independência financeira. Para algumas pessoas, a empresa nasce da necessidade, enquanto para outros vem de um sonho. Esse é o meu caso, já que depois de alguns anos estudando e trabalhando em Curitiba, eu casei e voltei a morar em Salto Veloso, com a família, trazendo comigo um objetivo muito claro: conquistar meu espaço no mercado de trabalho. Como a cidade não oferecia muitas opções, identifiquei meu gosto pelo comércio de varejo e abri minha pequena empresa em 1990, com o nome de

Como o sistema deu certo, identifiquei a oportunidade de oferecer mais soluções aos meus clientes. Em parceria com minha irmã, abrimos a loja Samila (união dos nomes de nossas filhas, Sabrina e Camila) que veio atender uma fatia maior do mercado abrangendo o ramo de confecções, calçados e acessórios. Mas mesmo com a loja, eu não parei com a venda dos enxovais.

Como você optou por abrir a Samila em Videira?

Videira era o município onde eu concentrava maior foco nas vendas de cama, mesa e banho, e percebi

leiras é familiar. Isso demonstra que o sistema dá certo e é uma ótima oportunidade. Na questão da sucessão, ela pode vir lenta e gradual ou então de forma abrupta, mas independente da forma, precisa ser cautelosa e abranger o vigor dos que estão chegando sem esquecer a base construída pelos fundadores. Os desafios vêm na medida que a relação familiar e a vida empresarial divide os mesmos espaços. Muitas vezes, os rumos do negócio são tomados em casa.

De que forma você preparou seus filhos para trabalharem com você?

Eu e meu falecido marido sempre repassamos os valores do trabalho, comprometimento e responsabilidade aos nossos filhos. Mesmo sem entender muita coisa, eles nos acompanhavam na hora de fazer a Declaração do Imposto de Renda, participavam das conversas que tínhamos sobre os negócios, falavam e eram ouvidos com a mesma responsabilidade que tínhamos com os adultos. Fizemos isso pra prepará-los para que atuassem em qualquer ramo, mas por opção própria passaram a trabalhar conosco. Isso possibilitou a abertura de mais uma loja e a expansão do negócio.

Uma pequena oportunidade pode se tornar um bom negócio Que dicas você daria a quem está ini-

ciando a carreira empresarial?

Saly Comércio de Cama, Mesa e Banho, funcionando no sistema de vendas “porta a porta”, um ramo que atualmente responde pelo terceiro maior canal de vendas do país. Em poucos meses passei a vender em 14 municípios. As maiores recompensas desse período foram as amizades e clientes conquistados, dos quais alguns se mantém até hoje. Não raro, encontro pessoas cujos pais compraram seu enxoval de bebê comigo e hoje são clientes das minhas lojas. É muito gratificante. 10 > êxito abril/maio 2013

que havia espaço para ampliar o mercado. Inauguramos a loja em 1995 com um espaço de 150 m² e no ano 2000 foi preciso mudar para o endereço atual, que tem 1.000 m². Nesse meio tempo, em 1999, eu e minha família nos mudamos para Videira e foi aqui que a loja ganhou setores específicos e consegui ampliar ainda mais o mix de produtos comercializados.

Como você vê a sucessão em uma empresa familiar? A maioria das empresas brasi-

Identifique seu perfil profissional, pois é preciso ter muito gosto pelo que se faz para dar continuidade ao negócio iniciado. Também é indispensável fazer uma boa análise de mercado e uma boa assessoria contábil e jurídica para compreender os pormenores do ramo. Tenha sempre em mente que, depois de abrir a empresa, a inovação e a atualização são contínuas. Seja sempre competitivo e tenha a certeza de que o sucesso da sua empresa demanda uma carga horária de trabalho muito superior às oito horas diárias.


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FABIANO MARTINS

Lucene Cesca: “Sou apaixonada pelo comércio”


negócios

como tornar seu evento um sucesso Agendar datas, convidar pessoas, atrair público, decorar o local, preparar o protocolo, manter a atenção da audiência e transmitir as informações de forma clara. Ufa! Organizar um evento não é nada fácil. Ainda bem que temos cerimonialistas e mestres de cerimônia qualificados para isso, mas qual seria a diferença entre eles? Em entrevista à Êxito, o Consultor de Marketing, Mestre de Cerimônias, Cerimonialista e Palestrante Jairo Netto fala sobre o tema.

Como você entrou no ramo?

Falar aos corações através da minha voz sempre foi um sonho. Ele se tornou realidade em 1994, quando tive a oportunidade de conduzir meu primeiro cerimonial. Desde então, acumulo muitos cursos de aperfeiçoamento na área, uma carreira de sucesso no rádio e quase 1.500 eventos apresentados.

Qual a diferença entre Cerimonialista e Mestre de Cerimônias?

O Cerimonialista é aquele que trabalha nos bastidores do evento e cabe a ele montar o roteiro da cerimônia. Já o Mestre de Cerimônias é aquele que o conduz, seguindo exatamente aquilo que está no script. Suas intervenções facilitam o encaminhamento de cada um dos momentos que compõem a ocasião, tal qual o maestro conduz e harmoniza a música da orquestra.

O que é imprescindível para ser um bom Mestre de Cerimônias?

O bom Mestre de Cerimônias não deve puxar a atenção para si, mas conduzi-la aos protagonistas da solenidade. Além da discrição, é necessária atenção ao traje, etiqueta, pontualidade, educação e, é claro, amplo conhecimento de protocolo, isto é, as regras que regem a cerimônia. Ele deve saber quem deve ser chamado primeiro, quem deve ficar ao lado de quem, quem irá falar primeiro, etc. O profissional também precisa estar familiarizado 12 > êxito abril/maio 2013

A responsabilidade de um Mestre de Cerimônias é muito grande. Muitas vezes as empresas e ou instituições investem muito dinheiro para realizar um evento e o mesmo fica comprometido pelo fato de ser mal conduzido por uma pessoa sem preparo algum. Isso tira todo o brilho de um dia que era para ser inesquecível. Por isso, recomendo sempre o trabalho de um profissional qualificado e que tem um nome a zelar.

com a etiqueta, aquele conjunto de formalidades adotado pela sociedade e que estabelece as regras de tratamento entre as pessoas, para não cometer nenhuma gafe.

Quais são as principais dificuldades que os profissionais do ramo enfrentam?

Muitas pessoas ainda confundem as coisas. Costumam achar que é o Mestre de Cerimônias que escreve o roteiro, define quem fala, quem será citado e assim por diante. E não é assim. O roteiro normalmente vem pronto, pois essa atribuição é do cerimonialista ou organizador do evento. Isso faz com que, as vezes, sejamos cobrados indevidamente por algo que foge de nossa competência. Sempre que solicitado, costumo ajudar na elaboração do protocolo, mas em alguns casos o contratante é totalmente inflexível e os erros acontecem sem que tenhamos a chance de fazer algo. Outra dificuldade é convencer o contratante ou o cerimonialista de que os cerimoniais não podem ser muito extensos, pois se torna cansativo. É preciso ser objetivo. Nessa hora é fundamental muito jogo de cintura e diálogo para assegurar o bom andamento da solenidade.

Por que contratar um Mestre de Cerimônias profissional?

Compartilho da frase que diz: “Se você pensa que é caro contratar um profissional para o trabalho, espere até contratar um amador”.

Jairo Viebrantz Netto Funcionário Público, Consultor de Marketing, Mestre de Cerimônias, Cerimonialista e Palestrante Fone: (49) 8801-8590 jaironetto@bol.com.br


JORGE FELISBERTO (CREA-SC 60020-7) - (CRA-SC 14114) - (CRECI-SC 20921) Administrador com MBA em Administração Estratégica e Financeira pela Unoesc Videira. Técnico Industrial em Edificações pela ETEFESC. Técnico Profissional de Obras pela Universidade do Porto - Portugal. Ex-professor do curso de mestre de obra do SEBRAE-Florianópolis. Atua há 28 anos na área de construção civil. Corretor de Imóveis, registrado no CRECI 11ª Região-SC.

FABIANO BIAVA (CREA-SC 67691-9) Engenheiro Civil pela UFSM-RS. Atua há 8 anos na área de construção civil.

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negócios

tributos planejados para o sucesso O planejamento tributário é um ato preventivo que busca encontrar mecanismos que permitam diminuir o desembolso financeiro com pagamento de tributos. Sua finalidade baseia-se em evitar a incidência tributária, com o intuito de evitar a ocorrência do fato gerador do tributo. Para realizar um bom planejamento tributário é necessário que sejam diariamente analisados alguns aspectos, quais sejam: a legislação tributária; a possibilidade de compensação de tributos; se os produtos produzidos ou comercializados pela empresa têm ou não substituição tributária (ICMS, IPI, PIS e COFINS); o ramo de atuação da empresa; o perfil dos clientes; as operações financeiras realizadas; o melhor enquadramento tributário para a empresa e atentar para o possível aproveitamento de créditos tributários sobre as compras da empresa e os créditos de PIS e COFINS não cumulativos. O momento de planejar deve ocorrer dia a dia ou, no máximo, mês a mês. O principal método de planejamento é aquele feito personalizadamente para a empresa ou grupo empresarial. Esta é uma ótima opção para a redução dos custos de produção e, consequentemente, o aumento da margem de lucro empresarial. Considerando-se que há uma pressão cada vez maior e ágil do Governo na cobrança das dívidas fiscais, cresce a preocupação dos empresários sérios em evitar as consequências danosas oriundas da dívida com impostos, tais como penhora e execução de bens da empresa, penhora de faturamento, indisponibilidade dos bens dos dirigentes, dificuldades em obter parcelamentos e financiamentos, e até mesmo ameaça de prisão por apropriação indébita ou depositário infiel. 14 > êxito abril/maio 2013

O planejamento tributário possibilita boa economia fiscal ou mesmo a redução de tributos, utilizando métodos e procedimentos técnicos que permitem o estudo personalizado minucioso

dos diversos setores e atividades empresariais. É por isso que a Advocacia Vieceli, conhecida pelo trabalho atuante no cenário jurídico empresarial, e, visando aprimorar ainda mais a qualidade na prestação de seus serviços, auxilia seus clientes também quanto a esta área do Direito, com o objetivo de minimizar os custos e buscar a restituição de eventuais impostos pagos a mais ou mesmo pagos de forma indevida. Para o diretor da Advocacia Vieceli, Dr. Cassio Vieceli, “o respeito e a idoneidade adquiridos pelo escritório serão o fator preponderante ao sucesso deste novo trabalho, que está sendo desenvolvido”.

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Negócios

A pequena grande empresa Vencedora nacional na categoria de Serviços de Saúde, Maribel Gaio, do Laboratório Vida, de Videira (SC), trouxe do evento em Brasília, além do troféu, novamente a alegria pelo reconhecimento da sua forma de gestão. No dia 4 de abril, foi realizada a etapa nacional do MPE Brasil, em Brasília. Foram mais de 38 mil empresários que preencheram um questionário de autoavaliação com perguntas baseadas no Modelo de Excelência da Gestão. Desses inscritos, apenas 127 empresas foram finalistas, e dentre elas o Laboratório Vida, única empresa catarinense ganhadora, que venceu com a categoria Serviços de Saúde. Através desse prêmio a empresa teve mais uma vez o reconhecimento do seu trabalho, voltado a um atendimento diferenciado, humanizado e com alta qualida-

para conhecer os seus modelos de gestão. No ano passado os ganhadores tiveram a chance de conhecer empresas como a Coca-Cola, Natura e Gerdau. Para esse ano a empresa já programou o desenvolvimento de um projeto arquitetônico, com o intuito de oferecer ainda mais conforto para os seus clientes, fazer mais investimentos na sede e nos postos de coleta, para colocação de etiquetadoras automáticas e identificação de biometria, e também pretende disponibilizar online os laudos dos clientes. Na parte de responsabilidade social a

Ganhar esse prêmio nos proporciona mais confiança para seguir em frente de na prestação de serviços de análises clínicas para os clientes de Videira e região. “Vencer essa etapa nacional é ganhar reconhecimento de um trabalho realizado com responsabilidade, cooperação e amor. Ter uma equipe dedicada e comprometida com a cultura da empresa é o aval para acreditarmos que estamos no caminho certo para um sistema de gestão sólido e de qualidade”, diz Maribel Gaio. Com essa vitória o Laboratório Vida terá a oportunidade de participar de um Seminário Internacional, em São Paulo, para micro e pequenas empresas. Além disso, a empresária irá visitar grandes empresas do país 16 > êxito abril/maio 2013

empresa irá trocar seus envelopes plásticos por capas de papel. Segundo a empresária, “seguir com a melhoria contínua e as auditorias de manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade pela NBR ISO 9001:2008 e da acreditação pelo DICQ/SBAC também faz parte dos planos do laboratório”. Mesmo com o prêmio conquistado a empresária sabe que a jornada não terminou e continua no caminho rumo a excelência. “Sabemos que há muito para melhorar, e este prêmio nos proporciona mais confiança para seguir em frente, pois apesar das dificuldades e dos sacrifícios, temos a certeza de que somos capazes de fazer ainda melhor”, finaliza.


negócios

O que você faria de graça? Responder a esta pergunta pode ser a semente de uma grande oportunidade de negócios. Em entrevista à Êxito, Diocir Loof, proprietário da CDI Videira, conta como esta resposta o inspirou a abrir a Franquia da CDI em Videira, que completa 10 anos em 2013.

Como surgiu a ideia de trazer uma franquia CDI para Videira?

Participei de uma palestra de Administração, em que as pessoas foram estimuladas a refletir sobre sua real vocação e perguntei pra minha esposa: “O que você ela faria de graça?”. Ela respondeu prontamente: “Eu daria aula!”. Aliando isso à minha atuação com informática desde 1986, optamos por abrir uma escola no ramo. Escolhemos a CDI por já conhecer a metodologia da Franquia no Estado do Paraná.

Quais são os diferenciais da CDI?

Os proprietários fazem parte do corpo docente, como bons soldados, também estamos no campo de batalha, conhecendo os desafios de ensinar e trabalhamos com uma equipe de professores multidisciplinar, na maioria dos cursos temos mais que um professor, assim o aprendizado fica mais diversificado e rico. Utilizamos a Linha da Educação

por Competência com uma metodologia interativa, ligando a teoria com a vivência prática, tornando o processo mais dinâmico e interativo. Dispomos de ampla estrutura de Laboratórios, monitores LCD e LED, ambientes climatizados, laboratório de manutenção e redes, eletrônica e robótica. Ampla sala teórica, espaço de convívio, socialização e espaço para coffee break.

Como está a educação profissionalizante no Brasil?

tenção de computadores com eletrônica, Auto CAD, Excel Avançado e informática profissionalizante. Dentre os lançamentos destaco o curso de Robótica, de Manutenção de Impressora a laser, Redes de computadores e Servidores nível II e a ampliação do curso de Fotografia com Photoshop.

Qual o perfil do aluno CDI?

Temos um perfil heterogêneo, faixas etária variadas, alguns buscando empregabilidade, outros atualização profissional. Atendemos também cursos corporativos, focado para grupos da mesma empresa, sobre demandas específicas. CDI - Videira - SC Rua Saul Brandalise, 520 Fone: (49) 3566-0982 secretaria@cdivideira.com.br

O país tem deficiência de mão de obra preparada para todas as áreas produtivas, desde um bom assistente administrativo até um eficiente programador de games para celular. A sorte é apenas uma oportunidade que pode ser usufruída por quem está preparado.

Quais são os cursos mais procurados? Quais os lançamentos?

Turma Inglês Comercial

Assistente administrativo, manu-

Formatura Turma Assistente Administrativo 23/03/13 - Country Clube

Equipe CDI Videira

Turma Assistente Administrativo 2013

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negócios

QUALIDADE NO ambiente de TRABALHO Pensar em qualidade de vida não se restringe somente a posse de bens materiais, alimentação adequada e saúde em dia. Também é preciso somar nessa equação a qualidade de vida no trabalho, ou seja, ambiente adequado, integração entre colaboradores e políticas de reconhecimento bem estabelecidas. Quem faz essa conta se surpreende e alcança resultados cada vez mais positivos. A qualidade de vida no trabalho é uma busca do ser humano desde que começou a trabalhar. Das alavancas ao botão da máquina, o homem buscou maneiras de tornar seu ofício mais fácil e aumentar a produção. Por isso, pode parecer espantoso que depois de tantos séculos de trabalho, o olhar dos líderes das organizações passe para a única peça realmente fundamental das empresas: as pessoas. Embora o objetivo seja o mesmo, o lucro, os meios para obtê-lo voltaram-se cada vez mais para

cia na produção de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s), a Prevemax. Criada em 1996, a organização se reinventou para dar mais qualidade de vida aos seus colaboradores a partir do programa “Você, nosso maior bem”, iniciado em 2011. Segundo Carine Barbosa Pereti, do setor de marketing, o setor industrial é, por essência, impessoal. “Ele precisa de mudanças e nós mudamos. Atualmente, somos uma empresa humanizada tanto na diretoria quanto na produção, na qual caminha lado a lado

As melhorias da empresa devem acompanhar a exigência de pessoal qualificado

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a produtividade e o respeito ao colaborador”, destaca. A nova postura da Prevemax lança sobre a organização um grande diferencial estratégico já que seus colaboradores prezam pelo relacionamento amigável e veem a empresa como uma extensão da sua própria casa. “As melhorias da empresa devem acompanhar a exigência de pessoal qualificado. O capital intelectual é uma base do nosso crescimento, por isso investimos na renovação do pátio com a colocação de uma fonte e várias árvores, do refeitório e dos escritórios, além da integração entre os colaboradores e em políticas de FABIANO MARTINS

os colaboradores proporcionando a eles boas condições de trabalho, físicas e psicológicas, remunerações condizentes com suas funções, ambientes seguros, confortáveis, entre outros itens, para aumentar a motivação e a produtividade. Isso significa que as empresas capazes de liderar a sua área de abrangência e até mesmo o mundo entraram em uma nova era em que impera a valorização humana. Engana-se, porém, quem acredita que essa tendência se resume aos escritórios dos gigantes como a Google ou a Apple. Ela está em Videira, na empresa que é referên-


reconhecimento”, diz Carine. As reformas foram orientadas pela Brandalise, de Florianópolis, através do arquiteto Artur Brandalise, que transformou a Prevemax em um lugar melhor para trabalhar, com ambiente humanizado e sintonizado com as necessidades dos colaboradores em questão de conforto e privacidade. “O primeiro passo foi organizar o fluxo para o trânsito interno e criar ambientes adaptados para a fábrica com conforto térmico e acústico”, diz o arquiteto. O reflexo na produtividade observado pelos gestores foi imediato e está ligado à política já em curso que alia ginástica laboral à massagem nos intervalos. A seguir, foi a vez de elaborar um plano global da empresa para inserir áreas de convivência. “Criamos áreas de descompressão para promover a comunicação informal entre os colaboradores. O refeitório foi humanizado, montamos áreas de descanso externa e interna, sendo que a última dispõe de televisão, sala de cinema e de treinamento, além de ambientes de inclusão digital com acesso à internet e revistas diversas, biblioteca”, explica Brandalise. Algumas delas estão em fase de conclusão. A hora dos escritórios chegou apenas depois do encaminhamento das demais áreas. Neles, o espaço foi reorganizado para integrar setores ou dar privacidade, de acordo com as necessidades da empresa. Os ambientes receberam tratamento acústico e o barulho do local, que chegava a 80 decibéis, foi reduzido para 60, o que favoreceu a concentração e o bem-estar dos colaboradores. “Além da copa e das áreas exclusivas para reunião, treinamentos e atendimento, decoramos cada setor de acordo com a sua necessidade, tornando aqueles que precisam de criatividade ou que lidam com situações difíceis mais coloridos e alegres, enquanto os ambientes formais ganharam ares sólidos e sérios”, conta Brandalise. O projeto dos interiores é assinado pela AT Arquitetura. O programa “Você, nosso maior bem” está em vias de conclusão e já mostra resultados no nível de satisfação dos colaboradores e nos gráficos de produtividade da empresa. “Ele tem duração vitalícia e está integrado à nossa Gestão de Pessoas. Proporcionar melhores condições de trabalho e de vida para o colaborador está na nossa gênese. É isso que nós somos e continuaremos sendo: uma grande família”, finaliza Carine. Prevemax Fone: 49 3531.3300 - Videira - SC atendimento@prevemax.com.br www.prevemax.com.br

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negócios

PREPARADOS PARA CRESCER

Quem conheceu Fraiburgo há oito anos pode já não reconhecê-la. A cidade sentiu fortemente a queda da arrecadação de impostos e o setor da maçã, que ainda responde por 60% do seu movimento econômico, enfrentou muitas dificuldades. Entretanto, o município tomou uma decisão inédita: agir em conjunto para melhorar a cidade, a economia e dar melhores condições de saúde e educação para a população. Isso fez e continua fazendo a diferença. A união entre o poder público, as entidades civis e empresários focados no projeto sustentável de desenvolvimento possibilitou a reestruturação da cidade e a aquisição de força em outros ramos agrícolas como o milho, a soja, a cebola e o alho, além da recuperação do setor leiteiro a médio prazo. Segundo o presidente da Associação Comercial e Industrial de Fraiburgo (ACIAF), Jorge Pederiva, ainda é necessário recuperar o IDH do município, o que será possível mais adiante já que “estão concluídos os projetos de instalação da granja de matrizes de suínos Agroceres em Fraiburgo, que será a mais nova e moderna unidade da empresa. Também já negociamos diversos investimentos no setor metalmecânico, uma nova planta para a construção de tratores na cidade e estamos em vias de fechar acordos para trazer novas empresas na área de agropecuária”. Aliado a esse cenário tão favorável está a recuperação dos preços da maçã, que deve dar o último empurrão na migração para a 20 > êxito abril/maio 2013

nova realidade, e a forte atuação da ACIAF na criação de condições para o desenvolvimento do município. “Os encontros semanais, a discussão com os empresários sobre as nossas necessidades e a proposta, principalmente, de reinvestir seus ganhos no município têm ganhado corpo e adesão de forma muito ampla. Nunca se discutiu de forma tão franca e aberta os problemas de Fraiburgo, juntamente com todas as entidades civis e o Governo Municipal”, afirma Pederiva. Por isso e pela participação efetiva de seus 300 associados, a ACIAF é reconhecida como a entidade de maior força no município. E se você está se perguntando

FABIANO MARTINS

Se uma empresa precisa ter foco para se desenvolver, com uma cidade não é diferente. Quem entendeu e aplicou essa máxima de forma sistêmica e coerente foi a ACIAF, que em parceria com o poder público, privado e outras entidades, tem transformado Fraiburgo em uma cidade chave para o progresso regional.

O grande foco de atuação dos envolvidos no projeto é o aumento do emprego e da renda qual foi a estratégia usada para garantir a participação e alavancar esforços em benefício da coletividade, o próprio presidente tem a resposta na ponta da língua: a criação do Conselho Municipal de Desenvolvimento (DESENFRAI). O órgão criado em 2012 é composto por 15 conselheiros efetivos e 15 suplentes representando o Governo Municipal, Entidades Civis e Associações de Moradores, que constituem uma entidade tripartite capaz de discutir e elaborar soluções para todos os problemas da cidade. De acordo com Pederiva,

juntamente com o conselho foram implantadas câmaras temáticas (provisórias ou permanentes) que discutem problemas como os novos investimentos, condomínios empresariais, marketing, turismo, capacitação de mão de obra, desburocratização dos serviços públicos e a agricultura. “Participam das câmaras as pessoas indicadas pelas entidades que buscam soluções e novos projetos. Cada um desses núcleos discute e elabora opções para os assuntos referentes à sua pauta, apresenta para o Conselho que, por sua vez, analisa e fornece


Diretoria da ACIAF: ação conjunta pelo crescimento de Fraiburgo

dados para o Governo tomar suas decisões”, explica. Mas o grande foco de atuação dos envolvidos no projeto é o aumento do emprego e da renda, já que a cidade passa por uma grande migração de mão de obra, inclusive internamente, pois as demandas acontecem, as funções aumentam, são mais remuneradas e há grande dificuldade de buscar pessoal qualificado. “Precisamos muito da atuação da Câmara de Capacitação, que juntamente com a implantação da Escola Técnica do Senai, IFC e Universidades, devem ajudar as empresas a manter o foco na qualificação dos profissionais exigidos pelo mercado”, conta Pederiva. Para tanto, o município investe acima do valor estabelecido pela Constituição em áreas como educação e saúde. O retorno obtido com os novos

investimentos terá aplicação direta nesses itens e ainda na melhoria das estradas da cidade e do interior. Apesar disso, nem tudo é flor na terra da maçã. Como o restante da região, o município precisa de melhores condições em infraestrutura para conseguir escoar a produção de forma ágil e rápida. Pederiva mostra que a dificuldade em concluir investimentos por parte do Governo do Estado na área de energia elétrica pode ser um limitante para a atração de novos interesses em Fraiburgo, pois “os empresários se movem rapidamente e os investimentos também, por isso o Meio-Oeste precisa se unir para que não tenhamos uma ferradura envolta em parcos investimentos entre as BR-116 e BR-153”. Entretanto, o desenvolvimento de Fraiburgo perante os municípios da região é inegável. “Ainda temos di-

ficuldades de mensurar o impacto que os projetos desenvolvidos terão na cidade, mas temos certeza de que o crescimento só foi possível devido ao pensamento conjunto que considerou, antes de tudo, a coletividade. Qualquer comunidade, município ou região pode progredir sem precisar reinventar a roda. Não existe segredo e nem mistério. O que precisa é que as lideranças econômicas e políticas unam forças para se tornarem economicamente fortes e pujantes a médio prazo”, finaliza Pederiva. ACIAF - Associação Comercial e Industrial de Fraiburgo Rua Padre Biaggio Simonetti, 515 Sala 11 - Fraiburgo - SC 49 3246 3576 / 3246 7138 aciaf@aciaf.com.br www.desenfrai.sc.gov.br

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negócios

HÁ VAGAS, FALTAM PROFISSIONAIS Cartazes com a frase “contrata-se” já fazem parte do cenário urbano, e-mails sobre vagas de emprego lotam as caixas de entrada. As empresas já não sabem o que fazer para suprir a falta de mão de obra qualificada no país, que cresce cada dia mais. Há quem fale que um apagão profissional está próximo. O certo é que diversos setores da economia brasileira, como a indústria, construção civil e o comércio reclamam da carência de profissionais mais bem preparados. O que tem acontecido para que a oferta seja maior do que a procura e mesmo assim as vagas não conseguem ser preenchidas? Segundo especialistas, o trabalhador está escolhendo aonde quer trabalhar, e a opção não tem sido só pelo cargo, mas sim pelo salário e benefícios oferecidos pelas empresas. Outro motivo para o candidato não ser escolhido é o baixo nível de escolaridade, carência de cursos profissionalizantes e técnicos e pouca experiência no mercado. Veja o que três profissionais, de diferentes ramos no município de Videira (SC) têm feito para enfrentar as dificuldades e suprir a carência de mão de obra qualificada dentro das empresas em que trabalham. FLÁVIO MIOZZO

Recursos Humanos FETZ

Ramo

Construção Civil

DESAFIOS

As vagas na empresa têm sido difíceis de serem preenchidas porque o mercado não tem mão de obra qualificada, e muitas vezes o departamento de Recursos Humanos acaba tendo que contratar profissionais que não estão inteiramen22 > êxito abril/maio 2013

te condizentes com o perfil da vaga aberta, necessitando de qualificação profissional. Outro problema frequente é a alta rotatividade dos funcionários, e isso acontece muitas vezes pelo próprio funcionário perceber que não tinha o perfil certo para o cargo.

O QUE TEM FEITO

Além de investir em treinamentos internos para qualificação dos seus funcionários, a Fetz tem investido pesado também em equipamentos e tecnologia para tentar mecanizar ao máximo os seus processos. Essa atitude ajuda a amenizar a carência de funcionários qualificados, minimizando a dependência exclusiva da contratação de profissionais.

DIFERENCIAL

A dificuldade de encontrar pessoas qualificadas na região foi tão grande que a empresa acabou contratando estrangeiros, em sua maioria haitianos - que estavam a procura de emprego no país - para tentar suprir a falta de mão de obra. Mesmo tendo um convívio agradável com os funcionários estrangeiros e conseguindo amenizar as dificuldades iniciais com relação à diferença de cultura e de idioma, a empresa não conseguiu baixar os índices de rotatividade. CRISTIANE ZONTA ANDREOLA

Recursos Humanos MASTER

Ramo

Agroindústria

DESAFIOS

Tanto as vagas primárias como as secundárias têm sido difíceis de serem preenchidas, pois está complicado encontrar profissionais que atendam os requisitos solicitados. Além disso, quando a vaga é preenchida, dando ênfase para as vagas operacionais, os funcionários não têm permanecido por muito tempo na empresa. Isso ocorre porque grande parte das empresas locais têm oferecido praticamente os mesmos benefícios e valores de salário para esse cargo, dessa forma é o profissional quem acaba escolhendo a empresa que quer trabalhar, e não o contrário.

O QUE TEM FEITO

Para resolver o problema da falta de capacitação, a empresa investe constantemente em treinamentos de qualificação profissional. Com essa estratégia fica muito mais fácil conseguir diminuir a rotatividade dos funcionários. Além de se sentirem mais valorizados, suas chances de crescerem dentro da Master são muito maiores. Outro ponto chave para a retenção é a preocupação com o relacionamento entre os líderes e seus liderados, por isso a empresa procura fortalecer esse laço de forma contínua, para que o ambiente de trabalho seja sempre agradável.

DIFERENCIAL

A Master tem feito palestras de orientação de carreira para estudantes do ensino médio, nos colégios de Videira (SC), com o intuito de abordar de forma clara e objetiva sobre a carreira pretendida pelos alunos. Essa visão mais didática da empresa, além do cunho social, procura conscientizar os futuros profissionais sobre o que o mercado de trabalho espera deles, e também para explicar as consequências de ficar mudando de emprego a todo momento, prática muito


frequente, principalmente entre os mais jovens. LUCIANO COLISSI

Proprietário STUDIO C

Ramo

Fotografia

DESAFIOS

Como é um ramo onde o trabalho se concentra praticamente nos finais de semana e feriados, a empresa encontra dificuldade em conseguir profissionais dispostos a sacrificarem essas datas pelo trabalho. Conseguir uma mulher capacitada para essa área é ainda mais difícil, pois geralmente esse público tem outras funções e responsabilidades – casamento, filhos, casa –, que

a impedem de se doarem por completo para esse horário diferenciado. Outro fator, que não se encaixa exatamente como uma dificuldade, é quando o profissional, que a empresa investiu, sai do emprego para abrir o seu próprio negócio. Apesar de ser parte natural da carreira, o fato de ter que preparar desde o início um novo profissional, tanto tecnicamente como ensinar todos os valores da empresa, se torna desgastante.

O QUE TEM FEITO

O Studio C procura sempre investir nos seus funcionários por meio de capacitação profissional interna e até mesmo paga parte dos custos para cursos que sejam fora da empresa. Bancar apenas parte do valor é também uma forma de saber qual o ní-

vel de interesse do profissional, pois tem funcionários que se qualificam apenas se a empresa pagar todos os gastos.

DIFERENCIAL

Ao contrário de muitas empresas, o Studio C não vê problema em preencher as suas vagas com pessoas que não tenham muita experiência na área, na verdade até prefere. A empresa tem maior preocupação com os valores morais e comportamentais dos seus funcionários do que com o nível técnico deles. O porquê dessa preferência está ligado com o ramo de fotografia, que exige contato com pessoas o tempo inteiro, e por isso mesmo é necessário ter funcionários que saibam se portar nos eventos, tenham tato e estejam prontos para qualquer eventualidade.

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Negócios

DIÁRIO DE BORDO Com a nova lei do tranporte, profissionais e empresas precisam encontrar soluções para o controle da jornada de trabalho e o novo modelo de remuneração. Isto já é possível através de um sistema auxiliar desenvolvido pela Ômega Gerenciamento de Risco, de Videira (SC). Com a Lei 12.619 de 30 de abril de 2012, os profissionais do transporte passam a se enquadrar nas normas trabalhistas. Isto significa que eles deverão trabalhar no máximo 10 horas/dia havendo um controle de horas noturnas, diurnas e extras definindo a jornada de trabalho diária para evitar o trabalho excessivo. O profissional passa a ter direito ao descanso de 11 horas/dia contínuas e paradas de 30 minutos a cada quatro horas de trabalho consecutivas. A Ômega GR desenvolveu um sis-

12 > êxito agosto/setembro 2012

tema que possibilita o controle do cartão ponto com relatórios detalhados e eficientes, baixo custo de comunicação e controle de informação dos tempos de descanso, trabalho e espera detalhando dados como refeição, carregamento, pernoite, horas diurnas, noturnas, extras, feriados, finais de semana, entre outros, para auxiliar a empresa de transporte a otimizar os lançamentos dos dados para os setores contábil e financeiro e ajudar a prevenir possíveis problemas de ordem jurídica/trabalhista. Para operar o sistema é necessário

um celular inteligente (smartphone) ou um tablet com sistema operacional Android, iOS ou Windows Phone, o aparelho deve possuir um pacote de dados para comunicação pela internet. Um usuário e senha são liberados pela central para cada número de CPF específico assim como suas opções de marcações (macros). O aplicativo funciona independente dos rastreadores e possui uma base de dados desconectada, instalada no dispositivo móvel, que trata os dados independentemente do sinal de operadora e os transmite a qualquer momento que a rede de dados esteja disponível, atualizando as informações das atividades do profissional e gerando, então, a própria folha de cartão ponto. Ômega Gerenciamento de Risco Rod. SC 453, Km 55 - Videira - SC Fone: (49) 3566 6056 www.omegagr.com.br rastreamento@omegagr.com.br


INFORMATIVO

Para dar continuidade ao seu crescimento, a Ziemann, Hartwig e Advogados Associados mudou o endereço de seu escritório em Chapecó. A cidade recebeu a equipe em 2012, depois de 16 anos de atuação no mercado de Videira e região. A filial mantém a linha de atuação da banca de advocacia que atua especificamente na esfera trabalhista em defesa da classe patronal, em especial nos segmentos empresariais de alimentação, transporte e mecânica, a partir da prestação de consultoria preventiva e assessoria jurídica.

Equipe ZH: Dr. Marcelo Luiz Torcatto, Dra. Denize Mugnol, Dr. Roberto Vinicius Ziemann, Dr. Kelwin Junior Wickert, Dra. Laís Camila de Medeiros, Dr. Claudio Roberto Hartwig, Dr. Rafael Deon

Novo Endereço Chapecó Rua Jorge Lacerda, 80-E Edifício San Sebastian, sala 01 49 3331 2217 / 49 3329 5047 Videira Rua Fiorindo Pires, 15, sala 101 49 3533 2931 zhadvogados@formatto.com.br www.zh.adv.br abril/maio 2013 êxito >

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Negócios

Sua casa ainda melhor!

seja um LÍDER DE SUCESSO Workshop inédito de preparação de líderes acontece em Videira (SC) nos dias 26 e 27 de abril. O evento contará com a presença de palestrantes de diversas cidades do Meio-Oeste catarinense e de outras regiões do Sul.

Venda, instalação e manutenção de: - Aquecedores de Passagem - Caldeiras a Gás e a Óleo - Aquecimento Solar - Instalações Hidráulicas - Produtos para Piscina - Ar condicionado - Piscina de Fibra - Calefação - Banheiras - Tubos e conexões para rede de gás residencial e predial

Fone: (49) 3566 2469 Rod. SC 453, km 55 - nº 511 Bairro Dois Pinheiros - Videira - SC 26 > êxito abril/maio 2013 mwasistemas@brturbo.com.br

O primeiro encontro de vivência para líderes promovido pela Actus Palestras e Treinamentos terá início no dia 26 de abril com o tema: perspectivas de uma liderança altruísta. Para evidenciar a postura de um líder de sucesso, os organizadores Edinei Menegon e Geancarlos F. F. de Matias propõem uma imersão completa na Casa de Formação Salvatoriana (antigo Seminário), em Videira. Os participantes terão a oportunidade de assistir palestras, trocar experiências e ainda fazer sua avaliação psicológica de personalidade. Segundo Edinei, a avaliação é um procedimento que visa avaliar os diversos processos psicológicos que compõe o individuo, dando-lhe a chance de identificar seus pontos fortes e fracos para adaptá-los de acordo com o que pede a sua função social e no mercado de trabalho. O evento destinado a gerentes, vendedores, diretores, profissionais de RH, professores, pedagogos e lideranças públicas e religiosas, tem vagas limitadas e vem como a oportunidade de preparar pessoas para assumir cargos de liderança nas diversas empresas da região, além de ampliar contatos e desenvolver laços entre os participantes. Para Gean, esta é a chance de fazer um investimento de baixo custo e alcançar melhores resultados para si e, principalmente, para a empresa. “Os palestrantes possuem muito conteúdo e didática para explaná-lo. Temos palestrantes de fora da região e outros daqui para criar um mix de ideias capaz de abrir a mente dos participantes para novas perspectivas”, finaliza.

PROGRAMAÇÃO

26/04 (sexta-feira) 18h30 - Inscrições e check-in 19h15 - Jantar 20h15 - Abertura 20h30 - Palestra: A influência da personalidade na liderança, com Luciana Bodanese 21h45 - Palestra: Liderança com Espiritualidade, com Edinei Menegon e Geancarlos F. F. de Matias 22h30 - Repouso 27/04 (sábado) 07h30 - Despertar 08h00 - Café da manhã 08h30 - Palestra: Empatia na liderança, com Pe. Jair Carlesso 09h30 - Palestra: Motivação, trabalho e família, com Edinei A. Menegon 10h00 - Coffee Break 10h30 - Palestra: O cérebro do líder: perspectivas das neurociências para a liderança, com Rodrigo Sartorio 12h30 - Almoço 13h30 - Palestra: Pilares da inteligência na liderança, com Geancarlos F. F. de Matias 14h00 - Palestra: O conceito de líder-oxigênio à luz do pensamento do filósofo Espinosa, com Ivo José Trinches 16h00 - Palestra: Liderança com criatividade, com Geancarlos F. F. de Matias 16h30 - Coffee Break 17h00 - Mesa redonda para debate e troca de experiências 18h00 - Encerramento Para mais informações acesse o site www.actuspalestras.com.br ou entre em contato pelos fones: 49 9128.2714 e 9917.0020


Valentini

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Foto: Fabiano Martins

Modelo: Bianca

Cabelo e Maquiagem: Nete e VĂĄ

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Local: Verde Vale Palace Hotel

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negócios

MARCA: AMOR À PRIMEIRA VISTA A identidade visual de uma marca expressa a imagem e o tipo de trabalho de uma empresa, além de seus valores sociais e mercadológicos, e é por meio desses valores que o consumidor pode ou não se identificar com ela. Sem uma marca sólida e consistente, a empresa pode estar fadada ao fracasso. Vivemos em uma sociedade onde a informação é de característica predominantemente visual. Boa parte do que vemos nos comunica algo, como as cores, formas e movimentos que estão sempre sendo processados pelos nossos cérebros, sendo associados positiva ou negativamente em relação a algo. Independente do sentindo do termo “amor à primeira vista”, basta olhar para alguém uma única vez, para que seus valores sejam julgados através da sua postura e

rexposição das marcas, produtos e serviços. Com esse cenário é importante que a empresa se pergunte qual é a percepção visual que o cliente tem da sua empresa. Com tanta informação visual, será possível conseguir absorver todas essas marcas? A resposta é negativa. Isso acontece porque a maioria delas não tem uma alta pregnância, ou seja, é composta por um logotipo e/ou um símbolo que dificulta o entendimento. É importante que as corpora-

Assim como julgamos as pessoas pela aparência, igualmente estabelecemos valores para as empresas

o modo com que se veste. Assim como fazemos com as pessoas, com base em poucos dados visuais, igualmente estabelecemos valores para as empresas e seus produtos. Muitas vezes, nem é preciso ter com estes uma relação direta de compra para já rotularmos de acordo com o que nos é apresentado aos olhos. É por isso que as primeiras imagens de uma empresa precisam ser adequadamente processadas pelo cérebro, para que comuniquem algo consistente e se fixem de maneira positiva na mente do consumidor. Com a globalização e o aumento da concorrência, a preferência do consumidor está cada vez mais disputada, sendo alvo da supe28 > êxito abril/maio 2013

ções compreendam que uma boa identidade visual não é composta apenas por um logotipo ou símbolo bonito, e sim de um conjunto de aplicações que têm o intuito de transmitir, para os consumidores e para o mercado, a personalidade da empresa. Folders, anúncios televisivos e impressos, papelaria, etc., são exemplos de peças essenciais na criação de uma identidade visual sólida. É por isso que o desenvolvimento da identidade visual precisa ser feita por quem entende do assunto, profissionais competentes como os designers estão aptos para a realização dessa tarefa. Porém, o mais comum é vermos marcas mal feitas, criadas por pessoas que não têm conheci-

mento algum do assunto, que apenas executam desenhos no computador e, por isso, não conseguem transmitir um conceito condizente com a cultura da organização. Pagar por uma pessoa que não tem o conhecimento necessário para desenvolver um projeto assim pode trazer uma economia inicial, mas a longo prazo é provável que também traga danos profundos à marca. Para se construir uma identidade visual que esteja adequada ao perfil da empresa, e consequentemente da marca, é necessário conhecer a essência da mesma e quais são os objetivos que a empresa pretende alcançar. Através disso, é possível saber quais cores e traços serão mais interessantes utilizar na sua construção. Um exemplo é a utilização de linhas retas, que transmitem rigidez e seriedade, ao passo que linhas curvas passam ideia de flexibilidade e descontração. Outro fator importante para que essa identidade seja eficaz, é a sua pregnância, ou seja, a capacidade de perceber e reconhecer formas. Se a forma é muito complicada, cheia de detalhes, e ainda estiver no meio de uma composição com diversos elementos gráficos, será muito difícil de percebê-la e identificá-la. A marca sempre deve ter alta pregnância em suas formas, pois tem dois objetivos importantes: ser percebida e lembrada, não importa em qual contexto estiver. Quando bem elaborada e praticada – prática da cultura de padronização –, a identidade visual torna-se responsável pela imagem corporativa da mesma, o que agrega valor e reforça a imagem da marca, tendo como resultado a sua permanência na lembrança do consumidor. Michel Beal é publicitário, especialista em design gráfico e estratégia corporativa e design gráfico e tecnologias contemporâneas. Diretor da Beal Branding michel@beal.ag www.beal.ag


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negócios

DO YOU SPEAK ENGLISH? Cada vez mais conscientes da importância de dominar uma nova língua, os brasileiros têm procurado cada vez mais as escolas de idiomas como forma de alavancar a sua vida social, e principalmente, a profissional. De acordo com uma pesquisa recente, realizada pelo EF Education First, o Brasil ocupa a 46ª posição, com proficiência muito baixa em um ranking que mede o domínio da língua inglesa em 54 países. Esse número alarmante, onde aproximadamente 5% da população brasileira domina o idioma, resulta em grandes perdas de oportunidades para todos os setores do país. Apesar de o Brasil ocupar uma baixa posição no ranking, a expansão das escolas de inglês tem crescido com o passar dos anos, o que mostra maior preocupação

meçaram a ter mais consciência de que precisam investir nos estudos. “Como exemplo, tem os pais que não tiveram oportunidade de aprender a língua e agora investem nos seus filhos adolescentes para que tenham um nível avançado do idioma na vida adulta. Outro fator que tem contribuído para o crescimento das matrículas é o aumento do poder aquisitivo da população, que conseguiu ter um acesso muito maior às escolas de idiomas que antigamente”, relata. Segundo a profissional o perfil do público que tem procura-

A língua inglesa tem se tornado uma obrigação, e não apenas um diferencial como era antigamente

das novas gerações em aprender uma nova língua. Para Gioconda de Oliveira Kawamura, proprietária de uma escola de inglês em Videira (SC), desde 1991, o número de matrículas tem crescido bastante nos últimos anos, independente da faixa etária ou classe social, pois as pessoas co-

do aprender inglês ainda é bem variado. “Temos crianças que estão iniciando seus conhecimentos no idioma, adolescentes se preparando para o vestibular e profissionais em preparação para mestrados, concursos e melhores oportunidades de emprego. Além desse público, pessoas que estão

Domínio do inglês

Ranking Mundial

30 > êxito abril/maio 2013

Ranking Nacional

prestes a viajar, seja por lazer, estudos ou negócios também procuram a escola, pois sabem que para a viagem ser bem sucedida e até para lidar com possíveis imprevistos, é preciso ter um mínimo de conhecimento do idioma”. A revolução tecnológica também deu um grande impulso na busca pela língua inglesa, pois adolescentes, que antes iam obrigados para as aulas, agora vão por motivação própria. “Isso acontece porque essa geração está inserida em um mundo tecnológico que exige o conhecimento de uma língua universal como o inglês, seja para se relacionar nas redes sociais, conseguir usar smartphones e tablets ou até mesmo jogar videogame, que na maioria das vezes possui jogos nesse idioma. Outros fatores que também ajudam a despertar o interesse dos alunos é o método voltado à conversação e à melhoria dos recursos de aprendizado utilizados dentro da sala de aula, como músicas, seriados e jogos que deixam a aula mais divertida e dinâmica”, explica Gioconda. Dentro do setor empresarial o idioma também ganhou um reconhecimento muito maior do que no passado. Para a proprietária não foram apenas as empresas que se conscientizaram da importância do inglês para se inserirem no mercado, os próprios funcionários também têm mostrado um interesse muito maior em se qualificar. “Hoje em dia o funcionário faz questão de pagar por um curso de inglês, independente do reembolso do empregador, coisa que não acontecia há alguns anos, pois ele percebeu como é importante investir nele próprio. Ele sabe que o mercado está em constante movimento e se expandindo cada vez mais, e que para alavancar sua vida profissional a língua inglesa tem se tornado uma obrigação, e não apenas um diferencial como era antigamente”, finaliza.


tecnologia

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O hemograma é um exame indicado para avaliação de anemias, neoplasias hematológicas, reações infecciosas e inflamatórias, acompanhamento de terapias medicamentosas e avaliação de distúrbios plaquetários. Ele fornece dados para classificação das anemias de acordo com alterações na forma, tamanho, cor e estrutura das hemácias e consequente direcionamento diagnóstico e terapêutico. Através dele é possível fazer uma avaliação quantitativa e morfológica das plaquetas, o que sugere o diagnóstico de patologias congênitas e adquiridas. Além disso, o exame orienta na diferenciação entre infecções viróticas e bacterianas, parasitoses, inflamações, intoxicações e neoplasias através das contagens global e diferencial dos leucócitos e sua avaliação morfológica.

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Negócios

investimento em programa rural Consolidado como maior programa para produtores rurais do país, o Projeto de Desenvolvimento de Empreendedores Rurais Cooperativistas formará, neste ano, cerca de 1.500 famílias de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Nesta entrevista, o diretor técnico do Sebrae/SC, Anacleto Ângelo Ortigara, faz uma avaliação das atividades realizadas até o ano passado e fala sobre as perspectivas para este ano.

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Qual é o foco do Projeto de Empreendedores Rurais Cooperativistas?

Nosso foco é gerar condições para que os empreendimentos rurais sejam capazes de atender demandas do mercado por meio do gerenciamento da propriedade, utilizando ferramentas universais de análise e solução de problemas. A iniciativa também permite apoiar as famílias cooperativistas na elevação do grau de competitividade do negócio rural, especialmente os produtores de suínos, aves, grãos e leite filiadas às cooperativas agropecuárias do sistema Aurora.

Quantas famílias serão beneficiadas em cada programa que integra o projeto? Depois do sucesso do projeto em 2012, o Sebrae/SC, Sescoope e Senar investirão, juntamente com os demais parceiros, em 50 novas turmas do Programa D’ Olho na Qualidade, 15 turmas do QT Rural e 20 turmas do Times de Excelência, o que totaliza cerca de 1.500 famílias.

Qual é a sua avaliação sobre o projeto nos últimos anos?

Somente no ano passado, o projeto absorveu investimentos da ordem de 1 milhão 173 mil reais. Sua expressão, entretanto, está nas mudanças e transformações oportunizadas ao público atendido que, em 2012, foi de aproximadamente 1.500 proprietários 32 > êxito abril/maio 2013

de estabelecimentos rurais. Em 15 anos, foram formados representantes de cerca de 23 mil propriedades rurais por meio do projeto no grande Oeste do Estado. Percebemos que o programa tem sido fundamental para elevar a competitividade das propriedades rurais, afinal, após participarem dos programas, os produtores passam a ter visão da propriedade, percebendo outros aspectos que vão além da produção e, com isso, têm condições de consolidar as áreas administrativa e financeira. Hoje, a nossa região é um dos maiores exemplos do país quando o assunto é qualidade rural.

Qual o objetivo do Prêmio Aury Luiz Bodanese?

O objetivo é reconhecer o desempenho das famílias que adotaram práticas diferenciadas, melhorando a qualidade de vida e a renda da empresa rural sem agredir o meio ambiente.

Quais são os critérios para participar desse prêmio?

O reconhecimento é destinado aos produtores rurais que concluíram o programa Qualidade Total Rural – um dos treinamentos que integram o Projeto de Desenvolvimento de Empreendedores Rurais Cooperativistas. Para participar é necessário ter ingressado na atividade antes de dezembro de 2005, ter domicílio fiscal na área de abrangência da cooperativa, comprovar regularidade fiscal e fazer parte de cooperativa filiada à Coopercentral. MB Comunicação


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SAÚDE

ANSIEDADE: NORMAL OU PATOLÓGICA? A ansiedade deve ser considerada como uma reação natural e necessária ao corpo, no entanto, quando em excesso, traz consequências comprometedoras para a vida do indivíduo. Neste caso, ela passa de reação natural a transtorno. O transtorno de ansiedade caracteriza-se por um conjunto de sintomas físicos e psicológicos que causam interferência na rotina do indivíduo. A maneira prática de se diferenciar ansiedade normal de ansiedade patológica é basicamente avaliar se a reação ansiosa é de curta duração, autolimitada e relacionada ao estímulo do momento ou não. Os transtornos ansiosos são quadros clínicos em que esses sintomas são primários, ou seja, não são derivados de outras condições psiquiátricas como as depressões, psicoses, entre outras. Elementos comuns nas definições do conceito “ansiedade” apontam para um estado que envolve um sentimento vago e desagradável de medo, caracterizado por tensão ou desconforto derivado de antecipação de perigo referente ao desconhecido, podendo ser acompanhada de sintomas físicos como manifestações musculares, taquicardia, hiperventilação, sensações de afogamento ou sufocamento, sudorese, dores e tremores, redução na eficiência comportamental, decréscimo em habilidades sociais, dificuldade de concentração, respostas de esquiva e/ou fuga (o que sugere expectativa e controle por eventos futuros), relatos verbais de estados internos desagradáveis, como angústia, apreensão, medo, insegurança, mal-estar indefinido, etc. É importante salientar, conforme bem destaca Caballo (2003, p. 212),

que a preocupação tem que ser “de difícil controle e produzir uma deterioração ou mal-estar significativos em áreas importantes do funcionamento como exemplo a social e do trabalho”. O autor chama a atenção para o Transtorno de Ansiedade Generalizada como um diagnóstico clínico adicional muito frequente nos casos de ansiedade. Os pacientes com TAG normalmente preocupam-se desproporcionadamente com o futuro e cometem vários erros de pensamento, como a catastrofização, criando imagens fortes o suficiente para induzir sintomas fisiológicos de ansiedade. Esses sintomas propiciam a inibição ou a interferência de suas estratégias de enfrentamento, levando o sujeito a subestimar seus recursos pessoais para lidar com as situações, considerando-as perigosas. Na distorção de acontecimentos inofensivos, o sujeito ansioso exagera no potencial de dano e tem pensamentos ou imagens recorrentes de prejuízo físico ou psicológico. A Terapia Cognitivo-Comportamental vem sendo considerada a psicoterapia mais popular e eficiente para tratar a ansiedade. Ela consiste basicamente em provocar uma mudança na maneira de perceber e raciocinar sobre o ambiente e especificamente sobre o que causa a ansiedade e mudanças no comportamento ansioso. O método pode ter eficácia duradoura sobre os transtor-

O sujeito ansioso exagera no potencial de dano e tem pensamentos recorrentes de prejuízo

34 > êxito abril/maio 2013

nos ansiosos em geral. O seu princípio fundamental consiste em como os indivíduos percebem e processam a realidade e como influenciará a maneira como eles se sentem e se comportam. Dessa forma, tem como objetivo reestruturar e corrigir pensamentos distorcidos e colaborativamente desenvolver soluções pragmáticas para produzir mudança e melhorar os transtornos emocionais. Em alguns casos se torna necessário o tratamento com medicação, porém o uso deve ser cuidadosamente monitorado por um médico, de preferência um psiquiatra. Referências: Manual para o tratamento cognitivo-comportamental dos transtornos psicológicos, de V.E. Caballo. Transtornos de ansiedade, de A.R. GL Castillo, R. Recondo, F.R. Asbahr e G. G. Manfro. Classificação de transtornos mentais e de comportamento. Diretrizes diagnósticas e de tratamento para transtornos mentais em cuidados primários. Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da terapia cognitiva, de P. Knapp e A. T. Beck. Intervenção cognitivo-comportamental de ansiedade.

Regina Pinho Gomig Psicóloga CRP-12/04579 Especialista em Terapia Cognitiva e Comportamento (TCC), Mestre em Saúde Coletiva Av. Santa Terezinha, 243 - Sala 103, Ed. Centro Profissional | Joaçaba-SC (49) 3522- 4406 | (49) 9104-0714 rginapinho@hotmail.com


SAÚDE

Cérebro adolescente Há controvérsias sobre a fase da adolescência. É um fenômeno moderno ou faz parte da ontologia neurobiológica?Para os que concordam com a primeira afirmação, lembro uma passagem da peça de Shakespeare, onde há mais de 400 anos já se especificava uma fase especial entre 10 e 23 anos. Lembro também que até pouco tempo não se tinha o conhecimento do que acontecia dentro do cérebro humano. Atualmente, por meio de MRI (Ressonância Magnética do Cérebro) podemos ver e acompanhar o que neste ainda misterioso órgão humano, acontece. Há pesquisas e descobertas das neurociências que evidenciam e explicam seu funcionamento e desenvolvimento. Um jovem de 13 anos, por exemplo, não tem apenas muito sono porque é “folgado”ou preguiçoso. Ele é sim mais preguiçoso porque muitas transformações estão ocorrendo em seu cérebro fazendo com que se produza hormônios e neurotransmissores que o levam a determinados comportamentos, pensamentos e sentimentos. Entender o que se passa no cérebro adolescente é fundamental para orientá-lo e educá-lo. Não é porque seu cérebro apresenta uma estrutura chamada amígdala, que está aumentada e mais ativa nesta fase, e é responsável pelas reações mais emocionais em detrimento das reações mais racionais, que devemos permitir que o jovem não acorde para a primeira aula porque ficou na internet até altas madrugadas. É possível explicar esse comportamento por meio de pelo menos duas regiões cerebrais, que estão mais em evidência nesta fase etária. Uma delas, que faz parte do sistema límbico - região responsável pelas emoções dentre outros. A outra região é chamada de região Pré-frontal. A primeira área é onde se pro-

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cessam as emoções, onde se dá o sentimento da recompensa. Por isso a busca desenfreada pelo prazer é sempre prioritária para eles. Esta região sub cortical está bem mais aumentada nesta fase etária, e é a região que ajuda a consolidar a memória e os impactos sociais. Processa as emoções fortes, tais como alterações de humor, agressividade e comportamentos sociais mais gregários. Já o Pré-frontal, região que só termina de amadurecer por volta dos 30 anos, é onde se processa o controle mais racional de impulsos, a flexibilidade mental, motivação, tomadas de decisões e as adições. Como esta área ainda não está pronta ela fica mais ávida por buscar excitação e novidades em detrimento de se controlar diante de algo que foi ponderado. Isto quem faz é o cérebro de um adulto. “A educação molda o cérebro adolescente”, diz a neurocientista Sarah- Jayme B. Ao adulto cabe, então, a orientação, os limites. Cabe o “pensar junto”, cabem explicações, a busca pela informação competente e os “nãos”. Cabe a compreensão e a tolerância, mas não a permissividade ou a intransigência e intolerância. Adolescência é uma fase rica de possibilidades que pode preceder um adulto saudável e feliz. Adriana Fóz Educadora, Psicopedagoga e Neuropsicóloga. Consultora e autora de livros.

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saúde

ÓRFÃOS DE PAIS VIVOS A Síndrome de Alienação Parental (SAP) foi um termo criado por Richard Gardner, em 1985, para designar a circunstância em que o pai ou a mãe de uma criança a incita a romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de temor e ansiedade em relação ao mesmo. Mães e pais que mentem e tramam com o intuito de afastar o filho do ex-parceiro sempre existiram. A diferença é que a Síndrome de Alienação Parental tem aparecido cada vez mais nos processos de disputa pela guarda dos filhos nos tribunais do país, fato que não acontecia antigamente, ganhando notoriedade da população e até mesmo sendo abordado em novelas.

dizer que deixou de trabalhar para ficar o dia com ele, sendo que o outro genitor não faz esse tipo de coisa. Em casos extremos, mas não tão raros, o alienador estimula a criança a acreditar que sofreu abuso sexual ou maus tratos quando menor, sendo uma das formas mais eficazes para afastar os filhos dos antigos parceiros. O pai ou a mãe que usa desse artifício sabe que o juiz irá, ao menos

A criança, muitas vezes, abre mão do seu direito de viver uma relação saudável com os pais As ocorrências mais frequentes da SAP estão ligadas a situações onde o casal se divorcia, e um dos genitores utiliza o filho como instrumento de vingança direcionado ao ex-cônjuge. Para a psicóloga Luciana Bodanese, de Videira (SC), ”a alienação é toda forma que os alienadores encontram para deturpar o modo como o filho vê o outro genitor, onde tentam colocar um contra o outro. O problema é que a criança, ou o adolescente, não sabe como lidar com a situação e fica sem um julgamento correto”. Os artifícios mais utilizados pelos alienadores são dificultar o contato com o ex-parceiro, inventar mentiras, tentando comprar os filhos financeiramente e emocionalmente, como por exemplo 36 > êxito abril/maio 2013

por tempo limitado, interromper o contato da criança com o acusado até a investigação - que é complexa - ser concluída. Tempo suficiente para que os laços afetivos, entre genitor e filho, sejam dilacerados. “O sentimento de divisão em que a criança é colocada, o fato de não saber qual dos pais ela deve agradar, acaba a deixando perdida, e na maioria dos casos ela acaba escolhendo um lado, abrindo mão do seu direito de viver uma relação saudável com os dois pais”, explica a psicóloga. O que faz alguém ter esse tipo de atitude com o próprio filho? Na maioria das vezes a pessoa não se conforma com o fim do casamento ou não aceita que o outro tenha um novo companheiro. No Brasil, de acordo com pesquisas, 90%

dos filhos ficam com a mãe quando há divórcio, por isso a prática da alienação é mais comum entre as mulheres. Porém, é importante deixar claro que a alienação parental pode vir de outros membros da família, não apenas dos pais, por isso da palavra parental estar presente no termo. “Ás vezes o casal é bem resolvido e procura ter uma relação amigável para não prejudicar emocionalmente o filho. O problema é quando outros membros da família não sabem lidar com essa situação e começam a falar mal de um dos genitores. Os avós geralmente estão em segundo lugar no uso da alienação parental”, relata. Os indícios de que está havendo esse tipo de conduta são facilmente identificáveis, pois os pais não fazem questão de esconder. A psicóloga fala que “geralmente os alienadores falam abertamente sobre o assunto, sempre se colocando como vítima da situação e pondo o ex-cônjuge como o vilão da história. O fato do alienador não conseguir lidar com a rejeição faz com que ele apele para essa prática como forma de punir o outro”. A criança que está exposta à alienação parental tem um baixo desenvolvimento cognitivo, muita dificuldade em se socializar e, além disso, a agressividade também passa a fazer parte da vida dela. “Como dentro de casa ela tem uma pessoa que a pune emocionalmente, ela entende que o vínculo afetivo não é algo bom, e isso pode vir interferir em relacionamentos futuros”, conta Luciana. Para pais e familiares que praticam alienação parental, foi criada uma lei federal em 2010, que visa proteger as crianças e adolescentes desse tipo de trauma. Se a alienação for comprovada, o juiz, primeiramente, adverte o pai ou a mãe que está alienando. Depois ele pode indicar um acompanhamento terapêutico, e por último, pode aplicar a penalidade mais grave, que é inverter a guarda da criança.


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SAÚDE

VIDEOGAME: CULPADO OU INOCENTE? O videogame sempre foi julgado culpado por vários problemas de saúde, desde a obesidade e isolamento, até a agressividade, mas atualmente, pesquisas recentes o inocentam dessa culpa e mostram que certos jogos podem ser muito benéficos para a saúde. Ano após ano, os videogames têm surpreendido e conquistado cada vez mais fãs com seus consoles altamente desenvolvidos, gráficos super realistas e jogos para todos os gostos. Porém, ainda há quem duvide dos seus benefícios à saúde. A psicopedagoga Marlene Gonzatto, de Videira (SC), fala que “os benefícios do videogame estão ligados diretamente com o tempo que a criança joga e com o tipo do jogo escolhido. Existem diversos tipos de jogos e cada um deles melhora determinadas áreas do cérebro, por isso o ideal é diver-

com outros seres humanos, não saber lidar com derrotas e vitórias, e essas atitudes irão se refletir diretamente na vida social e profissional dela”, alerta a psicopedagoga. Outro fator que contribuiu para que o videogame fosse visto com bons olhos, foi o novo modo de interação entre jogador e máquina, que aconteceu devido ao avanço da tecnologia, onde sensores de movimento possibilitam ser um jogador mais ativo, deixando para trás a imagem de um jogador sedentário. Jogos assim estimulam a coordenação motora, o equilíbrio e até

É preciso estar em vigília constante, pois crianças podem trazer referências dos jogos para dentro de suas vidas.

isso os pais precisam impor limites quanto ao horário. “O mau uso das novas tecnologias tem deixado os profissionais da saúde cada vez mais preocupados, pois as crianças têm dormido muito menos do que o recomendado, que seriam de 10 a 12 horas de sono noturno. Muitas vezes os pais chegam cansados da jornada de trabalho e acabam não sabendo o que seus filhos têm feito para ocuparem o tempo, resultando em crianças indo para as escolas cansadas, com olheiras acentuadas por ficarem até tarde jogando ou conversando na internet”, diz Marlene. Um ponto importante que a psicopedagoga ressalta é que os pais acompanhem seus filhos durante esse tipo de atividade, pois dessa forma é possível medir quais sentimentos são aflorados em decorrência do jogo, se as crianças ficam mais calmas, mais agitadas ou nervosas. “É preciso estar em vigília constante quando se trata de crianças, pois como elas ainda não têm uma percepção formada podem trazer referências dos jogos para as suas vidas. Isso pode se tornar um problema quando o jogo é violento, podendo afetar negativamente as suas futuras relações pessoais e profissionais”, finaliza.

VIDEOGAME NA TERCEIRA IDADE sificar os games, e não ficar somente em um”. Os jogos de ação, por exemplo, melhoram a capacidade de rastrear objetos em um curto espaço de tempo, já os jogos que exigem combinações entre objetos semelhantes melhoram a atuação em testes de memória. Já não há dúvidas que jogar estimula a capacidade de resolver problemas, lidar com perdas e erros, e, se jogados com mais pessoas, também ajuda a desenvolver a capacidade de socialização. “Hoje em dia, a criança tem o hábito de jogar videogame sozinha, o que pode se tornar um problema, pois isso faz com que ela perca a capacidade de se relacionar 38 > êxito abril/maio 2013

mesmo ajudam na boa forma. “Em cidades maiores é comum encontrar nos shoppings, e até mesmo em academias, pessoas utilizando esse tipo de videogame como uma nova forma de se exercitar sem deixar de lado a diversão. Mesmo com todos esses benefícios, é importante que os pais não deixem que essa seja a única forma de diversão do seu filho, e muito menos que seja a principal forma de atividade física”, explica Marlene Gonzatto. Como tudo que é demais faz mal, não seria diferente com o videogame, que se jogado acima de duas horas por dia já pode se tornar maléfico para a saúde. Por

Quando se fala em jogos para idosos, é comum as pessoas lembrarem do baralho, xadrez, damas e outras atividades mais pacatas. Porém, os jogos eletrônicos têm conquistado o interesse de uma terceira idade mais moderna, que decidiu se entregar aos benefícios do videogame. “Quanto mais você estimular as áreas do cérebro que você quase não utiliza, mais irá melhorar a sua saúde cognitiva e emocional. Além disso, o uso do videogame interativo na terceira idade pode ser uma boa alternativa para os tradicionais exercícios aeróbicos e diminuir os sintomas da depressão”, explica a psicopedagoga.


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SAÚDE

CRIANÇAS COM DOENÇAS DE ADULTOS Vem aí a estação ideal para cuidar de você! Aproveite o outono e inverno para iniciar a fotodepilação e ter uma pele lisa e sem sofrimento.

Antigamente, as reclamações vindas das crianças eram sobre arranhões no joelho, dor de barriga ou de dente. Hoje em dia, de acordo com especialistas na área da saúde, elas foram substituídas por doenças bem mais sérias como diabetes e hipertensão. O exagero na alimentação virou regra. É só pararmos para pensar e perceber que o saquinho de pipocas virou um balde, garrafas de refrigerantes aumentam de tamanho a cada dia, e até mesmo os lanches ganham andares e mais andares. O resultado dessa perigosa engenharia gastronômica tem se refletido na saúde das crianças que frequentemente têm adquirido doenças de adultos como hipertensão e diabetes. A nutricionista Mariana Otto, de Videira (SC), explica que como atualmente as crianças têm muito mais acesso às comidas tipo fast food e que a maioria dos pais,

nhem a alimentação dos seus filhos e os levem regularmente ao médico para que se possa fazer a prevenção. “Os sintomas do diabetes mais comum são a sede frequente e a vontade de ir ao banheiro várias vezes. Já os sintomas da hipertensão são ainda mais difíceis de detectar. Geralmente a doença é descoberta ao acaso, em exames de rotina. Entretanto, dor de cabeça e cansaço podem estar associados à hipertensão”, explica Mariana. Um engano recorrente é acreditar que crianças magras estão livres de apresentar um quadro de hipertensão. A nutricionista alerta

A maioria dos pais, devido a rotina corrida, não tem o hábito de preparar uma refeição saudável

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devido a rotina corrida, não tem o hábito de preparar alimentos integrais nem uma variedade de vegetais e legumes nas refeições, isso acaba gerando uma alimentação desequilibrada em macro e micronutrientes, sendo um convite para o diabetes tipo 2. “É preciso que os pais fiquem não só atentos aos alimentos que contêm açúcares – refrigerantes e doces –, mas que também cuidem da quantidade ingerida de carboidratos simples, que possuem uma rápida absorção, como arroz branco, batata e massas brancas”, aconselha. Doenças como a hipertensão e o diabetes são silenciosas, por isso é fundamental que os pais acompa-

que além dos fatores hereditários, crianças magras ou com o peso adequado podem comer pouco, mas comer de forma errada. “Alimentos como enlatados, embutidos, temperos e sopas prontas, e até mesmo o refrigerante, possuem grande quantidade de sódio, mineral que está envolvido na elevação da pressão arterial.” Uma das grandes dificuldades que os pais enfrentam na prevenção dessas doenças, durante a fase da infância e da adolescência, é fazer com que os filhos entendam os riscos que correm devido a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares. “A criança não consegue fazer essa mudança alimentar


sozinha, por isso é essencial que os pais, junto dos profissionais da saúde, expliquem a importância de uma alimentação saudável e quais são os problemas que a criança poderá ter caso não se cuide. Porém, é necessário que a família leve a sério essa reeducação alimentar e se adapte às novas condições alimentares junto com os filhos, caso contrário à adesão a nova dieta por parte da criança será muito mais difícil”, ressalta a nutricionista. Para a profissional, um dos maiores erros que os pais cometem é forçar os seus filhos a comerem contra vontade. Esse tipo de atitude só faz com que a refeição seja traumática para a criança e faz com que ela crie uma maior aversão aos alimentos mais saudáveis. Segundo Mariana, “o ideal é sempre oferecer primeiramente, depois estimular a alimentação com pratos lúdicos e divertidos e lembrar sempre que quanto mais colorido, mais saudável é o prato, pois possui uma maior variedade de minerais, vitaminas e princípios bioativos que dão a pigmentação diferente ao alimento. Dessa maneira fica mais fácil despertar a atenção da criança e tornar a refeição prazerosa”. Outra maneira de criar interesse é levá-los ao mercado, mostrar cada verdura, legume e fruta, e explicar porque cada uma delas faz bem para a saúde. Para quem quiser ousar, a dica é convidar a criança para ajudar na hora de preparar a refeição, isso faz com que ela tenha contato com os alimentos e queira prová-los mais facilmente. Porém, sempre lembrando que, com crianças na cozinha a atenção deve ser redobrada. Com a vida em um ritmo cada vez mais acelerado, muitos pais fazem da sua cozinha um verdadeiro fast food. “A falta de tempo para preparar uma refeição saudável é sempre uma questão muito discutida no dia a dia com os pacientes no consultório. Muitas vezes a família não possui uma alimentação adequada, por isso fica complicado cobrar dos filhos bons hábitos alimentares”, diz

a nutricionista. O resultado disso é exatamente o que tem mostrado os atuais dados do país, números alarmantes de crianças com doenças de adultos. Junto da má alimentação vem o sedentarismo. As crianças já não brincam como antigamente, preferem passar horas sentadas na frente da TV ou de um videogame. “Seria interessante uma parceria entre pais e escolas, na qual esta última estimulasse as crianças com atividades físicas e até mesmo inserisse na sua grade curricular uma matéria sobre educação alimentar. Isso facilitaria muito o processo de conscientização desses hábitos saudáveis”, finaliza.

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TECNOLOGIA

Mercado digital cresceu 32% em 2012

Aparelho celular completa 40 anos de vida

A IAB, principal órgão representativo do segmento digital interativo brasileiro, aponta que o mercado publicitário na internet se consolidou como o segundo maior meio em participação no bolo publicitário, ficando atrás da TV. A estimativa é que o investimento em publicidade online cresça os mesmos 32% em 2013, o que representará R$ 6 bilhões em compra de mídia projetada para este ano. A publicidade digital oferece aos anunciantes alta efetividade, aliada a ferramentas de mensuração muito poderosas, isso faz com que os investimentos do offline migrem para o online.

No dia 4 de abril o telefone celular completou quatro décadas. A primeira ligação foi através de um aparelho de comunicação por ondas eletromagnéticas, que foi realizada pelo engenheiro Martin Cooper, em 1973, na cidade de Nova York. Na ocasião, Cooper ligou para seu principal rival, o também engenheiro Joel Engel, líder da equipe de pesquisas da empresa Bell Labs. Esse aparelho era um protótipo do que viria a ser o Motorola DynaTAC. Hoje esse celular custaria entorno de 8.000 dólares, uma fortuna se comparado ao preço do iPhone 5, encontrado no mercado americano por cerca de 600 dólares.

Fonte: www.exame.abril.com.br/marketing

Fonte: www.veja.abril.com.br/noticia

Mozilla e Samsung vão lançar novo navegador

Vírus no facebook se espalha

Recentemente as duas empresas anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de um novo navegador, chamado Servo. A intenção das empresas é criar um programa capaz de oferecer um melhor uso dos processadores atuais e mais potentes para facilitar a execução de aplicativos complexos. O projeto usará a linguagem de programação Rust, a qual deverá preencher vários nichos ocupados hoje pela C++, mas de forma mais eficiente e com maior controle sobre o hardware. Para alcançar o sucesso, as empresas decidiram investir na integração total do Servo com o hardware de dispositivos como smartphones e computadores pessoais.

As publicações divulgadas contêm promoções, marcações ou escândalos falsos, alguns já utilizados em golpes anteriores. Quem clicar nos links pode ser solicitado a informar dados pessoais, como nome, e-mail e CPF, ou a instalar pragas digitais. A fraude tenta convencer o usuário a baixar um software, alegando que é necessário instalá-lo para ver o conteúdo prometido. A informação é falsa, pois o programa é um vírus que, se instalado, pode vir a roubar senhas de banco e instalar extensões em navegadores web, que ficarão sob o comando dos criminosos para divulgar novas fraudes futuramente. O Facebook já está bloqueando as páginas com fraudes e removendo as publicações.

Fonte: www.veja.abril.com.br/noticia

Fonte: www.g1.globo.com/tecnologia

44 > êxito abril/maio 2013


Matemática Português Inglês

O Método Kumon teve sua origem no Japão no ano de 1954 e desde então vem se expandindo em todos os continentes, estando presente em mais de 47 países. São mais de 4,5 milhões de alunos se desenvolvendo e capacitando por meio de um método de ensino individualizado que oferece os cursos de Matemática, Português e Inglês. O grande objetivo da metodologia Kumon é, por meio de um material autoinstrutivo, formar alunos autodidatas, que aprendam por si só. Desenvolvendo uma capacidade analítica, concentração e respeitando a aptidão de estudo e o ritmo de aprendizagem de cada aluno, pode-se avançar além do currículo escolar. Buscar conhecimento de forma autônoma e independente são habilidades trabalhadas ao longo do curso que propiciarão aos alunos um desenvolvimento cada vez maior, não só nos estudos mas em todos os âmbitos. Para que tudo isto aconteça é necessário uma orientação individualizada além de um material exclusivo disponível nas unidades da rede de franquias Kumon. Desenvolver hábitos saudáveis como hábito de estudos, concentração, disciplina, organização, agilidade, gosto pela leitura, determinação e capacidade de superar obstáculos, são características trabalhadas por meio de uma rotina de aula que levará o aluno ao máximo desenvolvimento acreditando que o potencial do ser humano é ilimitado.

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ESPECIAL

IMPOSTOS QUE VALEM A PENA A Escola de Música de Videira está prestes a erguer seus primeiros pilares. O projeto da Associação Videira Música Viva, que educa crianças e jovens incentivando a expressão cultural do município, visa a construção da escola como sede para as aulas de mais de 20 tipos de instrumentos, teoria musical e canto coral, além de abrigar os instrumentos. Pouco se ouvia falar sobre a produção musical videirense antes de 1995, ano da criação da Associação Videira Música Viva. Os rumores correram no ano anterior. Eles falavam sobre a diretora de cultura Wladmar Goldbach, que havia pedido ajuda ao músico videirense Walter Luiz Alves da Silva, radicado na Suíça há 30 anos, cantor e maestro, para incentivar a expressão cultural musical em Videira. O projeto “Semeando Arte”, a reativação da banda municipal Sol-Lá-Si, única expressão musical do município na época, e a contratação de um maestro alimentaram o solo em que se enraizaram diversos projetos como a Camerata e as Orquestras Sinfônicas de Cordas, de Flautas e de Violão, e os corais. Wladmar lembra que o início foi repleto de dificuldades, pois “as con-

outras instituições fundamentais para tornar nosso sonho viável, como a Associação Videirense para a Educação do Talento (AVET), criada pelos pais dos alunos, e a Associação Suíça em prol do conservatório de música de Videira. Mas foi só a partir de 2001 que passamos a selecionar alunos para estudar música na Suíça”, diz Wladmar. Embora a música videirense tenha dado um grande salto, ainda são necessários investimentos para a construção da Escola, que coroará o trabalho de quase 20 anos promovido em parceria entre a AVMV, Associação Suíça e Prefeitura Municipal. Segundo Luiz, uma parte importante do projeto já foi desenvolvido com verbas provenientes da Associação Suíça. “Já conseguimos pagar o projeto arquitetônico, o projeto estrutu-

Foi só a partir de 2001 que passamos a selecionar alunos para estudar música na Suíça dições de aprendizagem eram restritas e os instrumentos que tínhamos eram de má qualidade”. Mas aquele cenário mudaria mais cedo do que ela poderia imaginar, já que Luiz convidou um grupo de amigos músicos e iniciou uma campanha na Suíça para arrecadação de instrumentos usados que seriam emprestados aos alunos de Videira. A partir da parceria foi possível descentralizar as oficinas de artes disponíveis na cidade e levá-las para os bairros. “Em 1995 surgiram 46 > êxito abril/maio 2013

ral e a análise do terreno, mas ainda temos um grande caminho pela frente”, diz o maestro. O ambiente será totalmente adequado ao ensino da música. Composta por salas de ensaio, salas de aula e fonoteca, o local construído com a acústica, iluminação e acessibilidade necessárias para tal fim, abrigará os mais de 500 instrumentos doados pela Associação Suíça e será a casa da Orquestra Sinfônica, Camerata, Corais e Bandas já exis-


DIVULGAÇÃO

1 - Pessoa Jurídica:

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A empresa faz uma doação do valor desejado, não tem seu nome divulgado no projeto e poderá deduzir do imposto de renda 40% sobre o limite de 4% do total de impostos devido. PATROCÍNIO

A empresa patrocinadora tem seu nome divulgado nas ações de comunicação do projeto e pode deduzir 30% do valor doado sobre o limite de 4% do total de impostos devido. 2 - Pessoa física:

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A pessoa faz uma doação do valor desejado, não tem seu nome divulgado no projeto e poderá deduzir do imposto de renda 80% sobre o limite de 4% do total de impostos devido. PATROCÍNIO

A pessoa patrocinadora tem seu nome divulgado nas ações de comunicação do projeto e pode deduzir 60% do valor doado sobre o limite de 4% do total de impostos devido.

tentes na cidade. Tudo isso somado à gratuidade das aulas e uso de instrumentos. “A Escola será construída no terreno doado pela Prefeitura Municipal em frente à Igreja Matriz, numa área de mais de 550m². A área superior externa da construção servirá como mirante para a população e palco para apresentações ao ar livre. Isso prova que, além de ser um local apropriado para o estudo da música, ele será também um ponto turístico para a cidade”, explica Wladmar. Uma etapa importante do projeto de construção teve início em 2011 com a elaboração de uma proposta de patrocínio enviada ao Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura. De acordo com Francini Lira de Oliveira, da DonnaVarel Produções, empresa que desenvolveu a proposta de patrocínio em nome da Associação e será o contato para efetivar a captação de recursos em Videira e região, a proposta aprovada pelo Governo Federal e publicada no Diário Oficial da União, de 19 de outubro de 2012, permitiu que a AVMV iniciasse a captação de recursos junto ao empresariado e comunidade. “A Associação precisa arrecadar o montante de R$ 2,3 milhões em um prazo de dois anos. Para tanto, ela conta com três polos de captação de recursos sendo um em Videira, um em São Paulo e o último no Rio de Janeiro”, explica Francini. Os valores captados serão destinados exclusivamente à construção da Escola, depositados em conta corrente aberta e monitorada pelo Ministério da Cultura com absoluta transparência e controle. Toda pessoa ou empresa que declare Imposto de Renda pode se tornar um doador ou patrocinador da construção da Escola mediante o enquadramento em uma das modalidades de participação. Francini esclarece que para cada doação e patrocínio, a AVMV gera um documento chamado Mecenato que é entregue ao doador/ patrocinador. Este, por sua vez, deve agregar o recibo à documentação ao efetuar sua declaração de IR e obter os abatimentos relacionados. abril/maio 2013 êxito >

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opinião

Adgar Bittencourt

Ah... um fio de esperança! Faz mais de 60 dias que o meu filho Alencar, médico e DJ, sofreu uma parada respiratória, sem tempo conhecido. Foi arrancado da morte iminente pelo empenho e competência dos seus colegas médicos do Hospital Universitário Santa Terezinha. Quando o seu coração voltou a bater, em consequência dos procedimentos de ressuscitação - na minha presença - tive a certeza de que, pelas mãos dos anjos comandados pelo Dr. Gabriel, o próprio Deus o estava devolvendo para mim com uma missão desconhecida, porém evidente. Desde então, o tempo passa rapidamente. Cruzamos juntos os desfiladeiros da morte cerebral. Respiramos por aparelhos sofisticados da UTI, por mais de mês; enfrentamos a neurocirurgia de alto risco para a

A cada tomografia, novas avaliações e sombrios prognósticos. Recebíamos, com resignação, as opiniões abalizadas dos neurologistas, cirurgiões, intensivistas. Demos carta branca aos médicos para que conduzissem o retorno do Alencar, segundo a ciência e seus conceitos. Com a cirurgia craniana, ainda em andamento, os pulmões acabaram tomados por pneumonia, colonizados por bactéria multirresistente, a pseudomona. Por pouco, todo o esforço dos campeões da nova clínica médica do “Santa” não se perdeu. Mas..., o Alencar resistiu; a febre baixou a um grau tolerável. Veio a primeira vitória, ainda, na UTI: o Ale respira sem aparelhos. Outras muitas foram se sucedendo. Era preciso protegê-lo das infecções. O consen-

Eram dois agnósticos com um só pensamento: graças a Deus

retirada bilateral da calota craniana e descompressão do cérebro inchado, comprometido pelos efeitos da inflamação dos tecidos nobres de comando de suas ações voluntárias e involuntárias. Os ossos retirados do Alencar, com a maestria dos cirurgiões do HUST, acabaram acomodados no abdômen para, após a desinflamação cerebral, retornarem aos seus lugares. 50 > êxito abril/maio 2013

so da medicina dizia: vamos isolá-lo em outro ambiente e cuidar dele 24 horas por dia. Mais um acerto. Começou a rotina mais cruel: a vez da família. Os dias foram se alongando. Uma sucessão de procedimentos intensivos de fisioterapia, aspiração, análises laboratoriais; mobilização das pessoas que amam o Ale acima das relações familiares; abnegação dos técnicos em enfer-

magem; mil telefonemas; sugestões variadas. Nova cirurgia para a reposição das calotas ósseas. Sucesso: “o doutor fantástico passou a ser o Ale novamente”! Atrás de sua cabeceira formava-se, pouco a pouco, um altar com múltiplas manifestações das crenças de seus amigos. De minha parte permanecia um agnóstico, quando muito, um cristão relaxado. Observo, no entanto, que a solidariedade das pessoas é, sem dúvida, o melhor linimento para as feridas do coração do Ale, de seu pai, de sua mãe e de todos os familiares que vivem o dia a dia de sua tragédia. Recebi uma relíquia do Frei Bruno. Acompanhei a procissão a pé. Vou todo ano. Ofereci ao santo frei as dores e o sacrifício do Ale e da família no ofertório da missa. Rezei o “Pai Nosso” de mãos dadas com a comunidade. Lembrei-me da sabedoria popular: “a espiritualidade nos busca por amor ou pela dor”. Porém, não precisava doer tanto. Não consigo aceitar um Deus cruel! Faz 62 dias que o Alencar apagou. Viaja em outro patamar. Talvez o da purificação e do resgate. Estou só no meu escritório no HUST. Passam das 18 horas. Entra o Dr. Gabriel. “Fiz questão de vir lhe trazer a boa notícia: mudei a “tráqueo” do Alencar por artefato metálico. Chamei-o pelo nome em voz bem alta e, por duas vezes, ele respondeu: ah, ah... Ficamos os dois em silêncio por alguns instantes. Eram dois agnósticos com um só pensamento: “graças a Deus” e nada mais dissemos! Adgar Bittencourt Escritor e membro da ACO Academia Catarinense de Odontologia adgar.bittencourt@unoesc.edu.br


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opinião

DORIVAL BORGA

Assistência gera dependência Quando ouvimos falar em assistencialismo, num primeiro momento (como é natural no ser humano) pensamos no lado positivo, pois fazemos uma relação ao bem que isso proporciona a quem é assistido. Porém, não podemos nos iludir e achar que o assistencialismo é inteiramente benéfico para a sociedade, já que ele convenciona as pessoas assistidas a terem uma dependência e ficarem cada vez mais

vemos é o contrário disso tudo. A sociedade se tornou cada vez mais alienada na facilidade e deixou de lado o verdadeiro sentido da vida. Tudo isso motivado pela substituição (errônea) dos valores humanos. Em consequência, construímos uma nova sociedade. Estamos incorrendo em custos absurdos e nos transformando mais pobres de iniciativa e de vontade de vencer. Motivados pelo assistencialismo, vemos

Até quando vamos aceitar essas práticas? Até quando podemos absorver esses custos? vinculadas ao auxílio concedido, desencorajando-se a buscar a solução de suas necessidades por suas próprias forças. Em decorrência desse modelo, a sociedade parece estar cada vez mais dependente, acomodada, sem ação, sem pró-atividade e fica refém de uma política que subestima a capacidade do ser humano crescer e vencer os desafios que a vida proporciona. Convido você a fazer uma análise crítica. Os princípios e valores dos nossos antepassados, baseados nas conquistas pela luta e muito trabalho, se perderam. A vida tinha um sentido diferente: um sentido de vitória. O que 52 > êxito abril/maio 2013

muito profissionais abrirem mão da construção e do desenvolvimento de uma carreira profissional pelas sobras oferecidas através de uma bolsa, benefícios previdenciários ou mesmo seguro desemprego. Constantemente nos posicionamos como críticos do atual sistema tributário, reclamamos dos altos custos com encargos sociais incidentes sobre as folhas de pagamento, mas somos incapazes de perceber que os maiores custos são gerados justamente pelo modelo assistencialista. Raramente paramos para analisar e quantificar o quanto representam os custos provocados pelas

falhas nos sistemas de Saúde e da Previdência Social, retirando grande número de trabalhadores da ativa para torná-los inativos por longos e duradouros períodos, sem nenhum sistema de acompanhamento de assistência social e ações de recuperação da saúde capazes de devolvê-los ao mercado de trabalho, num período menor. De certa forma, somos todos culpados por tudo isso. Nós também alimentamos esse modelo ao aceitar conviver com ações absurdas como tratar pessoas como carentes quando não são ou dando oportunidade para que pessoas capazes se tornem incapazes atribuindo-lhes condições para que se beneficiem dos atrativos do assistencialismo. Precisamos condenar essas ações. Os efeitos dessas práticas tornam a sociedade cada vez mais dependente. Sobre estas verdadeiras aberrações, vemos poucas ações. Será que ninguém percebe? Será que esse é o modelo que queremos para nosso país? Até quando vamos aceitar essas práticas? Até quando podemos absorver esses custos? Cabe a cada um de nós praticar um verdadeiro gerenciamento dos custos sociais, basta nos posicionarmos como verdadeiros agentes de mudanças frente a estas práticas abusivas e desvirtuadas de seus objetivos. Dorival Carlos Borga Proprietário da 3 Marias Agronegócios. Empresário, administrador de empresas. Especialização em Administração e Gestão, modalidade MBA pela USP


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opinião

marcos bedin

POSTULADOS DA IMPRENSA ram em nível local obtêm sucesso porque trabalham as dimensões de pertencimento e proximidade, de singularidade da história, costumes e valores locais. Para atender a essas demandas locorregionas, há cerca de duas décadas começaram a surgir empresas jornalísticas de pequeno, médio e grande portes em todas as regiões do hinterland brasileiro. Emissoras de rádio e de TV, jornais e revistas com foco em mercados territorialmente definidos e marcados por estratégias empresariais bem orientadas passaram a oferecer um produto ausente na mídia nacional: notícias da multifacetada atualidade regional. Sem necessitar de outorga do Estado, como ocorre com a radiodifusão, e abrigados na liberdade de empreendimento, as empresas editoras de jornais foram as que maior inovação e contribuição deram a esse fenômeno. Chapecó é um exemplo emblemático desse fenômeno ao conquistar a condição de segundo maior polo de comunicação social de Santa Catarina, status corroborado pelo número de profissionais dedicados às profissões do amplo espectro da comunicação e, finalmente, pelo movimento econômico que essas empresas registram.

O Oeste catarinense é, hoje, um paradigma nacional porque aqui se faz a melhor imprensa regional do país. Temos os dois elementos essenciais que alicerçam este sucesso: talento e equipamento. Talento, em forma de editores, redatores, repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, empresários e empreendedores que colocam sua inteligência e criatividade a serviço da comunicação de qualidade. Equipamento em forma de máquinas, estrutura de suporte técnico, processos e sistemas de dados, de impressão, de transmissão que materializam o produto grafojornalístico. A privilegiada posição de polo que o Oeste desfruta na esfera nacional deve-se em muito ao papel de seus meios de comunicação. Quando o Poder Executivo fracassa, o Judiciário claudica e o Legislativo não compreende a extensão e complexidade dos fenômenos sociais, resta ao cidadão recorrer à imprensa que faz ecoar reivindicações e denúncias, clamores e apelos sempre orientada pelo senso de equidade. A história mostrou até aqui que o surgimento de uma nova mídia não solapou as existentes. O jornalismo impresso sobreviverá, reciclar-se-á e conviverá com as novas mídias, embora o advento das mídias digitais – em especial os produtos midiáticos ancorados na internet – esteja na proa das revoluções comunicacionais contemporâneas.

O Oeste catarinense é, hoje, um paradigma nacional porque aqui se faz a melhor imprensa regional do país

Marcos A. Bedin Jornalista, diretor regional Oeste da Associação Catarinense de Imprensa (ACI). Diretor da MB Comunicação.

O Estado democrático de direito, a defesa da dignidade da pessoa humana, o pluralismo político e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa são postulados da imprensa livre. Consolida-se em todo o país o crescimento da mídia regional. Para surpresa geral, as pesquisas comprovaram que a globalização não mata as regionalidades, ao contrário, contribui para sua revalorização. Trata-se de um fenômeno empresarial e comunicacional que se consolida em todo o país através do fortalecimento dos meios de comunicação de massa (MCM) de atuação, cobertura e circulação regional, em áreas territoriais definidas por critério geopolíticos, características culturais ou pela natureza da ocupação econômica. Uma série de fatores, entre eles a dimensão continental do Brasil e os graves desafios logísticos decorrentes, produziram a diminuição da importância relativa dos veículos nacionais, especialmente os editados no eixo Rio - São Paulo. Hodiernamente, com exceção das redes nacionais de TV que operam em canais abertos e das revistas semanais de informação, o status de veículo nacional ficou restrito a algumas poucas publicações especializadas. Provavelmente, os meios que ope-

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0,0733%

1 a 10 11 a 60 61 a 120 1 a 10 11 a 60

61 a 120

120 0,4692%

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1 a 10 11 a 75 76 a 150 1 a 10 11 a 75

0,8055%

0,9173% 0,5225% 0,1862%

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ADM TOTAL SEGURO 23,500%

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19,000%

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DEGRAU PRAZO

180

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ADM TOTAL SEGURO

1 a 10 11 a 90 91 a 180 1 a 10 11 a 90

91 a 180

0,3017% 0,5327%

0,6041% 0,4900% 0,1531%

0,0817%

1 a 10 11 a 60 61 a 120 1 a 10 11 a 60

61 a 120

1 a 60

1 a 60

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17,000%

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OPINIÃO

Fábio José Dallanora

FELICIDADE INTERNA BRUTA No final de semana que passou tive oportunidade de participar de uma oficina de extensão onde ouvi a seguinte frase: “A dificuldade não está nas ideias novas e sim, em escapar das antigas”. Esta frase foi dita pelo economista inglês John M Keines, e isto me levou a pensar a quantas anda minha felicidade interna bruta. Este conceito de felicidade interna bruta, ou simplesmente FIB foi criado no Butão e adotado pelas Nações Unidas como parâmetro para comparar o desempenho econômico entre países medindo

vergência nestes conceitos, trago esta pergunta para a individualidade: como anda a sua FIB? A felicidade pode ser definida como uma combinação de três fatores (para ser mais resumido), sendo o primeiro a frequência de pensamentos positivos; o segundo, a intensidade desses pensamentos e o terceiro, a ausência de sentimentos negativos. Mas até que ponto é possível medir algo tão subjetivo como a felicidade? Ela pode ser medida estatisticamente? Precisamos de um indicador para medir a felicidade

Apesar da renda individual, a coletividade gera confiança e transmite segurança o progresso social. Entre críticas e defesas, vários indicadores são usados para esta medida. Economistas o colocam em escala comparativa ao PIB uma vez que esse não computa custos de danos ligados aos recursos ambientais, nem fatores outros ligados que afetam o bem-estar das pessoas e a sustentabilidade. O indicador FIB, sim. Bem, isto é o que dizem os economistas. Como não sou economista e nem pretendo traçar um paralelo ou uma con56 > êxito abril/maio 2013

das pessoas? Em julho de 2012 aconteceu no Rio de Janeiro a Conferência FIB Rio 2012, que tratou exatamente deste assunto. Parece que este pequeno país chamado Butão nos colocou uma premissa de que o principal objetivo de uma sociedade não deve ser somente o crescimento econômico e sim, a integração do desenvolvimento material com o psicológico, espiritual e cultural, sempre em harmonia com o planeta. Se deixar-

mos de lado a questão ambiental, um trabalhador feliz é mais produtivo, porém, esta felicidade não se resume apenas na questão “salário”, pois entre as pessoas mais felizes do mundo (segundo a ONU), estão aquelas com baixo poder aquisitivo. Isso se deve ao fato de que, apesar da renda individual baixa, a coletividade (composta pela sociedade e governo) gera confiança e transmite segurança e tranquilidade, razão pela qual não criam necessidades de consumo. Creio que esse assunto faz com que todos reflitam a respeito da fonte que gera nossa verdadeira felicidade, uma vez que esta reflexão deve ser o antídoto para a atual angústia. Durante a breve pesquisa que fiz para escrever este artigo me deparei com mais uma frase a qual julgo muito importante e que pode fazer a diferença: “Felicidade é um subproduto do esforço para se fazer alguém feliz”. Resta-nos, então, o pensamento de que o fato de nos aliarmos a outras pessoas que estão ativamente aumentando o bem-estar coletivo é uma das melhores maneiras de aumentarmos o nosso próprio bem-estar. Lembre que, a longo prazo, (e espero e desejo que bem a longo prazo) todos estaremos mortos. Para saber mais visite o site www.felicidadeinternabruta.org.br Fábio José Dallanora Farmacêutico Bioquímico Professor da ACBS – Unoesc Governador Lions Distrito LD-8 2012/2013


Tecnologia e qualidade de vida. A tecnologia futura parece chegar cada vez mais rápida a nossa realidade. Hoje, procura-se inovar os produtos já existentes a fim de melhorar a qualidade de vida dos usuários e sua aplicabilidade tende a estar resumida a um simples toque, o que facilita o acesso às funções do produto e dá ao usuário a chance de usufruir de outras funções agregadas ao seu eletrodoméstico. Refrigeradores, lavadoras de roupas, micro-ondas e outros produtos já possuem tela touch screen. Mas sistemas mais complexos já começam a ser usados, como o sistema Android (encontrado em smartphones, tablets e televisores), que possibilita um comportamento diferenciado ao produto. O sistema dos refrigeradores, por exemplo, armazena as compras com suas respectivas datas de validade, procura na Web receitas conforme os alimentos registrados e as envia a outros aparelhos da cozinha através da rede WiFi, além de notificar o proprietário, através da internet, quando algum alimento precisa ser reposto. O sistema permite controlar em tempo real todos os hábitos alimentares da família, pois uma boa alimentação é sinônimo de qualidade de vida e pode ser favorecida através do uso inteligente da tecnologia disponível. Com tanta tecnologia envolvida, esses produtos precisam de atenção especial em sua manutenção ou reparos, para manter seu perfeito funcionamento. Por isso, podem contar com assistência técnica especializada na Refrigatti, que conta com todo suporte técnico direto de fábrica, peças originais, laboratório e equipamentos de alta precisão para diagnóstico de defeitos. Isso garante aos serviços prestados pela Refrigatti, alto padrão de qualidade, confiabilidade e reconhecimento dos fabricantes de eletrodomésticos, aos quais presta assistência técnica autorizada.

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ECONOMIA

Produção industrial declina eM algumas regiões do país

Governo deve concluir privatização do IRB

Em fevereiro a produção industrial caiu em 11 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. Tendo um recuo de 2,5%, maior recuo mensal desde 2008 quando, no auge da crise financeira internacional, a indústria do país recuou 12,2%. O número praticamente anula o avanço de 2,6% registrado em janeiro ante dezembro. Na comparação com fevereiro do ano passado, a queda é ainda maior, de 3,2%. Apenas o Rio Grande do Sul, Goiás e Santa Catarina conseguiram aumentar a sua produção na indústria, em um momento em que o Brasil sofre com a queda de demanda internacional, diminuição das exportações e consumo interno fraco.

Depois de criar quatro estatais em pouco mais de dois anos de mandato, a presidente Dilma Rousseff deve autorizar, no mês de abril, a privatização de uma das mais antigas empresas públicas brasileiras: o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). Com um capital de 2,5 bilhões de reais, o Instituto será descentralizado, concluindo um processo iniciado há 15 anos. No desenho fechado pela equipe econômica, o IRB será uma empresa privada, tendo o Banco do Brasil e o Tesouro como sócios, com 49% de participação das ações ordinárias. O BNDES vai ser o responsável pela engenharia financeira para trocar o IRB de mãos.

Fonte: www.veja.abril.com/noticia/economia

Fonte: www.veja.abril.com/noticia/economia

Tim prevê investimento de R$ 50 milhões em SC

Caem pedidos de falência no primeiro trimestre

O investimento previsto será em infraestrutura no estado ainda esse ano. A empresa irá instalar mais 41 novos transmissores e receptores 2G e 3G, nos municípios como Brusque, Caçador, Chapecó e Içara. No DDD 48, especificamente, a TIM deve dar continuidade à modernização dos equipamentos na região Sul do Estado, atividade que também será estendida para os DDDs 47 e 49. Essa modernização implicará em um aumento de capacidade na ordem de 68% nessas regiões. A empresa também prevê ampliar sua rede de lojas próprias no Estado com mais uma inauguração em Joinville. Somente no ano passado, foram ampliadas as capacidades de 296 sites e instaladas mais de 171 ERBs com as tecnologias 2G e/ou 3G.

Serasa aponta que os pedidos de falência diminuíram no primeiro trimestre de 2013. Foram registrados 424 requerimentos de janeiro a março, contra 449 no mesmo período de 2012. Na avaliação dos economistas da Serasa, a recuperação gradual da economia e o recuo na inadimplência do consumidor estão facilitando a melhoria da situação financeira das empresas, contribuindo assim para a queda nos requerimentos de falências na comparação entre os três primeiros meses de 2013 e 2012. Quanto às falências decretadas, o aumento de 148 para 154 é resultante da permanência das dificuldades financeiras em empresas de setores mais sensíveis à crise externa e ao baixo crescimento doméstico.

Fonte: www.economiasc.com.br

Fonte: www.g1.globo.com/economia

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CAPA

Cassio Vieceli: “O período é de desaceleração, em que o empresário inibe investimentos no setor que atua”

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Texto: Angela Zatta Fotos: Fabiano Martins

COMO SOBREVIVER AOS IMPOSTOS? Em um país onde há uma lista de impostos, taxas e contribuições composta por aproximadamente 90 itens, entender tudo o que se paga pode ser um grande problema. ICMS, IPI, PIS, COFINS, INSS, IPVA, CIDE, ISS, IR, FGTS são apenas algumas das siglas com as quais convivemos e que pagamos pelo menos uma vez ao ano. Para sobreviver nesse cenário de cobranças em grandes proporções é preciso vestir a armadura, munir-se com o máximo de informação possível e ir à guerra pronto para vencer ou perder. Engana-se, porém, quem acredita que a tributação brasileira é a maior do mundo. Segundo o advogado Cassio Vieceli, de Videira (SC), a carga tributária brasileira é bem maior do que a encontrada em países cujo desenvolvimento é semelhante, mas se aproxima da praticada em países desenvolvidos. “Impostos tão altos são prejudiciais porque afetam o desempenho das empresas de pequeno e médio porte, que constituem o maior número de empreendimentos do país e são de suma importância para a economia. Boa parte delas não

completa dois anos de atividade em decorrência da tributação excessiva e da falta de capital de giro. Isso contribui para a proliferação do trabalho informal”, aponta Vieceli. Para amenizar essa situação, os empresários precisam ter a mente aberta, visão clara de mercado e manter sempre à mão um rigoroso planejamento tributário. “A assessoria tributária deve ser permanente e de qualidade para diminuir o efeito desastroso causado pelos tributos. Afinal, é o planejamento que possibilita o monitoramento da área e faz com que o montante recolhido, ora para mais, ora para menos, provenha do efetivo desempenho do negócio”, explica o advogado. Mas não existe assessoria à distância. Ela deve acontecer dentro da empresa a partir de uma análise criteriosa e profissional, com informações sempre transparentes. E nas áreas em que a assessoria não consegue atingir sozinha, fica a tão desejada reforma tributária que, em sonho, beneficiaria a todas as empresas e contribuiria para a criação de mais empregos. Para Vieceli, a questão é política. “Tra-

“O que foi dado com uma mão pode ser retirado (com acréscimos) com a outra”

ta-se sempre do fator arrecadação e ninguém quer perder. O Governo se esforça para reduzir o IPI, agora desonerou a folha de pagamento, mas permanece a certeza: o que foi dado com uma mão pode ser retirado (com acréscimos) com a outra. Para que a redução aconteça é preciso que haja melhor gestão de recursos aliado ao combate repressivo e exemplar contra a corrupção e o empreguismo”, diz. Enquanto a reforma total não acontece, abrem-se espaços para mudanças nas leis tributárias sob a faceta de Medidas Provisórias, que trazem muita apreensão para o setor empresarial. Medidas como a desoneração da folha em alguns setores da economia, já foram alteradas para abranger áreas até então ignoradas, como é o caso dos transportes. De acordo com o advogado, embora fale-se constantemente em desenvolvimento, vivemos em um período de desaceleração em que o empresário inibe seus investimentos no próprio setor em que atua. “Um exemplo flagrante dessa situação acontece com o transporte rodoviário de cargas já que o alto valor de impostos somado ao baixo e inerte valor do frete e multiplicado pelas consequências trazidas pela Lei 12.619/12, resulta no baixo estímulo para que o empresário adquira novos veículos para expandir ou renovar a sua frota”, esclarece. Enquanto permanecem as dúvidas sobre a viabilidade da reforma e sobre os planos do Governo para o setor, cabe aos empresários manter o seu planejamento e assessoria tributária em dia para se prevenir contra as surpresas que podem aparecer nos próximos anos. abril/maio 2013 êxito >

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Luiz Vicente Suzin: “O Brasil ainda tem muito para caminhar no sistema cooperativista de crédito”


UNIDOS PELO CRESCIMENTO A instabilidade monetária e o fantasma da inflação ainda arrepiam os cidadãos que viveram no final da década de 80. As grandes empresas sofreram muito e o produtor rural era quem enfrentava os maiores desafios. Para oferecer proteção e crescimentos conjuntos, 23 produtores se reuniram e fundaram a cooperativa de crédito Sicoob Videira, que hoje soma aproximadamente 14 mil associados em sua área de abrangência, que cobre nove municípios da região. Segundo o presidente da cooperativa, Luiz Vicente Suzin, o grande diferencial do modelo é a participação ativa dos associados, que também são o seu principal objetivo. Mesmo com um cenário amplamente mais favorável, ainda existem dificuldades a serem superadas. “Como o Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, temos nosso crescimento prejudicado já que os investimentos são menores”, explica Suzin. Aliado à alta arrecadação está a má distribuição dos recursos que não contemplam como

deviam a educação, qualificação de mão de obra, saúde e a agricultura como deveria para que o empreendedor da pequena e média empresa ou o produtor rural atingissem ganhos maiores. “O governo não teria custos caso isentasse impostos para as pequenas e médias empresas ou os juros para as propriedades rurais. Com juro zero, ele poderia investir o que lhe garantiria condições de permanecer no campo e fazer essa grande área do Brasil crescer e se modernizar. Isso não implica perda de arrecadação para a máquina, pelo contrário, já que a longo prazo isso reduziria o inchaço da cidade e o êxodo rural, que é muito comum na nossa região”, defende o presidente. Para reduzir o impacto desse cenário para o agronegócio no Meio-Oeste, a cooperativa de crédito investe naquilo que está ao seu alcance: as pessoas. Investir nelas significa olhar para o produtor rural e estimulá-lo a qualificar a si mesmo e a sua propriedade para obter melhores resultados e maior competitivi-

“O governo não teria custos caso isentasse juros para as propriedades rurais”

dade. “Temos representatividade limitada em âmbito nacional para lutar pela redução da carga de impostos, mas podemos aplicar o dinheiro que arrecadamos na região e investir aqui mesmo. Temos certeza de que o Sicoob já contribuiu e contribuirá muito para o desenvolvimento da nossa cidade e dos municípios vizinhos”, pensa Suzin. Atualmente a cooperativa possui R$ 170 milhões em ativos e atingiu um resultado de R$ 6,3 milhões em 2012, cujas sobras foram revertidas em benefício dos associados em conta capital, cursos, capacitações e programas de qualidade. Embora o sistema cooperativista de crédito esteja difundido em todo o mundo e em alguns países da Europa correspondam a aproximadamente 50%, o Brasil ainda tem muito para caminhar. “Apesar da juventude do nosso cooperativismo, ele cresceu muito na região. Em Videira, especificamente, foi acima da média das cooperativas do Estado”, conta Suzin, que vê tal evolução como consequência direta do trabalho realizado e da cultura da população. Tendo como base os princípios cooperativistas e um profundo interesse no desenvolvimento da área onde atua, podemos esperar um futuro recheado de instituições desse tipo já que o individualismo e o lucro a qualquer preço, pregados pelo capitalismo selvagem em vigor até alguns anos, ficaram para trás. Eles abriram espaço para um novo modelo. Resta ao Brasil estar atento a ele e se surpreender com seus resultados. abril/maio 2013 êxito >

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Tadeu Oneda: “A tributação elevada nos leva a buscar métodos eficientes capazes de minimizar custos”


A NOVA ERA DOS IMPOSTOS Depois de atuar em um cenário de superinflação e sem critérios definidos nos anos 80, Tadeu Oneda presencia uma nova era financeira no Brasil. “Vivemos em um período de estabilidade que nos permite programar nossa aposentadoria, investimentos a longo prazo, temos disponibilidade financeira de investimentos com juros acessíveis para empresas e pessoas físicas, podemos abrir uma empresa em 15 dias e os estudos apontam para novos sistemas capazes de reduzir esse tempo para 48 horas. Enfim, muitos benefícios e obrigações vêm pela frente”, destaca o contador que é vice-presidente da Federação dos Contabilistas do Estado de Santa Catarina e presidente da Associação Comercial e Industrial de Tangará. Apesar de o momento parecer calmo, o setor contábil das empresas pode facilmente deslizar para o fracasso caso não conte com o acompanhamento adequado. “Um dos grandes desafios das empresas é identificar os custos. Falta mão de obra qualificada, sistemas de informática para empresas de pequeno e médio porte e, igualmente, a profis-

sionalização ou atualização dos administradores. O gestor precisa voltar à sala de aula, participar de cursos quantas vezes forem necessárias para conhecer melhor a tributação e as obrigações do seu negócio, para ter bases na hora de planejar seus investimentos”, aponta Oneda. Aliado a essa realidade estão as mais de 4,6 milhões de normas editadas após a Constituição de 1988 e a alta carga tributária com alterações frequentes, o que coloca o Brasil no conjunto dos 30 países com a maior, mais complexa e injusta tributação do mundo. “O sistema brasileiro possibilita várias formas de tributação em âmbito federal e estadual. Sobre o ICMS, por exemplo, cada Estado tem sua própria regulamentação. Nos últimos meses, porém, esse imposto sobre a importação foi alterado com a unificação nacional da alíquota, o que causou uma grande perda para Santa Catarina e fez o governo estudar a criação de novas formas de arrecadação como o Diferencial de Alíquota (DIFA), o qual após a pressão das entidades empresariais foi suspenso por 90 dias”, conta o contador que parti-

“Um dos grandes desafios das empresas é identificar os custos”

cipou ativamente das negociações referentes ao imposto na capital. Outras mudanças importantes apontam no cenário contábil com a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), que terá todas as informações pertinentes para a Previdência Social, sistema do Fundo de Garantia, Ministério do Trabalho, entre outros, e com a desoneração da folha de pagamento. Segundo Oneda, a desoneração da folha é um sistema em que a empresa paga a contribuição do INSS, quota patronal, pelo seu faturamento e não mais pelo valor da folha de pagamento. “Os interesses do Governo são múltiplos, destacando-se a ampliação da competitividade da indústria nacional, o estímulo à exportação ao isentá-la da contribuição previdenciária, o incentivo à formalização do mercado e a busca por reduzir as assimetrias na tributação entre produtos nacionais e importados. Mas é preciso cautela, pois algumas classes enfrentarão desafios com a medida, que ainda carece de um olhar mais atento do Governo”, explica. Se há quem diga que é preciso respeitar o dinheiro para não ser domado por ele, também é preciso estar atento às mudanças para não ter surpresas fiscais. “A tributação elevada nos leva a buscar métodos eficientes capazes de minimizar custos. As empresas precisam ver a contabilidade tributária com outros olhos, pois ela é capaz de apurar com exatidão o resultado econômico e social da empresa, além de formalizar um bom planejamento tributário com urgência para ter chances de sobreviver neste cenário de grande mortalidade das empresas”, finaliza Oneda. abril/maio 2013 êxito >

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Vitor Bazeggio: “Se investirmos em infraestrutura e educação, não haverá país algum capaz de nos deter”


COMPETITIVIDADE EM CHEQUE Era uma vez um Brasil em que pipocavam campanhas pelo aumento do salário mínimo esperando que ele chegasse a U$ 100. Era uma vez um Brasil em que o salário mínimo equivale a U$ 300, que peca em educação e infraestrutura e cuja indústria não é competitiva interna ou externamente. Nessa história, o nosso “felizes para sempre” parece demorar a chegar. Depois de acompanhar o parco desenvolvimento da indústria nacional no ano passado e de avaliar o mercado ao longo dos seus anos de profissão, Vitor Hugo Bazeggio, Gerente Administrativo da Eletrocal, de Caçador (SC), mantém uma postura sólida perante a relação entre a carga tributária e a lucratividade das empresas. “A carga tributária brasileira é maior que 30% do valor gerado pelas empresas, logo qualquer redução nesse custo pode impactar muito na lucratividade e até mesmo na sobrevivência de qualquer organização. Quando se tem uma legislação tão complexa quanto a nossa, é preciso cautela e o planejamento tributário está aí pra isso: interpretar as nossas leis e usá-las

para gerar menos impostos de forma legítima. O que barra o crescimento da indústria é o pouco investimento feito pelo governo com o valor arrecadado”, explica Bazeggio. Com as frequentes mudanças nas normas que regulamentam os tributos atuais, a tão sonhada reforma tributária parece longe de acontecer. “É quase uma utopia achar que teremos um imposto único de 3% como nos Estados Unidos. Estamos muito longe disso, pois o governo não tem como reduzir a receita, afinal tudo aquilo que é arrecadado também é gasto e o investimento é muito pequeno. Uma reforma tributária não acontece sem declinar da receita, resta saber qual será o gasto reduzido”, diz. Mas os sindicatos patronais estão fazendo a sua parte ao defender os interesses da categoria, afinal, as mudanças constantes na legislação afetam os negócios de forma abrupta, o que gera insegurança e afeta a livre concorrência. Segundo Bazeggio, a situação mais preocupante no Brasil é com relação à infraestrutura, já que o custo logístico é o grande vilão da nossa competitividade. Um exemplo disso

“É quase uma utopia achar que teremos um imposto único de 3% como nos Estados Unidos”

é que trazer um contêiner da China até o porto em Santa Catarina custa menos do que mandar uma carreta daqui para o Rio de Janeiro. “Esse custo é alto no Meio-Oeste, mesmo para a agroindústria. Eu não vejo nenhuma atividade econômica que seja melhor fazer aqui na região do que em qualquer outro lugar do Brasil, pois o crescimento continua acontecendo na faixa das grandes metrópoles e a interiorização que existe se concentra no Nordeste”, conta. Mas a mudança não pode se restringir apenas à porção estrutural da indústria. É preciso investir em educação tendo em vista o apagão de mão de obra qualificada em que vive o setor produtivo. A condição obriga as empresas a melhorar a remuneração dos colaboradores e esvazia a ação dos sindicatos. Para o administrador, os profissionais chegam ao mercado de trabalho pouco preparados, pois têm teoria de sobra e falta experiência. “Se as empresas se aliassem às escolas e cursos técnicos como as instituições do sistema S (Sesc, Senac, Senai, etc), teríamos mão de obra mais qualificada e direcionada à real necessidade de cada empresa”, defende. Enquanto a carruagem brasileira ainda enferruja em seus passos lentos em direção ao investimento no setor produtivo e sua competitividade permanece afetada perante o cenário mundial, crescem os países capazes de direcionar o montante arrecadado para as áreas mais carentes como a estrutural. “Se investirmos em infraestrutura e educação, teremos todos os diferenciais de recursos naturais e energéticos a nosso dispor e não haverá país algum no mundo capaz de nos deter”, finaliza Bazeggio. abril/maio 2013 êxito >

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VARIEDADES

DICAS DE DECORAÇÃO Renovar a sua casa pode ser mais fácil do que você imagina. Uma peça, um detalhe ou acessórios diferentes podem deixar a sua casa como nova em pouco tempo com a vantagem de gastar pouco. Confira o que algumas peças chaves de decoração podem fazer para melhorar a sua casa e o seu bem-estar. Se você está em dúvida sobre onde começar a renovação da sua casa, aposte nas almofadas. A ampla e exclusiva coleção de almofadas, com padrão de qualidade, agregado às últimas tendências em design podem se adaptar aos mais variados ambientes deixando-os mais requintados, descontraídos ou simplesmente aconchegantes. Seja qual for a sua escolha, as novas coleções de almofadas estão surpreendendo pelo conforto, tecidos e texturas diferenciadas, além de muita criatividade. Cristiane Parisoto, da Bortoli Casa Mix, de Videira (SC), sugere as marcas Decortextil e Cortibrás. Novas almofadas, porém, podem não fazer milagres. Se o seu calcanhar de Aquiles é o quarto, volte ao básico e reforme seu enxoval com produtos Marken Fassi. A marca, que utiliza tecidos de alta qualidade além de apresentar bordados criativos, conquistou as camas do Brasil com suas estampas diversas que agradam pela composição harmônica de desenhos e cores equilibradas. Para ter uma casa com decoração nova em folha sem reinventar todos os móveis, revolucione as cortinas. Essa peça é o toque final da decoração de qualquer interior e vem, em geral, após a escolha do mobiliário, da cor das paredes, dos móveis e acessórios. “Uma boa opção para quem quer variedade de tecidos e estilos são as cortinas Bella Janela, feitas com tecidos espessos e fino acabamento para garantir um complemento elegante e sofisticado”, finaliza Cristiane. 68 > êxito abril/maio 2013

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Antonio Carlos “Bolinha” Pereira

AMNÉSIA EM ONDAS Bem que diziam, mas ele não lembrava mais quem teria dito... Mas diziam, sim, que o excesso de café ainda iria afetar sua memória. O que não podia era ter acontecido justo agora, ao som daquela gravação feita em 1958 e hoje reconhecida como lançadora da bossa nova, “Chega de Saudade”, num arranjo primoroso do maestro Tom Jobim, com a “Divina” Elizeth Cardoso. A poesia do Vinícius, emoldurada pela melodia do Tom, ironicamente parecia suplicar à memória que o abandonara: “... diz-lhe numa prece que ela regresse, porque eu não posso mais sofrer...”. E quando o chiado da agulha no vinil do Milton Nascimento antecedeu a parceria do Poetinha com Carlos Lyra, a letra de “Sabe Você” parecia brincar com seu lapso de memória: “sabe você o que é o amor? não sabe? eu sei ... você sabe o que é uma flor? não sabe, eu sei ... você já chorou de dor? pois eu chorei. Quanto a você, qual o que, sabe não!” Aquilo o incomodava, mas já nem sabia mesmo o que estaria fazendo nessa hora, ali, no estúdio. E os poucos ouvintes ainda ligados nas ondas médias do rádio não mais ouviam a sua voz, nem seu comentário musical ou a hora certa que ele costumava anunciar após cada gravação apresentada. Sim, tinham “parado de vê-lo”, como materializando a letra do Jobim em “Vou te contar”: “... os olhos já não podem ver coisas que só o coração pode entender...”. Um ou outro ouvinte mais atento poderia lembrar que, no início do 70 > êxito abril/maio 2013

programa, “... fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho...”, ao anunciar as atrações musicais da noite, ele dissera que iria encerrar ao som de “Wave”, e até lera uma informação, retirada do livro “A Era dos Festivais”, do Zuza Homem de Mello. E detalhara a explicação: no tempo dos festivais de Música Popular Brasileira acontecera a Bienal do Samba, onde Jobim inscrevera sua composição “Wave” com o título “Onda”. “... o resto é mar, é tudo que não sei contar: são coisas lindas que eu tenho pra te dar ...” A música havia sido composta em Los Angeles e gravada nos Estados Unidos, apenas numa versão instrumental. “... vem de mansinho a brisa e me diz: é impossível ser feliz sozinho...”

para o português, mudou o título para “Vou Te Contar” e depois mandou para a Bienal. Roberto Carlos fora escalado para defendê-la, mas no dia da primeira eliminatória, 12 de maio de 1968, o cantor desembarcava em Nova York com Nice, sua primeira esposa, em viagem de lua-de-mel, de onde seguiram para Las Vegas, e não teria tempo de se preparar para defender a música, que ficou fora da primeira e única Bienal. “... Agora eu já sei da onda que se ergueu no mar e das estrelas que esquecemos de contar ...” e agora se ouviam seus últimos versos na voz de João Gilberto, “... o amor se deixa surpreender enquanto a noite vem nos envolver”. E ainda gostaria de apresentar “Como uma onda”, a parceria de Lulu Santos e Nelson Motta, pois sua letra citava Vinícius de Moraes em “O Dia da Criação”. “Hoje é sábado, amanhã é domingo. A vida vem em ondas, como o mar...”

Vou te contar... tinham avisado para reduzir o café, mas de que adiantaria? Ora bolas, chega de saudade!

O próprio Tom decidira escrever em inglês uma letra para “Onda”, intitulando-a “Wave”, e também pedira ao Chico Buarque que fizesse uma letra em português. “...a primeira vez era a cidade, da segunda o cais e a eternidade...” Chico quebrara a cabeça, tentara várias vezes, mas não conseguia ultrapassar o primeiro verso, “Vou te contar”. Assim, o próprio Jobim a traduziu

Vou te contar... tinham avisado para reduzir o café – quem avisara, ele gostaria de lembrar ... mas de que adiantaria? Ora bolas, chega de saudade! Antonio Carlos “Bolinha” Pereira Vice-presidente da SCAJHO Comunicador, apresenta desde 1966 “Os Discos do Bolinha” bolinhapereira@gmail.com

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GERSON WITTE

GULOSEIMAS indiscretas As pessoas que têm filhos pequenos estão sempre sujeitos a um ataque de teimosia de uma criança, que acontece na pior hora e no pior lugar possível, geralmente no supermercado, onde todos vão olhar, reparar e frequentemente chegar à conclusão que você é um péssimo educador daquele “pestinha insuportável”. Mas nada chega aos pés do que vi acontecer, há pouco tempo: Uma mulher passava seus produtos no caixa do supermercado, que possuía ao redor diversas gôndolas com produtos os mais variados, como revistas, chocolates, pilhas, barbeadores, refrigerantes, etc. Sua filha fica olhando aquelas formas coloridas e como aparentemente estava se alfabe-

tizando na sua escola, começou a ler as embalagens. - M-E-N-T-A... Menta. - M-O-R-A-N-G-O... Morango! - C-H-O-C-O-L-A-T-E... Chocolate! - E-X-T-R-A-G-R-A-N-D-E... - Vem pra cá, menina, que isso não é pra criança! - Mas mããããeeeee! Eu quero estas balinhas. Olha, tem todos estes sabores, e parecem bem macias... Olha só este aqui ... E-R-E-Ç-Ã -O – P-R-O-L-O-N... Percebendo que a menina começava a chamar a atenção das pessoas em volta, tenta contornar a situação. - São apenas balinhas para adultos, minha filha. Criança não pode levar estes!

- Não é justo, mãe. Eu queria saber como é este sabor Extra Grande... - Extra grande não é sabor, filha. É tamanho. E só para adultos... Alguns... – e suspira. - Não é justo fazerem estas balinhas só para os adultos! Não é justo! Eu quero levar o extra grande!!! A mulher suspira. - Não é justo mesmo minha filha. Também queria levar um assim, mas papai... aham...- a mulher sai de seus devaneios - FILHA! Isto não é coisa de criança, deixa disso, senão vai ficar de castigo. - Mas mãããããeee, nunca vi este sabor ereção prolongada... Será melhor que de morango? Eu queria, eu queria e queria! - Acredite, filha, não vai ser possível. Jamais! Mulher não tem estas coisas... - E papai? A mulher suspira e fala baixinho... – Quem me dera... Mas se recompondo: - AHAM! Vamos filha, vamos pra casa, agora!!! - Mãe. Eu quero estas! Eu quero! Por que não posso, só porque sou criança? Não é justo! - Filha, não pode agora e se depender de mim, só vai provar daqui uns 20 anos e olha lá! - Não é justo!!! Não é justo!!! E a mulher sai pela porta do supermercado cheia de sacolas, puxando uma menina aos berros, que exigia uma ereção prolongada extra grande, sabor morango. Gerson Witte Artista Gráfico gerson.witte@gmail.com

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Foto 1: Praia Mole Como uma onda no mar. Local: Florianópolis - SC Fotógrafo: Anderson Mondadori Souza Fraiburgo - SC 2

Foto 2: Detalhes Momentos de oração. Local: Videira - SC Fotógrafa: Marcia Garbin Videira - SC

Foto 3: Soninho Mãos que afagam um sono gostoso e profundo. Local: Caçador - SC Fotógrafo: Lauro Boff Pirolli Caçador - SC

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Foto 4: Cogumelos O tronco da árvore embeleza o jardim.

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Local: Videira - SC Fotógrafo: Sidney Bordignon Jr. Videira - SC

Foto 5: Gaivotas Imagem encantadora no Mercado de pescados. Local: Valparaíso - Chile Fotógrafa: Márcia Reis Bittencourt Canelinha - SC

Foto 6: Zelo Pombinha cuidando do seu ninho.

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Local: Blumenau - SC Fotógrafo: Vanderlei Cordeiro Gonçalves Campos Novos - SC

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estante Êxito

CRIAR, SISTEMATIZAR E APLICAR Se você é daqueles que tem arrepios só de ouvir a palavra marketing, é hora de rever seus conceitos. A ferramenta essencial na gestão e crescimento de qualquer empresa foi simplificada e chegou ao alcance do leitor no livro Marketing para Empreendedores. Em entrevista à Êxito, o autor Marcelo Zenaro conta como usar o tema em seu favor.

Como nasceu o livro?

Os empresários e alunos precisavam muito ter um material prático de uso comum na área de marketing, especialmente na graduação, pois a literatura que seguimos é basicamente americana, que não se adapta em todo à nossa realidade. Além disso, recebi muita provocação de alunos e empresários que tinham uma ideia e queriam transformá-la em negócio. Foi a partir disso que comecei a criar um mecanismo para canalizar essa energia criativa das pessoas de forma simples e com linguagem apropriada. Meu dese-

para quem quer abrir uma empresa ou quem precisa dar um rumo para o crescimento e a permanência do seu negócio no mercado

Qual é a visão dos empresários da região sobre o tema?

Ainda faz-se muita confusão entre o marketing e a propaganda. É muito comum ouvir empresários dizerem que não investem em marketing, entretanto suas empresas têm produtos de alta qualidade, bem expostos, com preços atrativos, bom visual de loja, e seus funcionários prestam um bom atendimento. Ora, isso tam-

Antes de abrir um negócio deveria-se investir em um estudo de marketing jo era de que o leitor não tivesse dificuldade em entender conceitos mesmo sem fazer um curso de marketing. Acredito que consegui reunir um mix de conteúdos que visam desde a construção da ideia, mapeamento do cenário, classificação da empresa em torno dos seus propósitos, objetivos do negócio e escolha das oportunidades até o desenvolvimento do produto, campanha de marketing, preço, estratégia de colocação no mercado e os pontos de encontro. Não posso dizer que é à prova de erros, mas é um mapa modelo 78 > êxito abril/maio 2013

bém compõe o marketing em sua essência. Essa confusão é bastante prejudicial aos empreendedores porque não se constrói uma marca investindo apenas em publicidade e propaganda. A publicidade por si não pode mudar uma imagem ou construir um conceito, então, todas as ações devem somar, incluindo a propaganda e a publicidade, mas sem esquecer dos aspectos mais importantes. Não prometa o que você não vai cumprir perante seu público. Não diga ao público aquilo que sua empresa não é e não faz, isso é falsidade


Marcelo Zenaro: “O verdadeiro marketing eu traduzi como: interesse pelas pessoas”

ideológica e você será punido severamente pelo mercado, já que o poder de escolha e decisão é totalmente do consumidor.

E como é possível mudar essa interpretação?

O verdadeiro marketing eu traduzi como: interesse pelas pessoas. Era comum nas décadas de 60, 70, 80 e até nos anos 90, que os comerciantes e diretores de empresas conhecessem seus funcionários e fornecedores e até seus clientes pelo nome. Eles sabiam das demandas dos clientes, o que desejavam, quando e como. Hoje, quem consegue fazer isso abrange uma fatia de mercado significativa e desenvolve o conceito de longevidade no relacionamento, ou seja, a tão falada fidelidade que ao longo do tempo torna a marca uma referência. A publicidade não muda uma promessa não cumprida, o mau atendimento e o produto de baixa qualidade. Os empresários precisam entender a estratégia de marketing como um conjunto dos cinco Ps: Pessoas (suas paixões e desejos), Pontos de encontro (praça), Produtos (marcas), Propaganda e Preços. As pessoas têm paixões pelas marcas e desejam reconhecer pontos de encontro que despertem e proporcionem a oportunidade de compra. Eles podem ser seu estabelecimento ou o shopping da cidade. Identifique seu público-alvo e posicione-se a ele, converse com ele, crie uma identidade através da propaganda. Por último, o preço, dependendo do seu público-alvo, torna-se irrelevante, já que os outros fatores oferecem maior estímulo ao desejo de posse.

Por que é preciso investir em marketing?

A primeira coisa que se faz antes de ter o próprio negócio é investir num estudo de marketing. Isso não significa que você vai sair por ai fazendo pesquisa para ver se as pessoas comprariam o seu produto, porque é algo muito empírico. Antes de qualquer coisa é preciso estudar o cliente e qual é o seu comportamento, analisar o setor do mercado, como ele se comporta e qual é o seu potencial. Trata-se de um estudo de marketing e sem isso eu digo: não se meta no mercado, porque você será engolido!

Qual é a dificuldade de trabalhar o tema no Meio-Oeste catarinense?

Conseguir colocar o passo a passo. Os investidores, com raríssimas exceções, não possuem conceitos de gestão e marketing. Pensar o produto pra quem, em que lugar, a que preço, o que fazer no mercado, qual a visão de futuro, muito antes de investir e mobilizar pessoas, dinheiro e outros recursos. A cultura do “Velho Oeste” aqui segue a linha de que tendo dinheiro tudo é possível. Esse é o pensamento de 1950: “basta construir um barracão com máquinas, comprar materiais e contratar gente, e abre-se uma empresa”. O mercado só vai ser analisado depois e muitas vezes de forma equivocada.

Podemos esperar outros lançamentos seus?

FABIANO MARTINS

Sim. Tenho uma publicação em andamento em parceria com um colega da Universidade Federal de Santa Catarina. Além disso, tenho outras publicações como um capítulo de um livro sobre gestão ambiental no qual falo sobre a importância do marketing verde e outros livros: Técnicas de Negociação, Estratégias de Marketing, Marketing Empreendedor, além das três edições da coleção Marketing para Empreendedores. abril/maio 2013 êxito >

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viagem de negócios

CONTATOS PRA QUE TE QUERO Fábio Reis foi um dos 48 mil profissionais envolvidos na Expo Revestir 2013, feira do ramo de revestimentos que aconteceu em São Paulo. Mais uma vez, a viagem que durou dois dias teve o poder de influenciar positivamente sua loja, Horus Revestimentos, em Videira (SC), e torná-la ainda mais competitiva. Em entrevista à Êxito, Fábio conta como foi a experiência.

Por que você foi à Expo Revestir?

Eu frequento a feira há mais de 10 anos, desde quando era representante comercial. Nessa época, visitava na qualidade de fornecedor. Há dois anos, com a abertura da loja, passei a visitá-la como cliente. Essa é a feira mais importante do ramo de revestimentos de toda América Latina, chegando a ser chamada de “A Fashion Week da Arquitetura e Construção”. Em 2013, ela encerrou com recorde de visitação e volume de negócios gerados, contou com a presença de representantes de 54 países e teve 240 expositores. Logo, quem trabalha no ramo de arquitetura, construção, design, é revendedor ou tem interesse em comércio exterior precisa conhecer.

É possível ver muita coisa diferente do que temos na região?

Há uma penetração muito forte de materiais importados. Em 2013 a feira bateu o recorde de participação das indústrias estrangeiras. Os produtos demoram a chegar ao Meio-Oeste catarinense pelos entraves da importação, pelo preço e pela questão logística. Mas no quesito indústria, o Brasil está muito equivalente aos produtores internacionais. Somos o tercei-

ro do mundo, perdendo apenas para Espanha e Itália, que estão sofrendo com a crise europeia. Em termos de qualidade, não ficamos com débito algum perante os produtores estrangeiros. O que estamos sentindo é a forte ameaça chinesa, que está com produção maciça. Essa preocupação não existia anos atrás porque os produtos vindos de lá eram muito inferiores, mas com o custo Brasil de produção comparado ao custo China, muitas fábricas nacionais levaram suas unidades para o país e, com elas, todo seu know how. Essas indústrias produzem lá e importam novamente, já que há uma competitividade impressionante no preço e eles conseguem atender toda demanda. O que pesa muito para os brasileiros nesse caso ainda é a questão tributária, que é muito mais atrativa no exterior. Ela e a logística são cruciais para a nossa economia, pois a indústria nacional está cada vez mais ágil e os estoques das lojas cada vez menores. O peso do transporte rodoviário é muito grande, fato que torna inviável a manutenção do estoque na loja tendo em vista que o poder de armazenamento das indústrias é capaz de atender as nossas necessidades. Por isso

No quesito indústria, o Brasil está muito equivalente aos produtores internacionais

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Fábio Reis: “O principal ponto positivo das feiras é a troca de experiências”


oferecer produtos importados acaba sendo muito vantajoso, já que o custo de importação é baixo e fica mais competitivo mesmo quando somado ao custo do transporte. Nós tentamos adequar e oferecer essas novidades ao cliente com vantagens comerciais e sem prejudicar a qualidade.

é surpreendente a migração para revestimentos que simulam acabamentos naturais como madeira e pedra natural. Isso não deixa de ser um apelo sustentável, já que não desgasta o solo e evita a derrubada de mata. Materiais como esses já estão muito similares aos orgânicos e têm conquistado um público cada vez maior.

O que é possível esperar de um evento como esse? Como a feira influenciou o seu negócio? Quem vai para a Expo Revestir pode esperar muitas novidades e tendências, mas acima de tudo é uma oportunidade de estreitar laços comerciais com os fornecedores. Lá, os visitantes têm contato direto com os diretores comerciais, representantes de vendas, com o pessoal da produção, enfim, com muitas pessoas ligadas diretamente ao produto que vendem. É na feira que você pode tirar dúvidas que o fornecedor não consegue esclarecer no dia a dia porque ele está lá disponível para isso. Você pode trocar experiências com outros profissionais e descobrir porque determinado produto dá certo numa região e não em outra. Essas coisas enriquecem o conhecimento e te dão mais conteúdo para explicar e convencer o cliente a optar pelo produto mais adequado na hora da compra. Isso tudo, além dos fóruns e palestras com especialistas de cada setor.

O que te surpreendeu na feira?

FABIANO MARTINS

A utilização de materiais sustentáveis. Essa é uma alternativa muito procurada, mesmo que a utilização dela se dê numa tentativa de copiar aquilo que já existe em porcelanato ou outro acabamento cimentício, por exemplo, com um material ecologicamente correto que não representa uma cópia fiel e cuja durabilidade fica comprometida. É possível ver que esse é um campo em expansão e que os produtos ainda não atingiram o ideal, o que acredito que seja difícil de alcançar em decorrência do material utilizado. Em contrapartida, também

A intenção da loja é fornecer atendimento personalizado, ou seja, orientar o cliente para que ele opte pelo revestimento mais indicado para cada caso. A feira nos permite conhecer o produto que vendemos a fundo, o que nos possibilita a transmissão segura de informações para o cliente. Eu entendo que esse tipo de investimento não deve ser feito com dúvidas, já que implica em uma quantia de volume considerável e cuja durabilidade é alta.

Quais foram os pontos positivos e negativos da viagem?

É difícil encontrar pontos negativos, afinal, tudo o que você captar numa experiência como essa já é um grande lucro. O principal ponto positivo é a troca de experiências que a feira proporciona por reunir profissionais de diversas áreas do ramo de revestimentos em um só lugar. Aliado a isso, você consegue fechar negócios, trazer novas parcerias e agregar novos produtos ao seu leque de soluções para o cliente.

Que dicas você daria para quem vai à feira?

A dica mais valiosa que posso dar é: não economize esforços na visita aos stands, vá com uma roupa e tênis confortáveis e com paciência para poder aproveitar tudo o que é possível. Vejo muita gente correndo contra o relógio e vendo tudo com pressa. Isso é um desperdício, afinal, trata-se da maior feira de seu segmento e tem que ser vista como um grande investimento. Tem que ir com a cabeça aberta e antenas ligadas para entender mais daquilo que você vende e captar novos negócios. abril/maio 2013 êxito >

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jovem empreendedora

vendedora de sonhos Oportunidade: Eu tinha 22 anos quando recebi o convite da Racco para liderar a equipe regional, que abrange Videira, Tangará, Pinheiro Preto, Salto Veloso, Arroio Trinta e Rio das Antas, e conta atualmente com 330 consultoras. Na época, eu já era consultora e precisei me impor com as vendedoras tanto por ser jovem quanto para fazê-las compreender a minha forma de trabalho. Fidelização: O ramo apresenta muita rotatividade, até porque as consultoras não vendem apenas uma linha. O primeiro passo é fidelizar as consultoras e o se-gredo pra isso é investir nelas. Aqui elas recebem treinamento para fazer análise de pele e cabelo nas clientes, cursos de limpeza de pele, maquiagem, entre outros, para poder indicar os produtos adequados para os clientes. Assim, o cliente também se fideliza porque a consultora fala com propriedade e o produto é de qualidade. Motivação: A consultora que indica vendedoras recebe uma porcentagem sobre a venda daquelas que cadastrou, então elas não são concorrentes. Isso traz muitas pessoas, mas para dar continuidade eu preciso motivá-las e trazer inovações além dos benefícios que a franquia pode dar. As melhores consultoras ganham incentivos todos os meses são premiadas, porque eu sei que o trabalho delas não é nada fácil. Desafio: O maior desafio é fazer com que todas as consultoras atuem da forma que você espera. São mais de 300 pessoas diferentes, que compreendem as coisas de forma diferente, por mais cuidado e clareza que se tenha. Só é possível vencer isto com o acompanhamento diário da companhia. Franciele Amude Racco Cosméticos - Videira - SC 28 anos Promotora de vendas “Meu ramo é 100% motivação”

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Rua XV de Novembro, 328 . Centro Videira . SC . 49 3533.0101 84 > ĂŞxito abril/maio 2013


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