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ALFREDO
JÚNIOR
História Sociedade & Cidadania
Materiais de apoio ao professor ALFREDO BOULOS JÚNIOR Doutor em Educação (área de concentração: História da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Ciências (área de concentração: História Social) pela Universidade de São Paulo. Lecionou na rede pública e particular e em cursinhos pré-vestibulares. É autor de coleções paradidáticas. Assessorou a Diretoria Técnica da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – São Paulo.
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História, Sociedade & Cidadania – História – 5o ano Copyright © Alfredo Boulos Júnior, 2018 Diretor editorial Diretora editorial adjunta Gerente editorial Editora Editor assistente Assessoria Gerente de produção editorial Coordenador de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Projeto gráfico Projeto de capa Foto de capa Supervisor de arte Editoras de arte Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações e cartografia Ilustrações Cartografia Coordenadora de preparação e revisão Supervisora de preparação e revisão Revisão
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Iconografia Licenciamento de textos Supervisora de arquivos de segurança Diretor de operações e produção gráfica
Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Natália Taccetti Deborah D’Almeida Leanza Guilherme Reghin Gaspar Rui C. Dias Mariana Milani Marcelo Henrique Ferreira Fontes Ricardo Borges Daniela Máximo Juliana Carvalho Sergio Cândido Westend61/Getty Images Vinicius Fernandes Edgar Sgai, Julia Nakano, Lye Nakagawa Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Marcia Berne Alan Carvalho, Getulio Delphim, Héctor Gómez, Lekah Oliveira, Léo Fanelli/Giz de Cera, Mozart Couto, Rmatias Vanessa Alexandre Allmaps, Dacosta Mapas, Renato Bassani Lilian Semenichin Viviam Moreira Adriana Périco, Camila Cipoloni, Carina de Luca, Célia Camargo, Felipe Bio, Fernanda Marcelino, Fernanda Rodrigues, Fernando Cardoso, Heloisa Beraldo, Iracema Fantaguci, Paulo Andrade, Pedro Fandi, Rita Lopes, Sônia Cervantes, Veridiana Maenaka Elaine Bueno Erika Neves do Nascimento, Daniel Cymbalista Bárbara Clara Silvia Regina E. Almeida Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Boulos Júnior, Alfredo História sociedade & cidadania, 5º ano / Alfredo Boulos Júnior. – 2. ed. – São Paulo : FTD, 2018. ISBN 978-85-96-01649-0 (aluno) ISBN 978-85-96-01650-6 (professor) 1. História (Ensino fundamental) I. Título. 18-15817
CDD-372.89
Índices para catálogo sistemático: 1. História : Ensino fundamental 372.89
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD. Produção gráfica
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APRESENTAÇÃO Querida professora, professor querido, Ler e escrever é, a nosso ver, compromisso de todas as áreas e não somente da Língua Portuguesa. É, portanto, também um compromisso da área de História. E esse compromisso nós assumimos estimulando a leitura e a escrita ao longo dos cinco livros desta coleção! Nossa coleção nasceu de muitas conversas que tivemos com historiadores, editores e alfabetizadores, que entregaram sua vida ao sonho de ver uma criança descobrindo a escrita. Nasceu, também, das vivências com meus alunos, crianças e jovens de diferentes origens e lugares. Com meus alunos aprendi que a minha missão de educador é estimulá-los a serem protagonistas na construção do conhecimento e despertar neles o desejo de conhecer todo dia e cada vez mais. Aos meus alunos busquei mostrar a importância da educação do olhar, da construção de conceitos e do exercício constante da leitura e da escrita. E procurei também alertar para a importância de compreender sem julgar, pois à História não cabe julgar, mas sim compreender! Por fim, a todos que ofereceram seu tempo e conhecimento para construir esta obra: ensaístas, editores, autores, colaboradores e professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em cujos olhos eu vi um olhar amoroso voltado à criança, meu muito obrigado.
Pela leitura técnica e generosa do livro do 5o ano, agradeço os seguintes colegas: Professor Doutor Fábio Delano Vidal Carneiro, PhD em Linguística, Professora Mestra Edna Lúcia Cunha de Lima. Pelos momentos de reflexão e debates que tivemos sobre o ensino de História para o 5 ano, quero agradecer os colegas: o
Professor Mestre Eduardo Góes de Castro, Professora Mestra Luciana P. Magalhães de Castro, Professora Mestra Gláucia Lilian Portela Nunes.
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CONHEÇA SEU M A NUAL As orientações pedagógicas presentes neste Manual do Professor para apoiar o trabalho em sala de aula estão divididas em duas partes: uma geral, que diz respeito a toda coleção, e uma específica, para cada um dos volumes da coleção. A parte geral apresenta os pilares da coleção, modelos de fichas de avaliação, algumas discussões historiográficas recentes, a relação da coleção com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e textos de apoio que podem ajudar na formação do professor e no planejamento das aulas. A parte específica de cada volume é trabalhada em um Manual de apoio ao professor com formato em “U”. Conheça as seções do Manual em “U”.
ABERTURA DE UNIDADE Conceitos e noções da Unidade
Habilidades Lista as habilidades da Base Nacional Comum Curricular que serão trabalhadas em toda a Unidade.
Apresenta os principais conceitos e noções a serem trabalhados ao longo da Unidade.
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ENCAMINHAMENTO • Trabalhar o bloco conceitual, di-
ferenças e semelhanças com base nas imagens das crianças.
• Destacar que o Brasil recebeu
muitos imigrantes vindos de diferentes continentes.
• Informar que temos uma grande comunidade de descendentes de alemães no sul do país e outra de japoneses em São Paulo.
• Chamar a atenção para o fato de que há forte presença de culturas africanas em nosso país.
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Menino Meninojaponês. japonês.
Menina Meninaangolana. angolana.
Menino Meninoboliviano. boliviano.
1. 1.Em Em que que essas essas crianças crianças são são diferentes diferentes umas umas das das outras? outras? Resposta Respostapessoal. pessoal. 2. 2.Com Com qual qual dessas dessas crianças crianças você você mais mais se se parece? parece? Resposta Respostapessoal. pessoal.
3. Respostapessoal. pessoal. 3.Qual Qual dos dos países países dessas dessas crianças crianças você você gostaria gostaria de de visitar? visitar? Resposta
Menina Meninabrasileira. brasileira.
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• Aprofundar a reflexão sobre di- IMAGENS EM MOVIMENTO versidade cultural acessando o site: Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural. Disponível em: <http:// livro.pro/p35r49>. Acesso em: 9 dez. 2017.
ATIVIDADES • Faça uma pesquisa e respon-
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O vídeo retrata os diversos fluxos migratórios no Brasil e suas consequências.
da: que estados brasileiros possuem maior presença de descendentes de africanos?
Disponível em: <http://www.unric.org/pt/actualidade/31134-diversidade-cultural-um-patrimonioda-humanidade-a-ser-preservado>. Acesso em: 21 jan. 2018.
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No dia 21 de maio, comemora-se o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, por decisão da Assembleia-geral da ONU de 2002, um ano depois de os estados membros terem reconhecido que “a diversidade cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade para a natureza”. Segundo a Convenção sobre a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO de 2005, “a «Diversidade cultural» refere-se à multiplicidade de formas pelas quais as culturas dos grupos e sociedades encontram sua expressão. Tais expressões são transmitidas entre e dentro dos grupos e sociedades. A diversidade cultural manifesta-se não apenas nas diversas formas pelas quais se expressa, enriquece e se transmite o patrimônio cultural da humanidade mediante a variedade das expressões culturais, mas também através dos diversos modos de criação, produção, difusão, distribuição e fruição das expressões culturais, quaisquer que sejam os meios e tecnologias empregados”. Transmite-se pelo vestuário, religiões, linguagem, danças ou outras tradições que emanam de cada sociedade em particular. A Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural, adotada em 2001, afirma que “a diversidade cultural é tão necessária para a humanidade como a biodiversidade para a natureza”.
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Respeitar a diversidade cultural é respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais. Sobretudo o direito das pessoas que pertencem às minorias. Para além disso, promover a cultura das minorias e não reprimi-la é também uma forma de conservá-las, impedindo que elas se extingam e fazendo com que a diversidade seja mantida, permitindo dessa forma o diálogo e a troca de experiências entre os povos. Nesse sentido, quando se fala em multiculturalismo pretende-se abranger não só as minorias étnicas, como também a todos os indivíduos, quer estejam inseridos em sociedades multiculturais ou uniculturais. Pretendendo-se, desta forma, eliminar os preconceitos e os ideais racistas.
Para o professor • Migração – O Brasil em movimento. Duração: 8 min. Disponível em: <http://livro.pro/rjdpj9>. Acesso em: 9 dez. 2017.
• (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo -o como conquista histórica. Texto de apoio
FOTOMONTAGEM: RVECTOR/YULIYAN VELCHEV/SHUTTERSTOCK.COM FOTOMONTAGEM: RVECTOR/YULIYAN VELCHEV/SHUTTERSTOCK.COM
Menina Meninacanadense. canadense.
• (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade e à pluralidade.
Diversidade Cultural: Um patrimônio da humanidade a ser preservado
ERIC LAFFORGUE/ALAMY STOCK PHOTO/GLOW IMAGES ERIC LAFFORGUE/ALAMY STOCK PHOTO/GLOW IMAGES
– Você se parece com alguma das crianças das imagens? – Qual dos países dessas crianças você gostaria de conhecer? Por quê? – O que você sabe sobre a cultura desses países? – Será que no Brasil é possível encontrar elementos culturais semelhantes aos dos países dessas crianças? – Você já comeu sushi? – Já comeu o bolo Floresta Negra? Sabia que esse bolo é de origem alemã? – Você sabia que no Brasil temos muitos descendentes de angolanos, japoneses e alemães? E que nos últimos anos muitos bolivianos têm migrado para o Brasil?
HABILIDADES
Menino Meninoalemão. alemão.
JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS
SENSIBILIZAÇÃO • Perguntas norteadoras:
CIDADANIA: CIDADANIA: PASSADO PASSADO EE PRESENTE PRESENTE
COMMERCIAL MEGAPRESS COLLECTION/ COMMERCIAL COLLECTION/ ALAMY STOCKMEGAPRESS PHOTO/GLOW IMAGES ALAMY STOCK PHOTO/GLOW IMAGES
Cultura Diversidade cultural Carimbó Fandango Caiçara Etnocentrismo Cidadania Nazismo Direitos humanos Direitos da criança Regime militar Resistência democrática Ato institucional Constituição Federal de 1988 Estatuto do Idoso
DAVID SANGER PHOTOGRAPHY/ DAVID PHOTOGRAPHY/ ALAMYSANGER STOCK PHOTO/GLOW IMAGES ALAMY STOCK PHOTO/GLOW IMAGES
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CONCEITOS E NOÇÕES DA UNIDADE
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SEÇÕES DO MANUAL Textos de apoio Textos que visam complementar e enriquecer a aula. O objetivo dessas leituras é dar subsídios ao professor para aprofundar o assunto.
Sensibilização Propõe algumas perguntas que podem ser feitas para despertar o interesse dos alunos em relação ao assunto abordado.
7. Sobre o assunto tratado neste capítulo, conceitue os seguintes termos:
Os calendários na história [...] Quando estamos imersos numa cultura, normalmente não percebemos coisas óbvias que fazem parte dela. Esse é o caso dos calendários, pois, para nós, ocidentais, que utilizamos o calendário gregoriano, é até difícil de imaginar que atualmente existam aproximadamente 40 calendários em uso no mundo [...]. Os calendários surgiram da necessidade humana de contar o tempo, a partir da repetição dos seus ciclos naturais. Assim, a alternância entre o dia e a noite é o elemento fundamental do calendário. A observação das fases da Lua levou ao conceito de mês, e o ciclo das estações, à ideia de ano. [...] Os babilônios, por exemplo, usavam um calendário lunar com 12 meses de 30 dias cada um, totalizando 360 dias no ano. A cada 6 anos acrescentava-se um mês, para corrigir a defasagem. Para os egípcios, que dependiam da agricultura [...], a previsão da época das cheias do rio Nilo era uma questão de sobrevivência. Seu calendário [...] consistia de 12 meses de 30 dias, seguidos de 5 dias adicionais, chamados celestes [...]. Na Grécia antiga a base de sua contagem de tempo eram os Jogos Olímpicos, embora cada cidade-Estado tivesse seu próprio calendário e formas individuais de corrigi-lo. [...]
modo de contar e dividir o tempo.
b) Calendário: c) Religião:
Texto de apoio
9. Observe a imagem a seguir.
modo de viver, pensar e agir de um povo.
a) Cultura:
conjunto de crenças, normas e valores partilhados por um grupo, comunidade ou povo; é importante lembrar que a religião é sempre coletiva.
RADIM BEZNOSKA/AGE/GETTY IMAGES
[...] Tempo, tempo, tempo mano velho Tempo, tempo, tempo mano velho Vai, vai, vai, vai, vai, vai
CARLOS SILVA/AE
8. Leia a seguir um trecho da letra da música Sobre o tempo, da banda mineira Pato Fu.
Tempo amigo seja legal Conto contigo pela madrugada Só me derrube no final
Praga. República Tcheca.
Ah-ah-ah ah-ah Ah-ah-ah ah-ah [...]
a) Em que época do ano a fotografia foi tirada? A fotografia foi tirada no período de festas natalinas.
Disponível em: <https://www.letras.mus.br/pato-fu/30233/>. Acesso em: 14 dez. 2017.
Encaminhamento
b) Que elemento da fotografia permite identificar a época em que ela foi tirada?
Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu, em Belém. PA, 2004.
Quer ajudar o professor a desenvolver a aula e a destacar aquilo que merece especial atenção e, por isso, precisa ser trabalhado com mais cuidado.
O elemento que permite identificar a época em que a fotografia foi tirada
a) O compositor trata o tempo como membro da família. Como isso aparece na letra?
é a árvore de Natal.
c) E a estrela que se vê na imagem, o que indica?
Isso aparece na letra quando o compositor chama o tempo de “mano velho”.
b) O que o compositor pede ao tempo?
A estrela no alto da árvore anuncia o nascimento de Jesus.
d) Qual é a importância da data do nascimento de Jesus para o calendário adotado no Brasil?
O compositor pede para o tempo ser legal com ele.
O nascimento de Jesus é o marco inicial da contagem do tempo no calendário cristão.
c) Interprete. O que o compositor da música quer dizer com “Vai, vai, vai, vai, vai, vai”? Quer dizer que o tempo não para.
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Disponível em: <http://www.batebyte. pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo. php?conteudo=1502>. Acesso em: 18 jan. 2018.
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+ Atividades Oferece atividades que podem ser utilizadas para avaliar o aprendizado dos alunos na escola ou em casa.
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Imagens em movimento Indica vídeos e filmes para alunos e/ou professores.
MATERIAIS DIGITAIS
Esta coleção apresenta para o professor material complementar, em formato digital, com: Planos de desenvolvimento bimestral, Sequências Didáticas, Propostas de Acompanhamento de Aprendizagem e Projetos integradores. V
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SUM ÁRIO 1. Pilares da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIII 1.1 Ler e escrever em História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIII 1.2 Letramento/multiletramento e alfabetização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIII 1.3 Protagonismo do aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX 1.4 Atividades que estimulam o desenvolvimento de competências e habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX 1.5 Adoção de uma perspectiva interdisciplinar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX 1.6 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX 2. Ler e escrever: um compromisso de todas as áreas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIII 3. A nova concepção de documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIV 4. O trabalho com imagens fixas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XVI 4.1 Imagens fixas na sala de aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIX 5. O que se espera que o aluno escreva em História? . . . . . . XX 6. Não basta ensinar História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXI 7. Inserção da África nos currículos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXII 8. Por que estudar a temática afro e a temática indígena? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIII 9. Textos de apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIV Texto 1. O conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIV Texto 2. O papel do professor de História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXV Texto 3. A contribuição da História na formação de leitores/escritores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVI Texto 4. A noção de tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVII Texto 5. Semelhança e diferença, permanência e mudança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXVIII Texto 6. Exploração do espaço e dos objetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXIX Texto 7. Visita a museu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXX Texto 8. Orientações para o uso da internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXI
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10. A Base Nacional Comum Curricular e o contexto atual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXII 10. 1 A legislação que dá suporte à BNCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXII 10. 2 A BNCC e a busca por equidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIII 10. 3 BNCC e currículos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIII 10. 4 O poder transformador da Educação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXV 10. 5 A nossa coleção e a BNCC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXV 10. 6 As 10 competências gerais propostas pela BNCC . . . . . . . . . . . XXXVI 11. As seções do livro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXVIII Página de abertura da unidade temática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXXVIII Corpo do capítulo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXXVIII Dialogando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .XXXVIII Atividades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIX Você leitor! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIX Você escritor! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIX Você cidadão! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIX Integrando com... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XXXIX 12. Quadro programático da coleção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XL 13. Quadros de conceitos e noções, objetos de conhecimento e habilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLII 14. Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLIV 15. Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XLV Orientações da parte específica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
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12. QUADRO PROGRAMÁTICO DA COLEÇÃO Unidade
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Volume 1
Volume 2
Volume 3
Espaços de sociabilidade Capítulo 1 – Minha rua, meu bairro Praça Bairro Capítulo 2 – O convívio entre as pessoas Regras de convivência Capítulo 3 – Documentos pessoais Caderneta de vacinação Carteira de identidade Título de eleitor, carteira de motorista e passaporte
Cidades do presente e do passado Capítulo 1 – Município: cidade e campo Do campo para a cidade Da cidade para o campo Meios de transporte aproximam campo e cidade Meios de comunicação aproximam campo e cidade Cidades com menos de 100 anos Capítulo 2 – História de cidades brasileiras São Vicente, a primeira vila brasileira A cidade de Salvador A mudança da capital para o Rio de Janeiro Brasília, a capital do Brasil atual Cidades formadas em torno de fortes Capítulo 3 – Uma cidade, diferentes culturas São Paulo: uma cidade multicultural
Criança, família e amigos Capítulo 1 – Ser criança e ter família As famílias são diferentes Capítulo 2 – Ser criança e ter amigos Como é seu amigo ou amiga? Emoções e preferências Capítulo 3 – Ser criança e ir à escola As responsabilidades em casa As responsabilidades na escola
O tempo Capítulo 1 – Contando o tempo O relógio Capítulo 2 – Antes, durante e depois Manhã, tarde e noite Ontem, hoje e amanhã Ao mesmo tempo Capítulo 3 – Tempo e calendário Calendário
Cultura, patrimônio e memória Capítulo 1 – Patrimônio cultural Patrimônio material Patrimônio imaterial Patrimônio natural Patrimônios culturais de cidades brasileiras Capítulo 2 – Marcos históricos de cidades brasileiras Marcos da cidade de Belém Marcos da cidade de Goiânia Marco da cidade de Belo Horizonte Marcos da cidade de Curitiba Capítulo 3 – História e memória em cidades do Brasil Nomes de monumentos Nomes de edifícios Nomes de ruas
Brinquedos e brincadeiras Capítulo 1 – Brinquedos e brincadeiras Brinquedos Capítulo 2 – Outros povos, outros modos de brincar Brincadeira de um povo indígena Brincadeira de um povo africano Brincadeira italiana
Registros históricos Capítulo 1 – Fontes históricas Fontes escritas Fontes visuais Fontes orais Fontes materiais Capítulo 2 – Histórias de famílias Baú da história
O lugar em que se vive Capítulo 1 – Comunidades: semelhanças e diferenças Comunidade: o que é? Capítulo 2 – Modos de viver no campo e na cidade Modo de vida na cidade Modo de vida no campo
Trabalho e meio ambiente Capítulo 1 – Diferentes formas de trabalho Trabalhos que fazemos por prazer Trabalhos que fazemos para sobreviver Pessoas com deficiência também trabalham Capítulo 2 – Trabalho e meio ambiente Agir sem pensar Trabalho na indústria Meios de transporte e poluição Extrativismo e prejuízos ao meio ambiente
Público e privado, trabalho e lazer Capítulo 1 – Espaço público Escola pública As UBS O governo do município Capítulo 2 – Espaço doméstico: nosso lar A divisão das tarefas na família Capítulo 3 – O trabalho no campo e na cidade Trabalho no campo Trabalho na cidade: indústria, comércio e serviços O campo e a cidade dependem um do outro Comércio nas cidades Os serviços oferecidos à população Capítulo 4 – Trabalho e lazer: passado e presente Profissões recentes Profissões antigas Profissões do passado no presente Lazer hoje Lazer em outros tempos
Ser criança Capítulo 1 – As crianças e suas histórias Thayla – São Paulo Renata – Pará Pedro – Minas Gerais Gabi – Rio de Janeiro Isabela – Paraná E você, como é? Nome, sobrenome e apelido Capítulo 2 – As marcas do tempo Linha do tempo Os objetos também têm história
Vida na família e na escola Capítulo 1 – Famílias: mudanças e permanências Uma família muito antiga Uma família antiga Uma família atual Capítulo 2 – História da escola Os objetos escolares têm história Minha escola também tem história Capítulo 3 – Datas comemorativas Comemorações na escola
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Volume 4
Mudanças e permanências Capítulo 1 – Mudanças e permanências Quem faz a história? Capítulo 2 – Tempo e primeiros tempos O nosso calendário Linha do tempo Os primeiros tempos Agricultores e pastores O desenvolvimento da metalurgia
Volume
Tempo e calendário Capítulo 1 – Nossa cultura e nosso calendário O tempo da natureza Instrumentos de medição do tempo Diferentes culturas, diferentes calendários Capítulo 2 – Os primeiros povoadores da Terra Os caçadores e coletores Os agricultores e pastores Da aldeia à cidade Capítulo 3 – Povos antigos Os mesopotâmicos: religião e cultura Os egípcios: religião e cultura
Circulação de pessoas e comunicação entre elas Capítulo 1 – Da África para o mundo O povoamento da América Os habitantes das terras onde hoje é o Brasil Capítulo 2 – Cidades do passado e do presente Cidades do passado Os povos antigos e o comércio Capítulo 3 – Meios de comunicação: passado e presente A impressão de livros na China Gutenberg e os tipos móveis em chumbo A imprensa chega ao Brasil Rádio Televisão Internet Celular
Cidadania: passado e presente Capítulo 1 – O respeito à diversidade e à pluralidade Carimbó, dança paraense O Fandango caiçara O Etnocentrismo Capítulo 2 – Cidadania: conquistas dos povos A Organização das Nações Unidas A Declaração Universal dos Direitos Humanos Declaração dos Direitos da Criança Capítulo 3 – Cidadania: conquistas do povo brasileiro O Brasil sob o Regime Militar Resistência democrática A Constituição Federal de 1988 Estatuto da Criança e do Adolescente Estatuto do Idoso
Indígenas, portugueses e africanos na formação do Brasil Capítulo 1 – Povos indígenas no Brasil Diferenças entre os indígenas Semelhanças entre os indígenas Indígenas e portugueses: encontros e desencontros Palavras indígenas usadas pelos brasileiros no dia a dia Capítulo 2 – Portugueses e espanhóis se lançam aos mares Monstros que atacam embarcações A magia das especiarias O que levou os portugueses ao mar? Navegações portuguesas Navegando com os espanhóis Cabral chega onde hoje é o Brasil Colonização portuguesa no Brasil Capítulo 3 – Os africanos antes e depois dos europeus Os bantos Os iorubás Africanos no Brasil O 20 de novembro
Linguagens e debates Capítulo 1 – O uso de diferentes linguagens na comunicação A linguagem do internetês A linguagem da pintura A linguagem da escrita A linguagem do teatro A linguagem de sinais: Libras A Paz em diferentes linguagens Capítulo 2 – Debates do nosso tempo O uso do “internetês” O uso de maquiagem infantil O uso do celular em sala de aula
Abolição e imigração Capítulo 1 – Abolição O processo que conduziu à Abolição As leis e a realidade Os afrodescendentes após a Abolição O samba na casa da Tia Ciata Capítulo 2 – Da Europa para a América Por que os europeus vieram para o Brasil? Imigrantes no Sul Imigrantes em São Paulo Capítulo 3 – Imigrantes: trabalho, resistência e cultura Operários e indústrias entre 1889 e 1930 A presença dos imigrantes em construções, festas e alimentos Japoneses Migrações internas Migrações recentes
Patrimônios da humanidade e marcos de memória Capítulo 1 – Patrimônios da humanidade Patrimônios materiais da humanidade no Brasil Patrimônios imateriais da humanidade no Brasil Patrimônio natural da humanidade Capítulo 2 – Marcos de memória 7 de Setembro 21 de Abril O 13 de Maio e a comunidade negra A construção do 20 de Novembro
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13. QUADROS DE CONCEITOS E NOÇÕES, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES Estes quadros visam apoiar o planejamento do professor, trazendo a relação dos conteúdos, objetos de conhecimento e habilidades trabalhados durante o ano. UNIDADE 1 – TEMPO E CALENDÁRIO Conceitos e noções •
Cultura
•
Calendário
•
Tempo da natureza
•
Calendário cristão
•
Pré-História
•
Nomadismo / sedentarismo
•
Caçadores e coletores
•
Agricultores e pastores
•
Aldeia neolítica
•
Divisão do trabalho
•
Comércio
•
Poder centralizado / Estado
•
Imposto
•
Cidade
•
Religião
•
Mito
Objetos de conhecimento O que forma um povo?: da sedentarização aos primeiros povos • As formas de organização social e política: a noção de Estado • O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos • As tradições orais e a valorização da memória • O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias •
Habilidades (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. •
(EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado. •
(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. •
(EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas. •
UNIDADE 2 – CIDADANIA: PASSADO E PRESENTE Conceitos e noções •
Cultura
•
Diversidade cultural
•
Carimbó
•
Fandango Caiçara
•
Etnocentrismo
•
Cidadania
•
Nazismo
•
Direitos Humanos
•
Direitos da Criança
•
Regime militar
•
Resistência democrática
•
Ato Institucional
•
Constituição Federal de 1988
•
Estatuto do Idoso
Objetos de conhecimento Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas •
Habilidades • (EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade e à pluralidade. • (EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica.
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UNIDADE 3 – LINGUAGENS E DEBATES Conceitos e noções Linguagens • Internetês • Pintura rupestre • Linguagem escrita • Pictograma • Ideograma • Alfabeto • Teatro • Comédia e tragédia • Linguagem de sinais • Paz • Desmatamento • Poluição • Maquiagem infantil • Dispositivo móvel • Pessoa com deficiência •
Objetos de conhecimento As tradições orais e a valorização da memória • O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias •
Habilidades (EF05HI06) Comparar o uso de diferentes linguagens no processo de comunicação e avaliar os significados sociais, políticos e culturais atribuídos a elas. •
(EF05HI09) Comparar pontos de vista sobre temas que impactam a vida cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo orais. •
UNIDADE 4 – PATRIM NIOS DA HUMANIDADE E MARCOS DE MEM RIA Conceitos e noções Patrimônio Cultural (material, imaterial e natural) • Patrimônio da Humanidade (material, imaterial e natural) • Cidade histórica • Centro histórico • Capoeira • Frevo • Tombamento • Educação patrimonial • Marco de memória • Independência • Monarquia • República • Herói • Abolição • Racismo •
Objetos de conhecimento As tradições orais e a valorização da memória • O surgimento da escrita e a noção de fonte para a transmissão de saberes, culturas e histórias • Os patrimônios materiais e imateriais da humanidade •
Habilidades (EF05HI07) Identificar os processos de produção, hierarquização e difusão dos marcos de memória e discutir a presença e/ou a ausência de diferentes grupos que compõem a sociedade na nomeação desses marcos de memória. •
• (EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
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ALFREDO
JÚNIOR
História Sociedade & Cidadania
ALFREDO BOULOS JÚNIOR Doutor em Educação (área de concentração: História da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Ciências (área de concentração: História Social) pela Universidade de São Paulo. Lecionou na rede pública e particular e em cursinhos pré-vestibulares. É autor de coleções paradidáticas. Assessorou a Diretoria Técnica da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – São Paulo.
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História, Sociedade & Cidadania – História – 5º- ano Copyright © Alfredo Boulos Júnior, 2018 Diretor editorial Diretora editorial adjunta Gerente editorial Editora Editor assistente Assessoria Gerente de produção editorial Coordenador de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Projeto gráfico Projeto de capa Foto de capa Supervisor de arte Editores de arte Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações e cartografia Ilustrações Cartografia Coordenadora de preparação e revisão Supervisora de preparação e revisão Revisão
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Iconografia Licenciamento de textos Supervisora de arquivos de segurança Diretor de operações e produção gráfica
Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Natália Taccetti Deborah D’Almeida Leanza Guilherme Reghin Gaspar Rui C. Dias Mariana Milani Marcelo Henrique Ferreira Fontes Ricardo Borges Daniela Máximo Juliana Carvalho Sergio Cândido Westend61/Getty Images Vinicius Fernandes Edgar Sgai, Julia Nakano, Lye Nakagawa Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Marcia Berne Alan Carvalho, Getulio Delphim, Héctor Gómez, Lekah Oliveira, Léo Fanelli/Giz de Cera, Mozart Couto, Rmatias Allmaps, Dacosta Mapas, Renato Bassani Lilian Semenichin Viviam Moreira Adriana Périco, Camila Cipoloni, Carina de Luca, Célia Camargo, Felipe Bio, Fernanda Marcelino, Fernanda Rodrigues, Fernando Cardoso, Heloisa Beraldo, Iracema Fantaguci, Paulo Andrade, Pedro Fandi, Rita Lopes, Sônia Cervantes, Veridiana Maenaka Elaine Bueno Erika Neves do Nascimento, Daniel Cymbalista Bárbara Clara Silvia Regina E. Almeida Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Boulos Júnior, Alfredo História sociedade & cidadania, 5º ano / Alfredo Boulos Júnior. – 2. ed. – São Paulo : FTD, 2018. ISBN 978-85-96-01649-0 (aluno) ISBN 978-85-96-01650-6 (professor) 1. História (Ensino fundamental) I. Título. 18-15817
CDD-372.89
Índices para catálogo sistemático: 1. História : Ensino fundamental 372.89
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD. Produção gráfica
Avenida Antônio Bardella, 300 - 07220-020 GUARULHOS (SP) Fone: (11) 3545-8600 e Fax: (11) 2412-5375
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Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
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APRESENTAÇÃO Querida professora, professor querido, queridos alunos, Ler e escrever é, a nosso ver, compromisso de todas as áreas e não somente da Língua Portuguesa. É, portanto, também um compromisso da área de História. E esse compromisso nós assumimos estimulando a leitura e a escrita ao longo dos cinco livros desta coleção! Nossa coleção nasceu de muitas conversas que tivemos com historiadores, editores e alfabetizadores, que entregaram sua vida ao sonho de ver uma criança descobrindo a escrita. Nasceu, também, das vivências com meus alunos, crianças e jovens de diferentes origens e lugares. Com meus alunos aprendi que a minha missão de educador é estimulá-los a serem protagonistas na construção do conhecimento e despertar neles o desejo de conhecer todo dia e cada vez mais. Aos meus alunos busquei mostrar a importância da educação do olhar, da construção de conceitos e do exercício constante da leitura e da escrita. E procurei também alertar para a importância de compreender sem julgar, pois à História não cabe julgar, mas sim compreender! Por fim, a todos que ofereceram seu tempo e conhecimento para construir esta obra: ensaístas, editores, autores, colaboradores e professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em cujos olhos eu vi um olhar amoroso voltado à criança, meu muito obrigado.
Pela leitura técnica e generosa do livro do 5o ano, agradeço os seguintes colegas: Professor Doutor Fábio Delano Vidal Carneiro, PhD em Linguística, Professora Mestra Edna Lúcia Cunha de Lima. Pelos momentos de reflexão e debates que tivemos sobre o ensino de História para o 5o ano, quero agradecer os colegas: Professor Mestre Eduardo Góes de Castro, Professora Mestra Luciana P. Magalhães de Castro, Professora Mestra Gláucia Lilian Portela Nunes.
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Menino alemão.
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Menino japonês.
O volume possui 4 unidades. As aberturas das unidades são compostas em página dupla e apresentam grande diversidade de imagens acompanhadas de algumas perguntas.
Menina angolana. JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS
Menino boliviano.
1 NOSSA CULTURA E
NOSSO CALENDÁRIO
2. Com qual dessas crianças você mais se parece? Resposta pessoal.
3. Qual dos países dessas crianças você gostaria de visitar? Resposta pessoal.
Menina brasileira.
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Cada unidade está dividida em capítulos, com imagens, textos e atividades que apresentam o conteúdo de um jeito divertido e interativo!
Hoje, na nossa cultura, isto é, no nosso modo de viver e pensar, consultamos relógios várias vezes ao dia. Temos hora para tudo. Observe as cenas a seguir.
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CAPÍTULOS
CAPÍTULO
1. Em que essas crianças são diferentes umas das outras? Resposta pessoal.
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Hora de acordar.
Hora de estudar. Hora de se alimentar.
ILUSTRAÇÕES: YATATE/SHUTTERSTOCK.COM
DAVID SANGER PHOTOGRAPHY/ ALAMY STOCK PHOTO/GLOW IMAGES
ERIC LAFFORGUE/ALAMY STOCK PHOTO/GLOW IMAGES
Menina canadense.
ABERTURA DE UNIDADE
Hora de dormir.
Hora de brincar.
Hora de tomar banho.
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SEÇÕES ESPECIAIS
VOCÊ LEITOR!
VOCÊ ESCRITOR!
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Fac-símile da capa da Constituição brasileira de 1988.
VOCÊ CIDADÃO!
Pagamentos de tributos na Mesopotâmia [Na Mesopotâmia] Uma parcela considerável da produção de bens materiais era controlada pelos palácios. [...] Os palácios e, muitas vezes, os templos possuíam oficinas em que eram feitos tecidos, objetos de cerâmica, peças de metal, estátuas, móveis, joias. [...] No entanto, todos os bens produzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das aldeias e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os trabalhos forçados.
Brasão da República Federativa do Brasil.
Brasil. Constituição (1988). Título II: dos direitos e garantias fundamentais. Art. 5o. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 13 abr. 2017.
a) Pesquisem: no Brasil de hoje, as mulheres têm, de fato, os mesmos direitos que os homens, conforme está escrito na Constituição? Escreva a seguir o resultado da sua pesquisa.
Arariby, Angthichay, Jassanã, Kanátyo e Manguahã. O povo pataxó e suas histórias. São Paulo: Global, 2002. p. 25.
1. O que esse calendário informa sobre a alimentação pataxó?
Tributos: impostos (contribuição obrigatória). Na Antiguidade, os tributos eram pagos em produto.
Resposta pessoal. FOTOS: MUSEU BRITÂNICO/THE BRIDGEMAN ART LIBRARY/KEYSTONE
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
– Mês de preparo de solo para feijão. – Mês da planta do feijão. – Mês da capina. – Mês da festa do awê. – Colheita do milho. – Mês do frio. – Mês de curso dos professores indígenas. – Mês de volta às aulas. – Mês de preparo de solo para o milho. – Mês da planta do milho. – Mês das águas. – Mês da manga [...].
SENADO FEDERAL
KANÁTYO, ANGTHICHAY, JASSANÃ, ARARIBY, MANGUAHÃ. O POVO PATAXÓ E SUAS HISTÓRIAS. SÃO PAULO: GLOBAL, 2002. P. 25.
Janeiro
Em 1988, o Brasil promulgava a sua sétima Constituição. Leia a seguir um trecho dessa Constituição. Art. 5o – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...]: I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; [...]
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Vimos que o calendário varia com a cultura de cada povo. Os indígenas pataxós, que vivem em Minas Gerais, usam um calendário próprio. Veja como eles marcam os meses do ano.
Informa que os pataxós se alimentam de feijão, de milho e de frutas, como a manga.
b) É comum no mundo do trabalho um homem não aceitar ser liderado por uma gestora pelo fato de ela ser mulher. O que isto indica?
2. Interprete o significado de “mês das águas” no texto. Significa mês das chuvas, elemento importante para o crescimento das plantas.
3. Marque os meses de janeiro, outubro e dezembro com um fato ou período importante no calendário cristão.
Calendário pataxó
Isto é indício do machismo, que continua presente na sociedade brasileira.
c) Faça uma lista de mulheres que você conhece e admira pela dedicação ao seu trabalho. Pode ser na família, no bairro, na escola. Nessa lista, escreva o nome e a profissão dessas mulheres.
Calendário cristão
Janeiro
Mês de preparo de solo para feijão.
Mês das férias escolares
.
Outubro
Mês da planta do milho.
Mês do Dia das Crianças
.
Dezembro
Mês da manga.
Mês do Natal
.
Marcelo Rede. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 20-21.
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Uma parte dos bens produzidos pela população era entregue obrigatoriamente ao palácio na forma de imposto (e aos templos, na forma de oferendas). Uma das cenas mais comuns na arte mesopotâmica era, justamente, a procissão de pessoas levando seus produtos para os [...] palácios. [...]
Resposta pessoal.
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VOCÊ LEITOR! E VOCÊ ESCRITOR! Elas são um convite para que você desenvolva duas atividades muito importantes e interessantes: a leitura de uma variedade de textos e imagens e os registros do que pensamos e aprendemos por meio da escrita, do desenho, da entrevista, entre outros.
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VOCÊ CIDADÃO! Essa seção apresenta propostas para que as suas ações façam diferença no mundo! Temas importantes da vida em sociedade são trabalhados. Vamos aprender juntos o que é ser um cidadão!
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5/24/18 10:26 AM
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OUTRAS LEITURAS
DIALOGANDO Essa seção traz oportunidades para você dialogar e trocar ideias com seus colegas, aprofundando o debate sobre o conteúdo que está sendo estudado.
A propaganda do Regime Militar também era dirigida às crianças. Observe com atenção a capa de um álbum de figurinhas da época.
Indicações de livros relacionados aos temas estudados.
Capa de um álbum de figurinhas de propaganda do governo Médici. Década de 1970.
OUTR AS LEITUR AS UNIDADE 1
GLOBAL EDITORA
TEMPO E CALENDÁRIO
O POVO PATAXÓ E SUAS HISTÓRIAS. ANGTHICHAY, ARARIBY, JASSANÃ, IDEIA EDITORIAL
MANGUAHÃ E KANÁTYO. SÃO PAULO: GLOBAL, 2002. Nesse livro, professores pataxós escrevem e ilustram histórias que tratam do cotidiano e dos hábitos de seu povo.
DIALOGANDO
DE SOUSA EDITORA/ EDITORA FTD
O LIVRO DAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES. MAURICIO DE SOUSA. SÃO PAULO: FTD, 2013.
Dom Pedro I; porque, na visão dos militares que governavam o Brasil, ele foi o herói fundador da nação.
a) O menino à esquerda está segurando a imagem de um personagem histórico; quem é ele? Por que será que ele foi o escolhido?
@ MAURICIO
Com a ajuda da Turma da Mônica, o livro apresenta um pouco dos hábitos LORELYN MEDINA/ SHUTTERSTOCK.COM
e da história de sete civilizações antigas que muito contribuíram para o desenvolvimento da humanidade. A obra ainda conta com atividades e curiosidades
b) Que relação há entre as imagens da capa do álbum e a frase “Brasil: um país que vai pra frente!”? c) Depois de Médici, outros presidentes também usaram o futebol para
se promover? Sim. Outros presidentes, antes e depois de Médici, fizeram uso político do futebol. b) As imagens dos meios de transporte (carro de corrida, avião, motocicleta) vistas na capa dão a ideia de progresso acelerado e remetem à frase impressa no alto: “Brasil: um país que vai pra frente!”.
muito interessantes!
UNIDADE 2
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CIDADANIA: PASSADO E PRESENTE D2-HIS-F1-1074-V5-U2-052-093-LA-M19.indd 79
SALAMANDRA
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS. RUTH ROCHA E OTAVIO ROTH. SÃO PAULO: SALAMANDRA, 2014. Essa adaptação infantil do documento criado pela Organização das Nações Unidas
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ÍCONES
EDITORA FTD
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possibilita que crianças entendam de maneira simples e divertida o caminho que a humanidade precisa trilhar para alcançar a paz, a igualdade, o amor e o respeito.
DIVERSIDADE. TATIANA BELINKY. SÃO PAULO: FTD, 2015. Os versos da escritora Tatiana Belinky mostram como as diferenças precisam ser respeitadas e o quanto elas tornam o nosso dia a dia mais divertido.
Estas imagens indicam a forma como você vai trabalhar as atividades:
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Responda em voz alta e troque ideias com os colegas e o professor!
MAPAS
Indica que a atividade será feita com mais um colega.
Ao final do livro você vai encontrar alguns mapas para consulta, possibilitando que, aos poucos, você conheça um pouco mais sobre diferentes lugares do mundo.
Agora será a vez de fazer a atividade com dois ou mais colegas. O professor ajuda a montar os grupos. Indica que a atividade será feita no caderno ou em folha avulsa.
Leia o texto a seguir com atenção.
O menino “cadeirantinho”
LÉO FANELLI/GIZ DE CERA
Desde quando eu era molequinho, faz teeeempo, ando montado em uma cadeira de rodas para ir daqui para acolá. Mas ser um menino “cadeirantinho” nunca me impediu de brincar e de agitar as brincadeiras da minha turma. [...] No futebol, fui goleiro e técnico do time. No esconde-esconde, eu tinha a vantagem de ter mais tempo para sumir. É justo, vai! No videogame, eu não precisava de regra especial, só de mais espaço na sala mesmo.
ATIVIDADES
Todos podem e querem se divertir na infância, e sempre há um jeito para [...] brincar junto, ensinar sua maneira de jogar, de se segurar no balanço, de virar a figurinha no “bafo”. O colega cego, surdo, com paralisia cerebral, “cadeirantinho” ou que tenha qualquer diferença quer aproveitar o mundo do jeito que todos querem. E sempre é possível colocá-los na roda, basta usar a imaginação, abrir bem os braços e dar um sorriso de “seja bem-vindo”.
a) O que o autor da charge está criticando? A quantidade de horas que crianças e jovens passam conversando na internet.
b) Em que linguagem o menino respondeu a seus pais?
Jairo Marques. O menino “cadeirantinho”. Folha de S.Paulo, 24 nov. 2012. Folhinha.
Leia a tirinha com atenção.
Qual é a condição física do narrador da história?
Por que o autor usou “cadeirantinho” em vez de “cadeirante”?
Qual trecho do texto confirma que hoje o narrador já é adulto e permanece usando cadeira de rodas? Transcreva-o.
Por que o autor escreveu “teeeempo” em vez de “tempo”? Para dizer que se passaram muitos anos desde quando ele era menino até os dias de hoje.
c) Elas conseguiram “surpreender” os meninos? Por quê?
No texto lido, o narrador apresenta uma mensagem que nos faz refletir. Comente. Resposta pessoal.
d) Relacione o assunto dessa tirinha com o internetês, tratado neste capítulo. Resposta esperada: a tirinha brinca com criação e uso de uma nova linguagem
ZIRALDO
O narrador é uma pessoa que usa cadeira de rodas.
Tirinha originalmente publicada em preto e branco no jornal O Globo, entre 1990 e 1996.
a) Sobre o que as meninas estão conversando? Sobre uma língua que elas querem inventar para poderem conversar sem que os meninos entendam.
LÉO FANELLI/GIZ DE CERA
“Desde quando eu era molequinho, faz teeeempo, ando montado em uma cadeira de rodas
b) Observando o segundo quadrinho é possível concluir que a menina de roupa verde animou-se com a ideia?
para ir daqui para acolá.”
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Sim; sua expressão demonstra entusiasmo com a ideia da amiga.
pelos adolescentes. O internetês pode ser considerado a realização dessa ideia.
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INTEGRANDO COM... Já observou como Arte, Língua Portuguesa, Geografia, Matemática, Ciências e História dialogam o tempo todo? Pois bem, nas atividades de integração você vai usar o que aprendeu em pelo menos duas dessas disciplinas e perceber que há diferentes maneiras de olhar um assunto.
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Charge de Maurício Rett publicada em 2001.
A linguagem criada pelos jovens é conhecida como internetês.
c) Você considera que passar muitas horas na internet prejudica o desempenho escolar? Resposta pessoal.
Porque está falando de si quando criança e queria demonstrar afeto.
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Não, pois os meninos inventaram uma nova língua antes delas. E a utilizaram para se comunicar sem que elas entendessem o que eles falavam.
Observe a imagem com atenção.
MAURÍCIO RETT
INTEGRANDO COM... LÍNGUA PORTUGUESA
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ATIVIDADES Nessa seção você encontrará uma série de atividades sobre o conteúdo que está sendo estudado em cada capítulo. É uma ótima oportunidade de retomar e aprofundar o entendimento de alguns conceitos e temas.
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5
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SUM ÁRIO UNIDADE
UNIDADE
1
TEMPO E CALENDÁ RIO
8
• NOSSA CULTURA E NOSSO CALENDÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 O TEMPO DA NATUREZA
.....................
11
CALENDÁRIO KAYABI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DO TEMPO 14 DIFERENTES CULTURAS, DIFERENTES CALENDÁRIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 O CALENDÁRIO CRISTÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 COMO SABER EM QUE SÉCULO ESTAMOS? 17 LINHA DO TEMPO
............................
VOCÊ LEITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
• OS PRIMEIROS POVOADORES DA TERRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 OS CAÇADORES E COLETORES . . . . . . . . . . . . . . . 23 DA ALDEIA À CIDADE
.............
24
.........................
26
CRESCE A DIVISÃO DO TRABALHO . . . . . . . . . . 26 SURGE O COMÉRCIO
.........................
A CENTRALIZAÇÃO DO PODER
..............
A FORMAÇÃO DA CIDADE
27 28
..
29
...................
30
O PODER DO REI NO ESTANDARTE DE UR
ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 VOCÊ LEITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 VOCÊ ESCRITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 VOCÊ CIDADÃO! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
• POVOS ANTIGOS . . . . . . . . . . . 38 OS MESOPOTÂMICOS: RELIGIÃO E CULTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 ONDE MORAVAM OS DEUSES . . . . . . . . . . . . . . . 39 REGISTROS ESCRITOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 OS EGÍPCIOS: RELIGIÃO E CULTURA . . . . . . . . 41 PIRÂMIDES, OS TÚMULOS DOS FARAÓS . . . . 42 OS EGÍPCIOS E A VIDA APÓS A MORTE . . . . . 43 ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 VOCÊ LEITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 VOCÊ LEITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 VOCÊ CIDADÃO! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 INTEGRANDO COM... MATEMÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
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CIDA DA NIA: PASSA DO E PRESEN TE
52
• O RESPEITO À DIVERSIDADE E À PLURALIDADE . . . . . . . . 54 CARIMBÓ, DANÇA PARAENSE . . . . . . . . . . . . . . . 56 O FANDANGO CAIÇARA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 O ETNOCENTRISMO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 POR QUE RIR DOS OUTROS, ENTÃO? . . . . . . . . 58 ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 VOCÊ LEITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 VOCÊ ESCRITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
17
ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
OS AGRICULTORES E PASTORES
2
• CIDADANIA: CONQUISTAS DOS POVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS . . 68 A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA CRIANÇA 70 ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 VOCÊ LEITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
• CIDADANIA: CONQUISTAS DO POVO BRASILEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 O BRASIL SOB O REGIME MILITAR . . . . . . . . . . 78 RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 A RESISTÊNCIA AOS MILITARES NO TEATRO . . 80 A RESISTÊNCIA ESTUDANTIL . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 DIRETAS JÁ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82 A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 . . . . . . . . 83 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 84 DIREITO À VIDA E À SAÚDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 LIBERDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA . . 85 DIREITO À FAMÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 DIREITO À EDUCAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 CRIANÇA NÃO PODE TRABALHAR . . . . . . . . . . . 86 ESTATUTO DO IDOSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 SAÚDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 TRANSPORTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 PRIORIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 CULTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 MAUS-TRATOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 ABANDONO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
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ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 VOCÊ LEITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 VOCÊ ESCRITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 INTEGRANDO COM... LÍNGUA PORTUGUESA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
UNIDADE
3
LINGUAGENS E DEBATES
94
PATRIMÔNIO NATURAL DA HUMANIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 PANTANAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134 QUEM CUIDA DO NOSSO PATRIMÔNIO? . . . 135 ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136 VOCÊ ESCRITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138 VOCÊ CIDADÃO! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
• MARCOS DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 7 DE SETEMBRO
• O USO DE DIFERENTES LINGUAGENS NA COMUNICAÇÃO . . . . . . . 96 A LINGUAGEM DO INTERNETÊS. . . . . . . . . . . . . . 96 A LINGUAGEM DA PINTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 A LINGUAGEM DA ESCRITA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 O ALFABETO FENÍCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 A LINGUAGEM DO TEATRO . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 A LINGUAGEM DE SINAIS: LIBRAS . . . . . . . . . 104 A PAZ EM DIFERENTES LINGUAGENS . . . . . . 106 ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108 VOCÊ CIDADÃO! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
142
ACLAMAÇÃO DE DOM PEDRO I . . . . . . . . . . . . 143 A TRANSFORMAÇÃO DO 7 DE SETEMBRO EM UM MARCO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . 144
21 DE ABRIL
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
146
A TRANSFORMAÇÃO DO 21 DE ABRIL EM UM MARCO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . 147
O 13 DE MAIO E A COMUNIDADE NEGRA 148 A CONSTRUÇÃO DO 20 DE NOVEMBRO . . 149 A TRANSFORMAÇÃO DO 20 DE NOVEMBRO EM UM MARCO DE MEMÓRIA . . . . . . . . . . . . . . 150 ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 VOCÊ ESCRITOR! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153 VOCÊ CIDADÃO! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
• DEBATES DO NOSSO TEMPO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 O USO DO “INTERNETÊS” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 O USO DE MAQUIAGEM INFANTIL . . . . . . . . . 116 O USO DO CELULAR EM SALA DE AULA . . 118 ATIVIDADES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120 VOCÊ CIDADÃO! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
INTEGRANDO COM... LÍNGUA PORTUGUESA
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
154
OUTRAS LEITURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 156 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . 158 MATERIAL COMPLEMENTAR – MAPAS . . . . . . . 159
INTEGRANDO COM... LÍNGUA PORTUGUESA
............. . . . . . . . . .
122
4
PATRIMÔNIOS DA HUM A NIDA DE E M A RCOS DE MEMÓRIA 124
• PATRIMÔNIOS DA HUMANIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 PATRIMÔNIOS MATERIAIS DA HUMANIDADE NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 CIDADE HISTÓRICA DE OURO PRETO – MG . 126 SÃO MIGUEL DAS MISSÕES – RS . . . . . . . . . . . 128
LEO CALDAS/PULSAR IMAGENS
UNIDADE
CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE DE GOIÁS – GO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 PATRIMÔNIOS IMATERIAIS DA HUMANIDADE NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 RODA DE CAPOEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 FREVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
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U NID A D E
CONCEITOS E NOÇÕES DA UNIDADE
SENSIBILIZAÇÃO • Pode-se promover o interesse dos alunos pelo tema desta unidade, perguntando: – Se eu disser a vocês que cada povo está trajado de acordo com sua cultura, o que lhes vem à cabeça? – Vocês sabem o significado da palavra “cultura”? – Levante a mão quem acha que cultura é sinônimo de conhecimento!
Cada povo tem uma cultura, isto é, um jeito próprio de viver, pensar, agir, dançar e fazer festas.
1 Homens e mulheres durante a Festa do Sol, Cusco. Peru, 2014. Com trajes e passos próprios da cultura peruana, eles reverenciam o Sol, à semelhança de seus antepassados.
Schuhplattler, dança tradicional da cultura alemã, Baviera. Alemanha, 2010. Note que, enquanto a dançarina faz o solo no meio da roda, os dançarinos a sua volta realizam um passo ensaiado.
2
ENCAMINHAMENTO • Pedir às crianças para procurarem o significado da palavra ”cultura” no dicionário.
• Explicar que o sentido que se quer
trabalhar é o apresentado nesta página.
• Investir na leitura das imagens e das legendas.
• Lembrar aos alunos que os portu-
gueses, os angolanos e os alemães trouxeram com eles contribuições importantes para a cultura brasileira.
• Ampliar o assunto acessando o site:
Museus de Cusco, no Peru. Disponível em: <http://ftd.li/88kpsw>. Acesso em: 14 jul. 2017. Página com informações sobre os nove museus da cidade de Cusco, no Peru.
NORBERT EISELE-HEIN/AWL IMAGES RM/GETTY IMAGES
Cultura Calendário Tempo da natureza Calendário cristão Pré-História Nomadismo / sedentarismo Caçadores e coletores Agricultores e pastores Aldeia neolítica Divisão do trabalho Comércio Poder centralizado / Estado Imposto Cidade Religião Mito
TEMPO E CALENDÁRIO
JEFF CLEVELAND/ALAMY/GLOW IMAGES
• • • • • • • • • • • • • • • •
1
8
Esta página dupla de abertura visa ajudar os alunos a formarem a noção de cultura a partir de danças de diferentes povos. As diferenças culturais entre os povos tornam a humanidade mais rica. O problema se dá quando ocorre a transformação da diferença em desigualdade e se difunde a ideia de que uma cultura é superior às demais.
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ATIVIDADES 1. Responda oralmente: Vocês e suas famílias participam de alguma
festa popular que acontece na sua cidade ou região? Vocês dançam durante a festa? Contem-nos mais sobre isso. 2. Pesquisem sobre as danças tradicionais mostradas nestas páginas. A seguir, apresentem aos colegas o que vocês descobriram.
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Essa dança tradicional é um elemento da cultura portuguesa. Na imagem, ao fundo, vê-se o Monumento aos Descobrimentos no bairro de Belém, Lisboa. Portugal, 2008.
HABILIDADES
4
ZULUFRIEND /GETTY IMAGES
3
• (EF05HI01) Identificar os processos de formação das culturas e dos povos, relacionando-os com o espaço geográfico ocupado. • (EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com vistas à compreensão da ideia de Estado. • (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.
SIEMPREVERDE22/GETTY IMAGES
CORBIS DOCUMENTARY/GETTY IMAGES
5
Dança do Dragão, Hong Kong. China, 2008. O modo de celebrar o ano-novo, a data usada para marcar essa festa, a valorização do dragão são elementos da cultura chinesa.
• (EF05HI08) Identificar formas de marcação da passagem do tempo em distintas sociedades, incluindo as populações indígenas.
Mulheres improvisam uma dança de rua, Luanda. Angola, 2013. As roupas, os instrumentos, o penteado mostrados na fotografia são elementos da cultura angolana.
IMAGENS EM MOVIMENTO Para os alunos • Cultura Brasil. Duração: 1min47s. Disponível em: <http://ftd.li/ o9ryd5>. Acesso em: 23 jan. 2018.
1. Você gosta de dançar? Resposta pessoal.
2. Em qual dessas fotografias você gostaria de estar?
O vídeo é um passeio pela cultura brasileira.
Resposta pessoal.
Para o professor • Escolhi viver aqui: Midori Onaga. Duração: 6 min. Disponível em: <http://ftd.li/3bjhdq>. Acesso em: 16 jun. 2017.
3. Agora, responda sem ler as legendas: A que país pertence cada uma dessas danças? 1 – Peru, 2 – Alemanha, 3 – China, 4 – Portugal, 5 – Angola.
4. Localize Portugal e Angola no planisfério da página 160; esses dois países contribuíram muito na formação do povo brasileiro.
Vídeo da TV Escola sobre a cultura dos imigrantes japoneses no Brasil. 9
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Texto de apoio4/12/18
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Princípio da cultura dos povos As expressões de cultura de cada povo, local, região, nação aprimoram a convivência entre todos os humanos. Através da música, teatro, dança, poesia, humor, pintura, escultura, literatura, e manifestações similares, as pessoas percebem-se umas às outras, descobrindo suas leituras, potencialidades, interpretações. E exprimem seus valores, crenças, sonhos, expectativas. Enquanto a educação formal treina a capacidade de análise e interação com o funcionamento racional da sociedade, a cultura desenvolve a alma dos
povos, contribuindo com o afloramento da sensibilidade. [...]. Esta dimensão produz um encadeamento fantástico de reações de vida e alegria. [...] A cultura é também a linguagem universal. Independente de qualquer código vocal, nível de preparação, barreiras ou limites de qualquer ordem, todo ser humano, de todo credo, cor, forma, se emociona com a expressão de criatividade através da cultura e da arte. [...] Disponível em: <http://port.pravda.ru/news/unknown/09-11-2003/3468-0/>. Acesso em: 18 jan. 2018.
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SENSIBILIZAÇÃO • Para iniciar o trabalho com esse
CAPÍTULO
NOSSA CULTURA E 1 NOSSO CALENDÁRIO
tema, sugerimos solicitar aos alunos para observarem as imagens. Depois, pode-se indagar: – Como é o dia a dia do menino representado nesta página? – Seu dia a dia se parece com o dele?
Hoje, na nossa cultura, isto é, no nosso modo de viver e pensar, consultamos relógios várias vezes ao dia. Temos hora para tudo. Observe as cenas a seguir.
– Como você faz para se lembrar dos horários das suas atividades? – Você tem conseguido aproveitar bem o seu tempo?
– Já percebeu que, em outras vezes, o tempo demora a passar?
Hora de acordar.
ENCAMINHAMENTO • Retomar o conceito de tempo e
Hora de estudar. Hora de se alimentar.
suas dimensões: duração, sucessão e simultaneidade.
• Explicar que precisamos aprender
ILUSTRAÇÕES: YATATE/SHUTTERSTOCK.COM
– Você já notou que o tempo às vezes parece voar?
a organizar o nosso tempo.
Hora de dormir.
Hora de brincar.
Hora de tomar banho.
Mas nem sempre foi assim... 10
ATIVIDADES
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• Qual o melhor momento do seu dia? Por quê? IMAGENS EM MOVIMENTO Para os alunos • A Grande Ideia – Saiba como surgiu o relógio de pulso. Duração: 1 min. Disponível em: <http://ftd.li/roi8yd>. Acesso em: 24 jan. 2018. O vídeo aborda a criação do relógio de pulso.
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SENSIBILIZAÇÃO • Pode-se introduzir o assunto per-
O TEMPO DA NATUREZA
guntando aos alunos:
Os primeiros grupos humanos organizavam sua vida com base na observação da natureza: a sucessão dos dias e das noites, das secas e das chuvas, do nascimento e da queda das folhas, e assim por diante. Por isso, dizemos que eles se guiavam pelo tempo da natureza. Ainda hoje, há grupos humanos que organizam sua vida com base nos acontecimentos naturais: contam e dividem seu tempo em “tempo da pesca”, “tempo da colheita”, “tempo dos festejos”... Os krahôs são um exemplo de grupo humano da atualidade que organiza suas atividades dessa forma. A colheita da batata, por exemplo, é comemorada em uma festa com a participação de todos os membros do grupo.
– Como organizamos nossas vidas hoje? – Vocês sabiam que antigamente as pessoas se guiavam pela posição do Sol no céu, pelo movimento das estrelas, pelo nascimento e pela queda das folhas, pelo cantar do galo? – Sabiam que ainda há povos que organizam suas vidas de acordo com o tempo da natureza?
Crianças da etnia krahô participando da festa da batata. Aldeia krahô. Itacajá. TO, 2016.
ENCAMINHAMENTO • Trabalhar a noção de tempo da natureza.
• Explicar que os povos antigos organizavam seu tempo por meio da observação da natureza; e que, atualmente, alguns povos ainda mantêm esse costume.
• Evidenciar que o modo de medir
LUCIOLA ZVARICK/PULSAR IMAGENS
e dividir o tempo varia de acordo com a cultura de cada povo.
Os kayabis (indígenas do Rio dos Peixes, no norte do Mato Grosso) também organizam sua vida com base nos acontecimentos naturais, ou seja, guiam-se pelo tempo da natureza. 11
ATIVIDADES
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1. Se você pudesse sugerir um novo tipo de calendário para a contagem
A LDB, no seu artigo 28, determina: “Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação, às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente: [...] II – organização escolar própria, incluindo a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; III – adequação à natureza do trabalho na zona rural. [...]” Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 5 fev. 2018.
do tempo, como seria esse calendário? 2. Todos nós temos um dia que consideramos muito importante. Qual é o seu? Em um calendário, marque este dia e escreva um pequeno texto dizendo por que ele é especial para você.
IMAGENS EM MOVIMENTO Para o professor • Além do Cosmos: O Tempo. Duração: 45 min. Disponível em: <http:// ftd.li/qvbh2r>. Acesso em: 24 jan. 2018. (Dublado.) Documentário sobre os mistérios do tempo.
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SENSIBILIZAÇÃO • Para despertar o interesse dos alu-
CALENDÁRIO KAYABI Os kayabis vivem no tempo da natureza.
nos pelo assunto, peça para observarem as imagens com atenção e pergunte: – O que chama a sua atenção nessas imagens? – As atividades realizadas pelo povo kayabi são parecidas com as suas? – Como eles conseguem calcular o momento de iniciar e/ou finalizar uma atividade? – O que significa dizer que os kayabis vivem no tempo da natureza?
Cheia dos rios, desova dos peixes.
Frutas silvestres.
Roçada de mato bruto.
Festa indígena, colheita de arroz.
Baixada do rio, Primavera, Dia das Mães.
Pescaria de linhada, Festa Junina, colheita.
– Você já imaginou como seria a sua vida se o nosso calendário fosse baseado no tempo da natureza?
ENCAMINHAMENTO • Esclarecer que o povo kayabi tem
um calendário e divide o tempo com base nos acontecimentos naturais.
• Comparar o modo de os kayabis
contarem e dividirem o tempo com o nosso modo de fazê-lo. ILUSTRAÇÕES: MOZART COUTO
• Ampliar o conhecimento sobre
o povo kayabi, acessando o site: <http://ftd.li/mqy2v2>. Acesso em: 16 jan. 2018.
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ATIVIDADES
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• Você acompanhou o modo como os kayabis dividem seu tempo.
Observou-os colhendo frutos, pescando, fazendo festa etc. Então, por que usamos a expressão “programa de índio” para dizer que um determinado divertimento ou passeio foi péssimo? Debata o assunto com o seu colega e dê sua opinião sobre essa expressão por escrito. Resposta pessoal.
Esta e outras expressões usadas no dia a dia entre nós são manifestações de preconceito contra os indígenas. Preconceito pode ser entendido como julgamento prévio por meio do qual as pessoas emitem juízo de valor negativo sobre o que não conhecem.
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IMAGENS EM MOVIMENTO Para o professor • Etnoastronomia. Duração: 26 min. Disponível em: <http://ftd.li/ fz6yp2>. Acesso em: 24 abr. 2018. A reportagem aborda a cultura astronômica e sua presença nas tradições de diversos povos desde os primórdios da humanidade. Época de caça de aves e animais, frutas caseiras.
Tempo de frutas silvestres.
Mês das crianças, colheita do mel.
Desbroto das roças, coleta de castanhas e frutas silvestres.
Milho verde, melancia, castanha.
ILUSTRAÇÕES: MOZART COUTO
Primeira chuva, plantação.
Texto de Apoio Um caminho para ampliar o estudo das percepções do tempo em diferentes culturas é abordar o tempo africano, que engloba o passado, o presente e o futuro. Segundo os historiadores africanos Boubou Hama e J. Ki-Zerbo, o tempo não é linear e nem tem uma direção única. Leia o que eles dizem sobre o assunto:
Fonte: Hans Trein (Organizador). Território e tempo na afirmação da identidade kayabi. São Leopoldo: Oikos, 2008. p. 12-13. Caderno para a Semana dos povos indígenas 2006. Disponível em: <http://comin. org.br/static/arquivos-publicacao/semana-dos-povos-2006-1207077020.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2018.
HAMA, Boubou. Ki-Zerbo, J. História geral da África I: Metodologia e pré-histórica da África. São Paulo: Ática, 1982. p. 61-68.
Ancestrais: antepassados.
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ATIVIDADES
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1. Após a leitura do texto de apoio (O tempo africa-
no) consulte um dicionário e escreva o significado de “contemporâneo”. Resposta: Contemporâneo: que ou o que é do tempo atual (dicionário Houaiss).
2. Localize e transcreva a frase que justifica a afir-
mação “As gerações passadas não estão perdidas para o tempo presente”. Resposta: “Elas [as gerações passadas] permanecem sempre contemporâneas e tão influentes, se
O tempo africano [...] As gerações passadas não estão perdidas para o tempo presente. À sua maneira, elas permanecem sempre contemporâneas e tão influentes, se não mais, quanto o eram durante a época em que viviam. [...] Quando o imperador do Mali, Kankou Moussa (1312-1332), enviou um embaixador ao rei do Yatenga para pedir-lhe que se convertesse ao islamismo, o chefe Mossi respondeu que antes de tomar qualquer decisão ele precisava consultar seus ancestrais. Percebe-se aqui como o passado, através do culto, está diretamente ligado ao presente [...].
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não mais, quanto o eram durante a época em que viviam”.
3. Complete a frase a seguir assinalando a alternativa
correta. O rei Yatenga respondeu ao pedido do embaixador de Kankou Moussa afirmando que: a) só tomaria uma decisão após consultar seus ancestrais. b) só tomaria uma decisão após consultar seus irmãos. c) só tomaria uma decisão após consultar seus filhos. d) só tomaria uma decisão após consultar seus primos. Resposta: Alternativa a.
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– Você costuma usar relógio de pulso? – Você sabe o que é um relógio de areia?
ENCAMINHAMENTO • Evidenciar que o controle do tem-
po é importante para as atividades do nosso cotidiano, como assistir a uma sessão no cinema, chegar e sair da escola, saber o horário de entrada e saída do trabalho, marcar uma consulta médica.
• Analisar os diferentes tipos de relógios criados pelo homem.
• Destacar que, dentre os primei-
A necessidade de calcular a duração dos fenômenos naturais levou os grupos humanos a criarem instrumentos de medição do tempo. Entre os mais antigos instrumentos de medição do tempo está a ampulheta. Bem mais tarde, foi desenvolvido o relógio mecânico e, mais recentemente, o relógio digital. Ampulheta: instrumento pelo qual se mede o tempo pela quantidade de areia que passa de um compartimento de vidro para outro por meio de um orifício minúsculo. Ampulheta. Relógio mecânico: invenção europeia do início do século XIV. Observa um historiador que, a partir da invenção do relógio mecânico, “[...] As pessoas não se movem mais pelo ritmo do sol, pelo canto do galo ou pelo repicar dos sinos, mas pelo tique-taque contínuo, regular e exato dos relógios”. (Nicolau Sevcenko. O renascimento. São Paulo: Atual, 1994. p. 13.)
ANDREY BURMAKIN/SHUTTERSTOCK.COM
– Quando você vai a uma festa, à escola ou vai jogar com amigos, como você faz para não perder a hora?
ros instrumentos para medição do tempo, está a ampulheta, e que ela mede pequenos intervalos; normalmente, quando a areia passa totalmente para a parte inferior da ampulheta, considera-se que uma hora se passou.
Relógio digital: movido a energia elétrica. Os notebooks, tablets e smartphones também têm relógio digital.
• Comentar que, com a precisão
OLEKSIY MAKSYMENKO PHOTOGRAPHY/ALAMY/FOTOARENA
perguntar aos alunos:
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DO TEMPO
ZEBRA0209/SHUTTERSTOCK.COM
SENSIBILIZAÇÃO • Propor uma roda de conversa e
dos relógios atuais, podemos calcular até mesmo os milésimos de segundos dos acontecimentos.
• Se possível, levar para a sala de
aula um relógio antigo para que os alunos percebam melhor a diferença entre um relógio mecânico e um relógio digital.
ATIVIDADES
Relógio mecânico.
Relógio digital.
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• Que tal construir um relógio de sol usando uma gar- Para o professor rafa PET? Visite o site: <http://ftd.li/yrrskn>. Acesso • Relógio de Sol com garrafa PET. Duração: 12min25s. em: 2 dez. 2017. Veja o passo a passo e construa um relógio de sol com seus amigos. Depois de construído, faça um teste com seu relógio de sol e relate o que observou para os demais colegas.
Disponível em: 2 dez. 2017.
<http://ftd.li/sojid6>.
Acesso
em:
Este vídeo ensina a fazer um relógio de sol em casa usando garrafa PET! E mostra o seu funcionamento.
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SENSIBILIZAÇÃO • Para iniciar o trabalho com esta
DIFERENTES CULTURAS, DIFERENTES CALENDÁRIOS
página, pode-se levar um calendário para a sala de aula e perguntar aos alunos:
Vimos que cada povo possui uma cultura. Assim, com base na sua cultura, os povos criaram diferentes calendários, ou seja, diferentes modos de contar e dividir o tempo. Para dar início à contagem do tempo, cada povo escolheu uma data que é importante para ele. Os judeus, por exemplo, começam a contar o tempo a partir da criação do mundo, que para eles se deu no ano 3760 antes do nascimento de Cristo. Já os muçulmanos contam o tempo a partir da ida do fundador da sua religião, Maomé, da cidade de Meca para Medina (na atual Arábia Saudita). Esse fato ocorreu no ano 622 depois de Cristo. Os cristãos, por sua vez, escolheram o nascimento de Cristo para dar início à contagem do tempo. Este fato é um marco do calendário cristão. Assim, por exemplo, o ano de 2019, para os cristãos, corresponde ao ano de 1397 para os muçulmanos, e de 5779 para os judeus.
– Em qual dia, mês e ano estamos? – Todos os povos da Terra estão no mesmo dia, mês e ano que nós? – Todos eles adotam o nosso calendário? – Você sabia que existem diferentes calendários? – Sabia que no Brasil utilizamos o calendário cristão? – Sabe por que isto acontece?
ENCAMINHAMENTO • Chamar a atenção dos alunos para
Religião: é um conjunto de crenças, normas e valores partilhados por um grupo, comunidade ou povo; é importante lembrar que a religião é sempre coletiva.
Judeus
Cristãos
Muçulmanos
5779
2019
1397
Anos em que se encontram
• Destacar que cada calendário é organizado com base em um fato importante para um povo.
• Comparar os três calendários des-
tacados no texto: o cristão, o judaico e o muçulmano.
EDITORIA DE ARTE
Povos
a existência de diferentes calendários, como o judeu, o muçulmano, o kayabi, entre outros.
• Explicar que no calendário cristão existem os fatos ocorridos antes e depois de Cristo.
DIALOGANDO
Os alunos têm um convívio diário com o calendário; no entanto, é importante relacionar o objeto às experiências para que todos possam dar sentido a sua utilização.
O marco inicial do calendário grego é o ano em que ocorreu a primeira Olimpíada. O que isto quer dizer? Isto quer dizer que as Olimpíadas eram um acontecimento importante na cultura dos gregos da Antiguidade.
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• Evidenciar a importância do calendário para a vida social.
• Reforçar que o ponto de partida
de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento considerado mais importante para ele.
• Alargar a compreensão do assunto
trabalhando a contagem do tempo em outros calendários, acessando o site: <http://ftd.li/33iygd>. Acesso em: 20 jan. 2018.
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ATIVIDADES 1. Marquem em um calendário
deste ano aquilo de que vocês não podem se esquecer: datas de aniversários, datas de provas na escola, eventos importantes na família e/ou na cidade. Utilize cores diferentes para cada evento, para garantir o acesso fácil à informação de que você necessita. 2. Crie um e-mail convidando uma pessoa para uma festa ou um passeio. No e-mail, informe o dia, o mês e o ano em que será o evento e o dia da semana correspondente.
O CALENDÁRIO CRISTÃO O calendário mais usado no Brasil é o cristão. Para nós, brasileiros, há os fatos ocorridos antes e depois de Cristo nascer. Ao escrever as datas de fatos ocorridos antes de Cristo, colocamos a abreviatura a.C. A invenção do fogo, por exemplo, ocorreu cerca de 5 mil anos antes do nascimento de Cristo, ou seja, 5000 a.C. Já a primeira vacina foi desenvolvida em 1796. Nos fatos ocorridos depois do nascimento de Cristo, não é necessário colocar a abreviatura d.C. O nosso calendário divide o tempo em dia, mês, ano, década (10 anos), século (100 anos) e milênio (1 000 anos). Assim, dizer que estamos em 2019 significa que já se passaram dois milênios e 19 anos do nascimento de Cristo.
Texto de apoio Gravura do século XVI mostrando o papa Gregório XIII, responsável pela atualização do calendário cristão.
COLEÇÃO PARTICULAR. FOTO: BETTMANN/ CORBIS/GETTY IMAGES
O Calendário Gregoriano mudou a forma de contagem do tempo No dia 24 de fevereiro de 1582, o Papa Gregório XIII decretou uma mudança na contagem do tempo. A alteração foi determinada por meio da bula papal chamada “Inter Gravissimas”. O documento criou o Calendário Gregoriano, para ajustar o ano civil ao ano solar, período que a Terra leva para dar uma volta ao redor do Sol. A reforma substituiu o Calendário Juliano, que estava defasado em quase uma semana. A mudança estabeleceu uma duração mais exata para o calendário e uma base de cálculo para as festas móveis cristãs, como a Páscoa. O Calendário Gregoriano começou a valer em outubro daquele mesmo ano. Para que o ajuste fosse feito, dez dias do mês deixaram de existir: o dia quatro pulou direto para o dia 15. O novo calendário oficial foi adotado primeiro em Portugal, Espanha e Itália, até ser seguido pela maior parte do mundo. O ano solar é calculado hoje em 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.
DIALOGANDO • Vimos que para situar os fatos históricos no tempo usamos anos, décadas, séculos, milênios etc. Pense e responda: a) Há quantos séculos se deu o nascimento de Cristo? Há mais de 20 séculos. b) Há quantos milênios? Há mais de dois milênios. 16
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Para os alunos • Calendário gregoriano. Duração: 1 min. Disponível em: <http:// ftd.li/vdw9ar>. Acesso em: 24 jan. 2018. Reportagem sobre o calendário gregoriano.
Disponível em: <http://radioagencianacional.ebc. com.br/geral/audio/2017-02/historia-hoje-ha-435anos-calendario-gregoriano-mudou-forma-decontagem-do-tempo>. Acesso em: 8 dez. 2017.
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O século é uma unidade de tempo muito utilizada pelos historiadores. Geralmente é escrito em algarismo romano: século I, século III, século XX, e assim por diante. Há duas regras práticas para saber a que século pertence determinado ano. 1a) Quando o ano terminar em 00, é só eliminá-los e o número que sobrar indicará o século. Exemplos: 1200
século XII (século doze)
2000
século XX (século vinte)
esta página perguntando aos alunos: – Você sabe quanto dura um século? – Que evento é considerado o ano 1 do calendário cristão? – O ano 1 do calendário cristão é o mesmo do calendário judeu? – Em que século estamos no calendário cristão? Você sabe explicar por quê?
2a) Quando o ano não terminar em 00, é só eliminar os dois últimos algarismos e somar 1 ao número que sobrou e você terá o século. Exemplo: 2019
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ENCAMINHAMENTO • Explicar aos alunos como identifi-
+1 21
car a que século pertence determinado ano.
século XXI (século vinte e um)
• Analisar a linha do tempo distribuí-
LINHA DO TEMPO
da por esta página.
Para representar e ordenar os fatos numa sequência cronológica, utiliza-se a linha do tempo. Essa linha pode ser construída usando-se qualquer unidade de tempo: ano, década, século. Observe a linha do tempo da vida de Kauan.
• Estimular os alunos a calcularem a que século pertence determinado ano.
Linha ilustrativa sem escala, que obedece apenas à ordem cronológica.
1. Imagine que você foi contrata-
MICHAELJUNG/SHUTTERSTOCK.COM
GOODLUZ/SHUTTERSTOCK/GLOW IMAGES
2019
2012
PETER GRIFFIN/ALAMY/FOTOARENA
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Para os alunos • Judeus e cristãos comemoram Páscoa na mesma data por coincidência de calendário. Duração: 1 min. Disponível em: <http://ftd.li/ tdpi3x>. Acesso em: 3 dez. 2017. Reportagem apresenta a celebração das páscoas judaica e cristã, explicando a coincidência das datas nos calendários e as diferenças de significados de ambas as celebrações.
do por uma empresa de jogos on-line e precisa criar símbolos para indicar dia, semana, mês, ano, século, milênio. Use sua criatividade! 2. Essa imagem é de um dos quadros mais famosos do mundo, Mona Lisa. Ele foi pintado por Leonardo da Vinci. Pesquise sobre essa pintura e identifique o século em que ela foi feita. Escreva em seu caderno o que você descobriu. Resposta: A obra foi pintada no século XVI.
MUSEU DO LOUVRE, FRANÇA, PARIS.
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SENSIBILIZAÇÃO • Pode-se iniciar o trabalho com
COMO SABER EM QUE SÉCULO ESTAMOS?
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ENCAMINHAMENTO • Retomar alguns conceitos traba-
lhados no capítulo, como os de cultura e o de tempo.
ATIVIDADES 1. Sobre a cultura, é correto afirmar que:
• Comentar que as culturas são di-
a) Existe um único modelo de cultura, o qual todos devem seguir.
• Chamar a atenção para o fato de
c) Todos os povos devem imitar a cultura europeia, que é superior às demais.
b) Cada povo tem sua cultura, ou seja, seu jeito próprio de viver, pensar e agir.
ferentes entre si e que não há uma cultura superior à outra.
que continuam existindo grupos humanos que vivem de forma semelhante à de nossos antepassados remotos. Ou seja, no tempo da natureza.
d) Nenhuma cultura sofre influência de outras culturas, pois elas tendem a se manter isoladas. Resposta: B. 2. Assinale V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas e corrija as erradas no caderno.
• Estimular os alunos a refletirem
sobre a importância de localizarmos os fatos históricos no tempo e no espaço.
É importante que eles compreendam que nossas histórias individuais estão interligadas às de outras pessoas que vivem conosco e também à história do nosso povo e às de outros povos.
a)
V
Os primeiros grupos humanos organizavam sua vida com base na observação da natureza.
b)
F
Todos os grupos humanos da atualidade continuam a organizar suas vidas com base na observação da natureza. Alguns grupos humanos
F
Os krahôs organizam sua vida com base no relógio e o consultam várias vezes ao dia. Os krahôs organizam sua vida com base na
V
Os kayabis vivem no norte do Mato Grosso e também organizam sua vida com base na observação da natureza.
da atualidade continuam a organizar suas vidas com base na observação da natureza.
c)
observação da natureza.
d)
3. Com base no que você estudou, responda: a) O que é um calendário?
• Professor, para saber mais sobre
É um modo de dividir e contar o tempo.
grupos de indígenas que vivem isolados e conforme o tempo da natureza, visite o site: <http:// ftd.li/m6esv2>. Acesso em: 15 jan. 2018.
b) Qual a data usada pelos judeus como marco inicial de seu calendário? E os muçulmanos, que data usam? Os judeus começam a contar o tempo a partir da criação do mundo, que para eles se deu em 3760 antes de Cristo; já os muçulmanos usam o ano de 622, ano em que Maomé se mudou da cidade de Meca para Medina.
c) O ano de 2019, no calendário cristão, corresponde a qual ano no calendário judeu? E no calendário muçulmano?
O ano de 2019, no nosso calendário, corresponde ao ano de 5779 no calendário judeu e ao ano de 1397 no calendário muçulmano.
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ATIVIDADES 1. Já pensou se fosse possível viajar no tempo? O que
Dicas para elaborar linhas do tempo – Faça duas linhas ocupando toda a largura da cartolina; – Divida essas linhas em partes iguais; em uma delas, comece a contagem do tempo no ano de seu nascimento, e, na outra, inicie com a idade que o adulto tinha quando você nasceu; – Pesquise e assinale os fatos mais importantes ocorridos na sua vida e na vida dele.
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você gostaria de conhecer? Para qual época gostaria de viajar? Resposta pessoal. 2. Debata com seus colegas sobre a importância de respeitarmos as diferentes culturas e produza uma frase exaltando o “respeito à diferença”. 3. Usando uma cartolina branca, construa duas linhas do tempo: uma com fatos da sua vida; outra com fatos da vida de um adulto importante para você (mãe, pai, avó, avô etc.). Ilustre suas linhas do tempo com fotografias e desenhos.
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esta página, pode-se perguntar:
– Como vocês organizam o seu tempo? – Será que algumas vezes nos tornamos escravos do relógio? – Vocês verificam as horas no relógio de pulso ou no celular?
JAMIE JONES/IKON/GETTY IMAGES
– Vocês consultam o relógio várias vezes ao dia? Quantas?
s
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SENSIBILIZAÇÃO • Para introduzir o trabalho com
4. Observe a imagem a seguir criada por Jamie Jones.
a) Quais instrumentos para a medição do tempo aparecem na ilustração? Na ilustração vemos diversos relógios mecânicos e ampulhetas.
b) Em sua opinião, por que o autor da ilustração colocou tantos medidores de tempo nesta cidade? Resposta pessoal. Professor, espera-se que o aluno aponte a importância do relógio e, portanto, do controle do tempo para os habitantes da cidade.
c) A ilustração se aplica à vida nas cidades brasileiras? Resposta pessoal. Espera-se que o aluno diga que os habitantes das cidades têm grande necessidade de relógios para não se atrasarem em seus compromissos. Em geral, suas vidas são reguladas por meio de relógios.
5. A que séculos pertencem os seguintes anos:
– Quantos e quais tipos de instrumentos de medição de tempo vocês conhecem?
ENCAMINHAMENTO • Orientar os alunos a observarem
a imagem com atenção e refletir sobre a importância dos instrumentos de medição do tempo em nossas vidas.
• Orientar a resolução das atividades. • Retomar e consolidar o aprendi-
zado das regras para identificação dos séculos.
• Retomar e consolidar o conceito de tempo cronológico.
a) 2019
Século XXI
b) 1453
Século XV
ATIVIDADES
c) 476
Século V
d) 27 a.C.
Século I a.C.
e) 507 a.C.
Século VI a.C.
f) 1347
Século XIV
• Debata com seus colegas sobre
h) 1914
Século XX
g) 1789
Século XVIII
a forma como o tempo na escola é organizado. Em sua opinião, o tempo na escola poderia ser organizado de maneira diferente? Como você organizaria o tempo na escola?
6. Organize as datas da questão anterior em ordem cronológica. 507 a.C.; 27 a.C.; 476; 1347; 1453; 1789; 1914; 2019.
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Para os alunos • Como funcionam os relógios de pêndulo. Duração: 1 min. Disponível em: <http://ftd.li/sry36x>. Acesso em: 24 jan. 2018. Vídeo que explica como funcionam os relógios de pêndulo.
• Londres de A a Z: Big Ben. Duração: 4min48s. Disponí-
Uma4/12/18 visita ao 10:53 AM prédio do Big Ben, em Londres. A reportagem mostra o interior deste prédio histórico, o funcionamento do relógio de sua torre e o sino.
• Relógio da Torre da Concatedral Nossa Senhora da
Glória. Duração: 3 min. Disponível em: <http://ftd.li/ 9ea4oc>. Acesso em: 24 jan. 2018. Conheça a história do relógio da Torre da Concatedral Nossa Senhora da Glória, no Paraná.
vel em: <http://ftd.li/6g8c24>. Acesso em: 24 jan. 2018.
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7. Sobre o assunto tratado neste capítulo, conceitue os seguintes termos:
– O que você entende por cultura?
b) Calendário:
– O que é e para que serve o calendário?
c) Religião:
– Você convive bem com as pessoas que pensam diferente de você?
conjunto de crenças, normas e valores partilhados por um
religião é sempre coletiva.
8. Leia a seguir um trecho da letra da música Sobre o tempo, da banda mineira Pato Fu. [...] Tempo, tempo, tempo mano velho Tempo, tempo, tempo mano velho Vai, vai, vai, vai, vai, vai
ENCAMINHAMENTO • Retomar os conceitos de cultura,
Tempo amigo seja legal Conto contigo pela madrugada Só me derrube no final
calendário e religião.
• Chamar a atenção dos alunos
para o fato de, no Brasil, termos liberdade religiosa, ou seja, cada pessoa pode seguir a religião com a qual se identifica.
Ah-ah-ah ah-ah Ah-ah-ah ah-ah [...] Disponível em: <https://www.letras.mus.br/pato-fu/30233/>. Acesso em: 14 dez. 2017.
• Lembrar aos alunos que, apesar
Fernanda Takai, vocalista do Pato Fu, em Belém. PA, 2004.
de o Brasil ser um país de maioria cristã, outras religiões também estão presentes em nosso país, como as religiões de matriz africana, as de matriz indígena, o Islamismo, o Budismo, entre outras.
a) O compositor trata o tempo como membro da família. Como isso aparece na letra? Isso aparece na letra quando o compositor chama o tempo de “mano velho”.
b) O que o compositor pede ao tempo?
• Comentar que é fundamental o
O compositor pede para o tempo ser legal com ele.
respeito às diferenças, sejam elas de ordem cultural, sejam de ordem religiosa.
c) Interprete. O que o compositor da música quer dizer com “Vai, vai, vai, vai, vai, vai”?
• Analisar a letra da música “Sobre o tempo”.
Quer dizer que o tempo não para.
• Comentar as respostas dos alunos
estimulando a habilidade de interpretar.
modo de contar e dividir o tempo.
grupo, comunidade ou povo; é importante lembrar que a
– Qual é a importância da religião na vida das pessoas? – Você costuma frequentar alguma igreja?
modo de viver, pensar e agir de um povo.
a) Cultura:
norteadoras:
CARLOS SILVA/AE
SENSIBILIZAÇÃO • Propor as seguintes perguntas
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• Debata com seus colegas sobre a importância de respeitarmos as diferentes religiões e escreva um texto pequeno sobre o assunto.
IMAGENS EM MOVIMENTO Para os alunos • Sobre o tempo – DVD Música de brinquedo. Duração: 5 min. Disponível em: <http://ftd.li/og82hp>. Acesso em: 24 jan. 2018. Clipe da banda mineira Pato Fu, com a música “Sobre o tempo”.
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Texto de apoio Os calendários na história [...] Quando estamos imersos numa cultura, normalmente não percebemos coisas óbvias que fazem parte dela. Esse é o caso dos calendários, pois, para nós, ocidentais, que utilizamos o calendário gregoriano, é até difícil de imaginar que atualmente existam aproximadamente 40 calendários em uso no mundo [...]. Os calendários surgiram da necessidade humana de contar o tempo, a partir da repetição dos seus ciclos naturais. Assim, a alternância entre o dia e a noite é o elemento fundamental do calendário. A observação das fases da Lua levou ao conceito de mês, e o ciclo das estações, à ideia de ano. [...] Os babilônios, por exemplo, usavam um calendário lunar com 12 meses de 30 dias cada um, totalizando 360 dias no ano. A cada 6 anos acrescentava-se um mês, para corrigir a defasagem. Para os egípcios, que dependiam da agricultura [...], a previsão da época das cheias do rio Nilo era uma questão de sobrevivência. Seu calendário [...] consistia de 12 meses de 30 dias, seguidos de 5 dias adicionais, chamados celestes [...]. Na Grécia antiga a base de sua contagem de tempo eram os Jogos Olímpicos, embora cada cidade-Estado tivesse seu próprio calendário e formas individuais de corrigi-lo. [...]
RADIM BEZNOSKA/AGE/GETTY IMAGES
9. Observe a imagem a seguir.
Praga. República Tcheca.
a) Em que época do ano a fotografia foi tirada? A fotografia foi tirada no período de festas natalinas.
b) Que elemento da fotografia permite identificar a época em que ela foi tirada? O elemento que permite identificar a época em que a fotografia foi tirada é a árvore de Natal.
c) E a estrela que se vê na imagem, o que indica? A estrela no alto da árvore anuncia o nascimento de Jesus.
d) Qual é a importância da data do nascimento de Jesus para o calendário adotado no Brasil? O nascimento de Jesus é o marco inicial da contagem do tempo no calendário cristão.
Disponível em: <http://www.batebyte. pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo. php?conteudo=1502>. Acesso em: 18 jan. 2018.
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SENSIBILIZAÇÃO • Pode-se iniciar o estudo deste as-
VOCÊ LEITOR!
sunto perguntando aos alunos:
– Vocês gostaram do desenho feito pelos pataxós para marcar os meses do ano?
Vimos que o calendário varia com a cultura de cada povo. Os indígenas pataxós, que vivem em Minas Gerais, usam um calendário próprio. Veja como eles marcam os meses do ano.
– Repararam que no calendário dos pataxós não aparecem semanas nem dias?
KANÁTYO, ANGTHICHAY, JASSANÃ, ARARIBY, MANGUAHÃ. O POVO PATAXÓ E SUAS HISTÓRIAS. SÃO PAULO: GLOBAL, 2002. P. 25.
Janeiro
– O que é possível saber sobre esse povo indígena lendo a denominação dada por ele a cada mês do ano?
ENCAMINHAMENTO • Atividade 3. Comparar os modos
de marcar o tempo em diferentes calendários propicia ao aluno a formação da ideia de que o calendário é uma construção cultural, ou seja, uma criação de determinada cultura. A atividade também contribui para o aluno desenvolver a habilidade de comparar, muito importante em História.
calendário pataxó, crie desenhos para representar cada mês do calendário cristão. 2. Como vimos, entre os pataxós, alguns alimentos são tão importantes que auxiliam a identificar os meses do ano. Quais são eles? Resposta: Feijão, milho e manga.
IMAGENS EM MOVIMENTO Para o professor • Índios no Brasil – Filhos da terra. Duração: 17 min. Disponível em: <http://ftd.li/z4tjq4>. Acesso em: 3 dez. 2017. O vídeo aborda a relação íntima entre os índios e o ambiente, apresentando como exemplo os costumes do povo Ashaninka, do Acre.
Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Arariby, Angthichay, Jassanã, Kanátyo e Manguahã. O povo pataxó e suas histórias. São Paulo: Global, 2002. p. 25.
1. O que esse calendário informa sobre a alimentação pataxó? Informa que os pataxós se alimentam de feijão, de milho e de frutas, como a manga.
2. Interprete o significado de “mês das águas” no texto.
ATIVIDADES 1. Utilizando como exemplo o
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
– Mês de preparo de solo para feijão. – Mês da planta do feijão. – Mês da capina. – Mês da festa do awê. – Colheita do milho. – Mês do frio. – Mês de curso dos professores indígenas. – Mês de volta às aulas. – Mês de preparo de solo para o milho. – Mês da planta do milho. – Mês das águas. – Mês da manga [...].
Significa mês das chuvas, elemento importante para o crescimento das plantas.
3. Marque os meses de janeiro, outubro e dezembro com um fato ou período importante no calendário cristão.
Calendário pataxó
Calendário cristão
Janeiro
Mês de preparo de solo para feijão.
Mês das férias escolares
.
Outubro
Mês da planta do milho.
Mês do Dia das Crianças
.
Dezembro
Mês da manga.
Mês do Natal
.
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Texto de apoio
• O texto a seguir foi feito por escritores pataxós.
Nossa aldeia é localizada no município de Carmésia – Minas Gerais. A população da nossa comunidade é de aproximadamente trezentos Pataxó, entre adultos, jovens, velhos e crianças. O nosso território ocupa uma área de 3 278 hectares. Aqui trabalhamos nos roçados, caçamos, pescamos e festejamos. Nossa aldeia representa a nossa vida, sem ela, jamais conseguire-
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mos viver! Aqui nascemos, crescemos, vivemos e morreremos. Aqui na aldeia temos caças, matas, rios, peixes, morros, estradas, roçados, pedras, pássaros, o vento, a chuva, a lua, o sol, as estrelas, nossas casas, nossos velhos, nossas crianças, nossos jovens, nossas tradições e as ervas para fazermos remédios. KANÁTYO; ANGTHICHAY; JASSANÃ; ARARIBY; MANGUAHÃ. O povo Pataxó e suas histórias. São Paulo: Global, 2002. p. 9.
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CAPÍTULO
SENSIBILIZAÇÃO • Pode-se introduzir o assunto fa-
2 OS PRIMEIROS
zendo as seguintes perguntas norteadoras:
POVOADORES DA TERRA
– Vocês já assistiram a algum filme ou leram uma história em quadrinhos ambientados na Pré-História?
Tradicionalmente, divide-se a longa trajetória da humanidade em Pré-História e História. A Pré-História começa com o surgimento do gênero Homo (do qual fazemos parte), há cerca de 2 milhões de anos, e continua até a invenção da escrita, ocorrida por volta de 3500 a.C. E a História iria da invenção da escrita aos dias atuais. Com base nas técnicas e materiais utilizados pelos nossos antepassados, os cientistas dividem a Pré-História em dois períodos: o Paleolítico (pedra lascada) e o Neolítico (pedra polida). Observe a linha do tempo. Surgimento do gênero Homo c. 2 milhões de anos
Desenvolvimento da agricultura
Descoberta de metais
Invenção da escrita
c. 10 mil a.C.
c. 5 mil a.C.
c. 3,5 mil a.C.
PALEOLÍTICO
NEOLÍTICO
IDADE DOS METAIS
Fonte: Andrea Giardina. Tempi, Società, Culture. Roma, Bari: Laterza, 1993. v. 1. p. 17-18. Linha ilustrativa sem escala, que obedece apenas à ordem cronológica.
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Para os alunos • Pré-História humana básica parte 3 – A agricultura. Duração: 7 min. Disponível em: <http://ftd.li/z59kkb>. Acesso em: 6 dez. 2017. Este vídeo aborda as origens da agricultura e como isso foi importante para o desenvolvimento dos seres humanos.
– Sabem o significado de Paleolítico? E de Neolítico?
ENCAMINHAMENTO • Trabalhar os conceitos de Pré-História e História.
Levar em conta que, antes da invenção da escrita, ocorreram fatos tão importantes quanto depois dela. Por isso, os historiadores atuais preferem dizer que a Pré-História também é história. res dos agricultores e pastores.
No Paleolítico, os seres humanos sobreviviam da caça, da pesca e da coleta de frutas, por isso ficaram conhecidos como caçadores e coletores. Eles eram nômades, isto é, não tinham moradia fixa. Sempre que a caça, os peixes e os frutos de um lugar começavam a diminuir, eles se mudavam para outro, em busca de alimentos. Na busca constante por comida, por volta de 10000 a.C., os seres humanos desenvolveram a agricultura e a domesticação de animais, como cabras, ovelhas e bois.
IMAGENS EM MOVIMENTO
– Imaginam qual foi o critério usado para dividir a História humana em Pré-História e História?
• Diferenciar os caçadores e coleto-
OS CAÇADORES E COLETORES
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– Vocês sabem quando começa e quando termina esse período da história humana?
• Chamar a atenção dos alunos
para o fato de que a Pré-História é um período muito longo da história da humanidade, e que nesse período foram feitas importantes descobertas, como, por exemplo, a da roda e a do fogo.
• Ajudar os alunos a construir as noções de sedentarismo e nomadismo.
10:53 AM Para o 4/12/18 professor • Era uma vez o homem – 4: Os Vales Férteis. Duração: 25 min. Disponível em: <http://ftd.li/whk92h>. Acesso em: 6 dez. 2017.
Desenho animado que aborda a descoberta da agricultura e a construção de grandes monumentos que ainda hoje desafiam o tempo.
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SENSIBILIZAÇÃO • Para dar início a uma aula dialoga-
da, pode-se perguntar: – Quais alimentos que vocês comem no dia a dia são produzidos por meio da agricultura? – A agricultura é importante na economia brasileira? – Vocês sabiam que o desenvolvimento da agricultura pelos seres humanos é chamado de Revolução Agrícola? – Sabiam que a agricultura mudou muito o modo de os seres humanos viverem e trabalharem?
OS AGRICULTORES E PASTORES Os agricultores e pastores passaram a produzir seu próprio alimento e não precisavam mais mudar constantemente de lugar. Então, aos poucos, foram se tornando sedentários, isto é, passaram a viver em um determinado lugar: a aldeia. Na aldeia neolítica, o trabalho era dividido entre as mulheres e os homens. As mulheres dedicavam-se à agricultura, ao preparo dos alimentos e cuidavam dos filhos. Já os homens construíam moradias, caçavam e cuidavam dos rebanhos.
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ENCAMINHAMENTO • Ler com atenção as imagens desta
1
e da próxima página. • Retomar e consolidar o conceito de sedentarismo. • Propor uma reflexão sobre a importância da agricultura para que os seres humanos desse período se tornassem sedentários. • Relacionar o desenvolvimento da agricultura ao surgimento do comércio.
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ATIVIDADES 1. Caracterize a organização so-
cial e a divisão de tarefas nas aldeias neolíticas. 2. Imagine-se vivendo nos tempos da Pré-História. Como você faria as atividades simples do dia a dia? Alimentar-se, cozinhar, brincar ou jogar com os amigos etc. Escreva um texto no caderno.
IMAGENS EM MOVIMENTO
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Para o professor • Grandes Civilizações – Mesopotâmia – Parte 1. Duração: 11 min. Disponível em: <http://ftd.li/jqoe52>. Acesso em: 7 dez. 2017.
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Para os alunos • Cidades Históricas da Mesopotâmia reconstruídas em 3D. Duração: 7 min. Disponível em: <http://ftd.li/ ifyte3>. Acesso em: 24 jan. 2018. Vídeo com reconstruções digitais em 3D de cidades históricas da Mesopotâmia.
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Episódio da série animada “Grandes Civilizações”, composta de 32 episódios, aborda o surgimento das primeiras cidades na região da Mesopotâmia.
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Texto de apoio
DIALOGANDO
Pré-História: um conceito discutível Os historiadores do século XIX dividiram a longa aventura dos seres humanos sobre a Terra em dois períodos: Pré-História e História. Segundo eles, a Pré-História começaria com o aparecimento dos humanos, há cerca de 2 milhões de anos, e teria fim com a invenção da escrita, ocorrida por volta de 3500 a.C. Já a História se estenderia do aparecimento da escrita aos dias atuais. Nessa visão tradicional, a História é dividida em quatro idades: Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Repare que essa periodização considera as sociedades sem escrita (ágrafas) sociedades sem história. Nessa abordagem, a Pré-História é vista como algo menor, uma espécie de ensaio para a História. É que os criadores dessa periodização, os historiadores do século XIX, consideravam o documento escrito – uma carta, um decreto, uma constituição – muito mais importante do que os outros.
Observe a imagem e com base no que você estudou responda: 1. Que atividades as pessoas estão fazendo em cada uma das cenas? 2. As pessoas representadas na imagem eram nômades ou sedentárias? Justifique. Eram sedentárias, viviam em aldeias praticando a agricultura e o pastoreio. 1. Cena 1 – homens construindo moradias; cena 2 – homens caçando; cena 3 – homem ordenhando; cena 4 – mulheres colhendo alimentos; cena 5 – mulher preparando alimento; cena 6 – mulher cuidando das crianças.
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4
MOZART COUTO
PINSKY, Carla B.; LUCA, Tânia Regina de. O historiador e suas fontes. São Paulo: Contexto, 2009. p. 14.
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Texto de apoio4/12/18
Os historiadores atuais já não aceitam essa visão, pois, para eles: – as fontes não escritas (como entrevistas, imagens, restos de moradia) são tão importantes quanto as escritas para o conhecimento das sociedades humanas; – as conquistas humanas anteriores à escrita (como o domínio do fogo, a invenção da roda, a prática da agricultura) são tão relevantes quanto as posteriores; – os povos que não desenvolveram a escrita também possuíram uma história movimentada, que
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precisa e pode ser mais bem conhecida. Muito antes da invenção da escrita os seres humanos já enterravam sementes, por exemplo, com a intenção de vê-las germinar; com esse gesto, faziam história. Por isso, acredita-se, hoje, que a Pré-História é parte da História e que os homens pré-históricos – seres dotados de imaginação, inteligência e sentimentos típicos da nossa espécie – também fizeram história. Texto do autor.
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SENSIBILIZAÇÃO • Uma porta de entrada para o tra-
DA ALDEIA À CIDADE
balho com esta página é informar que, nas nossas casas, a maioria dos alimentos é armazenada em sacos ou potes de plástico ou latas. E, a seguir, perguntar aos alunos:
Com a agricultura e o pastoreio, aumentou a oferta de alimentos, e as pessoas passaram a precisar conservar e transportar esses alimentos. Inventou-se, então, a cerâmica (barro modelado e cozido). De cerâmica os seres humanos faziam vasos, jarros etc. Mais bem alimentadas, as pessoas passaram a ter mais filhos e a viver mais tempo, o que levou a um crescimento da população.
– E nos tempos da aldeia neolítica, como será que os alimentos eram guardados?
CRESCE A DIVISÃO DO TRABALHO Com o aumento da população e a invenção de instrumentos, como o arado puxado por bois, e de técnicas para irrigar o solo, algumas aldeias passaram a produzir mais alimentos do que consumiam. Com a sobra de alimentos, parte dos habitantes das aldeias deixou de trabalhar na agricultura e passou a fazer outras atividades. Ocorreu, assim, uma crescente divisão do trabalho: uns construíam casas, outros faziam tecidos, outros produziam vasos e panelas de cerâmica, e havia ainda os que caçavam e pescavam e aqueles que cuidavam da segurança do grupo.
– Vocês sabiam que a necessidade de conservar e transportar alimentos produzidos pelos seres humanos do Neolítico levou à invenção da cerâmica? – Sabiam que os seres humanos do Neolítico passaram a fazer vasos e jarros de cerâmica para conservar e transportar alimentos?
ENCAMINHAMENTO • Trabalhar com os alunos a ideia
CAIRO. EGYPTIAN MUSEUM. THE BRIDGEMAN ART LIBRARY/ KEYSTONE
de que, com o aumento da população e a descoberta de técnicas agrícolas, algumas aldeias passaram a produzir sobras.
• Explicar que, com as sobras de ali-
mentos, parte das pessoas passou a se dedicar a outras atividades, como tecer, moldar a cerâmica, pescar, cuidar da segurança do grupo, entre outras; ou seja, houve um crescimento do processo de divisão do trabalho.
Oleiro egípcio fabricando um vaso de cerâmica. Arte da 5a dinastia do Antigo Império.
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SENSIBILIZAÇÃO • Pode-se iniciar a aula perguntan-
SURGE O COMÉRCIO As pessoas passaram então a trocar aquilo que faziam por aquilo de que precisavam. Trocavam trigo por azeite, vaso de cerâmica por machado, tecido por enxada etc. Nascia, assim, o comércio. Pouco a pouco, essas trocas deixaram de ser feitas pelos próprios produtores e passaram a ser feitas por um comerciante, personagem que surgiu naquela época.
– Como surgiu o comércio? – Sabia que, logo que o comércio surgiu, não existia dinheiro? – Como será que as pessoas adquiriam aquilo de que precisavam? – Você já participou de uma feira de trocas?
ENCAMINHAMENTO • Retomar o conceito de divisão do
BRIDGEMAN ART LIBRARY/FOTOARENA
RT AN A GEM BRID
ARY LIBR
/FOT
ENA OAR
À esquerda, vaso de barro vermelho decorado com figuras de animais. Iraque, 3200 a.C. À direita, machado de cerca de 2000 a.C. a 1800 a.C. Museu de Antiguidades Nacionais. França.
do aos alunos:
trabalho.
• Relacionar o aumento da divisão
do trabalho ao surgimento do comércio e do comerciante.
• Informar que, no início, efetuava-
-se a troca de um produto por outro (troca in natura). Não existia o dinheiro tal como o conhecemos hoje.
• Estabelecer o paralelo entre o co-
ROGERIO REIS/TYBA
mércio no passado e esta mesma atividade no presente.
Comércio na atualidade: Feira de Caruaru. Caruaru, PE. 2013.
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ATIVIDADES
IMAGENS EM MOVIMENTO
• Entreviste um comerciante. Pergunte:
Para o professor • Ecce Homo 14 – O Comércio. Duração: 52 min. Disponível em: <http://ftd.li/nep76p>. Acesso em: 7 dez. 2017.
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a) Nome completo. b) Há quantos anos você exerce essa profissão? c) Como é sobreviver do comércio? d) Qual é o maior desafio para um comerciante? e) O que é mais difícil nessa profissão? f) E o que é mais prazeroso?
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Vídeo aborda a história do comércio desde a sua origem com o escambo até os dias atuais.
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SENSIBILIZAÇÃO • Um caminho possível para abor-
dar o importante processo de formação do Estado é comentar com os alunos: – Vocês certamente já viram reis em filmes, seriados e histórias em quadrinhos. – Como será que surgiu o rei? – De onde ele governava? – Qual era a extensão do poder real?
ENCAMINHAMENTO • Comentar que centralização do
poder e formação do Estado podem ser consideradas diferentes modos de nomear um mesmo processo.
• Trabalhar o conceito de imposto
A CENTRALIZAÇÃO DO PODER Com o aumento da divisão do trabalho e do comércio, algumas aldeias prosperaram; a população cresceu, criando a necessidade de se obter mais terras para plantar e criar animais. Com isso, as aldeias passaram então a disputar terras. O chefe da aldeia que vencia a disputa passava a ter mais terras e mais pessoas sob o seu controle. Assim, recebia também mais impostos, que, à época, eram pagos em produto, como cabritos, carneiros, tecidos e vasos. Aquele chefe que controlava mais aldeias e contribuintes passou a ter mais poder e tornou-se o rei. Ele governava a partir de sua grande residência, o palácio, com a ajuda de funcionários encarregados de cobrar impostos, aplicar a justiça e defender o reino. Com isso, o rei foi ganhando poder e impondo sua autoridade. Esse processo é chamado centralização do poder ou formação do Estado. Em alguns Estados antigos, o rei era o servidor do deus da cidade. Este é o caso do rei representado na estátua ao lado. Ele era rei de Lagash, cidade da Mesopotâmia.
• Refletir sobre o significado de imposto no presente.
É importante que os alunos entendam que, atualmente, o imposto é cobrado sempre que compramos algo ou usamos algum serviço. E que é destinado à manutenção de serviços essenciais, como educação, saúde, segurança etc.
Imposto: contribuição que naquela época era paga em produto. Mesopotâmia: comprida faixa de terra entre dois importantes rios, o Tigre e o Eufrates.
MUSEU DO LOUVRE, PARIS. FOTO: PHOTO SCALA/GLOW IMAGES
no passado.
Essa estátua de Gudeia, rei da cidade de Lagash, é de cerca de 2150 a.C. e encontra-se no Museu do Louvre, em Paris, França.
• Acompanhar o processo de centralização do poder na figura do rei.
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Para o professor • Faraós em Guerra – Planeta Egito. Duração: 44 min. Disponível em: <http://ftd.li/ne2f5w>. Acesso em: 24 jan. 2018. Documentário com informações sobre a história dos faraós, os reis do antigo Egito.
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O PODER DO REI NO ESTANDARTE DE UR O Estandarte de Ur é uma caixa de madeira encontrada no sul da Mesopotâmia, no cemitério da cidade de Ur. Em cada uma das faces da caixa foram esculpidas inúmeras figuras. As cenas mostradas narram uma sequência de fatos e devem ser lidas de baixo para cima e da esquerda para a direita. O tema é um banquete real em comemoração à vitória em uma guerra.
Rei
Músico tocando cítara STONE ART LIBRARY/KEY
Homem conduzindo carneiro
MUSEU BRITÂNIC
O/THE BRIDGEMAN
3
2
1
Homem conduzindo jumento
Na faixa superior, vemos o rei e seus convidados bebendo e sendo servidos por criados, enquanto um músico e um cantor empenham-se em entretê-los. Observando os “presentes” (ou tributos) que as pessoas comuns carregam, é possível saber que os sumérios praticavam a agricultura (trigo, cevada), a criação de animais (bois, porcos, cabritos etc.), o artesanato e o comércio. 29
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Texto de apoio Estandarte de Ur Certamente, nas aulas de História Antiga, você já deve ter se deparado mais de uma vez com o tema do aparecimento das civilizações da Mesopotâmia [...]. Pois bem, essas civilizações, que se desenvolveram [...] entre os rios Tigre e Eufrates, legaram uma riqueza cultural e artística vastíssima. [...] Além dos monumentos arquitetônicos, outras formas de arte, como a arte em relevo, a escultura e a pintura, floresceram entre esses povos. Um dos exemplos de pintura mais interessantes é do chamado “Estandarte de Ur”. O “Estandarte de Ur” consiste em uma caixa (ou urna) em forma de trapézio [...] com várias imagens [...] em suas laterais que contêm cenas que descrevem variadas situações, como a guerra e a aclamação ao rei. Essa caixa foi encontrada no ano de 1928 pelo arqueólogo britânico Sir C. Leonard Wooley, quando escavava o Cemitério Real de Ur, isto é, o cemitério em que era enterrada a realeza suméria na cidade de Ur, na Mesopotâmia (atual Iraque). A caixa e suas pinturas datam de aproximadamente 2.600 a.C. O material usado para pintar as cenas foi, basicamente, conhas, calcário vermelho e lápis-lazúli (um tipo especial de pedra de cor azulada) [...]. O nome “Estandarte de Ur” foi dado por Wooley após ter encontrado a caixa, dentro de um túmulo, sobre a ossada de um indivíduo que parecia levá-la nas costas. Wooley partiu da perspectiva de que, nas antigas batalhas da Mesopotâmia, os exércitos tinham alguém designado a carregar sobre as costas uma caixa [...]. Porém, depois de um tempo, outra hipótese foi levantada: suspeita-se de que essa caixa, na verdade, servia para acomodar algum instrumento musical. Os dois lados do “Estandarte de Ur” possuem títulos específicos. Um deles é chamado de “Quadro Bélico” e descreve as cenas de batalhas, e o outro é o “Quadro da Paz” [...]. Disponível em: <http://escolakids.uol.com.br/ estandarte-de-ur.htm>. Acesso em: 23 jan. 2018.
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– Do que você mais gosta em uma cidade? – Como se formaram as primeiras cidades?
ENCAMINHAMENTO • Trabalhar com os alunos o concei-
Tig Rio
Çatal Hüyük Ebla
Mari
Mar Mediterrâneo
Jericó
Eu
frat es
Gizé Mênfis Sacara
Trópico de Câncer
EGITO
120° L
CHINA MESOPOTÂMIA Mondigak
Kish Uruk Susa Nipur Ur Eridu G olf
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Tebas Assuã
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90° L
lo
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Mar Negro
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•
60° L
30° L
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•
to de cidade. Evidenciar que as primeiras cidades se formaram próximo às margens de grandes rios em razão da importância da água para o consumo humano e para o cultivo dos campos. Dar continuidade ao trabalho de alfabetização cartográfica estimulando-os a identificar regiões onde se desenvolveram as primeiras cidades e civilizações. Chamar a atenção para a importância do título e da legenda interna em um mapa. Dica de leitura para os alunos: SECCO, Patrícia Engel. O maior tesouro da humanidade. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
Pé
ALLMAPS
– Você mora ou gostaria de morar na cidade?
oA mar e
– Qual delas você achou mais atraente?
Harapa
Mehrgarh Mohenjo-Daro
io
In
rsi
Ri o
d
R io
co
ÍNDIA
ul Az
Ganges
Egípcia
Lothal
OCEANO ÍNDICO
Taixium Cheng-ziyai Anyang Sufutun Erlitou Chengchou Mar Amarelo Pan-lou-cheng
Ri
– Você já viu muitas cidades na TV?
Enquanto se desenrolava o processo de centralização do poder, as aldeias foram, pouco a pouco, se transformando em cidades. A cidade se distingue da aldeia por três características básicas: • maior divisão do trabalho; • comércio feito com regularidade; • poder centralizado. As primeiras cidades formaram-se perto das margens de grandes rios por causa da importância da água para as pessoas e para a agricultura, e porque facilitava o transporte de pessoas e produtos. Em torno de grandes rios, como o Tigre e o Eufrates, na Mesopotâmia; o Nilo, no Egito; e o Azul e o Amarelo, na China, surgiram também as primeiras civilizações. Observe o mapa.
o
da perguntando aos alunos:
A FORMAÇÃO DA CIDADE
R
SENSIBILIZAÇÃO • Pode-se iniciar uma aula dialoga-
Golfo de Bengala
Mesopotâmica Indiana Chinesa Cidades
OCEANO PACÍFICO
0
690 km
Fonte: A aurora da humanidade. Rio de Janeiro: Time-Life, 1993. (Coleção História em revista).
Como as primeiras civilizações localizavam-se nas proximidades dos grandes rios, tornaram-se conhecidas como “civilizações fluviais”.
DIALOGANDO
EDITORA MELHORAMENTOS
E hoje, os rios continuam sendo importantes para a nossa vida? Por quê? Resposta pessoal. 30
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IMAGENS EM MOVIMENTO Para o professor • Destino Selvagem – Rio Nilo: do Egito à África. Duração: 43 min. Disponível em: <http:// ftd.li/ci6t>. Acesso em: 24 jan. 2018. Documentário com diversas informações sobre o rio Nilo e sua importância para a África.
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IMAGENS EM MOVIMENTO
ATIVIDADES 1. Preencha o diagrama.
a) P b)
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O vídeo aborda o surgimento dos povoados às margens dos rios. Texto de apoio
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a) Período que tem início com o surgimento do gênero Homo. b) O mesmo que idade da pedra lascada. c) Contribuição que os antigos pagavam em produto. d) Os seres humanos no Paleolítico sobreviviam da caça e da coleta de frutos, por isso ficaram conhecidos como caçadores e coletores
.
e) Profissional que estuda os povos a partir da sua cultura material. f) Por volta de 10000 a.C. ocorreu o desenvolvimento da agricultura
.
g) Ao se fixarem em um único lugar, os seres humanos deixam de ser nômades e passam a ser
sedentários
.
h) Por volta de 3,5 mil a.C., ocorreu a invenção da escrita
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Para o professor • Grandes civilizações – Antigo Egito – Parte 1. Duração: 11 min. Disponível em: <http:// ftd.li/ixe9hb>. Acesso em: 24 jan. 2018.
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Da aldeia à cidade Durante a maior parte da Pré-História, as populações eram nômades, isto é, mudavam constantemente de uma região para outra em busca de condições favoráveis para sobreviver. [...] As mudanças eram frequentes e apenas os bens mais necessários eram transportados. Mas, no período neolítico, começou um processo de sedentarização (ou seja, a fixação do homem em um território). A agricultura, a domesticação dos animais e as técnicas de controle do meio ambiente permitiram ao homem permanecer num mesmo lugar por mais tempo. A ocupação mais duradoura permitiu [...] uma nova forma de organização da sociedade e do espaço [...]: iniciou-se a urbanização, ou seja, o surgimento das cidades. Durante o 4o milênio a.C. apareceram vários centros urbanos na Mesopotâmia, especialmente no sul [...]. Uma cidade mesopotâmica possuía muitas construções, como casas, templos, palácios, ruas, pontes, portos e muros que a protegiam. Perto dela (às vezes, dentro), ficavam os pomares, as hortas e os campos de cultivo. Em volta, estavam as estepes e os desertos. Uma das primeiras grandes cidades foi Uruk, no sul, com seus vários templos e cercada por uma muralha com aproximadamente 10 quilômetros de extensão [...]. REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 12-13. (Que história é esta?).
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Para os alunos • Norte Rural | Povo Juma: A agricultura dos índios em extinção. Duração: 8 min. Disponível em: <http://ftd.li/quwxut>. Acesso em: 24 jan. 2018. O vídeo mostra a sobrevivência de um povo indígena através do cultivo da mandioca e da produção de farinha. Texto de apoio Como começou a criação O homem aprendeu antes a plantar, a domesticar os animais e a criá-los, ou ambas as atividades surgiram de maneira simultânea? Pelos dados que se têm até hoje, a maior parte dos especialistas acredita que a agricultura se desenvolveu antes da criação. Ainda hoje há agricultores que não possuem animais domésticos; há grupos que aliam a agricultura à caça; e não se têm notícias de criadores que desconheçam a atividade agrícola. Gordon Childe imagina que a criação pode ter-se iniciado a partir de alguma seca prolongada no Oriente Médio. Em razão disso, animais que viviam adequadamente com uma baixa precipitação de chuva teriam ficado em situação desesperada, sem água e tendo a necessidade de procurar um oásis em busca de algum alimento ou líquido. [...] Sendo o homem agricultor, é possível imaginá-lo permitindo que os animais pastassem em seus campos já colhidos – ou ceifados – e se alimentassem das hastes de cereais que ficavam no chão. Fracos demais para fugirem e magros demais para servirem de alimento, carneiros e bois instalavam-se e eram aceitos pelos homens, que teriam estudado seus hábitos, expulsando leões e lobos e eventualmente até lhes oferecendo alguma sobra de cereal como alimento complementar. Em troca, os animais teriam sido domesticados, habituando-se à presença do homem e confiando nele. [...]
2. Observe a imagem ao lado e responda: a) Quais atividades econômicas os seres humanos pré-históricos estão praticando na imagem? Os seres humanos estão desenvolvendo a agricultura e o pastoreio.
b) Qual é o período da Pré-História representado na imagem? O período representado na imagem é o Neolítico.
c) Quais elementos da imagem permitem afirmar que ela retrata esse período? Os elementos que permitem identificar o período
DE AGOSTINI/GETTY IMAGES
IMAGENS EM MOVIMENTO
Neolítico são a prática da agricultura e do pastoreio e a existência de casas.
d) As pessoas representadas na imagem são nômades ou sedentárias? Como você chegou a essa conclusão? As pessoas representadas na imagem são sedentárias; o fato de praticarem a agricultura as obrigava a se fixarem em um determinado lugar.
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PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. São Paulo: Contexto, 2001. p. 48-49.
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ENCAMINHAMENTO • Estimular os alunos a falarem sobre
3. O esquema desta página representa o processo de centralização do poder ou formação do Estado. Leia-o com atenção.
o processo de formação do Estado.
• Retomar e consolidar o conhecimen-
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO E NECESSIDADE DE MAIS TERRAS
DISPUTA DE TERRAS
O VENCEDOR CONTROLA MAIS TERRAS E MAIS CONTRIBUINTES
QUEM TEM MAIS RIQUEZA E MAIS PODER É CHAMADO DE REI
O REI GOVERNA DO PALÁCIO COM SEUS AUXILIARES
CONCLUI-SE, ASSIM, O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ESTADO
to da formação do Estado a partir do organograma desta página.
Agora, descreva esse processo usando suas palavras.
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Texto de apoio O “Rei de Justiça”: soberania e ordenamento na antiga Mesopotâmia A monarquia de caráter divino foi a forma generalizada da representação do poder nas cidades-reinos da antiga Mesopotâmia, e a figura do rei foi seu elemento central. Certos textos [...] narram a “descida” da realeza dos céus, no início dos tempos, por iniciativa do deus Enlil, divindade soberana por excelência. [...] embora a divinização da pessoa do soberano não tenha sido um traço permanente e marcante da concepção régia mesopotâmica, a articulação entre o poder monárquico e a religião foi profunda: o rei é o escolhido dos deuses [...]; o papel do soberano nos cultos é fundamental para o estabelecimento da comunicação entre o mundo humano e divino [...] o rei é o grande provedor dos templos; por fim, os elementos simbólicos da religião são largamente utilizados no discurso de legitimação do exercício do poder. [...]. Segundo os princípios que nortearam a construção da imagem das monarquias mesopotâmicas [...], o rei era o chefe guerreiro, que defendia seu povo [...] dos ataques inimigos e, eventualmente, conduzia suas tropas para conquistar ou apaziguar terras distantes. [...] Mas o rei era também o provedor do seu povo, aquele que, como sugere a metáfora do bom pastor [...], conduzia seu rebanho a pastos férteis e tranquilos, ao mesmo tempo que garantia a fertilidade dos campos e as boas colheitas, construindo e mantendo os canais do país [...]. O rei é, portanto, um fator de equilíbrio cósmico, atuando nas dimensões humanas e divinas da existência. REDE, Marcelo. O “Rei de Justiça”: soberania e ordenamento na antiga Mesopotâmia. Phoênix (UFRJ), v. 15/1, p. 135-146, 2009. Disponível em: <https://digitalis-dsp.uc.pt/ bitstream/10316.2/33176/1/Phoinix15-1_artigo9. pdf?ln=pt-pt>. Acesso em: 17 jan. 2018.
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SENSIBILIZAÇÃO • Iniciar a aula com as seguintes
VOCÊ LEITOR!
perguntas norteadoras:
– Como será que era a vida dos primeiros grupos humanos?
Viver durante a Pré-História era tão desafiador quanto brigar por uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos: um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, analisou a estrutura óssea de mulheres que viveram há 6 mil anos e concluiu que seus braços eram mais fortes do que os de atletas da elite do remo. As ossadas estudadas pelos arqueólogos foram encontradas na região central da Europa e, de acordo com os cientistas, eram de mulheres que trabalhavam diariamente em atividades agrícolas. [...] Com a evolução de ferramentas agrícolas, a produção de alimentos alcançou um salto e permitiu maior diversidade do trabalho [...] e isso também definiu as características de nossos corpos. Em suma, o conhecimento nos deixou poderosos, mas fraquinhos.
– Como será que superaram os desafios impostos pelo ambiente e pela necessidade incessante de encontrar alimento? – Que mudanças a descoberta e a evolução das ferramentas agrícolas trouxeram para os seres humanos?
ENCAMINHAMENTO • Realizar a leitura compartilhada do texto.
• Verificar a compreensão do texto • Estimular a reflexão acerca das dificuldades vivenciadas pelos primeiros grupos humanos.
• Orientar a resolução das atividades.
ATIVIDADES • Debata com seus colegas acer-
Arqueólogo: profissional que estuda os povos a partir da sua cultura material, como restos de moradias, de sepulturas, de instrumentos de trabalho (enxada, foice, pá), entre outros.
MOZART COUTO
Humanos “normais” da Pré-História eram mais fortes que atletas de hoje. Galileu. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2017/12/humanos-normais-da-prehistoria-eram-mais-fortes-que-atletas-de-hoje.html>. Acesso em: 9 jan. 2018.
por parte dos alunos.
Mulheres trabalhando na agricultura; homens pastoreando.
ca das diferentes tarefas realizadas pelas mulheres nos dias atuais.
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Para o professor • Ciência Viva – Neandertais. Duração: 44 min. Disponível em: <http:// ftd.li/9zxhs4>. Acesso em: 15 jan. 2018. Com cérebros grandes e corpos fortes, o homem de Neandertal foi uma força humana considerável. Então, há 30 mil anos, eles desapareceram. Agora, os cientistas analisam seu DNA e usam outros recursos para desvendar os segredos destes humanos.
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Texto de apoio
Responda com base no texto.
A condição feminina: uma breve retrospectiva histórica [...] Estávamos na Pré-História e homens e mulheres viviam em harmonia. Reinavam as deusas. O papel das mulheres era destacado, embora não fossem detentoras de mais poder que os homens. Viviam em regime de parceria com o sexo oposto. Nesse período, época em que a agricultura era a principal atividade da humanidade, acreditava-se que a mulher tinha poder mágico, o dom da vida, sua fecundidade fazia a fertilidade dos campos. Havia, portanto, uma associação entre a mulher e a agricultura. Nessa época, homens e mulheres eram nômades e caçadores. [...] Para poder arar a terra, os grupos humanos tornaram-se sedentários. Dividiram a terra e formaram as primeiras plantações. Começaram a se estabelecer as primeiras aldeias, depois as cidades, as cidades-Estado, os primeiros Estados e os impérios. [...]
a) Você concorda com a afirmação de que “viver durante a Pré-História era tão desafiador quanto brigar por uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos”? Justifique. Resposta pessoal. Espera-se que o alunado aponte a dificuldade sentida pelos primeiros seres humanos para conseguir alimentos e para sobreviver em regiões de calor ou de frio intensos.
b) Segundo o texto, as mulheres que viveram há 6 mil anos tinham braços mais fortes do que as mulheres de hoje. Por quê? Porque elas tinham que moer grãos e praticar a agricultura utilizando sua força física em vez de ferramentas de metal.
c) Por que o texto afirma que o conhecimento nos deixou fraquinhos? O conhecimento nos deixou fraquinhos, pois, a partir da evolução de ferramentas agrícolas, não era mais preciso fazer tanto esforço físico para praticar a agricultura.
VOCÊ ESCRITOR! Imagine que você é líder de um grupo humano na Pré-História e tem a responsabilidade de escolher o local da construção de uma cidade para o seu povo. Que lugar você escolheria para formar esta cidade? Escolha o local e argumente em defesa de seu ponto de vista.
Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.pucrio.br/8603/8603_3.PDF>. Acesso em: 23 jan. 2018.
O local escolhido deve ficar em um terreno elevado, ter água abundante nas proximidades (rios, cachoeiras) e mata para coletar frutos e conseguir madeira a fim de erguer moradias e assar alimentos.
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ENCAMINHAMENTO • Evidenciar que a criação e a co-
VOCÊ CIDADÃO!
brança de impostos são uma prática muito antiga na história da humanidade.
Tributos: impostos (contribuição obrigatória). Na Antiguidade, os tributos eram pagos em produto.
Pagamentos de tributos na Mesopotâmia
• Retomar a noção de tributos perguntando aos alunos: para que eles servem?
[Na Mesopotâmia] Uma parcela considerável da produção de bens materiais era controlada pelos palácios. [...] Os palácios e, muitas vezes, os templos possuíam oficinas em que eram feitos tecidos, objetos de cerâmica, peças de metal, estátuas, móveis, joias. [...] No entanto, todos os bens produzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das aldeias e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os trabalhos forçados.
• Ler e debater com os alunos as informações da seção Você cidadão!
• O assunto pode ser discutido a
partir do presente (impostos contidos nas mercadorias vendidas na cantina da escola, por exemplo). Isso pode despertar nas crianças o interesse por esse assunto em outros contextos e tempos.
• As atividades da próxima pági-
FOTOS: MUSEU BRITÂNICO/THE BRIDGEMAN ART LIBRARY/KEYSTONE
na visam facilitar para o aluno a compreensão do conceito de imposto e de como se dá a cobrança dos impostos nos dias atuais, bem como o destino que deve ter o dinheiro obtido com os impostos. Habilidades trabalhadas: ler, interpretar e relacionar passado e presente.
• Esclarecer que os serviços públi-
cos nas áreas de educação, saúde e assistência social são mantidos com o dinheiro obtido por meio de impostos.
Uma parte dos bens produzidos pela população era entregue obrigatoriamente ao palácio na forma de imposto (e aos templos, na forma de oferendas). Uma das cenas mais comuns na arte mesopotâmica era, justamente, a procissão de pessoas levando seus produtos para os [...] palácios. [...] Marcelo Rede. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 20-21.
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ATIVIDADES
Responda com base no texto.
1. Imposto é o dinheiro pago ao
a) Na Mesopotâmia, o imposto era voluntário ou obrigatório?
governo, obrigatoriamente, por cidadãos e empresas. O governo, por sua vez, deverá usar o dinheiro dos impostos para beneficiar a população, construindo e mantendo escolas, postos de saúde, hospitais, centros de assistência aos idosos etc. De acordo com o texto, para que servem os impostos?
Na Mesopotâmia, o imposto era uma contribuição obrigatória.
b) A quem os mesopotâmicos pagavam impostos? Eles pagavam, sobretudo, ao palácio, na forma de produtos, e aos templos, na forma de oferendas.
c) Escreva uma semelhança e uma diferença entre nós e os mesopotâmicos no tocante ao pagamento de impostos.
Para o governo construir e manter obras como escolas, postos de saúde e hospitais. 2. O imposto é obrigatório? Justifique. Sim; é o dinheiro pago ao governo obrigatoriamente por cidadãos e empresas. 3. Converse com seus colegas e com o seu professor sobre a quantidade de impostos paga no Brasil. A seguir, opine sobre o assunto por escrito e justifique. Resposta pessoal.
Diferença: eles pagavam impostos em produtos, nós pagamos em dinheiro. Semelhança: a obrigatoriedade do imposto. Na Mesopotâmia, o imposto era obrigatório; e, no Brasil atual, isto também acontece.
d) Pesquise. A quem são pagos e para que servem os impostos no Brasil de hoje? Os impostos são pagos aos governos e servem para que eles
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ofereçam à população serviços de educação, saúde e segurança.
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e) No Brasil, é comum ouvir críticas severas ao mau uso do dinheiro dos impostos por alguns prefeitos. Pesquisem: o dinheiro dos impostos tem sido bem aplicado no município onde você mora?
Ao propor o diálogo e o debate sobre a quantidade de impostos paga no Brasil, objetivou-se estimular a reflexão sobre o tema de grande importância social e, ao mesmo tempo, preparar o alunado para o exercício da cidadania.
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Resposta pessoal.
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Para o professor • Arte Egípcia – O Escriba Sentado. Duração: 13 min. Disponível em: <http://ftd.li/fkzhtb>. Acesso em: 24 jan. 2018. O escriba desempenhava muitas funções no antigo Egito, sendo que uma das mais importantes era a cobrança de impostos. O Museu do Louvre conserva uma das primeiras esculturas de um escriba, feita na época das grandes pirâmides, “O Escriba Sentado”.
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