Aparecida mazão
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MANUAL DO PROFESSOR
projetos integradores
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2 Manual do professor
projetos integradores
Aparecida Mazão Licenciada em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora da rede particular de ensino de São Paulo.
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Ativa – Projetos integradores – 2o ano Copyright © Aparecida Mazão, 2018 Diretor editorial Diretora editorial adjunta Gerente editorial Editoras Editores assistentes Assessoria Assistente editorial Gerente de produção editorial Coordenador de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Projeto gráfico Projeto de capa Ilustração de capa Supervisora de arte Edição de arte Diagramação Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações e cartografia Ilustrações Coordenadora de preparação e revisão Revisão
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Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Natalia Taccetti Luciana Pereira Azevedo Remião, Deborah D’Almeida Leanza João Paulo Bortoluci, Leonardo de Sousa Klein, Luiza Sato Alexandre Albuquerque da Silva, Penelope Brito Carolina Bianchini Rodrigues Corrêa Mariana Milani Marcelo Henrique Ferreira Fontes Ricardo Borges Daniela Máximo Bruno Attili, Juliana Carvalho Juliana Carvalho Beatriz Mayumi Patricia De Michelis Carolina Ferreira, Sergio Cândido Lima Estúdio Gráfico Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Marcia Berne Anna Anjos, Bruna Assis Brasil, Cláudio, Jefferson Costa Lilian Semenichin Cristiane Zunno Casseb, Desirée Araújo, Edna Viana, Iara R. S. Mletchol, Jussara R. Gomes, Lucila Segóvia, Renato Colombo Jr., Solange Guerra, Yara Affonso Elaine Bueno Rosa Andre Bárbara Clara, Carla Marques, Erica Brambila, Luiz Botter Silvia Regina E. Almeida Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Mazão, Aparecida Ativa : projetos integradores : volume 2 / Aparecida Mazão. — 1. ed. — São Paulo : FTD, 2018. Bibliografia. ISBN 978-85-96-01606-3 (aluno) ISBN 978-85-96-01607-0 (professor) 1. Interdisciplinaridade na educação 2. Livros – texto (Ensino fundamental) I. Título. 18-15281
CDD-372.19 Índices para catálogo sistemático: 1. Ensino integrado : Livro-texto : Ensino fundamental 372.19
Maria Paula C. Riyuzo - Bibliotecária - CRB-8/7639
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Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
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APRESENTAÇÃO O debate relacionado à integração das áreas de conhecimento que compõem o currículo nacional é antigo e vocês, professores e professoras, certamente já desenvolveram práticas integradoras no cotidiano escolar em diferentes situações. Imagine como apresentar, por exemplo, os diferentes usos dos recursos hídricos sem relacionar conhecimentos tratados em Ciências, Geografia e História. Como descrever, mensurar ou representar graficamente ou de forma artística a utilização da água na prática diária dos alunos sem habilidades e competências desenvolvidas em Língua Portuguesa, Matemática e Arte? O ato de dividir o conhecimento em partes ou fatias não traduz o momento que vivemos na educação e no mundo. Os conhecimentos, as pessoas e as suas ações estão associadas e conectadas ao espaço da escola, da cidade, do país e do mundo em que vivemos. Assim, caro educador, a nossa coleção foi planejada e elaborada levando-se em consideração o universo da pesquisa e da construção do conhecimento de forma integradora, significativa e dinâmica. Dessa forma, alunos, educadores e toda a comunidade se envolvem de forma comprometida com o tempo e o espaço de vivência. Considerando que o livro é apenas um dos instrumentos disponíveis para a produção do conhecimento, neste manual sugerimos diferentes recursos e possibilidades para o desenvolvimento do seu valioso trabalho. Bom trabalho! A autora.
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SUM ÁRIO CONHECENDO O MANUAL DO PROFESSOR ...................................... VI PROJETOS INTEGRADORES ..............................................................VIII METODOLOGIAS DE APRENDIZAGEM BASEADAS EM PROJETOS ................................................................................. XI O QUE SÃO METODOLOGIAS ATIVAS? ............................................XIII APRENDIZAGENS POR RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ......................................... XV Teorias cognitivistas ......................................................................................... XVI Papel central do docente ............................................................................... XVII O que é um problema? .................................................................................. XVII
CLAU SOUZA
PROJETOS INTEGRADORES, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ............................................................................XIX
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ESTRUTURA DA OBRA .......................................................................XX O LIVRO DO ALUNO .............................................................................................. XX A SELEÇÃO DOS TEMAS ..................................................................................... XXII Volume 1 ........................................................................................................ XXIII Volume 2 .......................................................................................................XXVII Volume 3 ........................................................................................................XXXI Volume 4 ...................................................................................................... XXXV Volume 5 ..................................................................................................... XXXIX
AVALIAÇÃO .................................................................................... XLIII PROPOSTA DE QUADROS DE AVALIAÇÃO PARA O PROFESSOR .......................XLV Volume 1 .........................................................................................................XLVI Volume 2 .............................................................................................................. L Volume 3 ...........................................................................................................LIV Volume 4 ......................................................................................................... LVIII Volume 5 ..........................................................................................................LXII PROPOSTA DE QUADROS DE AVALIAÇÃO PARA OS ALUNOS ........................ LXVI Volume 1 ...................................................................................................... LXVIII Volume 2 ......................................................................................................... LXX Volume 3 ....................................................................................................... LXXII Volume 4 ...................................................................................................... LXXIV Volume 5 ...................................................................................................... LXXVI
REFERÊNCIAS ............................................................................ LXXVIII ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O 1O ANO ...............................LXXX
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CONHECENDO O MANUAL DO PROFESSOR Com o intuito de facilitar o trabalho do professor, mas sem engessá-lo, a parte específica de cada volume deste manual permite ampliar questões, conceitos e abordagens dos itinerários página a página. Seu formato permite que as dicas e sugestões apresentadas sejam facilmente relacionadas ao conteúdo do livro do aluno, favorecendo ao professor consultá-lo ao mesmo tempo que visualiza o conteúdo da página na qual os alunos estão trabalhando. No item A seleção dos temas, disponível a partir da página XXII deste Manual do professor, são apresentadas, para cada itinerário, uma justificativa e a problematização que ela traz. Além disso, foram listadas as competências gerais e habilidades desenvolvidas e quais são os principais objetos de conhecimento em cada área trabalhada, segundo a Base Nacional Comum Curricular. Os quadros também apresentam o desenvolvimento/cronograma sugerido, os objetivos que se espera alcançar em cada etapa dos itinerários, o produto final e uma sugestão de avaliação. Em todos os volumes da obra, apresentamos quatro diferentes itinerários – um para cada bimestre do ano letivo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Na parte específica deste Manual do professor, nas páginas de abertura dos itinerários, disponibilizamos o número aproximado de aulas que deverá ser utilizado para o desenvolvimento de cada um deles.
DESENVOLVIMENTO • Organizar os alunos em duplas para que possam fazer o contorno da silhueta do corpo em um papel Kraft grande, sobre o qual um colega se deita e seu par, usando lápis grafite ou caneta hidrográfica, o contorna. Depois das silhuetas prontas, sugerir aos alunos que se observem no espelho e pensem como representar as partes de seu corpo e rosto, caracterizando as diferenças físicas de cada um. • Caso os alunos tenham dificuldade em iniciar essa representação, fazer perguntas orientadoras, como:
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OLHOS VERDES:
PARA LER (ALUNOS)
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS PRETOS:
• QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM • QUAIS SÃO AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM SEU CORPO E O SEUS DOS COLEGAS? SEUS COLEGAS? ENTREENTRE O SEUOCORPO E O DOS
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS CASTANHOS:
CORPO, DACABEÇA SUA CABEÇA ATÉ PÉS. SEUSAPÓS PÉS. APÓS CORPO, DA SUA ATÉ SEUS A OBSERVAÇÃO, SIGA AS ORIENTAÇÕES DE SEU A OBSERVAÇÃO, SIGA AS ORIENTAÇÕES DE SEU
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS LOIROS: BLOCBERRY/SHUTTERSTOCK.COM
COM A AJUDA DEESPELHO, UM ESPELHO, OBSERVE 1 A AJUDA DE UM OBSERVE SEU SEU 1 COM
BLOCBERRY/SHUTTERSTOCK.COM
RESPONDER A PERGUNTA, ESSA PERGUNTA, VAMOS CONHECER AS PARTES PARA PARA RESPONDER A ESSA VAMOS CONHECER AS PARTES QUE COMPÕEM O NOSSO CORPO. QUE COMPÕEM O NOSSO CORPO.
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS RUIVOS:
CABELOS
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM CABELOS LONGOS: NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM CABELOS MÉDIOS:
A) DEITE-SE GRANDE FOLHA DE PAPEL A) DEITE-SE SOBRESOBRE UMA UMA GRANDE FOLHA DE PAPEL NO CHÃO. CUIDADO QUE TODAS NO CHÃO. TOMETOME CUIDADO PARA PARA QUE TODAS AS AS
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM CABELOS CURTOS:
PARTES DOCORPO SEU CORPO ESTEJAM A FOLHA. PARTES DO SEU ESTEJAM SOBRESOBRE A FOLHA.
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OLHOS PRETOS:
UM COLEGA DE SALA IRÁ AJUDÁ-LO, CONTORNANDO B) UMB)COLEGA DE SALA IRÁ AJUDÁ-LO, CONTORNANDO O FORMATO DOCORPO SEU CORPO NO PAPEL, ENQUANTO O FORMATO DO SEU NO PAPEL, ENQUANTO
OLHOS
ESTIVER DEITADO. VOCÊ VOCÊ ESTIVER DEITADO.
EM SEGUIDA, A AJUDA DEPROFESSOR SEU PROFESSOR E C) EMC)SEGUIDA, COM COM A AJUDA DE SEU E COLEGAS DE SALA, ESCREVA NA FOLHA DE PAPEL COLEGAS DE SALA, ESCREVA NA FOLHA DE PAPEL
ESTATURA
D) DESENHE SEU ROSTO, E PINTE CABELOS, ROUPAS D) DESENHE SEU ROSTO, E PINTE CABELOS, ROUPAS E SAPATOS. E SAPATOS.
S DE MELO
E) EXPONHAM TODOS OS DESENHOS NA SALA E) EXPONHAM TODOS OS DESENHOS NA SALA DE AULA. DE AULA.
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Como podemos representar os olhos? Que cores você utilizaria? O que temos acima dos olhos? Quais desses materiais nos ajudariam a representar os cabelos? A boca pode ser representada como? Existem outras partes na boca que você acha que precisa representar? Com que roupa você gostaria de se representar? Por quê? Para isso, que materiais poderia usar? Quais partes falta representar?
• Caso os alunos tenham dúvidas ao tentar responder aos questionamentos, convide-os a se olharem novamente no espelho e perceber o que pode estar faltando. Caso os alunos citem órgãos internos do corpo, é importante acolher esses comentários, localizar os órgãos com os alunos,
PARR, Todd. Tudo bem ser diferente. São Paulo: Panda Books, 2002. O livro de Todd Parr traz, de forma leve e divertida, diversos tipos de pessoas para mostrar que somos todos diferentes e, por isso, especiais em nossas singularidades. O link a seguir apresenta sugestões de atividades que podem ser feitas com os alunos baseando-se no livro. Disponível em: <http://ftd.li/h57opw>. Acesso em: 29 mar. 2018.
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OLHOS AZUIS:
AS PARTES DO CORPO QUE VOCÊ OBSERVAR. AS PARTES DO CORPO QUE VOCÊ PODEPODE OBSERVAR.
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NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OS CABELOS DE OUTRAS CORES:
PROFESSOR DESCOBRIR AS PARTES PROFESSOR PARA PARA DESCOBRIR AS PARTES QUE QUE FORMAM SEU CORPO. FORMAM SEU CORPO.
ATIVIDADE INICIAL • Uma sugestão para iniciar a etapa do
projeto de explorar as partes do corpo e as características físicas é propor uma canção por meio da qual os alunos possam identificá-las e nomeá-las, como a canção “Cabeça, ombro, joelho e pé”. Caso tenha interesse, assista ao vídeo do Little Baby Bum, disponível em: <http://ftd. li/zojadh>. Acesso em: 19 mar. 2018. • Propor aos alunos que cantem a canção e imitem seus gestos, colocando as mãos sobre a parte do corpo que é cantada. Depois que aprenderem a letra e os gestos, propor desafios como excluir uma das partes do corpo que são citadas ou cantar mais rápido sem errar os movimentos. Expressar uma música, coordenando movimentos do corpo com ritmo, é uma habilidade importante para ser desenvolvida em crianças dessa faixa etária e auxilia na identificação das partes do corpo.
NÚMERO DE ALUNOS QUE TÊM OLHOS CASTANHOS:
DE SEU PROFESSOR E COLEGAS, COMPLETEM O QUADRO SOBRE OS ALUNOS DA SALA.
EU VEJO TE VEJO EU TE
O ALUNO OU A ALUNA MAIS ALTO(A) DA SALA É
.
O ALUNO OU A ALUNA MAIS BAIXO(A) DA SALA É
.
3 CITEM OUTRAS CARACTERÍSTICAS QUE VOCÊS PODERIAM DESTACAR NOS DESENHOS PRODUZIDOS.
4 NA OPINIÃO DE VOCÊS, O QUE OS DESENHOS:
S DE MELO
to um espelho grande, em que os alunos possam se ver de corpo inteiro, rolo ou folhas grandes de papel Kraft para que todos possam desenhar as silhuetas de seus corpos, canetas hidrográficas, cola, tesoura com pontas arredondadas, materiais para compor as partes do corpo, como fios de lã para cabelos, folhas coloridas ou retalhos de tecidos para roupas, revistas ou imagens da internet para compor partes do rosto ou outros recursos que estiverem disponíveis para o trabalho. • Providenciar materiais diversos para esta etapa e deixar à disposição dos alunos para escolher o recurso que considerarem mais adequado para representarem a si próprios. Disponibilizar também cola, tesoura com pontas arredondadas, materiais de colorir e pintar com cores variadas.
• Solicitar aos alunos que sorteiem um nome de um colega e, utilizando a silhueta que ele construiu, apresente-o para os colegas do grupo fazendo descrições de aspectos representados e que podem ser semelhantes ou diferentes em relação ao aluno que está sendo apresentado. Incentivá-los a complementarem a apresentação, destacando o nome do colega, suas características físicas, como cor dos olhos, cabelos, e características do seu jeito de ser. Se possível, destacar para a classe como o aluno se representou no momento em que fez o desenho: se está rindo, se está sério ou outras percepções. Cuidar sempre para que as descrições sejam respeitosas, e os alunos apresentados não se sintam mal com as características levantadas. • Os trabalhos com as silhuetas devem ser guardados para montar o Museu da Pessoa, que será feito ao final do projeto.
2 APÓS A PRODUÇÃO, OBSERVEM OS DESENHOS E, COM A AJUDA
ETAPA EU VEJO, ME VEJO, ETAPA EU ME
Respostas pessoais. Espera-se que os alunos destaquem que
A) TÊM DE SEMELHANTE? as representações dos corpos dos alunos têm características
ILUSTRAÇÕES : MARCO
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ILUSTRAÇÕES : MARCO
•
PROGRAME-SE • Providenciar para esta etapa do proje-
B) TÊM DE DIFERENTE?
que são semelhantes. Como todos são seres humanos, têm cabeça, tronco e membros, e são diferentes em estatura, nos tipos de cabelos e na cor dos olhos, por exemplo.
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comentar suas funções e perguntar se ficam aparentes.
• Com todas as silhuetas completas e se-
cas, expô-las em uma área da classe ou da escola onde seja possível dispor todas para serem observadas. Solicitar aos alunos que preencham uma tabela síntese com uma lista de todas as partes do corpo que o grupo conseguiu identificar, permitindo a eles identificar as partes com maior número de reconhecimento pela classe.
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Podemos agrupar os desenhos de alguma forma? E em relação aos tamanhos, poderíamos identificar as silhuetas grandes, médias e pequenas? Que outros aspectos poderíamos utilizar como critério de agrupamento (cor do cabelo, da pele, dos olhos etc.)?
• Espera-se que os alunos percebam que as representações têm características semelhantes, como todas mostrarem crianças ou seres humanos. E são diferentes no tamanho, nos tipos de cabelo, algumas silhuetas são mais finas, outras, mais largas, as roupas são parecidas entre outras características. Caso haja alunos com deficiência, parte do corpo am-
• Sugerir algumas comparações e análi-
ses sobre as silhuetas, como:
O que foi representado em todos os desenhos? O que eles têm de semelhante? O que têm de diferente?
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putada ou outra característica que seja diferente da maioria dos alunos, problematizar essa questão, sem que os alunos se sintam constrangidos, naturalizando as diferenças. Note que as características na tabela da atividade 2 foram sugeridas com base nos critérios discutidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Leia mais a respeito em: PETRUCCELLI, José Luis; SABOIA, Ana Lucia (Org.). Características étnico-raciais da população: classificações e identidades. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. (Estudos e análises: informação demográfica e socioeconômica, 2). Disponível em: <http:// ftd.li/uioj75>. Acesso em: 19 mar. 2018.
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A seção Programe-se permite ao professor ter informações sobre os materiais necessários para desenvolver aquela etapa com antecedência. Assim, independentemente da ordem de feitura das etapas que se escolha, é possível preparar o material adequado antecipadamente, consultando-se esta seção. Em boa parte das etapas é apresentada uma sugestão de Atividade inicial, pensada como um convite aos alunos para que mergulhem no assunto, resgatem o que já sabem e satisfaçam as curiosidades que eles têm, além de trocar informações e sensações proporcionadas pelos temas.
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ETAPA ETAPAFAMÍLIAS: FAMÍLIAS:
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PROGRAME-SE
CONHECEMOS CONHECEMOS DIFERENTES DIFERENTES FAMÍLIAS, FAMÍLIAS, COMO COMO ELAS ELAS PODEM PODEM SE SE RELACIONAR RELACIONAR E OE QUE O QUE ALGUMAS ALGUMAS FAZEM FAZEM JUNTAS. JUNTAS.
• Providenciar um bilhete orientando os familiares a fornecer informações sobre as origens dos alunos e das origens de seus nomes e sobrenomes. Se achar necessário, solicitar cópias de documentos de identidade ou da certidão de nascimento.
mes de cidades em Portugal. Em nossa cultura, temos vários sobrenomes de origem indígena relativos a elementos geográficos e da natureza, como Araripe, que vem do tupi-guarani ara (dia, tempo, mundo e até claridade), ari (o começo ou o nascimento) e pe (em, lugar, onde) e significa “lugar onde começa o dia”, e Capiberibe, da mesma origem, que significa “rio das capivaras”. Os sobrenomes também podem indicar a principal profissão dos ancestrais, como Ferreira, na língua portuguesa, e os exemplos a seguir, em língua alemã: Becker (padeiro), Schneider (alfaiate), Schumacher (sapateiro). [...]
NEM DEIXEI ELE TERMINAR: — MAS OS AVÓS DA VÓ HELENA TAMBÉM ERAM MEUS ANTEPASSADOS, NÃO ERAM? — EU PERGUNTEI. — ELES NASCERAM NA ITÁLIA, ELA ME CONTOU. ENTÃO, O MEU NOME PODIA SER ITALIANO EM VEZ DE AFRICANO. IA SER MAIS LEGAL. O VÔ ZINHO DEU UMA RISADA DAQUELAS BEM ALTAS. DEPOIS, FEZ UM CARINHO NA MINHA CABEÇA E ME DISSE: — ESCUTE AQUI, VÍTOR IORI: MUITAS PESSOAS TÊM NOME ITALIANO, INGLÊS, FRANCÊS... MAS NOME AFRICANO SÓ OS ESPECIAIS, COMO VOCÊ. [...]
QUAL QUALÉ ÉA AORIGEM ORIGEMDADASUA? SUA?
AGORA, AGORA, VAMOS VAMOS CONHECER CONHECER A HISTÓRIA A HISTÓRIA DEDE PESSOAS PESSOAS QUE QUE VIERAM VIERAM DEDE LONGE LONGE PARA PARA FORMAR FORMAR SUAS SUAS FAMÍLIAS FAMÍLIAS EMEM OUTROS OUTROS LUGARES, LUGARES, DIFERENTES DIFERENTES DAQUELES DAQUELES EMEM QUE QUE NASCERAM. NASCERAM. ESCUTE ESCUTE COM COM ATENÇÃO ATENÇÃO A HISTÓRIA A HISTÓRIA A A SEGUIR. SEGUIR. ELA ELA APRESENTA APRESENTA ASAS CONVERSAS CONVERSAS ENTRE ENTRE UMUM MENINO MENINO E SEU E SEU AVÔ. AVÔ.
CARMEN LUCIA CAMPOS. MEU AVÔ AFRICANO. SÃO PAULO: PANDA BOOKS, 2010. P. 4 E 6.
[...][...]
EM VERMELHO — O NOME DO MENINO. Vítor Iori. EM VERDE — O NOME DO AVÔ DO MENINO. Zinho.
2 O AVÔ EXPLICOU QUE DEU O NOME PARA O NETO PARA
HOMENAGEAR O LUGAR DE ORIGEM DOS ANTEPASSADOS DA FAMÍLIA DELES. DE QUE LUGAR O AVÔ DO MENINO ESTÁ FALANDO? Do continente africano.
3 QUE OUTROS LUGARES DE ORIGEM SÃO CITADOS NO TEXTO? Itália. 4 AGORA É A VEZ DA TURMA! COMO VIMOS NO TEXTO, MUITO DAS NOSSAS HISTÓRIAS DE VIDA SE RELACIONA COM AS ORIGENS DAS NOSSAS FAMÍLIAS. QUE TAL SELECIONAR TRÊS NOMES DE COLEGAS DA SALA E PESQUISAR QUAL É A ORIGEM DELES? SERÁ QUE ESSES NOMES SE ORIGINAM DE OUTROS PAÍSES?
ILUSTRAÇÕES: TEL COELHO/GIZ DE CERA
tem alguma palavra que os alunos não conhecem. Explorar o que compreenderam sobre o assunto que o texto desenvolve. • Organizar uma roda de conversa sobre a origem das famílias e como seus nomes podem refletir as origens. • Após a interpretação do texto, propor aos alunos que respondam às atividades 1 a 3, conforme as informações que descobriram com a leitura. • Depois, propor a atividade 4. Para realizá-la, os alunos podem precisar de informações sobre suas origens e como seus nomes foram escolhidos. Além disso, podem perguntar a familiares a origem de seus sobrenomes. • Orientar a pesquisa sobre a origem dos nomes e os seus antecedentes em livros, documentos, entrevista com familiares e na internet. • Propor aos alunos que façam um registro sobre o que descobriram na atividade 4; pode ser em uma folha avulsa. Depois, ajudá-los a reunir as informações em um cartaz para ser afixado na sala de aula.
1 COM A AJUDA DE UM COLEGA DE SALA, DESTAQUEM NO TEXTO:
NÃO NÃO É VITÓRIO. É VITÓRIO. É VÍTOR É VÍTOR IORI!!! IORI!!! QUANDO QUANDO EUEU ERA ERA PEQUENO, PEQUENO, VIVIA VIVIA REPETINDO REPETINDO ISSO. ISSO. É QUE É QUE ASAS PESSOAS PESSOAS SEMPRE SEMPRE ERRAVAM ERRAVAM O MEU O MEU NOME. NOME. AGORA, AGORA, QUE QUE JÁ JÁ TENHO TENHO NOVE NOVE ANOS, ANOS, NEM NEM LIGO LIGO MAIS. MAIS. ÀSÀS VEZES, VEZES, FALO FALO QUE QUE MEME CHAMO CHAMO SÓSÓ VÍTOR VÍTOR E PRONTO. E PRONTO. SERÁ SERÁ QUE QUE O VÔ O VÔ ZINHO ZINHO NÃO NÃO TINHA TINHA UMUM NOME NOME MELHOR MELHOR PRA PRA MEME DAR, DAR, NÃO? NÃO? COMO COMO A MINHA A MINHA MÃE MÃE DEIXOU DEIXOU O PAI O PAI DELA DELA FAZER FAZER UMA UMA COISA COISA DESSAS? DESSAS? UMUM DIA, DIA, RESOLVI RESOLVI CONVERSAR CONVERSAR COM COM O MEU O MEU AVÔ AVÔ SOBRE SOBRE ISSO. ISSO. ELE, ELE, ENTÃO, ENTÃO, MEME EXPLICOU: EXPLICOU: —— QUANDO QUANDO VOCÊ VOCÊ NASCEU, NASCEU, FIQUEI FIQUEI MUITO MUITO FELIZ. FELIZ. VOCÊ VOCÊ FOIFOI O O PRIMEIRO PRIMEIRO NETO NETO DADA FAMÍLIA FAMÍLIA E SUA E SUA MÃE MÃE MEME DEU DEU A HONRA A HONRA DEDE ESCOLHER ESCOLHER O SEU O SEU NOME. NOME. MAS MAS NÃO NÃO FOIFOI FÁCIL: FÁCIL: EUEU QUERIA QUERIA UMA UMA PALAVRA PALAVRA QUE QUE LEMBRASSE LEMBRASSE A TERRA A TERRA DEDE SEUS SEUS ANTEPASSADOS... ANTEPASSADOS... FINALMENTE FINALMENTE ENCONTREI ENCONTREI IORI, IORI, DEDE ORIGEM ORIGEM AFRICANA... AFRICANA...
DIEGO CERVO/SHUTTERSTOCK.COM
DESENVOLVIMENTO • Propor a leitura do texto e verificar se
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Nomes próprios
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Vários seres têm, além de seu nome comum, um nome que lhe é próprio. Um nome próprio é aquele que, em princípio, se aplica apenas àquele ser, individualmente. Entre os seres que possuem ou podem possuir um nome próprio, estão cidades, países, acidentes geográficos, festividades, rios, mares, animais, objetos de estimação e, naturalmente, seres humanos. [...]
Embora se tenha dito que os pais ou parentes têm liberdade de dar aos filhos o prenome que quiserem, isso pode não ser verdadeiro em alguns contextos. Os cartórios, em geral, impedem o registro de prenomes que façam lembrar nomes considerados palavrões ou prenomes compostos que caracterizam cacófatos.
Nomes próprios de pessoas: prenomes Nomes próprios de pessoas se dividem geralmente em duas partes: o prenome e o sobrenome. No Brasil, o Código Civil de 2002 (atualmente em vigência) estabelece, em seu artigo 16 (destaques nossos): Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. O prenome de uma pessoa é o nome que antecede o nome de família (sobrenome). Às vezes é chamado “nome dado”, porque é livremente escolhido pelos pais, pelos familiares ou por pessoas próximas. O prenome pode ser simples – Maíra, José, William – ou composto, com dois nomes que funcionam como se fossem um só – Antônio Carlos, Vera Lúcia, Luís Otávio, Ana Carolina. Os pais às vezes dão um prenome aos filhos em homenagem aos avós ou até a si mesmos. Não raro, tentam combinar no prenome de um filho ou de uma filha os próprios prenomes. Se o pai se chama Álvaro e a mãe, Marilise, eles podem escolher dar à filha o prenome Alvalise.
Nomes próprios de pessoas: sobrenomes O sobrenome de uma pessoa, que segue o prenome, também é chamado nome de família, pois é ele que identifica a família da qual a pessoa faz parte, a origem dela. Assim como o prenome, o sobrenome também pode ser composto. Alguns autores preferem dizer que uma pessoa pode ter vários sobrenomes. A razão é simples: como uma pessoa geralmente é registrada em nome de uma mãe e de um pai, e cada um tem um sobrenome próprio, eles podem optar por incluir, como sobrenome do filho ou da filha, tanto o sobrenome original da mãe como o do pai. Muitas vezes, os sobrenomes indicam o local de origem da família. Na língua portuguesa, por exemplo, é comum encontrarmos sobrenomes como Guimarães, Braga, Lisboa, Porto, Coimbra – todos no-
No Desenvolvimento, são apresentadas variadas sugestões e observações didáticas e pedagógicas que podem auxiliar no encaminhamento das etapas. Apresenta, também, textos auxiliares que definem ou problematizam parte dos conceitos, ideias ou fenômenos tratados nas etapas de cada itinerário.
Nomes próprios de pessoas: o nome completo O nome completo de uma pessoa inclui seu prenome (que, como visto, pode ser composto), seu sobrenome (que pode ser mais de um) e, quando usado, um ou mais agnomes ao final. Imaginemos que uma pessoa tenha um nome completo bem longo: José Roberto Magalhães e Machado da Costa Carvalho. No total, seis nomes, mais os conectivos “e” e “de”. O prenome composto é “José Roberto”. O sobrenome ou o nome que indica a família em que ele nasceu é “Costa Carvalho”. Os outros dois sobrenomes, “Magalhães e Machado”, nossa pessoa fictícia adotou quando se casou: Magalhães é o sobrenome da mãe de sua esposa (sogra dele) e Machado é o sobrenome do pai dela (sogro dele). No dia a dia, José Roberto só usa o nome “J. Carvalho” – o primeiro e o sexto nomes, e o primeiro ainda está abreviado. Esse é seu nome profissional, digamos. Ele omite os quatro nomes do meio, inclusive a segunda parte o prenome composto. É possível que haja inúmeras pessoas com essa combinação de nome e sobrenome: J. Carvalho (ou José Carvalho, ou mesmo José Roberto Carvalho). Mas com todos os seis nomes, incluindo os conectivos “e” e “de”, provavelmente, só há ele. Assim, o nome completo identifica melhor a pessoa e impede que ela seja confundida com outra, sendo mais adequado para lhe dar identidade e singularidade. CHAVES, Eduardo (Org.). Projetos colaborativos. São Paulo: FTD, 2016. p. 22-27.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
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ETAP A ORIGENS DOS ETAP A ORIGENS DOS
PARA AMPLIAR • Propor a brincadeira com os verbos relacionados ao brincar, conforme proposto a seguir.
VOCÊ SABIA QUE CRIANÇAS DE ANTIGAS CIVILIZAÇÕES JÁ VOCÊ SABIA QUE CRIANÇAS DE ANTIGAS CIVILIZAÇÕES JÁ BRINCAVAM DE BONECA, BOLINHA DE GUDE OU EMPINAVAM PIPAS? BRINCAVAM DE BONECA, BOLINHA DE GUDE OU EMPINAVAM PIPAS? DESDE MUITO ANTIGAMENTE, OS SERES HUMANOS JÁ SE DESDE MUITO ANTIGAMENTE, OS SERES HUMANOS JÁ SE DIVERTIAM COM BRINQUEDOS. ELES SE RELACIONAM COM A DIVERTIAM COM BRINQUEDOS. ELES SE RELACIONAM COM A CULTURA E SÃO FRUTO DE MUITA CRIATIVIDADE. CULTURA E SÃO FRUTO DE MUITA CRIATIVIDADE. 1 SELECIONEM UM BRINQUEDO E, COM A AJUDA DE SEU 1 SELECIONEM UM BRINQUEDO E, COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR, PESQUISEM: PROFESSOR, PESQUISEM: • EM QUE PAÍS SE ORIGINOU O BRINQUEDO? • EM QUE PAÍS SE ORIGINOU O BRINQUEDO? • DO QUE ERA FEITO ORIGINALMENTE E QUE OUTROS MATERIAIS • DO QUE ERA FEITO ORIGINALMENTE E QUE OUTROS MATERIAIS FORAM UTILIZADOS NA SUA PRODUÇÃO ATÉ OS DIAS ATUAIS? FORAM UTILIZADOS NA SUA PRODUÇÃO ATÉ OS DIAS ATUAIS? • IMAGENS DO BRINQUEDO NO PASSADO E NA ATUALIDADE. • IMAGENS DO BRINQUEDO NO PASSADO E NA ATUALIDADE. COLE-AS NO ESPAÇO ABAIXO. COLE-AS NO ESPAÇO ABAIXO.
DESENVOLVIMENTO • Apresentar aos alunos os itens que precisam pesquisar. Organizá-los em duplas ou pequenos grupos para que façam a pesquisa. Orientar a pesquisa com os itens listados na questão 1.
SEU FRANÇULI, QUANDO ERA MENINO, OBSERVOU UM AVIÃO NO CÉU DA SUA CIDADE. FEZ ENTÃO SEU PRIMEIRO AVIÃO E NUNCA MAIS PAROU DE CONSTRUIR MÁQUINAS VOADORAS. O MESTRE ATUALMENTE TEM SEU PRÓPRIO MUSEU DE AVIÕES DE BRINQUEDO NA CIDADE ONDE MORA.
ANTIGAMENTE, OS BRINQUEDOS DE TODOS OS POVOS ERAM PRODUZIDOS EM CASA OU EM PEQUENAS OFICINAS POR MESTRES E ARTESÃOS. ATUALMENTE, EXISTEM GRANDES FÁBRICAS DE BRINQUEDOS. ENTRETANTO, ATÉ HOJE ALGUNS BRINQUEDOS SÃO PRODUZIDOS ARTESANALMENTE.
• Pedir aos alunos que observem as semelhanças e as diferenças entre as duas ou mais versões do brinquedo ou da brincadeira. Solicitar que escrevam frases simples sobre o que descobriram para compartilhar com os colegas do grupo ou façam algum registro como indício de memória. É uma boa oportunidade para trabalhar com a escrita espontânea dos alunos, sem destacar os deslizes, mas, sim, a informação a ser passada.
1 OBSERVE OS BRINQUEDOS QUE VOCÊ TEM EM CASA E DESCUBRA SE VOCÊ TEM: Respostas pessoais. • UM BRINQUEDO PRODUZIDO EM UMA FÁBRICA. ESCREVA O NOME DELE.
2 AGORA RESPONDAM: O BRINQUEDO MUDOU MUITO DESDE A SUA RESPONDAM: O BRINQUEDO MUDOU MUITO DESDE A SUA 2 AGORA ORIGEM ATÉ OS TEMPOS ATUAIS? 56
O que é um mestre?
• Propor uma pesquisa em um dicionário sobre o significado da palavra mestre. • Conversar com os alunos sobre quais dos significados encontrados eles consideram mais adequados para o contexto apresentado no itinerário. Conversar com eles sobre como podemos compreender o
• UM BRINQUEDO PRODUZIDO ARTESANALMENTE.
ORIGEM ATÉ OS TEMPOS ATUAIS?
• Organizar os alunos em roda e propor a pergunta que inicia o texto da página 57:
• Se possível, registre a conversa em alguma mídia ou, pelo menos, anote as ideias principais expostas pelos alunos em um cartaz, para que possam retomar o assunto se necessário.
MÁRCIO COELHO.
• VOCÊ JÁ VISITOU UM MUSEU OU UMA OFICINA ONDE BRINQUEDOS SÃO EXPOSTOS OU CONSTRUÍDOS?
• Solicitar aos alunos que escolham brinquedos ou brincadeiras que existiam no passado e que ainda se preservam no presente. Auxiliá-los a providenciar cópias das imagens para colar no livro.
• Permitir a eles que exponham suas hipóteses e incentivá-los a dizer suas suposições sobre como um mestre se relaciona com o tema de brinquedos do passado e do presente.
VERBOS QUE SÃO PURA DIVERSÃO QUERO VER VOCÊ FALAR QUERO VER VOCÊ FALAR UM VERBO DA NOSSA LÍNGUA QUE PAREÇA COM BRINCAR EU DIGO A LETRA VOCÊ VAI PALAVREAR UM VERBO DE BRINCADEIRA NA HORA QUE EU PARAR
MESTRE DOS BRINQUEDOS O QUE É UM MESTRE? É UMA PESSOA QUE TEM MUITA SABEDORIA. VAMOS CONHECER UM MESTRE DE BRINQUEDOS MUITO FAMOSO NO CEARÁ, NA CIDADE DE POTENGI.
TEL COELHO/GIZ DE CERA
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PROGRAME-SE • Providenciar livros, revistas e acesso à internet para os alunos pesquisarem sobre a origem de alguns brinquedos tradicionais. • Providenciar livros, revistas e acesso à internet para os alunos pesquisarem sobre brinquedos produzidos em fábricas e brinquedos produzidos artesanalmente.
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BRINQUEDOS BRINQUEDOS
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D2-INT-F1-1073-V1-U04-LA-M18-050-064.indd 56 significado de mestre em relação aos brinquedos e brincadeiras.
• Propor a leitura da proposta da página
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• Solicitar aos alunos que façam a atividade e, se achar necessário, pesquisar na internet alguns exemplos de brinquedos produzidos em fábricas e brinquedos produzidos artesanalmente para eles compararem com os que têm em casa. • Propor a leitura de textos que descrevem brinquedos e brincadeiras, como quadrinhas, parlendas, canções e poemas utilizados em brincadeiras, como pular corda, pega-pega, passa anel, roda e outras.
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• Pedir aos alunos que, em grupos, escolham um dos textos e digam a que brincadeira se refere. Se souberem outras versões, pedir que descrevam a diferença e digam se o modo de brincar também se diferencia. Aproveitar para destacar algumas características do gênero textual em pauta, como as rimas, as frases curtas, as repetições etc. Fazer um cartaz com o texto e algumas regras de como brincar.
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PARA LER (ALUNOS)
PARA ACESSAR (PROFESSOR)
Por meio de poemas, a poeta descreve vários brinquedos e brincadeiras comuns ao universo infantil. Se poesia é brincar com palavras, de maneira leve e divertida todos poderão brincar com este livro. MURRAY, Roseana. Brinquedos e brincadeiras. São Paulo: FTD, 2014.
Conheça a origem de alguns brinquedos e algumas curiosidades sobre eles, no texto do site Ocitocina Atelie, disponível em: <http://ftd.li/btvtfa>. Acesso em: 19 mar. 2018. Veja o que mudou na tecnologia dos brinquedos desde a década de 1960 no artigo do G1 disponível em: <http://ftd.li/ ojjh6b>. Acesso em: 12 dez. 2107. Acesse o link do Mapa Cultural do Ceará para conhecer melhor o Mestre Françuli, disponível em: <http://ftd.li/ndwmem>. Acesso em: 12 dez. 2017.
• Organizar uma tarde de brincadeiras em um espaço aberto adequado, para que as crianças da comunidade escolar possam aprender as brincadeiras por meio dos cartazes produzidos.
Em seguida, antes de iniciar a brincadeira, faça com a turma uma lista de verbos relacionados ao “brincar”: CORRER, PULAR, BALANÇAR, JOGAR, RODAR, FANTASIAR, NADAR, ESCORREGAR, DANÇAR, MERGULHAR, PINTAR, INVENTAR, CANTAR. Organize uma roda com um dos alunos no centro. Todos devem recitar os versos e ficar com uma das mãos espalmada enquanto o aluno que está no centro percorre a roda batendo nas mãos dos colegas. Quando a canção parar, ele deve anunciar uma letra e aquele no qual ele deu a última batida deve falar um verbo relacionado ao “brincar”. Combine que o aluno que indicar a letra deverá saber um verbo com essa letra, para anunciar caso o colega escolhido não dê nenhuma resposta. Se o colega acertar, ele assume o papel do que está no centro e a brincadeira recomeça. Repita a brincadeira enquanto houver interesse. Apresente novamente à turma a tabela elaborada na etapa anterior e complete-a com os verbos relacionados ao “brincar”, problematizando a escrita. Ao final questione o que todas as palavras têm em comum na sua escrita. [...] Escolha aleatoriamente um aluno por vez para sortear um verbo e fazer a mímica correspondente para os colegas. Os alunos deverão estar sentados às mesas com uma folha para escrever. Quem descobrir o verbo apresentado não deve falar, mas sim escrever no papel. Escolha aleatoriamente um aluno por vez para sortear um verbo e fazer a mímica correspondente para os colegas. Finalizada essa etapa da mímica, selecione algumas formas de escrita produzidas e proponha uma correção coletiva, enfatizando a terminação de todos os verbos com a letra R. BORELLA, Regina Nogueira (Org.). Gêneros orais: sequências didáticas para oralidade e usos sociais: 1o e 2º anos do ensino fundamental. São Paulo: FTD, 2016. p. 34-35.
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Para ler e Para acessar apresentam sugestões de textos e outros recursos que complementam e expandem os tópicos tratados nas etapas. Eles são identificados de acordo com o material a quem se direcionam, ou seja, ao professor ou aos alunos.
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Para ampliar traz sugestões de ampliações que podem ser feitas com os alunos caso eles se mostrem ainda interessados no tema ou apresentem pontos para discussão ou curiosidades.
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PROJETOS INTEGRADORES O que é um projeto integrador? É uma estratégia didática que apresenta etapas e procedimentos que favorecem a interdisciplinaridade, assim como a promoção de competências e habilidades necessárias à formação educacional e cidadã do educando. Utiliza experiências e vivências colaborativas para construir conhecimentos e promover o protagonismo do aluno, desenvolvendo habilidades relacionadas à pesquisa, à tomada de decisões e à atuação em equipe para atingir os objetivos. Para Paulo Freire, a construção do conhecimento está baseada no diálogo entre todos os integrantes do processo de ensino e aprendizagem.
[...] ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. [...] FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011, p. 47.
Esse importante educador brasileiro evidencia que o ato de aprender acontece a todo momento, e que a pessoa e a comunidade apresentam papel fundamental na construção do conhecimento coletivo e individual. Desta forma, aprende-se com atividades motivadoras e experiências colaborativas, nas quais prevalece a comunhão de vivências de forma significativa e contextualizada. Quando essa coleção de projetos integradores começou a ser concebida, foram consideradas, de maneira muito contundente, as questões atuais do cotidiano na educação, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, conforme apontadas a seguir:
• O que podemos fazer para transformar as salas de aula em ambientes de aprendizagem significativa?
• Como podemos realizar a transposição de conhecimentos mais complexos para a aplicação no cotidiano dos alunos?
• Como instigar os alunos a serem questionadores e protagonistas do aprendizado? • Como propiciar uma educação para além da sala de aula e dos muros escolares? Os questionamentos citados são recorrentes na prática escolar, e envolver os alunos como protagonistas no processo de ensino e aprendizagem se tornou um grande desafio. Diante dessas e outras questões enfrentadas nesse processo, foi desenvolvido o trabalho com projetos integradores. A metodologia dos projetos integradores desenvolvidos nesta obra privilegia, essencialmente, três disciplinas escolares: Ciências, História e Geografia, selecionadas pelo constante diálogo e as relações naturais, históricas, sociais e culturais existentes entre VIII
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essas áreas do conhecimento. Porém, devido à necessidade de olhar para as situações propostas como um todo, e não apenas por partes, quando oportuno, habilidades fundamentais de Língua Portuguesa, Arte e Matemática também foram desenvolvidas nas propostas apresentadas na obra. Cada uma das áreas e disciplinas colaboram com as suas habilidades específicas na busca por soluções para as perguntas-chave e outras problematizações presentes na obra. Os temas e as ações propostas em todos os projetos da coleção permitem que os alunos exercitem virtudes e valores relacionados ao desenvolvimento de respeito, ética, democracia, sustentabilidade e qualidade de vida do planeta e dos seres vivos que nele habitam. O esquema a seguir apresenta, de forma sintetizada, as principais características desta coleção de projetos integradores.
PROJETO INTEGRADOR
Atua no desenvolvimento de ações que possibilitam o exercício das virtudes ligadas a questões sociais e ambientais e da cidadania local e mundial.
Consiste na elaboração de uma proposta de trabalho que exige a participação dos alunos, de forma que a aprendizagem seja significativa.
EDITORIA DE ARTE
É um método que utiliza experiências e vivências colaborativas na busca da construção de conhecimento e de soluções de problemas como fonte de desafio e aprimoramento educacional.
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Tecendo projetos, cruzando histórias [...] Os projetos são formas de promover aprendizagens integradas e situadas para todos os envolvidos no processo educativo. Não são um método ou receita, mas um formato que ganha configurações diversas para cada grupo, etapa de escolarização, profissional da educação e familiar envolvido. Isso porque se relacionam diretamente com as experiências e os saberes de todas essas pessoas e daquelas com quem convivem em suas comunidades. E todas essas bagagens refletem-se nas indagações, temas e problemáticas abordadas nos projetos, tornando-se motores para a busca de soluções, respostas e propostas, e para a apropriação e a produção de conhecimentos. Segundo Fernando Hernandez, pesquisador e educador espanhol que propôs essa pedagogia, o que faz os projetos terem vida na educação escolar é o envolvimento do aprendiz naquilo que está aprendendo, conectando a comunidade escolar com o mundo vivido (HERNANDEZ, 2004). Esse formato proporciona a descoberta e o entendimento de relações entre fenômenos pessoais, naturais e sociais e, assim, promove a compreensão do mundo em que as crianças vivem. O ponto de partida para a definição de um projeto é a escolha de um tema ou de um problema motivador, em diálogo com as crianças. [...] Pode-se trabalhar com qualquer tema: o desafio é como abordá-lo de maneira dialogada e negociada em todas as etapas de seu desenvolvimento, considerando as crianças, mesmo as bem pequenas, como protagonistas desse processo e como corresponsáveis pela sua realização. […] Conhecer as crianças, abarcando desde suas trajetórias socioculturais e familiares até suas características físicas, socioeconômicas, afetivas e psicológicas, e saber escutar e interpretar seus desejos, interesses e motivações são ações fundamentais para a proposição dos projetos que apresentamos. Essas informações, junto ao tema de cada projeto, configuram um mapa que orienta seu desenvolvimento, mas, como todo mapa, é repleto de trilhas, locais de parada, rotas de fuga e retornos que dependem de decisões e da experiência de todos. […] Nas palavras de Hernandez, “um projeto não se constrói a partir da certeza do que se sabe, mas da inquietação de quem tem e reconhece seu desejo de saber e de se conhecer” (HERNANDEZ, 2004). Para além das aprendizagens que estão previstas em cada projeto, essa forma de organização promove o desenvolvimento e a ampliação de capacidades relacionadas à autonomia para aprender. [...] Como sujeitos ativos e participantes da aprendizagem, as crianças podem, com os projetos: • demonstrar o que sabem (observando, comparando, testando, refletindo, sistematizando); • trocar experiências e repertórios com parceiros e interlocutores privilegiados; • buscar, de modo organizado, o que precisam para conseguir solucionar problemas e/ou tomar parte das situações; • testar procedimentos e aplicar novos conhecimentos; • ampliar, transformar, confirmar e modificar a rede de conhecimentos; e • adquirir novas competências e aplicá-las em outras situações sociais. [...] BRASIL. Ministério da Educação. História e cultura africana e afro-brasileira na educação infantil. Brasília, DF, 2014. p. 22-24. Disponível em: <https://www.mpma.mp.br/arquivos/CAOPDH/HIST%C3%93RIA_E_CULTURA_ AFRICANA_E_AFRO-BRASILEIRA_NA_EDUCA%C3%87%C3%83O_INFANTIL.pdf>. Acesso em: 4 jan. 2018.
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PROJETOS INTEGRADORES, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO O nosso recorte de temáticas dos projetos integradores está circunscrito às áreas de Ciências, História e Geografia, embora, sempre que possível, tenha ocorrido correlação com outros componentes curriculares. No entanto, o componente curricular Língua Portuguesa pressupõe uma abordagem diferenciada, pela contribuição essencial aos alunos do 1o ao 5o anos do Ensino Fundamental. Entendemos que alfabetização e letramento são essenciais para a vida escolar e, com a finalidade de subsidiar o trabalho do professor, apresentamos, no quadro a seguir, características dos alunos nesta faixa etária e os objetivos gerais de Língua Portuguesa. O ALUNO DE 6 A 10 ANOS Esta fase de vida é marcada por importantes desenvolvimentos em todas as áreas: cognitivo, afetivo-social, psicomotor, da linguagem e de aprendizagem.
• A considerar as várias dimensões de uma situação e a relativizar seu ponto de atenção. • A abordar uma situação, partindo da realidade, mas ampliando a visão, inferindo conclusões individuais e, Os alunos nesta fase de desenvolvimento cognitivo devem ser estimulados:
coletivamente, realizar julgamentos.
• A ter o pensamento flexível, facilitando a relação entre ação e fenômeno, que é o facilitador para a verticalização de conteúdos e compreensão de conceitos.
• A iniciar o raciocínio sobre hipóteses. Embora saibamos que ainda é cedo para o desenvolvimento dessa habilidade, e que ela se consolidará na adolescência, é imprescindível iniciar esta mobilização nesta fase. A ter curiosidade intelectual e desejo natural de aprender.
Os alunos nesta fase de desenvolvimento afetivo-social devem ser estimulados:
• • A ampliar as relações de amizade, a cooperar, a respeitar, a ter tolerância e a desenvolver atitudes e comportamentos de participação.
• A conhecer os seus sentimentos e o de outras pessoas. • A consolidar sua identidade e adquirir consciência de suas limitações e capacidades. • A desenvolver a autonomia e os conceitos de moralidade, que são construídos individualmente, mas mediados em contextos coletivos.
Os alunos nesta fase de desenvolvimento psicomotor devem ser estimulados:
Os alunos nesta fase de desenvolvimento da linguagem devem ser estimulados:
• • • • • • • • • •
A ter consciência de seu corpo, tanto em movimento como em repouso. A adaptar a postura e o equilíbrio às circunstâncias e condições de cada atividade. A consolidar a noção de lateralidade e de organização espaço-temporal. A desenvolver a capacidade de expressar sentimentos por meio de dramatização, mímica e dança. A desenvolver a habilidade para falar e se expressar com rapidez. A linguagem torna-se um instrumento para a maturidade cognitiva, afetiva e social. Isso possibilita que eles compartilhem seus pensamentos e reações com os demais, sistematizem a ação e tracem planos. A utilizar estruturas sintáticas mais complexas, graças à aquisição de novos conhecimentos, e a serem capazes de desenvolver progressivamente as habilidades metalinguísticas, ou seja, utilizar a linguagem para analisar a própria linguagem. A ter discernimento no uso da linguagem em contextos e com interlocutores diferentes. A progredir no domínio da linguagem escrita e na leitura, possibilitando desenvolver novas formas de expressão. Com a mediação de um adulto, a desenvolver técnicas de estudo, atenção e memorização, que adquirem maior importância. A compreender as linguagens musical, matemática, plástica e artística.
Fonte de pesquisa: DANTAS, H.; OLIVEIRA, M. K.; DE LA TAILLE, Y. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
Neste contexto, para que os alunos possam desenvolver a linguagem e ter acesso a práticas socioculturais e à formação da cidadania, entendemos que o processo de alfabetização e letramento está intrinsicamente ligado à concepção de projetos integradores e às propostas desenvolvidas em todos os itinerários desta coleção. XIX
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ESTRUTURA DA OBRA O LIVRO DO ALUNO
O livro do aluno é estruturado em itinerários que levam a um projeto final. São quatro diferentes itinerários por volume da coleção. Os Itinerários, divididos em etapas, têm como objetivo propiciar ao professor, de forma organizada, as diferentes facetas de aprendizagem possíveis de serem desenvolvidas com os alunos no processo de construção e descoberta do tema explorado. Do ponto de 3 vista estrutural, a organização do trabalho, ESCOL A dos espaços, dos tempos dos alunos e dos adultos pertence aos valores e às escolhas do projeto educativo. Os conhecimentos apresentados ao longo dos temas e itinerários buscam, por fim, não uma fragmentação em disciplinas estanques desprovidas de sentido, mas sim um diálogo com diferentes componentes curriculares, a cultura e a integração de saberes no desenvolvimento de competências. Áreas do conhecimento: Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa, Arte e Matemática.
AGORA, CONVERSEM COM O PROFESSOR E COLEGAS DE SALA E IDENTIFIQUEM:
CLAU SOUZA
ITINE RÁRI O
• QUE ATIVIDADES ESTÃO REPRESENTADAS NAS ILUSTRAÇÕES? Alunos lavando as mãos; jogando; estudando; usando computadores; comendo.
• QUAIS SÃO AS DEPENDÊNCIAS ONDE ELAS COSTUMAM SER PRATICADAS? Banheiro; quadra esportiva; sala de aula; sala de informática; refeitório.
O TEMA DESSE ITINERÁRIO É BEM CONHECIDO DE TODOS VOCÊS.
• QUEM SÃO AS PESSOAS REPRESENTADAS EM CADA DEPENDÊNCIA? Os alunos e funcionários da escola, como professora e cozinheira.
PARA COMEÇAR, VEJAM OS AMBIENTES QUE ESTÃO POR TRÁS DAS JANELAS DA IMAGEM A SEGUIR.
• EM QUE LUGAR É POSSÍVEL ENCONTRAR ESSAS DEPENDÊNCIAS E AS ATIVIDADES REPRESENTADAS? Na escola.
ROTEIRO DO ITINERÁRIO
ESCOLA: QUAL É O MEU LUGAR DE AFETO?
JUSTIFICATIVA
CONHECER E REPRESENTAR A ESCOLA, AS SUAS DEPENDÊNCIAS E AS PESSOAS QUE NELA TRABALHAM, PARA VALORIZAR O ESPAÇO E OS PROFISSIONAIS QUE NELA ATUAM.
ETAPAS
O QUE VAMOS DESCOBRIR
NOSSA ESCOLA: VAMOS CONHECER
CONHECER AS DIFERENTES DEPENDÊNCIAS, SUAS UTILIZAÇÕES E PESSOAS QUE NELAS TRABALHAM.
NOSSA ESCOLA: QUEM TRABALHA NELA?
LISTAR OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA E DESCREVER SUAS FUNÇÕES.
ESCOLA: LUGAR DE AFETO
IDENTIFICAR EM TEXTO E IMAGENS A ESCOLA COMO UM LUGAR DE AFETO.
REPRESENTAÇÃO: MEU LUGAR NA ESCOLA
REPRESENTAR OS AMBIENTES E OS PROFISSIONAIS QUE APRESENTAM UMA RELAÇÃO DE AFETO NA ESCOLA.
PRODUTO DO ITINERÁRIO
MAPA MENTAL: MEU LUGAR DE AFETO.
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ETA PA OFICIN A DE BRINCAR
• O MELHOR LOCAL PARA A OFICINA;
• PARA QUE A OFICINA SEJA UM SUCESSO, QUE TAL ENSAIAREM AS TAREFAS DOS MONITORES COM SEUS COLEGAS DE SALA?; • PARA FINALIZAR, FAÇAM UM CONVITE PARA VISITAR A OFICINA USANDO O MODELO DA PÁGINA 71.
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O ENCARTE FOLHINHA, PARTE DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO, REÚNE DIVERSAS BRINCADEIRAS PELO BRASIL AFORA PARA MOSTRAR SUAS SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS. FOLHA DE S.PAULO. MAPA DO BRINCAR. SÃO PAULO, 20092011. DISPONÍVEL EM: <http:// ftd.li/u2eec8>. ACESSO EM: 12 MAR. 2018.
QUE TAL BRINCAR E COMPARTILHAR A DIVERSÃO COM OUTRAS CRIANÇAS? ASSIM QUE FINALIZAREM A PRODUÇÃO DOS BRINQUEDOS, CONVERSEM SOBRE A ORGANIZAÇÃO DE UMA OFICINA DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS COM SEU PROFESSOR E PLANEJEM JUNTOS:
• QUEM SERÃO OS MONITORES RESPONSÁVEIS POR EXPLICAR OS BRINQUEDOS E AS BRINCADEIRAS PARA AS CRIANÇAS CONVIDADAS;
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REFERÊNCIAS
BRINCAR É DIVERTIDO E AINDA DESENVOLVE O CORPO E A CRIATIVIDADE. ALÉM DISSO, ESTIMULA A INTERAÇÃO ENTRE AS PESSOAS.
• A DATA ADEQUADA;
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AS CRIANÇAS DO SERTÃO DO CARIRI, NO CEARÁ, SÃO CONHECIDAS POR CABINHAS. NESTE LIVRO, A AUTORA TRAZ DIVERSAS BRINCADEIRAS COM AS QUAIS ESSAS CRIANÇAS COSTUMAM SE DIVERTIR. GABRIELA ROMEU. TERRA DE CABINHA: PEQUENO INVENTÁRIO DA VIDA DE MENINOS E MENINAS DO SERTÃO. SÃO PAULO: PEIRÓPOLIS, 2016.
Os eixos estruturantes foram pensados tanto para permitir o trabalho com contextos específicos como para contemplar uma formação cidadã e humanística. São caminhos para uma formação crítica, estruturada em informação obtida, e criada pelos alunos e pelo diálogo com colegas, professores e com a comunidade – tanto aquela na qual a escola está inserida como com a comunidade em geral. Ao final de cada itinerário, é realizado um projeto que abarca diversos aspectos trabalhados durante as etapas. PARA AMPLIAR
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SUSAN MORISSE
SITE TERRITÓRIO DO BRINCAR É UM PROJETO COM O OBJETIVO DE DIVULGAR E REGISTRAR A CULTURA INFANTIL BRASILEIRA POR MEIO DO BRINCAR. NO SITE HÁ DIVERSOS VÍDEOS, ENTREVISTAS, DESCRIÇÕES DE BRINCADEIRAS E DIVERSAS OUTRAS INFORMAÇÕES. DISPONÍVEL EM: <http://ftd.li/ 3y4qwm>. ACESSO EM: 12 MAR. 2018.
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DEPOIS DE TUDO O QUE DESCOBRIMOS SOBRE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS, VOCÊ CONSEGUE IMAGINAR UM COM O QUAL VOCÊ SE IDENTIFIQUE MAIS? A NOSSA TAREFA É CONSTRUIR ESSE BRINQUEDO.
VAMOS CONSTRUIR CONHEÇA NO TEXTO E NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR UM BRINQUEDO CONSTRUÍDO POR CRIANÇAS DO INTERIOR DO CEARÁ.
PARA COMEÇAR, RETOME OS BRINQUEDOS E AS BRINCADEIRAS DOS RELATOS DOS FAMILIARES, DOS ARTISTAS QUE PESQUISAMOS E AQUELES QUE JÁ CONHECEMOS. VOCÊ PODE TAMBÉM SE INSPIRAR NOS BRINQUEDOS DO PASSADO OU EM BRINCADEIRAS TRADICIONAIS BRASILEIRAS E DE OUTROS PAÍSES. O IMPORTANTE É CRIAR UM BRINQUEDO DIVERTIDO E MUITO PARECIDO COM O SEU JEITO.
FUTEBOL DE VIDRINHO
JANA HOROVA /SHUTTERSTOCK.COM
1 COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR E COLEGAS DE SALA, CONSTRUAM O SEU BRINQUEDO UTILIZANDO MATERIAIS QUE GERALMENTE SÃO DESCARTADOS, COMO EMBALAGENS, PAPELÃO, GARRAFAS PET, ENTRE OUTROS. PARA REALIZAR A ATIVIDADE, SIGAM AS ORIENTAÇÕES A SEGUIR:
As Etapas identificam aspectos essenciais dos itinerários e as principais habilidades relacionadas a esses aspectos. Cada etapa é composta de um número variável de encaminhamentos e atividades. Nesses encaminhamentos, os alunos têm papel essencial, central e ativo. São eles que construirão, efetivamente, a pesquisa dos conteúdos e que os consolidarão. Apesar de ser possível fazer as etapas em qualquer ordem desejada pelo professor, ou que melhor se adaptem às turmas, elas não geram hiato significativo entre turmas, pois estão ancoradas no roteiro que, por sua vez, se ancora no itinerário. Desse modo, as peculiaridades de cada turma (até mesmo de cada aluno) podem ser contempladas respeitando-se a diversidade. • COM SEUS COLEGAS, PESQUISEM IDEIAS DE BRINQUEDOS QUE VOCÊS DESEJAM CONSTRUIR EM REVISTAS, LIVROS OU NA INTERNET.
GABRIELA ROMEU. TERRA DE CABINHA: PEQUENO INVENTÁRIO DA VIDA DE MENINOS E MENINAS DO SERTÃO. SÃO PAULO: PEIRÓPOLIS, 2016. P. 60 E 61.
• VOCÊS CONHECEM UMA BRINCADEIRA QUE PASSOU DE PAI OU MÃE PARA FILHO OU FILHA? CONVERSE COM SEU PROFESSOR E COLEGAS DE SALA.
• OBSERVEM OS MATERIAIS QUE TROUXERAM DE CASA E SELECIONEM QUAIS DELES SERÃO UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DO BRINQUEDO.
• COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS, OBSERVEM QUE MATERIAIS FORAM UTILIZADOS PELAS CRIANÇAS PARA A CONSTRUÇÃO DO JOGO DE FUTEBOL. VOCÊS JÁ CONSTRUÍRAM ALGUM BRINQUEDO COM RESTOS DE MADEIRA OU OUTROS OBJETOS QUE TINHAM OUTRA UTILIDADE? COMPARTILHEM AS SUAS RESPOSTAS. 58
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SAMUEL MACEDO/INFÂNCIAS
OS JOGADORES SÃO DE VIDRINHOS [...]. A TRAVE É FEITA COM RESTOS DE MADEIRA E AQUELE SAQUINHO USADO PARA EMBALAR LIMÕES NA FEIRA VIRA A REDE. JÁ A BOLINHA QUE ROLA NO CAMPO VEM DO MEDIDOR DAS GARRAFAS [...]. AÍ É SÓ DESENHAR O CAMPINHO NO CHÃO E CHUTAR PRO GOL. ESSA É UMA DAS MUITAS BRINCADEIRAS QUE PASSAM DE PAI PRA FILHO. SAMUEL MACEDO/INFÂNCIAS [...] PARA JOGAR • TEM QUE DAR PETELECOS NA BOLINHA. • OS JOGADORES VIDRINHOS PODEM MUDAR DE POSIÇÃO A CADA JOGADA. • OS GOLS SÃO ANOTADOS NUM PLACAR.
Respostas pessoais.
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UM BRINQUEDO ESPECIAL
ETA PA BRINQUEDO:
DAYANE RAVEN
ROTEIRO DO ITINERÁRIO
EU E VOCÊ: SOMOS IGUAIS? SOMOS DIFERENTES? Os Roteiros apresentados na JUSTIFICATIVA abertura estruturam os itinerários. CONHECER E REPRESENTAR AS CARACTERÍSTICAS DO CORPO E DA PERSONALIDADE DOS ALUNOS E VALORIZAR AS DIFERENÇAS E AS SEMELHANÇAS ENTRE AS CRIANÇAS DO Eles apresentam a questão probleCONVÍVIO ESCOLAR E DO MUNDO. ETAPAS O QUE VAMOS DESCOBRIR matizadora, orientam os aspectos CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EU ME VEJO, EU TE VEJO essenciais de cada itinerário e os ENTRE PESSOAS. EU ERA, EU SOU, EU SEREI TRANSFORMAÇÕES NAS PESSOAS NO DECORRER DO TEMPO. seus principais objetivos. Foram feiTRADIÇÕES E COSTUMES: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS EU E VOCÊ: TEMOS ENTRE GRUPOS DE PESSOAS. COSTUMES DIFERENTES tos com o intuito de ajudar o aluno GOSTOS E PREFERÊNCIAS: PREFERÊNCIAS: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE TODO MUNDO TEM AS PESSOAS. e o professor a extrair o máximo de EU E VOCÊ: DESCOBRIMOS ORGANIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES COLETADAS PARA JUNTOS MONTAGEM DO MUSEU DA PESSOA. cada tema e a imergir, tanto quanto PRODUTO DO ITINERÁRIO MUSEU DA PESSOA. possível, no assunto proposto. A forma como os roteiros apresentam as etapas não é linear e, portanto, não precisam 7 ser trabalhadas na sequência em que aparecem. A ordem em que se trabalha cada etapa não influencia a vivência do itinerário. Apenas a última etapa, a que contém o projeto final, deve ser trabalhada depois de todas as outras.
• PLANEJEM A PRODUÇÃO, DESENHANDO O BRINQUEDO NO SEU CADERNO.
• SE FOR PRECISO, CRIEM AS REGRAS PARA BRINCAR COM O BRINQUEDO PRODUZIDO.
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E A MINHA FAMÍLIA: COMO ELA É?
1 COM A AJUDA DE UM COLEGA DE SALA, DESTAQUE E COLE NOS
Respostas pessoais.
ESPAÇOS ABAIXO AS FIGURAS DISPONÍVEIS NA PÁGINA 75, QUE REPRESENTAM AS FAMÍLIAS QUE CONHECEMOS ANTERIORMENTE.
FAMÍLIA DE EDIVALDO.
FAMÍLIA DE DRICA E ÁLVARO.
FAMÍLIA DE JÔ E JULIÃO.
FAMÍLIA DE SIMÃO E DÉBORA.
FAMÍLIA DE MAFATI.
FAMÍLIA DE TÂNIA.
As Atividades apresentadas nas etapas estimulam os alunos a pesquisar, inquirir, averiguar e consolidar informações, fenômenos, fatos e conceitos. Também demandam trabalhos que envolvem destreza motora, senso estético e espacial. As habilidades leitora e de escrita são constantemente requeridas e desenvolvidas. As atividades são variadas justamente para estimular, permitir e possibilitar aos alunos que obtenham e construam seus conhecimentos de modo ativo, autoral e significativo.
1 AGORA É A SUA VEZ DE APRESENTAR A SUA FAMÍLIA. COMO ELA É COMPOSTA? NO ESPAÇO ABAIXO, COLE UMA FOTOGRAFIA OU FAÇA UM DESENHO DA SUA FAMÍLIA.
2 INDIQUE COM UM X A OPÇÃO QUE APRESENTA QUANTAS PESSOAS represente o número de indivíduos da família dele, peça que indique isso na atividade seguinte.
2 QUE TAL PRODUZIR UMA FRASE COLETIVA QUE EXPLIQUE O
SIGNIFICADO DE FAMÍLIA PARA VOCÊS? COPIE A SEGUIR A FRASE QUE VOCÊS PRODUZIRAM.
3 COM A AJUDA DE UM ADULTO DA SUA FAMÍLIA, PRODUZA UMA FRASE NO ESPAÇO ABAIXO, EXPLICANDO COMO A SUA FAMÍLIA É FORMADA E QUEM FAZ PARTE DELA.
Resposta pessoal.
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FAZEM PARTE DA SUA FAMÍLIA. Caso algum aluno não encontre nas opções uma que
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A parte final do livro dos alunos apresenta o Material complementar, com conteúdo de apoio às atividades trabalhadas nos itinerários. Essas páginas apresentam espaços para o aluno desenhar e colar e, principalmente, elementos para serem destacados e usados em diferentes etapas dos itinerários. Os alunos serão orientados sempre que houver a necessidade de recorrer a esses materiais.
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VOCÊ PRECISARÁ DESTAS FOTOGRAFIAS PARA A ATIVIDADE DA PÁGINA 20.
FOTOS: GALYAMIN SERGEJ/SHUTTERSTOCK.COM, RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS, FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM, WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM, ANNEKA/SHUTTERSTOCK.COM, SOLOVIOVA LIUDMYLA/SHUTTERSTOCK.COM
MATERIAL COMPLEMENTAR
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A SELEÇÃO DOS TEMAS
Conscientes de que o processo de ensino e aprendizagem apresenta como compromisso primordial a construção do desenvolvimento humano global, intelectual, físico, afetivo, social e ético, selecionamos temas relacionados ao lugar e ao tempo nos quais as aprendizagens estão inseridas. Observe a seguir os quadros das temáticas desenvolvidas em todos os volumes desses projetos integradores destinados aos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
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VOLUME 1 – ITINERÁRIO 1 – DIFERENTES E IGUAIS AO MESMO TEMPO
JUSTIFICATIVA
Os alunos têm a oportunidade de conhecer e representar características do corpo e da personalidade deles para identificar, acolher e valorizar as diferenças e as semelhanças entre as crianças do convívio escolar e ampliar para outras crianças do mundo. Ao entrar em contato com exemplos de outras culturas, as crianças poderão perceber que alguns costumes estão ligados a aspectos culturais de diferentes povos e contribuem para a formação da identidade das pessoas. Possibilitar às crianças situações em que possam compreender e refletir sobre o respeito à diversidade cultural das pessoas é mais um dos aspectos desenvolvidos no itinerário.
PROBLEMATIZAÇÃO
Eu e você: somos iguais? Somos diferentes?
COMPETÊNCIAS GERAIS
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
HABILIDADES
Ciências: (EF01CI02) Localizar e nomear partes do corpo humano, representá-las por meio de desenhos e explicar oralmente suas funções. (EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, de modo a constatar a diversidade de características, reconhecendo a importância da valorização, do acolhimento e do respeito a essas diferenças. Geografia: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. História: (EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família. Língua Portuguesa: (EF01LP06) Relatar experiências pessoais de seu cotidiano, em sequência cronológica e nível de informatividade adequado. Arte: (EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais. (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
OBJETOS DE CONHECIMENTO
Ciências: Corpo humano; respeito à diversidade. Geografia: Situações de convívio em diferentes lugares; condições de vida nos lugares de vivência. História: As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado, presente, futuro); a escola e a diversidade do grupo social envolvido. Língua Portuguesa: Relato oral; escrita de dados pessoais. Arte: Processos de criação; sistemas da linguagem.
DESENVOLVIMENTO/ CRONOGRAMA
Etapa – Eu me vejo, eu te vejo Produzir silhuetas com as características físicas e partes do corpo. Comparar e analisar as semelhanças e as diferenças das características físicas e do jeito de ser. Utilizar poema e desenho para apresentar e discutir a valorização da diversidade e da pluralidade cultural em “Eu me percebo e percebo o outro”. Etapa – Eu era, eu sou, eu serei Descrever histórias de vida e fases de crescimento. Ampliar tema com a montagem de um jogo com fases do crescimento. Produzir linha do tempo com etapas de vida e crescimento. Etapa – Eu e você: temos costumes diferentes Explorar imagens e texto para apresentar hábitos e costumes dos xavantes. Pesquisar outros povos indígenas brasileiros. Etapa – Gostos e preferências: todo mundo tem Entrevistar e produzir desenhos sobre preferências e gostos individuais. Ampliar tema com organização de tabela e gráfico das preferências e gostos das pessoas do grupo. Etapa – Eu e você: descobrimos juntos Organizar informações obtidas nas etapas de desenvolvimento. Planejar a exposição valorizando a diversidade cultural e as histórias de vida – Museu da Pessoa. Montar e apresentar os trabalhos no Museu da Pessoa.
PRODUTO DO ITINERÁRIO
Exposição – Museu da Pessoa Acervo colaborativo para valorizar a diversidade cultural e a história de cada pessoa, os costumes, as preferências e os autorretratos. O objetivo é registrar, preservar e transformar em informação a história de toda e qualquer pessoa da sociedade, restringindo-se, neste momento, às histórias coletadas, pesquisadas e organizadas no desenvolvimento do projeto pelos alunos.
AVALIAÇÃO
Considerar todas as etapas previstas, seja na avaliação coletiva, seja na individual: momentos de trabalho colaborativo, desenvolvimento das etapas, momentos de sistematização do conceito trabalhado e como cada aluno se desenvolveu. Utilizar sugestões de protocolos de avaliação e autoavaliação disponíveis nas páginas XLVI e LXVIII, respectivamente.
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AVALIAÇÃO No contexto escolar, é essencial que a avaliação seja processual, visando os objetivos pedagógicos, e formativa. Por ser um processo contínuo e sistemático, que considera o aluno integralmente, a avaliação deve ser discutida com todos os envolvidos, especialmente os alunos, que precisam saber “como, por que e para que” estão sendo avaliados. Nesse sentido, o aluno compreende que não é avaliado pelo produto final, mas no decorrer das propostas de trabalho apresentadas, que vão compor toda a documentação pedagógica do projeto. Também é importante que a avaliação esteja relacionada à proposta educativa da escola e do professor para que haja coerência entre metas educacionais, metas da escola, conhecimentos, objetivos gerais, objetivos individuais e procedimentos metodológicos. De acordo com a metodologia por resolução de problemas, o professor pode organizar a sequência de suas aulas, atentando para o que deve ser ajustado no processo e para como deve orientar a avaliação. O “o que, como e por que ensinar” deve estar atrelado ao que se espera do aluno no contexto do processo educativo (RUÈ, 2004), permeado pela cultura e experiência dos envolvidos. [...] A avaliação formativa considera que o aluno aprende ao longo do processo e que vai reestruturando o seu conhecimento através da atividade que executa. Do ponto de vista cognitivo, a avaliação formativa centra-se na compreensão do funcionamento da construção do conhecimento. O enfoque deste tipo de avaliação refere-se às representações mentais do aluno e às estratégias utilizadas, para chegar a um determinado resultado. Os erros são objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo estudante. Este tipo de avaliação toma diferentes matizes de significado nas últimas décadas. Começa por contribuir para um ensino adequado e uma aprendizagem eficaz, depois passa a ser entendida como um meio que procura interpretar e compreender os processos desenvolvidos pelos alunos na construção do seu saber. Assim, a avaliação deixa de ser um fim em si mesmo, mas acima de tudo passa a ser encarada como parte de um todo mais amplo, o de ensino-aprendizagem (SANTOS, 2003). [...] PERES, A. T. D. O uso de critérios de avaliação na resolução de problemas. Lisboa: Universidade de Lisboa, 2012. Dissertação de mestrado. p. 28. Disponível em: <http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/7690/1/ulfpie042957_tm.pdf>. Acesso em: 4 jan. 2018.
As teorias da aprendizagem podem associar-se à avaliação na medida em que proporcionam maior entendimento sobre como funciona o esquema mental de um indivíduo, ou seja, como esse indivíduo formula seu pensamento, como se relaciona com seus pares, como articula sua experiência ao novo conhecimento que está adquirindo e como interage com o que foi questionado. A partir dessas questões, o professor conseguirá saber o que perguntar e como perguntar. Por ser a avaliação um meio de saber como está o ensino relacionado a determinados conhecimentos, seus resultados devem ser, principalmente, uma reorientação do trabalho que o professor vem desenvolvendo, de seus objetivos e conteúdos e da própria metodologia. XLIII
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O PBL possibilita constante avaliação do trabalho do professor e contribui para a melhoria da qualidade do ensino e para o processo de formação dos professores, pois estes são levados a uma permanente reflexão a respeito de seus procedimentos em sala de aula. Sendo o problema o ponto de partida da aprendizagem, tal como Leite e Esteves (2006) preveem, é importante pensar e definir os procedimentos necessários para todo o processo. Os alunos escolherão a maneira de responder ao problema, com base em pesquisa e investigação. Entender assim a aprendizagem é compreender que o próprio conhecimento não é previsível, imutável, tampouco seguro; logo, não pressupõe respostas fechadas e isoladas de contextos. A avaliação é um procedimento complexo, dinâmico, processual e formativo, que leva o aluno a ser protagonista do seu processo de aprendizagem. A avaliação que utiliza metodologia por resolução de problemas requer uma leitura cognitiva do processo de aprendizagem, por se tratar de um conjunto de conhecimentos, competências e atitudes que interagem no desenvolvimento do aluno. É importante, portanto, que o professor considere todas as etapas previstas: momentos que eram de trabalho em grupo e qual foi o desenvolvimento do grupo, momento de sistematização do conceito trabalhado e como cada aluno se desenvolveu. A avaliação é uma tarefa fundamental no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Nos projetos integradores ela está diretamente relacionada à observação atenta e ao acompanhamento de cada proposta apresentada para os alunos. Uma variedade de instrumentos de avaliação pode ser utilizada ao longo das atividades investigativas, como as respostas dos alunos para as perguntas realizadas durante as atividades; as apresentações em que os alunos têm a oportunidade de comunicar seus resultados e explicar os dados; a elaboração e o refinamento da questão de pesquisa. Quanto mais diversos forem os instrumentos, mais oportunidades haverá de avaliar diferentes habilidades e captar todo o processo de ensino-aprendizagem. Além disso, a avaliação formativa demanda que o professor torne explícitos tanto os objetivos de aprendizagem quanto os critérios de avaliação que serão utilizados ao longo das atividades. Ao conhecerem, especialmente, os critérios de avaliação, os alunos têm mais clareza sobre as ações que devem ser colocadas em prática para que consigam realizar a tarefa, podendo planejar os passos para atingir os resultados esperados e superar suas dificuldades. Avaliar nessa perspectiva coloca a produção dos alunos em outro patamar, pois o mais importante é acompanhar o processo de escolha e a construção dos caminhos escolhidos para resolver os problemas, perceber os argumentos utilizados entre os alunos de um grupo, fundamentar a avaliação a partir dos objetivos definidos para cada vivência. Toda produção dos alunos constituirá a documentação pedagógica do projeto. O trabalho em seu conjunto – avaliação coletiva e individual – permite ao aluno uma real dimensão do que de fato aprendeu e, ao professor, o que deve ser feito para que ocorra a aprendizagem. Um grande diferencial dos projetos integradores é poder aproximar os alunos dos conhecimentos, com diferentes linguagens, favorecendo os alunos que possam apresentar alguma dificuldade. Documentar integra e estrutura as teorias educativas e didáticas, dando visibilidade e tornando explícita e avaliável a natureza dos processos de aprendizagem dos alunos e dos adultos, individualizados através da observação, tornando-os um patrimônio comum e compartilhado. XLIV
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A documentação pedagógica pode constituir-se em uma poderosa e produtiva ferramenta de formação (no sentido que Foucault dá aos instrumentos que ajudam a pensar), tendo em vista que ela nos convida a pensar de outro modo sobre o que sabemos e o que fazemos em nosso cotidiano na escola infantil. A adoção de uma prática de documentação como uma perspectiva pedagógica não tradicional requer necessariamente uma abertura para a mudança e a inclusão de diferentes pontos de vista. Nesse sentido, podemos falar na dimensão formativa da documentação pedagógica: a documentação pode ser uma ferramenta potente porque ela não apenas estabelece uma nova relação entre os educadores e as crianças, mas também oportuniza outra maneira de trabalhar entre os adultos. Ela se constitui como uma produção pedagógica e como importante instrumento de trabalho. Documentar pode ser ainda um importante momento de crescimento profissional, de qualificação do serviço e da construção de condições de trabalho adequadas. [...] A documentação pedagógica, segundo Dalhberg, Moss e Pence (2003, p. 190), é usada por educadores de vários lugares do mundo “como um instrumento para a reflexão sobre a prática pedagógica e como um meio para a construção de um relacionamento ético com nós mesmos, com o Outro e com o mundo”. É a chamada ética de um encontro. Observar, documentar e interpretar ajuda a pensar de novo a didática — ou seria uma didática nova? — construída e compartilhada por adultos e crianças. Assim, o processo de documentação constitui-se em um processo de aprendizagem ao mesmo tempo individual e coletiva. Observar é produzir conhecimento, mas não um conhecimento abstrato, e sim a emoção de conhecer que ele está atravessado pela nossa subjetividade. BARBOSA, Maria Carmen S.; FERNANDES, Susana Beatriz. Uma ferramenta para educar-se e educar de outro modo. Pátio, n. 30, jan./mar. 2012. Disponível em: <http://loja.grupoa.com.br/revista-patio/artigo/6243/uma-ferramenta-paraeducar-se-e-educar-de-outro-modo.aspx>. Acesso em: 10 jan. 2018.
PROPOSTA DE QUADROS DE AVALIAÇÃO PARA O PROFESSOR
A experiência educativa assume significado pleno se a documentação produzida for revista, reconstruída, ressignificada, avaliada, interpretada, comparada e enriquecida com diversos pontos de vista, além de ser compreendida como um processo de estudo e construção de estratégias intencionais das próximas interações com os alunos e uma rotina de construção do processo de aprendizagem. É importante que todas as atividades estejam registradas para que sejam analisadas em seu conjunto, valorizando a produção de todos os alunos em relação aos seus saberes, competências e atitudes (os valores que foram aprendidos). Partindo desta necessidade, sugerimos a seguir duas propostas de quadros de avaliação: • Proposta de quadros de avaliação para o professor – que apresenta as competências gerais, as habilidades das disciplinas, os objetivos e as atividades propostas em cada itinerário. • Proposta de quadros de avaliação para os alunos – que apresenta de forma simplificada os objetivos e as atividades propostas em cada itinerário. Os quadros de avaliação propostos para o professor permitem o acompanhamento minucioso do desenvolvimento da produção dos alunos. Observe a seguir os critérios de avaliação adotados: P PA
atingido plenamente atingido parcialmente
PR NA
atingido com muitas restrições S não atingido AV
sempre às vezes
R N
raramente nunca XLV
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VOLUME 1 – ITINERÁRIO 1 – DIFERENTES E IGUAIS AO MESMO TEMPO 2.Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar COMPETÊNCIAS soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas. GERAIS 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.
HABILIDADES (EF01CI02) Localizar e nomear partes do corpo humano, representá-las por meio de desenhos e explicar oralmente suas funções. Ciências
(EF01CI04) Comparar características físicas entre os colegas, de modo a constatar a diversidade de características, reconhecendo a importância da valorização, do acolhimento e do respeito a essas diferenças.
Geografia
(EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.
História
(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento, por meio do registro das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua família.
Língua Portuguesa
(EF01LP06) Relatar experiências pessoais de seu cotidiano, em sequência cronológica e nível de informatividade adequado.
Arte
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais. (EF15AR07) Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
OBJETIVOS PROPOSTOS OU OBJETIVOS QUE PRETENDEMOS ALCANÇAR
P
PA
PR
NA
S
AV
R
N
Conhecer e representar características do corpo e da personalidade. Aprender a respeitar e valorizar diferenças físicas e de personalidade entre os colegas. Identificar, acolher e valorizar as diferenças e as semelhanças entre as crianças do convívio escolar e ampliar para outras crianças do mundo. Perceber que alguns costumes estão ligados aos aspectos culturais de cada povo e contribuem para a formação da identidade das pessoas. Refletir sobre o respeito à diversidade cultural das pessoas.
ATIVIDADES PROPOSTAS NO DESENVOLVIMENTO POR ETAPA Eu me vejo, eu te vejo
Produzir silhuetas com as características físicas e partes do corpo. Comparar e analisar as semelhanças e diferenças das características e jeito de ser. Produzir desenho para apresentar e discutir a valorização da diversidade e da pluralidade cultural.
Eu era, eu sou, eu serei
Descrever histórias de vida e fases de crescimento. Montar um jogo com fases do crescimento. Produzir linha do tempo com etapas de vida e crescimento.
Eu e você: temos costumes diferentes
Explorar imagens e texto para apresentar hábitos e costumes dos Xavante. Pesquisar sobre outros povos indígenas brasileiros.
Entrevistar pessoas sobre preferências e gostos. Gostos e preferências: Produzir desenhos sobre preferências e gostos. todo mundo tem Organizar tabela e gráfico das preferências e gostos do grupo. Eu e você: descobrimos juntos
Organizar informações obtidas nas etapas de desenvolvimento. Planejar a exposição valorizando a diversidade cultural e as histórias de vida – Museu da pessoa. Montar e apresentar os trabalhos no Museu da pessoa.
OBSERVAÇÃO DAS ATITUDES Participa da aula fazendo perguntas e sugestões. Realiza trabalhos nas datas previstas com atenção e responsabilidade. É atento escutando as explicações do professor, colegas e outras pessoas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Respeita e segue as regras propostas. Apresenta atitudes colaborativas respeitando professores, colegas de sala e outras pessoas envolvidas no processo de ensino e aprendizagem. Busca a solução de problemas e compartilha as suas propostas com os colegas. É organizado e mantém seu material em dia.
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PROPOSTA DE QUADROS DE AVALIAÇÃO PARA OS ALUNOS
Na proposta de construção da aprendizagem por projetos integradores, valores e normas são fundamentais para a obtenção do conhecimento. Os alunos são constantemente estimulados a desenvolver atividades em grupos e em duplas e, mesmo quando o trabalho é feito individualmente, compartilham os resultados das produções. Por essa razão, o aprender coletivo é praticado e o respeito e a solidariedade devem ser constantemente estimulados. A autoavaliação é um instrumento concebido para possibilitar que os alunos analisem seu próprio desempenho, destacando pontos positivos e negativos, necessidades ou avanços, em busca do alcance de seus propósitos, os quais consistiriam, mais imediatamente, em uma aprendizagem significativa de determinado conhecimento, no domínio de determinadas competências e em sua consequente aprovação no processo. [...] a autoavaliação constitui-se numa autocrítica efetivada pelos alunos quanto ao seu próprio desempenho, devendo centrar-se numa reflexão fiel em que conste a contextualização do curso ou da disciplina, a sua evolução, dificuldades, avanços, condições de produção, além da condução do trabalho docente nesse processo, devendo servir para diagnosticar o momento analisado, estimular a participação dos alunos no processo avaliativo e a condução de novos sentidos para a prática docente. [...] Podemos perceber, ainda, que os alunos demonstram um significativo desejo de melhorar sua aprendizagem quando se sentem incentivados a revelar suas percepções sobre o seu desempenho e o do grupo, numa espécie de corresponsabilidade no processo de avaliação, aferindo conceitos bem próximos de seu real desempenho. [...] [...] a autoavaliação, conduzida de forma que o aluno tenha uma visão clara de onde pretende chegar, expressada livremente e centrada na cooperação, visto buscar a aprendizagem significativa de todo um grupo, constitui-se em um instrumento privilegiado para uma avaliação autêntica. [...] SILVA, Robson Carlos. A autoavaliação como instrumento de conscientização de alunos de um curso de especialização lato sensu. Olhar de professor, Ponta Grossa, 10(2): 101-115, 2007. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index. php/olhardeprofessor/article/download/1490/1135>. Acesso em: 10 jan. 2018.
A seguir, sugerimos um quadro com 12 propostas ou temas básicos que podem ser apresentados no momento de autoavaliação e reflexão atitudinal dos alunos. Amplie o quadro com outros temas relacionados com a atitude e a postura dos alunos, conforme as necessidades do grupo e da comunidade escolar. O importante é permitir que, ao final da avaliação, os alunos, com o professor, estabeleçam compromissos e metas para as próximas etapas de produção do conhecimento.
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PROPOSTA DE AVALIAÇÃO ATITUDINAL
SEMPRE
ÀS VEZES
RARAMENTE
NUNCA
1. Costuma fazer perguntas e esclarecer as suas dúvidas. 2. É atento às explicações do professor e dos colegas de sala. 3. Expressa suas opiniões com clareza. 4. Fala o necessário e respeita os momentos durante os quais o grupo precisa de silêncio. 5. Respeita as regras estabelecidas pelo professor e pelos colegas. 6. Pratica as atividades com organização e atenção. 7. Realiza as atividades com dedicação. 8. Demonstra interesse pelas atividades propostas. 9. Compartilha as atividades com os colegas. 10. É colaborativo com o professor. 11. É colaborativo com os colegas. 12. É sensível aos problemas e às dificuldades apresentados pelos colegas. Foco de desenvolvimento:
Os quadros de avaliação para os alunos apresentam os 12 itinerários propostos na obra e as suas etapas de desenvolvimento. Observe, a seguir, como os critérios de avaliação adotados são claros e diretos, possibilitando ao aluno momentos de reflexão. Eles deverão indicar:
• Desenvolvi as atividades plenamente • Desenvolvi as atividades parcialmente • Desenvolvi as atividades parcialmente e com dificuldade • Não fiz as atividades Os quadros podem ser preenchidos pelos alunos individualmente, no momento de finalização de cada etapa, ou no final do itinerário. Sugerimos que eles utilizem os quadros como ferramentas de reflexão e construção do automonitoramento. Após o preenchimento, se achar adequado, organizar conversas individuais ou coletivas com os alunos para identificar os possíveis problemas que ocorreram no processo da aprendizagem, sugerir métodos e práticas de aprimoramento, destacar os avanços na produção do conhecimento, entre outras estratégias, para aprimorar o desempenho dos alunos. LXVII
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VOLUME 1 Desenvolvi Desenvolvi as atividades as atividades plenamente parcialmente
ITINERÁRIO 1 – DIFERENTES E IGUAIS AO MESMO TEMPO Abertura do itinerário
Jogar – Eu e você: somos iguais? Somos diferentes?
Eu me vejo, eu te vejo
Observar semelhanças e diferenças entre o meu corpo e o dos outros alunos. Interpretar o texto da obra O cabelo de Cora. Fazer colagem para ilustrar frase.
Eu era, eu sou, eu serei
Entrevistar – a história do meu crescimento. Desenhar uma história divertida. Produzir linha do tempo.
Eu e você: temos costumes diferentes
Interpretar texto sobre xavantes da obra A arte de olhar crianças. Produzir desenho de vestimenta de festa. Pesquisar hábitos de povos indígenas.
Gostos e preferências: todo mundo tem
Entrevistar seus colegas sobre o que mais gostam de fazer nos momentos de lazer. Ilustrar momentos de lazer. Organizar um Museu da Pessoa.
Eu e você: descobrimos juntos
Elaborar uma exposição: Diferentes e iguais ao mesmo tempo.
Desenvolvi as atividades parcialmente e com dificuldade
Não fiz as atividades
VOLUME 1 ITINERÁRIO 2 – FAMÍLIAS Abertura do itinerário
Definir família utilizando colagem.
Famílias: como elas são?
Conhecer diferentes famílias. Produzir frase coletiva sobre família. Fazer colagem e frase sobre família do aluno.
Família: como vivemos?
Interpretar texto sobre família de menina indiana. Fazer colagem sobre atividades da família do aluno. Produzir lista sobre atividades de lazer das famílias dos alunos. Pintar ilustrações do texto da obra A bailarina especial. Produzir desenho e legenda sobre cuidados do aluno com pessoas da família dele.
Famílias: qual é a origem da sua?
Interpretar texto da obra Meu avô africano. Pesquisar a origem das famílias dos colegas. Entrevista sobre origem da família do aluno.
Desenvolvi as atividades plenamente
Desenvolvi as atividades parcialmente
Desenvolvi as atividades parcialmente e com dificuldade
Não fiz as atividades
Observar exemplos de caixa de memória de família e objetos que guardam memórias. Família: compartilhando Produzir caixa de memória. memórias Apresentar as caixas de memórias produzidas para as famílias.
LXVIII
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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O 2o ANO
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2 projetos integradores
Aparecida Mazão Licenciada em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora da rede particular de ensino de São Paulo.
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Ativa – Projetos integradores – 2o ano Copyright © Aparecida Mazão, 2018 Diretor editorial Diretora editorial adjunta Gerência editorial Editoras Editores assistentes Assessoria Assistente editorial Gerente de produção editorial Coordenador de produção editorial Gerente de arte Coordenadora de arte Projeto gráfico Projeto de capa Ilustração de capa Supervisora de arte Edição de arte Diagramação Tratamento de imagens Coordenadora de ilustrações e cartografia Ilustrações Coordenadora de preparação e revisão Revisão
Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Iconografia Licenciamento de textos Supervisora de arquivos de segurança Diretor de operações e produção gráfica
Lauri Cericato Silvana Rossi Júlio Natalia Taccetti Deborah D’Almeida Leanza, Luciana Pereira Azevedo Remião João Paulo Bortoluci, Leonardo de Sousa Klein, Luiza Sato Alexandre Albuquerque da Silva, Penelope Brito Carolina Bianchini Rodrigues Corrêa Mariana Milani Marcelo Henrique Ferreira Fontes Ricardo Borges Daniela Máximo Bruno Attili, Juliana Carvalho Juliana Carvalho Beatriz Mayumi Patricia De Michelis Carolina Ferreira, Sergio Cândido Lima Estúdio Gráfico Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Marcia Berne Anna Anjos, Bruna Assis Brasil, Cláudio, Jefferson Costa Lilian Semenichin Cristiane Zunno Casseb, Desirée Araújo, Edna Viana, Iara R. S. Mletchol, Jussara R. Gomes, Lucila Segóvia, Renato Colombo Jr., Solange Guerra, Yara Affonso Elaine Bueno Rosa Andre Bárbara Clara, Carla Marques, Erica Brambila, Luiz Botter Silvia Regina E. Almeida Reginaldo Soares Damasceno
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Mazão, Aparecida Ativa : projetos integradores : volume 2 / Aparecida Mazão. — 1. ed. — São Paulo : FTD, 2018. Bibliografia. ISBN 978-85-96-01606-3 (aluno) ISBN 978-85-96-01607-0 (professor) 1. Interdisciplinaridade na educação 2. Livros – texto (Ensino fundamental) I. Título. 18-15281
CDD-372.19 Índices para catálogo sistemático: 1. Ensino integrado : Livro-texto : Ensino fundamental 372.19
Maria Paula C. Riyuzo - Bibliotecária - CRB-8/7639 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD. Produção gráfica
Avenida Antônio Bardella, 300 - 07220-020 GUARULHOS (SP) Fone: (11) 3545-8600 e Fax: (11) 2412-5375
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Rua Rui Barbosa, 156 – Bela Vista – São Paulo – SP CEP 01326-010 – Tel. 0800 772 2300 Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970 www.ftd.com.br central.relacionamento@ftd.com.br
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APRESENTAÇÃO ESTA COLEÇÃO BUSCA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS RELACIONADOS COM O SEU DIA A DIA. OS TEXTOS E AS ATIVIDADES ESTIMULAM A SUA PARTICIPAÇÃO E POSSIBILITAM O EXERCÍCIO DOS VALORES RELACIONADOS AO MEIO AMBIENTE, ÀS QUESTÕES SOCIAIS E À CIDADANIA E A REFLEXÃO SOBRE ELES. DESSA FORMA, ESPERAMOS QUE ACONTEÇAM MOMENTOS DE CONVIVÊNCIA E INTERAÇÃO QUE POSSIBILITEM O DESENVOLVIMENTO DE CIDADÃOS COMPROMETIDOS COM A QUALIDADE DE VIDA DO PLANETA E DOS SERES QUE NELE HABITAM. A AUTORA
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SUM ÁRIO ITINERÁRIO
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PL A N TAS
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ETAPA • VOCÊ CONHECE MUITAS PLANTAS? .......................... 8 O QUE DESCOBRI SOBRE AS PLANTAS? ............................10 DA SEMENTE À ÁRVORE .................................................12 A HISTÓRIA DAS PRIMEIRAS PLANTAS .............................13 ETAPA • PLANTAS: VAMOS CONHECER MAIS ........................14 ETAPA • PLANTAS: DE QUE PRECISAM PARA VIVER .............16 PLANTAS: ADAPTAÇÃO AOS AMBIENTES ............................. 17 ETAPA • CANTINHO DAS PLANTAS: VAMOS FAZER ..............18 CANTINHO DE PLANTAS ...................................................... 19 ETAPA • CANTINHO DAS PLANTAS: VAMOS REFLETIR......................................................20
ITINERÁRIO
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TEMPO
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ETAPA • TEMPO: SEMPRE NA NOSSA VIDA ......................... 24 A PASSAGEM DO TEMPO EM TODOS OS LUGARES ..................................................................25
ETAPA • TEMPO: COMO REPRESENTAR ................................26 ETAPA • TEMPO: PASSADO, PRESENTE E FUTURO ................28 AS MUDANÇAS NO TEMPO .............................................29 ETAPA • TEMPO: COMO MEDIR ..............................................30 COMO O TEMPO PODE SER MEDIDO? ..............................31 ETAPA • JOGO DO TEMPO: FAZER..........................................32 ETAPA • JOGO DO TEMPO: JOGAR ........................................34
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ITINERÁRIO
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COMUNIDA DES INDÍGEN AS
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ETAPA • ÍNDIOS: QUEM SÃO ...................................................38 QUEM NÃO É INDÍGENA, É O QUÊ? ..................................... 39 ETAPA • POVOS INDÍGENAS: QUANTOS SÃO ........................40 ETAPA • POVOS INDÍGENAS: COMO VIVEM ..........................42 ETAPA • RELATOS INDÍGENAS ................................................46 ETAPA • EU E VOCÊS: COMO VIVEMOS .................................48
ITINERÁRIO
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LIV ROS
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ETAPA • A HISTÓRIA DOS LIVROS ..........................................52 ETAPA • A MORADIA DE MUITOS LIVROS .............................54 BIBLIOTECA: CONHECER O ACERVO .................................55 ETAPA • LIVRO: DO QUE É FEITO ............................................56 DO PAPEL PARA O LIVRO ................................................57 ETAPA • LIVRO: VAMOS FAZER................................................58 A ESCOLHA DA IDEIA OU DO TEMA ..................................... 58 PLANEJAMENTO.............................................................59 ETAPA • LIVRO: VAMOS LER JUNTOS......................................60
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 62 MATERIAL COMPLEMENTAR .............................................................................................. 63
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
IT IN ER ÁR IO
PL A NTAS
PROGRAME-SE • Os materiais que os alunos terão de pro-
VAMOS INVESTIGAR AS PLANTAS E QUAIS BENEFÍCIOS ELAS PODEM PROPORCIONAR ÀS PESSOAS E AOS AMBIENTES EM QUE VIVEM.
videnciar e trazer para a escola para auxiliar o estudo de meio são: prancheta para apoiar os papéis em que os alunos escreverão informações e desenharão alguns aspectos que observarem ou descobrirem; se possível, providenciar máquina fotográfica ou celular para registrar plantas variadas e o ambiente em que vivem.
COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR, LEIA A SEGUIR UMA LENDA INDÍGENA SOBRE UMA PLANTA. Áreas do conhecimento: Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa e Arte.
[…] OS ÍNDIOS SATERÉS, NO AMAZONAS, DOMESTICARAM EM MEIO A ALGUMAS LENDAS. A LENDA CONTA QUE O O INDIOZINHO TERIA SIDO MORTO PELOS TIOS PORQUE PEGOU UM FRUTO PROIBIDO. DO CORPO, A MÃE ENTERROU MADURO É VERMELHO POR FORA E UM OLHO. O BRANCO E PRETO POR DENTRO. ELE PARECE MESMO UM OLHO HUMANO EM CACHOS. COMO DIZ A LENDA, LEVOU MAIS VIDA PARA QUEM VIVE DA PLANTA. OS ÍNDIOS DA ETNIA SATERÉ MAUÉ OCUPAM BOA PARTE DO BAIXO AMAZONAS, NOS MUNICÍPIOS MAUÉS, BARREIRINHA E PARINTINS. ESSES INDÍGENAS TÊM . […] TRADIÇÃO NO CULTIVO DO
JUSTIFICATIVA
ÍNDIOS SATERÉS SÃO RESPONSÁVEIS PELA DOMESTICAÇÃO DO GUARANÁ NO AM. GLOBO NATUREZA, 10 OUT. 2013. DISPONÍVEL EM: <http://g1.globo.com/ natureza/noticia/2013/10/indios-sateres-sao-responsaveis-pela-domesticacaodo-guarana-no-am.html>. ACESSO EM: 1O DEZ. 2017.
FABIO COLOMBINI
No itinerário, os alunos têm a oportunidade de conhecer e representar as características e necessidades das plantas e os ambientes em que vivem, com o objetivo de experienciar o cultivo de vegetais e a organização de um cantinho de plantas. Ao entrar em contato com a observação dos ciclos vitais da natureza e a transformação em potencial de uma semente em uma árvore, os alunos são convidados a refletir sobre a percepção integrada deles próprios com a natureza, sentindo-se parte dela e agindo sobre ela de forma consciente. A educação deve ser pensada na relação de situações, de experiências e de sentidos que possibilitam às crianças uma aprendizagem significativa e o desenvolvimento da capacidade de formação e transformação. Por isso, o processo de iniciação de uma alfabetização ecológica pode ser construído por meio de vivências que possibilitem a observação, a exploração e o desfrutar do meio natural e que favoreçam o desenvolvimento da consciência da natureza. O desenvolvimento de projetos interdisciplinares é um momento oportuno de integração entre várias áreas do conhecimento no planejamento de ações desenvolvidas com os alunos, os educadores, a família e a comunidade, mostrando, por meio da participação de todos, que, pelo estudo e a observação das plantas nos ambientes em que vivem, se percebe o equilíbrio ambiental, sendo este fundamental para a sustentação da vida em nosso planeta. Sendo assim, a educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e classificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao
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meio ambiente. É fundamental que a escola enfrente a problemática ambiental a partir de trabalhos mais lúdicos e vivenciais que estimulem o envolvimento dos alunos, incentivando a coletividade para a sustentabilidade e para o processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida.
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ATIVIDADE INICIAL • Apresentar o tema para os alunos com
uma atividade lúdica e vivencial de um estudo do meio com a observação de um espaço de horta, jardim, praça ou parque. Para isso, seria interessante organizá-los e sensibilizá-los sobre o que farão e qual a postura do grupo para caminhar em espaços abertos de forma segura e participativa. Explicar que farão um estudo do meio na etapa Plantas: vamos conhecer mais, em que terão de descobrir algumas características do ambiente observado e perceber alguns pontos semelhantes e diferentes entre as plantas e os ambientes.
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• DESCUBRA QUE PLANTA É CITADA NO TEXTO E RETRATADA NA IMAGEM. Guaraná.
COMPETÊNCIAS GERAIS
• ESSA PLANTA FAZ PARTE DO SEU DIA A DIA? COMO?
Resposta pessoal. Talvez seja necessário auxiliar os alunos a reconhecer se há guaraná em seu dia a dia. DNEPRSTOCK/SHUTTERSTOCK.COM
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
O FRUTO DESSA PLANTA É MUITO UTILIZADO PARA PRODUZIR BEBIDAS.
ROTEIRO DO ITINERÁRIO
35 a 40 aulas
É BOM TER PLANTAS NOS AMBIENTES EM QUE VIVEMOS?
JUSTIFICATIVA CONHECER A IMPORTÂNCIA QUE AS PLANTAS TÊM NA NOSSA VIDA E POSSIBILITAR O DESENVOLVIMENTO DE AMBIENTES COM A PRESENÇA DELAS.
ETAPAS
O QUE VAMOS DESCOBRIR
VOCÊ CONHECE MUITAS PLANTAS?
IDENTIFICAR ALGUMAS PLANTAS E A SUA IMPORTÂNCIA NO DIA A DIA.
PLANTAS: VAMOS CONHECER MAIS
PESQUISAR DIFERENTES TIPOS DE PLANTAS NO ENTORNO.
PLANTAS: DE QUE PRECISAM PARA VIVER
PESQUISAR E CONHECER FORMAS DE CUIDAR DE PLANTAS.
CANTINHO DAS PLANTAS: VAMOS FAZER
PLANEJAR E ORGANIZAR UM CANTINHO DE PLANTAS.
CANTINHO DAS PLANTAS: VAMOS REFLETIR
REFLETIR SOBRE COMO FAZER UM CANTINHO DE PLANTAS.
PRODUTO DO ITINERÁRIO
CANTINHO DAS PLANTAS.
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DESENVOLVIMENTO • Organizar os alunos em roda e explorar
o que sabem sobre o tema plantas. Sistematizar com eles também os aspectos sobre os quais querem saber mais. Planejar o roteiro do estudo do meio e as características que devem observar, explorar e sobre as quais coletar informações para aprofundar o estudo no desenvolvimento do projeto. Orientar os alunos sobre a postura correta ao observar elementos da natureza e para não arrancar plantas ou agredir o ambiente a fim de pesquisá-lo.
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• Estimular os alunos a expressar o que descobriram e a registrar em uma folha algumas frases que sintetizem essas descobertas para começar a organizar a documentação do projeto. Caso seja possível, registrar os alunos no decorrer do estudo do meio com fotografias ou filmagem e coletar fotos e desenhos feitos por eles do ambiente. Após a conversa sobre o estudo do meio, apresentar o objetivo desse itinerário, que é descobrir como podemos responder à questão: “É bom ter plantas nos ambientes em que vivemos?”.
• Propor aos alunos que formulem questões que considerem pertinentes à situação-problema e que levantem outros aspectos sobre os quais tenham dúvidas, curiosidades que gostariam de pesquisar, e até questões das quais acham que sabem a resposta, para que possam confirmar se as hipóteses são adequadas às questões levantadas. É importante registrar em uma folha esse levantamento de questões com os alunos para que possam retomar, a qualquer momento, os questionamentos e conferir se conseguiram responder a algumas das perguntas, bem como para realinhar o percurso do projeto com sua documentação pedagógica. • Depois, apresentar para os alunos o roteiro de desenvolvimento do itinerário da página 7 com os aspectos que eles precisam pesquisar e desenvolver no decorrer do projeto. Os alunos podem se dividir em pequenos grupos para aprofundar os temas que envolvem o itinerário. É importante iniciar com a etapa que esteja mais relacionada aos interesses dos alunos, ou seja, a ordem das etapas pode ser alterada com o objetivo de favorecer uma aprendizagem significativa. • Propor aos alunos as atividades da página 7 que exploram o texto. Permitir a eles que discutam as questões e explorem as dúvidas que possam ter sobre o assunto.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PROGRAME-SE • Providenciar livros, revistas, jornais e
acesso à internet para que os alunos possam pesquisar as plantas, suas características, como podemos utilizá-las e outros aspectos sobre os quais mostrem interesse.
ETAP A VOCÊ CONHECE
MUITAS PL ANTAS? AS PLANTAS FAZEM PARTE DA NOSSA VIDA. MUITAS DELAS SÃO UTILIZADAS NA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS PRESENTES NO NOSSO DIA A DIA. O GUARANÁ É APENAS UM EXEMPLO DELAS.
ATIVIDADE INICIAL • Propor aos alunos a leitura da canção
“Planta baixa”, de Vinicius de Morais e Toquinho, disponível em: <http://ftd.li/ cxg3f6>. Acesso em: 24 nov. 2017. • Conversar com os alunos sobre o poema e o que compreenderam, como o autor relacionou o cuidado com as plantas, as pessoas e os sentimentos. • Permitir aos alunos que explorem o que compreenderam sobre o texto e como o relacionam com os conhecimentos prévios que têm sobre as plantas.
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DESENVOLVIMENTO • Propor a questão inicial desta etapa e
explorar com os alunos o que sabem sobre as plantas, o que querem saber e como podemos utilizá-las. • Explorar as possibilidades de respostas dos alunos, enriquecendo o tema central com curiosidades e aprofundamentos sobre os quais demonstrem interesse. Se possível, registrar a discussão com vídeo ou anotando as ideias centrais para que possam revisitar sempre que necessário no desenvolvimento da etapa. Propor, para ampliação dessa discussão, as questões presentes no itinerário do aluno.
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• Propor aos alunos que façam a atividade dessa etapa apresentando as imagens do Material complementar, páginas 73 e 75. • Permitir aos alunos que explorem as imagens e que discutam quais representam melhor as plantas, e como descrevem e explicam a escolha das imagens.
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PARA LER (ALUNOS)
VAMOS CONHECER MELHOR AS PLANTAS E PESQUISAR COMO PODEMOS UTILIZÁ-LAS. O QUE VOCÊ SABE SOBRE AS PLANTAS?
Aprenda as principais características e algumas curiosidades sobre o girassol, uma planta conhecida por muitos alunos. Figuras com legendas apresentam todo o ciclo, desde o plantio e a germinação, até o broto, o crescimento e a floração. Apresenta glossário dos termos grifados e sugestões de ampliação, mediada pelos pais ou professores. BÉDOYÈRE, Camilla de la. De semente a girassol. São Paulo: Zastras, 2009. (Coleção Ciclos de vida). Vencedor do prêmio FNLIJ 2001 na categoria livro infantil, esse conto do escritor português traz muita poesia para os pequenos leitores. SARAMAGO, José. A maior flor do mundo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2001.
1 DESTAQUE AS IMAGENS DISPONÍVEIS NAS PÁGINAS 73 E 75 QUE MELHOR REPRESENTEM PLANTAS PARA VOCÊ E COLE NO ESPAÇO DAS PÁGINAS 8 E 9.
2 EXPLIQUE A SEU PROFESSOR E AOS COLEGAS POR QUE VOCÊ ESCOLHEU ESSAS IMAGENS PARA REPRESENTAR PLANTAS.
1. Todas as imagens disponíveis nas páginas 73 e 75 são de plantas. 2. Resposta pessoal.
PARA ACESSAR (ALUNOS) Adaptação de uma magnífica história de Saramago para crianças. Conta a história de um dedicado menino que realizou algo surpreendente ao fazer que uma simples flor desse sombra como se fosse uma frondosa árvore. A MAIOR flor do mundo. Direção: Juan Pablo Etcheverry. Espanha, 2007. Vídeo (9min48s). Disponível em: <http://ftd.li/ 9gyvjh>. Acesso em: 25 nov. 2017.
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PARA AMPLIAR • Caso tenha interesse em ampliar, propor
a leitura do conto de José Saramago ou assistir ao vídeo A maior flor do mundo. Aproveitar para desenvolver a linguagem poética que o autor utiliza para falar da postura de respeito e preservação da natureza. Explorar com os alunos a mensagem da história e o que o autor tinha como intenção com a história e a simbologia utilizada com a flor.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
O QUE DESCOBRI SOBRE AS PLANTAS? 1 COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA UMA FRASE EXPLICANDO
DESENVOLVIMENTO • Propor aos alunos que façam as ativida-
Resposta pessoal. Na página 73, há um castanheiro-do-pará, um vaso de violeta, uma plantação de milho e uma plantação de hortaliças;
SIDNEY MEIRELES/ GIZ DE CERA
des, utilizando o que pesquisaram e descobriram sobre as plantas. Pedir a eles que escrevam uma frase sobre as plantas em uma folha de rascunho, antes de responderem no livro. Caso tenham dificuldade, propor que façam uma lista de palavras ou as primeiras ideias que vierem à cabeça sobre as plantas, para que relacionem as informações e construam a frase. Quando considerarem que a frase está pronta, solicitar que a escrevam no lugar apropriado no livro do aluno.
O QUE DESCOBRIU SOBRE AS IMAGENS DAS PLANTAS QUE VOCÊ COLOU NAS PÁGINAS 8 E 9.
na página 75, há aguapés, uma bromélia, um xiquexique e uma planta carnívora chamada dioneia. É possível que os alunos identifiquem algumas dessas plantas, mas o que se espera é que eles reconheçam que as plantas são seres vivos.
2 COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS E SEU PROFESSOR, COMPLETE O QUADRO COM AS SEMELHANÇAS E AS DIFERENÇAS CITADAS NAS FRASES CRIADAS SOBRE AS PLANTAS.
SEMELHANÇAS
DIFERENÇAS
Respostas de acordo com as frases criadas na atividade anterior.
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• Após escreverem as frases, organizar os alunos para que todos as leiam em voz alta e
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compartilhem o que considerarem importante sobre as plantas. • Incentivar os alunos a perceber as semelhanças e diferenças entre as frases produzidas. Se considerar necessário, listar na lousa os aspectos que forem destacando para organizar as ideias levantadas pelo grupo. • Propor que elaborem uma explicação coletiva, como pedido na atividade 3, e solicitar que copiem no quadro. Para finalizar, pedir aos alunos que ilustrem a frase produzida.
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PARA LER (ALUNOS)
3 APÓS UMA CONVERSA, PRODUZA COM OS COLEGAS UM PEQUENO TEXTO SOBRE PLANTAS. COPIE-O NAS LINHAS A SEGUIR E REPRESENTE-O COM UM DESENHO NO QUADRO ABAIXO.
Por que existem muitas plantas no mundo? Por que a maioria delas tem folhas verdes? Posso comer qualquer planta? Como ajudar uma pequena semente a se transformar em uma planta? Descubra as respostas dessas e de outras perguntas no livro a seguir. ARLON, Penelope. Plantas: as descobertas começam com uma palavra. São Paulo: Caramelo, 2006. (Primeiras Descobertas).
Ao fim da pesquisa e do compartilhamento das informações, espera-se que a classe conclua que as plantas são seres vivos bastante diversos e todas produzem o próprio alimento por meio de um processo denominado fotossíntese.
PARA ACESSAR (PROFESSOR) O site a seguir traz dicas de cuidados com plantas em casa. EBERSPACHER, Gisele. 8 dicas de plantas e cuidados com vasos em casa. Atitude sustentável, 17 fev. 2012. Disponível em: <http://ftd.li/cksy2q>. Acesso em: 12 jan. 2018. Os sites a seguir apresentam diversas informações sobre botânica para seu apoio durante as aulas. BOTÂNICA ONLINE. Disponível em: <http:// ftd.li/iq8fxa>. Acesso em: 12 jan. 2018. TODA BIOLOGIA.COM. Disponível em: <http://ftd.li/38y3om>. Acesso em: 12 jan. 2018.
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• A produção da frase, na atividade 1, e a elaboração do quadro, solicitada na atividade 2,
funcionam como combustível para a produção da atividade 3, na qual os alunos produzirão uma explicação coletiva e uma representação gráfica. Para a produção da explicação coletiva, atente seus alunos para que desenvolvam atitudes de respeito relacionadas aos momentos de fala e de escuta na sala de aula. Evidencie que a opinião de todos amplia os nossos conhecimentos e facilita a aprendizagem sobre o tema.
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PROGRAME-SE • Providenciar dicionários, livros e aces-
so à internet para que os alunos possam pesquisar a história das plantas e outras questões em que mostrarem interesse.
DESENVOLVIMENTO • Propor a introdução desta página para
os alunos, explorando a explicação sobre a árvore, um tipo de planta. Solicitar a eles que conversem sobre essa explicação e falem o que compreenderam. Se possível, incentivar os alunos a dar exemplos de situações que possam exemplificar as características descritas na explicação. • Solicitar aos alunos que observem a imagem da árvore e descrevam os elementos destacados. Incentivá-los a tentar nomear cada uma dessas partes. • Pedir aos alunos que façam a atividade 2 e identifiquem as partes de uma planta no esquema em preto e branco. Estimulá-los a escrever os nomes das partes de uma planta nos locais correspondentes. • Explorar algumas questões com os alunos: O que é uma semente? (É a parte da planta que pode dar início a uma nova geração.) Onde encontramos sementes? (Árvores, plantas, frutos etc.) Em que parte da planta as sementes são encontradas? (Nos frutos.) Para que servem as sementes? Será que todas as plantas nascem de sementes? As sementes podem ser utilizadas em nossa alimentação? (Sim. Por exemplo: amendoim, feijão, semente de girassol etc.). Vocês conhecem as partes das plantas? Que outras partes das plantas podemos utilizar na nossa alimentação?
• Perguntar aos alunos como eles acham que as primeiras plantas surgiram no planeta. Permitir que apresentem suas hipóteses. Se considerar importante, gravar ou registrar o levantamento dos alunos para depois comparar quais hipóteses se aproximam das descobertas que farão depois. • Propor aos alunos a leitura do texto da página 13, que descreve a história das plantas. Pedir que falem o que compreenderam.
DA SEMENTE À ÁRVORE PARA AMPLIAR NOSSOS ESTUDOS, LEIA O TRECHO A SEGUIR SOBRE A MAIORIA DAS ÁRVORES, QUE SÃO UM TIPO DE PLANTA.
COMO TODAS AS PLANTAS, AS ÁRVORES SÃO SERES VIVOS. ASSIM, ELAS NASCEM, CRESCEM, ALIMENTAM-SE E, EM ALGUM MOMENTO, MORREM. AS ÁRVORES NÃO SAEM DO LUGAR ONDE NASCERAM. ELAS COSTUMAM TER TRONCO E, GERALMENTE, NASCEM DE SEMENTES.
TERSTOCK.COM
ASIF WASEEM/SHUT
1 OBSERVE A IMAGEM ACIMA E RESPONDA: VOCÊ SABE QUE PLANTA É ESSA? Árvore de manga (mangueira).
2 OBSERVE O DESENHO ABAIXO. PINTE AS PARTES QUE COMPÕEM A PLANTA E ESCREVA O NOME DELAS NO LUGAR CORRESPONDENTE.
folhas JEFFERSON COSTA
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
flor fruto semente
caule raiz
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• Chamar atenção sobre o longo tempo
em que essa evolução aconteceu, pois os alunos terão dificuldade em compreender um período tão grande. Dar exemplos mais próximos da realidade do aluno, como seus ancestrais, e ir se distanciando no tempo até chegar à origem das algas, há cerca de 470 milhões de anos. • Solicitar aos alunos que listem as palavras do texto cujo significado não conhecem. Procurar em dicionários, livros e sites os significados que sejam adequados aos contextos tratados.
• Propor que o texto seja lido novamente,
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para que os alunos possam compreender melhor as informações após identificar os significados desconhecidos e, depois, criar desenhos que expliquem a história do surgimento das plantas no planeta. • Organizar os desenhos propostos na atividade 3 em um mural e solicitar aos alunos que observem os desenhos dos colegas e percebam os aspectos que se destacam. Caso considere interessante, propor que conversem sobre os pontos semelhantes e diferentes.
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PARA LER (ALUNOS)
A HISTÓRIA DAS PRIMEIRAS PLANTAS
Aprenda um pouco mais sobre a origem e a história evolutiva das plantas acessando o site a seguir. DORNELLES, Camille. História das plantas. Ciência hoje das crianças. 24 jul. 2013. Disponível em: <http://ftd.li/bnhbme>. Acesso em: 24 nov. 2017.
NONGNUCH_L/SHUTTERSTOCK.COM
ALFMALER/SHUTTERSTOCK.COM
VAMOS CONHECER COMO SURGIRAM ALGUMAS PLANTAS NO NOSSO PLANETA LENDO O TEXTO A SEGUIR. PRIMEIRO É PRECISO ENTENDER QUE NADA SURGE DE UM DIA PARA O OUTRO. […] POR VOLTA DE 470 MILHÕES DE ANOS ATRÁS, SURGIRAM ALGAS CAPAZES DE SOBREVIVER POR ALGUM TEMPO EM AMBIENTES TERRESTRES. […] ESSE TIPO DE ALGAS ORIGINOU OS MUSGOS, GRUPO DE PLANTAS QUE COSTUMAM SER BAIXINHAS E RECOBRIR PEDRAS E SOLO EM ÁREAS ÚMIDAS. MILHÕES DE ANOS DEPOIS SURGIU O GRUPO DAS SAMAMBAIAS E MAIS TARDE O DOS PINHEIROS. […]
PARA AMPLIAR Propor aos alunos assistir ao vídeo que mostra uma comunidade indígena ensinando as crianças a plantar. ENSINANDO as crianças a plantar. Produção: Associação Família Tehaluna Wassuri Indígena Inÿ. 2013. Disponível em: <http://ftd.li/eemq98>. Acesso em: 27 dez. 2017.
JULIANA RAVELLI. COMO SURGIRAM AS PLANTAS? DIÁRIO DO GRANDE ABC, SANTO ANDRÉ, 18 NOV. 2012. DIARINHO. DISPONÍVEL EM: <http://www.dgabc. http://www.dgabc. com.br/noticia/71834/como-surgiram-as-plantas>. ACESSO EM: 11 DEZ. 2017.
1 VOCÊS SABEM O SIGNIFICADO DE TODAS AS PALAVRAS DO TEXTO? COM UM COLEGA, PRODUZAM UMA LISTA COM AS PALAVRAS DESCONHECIDAS. Resposta pessoal. É provável que os alunos mencionem algas, musgos, samambaias e pinheiros.
2 PESQUISEM EM LIVROS, REVISTAS OU NA INTERNET O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS SELECIONADAS. ESCREVAM O SIGNIFICADO DE CADA PALAVRA QUE MAIS SE ADÉQUA AO CONTEXTO DO TRECHO. Resposta de acordo com as palavras selecionadas na atividade acima.
3 AGORA QUE JÁ CONHECE O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS SELECIONADAS, ESCUTE NOVAMENTE A LEITURA DO TEXTO E CONTINUE A HISTÓRIA, PESQUISANDO EM LIVROS OU NA INTERNET AS DIFERENTES PLANTAS DO PLANETA. • PRODUZA UM DESENHO EM UMA FOLHA AVULSA COM O RESULTADO DA PESQUISA. Espera-se que os alunos descubram que, desde o
surgimento das plantas a partir das algas, houve a diversificação em grupos que apresentam características particulares e características comuns a todas elas, como a capacidade de fazer fotossíntese e o tipo celular, que é diferente do das células animais, por exemplo.
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• Explicar resumidamente as palavras sobre as quais os alunos poderão ter dúvidas:
Algas: seres vivos do grupo dos protistas, mas que são, muitas vezes, classificados erroneamente como plantas, em função de sua capacidade de realizar fotossíntese. Há seres unicelulares e pluricelulares, sendo todos aquáticos. Musgos: são os principais representantes do grupo de plantas denominado briófitas. Esses organismos não apresentam caule, raiz nem folhas verdadeiros. Atingem poucos centímetros de comprimento, são dependentes da água para reprodução e são encontrados em locais úmidos. Samambaias: são as principais representantes do grupo de plantas denominado pteridófitas. Diferentemente das briófitas, apresentam raízes, caule e folhas. Por serem dependentes da água para a reprodução, vivem em ambientes úmidos. Pinheiros: são os principais representantes do grupo das gimnospermas. Apresentam raízes, caule, folhas, sementes e estróbilos, que têm função na reprodução, que ocorre independentemente da água. As plantas classificadas no grupo das gimnospermas podem atingir grande comprimento. • Depois, perguntar se consideram que a forma de plantar pode refletir alguns elementos da cultura de um povo. Solicitar a eles que escolham alguns exemplos da sua cultura em relação à forma de plantar e às plantas que consomem.
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PROGRAME-SE • Organizar um trabalho de campo no
entorno da escola. Para tanto, enviar com antecedência pedido de autorização para familiares e responsáveis dos alunos. Solicitar aos alunos que providenciem uma prancheta com folhas ou bloco, lápis e máquina fotográfica ou telefone celular com câmera para que possam registrar o que observarem.
DESENVOLVIMENTO • Propor aos alunos um trabalho de ob-
servação do entorno da escola para conhecer plantas que vivem nos lugares próximos. • Organizar os alunos para esse passeio, solicitando que tragam materiais para registro. Outra possibilidade é que apenas o professor registre as imagens, levando em consideração a seleção dos alunos para o registro. • Antes do trabalho de campo, conversar sobre as atitudes e os combinados importantes para que participem de forma organizada e segura. Se achar necessário, listar os combinados em uma folha para que todos os alunos possam relembrá-los. • Se a investigação externa não for possível, propor a pesquisa com imagens de revistas, livros, jornais e da internet. Cada aluno deverá selecionar uma imagem de uma planta, que pode ser uma fotografia, um desenho ou uma pintura. • Após a seleção das imagens que chamarem a atenção dos alunos, solicitar a pesquisa de mais informações sobre a planta escolhida. • Todas as imagens deverão ser coladas em um painel para as tarefas de descrição e comparação. • Propor as atividades desta etapa para a exploração e comparação das descobertas.
ETAP A PL ANTAS:
VAMOS CONHECER M AIS NOS AMBIENTES EM QUE VIVEMOS OU MESMO PELAS RUAS EM QUE PASSAMOS, É POSSÍVEL OBSERVAR DIFERENTES TIPOS DE PLANTAS. VAMOS CONHECER ALGUMAS DESSAS PLANTAS? NESTA ETAPA, A TAREFA É OBSERVAR E CONHECER ALGUMAS PLANTAS. QUE TAL DAR UMA VOLTA PELA ESCOLA, RUA OU QUARTEIRÃO PARA CONHECER AS PLANTAS QUE VIVEM NOS LUGARES PRÓXIMOS? PARA FAZER A TAREFA, SIGA ESTAS ORIENTAÇÕES: • PARA COMEÇAR, SEPARE UM BLOCO E UM LÁPIS PARA ESCREVER E DESENHAR OU, SE POSSÍVEL, UMA MÁQUINA FOTOGRÁFICA. • VERIFIQUE SE NO ESPAÇO INVESTIGADO EXISTEM PLANTAS. OBSERVE SUAS PARTES E IDENTIFIQUE AS ESTRUTURAS PRESENTES, COMO FOLHAS, FLORES, FRUTOS, SEMENTES, CAULE E RAÍZES. • SELECIONE A PLANTA QUE MAIS CHAMOU A SUA ATENÇÃO E DESENHE-A, OU COLE UMA FOTOGRAFIA DELA, NO ESPAÇO ABAIXO. NÃO SE ESQUEÇA DE IDENTIFICAR AS PARTES PRESENTES NELA.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
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Trabalho de campo Os trabalhos de campo podem ser adotados por diversas disciplinas; inclusive, quando há mais de uma disciplina envolvida no projeto, os resultados tendem a ser excelentes, pois alteram a visão tradicional de que as disciplinas são independentes, o que leva a uma concepção plural de construção de conhecimento interativo. [...] A coleta de dados é essencial para o desenvolvimento de uma pesquisa baseada em um trabalho de campo, e as técnicas a serem utilizadas para tal coleta devem ser definidas com antecedência. De acordo com a proposta do trabalho a ser desenvolvido, o professor deve determinar se os alunos farão observações e/ou se haverá entrevistas e questionários. Todas as técnicas utilizadas para extrair informações são consideradas fontes de coleta de dados, sendo que a mais utilizada em trabalhos de campo escolares é a observação direta intensiva, definida pelas pesquisadoras Lakatos e Marconi (2007) como a que inclui, além da observação, a entrevista.
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PARA AMPLIAR • Organizar as plantas que mais chama-
1 APÓS A OBSERVAÇÃO DAS PLANTAS E DAS IMAGENS PRODUZIDAS, CONVERSE COM SEU PROFESSOR.
ram a atenção dos alunos e propor a eles realizar uma pesquisa sobre a função das partes das plantas e suas características. • Solicitar aos alunos que selecionem imagens para exemplificar a pesquisa. Os alunos podem montar uma apresentação com as descobertas da pesquisa utilizando algum software.
A) O QUE AS PLANTAS OBSERVADAS APRESENTAM EM COMUM? B) NO QUE ELAS SE DIFERENCIAM? C) QUE CUIDADOS ELAS PRECISAM PARA VIVER?
2 NO ESPAÇO A SEGUIR, ANOTE AS SUAS DESCOBERTAS E AS DOS COLEGAS DE SALA.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos atentem às semelhanças e diferenças, como forma e cor das flores, tamanho dos caules, tamanho e formato das folhas etc. Com relação às necessidades para sobreviver, os alunos provavelmente mencionarão a rega com água e a presença de luz solar.
3 PARA FINALIZAR ESTA ETAPA, CONVERSE COM SEU PROFESSOR E OS COLEGAS PARA AVALIAR SE NOS LUGARES VISITADOS: Resposta pessoal. • EXISTEM MUITAS PLANTAS E SE ELAS NÃO SÃO BEM CUIDADAS; • NÃO EXISTEM MUITAS PLANTAS; • EXISTE, NA OPINIÃO DE VOCÊS, ALGUMA PESSOA QUE CUIDA DA CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DESSAS PLANTAS.
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• EXISTEM MUITAS PLANTAS E SE ELAS SÃO BEM CUIDADAS;
ALÉM DESSAS, SUGIRA OUTRAS INFORMAÇÕES QUE VOCÊ GOSTARIA DE COMENTAR.
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A observação é uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste em apenas ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar. [...] A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento. Desempenha papel importante nos processos observacionais, no contexto da descoberta, e obriga o investigador a um contato mais direto com a realidade (Marconi; Lakatos, 2007). As observações devem ser registradas ainda na área de estudo, para que não se perca nenhum detalhe. Postergar esse momento pode culminar em registros seletivos e deturpação das informações. Com isso, ao trabalhar utilizando essa técnica, é preciso que os alunos estejam preparados para os registros, daí a importância do caderno de campo e das folhas para anotações inseridas nesse caderno. [...] CASTELLAR, Sonia M. Vanzella (Org.). Metodologias ativas: trabalho de campo. São Paulo: FTD, 2016. p. 29-33.
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PROGRAME-SE • Providenciar livros, revistas, jornais e
acesso à internet para que os alunos possam pesquisar as necessidades das plantas e outros assuntos relacionados pelos quais demonstrem interesse.
ETAP A PL ANTAS:
DE QUE PRECISAM PARA VIVER COMO TODOS OS OUTROS SERES VIVOS, AS PLANTAS APRESENTAM UM CICLO DE VIDA. ELAS BROTAM (ALGO SIMILAR AO NOSSO NASCIMENTO) E CRESCEM. PODEM SE REPRODUZIR E MORREM. DE MANEIRA GERAL, DO QUE AS PLANTAS PRECISAM PARA SE MANTEREM VIVAS E COMPLETAREM SEU CICLO DE VIDA? • COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR E SEUS COLEGAS, ORGANIZEM UMA PESQUISA EM LIVROS, REVISTAS OU NA INTERNET PARA DESCOBRIR QUAIS SÃO AS NECESSIDADES BÁSICAS DE UMA PLANTA. SELECIONEM AS INFORMAÇÕES E COMPLETEM O QUADRO:
DESENVOLVIMENTO • Organizar os alunos em roda e perguntar
o que acham que as plantas precisam para crescer e se desenvolver. Permitir que digam suas hipóteses e ideias sobre as necessidades das plantas. Se possível, registrar as informações que os alunos já sabem e as curiosidades que gostariam de saber em uma lista que oriente a pesquisa. • Propor aos alunos que pesquisem em livros, revistas, jornais e na internet as necessidades das plantas. • Organizar as informações que os alunos forem descobrindo e listar alguns focos de pesquisa em grupos – alimentação, respiração e reprodução –, para que possam completar as informações da atividade da página 16. • Propor aos alunos a leitura dos textos da página 17 sobre algumas plantas que podemos encontrar na vegetação brasileira. Solicitar que observem as imagens das plantas e tentem relacioná-las aos textos lidos, identificando as características ali citadas. • Explorar o que eles compreenderam dos textos e as palavras cujo significado desconhecem. Pesquisar os significados dessas palavras e ler novamente com os alunos os textos para que os compreendam melhor. • Solicitar aos alunos que tentem responder às atividades propostas. Explorar suas respostas, discutindo as possíveis divergências. • Se achar adequado, apresentar mais esta descrição de planta para os alunos. Verificar se, pela descrição, eles são capazes de identificá-la. Pesquisar imagens de bromélias para que os alunos chequem as informações do texto.
Plantas
Espera-se que os alunos, nesse nível escolar, consigam descrever os processos de maneira simplificada.
Alimentação: é importante que eles identifiquem que ela não ocorre
ALIMENTAÇÃO
da mesma forma que nos animais, com a ingestão de alimentos, mas sim por meio de um processo denominado fotossíntese.
Respiração: assim como nos animais, as plantas necessitam de gás
RESPIRAÇÃO
oxigênio para a respiração celular. Esse gás é captado do ar pelas folhas.
REPRODUÇÃO
Reprodução: briófitas e pteridófitas são grupos de plantas que dependem de água para a reprodução, enquanto gimnospermas e angiospermas apresentam estruturas reprodutoras que não necessitam de água para a efetivação do processo. O nome dos grupos vegetais não é importante nesse momento do aprendizado, mas os alunos devem reconhecer que há diferentes grupos de plantas com características comuns entre os organismos do mesmo grupo.
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[...] As bromélias têm as folhas achatadas e dispostas em espiral, seu caule é muito curto e suas raízes são muito fortes. Suas folhas funcionam como um reservatório, acumulando água da chuva e folhas mortas, que se decompõem fornecendo nutrientes para ela crescer. [...] BRIOSCHI, Gabriela. Plantas do Brasil. São Paulo: Odysseus, 2003. p. 18.
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JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS
CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS
EDITORIA DE ARTE
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• Para servir como comparação com o experimento, colocar um outro vaso com COMO TODOS OS SERES VIVOS, AS PLANTAS TÊM NECESSIDADES os feijões para germinar do lado de fora BÁSICAS E ESTÃO ADAPTADAS AOS AMBIENTES ONDE OCORREM da caixa. NATURALMENTE. OBSERVE A SEGUIR A DESCRIÇÃO E A IMAGEM DE • Deixar a caixa e o vaso expostos em um DUAS PLANTAS. local com incidência direta de luz durante algumas horas do dia. Garantir que a terra dos […] vasos esteja úmida, pois os feijões precisam OS ÍNDIOS GUARANI CHAMAM ESSA de água para germinar. PLANTA DE “YRUPÉ”: QUE QUER DIZER “PRATO • Perguntar aos alunos o que acreditam DA ÁGUA”. ELAS SÃO MESMO COMO BANDEJAS que vai acontecer com os dois vasos com VERDES E AGUENTAM ATÉ UMA CRIANÇA os feijões, se o crescimento dos feijões será VITÓRIA-RÉGIA. PEQUENA EM CIMA DELAS! [...] igual ou diferente. Registrar as hipóteses SUAS RAÍZES FICAM NO FUNDO DA ÁGUA, DE ONDE SAI UM dos alunos para os dois casos, anotando RAMO COBERTO DE ESPINHOS. A SUPERFÍCIE INFERIOR DA FOLHA ou gravando o que disserem para que posTEM PEQUENOS CANAIS CHEIOS DE AR, QUE FUNCIONAM COMO sam comparar com o que observarem ao PEQUENINAS BOIAS — POR ISSO ELA FLUTUA. [...] final do experimento. GABRIELA BRIOSCHI. PLANTAS DO BRASIL. SÃO PAULO: ODYSSEUS EDITORA, 2003. P. 37. • Orientar os alunos a observar o crescimento das plantas durante duas ou três […] semanas e a anotar o que observarem dia O XIQUEXIQUE É ORIGINÁRIO DO NORDESTE após dia. Para isso, podem abrir a tampa BRASILEIRO E PODE ATINGIR A ALTURA DE UMA CASA. [...] da caixa para as observações. ELE TAMBÉM SERVE DE ALIMENTO PARA O GADO, MAS • Espera-se que ao final do experimento PARA ISSO É PRECISO PRIMEIRO QUEIMÁ-LO, DE MODO eles possam concluir que os caules dos feiQUE SEUS ESPINHOS SEJAM RETIRADOS. SEUS FRUTOS jões dentro da caixa se alongaram em diSÃO COMESTÍVEIS E SUA MADEIRA SERVE DE CAIBROS reção ao buraco feito na tampa, em busca E RIPAS. SÃO ÚTEIS TAMBÉM COMO CERCAS VIVAS, POR de luz. Seus caules, provavelmente, tamXIQUEXIQUE. CAUSA DE SEUS ESPINHOS. [...] bém estarão mais finos e claros. Os feijões GABRIELA BRIOSCHI. PLANTAS DO BRASIL. SÃO PAULO: ODYSSEUS EDITORA, 2003. P. 38. do outro vaso cresceram mais retos, no sentido da luz, com caules mais grossos. • SOBRE AS PLANTAS APRESENTADAS, COM A AJUDA DE UM • Propor aos alunos que retomem as hiCOLEGA, RESPONDA: póteses levantadas antes do experimento e analisem o que anteciparam. A) QUAL DAS PLANTAS APRESENTADAS ESTÁ MAIS ADAPTADA A LUGARES ONDE EXISTE POUCA ÁGUA? O xiquexique. • Outra atividade que pode ser proposta aos alunos, com intenção de ampliar os estuB) QUAL DAS PLANTAS APRESENTA PEQUENOS CANAIS CHEIOS dos, é solicitar que pesquisem em livros, reDE AR, QUE FUNCIONAM COMO PEQUENINAS BOIAS? A vitória-régia. vistas e na internet outras plantas dos biomas brasileiros que tenham alguma carasterística 17 curiosa ou sejam consideradas exóticas. • Solicitar aos alunos que organizem as D2-INT-F1-1073-V2-U01-LA-M18-006-021.indd 17 3/20/18 16:17 informações descobertas em uma apresenPARA AMPLIAR tação que possam fazer para os colegas, Abertura para com recursos digitais ou com cartazes. • Propor aos alunos experimentos para entrada de luz que possam observar algumas caracterís• Depois, propor que discutam os aspecticas que as plantas apresentam em seu tos de que mais gostaram e os que acharam Feijão crescimento. mais curiosos sobre as plantas pesquisadas. Providenciar uma caixa de sapatos com • um furo na tampa, grande o suficiente para que um pé de feijão possa passar por ele ao crescer, um vaso pequeno com terra e alguns feijões plantados. Colocar o potinho com os feijões em uma extremidade da caixa oposta à abertura da tampa.
PLANTAS: ADAPTAÇÃO AOS AMBIENTES
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
ETAP A CANTINHO DAS PL ANTAS:
VAMOS FA ZER
DESENVOLVIMENTO • Propor aos alunos que observem as
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imagens desta etapa e percebam as diferenças e as semelhanças entre elas. • Solicitar que façam as atividades propostas, explorem os aspectos que descobriram e reflitam sobre eles. • Depois, pedir que, coletivamente, produzam uma lista com os benefícios que as plantas proporcionam às pessoas e aos ambientes em que estas vivem. Fazer a lista em uma folha à parte para que possam produzir um cartaz que será fixado na sala de aula, próximo a algum cantinho com plantas que já exista ou que produziram. • Propor aos alunos a organização de um cantinho de plantas. Caso não haja a possibilidade de construir esse cantinho, organizar um passeio a alguma área verde da cidade em que vivem, de preferência em uma área interna. • O primeiro passo é selecionar um espaço para a montagem do cantinho. Para isso, é importante verificar: a incidência de luz para que as plantas sobrevivam (por isso, a importância da proximidade de janelas ou varandas ou a exposição à luminosidade direta em parte do dia); a importância de circular o ar, mantendo a janela aberta ou escolhendo um espaço com boa ventilação, mas sem excesso de vento, que também pode ser prejudicial às plantas; a importância de manter a rega, pesquisando antes os tipos de planta que utilizarão na montagem e a frequência de rega para cada um; e a adubação da terra para manter o solo rico em nutrientes. As folhas das plantas também acumulam poeira. Por isso, uma vez por mês, é necessário limpar com cuidado todas as folhas com um pano úmido. • O segundo passo é escolher plantas que observaram no entorno da escola e que se adaptam bem à região, escolhendo as que são mais adaptadas ao clima e demais características do lugar. • Depois, organizar os alunos em grupos para a montagem do cantinho de plantas e para sua manutenção.
OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR DE UMA SALA DE ESTUDO.
1 CIRCULE AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM ENTRE AS DUAS IMAGENS DA SALA DE ESTUDO.
2 QUAL DOS AMBIENTES PARECE MAIS AGRADÁVEL PARA VOCÊS? Resposta pessoal.
3 EM QUAL DOS AMBIENTES VOCÊS PREFEREM ESTUDAR? EXPLIQUEM SUAS RESPOSTAS. Resposta pessoal. NAS IMAGENS, CERTAMENTE VOCÊS DEVEM TER PERCEBIDO COMO AS PLANTAS EMBELEZARAM A SALA DE ESTUDO. NO ENTANTO, ESSA NÃO É A ÚNICA VANTAGEM QUE A PRESENÇA DE PLANTAS OFERECE PARA AS PESSOAS E OS AMBIENTES.
4 COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR E COLEGAS, PRODUZAM UMA LISTA DOS BENEFÍCIOS QUE AS PLANTAS PROPORCIONAM ÀS PESSOAS E AOS AMBIENTES EM QUE VIVEMOS. Resposta pessoal. PARA ORGANIZAR A ATIVIDADE: • UTILIZEM LIVROS E INFORMAÇÕES DA INTERNET; • PARTICIPEM DANDO OPINIÕES E OUVINDO AS SUGESTÕES DOS COLEGAS; • PRODUZAM UMA LISTA COLETIVA EM UMA FOLHA À PARTE. 18
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• Propor aos alunos que façam o regis-
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tro da montagem e do desenvolvimento do cantinho, documentando o processo e utilizando as imagens como recurso para reflexão. • Solicitar aos alunos que façam a atividade dessa etapa colando imagens ou desenhando o cantinho de plantas.
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PARA ACESSAR (PROFESSOR)
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CANTINHO DE PLANTAS QUE TAL PLANEJAR UM CANTINHO DE PLANTAS NA SUA ESCOLA OU EM OUTRO AMBIENTE? PARA INICIAR, COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR E DOS COLEGAS, SELECIONEM O LUGAR IDEAL PARA FAZER O CANTINHO DE PLANTAS. APÓS ESCOLHEREM O LUGAR, COM A ORIENTAÇÃO DO SEU PROFESSOR, VOCÊ E SEUS COLEGAS DEVERÃO PLANEJAR E ORGANIZAR O CANTINHO. PARA ESSA TAREFA:
O site casa.com.br traz sugestões de como criar cantinhos de plantas. Disponível em: <http://ftd.li/vo4rfz>. Acesso em: 4 dez. 2017. Para acessar 25 maneiras inteligentes de ter o próprio jardim dentro de casa e sem bagunça, acesse a matéria disponível em: <http://ftd.li/z5nb84>. Acesso em: 4 dez. 2017.
• PESQUISEM INFORMAÇÕES SOBRE AS PLANTAS QUE SE ADAPTAM AO CANTINHO PLANEJADO POR VOCÊS E TRAGAM AS PLANTAS ADEQUADAS PARA O LUGAR ESCOLHIDO. • PENSEM NAS PLANTAS QUE VOCÊS OBSERVARAM PELA ESCOLA, RUA OU PELO QUARTEIRÃO. ALGUMA DELAS SE ADAPTARIA AO CANTINHO PLANEJADO PELA SUA TURMA?
PARA LER (PROFESSOR) A matéria a seguir é direcionada aos pais, mas pode ser usada para ensinar os alunos a cuidar da natureza. Ela está disponível em: <http://ftd.li/abjqju>. Acesso em: 4 dez. 2017.
• RELEMBREM O QUE AS PLANTAS PRECISAM PARA VIVER E OS CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA MANTÊ-LAS VIVAS E SAUDÁVEIS. COM A AJUDA DE SEU PROFESSOR, ORGANIZEM OS GRUPOS DE TRABALHO QUE SERÃO RESPONSÁVEIS PELA MANUTENÇÃO DO CANTINHO DE PLANTAS. • NO ESPAÇO A SEGUIR, COLEM UMA IMAGEM, QUE PODE SER UMA FOTOGRAFIA OU UM DESENHO, DO CANTINHO VERDE ORGANIZADO POR VOCÊS.
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PARA AMPLIAR • Após o desenvolvimento das plantas do cantinho, sugerir o plantio de mudas, caso exista
tempo para esperar seu desenvolvimento. Acompanhar o desenvolvimento das novas plantas e a ampliação do cantinho com os alunos, fazendo registro dessa transformação. Assim, eles serão capazes de identificar e organizar temporalmente seu desenvolvimento, anotando a aparência da planta conforme o tempo for passando. Fazer perguntas em que os alunos possam comparar o processo, usando as palavras “antes” e “depois”.
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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS DESENVOLVIMENTO • Os alunos têm a oportunidade de co-
nhecer e representar as características e necessidades das plantas e os ambientes em que vivem, com o objetivo de experienciar a organização de um cantinho de plantas. Ao entrar em contato com a observação dos ciclos vitais da natureza e a transformação em potencial de uma semente em uma árvore, os alunos são convidados a acompanhar o crescimento, os cuidados de regas, a ação dos insetos nas plantas e, gradativamente, a refletir sobre a percepção integrada deles próprios com a natureza, sentindo-se parte dela e agindo sobre ela de forma consciente. • Participar da organização e do plantio de um pequeno jardim ou de uma horta é uma oportunidade para a comunidade escolar e as famílias vivenciarem um “microcosmo” onde podem observar formas, recursos e processos de vida, os ciclos vitais da natureza e os cuidados com os seres vivos. Os alunos vão conhecer a importância que as plantas têm na nossa vida e possibilitar o desenvolvimento de ambientes com a presença delas. • Propor aos alunos a reflexão sobre a experiência da montagem de um cantinho de plantas. Organizá-los em roda para esse momento de conversa e registrar os aspectos que levantaram ou gravar esse momento para que possam assistir futuramente, em um momento de avaliação pessoal, por exemplo. • Questionar os alunos sobre o que descobriram a respeito das plantas e que benefícios o cantinho trouxe para a vida deles. • Depois, propor a avaliação sobre os problemas que tiveram na produção e organização do cantinho e o que mudariam ou acrescentariam se fossem montá-lo novamente. • Para finalizar, propor aos alunos que produzam uma frase que incentive as pessoas a fazer um cantinho verde. Eles usarão essa frase e o desenho da página 19 para elaborar um panfleto a fim de incentivar a comunidade a criar o próprio cantinho de plantas. Trazer alguns panfletos como modelo a fim de que os alunos identifiquem características do gênero literário.
ETAP A CANTINHO DAS PL ANTAS:
VAMOS REFLETIR TOMAR CONTA DE PLANTAS DÁ TRABALHO, AFINAL DE CONTAS, ESTAMOS FALANDO DE SERES VIVOS QUE PRECISAM DE CUIDADOS. MAS, COMO OBSERVAMOS ANTERIORMENTE, O CONVÍVIO COM PLANTAS PODE NOS PROPORCIONAR INÚMEROS BENEFÍCIOS. VAMOS DESCOBRIR TUDO O QUE APRENDEMOS E AVALIAR A EXPERIÊNCIA? COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS, REFLITAM. • O QUE DESCOBRIMOS SOBRE AS PLANTAS? • QUE BENEFÍCIOS O CANTINHO DAS PLANTAS TROUXE PARA NOSSAS VIDAS? • QUE PROBLEMAS NÓS TIVEMOS NA PRODUÇÃO E NA ORGANIZAÇÃO DO CANTINHO? • O QUE MUDARÍAMOS OU ACRESCENTARÍAMOS SE TIVÉSSEMOS QUE FAZER NOVAMENTE A MESMA EXPERIÊNCIA? PARA FINALIZAR, COM SEUS COLEGAS, PRODUZAM UMA FRASE E FAÇAM UM PANFLETO PARA SER DISTRIBUÍDO NOS ARREDORES DA ESCOLA. A IDEIA É INCENTIVAR OUTRAS PESSOAS A FAZER UM CANTINHO DAS PLANTAS COMO O DE VOCÊS!
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• Propor aos alunos que apresentem para
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a comunidade e para os familiares todo o processo de pesquisa, montagem do cantinho de plantas e a avaliação do processo. Organizar o convite para que essas pessoas possam visitar o cantinho e conhecer as etapas do processo, expostas em murais.
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REFERÊNCIAS A REPORTAGEM DESCREVE COMO SURGIRAM AS PRIMEIRAS FORMAS DE VIDA NO PLANETA, DESTACANDO AS PLANTAS. JULIANA RAVELLI. COMO SURGIRAM AS PLANTAS? 18 NOV. 2012. DISPONÍVEL EM: <http://ftd.li/vuec8i>. ACESSO EM: 5 JAN. 2018. FLORA É AMIGA DAS PLANTAS. A MENINA AS CULTIVA E PESQUISA SOBRE ELAS, E ATÉ SE DESENTENDE COM SEUS AMIGOS PARA DEFENDÊ-LAS. GABRIELA BRIOSCHI. PLANTAS DO BRASIL. SÃO PAULO: ODYSSEUS EDITORA, 2003.
PARA AMPLIAR
REPORTAGEM ESTA REPORTAGEM APRESENTA INFORMAÇÕES SOBRE 15 PLANTAS COM NOMES CURIOSOS. STÉPHANIE DURANTE. 15 PLANTAS COM NOMES CURIOSOS. CASA E JARDIM, 11 FEV. 2015. DISPONÍVEL EM: <http://ftd.li/ xjdmbi>. ACESSO EM: 4 DEZ. 2017.
BRUNA ASSIS BRASIL
VÍDEO BASEADO EM UM LIVRO INFANTIL DO ESCRITOR PORTUGUÊS JOSÉ SARAMAGO, O VÍDEO CONTA A HISTÓRIA DO MENINO QUE MORA NA CIDADE E VAI ATÉ O FIM DO MUNDO PARA SALVAR UMA FLOR. A HISTÓRIA É UMA CRÍTICA AO CRESCIMENTO DESENFREADO DAS CIDADES. A ANIMAÇÃO GANHOU O PRÊMIO DE MELHOR ANIMAÇÃO DO ANCHORAGE INTERNATIONAL FILM FESTIVAL. A MAIOR FLOR DO MUNDO (ESPANHA, 2007) DIREÇÃO: JUAN PABLO ETCHEVERRY DURAÇÃO: 9 min E 55 s DISPONÍVEL EM: <http://ftd.li/9gyvjh>. ACESSO EM: 4 DEZ. 2017.
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[...] A ação educativa nessa fase da infância deve organizar atividades e formas de a criança explorar o ambiente, ter contato com pequenos animais, com plantas e objetos diversos, que são indicadores fundamentais para sua formação. O adulto, no caso o professor, deve aguçar a curiosidade da criança pelo mundo social e natural, valorizando a natureza e todos os elementos que a compõem, conscientizando sobre a preservação das espécies e do meio ambiente para a qualidade de vida humana. É dessa forma que as crianças poderão construir as noções de respeito para com todas as pessoas de acordo com suas diferenças, do seu grupo social e das relações humanas. O contato com a natureza e a apreciação da mesma desencadeiam a aprendizagem infantil, cultuando uma infância saudável e promissora na vida adulta. Ensinar a cuidar das plantas e acompanhar o seu crescimento podem enraizar valores essenciais para o fortalecimento de caráter de uma criança. O professor pode cultivar, em pequenos vasos, plantas que exijam que as crianças sejam responsáveis por regar, observar, verificar seu crescimento e pela manutenção das mesmas. Esse recurso de aprendizagem favorece a proximidade com a natureza e a apropriação de sentimentos de afetividade. CONRADO, Regina Mara de Oliveira. Preservando a infância para um mundo melhor: a arte de educar e a importância dos cuidados necessários na vida infantil. São Paulo: Paulus, 2014.
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AVALIAÇÃO Considerar todas as etapas previstas, seja na avaliação coletiva, seja na individual: momentos de trabalho colaborativo, o desenvolvimento das etapas, momentos de sistematização do conceito trabalhado e como cada aluno se desenvolveu. Utilizar sugestões de protocolos de avaliação e autoavaliação disponíveis nas páginas L e LXX, respectivamente.
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