Pedagógico 2

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Manual Pedagógico PROJETOS, OFICINAS, JOGOS E BRINCADEIRAS

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Júnia La Scala Arnaldo Rodrigues Margaret Presser Marília Centurión Sorel Silva

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Manual Pedagógico Júnia La Scala Teixeira

Licenciada em Matemática e em Pedagogia. Professora de Matemática no Ensino Fundamental e no Médio. Assessora de Metodologia da Matemática em escolas das redes pública e particular.

Arnaldo Bento Rodrigues

Bacharel em Ciências. Licenciado em Ciências, Matemática e Pedagogia. Assessor de Metodologia da Matemática em escolas das redes pública e particular.

Margaret Presser

Bacharel em Comunicação Social. Especialista em Educação Infantil e Mestre em Ciências da Comunicação. Quinze anos de experiência no trabalho de pesquisa e desenvolvimento de livros didáticos.

Marília Ramos Centurión

Bacharel e Licenciada em Matemática. Professora de Matemática no Ensino Fundamental e no Médio. Assessora de Metodologia da Matemática em escolas das redes pública e particular.

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Sorel Hernandes Lopes da Silva

Bacharel e Licenciada em Língua Portuguesa. Professora de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental. Professora de Literatura no Ensino Médio.

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Vai começar a brincadeira – Manual Pedagógico – 2 Copyright © Júnia La Scala Teixeira, Arnaldo Bento Rodrigues, Margaret Presser, Marília Ramos Centurión, Sorel Hernandes Lopes da Silva, 2018 Diretora editorial adjunta Silvana Rossi Júlio Gerente editorial Natalia Taccetti Editora Luciana Pereira Azevedo Remião Editora assistente Thaís Albieri Assessoria Camila Eleutério Silvestre, Carla Daniela Araújo Gerente de produção editorial Mariana Milani Coordenador de produção editorial Marcelo Henrique Ferreira Fontes Gerente de arte Ricardo Borges Coordenadora de arte Daniela Máximo Projeto gráfico e capa Bruno Attili Supervisora de arte Isabel Cristina Ferreira Corandin Editor de arte Eduardo Benetorio Diagramação Gabriel Basaglia, Lucas Trevelin, Sara Slovac Tratamento de imagens Ana Isabela Pithan Maraschin, Eziquiel Racheti Coordenadora de ilustrações e cartografia Marcia Berne Ilustrações Ilustra Cartoon Coordenadora de preparação e revisão Lilian Semenichin Supervisora de preparação e revisão Viviam Moreira Revisão Adriana Périco, Camila Cipoloni, Carina de Luca, Célia Camargo, Felipe Bio, Fernanda Marcelino, Fernanda Rodrigues, Fernando Cardoso, Heloisa Beraldo, Iracema Fantaguci, Paulo Andrade, Pedro Fandi, Rita Lopes, Sônia Cervantes, Veridiana Maenaka Supervisora de iconografia e licenciamento de textos Elaine Bueno Iconografia Roseli Ladeira Licenciamento de textos Érica Brambila Supervisora de arquivos de segurança Silvia Regina E. Almeida Diretor de operações e produção gráfica Reginaldo Soares Damasceno

1 2 3 4 5 6 7 8 9 Envidamos nossos melhores esforços para localizar e indicar adequadamente os créditos dos textos e imagens presentes nesta obra didática. No entanto, colocamo-nos à disposição para avaliação de eventuais irregularidades ou omissões de crédito e consequente correção nas próximas edições. As imagens e os textos constantes nesta obra que, eventualmente, reproduzam algum tipo de material de publicidade ou propaganda, ou a ele façam alusão, são aplicados para fins didáticos e não representam recomendação ou incentivo ao consumo.

Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à EDITORA FTD. Produção gráfica

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APRESENTAÇÃO O Manual Pedagógico da coleção Vai começar a brincadeira foi especialmente preparado para subsidiar o trabalho do professor, facilitando o planejamento das atividades com os alunos. Aqui o professor encontra uma valiosa coletânea de músicas, cantigas, adivinhas, parlendas, trava-línguas, quadrinhas e brincadeiras. O professor encontra, também, uma bibliografia bastante diversificada, uma discografia e uma relação de sites para apoiar seu trabalho, além de um CD com 55 músicas do cancioneiro popular, para serem trabalhadas em conjunto com as atividades propostas nesta coleção. Esperamos continuar fazendo parte da gostosa brincadeira de ensinar e aprender. Os autores

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SUMÁRIO I. O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TRABALHO . . . . 6

1o projeto – Contando e recontando histórias oralmente ou por meio de bonecos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Lendo histórias sem texto . . . . . . . . . . . . . 7 Sugestões de livros de histórias sem texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2o projeto – Construções coletivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 Calendário coletivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Jogo 11 – Descubra o intruso . . . . . . . . . . 16 Jogo 12 – Fazendo contas de juntar com os dedos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Jogo 13 – Tangram . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 Barcos ........................................................18 Pessoas em barcos.....................................18 Casas e outras construções .......................18 Gatos .........................................................18

III. MÚSICAS E CANTIGAS POPULARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Quadro com dados numéricos dos alunos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 Construindo objetos com sucatas . . . . . . . 8

1 – Músicas que exploram sons da natureza, sons de instrumentos musicais e composições clássicas . . . . . . . . 20

Montando uma bandinha . . . . . . . . . . . . . 9

2 – Canções de ninar ou acalantos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

a) Porta-papel higiênico . . . . . . . . . . . . . . 8 b) Jogo de boliche . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

a) Instrumentos de sopro. . . . . . . . . . . . . . 9 b) Instrumentos de percussão . . . . . . . . . 10 c) Instrumentos de cordas . . . . . . . . . . . . 10 d) Instrumentos para chocalhar . . . . . . . 10 e) Instrumentos para friccionar . . . . . . . 11

. . . . . . . . . . . . . . . 11

3 – Músicas que exploram movimentos ajustados a um ritmo, à interação, à imitação e ao reconhecimento do corpo . . . . 22

II. JOGOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

4 – Músicas que exploram diferentes formas de contagem . 25

11 12

5 – Músicas que exploram cuidados pessoais . . . . . . . . . . . . . . . 26

A construção de jogos

Jogo 1 – Descubra no que estou pensando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jogo 2 – Fui de foguete para a Lua . . . Jogo 3 – Começa com som de A ou de O? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jogo 4 – Telefone sem fio . . . . . . . . . . . . . . Jogo 5 – ABC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jogo 6 – Baralho de histórias . . . . . . . . . . Jogo 7 – Dominó de figuras e palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jogo 8 – Palitinhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jogo 9 – Amarelinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jogo 10 – Com que roupa eu vou? . . . .

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6 – Músicas que exploram temas de Ciências, História e Geografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 7 – Cantigas de roda ou cirandas . 26 8 – Músicas que exploram os direitos da criança. . . . . . . . . . . . . . . 28 9 – Músicas que exploram outros temas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

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IV. ADIVINHAS, PARLENDAS, TRAVA-LÍNGUAS, QUADRINHAS E DITADOS POPULARES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

A) Adivinhas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 Adivinhas sobre animais . . . . . . . . . . . . . 37 Adivinhas sobre letras do alfabeto e a escrita de palavras . . . . . . . . . . . . . . . 38 Adivinhas sobre plantas, flores e natureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Adivinhas sobre frutas e alimentos . . . 40 Adivinhas sobre identidade e objetos da casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 Adivinhas sobre partes do corpo humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Adivinhas sobre calendário, tempo e relógio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Adivinhas sobre cores . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Adivinhas sobre temas diversos. . . . . . . 43 Adivinhas em forma de quadrinhas. . . 43

B) Parlendas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Parlendas mnemônicas. . . . . . . . . . . . . . . 47 Jogos com parlendas. . . . . . . . . . . . . . . . . 49 1) Cadê o toucinho que “tava” aqui? . . 49 2) Para onde foram os pintinhos? . . . . . 50 C) Trava-línguas . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 D) Quadrinhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

V. DITADOS POPULARES. . . . . . . . 53

A) Ditados com ritmo . . . . . . . . . . . . 53 B) Ditados com rima . . . . . . . . . . . . . 54

VI. BRINCADEIRAS POPULARES . 54

As fórmulas de escolha . . . . . . . . . 54 Brincadeira 1: Cabra-cega . . . . . . . . . . . . 55 Brincadeira 2: Jogo de bola com a parede . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 Brincadeira 3: Pular corda . . . . . . . . . . . . 57

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Brincadeira 4: Cobrinha . . . . . . . . . . . . . . 58 Brincadeira 5: Brincadeiras de roda ou ciranda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 A galinha do vizinho . . . . . . . . . . . . . . . . A linda rosa juvenil. . . . . . . . . . . . . . . . . . Tango-lo-mango . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A canoa virou . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Brincadeira 6: Dedinhos, onde estão? . . 60 Brincadeira 7: Pega-pega . . . . . . . . . . . . 61 Brincadeira 8: Escravos de Jó . . . . . . . . . 61 Brincadeira 9: Quente ou frio . . . . . . . . 62 Brincadeira 10: Contos sem fim . . . . . . . 62 Brincadeira 11: Já-quem-pô e Sobe-escada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 Brincadeira 12: Morto-vivo . . . . . . . . . . . 63 Brincadeira 13: Lenço atrás . . . . . . . . . . . 63 Brincadeira 14: Boca de forno . . . . . . . . 64 Brincadeira 15: Estátua . . . . . . . . . . . . . . 64 Brincadeira 16: O mestre mandou . . . . 65 Brincadeira 17: Passa-anel . . . . . . . . . . . . 65 Brincadeira 18: Panelinha (ou Violinha) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 Brincadeira 19: Seu Lobo . . . . . . . . . . . . . 66 Brincadeira 20: Bom barquinho . . . . . . 68

VII. DISCOGRAFIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

O CD que acompanha o Manual Pedagógico da coleção . . 69 Indicação de outros CDs . . . . . . . . 70

VIII. SITES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 IX. BIBLIOGRAFIA GERAL . . . . . . . . 75

A) Poemas, contos e fábulas . . . . . 75 B) Folclore brasileiro . . . . . . . . . . . . . 75 C) Jogos e brincadeiras. . . . . . . . . . 76 D) Livros para leitura dos alunos. . 77 E) Livros pedagógicos em geral. 78 F) Documentos oficiais . . . . . . . . . . 80

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I. O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE TRABALHO Os projetos são conjuntos de atividades que trabalham com conhecimentos específicos. Tais conhecimentos são construídos a partir de um dos eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para resolver ou um produto final que se deseja obter. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Introdução. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. v. 1, p. 57.

Mobilizar as crianças para um projeto é algo motivador para elas. Por isso, é importante informá-las dos objetivos do projeto que se pretende levar a efeito. Isso fará com que se sintam valorizadas, o que garante o envolvimento delas.

1o PROJETO ‒ CONTANDO E RECONTANDO HISTÓRIAS ORALMENTE OU POR MEIO DE BONECOS Conte e reconte para os alunos pequenas histórias. Uma história bem contada pode: • • • • •

inspirar ações positivas; proporcionar a compreensão de diferenças culturais; divulgar contos folclóricos de diferentes regiões do país; provocar a construção de novos conhecimentos pelos alunos; proporcionar diversão.

Os alunos não se cansam de ouvir a mesma história. Quando recontamos uma história do interesse deles, os ajudamos a compreender melhor as partes que não ficaram tão claras, a conhecer melhor os personagens e a fixar a sequência dos acontecimentos. Sugestões: 1a) Converse com os alunos sobre a história. Veja algumas sugestões de perguntas que podem ser feitas: “Tem alguma parte da história que alguém não entendeu? Qual foi?” (Peça a ajuda da turma para esclarecer alguma dúvida sobre o conto.); “Alguém pode contar para o colega como foi?”; “Alguém pode contar como começou a história?” (Organize os alunos para que falem um de cada vez ou escolha um aluno para que conte como foi.); “E agora, quem poderia contar como terminou a história?”. 2a) Organize os alunos e peça a eles que imitem os movimentos da lebre ao se locomover. Faça o mesmo com a tartaruga. Converse sobre as diferenças no modo de se locomover dos dois animais. 3a) Solicite que façam um desenho sobre a história que acabaram de conhecer. Peça que mostrem o desenho que fizeram e contem a história que ouviram para alguém de casa.

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LENDO HISTÓRIAS SEM TEXTO Ótimo recurso para explorar a oralidade, os livros de histórias sem texto constituem um exemplo de comunicação sem o uso de palavras, utilizando-se apenas de imagens para transmitir mensagens. Constituem excelente meio para levar o aluno a construir a ideia de sequência de ações, preparando-o para as narrações. Escolha um livro de história infantil que contenha apenas ilustrações. Disponha os alunos sentados à sua frente, em forma de meia-lua, para que todos possam ver, sem dificuldades, as ilustrações do livro que você escolheu. Diga aos alunos: “Hoje vamos ler juntos um livro que não tem palavras escritas, tem apenas os desenhos das cenas”. Mostre a primeira cena do livro e fale: “Vejam todos como começa a nossa história”; “Paulo, me diga o que aconteceu nesta cena”. Vire a página e mostre a próxima cena, explorando-a com perguntas dirigidas aos alunos. Se for o caso, crie um certo suspense antes de virar a próxima página, perguntando a um dos alunos: “Ei, Ana, o que você acha que vai acontecer agora na história?”. A cada nova cena, explore a interpretação oral dos alunos, motivando-os sempre com perguntas sobre o que eles observam. Ao final, pergunte se algum aluno gostaria de contar a história que acabou de ver para os demais colegas. Avalie a participação da turma à medida que vão respondendo às perguntas. Algumas crianças precisam praticar com mais frequência este tipo de atividade para construir a ideia de sequência de ações em uma história.

SUGESTÕES DE LIVROS DE HISTÓRIAS SEM TEXTO

• Briga de uma nota só, de Izomar Camargo Guilherme, Editora Moderna. O livro mostra dois amigos em uma disputa aparentemente sem solução. Mas, se cada um ceder um pouco, tudo poderá ser resolvido. • Coração partido, de Patrícia Gwinner, Editora Quinteto. O gato mais apaixonado do mundo está melancólico por causa da chuva, do telefone que não funciona, do amor que está longe. Decide, então, escrever uma carta para a gata amada, falando tudo isso. O gato se anima quando chega a resposta. E ele sai para uma longa viagem, vira o mundo para ficar ao lado da gata amada.

• Do outro lado da janela, de Ricardo Azevedo, Editora Moderna. Uma história em que o personagem cria uma saída muito interessante para que uma pomba encontre a liberdade. Depois, por que não seguir o caminho?

2o PROJETO ‒ CONSTRUÇÕES COLETIVAS SUGESTÕES DE ATIVIDADES PARA ESTE PROJETO CALENDÁRIO COLETIVO O objetivo desta atividade é permitir que os alunos acompanhem a passagem do tempo consultando um calendário. Uma sugestão é manter na sala o calendário do mês, para acompanhar com os alunos o transcorrer do tempo. Todos os dias, antes de iniciar a aula, comentar, por exemplo: “Hoje é dia 30 do mês de abril, quarta-feira.

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Vamos escrever aqui neste canto da lousa, para que todos possam ver. É o último dia do mês. Amanhã já estaremos em outro mês, o mês de maio”. É interessante mostrar no calendário o dia em que estão. Outra sugestão é confeccionar placas com os nomes dos dias da semana (Segunda-feira, Terça-feira etc.), placas com os nomes dos meses (janeiro, fevereiro etc.) e placas com os dias (1, 2, 3, ..., 31), para que todos os dias você possa fazer o registro da data e todos possam vê-lo. É interessante, ainda, marcar no calendário do mês o dia do aniversário dos alunos, os dias em que serão realizadas atividades em grupo ou o dia em que ocorrerá um passeio, por exemplo. Os alunos podem, com o auxílio do professor, contar no calendário quantos dias faltam para o fim de semana, quantos faltam para o aniversário mais próximo, quanto tempo terão de esperar pelo passeio... O calendário permite, ainda, a observação de características e regularidades dos quadros em que estão organizados os dias de cada mês (linhas com 7 dias para destacar a semana, número de dias em cada mês etc.).

QUADRO COM DADOS NUMÉRICOS DOS ALUNOS Organize um quadro com a idade, o peso, a altura, o número da camiseta, do calção, do tênis etc. de cada aluno. Realize novas medições no decorrer do ano, de modo que os alunos observem as mudanças ocorridas.

CONSTRUINDO OBJETOS COM SUCATAS

ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

A) PORTA-PAPEL HIGIÊNICO Veja como construir um porta-papel higiênico com uma garrafa plástica.

Chame a atenção das crianças para o fato de que, em hipótese nenhuma, elas devem tentar cortar a garrafa, como aparece na montagem do porta-papel higiênico. Essa tarefa deve ser realizada por um adulto.

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ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

B) JOGO DE BOLICHE Garrafas plásticas usadas podem ser aproveitadas para a construção de um jogo de boliche.

A sucata e o material reciclável devem estar bem limpos e cuidados, para não ferir os alunos.

MONTANDO UMA BANDINHA Uma proposta interessante é formar uma bandinha com instrumentos musicais confeccionados com materiais recicláveis. No volume 3 do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo você encontrará mais informações. Veja a seguir algumas sugestões para a construção de instrumentos musicais: A) INSTRUMENTOS DE SOPRO • Cubra com papel-celofane os dentes de um pente. Soprando o instrumento encostado aos lábios, a saída de ar faz o papel-celofane vibrar, produzindo som. • Prenda com fita adesiva uma série de pedaços de mangueira de tamanhos diferentes e com a extremidade inferior tapada. Soprando as extremidades abertas, o som produzido variará de acordo com o tamanho de cada pedaço de mangueira: os mais compridos produzem sons mais graves; os mais curtos, sons mais agudos. Sopre aqui

• Enrole um pedaço de conduíte e prenda com fita adesiva, como mostra a figura. O som varia de acordo com o comprimento e a grossura do conduíte escolhido.

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• Pegue várias garrafas de plástico reciclável e nelas coloque diferentes quantidades de água, ou seja, o nível do líquido deve ser diferente em cada garrafa. Soprando os gargalos das garrafas, os diversos níveis de água produzem sons de diferentes intensidades. B) INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO • Limpe duas metades da casca de um coco e queime com cuidado os fiapos que restaram, para deixar a casca lisa. Se quiser, pinte-as com cores alegres. As duas metades da casca de coco produzem som pela batida de uma contra a outra. Com as cascas do coco, é possível imitar o ritmo de passos, de trotes ou galopes de cavalos. Esse recurso também pode ser usado para fazer a sonoplastia de algumas histórias encenadas pelos alunos.

• Latas recicláveis e caixas de papelão resistente podem ser usadas como instrumento musical, bastando que nelas se bata com um pedaço de cabo de vassoura.

ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

• Duas tampas de panelas velhas podem ser usadas como pratos, daqueles musicais. Produz-se som batendo uma tampa contra a outra.

C) INSTRUMENTOS DE CORDAS • Coloque um pequeno pedaço de madeira sobre uma tábua maior, como mostra a figura. Depois, estique as cordas (elásticos resistentes ou cordas para violão). Ao serem dedilhadas, as cordas vibrarão, produzindo som. • Estique cordas (elásticos resistentes ou cordas para violão) sobre uma caixa de sapatos sem tampa ou com uma abertura circular na tampa. Ao serem dedilhadas, as cordas vibrarão, produzindo som. D) INSTRUMENTOS PARA CHOCALHAR • Coloque sementes dentro de latinhas de refrigerante, potes plásticos recicláveis ou caixinhas de papelão resistente. Quando chocalhar o vasilhame, as sementes se chocarão contra as paredes, produzindo som.

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• Amasse tampinhas de refrigerante até obter círculos lisos. Fure as tampinhas no centro e prenda-as em um fio de arame ou fixe-as com pregos em um pedaço de cabo de vassoura. Quando se chocalha o instrumento, as tampinhas produzem som. E) INSTRUMENTOS PARA FRICCIONAR • Friccionando ou raspando uma vareta de bambu sobre a superfície rugosa de uma garrafa plástica, produz-se som. • Friccionando ou raspando os dedos sobre um balão de festa cheio, produz-se som.

A CONSTRUÇÃO DE JOGOS Tão interessante para o aluno quanto participar de jogos é fazer parte da construção coletiva de material próprio para jogar. Entre os jogos do item II deste manual, o professor encontra alguns com orientação de como construir o material adequado.

II. JOGOS No jogo, muito mais do que ganhar ou perder, o importante é brincar, divertir-se, relacionar-se com os competidores, combinar regras e cumpri-las, atitudes que devem ser valorizadas pelo professor. Além das propostas de trabalho com jogos apresentadas no decorrer de cada volume, acrescentamos aqui outras sugestões. É UM ANIMAL GRANDE?

Proponha aos alunos que descubram o nome do animal, objeto, profissão, utensílio doméstico etc. no qual você está pensando. Supondo que a brincadeira seja com um animal, peça aos alunos que perguntem sobre as características do animal: “Ele tem pelos?”; “É um animal grande?”; “Ele tem bico?”; “O animal voa?”. As perguntas devem ser respondidas apenas com “sim” ou “não”. Quando os alunos acharem que já sabem a resposta, peça que desenhem o animal.

O ANIMAL VOA?

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JOGO 1 ‒ DESCUBRA NO QUE ESTOU PENSANDO

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JOGO 2 ‒ FUI DE FOGUETE PARA A LUA Os alunos são colocados em fila, de preferência acomodados lado a lado. O primeiro aluno diz para o grupo: “Fui de foguete para a Lua e levei meu cachorro”. O próximo aluno deverá dizer o nome de outro animal que levaria na viagem. Por exemplo: “Fui de foguete para a Lua e levei minha galinha”. Quando um aluno não conseguir lembrar-se do nome de um novo animal ou disser o nome de um que já tenha sido dito, ele vai para o final da fila. Quando todos da fila tiverem participado, o primeiro aluno da fila reinicia o jogo, com o nome de uma fruta, por exemplo. Continue a brincadeira enquanto a turma mostrar interesse, variando os objetos.

JOGO 3 ‒ COMEÇA COM SOM DE A OU DE O?

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Após trabalhar com as letras A e O, associando os traçados aos sons que representam, é interessante propor a seguinte brincadeira: • Confeccione cartões com desenhos (ou figuras coladas) de coisas cujos nomes iniciem com A ou O. Veja alguns exemplos:

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Diga aos alunos: “Tenho aqui alguns cartões com figuras. Cada vez que eu mostrar um cartão, vocês dizem o nome da figura”. Explore os nomes de todas as figuras, pedindo aos alunos que os repitam com você pausadamente. Destaque os sons das vogais A e O no início das palavras. Depois, pergunte: “Vocês perceberam que alguns desses nomes começam com o mesmo som?”; “Quais desses nomes começam com o som de A?”; “Quais começam com o som de O?”.

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Você pode extrapolar o rol de palavras apresentadas, desafiando os alunos: “Quem souber outra palavra que comece com A levante a mão”. Provavelmente os alunos dirão algumas palavras. Então, será interessante escrever, com letras maiúsculas, em papel pardo, as palavras que apresentarem. Se possível, faça desenhos ou cole figuras para representar as palavras que os alunos disseram, para permitir que eles construam hipóteses na decifração do código escrito. Diga a eles: “Nesta folha escrevi as palavras que começam com som de A”. (Coloque o título PALAVRAS QUE COMEÇAM COM SOM DE A.) “Vou pendurar a folha no varal para que todos possam ver quando quiserem”. Se achar melhor, fixe a folha em um mural. Faça o mesmo com as figuras que começam com o som de O. Dessa forma, a capacidade de o aluno distinguir entre dois ou mais sons se desenvolverá gradualmente. O mesmo trabalho pode ser feito, em momento oportuno, com as demais vogais. Aproveite para explorar as características dos animais das fotos. Por exemplo: “A arara é uma ave. Como ela se alimenta?”; “A abelha é um inseto. Vocês sabem o que ela produz?”. WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK.COM

JOGO 4 ‒ TELEFONE SEM FIO

a) Os alunos devem ser colocados em fila, de preferência sentados lado a lado. b) O primeiro aluno da fila inventa uma mensagem e a transmite para o aluno seguinte, falando-lhe baixinho ao ouvido. c) O aluno que recebeu a mensagem a transmite da mesma forma para o próximo da fila, sempre com cuidado para que os outros alunos não escutem. d) Quando o último aluno da fila receber a mensagem, dirá para todos os alunos o que ouviu. Então, o primeiro aluno dirá qual era a mensagem original para que todos comparem as mensagens e vejam o que aconteceu. e) O último aluno da fila passa agora para o início da fila, reiniciando o jogo.

JOGO 5 ‒ ABC Em duplas, os alunos dizem as letras do alfabeto enquanto batem palmas assim: B

C

D

E

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A

A sequência de palmas é repetida até o final do alfabeto.

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JOGO 6 − BARALHO DE HISTÓRIAS O objetivo é explorar a sucessão de fatos, para que o aluno desenvolva a noção de desencadeamento básico de uma história: começo, meio e fim.

CÃO

BONÉ

Confeccione um jogo de dominó com os alunos para trabalhar a identificação da escrita de algumas palavras. Peça que tragam figuras recortadas de jornais e revistas ou, então, que desenhem figuras para construir as peças do jogo de dominó. A atividade pode ser realizada em grupos de 3 ou 4 alunos. Veja ao lado os exemplos de algumas peças de dominó.

FADA

ILHA

NUVEM

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JOGO 7 − DOMINÓ DE FIGURAS E PALAVRAS

GATO

a) Divida os alunos em pequenos grupos. b) Entregue um baralho de histórias para cada grupo. c) Peça que coloquem as cartas na ordem em que os fatos aconteceram. d) Solicite a cada grupo que conte a história que montou.

JOGO 8 − PALITINHOS A brincadeira consiste em acertar o número de palitos que está sendo “jogado”. Para isso, aquele que está jogando precisa somar o número de palitos que está em sua mão com o número de palitos que ele supõe que esteja na mão do adversário (ou adversários). Cada jogador utiliza, no máximo, 3 palitos. Em cada partida, ele coloca na mão de 0 a 3 palitos. Os outros palitos ficam escondidos na outra mão. Depois que todos os jogadores derem seus palpites, abrem a mão e contam os palitos. Quem acertar o total de pontos retira um de seus palitos do jogo. (Pode haver rodadas sem ganhador.) Ganha aquele que primeiro ficar sem nenhum palito na mão.

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JOGO 9 − AMARELINHA GOLDEN PIXELS LLC/SHUTTERSTOCK.COM

[...] Brincar de roda, ciranda, pular corda, amarelinha etc. são maneiras de estabelecer contato consigo próprio e com o outro, de se sentir único e, ao mesmo tempo, parte de um grupo, e de trabalhar com estruturas e formas musicais que se apresentam em cada canção e em cada brinquedo. BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil:: Conhecimento de Mundo. v. 3. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998, p. 71.

Ajude os alunos a decidir a ordem de jogada. Uma fórmula de escolha da ordem de jogada de cada aluno consiste em falar o mais rapidamente possível a posição que se quer ocupar: — Primeira! — Segunda! E assim por diante, cada aluno vai escolhendo a sua posição de jogada. Há diferentes traçados de amarelinha. O professor e os alunos podem escolher o traçado que acharem mais interessante, mais adequado.

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9

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Céu

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Céu

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Céu

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Céu

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Como jogar: a) O aluno joga uma pedrinha na casa 1 e segue pulando com um pé só, casa por casa, na ordem numérica, não podendo colocar o pé na casa que tem a pedrinha nem na risca da amarelinha. Nas casas que ficam lado a lado (1o e 2o traçados), a criança pula colocando ao mesmo tempo um pé em cada casa. Após atingir a última casa (céu), volta da mesma forma. Equilibrando o corpo num único pé, recolhe a pedrinha. b) Ao término da primeira jogada, o aluno lança a pedrinha na casa 2 e repete toda a sequência, ida e volta. Depois lança a pedrinha na casa 3, e assim sucessivamente até a casa 10. O aluno só perde a vez se pisar na casa que tem a pedrinha ou na risca da amarelinha, se jogar a pedrinha na casa errada ou se não conseguir pegá-la na volta. c) Quem conseguir passar por todas as casas da sequência, posiciona-se de costas no início da amarelinha e joga a pedrinha no traçado, sem olhar para trás. Se a pedrinha cair em uma das casas, ela passa a ser propriedade desse jogador, que, usando o giz, anota seu nome na casa. Os outros jogadores não poderão mais pisar nem jogar a pedrinha nessa casa; o dono da casa pode pisar nela com os dois pés. d) Aquele que conseguir passar por mais casinhas será o ganhador.

JOGO 10 − COM QUE ROUPA EU VOU?

Material: papel sulfite e lápis de cor. a) Pergunte aos alunos: “Se vocês fossem mergulhadores, que roupa teriam de usar? Desenhem para mostrar”. b) Peça aos alunos que mostrem os seus desenhos e os comentem. A turma pode apontar o que está faltando em cada desenho. c) Escolha outras situações ou profissões: mecânicos, enfermeiros etc. d) Depois de os alunos terem dominado o jogo, pergunte: “Se vocês fossem à praia em um dia de muito sol, o que vestiriam? O que mais teriam de levar?”. Peça que desenhem as roupas e os objetos. Aproveite para explorar os cuidados que devemos ter sob sol muito forte. e) Pergunte ainda: “Se vocês fossem a um lugar bem frio, o que usariam? O que mais teriam de levar?”. Peça que desenhem as roupas e os objetos. Aproveite para explorar os cuidados que devemos ter com a saúde em dias de frio intenso.

JOGO 11 − DESCUBRA O INTRUSO

Este jogo, além de trabalhar os conceitos pertence e não pertence, explora a memória, a reflexão, a lógica, a observação e o vocabulário. Apresente um conjunto de 3 elementos (objetos ou figuras em cartões) dentre os quais um é “intruso”. Inicialmente, apresente um conjunto de 3 elementos simples: figuras de laranja, banana e ovo. Diga aos alunos que, como pequenos detetives, devem descobrir qual é o “intruso”. Peça que expliquem por que o elemento é intruso. Continue a brincadeira com outros conjuntos de 3 figuras, enquanto a turma mostrar interesse. Quando os alunos se acostumarem com a brincadeira, aumente o número de elementos para 4, 5 ou 6.

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JOGO 12 − FAZENDO CONTAS DE JUNTAR COM OS DEDOS a) Oriente os alunos para que formem pares e fiquem frente a frente, com uma das mãos atrás das costas. b) Peça a cada aluno que escolha um número diferente, de 0 a 10, e diga para o seu parceiro. c) Você conta: “Um, dois, três, já”. Nesse instante, os alunos deverão mostrar a mão escondida, indicando de 1 a 5 dedos. d) Peça à turma que conte os dedos indicados para ver se alguém acertou o resultado. Quem acertar marca um ponto, que poderá ser indicado com um tracinho em uma folha ou com um grão de feijão ou milho. e) A partida termina quando um dos alunos do par marcar 5 pontos. Essa brincadeira introduz a adição com total até 10 pela contagem dos elementos de dois conjuntos.

JOGO 13 − TANGRAM

EDITORIA DE ARTE

DOTTA2

É um milenar quebra-cabeça chinês formado por 7 peças, muito útil no trabalho com Geometria. Esse quebra-cabeça ficou conhecido no Ocidente como tangram. Na China, ele é chamado de Tch’i Tch’iao pan, cujo significado é “as sete tábuas da argúcia”. Veja como construir um tangram a partir de um quadriculado 4 x 4:

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Veja algumas figuras que podem ser formadas com o tangram: BARCOS

PESSOAS EM BARCOS

CASAS E OUTRAS CONSTRUÇÕES

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GATOS

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III − MÚSICAS E CANTIGAS POPULARES A música é considerada fundamental na formação de futuros cidadãos desde a Grécia antiga, pois, além de encantar e entreter, pode ser utilizada para transmitir conhecimentos de naturezas diversas. As canções populares constituem a mais viva expressão linguística de um povo. As letras das músicas, em sua simplicidade, servem de modelo para as crianças em processo de alfabetização, que, de maneira prazerosa, captam a estrutura das frases e do pensamento do povo do qual fazem parte, ao mesmo tempo que se divertem com aspectos sonoros como os ritmos, as rimas, as aliterações etc., além das figuras de linguagem, tão ricas. Os textos das músicas ajudam as crianças a perceber que a língua oferece ao falante diversas possibilidades de expressar-se verbalmente. Assim, proporcionam o desenvolvimento do vocabulário e a combinação de palavras de acordo com os modelos que ouvem de modo a comunicar-se com o outro. Associados à música estão a dança, as brincadeiras e os jogos com movimentos e gestos corporais, que devem constituir conteúdos para o trabalho com as crianças. Os jogos, as brincadeiras, a dança e as práticas esportivas revelam, por seu lado, a cultura corporal de cada grupo social, constituindo-se em atividades privilegiadas nas quais o movimento é aprendido e significado. [...] As canções de ninar tradicionais, os brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais, assim como outras produções do acervo cultural infantil, podem estar presentes e devem se constituir em conteúdos de trabalho. [...] Ouvir música, aprender uma canção, brincar de roda, realizar brinquedos rítmicos, jogos de mãos etc. são atividades que despertam, estimulam e desenvolvem o gosto pela atividade musical, além de atenderem a necessidades de expressão que passam pela esfera afetiva, estética e cognitiva. BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de Mundo. v. 3. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998. p. 19, 48 e 58.

A seguir, apresentamos letras de várias cantigas do folclore brasileiro para que o professor as utilize no seu trabalho com os alunos. Com caráter didático, as letras foram agrupadas de acordo com o tema de que tratam ou com o assunto que encerram.

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1 – MÚSICAS QUE EXPLORAM SONS DA NATUREZA, SONS DE INSTRUMENTOS MUSICAIS E COMPOSIÇÕES CLÁSSICAS Esse tipo de música é relaxante e pode ser utilizado em atividades que explorem a concentração e a meditação. É possível também trabalhar a expressão corporal com jogos e brincadeiras que estimulam a imaginação e a criatividade em conjunto com as músicas que reproduzem sons da natureza. Veja algumas sugestões de músicas desse tipo: 1) “Passarinho”, música que aparece no CD Meu pé, meu querido pé, de Hélio Ziskind. Essa música apresenta, em forma de brincadeira, o som de 28 instrumentos musicais, para que os alunos, a ouvindo, identifiquem os diferentes instrumentos. 2) Composições de Bach adaptadas para crianças, do CD Classics for babies – Bach, coordenado por Oswaldo Biancardi. Essas adaptações de composições clássicas podem ser apreciadas pelos alunos enquanto desenvolvem atividades livres, como pintura, dança, meditação etc. Dessa forma, os alunos desenvolvem, desde cedo, o prazer da escuta e a capacidade de reconhecer, pela análise e observação, a música como organização de som e silêncio. O pastorzinho, do cancioneiro popular, é um exemplo de música que trabalha as quatro notas musicais dó, ré, mi e fá. • O pastorzinho

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Havia um pastorzinho Que andava a pastorear Saiu de sua casa E pôs-se a cantar

Chegando ao palácio A rainha lhe falou Dizendo ao pastorzinho Que seu canto lhe agradou.

• Meu sininho 55 (Frère Jacques, popular francesa) Meu sininho, meu sininho, Meu sinão, meu sinão, Bate de mansinho, Bate de mansinho, Dim, dem, dão, Dim, dem, dão...

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Refrão: Dó, ré, mi, fá, fá, fá, Dó, ré, dó, ré, ré, ré. Dó, sol, fá, mi, mi, mi, Dó, ré, mi, fá, fá, fá.

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• No arraial da bicharada (Folclore brasileiro) Pulga toca flauta, perereca, violão. Piolho pequenino também toca rabecão.

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Já foi convidada para grande festival,

No arraial da bicharada, esta orquestra sem igual. Lá vem a dona pulga vestidinha de balão, Dando o braço ao piolho na entrada do salão.

2 − CANÇÕES DE NINAR OU ACALANTOS As canções de ninar ou acalantos apresentam várias versões por conta de influências culturais. Veja as semelhanças entre as letras de algumas delas: • Bicho-papão Bicho-papão Sai de cima do telhado Deixa o menino Dormir sossegado

• Cantiga da Cuca Dorme, nenê. Que a cuca vem pegá. Papai foi na roça Mamãe volta já.

Obs.: Em outra versão o verso “Mamãe volta já” é substituído por “Mamãe, no cafezá”. 28

Boi, boi, boi Boi da cara preta Pega este menino Que tem medo de careta Não, não, não Não pega ele, não Ele é bonitinho Ele chora, coitadinho

• Desce, desce, gatinho (Folclore cearense) Desce, gatinho De cima do telhado Para eu ver se meu filhinho Dorme um sono sossegado Desce, gatinho De cima desse muro

Boi, boi, boi Boi do Piauí Pega este menino Que não quer dormir Boi, boi, boi Boi do meu sertão Pega este menino Pra levar no teu surrão

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• Boi da cara preta

Para eu ver se meu filhinho Dorme um sono bem seguro Desce, gatinho Larga de tanto tropel Para eu ver se meu filhinho Sonha com Mamãe do Céu…

• Tutu-Marambaia Tutu-Marambaia vai-te embora Sai de cima do telhado Deixa o menino dormir O seu soninho sossegado

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Murucututu da beira do telhado. Murucututu da beira do telhado. Vem comer este menino que ainda está acordado. Vem comer este menino que ainda está acordado.

• Dorme, nenê Dorme, nenê, Que um anjo em sonho vem. Papai foi à roça, Mamãe logo vem. • Aranha Tatanha Aranha Tatanha, Aranha Tatinha, Tatu é que arranha A tua casinha. • Tutu-Marambá **Tutu-Marambá, Não venhas mais cá, Que o pai do menino Te manda matar.

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• Murucututu* (Versão de Dorme, nenê, de Belém, Pará)

• Vai-te, papão Vai-te, papão, Vai-te embora De cima desse telhado, Deixa dormir o(a) menino(a) Um soninho descansado • Vai-te, Cuca Vai-te, Cuca, sai daqui Para cima do telhado, Deixa dormir o(a) menino(a) O seu sono sossegado

3 − MÚSICAS QUE EXPLORAM MOVIMENTOS AJUSTADOS A UM RITMO, À INTERAÇÃO, À IMITAÇÃO E AO RECONHECIMENTO DO CORPO • Piuí, piuí, piuí

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Piuí, piuí, piuí Coloca a mão no meu ombro Piuí, piuí, piuí Não deixe o trem descarrilar

• Repiu, piu, piu Repiu, piu, piu Canta o passarinho Canta o passarinho Mal o sol surgiu

Eu sou a máquina E vocês são os vagões E os passageiros São os nossos corações

9 Repiu, piu, piu Repiu, piu, piu Repiu, piu, piu Piu, piu, piu, piu

* Do tupi murukutu’tu, murucututu é o nome de uma ave da América do Sul, que se alimenta de outras aves e de mamíferos, sobretudo roedores. (Variantes: murucutu, coruja-do-mato, mocho-mateiro, corujão, corujão-orelhudo.) ** Do quimbundo kitu’tu, a palavra tutu é sinônimo de papão, monstro imaginário com o qual se amedrontam as crianças. (Sinônimos: bicho-papão, coco (ô), papa-gente e (bras.) cuca, coca, papa-figo, tutu, bitu, boitatá, manjaléu, mumuca.)

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• Cabeça, ombro, perna e pé Cabeça, ombro, perna e pé Perna e pé. Cabeça, ombro, perna e pé Perna e pé. Olhos, orelhas, boca e nariz Cabeça, ombro, perna e pé Perna e pé.

• Pezinho 45 (Música tradicional gaúcha) Ai, bota aqui, ai, bota ali O teu pezinho, O teu pezinho bem juntinho Com o meu. Ai, bota aqui, ai, bota ali O teu pezinho, O teu pezinho, o teu pezinho Ao pé do meu. E depois não vá dizer

que você já me esqueceu. (Bis) E no chegar desse teu corpo Um abraço quero eu. (Bis) Agora que estamos juntinhos Dá cá um abraço e um beijinho. (Bis)

• Caranguejo não é peixe 17 (Cantiga recolhida no antigo estado da Guanabara) Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo só é peixe Na enchente da maré.

Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é Caranguejo só é peixe Na vazante da maré.

Refrão: Palma, palma, palma Pé, pé, pé Roda, roda, roda Caranguejo peixe é.

Obs.: Existe outra versão que inclui a palavra “ora” nos três versos do refrão. Os alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a primeira parte da música. Ao terminarem a primeira parte, param de girar e soltam as mãos dos colegas. Inicia-se então a segunda parte da música, acompanhando-se a letra com os seguintes movimentos: Palma, palma, palma (batem palma três vezes.) Pé, pé, pé (batem três vezes com o pé direito no chão.) Roda, roda, roda (giram com o corpo uma volta completa sem sair do lugar.) Caranguejo peixe é. A seguir, voltam a formar a roda de mãos dadas para cantar a última parte da música.

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A cobra não tem pé A cobra não tem mão Como é que a cobra sobe no pezinho de limão?

• A janelinha

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A janelinha fecha Quando está chovendo A janelinha abre Quando o sol está aparecendo Fechou, abriu Fechou, abriu, fechou

• Bata palmas

Ela vai se enrolando Vai, vai, vai Vai se enrolando no pezinho de limão.

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• A cobra não tem pé

O guarda-chuva abre Quando está chovendo O guarda-chuva fecha Quando o sol está aparecendo Abriu, fechou Abriu, fechou, abriu

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Se você está contente, bata palmas Se você está contente, bata palmas Se você está contente E quer mostrar a toda gente Se você está contente, bata palmas Se você está contente, bata o pé Se você está contente, bata o pé Se você está contente E quer mostrar a toda gente Se você está contente, bata o pé

• Sítio do seu Lobato

Se você está contente, dê risadas Se você está contente, dê risadas Se você está contente E quer mostrar a toda gente Se você está contente, dê risadas Se você está contente, grite “viva” Se você está contente, grite “viva” Se você está contente E quer mostrar a toda gente Se você está contente, grite “viva”

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Seu Lobato tinha um sítio Ia, ia, ô! E no seu sítio tinha um cachorrinho Ia, ia, ô! Era au, au, au pra cá Era au, au, au pra lá Era au, au, au pra todo lado Ia, ia, ô! Seu Lobato tinha um sítio Ia, ia, ô! E no seu sítio tinha uma vaquinha Ia, ia, ô! Era mu, mu, mu pra cá Era mu, mu, mu pra lá Era mu, mu, mu pra todo lado Ia, ia, ô!

Seu Lobato tinha um sítio Ia, ia, ô! E no seu sítio tinha um gatinho Ia, ia, ô! Era miau, miau, miau pra cá Era miau, miau, miau pra lá Era miau, miau, miau pra todo lado Ia, ia, ô! Seu Lobato tinha um sítio Ia, ia, ô! E no seu sítio tinha um pintinho Ia, ia, ô! Era piu, piu, piu pra cá Era piu, piu, piu pra lá Era piu, piu, piu pra todo lado Ia, ia, ô!

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4 − MÚSICAS QUE EXPLORAM DIFERENTES FORMAS DE CONTAGEM • O meu chapéu 6 O meu chapéu tem 3 pontas Tem 3 pontas o meu chapéu

Se não tivesse 3 pontas Não seria o meu chapéu

Os alunos formam uma roda, sem dar as mãos, para cantar a música enquanto cada um no seu lugar faz a mímica correspondente: O meu chapéu (entrelaça os dedos das duas mãos, colocando-as na cabeça para representar o chapéu.) tem 3 pontas (mostra a mão direita com 3 dedos levantados e 2 abaixados.) Tem 3 pontas (mostra a mão esquerda com 3 dedos levantados e 2 abaixados.) o meu chapéu (entrelaça novamente os dedos das duas mãos, colocando-as na cabeça.) Se não tivesse 3 pontas (mostra uma das mãos com 3 dedos levantados e 2 abaixados.) Não seria o meu chapéu (entrelaça novamente os dedos das duas mãos, colocando-as na cabeça.) • Indiozinhos 52 Um, dois, três indiozinhos Quatro, cinco, seis indiozinhos Sete, oito, nove indiozinhos Dez num pequeno bote Vinham navegando pelo rio abaixo • Um, dois, feijão com arroz Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, feijão no prato Cinco, seis, bolo inglês Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis Veja outras variantes: Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, farinha no prato Cinco, seis, chegou minha vez

Quando o jacaré se aproximou E o pequeno bote dos indiozinhos Quase, quase virou Mas não virou!

12 Sete, oito, de comer biscoito Nove, dez, de comer pastéis. Um, dois, feijão com arroz Três, quatro, feijão no prato Cinco, seis, molho inglês Sete, oito, comer biscoito Nove, dez, comer pastéis

• Chinês 11 Tchim, tchim, tchim, tchim Tchim, tchim, tchim, tchim Tchim, tchim, tchim Um, dois, três

Quatro, cinco, seis Olha os olhos do chinês O seu nome é Chim Cham Chem Veja como ele dança bem

• Trem de ferro 22 O trem de ferro Quando sai de Pernambuco Vai fazendo chic, chic Até chegar no Ceará. Rebola um, rebola dois, rebola três Eu também sou da família Também posso rebolar.

Rebola bola Você diz que dá, que dá Você diz que dá na bola Mas na bola você não dá Rebola pai, rebola mãe, rebola filho Eu também sou da família Também quero rebolar.

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• Meu lanchinho 3 Meu lanchinho, meu lanchinho Vou comer, vou comer Pra ficar fortinho, pra ficar fortinho E crescer! E crescer!

• O sapo não lava o pé 10 O sapo não lava o pé Não lava porque não quer Ele mora lá na lagoa Não lava o pé Porque não quer Mas que chulé!

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5 – MÚSICAS QUE EXPLORAM CUIDADOS PESSOAIS

6 − MÚSICAS QUE EXPLORAM TEMAS DE CIÊNCIAS, HISTÓRIA E GEOGRAFIA • Cai, chuva! 31 (Folclore nordestino) Chegou o inverno, Foi-se o verão. Vamos trabalhar. Plantar algodão. Cai, chuva, Cai lá do céu! Cai, chuva, No meu chapéu! (Bis) Está tudo verde,

Arroz cacheado, A lagoa cheia, Os sapos coaxando. Inda está chovendo, Enchendo a ribeira; A graúna canta Na carnaubeira.

• Peixe vivo 32 (Brinde do centro e do norte de Minas Gerais) Como pode o peixe vivo Viver fora da água fria? (Bis) Como poderei viver? Como poderei viver? Sem a tua, sem a tua, Sem a tua companhia? (Bis)

Por me ver assim chorando. Sem a tua, sem a tua, Sem a tua companhia. (Bis)

Os pastores desta aldeia Já me fazem zombaria. (Bis) Por me ver assim chorando.

O rio de São Francisco Corre água noite e dia (Bis) Só o tempo é que não corre. Só o tempo é que não corre. Sem a tua, sem a tua, Sem a tua companhia. (Bis)

7 − CANTIGAS DE RODA OU CIRANDAS • Atirei o pau no gato (Versão tradicional) Atirei o pau no gato-to Mas o gato-to Não morreu-reu-reu Dona Chica-ca

26 Admirou-se-se Do berro, do berro Que o gato deu MIAU!

Os alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando e saltitando. Ao dizerem “Miau”, param de girar e abaixam-se, terminando a brincadeira de cócoras.

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Veja outra versão: • Não atire o pau no gato

• O cravo e a rosa

É nosso amigo-go Não se deve Maltratar os animais Miau!

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O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma sacada. O cravo saiu ferido E a rosa, despedaçada.

• Teresinha de Jesus

O cravo ficou doente. A rosa foi visitar. O cravo teve um desmaio E a rosa pôs-se a chorar.

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Não atire o pau no gato-to Porque isso-so Não se faz-faz-faz O gatinho-nho

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Teresinha de Jesus Deu uma queda e foi ao chão Acudiram três cavalheiros Todos três chapéu na mão O primeiro foi seu pai O segundo, seu irmão

O terceiro foi aquele Que a Teresa deu a mão Da laranja quero um gomo Do limão quero um pedaço Da menina mais bonita Quero um beijo e um abraço

Obs.: Em outra versão, a palavra “menina” é substituída por “morena”. Inicialmente os alunos escolhem quem será a Teresinha de Jesus, o pai, o irmão e o namorado. Enquanto os outros alunos giram em roda cantando a música, os personagens encenam os dizeres da música no centro da roda. A última estrofe é cantada pela Teresinha de Jesus para escolher quem será a próxima Teresinha. • Ciranda, cirandinha Ciranda, cirandinha, Vamos todos cirandar Vamos dar a meia-volta Volta e meia vamos dar O anel que tu me deste Era vidro e se quebrou

O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou Por isso, dona Maria, Faz favor de entrar na roda Diga um verso bem bonito Diga adeus e vá-se embora

Em outra versão, acrescenta-se a estrofe a seguir: Quem me dera, quem me dera Um cavalinho de vento Para dar um galopinho Onde está meu pensamento

Os alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a música. Ao terminarem a última estrofe, a roda para de girar, e o aluno que teve o nome citado se dirige ao centro da roda para recitar um verso; em seguida, escolhe outro aluno da roda para recitar um verso e assim por diante, até que todos recitem um verso. Esta brincadeira de roda é uma ótima atividade para explorar a apresentação oral de quadrinhas pelos alunos.

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• Você gosta de mim? Você gosta de mim, ó Fulana? Eu também de você, ó Fulana, Vou pedir a seu pai, ó Fulana, Pra casar com você, ó Fulana. Se ele disser que sim, ó Fulana, Tratarei dos papéis, ó Fulana,

Se ele disser que não, ó Fulana, Morrerei de paixão, ó Fulana. Palma, palma, palma, ó Fulana, Pé, pé, pé, ó Fulana, Roda, roda, roda, ó Fulana, Escolha a que quiser, ó Fulana.

8 − MÚSICAS QUE EXPLORAM OS DIREITOS DA CRIANÇA Para trabalhar o tema direitos da criança, propomos, como referência, os seguintes CDs: Brincando e aprendendo. CD que acompanha a revista 100% criança, Criança Feliz, 1999. Canção dos direitos da criança. Músicas de Toquinho e Elifas Andreato, Movieplay do Brasil.

9 − MÚSICAS QUE EXPLORAM OUTROS TEMAS • Pintor de Jundiaí

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Tim, tim, tim Quem bate aí? Sou eu, minha senhora, O pintor de Jundiaí

Lá embaixo Quero um pé de laranjeira Só para alegrar O coração da cozinheira

Pode entrar e se sentar Conforme as pinturas Nós iremos conversar

No portão Quero sete cachorrões Só para assustar A cara feia dos ladrões

Lá em cima Quero tudo bem pintado Só para as mocinhas De sapato envernizado

• Capelinha de melão Capelinha de melão É de São João É de cravo, é de rosa É de manjericão

Tim, tim, tim Já deu seis horas Adeus, minha senhora, O pintor já vai embora

5 São João está dormindo Não acorda, não Acordai, acordai Acordai, João

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Cai, cai, balão! Cai, cai, balão! Aqui na minha mão.

• Hoje tem espetáculo? (Chula anônima) Hoje tem espetáculo? Tem, sim, sinhô. É às oito da noite? É, sim, sinhô. Hoje tem marmelada? Tem, sim, sinhô. Hoje tem goiabada? Tem, sim, sinhô. É de noite? É de dia? É, sim, sinhô.

Não cai, não! Não cai, não! Não cai, não! Cai na rua do sabão.

4

Aproveita, moçada! Dez tostões não é nada! Sentadinho na bancada! Pra ver a namorada! E a criança que chora? É que qué mamá. E a mulhé que namora? É que qué casá. Mas o palhaço, o que é? É ladrão de mulhé. E o palhaço, o que é? É ladrão de mulhé. E o palhaço, quem foi? Foi ladrão de boi. Papai, mamãe, venham ver titia Tomando banho de água fria. Papai, mamãe, venham ver vovó Tomando banho de água só. Papai, mamãe, venham ver Loló Tomando vinho com pão de ló. E a moçada na janela? Tem cara de panela. [...]

Hoje tem forrobodó? Tem, sim, sinhô. É na casa da vó? É na sua, é na sua. Hoje tem arrelia? Tem, sim, sinhô. É de perna de pau? É de blau-blau-blau. Oh raio, oh sol, suspende a lua! Olha o palhaço no meio da rua! E o palhaço, o que é? É ladrão de mulhé! Viva a rapaziada sem ceroulas! Vivaaaa!.... Hoje tem lengo-lengo? Tem, sim, senhor É no tambor de leite? É, sim, senhor E o paiaço o que é? É ladrão de muié. E o paiaço o que é? É ladrão de muié. Olê-lê, seu Tomás, Vai pra frente, vai pra trás. Olê-lê, dona Chica, Remexe a canjica. Olê-lê, seu Botelho, Mexe o joelho. [...]

ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

• Cai, cai, balão!

Obs. 1: Chula é uma música composta de perguntas e respostas cantadas pelos palhaços. Obs. 2: A grafia de algumas palavras, na letra dessa música, não obedece à norma culta, buscando reproduzir a forma como costumam ser pronunciadas. O mesmo ocorre em várias outras letras de música compiladas neste manual.

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• Marinheiro só

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Ah, eu não sou daqui Marinheiro só Eu não tenho amor Marinheiro só Eu sou da Bahia Marinheiro só De São Salvador Marinheiro só

Foi o tombo do navio? Marinheiro só Ou foi o balanço do mar? Marinheiro só Lá vem, lá vem Marinheiro só Como ele vem faceiro Marinheiro só Todo de branco Marinheiro só Com seu bonezinho Marinheiro só

Ô marinheiro, marinheiro Marinheiro só Quem te ensinou a navegar? Marinheiro só

• A barata Havia uma barata Na careca do vovô Assim que ela me viu Bateu asas e voou

• Cala a boca, cachorrinho

Seu Joaquim, quim-quim Da perna tor-ta-tá Dançando val-sa-sá Com a Marico-ta-tá

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Cachorrinho está latindo Lá no fundo do quintal. Cala a boca, cachorrinho, Deixa o meu benzinho entrar.

Meu potinho de melado, Meu cestinho de cará! Quem quiser comer comigo, Feche a porta e venha cá.

Refrão: Oi tindô lê, lê. Oi tindô lê, lê, lá, lá. Oi tindô lê, lê. Não sou eu que caio lá.

Atirei um prego n’água, De pesado foi ao fundo. Os peixinhos responderam: Vai trabalhar, vagabundo.

Veja uma variante da cantiga recolhida em São Paulo:

Refrão: Creoulá-lá, Creoulá-lá, lá, lá, lá, Creoulá-lá, Não sou eu que caio lá.

• Pirulito que bate, bate 35 Pirulito que bate, bate Pirulito que já bateu Quem gosta de mim é ela Quem gosta dela sou eu

Meu potinho de melado, Meu cestinho de cará! Quem quiser comer comigo, Feche a porta e venha cá. Atirei um cravo n’água, De pesado foi ao fundo. Os peixinhos responderam: Viva Dom Pedro II. ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

Cachorrinho está latindo Lá no fundo do quintal. Cala a boca, cachorrinho, Deixa o meu benzinho entrar.

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Como vai, amiguinho, como vai? Da nossa amizade nunca sai Faremos o possível Para sermos bons amigos Como vai, amiguinho, como vai?

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• Hora do parque

Para o parque eu vou indo A minha tia eu vou seguindo Oh, que bom! Oh, que lindo!

• Motorista

Tem muitas coisas pra brincar Tem cavalinho, tanque de areia E o trenzinho a apitar: PIUÍ!

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Motorista, motorista, Olha a pista Olha a pista Não é de salsicha Não é de salsicha Não é não Não é não

• Sapo-cururu

Como vai, professora, como vai? Da nossa amizade nunca sai Faremos o possível Para sermos bons amigos Como vai, professora, como vai?

Motorista, motorista, Olha o poste Olha o poste Não é de borracha Não é de borracha Não é não Não é não

ILUSTRA CARTOON

• Como vai?

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Sapo-cururu Na beira do rio Quando o sapo canta, ó maninha, É porque tem frio

• A barata diz que tem A barata diz que tem Sete saias de filó É mentira da barata Ela tem é uma só Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! Ela tem é uma só A barata diz que tem Um sapato de veludo É mentira da barata O pé dela é peludo Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! O pé dela é peludo A barata diz que tem Uma cama de marfim É mentira da barata

A mulher do sapo Diz que está lá dentro Fazendo rendinha, ó maninha, Para o casamento

47 Ela tem é de capim Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! Ela tem é de capim A barata diz que tem Um anel de formatura É mentira da barata Ela tem é casca dura Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! Ela tem é casca dura A barata diz que tem O cabelo cacheado É mentira da barata Ela tem coco rapado Ah, ah, ah! Oh, oh, oh! Ela tem coco rapado

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• A canoa virou 41 (Folclore nacional) A canoa virou, Por deixarem-na virar. Foi por causa do Fulano, Que não soube remar. Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar,

• Roda, ó pião (Folclore nacional) Agora, entra na roda, ó pião! Agora, entra na roda, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Sapateia no tijolo, ó pião! Sapateia no tijolo, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E faz uma cortesia, ó pião! E faz uma cortesia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E passa a fieira a outro, ó pião! E passa a fieira a outro, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E agora, sai da roda, ó pião! E agora, sai da roda, ó pião!

ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

• Coruja No meio da floresta Morava uma coruja E nas noites de lua Ouviam-se seus gritos Tui-tu, tui-tu, tui-tu, itu, itu!

Eu tirava o Fulano Lá do fundo do mar. Mas eu não sou peixinho E nem sei mergulhar... Coitado do Fulano, Fica dentro do mar!

E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Arrasta a saia no chão, ó pião! Arrasta a saia no chão, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Mostra a tua figura, ó pião! Mostra a tua figura, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Abraça a quem queres bem, ó pião! Abraça a quem queres bem, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! Agora, entra na roda, ó pião! Agora, entra na roda, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião! E roda, ó pião! Bambeia, ó pião!

• Gatinha parda 49 (Cantiga recolhida no antigo estado da Guanabara) Ai, minha gatinha parda, Eu não vi a tal gatinha, Que em janeiro me fugiu! Mas ouvi o seu miau. Quem roubou minha gatinha? Quem roubou a sua gatinha Você sabe? Você sabe? Você viu? Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau.

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Escolhe-se um aluno, que deve ficar de olhos vendados no centro da roda. Os demais alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a música. Ao final, todos os alunos da roda se agacham, permanecendo de cócoras. O aluno de olhos vendados deve tocar a cabeça de um dos alunos de cócoras, que deverá imitar o miado da gatinha. Se o aluno vendado reconhecer o colega pelo miado, será substituído por este no centro da roda. Se errar, deverá procurar outra cabeça para tentar descobrir de quem é o miado. • Rebola-bola 56 Eu sou mineira de Minas, Mineira de Minas Gerais. Eu sou mineira de Minas, Mineira de Minas Gerais. Rebola-bola! Você diz que dá, que dá. Você diz que dá na bola. Mas na bola você não dá. (Bis)

Eu sou carioca da gema, Carioca da gema do ovo. Eu sou carioca da gema, Carioca da gema do ovo. Rebola pai, rebola mãe, rebola filha. Eu também sou da família, Também quero rebolar. (Bis)

O aluno que fica no centro da roda canta o refrão para se apresentar. Enquanto os alunos da roda dançam, cantam e fazem a roda girar, o que está no centro dança rebolando. • Meu galinho 50 (Cantiga recolhida no Ceará) Há três noites que eu não durmo, olá, lá Pois perdi o meu galinho, olá, lá Coitadinho, olá, lá Pobrezinho, olá, lá Se perdeu lá no jardim. Ele é branco e amarelo, olá, lá Tem a crista vermelhinha, olá, lá Bate as asas, olá, lá

Abre o bico, olá, lá E faz quiquiriquiqui. Já andei em Mato Grosso, olá, lá Amazonas e Pará, olá, lá Encontrei, olá, lá Meu galinho, olá, lá No sertão do Ceará.

Obs.: Em outra versão o “olá, lá” é substituído por “oi, lará”. • Pombinha branca

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Pombinha branca, Que está fazendo? Lavando roupa Pro casamento

Passou um homem De terno branco Chapéu de lado Meu namorado

Vou me lavar Vou me secar Vou na janela Pra namorar

Mandei entrar Mandei sentar Cuspiu no chão Limpa aí, seu porcalhão! Tenha mais educação!

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O meu boi morreu. Que será de mim? Manda buscar outro, morena*, Lá no Piauí. (Bis) O meu boi morreu. Que será então? Manda buscar outro, morena, Lá no Maranhão. (Bis) O meu boi morreu. Não o verei mais. Manda buscar outro, morena, Lá em Minas Gerais. (Bis) O meu boi morreu. Eu já chorei tanto. Manda buscar outro, morena, Lá no Espírito Santo. (Bis) O meu boi morreu; Foi talvez de frio.

• Na Bahia tem Na Bahia tem, Tem, tem, tem; Na Bahia, tem, morena, Coco de vintém. Refrão: Lá, lá, lá, lá, lá, lá, ... Na Bahia tem,

• “Seu” Juca A menina que está na roda É uma gata espichada; Tem a boca de jacaré E a saia remendada. • Bambalalão 36 Refrão: Bambalalão, Senhor Capitão, Espada na cinta E ginete na mão. Lua, luar Toma teu andar, Leva esta criança E ajuda a criar.

Manda buscar outro, morena, Lá no estado do Rio. (Bis) O meu boi morreu; Quem me valerá? Manda buscar outro, morena, Lá no Paraná. (Bis) O meu boi morreu; Era boi de guia. Manda buscar outro, morena, Lá pela Bahia. (Bis) O meu boi morreu; Choram as sanfonas. Manda buscar outro, morena, Lá no Amazonas. (Bis) O meu boi morreu; Vou ficar maluco. Manda buscar outro, morena, Lá no Pernambuco. (Bis) Já mandei comprar; Na Bahia, tem, morena, Ferro de engomar. Na Bahia tem, Já mandei comprar; Na Bahia, tem, morena, Fole de soprar. Lá vem “seu” Juca-ca Da perna torta-ta Dançando a valsa-sa Com a Maricota-ta Em terra de mouro Morreu seu irmão E foi enterrado Na cruz do patrão. Bambalalão, Senhor Capitão, Orelha de porco Pra comer com feijão.

ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

• O meu boi morreu

* Em outra versão a palavra “morena” é substituída por “compadre”.

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• Ba, be, bi, bo, bu

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O ba, be, bi, bo, bu Vamos todos aprender. (Bis) Soletrando o bê-á-bá Na cartilha do ABC. (Bis)

O M é uma letra Que se escreve no ABC. (Bis) Ó Maria, você não sabe Como eu gosto de você! (Bis)

Obs.: Na segunda estrofe, a letra deve ser a inicial do nome de quem vai ser citado. Um aluno é escolhido para ficar no centro da roda. Os demais alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a primeira parte da música. Quando terminam a primeira parte, a roda para, e o aluno que está no centro canta a segunda parte da música acrescentando a letra inicial e o nome do aluno que, após ser abraçado, tomará seu lugar no centro da roda. • Cadê o toucinho que estava aqui? Cadê o toucinho que estava aqui? O gato comeu. Cadê o gato? Foi pro mato. Cadê o mato? O fogo queimou. Cadê o fogo? A água apagou. Cadê a água?

42 O boi bebeu. Cadê o boi? Está amassando o trigo. Cadê o trigo? A galinha comeu. Cadê a galinha? Está botando ovo. Cadê o ovo? Quebrou! ILUSTRAÇÕES: ILUSTRA CARTOON

• Anel de pedra verde 51 Perdi meu anel Num buraco da parede Quem achou me dê de volta Meu anel de pedra verde É de frente pra frente É de trás pra trás (Bis)

• Eu sou pobre, pobre (Folclore pernambucano) Eu sou pobre, pobre, pobre De marré, marré, marré Eu sou pobre, pobre, pobre De marré decê*

Escolhei a qual quiser De marré, marré, marré Escolhei a qual quiser De marré decê

Eu sou rica, rica, rica De marré, marré, marré Eu sou rica, rica, rica De marré decê

Eu queria a (nome da menina) De marré, marré, marré Eu queria a (nome da menina) De marré decê

Eu queria uma de vossas filhas De marré, marré, marré Eu queria uma de vossas filhas De marré decê

Que ofício dás a ela? De marré, marré, marré Que ofício dás a ela? De marré decê

* A expressão “marré decê” originou-se da letra em francês: Je m’en vais d’ici.

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Dou o ofício de (nome do ofício) De marré, marré, marré Dou o ofício de (nome do ofício) De marré decê

Lá se foi a (nome da menina) De marré, marré, marré Lá se foi a (nome da menina) De marré decê

Este ofício me agrada (ou não) De marré, marré, marré Este ofício me agrada (ou não) De marré decê

Eu de pobre fiquei rica De marré, marré, marré Eu de rica fiquei pobre De marré decê

• Jacaré

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Jacaré está na lagoa, Com preguiça de nadar. Deixa estar, “seu” Jacaré, Que a lagoa há de secar!

Sim, sim, sim! Não, não, não! Pegou fogo No papelão! (Bis)

Os alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a primeira estrofe. Ao final da primeira estrofe, a roda para de girar, e os alunos soltam as mãos para cantar a segunda estrofe acompanhada dos seguintes movimentos: Sim, sim, sim! (batem 3 palmas.) Não, não, não! (batem alternadamente os pés no chão, 3 vezes.) Pegou fogo no papelão! (giram no lugar dando uma volta completa com os braços levantados e chacoalhando as mãos.) • O castelo

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O castelo pegou fogo, “Seu” Francisco deu sinal: Acuda, acuda, acuda A bandeira nacional!

A Matriz deu meia-noite, O Rosário bateu duas, Já está chegando a hora De meu bem sair à rua.

Um, dois, três, Quatro, cinco, seis, Sete, oito, nove, Para doze faltam três.

Um, dois, três, Quatro, cinco, seis, Sete, oito, nove, Para doze faltam três.

Um aluno é escolhido para ficar no centro da roda. Os demais alunos, de mãos dadas, giram em roda cantando a primeira estrofe da música. O aluno do centro escolhe um colega da roda e aproxima-se dele, ficando frente a frente. Enquanto os outros, batendo palmas três vezes, cantam o primeiro verso da segunda quadra (Um, dois, três), os dois alunos que ficaram frente a frente, com as mãos na cintura, realizam os seguintes movimentos: 1) pulam apenas com o pé esquerdo, ao mesmo tempo que levam a perna direita à frente; 2) colocam o pé direito no chão e pulam, agora apenas com o pé direito, ao mesmo tempo que levam a perna esquerda à frente; 3) colocam o pé esquerdo no chão e pulam novamente, levando a perna direita à frente. Os mesmos movimentos se repetem enquanto os alunos da roda cantam o segundo, o terceiro e o quarto versos da quadra, sempre batendo palmas três vezes a cada verso.

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