5 minute read

virtual a ataques cibernéticos

O GRANDE

ANFITRIÃO DO CEARÁ

Advertisement

Ainda bem que ARIALDO PINHO, o homem à frente da Secretaria de Turismo do Estado do Ceará, gosta de viajar. Afinal, o cargo exige cerca de quatro saídas por mês, uma delas para o exterior. O Ceará investiu maciçamente em publicidade e também em participações em feiras de turismo, o que ajudou a gerar ótimo resultado: em 2016, o estado recebeu cerca de 3,3 milhões de turistas, 300 mil deles estrangeiros. “A gente vem tendo um crescimento constante. Conseguimos mais voos, e mais voos significam mais turistas. A ideia é fazer do Ceará uma das portas de entrada do Brasil”, conta.

Em 2017, a secretaria participou de 17 feiras internacionais e de outras 14 por aqui. E Pinho fez questão de estar presente em boa parte delas. Além disso, ele vai muito a Brasília, onde costuma se reunir com a Anac e companhias aéreas. Enquanto isso, no Ceará, o movimento também não para. Em seu estado, a ênfase é na melhora da infraestrutura turística. Até 2018, o investimento deve chegar a R$ 800 milhões. “O turismo é uma vocação natural da região e, de 40 anos para cá, uma saída econômica para o estado. Além disso, o cearense trabalha para atender bem quem nos visita”, explica.

Ao se afastar da sociedade no Beach Park, parque aquático que é uma das principais atrações do Nordeste, Pinho foi convidado a assumir a chefia da Casa Civil do Ceará, cargo com status de secretário que ocupou por oito anos. Depois migrou para o turismo, colecionando novos números expressivos para o estado.

Mas o trabalho nunca termina, e Pinho não demonstra nenhum incômodo em continuar em um setor com o qual tem afinidade. Agora ele está ajudando a implantar novos polos turísticos muito além da capital: de sol e mar, em Jericoacoara e Aracati, um histórico-cultural próximo à gruta de Ubajara, outro mais no vale do Cariri.

Com novos voos, estradas e aeroportos, o Ceará está a se tornar um estado para se conhecer muito além da capital, Fortaleza.

n

NO MEIO DE TUDO, NO MEIO DE NADA

Com a costa oceânica ocupada pelo deserto mais antigo do mundo, a Namíbia se destaca, principalmente por seus cenários à la National Geographic, com direito a lodges inacreditáveis que dão ao viajante uma certeza: Deus existe!

t e x t o e f o t o s c o r i n n a s a g e s s e r

IMENSIDÃO Visitar um deserto é sempre uma experiência reveladora. Na Namíbia, a viagem se intensifica, já que , se você optar em ir de carro, pode dirigir centenas de quilômetros sem cruzar com alma viva. Outra opção é ir de avião monomotor

A CÉU ABERTO The Skeleton Coast é uma região costeira no noroeste do país. O nome está relacionado à grande quantidade de ossadas de baleias, de focas e até de embarcações naufragadas que ficaram por ali

ANamíbia tornou-se um país independente há apenas 27 anos. Até o início da Primeira Guerra Mundial, o território era dominado pela Alemanha, que perdeu espaço para as tropas britânicas baseadas na África do Sul. Por conta disso, é comum encontrar por lá uma grande miscelânea étnica e de sotaques, embora se trate de um dos países menos povoados do mundo (com pouco mais de 2 milhões de habitantes). E, ao cruzar seus desertos de carro, é bom torcer para não ter problemas com o veículo, já que é grande a possibilidade de não encontrar ninguém no caminho. Não por acaso, a palavra Namíbia é derivada de namib – que, na língua africana nama, significa “lugar onde não há mais nada”. n

INACREDITÁVEL

O Fish River Canyon pode se parecer com outros que você já viu na vida. A diferença é que aqui, provavelmente, você não cruzará com mais ninguém. E a imensidão da paisagem se torna ainda maior. Para encher os olhos e a alma

MUNDO ANIMAL A vantagem de fazer um safári no Etosha National Park é a mesma de fazer turismo na Namíbia: não encontrar lugares lotados, não enfrentar filas, como em outros parques bastante concorridos no restante do continente africano. E os animais passam o tempo todo em busca de água

PAÍS DAS FOCAS

Estima-se que a costa namibiana contabilize uma população de cerca de 20 milhões de focas. Preservação animal é um assunto levado a sério na Namíbia. E, apesar de a caça ser liberada no país, a legislação que controla isso é bem rigorosa

PANORÂMICA Uma das formas de chegar ao Sossusvlei – uma região do Namib-Naukluft National Park com suas dunas incríveis – é nesses aviões de pequeno porte. Embora a infraestrutura do aeroporto não seja das melhores, a vista compensa

TURISMO CONSCIENTE

É possível aproveitar as vistas espetaculares de diversos recantos remotos em boa parte do continente africano, sem prejudicar a fauna e a flora locais. Desde 1983, a operadora de ecoturismo Wilderness Safaris está engajada em beneficiar as comunidades locais, assegurando proteção para o meio ambiente e para as próximas gerações. O lema, que virou política empresarial, resume-se na seguinte frase: “Conservação sustentável por meio de um turismo responsável”.

+ br.wilderness-safaris.com

SWEET HOME Para se preparar para aventuras em terras namibianas, é fundamental encontrar um lugar confortável e aconchegante no fim do dia. E o país tem lodges excelentes para compensar as cenas de tirar o fôlego que o turista certamente vai ver durante o dia

This article is from: