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sumário Divulgação
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Marcos Vianna “Pinguim”/Divulgação JJS
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4 EDITORIAL 6 LIMITE 12 OLIMPÍADA DE 2016 20 10 MILHAS 28 LINHA DE CHEGADA 34 DIÁRIO DE TREINO 36 ÁLCOOL E CORRIDA 44 CUIDADO PARA NÃO VICIAR 52 TROFÉU CIDADE DE SÃO PAULO 53 PERGUNTE AO TREINADOR 54 CORRIDA DE REIS DE CUIABÁ 55 COLUNA NUTRIÇÃO 56 CORRIDA DE REIS DE SÃO CAETANO 57 COLUNA MEDICINA ESPORTIVA 58 10KM SUMMER RUN 59 ASSINANTE SA 60 CORRIDA DE SÃO SEBASTIÃO 61 CONSUMO 62 CALENDÁRIO 66 CORREDOR X Foto da capa: ShutterStock
A SuperAção é uma publicação mensal da Editora Multiesportes. Circula em todo o território nacional. Edição nº 84/Fevereiro de 2010. EDITORA MULTIESPORTES Depto. Administrativo, Comercial e Redação - Av. Nossa Senhora de Fátima, 95 - Taquaral - Campinas/SP - CEP: 13076-000 Fone/Fax (19) 3254-3144 / 3252-2609 / 3251-0349 - Assinaturas: (19) 3294-4290 E-mail: superacao@interesportes.com.br - www.interesportes.com.br DIRETORES: Sergio Luis Coutinho Nogueira/Carlos Eduardo M. C. Nogueira - EDITOR: R afael De Marco - REPORTAGEM: Julianne Cerasoli FOTOS: Fernanda Paradizo/Sergio Carvalho (colaboradores) - PRODUTORA: Joyce Francia Cerasoli - PROMOÇÃO: Emerson Gonçalves da Silva - CIRCULAÇÃO, ASSINATURAS e SAC: Nathália Franco (19) 3294-4290 - EDITORAÇÃO/ARTE: Priscila S. Belavenute TRATAMENTO DE IMAGENS: Marcos Antônio Marquezin - IMPRESSÃO: Gráfica Igil DEPTO COMERCIAL - Fone (19) 3254-3144 / 3252-2609 Advertência - As informações contidas nesta revista são para fins educacionais e de informação. Qualquer mudança no seu estado de atividade física e nas dietas deve ser supervisionada por um profissional habilitado, desde que você tenha liberação médica. A revista não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas e nem pelas opiniões de colaboradores.
editorial
RISCOS VALEM A PENA
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onverse com qualquer atleta e, invariavelmente, ele lhe dirá que só evoluiu de verdade quando deixou sua zona de conforto, correu riscos. A equipe de SuperAção compartilha dessa convicção. Acredita que mudar, se arriscar, em busca da evolução, sempre traz frutos, ainda que nem todos dos mais saborosos. Foi isso que fizemos ao apostar no formato pocket da publicação. Nos lançamos em uma jornada que, embora ainda no início, tem se mostrado um caminho de raros trechos pedregosos. E por quê? Pelo fato de termos recebido apoio de nossos leitores e parceiros, em uma palavra, nossos fieis amigos. É por isso que esse espaço é destinado apenas a agradecer os cumprimentos, elogios, sugestões e até críticas, felizmente raras, aqueles raros pedriscos do caminho, mas que, assim como os afagos, nos fazem crescer. Acreditamos que a revista tem muito a evoluir dentro dessa nova proposta e continuamos contando com nossa rede de relacionamentos para fazer dela mais que uma publicação especializada em uma modalidade. Queremos que SA seja, no fim das contas, mais que um produto informativo. Queremos que seja sua companheira nessa vida corrida. Boas corridas! Rafael De Marco Editor
cartas Avaliações “Olá, amigos da SA. Participei pelo 7º ano consecutivo da Meia de Guariba e queria parabenizar a prefeitura e a todos que fizeram mais uma edição. Apesar de ser simples, em termos de organização é demais. Lanche na chegada, postos de hidratação no meio do percurso com frutas, camiseta excelente, medalha espetacular, prêmios por categorias, inscrição grátis. Ano que vem, estarei lá. E também participei pela nona vez consecutiva da Volta da Pampulha e quero demonstrar minha indignação. Em relação à organização, umas coisas melhoraram, como o horário da largada, a medalha, o abastecimento. Agora quero saber dos prêmios por catego-
rias que haviam nas primeiras edições.” Valter de Fátima Carlos Jr., Uberaba-MG NR: Entramos com os organizadores da prova da Pampulha, mas ainda não obtivemos resposta. Paixão “Amigos da equipe da SuperAção, quero parabenizá-los pelo trabalho realizado em 2009 e afirmar que as matérias da revista contribuem muito para todos os tipos de corredores, desde os atletas de elite até os amadores como eu, porém, todos com algo em comum: apaixonados por correr.” Fabio Cannas, Canoas-RS
Envie sua carta para Av. Nossa Sra. de Fátima, 95 - Taquaral - Campinas - SP- Cep: 13076-000, ou envie um e-mail para superacao@interesportes.com.br SuperAção 4 www.multiesportes.com.br
limite
Bekele ‘TROPEÇA’
Acostumado ao lugar mais alto do pódio, Kenenisa Bekele não conseguiu confirmar seu favoritismo na prova de 9km no Cross-Country de Edimburgo, na Escócia. Três vezes campeão olímpico, Bekele teve a neve como um adversário extra e terminou apenas no quarto lugar. Justificou o desempenho abaixo das expectativas à pouca quantidade de treinos. O queniano Joseph Ebuya foi o vencedor, seguido pelos compatriotas Titus Mbishei e Eliud Kipchoge. “Os três quenianos me mataram”, admitiu o etíope.
RECORDE
Aos 35 anos, o ex-soldado britânico Mike Buss correu 832,4km durante uma semana em uma esteira. O objetivo? Entrar para o Guinness, livro dos recordes. A distância percorrida equivale a quase três maratonas por dia. Com o resultado, ele superou a antiga marca, que era de 753km. “Perdi duas unhas, minhas pernas estão doendo e as plantas dos meus pés estão doloridos depois de bater na esteira por mais de 20 horas por dia”, afirmou o recordista.
Banimento
O fundista Daniel Lopes Ferreira, um dos 15 atletas com resultado positivo para doping em 2009, foi banido do esporte brasileiro. A decisão foi tomada em julgamento da Comissão Disciplinar Nacional, realizado em 21 de dezembro. O atleta, de 41 anos, é reincidente e já havia cumprido suspensão entre 2003 e 2005. Ele voltou a ser flagrado em 8 de agosto - seu exame acusou o uso de metanfetamina.
Arquivo pessoal
Repórter corredor
“Houston, 1º de janeiro de 2010. Depois da tempestade de neve e muitos graus negativos pelo interior americano, um breve alívio. A Maratona do Texas, no primeiro dia do ano, com 5 graus positivos, trazia uma sensação de Verão. Mas, para os amigos recém-chegados de Uberlândia, ouvir o hino nacional na largada da prova às 8h com aquele tempo era uma tortura. Foi a 14ª edição da mais divertida maratona que participei até então na América. Uma prova temática em que a cada ano um animal diferente é homenageado. Me arrepiei ao saber que este ano o tema era o pinguim. O nome dos 400 participantes pendurados em árvores pelo percurso do belo bosque era um charme. Ficamos orgulhosos ao ver os nossos com a bandeira do Brasil ao lado. A cidade de Itu, em São Paulo, se sentiria humilhada com o exagero da medalha, pendurar no peito um quilo daquele lindo troféu era um esforço na hora da foto. Com saudades do Texas e 1,5 mil quilômetros de estrada, Orlando, a mais brasileira cidade americana, nos recebeu para a Maratona da Disney. O Brasil é um dos países com maior número de participantes. Só de Uberlândia foram 5 maratonistas para compartilhar comigo o maior frio da Flórida dos últimos 20 anos. Estavam Áureo, Rogério, Silvana e Solane. Nem mesmo os 3 graus negativos, na largada do dia 10 de janeiro, foram motivo para não se contagiar com as fantasias de Walt Disney. O clima só melhorava mesmo com a alegria dos personagens em nossa passagem pelos parques. Uma festa brasileira do início ao fim. Até o piloto Rubens Barrichello estava lá curtindo as suas férias nos 21km da meia maratona no sábado, uma prova que fazia parte do evento. Para os mais corajosos, poderia correr também os 42km no domingo e participar do Goofy’s Race and a Half Challengeos, o Desafio do Pateta. Nunca vi tantos brasileiros juntos fora do país em um mesmo local. Ao pedir ‘desculpe’ naquela multidão com um ‘I’m sorry’, poderia ouvir uma resposta em português de ‘não foi nada’. Ah! Estava me esquecendo, quem ganhou pela sétima vez foi o brasileiro Adriano Bastos, mas acho que ganhei do Rubens Barrichello, não sei se há algum mérito nisto, pode ser que esteja mais adaptado ao gelo que ele, pois esta foi a minha 10ª prova em menos de 2 meses no frio americano. Não o vi no domingo, creio que ele ‘quebrou’ ou parou na meia do sábado. Vou consultar o Reginaldo e protestar com o Galvão, pois com 3h41 na maratona e 63km que fiz na soma das duas provas, poderia ouvir o hino do Senna. Foi um começo de ano especial que deixará saudades.” Nilson Paulo de Lima Uberlândia-MG Hoje a Run&Fun é uma das maiores empresas de Assessoria Esportiva do país estando sempre presente nos principais eventos do Brasil e no exterior, oferecendo os seguintes serviços entre outros: • • • • parceiros:
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Ranking Caixa/CBAt
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) confirmou os baianos Giomar Pereira da Silva e Marizete Moreira dos Santos como os campeões do Ranking Caixa/CBAt de Corredores 2009. Giomar havia garantido, por antecipação, seu terceiro título na disputa da quarta edição do ranking, enquanto que no feminino a campeã saiu apenas após a última prova, a São Silvestre. No total, pontuaram 342 corredores (214 no masculino e 128 no feminino). Os sete primeiros entre os homens e as nove melhores entre as mulheres integrarão o Programa Caixa de Apoio a Corredores de Elite este ano, e receberão benefícios financeiros mensais. MASCULINO 1º Giomar Pereira da Silva 2º Sivaldo Santos Viana 3º Anoé dos Santos Dias 4º João Ferreira Lima 5º Ivanildo Pereira dos Anjos 6º Naval Figueiredo Freitas 7º Benedito Donizete
318 pontos 231 pontos 227 pontos 179 pontos 173 pontos 156 pontos 135 pontos
Gebrselassie vence em Dubai
FEMININO 1º Marizete Moreira dos Santos 2º Conceição de Oliveira 3º Marizete Rezende 4º Andréa Celeste Ramos 5º Simone Alves da Silva 6º Antonia Bernadete Lins da Silva 7º Maria Lúcia do Nascimento 8º Elizabeth Esteves de Souza 9º Maria Sandra Pereira da Silva
330 pontos 308 pontos 307 pontos 278 pontos 232 pontos 220 pontos 169 pontos 141 pontos 127 pontos Divulgação
O etíope Haile Gebrselassie, mais uma vez, venceu a Maratona de Dubai, mas novamente não conseguiu bater seu próprio recorde mundial. Correndo com temperatura na casa dos 19ºC e com marcadores de ritmo contratados a sua disposição, o bicampeão olímpico dos 10.000m sofreu com dores nas costas e completou os 42km em 2h06min09, longe dos 2h03min59 que conseguiu há um ano e meio, em Berlim, Alemanha. Haile ainda teve que suar a camisa para controlar o ataque de Chala Beyene a partir do 31º km, mas seu compatriota teve que se contentar com o segundo posto ao fazer 2h06min33. No feminino, Mamitu Daska, também da Etiópia, venceu com a marca de 2h24min10.
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Heptacampeonato na Disney
Arquivo pessoal
Adriano ‘Mickey Mouse’ Bastos venceu pela sétima vez a Maratona da Disney, sendo seis delas de forma consecutiva. Após o triunfo de 10 de janeiro de 2010, agora faltam apenas três para atingir sua meta de dez conquistas na prova disputada na cidade de Orlando, nos Estados Unidos. Bastos fez os 42km em 2h22min08, seguido pelo também brasileiro Fredison Carneiro Costa (2h22min41) e pelo norte-americano Jay Lumpkins (2h24min24). “Foi uma prova diferente do que estou acostumado, pela primeira vez sofri a pressão de atletas ao meu lado aqui na Disney e isso justo num dia também em que a temperatura não ajudou em nada (4 graus negativos e sensação térmica de 12 graus negativos). Estava um frio absurdo durante toda a prova, o maior dentre todas as edições, com isso corri o tempo todo travado com a sensação de musculatura rígida e dolorida, ou seja, uma prova literalmente difícil. Devido ao frio e o corpo mais travado, o tempo também acabou sendo bem mais alto que o normal”, disse.
Quer correr quanto?
Se correr é o esporte mais democrático do planeta, uma prova em que o atleta escolhe a distância que vai percorrer é o que poderíamos chamar desse pleno exercício democrático no esporte. Feita a ‘análise’, vamos aos fatos. Trata-se da Choose the Distance of Your Race, que apesar do nome em inglês quer dizer mesmo ‘escolha a distância da sua corrida’. O evento, dia 27 de dezembro de 2009, reuniu cerca de 80 pessoas na Chácara Klabin, em São Paulo, em um circuito de 1 km. O detalhe é que a cada mil metros, os participantes tinham a opção de parar ou seguir para mais uma volta. A promoção foi da Prefeitura de São Paulo, com organização do Instituto Memorial do Salto Triplo e supervisão da Federação Paulista de Atletismo.
Corrida de Reis de Brasília
O Distrito Federal também comemorou o Dia de Reis correndo. Damião Ancelmo de Souza venceu a 40ª edição da Corrida de Reis, realizada na noite do sábado, dia 9 de janeiro, ao marcar 29min23. Damião foi seguido pelo queniano Stanley Kipleting e pelo baiano Giomar Pereira da Silva. O Quênia ainda marcou presença no pódio feminino, com a vitória de Margareth Karrie, que correu os 10km em 34min40. A baiana Marily dos Santos foi a brasileira mais bem colocada na prova, conquistando o segundo posto com o tempo de 34min50. A terceira colocação ficou com a paulista Zenaide Vieira (34min55).
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A Olimpíada É nossa! E daí? Que o Rio de Janeiro será a sede dos Jogos de 2016 todo mundo está ‘careca de saber’. Agora é hora de refletir sobre o legado que o evento pode deixar para a cidade e o País
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Julianne Cerasoli
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assada a euforia por ter derrotado grandes metrópoles mundiais e convencido o Comitê Olímpico Internacional, é hora do Rio de Janeiro começar a fazer as contas, evitar erros do passado recente e executar a estrutura que sediará os Jogos de 2016. Com a sombra do praticamente inexistente legado da ‘salgada’ conta do Pan 2007, o discurso desta vez é manter a gastança sob controle e priorizar a infraestrutura. Sediar uma Olimpíada não é tarefa simples em qualquer lugar do mundo. Afinal, em apenas uma cidade se concentrará a nata do esporte mundial, o que demanda instalações impecáveis, além de atrair uma quantidade de pessoas entre espectadores, atletas e profissionais envolvidos com o evento que, certamente, este lugar nunca mais receberá ao mesmo tempo. Se bem executado, o evento pode se tornar o ponto da virada de uma cidade. O caso de sucesso mais claro é o de Barcelona. Após o investimento de 10 bilhões de euros para receber os Jogos em 1992, o número de turistas dobrou para 5 milhões de pessoas por ano – equivalente aos números do Brasil inteiro – e a cidade espanhola subiu do 11º para o 6º lugar no ranking de melhores destinos da Europa para realizar negócios. O maior segredo dos espanhois foi direcionar 60% dos recursos para infraestrutura, o que resultou numa nova orla, vias expressas e novas redes de telecomunicações e de esgoto. No papel, o mesmo deveria ter ocorrido no Pan de 2007. Faziam parte do projeto carioca uma nova linha de barca até o centro, linha de metrô e bonde até o aeroporto, duplicação de vias expressas, despoluição de cinco lagoas. A justificativa para o ‘esquecimento’ de tais pro-
jetos é de que, na hora da execução, a prioridade rumou da infraestrutura à necessidade de credenciar a cidade a uma candidatura olímpica, ou seja, gastos com transporte e segurança foram trocados por grandes e novos – muito pouco do que já existia na cidade foi utilizado – complexos esportivos. “No Brasil temos uma certa mania de grandeza. Fizemos obras caríssimas no Rio de Janeiro por conta do Pan. Muitos falam em desvios de dinheiro, pode até ser, mas acho mesmo é que os projetos são executados por pessoas pouco preparadas”, acredita João Areias, especialista em marketing esportivo. A competição continental, cujo orçamento era de R$ 3 bilhões, superou em oito vezes a previsão inicial e em 12 vezes qualquer outra edição de pan-americano. E, pior, não resolveu qualquer questão estrutural ou ambiental. “O custo-benefício é mais importante do que o valor das obras propriamente dito. Ou seja, o legado deixado por estes eventos tem de ser maximizado com o desenvolvimento esportivo do país e as arenas precisam ser auto sustentáveis. Não digo só economicamente, mas socialmente. O governo vai ter de cuidar da manutenção das vilas olímpicas construídas em comunidades carentes. Já as grandes arenas, devem ser entregues à iniciativa privada, mediante arrendamento ou outra forma jurídico-negocial, para a prática do esporte de alto rendimento que consegue receitas expressivas com bilheteria, patrocínios, etc., desde que gerenciados profissionalmente”, recomenda Areias. Não foi o que aconteceu com dois dos maiores ‘beberrões’ de recursos do Pan. A Arena do Pan, atual HSBC Arena, recebeu o primeiro evento esportivo nacional oficial – as finais da liga de basquete – dois anos depois de sua inauguração. “Outro problema é que as obras costumam ser caras e mal planejadas”, aponta Areias. “O Estádio João Havelange (Engenhão), cujo orçamento inicial foi ultra www.multiesportes.com.br 13 SuperAção
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passado em pelo menos 5 vezes, segundo informações da imprensa, é um exemplo claro. Ele não foi projetado para receber shows, sabidamente uma das mais importantes fontes de receitas dos estádios modernos. Outro detalhe são os camarotes, setor mais caro do estádio, cuja visão é atrapalhada por uma barreira na primeira fila.” Isso sem contar a pista de atletismo sub-aproveitada com o arrendamento para o Botafogo, clube quase que totalmente voltado para o futebol profissional.
Caminho
Areias aponta criatividade e profissionalismo como palavras-chave para que os Jogos distanciem o Rio da experiência do Pan e o aproximem de Barcelona. Aí entram universidades formadoras de mão-de-obra especializada em gerenciar eventos esportivos, área que deve crescer exponencialmente nos próximos anos. Estes gestores deverão estar ligados à iniciativa privada, pois é da mão dela que se espera que os investimentos venham. “O governo pode ajudar, estimulando o esporte educacional e o de participação ou lazer, com as Vilas Olímpicas que atendem comunidades carentes. O esporte de alto rendimento, promovido pelos clubes, federações e confederações esportivas, deverá se preparar adequadamente para atender ao interesse da iniciativa privada no esporte como meio de comunicação. É fundamental uma mudança imediata no modelo de gestão destas entidades, dirigidas atualmente por voluntários, para um modelo profissional, que permita compatibilizar as linguagens dos meios esportivo e empresarial, além de oferecer segurança aos investidores adotando práticas de boa governança administrativa que lhes confiram credibilidade junto ao mercado”, defende Areias. Para o treinador e coordenador do Clube de Atletismo BM&F/Bovespa, Ricardo D’Angelo, o esporte olímpico brasileiro atual só existe por conta de fortes investimentos da iniciativa privada. “A participação do Estado é pequena. No atletismo, a Confederação Brasileira conta com alguns programas bem eficazes, mas com recursos limitados. O projeto do Clube BM&F/Bovespa é sólido e reconhecido internacionalmente por suas conquistas, no entanto, o
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Fiscais A moda entre os parlamentares após a eleição do Rio como sede da Olimpíada de 2016 é fiscalizar. Foram criadas comissões estaduais e federais para cuidar dos gastos e da execução dos projetos. O Ministério Público e o Tribunal de Contas da União também estão engajados na tarefa. A ONG Contas Abertas foi convidada pela Câmara Municipal carioca para apresentar sugestões e medidas administrativas preventivas aos organizadores e a prefeitura da cidade lançou o site Transparência Olímpica (www. transparenciaolimpica. com.br) com a promessa de disponibilizar dados sobre os investimentos. Outro canal de informação para a população é por meio do Twitter do Fiscaliza Rio de Janeiro 2016 (www.twitter. com/fiscalizaRJ2016).
Vista panor창mica do belo complexo esportivo Jo찾o Havelange, mais conhecido como Engenh찾o
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atual é em atletas de elevado rendimento. Nossos projetos para o futuro incluem um programa de parcerias e convênios com outras instituições no segmento da detecção, identificação e desenvolvimento do jovem talento”, reconhece. Outra potência do atletismo de alto nível, a Rede Atletismo possui um projeto de formação de noFotos: Arquivo vos talentos, de onde pretende alçar A utilização da estrutura em Barcelona e como a cidade se futuros medalhistas. Atualmente, 49 transformou após 1992 são exemplos até hoje jovens entre 14 e 18 anos escolhidos dentre 16 mil inscritos treinam na sede da equipe, em Bragança Paulista, no interior paulista. Em dezembro, a Rede uniu forças com o clube Pinheiros. Este é outro legado importante que a Olimpíada do Rio pode deixar: um novo modelo de gestão do esporte olímpico, que promova em larga escala a inclusão social por meio do esporte. Pelo menos por enquanto, o governo federal parece atento à questão com os projetos “Cidade Olímpica” – que destinará R$ 300 mil a cada município que decidir construir um centro de excelência de alguma modalidade esportiva – e “Atleta de Ouro” – mecanismo para dar R$ 375 mil por ano a 80 atletas de elite de esportes individuais que não se enquadram no Bolsa-Atleta, como quem tem patrocínio pessoal, por exemplo. Mas, a 6 anos dos Jogos, também há a preocupação com a formação de atletas que, no caso do atletismo, já começou. “Os atletas a.C. de fundo atingem a maturidade fisiológica depois de 10 a 12 anos É considerado o ano da de treinamento sistemático. A partir dessa idade de treino, sempre realização da primeira Olimpíada, na Grécia relacionada com a idade cronológica, surge o momento em que os Antiga melhores resultados acontecem. De maneira geral, tais atletas alcançam o ápice depois dos 30 anos. O início do treinamento sistemático deve acontecer depois de um período de adaptação a sobrecargas de trabalho, seguindo o processo correto de aprendizagem motora, crescimento e desenvolvimento biológico”, indica D’Ângelo. Ano em que o Barão “Aposto nos atletas que nasceram entre 1985 e 1989 e que passaram de Coubertin promoveu pelo processo correto de formação do atleta de fundo, respeitando as a primeira edição dos fases de progressão e construção de sua vida desportiva. Se conseJogos Olímpicos da guirmos identificar atletas com esse perfil estaremos dando um Era Moderna
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Marílson Gomes dos Santos brilhou no Pan do Rio e aprovou a estrutura, pouco utilizada para o atletismo desde então
Promessas para 2016
Com a expectativa de que os Jogos gerem US$ 51,1 bilhões e 120.000 empregos, o governo adotou uma postura semelhante à de Londres, que sediará o evento em 2012, e pretende gastar perto de US$ 15 bilhões, muito menos do que foi investido em Pequim-08 (US$ 40 bilhões). Parte da ‘economia’ poderá ser feita com a estrutura já montada para a Copa de 2014, como a reforma no Maracanã, a revitalização da zona portuária, a construção de corredores rodoviários e linhas de trens e metrô e a expansão do aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim, assim como as obras do Pan. Obras de infraestrutura em andamento* Valor/R$ (milhões) Corredores rodoviários 3.200 Transporte ferroviário (trens e metrô) 5.500 Expansão e modernização do aeroporto Antônio Carlos Jobim 964 Revitalização da zona portuária 500 Fonte: Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Lazer (SETE) *já iniciadas para atender a demanda da Copa de 2014
Obras do Pan Valor/R$ (milhões) Estádio Olímpico Municipal João Havelange 318,3 Arena Olímpica Municipal 127,4 Parque Aquático Municipal Maria Lenk 84,9 Velódromo Municipal 14,1
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Fabiana Murer venceu a prova do salto com vara no Pan e tem tudo para voltar ao Engenhão para a disputa da Olimpíada de 2016
Quem paga a conta
O dinheiro para as obras virá parte do Comitê Organizador dos Jogos (US$ 2,8 bilhões para pagar custos de montagem de instalações temporárias ou estruturas de apoio) e o restante (US$ 11,6 bilhões) será dividido entre os cofres públicos e parcerias público-privadas, as PPPs. Deste total, estima-se que R$ 1,2 bilhão seja gasto em novas instalações esportivas. O Rio ainda terá que quase dobrar sua capacidade hoteleira: no dossiê da candidatura consta que serão ofertados 49.570 quartos (hotéis, transatlânticos e vilas olímpicas), mas hoje a cidade dispõe apenas de 28.000. O COI exige 46.000 quartos. Investimentos programados pelo Governo Federal Instalações esportivas pendentes Natureza da obra Valor/ R$ (milhões) Centro Olímpico de Treinamento (COT) construção 813,2 Arena Olímpica de Deodoro construção 144,4 Parque Radical - Ex-Park construção 100,7 Centro Olímpico de Tênis construção 92,2 Estádio Olímpico de Desportos Aquáticos construção 75,7 Centro de Pentatlo Moderno construção 3,8 Centro Olímpico de Hóquei construção 1,5 Vila Olímpica construção não divulgado Centro Nacional de Hipismo reformas 21,4 Centro Nacional de Tiro Esportivo reformas 5,2 Centro de Treinamento de Hóquei reformas 2 SuperAção 18 www.multiesportes.com.br
grande passo para termos representantes no Rio.” A Confederação Brasileira de Atletismo busca parcerias com centros de treinamento que teriam apoio para caçar talentos e os desenvolver, descentralizando a ação dos clubes privados. A CBAt planeja convidar treinadores de países como Cuba – com o qual já tem acordo –, Ucrânia e Polônia para acompanhar esses jovens. Em Uberlândia-MG, onde cerca de 50 atletas pré-selecionados já estão em observação, o trabalho está em andamento. O projeto deve se estender por Fortaleza, Rio de Janeiro, Maringá e São Paulo, cujo Centro Olímpico – que terá pista considerada nível 1, o mesmo de competições internacionais e será usada também por profissionais – deve ser inaugurado em janeiro.
Cerimônia de encerramento dos Jogos de Barcelona 1992
Círculo virtuoso
Tais medidas contemplam apenas o esporte de alto rendimento, mas há uma mina próspera a ser explorada: a prática esportiva por parte de amadores. Além de rentável para clubes, federações e afins, representa fontes de emprego e até menos custo para o serviço de saúde, uma vez que diminuiria as ocorrências de problemas decorrentes do sedentarismo. “Hoje, o governo é a base de sustentação dos esportes olímpicos no Brasil, que tem a monocultura do futebol. Com estes megaeventos, o público passará a se interessar pelas modalidades olímpicas, que terão mais participantes, criando um novo mercado no esporte. Com isto, os meios de comunicação, impulsionados por estes mesmos megaeventos, darão mais atenção a estes esportes, atraindo o interesse da iniciativa privada, criando um círculo virtuoso, com mais recursos para o esporte brasileiro”, prevê Areias. São pontos que se complementam. Ao investir ao mesmo tempo em infraestrutura geral e complexos esportivos, se cria a possibilidade de que o interesse gerado pelos Jogos não seja passageiro. “As três áreas são igualmente importantes na minha opinião. Todos se beneficiam. É claro que o maior legado deve ser o crescimento do esporte olímpico, porque jovens que praticam esportes são menos vulneráveis ao uso de drogas. O esporte também ajuda a formar melhores cidadãos, ensina o trabalho em equipe, o respeito às regras, o saber perder e ganhar, a importância da saúde e a prática de exercícios físicos”, opina o profissional.
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edições dos Jogos Olímpicos já foram realizadas na Europa desde 1896
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edições dos Jogos Olímpicos foram promovidas na América do Sul
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‘Treino de Meia
luxo’ Para maratona As provas de 10 milhas (ou 16,09km) são uma ótima opção de transição para corredores de 10km que ambicionam os 21km. Além das oportunidades de treinamento, o Brasil oferece excelentes corridas na distância
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odéstia à parte, os 10km já viraram rotina? E os 21km, ainda são uma meta um pouco distante? À medida que cresce o número de provas de 10 milhas, ou 16,09km, quem quer dar o primeiro grande salto da vida de um corredor de rua, dos 10km à meia maratona, agradece. Afinal, trata-se de um baita quebra-galho, tanto para tranquilizar os nervos, quanto para treinar as reações do corpo. A distância intermediária em si está longe de ser novidade. A São Silvestre, lógico, é o primeiro exemplo que vem à mente, com seus 15km de duras subidas e descidas no último dia de cada ano. Um pouco mais longa – e um tanto mais plana – a Volta da Pampulha, que completou em 2009 seu 11º aniversário, conta com percurso de 17.800m e reúne anualmente milhares de corredores. Ainda com mais edições realizadas, a 10 Milhas Garoto, em Vitória, foi disputada pela 20ª vez no ano passado nos seus 16.090m. É justamente neste tipo de evento que os organizadores estão apostando. As provas de 10 milhas são uma ótima forma de preparação para a meia maratona e funcionam como estratégia para manter o interesse naqueles que já experimentaram correr os 10km sob sol, chuva, de manhã, à noite, em parques, ruas, estradas de terra... e buscam um desafio a mais. Em 2009, além da prova capixaba, os corredores paulistas, cariocas, mineiros e brasilienses puderam participar das quatro etapas do Circuito 10 Milhas Brasil. No Nordeste, foram os cearenses que tiveram a chance de provar a distância pela segunda vez nas 10 Milhas Noturnas.
Para iniciados Apesar do crescimento no número de provas SuperAção 22 www.multiesportes.com.br
do gênero, os treinadores alertam que a distância não é para iniciantes. “Uma prova de 16km requer já ter uma boa base, é uma distância intensa para quem está começando. Não aconselho que participem se não tiverem pelo menos 6 meses de treinamento em cujo planejamento e/ ou base este atleta tenha feito pelo menos 2h de treino contínuo algumas vezes. Isto seria apenas para terminar, sem olhar a performance”, indica a treinadora Silvana Cole, da equipe Básica Treinamento e Saúde. Isso porque os 16km devem ser olhados com tanto respeito quanto uma meia maratona. Digamos que, se as corridas formassem uma família, os 16km e 21km seriam irmãos. Os 10km, um primo. “Creio que tanto o passo entre os 10km e os 16km, quanto dos 16km aos 21km se equivalem. A necessidade de realizar uma corrida mais ritmada e menos explosiva e a utilização de suplementos em gel durante a prova são característicos tanto em 16km, como em 21km, diferentemente dos 10km. Mas o grande passo realmente é partir de 21km para 42km”, analisa o treinador Diego Lopez, da equipe Trilopez. O profissional prefere não indicar um marco de experiência necessária para encarar o novo desafio, mas ressalta que o grande sinal de que é hora de arriscar mais é dado na distância menor. “Um feedback importante são provas de 10km. A partir do momento que ele consiga desenvolver um ritmo constante e sentindo que o seu fator limitante já é a velocidade aplicada e não mais a distância de 10km, pode pensar em correr uma prova de 16km.” Além desse fator principal, Lopez considera que estão aptos a correr bem as 10 milhas quem treina de três a quatro vezes por semana, com sessões de duração mínima de 8km e máxima de 15km. “Em relação à intensidade, deve haver, no mínimo, um treino acima do Limiar 2, um no Limiar 2 e um abaixo do Limiar 2 (veja
Quando e onde 10 Milhas Brasil Quilometragem: 16,09km Quando: 31 de maio (em 2009) Onde: Belo Horizonte-MG Informações: www.10milhas.com.br/bh
10 Milhas Brasil Quilometragem: 16,09km Quando: 04 de outubro (em 2009) Onde: Rio de Janeiro-RJ Informações: www.10milhas.com.br/rj
10 Milhas Noturnas do Ceará Quilometragem: 16,09km Quando: 14 de junho (em 2009) Onde: Fortaleza-CE Informações: (85) 3404 4777
10 Milhas Brasil Quilometragem: 16,09km Quando: 08 de novembro Onde: Brasília-DF Informações: www.10milhas.com.br/df
10 Milhas Brasil Quilometragem: 16,09km Quando: 02 de agosto (em 2009) Onde: São Paulo-SP Informações: www.10milhas.com.br/sp
Volta da Pampulha Quilometragem: 17.800m Quando: 06 de dezembro Onde: Belo Horizonte-MG Informações: www.voltadapampulha.com.br
10 Milhas Garoto Quilometragem: 16,09km Quando: 16 de agosto (em 2009) Onde: Vitória-ES Informações: www.garoto.com.br/dezmilhas
São Silvestre Quilometragem: 15km Quando: 31 de dezembro Onde: São Paulo-SP Informações: www.saosilvestre.com.br
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endorfina
Alterações nos treinos
(em vermelho, o que muda entre os treinos para 10km e 10 milhas, destinado a corredores que fazem 10km entre 50min e 1h) Semana 1: Dias 1 2 3 4 5 Total
Treinos 10min Aquec./2 x 5km Ritmo Super com 2min interv./10min Esfr. 1h Rodagem Sub; Super c/ subida 10min Aquec./4 x 2,5km Ritmo Super com 1min interv./10min Esfr. 12km – Ritmo Super 50min Rodagem no plano 56km
Semana 2: Dias 1 2 3 4 5 Total
Treinos 10min Aquec./2 x 6km Ritmo Super com 2min interv./10min Esfr. 1h Rodagem Sub; Super c/ subida 10min Aquec./3 x 4km Ritmo Super com 1min interv./10min Esfr. 10km – Ritmo Super – 14km – Ritmo Super (para quem foca 10 milhas) 50min Rodagem Sub; Super no plano 56km
Semana 3: Dias 1 2 3 4 5 Total
Treinos 10min Aquec./3 x 3km Ritmo Super com 2min interv./10min Esfr. 1h Rodagem Sub; Super c/ subida 10min Aquec./5 x 2km Ritmo Super com 1min interv./10min Esfr. 12km – Ritmo Super – 13km – Ritmo Super (para quem foca 10 milhas) 50min Rodagem Sub; Super no plano 56km
Semana 4: Dias 1 2 3 4 5 Total
Treinos 10min Aquec./6 x 1,5km Ritmo Super com 1min interv./10min Esfr. 1h Rodagem Sub; Super c/subida 10min Aquec./9 x 1km Ritmo Super com 1min interv./10min Esfr. 11km – Ritmo Super – 15km – Ritmo Super (para quem foca 10 milhas) 50min Rodagem Sub; Super no plano 56km
OBS.:
- Sub: Leve (no Limiar 1); - Super: Médio (entre os Limiares 1 e 2). Quanto mais curta a distância, mais próximo do Limiar 2 ficará o ritmo; - O exemplo é de um mês cujo foco é no aeróbio e ritmo Elaborado por Diego Lopez
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Requisitos básicos: pelo menos 6 meses de treinos ininterruptos; treinos de 3 a 4 vezes por semana; duração de no mínimo de 8km e máximo de 15km por treino; intensidade: um treino acima do Limiar 2, um no Limiar 2 e um abaixo do Limiar 2. O quarto será colocado conforme deficiência do atleta.
mais no quadro). O quarto treino será colocado conforme deficiência do atleta.”
Mudanças Outra vantagem de participar de eventos de 10 milhas é a melhoria no tempo dos 10km, que ficarão cada vez mais fáceis. E as alterações na rotina de treinos estão longe de ser radiciais. São mais ajustes. “Tem de se aumentar o volume tanto na sessão de rodagem, como no volume total da periodização mensal. Já nos treinos mais específicos pode haver uma diminuição no intervalo no tempo de recuperação e mudaças na distribuição de tiros mais longos”, lista Silvana. Na verdade, esse aumento na quilometra-
gem total está diretamente ligado ao treino longo, digamos, mais longo. E que essa não seja uma desculpa àqueles que desistem de enfrentar novos desafios por falta de tempo, já que esta pode muito bem ser aquela sessão de sábado ou domingo. Também não é necessário um grande período de adaptação. Entre o início desses treinos e a prova alvo, Lopez acredita que 4 a 8 semanas sejam suficientes. Silvana prefere manter a cautela e vê 2 meses como o período mínimo. “Se este atleta já vem treinando com regularidade, mesmo que não tenha feito grandes coisas, a chance de obter sucesso é grande se ele tiver iniciado o trabalho específico com pelo menos 2 meses de antecedência. Assim, pode-se programar a inserção, tanto dos volumes, como www.multiesportes.com.br 25 SuperAção
tiros e fazer com que a curva de esforço chegue no ápice no dia da prova, mas o legal é planejar com mais antecedência porque qualquer mudança nos planos pode comprometer seu equilíbrio, forçando a natureza do seu organismo. Hoje temos os calendários de provas com mais antecedência, o que permite planejar pelo menos 6 meses de provas, se não for o ano todo.” Os benefícios dessas pequenas mudanças vão além da possibilidade de participar de uma prova 60% mais longa. “As adaptações são em todos os âmbitos, no cardiorespiratório e, principalmente, no muscular. Preparar a musculatura para permanecer mais tempo em intensidade é o que mais ‘pega’, tanto dos 10km para os 16km SuperAção 26 www.multiesportes.com.br
como dos 16km para os 21km e até dos 21, 25, 30km para os 42km. É por isso que as cargas de trabalho têm de ser incrementadas aos poucos para ter tempo de assimilar e entrar em equilíbrio”, explica Silvana. “Se você perguntar para um atleta o que faltou na sua prova, caso ele tenha quebrado, ele vai dizer que o fôlego estava legal, mas a perna estava pesada, sem contração. É obvio que quanto mais treinado, menor é a chance de passar por isso, daí a necessidade de sempre manter volumes que garantam um bom VO2 de suporte, para poder mandar bala no treino específico e manter a parte muscular em 100% de condições.” Outra ‘adaptação’ é na confiança. Não é o caso de entrar na onda do ‘quem corre 16km,
ENTENDA OS LIMIARES: Os limiares são determinados em testes laboratoriais e indicam os limites em que um sistema metabólico se sobrepõe a outro, ou seja, é relacionado ao tipo de fonte de energia prioritária que o corpo usa para o exercício.
fio. Mas menos assustador. “Chegar a correr uma prova de 16km dá mais confiança para a meia. Conforme o atleta for adquirindo mais experiência nessas distâncias, a tendência é que o ritmo aplicado numa prova de 10 milhas seja praticamente o mesmo na distância de 21km”, avalia Lopez. Silvana, no entanto, avisa que apesar de tratar-se de um passo, ainda há trabalho para chegar bem aos 21km. “As 10 milhas são uma distância que permite dar este salto, pois não causa um desgaste exagerado, permitindo uma boa e mais rápida recuperação. Principalmente se o treinamento visar manter o ritmo em que correu os 16km para a meia, o atleta deverá fazer disso uma rotina, porque parece que 5km é pouco mas, para quem vai manter a 90% do seu limite ou apenas completar a distância, é muita coisa, por isso tem de definir a estratégia de passagens já nos treinos e aí dá para manter.” Isso até o dia em que a meia, modéstia à parte, vire rotina...
aLimiar 1 (L1) ou aeróbio: ponto em que a produção de lactato é aumentada, mas ainda está equilibrada, ou seja, não se acumula. Neste momento, a energia vem prioritariamente do oxigênio e o exercício é considerado aeróbio. aLiminar 2 (L2) ou anaeróbio: ponto em que a produção de lactato supera sua remoção e o fornecimento de energia vem prioritariamente das fontes anaeróbias. www.multiesportes.com.br 27 SuperAção
linhadechegada 26ª Corrida de Reis 10 de Janeiro – Cuiabá (MT) – 10km Masculino SA Elite 1º Marco Joseph 2º Franck Caldeira de Almeida 3º Clodoaldo Gomes da Silva 4º Tekalegn Tebelu Abebe 5º Luis Fernando de Almeida Paula 6º Paulo da Silva
29:58 30:10 30:49 30:59 31:25 31:41
SA Nível Ouro 7º Reginaldo Ferreira da Silva 8º Lindomar Modesto de Oliveira 9º Fernando da Silva 10º Ademilson de Morais Santana 11º Adriano Lemos Fortes 12º Nevalsir Corvoisier de Moraes 13º Claudinei Aquino Morais
32:23 32:28 32:31 33:08 33:11 33:38 33:53
SA Nível Prata 14º João Luis Ferreira Prado Filho 15º Urias Yostaque de Lima 16º João Neto Pereira Braga 17º Adriano Jose Gomes Medrado 18º Jose Luis Ruiz Olmedo 19º Edemir dos Santos 20º Izaias Alves de Aquino 21º Franco Willian da S. Oliveira 22º Juarez Rosa Silva 23º Geraldino de Oliveira Neto 24º Everton Santos da Silva 25º Alexandre Bispo da Costa 26º Cleodilei Ramos Martins 27º David Souza Elesbao 28º Maicon Dieferson Gomes 29º Jose Luiz Almeida Gomes 30º Gefferson Pereira Texeira 31º Evandro Ferreira Fernandes 32º Francisco Alves de Sousa
34:01 34:09 34:11 34:16 34:33 34:44 34:44 35:08 35:24 35:27 35:35 35:40 36:04 36:06 36:13 36:17 36:19 36:46 36:49
SA Nível Bronze 33º Carlos Alexandre Duarte 34º Joao Paulo da Conceição 35º Francisco Lima Borges 36º Vandreci Inacio do Carmo
37:00 37:02 37:02 37:04
37º Ernesto Raimundo Clarindo 38º Samael Medeiros Cavalcante 39º Fabio Passos de Souza 40º Eder Vaz Rodrigues 41º Antoniel Neves Bolognani 42º Marino Pereira dos Santos 43º Celio Ribeiro Shimidi 44º Marcio Amancio Vallim 45º Wilson Ap. da Silva Santos 46º Jonifferson Mendes da Costa 47º Marcelo Alves Dantas 48º Luiz Gomes Santana 49º João Aparecido de Jesus 50º Alexandro Barreto Cacimiro 51º Erlan Andrade Lima 52º Marcelo Salles da Cruz 53º Isaias Leme da Conceição 54º Antonio Rodrigues Martins 55º Claudio Mattos da Silva 56º Elber Aires Rodrigues 57º Manoel de Pinho Junior 58º Argeu Sales Bezerra 59º Jorge Guermencio de Moraes 60º Ailton Rocha de Souza 61º Leudson Rocha da Silva 62º Julio Cesar Ferreira Rocha 63º Marcio Adriano da Silva 64º Valdecir Pereira da Costa 65º Jose Maria de Jesus 66º Givanildo Jose Sá Sousa 67º Marcioli Alves de Oliveira 68º Sidinei Cardoso 69º Alessandro da Silva Correa 70º Alexandre Benedito de Aguiar 71º Francisco M. F. de Sousa 72º Deivede de Sá e Silva Ramos 73º Demervaldo de Lima Silva 74º Rosenildo Bueno da Silva 75º Valdiberto Jesus da Silva 76º Daniel de Oliveira Correa 77º Josue Gentil da Silva 78º Marcos Nogueira Valadao 79º Expedito Joseph Matos 80º Rosaldo da Silva Ferreira 81º Jose Geraldo da Silva Santos 82º Jose de Ribamar de Castro 83º Fabio Rodrigues da Silva
37:05 37:06 37:07 37:09 37:16 37:17 37:19 37:24 37:25 37:26 37:29 37:30 37:31 37:41 37:44 37:48 37:53 37:54 37:59 38:02 38:08 38:16 38:20 38:22 38:24 38:29 38:30 38:33 38:34 38:35 38:39 38:40 38:46 38:48 38:52 38:53 38:55 38:56 39:09 39:13 39:16 39:16 39:24 39:29 39:30 39:32 39:33
10K
15K
MEIA MARATONA
MARATONA
Masculino
Masculino
Masculino
Masculino
*Recorde (27min48) a 31’59” - SA Elite
Recorde (42min15) a 49’59 – SA Elite
*Recorde (59min33) a 1h09’59” - SA Elite
*Recorde (2h06min05) a 2h19’59”- SA Elite
32min a 33’59” - SA Nível Ouro
50min a 54’59 – SA Nível Ouro
1h10 a 1h13’59” - SA Nível Ouro
2h20 a 2h29’59” - SA Nível Ouro
34min a 36’59” - SA Nível Prata
55min a 59’59 – SA Nível Prata
1h14 a 1h21’59” - SA Nível Prata
2h30 a 2h39’59” - SA Nível Prata
37min a 39’59” - SA Nível Bronze
1h a 1h04’59” – SA Nível Bronze
1h22 a 1h27’59” - SA Nível Bronze
2h40 a 3h19’59” - SA Nível Bronze
Feminino
Feminino
Feminino
Feminino
*Recorde (32min06) a 37’59” - SA Elite
Recorde (48min38) a 59’59 – SA Elite
*Recorde (1h04min50) a 1h21’59” - SA Elite *Recorde (2h27min41) a 2h44’59’’ - SA Elite
38min a 39’59” - SA Nível Ouro
1h a 1h09’59” – SA Nível Ouro
1h22 a 1h27’59” - SA Nível Ouro
2h45 a 2h59 - SA Nível Ouro
40min a 43’59” - SA Nível Prata
1h10 a 1h19’59” – SA Nível Prata
1h28 a 1h34’59” - SA Nível Prata
3h00 a 3h20 - SA Nível Prata
44min a 47’59” - SA Nível Bronze
1h20 a 1h29’59” – SA Nível Bronze
1h35 a 1h43’59” - SA Nível Bronze
3h20 a 3h40 - SA Nível Bronze
SuperAção 28 www.multiesportes.com.br
84º Manoel Osni Salles da Cruz 85º Ederson Paranhos da Silva 86º Aparecido Alves da Silva 87º Manoel Benedito da Silva 88º Luciano do Nascimento 89º Rosinei Rodrigues da Silva 90º Edson Santana 91º Marcio Rodrigues Teixeira 92º Edson Vieira de Abreu 93º Fabio Gaspar Xavier 94º Amalri do Nascimento Souza 95º Aurélio França Alves 96º Romildo Oliveira das Neves 97º Haynsllam Ribeiro da Silva 98º Ismael Alves da Silva 99º Roberto Maria Filho de Arruda 100º Herlandio Marques de Araujo 101º Josué Ferreira de Souza 102º Custodio Teodoro de Oliveira 103º David Ivo de Lima
39:33 39:37 39:38 39:39 39:39 39:40 39:40 39:43 39:43 39:45 39:45 39:47 39:48 39:49 39:52 39:55 39:56 39:57 39:58 39:59
Feminino SA Elite 1º Kipkoech Pasalia Chepkorir 2º Zeineba Hasso Hayato 3º Maria Zeferina R. Baldaia 4º Sueli Pereira da Silva 5º Cruz Nonata da Silva 6º Nadir Sabino de Siqueira 7º Valquiria Silva Santos
34:24 35:03 36:10 36:17 36:18 37:13 37:37
SA Nível Ouro 8º Maria Fatima Batz Mesquita
39:34
SA Nível Prata 9º Maria Silvania A. Ramos 10º Eliza Helena de A. Proença
40:46 41:13
SA Nível Bronze 11º Poliana Oliveira Borges 12º Diva Rosa da Silva 13º Elisangela dos Santos 14º Patricia Mendonça da Silva 15º Elaine de Paula Vieira 16º Maria de Nazare de S. Silva 17º Rosinha Conceição 18º Alzira Nobuko Nishiyma 19º Marcela Nardez Diavan
44:06 44:25 45:48 46:31 46:45 47:01 47:03 47:17 47:59
33ª Prova de Reis 10 de Janeiro - São Caetano do Sul (SP) – 10km Masculino SA Elite 1º Kipkemei Mutai 2º Giovani dos Santos 3º David Benedito de Macedo 4º Cristiano da Silva Machado 5º Elias Rodrigues Bastos 6º Sergio Celestino da Silva 7º Antonio Carlos de Jesus Borges 8º José Nilson de Jesus 9º Marcos Antonio Pereira 10º Ivanei Xavier de Araújo
28:48 28:50 29:27 29:36 29:42 29:43 30:18 30:21 30:28 30:30
11º Claudenir da Silva Cardoso 12º Edson Tibricio Alves 13º Carlos Moreira dos Sanos 14º Célio Falcão 15º Gilmário de Oliveira
31:01 31:08 31:32 31:54 31:57
SA Nível Ouro 16º Marcelo Moreira Braz 17º Danilo Rocha Cordeiro 18º Welton Vicente de Paula 19º Luiz Agripino da Silva
32:31 33:14 33:35 33:36
SA Nível Prata 20º Cosmo Florencio Sampaio 21º Haroldo Silva de Oliveira 22º Cícero Ferreira 23º Jose Odair Rodrigues 24º Marcos Antonio Pavan 25º Roberto Luis Oliveira da Silva 26º Valdir Ferreira de Oliveira 27º Guilherme Andriatto 28º Paulo Sergio Viana 29º Claudenildo A. da Silva 30º Edivaldo B. do Nascimento 31º Robson Pintor 32º Raimundo Lopes de Queiroz 33º Emerson Migliorini 34º Jose Amilton Santos Neves 35º Leonardo Carvalho de Alencar 36º Reginaldo Brianesi 37º Wilson Fernandes Viveiros
34:07 34:20 34:23 34:36 34:39 34:49 34:52 35:10 35:23 35:36 35:38 35:55 35:57 36:13 36:22 36:23 36:32 36:39
SA Nível Bronze 38º João Roberto de Souza 39º Quirino Santos da Purificação 40º Fabio de Sousa Brito 41º Evandro Cesare 42º Erivan Galdêncio Silva 43º Hugo Amarante 44º Aldemar Aparecido da Silva 45º Claudemir Oliveira Vieira 46º Gilcelio Ruas Santos 47º Natalino de Novaes e Silva 48º Fernando Capella Dias Reis 49º Genilson Mamedio dos Santos 50º Geraldo Nascimento 51º Luiz Antonio Vedovello Junior 52º João Batista Santos 53º Miranda Joviniano Silva 54º Nelson Onofre Ribeiro 55º Aguinaldo Sampaio de Oliveira 56º Jose Andre Vieira dos Santos 57º José Ricardo Misso 58º Reynaldo Costa 59º Rodrigo Oliveira Silva 60º Alexandre Aparecido Silva 61º José Fernando Alves Barbosa 62º Mauro Marufuji 63º José Airton Cordeiro Braga 64º João Paulo Moreira dos Santos 65º Domingos Nanini 66º Benedicto Edivard Pizani 67º Gilberto dos Santos 68º Cacias Souza Santos
37:06 37:07 37:18 37:21 37:21 37:44 37:53 38:10 38:11 38:11 38:12 38:23 38:30 38:33 38:42 38:45 38:46 38:48 38:53 39:01 39:02 39:15 39:26 39:31 39:34 39:37 39:39 39:40 39:49 39:50 39:55
www.multiesportes.com.br 29 SuperAção
linhadechegada 69º Nilson Xavier Pereira 70º Americo Gabrielsalles
39:56 39:57
Feminino SA Elite 1º Joziane da Silva Cardoso 2º Simone Alves da Silva 3º Rosilaine de Souza Silva 4º Michele Cristina das Chagas 5º Maria Sandra Pereira Silva 6º Maria Helena de Oliveira 7º Maria Bernardete Cabral 8º Shirleide Oliveira da Silva 9º Walquiria Milaine Martins 10º Vilma da Silva
32:13 32:29 33:18 34:03 34:48 35:05 35:16 36:38 36:57 37:39
SA Nível Ouro 11º Rozilene Silveira de Jesus 12º Adriana Zerbinatti 13º Eliene Silva
38:01 38:33 39:20
SA Nível Prata 14º Camila Oliveira Duarte Jose 15º Regina de Araujo Nascimento 16º Jessica Messias Levadinha 17º Rosemeire Ferreira Silva
42:01 42:05 42:59 43:56
SA Nível Bronze 18º Rita de Cassia Chinarelli 19º Amanda Rufino Tonhi 20º Maria Aparecida Vecchio 21º Genilda dos Santos Rodrigues 22º Cleonice Conceição de Sousa 23º Luana Nascimento dos Santos
44:34 44:54 45:02 45:37 46:47 47:50
10Km Summer Run 17 de Janeiro – Praia Grande (SP) – 10km Masculino SA Elite 1º Jose Wilton N. dos Santos 2º Celio Falcão 3º José Adilson de Andrade 4º Cleyton Gomes 5º Reginaldo Eufrasio da Silva
30:15 30:56 31:28 31:49 31:55
SA Nível Ouro 6º Elias Batista de Oliveira 7º José Anabel Silva dos Santos 8º Vinicius Cordeiro Cruz 9º Ivan Celino da Silva
32:06 32:12 32:44 33:50
SA Nível Prata 10º Emerson Ananias Soares 11º Kleber Ferreira da Silva 12º Carlos Francisco Almeida 13º Ailton Fonseca de Oliveira 14º Marcelo Avelar 15º Gilberto Lucas Donato 16º Valdemir da Silva Oliveira 17º Paulo Eduardo da Fonseca 18º Alex Damiani Sousa Lima
34:18 35:09 35:34 35:50 36:16 36:18 36:27 36:31 36:59
SA Nível Bronze 19º Fernando Henrique Bernardino
37:03
SuperAção 30 www.multiesportes.com.br
20º Manuel Gilmario Xavier Lima 21º Pedro Martins dos Santos 22º Vagner Cesario Prado 23º Hadi Akkouh 24º Ricardo da Silva Furlanis 25º Lourival Alves do Nascimento 26º Nilson Pereira 27º Mario Caetano da Silva 28º Raimundo Bernardo de Franca 29º William de Sá Amorim 30º Sergio Nunes do Vale 31º Nelson Rodrigues da Silva 32º Ariovaldo Trindade Branco 33º Cleofas Aguiar Ribeiro 34º Roberto Luiz Biscaia 35º Nilson Gonzaga de Souza 36º Francisco de Assis Ferreira 37º Virgilio de Florio 38º Flavio Jose Bispo dos Santos 39º Paulo Cesar Placido Chagas 40º Alessandro Antonio Guimarães 41º Wilton Aparecido do Amparo 42º Jouynbert Rodrigues Ferreira 43º Josenildo de Freitas Chalega 44º José Araujo Alvarez 45º Fabio Alessandro de Oliveira 46º Adalberto Pessoa de Araujo
37:11 37:11 37:53 37:54 38:08 38:14 38:19 38:23 38:39 38:44 38:52 38:54 38:55 39:00 39:03 39:09 39:11 39:15 39:20 39:20 39:33 39:39 39:45 39:46 39:49 39:51 39:54
Feminino SA Elite 1º Maria Bernadete Cabral
36:32
SA Nível Prata 2º Cleuma Caitano Marques 3º Patricia Maria Resende Pinto
41:58 43:13
SA Nível Bronze 4º Valeria Aparecida de Souza 5º Rozeane Duda de Arruda 6º Jorge Pereira Mendes 7º Vanessa Menezes 8º Roselly Araujo Macedo 9º Karina Aparecida Silva 10º Ana Cristina Rosa Coelho 11º Míriam Kaori Nakayama
44:08 45:17 45:31 45:35 45:50 46:41 47:33 47:38
Corrida de São Sebastião 20 de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ) – 10km Masculino SA Elite 1º Giovani dos Santos 2º Kipkemei Mutai 3º Gilberto Silvestre Lopes 4º José Gutembergue Ferreira 5º Cosme Ancelmo de Souza 6º Watila Fernandes C. Sales 7º William Salgado Gomes 8º José Saraiva Frazão 9º Adair José Henrique dos Santos 10º Eder Gomes de Mattos 11º Sergio de Faria Rocha 12º Daniel Moreira de Moura 13º Cristóvão da Silva Balbino
30:15 30:22 30:31 30:40 31:05 31:16 31:21 31:37 31:40 31:45 31:49 31:53 31:54
SA Nível Ouro 14º Phillip Mark Weisner 15º Rodrigo Barreto 16º Jocemar Fernandes Correa 17º Luis Claudio Mello Braga 18º Antonio Ribeiro B. Filho 19º Flávio Carvalho Stumpf 20º Anibal Augusto Fonseca 21º Paulo Rogério B. Gonçalves 22º Bruno Gomes Jorge 23º Bruno Bueno C. Martins 24º Givaldo dos Santos Cerqueira 25º Filipe de Farias Coelho 26º Celio Frontino B. G. da Silva 27º Jorge Americo F. dos Santos 28º João Ricardo R. Silva 29º Fabio Oliveira da Silva 30º Herbert Lacerda 31º Flavio Luís Ribeiro da Rocha 32º Dario Machado Tannuri 33º Eduardo Pierre M. de Gouvêa 34º Alexandre Pereira dos Santos
32:02 32:05 32:13 32:15 32:25 32:29 32:33 32:43 32:44 32:58 33:06 33:13 33:15 33:18 33:18 33:27 33:43 33:44 33:45 33:47 33:52
SA Nível Prata 35º Antonio Salles 36º Thiago Martins da Silva 37º Manoel Raimundo da Silva 38º Bruno M. do Espirito Santo 39º Vinicius Bezerra 40º Weliton Carius de Oliveira 41º Marcelo Gonçalves 42º André Valente 43º Marcelo Emilio de Medeiros 44º Rodrigo Cirne dos Santos 45º Jose Romario da Cruz 46º Daniel dos Santos da Rocha 47º José Luiz Dantas Lucariny 48º José Marins R. de Oliveira 49º Carlos Magno G. da Cruz 50º Alessandro Augusto 51º Alexandre Themistocles 52º Eduardo Reis 53º João Victor Pinheiro Pacheco 54º Luiz Oscar Falqueto 55º Jose O. N. G. Martinez 56º Leonardo Trestini 57º Cosme Coelho Neto Coelho 58º Ricardo Araujo Di Napoli 59º Uriwagner Fonest de Oliveira 60º Roberto Rodrigues de Sousa 61º Ygor Costa Gomes
34:02 34:02 34:07 34:14 34:29 34:37 34:39 34:51 34:55 34:58 34:59 35:00 35:01 35:06 35:23 35:24 35:24 35:25 35:25 35:25 35:26 35:41 35:41 35:48 35:55 36:05 36:12
62º Roberto Rimes Rosa 63º José Hilton C. dos Santos 64º Nelson Diniz Rangel 65º Bruno Pugliese 66º Adriano Avelino da Silva 67º Cristian Pereira da Cruz 68º Iazaldir Feitosa Santana 69º Alberto Alves 70º José Ivanildo A. de Paiva
36:13 36:22 36:31 36:46 36:47 36:55 36:58 36:59 36:59
SA Nível Bronze 71º Fabio Matos dos Santos 72º Pedro Antonio Madalena 73º Alessandro Guzmán 74º Leandro Tofh 75º Eduardo Gonzalez 76º Garbo Ganadjian 77º Alexandre Monteiro Basilio 78º Gilson da Rocha Venâncio 79º Vinicius Pazette Freitas 80º Glaucio M. de Oliveira 81º Anderson Neves Cirilo 82º Alaerson José Souza 83º Alexandre Alves Soares 84º Emerson dos Santos Casotto 85º Fábio Gonçalves Ferreira 86º Carlos Trindade 87º José Givaldo Santos da Silva 88º Bruno Chiozzo 89º André Fernandes da Silva 90º Fabiano Camillo Frezi 91º Edvan R. do Nascimento 92º Eduardo Sousa Rodrigues 93º Marcos Antonio A. da Silva 94º Nelio Ramos Brito 95º José João Chaves 96º Luis F. de M. Ramiz Wright 97º Ronaldo Veloso Acácio 98º William Jose de Oliveira 99º Frank Land P. Torres 100º João Carlos Lossano Santos 101º José Carlos Barros da Silva
37:03 37:03 37:03 37:06 37:24 37:24 37:30 37:33 37:37 37:38 37:47 37:49 37:59 38:00 38:06 38:09 38:10 38:31 38:39 38:41 38:42 38:51 39:10 39:12 39:18 39:19 39:27 39:29 39:49 39:54 39:58
Feminino SA Elite 1º Rosangela Raimunda P. Faria 2º Vianca Pereira Natlaly
36:07 37:47
SA Nível Ouro 3º Camila Aparecida dos Santos 4º Gisele Lisboa
38:12 38:40
linhadechegada SA Nível Prata 5º Raimunda M. Brito da Fonseca 6º Viviane Amorim Figueiredo 7º Neilda do N. F. Loreti
40:45 40:46 41:33
SA Nível Bronze 8º Lorena Rosa 9º Paula Cristina S. da Silva
44:44 46:57
XIII Troféu Cidade de São Paulo Carrefour Viver 25 de Janeiro - São Paulo (SP) – 10km Masculino SA Elite 1º Stanley Kipleting Biwott 2º Marco Joseph Marco 3º Kipkemei Mutai 4º Israel dos Anjos 5º Tekalegn Tebelu Abebe 6º Luis Paulo da Silva Antunes 7º Rafael Santos 8º William Salgado Gomes 9º Luiz Carlos Fernandes da Lima 10º Jose Magno dos Santos Mota 11º Jose Rodrigues da Fonseca 12º Ivanildo D de Souza 13º Paulo A dos Santos 14º Renilson V da Silva 15º Jose Uilton N. dos Santos 16º Julio Cesar Vallim
29:32 29:45 29:54 30:05 30:08 30:26 30:37 30:37 30:51 30:56 30:59 31:14 31:36 31:46 31:47 31:48
SA Nível Ouro 17º Cristiano da Silva Machado 18º Eduardo C Oliveira 19º Samuel Ribeiro 20º Marcos Francisco 21º Valdison das Neves Silva 22º Cicero José da Silva 23º Joao Pedro de Lima 24º Adriano de Oliveira da Silva 25º Anderson Mouro 26º Clauidio Macedo 27º Orlando Dias 28º Cleyton Gomes 29º Andre Luiz Silva Antonio 30º Antonio J Sá C Filho 31º Edvaldo P de Souza 32º Marcos Adriano de Carvalho 33º Jailton Pereira da Silva 34º Gercilio Coelho Soares 35º Edson F dos Santos 36º Luciano Santos Lima 37º Paulo Fernandes da Silva 38º Placido F. da Silva Junior
32:01 32:02 32:24 32:33 32:45 32:57 33:07 33:12 33:13 33:18 33:22 33:22 33:23 33:27 33:31 33:39 33:43 33:45 33:49 33:52 33:56 33:58
SA Nível Prata 39º Jose Roberto Carmo de Sousa 40º Giovani A. Rodrigues Coelho 41º Jose Anabel Silva dos Matos 42º Raimundo Brabosa dos Santos 43º Luiz Gersilto Clemente 44º Luiz Ricardo Vieira 45º Juneval Ferreira 46º Ednaldo Barbosa Felix
34:01 34:07 34:08 34:08 34:22 34:26 34:31 34:43
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47º Jose Nildo da Silva 48º Fabio Mota Paiva 49º Jonas Alves da Silva 50º Leonardo Pereira de Aragão 51º Claudio Brambilla 52º Joao Roberto Batista 53º Gilvan Brito da Silva 54º Lucivaldo Assunção 55º Genildo Alcantara de Lima 56º Francisco José Pequeno 57º Edilson Alves de Souza 58º Joseilton dos Santos 59º Salvador Antonio dos Santos 60º Francisco de A Silva 61º Gilmar Rodrigues 62º Luiz Silva Ferreira 63º Abraao Baia Araujo 64º Ires de Oliveira e Silva 65º Edneudo Pereira Feitosa 66º Renato Franciolli de Oliveira 67º Marcelo Apovian 68º Antonio Felisbino D. Bento 69º Gildevanio G. de Souza 70º Leonir Canal 71º Carlos Ananias de Carvalho 72º Keith Sugisawa 73º Cicero A. Silva de Oliveira 74º Quirino Santos da Purificação 75º Marcio da Costa Soares 76º Jose Lopes da Silva Filho 77º Edvaldo Oliveira 78º Gilberto da Silva Pereira 79º Vanderlei Silva Soares 80º Fabiano dos Santos Paraiba
34:44 34:56 35:06 35:09 35:19 35:19 35:22 35:34 35:35 35:35 35:42 36:01 36:01 36:07 36:12 36:13 36:14 36:18 36:24 36:25 36:26 36:26 36:34 36:37 36:42 36:42 36:43 36:47 36:50 36:51 36:55 36:55 36:58 36:59
SA Nível Bronze 81º Claudionor R. da Silva Filho 82º Jose Juarez Rodrigues Teixeira 83º Rafael Nascimento de Almeida 84º José Cassio de O. dos Santos 85º Rubens da Silva Beserra 86º Lucio dos Santos Lima 87º Gilson Manoel da Silva 88º Acácio Gomes Barbosa 89º Edio Pereira de Jesus 90º Orleans Soares 91º Jose Luiz de Moraes 92º Evandro Cesare 93º Arinaldo Silva de Lima 94º João Almeida da Silva 95º Gilberto Lima Nazaré 96º Jose Amilton dos S. Neris 97º Henrique Afonso Rodrigues 98º Raimundo N. de Vasconcelos 99º Gildesio da Silva 100º Luiz Alberto Lopes dos Reis 101º Everaldo Verissimo Silva 102º Reinaldo de Sousa Lima 103º Francisco de A. dos Santos 104º Jilvan S Costa 105º Jose P dos Santos 106º Sebastião V Neri 107º Flavio João Correia 108º Rogerio Jose Arruda
37:00 37:03 37:05 37:06 37:06 37:09 37:10 37:10 37:15 37:17 37:20 37:25 37:26 37:30 37:35 37:39 37:42 37:43 37:43 37:45 37:49 37:52 37:54 37:54 38:05 38:05 38:06 38:07
109º Jefferson Santos Andrade 110º Valdemir da Silva Oliveira 111º Genivaldo Vieira da Silva 112º Rafael Gomes de Oliveira 113º Jose Maria R Filho 114º Walterberg Filinto dos Santos 115º Adriano Gusmão 116º Genilson Mamedio das Santos 117º Luis Carlos Barbosa da Silva 118º Fabio Silva Leite 119º Robério Silva Lima 120º Josinaldo Soares Ferreira 121º Jose Sebastião de Sousa 122º Robson Nascimento 123º Rodney Alves Archangelo 124º Eduardo Fernandes 125º Wanderlei Herculano Duarte 126º Gilmar Jose Soares 127º Antonio Sergio Nascimento 128º Adimilson Santos de Freitas 129º Pedro S de Araujo 130º Alberto de O. dos Santos 131º Jose Dias de Souza 132º Alex Damiante Sousa Lima 133º Manoel Carlos de Moraes 134º Francisco Vicente dos Santos 135º Natal Roberto Gomes 136º Adilson Ribeiro da Silva 137º Marcelo M. do Nascimento 138º Elias Marcelino 139º Carlos Garcia Simões 140º Raimundo Almeida da Silva 141º Junior Martins de Lima 142º Francisco James de Menezes 143º Raimundo Goncalves Alves 144º Leomar Vieira da Silva 145º Jose Bonfim da Silva 146º Antonio Pinto dos Santos 147º Josivaldo Jose da Silva 148º Miramar Trindade de Oliveira 149º Edson de Medeiros Vieira 150º Misael de Brito 151º Adilton Petsolt 152º Rafael Tobias R. de Oliveira 153º Adriano Massayuki Iwai 154º Sergio Santos Dantas 155º Arnaldo Aparecido Ferreira 156º Gilmar Lopes Gonçalves 157º Marcelo José Rodrigues
38:11 38:13 38:15 38:18 38:21 38:24 38:28 38:29 38:33 38:37 38:38 38:44 38:46 38:47 38:50 38:50 38:53 38:53 38:54 38:54 38:55 38:58 38:59 38:59 39:00 39:13 39:13 39:15 39:16 39:16 39:20 39:21 39:21 39:21 39:23 39:23 39:27 39:27 39:30 39:31 39:33 39:35 39:36 39:38 39:39 39:43 39:46 39:50 39:51
158º Jeferson Moraes Barbosa 159º Benivaldo Novais da Silva 160º Sebastião da Silva 161º José Maria da Silva
39:53 39:58 39:58 39:58
Feminino SA Elite 1º Zeineba Hasso Hayato 2º Margaret Karie 3º Adriana Aparecida da Silva 4º Conceicao de Maria C Oliveira 5º Elizabeth E de Souza
34:08 34:59 35:21 36:56 37:20
SA Nível Ouro 6º Marluce Queiroz Borges 7º Jucimara Felix dos Santos 8º Isabel Malcar Nazare 9º Sandra Nanakuma
38:20 38:37 39:36 39:51
SA Nível Prata 10º Valdilene dos Santos Silva 11º Simone A. do Nascimento 12º Grazielle Francelino Pedroso 13º Patricia Aparecida dos Santos 14º Maria Vangela de Sousa 15º Maria Nilza Teixeira 16º Cleuma Caitano Marques
40:21 41:05 41:07 43:06 43:11 43:33 43:57
SA Nível Bronze 17º Ismael Alves de Oliveira 18º Suzana G Guerrelhas 19º Josiane Aparecida da Silva 20º Valquiria F Santana 21º Adriana Vieira de Lima 22º Eva Rocha 23º Maria de Fatima P. N. Maced 24º Tayse Chinezi 25º Melissa Machado Crizantho 26º Estela Maria Maluf Marcondes 27º Vanessa Goreth de Melo 28º Maria do S. Andrade Marques 29º Suele Mendes Santos 30º Marilene Ferreira Zorfenoni 31º Salelia Maria da Silva 32º Valronira Pinheiro Andrade 33º Renilda Lima do Carmo 34º Selma Maria da Silva 35º Maria Edileuza Soares Santos 36º Fabiana Garpelli
44:05 44:08 44:34 44:58 45:07 45:18 45:42 45:56 45:59 46:02 46:34 46:40 46:53 47:01 47:02 47:06 47:26 47:28 47:42 47:56
FEVEREIRO 2010
Domingo
Segunda Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Prova-alvo:
% de gordura:
Idade:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Objetivo:
Peso:
Nome:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
PLANILHA de treino
Terça
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
7
14
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28
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
1
8
15
22
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
2
9
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Quarta Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
3
10
17
24
Quinta
Sexta
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
4
11
18
24
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Sábado Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
5
12
19
25
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
Treino: Tempo: Distância: Terreno: Tênis: Anotações gerais:
6
13
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suasaúde
Corredor Flexpower Ao contrário da maioria dos carros, atleta não pode ser movido a álcool. Porém, dá para ‘encher o tanque’ desde que não se espere ‘performance do motor’
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Julianne Cerasoli
E
sporte é sinônimo de saúde, claro. O mesmo não se pode dizer das bebidas alcoólicas. Mas será que esses contumazes antônimos podem conviver juntos? Para quem aprecia, digamos, uma biritinha, a resposta pode ser animadora e, ao mesmo tempo, arriscada. Com algumas precauções e o velho bom senso, isso é possível – obviamente, desde que você não tenha qualquer pretensão de bater um recorde mundial ou algo do tipo. Performance e álcool, definitivamente, jamais combinarão. Quando se trata de correr, o sistema flexpower só funciona bem mesmo nos motores dos carros. Contudo, primeiramente é importante tirar um pouco da ‘inocência’ que o álcool ganhou, muito por ser uma droga aceitável social e legalmente. Em excesso, causa inúmeras doenças no trato digestivo, além de dependência e pode até levar à morte. E se defender dizendo que só bebe socialmente, para descontrair, tampouco garante um álibi: “Descrever os volumes alcoólicos toleráveis ou de risco tem pouca importância na prática clínica, uma vez que as consequências deletérias do uso do álcool ocorrem também em pessoas que ingerem quantidades bem inferiores àquelas que indicam abuso”, lembra a médica nutróloga Ellen Paiva, diretora do Citen, Centro Integrado de
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suasaúde
Terapia Nutricional. O primeiro grande problema do álcool é seu principal componente, o etanol. “Assim que a pessoa toma um gole, uma pequena parte dessa substância já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca. Os efeitos do álcool são percebidos em dois períodos, um que estimula e outro que deprime. No primeiro, pode ocorrer euforia e desinibição. Já no segundo momento ocorre descontrole, falta de coordenação motora e sono. Os efeitos agudos do consumo do álcool são sentidos em órgãos como fígado, coração, vasos e estômago. O abuso deste composto afeta muitos sistemas de órgãos, causando tanto efeitos agudos, como crônicos”, alerta Mônica Forte, nutricionista clínica e esportiva. A lista é grande: o etanol diminui a atividade do sistema nervoso central, pode gerar simultaneamente efeitos positivos e negativos no sistema cardiovascular, conduz a três diferentes desordens patológicas no fígado (esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose), irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico no órgão, o que gera sensação de enjoo e mal-estar. O segundo problema está SuperAção 38 www.multiesportes.com.br
intimamente ligado à incompatibilidade esporte-álcool e é facílimo de ser notado: quem bebe tem mais vontade de urinar pois o etanol age na hipófise, glândula no cérebro que inibe a produção de um hormônio que controla a absorção de água pelos rins. Isso leva – além de muitas idas ao banheiro – a um quadro de desidratação. “Ocorre pela elevada taxa de excreção de urina, portanto, tanto os atletas que visam performance aeróbia podem se prejudicar da desidratação, como os praticantes de atividade física em geral, com objetivos de hipertrofia, perda de peso, podem ter seus resultados atrapalhados, uma vez que a água é de fundamental importância para o metabolismo corporal”, aponta Mônica. A terceira questão é relacionada ao valor nutricional da cerveja, vinhos e afins: ele é zero. Apesar de calórico – 1g de álcool fornece 7 calorias – não contém nenhuma vitamina, nada de benéfico do ponto de vista alimentício. E, para muitas pessoas, acaba inibindo o apetite. Com isso, o costume de trocar jantares saudáveis por happy hours pode até levar a um quadro de desnutrição. “Isso ocorre por várias causas: ingestão insuficiente de alimentos, dificuldade de absorver os alimentos ingeridos, perda de proteínas pelo intestino e redução da síntese de proteínas pelo fígado. Dentre todas essas alterações, as dificuldades na ingestão adequada de alimentos provoca desnutrição proteica, deficiências de vitaminas A, C, D e do complexo B, magnésio e zinco”, explica Ellen. É importante frisar que nem todo mundo reage da mesma forma com a ingestão do álcool. “A maioria responde a baixas doses com relaxamento leve e agradável. Os efeitos causados pelo álcool também variam, além da quantidade ingerida, dependendo ainda da química cerebral de cada pessoa, fazendo www.multiesportes.com.br 39 SuperAção
com que o relaxamento inicial dê lugar à sonolência ou a muita agressividade”, explica Mônica. Por isso, também, muita gente pode dizer que sai na noite anterior, toma todas e corre de manhã numa boa. E até pode perfeitamente ser verdade, mas não é regra. Falando especificamente de quem pratica esporte, além da questão da desidratação, outro prejuízo se dá por meio do que o bacharel em esporte e nutricionista Danilo Balu chama de metabolização de substâncias inflamatórias ‘inimigas dos treinos’. “Para ser metabolizado, o álcool é convertido em uma substância tóxica, o acetaldeído. Quem bebe fica por mais tempo com esse composto no corpo. Além disso, o álcool estimula a produção exagerada de substâncias de ação inflamatória, como as prostaglandinas, que geram incômodos físicos”, explica. Tudo isso significa dizer que não importa se você ingere um copo de cerveja por ano ou por minuto, toda vez que ingere álcool está introduzindo algo maléfico à saúde no corpo. Isso dito, não podemos esquecer o papel social e de desinibição que a bebida cumpre: aquele relaxamento após um dia estressante de trabalho, o combustível de um papo animado com os amigos, a animação para curtir uma noite de balada... são vários os motivos para bebericar aqui e ali – e incontáveis as oportunidades para fazê-lo. Portanto, levando em consideração que parar de beber completamente não é uma opção para boa parte das pessoas, mesmo quem está investindo na prática esportiva como forma de promover a saúde – ‘afinal, pelo menos eu corro para compensar’, há quem possa se defender –, a solução é adotar uma estratégia que una os benefícios do esporte aos prazeres da noite. “O consumo moderado de algumas bebidas alcoólicas (vinho e cerveja, por exemplo) vem sendo considerado comprova-
damente sadio, mas há um momento certo de oferecermos cada tipo de alimento ao nosso corpo. Após os treinos é importante ajudarmos na recuperação (com carboidratos e proteína) e hidratação. Ou seja, o álcool em si não evita ganhos de desempenho, mas seu consumo exagerado ou no momento errado pode, sim, atrapalhar muito”, avisa Balu. Veja, a seguir, como não errar na dose.
Hora certa
“Tudo na vida precisa ter um equilibrio”, frisa a nutricionista Mônica Forte. No caso da convivência bebida alcoólica e corrida, isso significa escolher entre performance e divertimento. Se está perto daquela prova para a qual treinou tanto, a qual quer fazer bem, vale a pena deixar as festas de lado por uma, duas semanas. Se estiver numa época mais relaxada, simplesmente aceite o fato de que não estará 100% para correr. “Não se pode exagerar nas bebidas, nas baladas, nas noites mal dormidas, na má alimentação, assim como não vejo necessidade de abrir mão dessas confraternizações, momentos com amigos, diversão, por conta de treinos. Porém, é preciso ter prioridades. Se estiver treinando para alguma competição específica, creio que vale a pena focar nos seus treinos, descanso e alimentação. Mas se você faz exercício sem fins competitivos, acredito que o melhor é escolher o dia e período do treino de maneira que haja tempo de recuperação, sono e alimentação adequados mesmo com baladas”, recomenda. Os corredores até trocam receitas pela internet, como comer melancia após beber, por exemplo, mas o nutricionista Danilo Balu também não vê milagre: ou desempenho, ou diversão regada a álcool. “As duas coisas, infelizmente, não existem.” O profissional lembra que, muito embora www.multiesportes.com.br 41 SuperAção
suasaúde o álcool em si seja prejudicial principalmente devido à desidratação que provoca, no caso de quem frequenta casas noturnas os ‘inimigos da performance’ apenas se multiplicam. “Hoje sabemos que a noite de sono um dia antes da prova não é assim tão mais importante, mas uma festa na noite anterior pode vir a desgastar muito o atleta. Você pode comparecer ao evento, mas seria prudente se alimentar corretamente, não beber álcool para manter o corpo devidamente hidratado, não fazer excessos físicos (dançando, por exemplo) e tentar dormir bem. Ou seja, os dois estilos podem conviver razoavelmente bem em algumas oportunidades, mas não há como ser viável os exageros.”
Companhia certa
Para quem não é de ferro, há como fazer na noitada o menor estrago possível no corredor que existe dentro de você. As sugestões passam muito por variar o cardápio e dar estímulos mais saudáveis ao corpo. “A dica é jamais beber de estômago vazio – pois os efeitos do álcool se potencializam pela rápida absorção – e incluir bebidas não alcoólicas ao longo do coquetel ou refeição. Se puder escolher, que opte pela cerveja e pelo vinho, intercalando com sucos, refrigerante ou água. A quantia varia de pessoa para pessoa em função do peso (os menores devem beber menos), sexo (mulheres toleram menos) e tolerância natural (algumas pessoas conseguem beber naturalmente mais que outras)”, destaca Danilo Balu. A escolha do tipo de bebida a ser consumida faz toda a diferença. “As destiladas (uísque, vodca, cachaça) apresentam alto teor de álcool, chegando a 50%, enquanto a cerveja tem em torno de 5%. Portanto, se a escolha for o primeiro tipo, a dose deve ser bem mais controlada. Uma dose equivale a aproximadamente 285ml de cerveja, 120ml de
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nho e 30ml de destilado. De maneira geral, homens podem tomar 2 doses/dia, e as mulheres, apenas uma”, informa Mônica Forte, que recomenda a ingestão de um copo de água a cada dois de cerveja ou uma dose de destilado, a fim de ajudar na reidratação. Outra dica da profissional, até fácil de cumprir, é comer enquanto bebe. Mas não frituras e alimentos gordurosos. “A combinação de um carboidrato e uma proteína seria a melhor opção, como: lanche de pão, carne, queijo e salada. Isso porque os alimentos dificultam a absorção do álcool pelas paredes do estômago.”
Drink Running Há quatro anos, São Paulo abriga uma prova para quem leva a sério esse casamento entre bebida e corrida. A Drink & Run não é famosa pelo percurso de 7km, mas, sim, por seus ‘postos de hidratação’, oito no total, nos quais os participantes bebem ao menos um chopp em cada – não tem como escapar, são as regras. Outras obrigações são largar, correr e chegar junto com o grupo – em tempo, a prova não premia vencedores – e o uso de uma fantasia, que muda anualmente. Mas nem tudo é moleza: sentar e ficar no bar não pode, tem que chegar, beber e continuar correndo. Com início no Bar Pracinha e final no Piove, numa região famosa pela vida boêmia, entre Itaim e Vila Olímpia, a corrida nasceu, obviamente, de uma conversa de bar entre amigos, que queriam premiar-se após um ano de muito treino. É realizada em dezembro e tem até kit ressaca no pacote, que custa R$ 200,00. Os cariocas também têm a sua ‘corrida etílica’, em formato similiar, há 3 anos, igualmente em dezembro. A Corrida Drunks, do Leblon ao Leme, prevê cinco paradas de 10 minutos cada para ‘hidratação’ e 8km de percurso. Os R$ 35,00 de inscrição não incluem os cinco chopps obrigatórios. Corridas etílicas não são privilégio do Brasil. Na França, por exemplo, existe a Maratona de Médoc, na qual é servido vinho aos atletas ao longo do percurso e com direito a degustação de aperitivos. Existem ainda provas bem menos sérias, nas quais os participantes se autodenominam ‘bebuns’.
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V
ício. Palavra associada a práticas socialmente aceitas como danosas, como consumo de drogas, cigarro, álcool... Difícil colocá-la na mesma frase com esporte. Não é ele que livra das drogas, do cigarro, do abuso do álcool? Mas há de se fazer um adendo: exagero é sempre negativo, não importa exagero de quê, mesmo de atividade física. E essa não é uma realidade de poucos. Recente pesquisa do Cepe (Centro de Estudos em Psicobiologia do Exercício) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) apontou que 28% dos 400 atletas avaliados em todo o País são viciados em exercícios físicos. “O vício ou, como é melhor descrito, a ‘dependência de exercício’ é determinada por meio de um questionário que verifica comprometimento, tolerância, abstinência, continuidade e envolvimento”, explica o pesquisador Vladimir Modolo. O estudo ouviu 200 atletas profissionais de elite e 200 praticantes amadores de atividade física de diversas modalidades. Em comum, uma frequência mínima de cinco dias de treinamento por semana. Os voluntários
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Atividade física é uma das maiores promotoras de saúde e bemestar, mas é preciso cuidado para evitar que o ‘barato da corrida’ se torne um vício de consequências desastrosas para o corpo e a mente
responderam a um questionário que abordava tolerância da prática e abstinência na falta de exercícios, o quão importante é a atividade em seu quadro social e o quanto o atleta seria capaz de abrir mão da prática esportiva em função de outras atividades. “Este questionário é aplicado em conjunto com outros instrumentos de avaliação de perfil de humor (ansiedade, depressão, agressividade, qualidade de vida, qualidade de sono, etc.). Daí identificamos se existe o componente ‘dependência’ e o quanto isto já afeta este atleta.” Não é o primeiro estudo na área – a primeira descrição do tipo na literatura médica data da década de 70 – mas nunca atletas profissionais haviam sido ouvidos para pesquisas semelhantes. Além da constatação dessa dependência em número considerável, os pesquisadores descobriram que quem pratica esportes individuais, como a corrida, está mais propenso a desenvolver esse comportamento. “Ainda tentamos avaliar o porquê. A hipótese é que, quando o indivíduo pratica exercício individualmente, há uma cobrança muito maior. No coletivo, a divisão de responsabilidade ameniza o risco”, afirma Modolo. Na comparação entre homens e mulheres, o perfil é semelhante, mas, enquanto elas se preocupam mais com a imagem corporal, eles exageram por afirmação social e para saciar a competitividade. Outro dado relevante mostra que o número de ‘dependentes’ é equilibrado entre profissionais e amadores, diferentemente do que se pensava, uma vez que os primeiros dependem do esporte para sustento. www.multiesportes.com.br 45 SuperAção
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O vício pelo esporte é tanto físico quanto psicológico, devido à pressão da sociedade para ter um corpo perfeito. “Durante o exercício, produzimos uma maior quantidade de substâncias que atuam no cérebro e estão ligadas a sensações de prazer, euforia, bem-estar e analgesia e são elas que fazem o atleta buscar cada vez mais sessões de exercício físico, o que já caracteriza um quadro de tolerância, ao ponto de atletas viciados trocarem compromissos familiares e profissionais por conta da prática compulsiva de exercícios”, explica Modolo. É importante frisar que essas reações químicas em resposta ao exercício são efetivamente benéficas. “Um estudo publicado no periódico Neuroscience confirmou que os exercícios físicos aumentam a substância química BDNF – fator neurotrófico derivado no cérebro – no hipocampo, uma saliência curva e alongada no cérebro que controla a aprendizagem e a memória. Repare que isso é um dos estudos, que na verdade considero o mais importante a ser levado em conta. A BDNF auxilia e fortalece a sinapse no cérebro”, informa o psicólogo esportivo Paulo Ribeiro. “Na verdade, superar limites tem relação mais próxima a dificuldades pessoais do que cerebrais. Pessoas que atravessam ou atravessaram fases muito difíceis tendem a se confrontar com situações que exigem delas um maior grau de ativação e autoestima, a fim de modificar um estado de coisas interno que não mais lhe dá prazer ou que lhe impeça de desenvolver seu potencial na totalidade.” O problema é que essa sensação aumenta quanto mais treinado o indivíduo, uma vez que os iniciantes tendem a apresentar cansaço e dores musculares mais rapidamente e esse estado de euforia está ligado à intensidade e SuperAção 46 www.multiesportes.com.br
duração do exercício. Ou seja, os mais bem condicionados ficam com essa sensação prazerosa por mais tempo e de forma mais intensa. O corpo, então, acostuma-se a essas substâncias e uma interrupção nos treinos faz com que o organismo reaja como num período de abstinência de drogas. “Quem nem cogita perder um dia de treinamento, de corrida, de ginástica, etc., pode estar tão viciado quanto quem consome heroína, por exemplo. Uma tal sensação de euforia toma conta do praticante e funciona, como dizem alguns autores, como o ‘barato do corredor’. Situação similar à sensação ilusória do bem-estar causado pelo uso da cocaína por lhe deixar mais ‘ligado’, mais desinibido”, compara Ribeiro. A solução, então, é não parar de treinar? Aí o prejuízo vai para articulações, tendões, vida social. A solução é não chegar a esse ponto. Entretanto, não é o que o treinador Ronaldo Martinelli, da Bio Running, vê em seu cotidiano. O profissional afirma que são muitos os casos de dependência entre os corredores. “Geralmente acontece com pessoas mais experientes e que já passaram por diversos desafios, como completar uma maratona ou um ironman. Muitos criam esta dependência por já ter incorporado um estilo de vida totalmente voltado ao esporte. Novas metas e novos desafios é que movem estas pessoas. O fato de não treinar um dia pode levá-la a crer que não estará tão bem preparada a enfrentar o próximo desafio”, classifica. A preocupação exagerada com o corpo também pode levar a extremos. “Existem aqueles que se preocupam com a aparência e a falta de gasto calórico um dia pode levá-las a crer que ficarão obesas ou que ganharão alguns quilos tão difíceis de perder.” A saída, para o treinador, é conversar com
Mal encoberto
O grande ‘problema’ para se compreender que há um exagero e que este é prejudicial está no fato de que a atividade física é propagandeada como essencialmente saudável. E isso não deixa de ser verdade nunca, apesar dos cuidados necessários para evitar exageros. “A atividade física é talvez a principal ferramenta na promoção de saúde, prevenindo ou melhorando quadros de hipertensão, diabetes, doenças do coração, obesidade, etc. E também uma ótima ferramenta quando falamos em saúde mental, proporcionando bem-estar, melhoras nos quadros de ansiedade e depressão e até como prevenção de doenças como Parkinson. Porém, a prática compulsiva pode levar a um vício que, de certa forma, cria um paradoxo, causando malefícios fisiológicos (diminuição da imunidade, alterações hormonais, etc.) e problemas psicológicos (aumento da ansiedade, depressão, transtornos compulsivos, anorexia ou vigorexia, etc.)”, contextualiza Modolo. Para Ribeiro, não é o caso dos tênis serem vendidos com alertas, como o cigarro e a bebida, do tipo ‘se correr, não exagere’. A solução passa por instrução e compromentimento. “Inicialmente é complicada essa história de convencimento (de que o esporte pode ser prejudicial). Na verdade, cada vez mais as informações dos meios de comunicação são importantes e dão conta de como se deve praticar exercícios físicos de maneira comprometida com a ciência. É importante informar a necessidade de orientação quanto à prática benéfica dos exercícios físicos, pois somente dessa forma poderemos convencê-lo a ter uma visão mais global de uma corrida, por exemplo, qual o tênis mais apropriado, qual indumentária mais eficaz e assim por diante”, defende. Assim como há trabalho na área da conscientização, a procura dos pesquisadores não terminou. “Estamos investigando quais doses destas substâncias de prazer estão desencadeando o transtorno, se existe outras vias de vício envolvidas e qual o tratamento mais adequado. Para mulheres, é fundamental que investiguemos também transtornos alimentares ou de imagem corporal, pois este grupo tende a praticar atividades físicas com uma preocupação estética maior que o masculino”, revela Modolo.
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o aluno. “É a única maneira que temos de intervir neste tipo de situação. É claro que também é nossa função identificar os sintomas, mas, muitas vezes, só a conversa não adianta. Neste caso, o ideal é indicar um psicólogo do esporte. Mas infelizmente são poucos os que procuram este tipo de profissional”, lamenta. O risco de exagerar na dose é maior entre aqueles que não têm acompanhamento profissional, já que as cargas de treinamento são decididas sem uma base apropriada. “Os efeitos disto para as articulações são extremamente prejudiciais e em alguns casos podem levar o indivíduo ao fim da carreira esportiva. É algo muito sério, mas que muitos se dão conta só quando estão com algum problema”, alerta Martinelli. Outra consequência é a chamada vigorexia, a dependência ao exercício. Trata-se de um transtorno devido ao qual as pessoas que praticam esportes de forma contínua são tão fanáticos, que não se importam com eventuais prejuízos à saúde ou recomendações médicas.
Perfil
Esse corredor dependente passa a ser acometido por gripes constantes, alergias, rinites e sinusites, uma vez que, ao consumir energia demasiada por meio da atividade física, há rebaixamento do sistema imunológico, tornando-o mais suscetível a ficar doente do que normalmente estaria. As lesões também parecem nunca curar totalmente. Tais problemas podem estar relacionados tanto ao aparelho locomotor, como no caso de tendinites, bursites, fraturas por estresse, quanto ao metabolismo, no caso de insônia, agitação e taquicardia, por exemplo. Mais fraco, o corredor sente uma fadiga permanente, mesmo no período de
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repouso, e se vê incapaz de realizar os movimentos com a mesma eficácia de antes. É difícil identificar o excesso pela carga de treinamento, já que o ritmo de exercícios varia de acordo com o indivíduo e seus objetivos. Um dos primeiros sinais é a mudança na vida social. “Ultrapassar os limites do seu corpo, deixar de estar com os amigos em virtude da prática exacerbada de atividades físicas são sinais de que algo não vai bem. Sua vida pode estar vazia, sem mais interesse na afetividade/ amor, nos relacionamentos, na introspecção, no isolamento social, etc. Daí uma compensação excessiva nessa prática que tinha tudo para ser saudável e passa a ser nociva”, explica Ribeiro. “A pessoa é considerada viciada quando determinada prática interfere no desenvolvimento de outras atividades, sejam elas profissionais, sociais, familiares ou psicológicas.” Levando em consideração sua experiência do cotidiano, Martinelli acredita que são mais raros os casos em que a família é deixada para trás. “Em relação à família é mais difícil acontecer, mas é possível, sim. A pessoa que já chegou neste nível realmente precisa de atenção. Talvez nem seja o fato de vigorexia, mas porque encontrou na corrida uma forma de descarregar os problemas, estresses, entre outros. Tenho vários atletas que são viciados em esporte, mas acredito que todos eles têm um relacionamento bom com suas famílias, filhos, esposas, maridos, até porque isto pode influenciar na performance da pessoa. A família, em alguns aspectos, é super importante em qualquer atividade. O apoio é fundamental para quem busca um desafio ou completar uma meta mais difícil, como uma maratona, por exemplo. A pessoa que deixa de lado a família pode indicar que talvez tenha algum
aO vício pela corrida não é uma doença em si, mas pode causar danos à saúde; aExageros podem ser reflexo da luta com o espelho ou da falta de desafios em outras áreas da vida pessoal; aO chamado ‘barato da corrida’, resultado da ação de neurotransmissores que controlam as emoções, pode estimular que o atleta continua praticando a atividade mesmo sem estar fisicamente apto; aNão se deve treinar todo dia, sob o risco de emitir ao corpo um sinal de que a corrida é uma atividade fundamental, como comer e dormir; aOs exageros podem ser combatidos com planejamento e acompanhamento de profissional de Educação Física e médicos do esporte; aPara ajudar a entender o porquê desse comportamento, a ajuda de um psicólogo é bem-vinda. Sintomas psicológicos: aAumento da ansiedade e irritabilidade; aCrises de depressão e variações de humor; aDiminuição do tempo de sono; aSensação de agitação e taquicardia; aDificuldade de manter relações fora do ambiente da corrida. Sintomas fisiológicos: aAlterações hormonais; aAumento da tolerância (necessidade de mais sessões de treino para obter o mesmo resultado); aCrises de abstinência; aAumento da fadiga e estagnação dos resultados; aLesões (tendinites, bursites, fraturas por estresse, etc.) que nunca curam completamente e são recorrentes; aQueda da resistência do sistema imunológico (gripes constantes, alergias, rinites e sinusites).
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de relacionamento com a mesma ou que realmente mergulhou num vício perigoso.” Em compensação, segundo o treinador, os compromissos sociais são, sim, os que mais sofrem quando há dependência. “Um viciado em corrida realmente dá menos importância a essas coisas. Muitos não hesitam em deixar de lado um jantar para treinar no dia seguinte. O mesmo acontece se tem que participar de alguma prova. Em relação a isto, não sei se é errado ou certo, mas posso dizer que é possível conviver com este vício desde que os amigos e a família jamais sejam esquecidos. Apesar da corrida ser benéfica, é preciso deixar claro os
de exercícios. Essa investigação pode, por exemplo, levar à conclusão de que o problema não é a corrida em si, mas sim outros fatores com os quais o indivíduo terá que lidar. “Quando essas questões passam a ser tratadas de maneira extrema pela pessoa é sinal de que algo precisa ser revisto. Não estaria esse praticante com algo a menos em sua vida afetiva?”, questiona Ribeiro. “Essa é uma das inúmeras questões que envolvem os viciados em exercício.” Para o pesquisador Modolo, é possível descrever um perfil de quem geralmente exagera na dose. “Em geral, pessoas com uma
Na comparação entre homens e mulheres, o perfil entre os viciados em exercícios físicos é semelhante, mas, enquanto elas se preocupam mais com a imagem corporal, eles exageram por afirmação social e para malefícios do exagero, quando o praticante só tem um tema a falar e em qualquer situação. Neste caso, até os assuntos profissionais ficam em segundo plano. Para quem quer ter vida longa no esporte, o equilíbrio é fundamental”, alerta Martinelli. Quanto aos sinais físicos, o mais comum é a maior suscetibilidade a lesões. “Além disso, o rendimento, ao invés de melhorar, piora”, identifica Martinelli. Nesse caso, é indicado procurar um médico para medir níveis hormonais e marcadores das substâncias aumentadas durante o exercício. Se o vício for diagnosticado, o tratamento deve ser multidisciplinar, com acompanhamento psicológico, uso de medicamentos e ajuste no ritmo
preocupação excessiva com o corpo ou com sua imagem corporal, que são extremamente controladas nas suas atividades diárias dedicadas aos exercícios e que apresentam quadros de abstinência quando impossibilitadas de praticar exercício.” Para Ribeiro, no entanto, o quadro é mais amplo e, para identificá-lo, deve-se levar em conta questões físicas. “De tudo é possível, de tudo mesmo. Na verdade, pessoas com esse perfil têm certamente algum transtorno psicológico que precisa ser investigado e, acima de tudo, tratado, pois todo excesso é passível de cuidado e atenção, pois ao contrário do que pensam, uma bioquímica cerebral digamos, desencontrada, pode ser tratada como qualquer transtorno psicológico.” www.multiesportes.com.br 51 SuperAção
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Troféu Cidade de São Paulo
omo parte das comemorações do aniversário de 456 anos da capital paulista, a 13ª edição do Troféu Cidade de São Paulo Carrefour Viver 10 km mobilizou 8 mil atletas na manhã de 25 de janeiro. Correndo a distância de 10km, 6km ou caminhando, os paulistanos tinham pelo menos um bom motivo para celebrar: depois de dias de chuvas, enchentes e caos, manhã ensolarada e temperatura na casa dos 23ºC durante a prova, organizada pela JJS Eventos. Mas quem acabou aproveitando as condicões foram os atletas quenianos. Stanley Biwott, sétimo colocado na São Silvestre 2009, e Zeineba Hayato, vice-campeã da Corrida dos Reis (Cuiabá-MT) não deram chances aos adversários. Biwott completou o percurso, com largada e chegada no Obelisco do Parque Ibirapuera, em 29min34 e foi seguido por mais dois africanos: Marco Joseph, segundo com 29min46, e Kipremei Mutai, terceiro após 29min55. Ao menos o brasileiro mais bem colocado era paulistano. Israel dos Anjos foi o quarto com o tempo de 30min06. “Saí muito forte e liderei até o quilômetro sete. Mas a estratégia dos quenianos de correrem juntos barrou a liderança brasileira”, reconheceu. Tekalegn Abebe completou o pódio com 30min11. No feminino, Hayato, que marcou 34min10, foi seguida por Margaret Karie, que fechou em 34min59. Três brasileiras completaram o pódio: Adriana Aparecida da Silva foi a terceira colocada após 35min23, com Conceição Oliveira em quarto (36min58) e Elizabeth de Souza em quinto (37min22). “A prova é excelente. Tem um percurso que alterna subidas e descidas e hoje o clima ajudou bastante. A dificuldade da prova foi superar o ritmo que as africanas ditaram”, avaliou Adriana, que não conseguiu repetir o vice de 2009. SuperAção 52 www.multiesportes.com.br
Marcos Vianna “Pinguim”/Divulgação JJS
Troféu Cidade de São Paulo Carrefour Viver 10 km São Paulo-SP 25 de janeiro 10km 23ºC, sol 8.000 inscritos www.jjseventos.com.br
LINHA DE CHEGADA Masculino 1º Stanley Biwott 2º Marco Joseph 3º Kipremei Mutai 4º Israel dos Anjos 5º Tekalegn Abebe
29min34 29min46 29min55 30min06 30min11
Feminino 1ª Zeineba Hayato 2ª Margaret Karie 3ª Adriana A. da Silva 4ª Conceição Oliveira 5ª Elizabeth de Souza
34min10 34min59 35min23 36min58 37min22
pergunteaotreinador “Gostaria de saber se quem caminha também precisa revezar o tênis do mesmo modo que os corredores. Obrigado.” Carlo Carcani Filho Campinas-SP R: Carlo, mesmo com os corredores, os especialistas em biomecânica afirmam não haver comprovação científica sobre a necessidade de revezar os tênis, visando aumentar a durabilidade deles. Aliás, de acordo com um dos maiores especialistas nesta área, Dr. Julio Cerca Serrão, Doutor em biomecânica e professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo, os testes realizados em laboratório demonstram que os tênis duram, no mínimo, 1.000 quilômetros, bem mais do que os fabricantes sugerem (500 a 800km). Boas caminhadas! Renato Dutra “Sou praticante de musculação há anos e comecei a acompanhar minha namorada em alguns treinos de corrida dela. Confesso que gostei, mas tenho medo de perder a massa muscular que ganhei com tanto sacrifício. Tem risco de isso acontecer? Um abraço a todos da revista.” André Guarnieri Porto Alegre-RS R: R: Olá, André. Você só perderá massa muscular se acrescentar a corrida em seus treinos e não aumentar seu consumo calórico diário. O ideal para não perder massa muscular é aumentar o consumo calórico e estar sempre bem nutrido antes, durante e após o exercício. Um abraço, Nelson Evêncio
Conheça o nosso time Prof. Danilo Balu Bacharel em Esporte e graduado em Nutrição pela USP Prof. Nelson Evêncio CREF nº 016048-G/SP Graduado em Educação Física pela Faculdade Osec Pós-Graduado em Treinamento Desportivo FMU Equipe Nelson Evêncio Assessoria Esportiva Prof. Renato Dutra CREF 991-G/SP
acharel em Esporte pela USP B Pós-graduado em Treinamento Desportivo pela Escola Paulista de Medicina Supervisor geral da Run & Fun Prof. Cláudio Roberto de Castilho CREF nº 008333-G/SP - CBAt 489 Graduado em Educação Física pela UMC Pós-Graduado em Treinamento Desportivo pela FMU Equipe Saúde & Performance Atividade Física
SuperAção tira dúvidas sobre treinamento, nutrição e tudo relacionado ao esporte. Para isso, firmou parceria com um time de profissionais com competência comprovada e respeito no meio. Para participar, escreva para nós: Av. Nossa Sra. de Fátima, 95, Taquaral - Campinas-SP Cep 13076-000 ou envie e-mail para superacao@interesportes.com.br.
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uiabá-MT recebeu 10 mil corredores na disputa da 26ª edição da Corrida de Reis, dia 10 de janeiro. Vários atletas de elite do País estavam por lá, assim como o tanzaniano Marco Joseph e a queniana Kipkoech Pasalia Chepkorir, que não deram trégua aos brasileiros e os superaram mais uma vez. O mineiro Franck Caldeira bem que tentou evitar o bicampeonato de Joseph – que parece ter gostado do novo percurso, que estreou justamente em 2009 – e liderou o pelotão até o terceiro quilômetro, quando foi alcançado pelo ‘batalhão’ africano de Joseph, Nicholas Koech (Quênia) e Tekalegn Abebe (Etiópia). A partir do km 6, o campeão assumiu de vez a liderança para completar os 10km de percurso em 29min59, tempo alto, reflexo do calor que, apesar da chuva no início da manhã, castigou os atletas. Franck Caldeira chegou em segundo, com a marca de 30min10 e Clodoaldo Gomes da Silva ainda conseguiu chegar no pelotão da frente para ser o tercei26ª Corrida de Reis ro após 30min49. Tekalegn Cuiabá-MT Tebelu Abebe foi quar10 de janeiro to (30min59), enquanto 10km 29ºC, sol Luis Fernando Almeida de 10.000 inscritos Paula terminou em quinto rmtonline.globo.com/hotsites/ (31min26). mt/corridadereis/2010/ No feminino, domínio da campeã da edição de 2009 da São Silvestre Pasalia Chepkorir, que impôs quase 40s de vantagem para Zeneiba Hayato ao marcar 34min24 contra 35min03 da etíope. A melhor brasileira foi Maria Zeferina Baldaia, terceira com 36min10. O quarto lugar ficou com Sueli Pereira Silva (36min17) e, o quinto, com Cruz Nonata da Silva (36min18). Após a prova, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano fez um balanço do lixo coletado e contabilizou cerca de 6 mil copos descartáveis depositados nos cestos, ou seja, um número menor em relação ao total de participantes. “A coleta de lixo da próxima edição vai se esforçar para sensibilizar os participantes quanto à destinação correta dos resíduos sólidos urbanos e impedir que os problemas atuais se repitam”, pontuou o secretátio Archimedes Lima Neto. SuperAção 54 www.multiesportes.com.br
Corrida de Reis de Cuiabá Ednilson Aguiar Secom-MT
LINHA DE CHEGADA Masculino 1º Marco Joseph 2º Franck Caldeira 3º Clodoaldo Gomes da Silva 4º Tekalegn Tebelu Abebe 5º Luis Fernando A. de Paula 6º Paulo da Silva 7º Reginaldo Ferreira da Silva 8º Lindomar M. de Oliveira
29min59 30min10 30min49 30min59 31min26 31min41 32min23 32min28
Feminino 1º Kipkoech Pasalia Chepkorir 2º Zeineba Hasso Hayato 3º Maria Zeferina Baldaia 4º Sueli Pereira Silva 5º Cruz Nonata da Silva 6º Nadir Sabino de Siqueira 7º Valquiria Silva Santos 8º Maria Fatima Mesquita
34min24 35min03 36min10 36min17 36min18 37min13 37min37 39min34
NUTRIÇÃO
Dra. Tânia Rodrigues
LEITE: UM ALIMENTO IMPORTANTE
A
alimentação é importante para otimizar e ajudar no desempenho do exercício. Os antigos gregos já acreditavam que o consumo de proteína era importante para os atletas. Tais ideias são atuais, especialmente com esportes de resistência, para os quais a recomendação de proteínas é maior do que para indivíduos não praticantes de atividade física. O leite e seus derivados (queijos, iogurtes, etc.) representam ótima fonte de proteínas, lipídios, aminoácidos, vitaminas e minerais. O leite com baixa quantidade de gordura possui muitos nutrientes, o que o torna uma boa opção de bebida após a atividade física. Contém carboidrato (lactose), nutriente importante que é utilizado como energia pelo músculo, proteínas como a caseína e o soro de leite em uma proporção de 3:1 (3g de carboidrato para 1g de proteína), o que diminui a digestão e aumenta a absorção dessas proteínas, resultando em elevadas concentrações de aminoácidos. Além disso, possui grande proporção de aminoácidos de cadeia ramificada, que têm grande papel no metabolismo muscular e na formação de proteína e possuem naturalmente eletrólitos (como sódio e potássio) importantes, pois são naturalmente perdidos com a transpiração e ajudam na recuperação de líquidos após o exercício.
Pesquisadores verificaram que a excreção urinária durante o período de recuperação foi maior em indivíduos que consumiram outras bebidas para se hidratar, enquanto os que consumiram leite não tiveram perda hídrica pela urina. Sugere-se que os nutrientes presentes no leite sejam responsáveis pela eficácia no restabelecimento do balanço hídrico após uma desidratação induzida pelo exercício. Pesquisadores têm investigado a influência do consumo de diferentes quantidades de gorduras do leite (leite integral, semidesnatado e desnatado) sobre resposta metabólica à proteína. Todos os tipos de leite resultaram no aumento significativo na quantidade de aminoácidos. O que confirmou que o metabolismo de proteínas foi reforçado com uma dose de leite após o exercício de resistência. Outro estudo, ao comparar a quantidade de aminoácidos após a ingestão de 500ml de leite desnatado com uma bebida de soja verificou que a bebida à base de soja foi digerida e absorvida muito mais rapidamente, levando ao rápido aumento de aminoácidos em grandes concentrações no sangue. Já com o leite desnatado, o aumento no sangue de aminoácidos foi mais lento e permaneceu elevado por um período maior, proporcionando maior quantidade de aminoácidos para a síntese (formação) proteica muscular.
Dra. Tânia Rodrigues é nutricionista, especialista em Fisiologia do Exercício (UNIFESP), sócia/diretora da RGNutri Consultoria em Nutrição - São Paulo e nutricionista do Clube BM&F.
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Prova de Reis de São Caetano do Sul
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s atletas africanos que passam a tem- Brasil é um país muito quente, então é preciporada no Brasil não quiseram saber so preparo e concentração em provas longas”, de férias depois da São Silvestre e ressaltou. continuaram acelerando em provas por todo Já Giovani teve que se contentar com o seo País. Na 33ª Prova de Reis de São Caeta- gundo lugar e a marca de 28min50. O terceino do Sul-SP, dia 10 de janeiro, o queniano ro colocado, David Macedo completou com o Kipkemei Mutai superou o calor e todos os tempo de 29min27, deixando Cristiano Machacompetidores para aumendo em quarto (29min36) tar o número de vitórias de e Elias Bastos em quinLINHA DE CHEGADA corredores do continente. to (29min42). Mas a disputa foi dura Entre as mulheres, Masculino com Giovani dos Santos Joziane da Silva Car1º Kipkemei Mutai 28:48 por todo o percurso e o doso confirmou o favo2º Giovani dos Santos 28:50 queniano teve que forçar ritismo e venceu com o 3º David Benedito de Macedo 29:27 o ritmo para vencer com tempo de 32min13. Si4º Cristiano da Silva Machado 29:36 28min48. “Estou muito mone Alves foi a segun5º Elias Rodrigues Bastos 29:42 contente com meu desemda colocada (32min29). 6º Sergio Celestino da Silva 29:43 7º Antonio Carlos de Jesus Borges 30:18 penho. É meu recorde pesCompletaram o pó8º José Nilson de Jesus 30:21 soal”, enfatizou o campeão, dio Rosilaine Silva que foi o décimo colocado (33min18), Michele Feminino na São Silvestre. Ainda ano Chagas (34min03) e 1º Joziane da Silva Cardoso 32:13 passado, o africano venceu Maria Sandra Pereira 2º Simone Alves da Silva 32:29 três provas, em Votupo(34min48). 3º Rosilaine de Souza Silva 33:18 ranga-SP, Guarulhos-SP e O evento organiza4º Michele Cristina das Chagas 34:03 Bradópolis-MG. do pela Secretaria de 5º Maria Sandra Pereira Silva 34:48 Kipkemei talvez tivesEsporte e Turismo do 6º Maria Helena de J. L. de Oliveira 35:05 7º Maria Bernardete Cabral 35:16 se um motivo a mais para município contou com 8º Shirleide Oliveira da Silva 36:38 correr bem a prova paulisa participação de 1.500 ta. Seu irmão, morto em corredores. “Para o pró33ª Prova de Reis um acidente em 2008, foi o ximo ano, pretendemos São Caetano do Sul-SP vencedor da corrida no ano aumentar a quantidade 10 de janeiro 10km anterior. Mantendo o sobrede participantes para 2 30ºC, sol nome no lugar mais alto do mil inscritos”, afirmou 1.500 inscritos pódio, o queniano reconheo diretor-técnico da prowww.saocaetanodosul.sp.gov.br ceu que sentiu o calor. “O va, Wilson Parreiras. SuperAção 56 www.mutiesportes.com.br
MEDICINA ESPORTIVA Dr. Cristiano Frota de Souza Laurino
EXERCÍCIO SOBRE A CARTILAGEM ARTICULAR
A
cartilagem, que reveste nossas articulações, é um tecido altamente especializado, não possui vascularização, inervação ou vasos linfáticos. Tais características explicam, em parte, o ambiente desfavorável para as condições de reparo das lesões. As células, chamadas de “condrócitos”, representam 1% de uma complexa matriz de água, colágeno e proteoglicanos (proteínas e açúcares). As células são os únicos elementos vivos da cartilagem articular e são capazes de formar toda a estrutura da matriz ao seu redor. São elas que interpretam as pressões sofridas ao longo da vida e modificam a estrutura da matriz para melhor se adaptar. A função principal da cartilagem é revestir as articulações, mantendo a eficiência mecânica dos movimentos. Devido a sua sofisticada composição, seu alto teor de água (65 a 80%) e sua capacidade de suportar pressão hidrostática, é capaz de transferir e reduzir forças de grandes magnitudes de uma superfície de osso à outra. Outra propriedade fundamental é conferir um baixo coeficiente de atrito entre as superfícies deslizantes. Dentre os benefícios observados na prática esportiva, o exercício físico tem demonstrado ser capaz de aumentar as massas óssea e muscular, enquanto os estados de inatividade e de microgravidade têm sido associados à atrofia destes tecidos. A cartilagem difere dos outros tecidos musculoesqueléticos durante as situações de carga por não apresentar aumento da massa total. Embora as propriedades mecânicas da cartilagem tenham sido estudadas amplamente em laboratório, até recentemente poucos estudos revelaram informações sobre as características das
deformações que ocorrem sobre as condições reais de carregamento em humanos. Por exemplo: qual a intensidade e frequência dos movimentos que podemos fazer sem que a cartilagem sofra uma lesão? As informações obtidas por estudos em tecidos isolados em laboratório não podem ser extrapoladas para as condições reais, pois a magnitude das cargas sobre as articulações durante os gestos esportivos ainda é desconhecida. A cartilagem pode ter deformações transitórias à medida em que sofre compressão. E o retorno à condição original depende de como esta pressão é aplicada. Essa deformação durante uma atividade física específica é um evento complexo, determinado por vários fatores, como a intensidade e distribuição das cargas, a integridade da superfície articular (ausência de lesões), anatomia e biomecânica das articulações e composição bioquímica do líquido de revestimento (sinovial). Alguns autores avaliaram o nível da deformação da cartilagem articular após exercícios. Os resultados revelaram as seguintes mudanças na sua espessura: áreas com redução transitória da espessura (1 a 9%), variações de deformação dentro de uma mesma superfície e outras áreas sem diferenças significantes antes e após o exercício. Durante as caminhadas, por exemplo, a cartilagem da patela (joelho) sofre uma compressão média de 2 a 3%, quando comparada a situações de repouso. O exercício intenso pode acrescentar 2 a 3% na média de compressão aos valores encontrados em atividades físicas normais. Muito ainda deve ser pesquisado sobre os limites dos tecidos humanos frente ao esforço físico e sobre a fronteira entre o normal e as lesões.
Dr. Cristiano Laurino é Mestre em Ortopedia e Traumatologia pela UNIFESP. Diretor Científico do Comitê de Traumatologia Desportiva da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Membro da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS). Médico do Clube de Atletismo BM&F/BOVESPA. Assessor Médico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). www.multiesportes.com.br 57 SuperAção
10km
A
10Km Jovem Pan Summer Run
1ª edição dos 10Km Jovem Pan Summer Run, realizada em Praia Grande, litoral de São Paulo, trouxe um desafio a mais para os corredores. Afinal, para que correr na orla da praia se é mais difícil na areia? Cerca de 1.000 participantes toparam a ideia e se aventuraram na manhã de 17 de janeiro. A areia fofa intercalada com alguns pequenos ‘rios’ formados pelas chuvas dos dias anteriores complicaram a vida dos corredores. Na disputa pelas primeiras colocações, um duelo equilibrado, com quatro corredores cruzando a linha de chegada no mesmo minuto. Quem conseguiu se desgarrar foi José Wilton dos Santos, vencedor com o tempo de 30min15. Celio Falcão assegu10 Km Jovem Pan Summer Run rou a segunda posição Praia Grande-SP 17 de janeiro (30min56), deixando 10km José de Andrade em 24ºC, sol terceiro (31min28). 1.000 inscritos Cleyton Gomes foi o www.jovempansantos.com.br quarto (31min49) e, logo atrás, completou Reginaldo da Silva (31min55). No feminino, um passeio de luxo na praia para a campeã Maria Bernadete Cabral, que cruzou a linha de chegada 4 minutos e meio à frente da concorrência, com a marca de 36min32. A vice Cleuma Marques também conseguiu uma boa margem ao completar os 10km em 41min58, mais de um minuto antes da terceira colocada, Patricia Resende Pinto (43min13). Completaram o pódio Valeria Aparecida de Souza (44min08) e Rozeane de Arruda (45min17). De acordo com o corredor Hadi Akkouh, acostumado às corridas de aventura, o evento contou com postos de hidratação suficientes e bem posicionados e boa organização.
SuperAção 58 www.multiesportes.com.br
Divulgação
LINHA DE CHEGADA Masculino 1º José Wilton N. dos Santos 2º Celio Falcão 3º José Adilson de Andrade 4º Cleyton Gomes 5º Reginaldo Eufrasio da Silva 6º Elias Batista de Oliveira 7º José Anabel Silva dos Santos 8º Vinicius Cordeiro Cruz 9º Ivan Celino da Silva 10º Emerson Ananias da Silva Soares
30:15 30:56 31:28 31:49 31:55 32:06 32:12 32:44 33:50 34:18
Feminino 1º Maria Bernadete Cabral 2º Cleuma Caitano Marques 3º Patricia Maria Resende Pinto 4º Valeria Aparecida de Souza 5º Rozeane Duda de Arruda 6º Jorge Pereira Mendes 7º Vanessa Menezes 8º Roselly Araujo Macedo 9º Karina Aparecida Silva 10º Ana Cristina Rosa Coelho
36:32 41:58 43:13 44:08 45:17 45:31 45:35 45:50 46:41 47:33
assinantesa
Thiago Osório Lucas da Conceição
“M
Fotos: Arquivo pessoal
eu nome é Thiago, tenho 30 anos, sou de Brasília-DF e hoje, graças à corrida de rua, sou uma pessoa mais saudável e em forma. Tudo começou em janeiro de 2009, após viver por mais de 5 anos no sedentarismo, jogando apenas futebol no final de semana. O resultado desse longo período de preguiça foi alcançar a marca de 107kg em dezembro de 2008, o que para Eu e meu ídolo do Flamengo, Andrade, os meus 1,77m de altura era um peso muito exageraem jogo realizado em Brasília do. Além de me deixar insatisfeito com a aparência, acabava prejudicando o meu futebolzinho com os amigos, pois seguidamente lesionava o tornozelo. O basta no sedentarismo foi dado logo após a semana de comemoração do Reveillon. No dia 05 de janeiro de 2009, comecei a correr. O início foi um pouco complicado, pois além de estar obeso, corria com um tênis velho e inadequado, além de sofrer Com meus amigos corredores: Pedro (camisa com uma canelite. Com o tempo, fui procurando invermelha), Alessandra e Luís Cláudio formações sobre o esporte, comprei um tênis próprio para corrida e passei a praticar com meus amigos que já eram adeptos da corrida de rua, o que foi muito importante, pois sozinho você acaba ficando tentado a desistir. Demorei uns 2 meses para conseguir completar 5km sem intervalos de caminhada. Além da corrida, passei também a controlar minha alimentação e em maio já me sentia confiante para disputar minha primeira prova, que foi a 39ª Corrida do Trabalhador, na qual obtive um tempo líquido de 26min16. Passei a disputar pelo menos uma prova por mês, a maioria na distância de 5km (distância em que consigo ser mais competitivo), e como os resultados vão melhorando de prova em prova, acabei por me viciar nas corridas de rua. Atualmente peso 80kg, corro pelo menos quatro vezes por semana, faço musculação e treino corrida de rua no DEFER (órgão da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal). Para não perder a motivação, procuro traçar metas a curto e longo prazo. Pretendo começar a correr meias maratonas e, no ano seguinte, disputar maratonas.”
www.nikecorre.com
Foto ilustrativa do kit masculino
A parceria com a Nike do Brasil continua e em toda as edições uma nova pessoa será selecionada. Se você é assinante da revista SuperAção, mande uma carta para ASSINANTE SUPERAÇÃO (Av. Nossa Senhora de Fátima, 95 - Campinas/SP, CEP 13076-000) ou envie e-mail (superacao@interesportes.com. br) com este título, nome completo, telefone e endereço do e-mail para contato, endereço completo e sua história em corridas de rua. Não esqueça das fotos, de preferência em atividade. São elas que ilustrarão as páginas e devem estar nítidas e grandes. As melhores histórias serão selecionadas pela equipe da SuperAção e Nike do Brasil para publicação, e ganharão KIT NIKE.
www.multiesportes.com.br 59 SuperAção
consumo
Dufle Bag, Saucony
Produzida em Nylon e Poliéster, possui compartimento principal com fechamento em zíper com 2 fechos e outro independente para tênis; dois bolsos laterais e dois para garrafa de água; bolso interno com sistema de ventilação para roupas molhadas; alça de mão e de ombro acolchoada; é revestida em PVC. Preço sugerido: R$ 314,30 SAC: www.saucony.com.br
Chás Batavo Pense Light
Com zero caloria, sem adição de açúcar e sem conservantes, apresenta três sabores: Chá Verde com Limão, Chá Verde com Pêssego e Chá Branco sabor Lichia. Preços sugeridos: Chá verde com Limão e com Pêssego = R$ 4,50 (1 litro) Chá Branco sabor Lichia = R$ 4,80
Linha Fitness Logo, Track&Field
Com elástico personalizado, as camisetas, regatas, tops com calças e frente única, calção running e leggings trazem recortes e detalhes da mesma cor do elástico. Confeccionadas em Powertech®, tecido encorpado, com alto poder de compressão que modela o corpo do atleta. As peças podem ser encontradas em tons de açaí e cinza mescla. SAC: (11) 3048-
Easytone, Reebok
Calçado funcional que ajuda a tonificar músculos da mulher apenas fazendo as atividades comuns do dia-a-dia. A tecnologia consiste em peças de desequilíbrio posicionadas sob o calcanhar e a parte dianteira do pé. Este sistema cria uma pequena instabilidade em cada passo, que força os músculos a adaptar-se a essa nova situação e, assim, tonificá-los. Segundo o fabricante, o tênis colabora para enrijecer em até 28% a mais os músculos da região dos glúteos durante o seu uso. Os tendões e panturrilhas tendem a aumentar sua atividade em 11% com o modelo nos pés. Preço sugerido: R$ 399,90 SAC: (85) 3336-1442 www.reebok.com.br
www.multiesportes.com.br 61 SuperAção
SuperAção 62 www.multiesportes.com.br
Itabira/MG Antonina/PR
28 1ª Corrida Contra as Drogas – 10,5km
28 I Prova Pedestre Cidade Histórica 10km
Sorocaba/SP Bertioga/SP Jandira/SP Paraty/RJ
21 7ª Corrida Ecológica do Rio Sorocaba – 10km
28 Corrida e Caminhada da Paz – 10km
28 IX Mini Maratona de Paraty – 18km
21 4ª Corrida e Caminhada do Alcântara - 7km
21 25 Km InterPraias – Bertioga
Cabreúva/SP São Gonçalo/RJ
21 Prova Pedestre 151 Anos de Cabreúva – 10km
São Paulo/SP Rio de Janeiro/RJ
21 Circuito de Cross Anti-tabagismo 2010 - 1ª Etapa – 8km
Ribeirão Preto/SP
14 Circuito de Corridas da CAIXA – 5 e 10km
21 Corrida Batavo Pense Light – 11km
Recife/PE
14 III CICORRE – 7,6km
Até 16/03
Até 10/03
Até 17/03
Até 12/03
Até 18/03
Até 18/03
Até 18/03
Até 20/02
Até 07/03
Até 10/03
A confirmar
S. José Rio Preto/SP Até 05/03 Recife/PE
A confirmar
Até 27/02
07 2ª Corrida de Rua Uniodonto/Sicredi – 8km
São Paulo/SP
07 Circuito Vênus - 1ª Etapa – 5 e 10km
De R$ 20 a R$ 25
A confirmar
R$ 10
De R$ 25 a R$ 40
De R$ 22 a R$ 72
De R$ 15 a R$ 30
De R$ 15 a R$ 30
De R$ 30 a R$ 55
De R$ 35 a R$ 40
De R$ 45 a R$ 120
De R$ 30 a R$ 45
R$ 30
De R$ 12,50 a R$ 25
R$ 30
De R$ 50 a R$ 70
De R$ 40 a R$ 45
R$ 10
A confirmar
De R$ 20 a R$ 30
De R$ 80 a R$ 90
De R$ 50 a R$ 60
Data de inscrição Valor
Até 24/02
A confirmar
Até 18/02
14 7ª Corrida das Pontes do Recife – 10km
Local Campinas/SP
Dia Prova
06 14ª Corrida da Lua – 6 e 10km
Março
Recife/PE
21 II CICORRE – 9,6km
Até 18/02
Até 17/02
Peruíbe/SP Rio de Janeiro/RJ
21 1ª Etapa Circuito das Praias – 10km
21 Minimaratona Viva Mais - Tuplet Seabra – 4 e 10km
Até 14/02 Até 10/02
Bal. Camboriú/SC Itu/SP
14 2ª Corrida Turística da Folia – 5 e 10km
20 26ª Volta Pedestre Cidade de Itu – 10km
R$ 35
Data de inscrição Valor Até 03/02
Local Mogi das Cruzes/SP
Dia Prova
06 2ª Corrida Noturna Flexpésports/Reebok – 5 e 10km
Fevereiro
CORRIDAS DE RUA Informações
www.corpuseventos.com.br
www.runnerbrasil.com.br
www.th5eventos.com.br
www.aaspatletismo.com.br
www.ativo.com
www.runnerbrasil.com.br
(21) 2533-2643
www.corpore.org.br
www.circuitocaixa.com.br
www.corredoresdorecife.com.br
www.jjseventos.com.br
www.runnerbrasil.com.br
www.circuitovenus.com.br
www.ativo.com
Informações
provapedestrecidadehistorica.blogspot.com
(31) 8776-5060
www.corredoresdorecife.com.br
www.ativo.com
www.th5eventos.com.br
www.runnerbrasil.com.br
www.luizfelicio.com
www.flexpe.com.br
calendário
www.multiesportes.com.br 63 SuperAção
Local Recife/PE Goiânia/GO São Paulo/SP Rio de Janeiro/RJ Santos/SP Santos/SP Rio de Janeiro/RJ São Paulo/SP
Maio Dia Prova 09 V CICORRE – 6,6km 09 Circuito de Corridas da CAIXA – 5 e 10km 09 Graacc – 4,3 e 10km 16 Circuito de Cross Anti-tabagismo 2010 - 2ª Etapa – 8km 16 25º 10Km Tri FM – 10km 22 5ª Corrida das Torres – 12km 23 RJ Classic – 5, 10 e 20km 30 25 Km Corpore- 12,5 e 25km
Local Brasília/DF
Local São Paulo/SP Belo Horizonte/MG Florianópolis/SC
Local São Paulo/SP
Fevereiro Dia Prova 28 Meia Maratona das Pontes
Março Dia Prova 07 4ª Meia Maratona de São Paulo 14 3ª Meia Maratona da Linha Verde 21 Meia Maratona Internacional de Florianópolis
Abril Dia Prova 11 Meia Maratona Corpore Internacional de São Paulo
MEIA MARATONA
Local Recife/PE São Paulo/SP Itanhaém/SP Curitiba/PR
Abril Dia Prova 11 IV CICORRE – 9,7km 18 Circuito de Corridas da CAIXA – 5 e 10km 25 Circuito das Praias Itanhaém – 5 e 10km 25 3ª Corrida do Rebouças – 5 e 10km
Data de inscrição Valor Até 10/03 De R$ 50 a R$ 70
Data de inscrição Valor Até 01/03 De R$ 40 a R$ 60 Até 08/03 De R$ 20 a R$ 55 Até 18/03 De R$ 45 a R$ 60
Data de inscrição Valor Até 20/02 De R$ 50 a R$ 60
Data de inscrição Valor Até 05/05 R$ 10 Até 02/05 De R$ 35 a R$ 40 A confirmar A confirmar Até 13/05 De R$ 30 a R$ 35 A confirmar A confirmar A confirmar A confirmar A confirmar A confirmar A confirmar A confirmar
Data de inscrição Valor Até 06/04 R$ 10 Até 11/04 De R$ 45 a R$ 50 A confirmar A confirmar A confirmar R$ 30
Informações www.corpore.org.br
www.meiamaratonafloripa.com.br
www.meiamaratonalinhaverde.com.br
Informações www.yescom.com.br
Informações www.mksesportes.com.br
Informações www.corredoresdorecife.com.br www.circuitocaixa.com.br www.corpore.org.br (21) 2533-2643 www.atdigital.com.br www.th5eventos.com.br www.corpore.org.br www.corpore.org.br
Informações www.corredoresdorecife.com.br www.circuitocaixa.com.br www.th5eventos.com.br www.procorrer.org.br
SuperAção 64 www.multiesportes.com.br
Local Laranja da Terra/ES
Local Resende/RJ
Local Cubatão/SP
Local Nova Friburgo/RJ
Março Dia Prova 27 Ultramaratona 24h AMAN
Abril Dia Prova 18 UltraMaratona 2010
Maio Dia Prova 09 Super Maratona de Friburgo 2010
Local São Paulo/SP Bombinhas/SC
Local Nova Friburgo/RJ
Fevereiro Dia Prova 28 Ultramaratona 5 Pontões
ULTRAMARATONA
Maio Dia Prova 02 XVI Maratona Internacional de São Paulo 22 Vila do Farol K42 Bombinhas Adventure Marathon
MARATONA
Maio Dia Prova 09 Meia Maratona do Morro Queimado
Data de inscrição Valor Até 03/05 De R$ 45 a R$ 80
Data de inscrição Valor Até 11/04 R$ 100
Data de inscrição Valor A confirmar De R$ 200 a R$ 250
Data de inscrição Valor Até 19/02 De R$ 80 a R$ 120
Data de inscrição Valor Até 23/04 De R$ 40 a R$ 650 Até 15/05 De R$ 25 a R$ 380
Data de inscrição Valor Até 03/05 De R$ 25 a R$ 45
Informações www.prodesporte.com.br
Informações www.th5eventos.com.br
Informações www.corpore.org.br
Informações www.focae.com.br
Informações www.yescom.com.br www.bombinhasrunners.com.br
Informações www.prodesporte.com.br
calendário
www.multiesportes.com.br 65 SuperAção
Local Florianópolis/SC Florianópolis/SC
Local Ilhabela/SP Bertioga/SP
Abril Dia Prova 02 Moutain Do Costão do Santinho – 65km 24 15º Revezamento Volta à Ilha Asics – 150km
Maio Dia Prova 15 Ilhabela/Corpore – 105km 29 Maratona de Revezamento Bertioga-São Sebastião
Local Timbó/SC Timbó/SC
Local A confirmar
Local Fortaleza/CE Rio de Janeiro/RJ Uberlândia/MG
Fevereiro Dia Prova 07 Copa Brasil Caixa de Cross Country 20 Copa Brasil Caixa de Marcha Atlética
Abril Dia Prova 30 Camp. Brasileiro Caixa de Corrida de Fundo em Pista
Maio Dia Prova 09 Grande Prêmio Caixa Unifor de Atletismo 16 Grande Prêmio Rio Caixa de Atletismo 19 Grande Prêmio Caixa Sesi de Atletismo
PROVAS DE PISTA E CAMPO
Local Goiânia/GO
Março Dia Prova 22 Maratona de Revezamento do Centro Oeste – 42km
REVEZAMENTO
Informações www.cbat.org.br www.cbat.org.br www.cbat.org.br
Informações www.cbat.org.br
Informações www.cbat.org.br www.cbat.org.br
Data de inscrição Valor A confirmar A confirmar A confirmar A confirmar
Data de inscrição Valor Até 11/03 De R$ 380 a R$ 1.200 Encerradas
Data de inscrição Valor A confirmar A confirmar
Informações www.corpore.org.br www.ciadeeventos.com.br
Informações www.mountaindo.com.br www.ecofloripa.com
Informações www.veloxsports.com.br
CORREDOR X
Rafael De Marco
O CORREDOR GAGO
C
onheço um Corredor X que, muito provavelmente, representa uma boa parcela dos amadores, digamos, não tão compromissados com a modalidade. É daquele tipo ‘carro engasgado’, ou melhor, gago. Se fosse para rotular, seria o estilo corredor gago. Não entendeu, explico: Como o próprio nome sugere, é o cara incapaz de manter a linearidade na modalidade. Como a maioria das pessoas que sofre de gagueira, vai aos trancos. A diferença é que troca-se o ato de falar pelo de correr. O nosso corredor gago em questão tem razoável potencial, mas sempre que aparenta estar engrenando, interrompe a rotina de treinamento. As desculpas nem são tão criativas em relação à quantidade de uso. Passam sempre pela falta de tempo em função do trabalho, com uma ou outra variação do mesmo tema. O curioso, nesse caso, é o peculiar sinal que surge dias antes de nova pausa. O papo começa sempre com elogios ao esporte, sobre como se sente bem após cada atividade, como os dias rendem, o trabalho flui, etc., etc. Para arrematar, garante que não mais cometerá os erros do passado, pois sabe o quanto é difícil voltar. É batata! Alguns dias depois e as faltas aos treinos começam a suceder. Cansei de ver amigos desse corredor gago gastarem saliva e conta de celular tentando
dissuadi-lo desses períodos sabáticos. Sempre em vão. Fica a lição de que ninguém convence ninguém, por melhores e mais lógicos que sejam os argumentos, quando o interlocutor está refratário. Nesses casos, o melhor é esperar. Um dia, a verdade, ou a lógica, prevalecem e a coisa muda. Mas voltemos ao nosso Corredor X. Faz 6 meses que não corre mais que 3 quilômetros por semana, quando corre. Na verdade, 3km e nada, no caso dele, dá no mesmo. Tem reclamado de dores nas costas e da barriguinha, isso mesmo, no diminutivo, para ser educado, que teima em marcar suas camisetas. Também começou as lamúrias do tipo: por que eu parei? Sabia como era duro voltar! Este é outro sinal. Indica que, mais cedo ou mais tarde, vai voltar. Na verdade, ele até avisou que vai participar de provas que considera legais em 2010 e, quem sabe, beliscar sua melhor marca nos 10km. Primeiro, porém, terá as dores do calvário chamado readaptação. Dia desses, amigos e colegas de treino o colocaram contra a parede. — Então, quando vai ser a tal volta às corridas? A resposta mais frequente tem sido a mais brasileira possível. — Quando eu ainda não sei, mas vai ser depois do Carnaval!