MS LP G7 - 7 | LP

Page 1

MAIS_SABER_Livro_7_LINGUA_PORTUGUESA_CAPA_PROFESSOR.ai 2 15/12/2021 17:22:28

Coleção

LIVRO DO PROFESSOR O SMA FANTA ERA DA OP Estreia 1

o de Agost

7



Coleção

Obra concebida e produzida pela Editora Grafset

1ª edição João Pessoa, 2018

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 1

22/12/2021 09:53:27


Copyright © 2018 Título original da obra: Coleção Mais Saber Atividades Língua Portuguesa - Livro do Professor 1ª edição / João Pessoa, 2018

EDITORA GRAFSET LTDA Rua Hortêncio Ribeiro de Luna, 2001-A-Distrito Industrial CEP 58081-400 - João Pessoa - PB - Brasil Telefone: (83) 3533-4550 - Fax: (83) 3533-4550 CNPJ 03.242.250/0001-26 - Inscrição Estadual 16.125.109-9 www.editoragrafset.com.br editora@editoragrafset.com.br

Gerente editorial Rodrigo da Silva Gonçalves Editora Simone Bandeira Editora assistente Luísa Félix Assistente editorial Janaína Ferreira Nádia Larissa Pontes Revisora Kamila Katrine de Freitas Colaboradora Jéssica Tayrine Gomes de Melo Bezerra Gerente de produção gráfica Daniella Alves Projeto gráfico e diagramação Felipe Headley Pesquisa iconográfica Anderson Figueiredo Banco de imagens Shutterstock

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Coleção mais saber atividades: língua portuguesa: livro do professor / obra concebida e produzida pela Editora Grafset. -- 1. ed. -- João Pessoa, PB: Editora Grafset, 2018. -- (Coleção mais saber) ISBN ISBN ISBN ISBN ISBN ISBN ISBN ISBN ISBN

(Livro (Livro (Livro (Livro (Livro (Livro (Livro (Livro (Livro

1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9)

978-85-7951-458-6 978-85-7951-459-3 978-85-7951-460-9 978-85-7951-461-6 978-85-7951-462-3 978-85-7951-450-0 978-85-7951-451-7 978-85-7951-452-4 978-85-7951-456-2

1. Português (Ensino fundamental) I. Título. II. Série. 19-23383 19-23384 19-23385 19-23386 19-23538

(Livro (Livro (Livro (Livro (Livro

1) 2) 3) 4) 5)

19-23305 19-23306 19-23307 19-23308

(Livro (Livro (Livro (Livro

6) 7) 8) 9)

CDD-372.6

Na tentativa de cumprir todas as regulamentações determinadas pela legislação, realizamos todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das imagens e textos contidos nesta obra. No entanto, caso tenha havido alguma omissão involuntária, a Editora Grafset se compromete em corrigi-la na primeira oportunidade.

Índices para catálogo sistemático: 1. Português: Ensino fundamental 372.6 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 2

22/12/2021 09:53:32


DIALOGANDO... Prezado professor, prezada professora, A Coleção Mais Saber Atividades é um instrumento de mediação que você dispõe para o processo de ensino e aprendizagem. Ensinar requer mais do que competências e habilidades docentes, requer, também, os meios adequados para o alcance dessa finalidade. A Coleção Mais Saber Atividades está concebida como um material complementar, que muito poderá ser útil no seu dia a dia. A sala de aula é lugar de diversidade. Cada estudante tem seu próprio jeito de aprender, seu tempo, seu ritmo, suas curiosidades e necessidades de aprendizagens. Uns mais rápidos, outros mais lentos. Muitos vão acumulando déficits de aprendizagem ao longo do processo e vão se deparando com muitas dificuldades para progredir no ensino. O processo educativo torna-se, assim, penoso para esses estudantes. E também para os docentes. Para um público diversificado, se faz-se necessário um material didático que ajude o(a) professor(a) a dar conta dessa diversidade, dessa heterogeneidade. O uso da Coleção permitirá que você possa selecionar as atividades mais adequadas ao nível de sua turma, considerando, obviamente, os seus objetivos didático-pedagógicos para cada aula. Portanto, permite romper a linearidade do processo formativo, personalizando mais as atividades em função das necessidades de cada aluno e respeitando o processo de desenvolvimento cognitivo, sendo o(a) aluno(a) sujeito da sua aprendizagem. O seu uso na sala de aula enseja um permanente diálogo entre avaliação/ intervenção/superação como motores para fazer avançar a aprendizagem escolar. Com efeito, a avaliação, na atualidade, tornou-se uma constante na educação brasileira. Tanto a avaliação da aprendizagem, aquela que você, professor(a), procede em sala de aula; Como também as avaliações externas, notadamente as do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), que têm como objetivo diagnosticar a educação brasileira, referenciando o trabalho dos Sistemas de Ensino.

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 3

22/12/2021 09:53:32


Cabe ao professor(a) conhecer os resultados da avaliação do seu sistema educativo, da sua escola, do seu ano de ensino, do seu componente curricular. O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) torna-se, assim, o lugar a partir de onde o(a) professor(a) desenhará a sua proposta de ensino. É também ponto de chegada, na medida em que a melhoria da aprendizagem se configura como sua meta. Nesse sentido, a avaliação externa subsidia o seu planejamento e a sua intervenção pedagógica. Professor (a), é considerando esse tripé que você fará um bom uso da Coleção Mais Saber Atividades:

Nível de aprendizagem dos seus estudantes

Seus objetivos didático-pedagógicos

Resultado das avaliações externas do seu Sistema de Ensino/Escola

A Editora Grafset quer ser o seu parceiro nesse processo de ensinar e aprender, colocando à sua disposição uma Coleção com atividades diversificadas a serem desenvolvidas na área de Língua Portuguesa. A orientação ao docente quanto à sua prática pedagógica é uma das principais estratégias deste material, de modo a garantir o passo a passo do trabalho em sala de aula. Não há maior prazer para um professor(a) do que poder participar do progresso dos (as) seus (as) alunos (as). Faça um bom trabalho com a Coleção. Você tem toda uma experiência, tem o seu jeito próprio de ensinar. Valorize-o. Também pode inovar, criar, buscar fazer diferente. O que importa é que o(a) aluno(a) aprenda, desenvolva a criticidade e a reflexividade, encontre sentido no que está estudando, esteja motivado, sinta-se desafiado a aprender mais, a seguir estudando ao longo da vida. Vamos querer conhecer, posteriormente, as suas narrativas de ensinar e de promover a garantia do direito a aprender. Vamos continuar dialogando sobre estes e outros temas. Sucesso na sua prática!

A Editora

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 4

22/12/2021 09:53:33


A COLEÇÃO MAIS SABER ATIVIDADES A Coleção Mais Saber Atividades se configura como um suporte pedagógico aos professores (as) e aos (as) alunos (as) no processo de ensino e aprendizagem, ampliando e enriquecendo as possibilidades de uma dinâmica de trabalho diferenciada, de modo a favorecer a aquisição de competências e habilidades necessárias a cada ano escolar – do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, na área de Língua Portuguesa e Matemática, –, bem como a garantia da qualidade do ensino, com consequente elevação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).

5

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 5

22/12/2021 09:53:33


Especificamente com relação aos anos iniciais, objetiva-se: • Aprofundar, de forma prática, lúdica e sequenciada, a cada ano, o domínio das competências e habilidades fundamentais a serem construídas pelos (as) alunos (as), ao longo das aulas oferecidas pelos (as) professores (as); • Dar suporte aos(as) professores(as) na tarefa de avaliação do processo de aprendizagem, propondo a reflexão e a apropriação de conhecimentos através de atividades desenvolvidas pelos alunos com o acompanhamento e apoio do (a) professor (a); • Apoiar os (as) alunos (as) nas avaliações externas, notadamente na Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), a ser aplicada no final do ciclo da alfabetização, e na Prova Brasil, a ser aplicada no 5º ano. Cabe ressaltar que, nesta Coleção, o processo alfabetizador é entendido como um continuum, que acompanha todos os anos iniciais do Ensino Fundamental, na perspectiva do letramento, o que implica a contextualização do material didático a fim de que favoreça uma aprendizagem significativa. O processo alfabetizador não é compreendido de forma homogênea e linear, sua orientação está voltada para o favorecimento de práticas que reconheçam a heterogeneidade e a diversidade de níveis de aprendizagem dentro de um mesmo grupo de alunos (as). Com relação aos anos finais, além dos objetivos previstos para os anos iniciais, pretende-se: • Ampliar e diversificar as atividades didáticas em consonância com os descritores constantes na Prova Brasil, de modo a reforçar os conteúdos e as competências que se ensinam e se aprendem na escola, potencializando a orientação docente e a construção do pensamento autônomo e crítico por parte do aluno. A Coleção está organizada a partir dos descritores das matrizes curriculares de referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), tanto das matrizes do Ensino Fundamental – a de 5º ano e a de 9º ano – quanto da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA). Logo no início do livro, você contará com uma matriz de descritores. Perceba, nas atividades propostas, a indicação do número do descritor e o eixo temático de referência. Isso é muito importante, pois ajudará a situar a que conteúdo/competência aquela questão está referida. Você verá que é um livro de atividades para a realização de exercícios práticos. Ao planejar a sua aula, recomendamos que você selecione atividades a serem trabalhadas durante a semana. É importante poder aplicar as atividades, trabalhar a sua compreensão, bem como as possíveis dúvidas, e proceder à avaliação, tudo numa mesma aula. A escolha das questões deve considerar os seus objetivos didático-pedagógicos, enquanto autor e autônomo no processo da docência. Deve considerar, também, o nível de aprendizagem da sua turma. Identifique os diferentes níveis de aprendizagem e planeje o progresso na aprendizagem dos alunos considerando essa diversidade. Veja que você pode selecionar diferentes questões em função do nível da sua turma. Ou pode selecionar as mesmas questões para toda a turma, ou organizar em duplas para responderem as atividades, sempre mesclando os níveis. A seleção das atividades é um ato dotado de intencionalidade, defina as suas, planeje, avalie, replaneje.

6

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 6

22/12/2021 09:54:20


É um livro de atividades práticas, mas como teoria e prática não se dissociam, a análise das respostas a cada questão permitirá que você verifique o nível de conhecimento da sua turma e possa, se necessário, retomar a explicação teórica do tema em discussão. Não adianta avançar se boa parte da turma não está compreendendo. Melhor ir mais lento e aprofundar um pouco mais. Nesse movimento se tece a dialética avaliação – intervenção – superação/melhoria. O livro está desenhado de modo a favorecer a contextualização dos temas estudados. A referência à vida cotidiana é muito importante, de modo que ajude os alunos não apenas a se apropriarem dos conhecimentos escolares, mas também saberem deles fazer uso na sua vida cotidiana. Extrapolar a memorização e centrar nos significados das aprendizagens como instrumento para melhor compreender e explicar o mundo, bem como nele intervir no sentido científico e no sentido da cidadania.

AS AVALIAÇÕES EDUCACIONAIS, VOCÊ − PROFESSOR, PROFESSORA − E A COLEÇÃO MAIS SABER ATIVIDADES O Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) é composto, segundo o INEP, órgão responsável pela sua realização, por um conjunto de avaliações externas em larga escala que permitem realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de alguns fatores que possam interferir no desempenho do estudante, fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensino ofertado. São provas e questionários aplicados periodicamente. Para efeitos deste material, destacamos dois: a) a Prova Brasil, que é aplicada aos alunos do 5º e 9º anos, nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, e b) a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), que é aplicada no 3º ano do Ensino Fundamental (devendo passar a ser no 2º ano). A organização destas avaliações está pautada por um conjunto de conhecimentos, competências e habilidades, descritas em matrizes, que indicam o currículo em que os alunos serão avaliados. Essas matrizes estão organizadas a partir de descritores, referentes ao detalhamento de uma competência ou habilidade que deve ser mobilizada pelo aluno para responder cada questão prevista no processo avaliativo. As médias de desempenho da Prova Brasil aliadas à taxa de desempenho escolar (aprovação) vão formar o IDEB - (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Pelo IDEB é possível acompanhar o progresso da educação básica com vistas ao desenvolvimento de ações de correção de distorções e debilidades identificadas, bem como buscar atingir a melhoria da qualidade da educação – pretende-se alcançar a média 6, no ano 2022 –, contribuindo para a redução das desigualdades existentes no contexto educacional brasileiro. O resultado do IDEB é apresentado por meio de uma escala utilizada para situar o aprendizado escolar nas competências de leitura e interpretação e na resolução de problemas matemáticos. Para ajudar na compreensão, os resultados foram organizados por algumas Instituições de apoio à educação dessa forma:

7

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 7

22/12/2021 09:54:20


NÍVEL DE PROFICIÊNCIA

RESULTADO ESPERADO

Avançado

Aprendizado além da expectativa. Recomenda-se para os alunos neste nível atividades desafiadoras.

Proficiente

Os alunos neste nível encontram-se preparados para continuar os estudos. Recomenda-se atividades de aprofundamento.

Básico

Os alunos neste nível precisam melhorar. Sugere-se atividades de reforço.

Insuficiente

Os alunos neste nível apresentaram pouquíssimo aprendizado. É necessária a recuperação de conteúdo.

É importante acompanhar o resultado do seu Sistema de Ensino (Municipal, Estadual ou Privado). Esse resultado é a expressão das práticas docentes e gestoras, englobando diferentes aspectos da prática pedagógica em sala de aula, da organização do sistema, da condição dos estudantes. Cabe a(o) professor(a) conhecer essas matrizes e sincronizar o seu planejamento em função dessas aprendizagens que são consideradas nas avaliações externas. Obviamente que a prática docente não se esgota nesse conteúdo, pois a formação do estudante-cidadão é muito mais ampla. Também não se pode incorrer na tentação de focar apenas nesses conteúdos de forma tecnicista e mecânica. Todavia, há de se reconhecer a centralidade desses conhecimentos na formação do(a) estudante brasileiro, na atualidade. Por isso, conheça as matrizes de referência e planeje suas ações. Vamos todos e todas juntos(as) rumo à garantia do direito à educação.

8

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 8

22/12/2021 09:54:20


LÍNGUA PORTUGUESA − OS DESCRITORES DAS MATRIZES DE REFERÊNCIA A Matriz de Referência da Avalição Nacional da Alfabetização (ANA) encontra-se contemplada na Coleção Mais Saber Atividades, nos livros do 1º, 2º e 3º anos. Para tanto, construiu-se um elenco de atividades que contemplam as habilidades de alfabetização e letramento, principalmente por compreendermos que tais processos têm suas especificidades e são interdependentes. Nessa conjuntura, a alfabetização, em uma perspectiva de letramento, alude ao domínio do sistema alfabético de escrita, o início do domínio da norma ortográfica, o aprendizado progressivo da escrita e a leitura de textos de diferentes gêneros, além da compreensão das funções que a escrita cumpre na sociedade. EIXO ESTRUTURANTE

HABILIDADE

ESPECIFICAÇÕES DAS HABILIDADES

H1. Ler palavras com estrutura silábica canônica

CV

H2. Ler palavras com estrutura silábica não canônica

CCV, CVC, VC, VC; VV, CCVC, entre outras.

H3. Reconhecer a finalidade do texto

H4. Localizar informações explícitas em textos

Exemplos de suporte: Cartazes, listas de telefone, guias de programação infantil, pequenos anúncios, reportagens de jornais infantis, textos informativos.

H5. Compreender os sentidos de palavras e expressões em textos

Exemplos de suporte: Textos literários (contos, histórias, pequenas crônicas), pequenas reportagens.

H6. Realizar inferências a partir da leitura de textos verbais

Exemplos de suporte:Textos literários ( contos, histórias), artigos de revista infantil, reportagens de suplementos infantis.

H7. Realizar inferências a partir da leitura de textos que articulem a linguagem verbal e não-verbal

Exemplos de suporte: Pequenas tirinhas próximas do universo infantil, quadrinhos de uma página, primeira página de jornais ou suplementos infantis, piadas etc.

H8. Identificar o assunto de um texto

Exemplos de suporte: Pequenas reportagens, textos informativos.

H9. Estabelecer relações entre partes de um texto marcadas por conectores

Tempo, causa e consequência, finalidade. Exemplos de suporte: Contos, histórias, reportagens, textos informativos.

LEITURA

9

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 9

22/12/2021 09:54:20


Para os livros do 4º e 5º anos, a Coleção Mais saber segue a metodologia do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Em cada atividade será trabalhada um descritor, ou o detalhamento de uma habilidade cognitiva (em termos de grau de complexidade), que está sempre associada a um conteúdo que o (a) aluno (a) deve conhecer e dominar na etapa de ensino em análise. Esses descritores, em nossa coleção, assim como na Prova Brasil, são explorados da forma mais detalhada possível, permitindo a mensuração por meio de aspectos que podem ser observados na aprendizagem e no progresso de cada aluno (a). Cada tópico (Língua Portuguesa) ou tema reúne um grupo de descritores que visam o desenvolvimento de um conjunto de habilidades e a avaliação de diferentes competências dos(as) alunos(as). A seguir, segue a matriz de referência que embasa as atividades a serem trabalhas na Coleção Mais Saber Atividades:

TÓPICO I − PROCEDIMENTO DE LEITURA DESCRITORES

4º / 5º EF

Localizar informações explícitas em um texto

D1

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão

D3

Inferir uma informação implícita em um texto

D4

Identificar o tema de um texto

D6

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato

D11

Neste tópico, são abordadas competências básicas que serão demonstradas por meio de habilidades como: localizar informações explícitas e inferir as implícitas em um texto. As informações implícitas exigem maior habilidade para que possam ser inferidas, visto exigirem do leitor que ele extrapole o texto e reconheça o que não está textualmente registrado, e sim subentendido ou pressuposto. Os textos nem sempre apresentam uma linguagem literal. Deve haver, então, a capacidade de reconhecer novos sentidos atribuídos às palavras em uma produção textual. Além disso, para a compreensão do que é conotativo e simbólico, é preciso identificar não apenas a ideia, mas também ler as entrelinhas, o que exige do leitor um conhecimento de mundo. A tarefa do leitor competente é, portanto, apreender o sentido global do texto. É relevante ressaltar que, além de localizar informações explícitas, inferir informações implícitas e identificar o tema de um texto, neste tópico, deve-se também distinguir os fatos apresentados da opinião acerca desses fatos em textos narrativos e argumentativos. Reconhecer essa diferença é essencial para que o aluno possa tornar-se mais crítico, de modo a ser capaz de distinguir o que é um fato, um acontecimento, da interpretação que lhe é dada pelo autor do texto.

10

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 10

22/12/2021 09:54:20


TÓPICO II − IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO DESCRITORES

4º / 5º EF

Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

D5

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros

D9

Este tópico requer dos alunos duas competências básicas, a saber: a interpretação de textos que conjugam duas linguagens – a verbal e a não-verbal – e o reconhecimento da finalidade do texto por meio da identificação dos diferentes gêneros textuais. Para o desenvolvimento dessas competências, tanto o texto escrito quanto as imagens que o acompanham são importantes, na medida em que propiciam ao leitor relacionar informações e engajar-se em diferentes atividades de construção de significados.

TÓPICO III − RELAÇÃO ENTRE TEXTOS DESCRITORES

4º / 5º EF

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido

D15

Este tópico requer que o aluno assuma uma atitude crítica e reflexiva em relação às diferentes ideias relativas ao mesmo tema encontradas em um ou em diferentes textos, ou seja, ideias que se cruzam no interior dos textos lidos, ou aquelas encontradas em textos diferentes, mas que tratam do mesmo tema. Assim, o aluno pode ter maior compreensão das intenções de quem escreve. As atividades que envolvem a relação entre textos são essenciais para que o aluno construa a habilidade de analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e as condições de produção, recepção e circulação dos textos. Essas atividades podem envolver a comparação de textos de diversos gêneros, como os produzidos pelos alunos, os textos extraídos da internet, de jornais, revistas, livros e textos publicitários, entre outros. É importante evidenciar que, nos itens relacionados a este tema, ocorre muitas vezes um diálogo entre os textos, quando, por exemplo, um autor satiriza outro.

11

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 11

22/12/2021 09:54:20


TÓPICO IV − COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO DESCRITORES

4º / 5º EF

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto

D2

Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa

D7

Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos de um texto

D8

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

D12

A competência indicada neste tópico vai exigir do aluno habilidades que o levem a identificar a linha de coerência do texto. A coerência e a coesão ocorrem nos diversos tipos de texto. Cada um tem estrutura própria, por isso, os mecanismos de coerência e de coesão também vão se manifestar de forma diferente. A compreensão e a atribuição de sentidos relativos a um texto dependem da adequada interpretação de seus componentes. De acordo com o gênero textual, o leitor tem uma apreensão geral do assunto do texto. Os descritores que compõem este tópico exigem que o leitor compreenda o texto não como um simples agrupamento de frases justapostas, mas como um conjunto harmonioso em que há laços, interligações, relações entre suas partes.

TÓPICO V − RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO DESCRITORES

4º / 5º EF

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados

D13

Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações

D14

O uso de recursos expressivos possibilita uma leitura para além dos elementos superficiais do texto e auxilia o leitor na construção de novos significados. Nesse sentido, o conhecimento de diferentes gêneros textuais proporciona ao leitor o desenvolvimento de estratégias de antecipação de informações que o levam à construção de significados. Em diferentes gêneros textuais, tais como a propaganda, por exemplo, os recursos expressivos são largamente utilizados, como caixa alta, negrito, itálico, entre outros. Os poemas também se valem desses recursos, exigindo atenção redobrada e sensibilidade do leitor para perceber os efeitos de sentido subjacentes ao texto.

12

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 12

22/12/2021 09:54:20


Vale destacar que os sinais de pontuação, como reticências, exclamação, interrogação etc., e outros mecanismos de notação, como o itálico, o negrito, a caixa alta e o tamanho da fonte podem expressar sentidos variados. O ponto de exclamação, por exemplo, nem sempre expressa surpresa. Faz-se necessário, portanto, que o leitor, ao explorar o texto, perceba como esses elementos constroem a significação, na situação comunicativa em que se apresentam.

TÓPICO VI − VARIAÇÃO LINGUÍSTICA DESCRITORES

4ªº / 5º EF

Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto

D10

Que a língua não é um sistema invariável e uniforme já sabemos, embora, nem sempre, aceitemos facilmente esse caráter de mutabilidade das línguas como um processo natural e inerentemente válido. Qualquer atividade de interação verbal envolve situações e sujeitos diversificados, marcados por especificidades individuais e coletivas, que, naturalmente, vão manifestar-se no modo de falar, no padrão de escolha das palavras e das estruturas gramaticais. Perceber tais variações como um processo natural das línguas é desenvolver a capacidade de perceber como legítima a atitude do sujeito de recorrer a variações de usos para adequar-se às condições particulares de cada situação. Numa perspectiva bem mais ampla, recorrer a variações representa o reconhecimento da língua como manifestação das diversidades culturais; representa, ainda, o respeito pelo estatuto de igualdade de todos os cidadãos frente ao exercício da faculdade da linguagem. Para os livros 6º, 7º, 8º e 9º anos, a Matriz de Referência é a seguinte:

TÓPICO I − PROCEDIMENTO DE LEITURA DESCRITORES

8º / 9º EF

Localizar informações explícitas em um texto

D1

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão

D3

Inferir uma informação implícita em um texto

D4

Identificar o tema de um texto

D6

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato

D14

Este tópico agrega um conjunto de descritores que indicam as habilidades linguísticas necessárias à leitura de textos de gêneros variados. O leitor competente deve saber localizar informações explícitas e fazer inferências sobre informações que extrapolam o texto. Deve identificar a ideia central de um texto, ou seja, apreender o sentido global 13

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 13

22/12/2021 09:54:20


do texto e fazer abstrações a respeito dele. Deve, também, perceber a intenção do autor, saber ler as entrelinhas e fazer a distinção entre opinião e fato. Deve, ainda, saber o sentido de uma palavra ou expressão, pela inferência contextual.

TÓPICO II − IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO DESCRITORES

8º / 9º EF

Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

D5

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros

D12

Este tópico é composto de dois descritores. O descritor 5 indica habilidades linguísticas necessárias à interpretação de textos que conjugam as linguagens verbal e não-verbal ou com auxílio de material gráfico diverso. O descritor 12 exige do leitor conhecimento de gêneros textuais variados para que possa reconhecer a função social dos textos.

TÓPICO III − RELAÇÃO ENTRE TEXTOS DESCRITORES

8º / 9º EF

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido

D20

Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou mesmo tema

D21

Este tópico requer que o aluno assuma uma atitude crítica e reflexiva ao reconhecer as diferentes ideias apresentadas sobre o mesmo tema em um único texto ou em textos diferentes. O tema se traduz em proposições que se cruzam no interior dos textos lidos ou naquelas encontradas em textos diferentes, mas que apresentam a mesma ideia. Assim, o aluno pode ter maior compreensão das intenções de quem escreve, sendo capaz de identificar posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou tema. As atividades que envolvem a relação entre textos são essenciais para que o aluno construa a habilidade de analisar o modo de tratamento do tema dado pelo autor e as condições de produção, recepção e circulação dos textos. Essas atividades podem envolver a comparação de textos de diversos gêneros, como os produzidos pelos alunos, os textos extraídos da internet, de jornais, revistas, livros e textos publicitários, entre outros. 14

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 14

22/12/2021 09:54:20


É importante evidenciarmos que, nos itens relacionados a este tema, ocorre muitas vezes um diálogo entre os textos, quando, por exemplo, um autor satiriza outro. Este tópico contempla dois descritores: o D20 e o D21.

TÓPICO IV − COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO DESCRITORES

8º / 9º EF

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto

D2

Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa

D10

Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos de um texto

D11

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

D15

A competência indicada neste tópico vai exigir do aluno habilidades que o levem a identificar a linha de coerência do texto. A coerência e a coesão ocorrem nos diversos tipos de texto. Cada tipo de texto tem uma estrutura própria, por isso, os mecanismos de coerência e de coesão também vão se manifestar de forma diferente, conforme se trate de um texto narrativo, descritivo ou dissertativo-argumentativo.

TÓPICO V − RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO DESCRITORES

8º / 9º EF

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados

D16

Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações

D17

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão

D18

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ ou morfossintáticos

D19

Do ponto de vista linguístico, os sentidos expressos em um texto resultam do uso de certos recursos gramaticais ou lexicais. Ou seja, os efeitos de sentido conseguidos (como o da ironia, ou do humor, por exemplo), decorrem de como se explora a polissemia de uma expressão, de como se inverte a ordem em que as coisas são ditas, para citar apenas esses dois recursos. Na verdade, as escolhas linguísticas respondem à intenção do interlocutor de produzir certos efeitos de sentido. Nesse quadro, situam-se os quatro descritores seguintes: 16, 17, 18 e 19. 15

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 15

22/12/2021 09:54:20


TÓPICO VI − VARIAÇÃO LINGUÍSTICA DESCRITORES

8º / 9º EF

Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto

D13

Este tópico expõe o descritor 13, que avalia a habilidade do aluno de perceber as marcas linguísticas identificadoras do locutor e do interlocutor, assim como situações de interlocução do texto e as possíveis variações da fala. A competência estabelecida no Tópico IV é bastante relevante para a compreensão do texto, pois trata dos elementos que constituem a textualidade, ou seja, aqueles elementos que constroem a articulação entre as diversas partes de um texto: a coerência e a coesão. Partindo de uma visão sócio-histórica da educação, é razoável caracterizar o processo de ensino e aprendizagem como um conjunto de ações e estratégias que devem encaminhar o(a) aluno(a), seja individual ou coletivamente, a apropriar-se de conhecimentos, competências e habilidades propostos por matriz de referência curricular. Vale aqui ressaltar que, os descritores não contemplam todos os objetivos de ensino, mas apenas aqueles considerados relevantes e plausíveis de serem mensurados em uma prova para, com isso, obter informações que forneçam uma visão real do ensino de uma escola ou rede de educação. Esses descritores são agrupados por temas que relacionam um conjunto de objetivos educacionais. A Coleção Mais Saber Atividades está organizada em torno destes descritores, de modo a colaborar nas práticas pedagógicas docentes e gestoras convergentes para a melhoria da qualidade da educação. O seu estudo e análise cuidadosa muito contribuirá para a construção de planejamento docente adequado e promotor da melhoria do desempenho escolar no IDEB. Boa sorte!

Referências: Brasil. Ministério da Educação. PDE: Plano de Desenvolvimento da Educação: Prova Brasil: ensino fundamental: matrizes de referência, tópicos e descritores. Brasília: MEC, SEB; Inep, 2008. 200 p.: il.

16

MANUAL DO PROFESSOR_PORTUGUÊS.indd 16

22/12/2021 09:54:21


Coleção

7 Obra concebida e produzida pela Editora Grafset

1ª edição João Pessoa, 2018

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 1

15/12/2021 17:07:44


Copyright © 2018 Título original da obra: Coleção Mais Saber Atividades Língua Portuguesa - Livro 7 1ª edição / João Pessoa, 2018

EDITORA GRAFSET LTDA Rua Hortêncio Ribeiro de Luna, 2001-A-Distrito Industrial CEP 58081-400 - João Pessoa - PB - Brasil Telefone: (83) 3533-4550 - Fax: (83) 3533-4550 CNPJ 03.242.250/0001-26 - Inscrição Estadual 16.125.109-9 www.editoragrafset.com.br editora@editoragrafset.com.br

Gerente editorial Rodrigo da Silva Gonçalves Editora Simone Bandeira Editora assistente Luísa Félix Assistente editorial Janaína Ferreira Nádia Larissa Pontes Revisores Edenia Brito Kamila Katrine de Freitas Gerente de produção gráfica Daniella Alves Projeto gráfico e diagramação Felipe Headley Ilustrador Lelo Alves Pesquisa iconográfica Anderson Figueiredo Banco de imagens Shutterstock

Elaboração dos Originais: FLÁVIA GONÇALVES CALAÇA DE SOUZA

Especialista em Educação Especial e Inclusiva - UNINTER Mestre e Doutoranda em Linguística - UFPB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Souza, Flávia Gonçalves Calaça de Coleção mais saber atividades: língua portuguesa: aluno: 7º ano / Flávia Gonçalves Calaça de Souza; [ilustrador Lelo Alves]; obra concebida e produzida pela Editora Grafset. -- 1. ed. -João Pessoa, PB: Editora Grafset, 2018. -- (Coleção mais saber) ISBN 978-85-7951-422-7 1. Atividades e exercícios (Ensino fundamental) 2. Português (Ensino fundamental) I. Alves, Lelo. II. Título. III. Série. 18-19846

CDD-372.6

Na tentativa de cumprir todas as regulamentações determinadas pela legislação, realizamos todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das imagens e textos contidos nesta obra. No entanto, caso tenha havido alguma omissão involuntária, a Editora Grafset se compromete em corrigi-la na primeira oportunidade.

Índices para catálogo sistemático: 1. Português: Ensino fundamental 372.6 Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 2

15/12/2021 17:07:49


APRESENTAÇÃO Olá, aluno e aluna! Este é o seu livro de Língua Portuguesa da Coleção Mais Saber – Atividades. Ele foi planejado com muita dedicação, pensando nas suas práticas em sala de aula e nos seus momentos de estudos, seja sozinho ou com os seus colegas. Nele, você encontrará muitas atividades relacionadas às situações do dia a dia, nas quais a linguagem é fundamental nas suas relações de comunicação, seja por meio da leitura dos mais diversos gêneros textuais, seja na produção escrita ou da expressão de forma oral. Essas habilidades são necessárias na sociedade onde você vive. Com este livro, você terá a oportunidade de aprimorar os seus conhecimentos acerca dessa disciplina, contribuindo para a construção de suas habilidades e competências fundamentais durante sua vida escolar e para sua formação como cidadão atuante na sociedade. É por meio da linguagem que existimos e atuamos nos mais diversos grupos em que participamos. Esperamos que este livro seja um instrumento eficaz, contribuindo para a sua formação integral. Bons estudos! A Editora

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 3

15/12/2021 17:07:50


Descritores de Língua Portuguesa Descritores do Tópico I – Procedimentos de Leitura D1

Localizar informações explícitas em um texto.

D3

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

D4

Inferir uma informação implícita em um texto.

D6

Identificar o tema de um texto.

D14

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Descritores do Tópico II – Implicações do suporte, do gênero e /ou enunciador na compreensão do texto D5

Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

D12

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

Descritores do Tópico III - Relação entre textos D20

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

D21

Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

Descritores do Tópico IV – Coerência e coesão no processamento do texto D2

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

D7

Identificar a tese de um texto.

D8

Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

D9

Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

D10

Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

D11

Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

D15

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

Descritores do Tópico V – Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido D16

Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

D17

Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras anotações.

D18

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

D19

Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

Descritores do Tópico VI - Variação Linguística D13

Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 4

15/12/2021 17:07:51


LÍNGUA PORTUGUESA MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 5

15/12/2021 17:08:14


TEXTO 1

Gênero: Crônica Sugestão de encaminhamento: Professor(a), inicie discutindo com a turma se eles já foram, se têm medo de dentista ou se já ocorreu algum fato estressante ou engraçado com eles no consultório do dentista. Em seguida, realize a leitura do texto ou peça que algum aluno leia. Observe com a turma como o texto retrata com humor um fato comum do cotidiano das pessoas, característica principal do gênero crônica.

A cadeira do dentista Carlos Eduardo Novaes

Fazia dois anos que não me sentava numa cadeira de dentista. Não que meus dentes estivessem por todo esse tempo sem reclamar um tratamento. Cheguei a marcar várias consultas, mas começava a suar frio folheando velhas revistas na antessala e me escafedia antes de ser atendido. Na única ocasião em que botei o pé no gabinete do odontólogo - tem uns seis meses - quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso. — Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas - esclareci - só preciso tratar o canal. — É esse o preço de um tratamento de canal! - Tem certeza? O senhor não estará confundindo o meu canal com o do Panamá? Adiei o tratamento. Tenho pavor de dentista. O mundo avançou, nos últimos 30 anos, mas a Odontologia permanece uma atividade medieval. Para mim, não faz diferença um “pau-de-arara” ou uma cadeira de dentista: é tudo instrumento de tortura. Desta vez, porém, não tive como escapar. Os dentes do lado esquerdo já tinham se transformado em meros figurantes dentro da boca. Ao estourar o pré-molar do lado direito, fiquei restrito à linha de frente para mastigar maminhas e picanhas. Experiência que poderia ter dado certo, caso tivesse algum jeito para esquilo. A enfermeira convocou-me na sala de espera. Acompanhei-a, após o sinal da cruz, e entramos os dois no gabinete do dentista, que, como personagem principal, só aparece depois do circo armado. — Sente-se - disse ela, apontando para a cadeira. — Sente-se a senhora - respondi com educada reverência - ainda sou do tempo em que os cavalheiros ofereciam seus lugares às damas. Minhas pernas tremiam. Ela tornou a apontar para a cadeira. — O senhor é o paciente! — Eu?? A senhora não quer aproveitar? Fazer uma obturaçãozinha, limpeza de tártaro? Fique à vontade. Sou muito paciente. Posso esperar aqui no banquinho. O dentista surgiu com aquele ar triunfal de quem jamais teve cárie. Ah! Como adoraria vê-lo sentado na própria cadeira extraindo um siso incluso! Mal me acomodei e ele já estava curvado sobre a cadeira, empunhando dois miseráveis ferrinhos, louco para entrar em ação. Nem uma palavra de estímulo ou reconforto. Foi logo ordenando: 6

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 6

15/12/2021 17:08:36


— Abra a boca. Tentei, mas a boca não obedeceu aos meus comandos. — Não vai doer nada! — Todos dizem a mesma coisa - reagi. Não acredito mais em vocês! — Abra a boca! - insistiu ele. Abri a boca. Numa cadeira de dentista, sinto-me tão frágil quanto um recruta diante do sargento do batalhão. Ele enfiou um monte de coisas na minha boca e tocou o dente com um gancho. — Tá doendo? — Urgh argh hogli hugli. Os dentistas são tipos curiosos. Enchem a boca da gente de algodão, plástico, secadores, ferros e depois desandam a fazer perguntas. Não sou daqueles que conseguem responder apenas movendo a cabeça. Para mim, a dor tem nuances, gradações que vão além dos limites de um sim-não. — A anestesia vai impedir a dor - disse ele, armado com uma seringa. — E eu vou impedir a anestesia - respondi duro, segurando firme no seu pulso. Ele fez pressão para alcançar minha pobre gengiva. Permaneci segurando seu pulso. Ele apoiou o joelho no meu baixo ventre. Continuei resistindo em posição defensiva. Ele subiu em cima de mim. Miserável! Gemi quase sem forças. Ele afastou a mão que agarrava seu pulso e desceu com a seringa. Lembrei-me de Indiana Jones e, num gesto rápido, desviei a cabeça. A agulha penetrou a poltrona. Peguei o esguichador de água e lancei-lhe um jato no rosto. Ele voltou com a seringa. — Não pense que o senhor vai me anestesiar como anestesia qualquer um - disse, dando-lhe um tapa na mão. A seringa voou longe e escorregou pelo assoalho. Corremos os dois pra alcançá-la, caímos no chão, embolados, esticando os braços para ver quem pegava a seringa. Tapei-lhe o rosto com meu babador e cheguei antes. A situação se invertera: eu estava por cima. — Agora sou eu quem dá as ordens - vociferei, rangendo os dentes. — Abra a boca! - Mas... não há nada de errado com meus dentes. — A mim você não engana. Todo mundo tem problemas dentários. Por que só você iria ficar de fora? Vamos, abra essa boca! — Não, não, não. Por favor - implorou. Morro de medo de anestesia. Era o que eu suspeitava. É fácil ser corajoso com a boca dos outros. Quero ver continuar dentista é na hora de abrir a própria boca. Levantei-me, joguei a seringa para o lado e disse-lhe, cheio de desprezo: — Você não passa de um paciente! NOVAES, Carlos Eduardo. A cadeira do dentista e outras crônicas. 8.ed. São Paulo: Ática, 2002.

1. TIV • D10 Quem são os personagens do texto acima, e onde a história se passa? Os personagens são o dentista, o paciente e a enfermeira. A história se passa dentro de um consultório odontológico.

2. TIV • D2 No fragmento “entramos os dois no gabinete do dentista, que, como personagem principal, só aparece depois do circo armado” o termo sublinhado em destaque refere-se a qual personagem? Ao dentista.

7

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 7

15/12/2021 17:08:37


3. TV • D18 A palavra incrustações em “ – Não quero uma dentadura em ouro com incrustações em rubis e esmeraldas”, pode ser substituída sem mudança de sentido por a) desmontar.

b) retirar.

c) embutir.

d) enxugar.

4. TII • D12 O texto lido é uma crônica. Qual a finalidade desse gênero textual? Retratar acontecimentos do cotidiano de forma engraçada, crítica, sátira ou irônica.

5. TI • D4 O que o personagem dá a entender quando diz “[...] quando ele me informou o preço do serviço, a dor transferiu-se do dente para o bolso.”? O tratamento dentário que foi sugerido era muito caro.

TEXTO 2

Gênero: Anúncio publicitário Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos as características do anúncio publicitário e a principal função: promover um produto ou uma ideia. Pergunte se reconhecem o produto anunciado e a obra prima que foi referenciada. Se possível, apresente a imagem da obra artística Mona Lisa ou A Gioconda (1503), de Leonardo da Vinci. A pintura está localizada no Museu do Louvre, em Paris (França).

Disponível em: expressoanaliseecritica.blogspot.com. br/2014/11/analise-de-peca-publicitaria-mon-bijou.html. Acesso em: 25 jun. 2018.

1. TI • D4 Olhando a imagem acima, lembramos de uma famosa obra de arte. Que obra é essa e quem é o autor? a) A Mona Lisa, de Picasso.

c) Mulher de preto, de Modigliani.

b) A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.

d) Mulher chorando, de Picasso.

8

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 8

15/12/2021 17:08:37


2. TI • D1 Toda publicidade possui um slogan. O slogan é a frase ou texto que auxilia na divulgação do produto, tornando-o mais interessante para o consumidor. No caso do texto acima, qual o slogan usado? “Mon Biju deixa sua roupa uma perfeita obra-prima”.

3. TV • D18 No texto que acabamos de ler, percebemos a presença de uma figura de linguagem. Qual seria e em que momento ela aparece? Metáfora. Ao falar que as roupas lavadas com o produto anunciado ficariam iguais a uma obra-prima.

4. TII • D5 Quais são os elementos que aparecem no anúncio e não fazem parte da obra de arte original? Os produtos de limpeza, o símbolo da marca e o homem de óculos.

TEXTO 3

Gênero: Receita Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a estrutura do gênero receita, indicando as duas partes existentes: ingredientes e modo de preparo. Questione se já cozinharam ou auxiliaram alguém a cozinhar utilizando uma receita. Para utilizar o gênero na prática, pode-se realizar a receita na escola ou pedir que os alunos tentem fazer em casa.

BRIGADEIRO DE PANELA Para fazer um brigadeiro é simples e rápido! Pegue os ingredientes e siga as instruções abaixo:

Ingredientes • 1 Colher de sopa - Manteiga ou Margarina • 1 Lata - Leite Condensado • 4 Colheres de sopa - Chocolate em Pó • 1 Pacote - Chocolate Granulado

Modo de preparo 1. Aqueça a panela em fogo médio. 2. Acrescente 1 colher de sopa de manteiga. 3. Logo após utilize todo o leite condensado junto a manteiga. 4. Em seguida acrescente 4 colheres de sopa de chocolate em pó e mexa sem parar até desgrudar da panela. 5. Unte um recipiente onde a mistura será despejada e faça pequenas bolas com a mão passando a mistura no chocolate granulado. Disponivel em: comofazerbrigadeiro.com.br. Acesso em: 25 jun. 2018.

1. TI • D1 Olhando a receita, podemos afirmar que ela possui quantos ingredientes? Quatro ingredientes.

9

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 9

15/12/2021 17:08:38


2. TI • DI Antes de ler a receita, deparamo-nos com uma breve introdução. Que introdução seria essa? “Para fazer um brigadeiro é simples e rápido! Pegue os ingredientes e siga as instruções abaixo”.

3. TV • D18 O gênero receita apresenta dois tipos textuais. Quais são eles? Descrição e injunção.

4. TII • D12 Na receita de brigadeiro de panela, o modo de preparo tem a finalidade de a) descrever is ingredientes. b) opinar sobre os ingridientes. c) criticar o passo a passo dos procedimentos. d) intruir o passo a passo dos procedimentos.

TEXTO 4

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), solicite que os alunos realizem a leitura da tirinha observando os elementos verbais e não verbais para compreender o texto. Nesse caso, é preciso focalizar como as imagens mudam quadro a quadro, indicando como a passagem do tempo ocorre através do estado de decomposição do gato. É preciso identificar também o movimento e as expressões do personagem.

Fernando Gonsales. Folha de São Paulo, 10 fev. 2017.

1. TII • D5 Como podemos notar a passagem de tempo no quadrinho acima? Em cada quadrinho, o animal muda de forma e a cor da blusa do personagem muda também.

2. TI • D1 De que animal o quadrinho trata? Justifique sua resposta. O gato. Porque segundo as tradições populares o gato tem sete vidas.

3. TV • D18 “Acho que não vai rolar o lance das sete vidas.” O termo sublinhado pode ser substituído por a) ficar.

c) viver.

b) demorar.

d) acontecer.

10

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 10

15/12/2021 17:08:38


TEXTO 5

Gênero: Reportagem Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com a turma as características do gênero reportagem indicando que esse texto faz parte da esfera jornalística, tendo como principal finalidade informar um fato ou situação. Para explorar esse gênero, podese levar para a sala de aula outras reportagens presentes em jornais ou pesquisadas na internet.

PROJETOS INOVADORES GARANTEM QUALIDADE DE VIDA Períodos de crises severas, com desemprego elevado e com a população perdendo poder de compra, acabam por ampliar a demanda por serviços públicos em todas as esferas. E, se a administração pública não está preparada, quem sai prejudicado é justamente quem mais precisa do Estado: a população. É por isso que o governo do Espírito Santo insiste numa premissa: manter as contas equilibradas. Não gastar mais do que arrecada tem sido fundamental para o Governo manter regularidade nos serviços básicos, como os de Educação, Saúde, Segurança e Assistência Social, além de levar inovação à prestação desses e outros serviços. “O equilíbrio fiscal tem de ser objetivo permanente da administração pública. Ele é a base para o desenvolvimento sustentável. Quando as finanças do Estado ou do país estão desorganizadas, a economia como um todo se desorganiza e nos leva a uma recessão como esta que vivemos no Brasil”, explica o secretário estadual de Economia e Planejamento, Regis Mattos. Para manter as contas equilibradas e direcionar mais recursos, especialmente, para serviços essenciais à população, o governo reduziu as despesas de custeio. De acordo com dados do governo, comparando o período entre janeiro e dezembro de 2014, com o mesmo período de 2016, as despesas de custeio do Executivo caíram, em termos reais, 18,42%, representando uma economia de R$ 490,2 milhões no mesmo período. O secretário destaca que não necessariamente a fartura de recursos, comum nos períodos de bonança, é que garante bons serviços. Por isso, defende que o ajuste fiscal promove responsabilidade social, e não que uma coisa inviabiliza a outra. Desenvolvimento sustentável “É a responsabilidade fiscal que permite manter a regularidade dos serviços de Educação, Segurança, Saúde e Assistência Social funcionando adequadamente. É o equilíbrio fiscal que nos permite o desenvolvimento sustentável. Basta olhar os exemplos dos Estados que não têm equilíbrio fiscal. Estes têm precariedade nos serviços mais básicos e não pagam salários em dia”, comenta. Como os brasileiros e os capixabas exigem, cada vez mais, serviços públicos de qualidade, além da demanda crescente, o Estado também precisa promover serviços inovadores e com bom resultado. São alvo de gerenciamento intensivo do Escritório de Projetos do Governo, dentro da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento, 21 projetos estruturantes. Entre eles, a Escola Viva; a Ocupação Social; a implantação do Sistema de Abastecimento de Água Reis Magos, obra que vai beneficiar diretamente 150 mil moradores da Serra, contemplando também moradores de Vitória e de Cariacica, municípios abastecidos pelo sistema do Rio Santa Maria, que terá um incremento de 20% em sua atual capacidade; a construção do Hospital Geral de Cariacica, cujo projeto está em fase de finalização; e o programa Governo Digital. 11

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 11

15/12/2021 17:08:38


A vida das pessoas Entre os beneficiados por alguns desses projetos, há relatos de satisfação. Como o de Gabriel Barbosa, o Pingo, 15 anos, aluno do segundo ano da Escola Viva do bairro São Pedro, em Vitória, que estuda em tempo integral e sente que a estrutura de ensino estimula melhor seu aprendizado. “A diferença é muito grande para outras escolas. Aqui, trabalhamos nosso emocional, o físico. Ajudam a gente até com problemas de casa. Em escolas de tempo regular é só a aula mesmo. Aqui, podemos escolher, trabalhar o nosso protagonismo”, diz ele. O adolescente se refere às disciplinas eletivas da Escola Viva, que compreendem um assunto específico trabalhado num contexto interdisciplinar. Cada aluno escolhe a que mais lhe interessa. Como deseja tornar-se um arquiteto, Pingo escolheu a eletiva de Pontes, na qual faz cálculos, pontes e maquetes. “Minhas notas já eram boas, mas aumentaram. Eu era imaturo. Hoje tenho muito mais responsabilidade, sou mais focado”, comenta. Relatos como esse satisfazem os professores da Escola Viva. Jéssica Galon da Silva Macedo, 29 anos, é professora de Artes há cinco. Passou por outras escolas e redes públicas, mas hoje está mais empolgada com os resultados. “O grande diferencial é que este modelo acredita no sonho do aluno. São desenvolvidas atividades que estimulam os alunos a crescerem. E quando vemos um aluno mudando sua atitude, sendo mais humano e solidário, isso é muito gratificante para nós, professores”, diz Jéssica Galon. Obviamente, diz a professora, esses resultados também são obtidos em outras escolas. Mas há diferenças entre elas e a Escola Viva. “Nas outras escolas percebo que isso acontece, mas com atitudes mais isoladas. Não é institucionalizado como aqui. E o aluno consegue perceber que há essa valorização dele. O projeto de vida dos estudantes é o centro do nosso modelo pedagógico”, afirma. Na área da Saúde, outro projeto que o governo inclui na relação de inovadores é a Rede Cuidar, que consiste na implantação de unidades de atendimento integral à saúde, com abertura da primeira unidade prevista para este ano. A ideia é ampliar a oferta de consultas e exames, integrar as equipes da atenção primária às equipes da atenção especializada e evitar que pacientes saiam do interior e passem horas na estrada para terem atendimento na Grande Vitória. A iniciativa melhoraria muito a vida do trabalhador rural Eraldo Nascimento Ribeiro, 47 anos. A cada 30 dias, ele saía de Nova Venécia a uma e meia da manhã para uma consulta de poucos minutos com uma hematologista no CRE Metropolitano, em Cariacica. São cinco horas de viagem. E, como precisa esperar todos os pacientes que também vêm do interior serem atendidos, só chega em casa de volta às 22h. “Estava cansativo pra mim. Pedi pra passar as consultas para a cada dois meses. Mas vai ter unidade em Nova Venécia. Além de me ajudar, ajudará muita gente, de várias cidades. Tem gente que sai de lugares mais distantes do que eu”, explica seu Eraldo. Disponível em: beta.gazetaonline.com.br/especiais/estado_de_valor/2017/04/ projetos-inovadores-garantem-qualidade-de-vida-1014042916.html. Acesso em: 26 jun. 2018.

12

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 12

15/12/2021 17:08:38


1. TI • D1 Qual o estado que é citado ao longo do texto com exemplos de projetos e iniciativas para ajudar nesse período? Espírito Santo.

2. TII • D12 Qual a funcionalidade deste tipo de texto para as pessoas que irão ler? Informar sobre um determinado assunto, ao mesmo tempo que pretende criar uma opinião nos leitores.

3. TIV • D7 Qual o assunto principal do texto que acabamos de ler? Os projetos que o governo do Espírito Santo tem colocado em prática para ajudar o estado a continuar crescendo mesmo em tempos de crise.

4. TV • D17 As aspas que aparecem no decorrer do texto foram utilizadas para a) indicar citações de livros.

c) evidenciar as falas dos entrevistados.

b) destacar algumas palavras.

d) separar expressões populares.

TEXTO 6

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), converse com a turma que, para compreender e se divertir com a leitura de tirinhas é preciso perceber os elementos visuais dos quadros: os sinais de movimento, a expressão das personagens, o cenário e a linguagem verbal utilizada. Todos os detalhes são importantes na construção do sentido.

Fernando Gonsales. Folha de São Paulo, 18 jan. 2017.

1. TV • D16 Em que quadrinho da tirinha encontramos um traço de humor? Justifique. No segundo quadrinho, pois a criança colocou muita comida inadequada dentro do aquário para que o peixinho não ficasse com fome.

2. TI • DI A orientação passada pela mãe do menino foi de a) não brincar com o peixe.

c) não colocar muita comida para o peixe.

b) não comer o peixe.

d) não colocar água no aquário do peixe.

3. TII • D5 Por que a mãe dá a orientação ao filho? Porque vê que o menino está com uma caixinha de comida para peixes se dirigindo ao aquário.

13

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 13

15/12/2021 17:08:39


TEXTO 7

Gênero: Crônica Sugestão de encaminhamento: Professor(a), para iniciar, realize uma discussão sobre o título do texto. Questione aos alunos se eles conseguem identificar sobre o que o texto aborda. Em seguida, observe com a turma como o texto retrata com humor sobre um fato comum do cotidiano das pessoas, uma das principais características do gênero crônica. Para complementar, pode-se levar para a sala de aula ou pedir que os alunos pesquisem outras crônicas do autor que apresentam humor.

COISA DE MAFUA Lima Barreto

— Mas, onde esteve você, Jaime? — Onde estive? — Sim; onde você esteve? — Estive no xadrez. — Como? — Por causa de você. — Por minha causa? Explique-se, vá! — Desde que você se meteu como barraqueiro do imponente Bento, consultor técnico do “mafuá” do padre A, que o azar me persegue. — Então eu havia de deixar de ganhar uns “cobres”? — Não sei; a verdade, porém, é que essas relações entre você, Bento e “mafuá” trouxeram-me urucubaca. Não se lembra você da questão do pau? — Isto foi há tanto tempo!... Demais o Capitão Bento nada tinha a ver com o caso. Ele só pagou para derrubar a árvore; mas você... — Vendi o pau, para lenha, é verdade. Uma coisa à toa de que você fez um “lelé” medonho e, por causa, quase nós brigamos. — Mas o capitão não tinha nada com o caso. — À vista de todos, não; mas foi o azar dele que envenenou a questão. — Qual, azar! qual nada! O capitão tem os seus “quandos” e não há negócios que se meta, que não lhe renda bastante. — Isto é para ele; mas, para os outros que se metem com ele, sempre a roda desanda. — Comigo não se tem dado isso. — Como, não? — Sim. Tenho ganho “algum” - como posso me queixar? — Grande coisa! O dinheiro que ele te dá, não serve pra nada. Mal vem, logo vai. — A culpa é minha que o gasto; mas do que não é minha culpa - fique você sabendo - é que você tenha sido metido no xadrez. — Pois foi. Domingo, anteontem, não fui ao “mafuá” de você? — Meu, não! É do padre ou da irmandade. — De você, do padre, da irmandade, do Bento ou de quem quer que seja, o certo é que lá fui e caí na asneira de jogar na tua barraca. — Homessa! Você foi até feliz!... Tirou uma galinha! Não foi? — Tirei - é verdade; mas a galinha do “mafuá” foi que me levou a visitar o xadrez. — Qual o quê! — Foi, Pena! Eu não tirei a “indrômita” à última hora? — Tirou; e não vi você mais.

14

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 14

15/12/2021 17:08:39


— Tentei passá-la ao Bento, por três mil-réis, como era costume; mas ele não quis aceitar. — Por força! A galinha já tinha sido resgatada três ou quatro vezes, não ficava bem... — A questão, porém, não é essa. Comprei A Noite, embrulhei nela a galinha e tomei o bonde para Madureira. No meio da viagem, o bicho começou a cacarejar. Tentei acalmar o animal; ele, porém, não estava pelos autos e continuou: “crá-crá-cá, cró-cró-có”. Os passageiros caem na gargalhada; e o condutor me põe fora do bonde e, tenho eu que acabar a viagem a pé. — Até aí... — Espere. O papel estava despedaçado e, também, para maior comodidade, resolvi carregar a galinha pelos pés. Ia assim, quando me surge pela frente a “canoa” dos agentes. Suspeitaram da proveniência da galinha; não quiseram acreditar que eu a tivesse tirado do “mafuá”. E, sem mais aquela, fui levado para o distrito e metido no xadrez, como ladrão de galinheiros. Iria para a “central”, para a colônia, se não fosse ter aparecido o caro Bernadino que me conhecia, e afiançou que eu não era vasculhador de quintais, à alta hora da noite. — Mas que tem isso com o “mafuá”? — Muita coisa: vocês deviam fazer a coisa clara; dar logo o dinheiro de prêmio e não galinhas, bodes, carneiros, patos e outros bicharocos que, carregados alta noite, fazem a polícia tome um qualquer por ladrão... Eis aí. Lima Barreto - 22-1-1921.

1. TI • D3 No trecho “Eu havia de deixar de ganhar uns ‘cobres’”, a expressão em destaque significa a) uma cobrança. b) uns trocados. c) objetos de cobre. d) cobrir algo.

2. TI • D3 Pesquise o significado das expressões: a) Mafuá

Espécie de feira de prendas e jogos.

b) Urucubaca c) Lelé

Má sorte.

Confusão; desordem.

d) Homessa

Ora essa! Essa é boa! (interjeição que exprime espanto).

3. TIV • D10 Após a leitura do texto, explique o motivo que causou a insatisfação do Jaime. Jaime ficou insatisfeito porque foi confundido com um ladrão de galinhas e preso pela polícia.

15

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 15

15/12/2021 17:08:39


4. TIV • D12 Esse texto é classificado como o gênero: a) Artigo de opinião. b) Anedota. c) Crônica. d) Conto.

5. TV • D17 No trecho “Isto foi há tanto tempo!... Demais o Capitão Bento nada tinha a ver com o caso.”, o uso das reticências indica a) pausa. b) expressão. c) indagação. d) sentimento.

TEXTO 8

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), trabalhe com a turma a ideia de que a tirinha é um gênero em que imagem e texto alinham-se para contar um fato. Para compreender e se divertir com a leitura de quadrinhos é preciso perceber os elementos visuais dos quadros: os sinais de movimento, a expressão das personagens, o cenário e a linguagem verbal utilizada. Todos os detalhes são importantes na construção do sentido.

Fernando Gonsales. Folha de São Paulo. 03 mai. 2017.

1. TI • D4 Ao ser chamado para “Uma voltinha” o que o personagem imaginou? Que de fato seria apenas um passeio.

2. TII • D5 As voltinhas ocorreram ao redor de a) uma cadeira. b) uma lâmpada. c) uma mesa. d) um homem.

3. TI • D4 A expressão facial do besouro que fala indica a) entusiasmo.

c) cansaço.

b) tristeza.

d) raiva. 16

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 16

15/12/2021 17:08:39


TEXTO 9

Gênero: Crônica Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos as características textuais do gênero crônica, que é, primordialmente, um texto para ser publicado em jornal ou revista e, por isso, se insere na esfera dos textos jornalísticos. Assim como a notícia, está relacionada com acontecimentos diários. A crônica, porém, se diferencia da notícia por ser produzida por um escritor que extrai do acontecimento o que não está aparente ou o que lhe interessa e pode ser comentado e refletido de forma pessoal e subjetiva.

O VENDEDOR DE PALAVRAS Fábio Reynol Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso, as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, “indigência lexical”. Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma ideia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs. Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: “Histriônico — apenas R$ 0,50!”. Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinquenta curiosos parasse e perguntasse. — O que o senhor está vendendo? — Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinquenta centavos como diz a placa. — O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos. — O senhor sabe o significado de histriônico? — Não. — Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem. — Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário. — O senhor tem dicionário em casa? — Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um. — O senhor estava indo à biblioteca? — Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado. — Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinquenta centavos de real! — Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la? — Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha. — O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras? — O senhor conhece Nélida Piñon? — Não. — É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui. — E por que o senhor não vende livros? — Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo. — E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga. — A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona de casa ela nunca me enganou. Pas17

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 17

15/12/2021 17:08:39


sou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho. — O senhor não acha muita pretensão? Pegar um... — Jactância. — Pegar um livro velho... — Alfarrábio. — O senhor me interrompe! — Profaço. : — Está me enrolando, não é? — Tergiversando. — Quanta lenga-lenga... — Ambages. — Ambages? — Pode ser também evasivas. — Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você! — Pusilânime. — O senhor é engraçadinho, não? — Finalmente chegamos: histriônico! — Adeus. — Ei! Vai embora sem pagar? — Tome seus cinquenta centavos. — São três reais e cinquenta. — Como é? — Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço. — Mas oito palavras seriam quatro reais, certo? — É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende? — Tem troco para cinco?

Histrniôans ico ape

REYNOL, Fábio. O vendedor de palavras. São Paulo: Baraúna, 2008. p.8-10.

1. TI • D1 O que fez o personagem central da história querer vender palavras? Ter visto na TV que o país sofria de uma grande doença, a falta de palavras.

2. TI • D1 Qual o significado dado dentro do texto para a expressão “Está me enrolando”? Tergiversando.

18

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 18

15/12/2021 17:08:40


3. TV • D17 O uso do sinal de travessão dentro do texto indica a) uma pausa. b) uma citação. c) introdução à fala dos personagens. d) introdução a uma breve explicação.

4. TIV • D11 Segundo o texto, por que o personagem ao invés de vender palavras não vende livros? Porque as pessoas não compram livros (atacado) então ele resolveu vender palavras (varejo).

5. TIV • D10 Qual a justificativa que encontramos no texto para o personagem principal ter tido a ideia de vender palavras? Querer ajudar as pessoas a criarem novos pensamentos, já que, o uso de novas palavras ajuda a pensar em coisas novas.

6. TI • D4 Afinal, o vendedor conseguiu vender as palavras? Justifique com passagem do texto. Sim. Ao final o comprador fala: “Tem seus cinquenta centavos”, entende-se que o cliente estava pagando os três reais e cinquenta centavos pelas palavras.

7. TI • D1 Segundo o texto, a palavra “histriônio” significa a) engraçado. b) enrolado. c) charlatão. d) historiador.

8. TIV • D2 No trecho “vou pagar para depois esquecê-la?”, o termo sublinado refere-se a a) alface. b) geladeria. c) palavra. d) biblioteca.

19

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 19

15/12/2021 17:08:40


TEXTO 10

Gênero: Lenda Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a ideia de que as lendas são narrativas folclóricas que contam determinado fato de uma comunidade, sendo transmitidas oralmente ao longo do tempo. São histórias que servem para explicar algum acontecimento histórico. Solicite aos alunos que digam em voz alta outras lendas que já ouviram falar.

A mulher da estrada-mundo Essa lenda é muito conhecida, seu surgimento ocorreu em meados dos anos 50/60 devido ao grande crescimento de rodovias que se deu nesses anos. Na maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher que sai e fica na beira da estrada pedindo carona para os motoristas que passam, quando um resolve parar (muitas vezes caminhoneiros) ela conduz a pessoa até um cemitério próximo, chegando lá a bela mulher desaparece deixando o motorista sem entender nada, logo depois ele a reconhece na foto de uma das lápides. Em outras versões ela simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre pelos moradores das redondezas que a moça havia sido atropelada há muitos anos naquela mesma estrada. Algumas vezes, antes de desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma capela no lugar onde ele a encontrou para que assim ela possa finalmente descansar em paz. Uma versão mais sangrenta diz que a mulher, antes de desaparecer, seduz o motorista que quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua. Outras versões dessa lenda se passam em cidades grandes e são protagonizadas por motoristas de táxi, nelas o taxista recebe uma passageira muito bela e jovem, ela pede uma corrida até um cemitério qualquer da região, chegando lá ela dá ao motorista o endereço de sua casa e diz que lá ele irá receber seu pagamento, no dia seguinte, quando o motorista vai receber o dinheiro, o pai da menina lhe diz que é impossível sua filha ter feito essa corrida, afinal, ela havia morrido há muitos anos. O taxista, sem entender nada, fica ainda mais confuso ao reconhecer numa foto a menina que ele conduziu no dia anterior.

Disponível em: www.ahduvido.com.br/50-lendas-urbanas. Acesso em: 26 abr. 2018.

1. TI • DI De acordo com o texto, quem conta aos motoristas o que havia acontecido com a mulher da estrada? Os moradores das redondezas.

2. TIV • D2 No trecho “... onde ele a encontrou...”, os termos sublinhados referem-se ao a) motorista e o espírito de mulher.

c) pai e a filha.

b) taxista e a menina.

d) cemitério e a estrada.

3. TI • D4 De acordo com o texto, a mulher sempre desaparece porque a) ela está morta.

c) ela vive no cemitério.

b) ela trabalha no cemitério.

d) o cemitério é seu lugar preferido.

20

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 20

15/12/2021 17:08:40


TEXTO 11

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), oriente os alunos a realizarem a leitura da tirinha observando os elementos verbais e não verbais que constituem esse gênero. Para compreender e se divertir com a leitura de quadrinhos é preciso perceber os elementos visuais dos quadros: os sinais de movimento, a expressão das personagens, o cenário e a linguagem verbal utilizada. Todos os detalhes são importantes na construção do sentido.

André Dahmer. Folha de São Paulo, 04 mai. 2017.

1. TV • D18 No primeiro quadrinho, encontramos: “Amigos, faço trinta anos neste sábado”. O termo sublinhado tem função sintática de a) substantivo.

b) aposto.

c) vocativo.

d) pronome.

2. TI • D6 Em sua opinião, qual a crítica que há nessa tirinha? Fazer uma crítica sobre dieta e que às vezes as pessoas que estão passando por esse processo querem que seus amigos e familiares também sejam adeptos dessa prática.

3. TI • DI O personagem foi convidado para o a) aniversário de 25 anos de um colega que ocorrerá domingo. b) aniversário de 30 anos de um amigo que ocorrerá no sábado. c) aniversário de 30 anos de sua mãe que ocorrerá na segunda-feira. d) aniversário de 50 anos de seu chefe que ocorrerá no sábado.

4. TII • D5 Observando a tirinha, o personagem recebeu o convite a) pelo telefone.

c) pelo celular.

b) pelo computador.

d) pessoalmente.

5. TII • D5 A expressão facial do personagem no terceiro quadrinho revela que ele a) adorou o convite.

c) não gostou do convite.

b) ficou feliz com o convite.

d) gostou do convite.

21

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 21

15/12/2021 17:08:40


TEXTO 12

Gênero: Biografia Sugestão de encaminhamento: Professor(a), solicite que os alunos deem indicações sobre o que é apresentando em uma biografia. Para auxiliar as discussões, indique que é um gênero que narra fatos da vida de uma pessoa ou personagem, ou, de maneira simples, conta a vida de alguém. Pergunte se os alunos já leram biografia e, para complementar o trabalho com esse gênero, leve para a sala de aula outras biografias sobre pessoas famosas (do meio artístico ou literário).

Sócrates (470 a.C-399 a.C) foi um filósofo grego, é referência central na filosofia do Ocidente. Não deixou obra escrita, mas outros filósofos como Platão, Xenofonte, Aristófanes e Aristóteles, se encarregaram de propagar sua filosofia. Sócrates nasceu em Atenas, no ano de 470 a.C. Filho do escultor e pedreiro Sofronisco e da parteira Fenarete, da sua infância nada se sabe. Homem feito, chamava atenção não só pela sua inteligência mas também pela estranheza de sua figura e seus hábitos. Corpulento, baixo, nariz chato, boca grande, olhos saltados, vestes rotas, pés descalços, costumava ficar horas mergulhado em seus pensamentos. Quando não estava meditando solitário, conversava com seus discípulos, procurando ajudá-los na busca da verdade. Antes de Sócrates surgir no panorama intelectual da Grécia, os filósofos estavam voltados para a explicação natural do universo, fase que ficou conhecida como pré-socrática. No final do século V a.C., iniciou-se a segunda fase da filosofia grega, conhecida como socrática ou antropológica, onde a preocupação de maior vulto se relacionava com o indivíduo e a organização da humanidade. Passaram a perguntar: O que é a verdade? O que é o bem? O que é a justiça? Sócrates criou um método de investigação do conhecimento através da maiêutica “técnica de trazer a luz”, no qual, por meio de sucessivas questões, se chegava à verdade. Esse caminho usado por Sócrates era um verdadeiro “parto”, onde ele induzia os seus discípulos a praticarem mentalmente a busca da verdade última. O princípio da filosofia de Sócrates estava na frase “conhece-te a ti mesmo”. Antes de lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem deve antes analisar-se e reconhecer sua própria ignorância. Sócrates inicia sua discussão e conduz seu interlocutor a tal reconhecimento, através do diálogo, que é a primeira fase do seu método em busca da verdade. Para ele, existiam verdades universais, válidas para toda a humanidade em qualquer espaço e tempo. Para encontrá-las era necessário refletir sobre elas, descobrir suas razões. Conta-se que no Oráculo de Delfos, o deus Apolo declarou que Sócrates era o homem mais sábio de Atenas, e Sócrates que costumava dizer: “Só sei que nada sei”, frase que se tornou síntese de seu pensamento, concluiu que era sábio porque era o único que sabia que nada sabia. Política e moral eram temas frequentes em Atenas. Sócrates achava que a Pólis grega deveria ser governada por aqueles que detinham o conhecimento, uma espécie de “aristocracia dos sábios”. O filósofo não era a favor da democracia grega como era praticada em Atenas. Sócrates acreditava na imortalidade da alma. Foi com essa crença que, condenado à morte pelos governantes de Atenas, acusado de corromper a juventude e de desrespeito aos deuses, não aceitou ajuda para fugir da cidade. Da condenação à sua sentença, Sócrates preferiu manter-se em Atenas, aproveitando o momento para discutir a imortalidade da alma com seus alunos. Foi condenado a tomar cicuta, um tipo de veneno letal. Morreu em 399 a. C. Disponível em: www.ebiografia.com/socrates. Acesso em: 27 abr. 2018.

22

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 22

15/12/2021 17:08:41


1. TI • D1 Qual a frase que define o princípio da filosofia socrática? a) A dúvida é o princípio da sabedoria. b) Conhece-te a ti mesmo. c) Até tu, Brutus? d) Uma vida não questionada não merece ser vivida.

2. TI • D1 A grande revelação que o Oráculo de Delfos fez sobre Sócrates foi que ele era o homem mais a) jovem de Atenas. b) alto de Atenas. c) sábio de Atenas. d) corrupto de Atenas.

3. TI • D3 No trecho “Sócrates achava que a Pólis grega deveria ser governada por aqueles que detinham o conhecimento”, a palavra sublinhada significa a) cidade.

c) reinado.

b) país.

d) estado.

4. TI • D1 Sócrates foi condenado à morte por qual crime? Os governantes de Atenas o acusaram de corromper a juventude e desrespeitar os deuses.

5. TI • D1 Qual a outra frase dita por Sócrates que foi considerada como síntese do seu pensamento? “Só sei que nada sei”.

6. TII • D12 A finalidade desse texto biográfico é a) descrever. b) divertir. c) narrar. d) instruir.

7. TV • D18 “Esse caminho usado por Sócrates era um verdadeiro ‘parto’, onde ele induzia os seus díscipulos a praticarem mentalmente a busca da verdade última”. Qual o sentido da expressão sublinhada no texto? Ser difícil de produzir, criar.

23

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 23

15/12/2021 17:08:41


TEXTO 13

Gênero: Anúncio publicitário Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com a turma as características desse gênero, apontando que o discurso persuasivo realizado tem o objetivo de convencer o leitor a obter determinado serviço ou produto. Os anúncios publicitários podem ser compostos apenas por imagem, apenas de texto, ou de imagem e texto conjuntamente, além de apresentar o slogan (frase que acompanha a marca).

Disponível em: adsoftheworld.com/forum/43122. Acesso: 25 jun. 2018.

1. TII • D12 Qual a finalidade desse texto publicitário? A finalidade de homenagear os profissionais que trabalham com publicidade no dia dedicado a essa profissão.

2. TI • D1 O dia do publicitário é comemorado em a) 23 de junho. b) 01 de fevereiro.

c) 01 de novembro. d) 19 de abril.

3. TV • D18 A palavra “coroa” é polissêmica, ou seja, possui mais de um sentido. No caso do texto, o sentido empregado foi a) ornamento usado na cabeça.

c) pessoa mais velha.

b) peça de bicicleta.

d) uma das faces da moeda.

4. TI • D1 De acordo com o texto, os publicitário a) só vendem as mães. b) só não vendem as mães. c) só vendem as mães coroas. d) não sabem vender as mães.

5. TVI • D13 A linguagem utilizada neste texto é a a) formal.

c) culta.

b) padrão.

d) informal.

24

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 24

15/12/2021 17:08:41


PRODUÇÃO TEXTUAL As relações familiares são importantes para a construção da nossa identidade. Nesse sentido, produza um texto relatando algum acontecimento marcante vivido com a sua família.

25

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 25

15/12/2021 17:08:41


MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 26

15/12/2021 17:08:41


SIMULADO 1 Língua Portuguesa Leia o texto a seguir para responder às questões de 01 a 06.

Uma segunda onda de Coronavírus se aproxima do Brasil e já chegou em outros países Há meses virologistas já previam um aumento das taxas de infecção Há um ano começava o que se chamou de endemia na China, entre os meses de novembro e dezembro de 2019, com a contaminação de algumas pessoas por Coronavírus, que em dado momento surgiu o diagnóstico de transmissão através de alimentos consumidos na China. O ano de 2020 chegou e com ele a pandemia de COVID-19. A devastação foi mundial em todos os continentes, países e cidades, um número de mortes jamais visto ou especulado. Um ano marcado por curas e mortes e que infelizmente parece estar longe do fim. Há esperança de que vacinas contra o vírus comecem a surtir efeito de imediato, algumas já começaram a ser aplicadas nas pessoas, em Londres por exemplo. O mundo torce para que as vacinas produzidas por alguns laboratórios em países diferentes, venham ser disponibilizadas às nações e que cheguem à população. Mas enquanto isso não acontece num todo, o que se chama de segunda onda da COVID-19, começou. Na Europa já se pode contabilizar um considerável aumento de pessoas infectadas e no Brasil não será diferente. Os jornalistas do Grupo A Hora, Fabricio Magalhães e Paula Tooths, através do jornalismo investigativo, tiveram a oportunidade de visitar alguns hospitais particulares durante os plantões noturnos e entrevistaram pacientes que foram infectados e mesmo com planos de saúde de grande cobertura, gastaram valores exorbitantes. “Passei uma noite de sexta-feira em um dos plantões de um hospital particular conhecido como referência, e o que vi não foi bom”, narra o jornalista Fabricio Magalhães. A jornalista Paula Tooths conversou com uma pessoa que teve Coronavírus há 60 dias e conseguiu se recuperar. Por uma questão de preservar a identidade desta pessoa, iremos chamá-lo de Pedro. Pedro afirmou que assim que sentiu os sintomas, tentou se isolar em casa, mas que a dificuldade de respirar começou a ficar mais intensa, então foi levado a um hospital particular, o qual o seu plano de saúde cobria qualquer situação emergencial. Chegando lá, Pedro foi levado para uma triagem e foi internado por ter suspeita de COVID-19. [...] Disponível em: www.terra.com.br/noticias/dino/uma-segunda-onda-de-coronavirus-se-aproxima-do-brasil-e-ja-chegou-em-outros-paises,03bb7625ff9a40c7350eb65ebfd682377katv7p1.html. Acesso em: 18 dez. 2020.

1. TIV • D15 (EF67LP37) No trecho “Pedro afirmou que assim que sentiu os sintomas, tentou se isolar em casa, mas que a dificuldade de respirar começou a ficar mais intensa[...]”, o termo em destaque se trata de uma a) conjunção conclusiva. b) conjunção adversativa. c) conjunção casual. d) conjunção condicional.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 27

15/12/2021 17:08:41


SIMULADO 1 Língua Portuguesa 2. TI • D1 (EF69LP03) Segundo o texto, o que os jornalistas, Fabricio Magalhães e Paula Tooths, foram fazer no hospital? a) Uma reportagem investigativa. b) Uma reportagem intuitiva. c) Uma reportagem analista. d) Uma reportagem amadora.

3. TI • D1 (EF69LP03) Quem foram os entrevistados no hospital? a) Os acompanhantes dos pacientes. b) Os médicos e enfermeiras. c) As pessoas que aguardavam atendimento. d) Os pacientes que foram infectados.

4. TI • D6 (EF69LP03) O principal fato abordado no texto é a) os pacientes infectados. b) nova onda do coronavírus. c) os sintomas intensos que os pacientes relatam. d) os plantões médicos para atendimento de casos do coronavírus.

5. TII • D12 (EF69LP51) O objetivo do texto é a) reconhecer uma notícia. b) informar uma notícia. c) reportar uma ação. d) anunciar um acontecimento.

6. TV • D18 (EF07LP13) No trecho “a dificuldade de respirar começou a ficar mais intensa”, a expressão em destaque pode ser substituída sem perda de sentido por a) drástica. b) forte. c) fraca. d) amena.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 28

15/12/2021 17:08:42


SIMULADO 1 Língua Portuguesa Para responder às questões de 07 a 11, leia o texto abaixo. Luis Fernando Veríssimo é um autor brasileiro conhecido pela qualidade de suas crônicas humorísticas e contos. Com mais de 60 títulos publicados; também é músico, tradutor, jornalista e roteirista. Nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1936. Filho do consagrado escritor Érico Veríssimo e de Mafalda Halfen Volpe, a família mudou-se para os Estados Unidos em 1941. Em 1956 retornou ao Brasil, mudando-se depois para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como tradutor e redator publicitário. Em 1963 casou-se com Lúcia Helena Massa, com quem teve três filhos. Retorna para Porto Alegre em 1967 como revisor no jornal “Zero Hora”, onde conquistou sua própria coluna diária em 1969. No período entre 1970 e 1975 trabalhou no jornal “Folha da Manhã” escrevendo sobre música, cinema, política e esporte. Os textos consolidam seu gênero bem humorado na abordagem dos diversos assuntos. Em 1981 lançou o livro de crônicas “O Analista de Bagé”, sucesso instantâneo que se esgotou em dois dias. Também foi redator semanal da revista Veja, produzindo artigos bem humorados que marcaram a carreira do escritor. Uma de suas publicações mais conhecidas é “Comédias da Vida Privada”, adaptada para minissérie na televisão, que teve destaque pelo teor de seu conteúdo irreverente e inteligente. Atualmente escreve para os jornais “Zero Hora” e “O Globo”. Disponível em: www.infoescola.com/literatura/luis-fernando-verissimo/. Acesso em: 19 set. 2019 (adaptado).

7. TII • D12 (EF67LP28) O texto lido trata-se de uma: a) Autobiografia.

c) Notícia.

b) Crônica.

d) Biografia.

8. TI • D4 (EF69LP29) “Comédias da vida privada” é: a) uma novela.

c) um livro.

b) uma minissérie.

d) uma crônica.

9. TI • D1 (EF67LP28) Érico Veríssimo foi a) pai de Luiz Fernando Veríssimo.

c) filho de Luiz Fernando Veríssimo.

b) tio de Mafalda, Halfen Volpe.

d) avô de Lúcia Helena Massa.

10. TV • D18 (EF67LP06) A palavra “irreverente”, (último parágrafo do texto) significa: a) Tenso.

c) Enfadonho.

b) Divertido.

d) Esperto.

11. TI • D1 (EF69LP54) Luis Fernando Veríssimo é um conhecido escritor de: a) Minisséries e novelas.

c) Contos e crônicas.

b) Novelas e poemas.

d) Crônicas e biografias.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 29

15/12/2021 17:08:42


SIMULADO 1 Língua Portuguesa Observe o anúncio publicitário abaixo para responder às questões de 12 a 15.

Disponível em: mundofabuloso.blogspot.com/2007/08/contos-cabulosos.html. Acesso em: 19 set. 2019.

12. TII • D5 (EF67LP27) Olhando a imagem, lembramos de um famoso conto infantil. Qual o nome desse texto? a) A garota da capa vermelha. b) Chapeuzinho Vermelho. c) O lobo e a raposa. d) O grande Lobo Mau.

13. TI • D4 (EF69LP47) A frase que intitula o texto acima faz referência ao gênero literário original. Qual é ele? a) Fábula. b) Anúncio publicitário. c) Conto infantil. d) Conto maravilhoso.

14. TII • D5 (EF67LP27) Quais elementos aparecem na imagem e que não fazem parte do texto literário original? a) Jaqueta de couro, óculos escuros, motocicleta e cesto com bebida. b) Jaqueta de couro, floresta, motocicleta e cesto de doces. c) Floresta, animais, capa vermelha e cesto de doces. d) Floresta, óculos escuro, capa vermelha e cesto de doces.

15. TI • D6 (EF69LP05) Qual mensagem o anúncio publicitário tenta passar? a) Que as personagens dos contos maravilhosos usam sandálias da marca anunciada. b) Que para você ser igual à personagem do conto maravilhoso tem que usar sandálias da marca anunciada. c) Que as atitudes nos contos atuais demonstram posturas bem mais adultas e diferentes das apresentadas nos tradicionais contos. d) Que você pode confiar no Lobo Mau.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 30

15/12/2021 17:08:42


TEXTO 14

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), oriente os alunos a realizarem a leitura da tirinha observando os elementos verbais e não verbais que constituem esse gênero. Inicie solicitando que os alunos leiam a tirinha e digam em voz alta o que entenderam. Nesse caso, percebe-se a presença de uma ironia, que é uma maneira de dizer o contrário daquilo que se quer expressar para chamar a atenção do leitor. O foco da leitura é perceber que o cigarro auxilia a natureza por causar a morte de muitas pessoas, já que é o homem quem destrói a natureza.

André Dahmer. Folha de São Paulo, 05 fev. 2017.

1. TV • D16 Na tirinha, percebe-se a presença de um sarcasmo. Qual seria? Quanto mais os seres humanos morrerem, menos degradação a natureza sofrerá.

2. TII • D5 O personagem tem acesso às informações por meio de um a) caderno.

b) tablet.

c) diário.

d) jornal.

3. TI • D1 Qual a informação sobre o cigarro expressa no texto? O cigarro matará oito milhões de seres humanos por ano até 2030..

4. TIV • D1 Na sua opinião, por que o cigarro faz tanto mal à saúde? Escreva um pequeno texto de acordo com seus conhecimentos. Resposta pessoal.

31

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 31

15/12/2021 17:08:44


TEXTO 15

Gênero: Biografia Sugestão de encaminhamento: Professor(a), pergunte aos alunos se já leram alguma biografia e, para complementar o trabalho com esse gênero, leve para a sala de aula outras biografias sobre outros autores da literatura brasileira. Solicite que a turma indique sobre o que é apresentando em uma biografia. Para auxiliar as discussões, aponte que esse gênero narra fatos da vida de uma pessoa ou personagem, ou, de maneira simples, conta a vida de alguém.

Biografia de Monteiro Lobato Em 18 de abril de 1882 nasce, em Taubaté, José Renato Monteiro Lobato, Filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Augusta Monteiro Lobato, na casa do avô materno, José Francisco Monteiro, Visconde de Tremembé. Monteiro Lobato (1882-1948) mudou de nome (trocou Renato por Bento) para aproveitar uma bengala herdada do pai, na qual estavam gravadas as iniciais J.B.M.L., passando a se chamar José Bento Monteiro Lobato. A paixão pelos livros fez com que, durante os estudos na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, Lobato se envolvesse com várias atividades literárias. Em 1918, fundou a Monteiro Lobato Editora, selo sob o qual publicou Narizinho Arrebitado, o primeiro livro das quase 5 mil páginas que escreveria sobre as aventuras de Pedrinho, Narizinho, Visconde, Dona Benta e Emília, personagens inesquecíveis do Sítio do Pica-pau Amarelo. Com a falência da editora em 1925, Lobato mudou-se para Nova York e atuou como adido cultural brasileiro. Voltou ao Brasil para criar a Companhia de Petróleo do Brasil, envolvendo-se em uma campanha pela exploração do solo brasileiro. Sua defesa do petróleo nacional fez com que tivesse problemas políticos que acabaram por condená-lo a três meses de prisão em 1941. Mudou-se para a Argentina em 1946, onde morreu, vítima de um espasmo vascular.

Vida Literária: Monteiro Lobato começou na carreira literária por acaso. Tendo vivido no interior, pôde observar as dificuldades e os vícios característicos da vida rural. Suas observações deram origem a uma longa carta, enviada para o jornal O Estado de São Paulo, na qual discute o problema das queimadas. A carta funciona como uma denúncia para chamar a atenção das pessoas a respeito de um problema que, como tantos outros, era desconhecido por não fazer parte do Brasil “oficial”. Essa carta levou o editor do jornal a insistir para que Lobato lhe enviasse mais artigos. Nascia assim, uma carreira de longa colaboração jornalística. A carta foi importante também por outra razão: é nela que o escritor cita pela primeira vez o nome da personagem a que ele ficará associado para sempre: Jeca Tatu. O aspecto literário mais importante da obra de Monteiro Lobato é a sua preocupação em denunciar alguns dos problemas que marcavam a vida das pessoas do interior. O foco do autor é a região do Vale do Paraíba, que entrou em decadência após o deslocamento das culturas de café para o oeste paulista. Disponível em: monteirolobato.wordpress.com/biografia. Acesso em: 29 abr. 2018.

32

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 32

15/12/2021 17:08:44


1. TII • D12 O texto é uma biografia sobre a vida e obra de Monteiro Lobato. Qual é a função desse texto? Narrar a história do autor Monteiro Lobato e seus feitos ao longo da vida.

2. TI • D3 De acordo com o texto, J.B.M.L eram as iniciais de a) João Batista Melo Lima. b) Jonas Bernado Monteiro Lima. c) José Bento Marcondes Lobato. d) José Bruno Melo Lobato.

3. TI • D1 Por que Monteiro Lobato trocou seu nome de Renato para Bento? Porque queria aproveitar a bengala que herdara do pai.

4. TI • D3 No trecho “[...] atuou como adido cultural brasileiro.” A palavra sublinhada significa a) diplomata.

c) publicitário.

b) ministro.

d) secretário.

5. TI • D1 Qual personagem citada na carta ficou sendo associada para sempre ao autor? a) Narizinho.

c) Jeca Tatu.

b) Pedrinho.

d) Emília.

6. TIV • D2 No trecho “... acabaram por condená-lo a três meses de prisão e, 1941.” o termo sublinhado refere-se ao(a) a) pai de Lobato. b) avô de Lobato. c) Monteiro Lobato. d) Padrinho.

7. TI • D1 Segundo o texto, qual a característica literária mais importante da obra do autor? Sua preocupação em denunciar os problemas das pessoas do interior.

33

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 33

15/12/2021 17:08:47


TEXTO 16

Gênero: Regulamento Sugestão de encaminhamento: Professor(a), solicite aos alunos que falem em voz alta as características do gênero regulamento. Explore a noção de que esse texto apresenta um conjunto de normas e direcionamentos para a organização de determinada atividade. Para trabalhar mais esse gênero, uma sugestão é produzir um regulamento com a turma para determinado evento da escola, como jogos escolares ou feira de ciências.

REGULAMENTO 7º Concurso de Desenho e Redação da

Controladoria-Geral da União Ensino Fundamental e Médio

TEMA: “Pequenas corrupções - Diga não” DO JULGAMENTO E PREMIAÇÃO Art. 16 – Os trabalhos apresentados serão examinados por Comissão Julgadora, composta por, no mínimo, cinco membros, a serem indicados pela CGU. Parágrafo único – Os membros da Comissão Julgadora serão designados em ato específico da Secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção. Art. 17 – A Comissão Julgadora deverá eleger, dentre os trabalhos desenvolvidos pelos alunos e enviados pelas escolas participantes, os três melhores de cada Ano da categoria Desenho, os três melhores de cada Ano da categoria Redação I, os três melhores de cada Ano da categoria Redação II, os três melhores da categoria Redação III e os três melhores Planos de Sensibilização e Mobilização da Categoria Escola Cidadã. Art. 18 – Na Categoria Desenho, o julgamento levará em conta a pertinência ao tema proposto pelo concurso e a criatividade do trabalho. Art. 19 – Nas Categorias Redação I, Redação II e Redação III, o julgamento levará em conta pertinência ao tema proposto pelo concurso, a criatividade, a clareza no desenvolvimento das ideias e a correção ortográfica e gramatical do texto. Art. 20 – Na categoria Escola Cidadã, o julgamento levará em conta pertinência ao tema proposto pelo concurso, a criatividade e a efetividade das ações de sensibilização e mobilização desenvolvidas pelas instituições ou escolas. Disponível em: www.portalzinho.cgu.gov.br/concursos/7.o-concurso-de-desenho-e-redacao-da-cgu/7.o-concurso-de-desenho-e-redacao-da-cgu/REGULAMENTO7CONCURSOparaimpresso.pdf. Acesso em: 25 jun. 2018.

34

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 34

15/12/2021 17:08:47


1. TI • D1 Qual o significado da sigla CGU que encontramos no texto? Controladoria Geral da União.

2. TI • D1 De acordo com o regulamento, quantos membros serão indicados para a comissão julgadora? a) Três.

c) Dois.

b) Cinco.

d) Seis.

3. TVI • D13 A linguagem utilizada no texto é a) formal.

c) científica.

b) informal.

d) coloquial.

4. TI • D1 Quais são os critérios usados para escolher as melhores redações? Criatividade, clareza no desenvolvimento das ideias e a correção ortográfica e gramatical no texto.

5. TI • D1 Como será feita a escolha da comissão julgadora do concurso da CGU? Os membros dessa comissão serão designados em ato específico da secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção.

6. TI • D3 “Parágrafo único – Os membros da Comissão Julgadora serão designados em ato específico da Secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção.” O significado do termo sublinhado é a) separados. b) nomeados. c) excluídos. d) aplaudidos.

7. TII • D12 O texto que acabamos de ler é um regulamento. Qual é sua principal função? Informar as regras de um concurso de desenho e redação.

35

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 35

15/12/2021 17:08:48


TEXTO 17

Gênero: Relato pessoal Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com a turma a ideia de que um relato pessoal narra fatos ocorridos com uma determinada pessoa e que foi marcante. Entre as principais características do gênero estão: narração em 1ª pessoa, apresentação de experiências pessoais, alto teor de subjetividade e verbos no pretérito. Para explorar mais esse gênero, pode-se promover a leitura de outros relatos pessoais e a posterior produção textual.

A viagem No meu aniversário, fui viajar com o meu tio, com a minha tia e o com meu irmão. Planejávamos ir a Porto de Galinhas. Contudo havia um probleminha: teríamos de ir de avião. Quando fiquei sabendo, desisti da viagem, “vai que aquele avião cai!?” Percebi que se eu pensasse assim, não ia poder fazer nada na vida! — Vamos andar de bicicleta? — Não! Vai que caia e me machuque! — Vamos à montanha-russa? — Não! Vai que ela quebre! Então, decidi. Ia viajar e ia superar o meu medo... Até que o dia da viagem chegou. Estava nervosa, aflita, tremendo... Saí de casa, indo de táxi ao aeroporto de Congonhas. No local, fazendo o check-in, não havia ninguém na fila, foi rápido. Estávamos sentados em frente de onde iríamos embarcar. Depois de uns dez minutos, chamaram o meu voo. Fiquei na frente do avião, não sabia o que fazer: chorar, andar ou voltar. Determinado momento, tive de entrar. Sentei em meu lugar e o avião decolou. Nada de medo. Até comi meu lanchinho, estava uma delícia... Ocorreu tudo bem. A partir daquele momento, não tive mais medo de avião. Inclusive gosto de estar nele. Disponível em: escolabarifaldi.blogspot.com.br/2011/03/relato-pessoal.html. Acesso em: 25 abr. 2018.

1. TI • D1 Qual era o destino da viagem da personagem da história e qual o motivo dessa viagem? Porto de Galinhas. Ela ia comemorar seu aniversário junto da família.

2. TV • D17 Qual a finalidade do uso do sinal travessão no texto? Indicar a fala da personagem.

3. TI • D1 O motivo que fez com que a personagem quase desistisse da viagem foi o medo de a) não chegar no aeroporto. b) adoecer durante a viagem. c) não querer viajar com os familiares. d) o avião cair durante o voo.

36

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 36

15/12/2021 17:08:48


4. TIV • D15 No trecho “Contudo havia um probleminha: teríamos de ir de avião.” O termo sublinhado pode ser substituída sem perda do sentido por a) agora.

c) portanto.

b) porém.

d) então.

5. TI • D4 Antes de superar o medo, percebemos que a personagem da história era a) relaxada.

c) insegura.

b) confiante.

d) aventureira.

6. TVI • D13 O tipo narrador presente no texto, que conta a história em 1ª pessoa, é o a) narrador observador. b) narrador personagem. c) narrador onisciente. d) narrador consciente.

TEXTO 18

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), oriente os alunos a realizarem a leitura da tirinha observando os elementos verbais e não verbais que constituem esse gênero. Inicie solicitando que os alunos leiam a tirinha e digam em voz alta o que entenderam. Nesse caso, percebe-se a presença forte do humor causado pelo uso da expressão “livros com conteúdo”, que tem relação com a ideia de conteúdo para pessoas cultas, mas que na tirinha essa ideia é quebrada devido ao animal ter se referido ao livro enquanto alimento.

Fernando Gonsales. Folha de São Paulo. 23 fev. 2017.

1. TI • D1 Em que ambiente ocorre a cena apresentada na tirinha? No campo, pois há muitas árvores e um bode.

2. TII • D5 A finalidade do texto é a) alertar.

c) divertir.

b) opinar.

d) criticar.

3. TI • D3 Na tirinha, a palavra “celulose” significa a) planta.

c) comida.

b) papel.

d) conteúdo.

37

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 37

15/12/2021 17:08:49


TEXTO 19

Gênero: Artigo de opinião Sugestão de encaminhamento: Professor(a), trabalhe com a turma a ideia de que os artigos de opinião visam transmitir informações sobre determinado assunto, explicando-o e emitindo um ponto de vista. A linguagem é clara e objetiva, com períodos curtos formulados na ordem direta, no intuito de facilitar o entendimento do leitor. Nesses textos há elementos que buscam comprovar o que é dito como: datas, pesquisas, definições, comparações, entre outros.

Por que sentimos cócegas? Entenda por que o cérebro é incapaz de bloquear sensações que não pode prever. Saber, com certeza, ninguém sabe. Mas há uma boa dica: sentimos cócegas quando alguma coisa toca nossa pele de um jeito que o cérebro não consegue prever. E sem conseguir “adivinhar” qual vai ser a sensação, o cérebro não tem como bloqueá-la. Não é por falta de treino. Afinal, bloquear sensações é algo que o cérebro faz o tempo todo com as que são produzidas pelos movimentos do corpo. Por isso, a gente não nota os sapatos roçando nos pés a cada passo, nem a língua mexendo dentro da boca quando falamos, a não ser que prestemos atenção de propósito (ainda bem!). Quem consegue prever e bloquear essas sensações é o cerebelo, a parte do cérebro escondida logo acima da nuca, que recebe uma “cópia” de toda ordem que o cérebro manda aos músculos para executar um movimento. Essa cópia é uma maneira de informar às outras partes do cérebro que há uma ordem em execução, preparando o resto do corpo para que o movimento aconteça e talvez sirva, até mesmo, para reconhecermos esses movimentos como nossos. Usando essa cópia, o cerebelo, de alguma forma ainda desconhecida, prevê quais serão as sensações resultantes daquele movimento e compara essa previsão com as sensações que são percebidas pelos nossos sentidos. Aí, se a sensação prevista for parecida com a sensação que chegou pelos sentidos, o cerebelo manda cancelar o sinal e o cérebro não sente quase nada. Mas, se forem diferentes... O cerebelo “autoriza” a sensação que está chegando que é, então, percebida com toda força. Como as cócegas feitas por outra pessoa! Por isso, aliás, não é possível fazer cócegas em si mesmo. Quer dizer: fazer tic-tic-tic na sola do próprio pé ou debaixo do suvaco é claro que dá. Só que não tem a menor graça. Você já tentou? O resultado fica loooonge daquela sensação intensa que faz a gente se contorcer em risadas. E nem adianta recorrer a uma pena ou fiozinho de lã na sola do pé. Seu cerebelo sabe que é você quem está por trás da tentativa de cócegas e corta o seu barato! A vantagem é que assim o cérebro fica livre para receber sensações inesperadas. Ainda bem, porque as sensações provocadas por nós seriam tantas e tão constantes que deixariam qualquer um doido! Melhor o cérebro se preocupar somente com sensações imprevistas. E por que tem gente que começa a se dobrar de rir só de ver dedinhos em riste se aproximando ameaçadoramente? Segundo cientistas suecos que ameaçaram fazer cócegas em voluntários enquanto estudavam seus cérebros (você já tinha imaginado um cientista fazendo cócegas em alguém?), é porque a região do cérebro que sente toques reage da mesma forma às cócegas e à expectativa das mesmas. Para o cérebro, a ameaça de cócegas funciona tão bem quanto a própria. Só que com todas essas pesquisas ainda não explicaram por que alguns toques são só toques e outros são cócegas. O que faz a diferença: a força do toque? Os movimentos repetitivos das cosquinhas? O lugar do corpo? Essa pesquisa ainda vai render muitas gargalhadas! Disponível em: cienciasdeamanha.webnode.com.br/news/por-que-sentimos-cocegas. Acesso em: 28 abr. 2018.

38

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 38

15/12/2021 17:08:49


1. TIV • D11 De acordo com o texto, por que sentimos cócegas? Segundo o texto, sentimos cócegas porque alguma coisa toca nossa pele de um jeito que o cérebro não consegue prever.

2. TI • D1 O responsável por prever e bloquear as sensações causadas pelas cócegas é a) o crânio. b) o cérebro. c) o cerebelo. d) a cabeça.

3. TI • D1 Onde fica o cerebelo? É parte do cérebro, logo acima da nuca.

4. TI • D1 Por que não é possível fazer cócegas em si mesmo? Porque o cerebelo sabe que é você mesmo que está fazendo e bloqueia a sensação.

5. TV • D18 Na frase “Quer dizer: fazer tic-tic-tic” o termo sublinhado é a figura de linguagem a) metáfora. b) onomatopeia. c) comparação. d) ironia.

6. TI • D14 “Por isso, a gente não nota os sapatos roçando nos pés a cada passo, nem a língua mexendo dentro da boca quando falamos, a não ser que prestemos atenção de propósito (ainda bem!).” A frase que aparece dentro dos parênteses se classifica como um fato ou uma opinião? Justifique. Uma opinião, porque o autor coloca que para ele é muito bom saber que não prestamos atenção a movimentos involuntários do nosso corpo.

7. TV • D19 “O resultado fica loooonge daquela sensação intensa que faz a gente se contorcer em risadas”. O termo sublinhado nos leva a ter que interpretação? Que existe uma diferença muito grande entre as cócegas que recebemos sem esperar e as cócegas que tentamos fazer em nós mesmos.

39

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 39

15/12/2021 17:08:49


TEXTO 20

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), converse com a turma que, para compreender o humor presente na tirinha, é necessário observar os elementos verbais e visuais dos quadros: os sinais de movimento, a expressão das personagens, o cenário e a linguagem verbal utilizada. Todos os detalhes são importantes na construção do sentido.

Fernando Gonsales. Folha de São Paulo, 22 jan. 2017.

1. TII • D5 Para que o nome “O homem-psiquico” faça sentido, quais são as características apresentadas no personagem? A cabeça grande e cheia de veias.

2. TV • D18 Em “Mas tive que voltar por causa da chuva”, o termo sublinhado pode ser substituído sem perda de sentido por a) porque. c) contudo. b) nem.

d) portanto.

3. TIV • D11 De acordo com o texto, a mulher teve que voltar da viagem a) porque desistiu. b) por causa do marido. c) porque decidiu ir outro dia. d) por causa da chuva.

4. TI • D4 Quais poderes o homem teria, de acordo com a fala da mulher da tirinha? O poder de ler a mente da mulher.

5. TII • D5 A Expressão facial e a fala da mulher no último quadrinho indica a) alegria.

c) raiva.

b) tédio.

d) espanto.

6. TV • D16 O humor dessa tirinha está presente em: a) “Fui viajar semana passada”! b) “Eu já sabia!” c) “Você me irrita com seus poderes psiquicos”! d) “Você me irrita contando a mesma história cinco vezes!”

40

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 40

15/12/2021 17:08:49


TEXTO 21

Gênero: Reportagem Sugestão de encaminhamento: Professor(a), inicie a atividade pedindo para que os alunos respondam a pergunta presente no título do texto. Em seguida, peça que um ou mais alunos realizem a leitura, verificando se as hipóteses levantadas estavam corretas. Explore com os alunos as características do gênero, tais como: título provocativo, dados e fatos históricos como argumentos etc.

POR QUE FAZEMOS AMIGOS?

AMIZADE:

É IMPOSSÍVEL SER FELIZ SOZINHO

Tudo começou por puro interesse. Quando os primeiros macacos se tornaram amigos, fizeram isso por motivos bem objetivos – ajudar uns aos outros em lutas contra rivais, no caso dos machos, e cuidar melhor dos filhotes, no caso das fêmeas. A amizade não passava de uma troca de favores. Agora pense nos dias de hoje: com você e os seus amigos, não é assim. Você tem amigos simplesmente porque gosta de estar na companhia deles, certo? Errado. Você continua fazendo amizades por puro interesse – no caso, alimentar o seu cérebro com uma substância chamada ocitocina. Talvez você já tenha ouvido falar dela. É um hormônio que está relacionado ao instinto mais primordial do ser humano: a reprodução. O orgasmo libera ocitocina – e estimula a fêmea a contrair seu útero, o que leva o esperma do macho mais rapidamente até o óvulo e aumenta as chances de ela engravidar. Mas seus efeitos mais profundos acontecem no cérebro. A ocitocina é responsável pelo afeto que a fêmea desenvolve pelo macho, e pelo amor incondicional que ela tem pelos filhos. Ou seja: é a ocitocina que fez, e faz, a espécie se reproduzir com sucesso. Outros animais também produzem esse hormônio. Mas, entre os humanos, ela é muito mais potente. Tanto que influi até nos machos – fazendo com que assumam um comportamento carinhoso, o que é muito raro no mundo animal. “Só em 3% das outras espécies de mamífero os machos cuidam dos filhotes”, explica o neurologista Paul Zak, da Universidade da Califórnia. Em algum momento da Pré-História, a relação com estranhos passou a ser necessária. Provavelmente, isso aconteceu no momento em que grupos de hominídeos começaram a se fixar em uma mesma região, e viver em grupos cada vez maiores. E foi aí que surgiu a forma mais primitiva de amizade. “Os amigos fornecem um suporte social para os primatas”, diz o antropólogo Robin Dunbar, da Universidade de Oxford. Há cerca de 10 mil anos, a ocitocina ganhou um papel maior. O homem fez sua primeira grande invenção – a agricultura, que viria a revolucionar a relação da espécie com o alimento (e abrir espaço para todas as revoluções seguintes). Mas ela só dava certo se tivesse a colaboração de vários indivíduos. Aí, a ocitocina deixou de ser apenas uma coisa “de família” para agir em prol da sociedade – e facilitar a formação das alianças de que a humanidade precisava. Ela nos condicionou a fazer amigos. Experiências feitas na Universidade da Califórnia comprovaram que, quando você conhece uma pessoa que lhe pareça confiável, o nível de ocitocina no seu cérebro aumenta. Isso faz com que você se sinta mais propenso a criar uma relação com aquela pessoa. Ou seja: graças à ocitocina, o cérebro aprendeu a transformar algo que era necessário à sobrevivência – a cooperação – em prazer. 41

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 41

15/12/2021 17:08:49


Com a evolução, a amizade deixou de ser imprescindível à sobrevivência do indivíduo. No mundo atual, para obter comida, basta ir a um restaurante. Dá para fazer isso sozinho. Mas é muito desagradável – porque o seu cérebro está condicionado a fazer alianças (e também porque a amizade tem uma série de efeitos importantes no organismo). É por isso que procuramos amigos, mesmo que tecnicamente não precisemos deles. “A ocitocina faz com que tratemos estranhos como se fossem nossa própria família. E a amizade é exatamente isso”, diz Zak. Como tudo o que tem base biológica, a amizade afeta os sexos de maneiras diferentes. As mulheres produzem mais ocitocina do que os homens. E isso faz com que seu cérebro se organize para ter amizades profundas. Testes feitos no Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA apontaram que, nas mulheres, as áreas do cérebro ligadas a emoções e produção de hormônios se acendem quando existe a possibilidade de conhecer alguém novo. Nos meninos, isso não acontece. É por isso que as mulheres têm, sim, amizades mais intensas do que os homens. Mas, por isso mesmo, elas também são menos tolerantes – e suas amizades duram menos. Aliás, existe amizade entre homens e mulheres? Existe e não existe. Por um lado, a origem desse sentimento é inegavelmente sexual. A amizade entre homens e mulheres nasceu para facilitar a reprodução e a criação dos filhotes. E ela é alimentada pela ocitocina – que é liberada durante o sexo. Por outro lado, a evolução nos tornou capazes de separar as coisas. Isso porque, quando a ocitocina adquiriu sua função social (facilitar a criação de alianças entre as pessoas do mesmo sexo), o cérebro humano também mudou. Ele ganhou muito mais receptores de ocitocina, que foram se espalhando por várias regiões cerebrais – inclusive aquelas que nada têm a ver com o desejo sexual. Por isso, a ocitocina que é liberada quando você está com amigos (seja do mesmo sexo, seja do oposto) não produz o mesmo efeito do que a ocitocina que é liberada quando você está namorando ou fazendo sexo. É diferente. Disponível em: super.abril.com.br/comportamento/por-que-fazemos-amigos. Acesso em: 25 abr. 2018.

1. TI • D1 Com a ocitocina, o cérebro aprendeu a transformar a) troca de favores por interesse. b) algo que era necessário à sobrevivênvcia em prazer. c) coisa de família em prol da sociedade. d) amizade em amor.

2. TI • D1 Segundo o texto, a primeira grande invenção do homem foi a a) amizade. b) agricultura. c) troca de favores. d) liberação da ocitocina.

42

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 42

15/12/2021 17:08:50


3. TIV • D2 Em “Ele ganhou muito mais receptores de ocitocina”, o termo sublinhado refere-se ao a) cérebro. b) homem. c) macaco. d) neurologista.

4. TI • D6 A ideia central do texto é a a) amizade pré-histórica. b) agricultura como a primeira grande revolução. c) relação da ocitocina com a amizade. d) relação de amizade entre homens e mulheres.

5. TIV • D11 De acordo com o texto, as mulheres possuem amizades mais profundas que os homens porque a) o cérebro está condicionado a fazer amizades. b) a amizade nasceu para facilitar a criação dos filhos. c) facilitar a criação de alianças entre pessoas do mesmo cérebro. d) produzem mais ocitonina que os homens.

6. TI • D1 Segundo o texto o que exatamente é a amizade? É tratar estranhos como se fossem nossa própria família.

7. TV • D17 No trecho “quando a ocitocina adquiriu sua função social (facilitar a criação de alianças entre pessoas do mesmo sexo), o cérebro humano também mudou.”, os parênteses foram usados com qual função? Para separar uma explicação.

43

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 43

15/12/2021 17:08:50


TEXTO 22

Gênero: Artigo de opinião Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos as características do gênero artigo de opinião, indicando que é um texto em que o autor apresenta seu ponto de vista sobre um determinado assunto. Para defender a opinião, o autor lançará argumentos diversos, pois o objetivo é fazer com que o leitor aceite o ponto de vista apresentado. A leitura de um texto sobre os jovens certamente envolverá toda a turma e despertará opiniões antagônicas.

OS JOVENS DE HOJE E OS MISTÉRIOS DE SEMPRE Ah, os jovens de hoje em dia... São alienados e egocêntricos, consumistas e irresponsáveis. Pensam apenas no próprio bem-estar. Não se interessam por política, não respeitam ninguém, não têm ideais. O diagnóstico acima tem pelo menos vinte anos. Ou seja: é mais velho que “os jovens de hoje em dia”. Há jovens alienados agora, assim como havia antes. Há jovens equivocados e jovens esclarecidos. Há jovens altruístas e idealistas, como há ambiciosos e egocêntricos. Todos com muitas coisas em comum entre si... [...] Hoje, como antes, as aparências enganam. Há patricinhas engajadas, cujos brincos de argola emolduram preocupações sociais e a disposição para o trabalho voluntário. Sujeitos mal-encarados e assustadores podem ser absolutamente inofensivos, gentis e equilibrados. O garoto tatuado pode ser preguiçoso e descrente de tudo ou um esportista esforçado e focado em sua carreira. O vestibulando de Direito pode ter o anseio de lutar pelos direitos das minorias ou pode ser machista e homofóbico. Aquele que ostenta dúzias de piercings pode ter vontade de desafiar os mais velhos e os preconceituosos em doses iguais ao respeito e carinho que sente pela própria mãe. Talvez ele não queira fazer desafio nenhum e apenas se ache mais bonito assim. Veja, São Paulo, ano 33, n.52, p. 112, dez. 2000.

1. TI • D6 Qual a temática do texto que acabamos de ler? O comportamento dos jovens de hoje são os mesmos dos de antes.

2. TV • D17 No segundo parágrafo, as reticências entre colchetes indicam o quê? Indicam que parte do texto foi suprimida.

3. TI • D3 As palavras egocêntrico e altruístas significam, respectivamente, a) egoísta e corajoso. b) orgulhoso e violento. c) covarde e bondoso. d) egoísta e generoso.

44

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 44

15/12/2021 17:08:50


4. TV • D18 No trecho “As aparências enganam”, o que o autor do texto quis dizer com isso? É quando uma pessoa aparenta ser algo, mas, na verdade, não é.

5. TV • D19 Retire do texto um exemplo de oposição de ideias. Possíveis respostas: “O vestibulando de Direito pode ter o anseio de lutar pelos direitos das minorias ou pode ser machista e homofóbico.”. “ O garoto tatuado pode ser preguiçoso e descrente de tudo ou um esportista esforçado e focado em sua carreira”.

TEXTO 23

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), converse com a turma que, para compreender o humor presente na tirinha, é necessário observar os elementos verbais e visuais dos quadros. Além disso, os alunos precisam receber a informação de que um dos brinquedos do hamster é uma pequena roda, semelhante a uma roda gigante, feita para o animal correr.

Fernando Gonsales. Folha de São Paulo, 27 jan. 2017.

1. TI • D3 No primeiro quadrinho, a expressão “É É É!” transmite a) contentamento.

b) alegria.

c) tranquilidade.

d) tristeza.

2. TII • D5 Por que o Hamster fica decepcionado com o brinquedo? Porque, geralmente, os hamster ficam andando e/ou correndo dentro de uma roda gigante, logo ficar parado para ele não faz sentido.

3. TV • D18 A expressão “Que saco!”, presente no segundo quadrinho, significa a) dúvida.

b) mágoa.

c) insatisfação.

d) alegria.

45

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 45

15/12/2021 17:08:50


TEXTO 24

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), indique a turma que, para compreender a tirinha, é necessário observar os elementos verbais e visuais quadro a quadro. Nesse caso, as expressões faciais das personagens estão bem destacadas também.

Adão Iturrusgarai. Folha de São Paulo, 11 fev. 2017.

1. TII • D5 Ao olharmos para a mulher, no primeiro quadrinho, podemos interpretar que ela está a) desanimada.

c) chorando.

b) eufórica.

d) sorrindo.

2. TI • D4 Qual a mensagem que essa tirinha nos passa? Que assim como existem muitas pessoas desempregadas também existem muitas pessoas que têm seus empregos e não estão felizes com eles.

3. TII • D5 Em que ambiente ocorre a cena apresentada na tirinha? Em um escritório/recepção de alguma empresa.

4. TV • D18 A fala da recepcionista no último quadrinho indica que ela a) estava esperando um candidato para um emprego. b) está descontente com seu emprego e quer ser demitida. c) ficou assustada com o alto nível de desemprego. d) está querendo tirar férias.

5. TI • D4 Para você, qual será o emprego que o homem buscava? Reposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem profissões exercidas em escritórios ou uma empresa, ao julgar pela vestimenta do personagem.

46

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 46

15/12/2021 17:08:50


TEXTO 25

Gênero: Poema Sugestão de encaminhamento: Professor(a), trabalhe com a turma as dificuldades que as pessoas enfrentam na atualidade: a violência, a correria do cotidiano, o trânsito, dificuldades financeiras, entre outros. Em seguida, questione como pensam que o mundo será no ano 3000. Leia o poema e explore a ideia que o eu lírico indicou sobre o ano 3000, retomando e comparando com as opiniões expressas pelos alunos.

No ano 3000 Roseana Murray No ano 3000 os homens já vão ter se cansado das máquinas e as casas serão novamente românticas. O tempo vai ser usado sem pressa: gerânios enfeitarão as janelas, amigos escreverão longas cartas. Cientistas inventarão novamente o bonde, a charrete. Pianos de cauda encherão as tardes de música. E a Terra flutuará no céu muito mais leve, muito mais leve. Disponível em: profhelena4e5ano.blogspot.com/2011/03/no-ano-3000.html. Acesso em: 20 nov. 2018.

1. TI • D4 De acordo com o poema, o ano 3000 será a) cheio de máquinas.

c) como o passado.

b) aperfeiçoará o presente.

d) igual ao presente.

2. TI • D1 O eu lírico deixa implícito que os dias atuais estão pesados, com pouca leveza. Qual verso indica essa ideia? “E a Terra flutuará no céu/ muito mais leve, muito mais leve.”

3. TIV • D11 Em sua opinião, por que os dias de hoje são pesados? Resposta pessoal. Espera-se que o aluno indique a pressa das pessoas, o excesso de trabalho, o uso exagerado das tecnologias digitais de informação e comunicação (como os smartphones), o desejo de permanecer online em redes sociais, a falta de romantismo, os meios de transporte, a desvalorização da natureza, a falta de carinho.

4. TI • D4 Em relação ao ano 3000, o poema expressa a) um fato.

c) uma crítica.

b) uma profecia.

d) um exemplo. 47

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 47

15/12/2021 17:08:51


TEXTO 26

Gênero: Artigo de opinião Sugestão de encaminhamento: Professor(a), inicie a atividade pedindo para que os alunos respondam a pergunta presente no título do texto. Em seguida, peça que um ou mais alunos leiam o texto. Explore com os alunos as características do gênero artigo de opinião. Esse texto apresenta a finalidade de informar e persuadir o leitor sobre determinado assunto por meio da argumentação. Por isso, ao final da leitura, estimule a turma a apresentar a opinião sobre o texto, se concorda ou não com o posicionamento do autor.

POR QUE A EDUCAÇÃO É DEVER DO ESTADO? Daniel Medeiros fundamental. Ali está o que alguns especialistas consideram o mínimo necessário para que crianças dos 6 aos 15 anos aprendam. Mas aprender para se tornarem o quê? Por aqui, como é sabido, o dinheiro dos impostos gera estruturas precárias, professores mal remunerados, insegurança e violência, péssima formação técnica, científica e política. Com essa realidade, o que mesmo o currículo comum veio para mudar? Penso, depois de mais de 30 anos de sala de aula, acompanhando, ora esperançoso, ora cético, sempre preocupado e nunca indiferente, que o primeiro passo para refundar a escola pública em nosso país é o Estado olhar para ela como a mãe olha para o filho há muito esperado: com olhar de urgência e paixão, de cuidado e alegria, de diligência e entusiasmo. O Estado é a expressão de seus cidadãos e os cidadãos são os que a escola forma e a família não distorce ou rivaliza. Mas, para que isso ocorra, é fundamental uma família que exija um Estado que invista em uma escola que funcione. E é disso que precisamos. Para que por aqui também leiamos notícias como a que saiu no Metro londrino e que, sem espanto, digamos apenas: “Imagina! Fazer a menina faltar aula só pra leva-la pra Disney? Absurdo!”

Dias atrás, um pai foi multado em mais de 10 mil libras por levar a filha para a Disney durante o período letivo. Certo, isso aconteceu na Inglaterra e foi manchete nos principais jornais do país. O Estado por lá não perdoa: criou um sistema público de educação à custa dos impostos dos cidadãos, debateu exaustivamente um currículo cujo objetivo principal é formar pessoas capazes de manter o que é importante e mudar o que não atender mais ao conjunto da população, e um pai acha que pode tirar a menina da escola para que ela tenha alguns dias de lazer e diversão? E a comunidade, como fica? Aí reside a questão fulcral do ensino público: o Estado não usa os recursos dos tributos para que um rapaz ou uma moça possam ter um futuro melhor, mas para que a comunidade tenha um futuro melhor! Por isso existem vagas para médicos, engenheiros, professores. Porque essas funções são fundamentais para o bem comum, aquela ideia grega de polis ou, como diziam os romanos, civitas – palavras que não se referem ao lugar ou às pessoas, mas ao lugar transformado pelas pessoas. No Brasil, o Governo Federal apresentou a Base Curricular Comum do ensino

Disponível em: www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/por-que-a-educacao-e-dever-do-estado-506u1w54zlcfc85zoq31iv60j. Acesso em: 28 abr. 2018.

48

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 48

15/12/2021 17:09:05


1. TI • D1 Que notícia deu origem a essa reflexão sobre a educação? A de que um pai foi multado em mais de 10 mil libras por levar a filha para a Disney durante o período letivo, fazendo com que ela perdesse aula.

2. TIV • D15 No trecho “Por isso existem vagas para médicos, engenheiros, professores.”, o termo sublinhado tem a ideia de a) conclusão.

c) explicação.

b) oposição.

d) alternância.

3. TI • D3 No trecho “Aí reside a questão fulcral do ensino público”, a palavra sublinhada pode ser substituída sem mudança de sentido por a) contraditória.

c) mínima.

b) fundamental.

d) recorrente.

4. TI • D1 De acordo com o texto, o Estado a) usa os recursos dos tributos para que apenas uma pessoa possa ter um futuro melhor. b) é a expressão de seus cidadãos e os cidadãos são os que a escola forma e a família não distorce ou rivaliza. c) não se refere ao lugar ou às pessoas, mas ao lugar transformado pelas pessoas. d) não olha para a escola como uma mãe olha para o filho.

5. TI • D14 O fragmento “Penso, depois de mais de 30 anos de sala de aula, acompanhando, ora esperançoso, ora cético, sempre preocupado e nunca indiferente, que o primeiro passo para refundar a escola pública...” pode ser entendido como um fato ou uma opinião? Opinião. Pois a exposição inicia com o “Penso” caracterizando que é um posicionamento de quem fala.

6. TI • D4 Há como saber quem “fala” no texto? Justifique. Sim. Um professor, porque em um momento do texto ele coloca “depois de 30 anos de sala de aula”.

7. TIV • D11 Qual a sua opinião sobre o sistema público de Educação na Inglaterra? O Sistema Brasileiro deveria agir da mesma forma? Justifique. Resposta pessoal.

49

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 49

15/12/2021 17:09:06


PRODUÇÃO TEXTUAL Como você imagina o futuro no ano 3000? Centenas de anos a frente, será que as coisas mudarão bastante? Escreva um texto, expressando como você acha que será esse futuro.

50

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 50

15/12/2021 17:09:06


SIMULADO 2 Língua Portuguesa Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 06.

Bicicleta: invenção do passado, solução do futuro. Ricardo Nogare Pode-se afirmar que grande parte da população, em algum momento da vida, já teve algum contato com a bicicleta. Desde a infância, quando aprendemos a nos equilibrar sobre duas rodas, temos na memória a primeira sensação de liberdade, o vento no rosto, os cabelos voando e o prazer indescritível de explorar novos lugares movidos por nossas próprias pernas. Mas por que esse lazer está se tornando um assunto tão sério no Brasil? Morando em Londres desde 2008, tenho acompanhado atentamente a evolução do uso da bicicleta em suas mais diversas formas, em várias partes do mundo. Em países desenvolvidos, a bicicleta faz parte da rotina da população. Aqui no Brasil boa parte das grandes cidades estão extremamente poluídas e o volume de carros nas ruas criava um verdadeiro caos. Mas existem indícios de que podemos reverter esse cenário, já que existe um movimento positivo no Brasil com relação ao uso da bicicleta como meio de transporte. O investimento em infraestrutura e incentivo ao uso da bicicleta traz um retorno dobrado para a população. Estudos recentes realizados no Reino Unido mostram que, se 10% dos trajetos de casa para o trabalho fossem feitos de bicicleta, resultando em 150 minutos de atividade física semanais, a redução de gastos do governo no combate a diabetes seria de aproximadamente 3% do custo total, sem contar a redução de custos de saúde atrelados a problemas diversos, como obesidade e problemas cardíacos. Na França, o governo paga cerca de R$ 1 por quilômetro rodado para pessoas que utilizam a bicicleta para ir e voltar ao trabalho. Assim, o uso da bicicleta em suas diversas formas melhora a qualidade de vida da população, é um meio de transporte agradável, saudável, ecologicamente correto, barato e ajuda a eliminar o caos do sistema de transporte das grandes cidades. Disponível em: www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/bicicleta-invencao-do-passado-solucao-do-futuro-edkyps83jgr4cd6pdgocca4we/. Acesso em: 19 set. 2019 (adaptado).

1. TI • D6 (EF67LP05) O título do texto “Bicicleta: invenção do passado, solução do futuro.” aponta que o tema central do texto é: a) O uso da bicicleta como meio de transporte saudável e ecologicamente correto. b) O uso da bicicleta em diversos países do mundo. c) O ciclismo como esporte favorito no mundo. d) A invenção da bicicleta.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 51

15/12/2021 17:09:06


SIMULADO 2 Língua Portuguesa 2. TII • D12 (EF69LP17) O texto acima trata-se de um artigo de opinião, pois: a) Descreve de forma objetiva como pode ocorrer o uso da bicicleta. b) É escrito na terceira pessoa e defende uma ideia por meio de argumentos e dados. c) É escrito na primeira pessoa e defende uma ideia por meio de argumentos e dados. d) É um texto dissertativo-argumentativo que não expressa opinião.

3. TIV • D8 (EF69LP16) O argumento no fragmento “O investimento em infraestrutura e incentivo ao uso da bicicleta traz um retorno dobrado para a população” é desenvolvido através de: a) Exemplos de uso da bicicleta como entretenimento. b) Exemplos de uso da bicicleta como meio de transporte em diversos países. c) Exemplos de uso da bicicleta pelas crianças de antigamente. d) Exemplos de uso da bicicleta como veículo oficial do governo.

4. TIII • D11 (EF67LP04) O autor do texto levanta o seguinte questionamento no início do texto: “Mas por que esse lazer está se tornando um assunto tão sério no Brasil?”. Qual a melhor alternativa que responde a essa pergunta? a) “Aqui no Brasil boa parte das grandes cidades estão extremamente poluídas e o volume de carros nas ruas criava um verdadeiro caos.” b) “Em países desenvolvidos, a bicicleta faz parte da rotina da população.” c) “o uso da bicicleta em suas diversas formas melhora a qualidade de vida da população.” d) “O investimento em infraestrutura e incentivo ao uso da bicicleta traz um retorno dobrado para a população.”

5. TI • D1 (EF06LP02) Os estudos realizados no Reino Unido revelaram que: a) Apenas 10% dos usuários de bicicleta fazem os trajetos de casa para o trabalho com esse meio de transporte. b) A redução de gastos do governo no combate a diabetes seria de aproximadamente 10% do custo total. c) Não haveria redução de custos de saúde com a obesidade e os problemas cardíacos. d) Haveria redução de custos de saúde com a obesidade e os problemas cardíacos.

6. TIII • D15 (EF07LP11) A expressão “Assim” utilizada no último parágrafo poderia ser substituída, sem perder o sentido, por: a) Desse modo. b) Não somente. c) Tampouco. d) Mas também.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 52

15/12/2021 17:09:06


SIMULADO 2 Língua Portuguesa Leia a biografia abaixo para responder às questões de 07 a 11.

Biografia de Ariano Suassuna Sexto ocupante da Cadeira nº 32 da Academia Brasileira de Letras, eleito em 3 de agosto de 1989, na sucessão de Genolino Amado e recebido em 9 de agosto de 1990 pelo Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça. Faleceu no dia 23 de julho de 2014, no Recife, aos 87 anos. Ariano Vilar Suassuna nasceu em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa (PB), em 16 de junho de 1927, filho de Cássia Villar e João Suassuna. No ano seguinte, seu pai deixa o governo da Paraíba e a família passa a morar no sertão, na Fazenda Acauhan. Com a Revolução de 30, seu pai foi assassinado por motivos políticos no Rio de Janeiro e a família mudou-se para Taperoá, onde morou de 1933 a 1937. Nessa cidade, Ariano fez seus primeiros estudos e assistiu pela primeira vez a uma peça de mamulengos e a um desafio de viola, cujo caráter de “improvisação” seria uma das marcas registradas também da sua produção teatral. A partir de 1942 passou a viver no Recife, onde terminou, em 1945, os estudos secundários no Ginásio Pernambucano e no Colégio Osvaldo Cruz. No ano seguinte iniciou a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilo Borba Filho. E, junto com ele, fundou o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1947, escreveu sua primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol. Em 1948, sua peça Cantam as Harpas de Sião (ou O Desertor de Princesa) foi montada pelo Teatro do Estudante de Pernambuco. Os Homens de Barro foi montada no ano seguinte. Em 1950, formou-se na Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pelo Auto de João da Cruz. Para curar-se de doença pulmonar, viu-se obrigado a mudar-se de novo para Taperoá. Lá escreveu e montou a peça Torturas de um Coração em 1951. Em 1952, volta a residir em Recife. Deste ano a 1956, dedicou-se à advocacia, sem abandonar, porém, a atividade teatral. São desta época O Castigo da Soberba (1953), O Rico Avarento (1954) e o Auto da Compadecida (1955), peça que o projetou em todo o país e que seria considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”. Em 1956, abandonou a advocacia para tornar-se professor de Estética na Universidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte foi encenada a sua peça O Casamento Suspeitoso, em São Paulo, pela Cia. Sérgio Cardoso, e O Santo e a Porca; em 1958, foi encenada a sua peça O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna; em 1959, A Pena e a Lei, premiada dez anos depois no Festival Latino-Americano de Teatro. Casou-se com Zélia de Andrade Lima Suassuna em 1957 e com ela teve seis filhos. Membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967); nomeado, pelo Reitor Murilo Guimarães, diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE (1969). Ligado diretamente à cultura, iniciou em 1970, em Recife, o “Movimento Armorial”, interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais. Secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, no Governo Miguel Arraes (1994-1998). Entre 1958-79, dedicou-se também à prosa de ficção, publicando o Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971) e História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão / Ao Sol da Onça Caetana (1976), classificados por ele de “romance armorial-popular brasileiro”. Membro da Academia Paraibana de Letras e Doutor Honoris Causa da Faculdade Federal do Rio Grande do Norte (2000). Em 2004, com o apoio da ABL, a Trinca Filmes produziu um documentário intitulado O Sertão: Mundo de Ariano Suassuna, dirigido por Douglas Machado e que foi exibido na Sala José de Alencar Disponível em: https://www.academia.org.br/academicos/ariano-suassuna/biografia. Acesso em: 24 nov. 2021 (adaptado).

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 53

15/12/2021 17:09:06


SIMULADO 2 Língua Portuguesa

7. TII – D12 (EF67LP28) O objetivo da biografia é a) informar sobre as obras de Ariano Suassuna. b) noticiar a carreira de Ariano Suassuna. c) narrar a história de vida de Ariano Suassuna. d) convencer sobre a importância de Ariano Suassuna.

8. T1 – D1 (EF69LP54) Qual foi a primeira obra literária escrita por Ariano Suassuna? a) Cantam harpas de Sião. b) O auto da compadecida. c) Auto de João da Cruz. d) Uma mulher vestida de sol.

9. TII – D12 (EF67LP37) Na biografia, as datas são importantes para a) indicar, cronologicamente, os principais feitos e contribuições da personalidade. b) indicar, psicologicamente, os principais feitos que marcaram as publicações da personalidade. c) informar sobre o período de nascimento e morte da personalidade. d) documentar fatos da intimidade da vida pessoal da personalidade.

10. T1 – D1 (EF69LP54) As principais obras de Ariano Suassuna foram escritas nos formatos de a) peças e prosas de ficção. b) crônicas e poemas. c) prosas científicas e peças. d) cordéis e prosas de ficção.

11. TIV – D15 (EF67LP37) Sobre as características do texto que você leu: a) A voz presente no texto é do escritor Ariano Suassuna. b) Há presença constante de verbos no presente do indicativo. c) Está escrito em 3ª pessoa. d) A linguagem utilizada é informal.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 54

15/12/2021 17:09:06


SIMULADO 2 Língua Portuguesa A tirinha a seguir deve ser lida para que você possa responder às questões de 12 a 15.

Disponível em: www.jornalecao.com.br/2016/12/16/turma-do-guaiba-tirinha-77/. Acesso em: 23 set. 2019.

12. TI • D1 (EF69LP05) A tira se inicia com uma explicação sobre os tipos de resíduos. Sobre os resíduos: a) Eles são divididos em secos, orgânicos e molhados. b) Eles possuem características iguais, por isso são todos chamados de resíduos. c) Eles são classificados de acordo com seu destino. d) Eles são divididos em secos, orgânicos e rejeitos.

13. TI • D3 (EF69LP05) A garota, no primeiro quadrinho, utiliza a palavra “orgânicos”, que significa: a) Lixo composto por resto de alimentos.

c) Latas, garrafas e sacolas plásticas.

b) Produtos de metal e restos de comida.

d) Lixo hospitalar.

14. TV • D16 (EF69LP05) Os resíduos secos são aqueles que podem ser reutilizáveis. No último quadrinho, há efeito de humor provocado: a) Pelo fato do rio estar poluído e os animais estarem preocupados com isso. b) Pelo fato de não saberem o sentido de “resíduo seco” e acharem que o termo seco, nesse caso, significa aquilo que não está úmido. c) Pelo fato de saberem diferenciar o resíduo seco dos demais tipos de resíduo. d) Pelo fato de saberem diferenciar o resíduo molhado dos demais tipos de resíduo.

15. TV • D17 (EF67LP28) No terceiro quadrinho, o jacaré apresenta uma expressão facial diferente. O que significa? a) Que ele está feliz.

c) Que ele está contrariado.

b) Que ele sabe o significado daquelas palavras.

d) Que ele está eufórico.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 55

15/12/2021 17:09:06


MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 56

15/12/2021 17:09:07


TEXTO 27

Gênero: Artigo de opinião Sugestão de encaminhamento: Professor(a), retome com os alunos as características do gênero artigo de opinião, texto que é publicado em jornais ou revistas e apresenta a finalidade de informar e persuadir o leitor sobre determinado assunto por meio da argumentação. Geralmente, esse texto é composto por: introdução, opinião, argumento e conclusão. Questione se os alunos concordam com o posicionamento da autora e o que eles pensam sobre a educação brasileira.

EDUCAÇÃO: REPROVADA Lya Luft Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos. Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar? De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa. Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos. Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação. Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade.

57

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 57

15/12/2021 17:09:07


Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um? Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada. Disponível em: veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/8216-educacao-reprovada-8217-um-artigo-de-lya-luft/. Acesso em: 27 abr. 2018.

1. TI • D6 O tema abordado no texto é a) as escolas brasileiras na atualidade. b) a falta de maiores investimentos na educação. c) a educação nas esferas pública e privada. d) a reprovação de alunos.

2. TII • D12 Qual a finalidade do texto? Fazer uma crítica bem construída sobre os rumos que a educação está tendo no Brasil.

3. TIV • D2 No trecho “deixando-os cada vez mais despachados...”, o termo sublinhado refere-se aos a) brasileiros. b) jovens. c) estudantes. d) professores.

4. TV • D17 No trecho “Faxinar a ignorância — que é uma outra forma de miséria —“, os travessões indicam a) uma explicação.

c) o destaque de parte da frase.

b) a introdução.

d) uma alteração da fala.

5. TI • D3 O que podemos entender do termo “aprender brincando”, que encontramos no penúltimo parágrafo do texto? Entende-se que agora não se leva a educação e o ensino de forma séria como antigamente, mas sim como uma grande brincadeira.

58

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 58

15/12/2021 17:09:08


TEXTO 28

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), retome a ideia de que para a leitura de tirinhas é necessário observar os elementos verbais e não verbais. Todos os detalhes são importantes na construção do sentido.

Fernando Gonsales. Folha de São Paulo, 03 fev. 2017.

1. TII • D5 As notas musicais, presentes no balão do segundo quadrinho, indicam que o pássaro está a) gritando.

c) pensando.

b) cantando.

d) sonhando.

2. TV • D18 No último quadrinho, vemos o uso da expressão “FOOM”. O que ela representa? Representa o som de uma corneta/buzina.

3. TI • D1 A senhora aperta a buzina para o passarinho porque ela a) quer que ele cante mais. b) acha que ele canta muito bem. c) acha que ele desafinou. d) quer cantar com ele.

4. TI • D4 No segundo quadrinho a expressão facial da senhora indica que o passarinho a) não canta bem. b) canta perfeitamente. c) canta gaguejando. d) canta bem afinado.

5. TII • D5 Como ficou o passarinho após ter sido “cornetado” pela sua dona? Explique como chegou a essa conclusão. Com muita raiva e chateado. No último quadrinho vemos no rosto do passarinho que ele não gostou da atitude da sua dona.

59

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 59

15/12/2021 17:09:08


TEXTO 29

Gênero: Reportagem Sugestão de encaminhamento: Professor(a), apresente para os alunos as características do gênero reportagem, pertencente à esfera jornalística. Esse texto é encontrado, normalmente, em jornais, revistas e sites e tem o objetivo de informar algo ao leitor. Em reportagens podem ser utilizados dados numéricos e falas de pessoas relacionadas ao tema em discurso direto e, às vezes, indireto. Há teóricos que consideram a reportagem como uma ampliação da notícia. Outros a veem como um gênero autônomo, não necessariamente vinculado a uma notícia específica.

OS ADOLESCENTES E O ÁLCOOL

— O primeiro contato dos adolescentes com álcool acontece muitas vezes dentro de casa, sob os olhos dos familiares; — 28% beberam pela primeira vez em casa e, em 21,8% dos casos, as bebidas foram oferecidas pelos pais; — 23,81% beberam pela primeira vez devido às pressões do grupo de amigos, 11% brigaram após beber, e 19,5% faltaram à escola; Importante registrar que a maioria dos jovens afirma que começou apenas por curiosidade. Ora, ninguém precisa pôr a mão no fogo para saber que queima... “... A educação severíssima do passado deu lugar a seu oposto absoluto – a liberdade total. O que se vê hoje são garotos e garotas indo a festas várias vezes por semana e voltando para casa às cinco da manhã. Nem todos, é claro, irão abusar do álcool. Mas essa rotina desregrada é certamente um convite aos excessos. Uma das características da juventude – não necessariamente um defeito - é querer experimentar de tudo.” (IlanaPinsky – Psicóloga) Está mais do que na hora de os adultos, pais e educadores, se unirem para ajudar esses jovens que, sem perceberem, estão trilhando um caminho muitas vezes sem volta. E não nos esqueçamos da mensagem Bíblica: “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma” (ICor 6,19). É um aprendizado que, ancorado na nossa fé na vida, nos engaja em uma caminhada comum de busca de vida em plenitude (Jo 10,10) para os nossos adolescentes e jovens. A pedagogia da presença, que é o contato habitual com os adolescentes e jovens, constitui um dos eixos mais significativos da educação. Por isso, é fundamental que não deixemos perder a proximidade pedagógica que ensina e que aprende e que tem a força de cultivar a vida, de valorizar a família, de propiciar a felicidade e de realizar os sonhos.

A venda ou o fornecimento, mesmo que gratuito, de bebida alcoólica para menores de dezoito anos é proibida por Lei. Nem os próprios Pais podem fazê-lo. Essa proibição está prevista no Art. 243 da Lei 8069/90 – “Estatuto da Criança e do Adolescente – Dos Crimes em Espécie”. A Lei, entretanto, não tem sido cumprida por omissão, tolerância, displicência, má fé, interesses comerciais e outros motivos inconfessáveis. A análise desta temática, na realidade, deve ser desenvolvida não somente à luz da Lei, mas, e principalmente, à luz do bom senso, da valorização do Ser e dos relacionamentos interpessoais. Cuidar bem da educação de crianças e jovens para princípios e valores que preservem a vida e a dignidade é tarefa de cada família e de toda a sociedade. A Lei busca dar forma a esta necessidade básica. O aumento do consumo de álcool pelos jovens, em idade cada vez mais precoce, preocupa pais e educadores do mundo todo - e a nossa cidade não é exceção. São inúmeras as pesquisas que têm sido realizadas e divulgadas (basta “dar uma volta” pela internet para tomar conhecimento); quase todas elas nos remetem a informações como estas: — 40% das mortes entre jovens ocorrem em acidentes de trânsito, sendo metade causados por alcoolismo; — 50% de crianças entre 10 e 12 anos já provaram bebida alcoólica; — São raros os pais que não fazem vista grossa sobre o consumo de álcool entre filhos adolescentes; — Meninas têm sido vítimas de estupros por terem ingerido bebida alcoólica e, em consequência, ficado sem autocensura e autocontrole; — Lares desintegrados são convite a todo tipo de desajuste; — Relacionamento familiar insatisfatório aumenta em 121 vezes a chance de desenvolver dependência;

Disponível em: www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2016/03/12/os-adolescentes-e-o-alcool. Acesso em: 26 abr. 2018.

60

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 60

15/12/2021 17:09:08


1. TI • D1 De que se trata o art. 243 da lei 8069/90 do ECA que é citada no texto? Da proibição da venda ou fornecimento de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos.

2. TI • D3 No trecho “A lei, entretanto, não tem sido cumprida por omissão [...]”, as palavras sublinhadas podem ser substituídas, respectivamente, sem perda do sentido, por a) Contudo e negligência.

c) Contudo e preparo.

b) Agora e rigidez.

d) Nunca e avidez.

3. TIV • D8 Dentro do texto, encontramos alguns argumentos que ajudam a tese a ser defendida pelo autor. Retire ao menos um desses argumentos. Entre outros que aparecem listados: 40% das mortes entre jovens ocorrem em acidentes de trânsito, sendo metade causadas por alcoolismo.

4. TV • D18 A que o autor se referia ao lermos no texto a expressão “dar uma volta pela internet”? Refere-se às buscas que fazemos na internet sobre vários assuntos, no caso do texto, refere-se às pesquisas sobre o aumento do consumo de álcool pelos jovens.

5. TI • D6 A ideia principal do texto é a) a venda de bebidas alcóolicas. b) o Estatuto da Criança e do Adolescente. c) o consumo de bebidas alcóolicas pelos jovens. d) a educação severíssima do passado.

6. TV • D17 “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma”. O que indica o uso dessas aspas no texto? Indica que esse trecho é uma citação retirada da bíblia.

61

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 61

15/12/2021 17:09:08


TEXTO 30

Gênero: Anúncio publicitário Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com a turma a ideia de que o anúncio publicitário é um gênero em que imagens e textos se complementam para transmitir uma mensagem. O objetivo é influenciar a opinião do leitor e convencê-lo da necessidade de obter determinado serviço ou produto, ou ainda adotar uma ideia.

Disponível em: ehduca.blogspot.com.br/2006/04/o-melhor-anncio-de-veja_20.htm. Acesso em: 25 jun. 2018.

1. TII • D12 O texto acima é uma publicidade. Analisando tudo o que contém nesse texto, qual seria a finalidade dele? Tem como finalidade vender um produto, aqui no caso um shampoo.

2. TV • D16 Onde encontramos o humor nesse tipo de leitura? No antes e depois que é feito na juba do leão, porque o mesmo usou o shampoo da marca anunciada.

3. TI • D4 Por que usaram um leão para construir essa propaganda? Porque a juba de um leão é muito bagunçada, logo, quiseram passar a mensagem de que o shampoo é tão bom que até um “cabelo” como o de um leão fica arrumado.

TEXTO 31

Gênero: Poema sonoro Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a ideia de que o poema sonoro explora os sons das palavras para obter efeitos, ultrapassando o campo formal e específico da poesia. A sonoridade torna-se protagonista e a palavra deixa de ser somente veículo de significados. Se possível, peça que os alunos pesquisem outros poemas do autor Haroldo de Campos, que é um dos principais representantes do concretismo brasileiro.

vem navio vai navio vir navio ver navio ver não ver vir não vir vir não ver ver não ver ver navios Campos, Haroldo de. Ver navios. In: Bandeira, João (Orgs). Grupo Noigandres – Arte concreta paulista. São Paulo, 2002.

62

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 62

15/12/2021 17:09:08


1. TV • D19 Qual o sentido que a repetição da letra “v” causa ao leitor do texto? A sensação do balanço do mar.

2. TV • D18 No texto, a figura de linguagem presente é a a) aliteração.

c) onomatopeia.

b) metáfora.

d) metonímia.

3. TI • D4 A figura de linguagem utilizada no texto produz que efeito? Um efeito sonoro responsável pelo ritimo e a musicalidade do poema.

TEXTO 32

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), indique que para compreender o humor presente nesse gênero é necessário observar os elementos gráficos e linguísticos que compõem o gênero e lhe conferem sentido.

André Dahmer. Folha de São Paulo, 09 fev. 2017.

1. TIV • DI5 Em “Ainda espero por um grande amor”, a palavra sublinhada transmite uma ideia de a) tempo.

c) modo.

b) lugar.

d) causa.

2. TII • D5 A expressão facial do personagem no último quadrinho indica que ele está a) feliz.

c) ansioso.

b) nervoso.

d) triste.

3. TV • D16 A que se deve o efeito de humor da tirinha? No último quadrinho pela forma do personagem se sentir amado por pernilongos,

63

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 63

15/12/2021 17:09:09


TEXTO 33

Gênero: Anúncio Publicitário Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com a turma as características desse gênero, apontando que o discurso persuasivo realizado tem o objetivo de convencer o leitor a obter determinado serviço ou produto. Os anúncios publicitários podem ser compostos apenas por imagem, apenas de texto, ou de imagem e texto conjuntamente. É composto pela composição da página e o slogan (frase que acompanha a marca).

Disponível em: nacesse.blogspot.com.br/2010/08/anuncio-publicitario.html. Acesso em: 25 jun. 2018.

1. TII • D12 A finalidade desse texto é a) descrever um produto.

c) anúnciar um produto.

b) criticar um produto.

d) opinar sobre um produto.

2. TII • D5 O produto oferecido é um a) perfume.

c) desodorante.

b) xampu.

d) protetor solar.

3. TI • D1 Qual o nome do produto? Aerosol - Axe Compact.

4. TV • D18 Quais são as duas interpretações possíveis da expressão “que cabe no seu bolso”? Pode ser no sentido financeiro, o produto é barato, ou no sentido de caber no bolso por ser pequeno no tamanho.

5. TIV • D15 O termo “seu” estabelece uma relação de posse entre a) o bolso e o aerosol.

c) o axe compact e o bolso.

b) o aerosol e o axe compact.

d) o consumidor e o axe compact.

64

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 64

15/12/2021 17:09:09


TEXTO 34

Gênero: Poema Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com a turma a ideia de que um poema é um gênero que se constrói com imagens, sonoridade, ritmo. Geralmente o poema se caracteriza por uma disposição das palavras em versos e estrofes e por uma necessidade de o artista ultrapassar a linguagem utilitária e meramente informativa. Para explorar mais o conhecimento acerca de poemas, pode-se solicitar que os alunos pesquisem na internet e em livros e levem para a sala de aula, desenvolvendo uma espécie de sarau.

Amor... Amor, esse sufoco, agora há pouco era muito, agora, apenas um sopro. Ah, troço de louco, corações trocando rosas, e socos. LEMINSKI, Paulo. Distraídos venceremos. 5ª ed., São Paulo: Brasiliense, 2006, p. 46.

1. TI • D1 Observe dentro do poema as rimas que aparecem e as transcreva abaixo. Sufoco, sopro, louco, socos.

2. TI • D4 O texto nos traz uma explicação sobre o que seria o amor. De acordo com esse texto como o amor é apresentado? Como um sentimento que traz muita confusão e um misto de emoções.

3. TV • D17 As reticências presentes no título do texto indicam uma a) continuação.

c) constatação.

b) interrupção.

d) pausa.

4. TIV • D2 A frase “ah, troço de louco”, na segunda estrofe do poema, nos remete ao termo a) sufoco.

c) pouco.

b) sopro.

d) amor.

5. TI • D4 “Ah, troço de louco, corações trocando rosas e socos”. O que você entendeu dessa estrofe? O amor é uma coisa confusa, ora está tratando bem, trocando rosas, ora está tratando mal, trocando socos.

65

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 65

15/12/2021 17:09:10


TEXTO 35

Gênero: Poema Sugestão de encaminhamento: Professor(a), trabalhe com os alunos a percepção de que o fazer poético é um modo singular de relacionar a linguagem às ideias, percepções, sensações e sentimentos. Um poema também pode ser um modo de iluminar um determinado aspecto da realidade, conciliar, denunciar, enfim, aproximar o homem de si mesmo. As formas e os recursos expressivos podem variar, explorando-se ao máximo a potencialidade criativa da linguagem.

VIOLÕES QUE CHORAM [...] Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpias dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas. Tudo nas cordas dos violões ecoa E vibra e se contorce no ar, convulso... Tudo na noite, tudo clama e voa Sob a febirl agitação de um pulso. Que esses violões nevoentos e tristonhos São ilhas de degredo atroz, funéreo, Para onde vão, fatigadas no sonho, Almas que se abismaram no mistério. CRUZ E SOUSA, João da. Poesia completa. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura; Fundação Banco do Brasil, 1993.

1. TI • D1 Quantos versos e quantas estrofes há no poema que acabamos de ler? a) 2 estrofes e 13 versos.

c) 3 estrofes e 12 versos.

b) 1 estrofe e 12 versos.

d) 2 estrofes e 10 versos.

2. TIV • D15 O trecho “São ilhas de degrado atroz, funéreo” refere-se a) ao pulso.

b) às ilhas.

c) aos sonhos.

d) aos violões.

3. TV • D18 Nos 3 primeiros versos do poema, percebemos a forte presença da aliteração, figura de linguagem que consiste na repetição de um som consonantal. O uso dessa figura de linguagem nos remete a que efeito? Ao som de um violão sendo tocado.

4. TI • D3 No trecho “Para onde vão, fatigadas no sonho”, o termo sublinhado significa a) tristeza.

b) cansaço.

c) ânimo.

d) alegria.

66

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 66

15/12/2021 17:09:10


TEXTO 36

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com a turma as características dos personagens presentes na tirinha, estimulando-os a realizar inferências. Retome a ideia de que para compreender o humor presente no texto é preciso observar os elementos gráficos e linguísticos que compõem o gênero e lhe conferem sentido.

Fernando Gonsales. Folha de São Paulo, 10 jan. 2017.

1. TII • D5 No primeiro quadrinho, percebe-se que o meio de transporte utilizado pelo personagem será o a) ônibus. b) avião. c) trem. d) carro.

2. TII • D5 Qual o o problema descrito na tirinha? O personagem que vai viajar está com muita bagagem, além do permitido.

3. TI • D4 A solução para o problema é a) diminuir a bagagem b) fechar a bagagem c) viajar sem a bagagem d) aumentar a bagagem

4. TII • D5 Pelas imagens, temos como saber de qual região do país é o passageiro? Justifique. Sim, do Nordeste. O chapéu que ele está usando e o burro que ele quer que entre com ele no avião.

5. TII • D12 A finalidade desse texto é a) alertar. b) divertir. c) informar. d) descrever.

67

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 67

15/12/2021 17:09:17


TEXTO 37

Gênero: Lenda Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a ideia de que as lendas são narrativas folclóricas que contam determinado fato de uma comunidade, sendo transmitidas oralmente ao longo do tempo. São histórias que servem para explicar algum acontecimento histórico. Solicite aos alunos que digam em voz alta outras lendas que já ouviram falar.

A lenda do umbu O umbu é uma árvore grande e folhuda que cresce no pampa. Muitas vezes é solitária, erguendo-se única no descampado e atrai os campeiros, os tropeiros, os carreteiros que fazem pouso sob sua proteção. O tronco do umbu é muito grosso, as raízes fora da terra são grandes, mas ninguém usa a madeira da árvore — não serve para nada, mesmo. É farelenta, quebradiça, de pouca duração, parece feita de uma casca em cima da outra. Por quê? Pois não vê que quando Deus Nosso Senhor criou o mundo, ao fazer as árvores perguntava a cada uma delas o que queria na terra. A laranjeira, o pessegueiro, a macieira, a pereira e assim por diante, quiseram frutos deliciosos. O pau-ferro, o angico, o ipê, o açoita-cavalo, a guajuvira, pediram madeira forte. — E tu, umbu, queres também frutos doces e madeira forte? — Nada, Senhor. – respondeu o umbu. – Eu quero apenas folhas largas para as sesteadas dos gaúchos e uma madeira tão fraca que se quebre ao menor esforço. — A sombra, Eu compreendo – disse o Senhor. – Mas por que a madeira fraca? — Porque eu não quero que algum dia façam dos meus braços a cruz para o martírio de um justo. E Deus Nosso Senhor, que teve o filho crucificado, atendeu o pedido do umbu. Disponível em: www.lendas-gauchas.radar-rs.com.br/umbu.htm. Acesso em: 26 abr. 2018.

1. TI • D1 Por que o umbu não quis ser uma madeira forte? Porque ele não queria que sua madeira fosse usada para fazer a cruz para o martírio de um justo.

2. TIV • D10 As personagens da história A lenda do umbu são a) as árvores e Deus.

c) Jesus e o umbu.

b) Deus e o umbu.

d) Deus, Jesus e as árvores.

3. TVI • D13 Essa lenda faz parte da cultura gaúcha. Existem dentro do texto alguma(s) palavra(s) que demonstrem marcas linguísticas da região sul? Sim. Sesteadas, pampa, carreteiros, trampeiros.

4. TV • D17 No trecho [...] “mas ninguém usa a madeira da árvore — não serve para nada, mesmo.”, o travessão utilizado nessa frase tem a função de a) iniciar a fala de alguém. b) separar uma frase explicativa. c) dar significado de uma palavra. d) encerrar uma oração.

68

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 68

15/12/2021 17:09:18


TEXTO 38

Gênero: Texto dramático Sugestão de encaminhamento: Professor(a), o texto dramático é propício para estimular o prazer pela leitura nos alunos, dada a dinâmica que os diálogos imprimem ao texto. Trabalhe com a turma as características desse texto, indicando que narra uma história que será lida ou ouvida, mas apresenta palavras que devem ser expressadas por atores para o público que vai assistir um espetáculo. O texto dramatizado pelos atores é chamado de fala e cada personagem tem uma ou muitas falas. Incentive os alunos a buscarem outros textos dramáticos para que possam se interessar pelo texto literário.

Chuva ácida Dois velhos, Zé Carlos e Zé Augusto estão sentados em um banco de jardim. Som de chuva. ZÉ CARLOS Três dias que não para de chover... ZÉ AUGUSTO Lembra, na nossa época quase nunca chovia... ZÉ CARLOS E quando chovia a gente podia sair embaixo da chuva que não acontecia nada... Agora, se você sai na rua, morre que nem lesma dentro do saleiro. ZÉ AUGUSTO Deus me livre... ZÉ CARLOS A dona Eulália morreu assim... Estava estendendo roupa, começou a chover... ZÉ AUGUSTO Descansou, descansou... ZÉ CARLOS Derreteu todinha... Só sobrou os cabelos e as unhas... ZÉ AUGUSTO E os dentes? ZÉ CARLOS Sobraram também, mas não eram originais.

ZÉ AUGUSTO Na nossa época não tinha nada dessas coisas. A gente podia andar na rua sem guarda-chuva, sem óculos de sol... ZÉ CARLOS Você fica falando “nossa época, nossa época...” A gente nunca teve época. Quando a gente era menino a época era dos nossos pais, depois, quando chegou a nossa hora, virou a vez dos velhos, eles faziam bailes, não pagavam ônibus, metrô e ainda recebia uma bom dinheirinho do governo enquanto a gente dava duro e tinha que andar de pé no ônibus. Agora que a gente ficou velho, acabaram as regalias. O governo enfia a gente nesses asilos pra gente ficar mofando... ZÉ AUGUSTO E tomando sopa de chuchu, enquanto os jovens ficam na esquinaa comendo batatinha espetando elas com palito de dente. ZÉ CARLOS Não tem coisa mais nojenta que ver jovem comendo batatinha espetada no palito de dente. ZÉ AUGUSTO Na nossa época que era bom, a gente comia batatinha com a mão,, sem essa frescurada.

69

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 69

15/12/2021 17:09:18


ZÉ CARLOS ZÉ AUGUSTO Enquanto os velhos comiam churrasco e bebiam Por quê? cerveja, caipirinha... A época era deles, não nossa... ZÉ CARLOS A chuva derreteu os fios. Black out na cidade... Se ZÉ AUGUSTO A mulher do tempo falou que vai parar de chover continuar chovendo assim... amanhã. Ouve-se um trovão. Cena apaga. ZÉ CARLOS Pano Elas sempre erram... Dizem que Ribeirão Preto está sem luz. Disponível em: www.overmundo.com.br/banco/peca-curta-chuva-acida. Acesso em: 28 abr. 2018.

1. TI • D1 A peça que acabamos de ler possui quantos personagens? Dois. Zé Carlos e Zé Augusto.

2. TV • D17 No trecho “Black out na cidade... Se continuar chovendo assim...”, as reticências foram usadas com que intenção? De hesitação, dúvida, pensamento interrompido.

3. TI • D6 O texto fala sobre que assunto? Fala sobre a mudança climática que ocorreu nos últimos anos, que deixou a chuva ácida.

4. TI • D1 Há como identificar, dentro do texto, o local onde os personagens se encontram? Justifique. Sim. Há um momento do texto em que os personagens dizem estar em um asilo.

5. TI • D4 Nota-se, dentro do texto, referências à passagem do tempo. Retire ao menos dois exemplos que demostrem essa afirmativa. “Lembra, na nossa época quase nunca chovia...” “Agora que a gente ficou velho, acabaram as regalias”.

6. TI • D4 O trecho “Agora, se você sai na rua, morre que nem lesma dentro do saleiro” faz referência ao quê? Ao título do texto “Chuva ácida”.

70

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 70

15/12/2021 17:09:18


TEXTO 39

Gênero: Texto dramático Sugestão de encaminhamento: Professor(a), trabalhe com a turma as características do texto dramático indicando que esse texto narra uma história que será lida ou ouvida, mas apresenta palavras que devem ser expressadas por atores para o público que vai assistir a um espetáculo. O texto dramatizado pelos atores é chamado de fala e cada personagem tem uma ou muitas falas. Incentive os alunos a buscarem outros textos dramáticos para que possam se interessar pelo texto literário.

E aí, seu gênio? Em cena, um homem de meia idade, sentado no proscênio, tem uma corda amarrada no pescoço. HOMEM – Não adianta! Não adianta!… Coragem, homem! Pula logo e acaba com essa vida miserável! Coragem! O HOMEM SE LEVANTA, ANDA PELA CENA ATRÁS DE ALGO PARA AMARRAR A CORDA E TROPEÇA EM UMA GARRAFA. HOMEM – Droga! É tanto lixo nesta droga de cidade que nem pra se matar um homem pode! O HOMEM PEGA A GARRAFA. HOMEM – Olha só isso: uma garrafa! O HOMEM SACODE A GARRAFA. HOMEM – Droga! Tá vazia! Bem que podia tá cheia! Assim eu aproveitava e tomava mais um pouco de coragem! O HOMEM JOGA A GARRAFA, UMA NUVEM DE FUMAÇA ENCHE A CENA. HOMEM – Que isso? DA FUMAÇA, SURGE UM HOMEM VESTIDO DE GÊNIO. GÊNIO – Obrigado por me libertar da garrafa, agora, o amigo tem direito a fazer três pedidos. HOMEM – O quê? GÊNIO – Três pedidos! Qualé, tu nunca ouvi falar nas histórias de gênios? HOMEM – Isso é uma alucinação! Deve ser efeito de tanto remédio e tanta bebida que misturei arrumando coragem pra me matar! GÊNIO – E aí, mané? Vai ficar aí parado ou vai fazer logo os seus pedidos? HOMEM – Quer dizer que você é um gênio? GÊNIO – Um legítimo representante da classe dos gênios das lâmpadas maravilhosas! Taqui o meu cartão! O HOMEM PEGA O CARTÃO QUE O GÊNIO LHE ENTREGA. HOMEM – (LENDO O CARTÃO) Adamastor, o gênio! Trago o seu amor em três horas, tiro olho gordo, faço banho de descarrego, faço amarração, simpatia pra tudo de ruim na sua vida! Faça agora mesmo o seu pedido! Aliás, três pedidos! GÊNIO – É isso! Serviço garantido! Pode pedir! OMEM TI TIRA RA A C ORDA OR DA DO DO PESCOÇO PESC PE SCOÇ O O E A JOGA NO CHÃO. O HOMEM CORDA

71

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 71

15/12/2021 17:09:18


HOMEM – Então tá certo! Quer dizer que posso pedir o que quiser? GÊNIO – Pode! HOMEM – Então, vamos lá! GÊNIO – Mas pense bem, pois pedido feito é pedido atendido! HOMEM – É qualquer coisa mesmo? GÊNIO – Qualquer coisa! Aliás, três coisas! Tu tem direito a três desejos! O HOMEM ANDA PELA CENA, PENSATIVO. GÊNIO – Como que é? Eu não tenho o dia todo! HOMEM – Calma aí! São só três pedidos, não posso errar! O HOMEM CONTINUA ANDANDO. O GÊNIO PEGA A CORDA E COLOCA NO SEU PESCOÇO. HOMEM – Seu gênio, posso pedir qualquer coisa? GÊNIO – Já não falei que pode? HOMEM – Então vou fazer o primeiro pedido. GÊNIO – Manda! HOMEM – Eu quero que você me dê coragem! GÊNIO – É pra já! O GÊNIO BATE PALMAS E DÁ UM ASSOPRO EM DIREÇÃO AO HOMEM. GÊNIO – Pronto! Agora tu é o cabra mais macho desta terra! HOMEM – Já to me sentido bem corajoso! ÊNIO – Então, agora manda outro! GÊNIO O HOMEM ANDA DE NOVO PELA CENA. OMEM – Um outro pedido… um outro pedido… Já sei! HOMEM ÊNIO – Vê se capricha, hein? GÊNIO

72

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 72

15/12/2021 17:09:19


HOMEM – Eu quero ter muita força! GÊNIO – É pra já! O GÊNIO BATE PALMAS E DÁ UM ASSOPRO EM DIREÇÃO AO HOMEM. GÊNIO – Agora você é o homem mais forte do mundo! O HOMEM FAZ POSE DE FORTÃO. MOSTRA OS BÍCEPS. HOMEM – É, já estou me sentido bem mais forte! GÊNIO – Agora vê se capricha, porque é teu último pedido. HOMEM – Deixa eu pensar! O HOMEM ANDA PELA CENA. GÊNIO – E aí, como é que é? Qual o seu terceiro pedido? O HOMEM SE COLOCA NA FRENTE NO GÊNIO, LHE ARRANCA A CORDA DO PESCOÇO E LHE ACERTA UM SOCO. O GÊNIO DESABA, DESACORDADO. O HOMEM PEGA A CORDA, A COLOCA EM SEU PESCOÇO E SE COLOCA EM PÉ NO PROSCÊNIO. HOMEM – Eu não consigo nem concretizar um desejo, aí vem um maluco dizendo que é um gênio e me diz que vai me realizar três pedidos? Será que nem me matar em paz eu posso? O GÊNIO SE LEVANTA. GÊNIO – Teu desejo é uma ordem! O GÊNIO BATE PALMAS E DÁ UM ASSOPRO EM DIREÇÃO DO HOMEM. A MÃO DO HOMEM GRUDA NA CORDA E ELE VAI APERTANDO A CORDA, MAIS, MAIS E MAIS. HOMEM – (Quase sem ar) Socorro!!.. E aí, seu gênio, não vai me ajudar? GÊNIO – Não posso fazer mais nada, o Mané aí já fez os três pedidos! HOMEM – (Já de joelhos) Socorro!… Eu vou morrer!! Me ajuda!! GÊNIO – Pediu, o Gênio realizou! O HOMEM FAZ MÍMICAS PEDINDO QUE O GÊNIO LHE AJUDE, VAI TENTANDO SOLTAR A CORDA DO PESCOÇO. GÊNIO – Agora preciso ir. Bye, bye… Manézão! O GÊNIO BATE PALMAS, UMA NUVEM DE FUMAÇA ENCHE A CENA. O HOMEM CAI ESTIRADO NO CHÃO. BLACK-OUT. Disponível em: psacaldassy.wordpress.com/tag/textos-teatrais. Acesso em: 27 abr. 2018.

1. TIV • D10 A história que lemos tem um momento ápice, ou seja, o momento mais esperado e emocionante. A esse momento chamamos de clímax, que é exatamente quando a história atinge seu ponto máximo em suspense. No caso do texto que lemos acima, qual seria o clímax? No momento em que o homem se pergunta se não vai poder se matar em paz e o gênio entende que esse é o seu terceiro pedido.

73

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 73

15/12/2021 17:09:19


2. TV • D16 Em que momento do texto encontramos traços de humor? Quando o gênio entrega o seu cartão e nele está escrito os seus serviços.

3. TI • D3 Na frase, “sentado no proscênio” o significado da palavra sublinhada é a) banco de praça. b) parte anterior dos palcos dos teatros. c) cadeira para o artista sentar. d) sofá grande e confortável.

4. TII • D12 Os textos teatrais são produzidos para serem a) cantados. b) encenados. c) dançados. d) declamados.

5. TVI • D13 Durante todo o texto, percebemos a presença de uma linguagem informal. Retire do texto exemplos dessa informalidade. Táqui, Qualé, Mané.

6. TV • D17 No trecho “HOMEM – (Já de joelhos) Socorro!… Eu vou morrer!! Me ajuda!!”, qual a função do uso desses parênteses? Serve para chamar a atenção para a forma como o ator deve se posicionar em cena.

7. TI • D4 Durante o texto, encontramos a referência de outra grande história muito conhecida por todos. Qual seria essa história e como a associamos no caso da peça que acabamos de ler? O gênio da lâmpada que conhecemos das histórias de Aladim, e é associado ao fato de na peça o gênio ter saído de uma garrafa.

74

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 74

15/12/2021 17:09:19


PRODUÇÃO TEXTUAL Com base no texto teatral lido, produza uma tirinha dando um novo final para o texto “E aí, seu gênio?”.

75

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 75

15/12/2021 17:09:19


MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 76

15/12/2021 17:09:19


SIMULADO 3 Língua Portuguesa Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 05.

História: Busca Ao Tesouro 1ª CENA Dona Benta: Bom dia! (ou Boa tarde). Gosto muito de contar histórias para as crianças. Hoje estou aqui para contar mais uma história muito interessante a vocês. É a história de um tesouro escondido. Um tesouro muito valioso. Todos que tinham alguns problemas e tocassem naquele tesouro, os problemas desapareciam. A nossa história começa, quando Pedrinho sonha numa noite de luar. Pedrinho: (Deitado em sua caminha, luar ao fundo, a boneca Emília entra) Emília: Pedrinho, acorda. Você tem uma grande missão a realizar. Pedrinho: O quê? (acordando) Quem está falando? Emília: Sou eu, a boneca Emília. Não me conhece mais não? Sou a boneca de Narizinho. Pedrinho: Boneca Emília? Mas bonecas não falam. Deve ser um sonho. Vou voltar a dormir. (deita-se) Emília: Será que eu vou ter que beliscar o seu bumbum? Pedrinho: Acho bom, prá eu ter certeza que não é um sonho. Emília: (Se aproxima e belisca o seu bumbum) Pedrinho: Ái, doeu sabia.! Emília: Você não pediu? Pedrinho: Pedi, mas não precisava exagerar. Emília: E então, está preparado? Pedrinho: Preparado prá que? Emília: Preparado para encontrar um grande tesouro. Pedrinho: Tesouro? Que tesouro? Emília: O que você vai procurar. Pedrinho: Mas é necessário que eu vá mesmo? Por que eu? Emília: Porque você foi o escolhido. Pedrinho: Essa história não está me cheirando bem. Mas se é para o bem de todos, diga aos seus superiores que eu vou. [...] Disponível em: www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=725&cat=Infantil&vinda=S. Acesso em: 21 dez. 2020.

1. TI • D3 (EF06LP03) No trecho “Essa história não está me cheirando bem”, a expressão em destaque significa: a) pressentir que algo dará errado.

c) indicar que a história tem um bom aroma.

b) indicar algo feito de forma planejada.

d) pressentir que algo dará certo.

2. TI • D4 (EF67LP37) Assinale a alternativa que traz a correta descrição das personagens: a) Emília está calma.

c) Pedrinho está, inicialmente, sonolento.

b) Dona Benta está agitada.

d) Emília está abatida.

3. TI • D1 (EF67LP37) Há um momento em que o cenário da peça é descrito. Marque a opção que traz a caracterização desse espaço. a) “(Deitado em sua caminha, luar ao fundo, a boneca Emília entra).” b) “Gosto muito de contar histórias para as crianças.” c) “Você tem uma grande missão a realizar.” d) “Essa história não está me cheirando bem.”

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 77

15/12/2021 17:09:20


SIMULADO 3 Língua Portuguesa 4. TII • D12 (EF69LP47) Quais características abaixo se encaixam no gênero “texto teatral”? a) Possui personagens, descrição do cenário e obrigatoriamente a linguagem informal. b) Possui personagens, descrição do cenário e obrigatoriamente a linguagem informal. c) Possui personagens, descrição do cenário e pode ter linguagem formal ou linguagem informal. d) Possui personagens, indicações de como os personagens devem agir e apenas linguagem formal.

5. TV • D17 (EF69LP47) Qual a função do uso dos parênteses em trechos como “(Se aproxima e belisca o seu bumbum)”? a) trazer a voz do narrador.

c) apresentar características do cenário.

b) indicar como o ator deve agir em cena.

d) apresentar características das personagens.

Leia a reportagem abaixo para responder às questões de 06 a 10.

Crianças passam 25 horas por mês no YouTube, revela levantamento Entre os 20 apps mais usados nos celulares em número de horas totais, jogos e redes sociais consomem mais de 50% do tempo das crianças Por Estadão Conteúdo Publicado em: 2 ago 2019, 17h57

Um levantamento realizado pelo AppGuardian, aplicativo de controle parental, revela que crianças estão passando 25 horas por mês em frente ao YouTube. A pesquisa foi realizada com crianças entre cinco e quinze anos de idade. Somando YouTube Kids e YouTube Go, são 47 horas por mês nos canais. Já a média de permanência no celular é de 5,7 horas por dia, de segunda a quinta-feira. Esse tempo aumenta no fim de semana, com uma média de 6,9 horas/dia. De acordo com o estudo, entre os 20 aplicativos mais usados em número de horas totais, jogos e redes sociais consomem mais de 50% do tempo das crianças. Ou seja, 35% do tempo é gasto em jogos, 30% nas redes sociais, 20% em apps de entretenimento, 10% em aplicativos de mensagens e 4% navegando na internet. O AppGuardian permite que os pais organizem e monitorem o tempo dos filhos na internet, seja em celulares ou tablets. Para a CEO do App e educadora parental, Luiza Mendonça, a tecnologia ainda permite que os pais se conectem com os filhos. “Com o App, é possível ativar, por exemplo, o tempo em família, incentivando que pais e filhos se relacionem mais entre si longe das telas. É possível também acompanhar quanto tempo os filhos ficam nas redes sociais como o YouTube, por exemplo, dando subsídios para as famílias interagirem: eles podem conversar, por exemplo, sobre os seus vídeos e youtubers preferidos”, completa. Disponível em: exame.abril.com.br/ciencia/criancas-passam-25-horas-por-mes-no-youtube-revela-levantamento/. Acesso em: 20 set. 2019.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 78

15/12/2021 17:09:20


SIMULADO 3 Língua Portuguesa 6. TI • D6 (EF69LP03) O tema central desse texto é: a) Os novos canais para crianças disponíveis no YouTube. b) Os novos jogos educativos para crianças. c) O excesso de tempo que as crianças passam navegando na internet. d) Novas formas de controle dos pais para o tempo que as crianças passam na internet.

7. TI • D1 (EF67LP03) Marque a alternativa que melhor representa os resultados da pesquisa apresentada. a) As crianças passam 25 horas por mês nos canais digitais. b) As crianças passam 5,7 horas por dia apenas no YouTube. c) As crianças passam 25 horas por mês no YouTube. d) As crianças passam 25 horas por mês em App.

8. TIV • D15 (EF67LP37) A expressão “ou seja” utilizada no 3º parágrafo representa a mesma ideia de: a) Isto é.

b) Por exemplo.

c) Assim.

d) Desse modo.

9. TI • D3 (EF06LP03) O que significa a expressão “controle parental”? a) Controle de parentes.

c) Um tipo de controle da internet.

b) Um tipo de controle dos jogos.

d) Controle dos pais.

10. TI • D4 (EF67LP28) Segundo se pode compreender na leitura do texto, as crianças: a) Entre cinco e dez anos de idade passam muito tempo em canais educativos. b) Entre cinco e doze anos de idade passam pouco tempo em celulares e tablets. c) Entre cinco e quinze anos passam muito tempo com a família. d) Entre cinco e quinze anos passam muito tempo na internet. Abaixo seguem duas tirinhas. Leia com atenção para responder às questões de 11 a 15.

TEXTO I

Disponível em: mulher30.com.br/2014/02/a-vida-sem-internet.html. Acesso em: 20 set. 2019.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 79

15/12/2021 17:09:21


SIMULADO 3 Língua Portuguesa TEXTO II

Disponível em: lerparacrer.wordpress.com/2011/02/07/semana-da-internet-segura-sentido-critico/. Acesso em: 20 set. 2019.

11. TV • D16 (EF69LP05) No texto I existe uma ironia. Identifique a alternativa que a apresenta: a) As personagens acham que não existia vida antes da internet. b) As personagens refletem sobre como era o modo de vida antes da internet e, não lembrando como era, recorrem a ferramenta de busca na internet. c) As personagens não sabem pesquisar na internet. d) As personagens refletem sobre como é a vida após a internet.

12. TV • D17 (EF69LP05) No texto I, no primeiro balão de fala, está a frase “Estive pensando...”, o uso das reticências indica: a) Emoção em excesso.

c) Uma interrupção do pensamento.

b) O fim da frase.

d) Uma indagação.

13. TI • D6 (EF69LP03) O tema central da primeira tira consiste em: a) Reflexões sobre o tempo que se passa na internet. b) Reflexões sobre relacionamentos pela internet. c) Discussões sobre a função da internet no ambiente de trabalho. d) Reflexões sobre a função da internet na vida das pessoas.

14. TI • D4 (EF67LP28) A segunda tira recebe o nome de “Sentido crítico”. Esse título se justifica porque nos quadrinhos: a) Xico não verificou se eram verdadeiras as informações de sua pesquisa. b) Xico verificou se as informações de sua pesquisa eram falsas. c) Xico confiou que as informações do site de busca na internet eram verdadeiras. d) Xico refletiu sobre a pesquisa que fez.

15. TI • D3 (EF67LP06) A palavra “veracidade” na segunda tira significa: a) Falsidade.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 80

b) Autenticidade.

c) Invenção.

d) Transparência.

15/12/2021 17:09:21


TEXTO 40

Gênero: Crônica Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a temática abordada pelo texto. Questione se acharam interessante e como se sentiram durante a leitura, já que a crônica inclui reflexões sobre a vida. Inclua também a reflexão textual, revisitando a ideia de que a crônica é um gênero híbrido que oscila entre a literatura e o jornalismo, resultado da visão pessoal, particular e subjetiva do cronista diante de um fato cotidiano.

EU SEI, MAS NÃO DEVIA Marina Colasanti

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

81

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 81

15/12/2021 17:09:22


A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. COLASANTI, Marina. Eu sei, mas não devia. São Paulo: Rocco, 1995.

1. TI • D1 O texto nos faz refletir sobre a nossa vida e sobre o tempo. Retire algum fragmento que demonstre isso. “A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.”

2. TII • D12 O texto tem qual finalidade? Criticar a forma de como as pessoas se acostumam a tudo.

3. TV • D19 Com base nas regras da gramática, explique o uso do termo sublinhado: “A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.” É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

4. TI • D3 O significado da palavra “baioneta” é a) espécie de pequena espada que se adapta à ponta do fuzil ou do mosquetão. b) espécie de bandeja própria para servir bebidas. c) tipo de dança típica da região Nordeste do Brasil. d) tipo de apartamento com sala pequena e fechada.

5. TIV • D11 Retire do texto um exemplo que mostre um efeito de causa e consequência. Causa: tomar café correndo. Consequência: porque está atrasado.

82

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 82

15/12/2021 17:09:23


TEXTO 41

Gênero: Receita Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a estrutura do gênero receita, indicando que é composto por duas partes: quantidade e nome dos ingredientes e modo de preparo. Questione se já cozinharam ou auxiliaram alguém cozinhar utilizando uma receita. Dê espaço para que a turma expresse as experiências.

BOLO DE CENOURA Ingredientes: • • • • • • • • • •

3 ovos 1/2 xícara (chá) de óleo 3 cenouras médias sem casca, picadas. 2 xícaras (chá) de açúcar 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó Para a cobertura: 5 colheres (sopa) de manteiga 1 xícara (chá) de chocolate em pó 3/4 de xícara (chá) de açúcar 5 colheres (sopa) de leite

Modo de fazer: Unte uma forma redonda de 23cm, com furo no meio com óleo e polvilhe farinha. No liquidificador bata os ovos, o óleo, as cenouras e o açúcar até obter um creme, despeje o líquido em um recipiente e aos poucos adicione a farinha peneirada junto com o fermento e misture delicadamente. Coloque a massa na forma e leve para assar em forno médio, pré-aquecido por aproximadamente 40 minutos. Para a calda coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo, mexendo sempre, até engrossar um pouco. Despeje a calda quente sobre o bolo morno. Disponível em: melepimenta.com/2014/01/bolo-de-cenoura.html. Acesso em: 25 jun. 2018.

1. TII • D12 Qual a finalidade do texto lido? Descrever os ingredientes e ensinar as etapas que devem ser realizadas.

2. TI • D1 Quantos ingredientes são usados para fazer a massa do bolo? Seis ingredientes.

3. TI • D1 Há algum item repetido na lista de ingredientes? Sim, o açúcar que é pedido na massa e na cobertura do bolo.

4. TII • D12 Para que serve a parte da receita chamada de “Modo de fazer”? Para dar as orientações e instruções de como utilizar os ingredientes pedidos.

83

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 83

15/12/2021 17:09:23


TEXTO 42

Gênero: Receita Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a estrutura do gênero receita, mostrando que é composto por duas partes: nome e quantidade dos ingredientes e modo de preparo. Questione ainda se reconhecem a finalidade desse texto, se já cozinharam ou auxiliaram alguém a cozinhar utilizando uma receita. Para utilizar o gênero na prática, pode-se realizar a receita na escola ou pedir que os alunos tentem fazer em casa.

BOLO DE CENOURA DE LIQUIDIFICADOR Ingredientes Serve: 8 • 3 cenouras médias raspadas e picadas • 3 ovos • 1 xícara de óleo • 2 xícaras de açúcar • 2 xícaras de farinha de trigo • 1 colher (sopa) de fermento em pó • 1 pitada de sal • Manteiga para untar • Farinha para polvilhar

Modo de preparo Preparo: 15 min › Cozimento: 40 min › Pronto em: 55 min 1. Bata no liquidificador todos os ingredientes, acrescentando a farinha aos poucos. 2. Unte e enfarinhe uma forma de furo no meio. Despeje a massa nela. Asse em forno médio pré-aquecido por 40 minutos. Tire do forno, espere amornar e desenforme. Disponível em: allrecipes.com.br/receita/2454/bolo-de-cenoura-de-liquidificador.aspx. Acesso em: 27 abr. 2018.

1. TI • D1 Quantas pessoas serve esta receita? a) 4.

b) 6.

c) 8.

d) 10.

2. TI • D1 De acordo com o texto, a manteiga será usada para a) povilhar.

b) untar.

c) assar.

d) amornar.

3. TV • D19 No modo de preparo, os verbos estão no a) presente do indicativo.

c) presente do imperativo.

b) pretérito do subjuntivo.

d) pretérito do imperativo.

4. TI • D1 Juntando todo o tempo do modo de preparo da receita de bolo de cenoura de liquidificador, o bolo ficará pronto em quanto tempo? 55 minutos.

5. TI • D4 O que deve ser feito para que o bolo sirva a quantidade de pessoas indicadas? Seguir a receita e usar a quantidade correta de material pedido.

6. TI • D1 Qual dos ingredientes passados na receita não tem quantidade? A manteiga.

84

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 84

15/12/2021 17:09:23


TEXTO 43

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), indique que para compreender o humor presente nesse texto é necessário observar os elementos gráficos e linguísticos que compõem o gênero e lhe conferem sentido. Explore ainda os sentimentos expressos pelo personagem que buscava tranquilidade, mas que depois ficou no tédio.

Chico Bacon. Folha de São Paulo, 08 mar. 2017.

1. TII • D5 Em que ambiente ocorre a cena apresentada na tirinha? No alto mar, em um barco.

2. TI • D3 A palavra “folia” pode ser substituída sem a perda do sentido por a) monotonia. b) agitação. c) sansatez. d) felicidade.

3. TI • D3 Um sinônimo para a palavra “tédio” é a) desânimo. b) alegria. c) entusiasmo. d) tristeza.

4. TI • D4 Na tirinha, percebemos que o personagem busca por um local tranquilo. A atividade que ele faz para chegar nesse estado é a a) meditação. b) caminhada. c) pescaria. d) jardinagem.

85

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 85

15/12/2021 17:09:24


Gênero: Notícia Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos as características do gênero notícia, indicando que esse texto estrutura-se em: título, subtítulo ou título auxiliar, lead (consta normalmente no primeiro parágrafo e expõe os dados principais do fato relatado, indicando quem, como, o quê, quando, onde e por quê) e corpo da matéria (detalha o conteúdo exposto no lead com outras informações). Para trabalhar a temática do texto, explore com a turma as características dos cães a partir do conhecimento de mundo dos alunos.

TEXTO 44

ESTUDO AFIRMA QUE CÃES SE PARECEM COM SEUS DONOS Uma pesquisa norte-americana aponta que os cães se parecem com seus donos em variadas características e aspectos O ditado ‘cara de um, focinho do outro’ se torna cada vez mais verdadeiro, de acordo com uma nova pesquisa norte-americana, que revela que os cães se parecem com seus donos em uma série de aspectos diferentes – sendo que, ao longo da vida e da convivência próxima entre tutor e animal, essa semelhança tende a crescer ainda mais. O comportamento e o estilo de vida dos donos são, de acordo com o estudo realizado pelo Centro Nacional de Biotecnologia dos Estados Unidos, os primeiros e mais afetados aspectos na vida dos cachorros – que, ao conviver com um tutor sedentário ou obeso, por exemplo, acaba também se tornando preguiçoso e seguindo o mesmo tipo físico, provando que os cães se parecem com seus donos. No entanto, nem só o corpo e os hábitos dos animais se destacam no mundo das semelhanças entre cães e seus tutores; já que outro estudo japonês – realizado pela Kwansei Gakuin University – buscou definir similaridades físicas na face e nas expressões de cães e humanos, desvendando mais uma série de aspectos parecidos entre eles. Tendo como base o fato de que, desde muitos anos atrás, diversas pessoas já eram capazes de olhar fotos e relacionar cães com seus respectivos donos; a análise buscou saber se esse tipo de relação era feito em função, apenas, de características mais superficiais (como tamanho e peso, por exemplo). No segundo teste, mais de 500 pessoas responderam ao mesmo tipo de questão – no entanto, com imagens mais fechadas e focadas nas faces dos humanos e dos animais; sendo que, em algumas delas, determinada parte do rosto ou cara era coberta por uma tarja. Levando os cientistas a crer que uma série de pistas psicológicas podem ser identificadas por meio das fotos, o estudo teve uma taxa de 80% de acerto entre os que viram as imagens completas; 73% entre os que viram imagens onde a boca do dono e do pet eram tapadas por tarjas; e um resultado muito inferior entre os que não puderam enxergar os olhos da pessoa nem do animal. Disponível em: www.cachorrogato.com.br/noticias/caes-parecem-com-seus-donos/. Acesso em: 05 nov. 2018.

1. TI • D3 O que significa a expressão “cara de um, focinho do outro”? Quando duas pessoas (ou animais) são muito parecidas.

2. TI • D6 O tema desse texto é a) as semelhanças entre cães e seus donos constatadas em pesquisas. b) as diferenças entre cães e seus donos são provadas em pesquisas. c) a obesidade canina está relacionada com o dono do cachorro. d) as pesquisas realizadas provaram que cães têm sentimentos. 86

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 86

15/12/2021 17:09:24


3. TI • D1 Quais foram os resultados identificados nas pesquisas apresentadas no texto? Hábitos, características físicas e psicológicas.

4. TIV • D15 No trecho “No entanto, nem só o corpo e os hábitos dos animais se destacam no mundo das semelhanças entre cães e seus tutores”, o termo sublinhado expressa a ideia de a) explicação.

TEXTO 45

b) contradição.

c) alternância.

d) adição.

Gênero: Crônica Sugestão de encaminhamento: Professor(a), trabalhe com a turma a ideia de que a crônica utiliza a linguagem literária para narrar fatos do cotidiano. Por sua linguagem e temática simples, é um texto que diverte e dá prazer. Em relação à temática, questione os alunos se eles já passaram por uma situação semelhante a do menino e como se sentiram.

O melhor amigo A mãe estava na sala, costurando. O menino abriu a porta da rua, meio ressabiado, arriscou um passo para dentro e mediu cautelosamente a distância. Como a mãe não se voltasse para vê-lo, deu uma corridinha em direção de seu quarto. — Meu filho? – gritou ela. — O que é – respondeu, com o ar mais natural que lhe foi possível. — Que é que você está carregando aí? Como podia ter visto alguma coisa, se nem levantara a cabeça? Sentindo-se perdido, tentou ainda ganhar tempo. — Eu? Nada ... — Está sim. Você entrou carregando uma coisa. Pronto: estava descoberto. Não adiantava negar – o jeito era procurar comovê-la. Veio caminhando desconsolado até a sala, mostrou à mãe o que estava carregando: — Olha aí, mamãe: é um filhote... Seus olhos súplices aguardavam a decisão. — Um filhote? Onde é que você arranjou isso? — Achei na rua. Tão bonitinho, não é, mamãe? Sabia que não adiantava: ela já chamava o filhote de isso. Insistiu ainda: — Deve estar com fome, olha só a carinha que ele faz. — Trate de levar embora esse cachorro agora mesmo! — Ah, mamãe... – já compondo uma cara de choro. — Tem dez minutos para botar esse bicho na rua. Já disse que não quero animais aqui em casa. Tanta coisa para cuidar, Deus me livre de ainda inventar uma amolação dessas. O menino tentou enxugar uma lágrima, não havia lágrima. Voltou para o quarto, emburrado: a gente também não tem nenhum direito nesta casa – pensava. Um dia ainda faço um estrago louco. Meu único amigo, enxotado desta maneira! — Que diabo também, nesta casa tudo é proibido! – gritou, lá do quarto, e ficou esperando a reação da mãe. — Dez minutos – repetiu ela, com firmeza. — Todo mundo tem cachorro, só eu que não tenho. — Você não é todo mundo. — Também, de hoje em diante eu não estudo mais, não vou mais ao colégio, não faço mais nada. — Veremos – limitou-se a mãe, de novo distraída com a sua costura. — A senhora é ruim mesmo, não tem coração! — Sua alma, sua palma. 87

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 87

15/12/2021 17:09:25


Conhecia bem a mãe, sabia que não haveria apelo: tinha dez minutos para brincar com seu novo amigo, e depois... ao fim de dez minutos, a voz da mãe, inexorável: — Vamos, chega! Leva esse cachorro embora. — Ah, mamãe, deixa! – choramingou ainda: - Meu melhor amigo, não tenho mais ninguém nesta vida. — E eu? Que bobagem é essa, você não tem sua mãe? — Mãe e cachorro não é a mesma coisa. — Deixa de conversa: obedece sua mãe. Ele saiu, e seus olhos prometiam vingança. A mãe chegou a se preocupar: meninos nessa idade, uma injustiça praticada e eles perdem a cabeça, um recalque, complexos, essa coisa toda... Meia hora depois, o menino voltava da rua, radiante: — Pronto, mamãe! E exibia-lhe uma nota de vinte e uma de dez: havia vendido seu melhor amigo por trinta dinheiros. — Eu devia ter pedido cinquenta, tenho certeza que ele dava murmurou, pensativo. Fernando Sabino Disponível em: contobrasileiro.com.br/o-melhor-amigo-cronica-de-fernando-sabino/. Acesso em: 06 nov. 2018.

1. TIV • D10 O conflito que deu origem a narrativa foi o fato de a) o menino trazer um cachorro para casa. b) o menino vender o melhor amigo. c) a mãe discutir com o filho. d) o menino ficar muito irritado.

2. TI • D1 O que o menino disse para convencer a mãe sobre a permanência do cachorro na casa? Que o cachorro era bonitinho e que estava com fome.

3. TI • D4 De acordo com o texto, quando o menino percebeu que a mãe não iria mudar de ideia sobre o cachorro, ele começou a a) chantagear a mãe.

c) conversar com o cão.

b) chorar sem parar.

d) ajudar a mãe.

4. TIV • D2 No trecho “Eu devia ter pedido cinquenta, tenho certeza que ele dava murmurou, pensativo.”, a palavra sublinhada se refere ao a) cachorro.

c) menino.

b) comprador do cachorro.

d) pai do menino.

5. TI • D6 Em sua opinião, por que o cachorro é considerado o melhor amigo do homem? Você concorda? Comente. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno saiba argumentar que o cachorro é leal e sempre está ao lado do seu dono.

88

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 88

15/12/2021 17:09:25


TEXTO 46

Gênero: Crônica Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a temática abordada no texto. Questione se acharam interessante e como se sentiram durante a leitura, já que a crônica inclui reflexões sobre a vida de um menino entediado. Inclua também a reflexão textual, revisitando a ideia de que a crônica é um gênero híbrido que oscila entre a literatura e o jornalismo, resultado da visão pessoal, particular e subjetiva do cronista diante de um fato cotidiano.

O menino e o arco-íris Ferreira Gullar Era uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras, as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era profundamente entediado) cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro. Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas, que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a galinha-d´Angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre. Não pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade. Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que modificava um terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal. O tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram coloridas! Desde então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio. E daí? GULLAR, F. O menino e o arco-íris. São Paulo: Ática, 2001.

89

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 89

15/12/2021 17:09:25


1. TI • D1 Quais são as características do menino? Entediado e curioso.

2. TV • D17 Na palavra “galinha-d´Angola”, qual a função do apóstrofo? A função do apóstrofo é suprimir a vogal “a”.

3. TIV • D2 No trecho “Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou entediado como sempre.”, a palavra sublinhada refere-se a) aos animais.

c) às cadeiras.

b) aos vidros.

d) aos copos.

4. TI • D1 Por qual motivo o personagem foi levado ao manicômio? Por acreditar que as cores das águas advinham do arco-íris. Indo além do texto, pode-se pensar que ele tinha opiniões pessoais muito fortes, e não acreditava nas outras pessoas.

TEXTO 47

Gênero: Crônica Sugestão de encaminhamento: Professor(a), trabalhe com a turma a ideia de que a crônica utiliza a linguagem literária para narrar fatos do cotidiano. Por sua linguagem e temática simples, é um texto que diverte e dá prazer. No caso da crônica “História estranha”, questione os alunos sobre o estranhamento causado pela narrativa e se essa crônica apresenta humor (o que ocorre na maioria dos textos desse gênero). Indique também que digam em voz alta quais reflexões pode-se retirar a partir da leitura do texto.

História estranha Luis Fernando Veríssimo Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e... O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás. O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos anos, como eu vou ser sentimental! Disponível em: lendonaspontes.blogspot.com/2011/07/historia-estranha-por-por-luis-fernando.html. Acesso em: 2 20 0d dez. ez. ez zz.. 2018.

90

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 90

15/12/2021 17:09:25


1. TI • D4 Por qual motivo o homem se emocionou e chorou? Porque lembrou da vida simples, alegre e inocente que tinha na infância.

2. TI • D12 A finalidade dessa crônica é a) informar uma situação. b) refletir sobre a passagem do tempo. c) criticar a infância. d) criticar a idade adulta.

3. TV • D17 No trecho “Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximouse um homem e...”, qual a função das reticências? a) Uma interrupção na fala do narrador. b) Mostrar uma relação entre o homem e o menino. c) Negar que o homem e o garoto se encontraram. d) Reforçar a ideia de que o homem era o garoto na infância.

4. TIV • D11 Por que o garoto diz “como vou ser sentimental!”? Porque se vê muito emocionado na idade adulta.

5. TI • D4 Você achou essa história estranha? Comente. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno identifique que é estranho um homem encontrar ele mesmo criança.

6. TIII • D21 E você, como acha que será quando estiver com quarenta e poucos anos? Que característica sua hoje gostaria de não perder com o passar dos anos? Justifique. Resposta pessoal.

91

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 91

15/12/2021 17:09:26


TEXTO 48

Gênero: Crônica Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos a temática abordada pelo texto. Questione se acharam interessante e como se sentiram durante a leitura, já que a crônica inclui reflexões acerca da adolescência. Inclua também a reflexão textual, revisitando a ideia de que a crônica é um gênero híbrido que oscila entre a literatura e o jornalismo, resultado da visão pessoal, particular e subjetiva do cronista diante de um fato cotidiano.

PASSAGEM, TRAVESSIA Médico psicanalista escreve livro sobre adolescência! Não foi o primeiro nem será o último. O curioso é que um dos nossos jornais, ao noticiar o lançamento da obra, pescou e destacou esta afirmação: O processo adolescente marca a transição do estado infantil para o estado adulto. Santa questão, doutor. Agora ficou claro, claríssimo. Tirando os pés da infância, mas os braços ainda não chegam do lado de lá, o estado adulto. Vivemos uma situação provisória, a infância. E vamos entrar em outra fase transitória. Do estado infantil para o estado gasoso, a adolescência. Tudo continua passageiro e provisório. A gente faz parte de dois mundos e come o que está frio, pelas beiradas da infância e da fase adulta. Você não é mais, mas você ainda não é. — Você não é mais criança para fazer essas coisas! — Você ainda não tem idade para fazer isso! — Você não acha que já está grandinho… — Você acha que já virou gente grande? Haverá sempre aquela mão adulta querendo empurrar uma colher de mingau pela sua boca adentro, o mingau que você não quer. Argh! Ou afastando de você o prato de mingau que você tem vontade de comer. Ufa! Adolescência é descoberta, aliás, descobertas, no mais amplo e possível plural. Deixe de lado as chatices da fase, e leve em conta o que acontece com seu corpo e seu espírito. Pense nisso. Viva todos esses milagres com o máximo de curiosidade, atenção e informação. Viva com a alma aberta para o novo. Até agora, você queria conhecer os porquês das coisas existentes. Daqui para a frente, acrescente outra pergunta: Por que não? Sonhe, então, com coisas que jamais existiram. Se quiser e souber, você pode inovar para o seu bem e o bem comum, agora e no futuro, se você conseguir preservar esta atitude: Por que não? Nunca a humanidade precisou tanto de gente que pergunte assim: Por que não?

ALMADA, Fernando. Frankensteen: retalhos da adolescência. São Paulo: Moderna, 1996, p. 60-61.

92

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 92

15/12/2021 17:09:26


1. TI • D1 Quais são as duas fases transitórias apresentadas na crônica? A infância e a adolescência.

2. TI • D4 Quais são os conselhos para os adolescentes apresentados no texto? Aproveitar os bons momentos da fase, estar aberto às novas descobertas, conhecer novas informações com curiosidade, deixar de lado as chatices da fase.

3. TV • D19 No texto, qual a função da expressão “Argh!”? a) Nojo.

b) Alívio.

c) Revolta.

d) Raiva.

4. TIII • D21 Na sua opinião, quais são as chatices, os milagres e as descobertas da adolescência? Resposta pessoal.

TEXTO 49

Gênero: Poema Sugestão de encaminhamento: Professor(a), leve a turma a refletir sobre as mudanças que o mundo sofreu com as duas Guerras Mundiais. Retome a ideia de que um poema é um gênero que se constrói com imagens, sonoridade, ritmo e, geralmente, se caracteriza por uma disposição das palavras em versos e estrofes e por uma necessidade de o artista ultrapassar a linguagem meramente informativa. Esse poema apresenta ainda uma particularidade que é a ausência de rimas (característica comum à poesia modernista brasileira).

Lembrança do mundo o antigo g Clara passeava no jardim com as crianças. nças. O céu era verde sobre o gramado, a água era dourada sob as pontes, outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados, o guarda-civil sorria, passavam bicicletas, etas, a menina pisou a relva para pegar um m pássaro, o mundo inteiro, a Alemanha, a China, a, tudo era tranquilo em redor de Clara. As crianças olhavam para o céu: não era proibido. A boca, o nariz, os olhos estavam abertos. ertos. Não havia perigo. Os perigos que Clara temia eram a gripe, ripe, o calor, os insetos. Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas, esperava cartas que custavam a chegar, gar, nem sempre podia usar vestido novo. o. Mas passeava no jardim, pela manhã!!! Havia jardins, havia manhãs nhãs naquele tempo!!! ANDRADE, Carlos Drummond de. e. In: Sentimento do mundo. São ão Paulo: Nova Aguilar, 1940.

93

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 93

15/12/2021 17:09:27


1. TI • D4 O que o eu-lírico quis dizer com o verso “Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!”?. Que tempo era esse? Um tempo antigo que não havia muitos perigos, violência.

2. TV • D17 No trecho “As crianças olhavam para o céu: Não era proibido”, os dois pontos indicam uma a) explicação.

c) citação.

b) ressalva.

d) enumeração.

3. TI • D4 Esse poema foi publicado pela primeira vez em 1940 no livro Sentimento do mundo. Com base nessa informação, o que o eu-lírico quis dizer com o verso “o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranquilo em redor de Clara.”. Nesse período, a China e o Japão estavam em guerra (iniciada em 1937) e a Alemanha ameaçava o mundo em uma 2ª guerra mundial (1939). Assim, o poeta quis dizer que Clara não se preocupava com as guerras no mundo, pois vivia de maneira tranquila.

4. TI • D1 Quais eram os perigos que Clara temia na infância? a) A gripe, o calor e os insetos. b) O atraso no recebimento de cartas. c) Os passeios no jardim pela manhã. d) Os pássaros nas árvores.

5. TI • D1 Quais eram os medos que Clara enfrentava? O medo de perder o bonde, de não receber cartas e de não usar vestido novo.

6. TIII • D21 Quais são as diferenças entre o mundo antigo referenciado no poema e o mundo que você vive hoje? Quais são os perigos? Resposta pessoal.

94

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 94

15/12/2021 17:09:27


TEXTO 50

Gênero: Artigo de opinião Sugestão de encaminhamento: Professor(a), explore com os alunos as características do gênero artigo de opinião. Esse texto apresenta a finalidade de informar e persuadir o leitor sobre determinado assunto por meio da argumentação. Por isso, ao final da leitura, estimule a turma a apresentar a opinião sobre o texto, se concorda ou não com o posicionamento do autor.

FILHOS DE POLÍTICOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS Cristovam Buarque

já foi apresentado e agora espera avaliação do Senado e da Câmara. No Brasil do passado, só classes com influência tinham vaga nas boas escolas públicas. Filhos de pobres não estudavam, ou frequentavam colégios particulares mantidos pela Igreja Católica, como seminários. Hoje, filhos de eleitos estão entre os 20% mais ricos, em geral. E vão a colégios particulares. Em lugares como Reino Unido e Cingapura, políticos nem pensam em colocar os filhos em escolas particulares. Os eleitores não aceitariam essa escolha, porque ela significaria ignorar a boa qualidade das escolas públicas de lá. Se um político é descoberto matriculando o filho no ensino privado, acaba nos jornais. Tem de se desculpar publicamente e transferir a criança para uma instituição pública. Se políticos brasileiros tiverem de matricular os filhos em escolas públicas, elas receberão mais atenção dos governantes. O resultado será um ensino de qualidade para todos. E um país mais próximo dos princípios republicanos, com uma sociedade unida, sem divisão entre aristocracia e plebe. Há quem diga que essa obrigação fere a liberdade do político. Mas todo cidadão é livre para não ser candidato. Se ele opta pela vida pública, deve assumir obrigações. Esse seria só mais um de seus compromissos com os eleitores, com a nação e com a República.

Como melhorar a educação? Obrigando presidente, governadores, prefeitos e parlamentares a testar o ensino público com suas próprias crianças. Quanto custa estudar no Brasil? Depende. Se você estiver entre os 20% mais ricos da população, vai chegar ao fim de 20 anos de colégio e faculdade com uma formação de aproximadamente R$ 250 mil. Isso significa cerca de R$ 1 mil por mês. Nessa conta entram o dinheiro que você tira do próprio bolso para pagar as mensalidades e a contribuição que o governo faz (com investimento em universidades estatais e deduções de imposto). Agora, se você fizer parte dos outros 80%, sua educação receberá um investimento bem menor: o equivalente a R$ 116 por mês. Esse é o total gasto pelo país por aluno para manter as escolas públicas, onde não se passa muito tempo. Em média, essa parte da população completa só 5 anos de estudo formal, geralmente entre os 7 e os 11 anos de idade. Ou seja: enquanto ricos estudam em escolas de qualidade por um longo tempo, o resto estuda por pouco tempo em escolas ruins. Como senador, tenho um projeto que pretende amenizar essa desigualdade. Minha proposta é a de que políticos eleitos – vereadores, prefeitos, deputados, senadores e o presidente – fiquem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas. Caso contrário, perderão seu mandato. O projeto

Disponível em: super.abril.com.br/comportamento/filhos-de-politicos-nas-escolas-publicas. Acesso em: 26 abr. 2018.

95

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 95

15/12/2021 17:09:27


1. TIV • D7 A ideia central do texto é a de que a) Os filhos de políticos têm de estudar em escola pública. b) A escola privada é melhor do que a pública. c) Todos deveriam estudar em escola pública. d) Todos deveriam ter acesso à escola privada.

2. TIV • D8 Para defender a tese de que filhos de políticos devem estudar em escolas públicas qual o argumento apresentado no texto? De que se os filhos desses representantes populares não estudam em escolas públicas é porque eles mesmos não acreditam que o ensino dessas instituições é de qualidade.

3. TI • D3 É correto afirmar que aristocracia é sinônimo de plebe? Justifique. Não. Aristocracia é a mesma coisa que classe nobre enquanto plebe tá relacionado a classe baixa. Ou seja, são palavras antônimas.

4. TIV • D11 Por qual motivo surge a proposta apresentada no texto? Porque o texto mostra que só uma pequena parte da população (20%) tem acesso a um ensino de qualidade enquanto os demais não recebem ajuda dos governantes para também ter acesso a esse nível de estudo.

5. TIV • D8 No texto, os países citados para embasar a teoria de que filhos de políticos no Brasil devem estudar em escolas públicas são a) Estados Unidos e México.

c) Cingapura e Rússia.

b) Reino Unido e Cingapura.

d) Brasil e Reino Unido.

6. TIV • D11 E para você, qual a sua opinião? Concorda com o autor do texto. Justifique. Resposta pessoal.

96

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 96

15/12/2021 17:09:27


TEXTO 51

Gênero: Tirinha Sugestão de encaminhamento: Professor(a), indique que a turma realize a leitura da tirinha levando em consideração os elementos verbais e não verbais. Nesse caso, é preciso focalizar como as imagens mudam quadro a quadro, e também identificar o movimento e as expressões do personagem. Nessa tirinha, como o personagem é um gato, é necessário atentar para o formato do balão de pensamento (como animais não falam, é utilizado o balão de pensamento para indicar a voz do personagem).

Disponível em: multirinhas.blogspot.com/2008/12/fria-de-garfield.html. Acesso em: 06 fev. 2019.

1. TIV • D15 No trecho “Hoje esse rato vai sentir um gosto de minha fúria”, a palavra sublinhada expressa ideia de a) tempo. b) lugar. c) modo. d) negação.

2. TI • D4 No segundo quadrinho, no trecho “Não veja se você tem estômago fraco”, o gato se dirige ao a) rato. b) dono. c) leitor. d) narrador.

3. TV • D16 O que causa o humor da tirinha? O fato de esperar-se que o gato vá matar o rato, mas só muda os canais da televisão como modo de torturá-lo.

4. TII • D5 O que representa, no último quadrinho, a repetição dos termos “CLICK CLICK CLICK”? O gato apertando várias vezes nas teclas do controle remoto, mudando os canais da televisão do rato.

97

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 97

15/12/2021 17:09:27


TEXTO 52

Gênero: Reportagem Sugestão de encaminhamento: Professor(a), antes de ler o texto com os alunos, apresente e discuta o título, permitindo que levantem hipóteses sobre o assunto. Explique que a reportagem é um gênero jornalístico e tem a função de informar.

Streaming ganha ainda mais relevância com o isolamento social Nos últimos dez anos, o mundo assistiu a uma das transformações mais intensas no cenário do entretenimento. O modo como consumimos músicas e principalmente filmes mudou radicalmente e transformou essas indústrias – ao que tudo indica, para sempre. Locadoras de vídeos e lojas de CDs parecem hoje conceitos pré-históricos. As donas do mercado são as plataformas de streaming.A Netflix, curiosamente, começou suas atividades ainda no cenário jurássico da locação de DVDs por correio em 1997, em uma tentativa de tornar o setor de locação de filmes mais prático. Três anos depois, a Blockbuster (então a maior rede de locação de filmes do mundo) perdeu a oportunidade de comprar a startup de Reed Hastings e Marc Randolph por US$ 50 milhões. Não só perderam o bonde da história como deixaram de ganhar “um dinheirinho”: a Netflix vale hoje US$ 184 bilhões. O modelo da Netflix começou a mudar em 2007, quando disponibilizou a primeira plataforma paga de streaming, ainda debaixo de muita desconfiança. Três anos depois, a Blockbuster pedia falência. Iniciava-se ali o reinado dos serviços online. De lá para cá, dezenas de similares surgiram para disputar diferentes públicos. A Oldflix, por exemplo, agrada aqueles que preferem os eternos clássicos; a Mubi mira no público que gosta de filmes cult; a Philos é formatada para os aficionados por documentários. Com a chegada da pandemia, o crescimento delas foi exponencial. O isolamento social transformou as plataformas de streaming numa das principais formas de entretenimento das pessoas que, confinadas em casa, passaram a ficar mais tempo diante da televisão. Segundo pesquisa recente da Conviva, empresa especializada em inteligência integrada de dados, os serviços de streaming cresceram 20% globalmente em março em comparação com os números de duas semanas anteriores. Na América Latina, os números saltaram 26,6% no período observado. Outro padrão de consumo impactado, de acordo com a mesma pesquisa, foram os horários: a reprodução dos títulos durante o dia, das 10h às 17h, aumentou 40%. Luiz Arruda, presidente geral da Avantgarde, agência especializada em live marketing, acredita que as plataformas souberam aproveitar o momento positivo para o setor. “As estratégias adotadas por algumas plataformas de streaming de abrir a assinatura gratuita permitem que elas criem um crescimento de base, coletando dados e fazendo um primeiro contato com novos clientes – que provavelmente continuarão a consumir o produto, já que o custo mensal desse tipo de serviço não impacta o orçamento da classe média”, analisa. [...] Disponível em: www.forbes.com.br/principal/2020/08/streaming-ganha-ainda-mais-relevancia-com-o-isolamento-social/. Acesso em: 21 dez. 2020.

1. TI • D6 O principal assunto tratado no texto é: a) As estratégias para o crescimento do entretenimento. b) O crescimento das plataformas de streaming durante a pandemia. c) O desuso dos CDs e DVDs com a chegada das plataformas de streaming. d) O isolamento social proporcionou a aproximação com os produtos de CDs e DVDs.

98

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 98

15/12/2021 17:09:32


PRODUÇÃO TEXTUAL Com a pandemia enfrentada em 2020, o mundo mudou e precisou se reconfigurar. Diante disso, escreva um texto expressando seus desejos para os anos que estão por vir.

99

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 99

15/12/2021 17:09:32


MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 100

15/12/2021 17:09:32


SIMULADO 4 Língua Portuguesa Leia a lenda a seguir para responder as questões de 01 a 06.

Lenda da Mandioca De acordo com a lenda, uma índia tupi deu a luz a uma indiazinha e a chamou de Mani. A menina era linda e tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela tribo. Toda tribo amava muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade por onde passava. Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e triste. O pajé foi chamado e fez vários rituais de cura e rezas para salvar a querida indiazinha. Porém, nada adiantou e a menina morreu. Os pais de Mani resolveram enterrar o corpo da menina dentro da própria oca, pois esta era a tradição e o costume cultural do povo indígena tupi. Os pais regaram o local, onde a menina tinha sido enterrada, com água e muitas lágrimas. Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma planta cuja raiz era marrom por fora e bem branquinha por dentro (da cor de Mani). Em homenagem à filha, a mãe deu o nome de Maniva à planta. Os índios passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e uma bebida (cauim). Ela ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha morta) e oca (habitação indígena). Disponível em: www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/lenda_mandioca.htm. Acesso em: 24 nov. 2021.

1. TI – D1 (EF67LP37) A lenda conta a história de Mani, que era: a) Uma criança da cidade grande. b) Uma mandioca. c) Uma criança da tribo tupi. d) Uma vegetação da tribo tupi.

2. TIV – D15 (EF07LP11) A palavra no sublinhada no trecho: “Porém, um dia Mani ficou doente e toda tribo ficou preocupada e triste.”, traz a ideia de: a) Oposição.

c) Alternância.

b) Conclusão.

d) Condição.

3. TI – D1 (EF67LP37) Segundo o texto, em que Mani se transformou? a) Em uma árvore.

c) Na oca.

b) Na mandioca.

d) Em uma linda mulher.

4. TI – D3 (EF67LP06) “Em homenagem à filha, a mãe deu o nome de Maniva à planta.” A palavra em destaque pode ser substituída, sem perda no sentido, por a) tributo.

c) menosprezo.

b) despedida.

d) agradecimento.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 101

15/12/2021 17:09:33


SIMULADO 4 Língua Portuguesa 5. TV – D17 (EF69LP47) O uso dos parêntesis no trecho: “Ela ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha morta) e oca (habitação indígena)” indica: a) Uma pausa no texto. b) Uma explicação. c) O início de uma citação. a) A ação de um personagem.

6. TII – D12 (EF67LP28) São características da lenda: a) Narrativa de caráter fantástico para explicar fenômenos. b) Narrativa da realidade das pessoas de determinadas regiões. c) Descrição de fatos reais vividos pelas pessoas. d) Argumentação baseada em dados, para explicar histórias fantásticas. Atente ao anúncio abaixo para responder às questões de 07 a 10.

Disponível em: br.pinterest.com/pin/363876844884095009/. Acesso em: 24 set. 2019.

7. TII – D5 (EF67LP27) A escolha do tipo de pássaro ganha sentido com a observação do carro. Por quê? a) Porque o formato do carro parece o de um pássaro. b) Porque quem tem esse carro será livre como o pássaro. c) Porque o nome do carro é o nome do pássaro. d) Porque o nome do pássaro é João-de-Barro e o carro está repleto de barro.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 102

15/12/2021 17:09:33


SIMULADO 4 Língua Portuguesa 8. TII • D12 (EF67LP28) O anúncio utiliza uma linguagem: a) Descritiva.

c) Narrativa.

b) Persuasiva.

d) Argumentativa.

9. TII • D12 (EF69LP04) O principal objetivo de um anúncio publicitário é: a) Apresentar os valores do carro. b) Convencer o público leitor a comprar o produto. c) Trazer informações científicas. d) Defender uma ideia através do uso de imagens.

10. TV • D18 (EF69LP17) O texto do anúncio faz uso de uma figura de linguagem que relaciona o pássaro e o carro. Qual é essa figura? a) Personificação.

c) Metonímia.

b) Ironia.

d) Comparação.

Para responder às questões de 11 a 15, leia o poema abaixo.

REFLEXO Machado de Assis

OLHA: VEM sobre os olhos Tua imagem contemplar, Como as madonas do céu Vão refletir-se no mar Pelas noites de verão Ao transparente luar! Olha e crê que a mesma imagem Com mais ardente expressão Como as madonas no mar Pelas noites de verão, Vão refletir-se bem fundo, Bem fundo - no coração! Domínio Público

11. TI • D1 (EF69LP48) Quantas estrofes e quantos versos existem no poema que acabamos de ler? a) 02 estrofes e 12 versos. b) 04 estrofes e 14 versos. c) 05 estrofes e 14 versos. d) 03 estrofes e 15 versos.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 103

15/12/2021 17:09:33


SIMULADO 4 Língua Portuguesa

12. TV • D18 (EF69LP54) No trecho “Como as madonas do céu/ Vão refletir-se no mar”, as palavras destacadas se referem a) à galáxia. b) às estrelas. c) às nuvens. d) ao eu lírico.

13. TIV • D15 (EF07LP12) Nos versos “Vão refletir-se bem fundo,/Bem fundo - no coração!”, a partícula em destaque se refere à (ao) a) lua. b) nuvem. c) imagem. d) mar.

14. TI • D3 (EF67LP06) Na passagem “OLHA: VEM sobre os olhos/Tua imagem contemplar”, a palavra em destaque pode ser substituída, sem perda do sentido original, por a) admirar. b) fixar. c) moldar. d) realizar.

15. TI • D4 (EF69LP48) No trecho “OLHA: VEM sobre os olhos”, as expressões em destaque podem ser entendidas como uma forma de a) olhar algo. b) dar ênfase. c) visualizar o mar. d) admirar a lua.

MAIS_SABER_Livro_7_PORTUGUÊS_MIOLO.indd 104

15/12/2021 17:09:33



MAIS_SABER_Livro_7_LINGUA_PORTUGUESA_CAPA_PROFESSOR.ai 1 15/12/2021 17:22:27

Coleção

A Coleção Mais Saber é um material de apoio às aprendizagens a serem desenvolvidas pelos estudantes ao longo do Ensino Fundamental. Cada obra da coleção propõe atividades relacionadas a diferentes situações do cotidiano, seja na leitura e escrita, seja na resolução de problemas matemáticos. Dessa maneira, contribui para o desenvolvimento de competências e habilidades que permitem, ao estudante, interpretar e analisar, com criticidade, as diferentes informações veiculadas na sociedade.

ISBN 978-85-7951-451-7

9 788579 514517


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.