Dezembro 2010
Revist a
Junt os somos
mais
Conheça o VIVEMAR
Como surgiu, eixos estruturantes, objetivos, metodologia e muito mais
Vidamar é tempo especial de partilha de ideias, por um mundo mais próximo do sonho de Champagnat. Não existe marista só ou de maneira isolada. Conheça a história dos 4 anos desse movimento que une os maristas do RS em torno da mesa do fundador.
Gente que FEZ
Confira os depoimentos dos vivemaristas e a história em fotos desses quatro anos
E d i t o r i a l
Será que a vida vale a pena? Será
que vale a pena sairmos por aí convivendo com outras
pessoas? Será que as pessoas, com as suas particularidades, suas manias e virtudes, podem nos dizer ou fazer algo que nos torne melhores?
Será
que existe algo, nesta
vida, com o qual devemos e merecemos reservar parte do nosso tempo? com tanta gente diferente de nós? capazes? irremediável?
O que se faz
Será que podemos mais do que imaginamos que somos
Quem realmente somos? Será que o que somos é definitivo, imutável e
O que
podemos fazer com tanta tristeza que muitos homens e mulheres
proporcionam nesta vida? Os grandes atos de solidariedade e de fé que muitas pessoas testemunham, servem
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para quê? Porque temos medo de envelhecer? Será...
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Um tempo especial São tantas as perguntas e dúvidas que vamos acumulando durante a nossa vida e tão pouco tempo para respondê-las que acabamos não parando para refleti-las, para comentar e discutir com os amigos e as amigas. Achamos que a própria vida se encarrega de dar um destino a cada indagação que fazemos. Buscamos respostas ou transferimos aos outros esta tarefa. Quantos de nós, ao passarem adiante, sabe lá para quem, a missão dar sentido a vida, não acabam por acumular bens sem o mínimo significado, somando problemas e paranoias? O mundo se encarrega de formatar as pessoas e encontramos mil dificuldades para sairmos desta “malha fina”. Não reunimos coragem e, muito menos, criatividade para fazer a diferença. Diferença que pode vir a ser o “futuro oxigênio” que pode renovar as relações e transformar a realidade em que vivemos. O VIDAMAR não tem a pretensão de oferecer respostas à tantas perguntas, mas de oferecer ajuda, através
de um tempo especial, às pessoas que participam destes momentos de formação. O Vidamar é um “jeito marista” de ver as pessoas e de refletir sobre a nossa própria vida. É um ato institucional de respeito e de compromisso com as pessoas que encontram no carisma marista um modo de responder à missão de dar sentido à vida. A “Revista Vidamar” vem para registrar memória, fatos, experiências e valorizar as pessoas, especialmente os vidamaristas, que constroem JUNTOS a história do Instituto. Que São Marcelino e a Boa Mãe continuem iluminando e acompanhando este Projeto tão especial para Irmãos, Leigos e Leigas Maristas!
Esta é a nossa missão: contribuir para que as novas gerações descubram o rosto de Deus e tenham vida em abundância. Como Champagnat, devemos responder ao grito dos Montagnes que nos rodeiam. Não podemos ver uma criança sem amá-la e dizerlhe o quanto Deus a ama”. Mensagem extraída do número 42 do documento “Em torno da mesma mesa”
O Vidamar é um ato institucional de respeito e de compromisso com as pessoas que encontram no carisma marista um modo de responder à missão de dar sentido à vida.
VIDAMAR
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A c o l h i d a
Em dinâmica de
comunhão Ir. Inacio Nestor Etges, Provincial
O Vidamar oportuniza despertar o Champagnat adormecido em cada um de nós
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Na complexidade contemporânea em que todos estão envoltos, ou construímos juntos ou sucumbiremos nas vaidades individuais. Não há mais lugar para personalismos. Necessitamos de dinâmicas de comunhão, de senso de pertença e de senso de unidade. Isso exige um mínimo de adesão a um núcleo de valores inegociáveis, a projetos significativos de evangelização, de conversão e de transformação, que encontram seu fundamento num núcleo de algumas convicções essenciais. Todos os que pretendem fazer parte do projeto Marista de evangelizar, de tornar Jesus Cristo conhecido e amado, de formar bons cristãos e cidadãos comprometidos e responsáveis, necessitam, obrigatoriamente, aderir pessoalmente ao núcleo vital da Instituição fundada por São Marcelino Champagnat. Fundamenta-se essa assertiva desde a origem de nosso Instituto: ninguém ama o que não conhece! A nossa inteligência nos ajuda a buscar e conhecer os verdadeiros valores. O nosso afeto, por percebê-los como beleza (sentido estético), nos aproxima e nos apropria desses valores que conferem à nossa vida sentido, significado e horizonte. E a nossa vontade decide aderir a esses valores, pois são bons (sentido moral), belos (sentido estético) e verdadeiros. Em nossa Província, o Vidamar exerce missão fundamental. O projeto oportuniza o conhecimento, a experiência e a adesão a essa Verdade, que encanta por sua beleza e bondade. Assim, criamos uma dinâmica de comunhão, de pertença e de unidade, rumando a um horizonte comum, utilizando nossas melhores energias vitais. O Vidamar oportuniza despertar o Champagnat adormecido em cada um de nós; oportuniza sermos os Champagnats que vão ao encontro dos Montagnes modernos, que caminham sem rumo e perdidos no complexo emaranhado da multiplicidade de ofertas fáceis e efêmeras, de promessas de felicidade que não se confirmam. Esse Projeto é um presente, um dom, uma graça concedida por Deus através de Maria, nossa guia e companheira, a todos os que dele tomam parte para se fortalecer e remar com vigor, na contramão do fácil, do efêmero, do sem-sentido, do supérfluo e do aparente. Que Maria, a condutora de nosso “barco”, nos abençoe, nos anime e nos encoraje nessa travessia.
Província Marista do Rio Grande do Sul Provincial Ir. Inácio Etges Vice-Provincial Ir. Gilberto Zimmermann Costa Coordenador da Comissão de Vida Consagrada e Laicato Ir. Romídio Siveris Coordenador do Projeto Vidamar Edison Carlos Jardim de Oliveira Projeto Vidamar Equipe executiva Edison Carlos Jardim de Oliveira Sérgio Luís Schons Aline Cunha Ir. Alfredo Crestani Equipe Consultiva Edison Carlos Jardim de Oliveira Sérgio Luís Schons Aline Cunha Ir. Romídio Siveris Ir. Alfredo Crestani Ir. Paulo Lorenzoni Ir. Genuíno Benini Ir. Dionísio Rodrigues Ir. Vinicius Tenedine Alexander Goulart Colaboradores Gustavo Balbinot Ir. Genuíno Benini José Jair Ribeiro(Zeca) Ir. Dionísio Rodrigues Revista Vidamar Coordenação Edison Carlos Jardim de Oliveira Produção Editorial CMC/ASCOMK Supervisão editorial Alexander Goulart Jornalista Responsável Rosângela Florczak (DRT 4862/94) Contato com o Projeto Vidamar Rua Irmão José Otão, 11 Porto Alegre - RS Tel 51 3314 0300 cvcl@maristas.org.br www.maristas.org.br
Projeto Gráfico e Edição: Editora Ruah Edição: Luís Fernando Carneiro Direção de arte: Goretti Carlos R. Casemiro José Marques de Abreu, 706 – Ahú CEP: 82200-130 | Curitiba – PR Fone: 41 3018-8805 www.editoraruah.com.br
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Í n d i c e
VIDAMAR
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6 | GENESE – Conheça como surgiu o Vidamar e seus principais objetivos 10 | IDENTIDADE – Sérgio Schons fala sobre o documento “Em torno da Mesma Mesa” 12 | ARTIGO – Veja a importância da comunhão na formação marista 14 | EIXOS – Conheça como se dividem os eixos estruturantes do Vidamar 18 | PALAVRA DE IRMÃO – As impressões de alguns irmãos maristas sobre o Vidamar 19 | LINHA DO TEMPO – Confira todos os encontros já realizados e alguns depoimentos especiais 29 | ENCONTROS ANUAIS – Reviva os três encontros que reacenderam a chama dos vivemaristas 30 | VIVÊNCIA – Um texto sobre a importância de Maria no projeto de Deus 31 | VIVÊNCIA – Uma pequena reflexão sobre o valor do discernimento 34 | MENSAGEM FINAL – A vocação e missão do Irmão Marista
Reconheciment o público
No final do ano de 2009 o Projeto Vidamar conquistou reconhecimento público por meio da conquista 1º lugar do Prêmio SINEPE/RS de Responsabilidade Social 2009 - categoria público interno. Foi uma oportunidade de mostrar à Comunidade Gaúcha o valor deste Projeto na vida de muitas pessoas, pois já passaram pela primeira etapa, nas nove edições, cerca de 360 vidamaristas e 60 na segunda etapa e segundo, as avaliações internas, 99% dos vidamaristas classificam o Vidamar como sendo um Projeto entre Bom e Ótimo. O Prêmio foi um reconhecimento de que Instituição é coerente quando afirma ter em seu capital humano a principal matéria-prima, entendendo ser necessário oportunizar a reflexão, o estudo e a oração, como elementos formativos, qualificando a vida e a ação marista. Estes processos colaboram para que o Leigo Marista possa construir o seu projeto pessoal de vida, a luz do carisma marista.
Experiência G ê n e s e
inesquecível Vidamar quer abrir espaços para a reflexão e a vivência do carisma marista, à serviço da vocação O espírito determinado dos primeiros irmãos (leia matéria ao lado), as intuições pedagógicas invejáveis de Champagnat e a vontade instigante, inquieta e solidária que foi sendo transmitida ao longo dos anos no mundo marista contribuíram em muito para que hoje as províncias se preocupassem com a formação permanente e continuada, tanto dos irmãos como dos leigos. Os últimos Capítulos Gerais do Instituto se sensibilizaram com essa realidade e foram além. Perceberam que o Carisma e a Vocação Marista não poderiam ficar somente na posse dos irmãos, especialmente após o fundador ter se tornado santo. São Marcelino Champagnat não apenas dos irmãos, mas do mundo. No Vigésimo Capítulo Geral, 2001, já encontrávamos elementos que apontavam para uma formação marista conjunta, entre irmãos e leigos maristas. Os que lá estiveram diziam: “Olhamos Marcelino como o filho olha para seu Pai e aprendemos dele os valores essenciais. Nele vemos: Um Homem de fé(...) Um homem apaixonado por Deus; um pai que cuida dos Irmãos como seus filhos; alguém que sabe cultivar a alegria e o bom humor; um Pastor que escuta e acolhe as pessoas; um amigo das crianças e dos jovens. Uma pessoa criativa e
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audaz; um homem que vê além de sua época; alguém que vive seu ideal com tal intensidade que muitos querem ser como ele e viver com ele. Um Coração sem Fronteiras. No governo do Ir. Seán Sammon foram criadas seis comissões e uma delas viria a responder pelos Leigos no mundo marista. O objetivo desta comissão era “promover, no Instituto, o processo de ‘ampliação da tenda’, aprofundando nossa Identidade de irmãos e de leigos e partilhando vida: espiritualidade, missão e formação”. Todo este movimento internacional em prol de uma formação conjunta, reafirmada no XXI Capítulo Geral, 2009, deu a todas as províncias do Mundo Marista um grande impulso em busca da construção de Projetos que respondessem a essa necessidade. Espaço de reflexão Na Província Marista do Rio Grande do Sul, mais precisamente no ano de sua fundação (2002), com a criação da Assessoria de Pastoral (ASDEPAS), iniciou-se a reflexão, com base nos projetos JEMAR e Formação Permanente I e II, com a finalidade de criação de um novo Projeto de Formação Marista que fosse mais abrangente, que pudesse oferecer às pessoas uma alternativa de vida calcada no carisma marista. Um projeto que levasse em conta toda a história do Instituto, da vida do fundador e de seus primeiros irmãos. Que tivesse em mente os ensinamentos deixados por tantos outros que chegaram, no início do século passado, aqui no Brasil, vindos da França, enviados pelo Irmão Superior
Geral (1883-1907), Ir. Théophane , e seu conselho. Assim, cria-se o Projeto Vidamar, cuja estrutura conta com três eixos estruturantes: Antropológico, Cristão e Marista. O Projeto prevê três etapas, onde o vidamarista (irmão ou leigo) é indicado e convidado para participar da primeira e etapa e, a partir daí, decide se quer continuar. Portanto, o Vidamar quer abrir espaços para a reflexão e a vivência do carisma marista, à serviço da vocação. O projeto é destinado a todas as pessoas que estão em nossos colégios, centros sociais, comunidades e em outros locais, que querem dar um passo a mais na Vivência do carisma. Não é um projeto de Formação Profissional ou uma capacitação, pois não depende do cargo ou da função que é exercido por quem se interessa em participar. Por isso, pessoas que não trabalham em unidades maristas podem desfrutar desta experiência, bastando demonstrar um mínimo de identificação com os valores maristas e ser indicado. Não resta dúvida, que o Projeto Vidamar, na Província Marista do RS, após nove edições da 1ª etapa e duas da 2ª etapa, vem respondendo com muita qualidade ao que consta no XXI Capítulo: “uma nova relação entre irmãos e leigos, baseada na comunhão, buscando juntos uma maior vitalidade do carisma marista para o nosso mundo”. (...) Reconhecemos e apoiamos a vocação do Leigo Marista. Acreditamos que seja um convite do Espírito a viver uma nova comunhão entre irmãos e leigos maristas”.
VIDAMAR
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G ê n e s e
Conheça a metodologia do vidamar A formação proposta pelo Vidamar é voltada para os aspectos vocacionais, o que transcende a necessidade de se oportunizar um simples encontro ou jornada. O Projeto traz consigo esta concepção de oferecer aos que assim desejarem estudo, aprofundamento, oração e vivência do carisma marista, como instrumento para o seu discernimento vocacional. As três etapas acontecem de forma a criar espaços de tempo, entre uma e outra, fortalecendo a vida cristã, possibilitando respostas criativas às necessidades atuais. O Vidamar é uma oportunidade única onde os participantes são convidados a vivenciar, de forma intensa, momentos significativos de contato consigo, com os outros, com o mundo e com Deus. Experiências de silêncio, de escuta, de partilha, de estudo, de reflexão, de oração, de lazer, de confraternização, provocam uma transformação no
modo de ser e agir frente às realidades. Tempo dedicado ao distanciamento do dia-a-dia para poder “olhar” para si e assim valorizar o cuidado com o corpo, a mente e o espírito. Durante os cinco dias e meio, os conteúdos são abordados de forma vivencial tendo como referência a proposta de viver a Espiritualidade Marista, segundo inspiração de Marcelino Champagnat, num compromisso pessoal e comunitário. É destinado a todos(as) àqueles(as) que desejam aprofundar a sua vocação à vida por meio do Carisma Marista. As indicações seguem critérios definidos pela comissão central e comunicados aos responsáveis pelas unidades. Além disso, os antigos Jemaristas e os que fizeram Formação Permanente I e II, são considerados vidamaristas e podem participar da etapa II e III.
OBJETIVOS DO VIDAMAR • • • • • •
Oportunizar a vivência do Carisma Marista de Educação e Vida, contida nos documentos oficiais do Instituto Marista; Possibilitar aos participantes, uma revisão no seu modo de ser e de agir, tomando como referência a Espiritualidade Apostólica Marista(EAM); Proporcionar espaços de tempo, para que as pessoas possam vivenciar os valores que constituem a proposta da EAM; Oportunizar conhecimento, experiência e celebração, por meio dos eixos temáticos em três etapas; Oferecer processos de aprofundamento, animação e acompanhamento; Criar condições para que ocorra a partilha de testemunhos de vida, preparando os participantes para que reflitam profeticamente sobre as realidades e os seus comprometimentos futuros, a fim de que se tornem divulgadores do Carisma Marista.
Equipe do VIDAMAR: Edison C J de Oliveira – Coordenador, Aline Cunha, Sérgio Schons, Ir. Alfredo Crestani
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Quem não conheceu este ou aquele, que inspirado num “bom irmão marista”, teve o seu Projeto de Vida planejado a partir dos ensinamentos e dos valores maristas?
Para falar sobre a Gênese do Projeto VIDAMAR, é necessário buscar na história do Instituto Marista, seja aqui na Província do Rio Grande do Sul ou nos primeiros tempos de fundação, na França, até os nossos dias, fatos que demonstrem a permanente preocupação dos Irmãos Maristas em oferecer uma boa formação a todas as pessoas, com as quais o Instituto teve, ao longo desta caminhada, algum tipo de relacionamento, como foi o caso dos próprios irmãos, funcionários, professores, alunos, comunidade e tantos benfeitores e afilhados que ajudaram a construir esta obra. Os primeiros Irmãos, como o Ir. Francisco, primeiro Superior Geral do Instituto, assim como o Ir. Luís, que desde jovem demonstrou grande vocação para a vida religiosa e para a educação das crianças, tornaram-se exemplos de abnegados irmãos, que buscavam permanente renovação pessoal, não se furtando de reservar espaço para a formação. O mesmo aconteceu com o Ir. João Batista Furet, biógrafo de Champagnat. Este irmão levou cerca de dez anos de sua vida escrevendo sobre a Vida e Obra de Marcelino. Foi incansável em suas pesquisas, procurando não sonegar nenhum detalhe que, no seu entender, pudesse esclarecer a grande vocação do Fundador em olhar o mundo, especialmente crianças e jovens, com os olhos amorosos de Deus. Os Irmãos Missionários que chegaram ao Rio Grande do Sul, Ir. Weibert, Ir. Jean Dominici e Ir. Marie Berthaire, o fizeram com espírito decidido e com o firme propósito de proporcionar
uma boa educação e uma formação que marcasse a vida das pessoas. Bom Princípio, há mais de 100 anos atrás, foi o berço que acolheu estes irmãos. Ali começou, em grande parte devido ao ímpeto empreendedor do Ir. Weibert, a expansão marista no Rio Grande do Sul. O Ir. Weibert não perdia oportunidade para reafirmar a sua máxima: “Fazer pouco, bem e sempre”, ou seja, era seu pensamento que as necessidades da época, que não eram poucas, precisavam de gente capaz de transformar, de serem solidárias, mas pouco ou quase nada adiantaria se a Missão Marista se tornasse um amontoado de atividades sem qualidade e objetividade. Isso sem entrar em detalhes que comprovariam a sua capacidade de trabalho, que os escritos vieram a comprovar, além do testemunho dos que com ele conviveram. Sem dúvida eram homens de muita vitalidade e coragem. Maristas apaixonados pela Missão, que traziam em si os sonhos de Marcelino: “Todas as dioceses do mundo estão em nossos planos”. Quem não conheceu este ou aquele, que inspirado num “bom irmão marista”, teve o seu Projeto de Vida planejado a partir dos ensinamentos e dos valores maristas? Hoje, quando se percorre os corredores de uma antiga escola marista, percebe-se que ali está impregnada uma história de vida e de dedicação à Educação, meio, pelo qual, Champagnat escolheu para Evangelizar crianças, jovens e adultos. Centenas de pessoas forjaram as suas vidas com base no Carisma Marista. O Movimento Champagnat da Família Marista(MChFM) tornou-se uma realidade e está aí para comprovar isso.
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história de vida e de dedicação à Educação
i d e n t i d a d e
Em t orno da
mesma mesa Sérgio Schons
Documento destaca que a construção da identidade é um caminho que cada um de nós necessita percorrer Um romance. Esta foi a forma literária que o Ir. Superior Geral elegeu para apresentar o documento “Em torno da mesma mesa”. Em uma despretensiosa narrativa da obra de Chaim Polok, o Ir. Séan Samon presenteou-nos com sua particular inspiração feito prenúncio do que pode revelar uma leitura sincera e orante do documento dos leigos: a descoberta de que a construção da identidade é um caminho que cada um de nós necessita percorrer. Percorrer muitos caminhos também foi a experiência pela qual passamos na Comissão Internacional de Redação. Para bem cumprirmos o que nos pedira o Conselho Geral, foi necessário que adentrássemos em diversos itinerários de vida leiga marista de todos os continentes. Esses itinerários tornaram-se verdadeiramente nosso “pentecostes” e descobrimos a vida marista pulsante nos mais diversos ritmos e intensidades.
Nos passos de Marcelino Partindo da vocação batismal, constatamos o sentimento comum que está presente nos leigos vocacionados: o de sermos chamados a seguir Jesus Cristo do jeito de Marcelino, ou melhor, do jeito que o Fundador ensinou aos Irmãos. Esses foram, por muitos anos, os depositários exclusivos do Carisma Marista, todavia, ao encarná-lo em suas próprias vidas, transmitiram esse dom aos leigos. O capítulo 1 trata ainda de explicitar diversas formas como os leigos entendem, compreendem e assumem o Carisma em suas vidas, cujas relações que vão desde a amizade ou simpatia 10
pelos Irmãos e a obra marista, até os que efetivamente sentem-se particularmente chamados por Deus a viver essa vocação para toda a sua vida como um presente divino. Nos capítulos 2, 3 e 4 encontramos três aspectos capitais decorrentes do cultivo vocacional, isto é, de acordo com os 92 testemunhos que contribuíram na elaboração do documento, é impossível existir uma autêntica vocação leiga marista sem que ela se desdobre na missão, na vida compartilhada e na espiritualidade. Partindo da missão batismal de anunciar a Boa-Nova, o documento contempla uma série de possibilidades as quais o leigo marista pode se associar para a construção de um mundo melhor sem deixar, contudo, de abordar a especificidade da missão marista. Num estilo redacional simples e includente o leitor vai compreendendo que o importante é o caráter cristão e marista que cada um atribui àquilo que faz, de modo a compreender, pouco a pouco, que “cada ação individual, comunitária ou institucional é um fio com que tecemos a grande rede da missão marista” (EMM nº 44).
Juntos somos mais A vida compartilhada é outra característica decorrente da própria vocação marista. Não existe marista só ou de maneira isolada. A partir da necessidade natural que temos de “ser juntos”, o capítulo 3 aborda a experiência quiçá mais profética de nosso Instituto: a experiência de comunhão! Contemplando nosso Deus plural (Uno e Trino), o documento “passeia” por temas
como famílias, comunidades e grupos maristas e aponta a comunhão como verdadeira geradora de vida plena. Para finalizar a abordagem desse tríplice “múnus marista”, o capítulo 4 resgata as ideias fundamentais contempladas no documento Água da Rocha e sublima algumas características da espiritualidade do leigo marista que necessita ser construída de maneira integral e encarnada, harmonizada e complementária aos aspectos presentes em nosso dia a dia. Tendo contemplado a narrativa da descoberta da vocação e suas decorrências na missão, na vida compartilhada e na espiritualidade, o capítulo 5 trata de maneiras de relacionamento com o Carisma Marista com ênfase em questionamentos sobre pertença e vínculo ao Instituto bem como o reconhecimento da vocação laical. Tal como o romance prenunciado pelo Ir. Séan, o documento “Em torno da mesma mesa” apresenta-nos, em seu epílogo, os caminhos de crescimento na vocação e nos convida a uma reflexão sobre processos continuados de discernimento e formação, necessários para se atingir profundidade na vida marista. Por fim, ao resgatar os temas abordados em todo o documento, uma carta aberta da Comissão de Redação externaliza o seu amor e o seu entusiasmo pelo tema da vocação do leigo marista, exortando o leitor a estabelecer um ritmo pessoal que contemple o discernimento e a formação, e o faça de maneira compartilhada “em torno da mesma mesa”, leigos e Irmãos para revitalizar o Carisma Marista.
4 anos
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VIDAMAR
11 Agradecendo à Deus pelo alimento
Vidamaristas à caminho
A reflexão faz parte do modo de ser marista
Equilíbrio, uma virtude à serviço da vida
O abraço que anima e conforta
A roda da Vida
Em torno da mesa
Peregrinos rumo ao Santuário
Caminhando juntos
Reflexão Marial
O Esporte é Vida
Carteado e Lazer
Rodando e dançando
Vidamaristas no Santuário
Oração comunitária
Damos Graças à Deus
7 laranjas e um Irmão missionário
As Bodas de Caanã
VIDAMAR
Integrando corpo e espírito
ARTI G O
A comunhão como
HORIZONTE da formação
O XXI Capítulo Geral nos deixou maravilhosas convicções e grandes desafios, como o reconhecimento da existência de uma vocação marista leiga e a perspectiva de um futuro marista como comunhão: “Contemplamos nosso futuro marista como uma comunhão de pessoas no carisma de Champagnat em que nossas vocações específicas se enriquecerão mutuamente”. Esse princípio nos está dizendo que o caminho para aprofundar nossa identidade marista específica de Irmão e de Leigo, ou, o que é o mesmo, nossa vocação de Irmão marista e de Leigo/a marista passa pela partilha de vida! Entendendo-a como vida integral: espiritualidade, missão, formação... As reticências nos permitem acrescentar todas as dimensões que nos levem a uma vida plena em Deus. Trata-se de compartilhar o que nos faz viver, e isso significa essencialmente experiências que supuseram em nós conversão, luz nova, um momento-chave em nosso processo vital. Por que a formação conjunta ou compartilhada se tornou tão presente nos documentos capitulares, nos encontros de fraternidades e em muitos âmbitos maristas? Seguramente tem que ver com um salto “qualitativamente novo”, inscrito numa eclesiologia de comunhão, tal e como nos diz Christifideles Laici, n. 55: “Na Igreja-Comunhão os estados de vida encontram-se de tal maneira interligados que são ordenados uns para os outros. Comum – direi mesmo único – é, sem dúvida, o seu significado profundo: o de constituir a modalidade segundo a qual se deve viver a igual dignidade cristã e a universal vocação à santidade na perfeição do 12 12
amor. São modalidades, ao mesmo tempo, diferentes e complementares, de modo que cada uma delas tem uma sua fisionomia original e inconfundível e, simultaneamente, cada uma delas se relaciona com as outras e se põe ao seu serviço”. Em definitiva, o que estamos chamando “formação conjunta ou compartilhada”, nada mais é que a formação necessária para que possa dar-se, em todos os níveis, este compartilhar vida no Espírito. Deve dar-se em nível de Irmãos, em nível de Leigos maristas e, logicamente, também em nível de Irmãos e Leigos. Poderíamos também estendê-lo a outras formas de vida marista na medida em que irão surgindo: Irmãs, Sacerdotes, etc.
Opção de vida Mas a aposta por uma formação conjunta ou compartilhada não tem sentido se não se aposta, ao mesmo tempo, em desenvolver decididamente um projeto de animação e formação da vocação leiga marista: processos em que leigos e leigas possamos crescer não só em nossa opção vocacional marista, cuidando dela e enriquecendo-a, mas também assumindo compromissos que vão muito além de um espaço temporal ou de um contrato de trabalho, porque se trata de uma opção de vida, porque sentimos que Deus nos convida a ser responsáveis por perpetuar o carisma de Champagnat em nosso mundo e entre nossa gente. Essa formação específica leiga é que permitirá poder compartilhar entre iguais nossas opções vocacionais e nossa comum vocação. A formação específica, enriquecida também com
Sentimos que Deus nos convida a ser responsáveis por perpetuar o carisma de Champagnat em nosso mundo e entre nossa gente
as contribuições dos outros estados de vida, nos ajuda a colocar em palavras o que vivemos, e a viver experiências que nos dão as convicções que nos sustentam. Os processos de formação conjunta permitirão que Leigos/as e Irmãos enfrentem juntos a nova época para o carisma marista. Dentro das intuições que o Ir. Charles manifestou, dirá que, neste caminho compartilhado, “os Leigos revelarão novas facetas do carisma marista, conforme o vivam mais plenamente”. Ademais, “o compartilhar espiritualmente com os leigos há de revelar novas profundidades de nossa vocação de Irmãos”. A formação compartilhada pode ajudar a promover o novo modo de ser Irmão e a fortalecer a paixão pela vocação marista leiga. No Secretariado de Leigos sentimos que no centro de toda a nossa ação (ajudar a revitalizar o carisma, contribuir a explorar novas formas de vida marista, enriquecer a complementaridade vocacional, acompanhar a nova relação entre Irmãos e Leigos e ser sinais de uma Igreja profética e mariana...) estão os processos de formação que querem enquadrar todas as ações numa busca sincera de Deus, num itinerário de conversão pessoal e de renovação institucional. Secretariado dos Leigos: Javier Espinosa (Diretor), Ana Sarrate (codiretora), Tony Clark (codiretor) e Antonio Ramalho (Conselheiro de ligação)
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13 Cantando e animando
Coração Marista
Momento de animação
Estudando a Identidade Marista
Estudando sobre a Vida de Marcelino
Vidamaristas no Volei
Vidamaristas fazendo sucesso
Conhecendo o “outro”
Peregrinos rumo ao Santuário
Caminhando juntos
Reflexão Marial
O Esporte é Vida
Uma laranja separando vocações
Apresentação de um grupo
Fé e esperança
VIDAMAR
Rumo ao Santuário
4 anos
VIDAMAR
A união dos vidamaristas
Muuuiitoo frioo!!
Orientação para mais uma atividade
E i x o s
Trilhando o mesmo caminho Edison C J de Oliveira – Coordenador
CONHEÇA OS EIXOS ESTRUTURANTES DO VIDAMAR
Quando estávamos desenhando o Projeto Vidamar, até então sem mesmo o nome definido, uma coisa era certa: precisávamos de uma estrutura que desse suporte e que orientasse tudo o que seria proporcionado às pessoas que viessem a ser contempladas por este processo formativo. A formação, naquele momento, era o nosso foco. Queríamos algo que contribuísse para o enriquecimento de várias dimensões destas pessoas, fossem irmãos ou leigos. Essa questão das dimensões, tínhamos como outra certeza, pois já nos era presente a convicção de que a oferta deveria atender diversos aspectos da pessoa humana, visto que ela não é só corpo, é muito mais do que isso. Um dos aspectos levados em consideração nesta construção foi o relacional. Entendendo que a pessoa vai se humanizando a partir dos relacionamentos e que o faz em direções diferentes: Consigo, com os outros, com a realidade e com o transcendente.
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Não foi difícil compreender e vislumbrar uma estrutura que levasse o processo formativo contemplando esta diversificação. Foi então que sugiram os Eixos Estruturantes. A idéia foi oferecer um plano de formação em três etapas, de cinco dias e meio, sendo que em todas elas teríamos os mesmos eixos ANTROPOLÓGICO, CRISTÃO E MARISTA - garantindo a sistematização de todo o processo, mesmo que tivéssemos um razoável espaço de tempo entre uma etapa e outra. A manutenção dos eixos nas diferentes etapas, a nosso ver, se encarregaria de garantir a linha metodológica e a continuidade do processo.
Prioridade à vivência Depois de muita reflexão e estudo dos diferentes projetos de formação marista, que já existiam em outras Províncias do mundo, incluindo o JEMAR e Formação Permanente I e II, percebeuse que precisávamos dar prioridade à vivência, muito mais do que simplesmente “dar conteúdo”. Isso poderia ser mais significativo num curso, o que não era o caso do Vidamar, pois sua concepção não era essa. A concepção do Vidamar é, portanto, a de uma proposta formativa calcada na vivência e nas relações que daí são
originadas e, para tanto, é de fundamental importância fomentar a busca pelos elementos que dão sustentabilidade a este conhecimento. Estes três eixos, após nove edições da primeira etapa e duas da segunda, demonstraram a escolha por esta estrutura estava acertada. Dizia um vidamarista: “a gente pensa que conhece alguma coisa da vida de Champagnat, mas foi ouvindo as suas cartas e vivenciando as encenações que percebi e internalizei as virtudes desta admirável pessoa, como por exemplo a simplicidade e a humildade.” Outros comentavam que os momentos vivenciados no eixo antropológico os ajudavam perceber que não somos quase nada sem a existência de pessoas amigas e as relações que estabelecemos com elas. Um terceiro falava que fora refletindo e discutindo sobre algumas passagens de Jesus. que compreendera o que pode significar a vivência de uma espiritualidade cristã, muitas vezes experimentada na capela, nas caminhadas, nos encontros de grupo e tantas outras situações significativas que experimentaram no Vidamar.
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EIXO ANTROPOLÓGICO Cada etapa do Vidamar tem um foco definido e o Eixo Antropológico, por ser o primeiro a ser vivenciado, procura dar um rumo e provocar os participantes a “mergulharem” na proposta. É um encontro consigo mesmo, sem, no entanto, se desvincular do “outro”, que continua sendo importante nesta dinâmica. Na primeira etapa, o foco é a sensibilização... Olhar, sentir, tocar, escutar, caminhar, refletir, rezar... a partir da relação consigo mesmo e com os outros. O resgate da sua história pessoal e o contato com o outro possibilitam o autoconhecimento e a forma de ver as pessoas e as situações que rodeiam. Na segunda etapa, o foco é o discernimento. Discernir sobre suas escolhas e caminhos a seguir, sobre seu chamado à vida e à vocação de Leigo Marista. A vida em comunidade com todos os seus desafios e alegrias é vivenciada no decorrer da semana de forma significativa e especial, em uma construção conjunta a partir de histórias de vida. Na terceira etapa, ainda não realizada, mas sim sonhada, o foco será a opção. Fazer a opção para viver e assumir o Carisma Marista em sua vida e missão, se comprometendo com o serviço aos mais necessitados, assim como era o desejo e o fazer de Marcelino Champagnat. No XXI Capítulo Geral encontramos diversos elementos que justificam e ratificam a inserção de um eixo antropológico no Projeto Vidamar. Argumentos que reafirmam a importância de uma pessoa estar em equilíbrio e bem consigo, com os outros, com as realidades e com Deus. Na carta deste Capítulo Geral fica evidente que os esforços visaram ao bem de todos: “Com esta carta, dirigimo-nos a ti irmão, leigo, leiga, jovem marista para te comunicar e te fazer participante da boa nova que aqui vivemos, com o desejo de te contagiar de paixão e de esperança. Com Maria dizemos: Magnificat!”. Aline Cunha
“A vocação leiga marista, como toda vocação, nasce e se desenvolve interpretando a própria vida à luz do Espírito. Esse discernimento tem diferentes etapas e, por isso, é preciso acompanhar cada pessoa, respeitando o seu ritmo. (Nº 14 do doc. ‘Em torno da mesma mesa”)
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EIXO CRISTÃO Desafio em ser cristão! No livro bíblico dos Atos dos Apóstolos, aparece desvendando a origem da expressão: “e foi em Antioquia que pela primeira vez o nome de ‘cristãos’ foi dado aos discípulos de Jesus” (At 11,26). Isso indica que Cristão tem relação com Cristo. Cristo é o mesmo Jesus palestinense, “experienciado” depois de sua morte como vivo, ressuscitado, Senhor de toda a história. Na história, o ser cristão passou por várias mudanças. Nos primeiros séculos significou seguir Jesus, fazer parte do movimento de Jesus que se foi distinguindo e se separando do Judaísmo e se expandindo no mundo helenista. Na cristandade, ser cristão era ter dupla cidadania: religiosa e política. Bastava nascer, viver e morrer dentro dela que se era cristão durante toda a vida. Todos eram cristãos pela força da cultura. Na modernidade houve uma grande mudança. Ser cristão pressupunha escolha, liberdade. Na pós-modernidade, a pluralidade religiosa cresceu ainda mais e a importância da decisão se faz absolutamente necessária para ser cristão. O ser cristão é caracterizado por confrontos. Num primeiro momento, não se pode ser cristão sem mergulhar o máximo que podemos no Jesus de Nazaré, tentando recuperá-lo pelas interpretações das comunidades em que os evangelhos foram escritos. Num segundo momento, a interpretação passa pelo mistério da sua glorificação. A ressurreição é luz absolutamente necessária para entender a humilhação, a cruz, as opções básicas da vida de Jesus. Todo o seu mistério termina no reconhecimento por Deus Pai, que lhe devolve a vida. E um terceiro ponto imprescindível: este Jesus está junto de Deus Pai atuando entre nós pela força do Espírito Santo e pela presença de determinadas realidades visíveis. Ser cristão na sua originalidade e profundidade requer uma adesão, requer um sim convicto e com consciência. Não se pode dar esse sim convicto e com consciência sem aprofundamento, reflexão, sem perguntar-se: por que sou cristão? Como sou cristão? Como ser um cristão a exemplo de Jesus Cristo? Acredito que essas perguntas são fundamentais para me tornar um discípulo-missionário verdadeiramente. O Vidamar, proporcionando um eixo cristão, quer levar e ajudar os participantes a perguntar sobre a vivência cristã, a pensar sobre qual Jesus segue, a desafiar a responder quem é Jesus, a perguntar pelo seguimento, pelo envolvimento comunitário, pela visão de mundo, de pessoa, etc. Na primeira etapa do Vidamar o foco está na pessoa de Jesus Cristo: quem foi e é Jesus de Nazaré (roda viva da vida de Jesus). Quem era o povo de Jesus. Na segunda etapa o foco está nas primeiras comunidades cristãs, na ação dos Apóstolos, na atuação do Espírito Santo. No Vidamar III continuará o aprofundamento do ser discípulo-missionário no contexto atual. Termino afirmando que ser cristão em nossos dias é levantar a cabeça e ajudar a cuidar da complexa cadeia da vida, a construir um mundo sustentável, a inventar outras formas de participação comunitária e, principalmente, seguir Jesus de Nazaré e seu projeto, onde o decisivo é o amor e a acolhida a todos e todas. José Jair Ribeiro Assessor de Pastoral da ASDEPAS
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Neste eixo, são oferecidos tempos para a vivência do Carisma Marista, nas suas três dimensões: espírito (jeito marista de ser), espiritualidade (mariana) e missão (tornar Jesus Cristo conhecido e amado). Dentro destas vivências vamos nos apropriando da Identidade Marista e conhecendo de forma muito afetiva o que denominamos de Patrimônio Espiritual Marista. Nada melhor que deixar o Ir. Genuíno Benini falar sobre este aspecto tão fundamental na formação do vidamarista. “Patrimônio” é palavra de origem latina (patrimonium), que significa: “herança (bens) paterna”. Aborda, então, a ‘herança espiritual’ legada por nosso Pai, fundador dos Irmãos Maristas, São Marcelino Champagnat. E o tema proposto pela comissão do Projeto Vidamar está na pergunta: FATOS DA VIDA DE MARCELINO CHAMPAGNAT QUE EVIDENCIAM A ESPIRITUALIDADE MARISTA. Um tema que valeria à pena dedicar muitíssimas horas de leituras, de debates, de exposições e partilhas. Mas, durante um dia apenas, os vidamaristas já conseguem perceber a essência da espiritualidade de Champagnat, portanto, da espiritualidade marista. Os fatos são extraídos de depoimentos de Irmãos e de pessoas que foram seus contemporâneos, fatos da biografia do Irmão João Baptista Furet e fatos extraídos das Cartas escritas pelo Fundador. O apóstolo São Paulo, na Bíblia, frequentemente convida os fiéis a “viver segundo o Espírito”, a viver “na santificação perfeita: o ser inteiro, o espírito, a alma, o corpo”. Com essas exortações, Paulo queria sintetizar o estilo de vida do cristão, entendido como vida dominada pelo Espírito do Ressuscitado, como vida dos membros da Igreja, como abertura existencial a toda a humanidade, como esperança de plenitude futura para os homens e para o universo. E Jesus Cristo proclama no Evangelho que é “pelos frutos que se reconhece a árvore” «Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes. Pelos seus frutos, os conhecereis. Porventura podem colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos. A árvore boa não pode dar maus frutos nem a árvore má, dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e lançada ao fogo. Pelos frutos, pois, os conhecereis» (Mt 7,15-20). Ou seja: é pelas obras, é pelas atitudes, é pelo trabalho, é pelas ações que se conhece as pessoas, as suas vivências, as suas convicções, as suas crenças. E São Tiago, numa de suas cartas, ainda atesta isso quando diz: “é pelas obras que o homem é justificado, e não somente pela fé” (Cf. 2, 17-26). É sob este prisma que enfocamos a espiritualidade de Champagnat. E, Jesus mesmo dizia aos seus discípulos “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte. Nem se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire (pequeno móvel), mas no candelabro e assim ela brilha para todos os que estão na casa. Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem vosso Pai que está nos céus”. (Mt 5, 14-16). Quando a Igreja declara a santidade de uma pessoa, assim como Champagnat foi declarado santo em 18 de abril de 1999, este dado “da fé e das obras” é o primeiro passo. E depois, quando já está definitivamente junto de Deus, ainda continua fazendo boas obras e obras até extraordinárias em favor de pessoas necessitadas; dizemos que fez milagres. E, por fim, confrontamos a nossa vida com a vida, com a fé, com a espiritualidade e com a missão de São Marcelino: como estou vivendo a minha vida? Qual o sentido? Por que realizo tais obras? Por que aposto e queimo a minha vida nessa missão marista? Quando nos identificamos com Champagnat, com a sua obra marista, com o seu carisma, certamente a nossa espiritualidade será um reflexo da semente marista que caiu em nós e encontrou um “terreno” muito fértil, produzindo boas obras, “bons frutos”. Ir. Genuíno Benini
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Para comungar a vida e o carisma Continuar é preciso “Percebo muito entusiasmo lá no Recanto Medianeira, as pessoas muito centradas, grupos excelentes, coordenadores satisfeitos. Isso é ótimo e a mim, como colaborador, me entusiasma também, me dá brilho nos olhos quando vejo que as pessoas ficam fascinadas por Champagnat. Sempre considerei vital a formação, a formação continuada para poder criar laços afetivos, vínculos de pertença e alicerces de identificação à obra marista. Se lá onde o vidamarista vive, exerce a sua missão, onde tem que produzir bons frutos (em obras, em atitudes, em testemunho, em vida espiritual, em fé, etc.) não tiver a chance de alimentar, não tiver um suporte de sustentação, não tiver estímulos, ou seja, não tiver continuidade... a pessoa vai se desmotivando, a chama acesa vai se apagando, a cinza da indiferença vai tomando conta. Assim, o VIDAMAR ficará somente na boa lembrança. Sugiro então que se possa construir um plano de formação do APÓS O VIDAMAR, além do encontro anual, para ser executado lá onde o vidamarista está inserido. Há necessidade de um assessor local, devidamente preparado para dar continuidade ao processo e para solidificar o VIDAMAR I e II. Creio que somente assim a caminhada da Província se torna mais forte, mais consistente e mais real” Ir. Genuíno Benini
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A experiência nos tem mostrado que a primeira força motivante do homem é encontrar um sentido para a sua própria vida. Essa é uma tarefa constante, peregrinante e pessoal. Muitos são os que encontram dificuldades e não encontram outra alternativa se não a de empregar uma luta pessoal para superá-las. O Vidamar possibilita um espaço em que Irmãos e Leigos compartilham suas vidas e, consequentemente, fazem uma releitura do próprio projeto de vida. Na esfera do serviço e missão percebemos que há valores comuns e que nos aproximam do carisma marista. A vida é um dom que se cultiva e se compartilha com os demais. No Vidamar, tomamos maior consciência de que não estamos sós e que podemos comungar a vida e o carisma pessoal e institucional. Neste ambiente de família temos um clima favorável para a animação vocacional de Irmãos e leigos. É o jeito marista de ser que une os corações e, pelo engajamento de Irmãos e Leigos, encontramos a força para cumprir a missão de evangelizar, sendo “fermento” (Lc 13,18-21) na família, no trabalho, na sociedade... como testemunhos e instrumentos de transformação de vida, como queria Champagnat.
A formação dos leigos para mim sempre foi também uma preocupação. Muitas vezes nas reuniões em nível nacional do MChFM, dialogando com os Irmãos das demais Províncias Maristas do Brasil, nos deparávamos com o sonho de que a formação tão necessária para os leigos acontecesse com oportunidade para muitos deles participarem. Sabemos que o MChFM está fazendo um belo trabalho com as Fraternidades e a formação vivenciada por eles na prática da Espiritualidade Marista é sólida, mas são muito poucos ainda os leigos que participam do MChFM em relação ao grande número de pessoas que trabalham nas Escolas e Centros Sociais Maristas. Desejamos que os leigos maristas aprofundem, vivam e transpirem esta espiritualidade. Daí a minha grande alegria de poder participar intensamente e contar a minha história vocacional para o grupo do VIDAMAR de janeiro de 2009 em Veranópolis - RS. Fiquei muito feliz entre os leigos e leigas que lá estiveram, quatro deles são do Colégio Marista Conceição, aqui de Passo Fundo, com eles me encontro frequentemente e por vezes partilhamos algo profundo de nossa vivência do VIDAMAR, dando assim continuidade a esta bela formação.
Ir. Dionísio R. Rodrigues Coordenador da ASDEPAS
Ir. Paulo Lorenzoni 6º Vidamar I – Jan/2009
Transpirando espiritualidade
O Ir. Paulo Lorenzoni é um dos mentores do Projeto Vidamar e faz parte da Equipe consultiva do Vidamar.
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Vidamar foi uma oportunidade que tive de reafirmar minha fé e minhas vivências pessoais e profissionais. Um momento para ampliar os laços com a Família Marista. O jeito Marista de ser é e sempre será meu projeto de vida. Fabiane D. Cruz
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A equipe que preparou o Vidamar está de parabéns. Tive a graça de participar da primeira etapa deste projeto e achei muito interessante o entrosamento e a espiritualidade que envolveu os convidados. Seria muito produtivo que todos que fazem parte da obra Marista passassem por esta experiência e, assim, pudessem mergulhar no Carisma de São Marcelino Champagnat. Ir.Genoveva
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Obra Marista
Adriane Passos de Paula Ana Maria de C. Barbosa Carlos Alberto Mariani Cláudia Raquel Büttenbender Cleber Monteiro Colares Daniele da Silva Martins Débora Raubacha Almeida Morgado Ducilene de M. Teixeira (Leninha) Eva Suzeti Vargas da Rosa dos Reis Fabiane Dias Cruz Genoveva Guidolin Graziele Oliveira Martins Ignes Cristina Malinoski João Batista Rocha Ir. Firmino José Schneider Isaura Pereira Izabel Cristina Ortiz Adam Jáderson Santos da Rosa Jair Wolff Jane Bortoncello João Paulo P. de Oliveira
Colégio Marista Assunção Colégio Marista Ivone Vettorello Centro Social Marista Santa Isabel Colégio Marista Pio XII Ascomk Escola Marista Santa Marta Colégio Marista São Francisco Colégio Marista João Paulo II Colégio Marista Sant’Ana Colégio Marista São Francisco Colégio Marista Rosário Escola Marista Santa Marta Colégio Marista Assunção ASDEPAS Residência Marista do Cerrito Escola Marista Santa Marta Colégio Marista São Luís Colégio Marista Ipanema Colégio Marista Assunção Instituto Marista Graças Centro Marista Irmão Donato – Projeto Show de Bola Centro Social Marista Ir. Getúlio Colégio Marista Assunção Colégio Marista Ipanema Instituto Marista Graças Centro Social Marista Graças Cesmar Centro Social Marista Champagnat Centro Social Marista Boa Mãe Colégio Marista Rosário Colégio Marista São Pedro Centro Social Santa Marta Colégio Marista Pio XII Colégio Marista Santa Maria Colégio Marista São Pedro Centro Social Marista Champagnat Colégio Marista Pio XII Instituto Marista Graças Colégio Marista Pio XII Colégio Marista Rosário Colégio Marista Sant’Ana
Jocélia da Silva Antunes (Joce) José Adelar Ferreira Lenira Ana C. Jung Liliana Pinheiro Rosa da Cunha Luana Machado Martins Luciano Marino da Silva Luizéte Andréa Heckler Maria Aparecida S. Caetano Maristela Toigo Bortoncello Marly Venhofen Michel Wagner Otávio Afonso Forneck Paulo Sérgio Machado Regina S. Petruzzi Rejane A. Damiani Pavin Ronaldo Adriano da Silva Trindade Silvana Maria V. Trolli Simone Fabiane K. de Lima Vera Lúcia de Fraga Villanova Vítor Hugo Lucero Benites
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Foi uma experiência única, pois passei a ver a vida de outra maneira. Foram momentos de vivência que levarei para sempre, conheci outras pessoas e aprendi que podemos muito bem viver com a diferença das outras pessoas, pois não somos perfeitos. Clarice Fogaça Costa
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O Vidamar é um momento especial e único na vida do Educador Marista. É diferente, é vida, é viver nossa missão. Quem passa pelo Vidamar sai transformado, renovado, vibrando pela vida e pela missão Marista. Foi um dos melhores presentes de vida e isso repercute em nosso ser e em nosso fazer. Marcos Scussel
Nome
Obra Marista
Andréa Maria da Costa P. Pacheco de Andrade Berenice Bochernitsan Saut Bernadete Beatris D. Dieter Carlos André Nunes Clarice Jussara Fogaça Costa Daniela Daniel Fachin Daniela Melazo Dias Denise Acosta Garrido Dilce Terezinha Correa Gonçalves Domenica Marti Elenir Ávila de Carvalho Eliana Andréa Wagner Gilda Guerisoli da Silva Glauco Vinícius Braga Rodrigues Ir. João Pedro Z. Costa Isequiel da S. Santos Ivanise dos Santos Cunha Erthal Janaina Alves de Vargas Jurema Wolitz de Almeida Karin Martins da Silveira Karina Balenti da Silva Kátia Celestina Bossa Antoniolli Lisandra do Amaral Marcelo Everson Lima Márcia Mendina Silva Márcia Oliveira de Oliveira Marcos André Scussel Maribel do Carmo Ghiggi dos Santos Neida Reis de Andrade Rafael Gonçalves Louzada Renã Perez Santana Rosana F. Hammarströn Rosângela Florczak Rosinete de Almeida de Souza Sandra de Oliveira Sandra Regina A. Salles Silvia P. Marodin Solange França Valesca Angelina Oliveira Padilha Vandeir de Oliveira Viviane Maria de M. Bofil Viviane Marie Truda Viviane Prux Branco Zilmara Bonai
Colégio Marista João Paulo II Centro Social Marista Mario Quintana Colégio Marista Pio XII Centro Social Marista Ir. Emílio Colégio Marista Sant’Ana Centro Social Marista Champagnat Colégio Marista João Paulo II Colégio Marista São Francisco Instituto Marista Graças Colégio Marista Assunção Colégio Marista Santa Marta Colégio Marista São Luís Colégio Marista Sant’Ana Centro Social Marista Ir. Emílio Cesmar Centro Social Marista Graças Colégio Marista Ipanema Colégio Marista Ipanema Fraternidade Ir. Weibert .- Benfeitora Colégio Marista Santa Maria Colégio Marista São Francisco Colégio Marista Pio XII Colégio Marista Assunção Centro Social Marista Champagnat Colégio Marista São Pedro Colégio Marista São Francisco – Projeto de Inclusão Digital Marista Instituto Marista Graças Colégio Marista Pio XII Escola e Centro Social Marista Santa Marta Colégio Marista Ipanema Centro Social Marista Santa Marta Instituto Marista Graças Ascomk Centro Social Marista Santa Isabel Colégio Marista Pio XII Coas Colégio Marista Aparecida Colégio Marista Assunção Colégio Marista Champagnat Centro Social Marista Champagnat Colégio Marista Sant’Ana Coeduc Centro Social Marista Ir. Getúlio Colégio Marista Vettorello
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2008 Edição Nº 3 -
Esse projeto nos faz parar e pensar em nossas famílias e amigos. Através dele entendemos o que é ser MARISTA (Leigo e Irmão). No Vidamar apreendemos a ouvir, encontramos um tempo para cultivarmos toda a essência da VIDA. É nele que saciamos nossa sede com a “Água da Rocha”, ela que é fonte da vida. Ernani Aranalde Neto
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Para mim o Vidamar foi muito importante, pois eu recém voltava de quase três anos em Angola, uma experiência de vida única e muito diferente de tudo o que já havia vivido e me dei conta durante o encontro que muito da coragem, do incentivo, da preparação, da decisão de fazer esta experiência de deixar tudo e todos para responder ao chamado de Deus eu havia adquirido vivendo a Filosofia de vida das Escolas Maristas. Aos poucos a sementinha foi germinando e a realização do sonho foi possível por me fazerem acreditar que eu era capaz. Olga Chelkanoff
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Obra Marista
Agnes Ludwig Ana Lúcia Castilhos de Oliveira Ana Paula Ferreira Bottin Anderson Roberto dos Santos Andréa Cordeiro de Moura Andréia Guastavino Daniela Goulart D’Ávila Débora Virgínia Ramos Demetildes Menezes Pontes Diorne Maria Grassel Ernani Aranal de Neto Fabiana Fofonka Fraga Fabíula Chinelato Fernando Soares dos Reis Grace Paula P. Menna Barreto Iara Andrade Ir. José Bernardi Jurema Kalua Vianna Leandro Alex Heckler Leomar Silvestro Letícia Bastos Nunes Letícia Tatiana da C. Franarin Lisiane da Rosa Dutra Lopes Luciane Pereira Marco Antonio Duarte Cardoso Marcos César Malfatti Maria Elisa Gay da Fonseca Allgayer Nádia Izabel B. Pimentel Nei César Morsch Nerli Benites Dornelles Neusa Regina Furtado Hood Olga Chelkanoff Thier. Patrícia Abrahão De Camillis Raul Rodrigues Roberta Faccenda Roberto Carlos Bellato Rosemari Xhabiaras Grapiglia Rosemari Zanon Candaten Simone Fréo de Souza Simone Topázio Vera Lúcia de Mattos Galafassi
CAJU Instituto Marista Graças Colégio Marista Champagnat Colégio Marista São Luís Col. Marista João Paulo II Col. Marista Santa Maria Colégio Marista Sant’Anna Cesmar Col. Marista Sant’Anna Colégio Marista Santo Ângelo Colégio Marista Rosário Centro Social Marista Graças Centro Social Marista Ir. Getúlio Pucrs Colégio Marista Rosário CAJU e Cesmar Prédio 22/ PUC Pucrs Colégio Marista Santa Marta Centro Social Marista Santa Isabel Instituto Marista Graças Colégio Marista Ipanema Centro Social Marista Graças Colégio Marista São Francisco Cesmar Colégio Marista Assunção Pucrs Instituto Marista Graças Colégio Marista São Luís Col. Marista Sant’Ana Colégio Marista São Francisco IMNE Marista São José Kuito/Angola Colégio Marista Assunção Colégio Marista Assunção Colégio Marista Nossa Senhora Aparecida Colégio Marista Champagnat Col. Marista Santa Maria Colégio Marista Santo Ângelo Centro Social Marista Santa Marta Colégio Marista Profª Ivone Vettorello Colégio Marista Champagnat
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2008 Edição Nº 4 -
Pra mim o VIDAMAR foi muito inusitado! Nunca havia participado de algo com tempo tão prolongado... Ficar longe da família durante uma semana?!? Impossível! Com tanta coisa pra fazer na escola? Tanto é que saí chorando de Cachoeira, cheguei chorando em POA, viajei chorando para Veranopolis e me hospedei chorando durante algum tempo. Até que comecei a sentir o gosto do que realmente era Vidamar! É um sabor inigualável, inconfundível e inesquecível do próprio Cristo. Uma marca Marista de ser, com oportunidade de novos amigos, companheiros de jornada e de MISSÃO. No final, só voltei porque todos estavam indo para casa, caso contrário, ficaria lá, também. Sandra Calegari
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Realmente não é possível encontrar palavras para expressar essa experiência, que acredito que só sente e vive quem participa com coração aberto. Os momentos de reflexão, as vivências, o convívio, a partilha, entre outros, nos fazem pensar na vida e perceber qual nossa vocação. Somos provocados a refletir sobre inúmeros eixos temáticos de nossa vida, o que fez, pelo menos para mim, confirmar minha vocação, meu jeito de ser, minha espiritualidade e minha missão. Iniciei minha formação no Assunção em 1989, e desde então vivo o sonho de Champagnat, primeiramente como receptora e agora como educadora, seguidora deste sonho. Chego a me emocionar, pois me orgulho muito por fazer parte deste instituto por tantos anos. Minha formação se deve a ele.Volto do Vidamar renovada e ainda mais certa de minhas convicções, e como refletimos em Veranópolis, cheguei lá como uma lagarta (que tentava sair do casulo) e volto como uma borboleta: transformada. Agora precisamos saber lidar e ajudar as lagartas que ficaram! Karina Dohms
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Obra Marista
Alessandro Varela dos Santos Aline Camargo Nunes Ana Patrícia Moura Cíntia Andriotti Clarice Alebrand Denise Senger Eliza da Fontoura Elizabete L. Bigolin Elisabeth Valandro Eni de Almeida Galli Evanir Garvino Hass Fabiana Lórea P. Stein Fabiana Scolari Rigo Gleny Motta Ramos Ir Bruno Klein Ir. Geandir Luis Wermann Jaionara dos Santos Janete Franken Jorge Poletto Karina Dohms Ledir de Lurdes Soares Letícia B. Nunes Letícia E. Vian Lionara Fusari Lisiane P. de Oliveira Lívia Dornelles Madrid Loreci Fagundes da Silva (Ciro) Lúcia Anele Reis Luciani dos Santos Fonseca Luiz Paulo Fernandes Mara Bittencourt Maria Filomena Trindade Natiele Stadulni Paulo Deoclécio R. Alves Rosane Ladi K. Bauer Rosane Passos da Silva Sandra Helena D. Calegari Severina Cavinato Vanusa Beatriz da Silva Viviane Chiarelli
Col. Marista Ipanema Inst. Marista Graças Escola Marista Santa Marta Col. Marista Vettorello Col. Marista Conceição Colégio Marista Pio XII Centro Social Marista Santo Ângelo Col. Marista Rosário Centro Marista N. S. da Boa Esperança Centro Marista Santa Isabel Centro Marista Santa Isabel Col. Marista São Francisco Col. Marista Conceição Col. Marista Rosário Centro de Formação Marista Centro Educacional Marista Graças Col. Marista Assunção Centro Marista N. S. da Boa Esperança SEMAN –Sede Provincial Col.Marista Assunção Centro Social Marista Santa Marta Coeduc Col. Marista São Francisco Col. Marista São Pedro Col. Marista Ivone Vettorello Colégio Marista Santo Ângelo Col. Marista Pio XII Centro Social Marista Rosário Centro Social Marista Ir. Donato Instituto Marista Graças Col. Marista Rosário Col. Marista Rosário Centro Educacional Marista Graças Instituto Marista Graças Col. Marista Rosário Col. Marista Vettorello Col. Marista Roque Benfeitora – Fraternidade Assunção. Centro Educacional Marista Graças Colégio Marista Champagnat
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2008 Edição Nº 5 -
Sou vidamarista quando vivo na FÉ e na CONFIANÇA em DEUS. No dia-a-dia vivo o amor a Jesus Cristo tornando-o conhecido, amado e seguido. E que a DEVOÇÃO A MARIA seja o meu JEITO MARIAL DE SER. Senhor, envia-me a força e a alegria do teu Espírito para que possa decisivamente optar pela VIDA e pela parceria na MISSÃO MARISTA. Eliza Maria Moutinho Bernardo Barbosa
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Participar do Vidamar redimensionou minha caminhada Marista! Quando fui convidada pensei “Que bom! Um retiro espiritual!”. Na verdade é muito mais do que isso. É um grande convite para passearmos na nossa história de vida, darmos um ligeiro “pause” na alucinação desenfreada do nosso cotidiano e reavaliarmos nossas escolhas, revermos nossos sonhos e projetarmos nosso futuro, inclusive dentro da obra de São Marcelino Champagnat! Qual é o meu papel dentro dessa obra? Por que optei por trabalhar dentro de uma obra Marista? O que é afinal ser Marista? Hoje quando os convidados a participar do Vidamar vêm me perguntar sobre o Vidamar respondo: é um presente maravilhoso que recebemos, mas a decisão de abri-lo é de cada um! Andréa Vieira Moraes
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Adriana Martinotto Stumpf Andréa Vieira Moraes Ângelo Roberto D. Soares Anna Maria T. Massignan Antônio Carlos da Silva Carla Regina Nunes Caroline da Silva Bortolotto Catiane Mazocco Paniz Clara Rimolo Anele Cristiane Canél da Rocha Deusede Marques de Oliveira Dinah Quesada Beck Dulce Helena Coutinho Xavier Edinei Michelotto Muzzato Eliza Maria M. Bernardo Ezequiel dos Santos Cunha Gema Pontel Gislaine Dalfolo Guilherme Moreira Costa Ir. Altenir Costa Pimentel Ir. Canísio Puhl Irany Fioravante Dias Izabel Pereira dos Santos João Alberto Baierle Leila de Oliveira Schleder Lisiane dos Santos Lygia Mânica Costa Márcia M. Tigre
Col. Maria Imaculada Col. Santa Maria Escola Santa Marta Col. Rosário Col. Rosário CSM Graças Col. Santa Maria Escola Santa Marta Col. Rosário CSM Graças Col. João Paulo II Col. Rosário Col. São Francisco Centro Social Marista Ir. Getúlio MChFM Centro Social Marista Ir. Getúlio Centro Social Marista Ir. Getúlio Hospital São Lucas da Pucrs Instituto Graças Colégio Marista Assunção Escola Marista Medianeira Instituto Graças Col. São Francisco Col. São Luis Col. Conceição Col. Conceição Col. Rosário Hospital São Lucas da Pucrs
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2009 Edição Nº 6 -
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O Vidamar é um tempo de primavera cheio de flores coloridas e perfumadas,é um tempo novo que se abre na vida de quem participa!um tempo de alegria,momentos e amizades marcantes.é uma fonte de espiritualidade de aprendizado,que nos ajuda a sermos pessoas melhores onde vivemos! um grande abraço! Nely Lacerda
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Adriana Garcia Ana Caroline Preto Andréa de Lourdes Beck Pires Augusto Russini Carina Alves Costa Carlos Henrique P. Sardi Claudia Aparecida de B. Lobato Délcio Gomes da Silva Eliz Giane Barreto Jacobi Franciéllen Goulart L. Pavanato Genny Ema P. Garcia Graziela Zaltron de Oliveira Graziele P. dos Santos Ir. Narciso Camatti Ir. Venicius Marostega da Veiga Joacir Lazaretti Jeonilson Lima Santos Joelma Pereira Oliveira Joseidi Perroni Nery Jucelino Cortez Kátia Regina Sassi Kyzi Monterio Saraiva Leopoldo Feijó Neto Luciana Almeida Severo Luciano Miraber Centenaro Lucienne Gallarreta Marcos Rodrigues A. Filho Marilene Costa Leivas Marilene Aparecida Monteiro Micaeli C. Algayer Nely Rosangela dos Santos Nice Oliveira Patricia Saldanha Renata Cristina Schorn Simone Souza Rodrigues Suziane Felin Maffini Tânia Maria C. de Freitas Terezinha Elizabet de Moraes Tiele Schüller Superti Vanessa Medianeira da Silva Flores Wilson Freitas Nóbrega Ir. Paulo Lorenzoni
Col. Marista Assunção Escola Marista Santa Marta Col. Marista Pio XII Escola Marista Santa Marta CSM Ir. Getúlio Col. Marista Rosário Inst. Marista Graças Col. MaristaPio XII CSM Ir. Getúlio Col. Marista Sant’Ana Col. Marista Rosário Col. Marista Conceição Col. Marista Conceição Recanto Marista Medianeira CSM Graças Colégio Marista Champagnat CSM Ir. Getúlio Col. Marista João Paulo II Col. Marista Sant’Ana Col. Marista Conceição Col. Marista Pio XII Col. Marista São Francisco Col. Marista Assunção Escola Marista Santa Marta Col. Marista Rosário Colégio Marista Sant’Anna Col. Marista Assunção Col. Marista Ipanema Col. Marista Rosário CSM Ir. Getúlio CSM Canudos CSM Canudos Inst. Marista Graças Col. Marista Pio XII Col. Marista São Francisco Escola Marista Santa Marta Col. Marista Ivone Vettorello Col. Marista Rosário Col. Marista Ipanema Escola Marista Santa Marta Col. Marista João Paulo II Comunidade Marista Conceição
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2009 Edição Nº 7 -
Num primeiro momento nos perguntamos o que será Vidamar? Por que a nós, esse convite? Após minha participação posso dizer que não apenas participei do Vidamar como também vivi, vivenciei e esses momentos vieram através do convite que recebi de Deus a reservar seis dias da minha vida a momentos grandiosos em que tive a oportunidade de conhecer-me, conhecer a Maria, a Deus e a São Marcelino Champagnat. Maristela F. Martins
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A rotina nos afasta de nós mesmos e o Vidamar é a oportunidade do reencontro, um voltar os olhos para si de maneira especial, com pessoas especiais, em um lugar especial. Encontrar-se não só no universo particular, mas encontrar também o sentido da sua presença no mundo, na vida partilhada com os outros, na missão que nos foi conferida no trabalho que exercemos, na nossa parcela de responsabilidade pela continuidade da obra de São Marcelino. Desde que passei pelo Vidamar costumo dizer que lá vivi um pequeno, porém intenso, milagre que repercutiu (e ainda repercute) em todas as dimensões da minha vida. Lidiane Ramirez de Amorim Nome
Obra Marista
Adriana J. C. Kampff Adriana M. R. Pereira Adriana S. de C. Echevenguá Alessandra Cardoso Alexander Goulart Branca Diva Maciel Fonseca Carla Magali Krieger Carla Rosane Fraga da Silva Claudia Lima Cristiana H. Hoppe Daniel Vieira de Oliveira Dionéia Boch de Castilhos Fabiano Lombardi Fátima Rosane Nascimento Fernando Diel Genny Ema Paz Madruga Jair Heck João Batista de Barros Minuzzi Joseane Passaglia Cenci Júnior Luís Franck Lidiane Ramirez de Amorin Lisiane Santos da Silva Luciana Rocha Luciane Brandt Martins Luiz Antonio Escossi Magali Cristina Bonatto Covatti Maico Rodrigo Silva dos Santos Maira Viviane da Silva Marcelo F. Leoni Maria Matilde da Rosa Silveira Maria Rita Ribeiro Bertollo Maristela F. Martins Saionara G. Dalpiaz Solange Corrêa Tânia Maria M. Rossetti Valmir Vargas de Lima Vera Terezinha de Fraga Rocha Ir. Victorio Rigo
Col. Marista Rosário Col. Marista João Paulo II Col. Marista São Francisco Col. Marista Champagnat ASCOMK Escola Marista Santa Marta Col. Marista Imcaulada Col. Marista São Francisco Colégio Marista Aparecida Colégio Marista São Luis Inclusão Digital Rio Grande Col. Marista Imcaulada Col. Marista Ipanema Instituto Marista Graças CSM Ir. Emílio Col. Marista Rosário Escola Marista Santa Marta Colégio Marista Sant’Ana Colégio Marista Conceição Centro Educacional Marista de Lajeado Assessoria de Comunicação Centro Social Marista Graças Col. Marista Ipanema Colégio Marista São Pedro Col. Marista Rosário Colégio Marista Conceição Escola Marista Santa Marta Centro Social Marista N. Srª da Boa Esperança Colégio Marista Vettorello Colégio Marista Santa Maria Colégio Marista Santa Maria Colégio Marista Sant’Ana Inst. Marista Graças Colégio Marista João Paulo II Col. Marista Rosário Col. Marista Assunção Centro Social Marista Graças Recanto Medianeira
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A vivência proposta nos estudos e a convivência com pessoas de diferentes idades, trabalhos e funções em obras e escolas maristas se constituíram em dias de graça, de benefício pessoal e espiritual a todos os vidamaristas. A equipe responsável pelo encontro e condução dos trabalhos mostrou conhecimento, competência, interação com o grupo e, especialmente, convicção e vivência profunda da espiritualidade marista: “Tornar Jesus conhecido e amado”. Antonio e Elenice Revers Sai do Vidamar carregando comigo sentimentos de amor, fé e esperança onde estavam evidentes em cada abraço, palavra e músicas que eram cantadas por todos. O encontro trouxe um estado de equilíbrio para minha vida, me fez avaliar melhor quem era, quem sou e quem posso ser. Edson Medeiros Maydana Junior
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Obra Marista
André Nether Pessin Andréa de Souza Peres Andréia Tibola Ereni Margarete Ribeiro Antonio Revers Clarice Moreira Neves Claudia Valéria Couto Edson Medeiros Maydana Junior Eleana Flores Caetano Elenice Revers Francine Abreu Tedeschi Francisco Ramos Gomes Gabriela Howes Gustavo Leivas Barroco Ingrid Schaefer Ir. Celso Aloísio Rauber Ir. Vinícius Tenedini Irineu Juarez Schütz Juliana Silva dos Santos Katiucia Caberlon Kerkoven Leandro Scneider Lísia Cristina Darós Lisiane de Oliveira Rocha Mari Lucia Pendeza Maria Deloi Silveira Cardoso Regina Biasibetti Renata Tassi Rodrigo Copetti Roger Leite Azevedo Ronaldo Teixeira Rosemeri de Oliveira Cadaval Rosiele Maffini Sheila Falcão Minuto Pereira Silvia Regina Froemming Simone Fronza Pires Guindani Simone Rigo Bassani Sirlei Maria Gatelli Vânia Maria Loeblein Flores Vera Maria Monteiro Furlan Zilda Dimer
Col. Marista Rosário Col. Marista Santa Maria Col. Marista Assunção Col. Marista Sto ângelo MChFM - P. Fundo - Semeando Esperança Col. Marista Rosário Col. Marista J. Paulo II Col. Marista Roque Col. Marista Sta. Marta MChFM - P. Fundo - Semeando Esperança Col. Marista Assunção Col. Marista Champagnat PJM-POA Col. Marista Graças Col. Marista São Luís Centro de Formação Marista StºÂngelo CSM de B.Princípio Col. Marista Ipanema Col. Marista Graças Col. Marista Graças Col. Marista Sta. Marta CSM de Bento Gonçalves Col. Marista Ivone Vetorello Col. Marista Santa Maria CESMAR PJM-POA Col. Marista Conceição Col. Marista Sto Ângelo Col. Marista Rosário Col. Marista J. Paulo II Col. Marista São Francisco Col. Marista Sta. Marta Col. Marista São Francisco Col. Marista São Luís Col. Marista Aparecida Recanto Marista Medianeira Col. Marista Graças Col. Marista Champagnat Col. Marista Ipanema Col. Marista Rosário
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“Foi uma oportunidade inesquecível - uma chance de olharmos para o nosso interior, de parar no meio da correria diária, para resgatar e cultivar o aspecto espiritual que, às vezes, fica tão perdido em nosso cotidiano. Além disso, foi maravilhoso conhecer pessoas de espaços diferentes, mas que se revelaram tão próximas a nós e tão semelhantes com relação aos nossos sentimentos. Temos orgulho de pertencer ao carisma Marista!” Maria Martha e Marlise Eu não sei se sei as palavras corretas pra definir o que foi o vidamar pra mim, o que sei é que vivi um momento muito especial, resgatei minha vida pessoal e refleti sobre minha vida profissional, onde me encontrei e vivi este momento com toda plenitude. Foi um momento mágico, onde em tão poucos dias eu conheci pessoas afins e nos tornamos familiares, estudamos assuntos profundos com sutileza. Percebi o que é ser Marista, pois não se explica, se vive, se é. Elisabete Basso
Nome
Obra Marista
Adriana Dreher Werner Ana Paula Reis de Moraes Andréia Faqui Berenice Helena Wiener Stensmann Carlos Bassani Caroline Jung Charles Robertson Milano Cibele Silva Pereira Claudia Sperb Machado Daniely da Silva Suarez Dione Goreti Fernandes Gauto Douglas Pereto Elisabete Basso Ernestina Marques Dias Menti Fabiane Flores Castelhano Flávia Magalhães Grazieli Querubin Gretel Diefenthaeler Ivo Moraes Cadaval Júnior Izar Lígia Santos dos Santos Ledi Pires de Oliveira Chiobatto Luciane Pozzobon Dutra Mara Regina Griebeler Marcella Garcia Marcos José Broc Margarete do Nascimento Nogueira Maria Ester Gonçalves Dias Maria Martha Campos Marlise Araújo dos Santos Mauricio Fruet Meireluce da Silva Michelli da Silva Vargas Monique Zamboni Vanzin Paulo R. Antoniolli Rosana Vollmer de Mello Ir. Romídio Siveris Rui Piassini Ruvana de Carli Sara Cristina Araújo Simone Tomazetti Mello Therezinha Capelão
Colégio Marista São Luís Colégio Marista São Pedro Colégio Marista Assunção Colégio Marista Rosário Recanto Marista Medianeira Colégio Marista Ipanema Colégio Marista Santo Ângelo Colégio Marista Sant’Ana Colégio Marista São Luís Colégio Marista Sant’ Ana Colégio Marista Ivone Vettorello Colégio Marista Conceição Escola Marista Santa Marta MChFM – Ir.Weibert/POA Colégio Marista Ivone Vettorello Colégio Marista João Paulo II CSM – Graças Colégio Marista Ipanema Sede – USBEE CAE Colégio Marista Sant’Ana Instituto Marista Graças Colégio Marista Santa Maria Colégio Marista São Luís Colégio Marista João Paulo II CESMAR Escola Marista Santa Marta Colégio Marista São Francisco PUCRS PUCRS Colégio Marista Santa Maria Colégio Marista João Paulo II Instituto Marista Graças Colégio Marista São Francisco Colégio Marista Rosário CSM Ir. Antônio Bortollini – Casa Lar CVCL Colégio Marista Rosário Colégio Marista Ipanema CSM – Graças Escola Marista Santa Marta MChFM – Acatisto/Lajeado
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Minha participação no Vidamar II, 2ª edição, permitiu um espaço a fim de que eu olhasse e escutasse a mim mesmo e aqueles que convivem comigo. Enfim, permitiu que sentisse mais profundamente a Espiritualidade Apostólica Marista e enviou-me para a continuidade da missão. Claro, mais convicto e seguro de que quanto mais cuidarmos da vida mais humanidade construiremos, consequentemente mais o divino se manifestará em nosso meio. Valdecir João Bianchi Para mim o VIDAMAR II oportunizou momentos de reflexão interior, os quais nos motivam para continuar a caminhada para a construção de um mundo melhor. Possibilitou, também, o convívio com um grupo que se identifica com o carisma de Champagnat, levando em consideração o jeito de ser de cada um. Silvana R. Nazário O Vidamar II gerou um estranho sentimento que despertou a necessidade de conviver e trocar experiências com outros colegas de trabalho de diferentes Unidades. De trocar experiências com uma gama significativa de pessoas que exercem outras funções. Todos com o anseio comum de vivenciar ou tornar público o carisma vivenciado com a sua parcela de pertença à Obra Marista. Adenir Sebastião de Britto
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Nome
Obra Marista
Adenir Sebastião de Britto Ana Maria Marques de Sá Gölzer Antonio Mores Augusto Russini Cesar de Lima Desimon Clarice Jussara Fogaça Costa Edson Moacir Schirmer Ernani Aranalde Neto Eunice Fernandes Gisele Prates Gonçalves Ir. Alfredo P. Crestani Ir. Geandir Luis Wermann Ir. Victorio Rigo Jaionara dos Santos Janes M. Bortoluzzi Lucion Júlio César Feijó Lisandra Catalan do Amaral Luís Alfonso Heckler Márcia Mendina Silva Nerli Benites Dornelles Patrícia Saldanha Roberto Carlos Bellato Rosângela Florczak Rosemari Xhabiaras Grapiglia Silvana Reali Nazario Simone Martins da Silva Valdecir João Bianchi
Col. Marista Conceição Instituto Marista Graças Col. Marista Pio XII Col. Marista Santa Marta Col. Marista Champagnat Col. Marista Sant’Ana Colégio Marista Rosário/Champagnat Colégio Marista Rosário Col. Marista Pio XII Col. Marista Santa Maria CVRL ANGOLA Recanto Medianeira Col. Marista Assunção Col. Marista Santa Maria Col. Marista Champagnat Col. Marista Assunção/São Pedro Col. Marista Rosário Col. Marista São Pedro Col. Marista Sant’Ana Instituto Marista Graças Col. Marista Champagnat ASCOMK Col. Marista Santa Maria Col. Marista Rosário Col. Marista Assunção Col. Marista Conceição
E NCONTROS
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Renovando
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VIVEMARISTAS SE REENCONTRAM NOS GRANDES ENCONTROS ANUAIS Ao final de cada edição do Vidamar, os vidamaristas expressam a vontade de repetir a experiência. São inúmeros os que gostariam de reviver as vivências que são proporcionadas naqueles cinco dias e meio. Dizem alguns que foram como que tomados de corpo e alma pelo grande sonho de Marcelino. Os Encontros Anuais são oferecidos aos vidamaristas para que estes mantenham a chama do Carisma Marista bem viva em suas mentes e corações. A cada ano um Colégio, Centro Social ou Organismo Provincial é indicado pelo grupo de Vidamaristas para
coordenar o Evento do ano seguinte. Esta indicação é escolhida após a Celebração final do Encontro. A Equipe central do Projeto Vidamar encarrega-se de oferecer apoio e assessoramento para que tudo ocorra com tranquilidade. No 1º Encontro Anual, coordenado pelo Instituto Marista Graças de Viamão, ocorreu em Veranópolis nos dias 6, 7 e 8 de junho de 2008, cujo tema foi “Espiritualidade, fonte da vida em missão”. Participaram do Evento perto de 80 Vidamaristas. No Ano de 2009, os vidamaristas do CESMAR de Porto Alegre encarregaram-se de Coordenar o 2º Encontro
Anual do Vidamar, vindo acontecer em Porto Alegre, na CAJU, no dia 09 de setembro de 2009. Lá estiveram cerca de 100 vidamaristas refletindo sobre “Corações novos em busca de justiça e paz”. Em 2010, o Recanto Medianeira de Veranópolis voltou a sediar o evento. O pessoal do Colégio Marista Assunção e do Colégio Marista Ivone Vetorello responsabilizaram-se pela coordenação deste 3º Encontro Anual do Vidamar. 97 Vidamaristas vibraram com todas as atividades que foram programadas, visando refletir o tema: “Maristas Novos para uma Nova Terra”.
E NCONTROS
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6, 7 e 8 de junho de 2008 Veran贸polis
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Maria no
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Projeto de Deus
O profeta Isaías, aproximadamente 700 anos antes do nascimento de Jesus, já anunciara o mistério e a graça de Deus na vida da humanidade por meio de Maria - como aquela que possibilitaria a realização do Projeto de Salvação e instauração de seu Reino - e assim se fez. Mesmo não compreendendo a maioria dos fatos que lhe aconteceram (Lc 2,51), Maria ouvia e contemplava os acontecimentos, guardava-os em seu coração e consequentemente estas palavras e fatos frutificavam em atitudes de transformação. Ouvir, guardar, frutificar: um molde que o evangelista Lucas vai pintar os traços da figura de Maria: “Maria ouve a Palavra de Deus com fé, guarda no seu coração e a põe em prática.” (Cf Lc 8,15) Assim, Maria é instrumento do Projeto de Deus como mãe e educadora de Jesus, mas a partir do momento que o carrega em seu ventre, e com a experiência de vida junto a ele, tornase a primeira discípula e missionária a anunciar a alegria da Boa Nova, como fez no encontro com sua prima Isabel (Lc 1,39-45) e depois junto à comunidade orante, nos Atos dos Apóstolos (At 1, 12-14). Maria mulher, fruto da cultura judaica. Maria mãe e educadora, observando e, ao mesmo tempo, ultrapassando as fronteiras dos costumes culturais e religiosos de sua época. E Maria discípula, corajosa, seguidora e anunciadora da Boa Nova, é inspiradora a todo aquele que deseja seguir Jesus Cristo 32
em sua história, cultura, tempo e espiritualidade cristã. Ela nos desafia!
Maria no Vidamar Trabalhando e vivenciando a Dimensão Marial no VIDAMAR é possível redescobrir, de um jeito bem humano, a presença de Maria em nossa vida, fazendo um paralelo com ela desde nossa infância até hoje, num exercício perceptivo e prospectivo, abrindo horizontes de possibilidades e seguimentos no Projeto de Jesus em nossas atividades e vida, do jeito de Maria. É interessante perceber e sentir quanta proximidade existe entre a história de Maria e a nossa história. Analisar nossa vida a partir dos fatos e história de Maria, levando em conta os diversos momentos, em especial na vida com Jesus (como a alegria do nascimento, o desafio de entender seu projeto, e o mistério de sua morte e ressurreição) é um dos caminhos que nos faz entender melhor nossas alegrias, sofrimentos e mistérios que a vida em sua contingência nos apresenta. Ao final das vivências marianas há um sentimento de alegria, por conhecer e vivenciar um pouco mais aquela que nos enche de ternura, proteção e carinho. Além de nossa mãe e mãe de Deus, percebemos Maria como irmã primeira na caminhada e seguimento de Jesus, fortalecendo o projeto de construção do Reino de Deus. Gustavo Balbinot Assessor de Pastoral da ASDEPAS
“Pois saibam que Javé lhes dará um sinal: A jovem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará pelo nome de Emanuel.” (Is 7,14)
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O bome o melhor Fatores Psicológicos que influenciam o Processo de Discernimento cristão
O discernimento consiste no desenvolvimento da capacidade de ler, compreender situações e criar o hábito de separar não só o mau do bom, mas o bom do melhor. Habituar-se a conhecer a realidade em sua profundidade, avaliar as coisas com bom senso e clareza, compreendendo-as como Deus as percebe. Discernir é entrar na dinâmica de Deus, adotála como forma habitual de pensar, julgar, avaliar, decidir e separar o “bem em si” do “bem para si”, em cada situação e em todas as decisões assumidas. O discernimento deve fazer parte integrante de toda a vida do batizado. Nenhuma pessoa possui o dom do discernimento de forma inata. É um dom adquirido na medida em que cada sujeito se habitua a pensar as coisas e as relações da maneira de
Deus. Pode ser desenvolvido desde a infância e aperfeiçoado durante a vida toda, mediante o hábito de colocar-se na presença dele. Para discernir é necessário ser capaz de “despir-se” dos próprios interesses, que sempre visam a obter vantagens pessoais. O discernimento fixa-se não nos interesses particulares, mas na vontade de Deus e em seu projeto de vida e comunhão. Discerne quem se propõe conhecer e seguir o plano de Deus, que pode não ser agradável, à semelhança do Jardim das Oliveiras para Jesus, antes da Paixão. Há fatores psicológicos que ajudam e enriquecem a pessoa no processo de discernimento: ser pessoa voltada para a interioridade humana. Para chegar a isso, é preciso aprender a tomar distância dos próprios interesses, da multiplicidade de estímulos que a modernidade apresenta. Hoje, vivemos a era da tecnologia, da rapidez das comunicações, do excesso de informações e apelos. O bem-estar pessoal fala muito alto e tende, a sobrepor-se às iniciativas coletivas. Nem todas as pessoas são aptas a parar, pensar, refletir e dar maior atenção ao bem comum e à vontade de Deus. Só consegue discernir de verdade quem seleciona, separa e escolhe, com primazia, o que vem de Deus e promove a defesa da vida. Deus fala na interioridade humana. Dar-lhe importância, saber escutá-la quando fala mais alto do que todos os apelos e estímulos externos, é exercitar-se no discernimento. Um segundo fator complementar é tornar-se pessoa capaz e disposta a ouvir o inaudível. O projeto de Deus e sua vontade não são barulhentos e espalhafatosos; não provocam alarde. Deus fala no íntimo do ser humano, disposto a ouvi-lo no silêncio. A Sa-
VIDAMAR
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Só consegue discernir de verdade quem seleciona, separa e escolhe, com primazia, o que vem de Deus e promove a defesa da vida.
grada Escritura diz que, no Antigo Testamento, “Deus não se manifestava no furacão, nem no terremoto e nem no fogo, mas no murmúrio da brisa suave” (cf. 1Rs 19, 11-12). Foi assim que Elias percebeu a passagem de Javé que o encorajou novamente para a missão. O ouvido, treinado e aguçado na escuta do Deus que se manifesta na brisa suave que visita e passa, abre-se às manifestações cotidianas enriquecedoras de vida. Essa pessoa discerne os passos que levam à vida de manifestações aliciantes que não conduzem ao projeto salvador. Por fim, aceitar, acolher e integrar na vida e no cotidiano a dinâmica de, antes de agir, sempre se confrontar com a Palavra de Deus e seus apelos. A caminhada saudável do batizado passa pela dimensão da espiritualidade. É permeada pelos passos de Deus e pelo sabor de sua palavra no cumprimento da vontade salvífica. Ir. Alfredo
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Vocação e missão do Irmão Marist a Ir. Alfredo Crestani
É bonito ver como, cada dia mais, leigos e leigas se associam à missão, vibram por ela, trabalham e lutam com entusiasmo para levar a mensagem de Cristo às crianças e jovens
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Toda pessoa batizada recebe de Deus uma vocação, um chamado a realizar o bem, a prestar um serviço à comunidade na qual está inserida. Isso é uma decorrência do próprio batismo. Porém, esse serviço prestado à humanidade nem todas as pessoas são chamadas a oferecê-lo da mesma forma e abraçando a mesma vocação. Cada qual recebe um chamado especial, singular. Marcelino Champagnat foi chamado por Deus à vocação sacerdotal e, posteriormente, recebeu do Espírito Santo a missão de fundar o Instituto Marista. Este, como dom do Espírito Santo, não é propriedade dos Maristas, mas forma de serviço à humanidade, à Igreja espalhada no mundo inteiro. A missão do Marista, do Irmão e do leigo(a), ultrapassa as fronteiras do âmbito do país e do entorno da origem de cada qual. São Marcelino costumava dizer que todas as dioceses do mundo fazem parte do campo da missão marista. Isso explica o fato de tantos Irmãos se disporem a deixar sua terra, sua parentela e irem para países distantes, a regiões mais necessitadas de evangelização. Dedicam sua ação e toda sua vida às crianças e aos jovens. O que move seu coração é “tornar Jesus Cristo conhecido e amado”, alvo último da missão marista. O Marista, Irmão e leigo, nasceu no coração de Deus para prestar esse serviço à humanidade. O apelo recebido por Champagnat se repete hoje e se estende a toda a família Marista.
Por isso que sempre mais leigos e leigas, na medida em que conhecem e vivem o carisma Marista, sentemse impulsionados a contribuir com a missão recebida pelo Instituto desde sua origem. É bonito ver como, cada dia mais, leigos e leigas se associam à missão, vibram por ela, trabalham e lutam com entusiasmo para levar a mensagem de Cristo às crianças e jovens, dando testemunho de seu amor à humanidade. Ampliam cada vez mais o amor que dedicam à própria família. O Vidamar procura abrir sempre mais esse horizonte. Todo esse processo, o marista não o faz sozinho, mas guiado e acompanhado por Maria, a educadora da fé de todo cristão. Ela acompanha cada qual, dentro de sua vocação específica, como a “Boa Mãe”, que quer ver todos os seus filhos e filhas felizes. Por isso que Marcelino costumava repetir aos primeiros Irmãos: “Ela tudo fez entre nós”! Prezado Vidamarista, tu que tiveste a oportunidade de saborear mais de perto o carisma marista pela formação específica recebida, vive-o com intensidade, mergulhando na missão do Instituto, ampliando sempre mais seus horizontes. Enquanto houver Irmãos, leigos e leigas enamorados pelo carisma marista, este continuará vivo, atuante e prestando às crianças e aos jovens de hoje, aquele serviço pelo qual o Espírito Santo o suscitou na Igreja. E tu, vidamarista, és um desses convidados a dar continuidade e conservá-lo vivo!
Ternura de Deus pela Humanidade Enquanto José e Maria estavam em Belém, “completaram-se os dias e Maria deu à luz ao seu filho primogênito. Ela o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores e disse: Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Hoje nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor”. Deus encontrou um jeito simples, mas especial para assumir nossa condição humana: o ventre de uma mulher, Maria. Dela nasceu Jesus menino. A experiência do Natal nos conduz para o encontro entre o humano e o divino. Natal é uma experiência repleta de sensibilidade para com Deus e para com o próximo. É Cristo que nasce no coração das pessoas, é tempo favorável de transformação, gratidão, esperança e vida. É apelo para quem acredita na vida que vence as situações de morte, na luz que vence as trevas. O Natal renova nossa esperança e nos compromete com a humanidade carente, empobrecida, necessitada, que anseia por atitudes que defendem e promovem vida. Natal acontece em cada pessoa quando a reconciliação supera violências e divisões, a força da união vence exclusões e tristezas se transformam em alegria. Desejamos que o Natal contagie pessoas de boa vontade, para que construam uma sociedade onde todos respeitem as diferenças. Almejamos neste Natal que cada pessoa, família, comunidade, sociedade e o mundo se prepare para o grande encontro com Deus que faz morada entre nós, para que vivamos a experiência dos Reis Magos que, após longa viagem, vieram adorar o Menino Jesus. Natal é tempo de festa, é apelo para uma vida simples, proximidade, presença, ternura, fraternidade, partilha, solidariedade! É gratidão, é ação de graças pelas maravilhas que Deus fez acontecer entre nós ao longo do ano. Que a graça do Natal humanize nosso coração e que todos os povos conduzam suas vidas nos caminhos da solidariedade, da justiça e do amor! Vidamaristas, para nós, maristas, Natal é acreditar nos valores legados por São Marcelino e experiênciá-los em nossa existência. É viver o espírito de família, na simplicidade de viver e de se relacionar, de construir-se a exemplo do Menino Jesus que ‘crescia em idade, sabedoria e graça’. Feliz Natal para vocês, vidamaristas!
maristas.org.br/leigo-marista/vidamar