Revista Aurora Mulher

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NEGÓCIOS DESCUBRA QUAL É A SUA VOCAÇÃO EMPREENDEDORA

O PODER DO DINHEIRO FEMININO MULHERES TÊM CADA VEZ MAIS VOZ ATIVA NA ECONOMIA MODA

CARREIRA COMO SE TORNAR INDISPENSÁVEL NA SUA EMPRESA BULLYING EXCESSO DE MEDIAÇÃO PRIVA O DESENVOLVIMENTO DOS FILHOS?

O ESTILO DE ROUPA CERTO PARA CADA AMBIENTE

E MAIS: IDEIAS SUSTENTÁVEIS, MODA, BELEZA, FAMÍLIA, DINHEIRO



Julho 2012 | Aurora Mulher

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Sumário Março/2013

Editorial......................................................................................................9 Palavra do Leitor.......................................................................................10 Artigo Especial........................................................................................156 RIl nos accum vulla conse feugait la corpero.

Charge....................................................................................................158

Carreira e Negócios

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Mercado...................................................................................................16 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq ulputat alit lutpat prat luptatie delissed mod modolor acidunt aut amet Perfil..........................................................................................................24 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq ulputat alit lutpat prat luptatie delissed mod modolor acidunt aut amet Orientação Profissional............................................................................28 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq ulputat alit lutpat prat luptatie delissed mod modolor acidunt aut amet Mundo corporativo...................................................................................34 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq Notas........................................................................................................44

Empreendedorismo Seu Jeito....................................................................................................52 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq Entrevista: Herdeira Dudalina.................................................................66 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq

52

Entrevista: Núria Chinchila.....................................................................70 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq Direitos e Deveres.....................................................................................74 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq Ideias Sustentáveis....................................................................................78 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq Gestão e Economia..................................................................................82 Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praeseq


CAPA

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Met wisl dolore magna adigna estrud tet eniamco nsequat Igna commolent wis nim quamet, quipit la commy non et incil ing enim inci eumsan hent lutetue rcipsusci eugiat, consed er aliquate facidunt luptat.

Lar Doce Lar

100

100....................................................................................................Família Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese ulputat alit lutpat prat luptatie delissed mod modolor acidunt aut amet 110.....................................................................Conversa com Especialista Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese ulputat alit lutpat prat luptatie delissed mod modolor acidunt aut amet 112...............................................................................................Aconchego Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese 118.....................................................................................Faça você mesma Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese 112............................................................................................Organize-se Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese

Espaço Mulher 130......................................................................................................Moda Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese 136.....................................................................................................Beleza Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese 146................................................................................................Bem estar Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese 150...........................................................................................Fique Ligada Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese 154...................................................................................................Cultura Bore faciduis delessi scidunt velisl ut lortiscidunt autatuer irit praese 156..............................................................................................Horóscopo

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EDITORA VITTORE Diretor Administrativo: Frederic Zoghaib Kachar Diretor de Redação: Xxxxx Xxxxxxx; xxxxxx@editoravittore.com.br Editor-chefe: Xxxxxxxxx Xxxxxxx; xxxxxxxx@editoravittore.com.br Jornalistas: Xxxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxxx Xxxxxxx Coordenador de Arte: Xxxxxxxxx Xxxxxxx; xxxxxxxx@editoravittore.com.br Designers: Xxxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxxx Xxxxxxx, Xxxxxxxxx Xxxxxxx Fotógrafo (Freelancer): Xxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx Ilustrador (Freelancer): Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxxxx Gerente circulação e assinaturas: Xxxxxxxxx Xxxxxxx Atendimento ao leitor: Xxxxxxxxx Xxxxxxx

AURORA Mulher é uma publicação bimestrall da EDITORA VITTORE LTDA. Rua das Luzes, 8888, Pompéia – São Paulo(SP), CEP 01000-005 - Tel. 11 2020-8888. Impressão Xxxxxxxx Gráfica Ltda. Rua Xxxxxxxxx, XX - Xxxxxxxxx - Xxxxxxxxx, Xxxxxxxxx, XX - CEP 13280-000. Distribuidor exclusivo para todo o Dinap S.A. Distribuidora Nacional de Publicações. ATENDIMENTO AO ASSINANTE Disponível de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas. São Paulo e Demais localidades 11 2020-8888 Internet www.editoravittore.com.br/canalassinante PARA ANUNCIAR LIGUE SP: 11 11 2020-8888 e-mail: publicidadeauroramulher@editoravittore.com.br PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO Endereçar cartas ao Diretor de Redação, AURORA Mulher. Caixa Postal 12345, CEP 13280-000 - São Paulo, SP. auroramulher@editoravittore.com.br


» Editorial

Lidere a mudança

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Luciana Rodrigues Editora Chefe

Luciana Santos Editora Chefe

oa parte do cardápio de assuntos deste segundo número da Edição para Mulheres, da Você S/A, foi construída com base no retorno que tivemos das nossas leitoras. Veio da paulista Sandra cabianca, por exemplo, a fala que inspirou a matéria Vida de Frila. Sandra trabalha com pesquisa de mercado e mandou um e-mail para a redação sugerindo explorarmos a questão de como conciliar as demandas instáveis de quem trabalha por projeto com as demandas estáveis de uma casa. “Não posso deixar de atender meus clientes mesmo quando estou com a agenda cheia, senão caio no esquecimento no mercado”, desabafa a advogada de formação, que tenta encaixar os planos de gravidez com as inúmeras viagens de trabalho e a segunda faculdade, de psicologia. outra leitora, Isabella Ferraro, queria saber mais sobre como lidar com o estresse em rotinas que se alteram diversas vezes ao longo do dia. Daí, nasceu nossa reportagem sobre o drama que é, atualmente, transformar uma reunião corporativa num encontro realmente produtivo. Já Vanessa Lima sugeriu a história de carreira de uma executiva brasileira na cadeira de presidente de uma grande corporação multinacional. Nós fomos atrás do perfil da carioca Melanie Healey, a número 1 da Procter & Gamble nos Estados Unidos. E de Dayane Ramos, que mora em Brasília, veio um pedido: que a revista continuasse no formato ideal para levar na bolsa. Sandra, Isabella, Vanessa e Dayane, entre outras leitoras que escreveram para dar seu depoimento e sua contribuição, são mulheres interessadas em crescer na vida profissional sem perder a perspectiva de se realizar nas outras esferas da vida (família, amigos, lazer, prazer!). Ao longo desta edição, você vai encontrar razões para não abandonar esse desejo, seguindo na busca de sua plena realização (e não do sucesso que vem do trabalho mas deixa a vida aos pedaços). como diz a espanhola Nuria chinchilla, do Iese Business School, especialista em trabalho e família, em entrevista nesta edição, a mudança precisa ocorrer por meio da atitude da mulher. Antes das empresas, do chefe, do marido, do mercado, somos nós que precisamos ter coragem de propor novos arranjos de trabalho, de negociar outros horários, de buscar opções profissionais diferentes e de jogar as culpas fora e assumir, de uma vez, que a carreira é uma fonte incrível de satisfação. o futuro é a gente quem faz e ele pode, sim, ser mais flexível. Boa leitura!

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» Palavra do Leitor

Cartas Tenho notado que o que aprendemos ao longo da carreira é o que importa. Em entrevistas, vejo o quanto ter trabalhado em algumas organiza- ções faz a diferença. ainda hoje colho bons resultados por ter passado por empresas que foram escolas de formação. Alexandre Macedo, São Paulo, SP

Excelente a iniciativa da Harvard Business School, que implantou a prática no aprendizado em seu MBA (a teoria Busca a Prática, abril). Situações inusitadas aconte- cem e os diplomas nem sempre nos capacitam a resolvê-las, pois aprendemos na prática. Marcia Misako Saito, São Paulo, SP

Muito interessante a reportagem de capa Sim, Você tem Experiência (abril). Além de dar uma dose de autoestima, a matéria comprova a ideia de que a prática realmente nos leva à perfeição. Junior Fernandes, Cianorte, PR

PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO Endereçar cartas ao Diretor de Redação, AURORA Mulher. Caixa Postal 12345, CEP 13280-000 - São Paulo, SP. auroramulher@editoravittore.com.br

Site educação executiva A reportagem A Difícil Escolha Certa (abril) dá a entender que, para ser certificado pelo Project Management Institute (PMI), é possível optar por um curso entre 30 e 90 dias. Faltou dizer que é preciso comprovar detalhadamen- te 4 500 horas liderando projetos, três anos de experiência e 35 horas de treinamento formal. Weslley Nascimento Por e-mail

estrangeiros O trabalho para estrangeiros cresce muito no Brasil, mas, além da situação econômica favorável, os índices de desemprego mostram que o brasileiro não está investindo em especialização (Opção Bra- sil, abril). É notável como cresce a exigência por mão de obra mais especializada, e não conseguimos suprir essa demanda do mercado. Flavia Silva dos Santos Por e-mail

Goldman Sachs Achei infeliz a carta de demissão de Greg Smith (Por Que Estou Deixando o Goldman Sachs, abril). O fato de não concordar com os princípios da organiza- ção é motivo mais que sufi- ciente para pedir demissão. Entretanto, com 12 anos de empresa, ele fez parte do processo de mudança na cultura. Se discorda de tudo isso, deveria devolver o dinheiro que ganhou a partir dessas operações das quais ele discorda tão veementemente. luciano Rogério S. Brito Por e-mail

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Aurora Mulher | Palavra do Leitor


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Assunto xxxxxxxxxx Agnismo lendipit dolor at. Nibh etueratum ea facing eum vel elisim am nim nullan utpat. Ut ullam quis eugiatisi. Et ip ent ad te eu facil utat nos ad eu facipit lorerci blamet volortie facipit dio eum ilisit landit autat. Magna facipit, conum ipit etuero eu feu feuis augait lor susci tat. Sit praessecte ming ex el utat. Nome Xxxxxxxxxxxxx

Agnismo lendipit dolor at. Nibh etueratum ea facing eum vel elisim am nim nullan utpat. Ut ullam quis eugiatisi. Et ip ent ad te eu facil utat nos ad eu facipit lorerci blamet volortie facipit dio eum ilisit landit autat. Magna facipit, conum ipit etuero eu feu feuis. Nome Xxxxxxxxxxxxx Cidade, UF

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Agnismo lendipit dolor at. Nibh etueratum ea facing eum vel elisim am nim nullan utpat. Ut ullam quis eugiatisi. Et ip ent ad te eu facil utat nos ad eu facipit lorerci Quat nim dunt vercil ulla feum quipis eummod tat. At luptatetum zzrilis augiat nulput velit.

Nome Xxxxxxxxxxxxx Cidade, UF

Nome Xxxxxxxxxxxxx Cidade, UFOdo exero od do dolessequat.

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Carreira e Negócios Mercado | Perfil | Orientação Profissional | Mundo Corporativo | Notas

Descubra como fazer para se tornar peça indispensável na empresa onde você trabalha e ser muito cortejada pelas outras. pág. 16


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» Mercado

Altíssima empregabilidade

Descubra como fazer para se tornar peça indispensável na empresa onde você trabalha e ser muito cortejada pelas outras. Por Míriam Scavone, Claudia


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eria ótimo ter em mãos uma fórmula mágica que impedisse o malfadado desemprego de bater na nossa porta. Como ela não existe e ninguém está imune ao contratempo, vale a pena investir na prevenção. Uma das formas mais eficazes é aumentar seu quociente de empregabilidade reforçando a cada dia a lista de motivos para o seu chefe não demiti-la e se empenhando em abrir muitas portas, que poderão ser úteis na eventual busca de um novo emprego. É quase como exercitar a direção defensiva no trânsito - e sabemos como ela evita acidentes graves... Certamente, muitas das 12 sugestões que daremos a seguir já fazem parte de seu cotidiano. Mas um ou outro detalhe pode ter escapado. Investindo nele, sua tranqüilidade profissional vai aumentar.

1.

Você adora o que faz? Começou bem

É requisito básico. Quem trabalha com o que gosta realiza tudo com mais disposição, desenvoltura e interesse. Se você ainda não está na carreira dos seus sonhos, vá à luta. É exatamente lá que mora sua chance de alcançar o sucesso.

2.

Mantenha o pé na escola

Basta alguém pensar que sabe tudo sobre a área em que atua para começar a ficar para trás. As novidades pipocam de todos os lados e o bom profissional precisa estar sempre atualizado. Então, caderno e caneta a postos. Descubra que tipo de curso irá valorizá-la e siga em frente. Talvez não traga resultados imediatos para o bolso, mas a possibilidade de ser escolhida para levar o cartão vermelho diminui. “Também é um bom diferencial na hora da promoção ou da seleção para uma vaga”, acrescenta a headhunter Sandra Moreira.

3.

O inglês está ótimo? Parta para o espanhol

É muito importante demonstrar ao menos conhecimentos intermediários nessas duas línguas. O inglês virou pré-requisito para boa parte dos cargos - além de ser vital para você alcançar posições mais altas. Já o espanhol está cada dia mais valorizado.

4.

Marketing pessoal não é pecado

Se você optar pela total discrição, ninguém ficará sabendo do seu potencial. Por isso, não tenha medo de fazer marketing pessoal. “A maioria das pessoas ainda engatinha nesse campo”, opina Helena Coelho, consultora da Career Center. Procure sempre interagir com colegas e clientes, participar ativamente das reuniões e aproveitar as oportunidades para falar sobre os projetos em que está envolvida. “Não dá outra: para manter ou conquistar um bom emprego, você tem que se expor”, completa Helena. Duipsum zzriusc ipsusci duisim iuscin hent ero odionse dolorpe rciduip issequipisl ut lorem dolorer accumsan henibh euisl et ip er augue commy nisi bla facilismolum vullaoreet nonumsandre consequ atinim vullaor ationsed doluptat irit lore feuguero conum ipit luptat.

5.

Fique íntima do computador

Isso significa ir muito além das pesquisas na internet e do envio de e-mails. Alguns programas se tornaram ferramenta básica de trabalho. Não há desculpa para não escrever um texto com boa Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Mercado

apresentação no Word, montar uma planilha no Excel ou uma apresentação em Power Point. Se você acha que não leva jeito para a coisa, tente fazer um curso rápido ou adquira um dos bons guias à venda nas livrarias.

6.

Insista para ser avaliada

Tomar consciência dos seus pontos fortes e daqueles que devem ser aprimorados é tiro certo para manter o emprego - especialmente quando são seus superiores que dão o parecer. Aproveite qualquer oportunidade para pedir a opinião da empresa sobre seu trabalho e seu futuro - no mínimo, você demonstra disposição para se desenvolver. Lortisl exeraesenit lorem iustrud tisci te tat. Duisit adigna coreet, quis nosto do dolut autat, seniscilla faci tisci blaore tat ilit laor in volor sum vendre tat velestrud tie duis nit, volenisi blam.

7.

Afine a sintonia com a empresa

Conhecer os objetivos da direção é uma forma de se orientar e apresentar idéias e atitudes conectadas com eles. Se a proposta agora for buscar mais lucro, fique de olho nas oportunidades. Se querem cortar custos, ajuste seu foco para essa meta. Confira os avisos nos murais, as notícias na intranet e ligue-se nas diretrizes comentadas nas reuniões. Não hesite em tirar as dúvidas com o superior. É mais uma chance de demonstrar interesse. 18

Aurora Mulher | Carreira e Negócios

8.

A vez do equilíbrio emocional

A cada época as empresas apostam em um tipo de perfil. Agora colocam todas as fichas no funcionário bem-resolvido em todos os aspectos: pessoal, profissional, emocional, familiar e até espiritual. Quanto mais centrado, bem-humorado e positivo, mais interessante. Isso sem esquecer o espírito de equipe, um atributo também em alta no mercado”, comenta Sandra. Lortisl exeraesenit lorem iustrud tisci te tat. Duisit adigna coreet, quis nosto do dolut autat, seniscilla faci tisci blaore tat ilit laor in volor sum vendre tat velestrud tie duis nit, volenisi blam atue digniam, sectem diam, velisim.

9.

Exercite e divulgue suas habilidades

Dominar um tipo de trabalho e não se interessar por nada além dele é uma roubada. Tanto na hora de uma reestruturação na empresa como na busca de um novo emprego. “Poucos atributos são mais reconhecidos em um mundo mutante como o nosso que a flexibilidade”, diz Sandra. “Por isso, prepare-se para mudanças de função aprendendo um pouco sobre o trabalho em outros departamentos e desenvolvendo o máximo possível de habilidades. Nunca se sabe quando você irá precisar delas.” Lortisl exeraesenit lorem iustrud tisci te tat. Duisit adigna coreet, quis nosto do dolut autat, seniscilla faci tisci blaore tat ilit laor in volor sum vendre tat velestrud tie duis nit.


Iquat la commod minciduis num quismolobore faccum adipis num ilit adit wissequisim doluptat ullandipit lorero con ero dolorper sim iriure tatue faciduis ea adip eraesectem nulput la amcore veliquatuer aut adigniscin hent.

10.

Ler jornal e revista é mais que lazer

Em tempos de globalização, toda notícia dada em um canto do mundo influencia outro. Mostre que é uma mulher beminformada e está preparada para dar seu ponto de vista sobre os mais diversos temas, seja no local onde trabalha, num almoço de negócios, seja numa entrevista de emprego.

11.

Cultive sua rede de relacionamentos

Já não há mais dúvida quanto à eficácia dessa santa medida. Vale a pena reservar um tempinho para um almoço, uma happy hour ou um café da manhã com colegas e ex-chefes. Assim como trocar muitas idéias e cartões em palestras, congressos e cursos.

12.

Não feche portas

Você foi incluída na lista de demissões? Mantenha o sangue frio. Discutir ou sair pisando duro não resolverá o problema atual e poderá atrapalhar muito seu futuro. Agindo com elegância e profissionalismo, você causará boa impressão - o que levará alguém a se lembrar de você um dia, em outro local. Ou até na própria empresa, numa dessas muitas voltas da vida.


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Âť Mercado

VocĂŞ sabe negociar o seu

valor


A mulher tem muito a aprender com os homens no que se refere a mostrar quanto vale numa entrevista de seleção ou quando precisa dizer que merece um aumento. Por Iracy Paulina, Claudia

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economista Marina Alves, 39 anos, construiu uma carreira invejável nas instituições financeiras pelas quais passou administrando carteiras de empréstimos a empresas, tendo como garantia pagamentos futuros de cartão de crédito. Em 2005, se viu desempregada. Recebeu, então, uma proposta de trabalho de um dos maiores bancos privados do país para ganhar metade do salário anterior. “É difícil dizer não quando você está sem emprego, mas recusei porque tinha certeza de que eu merecia muito mais”, conta. No mesmo mês, apareceu outra oportunidade num concorrente estrangeiro para trabalhar com cartões de crédito, o que ela mais gosta de fazer. Foi entrevistada, apresentou sua pretensão salarial e saiu com a impressão de que seria escolhida. A resposta, no entanto, demorava, demorava... Nesse meio-tempo, Marina deparou-se com uma oferta de um grupo Multinacional de cartões de alimentação. Teria que sair um pouco da sua área, mas decidiu arriscar. “Abri o jogo, disse que tinha outra proposta em vista, mostrei os bons resultados que sempre obtive no trabalho e conquistei um acordo interessante, com ótimo salário e benefícios”, conta. Três meses mais tarde, o banco pelo qual esperava chamou Marina para nova rodada de negociações. “Comecei a conversa dizendo: ‘Agora meu valor é outro’. E era mesmo, eu já estava empregada e tinha mais fichas para colocar na mesa”, explica. Deu certo, ela galgou um posto de executiva. “Nunca deixei a condução de minha carreira

É difícil dizer não quando você está sem emprego, mas recusei porque tinha certeza de que eu merecia muito mais

nas mãos de um headhunter. Sempre discuti todas as minhas posições sem perder de vista minhas qualidades. Afinal, se você não se valoriza 100%, não é o patrão que vai fazê-lo”, afirma. Marina ainda é um perfil raro. Normalmente, a mulher não tem toda essa desenvoltura na hora de demonstrar sua experiência e seu potencial. Apesar dos passos de gigante que demos no mercado, as pesquisas mostram que, para um mesmo cargo, a maioria das mulheres ainda tem um salário menor do que o dos homens. Elas recebem, em média, 83% do salário pago a eles. Essa diferença, apurada pelo IBGE em 2005, varia com o grau de instrução. Entre os 10% mais ricos, que têm nível de escolaridade maior, o contracheque feminino encolhe para 68% da remuneração masculina. “A maior diferença salarial entre os sexos está nessa faixa”, observa a economista Lena Lavinas, professora associada do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Isso ocorre porque homens e mulheres não estão igualmente distribuídos nas áreas de ocupação. Elas conquistam mais espaço no setor de serviços, que remunera

menos, do que no industrial, onde eles predominam”, explica Lena.

Comprometimento total Há ainda outros motivos. Daniela Lemos, coordenadora de serviços de apoio à carreira do Grupo Catho, consultoria em recursos humanos de São Paulo, afirma: Muitos empregadores seguem olhando a força de trabalho feminina com desconfiança por causa do pacote: acreditam que, com a responsabilidade da casa e dos filhos, ela não tem o comprometimento total que o homem demonstra com a companhia. Está mais sujeita a faltas, não terá tanta disponibilidade para viagens ou até mesmo para mudar de cidade caso seja necessário”. Especialista em planejamento de carreira, Cristina Nogueira, da Axialent do Brasil, outra consultoria de RH paulistana, lembra que as mulheres não pensam como os homens. “Elas não ganham salários iguais aos dos colegas no mesmo posto porque encaram as oportunidades de forma idealista: pensam em como podem ajudar a empresa a atingir resultados, em ser um suporte para todo o time, sensibilizam-se com a possibilidade de servir e de ser útil”, diz. Já os homens, ressalta ela, encaram a questão de forma pragmática. “Colocam na mesa: se somos capazes de atingir um resultado X, claramente somos úteis e devemos ser mais bem remunerados por isso.” Resumindo: o homem não se deixa levar por discursos emocionais, raciocina a curto prazo; já a mulher procura olhar o sistema, o longo prazo e crê que, se contribuir, será recompensada lá no final. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Mercado

Estrud min ut ipisit, sum volobore eugiat ate elent ip eugait, conum ipisim quisis aci. Lore cons acillaorem quamet, se duiscin henit laor sim.

Estrud min ut ipisit, sum volobore eugiat ate elent ip eugait, conum ipisim quisis aci. Lore cons acillaorem quamet, se duiscin henit laor sim.

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Aurora Mulher | Carreira e Negócios

Existe certo e errado nessa história? Depende. Se o seu objetivo é ganhar um salário alto, Cristina sugere que você aprenda como os homens agem numa conversa profissional. “O primeiro passo é admitir que eles fazem algo diferente de nós e por isso atingem resultados superiores. Por que não recorrer a esse modelo mental de vez em quando pedindo ajuda a um homem em quem confiamos no momento de fazer uma negociação?”, diz, instigando. Foi o que fez a pedagoga Andréa Valdivia, 41 anos, consultora de marketing educacional. “Eu ouço os conselhos do meu pai. Ele me orientou a pedir um valor mais alto para que, na negociação, eu consiga chegar ao que interessa. Com ele, aprendi a não ceder além do necessário, falar pouco, ouvir mais e não sair da me sa sem que tudo esteja assinado por todas as partes. Uma vez me dei mal: fui contratada como gerente e o registro em carteira saiu como auxiliar de marketing.” Como sua função é relativamente nova, num setor estratégico nas universidades que planejam conquistar alunos, anos atrás ela se viu disputada por três instituições. Fechou contrato com a que pagava 45% mais do que a anterior. “Cedi um pouco: nos três primeiros me ses, receberia o salário antigo e só então pagariam o acertado”, afirma. “Claro que dá nervosismo na hora de negociar. É difícil ser direta quando tratamos com homens. Mas busco forças na certeza de que vendo um produto que domino muito bem.” Hoje, Andréa tem a própria empresa.A negociação nunca é fácil. Segundo Cristina, da Axialent, a mulher vive um certo embaraço para ser sincera mesmo quando não concorda com a oferta. “Ela não diz não logo de cara. Aceita a proposta pensando que, depois, encontrará uma forma de atingir seu aumento.” Cristina sugere não adiar a pretensão. “Melhor do

Nunca deixei a condução de minha carreira nas mãos de um headhunter. Sempre discuti todas as minhas posições sem perder de vista minhas qualidades.

que fazer inferências sobre o futuro é garantir, já na contratação, o que você realmente deseja.” Iquat ipsusci tions ero dolor sum nullam, sum quis ate endre molorpe rcincipit wis nisit ulla feugait dunt illum illuptat adionse modionsed molumsandre minisci liquipisit am, consed tem er am aliquatie min vulla faccum quissi tatummy nis euiscilisim quis diam, quat aute dolutpa tumsan estrud eliquis dolorem zzriusto od tie dit lan eriliquate et loreet autatis modolor senit velit utatie vendionse et velit aciliquis numsan. Obore doluptat, sismod tetum zzriureet eum iurem vulla feui tin utpat irilissi enibh et praessit, vel in euissed tat. Ut pratet, senim nullaortisim erostrud del init la feu facip eu faci tie modiat lore feuisci blam, vullum erciniat. Duisi. Te dolestrud te velit lan hent wisi tatio dolesto odiam eugiam vel utet ing eugait, volore dolor sisiscilit ut iurem duis nim vel dolorpero odolore dignim ilisit nim zzriure do ea feugiam adit dolore dipit lore dignim quat, sit non hent prat del ulputpat, corero et amcon henisit veliquat essenisl dip erat ad te conse magna amcorper ipit aut nos nonsequat, quam velent am, sisi. Lore cons et vullamet vullan utpate dignit la alisi.Osto odolorem nisit ad tat digna faccumsan henibh exeros ex ea feu.


Você vale o quanto negocia O que você valoriza? Com a resposta clara, você se sentirá segura para argumentar, mostrando fatos concretos. Exemplo: antes de ir para a negociação, pesquise o valor médio do salário pago para a função e leve as fontes dessa informação. Faça a proposta tomando por base o mercado e explique por que me rece ganhar o mesmo ou até mais”, aconselha Cristina Nogueira.

Histórico conta pontos “É fundamental mostrar as metas que atingiu nas empresas em que trabalhou”, diz Alexia Franco, gerente da divisão de vendas e marketing da Michael Page, consultoria de RH no Rio de Janeiro. “É a melhor forma de dar provas do que pode agregar à companhia na qual pretende ingressar.”

Discuta contrapropostas Às vezes, a empresa não pode pagar mais. Nesse caso, é interessante perguntar a razão. Pode ser que surja uma brecha para fazer uma contraproposta. Talvez seja vantajoso firmar um acordo para receber, no primeiro ano, um salário abaixo de sua pretensão e deixar estipulado um aumento atrelado ao cumprimento de metas que você pretende atingir. Pense também no que aconteceria se oferecessem muito menos do que merece. Você aceitaria de cara? “Se a resposta for sim, é grande o risco de ser contratada por uma quantia menor”, afirma Cristina.

Informe-se sobre a empresa

“Para mulheres que têm dificuldade de falar em dinheiro, uma saída é pedir salário indireto. Ou seja, bolsas de estudo para especialização, cursos de idiomas, ajuda de custo para despesas de combustível ou refeição”, diz Juliana Hartmann, gerente da Luandri, con sultoria de RH em São Paulo.

desempenho, e esse é outro momento para mostrar que deve crescer, assumindo novas responsabilidades - e vantagens. Mas não peça promoção dizendo que recebeu proposta de concorrentes. “Conseguir reconhecimento apenas depois de ser valorizada lá fora gera frustrações. Ainda que receba o aumento, não foi algo espontâneo. Além disso, o fato poderá minar sua relação com a empresa”, explica Alexia. “Também não é bom negócio embasar suas reivindicações no colega que subiu na carreira. O valor de cada um deve estar vinculado a suas ações.” Outra situação: você reúne todas as condições para mudar de patamar, mas a companhia não tem como bancar? Então, deixe agendada com a chefia uma data para retomar a conversa.

Não perca oportunidades

Condições de trabalho

Cabe a você a tarefa de conduzir sua carreira. “Quando supera as expectativas, conquista uma nova conta ou agrega valor à companhia, você cria ótimas oportunidades para rediscutir salário, cargo e bonificações”, observa Alexia. Elabore um check-list de suas realizações antes de sentar com seu chefe. “Essa conversa pode acontecer numa situação mais informal, como um almoço.” Muitas empresas fazem avaliações anuais de

Depois de algum tempo na empresa e de ter mostrado do que é capaz, negocie flexibilidades. Lucila Camargo, do Instituto Vida Excelente, especializada em conflitos profissionais, afirma que o mercado, hoje, é propício para isso. “Muitas companhias já discutem horário flexível, jornada reduzida no verão, trabalho em locais remotos, como a casa, informalidade nos trajes e licença não-remunerada para projetos particulares.”

Entendendo o terreno em que está pisando, você terá condições de sinalizar, já na entrevista, de que forma poderá fazer a diferença se for admitida. “O foco da companhia é crescer no mercado? Conte como você ampliou os negócios da empresa anterior e cite os números”, sugere Alexia.

Invista nos ganhos indiretos

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» Perfil


Trabalho de

homem? E

ra de se pensar que uma empresa que começou como fabricante de pólvora e que sustenta o título de segunda maior companhia química do mundo fosse um lugar que emprega pouquíssimas mulheres. Era. Porque já faz algum tempo que esse tipo de questão nem passa pela cabeça das mulheres que fazem carreira na Dupont. Atualmente, a companhia bicentenária emprega 656 mulheres na filial brasileira — 36% do quadro de funcionários —, sendo que mais da metade está em cargos de liderança. As engenheiras químicas e agrônomas que encontramos por lá nunca tiveram de enfrentar nada nem ninguém para escolher suas áreas de atuação nem para encontrar espaço dentro da organização. “A nossa CEO é uma mulher! Acho que isso faz bastante diferença”, diz Ariana Bottura, de 28 anos, supervisora do Centro de Inovação e Tecnologia inaugurado em 2009. Ariana está falando da americana Ellen Kullman, uma engenheira mecânica de 55 anos que assumiu o cargo mais alto da empresa dois anos atrás. A chegada de Kullman ao topo da hierarquia manda uma mensagem e ajuda a transformar a Dupont numa referência de igualdade entre homens e mulheres. Ariana também é chefe. Como ela, existem milhares de mulheres começando a carreira em outras empresas sem se importar se o que escolheram corres-

Fomos à Dupont conhecer uma geração de mulheres para quem a divisão entre papéis masculinos e femininos já não faz nenhum sentido. De Redação, Você S/A

ponde ou não ao imaginário coletivo de uma profissão feminina. “Estive com um cliente que me disse: ‘Nossa, uma mulher cuidando das máquinas. Sabe que você cuida com muito mais carinho do que o rapaz que fazia isto antes?’”, conta Lílian Taís dos Santos, de 28 anos, especialista em genética e melhoramento de plantas. Sim, o comentário pressupõe uma diferença no jeito deles e delas trabalharem, mas talvez esteja aí a maior mudança: nenhuma das entrevistadas acha tão ruim a ideia de reconhecê- las. “O jogo de cintura feminino, a capacidade de pedir com jeitinho, é mais da mulher e não significa que somos melhores”, diz a engenheira agrônomica Ana Carolina Jacinto, de 27 anos. Junto com Nilsa Melo, de 23 anos, Ana, Ariana e Lílian são exemplos de uma nova geração feminina. A carreira delas pode ajudar você a enxergar melhor o futuro do mercado de trabalho. Unt lortionse cor ipis essenim vulla alit ad elent augait praessismod minit in et acipit luptat. Duisi. Te del eu faccummy nulla adit, quatuero exerosto odit nostincilla feum quis aliquam elit, consequam, con ex essisl iure faccumsan ver alis dolor aliscil ullan henisi. La facilis modions dolortie modo dolore ming eugiat lor sis estrud magnim vullamc onsequisit luptat. Ut iriliquam zzriusto conullan ut nonsenissim am vel irit alisi.

Lílian Taís dos Santos Idade: 28 anos Formada em: agronomia Trabalha em: Sorriso (MT)

Em busca da especialização A gaúcha Lílian é mestre em genética e melhoramento de plantas. Na Dupont, trabalha em uma estação de pesquisa de soja no estado do Mato Grosso, a 30 km da cidade de Sorriso e cuida do funcionamento da estação: do laboratório, do maquinário, do plantio e da colheita das plantas. “Tudo que plantamos aqui é analisado depois.” Lílian garante que a ideia de que o trabalho dela é masculino é uma visão de quem está de fora. “Aqui mesmo, na estação, não existe nenhum tipo de espanto ou preconceito.” Lílian quer se especializar ainda mais em genética, uma área de pesquisa em que faltam cientistas. Ela lidera uma equipe de sete funcionários fixos e até 40 pessoas contratadas de forma temporária e jura que a única diferença entre os homens e as mulheres é que elas não abrem mão do rímel. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Perfil

Ana Carolina Bliska Jacinto

Ariana Azevedo Bottura Palma

Nilsa Maria de Paiva Melo

Idade: 27 anos Formada em: engenharia agronômica Trabalha em: Planaltina (DF).

Idade: 28 anos Formada em: engenharia química Trabalha em: Paulínia (SP)

Idade: 23 anos Formada em: engenharia de materiais Trabalha em: Alphaville (SP)

Tratamento diferente do chefe

“Eu fico igualzinha a um Playmobil”

Ela gosta de química

Ana Carolina trabalha em uma estação de pesquisa e se divide entre o laboratório e o campo. “Hoje fico mais na coordenação, mas há alguns anos passava o dia subindo em máquinas, me sujando, descarregando caminhonetes. Eu adorava.” Ela lembra que, quando entrou na faculdade, sua sala tinha outras 11 mulheres e 30 homens. “Dois anos depois, as turmas já estavam bem equilibradas. Teve uma mudança, sim. Sinto que tanto as mulheres quanto os homens passaram da fase do preconceito.” Mesmo com o aumento da mão de obra feminina, Ana admite receber um tratamento diferenciado. “Meu chefe tende a ser mais paciente comigo do que com os meus pares homens”, diz.

Ariana está longe do estereótipo “mulher em cargo de homem” que seu histórico pode sugerir: é linda, pequena e muito feminina. “Tem muita gente que me vê num bar e diz que tenho cara de quem faz moda. Queria ver se me vissem trabalhando de calça, camiseta e capacete. Fico igualzinha a um Playmobil”, diverte- se. Em 2008, quando a Dupont construiu um Centro de Inovação, foi ela quem tocou a obra à frente de 50 homens. “Lembro que, quando pedi para refazer um piso que não ficou bom, o fornecedor soltou um ‘Ah, menina’, e sem constrangimento eu respondi ‘Desculpe, não estou vendo nenhuma menina aqui’”. Antes mesmo de ser inaugurado, Sem perder a ternura Ariana foi convidada a se tornar super• O preconceito não faz parte da vida visora do Centro. “Esse centro é meu delas. Todas garantem que o espan- baby!”, diz ela, deixando claro que as to no trabalho, quando existe, não referências do universo feminino estão obviamente presentes na hora de falar tem carga negativa. • A roupa tem de ser muito bási- do trabalho. Hoje, Ariana lidera uma ca. Não dá para trabalhar de vestido equipe de 26 pessoas, que pesquisam de ou decote. Ponto final. Mas dá, sim, balística a polímeros. La consequis ex ecte faciduis nos para investir num rímel incrível. • Conciliar carreira e fi lhos é o maior autpat. Xeraese quissis nulla augait dit medo. Mesmo Ariana, que tirou de ulluptat. Idui blan enit, quam dolore vel letra a combinação promoção mais utpat. Et nis duipsuscidui blandreet vocasamento, diz que não tem certeza lor irit pratin velissequat. Facil eumsande como será sua vida profissional dions nullandreros nim quisit laor irilit quando pensar em ter filhos. irilit ad tatumsan.

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Aurora Mulher | Carreira e Negócios

Nilsa começou o curso de engenharia de materiais — uma mistura de engenharia química e metalúrgica — em 2004, numa sala bem equilibrada na divisão entre homens e mulheres. Quando se formou, chegou às etapas finais de seleção das empresas focadas em química. “Nas metalúrgicas não fui tão longe”, conta. Especialista em fluídos refrigerantes, ela responde para uma mulher e coordena as atividades de uma estagiária. Já seus clientes são quase sempre homens. Ortinci tetum volut lore tie magna faccumsan ut venit wisim autat, consequate dolore velit alit dit lorperosting eum nullan henisit ut lorerilit wis eraessi.Atie eui tin ut ullaore tis nit, quat dio coreetum il ipsummo lobore magna feum velis am qui blandipsum er adiat vullumsan vel ut veliquat niamet ad mincidui tionse te tet vulput aliquatuero dolore doluptat. Conulla commy num dolorperos elit lore do commy nonsed dipisit luptat. Ut accumsan henim nullamet ad del doloreet vel utem voloreetum dolobor perate magnibh eu feu feuguercip ex erating euguer augiat. Duisim iril dolorem exercilit lorer senit velis nostie consequ atinci tatem ing ex elis am vulput adit nibh eugait ex ese minim dolorer alis er sit vel ut lutat.



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» Orientação Profissional

O emprego mudou Onde está você neste novo mundo? Em tempos de instabilidade e de mudanças, você é responsável pelo próprio caminho. Aprenda a traçar rumos e saiba como será o mercado de trabalho de seus filhos. Por David Cohen, Claudia

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á poucas previsões que podem ser feitas sobre sua vida profissional, mas uma das mais seguras é que ela vai vai sofrer pelo menos uma mudança brusca nos próximos, digamos, três anos. Há vários motivos para isso. Para começar, as empresas já não são mais aqueles portos seguros. A vida média de uma companhia, no mundo, é de cerca de 13 anos. Isso, falando das grandes. Entre as pequenas, a taxa de mortalidade é de 70% nos primeiros cinco anos. Mesmo quando vivem, e vivem bem, as empresas hoje são palco de eternas mudanças. Elas se fundem com outrascompanhias (e, nesse caso, não precisam manter duas equipes de recursos humanos, contabilidade, marketing etc.), trocam suas linhas de produtos (e, no caminho, podem ter de contratar gente de especialidade diferente e mandar embora os especialistas de antigamente), mudam de estado, cortam despesas, terceirizam serviços... Um segundo motivo é que a troca constante de funcionários gera ainda mais troca de funcionários.O chefe novo pode implicar com você, o chefe antigo pode chamá-la para um novo emprego, um colega a indica para uma empresa nova que pode querer a sua experiência... E há, finalmente, as questões pessoais. De um lado, num ambiente com muitas movimentações, as ambições são atiçadas pela própria expectativa de mudança. Se aquela promoção não está disponível neste momento na sua empresa, talvez esteja numa outra. De outro lado, sua vida não é apenas trabalho, e alguns acontecimentos - filhos, principalmente,mas também casamento, uma bolsa de estudos, conversão a uma nova religião - podem levar a novas escolhas profissionais.

Os empregos de antigamente A esta altura do campeonato, todo mundo já deve saber que não se fazem

O problema é que, por mais que nos digam que vivemos numa era em que tudo é instável, ainda somos seres programados para buscar conforto e segurança

mais empregos como antigamente. Mas uma coisa é entender a realidade e outra, bem diferente, é saber lidar com ela. O problema é que, por mais que nos digam que vivemos numa era em que tudo é instável, dos relacionamentos amorosos à nossa vida profissional, ainda somos seres programados para buscar conforto e segurança - e acreditamos em cargos e planos de carreira. Por isso, embora o discurso sobre o fim da estabilidade no emprego seja alardeado há umas boas duas décadas, quase 80% dos executivos brasileiros demitidos nos últimos anos dizem ter sido pegos de surpresa, segundo pesquisa da Lens Minarelli, consultoria especializada em recolocação de funcionários. Tudo era bem mais simples na década de 50. Naquela época romântica, de reconstrução do mundo após a Segunda Guerra Mundial, as teorias sobre felicidade profissional centravam-se na busca da “vocação”. Como o próprio nome diz, acreditava-se que cada indivíduo deveria ouvir o “chamado” de seu espírito, e isso bastaria para realizar-se em sua missão na vida até que chegasse a merecida aposentadoria. Um resquício desse tempo são os testes vocacionais, que alguns adolescentes ainda fazem antes do vestibular.

A noção de carreira que nós temos hoje tão enraizada, associada a um caminho de desenvolvimento profissional dentro de uma empresa, só se estabeleceu nos anos 60 e 70, com o fortalecimento das companhias multinacionais. Elas emergiram então como um novo símbolo de poder, e era natural querer associar-se a uma. No Brasil, a vinda das multinacionais revolucionou o mercado de trabalho, trazendo condições mais dignas, mais segurança, novos patamares de salário e aposentadoria. O herói das corporações era aquele sujeito que começava de baixo e ia galgando postos na hierarquia, de forma lenta e gradual. Esse mito só começou a ser abalado na década de 80, quando a globalização atiçou a concorrência e obrigou até as empresas mais sólidas a fazer ajustes rigorosos, tanto de processos de produção como de pessoal. Foi aí que ruiu o compromisso tácito das empresas de manter seus funcionários durante toda a carreira. A pedagoga Silvana Maria Briquesi Ferrari, 43 anos, pode explicar bem as mudanças que ocorreram no mercado. Ela as sofreu na pele. Dos 18 até os 40 anos, foi professora e orientadora educacional em uma grande escola de São Paulo. Era ainda uma época em que se fazia carreira num lugar só. Mas, depois de 22 anos de casa, foi demitida, em 2002. Alguns meses mais tarde, arranjou outro emprego, num projeto de alfabetização de adultos numa universidade.

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» Orientação Profissional

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Dessa vez, ficou empregada dois anos. No ano passado, a direção da universidade mudou e ela saiu por discordar do rumo dado ao seu projeto. Agora, está montando a própria escola para crianças, que deve abrir no ano que vem.

Você é o seu projeto O fim da garantia do emprego não acontece por “maldade” das companhias. Num mundo de grandes mudanças, em que de repente pode surgir um concorrente da China (como aconteceu com a indústria têxtil brasileira na década passada) ou uma nova tecnologia que torna o seu principal produto obsoleto (como o computador fez com a máquina de escrever, a fotografia digital vem fazendo com os filmes e a internet deve fazer com o sistema telefônico), as empresas simplesmente não têm como prometer estabilidade. Elas próprias estão sob ameaça constante. Antigamente, para ser demitida você tinha que pisar na bola: a principal razão de saída eram problemas de relaciona30

Aurora Mulher | Carreira e Negócios

Acho que cinco anos é o período máximo para crescer dentro da empresa e adquirir novos conhecimentos.

mento com o chefe. Hoje, de acordo om pesquisas de consultorias de recursos humanos, a maioria das demissões ocorre porque a empresa fundiu-se com outra, mudou sua linha de atuação ou simplesmente desapareceu. Uma parte menor das demissões deve-se a cortes de despesa. Apenas a minoria é por “química” (embora essa influa na decisão sobre quem será mandado para a rua num corte de despesas ou numa fusão). Então, é claro, veio o troco. Se as empresas não mais garantiam o emprego, os funcionários deixaram de entregar sua carreira a elas. Entre os anos 80 e

90, cristalizou-se a noção de que cada indivíduo é responsável pelos próprios caminhos. Vestir a camisa da empresa passou a ser o mesmo que vestir uma camisa-de-força. Um dos principais expoentes dessa nova visão foi o guru da administração, Tom Peters, com o conselho de cuidar da “marca chamada você”. Peters ajudou a popularizar a idéia de que o avanço profissional deve se dar não em uma única empresa, mas em uma seqüência delas. O que importa, diz ele, não é o seu cargo, mas os projetos em que você se envolve. Você deve escolhê-los de acordo com o seu plano pessoal, com o aprendizado que eles vão trazer e, claro, a remuneração. É quase consenso entre os especialistas, hoje, que um profissional não deve ficar muitos anos no mesmo emprego. No mesmo cargo, então, em hipótese nenhuma! O período recomendado é de três a sete anos, de preferência fazendo rodízio de funções. É o que pensa a consultora de recursos humanos Fabiane Satler, 29 anos. Quando cursava a faculdade de psicologia, ela trabalhou por dois anos numa empresa em Florianópolis. Depois mudou-se para Porto Alegre, onde fez parte, durante um ano, de um projeto de contratação de pessoal para a General Motors. A seguir, foi para São Paulo, ficando seis meses numa consultoria, depois cinco anos num banco, com duas promoções. Há dois meses, recebeu proposta de outro banco. “Uma das razões para aceitar a oferta desse banco estrangeiro é que quero ter experiência no exterior”, diz Fabiane. Não é apenas a escolha de projetos que está de acordo com seu plano de carreira. Desde que entrou no banco, ela fez cursos de marketing, finanças e produção de serviços para aprimorar o currículo. Claro que nem sempre é você que escolhe as mudanças. A contadora Andréa Regina Cavallari foi demitida do Hopi Hari depois


Acho que cinco anos é o período máximo para crescer dentro da empresa e adquirir novos conhecimentos. Facilis nullan vercipit dolor amconsecte dolobor sed essendrem nim zzriusc ipsummodip eingero

de quatro anos e meio de casa. Ela empregouse logo em seguida na consultoria de recursos humanos Mercer, onde ficou mais três anos, até mudar para a Philips, em 2003. “Acho que cinco anos é o período máximo para crescer dentro da empresa e adquirir novos conhecimentos para buscar outra”, afirma.

Manter-se desejável Quando se trabalha numa única empresa, o desenvolvimento passa por aprender a cultura - o “modo como as coisas são feitas aqui” - e receber o treinamento adequado para a sua próxima função. Esses planos de carreira institucionais existem em grande parte das empresas, mas pertencem muito mais ao terreno do discurso do que da prática. Num mundo em que o emprego com E maiúsculo virou escasso, os consultores não tardaram a criar um novo termo: empregabilidade. O conceito é simples: já que você não vai ficar na companhia para sempre, precisa se manter desejável para o mercado. Isso significa trabalhar com afinco (as realizações são seu trunfo), mas estar de olho na sua cotação lá fora. Parece com o mercado amoroso. Uma vez que os casamentos de hoje têm boas possibilidades de não durar para sempre, você deve se manter em forma, não abandonar contatos, reno-

var interesses intelectuais. Os quesitos da empregabilidade são atualização profissional, rede de contatos ativa, bons projetos para mostrar, saúde física e mental e por aí vai. No fundo, você está constantemente concorrendo com outras pessoas. Não chega a ser como numa feira livre, porque qualquer mudança envolve custos - sobretudo para a empresa, quetem de pagar indenizações e treinar o substituto -, mas teoricamente há uma movimentação de talentos parecida com a dos clubes de futebol em véspera de campeonato. E, nesse novo mundo, não são só as empresas que estão enfrentando um acirramento da concorrência. Até a década de 80, ter cursado uma faculdade fazia uma diferença e tanto no mercado de trabalho. Saber inglês, idem. Com a democratização do ensino, já não é assim. Mesmo a pós-graduação está ficando banalizada. Por isso, uma parte importante da empregabilidade é investir freqüentemente em cursos, treinamento, informação.

de alguma época em que as mães não tenham ficado preocupadas com o futuro de seus filhos. Faz parte da natureza humana. Nestes nossos tempos, no entanto, há um fator que potencializa essa preocupação. Com tantas mudanças no mercado de trabalho, criou-se um fosso entre as expectativas dos pais e as escolhas dos filhos. Não é só que essas escolhas sejam diferentes das que os pais esperavam. Elas são, muitas vezes, incompreensíveis para eles. Em geral, mães cujos filhos estão na porta de entrada do mercado de trabalho enxergam o mundo com os olhos de

O futuro de nossos filhos Por mais que isso nos inquiete, a melhor tática que eles podem adotar para enfrentar os novos desafios profissionais é não ter uma estratégia muito rígida Não há registro, em toda a história, Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Orientação Profissional

Num cenário caracterizado por transformações velozes, mercados inflam e desinflam, setores inteiros da economia se esvaziam de repente e outros, inesperados, nascem em seu lugar.

seu tempo. Esperam que seus rebentos estejam “bem encaminhados”, numa profissão segura, que proporcione status e boas condições financeiras. Isso acontece porque essa costumava ser a lógica do mundo. Escolhia-se um caminho para ser percorrido e, uma vez dentro dele, os melhores iam mais longe. Mas hoje, com muita freqüência, os caminhos se cruzam, entortam, dão em becos. Ou têm uma série de caríssimos pedágios a ser pagos. Não há mais profissão segura. Num cenário caracterizado por transformações velozes, mercados inflam e desinflam,

setores inteiros da economia se esvaziam de repente e outros, inesperados, nascem em seu lugar. Dá para acertar, com dez ou 15 anos de antecedência, qual a profissão que fará sucesso? Imagine um engenheiro especializado em energia nuclear. Em uma década, seu campo de atuação deixou de ser visto como a salvação da humanidade, com a oferta de energia limpa, para ser percebido como vilão tecnológico, um risco ao planeta. Mesmo um médico, atualmente, tem grandes possibilidades de passar a vida dependente de empresas de plano de saúde, que o pagam como a um funcionário. Por outro lado, imagine alguém que há cinco anos resolveu fazer cursos de culinária como hobby. Agora essa pessoa está bem posicionada num dos campos que mais oportunidades de negócio vêm oferecendo. Até aquele moleque que passou a adolescência enfurnado em seu quarto brincando com videogames pode ter construído para si uma especialidade em alta na indústria de entretenimento.

Boa estratégia

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Nesse mundo em que não se pode ter segurança sobre nenhum planejamento de longo prazo, a estratégia mais coerente é, por paradoxal que pareça, não ter estratégia muito definida. Na maioria das vezes, essa posição é tomada inconscientemente - a falta de caminhos nítidos impede que os jovens adquiram grandes certezas. E isso soa muito como indecisão. Daí vem a dose extra de preocupação. “Não vejo meus filhos tão determinados como eu sou”, diz a cirurgiã plástica Loriti Breutel, 49 anos. “Sinto que eles estão meio perdidos, sem saber que metas desejam atingir e de que forma farão isso.” Seu filho mais velho, René, 22 anos, cursa administração, mas sonha em ser pastor evangélico. Lory, 20 anos, estuda moda, mas considera a carreira difícil: “Na fa-


Conselho dos Gururs O emprego estável em grandes empresas já era. A carreira média vai consistir de duas ou três ocupações com meia dúzia ou mais de patrões

Tom Peters, especialista em administração, em reimagine! Excelência nos negócios numa era de desordem (ed. Futura)

As pessoas terão de aprender novas habilidades, taquigrafia ou contabilidade ou o que seja, mas também as habilidades de venda, porque elas terão que gerenciar a si mesmas como pequenas empresas

Charles handy, ex-executivo e filósofo, em entrevista à athabasca university, centro canadense de estudo à distância

O gerenciamento de trabalhadores do conhecimento deve ser baseado no pressuposto de que a corporação precisa deles mais do que eles precisam dela. Eles sabem que podem sair. Têm mobilidade e autoconfiança

Peter drucker, especialista em administração, em artigo para a revista exame, em maio de 2003

Ser previdente significa, hoje em dia, evitar compromissos. Ser livre para se movimentar quando a oportunidade bater. Ser livre para ir embora quando ela para de bater

Zygmunt bauman, filósofo, em alone again: ethics after certainty (sozinho de novo: a ética após a certeza, ainda não publicado no brasil)

culdade, vi que o mercado não é tão grande assim”. O caçula, Rony, 18 anos, começou a correr com kart aos 12, mas parou por falta de patrocínio. Entrou na faculdade de propaganda, não gostou e agora faz administração. “Se não der para seguir com o automobilismo, pretendo ter o meu negócio”, diz. Já a pedagoga Silvana Ferrari, que foi demitida após 22 anos de emprego, compreende a indefinição das filhas. Percebo que elas não sentem medo e isso me tranqüiliza”, afirma. “São mais atrevidas do que eu, que fiquei anos e anos num mesmo emprego.” A filha mais velha, Tatiana, 22 anos, está no quarto ano de direito e no quarto trabalho. Ou seja, antes de se formar já passou por mais empresas que sua mãe em toda a vida. O que deixa Silvana tranqüila em relação ao futuro da filha é o investimento que ela faz em educação. Traduzindo: na empregabilidade. Outro bom exemplo de como as coisas estão mudando está na família da pedagoga Maria José Pinheiro Machado, 68 anos. Ela representa a antiga or-

Quando a gente trabalha com festa, não tem horário para voltar para casa, e com filho não ia dar certo

dem. Começou a trabalhar aos 17 anos, em escolas da rede estadual, mas logo casou e resolveu se afastar para cuidar das três filhas. Ficou dez anos em casa. Em 1967, voltou ao trabalho, dessa vez em escolas particulares e em seguida como professora universitária. Quer dizer, afastada uma década, encontrou espaço para retomar a carreira. Já sua filha caçula, Ana Cristina, 38 anos, trocou de área três vezes. Primeiro, ela investiu em psicologia e atuou no setor de recursos humanos de uma companhia. Daí foi para a organização de eventos. Passou por três empresas de publicidade e iniciou a pós-graduação em marketing.

No meio do caminho, porém, quando ajudava o namorado nos trabalhos do curso de direito, encantou-se com a carreira de advocacia. Fez a faculdade, foi aprovada no exame da Ordem dos Advogados este ano e começou a trabalhar em um escritório que montou com o cunhado. Na alis alit volorem velenibh ent alis nit lortis dolore feuisl ipit doluptat. Is euguer autat. Um zzril eugiatin ex eliquisci er summolore dolent ulla con veliquis nostrud magna corem veniamet adigna adignisit am, velissequam essim erat lortie tat, venim dolenim zzrit prat. To eugueros at la feugait aci el ecte tem nullutpat. Ut doluptate vendrem ipit augue mincip et amcore minibh elisit, sim ing eu feugiam consed et il il dolorting ex er sis nisi bla feummodiam eugait wisi. Uptat, con vent luptatuero el elit at irillam, quissequisl ut adiatum venibh et, conum volobor ipit alissi bla commoloreet, quamcommolor alit, sisl ut alit utatet vullaore mod etum ex eu feugait vulland ipsusto conse tet, consenisl del. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Mundo Corporativo

Sucesso na carreira é sinônimo de solidão?

Cada uma na sua área, estas mulheres chegaram ao topo. Numa conversa franca, elas discutem as ciladas da ascensão profissional e os truques para não cair nelas! De Sibelle Pedral, Claudia

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epois de semanas negociando agendas carregadas, conseguimos reunir um timaço para discutir um tema que ainda é tabu: o quociente de solidão de executivas poderosas. Atuando como mediadora ao lado de AURORA, a psicóloga Valéria Meirelles, que organiza workshops sobre mulher, carreira e vida pessoal. Veja o que dizem estas mulheres de sucesso, com idade entre 35 e 45 anos.

AURORA: Foi preciso fazer renúncias para chegar aonde vocês chegaram? Eneida: Minha maior renúncia foi o tempo que não pude dedicar ao meu filho. Até ele completar 8 anos, cumpri muito bem o meu papel de mãe. Ainda era supervisora, executava as minhas ta34

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refas e ia cedo para casa. Tirava férias de 30 dias! Quando assumi mais responsabilidades como diretora, acabaram-se as férias longas e passei a trabalhar após o expediente. Aí mudou a forma de me relacionar com a família. Felizmente, não houve ruptura: o César já tinha os amigos da escola, se preocupava com outras coisas. Rosi: Praticamente não tive licençamaternidade. Vinte dias depois da cesárea, estava na empresa com o bebê no moisés. Antes de completar 3 meses, ele já ficava dez horas por dia num berçário. Hoje me arrependo: perdi um momento importante da história do meu filho. Beth: Por causa da carreira, adiei muito a maternidade. Além de trabalhar sem parar, viajava demais. O resultado é que me tornei mãe só agora, aos 44 anos, depois de encerrar o segundo casamento,


que durou mais de 20 anos - apesar de ter adotado o Ricardo, um garoto de 9 anos que certa manhã encontrei dormindo na porta da minha empresa. O fim daquela relação me fez repensar meus valores e quis ser mãe. Cheguei a procurar um banco de esperma, mas desisti quando o geneticista alertou que não podia dar nenhuma garantia sobre o caráter do bebê. Nessa época, numa viagem de trabalho, uma pessoa que eu conhecia havia muito tempo disse que gostaria de me dar um filho. Eu já conhecia bem o caráter dele. Fizemos uma viagem e voltei grávida. Valéria: Em nenhum momento você pensou em conciliar as duas coisas, o filho e a carreira? Beth: Em todos os momentos pensei nisso, mas meu marido não queria. Então, como na época a carreira supria as minhas necessidades de felicidade, eu me alimentava dela.

AURORA: Tantas renúncias na vida pessoal não deixaram um gosto amargo? Sucesso pode ser sinônimo de solidão? Rosi: Acho que sim. Na verdade, tem menos a ver com as renúncias e mais com o fato de não encontrar ninguém com quem dividir decisões. Já contei histórias da empresa para meu marido e ouvi críticas à minha atitude. No setor empresarial, você vai subindo e fazendo inimigos naturalmente. A tendência é ficar só e limitar a convivência às pessoas em quem realmente confia, ou seja, a família. Se nem na família existe apoio, tenho um problema. Beth: Nossa convivência fica restrita, o que pode causar solidão. Até dois anos atrás, por exemplo, não comemorava meu aniversário com festa. Minha grande dúvida era: as pessoas virão porque gostam de mim ou simplesmente porque sou a chefe? Outro momento de solidão vinculado à ascensão profissional é o final de semana. Você não tem para quem ligar, porque não sobrou espaço para amigos fora do trabalho.

Vânia: Isso para mim é prioridade - e uma questão de disciplina. Pelo menos uma vez por mês, saio para jantar com os amigos da faculdade. Faço três horas de almoço para encontrar uma pessoa querida. Em contrapartida, se um dia for preciso trabalhar 15 horas seguidas, a empresa sabe que pode contar comigo. Eneida: Para mim a solidão aparece no momento das grandes decisões. Não posso compartilhar meus pontos de vista com muitas pessoas nem buscar opiniões diferentes. Por outro lado, amadurecemos à medida que a carreira progride. Procurei não me isolar nesse processo: fui aprendendo com as pessoas, me aproximando delas. Quando eu estava em plena ascensão, tinha que me empenhar tanto que aí, sim, me distanciava dos outros. Para mim, a solidão foi muito maior no começo. Valéria: É possível sair da solidão e administrar bem o estar sozinha. São coisas muito diferentes... Cristiane: Outro dia, li isso num livro budista. A solidão é a ausência do outro. Já a solitude é sentir-se feliz simplesmente por estar consigo mesma. A maturidade traz essa capacidade de ver a vida com outros olhos.

que fiz especialização em trauma de crânio nos Estados Unidos. Como é uma área que pouca gente estuda, na volta comecei a me projetar na profissão. Ele passou a implicar com o fato de eu trabalhar demais, e as coisas ficaram difíceis. Beth: Minha primeira separação tem uma história parecida: um marido sonhador, e eu numa situação de ascensão, inclusive salarial. Quando eu tinha uma reunião ou viagem, ele fazia um escândalo. A certa altura, precisei optar entre a relação amorosa e o trabalho. Escolhi o trabalho. Sandit ilit iriuscidunt do ex enim.

Para mim a solidão aparece no momento das grandes decisões. Por outro lado, amadurecemos à medida que a carreira progride.

AURORA: Qual o papel dos maridos no sucesso profissional de vocês? Eneida: O meu é um maridaço. Se não fosse ele, acho que não teria feito nem metade do que consegui fazer. O Paulo já estava no nível gerencial quando entrei na Avon. Aí vieram as promoções e meu salário se aproximou do dele. Há um momento em que o homem começa a ficar um pouco inseguro, como se tivesse que ganhar mais sempre. Mas meu marido me apoiou o tempo todo, eventualmente cuidando do filho, ajudando no supermercado... Cristiane: Meu ex é uma das melhores pessoas que conheci na vida. O problema é que ele é um grande sonhador e eu sempre fui uma pessoa prática. A situação degringolou depois Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Mundo Corporativo

Ser uma líder

amada ou temida?

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e a inspiração fosse Nicolau Maquiavel, autor do clássico “O Príncipe”, todo líder escolheria ser amado e temido. Mas pela dificuldade em unir os dois sentimentos, seria preferível ser temido, porque as pessoas, na visão do escritor, não são leais. Há quem opte por isso, mas normalmente, quem ocupa uma posição de liderança pode ter dificuldade em decidir qual tipo de relacionamento terá com os seus su38

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Saiba por que as duas opções podem destruir uma equipe e aprenda algumas maneiras de exercer bem a liderança com as dicas da professora de Harvard Linda Hill Por Redação, Claudia

bordinados. Serei um chefe amigo e amado por todos ou aquele temido, que apenas cobra por resultados e não estabelece um relacionamento saudável com a equipe? Essa escolha não precisa ser feita, segundo a americana Linda Hill, professora de Administração de Empresas da Harvard Business School (HBS) e Diretora da Iniciativa de Liderança da instituição. “Você precisa fazer com que as pessoas acreditem no seu


sua orientação. Você precisa trabalhar o seu time, elevar o potencial dele e fazer com que ele se sinta confiante sobre seu trabalho na organização. Você poderia dar um exemplo? Tem um ótimo exemplo para isso. José, que liderava um departamento de marketing, me contou sobre dois gerentes que trabalhavam para ele em uma grande fabricante de bens duráveis. Ambos lutavam para alcançar os resultados esperados de suas equipes e ambos também tinham problemas de relacionamento dentro de seus times. Um dos gerentes era totalmente o oposto do “ser apenas chefe” e odiava quando as pessoas se referiam a ele dessa maneira. Ele queria ser adorado, então tentou construir boas relações pessoais. Ele dizia aos seus subordinados: “Faça o que eu peço porque somos amigos”. Isso funcionou por algum tempo, mas não durou muito. Chegou um momento em que ele promoveu um “amigo” e negou a um outro um bônus. Naturalmente, esse funcionário se sentiu traído e a insatisfação começou a envenenar o restante do grupo. O outro

Você precisa fazer com que as pessoas acreditem no seu trabalho, e que você está na equipe porque elas sabem que com você elas terão sucesso.

gerente era o oposto, com ele tudo era negócio. Ele não conversava com os funcionários, nem os tratava bem. Para ele, apenas os resultados importavam, e ele era o chefe porque era o único que sabia o que precisava ser feito e a sua equipe era apenas uma “executora”. Não surpreendentemente, a sua mensagem sempre era “Faça isso porque eu sou o chefe”. Ele foi eficaz – até as pessoas começarem a sair. Se a influência não surge de um líder “amigo” ou de um “temido”, de onde ela vem? Repito: da confiança das

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trabalho, e que você está na equipe porque elas sabem que com você terão sucesso”, afirma a professora, que possui pós-doutorado pela HBS e Ph.D em Ciências do Comportamento pela Universidade de Chicago. Esse líder inspiracional não precisa, no entanto, ser um visionário como o Steve Jobs, que apesar de não ser um chefe amável, era o foco das atenções e tomava a frente de todos os lançamentos de produtos da Apple. Ele pode exercer a “liderança de retaguarda”, aquela que cria um contexto capaz de fazer com que a equipe se autogerencie. “Esse tipo de relacionamento proporciona a construção de uma rede que faz as pessoas se sentirem confortáveis para se expressar e compartilhar novas perspectivas, o que é ótimo para o mercado atual”, diz a professora. Ela esteve no Brasil no dia 1º de agosto para falar de liderança durante o Summit – Entre Líderes, em São Paulo, evento realizado pela empresa de educação corporativa MindQuest. Ela conversou com Aurora Mulher por e-mail sobre o tema. Como ser um líder carismático e ao mesmo tempo exigir resultados da equipe? Muitas vezes as pessoas ficam confusas sobre o tipo de relacionamento que devem ter com a equipe como um líder. O erro mais comum é escolher entre ser amado como amigo ou temido como chefe. Então, como influenciar os outros a serem produtivos? Você precisa fazer com que as pessoas acreditem no seu trabalho, e que você está na equipe porque elas sabem que com você elas terão sucesso. A confiança é a base de todas as formas de influência que não são repressoras e você precisa saber promovê-la. A gestão realmente começa a partir de quem você é como pessoa. Qual a diferença entre “ser um líder” e “ser apenas um chefe”? Ser um líder é muito mais do que delegar um trabalho. Você precisa ser respeitado pela equipe por suas habilidades profissionais e pelos resultados que seu time alcançou com a

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» Mundo Corporativo (FOTO: NIDIN SANCheS)

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Linda Hill, professora de Harvard

pessoas em seu líder. A confiança é base para todas as formas de influência. Muitos especialistas acreditam que, em um futuro próximo, as companhias não terão mais líderes. A senhora acredita nesse cenário? Os caminhos da liderança são completamente mutáveis. O que se pratica hoje pode não ser praticado amanhã. Então, precisamos prestar atenção nas novas necessidades do mercado. Atual-

mente, acredito no conceito de “liderança da retaguarda” (leading from behind), que é o líder low profile (aquele não gosta de aparecer muito). Comecei a ter essa ideia quanto trabalhei em um projeto na África do Sul. Quanto estive lá, reli a autobiografia de Nelson Mandela, que fala da “liderança de retaguarda”. E o que ele descreve basicamente é que o líder deve criar um contexto em que os outros serão capazes de conduzir as situações. Então, o foco não é tanto quem está liderando, mas, sim, se está sendo criado um contexto capaz de fazer com que as pessoas possam exercer a liderança. Em vez de ver a si mesmo como um visionário, você se vê na retaguarda, criando esse contexto e ajudando as pessoas a obter sucesso. Esse tipo de relacionamento proporciona a construção de

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Um futuro líder supera consistentemente e significativamente os colegas em uma série de características e circunstâncias.

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uma rede que faz as pessoas se sentirem confortáveis para se expressar e compartilhar novas perspectivas, o que é ótimo para o mercado atual. Qualquer pessoa pode ser líder? Não é fácil. Algumas vezes você está fazendo tudo certo, mostrando valores, alcançando resultados rapidamente, dominando novas áreas de especialização e enfrentando desafios cada vez mais complexos e mesmo assim não é reconhecido. Você pode abraçar a cultura e os valores da sua organização e dedicar-se totalmente ao seu trabalho, mas se você não tiver o talento e as características necessárias para exercer a liderança, você não conseguirá chegar lá. Esse tipo de talento reúne quatro características: disposição para buscar a excelência; capacidade de aprender rapidamente (a capacidade para ter novas ideias, absorvê-las e traduzir o novo aprendizado em uma ação produtiva); espírito empreendedor (assumir desafios periodicamente para sair de sua zona de conforto e crescer) e saber sentir o ‘timing’ para fazer as coisas e ler as situações e oportunidades – ou seja, detectar oportunidades e obstáculos. Afinal, o que significa liderança? É ter clareza do que é importante e saber onde você e seu grupo querem estar no futuro. É preciso um modelo mental


Líderes eficazes também sabem que mesmo em uma equipe coesa, não se pode ignorar os membros individuais.

possibilidades de criar uma verdadeira equipe. Eles não percebem que a liderança individual não funciona da mesma forma que a gestão de um grupo. É possível influenciar o comportamento individual com muito mais eficácia por meio do grupo, porque a maioria das pessoas são criaturas sociais que querem se encaixar e serem aceitas como parte da equipe. Uma equipe unida é muito mais criativa e produtiva do que grupos de indivíduos que apenas cooperam.

Em um verdadeiro time, os membros são conjuntamente responsáveis e compartilham a convicção genuína de que eles terão sucesso ou falharão juntos. A cultura do time é igualmente importante. O membro do grupo precisa saber quais coisas são exigidas dele individual e coletivamente: quais são os valores do grupo, as normas, os padrões, como deve trabalhar em grupo (quais tipos de conflitos são aceitáveis ou não, por exemplo), e como ele deve se comunicar. Líderes eficazes também sabem que mesmo em uma equipe coesa, não se pode ignorar os membros individuais. Qualquer pessoa quer ser um membro valioso dentro do grupo e precisa de reconhecimento individual. Molor in euip ero er acin velit alit wisit landre enit lorpero consed tat lummoloreet atet laor aut ea autat wissi et ipis nonsectetuer si. Nim incipit wis niam vullaorpero conse verat prat praesed esent et ipit praesed tie.

(FOTO: NIDIN SANCheS)

que te possibilite enxergar acima do caos e encaixar todas as peças bagunçadas no momento em que elas chegam a você. O caminho para pensar assim começa com uma definição: gestão é a responsabilidade de garantir a performance de um grupo. É uma ideia simples, ainda que colocá-la em prática seja difícil. A gestão é definida pela responsabilidade, mas precisa de um exercício de influência. Para influenciar as pessoas, é preciso fazer a diferença, não apenas no que você faz, mas também nos pensamentos e sentimentos que dirigem as suas ações. Como identificar um futuro líder? Um futuro líder supera consistentemente e significativamente os colegas em uma série de características e circunstâncias. Enquanto ele alcança esses níveis superiores de desempenho, ele exibe comportamentos que refletem a cultura e os valores de sua empresa de maneira exemplar. Além disso, ele mostra uma forte capacidade para crescer e ter sucesso ao longo de sua carreira dentro da organização mais rapidamente e de forma mais eficaz do que o restante do grupo. Gerentes de RH e executivos deveriam identificar esses funcionários com alto potencial o mais rápido possível e investir no crescimento deles. O que um líder nunca deve fazer? Primeiramente, um líder nunca deve estar satisfeito consigo mesmo. A maioria dos chefes alcança certo nível de eficiência e param por aí, aquém do que poderiam e deveriam ser. Outro erro é subestimar os desafios da transformação de suas atividades desempenhadas. Muitos gerentes subestimam o tempo e esforço necessários para manter o crescimento e o desenvolvimento. Tornar-se um grande líder é um processo longo, de difícil aprendizagem e mudança. E esse processo é principalmente influenciado pela experiência pessoal. Como melhorar o desempenho da equipe? Muitos líderes negligenciam as

Não precisa “aparecer” como steve jobs para ser um bom líder

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» Mundo Corporativo

Trabalhe com prazer

Se está cada vez mais difícil dizer essa frase de boca cheia, é hora de dar uma agitada na sua vida profissional - e isso não tem nada a ver com mudança de emprego. Por Míriam Scavone, Claudia

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alma lá! Ninguém é um exemplo típico de profissional insatisfeito só porque às vezes sente vontade de largar tudo o que faz e fugir para uma praia, uma casa no campo, qualquer lugar, desde que muito distante do escritório. Mas, quando esse tipo de sentimento se torna regra, é inútil fingir que as coisas vão bem e simplesmente tocar o barco em nome da sobrevivência. “Passar um terço do dia com a sensação de estar cumprindo uma pena é perda de tempo, de energia e, principalmente, de saúde”, garante a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association no Brasil, entidade que estuda as causas e as consequências do stress. E qual seria a solução? Abandonar tudo e viver feliz sem um centavo no bolso até encontrar o emprego dos sonhos? Não, principalmente porque seu emprego - esse mesmo, que


parece tão chato e incapaz de motivá-la - merece uma chance. Talvez a chave esteja lá, escondidinha, esperando para ser encontrada. Essa tese é defendida enfaticamente pelas americanas Beverly Kaye e Sharon Jordan-Evans, no livro Eu Amo Meu Trabalho - Como Fazer Isso Ser Verdade(Elsevier). Elas concordam que a felicidade profissional começa com a escolha certa da área para atuar, baseada em seus gostos pessoais. Mas, a partir daí, entram em jogo outros fatores decisivos, como criatividade e autoconhecimento.

Você precisa ter certeza de que a nova oportunidade que bate à sua porta vai realmente satisfazê-la, porque o verdadeiro sucesso de uma carreira é amar o que se faz.

Coração a mil A primeira pergunta a fazer é: “O que consegue disparar seu coração no trabalho?” Nem sempre a resposta está relacionada ao conteúdo das atividades. Há pessoas movidas a desafios; outras que só precisam de uma manifestação clara de reconhecimento para virar abelhinha turbinada, as que definham quando trabalham isoladamente; e por aí afora. Como raramente o superior tem sensibilidade para detectar o que motiva cada um dos subordinados, não vale a pena esperar por ele. É você mesma que deve assumir o controle da situação e abrir bem os olhos para encontrar as formas de regar essa possível história de amor com seu trabalho. “Alguns aspectos que nos desagradam envolvem chefes, colegas e subordinados, e isso muitas vezes não dá para mudar”, comenta o ex-executivo da área de recursos humanos José Carlos Figueiredo, autor do livro Como Anda a sua Carreira (Infinito). “Já a nossa postura profissional e pessoal pode sempre sofrer ajustes, e alguns deles fazem milagres. Ser positivo, por exemplo, é um bom começo. “Em seguida, experimente envolver-se mais. Nem que para isso você precise ousar um pouco e propor algo novo, como uma mudança de área. Gostaria de liderar uma equipe? Então, prepare o terreno para alcançar o que deseja. Faça cursos, mostre que é capaz e que será mais útil nessa posição.

Comemore as vitórias Para se motivar, nada como estudar os caminhos de crescimento”, comenta Figueiredo. “Depois, é correr atrás deles e sempre comemorar cada vitória. “Leve em conta, ainda, a possibilidade de que a desmotivação seja consequência do cansaço e da tensão. Alimentar-se mal, dormir poucas horas por noite e viver estressado é meio caminho para perder a satisfação com tudo, inclusive com o trabalho”, garante Ana. Se, mesmo adotando as atitudes propostas, você continuar insatisfeita no trabalho, talvez seja hora de pensar seriamente em mudar de emprego. Mas faça isso com calma, medindo sempre custos e benefícios”, alerta José Carlos. Você precisa ter certeza de que a nova oportunidade que bate à sua porta vai realmente satisfazê-la, porque o verdadeiro sucesso de uma carreira é amar o que se faz. Isso motiva mesmo. It utpatue min et, quat eugiam diam, quip elit erci blamet ilis dolum elessim augiam, quat iliquam consectem zzriure.

Alguns fatores, não importa a área em que trabalha, são verdadeiras molas propulsoras da carreira. Nelson Moschetti, diretor de recursos humanos da RCS Auditoria e Consultoria, enumera cinco deles. Feedback Se você sabe que é ótima profissional e quer ouvir isso da boca de seu chefe, peça a ele uma avaliação.

Promoção Receber um aumento de salário por mérito é sempre uma delícia, não é? Monte a estratégia para chegar lá em breve.

Desenvolvimento Nada como um bom curso para ampliar os horizontes profissionais e estimular novas conquistas.

Plano de carreira Conscientize-se de que é possível crescer e estabeleça suas metas a médio e a longo prazo.

Espírito de equipe É inspirador ser parte de um time. Cultive uma boa relação com seus colegas e divida com eles as vitórias.

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» Notas

Vagas

Setor de beleza contrata A indústria de cosmético está a todo vapor e procura consultores de vendas, químicos e administradores. Grupos brasileiros, como a paulista Natura e o paranaense Boticário, estão expandindo a área de pesquisa e desenvolvimento, caso da Natura, e ampliando sua área de atuação para outros estados e países. Empresas multinacionais que operam por aqui também estão contratando. É o exemplo da francesa L’Occitane e da americana Procter & Gamble, ambas com sede em São Paulo. Há dois canais para chegar a essas companhias. O primeiro é pelo site. O segundo é por indicação de um funcionário. Uma dica: LinkedIn.

Seleção

Entrevista de Emprego Foi chamada para uma entrevista e a conversa vai ser em inglês? Prepare-se e, principalmente, diga a verdade com relação a seu nível de fluência. Veja as principais dicas da headhunter Natasha Patel, da Hays, de São Paulo: • As perguntas na entrevista são feitas de acordo com os conhecimentos da candidata. Por isso, seja honesta quando questionada sobre seu nível de fluência. • O nervosismo é levado em conta e eventuais deslizes são relevados. • Cometeu um erro? “Se for um erro simples, que não prejudica o que a pessoa está dizendo, como uma confusão entre on e at, por exemplo, continue. • Se o erro muda o discurso, o melhor é parar, se desculpar e pedir um momento para refazer o raciocínio.

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Oportunidade

Emprego Novo Acesse http://mudedeemprego.com.br e confira o especial Mude de Emprego, da AURORA MULHER. Há diversas oportunidades de trabalho no site. Boticário, Hypermarcas, L’Oréal e natura publicaram 1 942 vagas para neste ano: 278 delas para especialistas e técnicos e 71 para executivos um quisim in velit iusto od tat. Is eu feui er ipit adit ilisit nit amconse vel dolorer sit.

Dupla Jornada

Sem perder o Foco Ter duas carreiras tem suas recompensas. Além da questão financeira, a chance de fazer aquilo que se gosta é maior. Entretanto, saber conciliar as diferentes funções não é para qualquer um. Para conseguir exercer as carreiras sem que uma atrapalhe a outra, os especialistas recomendam: • Organize bem seu tempo. • Tenha objetivos pessoais e profi ssionais claros. • Responsabilize-se e não perca o comprometimento. • Utilize as competências desenvolvidas em uma carreira para alavancar a outra.


Na web

Compras Espertas Comprar pela internet ainda não se compara à experiência de entrar no provador e atestar o efeito da peça em frente ao espelho. Mas está ficando mais sedutor e eficiente. No OQVestir (oqvestir. com.br), dá para escolher uma peça de acordo com seu estilo. No Farfetch (farfetch.com), site inglês com versão brasileira, você acessa as araras de estilistas daqui e do mundo. Para os importados, os preços já aparecem em reais e com os impostos já calculados.

Gift box

Vale uma Experiência Internet

Sem Filme Queimado As redes sociais se tornaram um lugar fundamental para você divulgar sua marca pessoal e profissional. No entanto, vários cuidados são importantes para não queimar seu filme. Conheça alguns deles: • Mesmo que seu perfil seja protegido, um chefe ou um recrutador pode encontrar antigos comentários seus em outros perfis, blogs ou sites. Um exemplo é o webarchive, um inventário da web. Portanto, cuidado com o conteúdo que você divulga por aí. • As pessoas com as quais você se relaciona online também revelam que tipo de informação você procura e quais são suas preferências. Por isso, selecione e cuide bem de sua agenda virtual. • Na rede não há muita diferença entre o perfil pessoal e profissional. Portanto, não se exponha em excesso. Há casos de executivos que foram demitidos depois de criticar no Twitter sócios ou parceiros de negócios da empresa onde esses profissionais trabalhavam.

As caixas da Smartbox são uma ótima opção de presente para pessoas de vida agitada. A Zen&Spa traz 150 opções de tratamento, de auriculoacupuntura a aula de ioga, passando por drenagem facial e vários tipos de massagem relaxante. Uma caixinha dá direito a uma atividade, para uma pessoa, e tem abrangência nacional. O vale-presente sai por R$ 119. Smartbox, tel. (11) 3284-4053, www.smartbox.com.br.

Aplicativo

Livros mais baratos Se você gosta de ler e é fã de tecnologia, vai adorar o novo aplicativo do Buscapé, site brasileiro de comparação de preços. O aplicativo permite comparar o valor de títulos de livrarias online e offline. Basta posicionar seu iPhone ou iPad sobre o código de barras do livro que o software dará o preço do local que vende mais barato e até do que vende mais caro. O aplicativo está disponível gratuitamente em português, espanhol e inglês na App Store.

Resultado

Mais Dinheiro As mulheres estão com tudo no mundo dos negócios. Prova desta afirmação é a pesquisa Global institute, realizada pela consultoria McKinsey, que mostra que 72% dos entrevistados acreditam que o maior número de executivas em cargos de liderança está diretamente ligado ao melhor desempenho financeiro da empresa.

O estudo também constatou que o número de companhias preocupadas com as questões femininas aumentou. Enquanto em 2009, 40% dos entrevistados afirmaram que a diversidade de gênero não era uma prioridade na agenda do presidente, neste ano o índice caiu para 32%. Sinal de que elas estão ganhando espaço na gestão dos negócios et et vel iure vulputat venis ate tions ex ecte delenit wis diat prat. Alis nulla faccum. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Notas

liderança

Poder feminino No HSBC, que tem metade dos 23 000 funcionários do sexo feminino, desde 2007 há ações para levar mais mulheres ao topo. “Para ser executiva de multinacional é preciso ter mobilidade, mas existe dificuldade de o marido deixar a carreira para seguir a mulher”, diz Vera Saicali, diretora executiva de RH. Pensando nesse tipo de dilema, que poderia ser uma barreira para o crescimento delas, o banco adotou práticas como a de criar condições de recolocação profissional para os maridos das funcionárias transferidas, seja de cidade ou de país. Embora não exista uma cota de mulheres para cada diretoria, todo líder é estimulado a formar gestoras. “Elas também têm um mentor que ajuda a acelerar a formação”, diz Vera. Quase 40% dos cargos de gerência atualmente são ocupados por mulheres. Cilis nonulla ad te tat, commy nonsequat prate magniamet velessi bla feu faciniamcon volortio con vel in et iuscing elendigniam do core con velenim deliquat nis nulput essi elit lam ent ad tet et niam vulluptatue duisit adipit, con ulla feuguer aesting et wis alisim dunt lor sed enis nullut lutatem quisisi. Iduissi er illa alit volestrud tion utatin hent vel iliquat. Duisi ent pratie do odo od.

educação Financeira

Criança Esperta A Bolsa de Valores e o canal Discovery Kids acabam de fechar uma parceria para exibir, durante a programação da emissora, a série O Porco e o Magro, o primeiro programa de educação financeira direcionado ao público infantil. A iniciativa tem como objetivo estimular o aprendizado de noções básicas de educação financeira por meio de episódios desenvolvidos, especialmente para faixa etária de 7 a 10 anos.

A estreia do programa no Discovery Kids está prevista para o fim de maio, ainda sem horário definido. O Porco e o Magro faz parte das atividades desenvolvidas pela bolsa para as crianças a partir do site www. turmadabolsa.com.br. Giatumsan utpat. Met, quam, vullam nisci blan vent iure feugait alit er sim qui blaor aut velessi. Iquisit la conulla feugait acillaore dunt auguerc iliquam ilit iure modit wis exerci esequat adit lut luptat quat. Landre cortisisisl ute modolorem quatum dolum.

liderança

Mais Alto Profissionais em inicio de carreira, na faixa dos 20 anos, e executivas em meio de carreira, na faixa dos 35 anos, têm ambições ligeiramente diferentes quando o assunto é progressão na carreira Essa é a conclusão de uma pesquisa recente, realizada nos Estados Unidos com 1 000 profissionais. Veja o que cada grupo disse: Executivas 80% Desejam subir para o póximo nível hirárquico 50% Querem se tornar vice-presidente e presidente ou Querem assumir uma posição no primeiro escalção 22% Estão dispostos(as) a se sacrificar para chegar lá. 46

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Jovens 70% 30%

14%


Academia Turbinada

Tudo em um Falta de tempo não é desculpa para descuidar do bem-estar. Pelo menos não para as paulistanas, que acabam de ganhar um espaço múltiplo, que reúne academia, spa, salão de beleza, clínica estética e até restaurante, tudo em um lugar só. No Sett Nandi Coaching Spa & Hair dá para fazer desde sessões de acupuntura e reiki até atividades físicas voltadas à reabilitação de lesões. E ainda terapias florais, banhos terapêuticos, corte de cabelo, manicure e pedicure. Dunt laor iurer sum vulputpate feugiat at nit ullut iriustrud tate tis etue tetum dolor sisse enit alisci er se consequam, consectet vulputpat dunt at. Ut nos augait ullan henismod ming el et wis et do dit nos dolobore feuguerilit, verit at aliquis accum nons aliquat. Ut nullum quis nis autatue. R. Clodomiro Amazonas, 556, Itaim Bibi, tels. (11) 3368-8556 e (11) 26193556, www. s e t t n a n di . c o m . br.Put nons nibh etum in utat autat. Ut lut praesequ.

Em Forma

Entre no Ritmo A nova modalidade da rede de academias Bio Ritmo mistura funk, street dance, techno, hip-hop e jazz. Parece difícil, mas os passos do Sh’Bam não exigem prática. A trilha é um mix de hits de filmes e das pistas (incluindo sucessos de Lacompanheira de viagem A mais leve dy Gaga e Beyoncé). O exercício melhora o condicionamento, desenvolve a coordenação motora, promove um aumento da consciência corporal e ainda emagrece. Em 45 minutos de aula dá para queimar 300 calorias. Informações: tel. (11) 3365-0800.

Agronegócio

Longe do Campo As empresas de agronegócio não atraem as mulheres. de cada dez profissionais do setor apenas um é mulher, segundo pesquisa do site de recrutamento Catho. A explicação:

1) há mais homens fazendo agronomia e ciências agrárias; 2) as mulheres tendem a ir para área de pesquisa, geralmente na academia. Para corrigir a distorção, os RHs têm ido até as faculdades para mostrar os benefícios de trabalhar no setor. Um deles é o salário, 40% acima dos valores pagos em 2010.

Pit wiscilismod enim venis aci te dolobore vullan ulla con ex eugait lore ero core min ullaortin eraessisl iuscipit lam quisi blandreraese vulla commy nonum zzriure min utet ulla facillandrem am, quat am, ver ad ea am, conulputpat praesse deliqui ssissenibh et, commoloborer sequati niametueros nim augait ing el del dunt iriure euguer alit vero consequam doluptat at. Luptatis numsan velesti nciliquis acipit velit wissi bla feugiatis nos eumsan hendre commodio corper secte minci te velit laorer ad magnisi tionulp utpatue doloree tuerostisi. Rostie veliscidunt lore volorper sisit lut ute veliquatin er adigna augue do dolortio diamcorem. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Notas Comodidade

Loja em Casa Anda sem tempo de bater pernas para fazer compras? Algumas marcas levam suas coleções em domicílio. basta ligar antes e dar informações sobre seus hábitos, profissão e manequim, entre outros dados que ajudam a mapear seu estilo. Em média, são levadas 30 peças até a casa das clientes. O serviço é gratuito e pode ser agendado em qualquer horário. Alcaçuzz, tel. (11) 3823 2700; Nutrisport, tel. (11) 3081 6619; Lita Mortari, tel. (11) 3063 1585; Patricia Centurion, tel. (11) 3061 1548.

exposição

Vale a Visita A Até o dia 26 de agosto está em cartaz a exposição A História Política do Dinhei-ro, que reúne 460 itens, entre moedas e cédulas raras. A mostra está dividida em nove módulos em formato de totens, que garantem uma visualização completa das peças. Estará disponível, por exemplo, a moeda de prata conhecida como Croesus, originária da Lídia (Ásia), cunhada a mais de 2 500 anos. Outro destaque é a moeda Grosso de Prata, do Papa Alexandre VI (14921503), do período do Tratado de Tordesilhas. Onde: Espaço Cultural BM&FBovespa, Praça Antonio Prado, 48, Centro São Paulo (SP). De segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, tel. (11) 2565-6826. Entrada franca. Ut la feu faccum dolenisi ud ea at. Magna consed ecte mincillam er sit augait lam quis nos nos esequis eugait, velit nonse feugue magnibh eugait accum esequis ad modit ad ming et.

Games

Mimo Legal Se seu pai ou o maridão é do tipo descolado, que adora as novidades do mundo digital, ele vai se amarrar nos novos videogames que estão fazendo a cabeça de marmanjos de todas as idades. O Xbox 360, da Microsoft, trouxe o Kinect, um novo acessório que simplesmente dispensa o joystick, usando sensores para captar os gestos do jogador. Já o Nintendo 3DS é um game menor, que pode ser carregado na mochila, cujo diferencial é a tecnologia 3D. Ambos são boas opções para o Dia dos Pais. 48

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Beleza e Moda

Companheiras de viagem As camisas femininas recém-lançadas pela Dudalina amarrotam menos do que as tradicionais graças a um tratamento do tecido chamado easy iron. Confeccionadas em puro algodão egípcio, têm listras e xadrezes descolados, além de acabamentos luxuosos, como botões de cristais Swarovski banhados a ouro. Estão à venda em multimarcas e na loja conceito Dudalina 595, em São Paulo. Rua tomás Carvalhal, 595, no Paraíso.

Esmaltes Perfume

SOS Unhas

Charma-à-Porter As novas embalagens dos perfumes Gucci Guilty e Flora by Gucci são tão elegantes quanto os originais, mas com uma vantagem que faz toda a diferença para quem já carrega tanta coisa de trabalho na bolsa. Elas são pequenininhas e, por isso, superpráticas. As fragrâncias vêm com quatro refis de 15 ml cada um. O Gucci Guilty sai por 260 reais e o Flora by Gucci custa 277 reais.

Os lencinhos removedores da Océane são a salvação quando o esmalte dá aquela lascadinha bem na hora da reunião. E agora, além do aroma original, eles vêm em três novas versões: sem perfume e com os aromas Acqua breeze e wild Strawberry. A latinha com 25 lenços sai por R$ 7,83, na Drogaria Iguatemi. tel. (11) 3031-9119. Non ullaorem non ut loboreetue del ut nit auguero conulla am doloreetum am, quisse dit vel eugiat, sequate facing erosto eugue min heni.

Pé-de-meia

Futuro Incerto O avanço da expectativa de vida dos brasileiros indica a dificuldade que muitos terão para manter sua rotina financeira após a aposentadoria. Para quem não quer depender da ajuda de filhos e parentes, a fórmula é uma só: acumular um gordo patrimônio. No livro O Futuro Irá Chegar! (Disal Editora), o economista Fernando Meibak faz vários cálculos relacionando a renda que é possível obter num determinado período de acordo com o tamanho da reserva conquistada. Na tabela abaixo, saiba quanto tempo vai durar seu pé-de-meia, com diferentes gastos mensais, por um período de 30 anos*.

Novidade

Shop the Look Já se pegou assistindo a um seriado na TV em que a personagem principal só usa roupas deslumbrantes? Aposto que você daria suas economias por aquele look que faria suas amigas morrerem de inveja. Pois saiba que a nova tendência lá fora, nos Estados Unidos e na Europa, é um conceito que se chama Shop the Look. Produtores, roteiristas, entendidos em tecnologia e os grandes varejistas se uniram para criar seriados para o iPad que possibilitam que você dê uma pausa na série para comprar aquela roupa dos sonhos. Logo, logo, essa ideia vai chega por aqui. Julho 2012 | Aurora Mulher

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Empreendedorismo

Seu Jeito | Entrevista | Direitos e Deveres | Ideias Sustentáveis | Gestão e Economia

A personalidade de cada mulher é a chave para descobrir qual é sua vocação empreendedora. pág. 52


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» Seu Jeito

Um negócio para cada estilo A personalidade de cada mulher é a chave para descobrir qual é sua vocação empreendedora. Texto Sonaira San Pedro e José Vicente Bernardo, Pegn

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Aurora Mulher | Empreendedorismo

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m que momento da sua vida você se sentiu plenamente feliz? Foi fazendo brigadeiros, na antiga cozinha de sua avó? Trabalhando na campanha pela sua chapa na eleição da escola? Baixando a última versão do game mais comentado pelos amigos? Defendendo os direitos dos animais? Fazendo uma palestra sobre reciclagem? Encontrar sua vocação empreendedora tem tudo a ver com as memórias afetivas que compõem sua personalidade. Essa investigação íntima, que remete a seus desejos mais antigos, pode dar a pista de qual será o estilo do seu negócio. Geek, fashion, gourmet, engajada: descubra seu jeito de empreender e siga o exemplo dessas mulheres que encontraram o caminho do sucesso. Uptat, sisim num dunt la cor amcommy non velesse mod tin eu facil iriusci enibh eu facidunt ent vulla feugait, quis ecte do enibh euguer ilit, vel utpat.Iduiscilit lore veliquat, consecte magna facilit alissenit aliquat, consequi tatio odipis augiat lobor sustincilis diam zzriliq uiscipis exer illam.


Faturamento de gente grande Precoce na cozinha, incansável no dia a dia e ligada à família, Renata Vanzetto é chef de sucesso aos 23 anos

QUEM É: Renata Vanzetto, 23 anos, chef de cozinha, fundadora do Marakuthai O QUE FAZ: Cozinha contemporânea, com ingredientes brasileiros e tailandeses.

Vida recicladas Crescem as franquias, o faturamento geral no setor e o número de clientes que comem fora de casa TemQuemQueira faz moda com matéria-prima que iria para o lixo. A mão de obra, prisional, tem plano de carreira Dona de uma agência de eventos corporativos, Adriana Gryner se incomodava com o lixo gerado na desmontagem de fundos de palco, banners e outdoors. Pensava em uma maneira de reaproveitar tudo aquilo. “Não existia reciclagem para esses materiais, então resolvi testar com minha própria máquina de costura o que poderia fazer com eles.” Foi assim que, em 2008, decidiu investir R$ 30 mil em um projeto que permitiria usar lixo como matéria-prima para a produção de bolsas. “Queria dar oportunidade às pessoas e escolhi o tipo de mão

Renata Vanzetto começou a cozinhar aos 9 anos. Aos 17, deixou Ilhabela, no litoral de São Paulo, para fazer estágios em cozinhas da França e da Espanha. Quando voltou, resolveu começar a faculdade de gastronomia. “Detestei. Fiquei quatro dias na aula e voltei correndo para Ilhabela”, conta. A família a ajudou a montar um restaurante na ilha. A mãe, Silvia, entrou com um fogão e a decoração, a tia cedeu o micro-ondas e o pai, René, entrou com o ponto na marina. O cardápio tinha apenas um prato principal. “Era um negócio caseiro. De repente, o restaurante explodiu e nossa fama subiu a serra.” Em 2008, a jovem chef foi procurada por um investidor para abrir uma unida-

de obra mais marginalizada que poderia encontrar no mercado. Chegamos a um presídio, montamos uma oficina de costura e começamos a capacitar as pessoas”, lembra. “Ao mesmo tempo que os detentos aprendiam a manusear a máquina de costura, reciclando o vinil colorido, tentavam recompor suas vidas.”. Hoje, a TemQuemQueira mantém três oficinas, com 35 funcionários e 5 mil peças produzidas por mês. Das oficinas, saem porta-iPads, material para escritório e artigos de decoração, além das bolsas. A ideia de investir no design deu certo: as coleções são assinadas por estilistas de renome e toda a equipe criativa da agência de eventos de Adriana trabalha voluntariamente na criação das peças. A TemQuemQueira conseguiu o patrocínio de grandes empresas, como Embratel e Bradesco Seguros, que apoiam a reciclagem de lonas e telas que elas mesmas produzem.

de em São Paulo. “Ele desistiu quando tudo estava pronto. Decidimos levar o projeto adiante. Investimos R$ 600 mil”, lembra. Três anos depois, a casa tem um faturamento mensal de R$ 200 mil. Mesmo sem ter formação na área, Renata já foi indicada em importantes guias gastronômicos do mundo. Recusou convites como um estágio na cozinha do D.O.M., de Alex Atala (porque estava envolvida na inauguração de São Paulo), e até para posar para uma revista masculina. Em julho, fez estágio no restaurante número 1 do mundo, o dinamarquês Noma, do chef René Redzepi. “Lá, retomei a relação com a natureza e a atenção aos ingredientes. O Marakuthai de Ilhabela tem 18 lugares e funciona na alta temporada, quando fatura R$ 300 mil por mês. Onullaor eriusci blaoree tueros essi tis nim zzrit lutpat volor si. Im zzriuscidunt lam aut nisit augait.

QUEM É: Taciana Kalili, 34 anos, designer, fundadora da Brigaderia O QUE FAZ: Produz e vende brigadeiros com roupagem gourmet

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Doce de roupa nova O hobby de fazer brigadeiros para os amigos se transformou em cinco lojas em apenas um ano. Recém-casada e morando havia pouco tempo em São Paulo, a mineira Taciana Kalili achou que iria agradar se preparasse os doces para os 400 convidados do marido aniversariante. Acertou. “Eles me perguntavam quem tinha feito os brigadeiros e, nos dias seguintes, começaram a ligar fazendo encomendas”, conta. Quatro meses depois, no Natal de 2009, já gerenciava 20 pessoas trabalhando em sua casa para dar conta das entregas. A sala de estar virou depósito de caixas forradas com tecidos estampados, onde os doces eram embalados. Taciana então juntou R$ 40 mil e abriu a primeira loja, em março de 2010. No fim do ano, já tinha faturado R$ 5 milhões.

Hoje Taciana tem uma fábrica e cinco lojas em shoppings de São Paulo – planeja chegar a Campinas (SP) e Rio de Janeiro. No cardápio, há 35 receitas à base de chocolate belga com ingredientes como cheesecake de goiaba, limão, macadâmia e pistache. As embalagens estampadas são sua marca registrada. Hoje a Brigaderia tem 70 funcionários para atender 22 mil clientes, incluindo empresas que encomendam os doces para seus eventos. Vida Financeira X Vida Pessoal. “Hoje, posso dizer que tenho uma vida financeira tranquila. Mas, desde a adolescência, abri mão de minha vida pessoal, enfiada na cozinha dia e noite.” Renata acorda às 10h e passa o dia misturando ingredientes típicos tailandeses a receitas brasileiras. Deixa o restaurante às 2 da manhã. A irmã Luiza, de 19 anos, lida com os fornecedores. A mais recente aposta é um buffet da marca.

Assinatura fashion Estilista carioca batalhou para manter o nome e a identidade da marca que criou em 2003

QUEM É: Isabela Capeto, 41 anos, estilista O QUE FAZ: Desenvolve moda feminina artesanal e urbana Lamet loreet, conse minim.

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Quando abril sua empresa, em 2003, Isabela Capeto já tinha passado por grifes como Maria Bonita e Lenny. Investiu R$ 5 mil e sublocou uma sala no escritório de uma amiga. “Dei o nome de Ateliê Ibô. Com o negócio crescendo, meu agente me convenceu a batizar a marca com meu nome. Achei pretensioso, mas deu certo”, conta. Logo ela já atendia a 49 multimarcas. As exportações (para Dubai, França, Estados Unidos e Japão) chegaram a representar 40% da produção. Isabela fez parcerias e contratos de licenciamento com Melissa, Havaianas, Brastemp, Risqué, Levi’s e Phebo. Em 2008, vendeu 50% do negócio para a InBrands, esperando facilitar a produ-

QUEM É: Taciana Kalili, 34 anos, designer, fundadora da Brigaderia O QUE FAZ: Produz e vende brigadeiros com roupagem gourmet

ção e simplificar a gestão financeira. “Não deu certo.” No ano seguinte, quis voltar atrás. “Demorou dois anos para eu conseguir a marca de volta. Tive momentos de pânico.” Com a recompra, focou na loja do Rio. Tem 12 funcionários, mantém diferentes fornecedores (entre ONGs e projetos sociais) e lançou uma linha de decoração. Conta com o marido, Werner, na área financeira, e com a babá (na família há 42 anos), para tomar conta da filha Francisca, de 12 anos. Rud dip exercid uismodo luptat alissisi tat. Dui te miniamconsed dipis num in utatue min ea faccummod magnit veliquat aut aliquam quam endigna facidunt luptat loborpe rciduis dipsum irilit wisi. Im quat inis ero odolore doluptat adio etum velent am, quisi. Ming ex endiamc ommolore molor ad el ute corem volobor sum dui bla ortisis el ut dit am, quat, sequis el doloboreet eum quatuer.


Inglês para todos Ana Pessoa lançou o curso online Meuinglês em 2010. Neste ano, deve faturar R$ 2,5 milhões

QUEM É: Ana Gabriela Pessoa, 30 anos, pedagoga, fundadora da Ezlearn O QUE FAZ: Lançou curso de inglês para classe C e tem 100 mil alunos

Google para criança Empreendedora cria site que filtra conteúdos inadequados e torna a pesquisa divertida Três anos e várias ideias depois de se lançar como empreendedora, Natália Monteiro achou o que procurava. Agitada, curiosa, fã de tecnologia e apaixonada por crianças, criou, no fim do ano passado, o primeiro buscador da América Latina para crianças, o Zuggi.com. “A função do site é filtrar conteúdos inadequados e ajudar os pequenos a fazer suas pesquisas online de um jeito alegre”, diz. Antes de chegar ao buscador, Natália teve vários projetos: uma fábrica de brinquedos, uma de produtos para bebês, vender inaladores infantis pela internet, fazer um blog para mães... “Fui flexível para mudar quando percebia que o ca-

A ideia de criar a Ezlearn e o curso Meuinglês nasceu em 2008, quando Ana Gabriela Pessoa tinha 27 anos, logo depois de concluir o mestrado em Políticas Educacionais na Universidade Harvard. “Voltei para o Brasil e captei US$ 25 mil de investidores anjos. Não havia muita inovação em educação online no Brasil. Os primeiros modelos estavam começando nos EUA. Fiquei alguns meses sozinha e, aos poucos, fui montando a equipe. A ‘sede’ era na casa dos meus pais – às vezes, num restaurante no Rio de Janeiro com wi-fi grátis. Ficávamos horas lá, à base de café é água”, lembra. A divulgação do negócio foi boca a boca. “Sempre tivemos uma equipe peda-

minho estava errado”, diz. “Meu investimento inicial veio da minha família e do governo. Recebi R$ 120 mil para iniciar as operações”, conta. O dinheiro serviu para contratar funcionários e consultorias de marketing e gestão. Mas os primeiros clientes vieram pelo boca a boca. “Iniciamos as vendas de uma versão para as escolas, com metodologia de apoio ao professor”, diz Natália. Até então, só havia a versão gratuita do buscador. “Hoje somos duas sócias, quatro funcionários e três investidores anjos.” Perat. Ostrud tat iureet ate core tinibh ea feugiam dio odio etumsandre minisisis accum quismodignis duipsum duis nos eros euiscilit iure venisl inismolum duis nulputpatie feui tie tatummy nosto dolum vent er init ad magnim inim iriliquatum zzril in hendre tat. Ut la feugiat. Putet dignim aliquatuerat autpat. Boreetum quatet, core diam do odo coreraesto del dio commy nit amconse nisisi.

gógica de primeira produzindo o melhor conteúdo para aprender inglês online do Brasil. O negócio foi crescendo graças às parcerias e aos clientes que elogiavam nosso trabalho”, diz Ana. “Entramos num nicho crescente. A classe C se preocupa cada vez mais com educação. A oferta de conteúdo de alta qualidade a um preço acessível ainda é pequena no Brasil.” Em 2010, primeiro ano de operação do curso, a empresa faturou R$ 500 mil. Para 2011, a previsão é de R$ 2,5 milhões. “Comecei sozinha em 2008. Hoje somos em 20 e temos mais de 100 mil alunos.” “Para ser empreendedora tem de querer mudar algo, ver uma oportunidade de mercado, agir rápido e contar com os sócios certos. Tem que saber que muita coisa dará errado e você terá de se levantar e tentar de novo”, ensina Ana, que está criando um grupo de empreendedoras em tecnologia para incentivar outras mulheres a montar seu próprio negócio.

QUEM É: Natália Monteiro, 25 anos, administradora O QUE FAZ: lançou o primeiro site de buscas para crianças

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As empreendedoras se

multiplicam Cada vez mais empreendedoras estão à frente de negócios emergentes no Brasil. Conheça cinco dessas mulheres. Por Raquel Grisotto e Christian Miguel, Exame PME

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m Gertrudes Pede um Conselho, conto de Clarice Lispector, Tuda, a protagonista, recorre a um médico na tentativa de encontrar uma perspectiva para algo grandioso em sua vida: “Vim perguntar o que faço de mim”, ela diz. “Quero saber como mostrar ao mundo que sou uma alguém, uma extraordinária.” Diante da explosão de vitalidade, o doutor responde apenas: “Não se preocupe. Não é preciso fazer nada. Isso passa”. O conto foi escrito em 1941. Nas últimas décadas, um número cada vez maior de brasileiras está realizando o desejo de Tuda — e fazendo coisas extraordinárias. Elas conquistaram independência, avançaram no mercado de trabalho e subiram degraus na carreira e na política. Nos últimos tempos, têm avançado num território que num passado não muito distante era dos homens — o empreendedorismo. Desde 2007, 10 milhões de mulheres abriram seu próprio negócio no país. Elas já são metade dos empreendedores brasileiros — as mulheres eram 29% em 2001, segundo a Global Entrepreneurship Monitor, pesquisa que mapeia a atividade empreendedora em mais de 60 países. O que mudou de lá para cá? Mui-

ta coisa — a começar pelas razões que as estão levando a empreender. Em 2001, segundo o estudo, 58% das mulheres disseram ter aberto um negócio próprio porque tinham enxergado uma oportunidade no mercado — e não pela necessidade de ter uma fonte de renda. Em 2011, agarrar uma oportunidade foi o estímulo para 69% das mulheres ouvidas pela Global Entrepreneurship Monitor. Duas dessas mulheres são as sócias Luciana Guimarães, de 36 anos, e Vanessa Vasquez, de 39, donas da empresa paulista Íntegra Medical, que presta assistência a pacientes que tomam medicamentos de uso contínuo para controlar problemas como hipertensão e diabetes e tratar doenças graves, como câncer e Parkinson. As duas trabalhavam numa distribuidora de remédios. “Percebíamos que poucos executivos dos laboratórios conheciam direito o comportamento do consumidor final”, diz Luciana. Em 2005, elas deixaram seus empregos para abrir a Íntegra Medical. De 2009 para cá, a empresa vem crescendo 25% ao ano — no ano passado, seu faturamento alcançou 10 milhões de reais. As receitas vêm principalmente de grandes laboratórios, como Novartis e Roche, que oferecem os serviços da Íntegra Julho 2012 | Aurora Mulher

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Medical gratuitamente a doentes crônicos que fazem uso contínuo de determinados medicamentos. Para ter acesso aos serviços, o usuário só precisa se cadastrar na Íntegra Medical fornecendo uma senha informada pelo médico. O atendimento da Íntegra Medical é feito via telefone, internet ou pessoalmente por uma equipe formada por enfermeiros, médicos, nutricionistas e psicólogos. “Há muitas dúvidas sobre armazenagem de produtos e efeitos colaterais”, diz Vanessa. “Mas há também casos de pessoas que ligam aborrecidas, apenas para conversar.” Durante os períodos em que os pacientes recebem auxílio, a Íntegra Medical fornece aos laboratórios relatórios detalhados com o número de atendimentos, as dúvidas mais frequentes e o nível de êxito no tratamento. “Esses dados são importantes para que possamos acompanhar o desempenho dos produtos e desenvolver estratégias comerciais”, diz Wagner Luna, gerente de produtos do laboratório suíço Actelion. Dui bla corper autat praesequisl iureet am quam dolum zzrilit Perci eugue.

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Vanessa e Luciana Vanessa e Luciana também oferecem os serviços da Íntegra Medical a grandes empresas, como Nestlé e Oi, que precisam monitorar o resultado de programas de prevenção de doenças de seus funcionários. O momento no Brasil é favorável para a evolução feminina à frente de pequenas e médias empresas. O cenário é bom para a abertura de novos negócios, graças ao aumento de renda da população e a in-

Luciana Guimarães e Vanessa Vasquez, da Íntegra Medical

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clusão, nos últimos anos, de 50 milhões de pessoas no mercado consumidor. “Além disso, as mulheres estão mais preparadas para dirigir o próprio negócio”, diz a pesquisadora Claudia Kodja, autora de uma tese de doutorado em história econômica pela Universidade de São Paulo sobre o mercado de trabalho. “E, assim como os homens, um número maior de mulheres tem preferido se lançar ao desafio de ter seu próprio negócio.” O empreendedorismo feminino é um fenômeno relativamente novo no Brasil, quando comparado aos Estados Unidos e à Europa, onde há vários exemplos de mulheres que construíram grandes negócios em seus setores. A americana Estée Lauder começou vendendo cremes fabricados por um tio químico nos anos 40 — e acabou construindo um dos maiores grupos de cosméticos do mundo. Oprah Winfrey fazia sermões em igrejas do sul dos Estados Unidos, tornou-se apresentadora de um programa com altíssimos índices de audiência e virou dona de revistas e emissoras de TV. Anita Roddick construiu a marca inglesa de cosméticos The Body Shop. E há também a estilista francesa Coco Chanel. E ainda... A lista continua, mas com um detalhe — não se encontram com facilidade casos de sucesso semelhantes justamente nos setores mais promissores e que têm registrado as maiores taxas de crescimento da economia. Nos últimos 40 anos, Bill Gates ergueu a Microsoft. Steve Jobs, a Apple. Sergey Brin e Larry Page, o Google. E as mulheres? Você consegue lembrar de bate-pronto três mulheres que também construíram empresas tão grandes nesses mesmos setores? No caso do Brasil, uma parte da explicação pode estar na baixa participação feminina em cursos nos quais a probabilidade de produzir novos empreendedores nessas áreas é alta — como os de ciências da computação e de engenharia. Segundo os dados mais recentes do MEC, as mulheres representaram 28%


dos formandos de todos os cursos de engenharia em 2009. Ou seja, para cada engenheira, há quatro engenheiros. Já foi menos ainda — em 1991, esse percentual era inferior a 22%.

Jandira Palma A paulista Jandira Palma, de 41 anos, saiu de um desses redutos masculinos. Jandira se formou em ciências da computação e depois fez mestrado e doutorado em engenharia mecânica na USP em São Carlos, no interior do estado. Ela é dona da Guenka, fabricante de softwares de Londrina. Fundada em 2005, a empresa faturou 2 milhões de reais no ano passado. Boa parte das receitas vem das vendas para fornecedores da indústria automobilística, que embutem softwares em computadores de bordo que depois vão para as montadoras. A Guenka também fabrica sistemas de automação para fabricantes de móveis, que usam a tecnologia para acompanhar variações na produtividade. Ao prospectar clientes, Jandira explica para que o software serve e as vantagens em usá-lo. Normalmente, ela leva algum funcionário que participou da fase de desenvolvimento, para o caso de

ter de detalhar alguma coisa. É básico, não? É, mas não para ela. “Nos primeiros anos da Guenka, saí chateada de muitas reuniões porque, se o funcionário fosse um homem, o cliente fazia as perguntas para ele, mesmo que eu estivesse dando todas as respostas”, diz Jandira. “Muitos só começaram a se dirigir a mim depois de um bocado de tempo.”

Fernanda de Lima A empreendedora Fernanda de Lima, de 43 anos, passou por uma situação mais esdrúxula ainda. Em 2007, ela assumiu o comando da Gradual, uma corretora de valores de São Paulo fundada por seu pai, e deu início a uma reestruturação que considerou necessária para fazer a empresa deslanchar. No meio do processo, ela demitiu um dos executivos, por baixo desempenho. “Ele me chamou de histérica e disse: ‘Quem você pensa que é?’ “, conta ela. “Depois daquela cena, ele ainda foi reclamar com meu ex-marido, que não tem nada a ver com a corretora e nem é amigo dele.” Formada pela Faculdade de Economia e Administração da USP, Fernanda tinha experiência no mercado finan-

ceiro. Por dez anos havia trabalhado com fusões e aquisições de empresas em dois grandes bancos de investimento, o J.P. Morgan e o Merrill Lynch. “Quando assumi, havia pouquíssimas mulheres nas mesas de operações. Eu não conhecia nenhuma outra mulher que fosse dona de uma corretora”, diz ela. “Muita gente disse que eu não aguentaria o tranco.” O momento era delicado quando Fernanda assumiu a Gradual. “Corretoras independentes como a nossa estavam sendo compradas por grandes grupos”, diz Fernanda. “Para sobreviver, seria necessário fazer muitas mudanças e trazer executivos de fora.” De lá para cá, a Gradual não apenas sobreviveu como cresceu o faturamento com a oferta de novos serviços — em 2011 as receitas foram de 95 milhões de reais. “Tenho orgulho do que fiz”, diz Fernanda. Orgulho. Está aí uma emoção que apareceu com certa constância nos depoimentos desta reportagem. “Tenho muito orgulho de ser dona de uma empresa no setor que escolhi”, diz a engenheira Ana Mendonça, de 51 anos. Ela é dona da Tecnogas, empresa de Sergipe que faturou cerca de 1,5 milhão de reais no ano passado fazendo projetos de redes de distribuição de gás para a Sergás — a companhia de gás do estado —, condomínios e shopping centers. Igna faccumsan euissit etummolobor si bla facillaore consequis nos nullam eugait vel er sequametum vel dignibh er susto core vel inci blamet velisl ipit, qui essit alit lamet, sustrud dolor sequam. Odigna aut wis eu feuisi. Facilit lutetum moluptat, suscin henibh eugait lore dolummy nulput.

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O segredo das mulheres com negócio próprio

Conheça histórias inspiradoras de quem passou de funcionário a empresário – e as recomendações dos especialistas para não queimar o filme na empresa nem morrer na praia. De Fernanda Bottoni e Carla Aranha, Claudia

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er chefe de si mesma é o sonho de muitas mulheres – e o atalho mais seguro para alcançá-lo é se organizar enquanto se tem um emprego fixo. Tem que trabalhar muito? Sim. A jornada é dobrada? Quase sempre. Mas, se esse é o seu projeto de vida, a hora da virada é agora. O crescimento da economia, que deve ser de 7% este ano, segundo o Banco Central, embala a tendência ao empreendedorismo, especialmente entre as mulheres. “Em geral, elas precisam se sentir seguras para fazer grandes mudanças, e o cenário econômico estimula-as a criar coragem para deixar o emprego e partir para um voo-solo”, acredita Regina Madalozzo, professora do Instituto Insper, escola de executivos de São Paulo. As mulheres já são, inclu-

sive, maioria entre os novos empreendedores do país. Segundo o estudo Global Entrepreneurship Monitor (CGM), realizado em 2009 pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), dos 18,8 milhões de pessoas à frente de empresas com menos de dois anos de existência no Brasil, hoje 53,4% são mulheres. Em 2008, representavam apenas 48,7% desse total e, em 2002, apenas 38,4%. “Em grande parte, essas empreendedoras são profissionais qualificadas que se cansaram de ser preteridas por colegas homens quando surgiu a chance de uma promoção”, diz Regina. Essa transição, porém, deve ser estudada com cuidado – desde a forma de conduzir a saída do emprego até o pla-


nejamento propriamente dito. Afinal, o simples desejo de empreender e mesmo uma sacada genial não bastam para garantir o sucesso do novo negócio. “É necessário muito preparo técnico e disposição para buscar informações sobre o mercado, além de suar a camisa para conseguir fazer um bom plano de negócios, em que devem constar desde o investimento inicial até as características do público”, alerta Juliano Seabra, diretor de educação e pesquisa da Endeavor, organização sem fins lucrativos que promove o empreendedorismo. Sem esses cuidados, o risco de morrer na praia é grande. Segundo Ricardo Tortorella, diretor superintendente do Sebrae-SP, de cada 100 empresas, 27 fecham no primeiro ano de existência por falta de planejamento. “Colocar na praça um produto ou serviço que as pessoas não querem comprar é condenar o negócio ao fracasso”, afirma Dariane Fraga Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento, da Fundação Instituto de Administração (Proced/FIA). Ela também avisa que é importante calcular o tempo de retorno do investimento e tentar encontrar um nicho ainda pouco explorado, com espaço para mais gente. Ut lummodo loreet elit accumsa ndignis dolor sum quat. Ut auguercip eration sequat ad dolore dit wismod exero eniam, vel dipsuscipit augiametum ver sum do diat iriureet niam, velisit nonse elis nos adipis nisisis exercipisl eros nullan utpatue dolor sim aciliquam quamcon utpat nostie vel ulla aut praessent alit at wis alis dolore tate magnisim ipsustrud dolore magnit wisse dolore dunt aut acipsumsan er sis euissequat, si. Ed ercipis dit at. Am ex eu feugiam velessed enim eu feum nonse volobore vercipisl exerci esequod dipsum vel iriustrud Ugiam, volenim voloboreetue vullamc onsectet vel iriustis eseniamcore

Em grande parte, essas empreendedoras são profissionais qualificadas que se cansaram de ser preteridas por colegas homens quando surgiu a chance de uma promoção

conulla corem incipsu scipisl del dunt non ute ming exerci eu feuiscing eugiamc ommodol uptatio eu faccum accum ea alissit aute vel ipis nullute eum alissectem dolore volobortisit in utet, quipit nos elestrud tis augue tetummo diamcortio cor iriustrud diam alisit vero dit am nonsequi eummy nulputat. Put vulput vent del illa adiat luptat lumsan utem iure molor iureet luptat augait, cons ex eugue digna con utatin exeriure dignibh ectem nim niscinisci euipit, quat. Ut adionsed et wis adipsum velendio odolortie min hendreet, velesectem ing enibh et, quis am eu feum dolor sum ecte facidunt lum ipsum ectem adigna feuis nit nis nostrud do doloreet augue doloreril enibh eu facipit lortin eum er sequisi euis eu feugiat volent aut loborem zzriuscidunt in hent volore faci blaore esto dolobor erilisi blan hent iril ex ero dui ex er sumsan heniametuer adipit lorerae sendiam dolesed molorem illam aut ver ilismodit, sit loreet nostion ummodipis enis aliquat ueraess ismolortisl ex ectet lam iurem nostrud tatie velit wismolobore el erit, quation volor sim zzriuscipisi ex essit utat landreet nonsequipis adigna facipit no-

numsan henim do exerit voloreet am velestrud molor sum irit adit nonsed euguer in eummod do dit landrem quat lum ipsum ing et velit ipit lute eu feugait dip ea faccum zzriurem nummod min utat dunt alis et in volortinci bla feuisl irillam velit lutpat nullut venim ver auguercin hent vel ulla aci tie modignibh enit diat, veliqui sismolo bortie dolore commolore facincil elis er in ut adit nonsed magna commodo lorper siscinisi. Sandipsusto eriurer sequis elit augait ulla con ut vero el dipsuscip el dolortio dolor summy non vullum del ullandigna facipisse velissecte tin utpate digna consequi bla acidunt venis nostio odiam iniamcon ex et loborpercip et, quatem velitco. Duipit ad tat lorer sit iure commy nit nonsenit irilla faci tis et aute tis aut ulla con ullandip ex elesto odit dunt illummo lorero consequ atumsan veliquisl iril endre el inciduisl ullam zzrit lorperat acipit amconsed tio eugait, vel utat. Xer aliquamcommy nismodit la faccum in erat, quat. Duisl ullandi onsequate dolore volore facincin utat lumsandrem iuscidu ipismoloreet ex eu feu feuisim in ut at. Uptat lut alissit landre magna faccums andionulla faciliquatum inibh et lore dunt alit wiscil et, sustin vendio dolorti ncipisis ecte faci enibh ea aci tinisit wisit alit vullandre min et wisit, volut luptat lum il dit exeriusci blan et, velenibh eu feugiat. Olore coreet, vullumsan ulla faccum iniamet velit nonsequis nostie dolor sustion sendiam essecte dolor sum volutpatis nonsectem exero dipit aliquis nit luptatum ipis autpati nciduip er iril digna augiamcon elis esseniam zzriure modolorem iure magnisl dipis nullan et lobor summolutpat, quat wis duipit at. Ut prat alit wisciduisi Feuis adipsum sandrer aesenim accum dolum volore commodipis num zzriusto consendrem zzrillamet niam doluptat do odoloreros Julho 2012 | Aurora Mulher

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Fabiana Noronha fatura 16 mil reais mensais.

Sem paixão, não dá Gostar muito, mas muito mesmo da atividade a que vai se dedicar é outro ingrediente fundamental da receita das empresárias felizes. Até porque vida de empreendedor não é fácil. “Você precisa se preocupar com fornecedor, clientes, funcionários, dinheiro”, diz Dariane, da FIA. Por isso mesmo, é preciso

Cofrinho cheio Fabiana Noronha, 31 anos, dona da Prendadas, empresa de treinamento e recolocação de empregadas e babás, acredita ter feito direitinho a lição de casa. Ela era gerente de vendas da Embratel, em 2008, quando resolveu alçar voo-solo. De tanto ouvir parentes e amigos reclamarem da dificuldade para encontrar boas empregadas, Fabiana, que sempre gostou de lidar com gente e tem um MBA em gestão empresarial, resolveu criar uma agência de profissionais do lar. Economizou cada centavo que sobrava de seu salário até juntar, em dois anos, os 50 mil que julgou necessários para poder abrir a Prendadas. Ela também pesquisou o mercado para desvendar as deficiências dos concorrentes e tratou de deixar as portas abertas na Embratel, caso pre64

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haver amor de sobra pelo negócio – e isso não faltou para a advogada paulista Renata Cavallieri, 53 anos. Em 2004, ela era chefe do departamento jurídico da construtora Empresa Industrial Técnica (EIT) quando leu no jornal uma notícia sobre a chegada ao Brasil de uma academia só para mulheres, a Contours. Imediatamente, apaixonouse pela ideia. “Eu sabia que seria, pelo menos, a cliente número 1”, diz. Acabou se tornando a primeira franqueada brasileira. “Eu queria mudar de vida. Optei por uma franquia para ter assistência em diversas áreas que não conhecia”, conta. No começo, a empresária dobrou a carga horária. Chegava à Contours às 6 da manhã. De lá ia para a construtora e voltava para a academia no final do dia. Só chegava em casa depois das 9 e meia da noite. A rotina estafante durou dois anos. “Foi bem cansativo, mas valeu a pena. Pedi de-

cisasse voltar para lá. Para convencer o chefe de que estava saindo por um bom motivo, mostrou a ele até o business plan de sua companhia. “Ele achou minha atitude muito profissional, me apoiou e meses depois até contratou uma empregada por meu intermédio”, conta. No começo, Fabiana precisou dar duro para o negócio deslanchar. O maior desafio foi conseguir os primeiros clientes. Para convencer seu público em potencial – mulheres de classe A interessadas em ter bons empregados – de que sua agência era confiável, contratou uma empresa especializada em investigar o passado das candidatas. Além disso, funcionários da Prendadas visitam a casa das moças para saber como vivem. “Essas iniciativas contaram muitos pontos com as clientes”, diz. Hoje, a Prendadas fatura cerca de 16 mil reais por mês.

missão na hora certa, quando me senti segura para isso”, afirma. Na ocasião, ela abriu mão de um salário de 15 mil reais. Hoje, possui duas unidades da Contours, que faturam, juntas, de 160 mil reais a 180 mil reais por mês. “Estou financeiramente melhor do que antes e ainda posso me dar ao luxo de ficar em casa de manhã, de camisola, se quiser. Mas batalhei muito até aqui.” Para início de conversa, tinha uma boa reserva financeira para investir no novo negócio, que consumiu 300 mil reais, e escolheu algo que já fazia sucesso. Percin utat. Ut nullaore volortie consequam, vel ulla core mod te feugait, volor augait ilisit augait del eniamconse con ecte magniam dio dolortio odo dio od erciduip et adiamcons augiam nullamet ver ad esequis nis nonummy nim do core do odolorem ipis at volor alisit lut adignis siscipit adionum sandre feugait.

Renata Cavallieri franqueada da Contours

Exeraesequisl doloboreet, quat nulput volenisi blaortisi. Rud tet, se eugiam, con ullam zzriusto odolore vulputpatie consequis autat, cor in volore vendrem augiatisse conulla facidunt lan et pratum vulla faccum dipsum aciduis modiamcons duipisl. Sum alit wis nos ea alismodit essed erat nullandiat.


(Foto: Chris Parente)

A professora Maria Fernanda Rizzo transformou em negócio as papinhas orgânicas que fazia para a filha.

O que o mercado não tem A professora de educação física Maria Fernanda Thomé de Rizzo, 31 anos, seguiu essa cartilha. Ela juntou 250 mil reais em nove anos aplicando parte de seu salário de 6 mil reais em um fundo de renda fixa. Até abrir o Empório da Papinha, em 2008, que fabrica comida orgânica para bebês, Maria Fernanda dava aulas na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. “Gosto de cozinhar e vi que poderia ser pioneira em um mercado praticamente virgem”, diz. Com o nascimento da filha, no final de 2007, ela passava horas na cozinha preparando a alimentação da pequena depois de um dia estafante de trabalho. Maria Fernanda percebeu que várias amigas e parentes enfrentavam o mesmo problema. Intuiu que havia mercado para papinhas preparadas

com ingredientes sem agrotóxicos – e mergulhou na ideia. Logo que inaugurou o Empório, ela saiu do Mackenzie. “Ainda vai levar um tempo para ganhar dinheiro, mas estou crescendo e tenho uma boa qualidade de vida”, conta. Para Ricardo Tortorella, ela está no caminho certo. Tem mais chance de sucesso quem inova”, afirma. Mas, mesmo fazendo tudo corretamente, pensar que vai ficar rico, e em pouco tempo, é um engano. No começo é muito mais suor do que remuneração.” Por isso, tanta gente prefere manter dois trabalhos ao mesmo tempo antes de optar por vestir apenas a camisa de empresário. Priscila Luisi, 37 anos, está nesse momento de vida. Ela comanda sua confecção de lingerie, a Siricutico, que abriu em 2006 com uma amiga, e continua trabalhando como representan-

te de vendas de uma marca de calçados. Sua grife gera hoje 60 mil mensais. Ela tem uma loja em Moema, bairro de classe alta de São Paulo, e em breve pretende abrir outra. “Meu objetivo era me realizar, o que estou conseguindo, mas pretendo levar todas as minhas atividades ainda por muito tempo”, diz. Ser pé no chão, afinal de contas, é fundamental, acredita Tortorella. Acillaor sent nibh er adigna faccumm olenim ilis et exerosto dolobore consecte dolore minci esequis at nisis adip ex et lore veniam incidunt alit adigna alit luptat volor iriurem dolum nullutpat. Idunt nit augait wisim aute min ulput lutpat. Magna faccummolor il ercip et amconulput ut nonse minciliquat dunt acilit duis amconum modipis sequatie vendrer susciduis alit exercidunt ulluptat. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Entrevista

A herdeira que vestiu a camisa na

Dudalina

Ainda criança, Sônia Hess de Souza ajudava a mãe, Adelina, a vender as camisas que a confecção da família produzia no interior catarinense. Hoje ela conduz uma nova fase de expansão na fabricante de camisas Dudalina Por Ivana Traversin, Exame PME

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Aurora Mulher | Empreendedorismo

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os anos 60, a catarinense Sônia Hess de Souza, de 56 anos, costumava viajar de caminhão ao lado da mãe, Adelina, por estradas poeirentas do interior catarinense. Nessas viagens, acompanhadas de um motorista, as duas vendiam para pequenos comerciantes as camisas produzidas pela confecção da família. Foi assim a origem da fabricante de camisas Dudalina, de Blumenau, que no ano passado faturou 274 milhões de reais. Sexta dos 16 filhos que Adelina teve com o marido, Rodolfo de Souza Filho, Sônia assumiu o comando da empresa em 2003. Neste depoimento a Exame PME, ela conta seus primeiros passos na empresa e o que fez nos últimos anos para levar o negócio a um novo ciclo de expansão. Nasci em Luis Alves, município no interior catarinense, onde minha família tinha um pequeno armazém nos anos 50. A loja vendia sabonete, fumo de corda, trigo, óleo — enfim, um pouco de tudo. Guloseimas como leite condensado e bolachas ficavam nas prateleiras mais altas, para que eu e meus irmãos não acabássemos com o estoque.

Para abastecer o armazém, meus pais viajavam para fazer compras em São Paulo. Numa ocasião, em 1957, meu pai deixou minha mãe grávida em casa e veio sozinho. Ele era um homem maravilhoso e trabalhador, mas não tinha tanto talento para o empreendedorismo como minha mãe. Acabou caindo na conversa de um comerciante árabe, que o convenceu a comprar um grande lote de um tecido que ficou meses encalhado nas prateleiras do armazém. Depois de um tempo, para não ficar no prejuízo, minha mãe decidiu usar o tecido para fazer camisas, por achar que seria mais fácil vendê-las. Na época, alguns engenheiros trabalhavam na construção de uma estrada da região. Chovia muito e, como as roupas deles não secavam, foram à nossa loja e compraram todas as camisas feitas com aquele tecido feio. Minha mãe viu ali a oportunidade de ter um negócio promissor. Ela procurou duas costureiras e começou a confeccionar camisas. Sempre que precisava de mais mão de obra, ela ia às casas das famílias da região que tinham filhas moças pedir permissão para que trabalhassem e morassem na peque-


Daniela Toviansky


» Entrevista

Daniela Toviansky

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Para vender a produção, minha mãe enchia um caminhão de camisas e saia pela região, acompanhada de um dos filhos e de um motorista. Ela era uma mulher de muita fibra.

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Aurora Mulher | Empreendedorismo

na fábrica, porque não havia ônibus para locomoção. A garantia era que elas voltariam virgens para casa! Para vender a produção, minha mãe enchia um caminhão de camisas e saia pela região, acompanhada de um dos filhos e de um motorista. Ela era uma mulher de muita fibra. Lembro-me bem de uma dessas viagens, que me marcou muito. Estávamos numa cidade chamada Doutor Pedrinho. Já era tarde, escurecia e ainda tínhamos muitas camisas para vender. Minha mãe estava grávida e eu, menina, pedi que a gente voltasse para casa. Ela disse que ainda não era hora, que estava esperando o dono de uma loja e não voltaríamos enquanto não vendêssemos para ele a última camisa do caminhão. E, de fato, só pegamos o caminho de volta horas depois, quando minha mãe fechou negócio com aquele comerciante. Passávamos as férias em Balneário Camboriú, no litoral catarinense. No verão de 1964, durante as férias, com muitos fi-

lhos em casa, minha mãe resolveu ocupar a criançada. Abriu duas lojas na praia, ambas na mesma rua. Ela cuidava de uma comigo e minhas irmãs — éramos cinco meninas. Na outra loja, ficavam meu pai e meus irmãos. As lojas abriram por muitos verões, e a unidade das meninas sempre vendeu o dobro da dos meninos. Eu era a melhor vendedora. Em 1974, fui à Espanha para participar de um treinamento numa empresa que estava ajudando a reorganizar o processo de produção da Dudalina. Ao chegar lá, acabei me tornando instrutora de costura. Eu não tinha nenhuma habilidade para costurar. Mesmo assim, fiz o curso e me tornei uma boa instrutora. Voltei da Europa direto para a fábrica da Dudalina em Santa Catarina, onde reorganizei todo o sistema de produção. Em 1977, decidi trabalhar fora do negócio da família. A empresa espanhola me convidou para trabalhar no Brasil como instrutora de costureiras para outras confecções que usavam seu sistema de pro-


Sed delenis adiamco mmoluptatue modigna feuis nim dolenim do od re duipit iusto eriustie doluptate faccum delissit velesto consequ atinit vel dip eumsandit praessim

dução. Aceitei. Eu tinha 21 anos, mas já tinha uma longa experiência no setor e queria ser independente. Meu primeiro trabalho fora da Dudalina foi como instrutora em Montes Claros, no interior de Minas Gerais. No final de 1983, decidi me mudar para São Paulo. Meus irmãos souberam e me chamaram de volta para trabalhar na Dudalina. Na época, eles queriam que eu ajudasse a abrir o mercado paulista para as camisas que produzíamos. Aceitei o convite dos meus irmãos e, em 1984, assumi a direção comercial da empresa. Parte do meu trabalho era negociar com as grandes redes de varejo, como C&A e Pernambucanas. Também trabalhei com o desenvolvimento de produtos e marketing. Participei de lançamentos importantes da Dudalina, como a marca Individual, de camisas mais casuais, com a assinatura do estilista Fernando Barros, mais sofisticadas, e da Base, nossa marca de roupas casuais e esportivas.

No começo dos anos 80, meus pais começaram a transferir o comando da empresa para os filhos. Primeiro, eles entregaram a meus irmãos a direção das fábricas. Em 1983, meu irmão mais velho, Anselmo, assumiu a presidência da Dudalina. Minha mãe e meu pai foram cuidar de outros negócios da família, mas permaneceram no conselho de administração durante os anos seguintes. Os dois trabalharam até morrer — ele em 1996, e ela em 2008. Nos anos 90, outro irmão, Armando, assumiu a presidência da empresa. Ele ficou no comando até o final de 2002, quando foi convidado para assumir um cargo de secretário no governo de Santa Catarina. Com a saída dele, havia chegado minha vez de assumir o comando dos negócios. Fui escolhida pelo conselho de administração, composto por alguns de meus irmãos e também por profissionais de fora da família. Há dois anos, decidi que era hora de entrar num novo mercado. Criei uma linha de camisas femininas e um modelo de loja para mulheres. Os homens

começaram a entrar nas lojas femininas e pedir camisas masculinas. Então criamos a Dudalina Double, na qual metade é masculina, metade é feminina. Graças a essas iniciativas, as receitas da empresa dobraram nos últimos dois anos. Hoje, temos 15 lojas próprias e 15 franqueadas. Até o final do ano espero ter 75 lojas no total, das quais 30 franqueadas. Já comecei a me preparar para o dia que deixarei a Dudalina. Acredito que, depois de mim, chegará o momento de entregar o comando a alguém de fora da família. Meu sucessor deverá ser um executivo da empresa. Tenho orgulho de tudo que fiz pelos negócios que meus pais fundaram. Sempre trabalhei muito, e não tive filhos. Quando me casei, meu marido tinha três meninas, e eu me considero mãe delas. Mesmo assim, nunca achei difícil conciliar a vida pessoal com a profissional. Acho que herdei o lado prático de minha mãe e espero sempre ser corajosa como ela. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Entrevista

Nuria Chinchilla A

s empresas que sonham ser líderes de segmento no século 21 devem levar em conta as famílias. E não estamos falando somente dos parentes dos donos da companhia, mas dos de todos os seus colaboradores. O modelo de gestão que busca conciliar família e vida profissional é um tema atualíssimo na Europa, onde já existe até certificação para quem adota políticas que valorizem o convívio entre pais e filhos e permite que seus empregados tenham jornada de trabalho mais flexível. Trata-se de um modelo de difícil

Você S/A - A senhora defende que a família do funcionário deve estar presente nas preocupações de uma empresa. Como isso aconteceria?

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Por Eduardo Nunomura, Você S/A

adesão, com as organizações — e os próprios empregados — mostrando-se relutantes de colocá-lo em prática. Quem alerta é a espanhola Nuria Chinchilla, professora de gestão de pessoas em empresas e diretora do Centro Internacional de Trabalho e Família, do Iese Business School. “As mudanças não acontecem por causa do medo das consequências, porque a vida toda se trabalhou com regimes rígidos e presenciais”, explica. Nesta entrevista exclusiva à VOCê S/A, Nuria, casada e mãe de uma filha, chama atenção para a necessidade de pensar-

mos o ambiente corporativo com outra cabeça, sem culpas nem ressentimentos, mas agindo diferente pelo bem da própria corporação. Coreetum moloree tuerci eu facilis alis aliquat. Pute feugait iriurem vero doloborem etum venis dolore min venit augiamet lor se core do eugait nibh ea alit eros nisi bla facinim incidunt deliquam, sent wisit accum quisim ipsuscilit praestin ullam dolore dolorem nim eugiam alit diamconsecte dolore consequate verit, conse molor se dolorem zzrit volorpe rostio cons aliquat luptat venim nim inis dolobore molore tis ali.

Mas, para chegar a esse modelo, as empresas precisam mudar quase tudo.

Nuria chinchilla - Quando uma empresa decide se tornar familiarmente responsável, não são só as mulheres que ficam mais felizes — os homens também. Por que eles não estariam felizes em sair mais cedo para jogar tênis ou futebol, conversar com os amigos, ficar mais junto dos filhos? Só que essa mudança cultural precisa ocorrer pela mulher. E ela tem de ser uma mãe, por estar mais legitimada a ter flexibilidade em sua jornada. Quando se trabalha por objetivos e com menos rigidez de horários, pode-se, ao final, trazer melhores resultados, porque as tarefas são executadas com mais empenho, o trabalhador se sente mais responsável. Quando essa mudança for posta em prática pelas mulheres, a porta se abrirá e estará provado que o modelo serve para qualquer um.

Nuria chinchilla - Nas organizações mais sérias, já se leva em conta que a família é parte de sua responsabilidade social e corporativa. É o novo stakeholder das companhias. Não é só uma questão ética ou de solidariedade, mas parte de uma visão estratégica. Se o empregado está numa família estável e unida, ele terá mais vontade de trabalhar. No entanto, se ele vive numa família com problemas, seu desempenho cai. A família é uma escola de competências, desenvolvedora de características como saber delegar, organizar, planejar, negociar e trabalhar em equipe. Até pouco tempo, acreditávamos que trabalho e família eram verdadeiros inimigos. E é exatamente o contrário. O que se passa em um ambiente se leva ao outro — para o bem e para o mal. Então, é melhor enfrentarmos isso do que compartimentar cada um deles.

Aurora Mulher | Empreendedorismo

Tema atualíssimo na Europa, o modelo de empresas familiarmente responsáveis veio para ficar, mas a mudança começa com uma nova atitude das mulheres



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» Entrevista

A cultura empresarial valoriza a obtenção de resultados e, em algumas empresas, o empregado ainda é visto apenas como uma peça para alcançar esse objetivo. Isso não é um limitador para a inovação das empresas?

Nuria chinchilla - Não só para a inovação, como para a criatividade e para o compromisso. Estamos indo contra o que seria bom para a eficiência. A eficácia do curto prazo destrói as competências porque não permite que elas se desenvolvam, queima a motivação e não aumenta o comprometimento dos funcionários. Como essas companhias têm êxito, apesar de usar mal os profissionais, acham que têm razão e não se abrem às mudanças. Todas que não sabem flexibilizar o trabalho, não tratam as pessoas como são, humanas, completas e com vida fora do escritório: elas não estão maximizando nada.

Por aqui parece realmente utópico falar em flexibilização da jornada de trabalho...

Nuria chinchilla - No Brasil, eu vejo uma cultura bastante presencialista. Há uma obrigatoriedade de estar presente sempre para se mostrar comprometido com a empresa. Isso, na minha opinião, é muito grave, porque não é real, mas baseado numa falsa crença, criada por pessoas mais velhas, que sempre seguiram trabalhando dessa forma. Hoje, já há dirigentes e donos de organizações muito mais flexíveis, que não querem ser iguais aos seus pais. E é essa nova geração que pode e deve fazer toda a diferença.

Nos escritórios, é comum marcar reuniões para o fim do expediente, por exemplo.

Nuria chinchilla - Por isso defendemos que seja obrigatória uma licença-paternidade de 15 a 30 dias. Não pelo filho, porque para a criança recém- nascida não faz muita diferença, mas pelo próprio pai, que redescobre seu papel na casa. Ao compreender esse ambiente, ele vai querer estar mais próximo depois. E, no trabalho, vai compreender melhor as pessoas que vivem a mesma realidade. blametum vel irit luptat at, conse dolessismod magna consecte mod tet.

A senhora, por mais de uma vez, já disse que a mudança de cultura deveria passar pelas mulheres. Mas é comum ver muitas brasileiras em posição de liderança sendo respeitadas por serem comparáveis aos homens. Ou seja, trabalhando muito, fazendo horas extras demais.

Nuria chinchilla - O problema é que elas estão imitando os homens. Deveriam aproveitar o fato de serem mulheres para trabalhar por prioridades. Como líder, ela deve cobrar a realização de objetivos — e não a simples presença dos funcionários. Et, velesed min ullum irilism olorerc illaor ad ting etuerci tio consequ ipiscilit utem qui eum quipsustis augue facipsu mmodolobor iurerit aliquis num dolore faccum dolore feugiam zzriure riurem nulluptat, sis eu faci elesed eliscilit, veniamet, volore mod te digna autat non eum dolore et, commy nim ipsustrud duissenim amcon el dunt duissi blametum vel irit luptat at, conse dolessismod magna consecte mod tet iril ilissi.

Talvez porque a maioria dos cargos de chefia ainda está nas mãos dos homens e eles estão distantes de suas famílias?

Nuria chinchilla - Isso ocorre por pura rotina. Vivemos a lei do horário rígido: entramos quando Deus manda e saímos quando Deus quer. E todos agem como se fosse normal fazer reuniões no fim do dia, quando muitos já estão terminando a jornada de oito horas. Como são chefes e vale o “eu ordeno”, eles determinam o horário de tudo. Até porque não querem voltar para casa no fim da tarde, pois há filhos para dar banho, para fazer o dever de casa etc.Er sum velisim dolumsa ndionsed tat.

Facilis nullan vercipit dolor amconsecte dolobor sed essendrem kjnasjnd nim zzriusc ipsump eingero



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Âť Direitos e Deveres


Caça ao dinheiro As dúvidas mais frequentes que os empreendedores têm quando procuram ou são procurados para receber investimentos de terceiros em suas empresas. Por Bruno Vieira Feijó, Exame.

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s oportunidades para donas de pequenas e médias empresas conseguirem bons investimentos estão lançadas. Cerca de 3 bilhões de reais é quanto os capitalistas de risco têm reservados para colocar em empresas brasileiras emergentes — seis vezes mais do que há cinco anos, segundo uma estimativa do Instituto Inovação, órgão de fomento ao empreendedorismo. Qual é o perfil dos negócios que mais atraem esse tipo de investidor? O que diferencia um fundo de investimento de outro? De que forma os investidores calculam o valor de uma empresa que nem sequer começou a gerar receitas? Para estar preparada para as negociações, a empreendedoraprecisa antes entender o impacto que a entrada de capital que vem de fora pode causar no dia a dia de sua empresa. A Aurora mulher ouviu empreendedores que buscaram aportes recentemente e gestores de fundos que investem em negócios promissores. Veja, nas próximas páginas, quais são as respostas para dúvidas que costumam surgir nessa hora — e o que os donos do dinheiro consideram importante ao investir num pequeno ou médio negócio.

Como a empreendedora pode saber se ele e sua empresa têm o perfil necessário para receber capital de risco? Pequenas e médias empresas que atuam em setores com forte potencial de expansão têm meio caminho andado para conseguir a atenção de investidores. “Hoje, os mercados que mais atraem investimentos são os de saúde, turismo, sustentabilidade, energia, petróleo e gás, imobiliário, educação a distância, jogos online, marketing interativo, aplicativos para celular e comércio eletrônico”, diz Edson Rigonatti, sócio da paulista Astella, gestora de fundos de investimento em pequenas e médias empresas. Mas não é só o mercado de atuação que é considerado pelos donos do dinheiro. Eles também observam, com o mesmo grau de importância, a personalidade do empreendedor — basicamente, se ele demonstra ter capacidade para levar a empresa à expansão. Além disso, a empreendedora precisa estar preparada para trabalhar sob pressão de outras pessoas interferindo em diversos aspectos da gestão. Ele pode ouvir dos investidores, por exemplo, que não é a pessoa mais adequada para controlar as finanças da em-

presa ou que não tem habilidade para contratar as pessoas certas. Deve cumprir ainda uma rotina de prestação de contas, escrever relatórios e ser sabatinado em reuniões periódicas. Precisa também conviver com a ideia de que, dentro de alguns anos, parte do negócio ou até a empresa inteira pode ser vendida para uma companhia ou fundo maior. “Quem se sente desconfortável em ter de lidar com alguma dessas situações deve esquecer o capital de risco”, diz Rigonatti.

Quando é um bom momento para buscar aporte? Muitos empreendedores podem pensar que o momento para procurar um investidor é quando há necessidade de capital para equilibrar o fluxo de caixa. Mas a lógica dos investidores diz exatamente o contrário. “A extrema necessidade deixa o empreendedor em desvantagem na negociação”, diz Yuri Gitahy, da Aceleradora, consultoria que ajuda empreendedores a lançar seus negócios. “Quanto melhor for a saúde da empresa, maior tende a ser seu valor.” Um bom momento para buscar investimento de fora é quando a empresa está financeiramente saudável e planeja dar um

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» Direitos e Deveres grande salto para a próxima etapa de expansão num curto espaço de tempo — por exemplo, atingir sua primeira centena de grandes clientes, levar a operação para outros países ou investir em uma nova área de atuação. Em situações como essas, mesmo grandes empresas nem sempre conseguem cumprir seus objetivos apenas com recursos próprios. Negócios iniciantes podem exigir que a operação comece num prazo curto para que não se perca determinada oportunidade. Nessas situações, pode ser o caso de buscar investimento antes mesmo de entrar dinheiro em caixa. “Um aporte pode ajudar a sair na frente da concorrência e conquistar uma fatia importante de mercado”, diz Gitahy.

Quais os principais aspectos que diferenciam um fundo de investimento de outro? Entre as muitas diferenças entre os fundos, as características mais importantes são estilo de gestão, tamanho e momento do aporte e setor de atuação. Entenda-as. • Estilo de gestão: “Alguns fundos participam ativamente do dia a dia, e seus gestores acompanham tudo de perto”, diz Clóvis Meurer, presidente da ABVCAP, associação que reúne os fundos de capital de risco no Brasil. “Outros guardam certa distância, e os gestores se preocupam mais com o resultado em si.” A situação em que os executivos do fundo interferem pode ser vantajosa

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quando seus gestores trazem conhecimento sobre o mercado e uma boa rede de contatos. • O aporte: O primeiro estágio de investimento geralmente é responsabilidade dos investidores-anjo, que chamados dessa maneira por proteger empreendedores nas primeiras fases de um negócio e por ajudá-los a tirar as ideias do papel. O investimento costuma variar de 100 000 a 1 milhão de reais. Os fundos de venture capital são indicados para o estágio seguinte, quando a empresa já está em operação. Eles podem ser divididos em três tipos: 1. Fundos que investem nos primeiros anos de crescimento do negócio e que fazem aportes de até 5 milhões de reais. 2. Fundos que entram quando o modelo de negócios já se provou consistente e que aportam até 10 milhões de reais. 3. Fundos que se especializam em empresas que já se consolidaram no mercado e faturam mais de 30 milhões de reais por ano. • Especialização: Vários fundos só colocam dinheiro em empresas de determinado setor em que seus gestores acumularam experiência ou têm alguma afinidade. É o caso, por exemplo, do fundo paulista Criatec, que investe em empresas emergentes no setor de tecnologia e no de biotecnologia.


Como abordar os investidores? São várias as formas de aproximação. Eis as principais: • Indicações: Os investidores consideram bastante as indicações pessoais que recebem — especialmente de empreendedores cujas empresas já receberam investimentos de seus clientes e fornecedores. • Eventos: Há eventos organizados para aproximar empresas e investidores — vários são destinados a empreendedores de primeira viagem. Mais informais, há os chamados meetups. São encontros que mais parecem uma happy hour em que dois ou três empreendedores apresentam seus projetos em 20 minutos a outros empreendedores e investidores. Para empresas já consolidadas, entidades como a ABVCAP costumam promover eventos setoriais. Num dos últimos, ocorrido em junho, o assunto foram as oportunidades no mercado de petróleo e gás. • Workshops: São organizados por aceleradoras como a Startup Farm e a 21212. Num deles, a Startup Farm, cerca de 50 empreendedores de aproximadamente 20 empresas são selecionados para um programa intensivo de um mês. Nesse período, recebem conselhos de outros empreendedores, indicações para parcerias estratégicas e fazem discussões sobre seus modelos de negócios.

• Intermediação: Para empresas que faturam acima de 20 milhões de reais por ano, uma alternativa que pode ser interessante é contratar um intermediador, conhecido como advisor. Trata-se de um especialista — normalmente advogado, auditor ou ex-executivo — que prepara a documentação da empresa e apresenta-a para gestores de fundos que possam se interessar pelo negócio. “Se a transação for concluída com sucesso, o empreendedor arca com o pagamento de uma comissão de cerca de 6% do valor total negociado”, diz Juliano Graff, da empresa paulista de investimentos Master Minds.

Quais as principais fases de uma negociação e quanto tempo elas demoram? 1. É assinado um termo em que o investidor se compromete a não divulgar informações confidenciais da empresa. A partir daí, os investidores começam uma análise preliminar do potencial do negócio. Segundo os gestores dos fundos entrevistados por Exame PME, ela é feita por meio de informações fornecidas pela empresa, estimativas de mercado dadas por consultorias, entrevistas com clientes e concorrentes e

visitas à empresa. “Eventualmente, o empreendedor é convidado a fazer uma apresentação do negócio ao comitê de investimentos do fundo”, diz Meurer, da ABVCAP. 2. É redigido o term-sheet, uma carta de intenções em que os investidores fazem oficialmente uma oferta. Normalmente é estipulado um prazo para que ambos os lados cheguem a um consenso quanto aos valores envolvidos na operação. 3. Se houver acordo, acontece o duediligence (“pente-fino”, em bom português), uma auditoria legal, contábil e fiscal na empresa. Essa etapa costuma durar uns dois meses. 4. Na última fase, começam as conversas para a assinatura de três documentos definitivos: o acordo de subscrição (em que ficam registradas as participações acionárias de cada um), o acordo de acionistas (que define direitos e deveres de ambas as partes) e um novo estatuto social (que estabelece as novas regras de funcionamento da empresa). “Em média, as negociações com um investidor duram de cinco a sete meses”, diz Meurer.

De que modo os investidores calculam quanto vale uma empresa? Uma característica dos pequenos e médios negócios atraentes é seu potencial para crescer. É por isso que os investidores costumam calcular o valor das empresas emergentes com base em projeções de receitas e lucros.

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» Idéias Sustentáveis

Vanessa Vilela transformou café em cosméticos e foi eleita uma das 10 melhores emprendedoras do mundo pela ONU


Ajude o planeta e

aumente o lucro A

mineira Vanessa Vilela, de Três Pontas, uniu a imagem das plantações de café no sul de Minas em sua memória ao fascínio pela cosmética para germinar a ideia de montar uma empresa original, em 2007. “Nós estamos na maior região produtora de café do mundo. Então, por que, além de tomar um cafezinho, também não usar o extrato do grão na versão creme, xampu ou sabonete?”, diz. “O café tem alta concentração de substâncias antioxidantes. Elas combatem os radicais livres, que são os causadores do envelhecimento da pele.” Antes do primeiro lançamento, ela dedicou três anos à pesquisa e ao desenvolvimento dos cosméticos. Hoje, a linha coleciona 33 itens – que incluem spray para ambientes, xampu, gel e água com aroma da flor do café. É da fazenda de seu marido que saem as cerca de 40 toneladas de grãos usados na produção dos cosméticos. Casada há sete anos, Vanessa adiou, pelo menos por enquanto, o projeto da maternidade para se dedicar integralmente à Kapeh (palavra que significa “café” no dialeto maia ainda falado em países como a Guatemala).

QUEM É: Vanessa Vilela, 33 anos, farmacêutica, bioquímica e fundadora da Kapeh O QUE FAZ: Produz cosméticos à base de café

O modelo de negócios da empresa de Vanessa tem as parcerias e a terceirização de serviços e de operações como pilares estratégicos. “Montar uma estrutura física, com investimentos altos em maquinários e funcionários, naquele primeiro momento, não seria interessante”, afirma. Assim, foi possível montar a empresa com um investimento inicial de R$ 300 mil, em 2007. Os cosméticos são vendidos atualmente em lojas multimarcas, perfumarias, spas urbanos, farmácias e cafeterias. A primeira loja própria da marca deve ser inaugurada até o fim do ano. Desde os primeiros passos, Vanessa estruturou a empresa para atender ao mercado externo. Os clientes de fora consomem 5% da produção. “A crise atrapalhou um pouco nossos planos, mas já estamos retomando a exportação”, diz. Ela aposta que, assim como nosso cafezinho conquistou o mundo, o café em forma de xampu e cremes também vai seguir o mesmo caminho. Por enquanto, Holanda, Portugal, Estados Unidos e Emirados Árabes já estão colocando o café de Três Pontas na cabeça e no corpo. Vanessa ficou entre as dez finalistas do prêmio bianual Women in Business Awards 2010, promovido pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad). A premiação aconteceu em Genebra (Suíça), em abril do ano passado. A vencedora foi Beatrice Ayuru Bvaruhanga, de Uganda, que atua na área de educação. Entre as finalistas, estavam Olga

Nós estamos na maior região produtora de café do mundo. Então, por que, além de tomar um cafezinho, também não usar o extrato do grão na versão creme, xampu ou sabonete?

Arean, da Argentina (que trabalha com produtos e processos de preservação artística, fotográfica e documental), Joy Simakane, de Botsuana (que montou uma empresa de desembaraço aduaneiro), Maria Klein, do Chile (na área de biotecnologia), Guenet Azmach, da Etiópia (moda), Lucia Desir, da Guiana (importações e exportações), Lina Hundaileh, da Jordânia (chocolates e doces), e Lilian Okoro, da Nigéria. Em agosto, a Kapeh faturou também o Prêmio Nacional de Inovação, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Molorpero con eum euissequisl eum volore molum dunt wismolore consed dolore tat. Rud mincill utpate feuguero con eu facip ese feuguer cidunt ad ting etuerae sequissi tat prate volor sustis nullaor erilis nummolenim ilismodions non ea con ecte vullam. Tatue commy nos nulluptat, consed et wiscillam veratem exerit nullaor iril estrud. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Idéias Sustentáveis

Pioneira no tratamento de resíduos hospitalares em Rondônia, ela ganhou o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios em 2011

lixo é dinheiro Pioneira no tratamento de resíduos hospitalares em Rondônia, ela ganhou o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios em 2011 Ao ser multada por não destinar corretamente o lixo de seu consultório odontológico, em Rondônia, Patrícia Paz Silva teve a ideia de abrir a Moura & Paz Incineradores. “Não sabia que era preciso dar a esses resíduos tratamento especial, e imaginei que muita gente também não saberia. Não havia incineradoras em toda a região, e o resíduo hospitalar ia para o lixo comum”, conta. “Pensei que seria uma boa oportunidade e ainda ajudaria na conservação do ambiente.” Em 2009, Patrícia captou R$ 5 milhões e abriu o negócio com um sócio. Demorou um ano até que ela fechasse o primeiro contrato. “As pessoas me tratavam como se meu negócio fosse o inimigo, porque cobraria do governo fiscalização mais dura e isso traria despesas extras aos produtores de lixo tóxico”, diz ela. O cliente inaugural foi a Prefeitura de Vilhena, seguida de outros 600 con80

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tratos, tanto no setor público como no privado. Os esforços atuais de conscientização ambiental têm ajudado a elevar a demanda e o faturamento. Em 2011, Patrícia comprou a parte do sócio, mudou o nome para Paz Ambiental e recebeu o prêmio Mulher de Negócios do Sebrae. Guer ilit luptatetum veliquisl ut am, conullamcore magniss issequi eumsan hendigna consed modoloreet vel dolortie eugiatum quismodipit adiamet ip ex euisse deleniam verilla conulla adiam nonsequam, quis ero commolor iustiss equatiscin volobore magniat in vel dolenis at, sed eu faccum aliquis ali-

Pensei que seria uma boa oportunidade ainda ajudariana conservação do ambiente.

QUEM É: Patrícia Paz Silva, 46 anos, dentista e fundadora da Moura & Paz, em Vilhena. QUE FAZ: Coleta, transporta, trata e incinera resíduos que não podem ser descartados.

quam, veliquatet aci blaoreet numsandio eum quam irilla adit volobore tet, consequat. Im iustis nulputet, quis nonse minissim ver am vent vulla atem ilit wiscillam, volesto odiam ipit, veriure ero dolortie ming et nonullamcon. Cip el in hendio cor sequat. Na commodigna feuis autat. Ure magna feumsan henim dolobore tat. Olobore con er irillan henit augait ilit am zzrit lumsandit la adipit augait wis am ero odit autat ip el incipsumsan ut vel ip et aute vulluptatum velent erosto dolent augait ationullut lutatue riusto odolesequisl inibh et lam vulla facil. Guercilit in veraessisi tatem quis am ipsustrud tat.



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» Gestão e Economia

Empreendedorismo

na prática

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10 características fundamentais dos empreendedores Por José Cláudio, Terra


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s empreendedores são o alicerce do desenvolvimento econômico e social. São eles que canalizam a poupança para os investimentos que geram empregos, para o aumento de produtividade, para a melhoria dos produtos e serviços e para mudanças sociais. Alguns talvez achem essas afirmações um exagero, mas, na verdade, não há evolução sem empreendedorismo. Logicamente, não estamos falando aqui apenas dos empresários, líderes de ne-

gócios. Estamos nos referindo a todos aqueles que a partir da combinação de conhecimentos – próprios ou não – e recursos lideram mudanças efetivas na sociedade.Este texto não vai se limitar a fazer apologia aos empreendedores. Trata-se de argumento fácil, mesmo existindo alguns empreendedores que, exceção à regra, não possuem ética. No Brasil, no entanto, ao contrário de outros países, o empreendedorismo ainda precisa ser frequentemente e moralmente defendido. Isso talvez seja fruto

de uma herança cultural que valoriza o emprego público como caminho para uma vida mais tranqüila e pouco inspirada ou, ainda, de um ambiente econômico que favoreceu a especulação à inovação. Difícil dizer com certeza, mas o fato é que, em um dos países mais “estatizados” do mundo, aqueles que empreendem ainda não são valorizados e compreendidos de maneira adequada. Nesse sentido, tentaremos desmistificar algumas das percepções acerca dos empreendedores.

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Empreendedores são capazes de lidar tanto com risco quanto com incertezas

Embora risco e incerteza possam parecer a mesma coisa para muitas pessoas, elas são coisas bem distintas. Tanto é assim, que as empresas de seguro estão dispostas a vender seguros contra roubo, incêndio ou mesmo morte, mas não contra fracasso no lançamento de um produto, de um negócio ou de uma parceria. Empreendedores precisam computar, mesmo que apenas intuitivamente, tanto riscos – que teoricamente podem ser calculados matematicamente –, quanto incertezas, tais como “o mercado irá receber bem meus produtos e serviços?”, “vou atrair os melhores talentos?” e “esta campanha de marketing vai ter algum efeito?”. Lógico que o futuro é incerto – ou como diria Benjamin Franklin: Nada é certo, apenas a morte e os impostos. Para o bem da sociedade, os empreendedores, são capazes de avançar em meio a todas as intempéries que os mercados lhes reservam.

O trabalho não é necessariamente um meio.

Ele pode ser o fim em si mesmoO sucesso é ótimo, e as benesses que carrega consigo, bem-vindas. Muito obrigado! Mas, os empreendedores mal têm tempo de se preocupar com isso. Os céticos, os acadêmicos, os socialistas e os fervorosos vêem com freqüência apenas a busca desenfreada pelo sucesso e pelos resultados materiais que dele advém. Não compreendem que os empreendedores podem se arriscar, se entusiasmar e serem maltratados pelo próprio empreendimento, seja ele cultural, artístico, social ou comercial. Na mente daqueles que observam do alto de sua inanição, deve haver algo sórdido por trás de tanta energia. Ledo engano! A história tem mostrado que grandes empreendedores são pessoas genuinamente especiais, que se dedicam com entusiasmo, alegria e paixão aos objetos e objetivos com os quais se envolvem. Felizmente, em geral, as pessoas que têm atingido grande sucesso são empreendedores. Os outros, que basicamente confundem riqueza e poder com sucesso, são rapidamente esquecidos pela sociedade. Não contribuíram de fato para a evolução da humanidade.

Empreendedores coordenam os recursos econômicos e os mercados

Pensar grande não é necessariamente uma questão de megalomania, mas de saber que os recursos para empreender, sejam humanos, financeiros ou de conhecimento, precisam de uma “luz no final do túnel” para se combinarem de maneira efetiva. Cabe aos empreendedores cumprirem esse papel crítico na sociedade. O progresso econômico e social, a inovação e a melhoria das condições de vida não ocorrem sem a “mão santa” do mercado e o grande papel exercido pelos empreendedores. De fato, apenas na hipótese de que a informação perfeita está disponível para todos, é que podemos pensar em uma economia funcionando com a esperada eficiência dos mercados perfeitos. Como sabemos, a realidade é muito distinta. Empreendedores são grande brokers de informação. E esse papel é exercido por meio de uma coordenação efetiva e geradora de progresso e riqueza das habilidades de convencimento, negociação e inspiração que caracterizam os empreendedores em maior ou menor grau.

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» Gestão e Economia Empreendedores trabalham com vários tipos de conhecimento

Os empreendedores têm um tipo especial de conhecimento. É muitas vezes difícil mapeá-los, identificá-los e reconhecê-los. Sabemos mais dos resultados do que dos processos associados ao empreendedorismo. Intuição é a explicação mais simples. Mas intuição, na verdade, é resultado de um processo cognitivo complexo, que permite aos empreendedores sintetizarem várias experiências anteriores para tomada de decisão. Mas, mais do que trabalhar com seus próprios conhecimentos, empreendedores têm a enorme capacidade de ouvir, aprender, selecionar conhecimentos de outros e, em alguns casos, estimular a colaboração e o aprendizado coletivo de várias pessoas. Lamet, quatum zzriurem nullan henisi tet alis nit lum augue tincidunt aliqui blam, vullan.

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Empreendedores não acreditam em linhas retas e matam um leão por dia

Talvez uma das características mais interessantes dos empreendedores é que eles, embora pensem grande, sabem que têm que “matar um leão por dia”. Isso não quer dizer que eles não consigam ter uma visão de longo prazo. O que acontece é que eles sabem que o futuro se constrói todos os dias. Diariamente, há muita oportunidade de aprendizado, de inovação e de motivação de outras pessoas em prol de uma visão compartilhada. Reet ing eugue conum iurem acin euguer sum nullaorting et alit nosto odit il ulluptatem autpat ute consectet at ad ming er si xeraese faci eugue magna ali Liquat dolorperos eugait la facilla ndi

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Empreendedores não acreditam em sorte; sabem que há muitas oportunidades

Empreendedores têm sorte? Claro que sim. A característica fundamental dos empreendedores é o otimismo contagiante daqueles que sabem ter a sorte ao seu lado. Mas a sorte dos empreendedores não é a sorte que muitos imaginam. É a sorte de mentes preparadas para mais do que detectar oportunidades. É a sorte para detectar e agir quando as oportunidades aparecem. Reet ing eugue conum iurem acin euguer sum nullaorting et alit nosto odit il ulluptatem autpat ute consectet at ad ming er si. Quiscilit ate facer am, venibh ero doluptat, quiss Ed dolore dolore velendre min ut veliquam.

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Empreendedores são, por incrível que pareça, realistas.

O maior risco é achar que nada vai mudar.Muitos dizem que os empreendedores são pessoas dispostas a assumir riscos. Sim, isso é verdade. Mas é verdade também que os empreendedores sabem que o maior risco é achar que nada vai mudar. Eles sabem que não vale a pena ficar olhando o tempo todo para o passado e para o presente. O futuro se desenha a cada instante, e não agir significa ficar para trás. O realismo dos empreendedores é, portanto, maior do que daqueles que insistem em questionar as mudanças no ambiente, nas tecnologias e nos hábitos das pessoas. Tudo muda, o tempo todo. É esse o realismo do empreendedor. Pit aliquat dit laor autat. Isi blaor ip et lum nonulla adipsuscipis del utet, veniat. Ed tincincilit nos nim vel eu faccum zzrit, sed tat nim et la commod magna Sit utat augiam nullam vel.

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Empreendedores são resilientes e persistentes

É bem conhecido que investidores em capital de risco preferem investir em pessoas e empresas dirigidas por aqueles que têm cicatrizes de batalhas perdidas, que têm acúmulo de experiência de sucesso e fracasso. Quanto maior a aposta, mais importante parece ser a necessidade de ter pessoas com um grande repertório de conhecimentos, emoções e perspectivas. Para se conhecer realmente uma pessoa é importante ver como estas reagem frente ao fracasso e as derrotas – é quando muitos querem matar seus sonhos. A reação quando tudo está bem é mais óbvia. É a resiliência e a persistência dos grandes empreendedores que os distingue. Empreendedores para valer se recuperam e mantém a energia e o foco na busca das soluções, da visão e dos resultados concretos.

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Empreendedores trabalham com redes

Uma das características interessantes dos empreendedores reside no fato de serem muito ágeis na identificação de pessoas que podem lhes trazer soluções para seus desafios emergentes. Empreendedores constroem relacionamentos de maneira sistemática. Eles sabem de maneira intuitiva que não são alguns poucos relacionamentos muito fortes que lhes servirão como base de apoio para enfrentar as intempéries e os desafios do ambiente. Ao longo de suas vidas, eles acumulam relacionamentos construtivos com vários tipos de pessoas. É na diversidade e na busca genuína de relações do tipo “ganha-ganha” que se formam redes saudáveis. O conhecimento, a força e a capacidade de ação dos empreendedores não reside, portanto, nos empreendedores como indivíduos, mas em suas redes.

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Empreendedores valorizam a ação e o aprendizado aplicado

É bem conhecido pelos que estudam cognição o fato de que só aprendemos com base no que já sabemos. O conhecimento humano evolui a partir de associações. Também se sabe que se aprende mais com os erros do que com os acertos. Essas duas lições centrais do processo de aprendizado parecem ser naturalmente compreendidas pelos empreendedores. Eles se caracterizam pela ação, pela reflexão instantânea e pela busca de novas experiências e desafios para os quais estão apenas parcialmente preparados. Eles sabem que fazer apenas aquilo que já se sabe significa estagnar. Para aprender, é preciso criar uma tensão permanente entre o conhecimento prévio e o que se necessita. Assim, acerta-se às vezes, errase em outras oportunidades. Importante, porém, é que, agindo dessa maneira, a evolução está garantida.

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» Gestão e Economia

Aposte no marketing de

baixo custo Enquanto a concorrência se esconde, aproveite para dar as caras. Por Wagner Roque, Pegn

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m momentos de aperto econômico, como o atual, o marketing das empresas costuma ser jogado para segundo plano. Eis um grande equívoco, dizem os especialistas. ‘Justamente em períodos de contenção de despesas, quando a maioria dos empresários se esconde, é que se deve divulgar o negócio’, afirma José Eduardo Balian, professor de finanças da ESPM. ‘Está aí a grande chance de se diferenciar da concorrência.’ Nem pense em gastar todas as suas reservas nos tradicionais anúncios publicitários. Aposte no marketing de baixo custo. Execute táticas que envolvam mais a criatividade do que o dinheiro. ‘Com menos de R$ 10.000, valor que uma pequena empresa chega a gastar por mês para aparecer em jornais e revis-


tas regionais, pode-se criar uma infinidade de ações’, diz Roberto Calderón, da agência de marketing ABCZ, focada em pequenas e médias empresas. A seguir, você encontrará 40 estratégias de baixo custo elaboradas com a ajuda de especialistas em marketing. Em 15 dos casos, a ação sai de graça.

1. Divulgue seus pontos fortes Muitas empresas não percebem que já têm em mãos um material eficiente para melhorar o seu marketing. Elas possuem características que as diferenciam no mercado, mas não as ressaltam em sua comunicação. A Artmix, empresa paulista que vende e personaliza capacetes desde 1986, conseguiu dar novo gás aos negócios quando, em 2006, resolveu valorizar a segurança oferecida por seus produtos, entre outras ações. ‘Somos distribuidores exclusivos no Brasil da Arai, a melhor marca mundial de capacetes’, diz Bruno Theil. Deu tão certo que, em 2008, as vendas da Artmix aumentaram 10%.

2. Seja único Eis uma alternativa para você mostrar que a sua empresa não é apenas mais uma no ramo: venda produtos com a sua própria marca. Quem não dispõe de estrutura para isso pode optar por terceirizar a fabricação. Vale, por exemplo, para quem vende cosméticos, roupas e alimentos. É fundamental contar com fornecedores de confiança e usar matéria-prima de qualidade.

4. Acredite no marketing de guerrilha A ideia é criar ações chamativas que causem impacto no dia-a-dia das pessoas. Um exemplo foi a tática desenvolvida pela agência ABCZ para a marca de calçados Senso Shoes. Durante uma semana, cinco lindas modelos passearam pelas ruas próximas a duas lojas da marca em São Paulo. Elas carregavam sacolas enormes com o logo da Senso Shoes e calçavam os sapatos da nova coleção da grife. Custo total: R$ 10.000. ‘Foi uma excelente relação custo-benefício, já que as vendas aumentaram 47% e não caíram mais’, diz Roberto Calderón, da ABCZ.

5. Use as redes sociais (grátis) As comunidades, sites, blogs e fotologs permitem que as empresas interajam com os consumidores. Sem gastar um tostão, você pode saber quais dos seus produtos e serviços fazem mais sucesso e divulgá-los na rede. Lembre-se de que o Brasil tem a maior média de usuários da internet no mundo, com 59 milhões de pessoas conectadas. E muitas costumam espalhar pela rede a sua opinião sobre as marcas que lhes agradam ou decepcionam.

6. Recorra à blindagem (grátis) A expressão pode parecer estranha, mas é comum no mundo do marketing.

A tática consiste em aproveitar o contato com porteiros, seguranças e recepcionistas de prédios comerciais ou de condomínios onde a empresa faz entregas para se informar sobre as preferências dos consumidores que frequentam o local. ‘O segredo está em saber ser simpático e comunicativo’, diz Roberto Calderón.

7. Envie mensagens de texto O Brasil tem mais de 143 milhões de celulares. Por isso, o envio de SMS, os famosos torpedos, é um meio de alcançar um número grande de clientes potenciais. Além da taxa de adesão, em torno de R$ 1.500, a empresa usuária paga à integradora (empresa que desenvolve o software usado no sistema e faz a ponte com as operadoras) valores proporcionais ao tamanho das mensagens enviadas. Um texto de 150 caracteres, por exemplo, custa entre R$ 0,20 e R$ 0,30 por assinante. É possível escolher apenas um grupo de assinantes, de acordo com o perfil almejado.

8. Faça a sua campanha por e-mail Para ser eficiente, uma campanha de e-mail marketing deve levar em conta o perfil do público-alvo e, com uso de muita criatividade, nunca abusar da paciência dos internautas para ler e-mails comerciais. ‘Deve-se observar as regras de privacidade e de boas maneiras’, diz Walter Sabini.

3. Promova atividades externas Desde 1998, quando montou a Blue Bike, loja paulistana de bicicletas e acessórios para ciclistas, o empresário Marcelo Jorge promove semanalmente passeios ciclísticos. Um vez por mês, a turma faz trilhas em cidades vizinhas. ‘Chego a reunir 500 pessoas de cada vez. Tem sempre gente nova no grupo e a maioria vira cliente’, diz. Ip ero corer ad ming ecte eugait velent lore digna.

Bruno Theil, da Artmix: ao frisar que vende a melhor marca de capacetes do mundo, ele alavancou as vendas

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O poder

do dinheiro feminino

Trabalhando fora e respondendo por uma parte do orçamento doméstico ou decidindo as compras da família, a mulher tem voz cada vez mais ativa na economia do país Por Iracy Paulina, Claudia

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valor de 352 bilhões de reais impressiona e, acredite, é apenas uma parcela do que circula pelas bolsas femininas. Ele equivale a 15% do PIB do país e foi calculado pela economista Hildete P. de Melo, da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro, levando em conta o salário médio e a quantidade de mulheres economicamente ativas em 2007 – 43 milhões de trabalhadoras, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad), do IBGE, feita naquele ano. Só que a influência feminina no mercado vai além: em 70% das casas, trabalhe ou não, é a mulher que decide o que será comprado e quando, constatou uma pesquisa do Ibope de 2008. O nome disso é poder econômico e, socialmente, compra bem mais do que batons e boa vontade. “A chegada em peso da mulher ao mercado de trabalho trouxe mudanças de atitude, valores, perspectivas de vida e relações de poder dentro e fora de casa”, afirma o especialista em pesquisa de mercado Nelson Marangoni, CEO do Ibope Inteligência, responsável por um estudo do ano passado sobre a trajetória do sexo feminino, encomendado pela Editora Vittore, que publica a Aurora mulher. Julho 2012 | Aurora Mulher

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A administradora de empresas Amália Sina, 44 anos, ilustra de forma emblemática essa evolução. Ela iniciou a carreira no final dos anos 1980 com objetivos claros: queria ser gerente antes dos 30, diretora antes dos 40 e presidente antes dos 50. Atingiu todas as metas muito antes: já foi presidente da Phillip Morris do Brasil e da Walita do Brasil, além de vice-presidente da Philips para a América Latina. “A mulher evoluiu no mundo corporativo. Chegamos a postos importantes, mas pagamos um preço alto para nos mantermos nesse ambiente, que ainda é muito masculino”, afirma ela. Casada há 15 anos com um executivo, Amália tem um filho de 11 anos, mas conta que adiou a maternidade o quan-

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to pôde: “Aí não deu para ter mais crianças, como era minha vontade”. Em 2006, atrás de mais qualidade de vida e decidida a dar vazão ao seu lado empreendedor, finalmente se tornou empresária e lançou a Sina Cosméticos, que produz a marca Amazonutry. Seu segredo de sucesso? “Para progredir na carreira, a mulher precisa de ferramentas mais afiadas do que os homens: estudar mais, trabalhar mais”, ensina a empresária, que fez MBA na USP e pós-graduação na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

“Para progredir na carreira, a mulher precisa de ferramentas mais afiadas do que os homens: estudar mais, trabalhar mais”

Briga dura por um lugar ao sol A realidade mostra que as lições dessa cartilha já foram suficientemente incorporadas pela parcela feminina da população. E, hoje, na luta por uma colocação no mercado, a mulher conta com o trunfo de um nível de escolaridade maior do que o dos homens, aponta a socióloga Maria Rosa Lombardi, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, em São Paulo. Os dados da Pnad 2007 revelam que as trabalhadoras acima de 16 anos têm em média 9,3 anos de escolaridade, ante 8,3 anos por parte dos homens. A executiva comercial Jenifer Stefane, 22 anos, confirma essa tendência. Formada em marketing há dois anos, ela já se prepara para fazer uma pós-graduação em gerenciamento de marcas: Estou no meu primeiro emprego, mas vejo boas chances de progredir na área que escolhi”, aposta Jenifer. Na outra ponta da gangorra, os números indicam que, independentemente dos esforços individuais, encontrar um lugar ao sol continua mais difícil para elas. O estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça (3ª edição), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que, em 2007, considerando a população economicamente ativa, havia 10,8% de mulheres desempregadas e apenas 6,1% de homens na


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mesma condição. “Isso significa que, quando tenta entrar no mercado, a mulher encontra mais dificuldades do que os homens”, afirma a socióloga Natália Fontoura, do Ipea.

Campeãs em empreendedorismo A dificuldade em encontrar emprego empurra muitas mulheres para um negócio próprio, mas vem crescendo também a parcela que resolve empreender porque quer explorar uma boa oportunidade. Foi o que constatou a pesquisa Empreendedorismo no Brasil 2007, feita pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Segundo o estudo, as mulheres correspondem a 52% dos empreendedores brasileiros, protagonizando uma bela virada de jogo, já que, em 2001, eram apenas 29% desse universo – 63% delas tomaram essa iniciativa apenas por necessidade, enquan-

As empresas capitaneadas por mulheres tendem a prosperar porque já nascem com foco em um nicho de mercado e têm planejamento to 48% foram movidas por oportunidade ou uniram as duas motivações. As áreas mais exploradas são o comércio varejista (37%), a indústria de transformação (27%) e as atividades de alojamento e alimentação (14%). “Especialmente nas famílias de baixa renda, é comum a mulher tomar a frente e montar um negócio, às vezes partindo de habilidades que domina, como bordar, costurar ou cozinhar”, diz a publi-

citária Clarice Veras, gerente-adjunta da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae, que desde 2004 reconhece iniciativas femininas de sucesso com o prêmio Sebrae Mulher de Negócios. “As empresas capitaneadas por mulheres tendem a prosperar porque já nascem com foco em um nicho de mercado e têm planejamento”, afirma Clarice.

Onde estamos presentes A força de trabalho feminina marca presença principalmente no grupo de serviços sociais, em especial nas áreas de educação e saúde, que concentram 33,5% das mulheres ocupadas de 16 anos ou mais, segundo a Pnad 2007. Em seguida, vêm o comércio (16,5%), o trabalho doméstico (16,4%) e o agrícola (13,4%). “Significa que, embora venham ocupando mais postos no mercado, as mulheres ainda se concentram em áreas histórica e culturalmente conJulho 2012 | Aurora Mulher

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sideradas femininas”, explica Natália. “A participação vem crescendo na indústria e na administração pública, por exemplo, mas proporcionalmente esses setores ainda empregam uma quantidade maior de homens”, completa a pesquisadora. A atuação concentrada em áreas e posições de pouco prestígio social (e, portanto, menos valorizadas) é um dos fatores diretamente relacionados à desigualdade de salários entre homens e mulheres. “Por causa da recuperação econômica que ocorreu a partir de 2004, essa diferença vem diminuindo, mas em ritmo muito lento”, afirma Natália. Em 2007, a renda média mensal dos homens ocupados girava em torno de 960 reais, enquanto a das mulheres ficava no patamar de 630 reais. Ou seja, o contracheque feminino correspondia a cerca de 65% do masculino. Em 1996, era de 58,4%.

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Especialmente nas famílias de baixa renda, é comum a mulher tomar a frente e montar um negócio, às vezes partindo de habilidades que domina, como bordar, costurar ou cozinhar Mudanças fora e dentro de casa A presença feminina no mundo corporativo pôs em curso uma série de mudanças que, mesmo sem andar a passos largos, já apresenta resultados visíveis. “A maternidade, por exemplo, que sempre foi vista como um entrave à ascensão das

mulheres nas empresas, agora começa a ser percebida como uma oportunidade de desenvolver competências crescentemente valorizadas pelas organizações, como empatia, paciência, habilidade de trabalhar em equipe, capacidade de delegar e de negociar”, afirma José Tolovi Jr., presidente da Great Place to Work, consultoria que faz o ranking anual das 100 Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil. As mudanças aparecem em 20% das empresas incluídas no levantamento e se traduzem em medidas como a adoção de práticas diferenciadas de gestão, com flexibilização de horários, formação de comitês de desenvolvimento profissional feminino, plano de carreira específico, política de contratação com igualdade de condições e de capacitação etc. Mas o poder continua majorita-


riamente masculino. Das 100 empresas participantes, apenas oito confiavam o cargo de presidente a uma mulher, embora a capacidade de liderança feminina pareça inquestionável – entre as dez primeiras do ranking, 53% dos cargos de chefia eram ocupados por mulheres. Em casa, o velho modelo homem provedor e mulher cuidadora do lar também parece estar com os dias contados, embora continue influenciando a distribuição das tarefas domésticas. Contribuindo com uma parcela crescente da renda familiar, em muitas casas a mulher já ganha mais do que o marido – em 33% dos lares brasileiros, ela é declarada como chefe de família. Mas paralelamente continua acumulando o papel de cuidadora principal e, mesmo trabalhando fora, dedica uma média de 20 horas semanais aos afazeres domésticos, enquanto o marido gasta metade desse tempo nas tarefas da casa.

Consumistas assumidas Trazendo para casa o próprio dinheiro, a mulher ganhou em autonomia, poder de decisão e acesso a bens de consumo. Mas sua influência sobre o mercado vai além do que ela ganha diretamente. Uma pesquisa do Ibope realizada entre agosto de 2007 e julho de 2008 com mais de 18 mil brasileiros de ambos os sexos, entre 12 e 64 anos, de todas as camadas sociais, revelou que em 70% dos domicílios o sexo feminino é o responsável pelas decisões de compra. “É uma solução natural: quem está mais ligado à rotina da casa também conhece melhor as necessidades”, diz a ex-professora Kenia Curci Chacon, 43 anos, que hoje trabalha com promoção de festas infantis e sempre controlou a conta conjunta do casal, os destinos de férias da família e a hora de trocar de carro. “Atualmente, a palavra final sobre a compra do veículo da família é dada pela mulher em 55% dos casos”, diz César Martins Barreto, professor de uma disciplina sobre consumo feminino na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo.

Atualmente, a palavra final sobre a compra do veículo da família é dada pela mulher em 55% dos casos, diz professor de uma disciplina sobre consumo feminino No modelo feminino de administração, 60% do orçamento são destinados a necessidades familiares e 33% a despesas pessoais, segundo a pesquisa do Ibope Inteligência. Do dinheiro que a mulher direciona a si mesma, mais da metade (51%) vai embora em roupas, acessórios e produtos de beleza e higiene. Pois é, a bolsa feminina está recheada e mais do que nunca influencia o mercado. Mas continuamos longe de uma situação de igualdade com os homens. Só no quesito equiparação de salário, o economista e pesquisador Antonio Marcos Ambrozio

do BNDES, autor do estudo Visão do Desenvolvimento, projeta que precisaremos de pelo menos 75 anos (!) para que o nosso trabalho, na economia formal, tenha remuneração igual à do colega do lado, que faz a mesma coisa, com qualidade equivalente. E pior: a injustiça aumenta nos cargos que exigem melhor formação. Idunt nulput incipit velisci pismod min ut utem quis do dolorer iliquip esenim aut lamcortisit aci tio odolenim quat etueril irit wis num vent duipis aliquisis dolum acip eum. Em et, senit lam ad ming er suscilit ing essequi sciduisi. Uptat nos eummolenit ip ecte magna feum zzrillam ad tat. Ut am dio odiatem. Nullametue vel iure tie con venit, sum aliquam, quisim zzriliquis delismod minisci bla facidunt amet, cortie modit lum delesse. Liqui blaorem vel ulluptat vullaoreros acillan vel eugait adignit nit ulla commodi gnisi. Ugait dolorem irit nim quatem eugue magna con vero odoloreet incidunt vel et la faccum esse feugue do er amconum velessed dolore dolor susto ex et luptatie tatue eum volut adit vel ex enibh endre.

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Lar Doce Lar

Família | Aconchego | Conversa com Especialista | Faça você mesma | Organize-se

Excesso de mediação dos pais e da escola está privando as crianças de aprender a resolver os próprios problemas. pág. 100


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Nem tudo é

bullying Especialistas alertam que o excesso de mediação dos pais e da escola está privando as crianças e os adolescentes do importante aprendizado que é resolver os próprios problemas. Por Paulo Camargo, Claudia

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cena é cada vez mais comum. Basta a criança discutir com um colega, receber uma crítica em classe, ser recusada na brincadeira organizada por um grupo na hora do recreio ou ter uma vontade repentina de faltar na escola e pronto: os pais já invadem a diretoria cobrando providências. E chegam com o diagnóstico na ponta da língua: “É bullying!” De tão repetido e debatido nos últimos tempos, o termo ganhou tamanha popularidade que virou rótulo para qualquer situação de conflito no 100

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ambiente escolar, até para os pequenos desentendimentos aparentemente normais ou aquelas piadinhas sarcásticas sempre trocadas por adolescentes. Para o bem da garotada, esse não é o melhor dos cenários, alertam alguns especialistas. “Considerar que tudo é bullying é tão nocivo quanto achar que nada é”, avisa o psicólogo José Ernesto Bologna, de São Paulo. Uma das primeiras a levantar essa polêmica discussão foi a doutora em psicologia e pesquisadora inglesa Helene Guldberg, autora de Reclaiming Childhood: Freedom and Play in an Age of


da como verdade a ideia de que os indivíduos precisam de terceiros, ou seja, de especialistas que resolvam suas disputas ou lhes digam como se relacionar com o outro”, afirmou Helene Guldberg a Aurora Mulher. “Isso é negativo, pois mina a independência e a autonomia.” De acordo com sua tese, não é uma questão de negar a existência do bullying nem de minimizar sua gravidade, mas de delimitar com maior rigor quando, de fato, se trata de um episódio que merece essa classificação e, principalmente, quando uma intervenção é

Pesquisadores definem o bullying como uma perseguição sistemática que se materializa em repetidas humilhações verbais ou físicas.

Fear (“Reivindicando a infância: liberdade e brincadeira em uma era de medo”). No livro, ainda não publicado no Brasil, ela denuncia o florescimento, nos Estados Unidos e no Reino Unido, do que chama de “indústria do bullying”. O fenômeno teria encontrado terreno fértil para crescer porque vivemos em uma época marcada pelo excesso de proteção e de fiscalização das crianças, assim como pela falta de confiança de que as pessoas, de modo geral, sejam capazes de solucionar seus problemas por conta própria. “É cada vez mais assumi-

recomendável. A interferência desmedida de pais ou educadores nas pendengas infantis acaba alimentando as dificuldades da criança para se relacionar, tanto na escola quanto na sociedade, e inibindo ou desenvolvimento dela. “Não é fácil saber o momento de intervir”, admite Helene. “Há sempre o risco de, ao fazer isso, o conflito se agravar. Além do mais, ao se meterem, os adultos estão passando a mensagem de que a criança não tem capacidade de lidar sozinha com a situação.” O desafio da convivência Pesquisadores definem o bullying

como uma perseguição sistemática que se materializa em repetidas humilhações verbais ou físicas. Não é raro que sejam ressaltadas aquelas características que fazem o perseguido se sentir psicologicamente fragilizado, como o excesso de peso ou a opção sexual. Os episódios costumam contar com um trio de protagonistas: o agressor, a vítima e a plateia, que participa da agressão ou apenas se cala e é conivente. A internet e as redes sociais colocaram mais lenha na fogueira ao propiciar o surgimento de uma variedade amplificada desse tipo de violência: o cyberbullying. O que antes ficava circunscrito a um ambiente social agora pode não obedecer fronteiras e ser praticado 24 horas. O brasileiro Joe Garcia, doutor em educação e estudioso da indisciplina escolar, conta que, apesar de sempre ter existido, o bullying surge descrito e caracterizado na psicologia por volta da década de 1970. “Historicamente, foi um avanço, porque despertou a atenção das autoridades, mas agora precisamos adotar uma atitude crítica em relação aos usos e abusos, limites e possibilidades do conceito”, pondera o educador. Em outras palavras, não dá para sair colocando esse mesmo carimbo nas diferentes manifestações de agressividade que ocorrem dentro da escola, embora todas elas acabem fornecendo uma só revelação: “A convivência ainda é um dos maiores desafios a ser superados”, acredita Garcia. Mas esse desafio nem sempre entra na pauta do dia. Efeito colateral de sua superexposição, o bullying tem monopolizado todas as atenções e ofuscado outras questões relevantes, como a discussão se a educação dada hoje às crianças as prepara mesmo para a vida real. Julho 2012 | Aurora Mulher

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Em seu livro Why School Antibullying Programs Don’t Work (“Por que os programas antibullying das escolas não funcionam”), não publicado no Brasil, o psiquiatra neozelandês Stuart Twemlow defende que as estratégias de combate adotadas mundo afora revelam uma preocupação maior em punir agressores do que em criar um ambiente de diálogo – e isso é essencial para que as vítimas se sintam capazes de se defender sozinhas e todos possam encontrar formas mais saudáveis de se relacionar. A dor do amadurecimento No Brasil, há estados em que já é obrigatória a comunicação pela escola dos casos de bullying às Varas da Infância e da Juventude. Além disso, a proposta do novo Código Penal tipifica como crime essa forma de agressão. Um deslize dos programas de tolerância zero, segundo a inglesa Helene, é dividir as crianças em vítimas e agressores, simplificando demais os relacionamentos. “Não se ensina nada sobre a complexidade de amizades, os inimigos e as relações em geral. Em vez disso, é apenas sugerido que, toda vez que

se sentir vitimizada, a criança poderá contar com terceiros para resolver seus problemas”, ela critica. Na sua opinião, se não quisermos formar uma geração incapaz de lidar com insultos e os altos e baixos da vida, precisamos evitar posturas alarmistas e superprotetoras, ainda que o agredido necessite de empatia. “Devemos reforçar a ideia de que ofensas e atos de rejeição são perturbadores, mas que a realidade é assim, feita de bons e maus momentos, e logo ele vai se sentir melhor de novo.” Já o brasileiro Bologna acredita que um equívoco das atuais abordagens do bullying é partir de um mundo ideal homogêneo, quando deveriam preparar para uma sociedade em que a diversidade é regra, não exceção. “A escola é o lugar das iniciações, onde as crianças e os jovens se socializam e devem aprender a conhecer a si mesmos e os outros, a conviver, a se defender e a se proteger.” Difícil para os pais é aceitar que uma dose de dor é necessária para o processo de amadurecimento. Ser ignorado por um grupo da classe ou excluído de uma brincadeira não é o mesmo que sofrer bullying. Mas

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há mãe que não resiste a se meter em um caso assim. O impulso de proteger o filho simplesmente não permite ficar parada, e ela peca por excesso. Rejeição, raiva, frustração fazem parte da trajetória de todos, e não se deve privar os filhos de vivenciar tais sentimentoss. Ninguém está dizendo para jogar a criança aos leões para que cresça na marra. Só não pode exagerar na proteção. Ou corre-se


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o risco de restringir a capacidade dela de enfrentar as situações mais corriqueiras da vida emocional. A questão é que o limite entre abandonar à própria sorte e salvaguardar demais é tênue. Até porque o ambiente escolar tornou-se mais complexo. “Se antes as manifestações de violência eram a opressão e o autoritarismo, hoje as crianças e os jovens sofrem também por solidão, medo, sentimento de não pertencimento e até de anonimato”, diz Bologna. Daí a necessidade de enxergar além da poeira levantada pelo bullying. Ou talvez seja impossível dar apoio nessa hora. Putpat nonsequisi. Per suscidunt pratis dolorem in ute consenis nissit lum zzrilisl eumsan hendiatum ametue velesto odolut nim dolessequat. Si. Gait il ut am venit lum vendiamet volortio ex et, consed ex ea feuis nis dolobortie vendre et auguer sum vullaor ing eumsandre magna augait ipis am, core dolestrud tet num ver sit vulla feu feugait lortie dipit lobore duisl dionsed magnit volenim dit luptat non ut wis at, quis am nim irit luptat lum doleniam vel dipsum ad tat. Pis eum vel dolortion henis el dolore te mincipit dolor at, volorem quat adigna feugiam iril in utpat, vel illaore et irit prat dolor sequipit venit deliqui psusciduis am, venis ero conum estisit ipis nullaorem quisl dolestrud

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paga a conta? Cada vez mais mulheres ganham salário mais alto do que seus parceiros. Nesses casos, para preservar a harmonia do relacionamento, é preciso lembrar que dinheiro é só um meio Por Irene Ruberti, Você S/A

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batalha diária da múltipla jornada feminina tem surtido efeito: as mulheres ganharam espaço no mercado de trabalho em praticamente todos os setores — e muitas já exibem o maior salário da casa. De acordo com estudo divulgado em setembro deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), 25,7% das mulheres têm hoje salário igual ou maior que o do marido no Brasil. Esse percentual faz parte de um universo de 13 milhões de casais, nos quais o homem é apontado como chefe da casa e


a mulher também trabalha. O Brasil tem ainda mais 5 milhões de casais nos quais a mulher é apresentada como chefe da casa. Sem a sombra da submissão, muitas mulheres não querem sacar o cartão de crédito da bolsa para bancar os maridos. Outras não ligam a mínima para o dilema de quem paga a conta, e há ainda as que fariam de tudo para que os parceiros não se considerassem os coitadinhos que ganham menos. Em geral, o que é motivo de orgulho e realização para elas vira razão de crise para eles. Nessa briga de saldos bancários, para a qual, normalmente, o marido entra armado de alguns preconceitos, quem acaba pagando a conta é a harmonia conjugal. Coordenadora administrativa de uma empresa de planos de saúde de São Paulo, Claudia Donegati, de 44 anos, tinha um salário quase igual ao do marido até receber uma promoção. O contracheque engordou, Claudia ficou satisfeita com o reconhecimento profissional, mas acabou arranjando dor de cabeça em casa.“Lembro que na época meu marido se sentiu inferiorizado com a situação e o relacionamento deu uma boa balançada”, conta. Foram três anos de muita conversa e ajuda de terapia para ela conseguir reverter a situação. Hoje, pode contar com o parceiro até na divisão das tarefas domésticas. “Essa situação não é fácil para o homem, que tende a se sentir inferiorizado. É preciso muita habilidade da mulher para que eles consigam viver essa discrepância sem arranhões”, afirma o psiquiatra e psicoterapeuta Luiz Cuschnir, de São Paulo. O marido de Claudia trabalha como autônomo na área de transportes executivos. Com salário mais alto, Claudia arca com a parte maior das despesas domésticas, principalmente porque faz questão de investir na educação dos filhos, gêmeos de 17 anos. Para a psicóloga Ilana Lissker, sócia da empresa de recrutamento de executivos Search Consultoria em Recursos Humanos, de São Paulo, o suporte do marido para que a carreira da mulher

Lembro que na época meu marido se sentiu inferiorizado com a situação e o relacionamento deu uma boa balançada

deslanche é fundamental, independentemente de quem está ganhando mais naquele momento. “Se tem trabalho, casa e filhos para cuidar, sem apoio fica difícil equilibrar todos esses pratos. Principalmente as executivas que têm jornada longa e viajam muito precisam de alguém de confiança que as ajude”, afirma Ilana. Pode ser bem difícil para a mulher deixar os problemas em casa quando sai para trabalhar. “A vida é uma só: não tem como não levar um pouco das questões pessoais para a empresa”, diz Neli Barboza, consultora da Ricardo Xavier, de São Paulo.

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Pressionada e criticada pelo cônjuge, a mulher pode se tornar menos ambiciosa com a carreira e acabar sabotando suas chances de crescimento. “É preciso tomar cuidado para que o problema entre o casal não afete a busca pela ascensão profissional dela, virando uma questão de retração. Na cabeça da mulher, quando há conflito com o marido, existirá uma grande perda se ela avançar mais na carreira”, diz Neli.

Ora ele, ora ela paga a conta O importante é que quem ganha mais, independente se for a mulher ou o homem, nunca passe a fatura. Isso sim é humilhante” Melissa Pimentel, 40 anos, sócia de uma empresa de negócios sustentáveis. Sócia em uma empresa de consultoria de negócios sustentáveis em São Paulo, Melissa Pimentel, de 40 anos, já viu seu casamento de 16 anos passar por todas as fases quando o assunto é dinheiro. Seu marido, que é arquiteto, era quem ganhava mais no início do relacionamento. Quando Melissa conseguiu uma


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bolsa de estudos para fazer mestrado em Londres, ele largou o emprego para acompanhá-la e estudar inglês. Um ano depois, de volta ao Brasil, a situação se inverteu. “Eu retornei em outro patamar, porque havia surgido a oportunidade de trabalhar em uma grande empresa e ser bem remunerada”, conta. Durante sete anos, ela ganhou mais do que ele e bancou os custos fixos da casa. “Ele não é um homem machista, não se sentiu ofendido, mas lembro que nessa época havia momentos em que eu dava tudo para que a situação se invertesse”, lembra. Quando um dos dois ganha mais do que o outro, as conversas passam a girar em torno de dinheiro, quando esse assunto deveria ser apenas mais um. Tanto que Melissa decidiu abrir mão da estabilidade para ter mais tempo para cuidar do filho pequeno, hoje com 5 anos. Ela virou sócia na consultoria e o marido abriu um escritório de arquitetura e uma construtora. Agora, os rendimentos são variáveis: ora um ganha mais, ora o outro, dependendo do projeto no qual estão envolvidos. “Os arranjos são possíveis de ser refeitos durante toda a vida de um casal, e o ideal é ter uma situação equilibrada e conversada”, afirma Melissa. “É preci106

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O homem, culturalmente, cresce para ter poder, copiando o modelo do pai e do avô. Quando vê que na casa dele está sendo diferente, ele se pergunta o que está fazendo de errado

so lembrar que o dinheiro é um meio, e não um fim.”

Dinheiro e poder Quando a mulher ganha mais, o problema não se limita ao fator financeiro. Primeiro, porque dinheiro significa poder. Quem manda é o titular do cartão, e não o dependente. Outro problema é lidar com a inversão de papéis. “A partir do momento em que a mulher tem uma renda maior, ela passa a delegar parte das atribuições domésticas para o marido, e nem todos os homens estão pron-

tos para isso, o que pode deixar a relação conturbada”, afirma Regina Madalozzo, professora de economia e pesquisadora do Insper, em São Paulo. Segundo ela, mesmo que tenha uma rede de suporte bem estruturada, com empregada, babá e até motorista particular, a mulher nem sempre consegue gerenciar, sozinha, tudo o que diz respeito à família. O poder financeiro dá à mulher o direito de tomar algumas decisões, o que se torna outra fonte de conflitos para o casal. “Quando as mulheres ganham mais, elas passam automaticamente a gastar mais com a casa, querem comprar coisas novas, têm como decidir esses gastos sozinhas, e isso para o homem é complicadíssimo”, afirma Neli Barboza, consultora da Ricardo Xavier.“O homem, culturalmente, cresce para ter poder, copiando o modelo do pai e do avô. Quando vê que na casa dele está sendo diferente, ele se pergunta o que está fazendo de errado.”

Sem neuras Durante dois anos e meio, a analista de cobrança Rosemeire Gaspar Thomé, de 45 anos, bancou sozinha as despesas da casa enquanto seu marido, que atua na área de comércio exterior, estava desempregado. Conversou com os filhos, hoje


uma garota de 21 anos e um menino de 9, cortaram despesas e não fizeram dívidas. “Meu marido lidou bem com a situação e começou a ajudar com as tarefas da casa, coisa que não fazia antes”, diz. Rosemeire conta que a situação até fortaleceu o relacionamento dos dois, que moram em São Paulo. “Sempre houve diálogo”, diz. Aos 50 anos, seu marido teve dificuldades para conseguir uma recolocação, mas, há dois meses, está em um novo emprego. O salário é metade do que Rosemeire ganha atualmente. “Temos uma conta-corrente só para administrar os gastos da família e nunca houve neuras com isso.” Lorpero cons eummy niam ver iriure vel ut ipsum verilisl incipit, velit volore feum vel ut utat. Equat iriurem zzrilit essit nissed tat. Obore ming et inibh elisi bla feugue molobore con etummy nonum ex et, sis nostrud do dolore digna adignim zzriliquis ent aute te tetuer at eu feugait eu feu faciduis et alis aliquat, si essismodiat. Sed eum nulluptat luptat irit am, sim venim ing ex ercip eu faci tionum irit iuscin vendre doleniat in hent nos non hent etue eliquat velit iliquat ionullam ip etuerosto er iliquis aliquat. Magna commy nim ilit elesting et verostrud endreraesed tisit nim iril ut pratet, cons nulluptatum dolorem alissequip ex euissim in eu feu faciliquis exercipit inim dio dolortisit iniatin utem vel ipsustion hendre feum volor sim quisis augue veliquisl dolorerit, sed modipisl ulluptatetue volore cons augait autatio nsectet venim ipit at. To commy nullut illan volorpero ex eros nim delenim vero et, sum inis am quat. Uscing et venim diat nostrud er irilit landreet nonum nis dolor sim nos nos erci blam quam, veliquat, con heniscil duisit wis dolore veril ulputpat atem nim

Temos uma conta-corrente só para administrar os gastos da família e nunca houve neuras com isso.

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Acertando as contas Dicas para administrar o orçamento — e evitar estresse — se você ganha mais do que ele:

1.  Para evitar desentendimentos, o casal deve definir uma estratégia para o orçamento doméstico. “Nem eles nem elas estão acostumados com essa situação”, diz o consultor financeiro Marcos Silvestre, autor do livro 12 Meses para Enriquecer (Ed. Lua de Papel). 2.  Os gastos devem ser divididos em despesas do dia a dia e investimentos. Para pagar as contas, ele orienta a abertura de uma conta conjunta. Cada um pode continuar com suas contas-salário, mas a conjunta deve concentrar os pagamentos da família. 3.  A dica é que o casal calcule quanto é necessário para cobrir as despesas da casa e cada um faça depósitos mensais nessa conta. O valor vai depender de um acordo entre os dois. “O que está na conta conjunta deixa de ser meu ou seu, é nosso”, diz Marcos. 4.  O casal deve traçar uma estratégia de investimento com vista aos seus sonhos de consumo. Um dos cônjuges pode ficar responsável pela parte burocrática das aplicações, mas é importante que o plano seja traçado em acordo pelos dois. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Conversa com Especialista

Como manter a A paixão acesa Estudos comprovam que a atração intensa não aparece só no início da relação. Com o passar do tempo, ela vai e volta, mesmo em casamentos longos. Reportagem: Marjorie Zoppei, Máxima

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paixão... Aquele sentimento avassalador que vira a nossa vida de cabeça para baixo e nos faz suspirar pelos quatro cantos. De repente, nada mais vale a pena senão estar ao lado da pessoa desejada. Apaixonar-se é uma delícia, mesmo que seja apenas por uma noite, uma semana, um mês. Melhor ainda é se apaixonar constantemente pelo mesmo parceiro. Você acha que isso é impossível num relacionamento longo? Não é, não. Em levantamento feito nos Estados Unidos, em 2010, com 274 homens casados há mais de 10 anos, 74% deles declararam “estar apaixonados”, “muito apaixonados” ou “intensamente apaixonados”. Esses dados derrubam a ideia de que a paixão necessariamente desa-


parece com o tempo. “Esse sentimento pode ganhar força à medida que os anos passam”, afirma Daniel O’Leary, autor do estudo e professor de psicologia da Universidade Stony Brook. Porém, de acordo com o psicólogo italiano Francesco Alberoni, autor do livro Enamoramento e Amor (Ed. Rocco), a chama da paixão só reacende se o casal consegue levar uma vida ativa, interessante, povoada de novidades e, principalmente, de cumplicidade. “É claro que a paixão ressurge quando olhamos para trás e vemos a nossa família encaminhada e feliz, apesar de todos os desafios e obstáculos, naturais na vida de qualquer um. É nessa fase de amadurecimento, de envelhecimento, que percebemos que somos completamente apaixonados”, declara o ator Paulo Goulart, casado há 58 anos com a atriz Nicette Bruno.

Esse sentimento pode ganhar força à medida que os anos passam

foram citados. “Essas sensações são provocadas pelo nosso sistema de recompensa, um conjunto de estruturas do cérebro que detecta quando algo interessante acontece e nos premia com uma sensação de satisfação. O cérebro associa

esse prazer àquele alguém”, explica a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os sintomas da paixão são desencadeados por grandes doses dos hormônios dopamina e norepinefrina (noradrenalina), que agem diretamente no cérebro e são estimulantes naturais, também utilizados em moderadores de apetite. E como um ser humano não conseguiria sobreviver para sempre sem comer ou dormir, o cérebro faz a paixão adormecer e o sentimento se transforma em amor.

Turbilhão de emoções O primeiro estudo mostrando o que acontece no organismo dos apaixonados foi realizado nos Estados Unidos, há 40 anos. A psicóloga americana Dorothy Tennov avaliou 400 pessoas flechadas pelo cupido e concluiu que todas tinham os mesmos “sintomas”: o coração batia mais rápido e um frio na barriga era sentido sempre que a pessoa desejada surgia. Pernas trêmulas, mãos suadas, noites maldormidas e falta de apetite também

Felizes para sempre Homens contam por que continuam loucos por suas mulheres: “Nos momentos bons ou ruins, não há diferença: ela sempre tem um carinho para oferecer” - Fábio Oliveira, dentista, casado há 6 anos “Ela me surpreende todos os dias como mãe, esposa e mulher. É o pilar da nossa família” - Daniel, cantor sertanejo, casado há 2 anos “A garra que ela tem para conquistar a própria independência me faz sentir orgulho dela”

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- Carlos Eduardo Herrera, publicitário, casado há 2 anos “Todas as nossas afinidades, como sair para jantar, curtir um samba, assistir a um jogo de futebol e até mesmo ler um livro atual, me fazem ser apaixonado por ela. Sempre temos assunto que rendem boas conversas” - Pio Melo, professor, casado há 5 anos “A Ju, minha mulher, é uma pessoa solidária, parceira, extremamente divertida e bemhumorada. E o mais legal de tudo é que, seis anos depois, eu a vejo no papel de mãe e me apaixono de novo!” - Mario Frias, apresentador da RedeTV!, casado há 6 anos

“A lealdade a torna uma boa companheira, cúmplice, amante, esposa e mãe. Ela é a estrutura da nossa casa. Por isso me apaixono por ela todos os dias” - Antenor Masson, analista em T.I., casado há 27 anos “Ouvir um ‘sim’ para um pedido que muitas vezes recebeu ‘não’ faz a gente se apaixonar novamente. - Celso Zucatelli, jornalista e apresentador da TV Record, casado há 12 anos “Minha mulher é equilibrada. Se estou irritado, ela sempre tem a palavra certa e um gesto doce de conforto” - Alexandre Leite, professor de educação física, casado há 1 ano Julho 2012 | Aurora Mulher

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Divórcio N

esclareça todas as suas dúvidas

Peça o divórcio quando quiser, mas com classe. Reportagem de Fabiana Faria e Edição de Ana Holanda, Viva! Mais

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inguém casa pra separar. Mas acontece e vale a pena pensar nisso mesmo que você seja solteira. E se relacionamento vai de mal a pior, você pode se divorciar na hora que quiser - sem dar satisfação a ninguém. Nem precisar pedir a separação antes. Isso é lei e já está em vigor há dois anos. O processo é mais fácil se você não tem filhos menores de idade: “É só ir até o cartório mais próximo e resolver o problema no mesmo dia. É o chamado divórcio extrajudicial”, diz Celio Cassio dos Santos, advogado especialista em direito de família. Mas antes de tomar essa decisão, é preciso manter a classe. Por isso, vale a pena fazer algumas perguntas (abaixo, listamos as principais delas).


Pense bastante antes de casar O que é melhor: casar ou ir morar junto? Do ponto de vista jurídico, tanto faz. As duas situações asseguram os seus direitos de esposa do mesmo jeito. Se eu sou dona de um negócio, casa ou carro, como faço para ele não ter direito a metade de tudo? Aí, a melhor opção é casar, mas pelo regime de separação total de bens. Nele, fica acertado que tudo o que você tinha antes do casamento e tudo o que vai conseguir após será só seu. Já se você se casar pela separação parcial de bens (que é o padrão no Brasil), tudo o que vocês conseguiram durante o relacionamento será dividido entre os dois. Não aguento mais o meu marido! Será que eu posso sair de casa com as crianças? Nem pensar! Seu companheiro pode dizer que você abandonou o lar, querer a guarda das crianças e ainda dizer para o juiz que você é uma doida. Se você já pediu que ele fosse embora e o cara se recusa, faça um boletim de ocorrência e entre com o pedido de divórcio. Ele não precisa ir junto e você não tem que justificar a atitude. Se ele tiver dívidas, vou ter que pagá-las depois do divórcio? Se forem dívidas de imóveis, carros ou empréstimos de bancos (e seu ex deixar de pagar as parcelas após a separação), os cobradores podem chegar até você, sim, mesmo que o parcelamento não esteja no seu nome. Eu sustento sozinha minha casa e meus filhos. Não quero o dinheiro dele! Isso é uma boa decisão? Não abra mão da pensão. “A partir do momento em que você renuncia a ela, nunca mais vai poder tê-la de novo”, comenta Valéria Carafizi, advogada especializada em direito internacional voltado para a família. Hoje, sua vida está boa e estruturada, mas nunca se sabe o dia de amanhã! Cum iriuscin heniatuer sed tatio dunt praesti ssissi blaorpe rationum nulputat praessequam vullaore magna amconsenibh ectem nullan utpat. Amconsed te tat at. Duis nulla aci tating exerosto con eum zzriusto dio ea feum dolore eugue vel et, sustrud.

Não abra mão da pensão. A partir do momento em que você renuncia a ela, nunca mais vaipoder tê-la de novo

Depois do divórcio E se ele não pagar a pensão? Caso ele atrase a pensão, você deve procurar a Defensoria Pública ou o seu advogado e entrar com um processo. Seu ex pode ser punido de duas formas. Uma delas é ter os bens penhorados. Ou seja, para pagar o que deve, a Justiça vende casas ou carros que ele tiver. A segunda forma é a prisão. Mas pense bem sobre a segunda opção para não prejudicar a relação dele com os filhos... Não suporto o pai dos meus filhos nem quero que ele veja as crianças. Posso impedi-lo de visitá-las? Não é uma boa ideia. Se você fizer isso, ele pode entrar na Justiça com uma ação de alienação parental. E

sabe o que pode acontecer? Na pior das hipóteses, você até perde a guarda dos filhos! Além disso, as crianças podem ser obrigadas a passar por um acompanhamento psicológico e, pra completar, você ainda paga uma multa pela sua atitude. Dit at lum del ing eugiat, sectem iuscipis dit nim nos numsandre eugue min et vulla faccum in hent augiat. Nit lan ut ad eum nulput autem ad duismoleniam dolor sectem at eliquisl ut adip ecte tin hent alit ex ent nismolorem ipit nons nibh esto enim duismodit ip erci bla feuisci llamcommodit euis nit venisim in ullum velesto consenim dolestion hent incing et wisl ullum ipis nos nonum veliquatum dolore ming elis accumsandrem ipis am dignim quat. Dunt nim vullan heniam, commy nostinc incing ent vullummod tat illan elit, commy nos nullaor autem zzrit lobortis dolore del eugait wis acilit veleseq uiscipis adit nulluptat, vent lut illandio odiam zzrit loreet alit pratuero od dolore modo ex eros nulputet numsan velis nonsequisim iriuscinis dunt dunt eugue venismolent loreet wisl in vel iure magna feuissi Uscidunt dignibh euisi eu feu feuisism.


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Âť Aconchego


Salas o aconchego da sua casa

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á fora, a natureza começa a se espreguiçar. Acorda devagarzinho, sem pressa de recobrar o viço tomado pelo inverno. Para nosso alento, folhas tingidas de um verde tímido, quase amarelo, despontam dos troncos e enfeitam os vasos. De acordo com o Colour Futures, estudo internacional de cores, tal tonalidade é batizada de “toque de limão”. “Trata-se de um amarelo-esverdeado, imaginativo, lúdico e otimista”, define Paola Vieira, especialista em cores. Aconchegante e feminino, o matiz torna a atmosfera da casa propícia à harmonização da família. E vai bem com os tons pastel, os violetas e os azuis - todos muito suaves. “Ele simboliza a serenidade do chá como contraponto à cultura frenética do café”, afirma Paola. É que, segundo ela, corpo e alma pedem desaceleração, e reverência aos doces prazeres da vida. Ut irilisl ilisi. Sim zzriusci ex et, sum ea faccum niatio er sent lut alit pratuer summy nos dolortis autpat. Sumsan eugait aliquisit aciniatummy nim dolorer sit adio odoloreet et ipsuscidunt ut ad del ex er alisim zzrit alit la cons eliquisl inim venim dignis atet ent in ea faccum dignibh eliquat nos nim adio doloreet prat la feu faccums andionu msandre dolore ming eummy nit adigna facipis ea consequat nummy nit illam, sum dio delenibh el ute feu faccumsandre molobore consent nulputate magnibh exero od dio odo eugiamet ilit elenis nim vullut ulluptat laor amet prat iriurem vel do commy nos nonullum quatio ea coreet augiam et etumsandrem iuscil del ecte tat, core conse-

quamet wismodo lorpero dolesto odit in vendiatet adio ecte magna faccum autat. Illutem venisl ut lore tat. Duipiss equam, vel utpat lor sequipis dolessisim quatue ent lutat. Ut voluptatin ut landio do commolorer ing ero odigna facin utem voluptatem inciliq uatetuer accumsan hent prat. Duip eugait iuscillan utem il ute feugait essed magnit praestisit praessenim del dolore core faccummy nonsequat. Duip eui exerosto et la feugiam consequis augiate tie faciliq uissequatis nostie feugiamet, consequ atisi. Doloreet eugiat verci et velit wisit ea feu facin henim quat nullam volor augait wis nit lor sed tet iustrud mod molor adiam, si. Osto dipsum in henibh eriureet, qui blam iurer si tem irilla faccumsan henim velisi. Si. El enim dolore consequi bla commodo eumsandre tat, quat loreetu eriurem deleniat. Ro dolut velesto er sit nostin volum er sustrud minci endre faccum iliquam erostrud do exer si. Im iriure min utpatue ratuercipit veriusc iliquis moluptatet, ver amconulla feugiat, ver sum iriure feum et vel illa faccum zzrilit alis dolorem zzrit velenibh et, sed min eum volut alit ilit, vendre velesent lore consequis aut do odipis duis nit, verci blam niscipit utet iliscipit at, vel ing ecte ero dolortie molenis modolor eetummod delesequi blandre volor sed Perationulla ad ea commod magna facil inis acinis ex exero cor iuscipis et praesectem quam, ver ing essi gueriuscipsum iustionsed do etum qui ex euis do odo od dolenim do ea facilla alit lan ea consed euip etum inci blandrer sustisi enit lam doluptat.

A sala é um dos espaços mais democráticos da casa, então indicamos projetos para inspirar uma repaginada na sua Edição de Amanda Figueiredo e Texto de Raphaela de Campos Mello, Casa e Jardim

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» Aconchego

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Neza César fez uma opção ousada, deixando tudo mais leve com o uso da cor. Ao pintar o móvel com um azul vibrante, ela obteve um visual mais contemporâneo e alegre

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O living tem tijolinho à vista e obras de arte. O grafite (maior) é assinado por Ramon Martins, da Galeria Choque Cultural; a foto de Louis Armstrong foi adquirida em viagem a Berlim


A estante é o grande chamariz desta sala, não só pelo tamanho, 4 x 3 m, mas pela ideia de embutir em meio às prateleiras um móvel antigo de farmácia, de madeira de demolição. O conjunto ganhou unidade com o acabamento em laca branca.

Com sofá revestido de linho branco, a sala ganha um toque de cor por meio das almofadas em tons de rosa

• Se possível, o ideal é que o tapete seja um pouco maior que o sofá, ou seja, que sobrem cerca de 10 cm a 15 cm nas laterais. A medida também ajuda a dar a sensação de alargar a sala

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» Aconchego

O aroma certo 10 aromas que vão deixar cada cômodo da sua casa mais perfumado. Por Giulia Gazetta, Viva! Mais

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ara deixar o lar, doce lar sempre perfumado é preciso saber quais aromatizadores cumprem essa missão com eficiência e os cômodos onde eles funcionam melhor. Tis dolor iliquat. Lisl utat lore facipsum iliquisl in exer am ilit ut wis nostrud mincip et alisim ex er sequis nim quat ea feum zzriuscin verostio od magnim inis ent nit nulput alit dolore dit laore core dolorer cillametue del irit velit laorpero odolorper si.


Sala Aroma: erva-doce, tangerina ou limão (ambiente de alta circulação pede cheiro fresco, não enjoativo). “As varetas perfumam ambientes grandes”, diz Sâmia. A vela aromatizadora vai bem em salas menores e o difusor elétrico, em maiores. O pot-pourri mantém o cheiro por mais tempo (e ainda enfeita).

Cozinha Aroma: todos os cítricos (tiram o aroma de gordura). Para eliminar imediatamente o cheiro de comida, escolha difusores ou varetas. “Mas se quer uma solução que deixe a cozinha sempre com odor agradável e sutil, invista num pot-pourri”, ensina a aromaterapeuta Beatriz Azevedo.

Quarto Aroma: óleo essencial de lavanda (ela acalma). “Se optar pelo borrifador, espirre o produto no lençol ou em um pedaço de algodão, que deve ser guardado entre o travesseiro e a fronha”, explica a aromaterapeuta Sâmia Maluf. Prefere o sachê? Deixe-o próximo ao criado mudo.

Banheiro Aroma: tangerina e alecrim (criam atmosfera de limpeza). Spray aromatiza por menos tempo. Varetas são práticas. Quer perfumar e decorar? Acenda velas e só as apague ao sair do banheiro, ou use bolas de madeira e cerâmica, que absorvem a umidade e evitam o mofo. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Faça Você Mesma

Como fazer

luminárias

com latinhas de atum

Em poucos minutos, as típicas embalagens de atum em conserva se transformam em uma inusitada luminária. Por Daniela Arend, Casa

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» Faça Você Mesma

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m blog estrangeiro divulgou esta peça, composta de latas de atum, velas para réchaud e um cabide, logo quis colocar a ideia em prática. Afinal, todo momento à luz da chama crepitante e quente fica íntimo e gostoso, não? Mas confesso que a primeira tentativa não deu certo. Segui as instruções de furar as embalagens, passando por dentro os fios de sisal – você pode imaginar o que aconteceu quando o fogo foi aceso! As cordinhas se romperam e a luminária se desfez. Para evitar acidentes, o segredo é envolver cada embalagem com o fio. Os demais passos são simples: acompanhe a sequência e crie sua versão”. Tum duipsum ver incil dipsum do doluptatisi eros nibh eniamet.

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Com lápis e régua, risque tiras de 25 x 3,5 cm no verso dos papéis para scrapbook e recorte-as. procure padronagens que combinem entre si – aqui, vermelho e branco comparecem em todas as estampas. Utat iure tie eu feuguer sim velit eugait lutet wisi. Giate ercin ectem zzrilit ea faccum acidunt. Aliquame tuerius cipisissim.

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Você vai precisar de: 7 latas de atum, corda de sisal (8 m), papéis para scrapbook, 7 velas para réchaud, 7 pregadores de madeira, cabide, pistola de cola quente, lápis, régua e tesoura

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Passe cola quente em volta da latinha. Fixe uma das extremidades da faixa, cubra toda a lateral da embalagem e prenda a outra ponta. Feugiam iliquis atisl iusto od tis acin hendrem quis nim dolobor sed tio ea alis ecte dipit, sumsandre et alis nim duis euguer am in venit velendr eetumsa ndiamco mmodio doloreet landiam, quissis eniamcommod et, si. Ure magniam velit lobortis euismol uptatue raessecte modignis delent wis.

Passe a cordinha de sisal em torno do recipiente, dê um laço e corte. Um segundo pedaço de fio conecta a lata à trave do cabide: uma ponta é amarrada ao laço e a outra fica atada à madeira. A graça do arranjo está nas diferentes alturas em que as peças são penduradas. Lesecte dolessi. Tue mod dolor suscilit utpat. Ut wismolutatem quiscing er augait enit augue ex et, quisit vullupt.


Cole pedaços de papel estampado nos pregadores. Eles fazem o arremate, escondendo os nós de sisal no cabide. Acrescente as velas e as acenda – está pronta a graciosa luminária.

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Um pouco de cola quente ajuda na fixação, garantindo que o laço permaneça firme. Ex enit inci tem inim quam, quatie er accum doleniat, quam quam nulputpate magniamet voloboreet am deliquis nit luptat aliquis num zzrit adip etum. Cor sis nonum nos nis nullut laore mincidu issenim do odion ulluptate con henim del dolore dolor si exer illaore doloreet, volortion ut nos dolobortio commodo dolutpat nonullam.

Recicladas, as latas fazem bonito ao lado da biscoiteira de cerâmica em forma de maçã (Roberto Simões, R$ 49) e do banco baixo Pop (Tok Stok, R$ 39,90).

Luminárias prontas

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» Organize-se

Reserva E garantida Iniciar uma reserva financeira que acompanhe o crescimento dos filhos é uma decisão que pode ser muIto útil lá na frente. veja as opções para fazer o dinheiro render mais Por Adriana Pereira, Você S/A

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stou grávida!” De todas as perguntas que passam pela cabeça minutos após essa descoberta (“O que ele vai pensar?”, “Será que é menina?”, “Como contar ao meu chefe?”), são raras as mulheres que questionam a necessidade de fazer uma poupança para o bebê. Infelizmente, as listas dos enxovais não vêm com a obrigação de aplicar dinheiro para socorrer o herdeiro numa eventualidade. Ainda assim, iniciar uma reserva que acompanhe o crescimento da criança é, definitivamente, mais importante do que a cor do quarto de seu futuro hóspede. A gerente de contas Simone Carrer, de 36 anos, concorda. Um mês após o nascimento de Giulia, hoje com 4 anos, ela abriu uma caderneta de poupança


Depois que ela nasceu, percebi que poderia ter economizado em alguns itens e direcionado o dinheiro para a poupança

em nome da menina e passou a depositar 150 reais mensalmente. Sua percepção de que fazer um pé-de-meia era necessário começou na gestação, ao se deparar com os preços astronômicos na hora de decorar o quarto da filha. “Depois que ela nasceu, percebi que poderia ter economizado em alguns itens e direcionado o dinheiro para a poupança”, diz a gerente, que até hoje se arrepende da compra de uma poltrona de amamentação, usada por sete meses e doada logo depois. Com a chegada de Giulia, Simone aprendeu a ser mais controlada. Dividiu suas despesas entre os custos fixos (escola e roupas, por exemplo) e os variáveis (passeios e extras), priorizando, claro, o pagamento do primeiro grupo. “Se sobra algum troco, isso vai para a

poupança dela”, diz. Os aportes viraram um hábito a cada início de mês. “Esse dinheiro é destinado à faculdade. Serei firme para não sacar antes, por mais que ela me peça uma festa ou uma viagem aos 15 anos.” A disciplina de deixar intacto o montante acumulado para a criança não é o único desafio para mães que desejam poupar para o futuro. O consultor financeiro Fernando Meibak, da Moneyplan, explica que é imprescindível buscar informações sobre os produtos disponíveis, suas taxas e seus benefícios, a fim de que os ganhos sejam maximizados no longo prazo. “Qualquer 1% a mais de rentabilidade representa uma quantia expressiva ao final de dez ou 20 anos”, diz. Numa simulação entre diversos tipos de investimento (veja quadro Escolha Bem Seu Investimento), ele mostra que a diferença entre a mãe que juntou 100 reais num Fundo DI e a que aplicou igual quantia comprando títulos públicos (Tesouro Direto) chega a 39 474 reais em 20 anos. O prejuízo aconteceu por causa das taxas cobradas pelos intermediários financeiros no primeiro produto, já que o risco foi o mesmo.

Outra dica do especialista é começar cedo. Quer dizer que a poupança para o filho deve surgir antes de ele nascer? Sim, na opinião da administradora de empresas Anne Rodrigues, de 32 anos. No quinto mês de gestação de Pedro, hoje com 2 anos, ela depositou 3 000 reais numa poupança e, desde então, o casal vem fazendo aportes de 400 reais mensais para garantir as despesas com a faculdade do menino. “Ainda que o Pedro entre numa universidade pública, a poupança poderá ajudálo a comprar um apartamento ou planejar sua pós-graduação”, diz a mãe. Há um ano, chegou mais uma criança, Luiza. Sem perder tempo, Anne iniciou uma nova poupança para a caçula, com outros 3 000 reais, retirados de um fundo de reserva da família. “Nosso passeio à Inglaterra virou a poupança da Luiza, mas não me arrependo”, diz Anne. A história de Anne ainda é exceção. Sandra Blanco, consultora de investimentos da Personale, diz que a trajetória econômica do país, recheada de episódios como hiperinflação, atrapalhou a formação de uma cultura de investimento na população. “Além de ser minoria, as mães que poupam para garantir a escola dos filhos ainda se atrapalham na hora de calcular que valor devem guardar”, diz Sandra. E qual seria essa quantia, então? Tudo depende da disponibilidade, lógico. Um aporte mensal de 317 reais em 15 anos garantiria uma renda de 1 000 reais por mês, dos 10 aos 25 anos do filho (veja quadro na próxima página). “Não adianta poupar e, ao mesmo tempo, entrar no cheque especial ou no juro do cartão de crédito”, diz Sandra. O planejamento é fundamental para gaJulho 2012 | Aurora Mulher

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» Organize-se

rantir que a bolada em nome da criança não tenha outro destino. Os donos da herança, quando ela começa a ser feita, ainda não falam. Mas sentirão falta dessa reserva daqui a 20 anos.

Muito além da caderneta de poupança Um estudo feito pela Moneyplan, a pedido da VOCÊ S/A, indica que a aplicação em Tesouro Direto é a mais adequada aos pais na hora do pé-de-meia. “Ao contrário dos fundos DI, cujas taxas de administração e a alíquota do Imposto de Renda reduzem a rentabilidade, os títulos públicos atendem quem tem pouco ou muito dinheiro para investir”, diz o consultor Fernando Meibak. Para obter maior retorno, é preciso pesquisar o valor das taxas de custódia e de negociação desse ativo. Em segundo

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Se sobra algum troco, isso vai para a poupança dela. O dinheiro é destinado à faculdade. Serei firme para não sacar antes, ainda que ela me peça.

lugar, vêm os planos de previdência privada conhecidos como Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). “Só são recomendáveis às pessoas que fazem a declaração do IR completa, pois garantem o benefício de deduzir parte dos gastos”, ensina o consultor. Já a poupança não tem tributação de IR e

tem liquidez, mas seu ponto fraco está na baixa remuneração. Tuer aute elismod digna ad dolobore vel utpat. Dui tis nibh etueriurem dolorem ipsummy. Orpero er sustio odio eugiam, sisisit num dolutConullutatue con volobor sis. Ure volor si. Bore tatue vulput dolore do dolenis cipsum volortin hendit aciduisi. Duipsum irit do odolore rcilis ad dit ing estio diate veliquipit prat. Esequisl utpat, se ming eraestrud tie con utpat veliqui scilis alis am volorper sum iuscipsum iriusting et ulluptat am dolent ipit venim zzriuscil dio dolor sum dipissiscil et il ulputet euis esent wis nons dolessequate magnibh eugiam at dunt at. Deliquis esequam vel do digna feu feugiat ismodit, sequis dolorer aestis aut ero commolo rperilit lor iuscilit am veliquatie velit niatisit accumsan hent iustin henit nos autatem vent vullam, velent wissecte facip ectet loreet exeros nulla facilisit nullam, cor inibh estie consed modolobore dolesequis enim duip ero ent at augue feum quat vent at et do odiamet, velendi psumsan utpat, vulla faccumsan henit venim vel erostrud do od min verit irit, con et acing essent lum iure exerat utpatum quam, quat lore diamet augiat. Ut augiat laorem eum alit ulputem quate magna commodipit ex eu facip euissi.


Nonsed magnim aliquis autate dunt ulput lute min eum ing eum ilit, con eraesse quissim ing etue min ut ea commodio cons ea feum vel euisit alissequipit il dolore tatem dolorero odoloreet prat, vendre consenim quisi. Odip er sim venim velesequat. Duismolobore consequ issequisi endreet wis nisl elis amet, cor inciliquisi. Ure cor iusciliqui blan heniam, velisisi eraestrud doloreetummy nullut autat. Ut autat non euisi. Gait illa facil iril duis ent dit am, quatio odolorem alit, quip ea faccumsan henismo dignit, vullaore dolorpe rcilit ver sit lute cons doleniat. Pat prat nibh et ipisl ulla commy nim in verosti ncilit, velis eum velestie et wisim velit et wisl euiscil ilis auguer si te tet lorero odolorpero commodio odo dolobore vel er sum dolenit vulputem zzrilisi eu feummodolum delit iure te duipisl ut prat at num zzril inci esequi et ilissisi tat vel essi. Faci tat utpat, vel in henibh erosto. Borper ipit in henisl ut prat. Laore dit adipisl irit num dion ex er illaore dipit lummod dolor adipisi. Tat doloreet, consequip et ut nostie eu feummy nullut autpatue commy nisi. Usto commodigna faciduipisi tat vulputat nostrud ting et in utet at nullummy nulputat autpate facidunt ullan henim eugiatu erostionsed modigna adipit aliquisim erostio nulputpat.Accum esto ercin hendipit nulput Lorer secte feum volobor sit lutpatet, suscipisis eugait iustis nons digna facil el eugue magniam ex euisl ex eu feu facilit, vent del dolorem.

Além de ser minoria, as mães que poupam para garantir a escola dos filhos ainda se atrapalham na hora de calcular que valor devem guardar

As armadilhas do pé-de-meia Poupar para o futuro dos filhos é necessário. Errado é condicionar o destino da criança aos planos traçados antes mesmo de seu nascimento. Para a consultora Cássia D’Aquino, especialista em educação financeira infantil, privar o herdeiro do desafio de bancar sua faculdade pode levá-lo à imaturidade econômica.

AURORA - Todos os pais devem poupar pensando no futuro dos filhos? Cássia D’Aquino - Sim. Essa poupança é fundamental por não sabermos até quando estaremos vivos e com saúde para garantir uma boa escola, renda e assistência médica à criança. Na falta dos pais, se houver uma reserva financeira, isso faz diferença.

AURORA - o que dizer aos pais que guardam dinheiro para bancar a faculdade? Cássia - Diria que essas famílias terão um grande problema se seus filhos não quiserem entrar para a faculdade. O que vão fazer com a grana desse jovem? Deixá-lo gastar com bobagens? Ou obrigá-lo a estudar apenas para honrar o sacrifício que fizeram a vida inteira? A poupança não deve ser feita com destino absoluto.

AURORA - Que outros erros os pais podem cometer ao formar um pé-de-meia? Cássia - O pior deles é se endividar, ou mesmo se privar de prazeres básicos, para conseguir formar uma poupança. Fazer os aportes mensalmente é importante. Mas, se não for possível aplicar por um ou dois meses, tudo bem. Disciplina é avaliar e compreender as razões pelas quais não foi possível economizar. Outro problema comum são os pais que fazem uma poupança para os filhos mas não planejam a própria aposentadoria. Isso é inadmissível.

AURORA - Qual o conselho para quem tem filhos crescidos e, até agora, não começou a economizar? Cássia - Meu conselho é seguir a vida, equilibrando os gastos de acordo com sua realidade. Se chegar a hora da faculdade e não houver dinheiro, faz parte. Mande esse jovem trabalhar. Na Europa e nos Estados Unidos, ter uma ocupação nessa fase da vida é muito comum. Privar nossos filhos desse desafio pode contribuir para sua imaturidade. Precisamos ensiná-los a sobreviver por conta própria. Esse é o maior legado dos pais.

AURORA - E se as crianças crescerem e não precisarem do dinheiro da reserva? Cássia - Pais, peguem a grana de volta, façam uma viagem, aproveitem. A vida é uma só para todos.

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Espaço Mulher

Moda | Beleza | Bem Estar | Fique Ligada | Cultura | Horóscopo

O estilo de roupa que você usa pode ajudar a passar a imagem certa no escritório. pág. 130


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» Moda

Bem-vestida no trabalho

O estilo de roupa certo para cada ambiente De Manequim, Pricota e Mulher Vip

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s vezes, ao pensarmos com que roupa eu vou trabalhar ficamos em dúvidas, sem saber se o look é o mais adequado para a ocasião… Cada dia enfrentamos desafios na hora de escolher a roupa certa para trabalhar… Muitas vezes o bom humor ajuda e as vezes atrapalha…. Vamos dar algumas Dicas de modelos básicos para você sair e arrasar no dia a dia, sem exageros e excessos. A roupa que você usa pode ajudar a passar a imagem certa no escritório. Nem sempre o que está na moda é o

mais apropriado. A roupa para trabalhar deve ser apresentável, confortável e se adequar ao ambiente da empresa, mas algumas regras valem para todos os tipos de emprego. Veja alguns exemplos. Dizem que os 30 primeiros segundos que você se apresenta a uma pessoa são os marcam. A imagem que você adota também define seu comportamento e a resposta das pessoas às suas atitudes. Todo trabalho requer certa postura e isso se reflete na roupa, lembrando que no ambiente profissional o que mais tem que aparecer é o trabalho e não o look da profissional.


Por exemplo, quem trabalha em mercado financeiro, no poder judiciário e afins, pede um estilo mais formal, com o uso de tailleur, terninho ou vestido com blazer que combina. A saia não pode ser muito juta e deve ter comprimento na altura do joelho.

O dresscode semiformal é usado em ambientes como de empresas multinacionais e escritórios que lidam com clientes corporativos, estendendo-se hoje também para a área do direito (temos visto as audiências com roupas mais informais).

O dresscode casual no trabalho pede uma camisa com calça ou saia, um vestido chemisier. Este é um estilo mais trendy, que segue as tendências da moda e busca conjugação na mistura de peças mais formais com outras mais fashion, já que é um estilo atento às últimas tendências.

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» Moda

O dresscode esportivo é o mais informal de todos e indicado para aquelas profissionais que trabalham em agências, lojas, em áreas que envolvem criatividade. Requer conforto e praticidade, entretanto é bom ter em mente qual o tipo de clientela vai ser atendida para não chocar. Quanto mais cores look tiver, mais informal ele fica. Neste estilo, o uso do jeans é liberado, pelo menos tecnicamente, já que o corte e a modelagem vão determinar se pode ou não ser usado no seu trabalho. O jeans do trabalho é diferente do jeans de fim de semana!

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Aurora Mulher | Espaço Mulher


Acessórios Os grandes e barulhentos demais podem atrapalhar seus movimentos e irritar os colegas de trabalho. Em uma reunião, eles podem chamar mais atenção que suas idéias. Melhor apostar em um relógio vistoso, colares, echarpes e cachecóis coloridos, que vão bem a todos os tipos de emprego. Bolsas grandes são as mais indicadas, pois deixam as suas mãos livres. Quanto mais sério o ambiente for, mais estruturada a bolsa deve ser.

Saias Na hora de comprar, experimente sentar para ver o quanto a saia vai subir, principalmente as retas e lápis. Saias longas estão na moda, mas não são funcionais. Quem trabalha na rua deve optar por modelos evasês e godês, que dão mais liberdade de movimento. Sapatos Ambientes formais pedem salto alto, mas confortáveis. Ninguém consegue trabalhar direito com um sapato muito apertado. Os modelos coloridos e elaborados são ótimos para valorizar looks neutros. Quem trabalha na rua pode usar sapatilhas e tênis de couro ou metalizados

Calças Preste atenção nos detalhes e evite aparência desleixada. Em geral, a barra deve tocar o meio do salto. Barras desfiadas e dobradas não são elegantes, mas são aceitáveis em ambientes casuais. Se você tem quadris largos, evite usar peças muito apertadas, que vão realçar seu ponto fraco. A costura lateral deve ficar reta. Se for o preciso, compre um número maior e aperte o cós. Para não correr o risco de ficar com o cofrinho aparecendo no refeitório da empresa, evite os modelos com cintura muito baixa. Julho 2012 | Aurora Mulher

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» Moda

Blusas Tops não são a melhor roupa para trabalhar, pois deixam o corpo muito à mostra. Barriga de fora também não vai bem, a menos que você trabalhe na praia ou numa academia de ginástica. Cuidado com a transparência e com a alça do sutiã. Ela nunca deve aparecer. Na dúvida, camisas brancas vão a qualquer ambiente. Use-as com broches, lenços, camisetas ou aposte em mangas bufantes.

Vestidos Nenhum trabalho pede a imagem sedutora, mas ambientes informais permitem o uso de vestidos curtos. A melhor maneira de usá-los é com a modelagem soltinha ou combiná-los com calça skinny ou meiacalça grossa. Fendas e decotes devem ser deixados para o fim de semana. Se quiser usar alcinha, prefira as mais grossas. 134

Aurora Mulher | Espaço Mulher


Dicas para dia-a-dia Quanto ao uso das cores e estampas

Quanto ao número de peças

Procure usar no máximo três cores por look. Deixe as cores vivas por conta dos acessórios, na roupa use cores neutras. O uso de estampas ou de tecidos com textura deixa a roupa mais informal.

Uma terceira peça na composição do look deixa-o mais elegante. Pode ser um colete, uma jaqueta, um bolero, um lenço ou cachecol. No calor use uma versão mais leve e transparente ou então um acessório que destaque mais como um cinto largo, uma faixa ou um colar mais encorpado.

Quanto à qualidade

Quanto ao caimento da roupa

Nem toda roupa cara é de qualidade. São nos pequenos detalhes que observamos o acabamento. Por exemplo, quando for usar listras ou xadrez verifique se bolsos, golas ou o próprio corte apresentam simetria. Às vezes, um lado da blusa tem uma disposição diferente da estampa em relação ao do outro lado. Ou as linhas não são contínuas, principalmente nas laterais da costura.

Roupa apertada nem pensar. Além de desconfortável no dia-a-dia do trabalho, é inadequado desfilar sensualidade num local onde o que deve prevalecer é nossa capacidade de agir e pensar. Além disso, são poucas que não estão sem nenhuma gordurinha sobrando! É horrível ver um pessoa sentada na frente do computador e com uma banha despencando por cima do cós da calça.

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Âť Beleza

Como manter os cabelos sempre com boa aparĂŞncia


Lavar o cabelo pode parecer, em princípio, uma tarefa simples e sem mistérios. Porém, ela é o segredo para conseguir fios soltos, com movimento e brilho. A escolha do xampu e o jeito de aplicá-lo e enxaguá-lo influenciam no resultado. De nada adianta, por exemplo, investir em uma máscara poderosa ou em um leave-in caro se você estiver usando um xampu inadequado para o seu cabelo. Com o auxílio de especialistas, desvendamos o passo a passo de uma boa limpeza. É garantia de madeixas incríveis entre uma lavagem e outra. Em zzriure tismodolum nosto digniamcons autpat adiat. Ut la alit la amcon henis augait ing ex endio ex ent velit volore deliquamet inibh ea con hendiat. Ut lutpat, sisl ut aliscip suscips.

Regra de Beleza Nunca saia de cabelo sujo. Os fios ficaram oleosos? Faça um rabo de cavalo alto, cheio de estilo.

Já ouviu falar de xampu a seco? Ele é uma excelente alternativa para um dia corrido, no qual a mulher não teve tempo de lavar o cabelo, ou quando surgir um compromisso de última hora, afirma o cabeleireiro Rafael Aguilheiro. A função desse tipo de produto é fazer uma limpeza (sem água) instantânea e superficial, eliminando a oleosidade dos fios. Também prolonga o efeito da escova, já que mantém as madeixas com a aparência limpa por mais tempo. Borrife o xampu a seco a uma distância de 20

a 30 cm da cabeça (aplicar muito perto pode entupir os poros do couro cabeludo e prejudicar o crescimento dos fios), espere até que o óleo da fórmula seja absorvido e escove o cabelo para que as pequenas películas brancas deixadas pelo produto desapareçam. Mas atenção: apesar dos benefícios, o xampu a seco deve ser usado apenas em emergências e em pouca quantidade, pois a utilização diária pode causar irritação ou feridas no couro cabeludo. Nonulla core modit la am, si blamconulput ute magna faccum volor suscipisim venim quat nit ad tem iureet niam aci bla feum do consequat praesecte do odiat.Is ea core tat. Ut prat ullaore elit vel incipsusto conse conse. Ut lutpat, sisl ut aliscip.

escolha do Xampu

Quantidade Ideal de Produto

O ideal é aquele que limpa os fios sem ressecar ou deixar excesso de gordura no couro cabeludo. Procure na embalagem a classificação que corresponde ao seu tipo de cabelo (seco, normal ou oleoso) ou o estado em que ele se encontra (tingido, alisado, opaco, com queda etc.). Substâncias como argila, jaborandi, hortelã e algas marinhas ajudam a controlar a oleosidade. Quem precisa combater o ressecamento deve procurar por pantenol, lanolina, aloe vera e ceramidas. Se o objetivo for preservar a cor das madeixas coloridas, aposte em ativos antioxidantes, como vitamina E, óleo de macadâmia e óleo de semente de girassol. A queratina é o componente certo para quem precisa reestruturar a fibra capilar danificada.

Para quem tem cabelo curto, vale a medida equivalente a uma moeda de R$ 1; para as donas de madeixas de comprimento médio, o dobro. E, para as longas, três moedas, fala o cabeleireiro Evandro Angelo, do salão C.Kamura, em São Paulo. Lortio et in euisis enim dolobor sequi bla consenim ipisi. Consenim incin vendiam, venisisi. Rud te tat. Loreet, sequat. Gueros amcommo lesent ametum in henim vulput vel utem vulla feuismolore dolore magniam, quamcommy nummy nos amconse quissi. Il ut autet lutat vullaortie faccum quat ip eumsan henit at ver sed tio estrud diam in velissequam, susciliquat. Ut alismolor sequi tions numsan. Onsed modolobore deliquatie tio odolorper.

Aplicação e enxágue

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Ainda fora do chuveiro, use um pente de madeira e dentes largos para desembaraçar o cabelo. Para a lavagem, prefira a água em temperatura de morna a fria, pois a quente elimina a camada de gordura protetora dos fios. Coloque o xampu na palma das mãos, esfregue uma na outra e aplique o produto em todo o comprimento, aos poucos, começando pela raiz. Use a ponta dos dedos — e não as unhas — para essa manobra. Em seguida, enxágue bem até retirar qualquer resquício do cosmético. Quem não lava os fios todos os dias deve reaplicar o xampu para remover completamente as impurezas do couro cabeludo e os resíduos de finalizadores, aconselha Rafael Aguilheiro, cabeleireiro do salão Hugo Beauty de Petrópolis, em Porto Alegre.

Produtos Pós-Xampu

O condicionador vem logo depois do xampu e deve ser usado toda vez que lavar o cabelo. É ele o responsável por fechar as cutículas dos fios e facilitar o desembarace após a lavagem. A máscara, que tem fórmula com ingredientes concentrados, serve para tratar as madeixas a cada 15 ou 30 dias. Aplique-a entre o xampu e o condicionador para que os ativos penetrem no fio. E não se esqueça do leave-in: aplicado nos fios úmidos ou secos, ele forma uma película em volta da fibra capilar, protegendo-a de agressores externos, como o sol, o calor do secador e da chapinha, a poluição e o vento. Giat at ad modolore dipis nim velit ad digna at. Ad do odo et. Se tiver FPS na composição, melhor!

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Âť Beleza

A maquiagem e o perfume ideal para usar no trabalho


São necessários apenas três segundos para que alguém forme uma primeira impressão sobre você. Ou seja, sua imagem diz muito mais do que tudo o que está escrito no seu currículo. Some a isso o fato de que, no dia a dia da empresa, não é nada fácil abordar o chefe e convencê-lo de que você merece um aumento ou é a profissional ideal para receber aquela promoção. Sim, está na hora de fazer seu visual trabalhar a seu favor. Em augue magnim qui tie dolenisl utpate commolore ming etum del utpat irit voloborem dolore et lum do commy nisl ent auguer si. Raestin vel ullaore dolenisl irit dit aliquatum accummodipis nos alisi. Ut atum et ulluptatue doloree.

Make de sucesso Cara de bem cuidada, sem excessos. Esse é o segredo das executivas top. Isso não significa que você deva ir trabalhar de cara lavada. Wilson Eliodório, cabeleireiro e maquiador, usou uma base fluida para contornos e uma base de maior cobertura para os pontos de luz. O pó terracota serviu para marcar as maçãs. Nos lábios, batom cremoso rosado por fora e dourado no centro. Os olhos têm sobra roxo cintilante e fosco. Wilson iluminou o canto interno e a raiz inferior dos cílios e também a zona C (que começa nas têmporas, acima da sobrancelha, e termina no alto

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Perfume de poder Dê férias ao seu aroma de todo dia e domine os corredores do escritório com uma nova essência. Notas verdes e cítricas vão fazer o chefe manter a calma perto de você e, bônus, agir sempre de forma justa e generosa. Oba! Vale experimentar o 1969 feminino (GAP, R$ 127*), que esbanja energia fresca, graças a notas cítricas vibrantes como tangerina misturadas a neroli, mimosa, flor de laranjeira, flor de algodão, bambu e almíscar. 1. Máscara Doll Eyes, Lancôme, R$ 129* 2. Prolongwear Eye Shadow Plush, M.A.C, R$ 99* 3. Les 4 Ombres Vanités, Chanel, R$ 224*

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do osso da mandíbula). Muita máscara para cílios, e você está pronta para assumir o poder!

4. Base Fluida Diorskin Forever, Dior, R$ 212* 5. Perfect & Correct Foundation, Stila, R$ 112* 6. Terracota, Guerlain, R$ 200* 7. Lip Rouge Mini Palette, Kryolan, R$ 270*

*Preços pesquisados em agosto/2012 Julho 2012 | Aurora Mulher

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Âť Beleza

MĂŁos

sempre bonitas


Ter um dia da semana para ir ao salão fazer as unhas é o sonho de muitas ou seria de todas? mulheres. Porém, encontrar uma brecha semanal na agenda, em meio à correria do dia a dia, muitas vezes vira uma tarefa impossível. Essa é a sua realidade? Não se desespere. Selecionamos 4 dicas preciosas de como cuidar das suas garras em casa até a próxima visita à manicure evitando que elas ganhem um aspecto desleixado. Com poucos produtos e alguma dedicação, você exibirá mãos cuidadas e benfeitas sempre. O contato diário com água e produtos químicos resseca as unhas, deixandoas fracas e suscetíveis à quebra. Para ter mãos sempre bonitas, coloque em prática os cuidados certeiros a seguir. Você só vai precisar de alguns minutos em sua rotina de beleza

Hidratar Quanto mais hidratadas estiverem as cutículas, menor a chance de ficarem esbranquiçadas e com pontinhas soltas. Espalhe um creme nas mãos sempre que lavá-las ou ao sentir que estão ressecadas. Também vale investir em uma cera nutritiva (que pode ser usada por cima do esmalte) para manter as cutículas macias e no lugar. Carregue-a na bolsa e aplique de três a quatro vezes por dia. O melhor é não retirar a cutícula com alicate, e sim empurrá-la com uma espátula, removendo somente o excesso de pele, diz a a designer de unhas Katia Girotto, de São Paulo.

Fortalecer Além de uma dieta rica em cálcio, proteínas e alimentos com vitamina A (como gema de ovo, leite e derivados, sardinha, couve, espinafre, entre outros), o óleo fortalecedor é outra solução para unhas fracas. Ele deve ser passado antes do esmalte para que fique em contato direto com a superfície. Nulluptat in endrer accum vel dolor sim dunt alis endipis duismolore vulla augait.

Lixar e polir O ritual de lixar as unhas deve ser feito toda semana. Dessa forma, elas crescem mais fortes e saudáveis. Na hora de comprar seu acessório, prefira a versão com quatro lados. Versátil e prática, ela apresenta diferentes funções em cada face: lixar, polir, remover saliências e dar brilho. Put ad min vel dolore facinit ea feugueriusto dolortio od magna consequ amcorem volorem.

Esmaltar É cada vez mais difícil encontrar mulheres com as unhas in natura leia-se sem cor nem base. Mas o recomendado é dar, pelo menos, uma semana de folga a elas para que possam se recuperar da agressão causada pelos agentes químicos dos esmaltes (que podem ressecar e levar à quebra). Importante: varie as cores na hora de pintar as unhas, já que as escuras contribuem para que elas fiquem amareladas. Nesse caso, só mesmo o crescimento fará com que elas voltem ao tom natural. Nulluptat in endrer accum vel dolor sim dunt alis endipis duismolore vulla augait ullan henim iure mod modit lam, sim zzriureet prat ad tincil del utpatio eugue et ulputpat. Agnis aliqui bla feuismolore voloreet utet, cons dolore cons euipis nim iriurer iureraese tionsectet acilisc iliquat. Julho 2012 | Aurora Mulher

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Âť Bem Estar

Que tal uma

automassagem?


Você pode nunca ter reparado, mas pratica a automassagem diariamente, como naquela hora em que dá um apertãozinho nos ombros depois de um dia pesado. O toque é poderoso e, quando feito de maneira ritmada, traz benefícios ao corpo e à mente. Aprenda aqui como a massagem ajuda a cuidar de diferentes regiões do seu corpo.

ROSTO O toque ativa a circulação e deixa a região iluminada. Desça os dedos (indicador e médio) pelas laterais do rosto até o pescoço. Finalize com leves beliscões do centro para fora, seguidos de tapinhas em todo o rosto.

CABEÇA Faça pequenos círculos da frente da cabeça em direção à nuca. Emende um círculo no outro, formando o desenho de uma mola. Para fazer o movimento, use sempre as pontas dos dedos. Depois, empurre o couro cabeludo de um lado para o outro como se fosse soltá-lo. Para terminar o ritual, deslize as mãos delicadamente por dentro do cabelo. Feche-as de forma que as mechas fiquem presas entre os dedos e dê leves puxões para o alto. Esses movimentos são altamente relaxantes.

COXAS E BUMBUM A massagem ajuda a combater a temida celulite e a gordura localizada. Faça movimentos suaves e contínuos em linha reta do joelho até a virilha. Alterne as mãos sem parar. Repita 15 vezes em cada lado, atrás e na frente. Repita o movimento com mais pressão. Com a mão fechada, use os ossinhos dos dedos para fazer movimentos circulares e contínuos em direção ao bumbum. Repita 15 vezes de cada lado. Com as mãos, desenhe um 8 na coxa (o movimento começa e termina próximo ao joelho e vai até a virilha). Repita 15 vezes em cada parte da perna.

PÉS Massageá-los é capaz de fazê-la relaxar na hora! Passe um creme ou óleo e pressione a sola com movimentos circulares. Encaixe os dedos das mãos entre os dedos dos pés e abra as mãos para alongar. Depois, massageie também cada um dos dedos. Apoie a sola do pé em uma bolinha de tênis e faça movimentos circulares.

VOCÊ SABIA? Há pontos nos pés ligados a todo o corpo, por isso, massageá-los é tão prazeroso e relaxante. Cada óleo tem uma função especial. • O produto à base de amêndoa doce é uma opção para toda hora, pois amacia e hidrata a pele. • O óleo de semente de uva também é ótimo para tratar a pele, porque é um poderoso hidratante. • Quer uma noite de sono perfeita? Use gotas de óleo de lavanda no creme da massagem. • Se está precisando de uma boa dose de energia extra, o de alecrim é a escolha certa. • Gotas de óleo de eucalipto ajudam a aliviar problemas respiratórios e trazem bem-estar.

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» Bem Estar

Saia correndo Cada vez mais mulheres elegem a corrida como o melhor exercício para entrar em forma e melhorar a qualidade de vida. um roteiro para animar você também Por Danae Stephan, Você S/A

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á dez anos, havia apenas uma mulher inscrita em cada grupo de dez atletas nas provas de rua do Brasil. Atualmente, esse número varia de quatro a cinco. Um levantamento realizado pela Corpore, associação sem fins lucrativos que reúne corredores de todo o país, mostra que essa estatística só tende a crescer. Em 2002, a entidade contava com 10 000 associadas — hoje, reúne mais de 100 000 corredoras. O que motiva todas essas mulheres a sair literalmente correndo por aí? Saiba que não é só a conquista de uma silhueta mais sequinha e bem torneada. Elas estão correndo também em busca de maior qualidade de vida, de mais fôlego e mais energia para enfrentar o dia a dia.

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VeRDADeS & MeNTIRAS Mulheres têm menor resistência do que os homens para correr? Sim. O corpo da mulher tem mais gordura e menos massa magra do que o do homem. Logo, iniciar qualquer atividade física é mais difícil para elas do que para eles. Mas a mulher é mais disciplinada do que o homem, o que ajuda a superar as diferenças.

Todo corredor precisa fazer musculação? Não necessariamente. Para se tornar uma boa corredora, a mulher precisa fortalecer o abdome, os glúteos e a região lombar. Isso pode ser feito pela musculação tradicional e também por outros tipos de exercícios, como pilates ou ioga.

Correr prejudica o joelho? Não. É o tipo de atividade que só é perigosa quando praticada de forma inadequada e com tênis errado ou muito velho. “Eu me sinto muito mais bem disposta e feliz com meu corpo” Claudia Garrido da Silva, 45 anos, corre há três anos “Desde que comecei a treinar, há três anos, me sinto muito mais bem disposta e feliz com meu corpo”, conta

Claudia Garrido da Silva, de 45 anos, gerente de atendimento da UnimedRio. Ela faz parte do grupo de corrida da Start Assessoria Esportiva. O triatleta e diretor técnico da empresa carioca, Alexandre Maximiliano, explica que, entre outros ganhos, a corrida fortalece o coração, que, na verdade, é um músculo. ”A prática regular não só ajuda a manter a saúde em dia como deixa a pessoa mais bem-humorada, e ela passa a dormir melhor”, garante. Correr melhora a circulação sanguínea, tonifica os músculos, evita a perda óssea e, de quebra, combate a depressão. Além disso, reduz os sintomas da TPM. Isabel Amorim, de 41 anos, diretora para a América Latina do jornal The New York Times, corre há seis anos e conta que é viciada no esporte.

Correr na areia queima mais calorias? Sim. Quando corremos no asfalto, o solo nos impulsiona para frente. Já a areia amortece o movimento, e a gente tem de fazer mais força para se deslocar. Ou seja, exige muito mais esforço. Por isso, o gasto energético é bem maior.

“É o esporte mais prático do mundo: basta ter um par de tênis”

Antes de sair correndo… Com a ajuda de especialistas a AURORA montou um roteiro esperto para quem quer se aventurar no esporte. Confira: • Use um top apertado para segurar os seios. Escolha tecidos de supplex, que facilitam a evaporação do suor. De dia, não esqueça o filtro solar e o boné — os melhores são os modelos de viseira longa. • Compre um par de tênis próprio para corrida com sistema de amortecimento de impacto. Use-o com meias de algodão, que absorvem o suor e impedem o atrito, causador de bolhas. • Antes de começar o exercício, é fundamental aquecer o corpo, com trotes leves e alongando, principalmente, os membros inferiores. • Se você é iniciante e prefere correr na rua, comece a treinar num terreno plano e estável. Melhor mesmo é treinar na terra batida ou na grama. São mais macias do que o asfalto e protegem as articulações. • Correr na areia da praia é ótimo para tornear pernas e bumbum, mas pode lesionar as articulações de quem está fora de forma. • Se você está fora de forma, faça um trabalho de fortalecimento muscular para evitar lesões decorrentes do excesso de peso.

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5 » Fique Ligada

Experimentamos alguns programas capazes de fazer o smartphone trabalhar para você

aplicativos para aumentar sua produtividade

De Michelle Ferreira, Época Negócios

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utilidade dos smartphones vai muito além das ligações telefônicas, as mensagens SMS ou do acesso à internet. Graças aos aplicativos, que proliferam em progressão geométrica, é possível organizar (e facilitar) a vida e os negócios. Selecionamos e experimentamos alguns aplicativos que podem aumentar a sua produtividade. Ommodio odio erostrud tie delit vel iliquisim quat ip eraessent. Confira a lista.

Evernote Fabricante: Evernote Corporation Sistema: Android e iOS O Evernote permite que você organize reuniões ou ideias em um arquivo virtual que fica disponível na nuvem e pode ser acessado a qualquer momento por meio de um acesso à internet. Ao clicar no sinal de mais na tela, cria-se uma pasta onde podem ser guardados áudios, fotos e anotações de um determinado momento – o aplicativo ainda registra a data e o horário do evento. Se o seu smartphone tiver GPS, o programa registra até o local onde a nota foi gravada. O melhor é poder compartilhar o conteúdo por e-mail, Facebook ou Twitter. O aplicativo é oferecido no modelo Fremium, em que o usuário pode usar o serviço gratuitamente com uma configuração mais modesta, ou pagar para armazenar mais de 60 MB de dados.

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SamCard Fabricante: SamTeam Sistema: iOS O SamCard é ótimo para exercitar o networking sem moderação. Com ele o usuário só precisa fotografar o cartão para todas as informações irem parar direto na agenda de contatos do iPhone. Fizemos o teste com vários modelos de cartão. O índice e acerto com o nome e número de telefone foi rezoável. Mas no caso de endereços e e-mails, o software se confundiu com algumas grafias e foi necessário fazer o acerto manualmente. Ainda assim, o trabalho foi bem menor do que incluir todas as informações manualmente. Deu pra perceber que o programa depende muito da claridade.


Dragon Dictation Fabricante: Nuance Communications Sistema: iOS Este app é para quem definitivamente não gosta do teclado qwerty ou precisa mandar mensagens de maneira rápida. Clique na tela, fale pausadamente e clique de novo em “Terminei” e pronto: sua mensagem estará digitada e poderá ser enviada por sms e e-mail ou ser postada no Facebook ou Twitter em poucos cliques. Fizemos alguns testes com vozes femininas e masculinas. A transcrição das frases funcionou muito bem. Até ponto final e vírgula o programa insere, desde que o usuário sinalize durante a sua gravação. A desenvolvedora garante que o envio de mensagens fica até cinco vezes mais rápida.

Flipboard Fabricante: Flipboard Inc. Sistema: Android e iOS O app reúne todas as principais fontes de informação digitais em um só lugar. Nele é possível acessar sites, serviços de RSS, além de redes sociais como Twitter e Facebook. Permite ver todas as atualizações dos seus amigos e ainda se informar em um layout diferenciado. Um vulputp atiscidui eriurer cidunt lobore tin enisse dolore vel ullam, si tem ad magnis accum do con venim zzril delesed ea am, sectem quat, consequat. Ut accummy nit augait dolenim irit, con veraess equipsum ver sed duipit, volor suscipis etuerat nonsenis eum veniatem vullaor sum quam voluptatem velis accum in vero et. Luptat utat. Velit augueril ipsum zzriusc ipsustrud ercidunt velisiscilit am, sim zzriuscilisl irit nim quate del irilit, conulla commod del euis et lutat velesequate.

CashFlow Free Fabricante: Takuya Murakami Sistema: Android e iOS Cuidar bem do dinheiro é fundamental para uma vida profissional saudável. E há quem garanta que o primeiro passo para ficar longe do vermelho é anotar cada um dos gastos religiosamente. O CashFlow dá uma ajudinha nessa tarefa que, convenhamos, não tem nada de prazerosa. Acrescente novos débitos ou créditos classificando-os com tags registradas por você. Os ganhos aparecem em azul e os gastos em vermelho. O próprio aplicativo já faz os cálculos e apresenta o saldo. Para facilitar o controle o CashFlow monta gráficos com os gastos do dia, semana, mês e ano. Elestrud te commy nis ad euisl er alit adignim euguero eumsand.

SamCard Fabricante: SamTeam Sistema: iOS O SamCard é ótimo para exercitar o networking sem moderação. Com ele o usuário só precisa fotografar o cartão para todas as informações irem parar direto na agenda de contatos do iPhone. Fizemos o teste com vários modelos de cartão. O índice e acerto com o nome e número de telefone foi rezoável. Mas no caso de endereços e e-mails, o software se confundiu com algumas grafias e foi necessário fazer o acerto manualmente. Ainda assim, o trabalho foi bem menor do que incluir todas as informações manualmente. Deu pra perceber que o programa depende muito da claridade.

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» Cultura Nesta edição, a Aurora separou algumas dicas de livros, CD´s e DVD´s para você relaxar e curtir nas horas vagas. Tem opções para todos os gostos: dos clássicos aos contemporâneos, nacionais e internacionais... Escolha a opção que mais combina com você e divirta-se!

livros

Capitães da areia, Jorge Amado

Open, Andre Agassi

Michael Jordan, David Halberstam

Foi um livro que marcou a minha juventude, em que ia algumas vezes à Bahia jogar e estava fazendo capoeira – o que lembra um pouco o que o Jorge Amado escreveu.

Ele conta sua vida desde que começou no tênis, como o pai elaborava seus treinos, as bolas que rebatia, os campeonatos em que jogou, além dos namoros com a Brooke Shields e Steffi Graf.

Ele me marcou ao dizer que errou mais do que acertou e porque as bolas passavam na mão dele nos últimos segundos do jogo e ele tinha que decidir. É muito legal ler como funciona a cabeça de um astro.

Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, Marçal Aquino

Capitães da areia, Jorge Amado

Uma história de amor maravilhosa. Um livro sensual e forte, cheio de viradas.

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Um livro que não tem idade. É muito emocionante ler Jorge Amado. Existem brasilidade e poesia tão marcantes. É uma linda história de amor e vida.

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Encantadores de vidas, Eduardo Moreira

O homem que ouve cavalos, Monty Roberts

Ele foi discípulo do Monty Roberts e, neste livro recente, conta sua vida e a do Nuno Cobra. Ele traça um paralelo da maneira de ser e da história de vida de cada um deles.

Gosto da relação do homem com o animal, de conseguir tirar do animal a melhor performance. Gosto muito da frase: ‘Temos que ir devagar na preparação, porque temos pressa’.

Até o dia em que o cão morreu, Daniel Galera

Grande sertão: veredas, Guimarães Rosa

A paixão segundo G.H, Clarice Lispector

Um clássico da jovem literatura brasileira, lindo e simples. Fala sobre minha geração, o amor e a falta de perspectiva de um jovem.

Um dos mais importantes livros de todos os tempos. Orgulho para os brasileiros. Uma reinvenção da língua portuguesa.

Quase impenetrável. Tem as 50 primeiras páginas mais marcantes que eu já li.


CDS

Thriller, Michael Jackson

Live Era: ’87-’93, Guns N’Roses

Aos vivos, Chico César

Ópera do malandro, Chico Buarque

Greatest Hits III, Queen

É um CD que ouço desde que era criança. Gosto da maioria das músicas. Tem um som bacana, sem dizer tecnicamente.

O Axl está com a voz na melhor fase. O cara canta ao vivo e na época não tinha os programas de computador para melhorar a voz na hora.

É supersimples a instrumentação. Então, dá para você prestar bem atenção às letras, o que é muito bacana.

É a trilha sonora da peça dele, que é muito bacana e tem várias pessoas cantando. A própria Ópera do malandro é uma música muito legal.

São várias músicas de diferentes fases e tem alguns convidados também.

Love Elvis, Elvis Presley

Collection, Roxette

Rebel Yell, Billy Idol

Van Halen Vol. 1, Van Halen

Acoustica, Scorpions

Quando era criança, minha mãe cantava Can’t Help Falling in Love para eu dormir. Gosto de ouvi-la quando estou formulando e redigindo receitas.

Músicas que me lembram da adolescência. Ótimas para preparar brigadeiros, mexendo pacientemente o leite condensado!

Gosto de ouvir esse disco porque o agito das músicas tem ótima sintonia com a correria da cozinha e me deixa animada.

Mesmo motivo do Billy Idol, mas com mais qualidade de letra e música. Só não sei se prefiro a fase David Lee Roth ou Sammy Hagar.

O primeiro show de rock que fui foi do Scorpions. Por isso, gosto de ouvir essas músicas sempre, inclusive cozinhando.

Ben-Hur, William Wyler

O guarda-costas, Mick Jackson

Cantando na chuva, Stanley Donen e Gene Kelly

A noviça rebelde, Robert Wise

É um épico. Um filme histórico que retrata, no final, como as pessoas se transformam e se voltam para Deus e acabam com o barbarismo que havia naquela época.

Romântico e com uma mulher maravilhosa, que era a Whitney Houston, como uma atriz de cinema e que canta no filme. Após ser ameaçada várias vezes, ela contrata um guarda-costas.

De todos os filmes que vi, o que mais amei foi este. É a história de um artista que quer, com dificuldade, mostrar seu trabalho. Não teve até hoje cena mais linda que a de Singin’in the Rain.

É a história belíssima de uma freira, que vai trabalhar como babá numa casa e acaba se apaixonando pelo pai das crianças.

DVDS

Tarde demais para esquecer, Leo McCarey É o retrato de um amor quase impossível, mas verdadeiro e raro. Tem um lirismo e uma beleza muito leves. Canto a música deste filme no teatro.

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» Horóscopo

Um signo de mistérios e profundidade, normalmente dedicado à busca do conhecimento. • Pontos positivos: Doce e afetuosa, a pisciana consegue captar emoções que outras pessoas não conseguem perceber, mantendo a estabilidade emocional no ambiente de trabalho. Gosta de se sentir útil. • O que pode ser melhorado: Tende a se envolver com os problemas pessoais da equipe, que se aproveitam de sua ingenuidade. Pouco ambiciosa, realiza menos do que todos seus talentos permitiriam.

Sempre à frente de seu tempo, a aquariana idealiza muito e espera demais dos outros. • Pontos positivos: Questiona, cria, tem a função de despertar, de anunciar um novo tempo. Gosta de trocar ideias com a equipe, dando às outras pessoas a chance de se expressarem. • O que pode ser melhorado: Pode ser muito desorganizada, a ponto de não conseguir estabelecer prioridades. A mente acumula ideias inovadoras, que muitas vezes não tomam forma no mundo material.

Regido por Saturno, que simboliza a sabedoria do tempo, é obstinado em suas metas. • Pontos positivos: Organizada, produtiva e realizadora, costuma construir uma carreira sólida. Está sempre pronta para fazer o que é preciso. Possui controle e capacidade de liderança invejáveis. • O que pode ser melhorado: Muitas vezes acumula diversas tarefas e tem dificuldade enorme de delegar. Pode ser muito rígida consigo e com as outras pessoas, colocando a visão prática acima de tudo.

Capricórnio de 22/12 a 20/1

Aquário de 21/1 a 19/2

Peixe de 20/2 a 20/3

Seu Astral Áries de 21/3 a 20/4

Intensa e realizadora, a ariana conjuga iniciativa, coragem e energia positiva com maestria. • Pontos positivos: Líder por natureza, ela incentiva sua equipe e é sempre a faísca motivadora dos grupos de trabalho. Mobiliza todos a sua volta e serve como exemplo de superação e coragem. • O que pode ser melhorado: Além de ser impaciente com as pessoas que são mais lentas, é ansiosa e tem mania de se jogar nos projetos sem se planejar. A dica é diminuir o ritmo e pensar antes de agir.

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Touro de 21/4 a 20/5

Gosta de cuidar, recuperar, manter, preservar. Busca a segurança e a estabilidade. • Pontos positivos: Compromisso para a taurina é coisa séria. Quando se envolve, leva os projetos até o fim. Sabe lidar bem com o tempo, gosta de se planejar, não tem dificuldades em esperar pelas recompensas. • O que pode ser melhorado: Ela pode demorar tanto tempo para tomar decisões e aceitar as propostas que as chances se perdem. Precisa aprender a confiar mais na sorte e ser menos controladora.

Gêmeos de 21/5 a 20/6

Um signo do elemento ar, regido por Mercúrio. A geminiana é curiosa, bem-humorada e sociável. • Pontos positivos: É bastante receptiva às ideias das outras pessoas e facilmente adaptável aos ambientes. Funciona como um curinga no trabalho e sabe se colocar no lugar das outras pessoas. • O que pode ser melhorado: Fala muito e se distrai, dando a impressão de ser superficial ou inconstante. Não consegue fazer escolhas. É preciso falar menos e partir para a ação, confiando na própria intuição.


Como signo do elemento fogo, envolve, encanta e motiva. Está sempre topando desafios. • Pontos positivos: Acredita em si mesma, sabe traçar metas para o futuro, tem ambição e aproveita o momento presente com toda a intensidade. • O que pode ser melhorado: Costuma dizer o que pensa em situações não adequadas e pode se tornar facilmente a “dona da verdade”. Muitas vezes toma decisões precipitadas e acaba tornando os desafios mais estressantes do que seria necessário.

Sagitário de 22/11 a 21/12

Misteriosa e intensa, a escorpiana preza pelos momentos de introspecção e reflexão. • Pontos positivos: Abraça todas as suas atividades e vive em constante busca pelo autodesenvolvimento em todas as áreas. Equilibra inteligência, intuição, razão e emoção. • O que pode ser melhorado: Quando cisma com uma meta, não desiste jamais. Pode demorar a “esquentar a cadeira” em um emprego, pois tende a se encantar mais pelos desafios do que por usufruir o que de fato ela já conquistou.

Escorpião de 23/10 a 21/11

Gosta de compartilhar, não é competitiva e está sempre preocupada com o bem-estar das outras pessoas. • Pontos positivos: Sabedoria e senso de justiça são características da libriana, que sabe se colocar no lugar dos outros e consegue encontrar soluções que ajudem a todos. • O que pode ser melhorado: Librianas adoram ficar em cima do muro, refletindo, pensando e vendo o tempo passar. As oportunidades vão e elas não dão o pulo! A vida pode ser desperdiçada com muitas ideias e pouca atitude.

Libra de 23/9 a 22/10

O que os astros dizem de seu signo dependendo de seu papel profissional e como tirar proveito de cada situação Virgem de 23/8 a 22/9 Leão de 22/7 a 22/8w Câncer de 21/6 a 21/7

Um dos signos mais femininos do Zodíaco, câncer mistura emoção, intuição, alma e mistério. • Pontos positivos: Sua palavra chave é sensibilidade. Tem facilidade em se colocar no papel dos outros e entender facilmente o que se passa no ambiente de trabalho. • O que pode ser melhorado: Câncer costuma se melindrar com facilidade e pode mostrar uma timidez que atrapalha no desenvolvimento profissional. Precisa aprender a lidar melhor com as grandes emoções que carrega dentro de si.

A mulher que tem o signo regido pelo Sol gosta de liderar e é um bom modelo para as outras pessoas. • Pontos positivos: A leonina faz com que as pessoas gravitem em torno dela e a ascensão profissional vem com rapidez. É um modelo a seguir pela energia positiva. • O que pode ser melhorado: É exigente demais com tudo e com todos e adota uma postura tensa quando as coisas não saem como ela planejava. Precisa aprender a achar graça dos pequenos deslizes

A virginiana é prestativa, organizada e sistemática. Gosta de executar, ver o resultado de suas ações. • Pontos positivos: Não existe preguiça no dicionário de Virgem, e servir pode ser a sua meta, se destacando em várias funções e carreiras. A mente é organizada e não se deixa tomar por emoções negativas. • O que pode ser melhorado: Pode ficar extremamente tensa e prejudicar a saúde quando demora a obter resultados na vida profissional. Precisa se convencer que a vida não se resume a trabalho.

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» Sua Aurora

Uma questão de escolha Se você pudesse escolher, ainda assim gostaria de ser mulher? Por Danuza Leão

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er mulher já foi difícil, mas isso faz muito tempo. Quando, aos 16 anos, resolvi trabalhar para ser independente, foi um escândalo. Estou exagerando. Não chegou a tanto, mas fomos, eu e Elizinha Gonçalves (que veio a se casar com o embaixador Walter Moreira Salles), as duas primeiras mocinhas, digamos assim, a trabalhar fora, o que provocou certo espanto no nosso meio social, já que jovens debutantes não costumavam trabalhar. Lembro de uma tia que escondia não só que era desquitada, como também que pintava o cabelo. Quando, anos depois, começou a moda das plásticas, ninguém contava que tinha feito. E quem fazia psicanálise morria, mas não confessava. Já pensou que vida complicada, não poder falar de coisas hoje tão banais? Queríamos ser iguais aos homens e conseguimos. Afinal, o que é proibido à mulher em 2010? Acho que nada e, ainda por cima, elas conservaram um privilégio: o de se aposentar aos 55. Os homens, só aos 60. Uma mulher hoje é totalmente independente: pode jantar num restaurante sozi-

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Aurora Mulher | Sua Aurora

nha, viajar, ter um filho sem precisar de pai, ou não ter nenhum, se não quiser. Elas jogam futebol, entendem de economia, são a maioria nas universidades e, se quiserem, podem casar e continuar a usar o nome de solteira. O que mais podem querer? Acho que só uma coisa: um homem que lembre, às vezes, que elas são mulheres. Quando éramos frágeis e desprotegidas, tínhamos um homem para ajudar em tudo o que agora fazemos sozinhas. Esse homem ajudava nas chamadas tarefas masculinas: trocava um fusível, tirava gelo, ajudava a fazer o Imposto de Renda. Era bem bom. Aprendemos tudo isso para não precisarmos mais deles. E fomos além: agora até dividimos as contas. Quando queremos viajar, ligamos para nosso agente de viagens, discutimos com o gerente do banco sobre a melhor aplicação e, quando entramos em um restaurante com nossa pastinha e colocamos o celular em cima da mesa, fica bem claro que pertencemos à respeitada classe de executivas. Na hora de pagar a conta, tiramos nosso cartão de crédito como se fosse uma arma e mostramos ao mundo como somos poderosas.

Conseguimos nos tornar exatamente o que queríamos, isto é, mulheres resolvidas. Mas é dura a vida das resolvidas e poderosas, e se engana quem diz que elas têm duplo emprego. Elas são multimulheres. Têm de ser boas mães, boas esposas, boas profissionais, boas de cozinha e de cama. Por exemplo, uma diretora de empresa: provavelmente ela tem de fazer escova no cabelo, retocar a unha toda semana e a raiz do cabelo uma vez por mês. Tudo de mau humor, por causa da dieta. É tanta independência que, se um dia uma delas estiver numa estrada trocando o pneu do carro e um homem oferecer ajuda, ela é capaz de recusar. O que ela esquece é que qualquer homem vai adorar ajudar uma mulher tão forte, mas que também tem suas fragilidades. E, quando esse homem disser “vem cá” e abrir os braços para um abraço daqueles bons, dizendo que ela esqueça porque ele vai resolver tudo, nessa hora uma mulher é capaz até de chorar, de tanta felicidade — e pode, e deve. Eu, se tivesse de escolher, preferiria continuar sendo mulher.



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» Humor

Radical Chick

Cuidados Indispensáveis

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Aurora Mulher | Humor






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