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Acampamento Árabe

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Exposiçaos Castro Marim, Primeira Sede da Ordem de Cristo

Na Igreja do Castelo de Castro Marim pode visitar a exposição “Castro Marim, Primeira Sede da Ordem de Cristo”

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A Ordem de Cristo foi criada em 1319, por ordem do rei D. Dinis, depois da extinção, pelo Papa Clemente V, da Ordem dos Templários, uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria, fundada em 1118, no rescaldo da 1ª Cruzada. Com um papel determinante no período da Reconquista, na atividade militar contra os Mouros e no povoamento do território, a Ordem dos Templários era também detentora de um vasto património que, por direito, pertenceria à Santa Sé, facto que ameaçava a soberania do rei. Com o pretexto de defender a costa algarvia dos ataques de piratas e piratas magrebinos, D. Dinis consegue decretar a criação da nova Ordem religioso-militar. A 1ª sede da Ordem de Cristo foi então o Castelo de Castro Marim, com um dos mais sólidos sistemas defensivos de todo o Reino do Algarve e situado na fronteira marítima com Marrocos e nas imediações da comunidade islâmica de Granada.

*”Castro Marim, Primeira Sede da Ordem de Cristo” é uma exposição aprovada no âmbito do Programa Interreg Espanha-Portugal 2014-2020, apoiado pela União Europeia, cofinanciada a 75% pelo FEDER, projeto 0131_FOURTOURS_5_E.

Exposição dos Instrumentos de Tortura e Punição

O Paiol do Castelo acolhe a Exposição dos Instrumentos de Tortura e Punição. Nesta exposição são exibidas réplicas de alguns instrumentos utilizados na Idade Média, tais como, a Jaula Suspensa, a Roda, o Empalamento, a Forca ou o Garrote Espanhol, mostrando-nos uma das razões pela qual a Idade Média é considerada por muitos como a Idade das Trevas.

A idade medieval foi uma época de grandes feitos, marcada por uma grande religiosidade, pelas cruzadas, pelas lutas contra os infiéis e o paganismo.

É neste contexto que surgem os instrumentos de tortura, que eram empregues nos interrogatórios judiciais e inquisitoriais, destinados a punir aqueles que haviam cometido qualquer tipo de crime, para castigar os hereges, já que para eles a dor da tortura serviria para auxiliar os “pecadores” a redimirem-se dos seus pecados.

Normalmente os condenados recebiam a sua pena em público, com o fim de servir de exemplo, tornando-se em autênticos espetáculos para as multidões que os presenciavam, podendo ser queimados na fogueira ou morrer pela forca.

*Esta exposição foi aprovada no âmbito do programa Interreg Espanha-Portugal 2014-2020, apoiada pela União Europeia, cofinanciada a 75% pelo FEDER | projeto 0131_FOURTOURS_5_E.

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