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EDITORIAL
O novo Estatuto, o direito de ser informado e o dever de se informar sobre as atividades da Ordem
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Todos os dias recebemos na Ordem um conjunto de solicitações, de perguntas, de questões da mais variada índole, colocadas por vários remetentes. Grande parte provenientes de colegas.
São questões relacionadas com o exercício da profissão, prescrição eletrónica, licenciamento, especialidades, éticas e deontológicas e pedidos de esclarecimento sobre diversas matérias. Numa ordem profissional com poderes de representação institucional e de regulação delegados pelo Estado e dirigentes eleitos pelos seus pares, escutar atentamente as diversas opiniões, sugestões, elogios e críticas que são enviados ao cuidado da instituição constituem uma obrigação e uma responsabilidade naturais.
Assim, de forma a facilitar o fornecimento de respostas a uma série de dúvidas e questões, que muito naturalmente se repetem e que são do interesse de toda a classe, ao longo do tempo temos vindo a desenvolver um conjunto de “Perguntas Frequentes” (FAQ) e de plataformas eletrónicas sobre temas recorrentes, como meio de facilitar a celeridade na prestação da resposta institucional, sempre que tal se adequa ao solicitado. Diga-se, ainda que estas questões resultam do feedback dos colegas, que proporcionam a evolução constante das informações disponíveis. Também a página eletrónica tem sido organizada evolutivamente para melhor disponibilizar a informação essencial para o exercício da profissão. Igualmente importantes para comunicar com os colegas são os outros meios de comunicação da Ordem, como a revista, a eNews e os comunicados institucionais.
O novo Estatuto da OMD, que vos disponibilizamos digitalmente e, dada a sua especial relevância, de forma impressa nesta edição da revista, estipula ao nível da comunicação e informação, que é direito do médico dentista receber informação da atividade da OMD e as publicações periódicas, ou extraordinárias editadas pela mesma; ora, o correspondente dever do médico dentista é o de manter-se informado sobre as atividades da OMD, fazendo cumprir as decisões dos órgãos e não prejudicando os fins da Ordem, entre outros.
Assim, todos os médicos dentistas, através do acesso a um conjunto vasto de informação, têm na sua esfera de acesso o ato de tomar conhecimento e acompanhar a atividade da sua Ordem e vão construindo a sua opinião sobre os mais diversos tópicos relacionados com a profissão e com o respetivo exercício.
Dessa interação recebemos opiniões e reações, questões e dúvidas, sugestões, elogios e críticas, pelas mais diversas vias, às quais vamos dando tratamento e resposta adequados a cada caso concreto e pelos meios mais apropriados. Nos assuntos correntes, de forma administrativa operacional, nos assuntos de caráter e relevância diversos, de forma institucional, funcional e construtiva. Nomeadamente, nalguns desses casos, nos momentos e locais próprios, seguindo os circuitos normativos estatutariamente instituídos. Assim vamos evoluindo, aprimorando os nossos processos, construindo as nossas decisões e tomadas de posição. É um processo natural, dialético.
A Ordem e os seus dirigentes, nos diversos órgãos sociais, estão atentos, a todos escutando, a todos ouvindo, a todos respeitando. De três formas principais: (a) promovendo, com base na informação recebida, ações de resposta formais às questões colocadas, (b) atuando de forma a dar resposta ao que lhe é imposto nos termos legais e estatutários e (c) dando cumprimento ao programa eleitoral que submeteu ao escrutínio dos seus pares em eleições.
Tomamos opções e atuamos em nome dos superiores interesses da profissão, dos médicos dentistas e das populações. Ao defendermos com determinação estes princípios, certamente defenderemos cada um de vós.
Saudações do colega bastonário,