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Recife de coral de Armação de Pêra e Centro de Interpretação do Lince Ibérico Ganham Maior Visibilidade
Acriação da primeira Área Marinha Protegida de Interesse Comunitário na Baía de Armação de Pêra (AMPIC-BAP) e o Concurso Público de Conceção e Implementação da estratégia Museológica e Museográfica do Centro Interpretativo do Lince Ibérico são duas fortes apostas para o concelho de Silves que estão a ser trabalhadas. Em Armação de Pêra decorre o processo participativo para a criação da primeira Área Marinha Protegida de Interesse Comunitário na Baía de Armação de Pêra (AMPIC-BAP). Município de Silves, Fundação Oceano Azul, Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve, Associação de Pescadores de Armação de Pêra e a Junta de Freguesia de Armação de Pêra estão a trabalhar em parceria, no sentido de obter essa classificação.
Esta área marinha protegida de interesse comunitário poderá contribuir para o desenvolvimento local e regional, para o desenvolvimento de sectores estratégicos para a economia azul e de iniciativas promotoras da literacia do oceano tendo havido consenso na visão que se pretende para a sua criação e para os valores que a mesma deve preservar.
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«O que se pretende, com a criação desta AMPIC-BAP é essencialmente proteger os ecossistemas marinhos de extrema riqueza deste recife», salienta Rosa Palma,
Presidente da Câmara Municipal de Silves, destacando, ainda, a mais valida desta iniciativa «no que à utilização sustentável desta zona diz respeito, promovendo a pesca local e o turismo de natureza sustentáveis, a par com a preservação dos seus valores naturais, biodiversidade e serviços de ecossistema (capital natural azul)».
Noutra vertente, mas igualmente apostando na preservação da natureza num concelho que se estende “Da Serra ao Mar”, o Município de Silves lançou a 24 de maio o Concurso Público de Conceção e Implementação da estratégia Museológica e Museográfica do Centro Interpretativo do Lince Ibérico.
Este centro, que deverá ser instalado na Casa da Quinta do Camacho e seu espaço envolvente, localizada na encosta norte do Castelo de Silves, constitui a segunda fase do processo de implementação deste centro interpretativo, já que a primeira está em funcionamento desde que foi instalada no Castelo de Silves, mais precisamente no Aljibe (Cisterna), uma exposição sobre esta espécie, inaugurada em 2014.
A Quinta do Camacho prevê a existência de um espaço expositivo, bem como de uma loja, onde se poderão encontrar produtos relativos ao lince e a Silves e toda a intervenção de reabilitação deste local e de otimização do seu interior e exterior serão suportados por um plano de ação articulada de museografia e de obra civil, que permitirá aos visitante o acesso quer diretamente através da Casa da Quinta do Camacho, quer através do Castelo. O local terá informação sobre a espécie, que contempla diversas tipologias de materiais, desde o multimédia aos painéis expositivos.
Este centro que será criado em Silves, com o consenso de todos os parceiros envolvidos na questão da preservação desta espécie (Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Município de Silves, Junta de Freguesia de São Bartolomeu de Messines, Águas do Algarve), dará a conhecer o importante trabalho desenvolvido no Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, localizado no concelho de Silves (Herdade das Santinhas) e será um ponto de partida para a rota “No caminho do Lince”. Todas estas iniciativas se enquadram nas medidas concretizadoras do “Plano de Ação para a Conservação do Lince Ibérico em Portugal”. •••
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