JOGOS PEDAGÓGICOS Jogos educativos na alfabetização Entrevista elaborada através de redes sociais
Entrevista feita atravéns de
O que fazer quando a crian-
criança está jogando vai
redes sociais, com intuito de
ça demostrar falta de inte-
lendo as regras do jogo, o
mostrar como se educar através
resse quanto a utilização
passo a passo, e isso vai e-
do uso de jogos em sala de aula.
dos jogos?
xercitando a memória.
A entrevistada foi a professora
Geralmente uma ou outra
Quais habilidades o aluno é
Rafaela da Silva, que atua em
criança não vai querer fazer
capaz de desenvolver na
uma sala de 4° ano do ensino
atividade por preguiça ou
confecção desses jogos a-
fundamental.
falta de interesse, então
través da reciclagem?
Entrevista:
devemos procurar outra atividade que chame a aten-
Que tipos de jogos pedagógicos
ção dele que faça ele se
podem influenciar positivamente
sentir interessado ou a cri-
no processo de alfabetização da
ança não participa e espera
criança?
outra atividade. Os jogos
Desenvolvimento da coordenação motora, a criatividade,
Perguntas
pelo jogo por ter sido feito
Respostas
por ele. Como a família pode influen-
zer com que o aluno aprenda
ciar positivamente através
Jogo da memória associando a
e se ele não tem interesse
desses jogos fora do ambi-
palavra com a figura
não há porque querer obriga
ente escolar?
Jogo da forca Que tipos de jogos pedagógicos podem influenciar positivamente no processo de letramento da criança? Caça palavra Palavras cruzadas (charada)
-lo, o jeito é pensar outra proposta.
Propondo jogos que despertem interesse pela leitura,
Qual a sua opinião sobre o
substituir o clássico dominó
uso dos jogos virtuais?
por esses anteriormente
São interessantes desde que haja limites evitando que o aluno, pois são viciantes, no entanto, quando a
Legenda:
e maior cuidado e interesse
tentam de forma lúdica fa-
Bingo de palavras
Profª Fernanda Rafaela da Silva -4º ano ensino fundamental
citados.
Nesta edição: Entrevista sobre o 1 uso dos jogos pedaArtigo de revista
2
Artigo de Jornal
3
Proposta de ativida- 4 de com recursos audio visuais Jogos educativos na 5 lfabetização
Lendas: A Lenda do Boitatá
5
Desafio aos professores: aliar tecnologia e educação A reportagem abaixo requer mostrar para os leitores que, educação também pode ser levada através de jogos educacionais, visando estimular mais os alunos com aulas mais dinâmicas. Seja por meio de celular, computador ou TV via satélite, as diferentes tecnologias já fazem parte do dia a dia de alunos e professores de qualquer escola. Contudo, fazer com que essas ferramentas de fato auxiliem o ensino e a produção de conhecimento em sala de aula não é tarefa fácil: exige treinamento dos mestres. A avaliação é de Guilherme Canela Godoi, coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à ciência e à educação. "Ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional." O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil, devido a eventuais lacunas na formação e atualização de professores e a limitações de acesso à internet - problema que afeta docentes e estudantes. Na entrevista a seguir, Godoi comenta os desafios que professores, pais e nações terão pela frente para tirar proveito da combinação tecnologia e educação.
definitiva. Depois, é preciso levar em conta
Qual a extensão do uso das novas tecnologias nas escolas brasileiras? Infelizmente, não existem dados confiáveis que permitam afirmar se as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras. Censos educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) mostram que a maioria das escolas públicas já tem à sua disposição uma série de tecnologias. No entanto, a presença dessas ferramentas não significa necessariamente uso adequado delas. O que de fato se nota é que ainda não conseguimos desenvolver de forma massiva metodologias para que os professores possam fazer uso dessa ampla gama de tecnologias da informação e comunicação, que poderiam ser úteis no ambiente educacional. Quais devem ser as políticas públicas para incentivar as tecnologias em sala de aula? Elas precisam ter um componente fundamental de formação e atualização de professores, de forma que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparato marginal. É preciso pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de maneira
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a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. Não basta usar os recursos tecnológicos para projetar em uma tela a equação "2 + 2 = 4". Você pode escrever isso no quadro negro, com giz. A questão é como ensinar a matemática de uma maneira que só é possível por meio das novas tecnologias, porque elas fornecem possibilidades de construção do conhecimento que o quadro negro e o giz não permitem. Por fim, é preciso preocupar-
fica menos autoritária e mais colaborativa
se com a avaliação dos resultados para sa-
na construção do conhecimento.
ber se essas políticas de fato fazem a dife-
É comum imaginar que em países com um
rença.
alto nível educacional a integração das
As novas tecnologias já fazem parte da
novas tecnologias aconteça mais rapida-
formação dos professores?
mente. Já em países em desenvolvimento,
Ainda é preciso avançar muito. Os dados
como o Brasil, onde muitas vezes o pro-
disponíveis mostram que, infelizmente, ain-
fessor tem uma formação deficitária, a
da é muito incipiente a formação de profes-
incorporação seja mais lenta. Esse pen-
sores com a perspectiva de criação de com-
samento é correto?
petências no uso das tecnologias na escola.
Grandes ques-
Com relação à formação continuada, ou seja,
tões sobre o assunto
à atualização daqueles profissionais que já
não se colocam ape-
estão em serviço, aparentemente nós temos
nas para países em
avanços um pouco mais concretos. Há uma
desenvolvimento. É o
série de programas disponíveis que ofere-
caso, por exemplo, de
cem recursos a eles.
discussões sobre
Para os alunos, qual o impacto de convi-
como melhor usar a
ver com professores ambientados com as
tecnologia e como
novas tecnologias?
treinar professores. O mundo todo discute
As avaliações mais sólidas a esse respeito
esses temas, porque essas novas ferramen-
estão acontecendo no âmbito da União Eu-
tas convergentes são um fenômeno recente.
ropeia. Elas mostram que a introdução das
Porém, também é correto pensar que na-
tecnologias nas escolas aliada a professores
ções onde as pessoas são mais conectadas e
capacitados têm feito a diferença em algu-
têm mais acesso a dispositivos devem ado-
ma áreas, aumentando, por exemplo, o po-
tar a tecnologia em sala de aula de modo
tencial comunicativo dos alunos.
mais amplo e produtivo. Outro fenômeno
As relações dentro da sala de aula mu-
detectado no mundo todo é o chamado "gap
dam com a chegada da tecnologia?
geracional", ou seja, os professores não
O que tem acontecido - e acho que isso é
nasceram digitalizados, enquanto seus alu-
positivo, se bem aproveitado - é que a rela-
nos, sim.
“O desafio é mundial. Mas pode ser ainda mais severo no Brasil”
ção de poder professor-aluno ganha uma nova dinâmica com a incorporação das novas tecnologias. Isso acontece porque os alunos têm uma familiaridade muito grande com essas novidades e podem se inserir no ambiente da sala de aula de uma maneira muito diferente. Assim, a relação com o professor
JOGOS PEDAGÓGICOS
O senhor vê algum tipo de resistência nas escolas brasileiras à incorporação da tecnologia? Não acredito que haja uma resistência no sentido de o professor acreditar que a tecnologia é maléfica, mas, sim, no sentido de que ele não sabe como utilizar as novidades. Não se trata de saber ou não usar um computador. Isso é o menor dos problemas. A questão em jogo é como usar equipamentos e recursos tecnológicos em benefício da educação, para fins pedagógicos. Esse é o pulo do gato. Quais os passos para superar a formação deficitária dos professores? A Unesco sintetizou em livros seu material de apoio, chamado Padrões de Competências em Tecnologia da Informação e da Comunicação para Professores. Ali, dividimos o aprendizado em três grandes pilares. O primeiro é a alfabetização tecnológica, ou seja, ensinamos a usar as máquinas. O segundo é o aprofundamento do conhecimento. O terceiro pilar é chamado de criação do
conhecimento. Ele se refere a uma situação em que as tecnologias estão tão incorporadas por professores e alunos que eles passam a produzir conhecimento a partir delas. É o caso das redes sociais. É importante lembrar que esse processo não é trivial, ele precisa estar inserido na lógica da formação do professor. Não se deve achar que a simples distribuição de equipamentos resolve o problema.
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/ desafio-aos-professores-aliar-tecnologiaeducacao
Estrutura e projetos pedagógicos para educação infantil ainda são insuficientes, diz estudo Estudos comprovam que faltam recursos pra melhoria na educação BRASÍLIA - Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) aprovada em 2009 traz um novo desafio educacional para o país: incluir na escola, até 2016, todas as crianças a partir dos 4 anos de idade. Mas, além da matrícula, será preciso um esforço ainda maior para garantir educação de qualidade a essa faixa etária. Pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Ministério da Educação (MEC) mostra que as creches e pré-escolas ainda contam com estrutura e projeto pedagógico insuficientes para garantir o pleno desenvolvimento desses alunos. O estudo será divulgado nesta segunda -feira (15) em São Paulo durante o seminário "Educação Infantil no Brasil: Avaliação Qualitativa e Quantitativa". Foram visitadas 150 escolas públicas de educação infantil (creche e préescola) em Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Teresina e no Rio de Janeiro. Sete aspectos foram avaliados: espaço e mobiliário, rotinas de cuidado pessoal, linguagem e raciocínio, atividades, interação, estrutura do programa e pais e equipe. Em todas as áreas, os resultados alcançaram o nível básico ou inadequado. Volume 1, edição 1
Para cada um dos quesitos foi atribuída uma nota de 0 a 10 dentro de uma escala divida em níveis: inadequado (1 a 3), básico (3 a 5), adequado (5 a 7), bom (7 a 8,5) e excelente (8,5 a 10). A nota mais alta foi obtida na avaliação sobre os processos de interação entre adultos e crianças: 5,6. A secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, avalia que os resultados preocupam, mas já eram esperados. Ela ressalta que somente na última década a pré-escola e a creche deixaram de ser administradas pelas secretarias de Assistência Social e passaram a ser vistas como um serviço da área de educação. - A gente não pode perder a perspectiva histórica. É um movimento ainda muito novo - afirma. O especialista em educação do BID, Marcelo Perez, concorda com essa explicação. - Esse é um setor ainda em busca de identidade - acredita. As atividades desenvolvidas com as crianças e a estrutura da programação em sala de aula foram os aspectos tiveram nota abaixo de 3 (inadequados). Em relação às atividades, são conside-
“ A gente não pode perder a perspectiva histórica. É um movimento ainda muito novo - afirma”.
radas, por exemplo, a disponibilidade de materiais para trabalhar a coordenação motora dos alunos, como quebra-cabeça e jogos de encaixe, a existência de atividades relacionadas à música, a presença de brincadeiras de faz de conta e o uso adequado da TV ou do vídeo. O quesito estrutura do programa observou o ritmo da programação diária das turmas, incluindo como se organizam as rotinas de cuidados pessoais e as atividades livres e em grupo. Essa programação diária não deve ser extremamente rígida e nem "demasiadamente flexível", sem planejamento. A nota obtida foi 2,5. Apesar do quadro, Pilar defende que já está sendo feito um "grande esforço" por parte dos municípios e do governo federal para tornar a creche e a préescola um serviço, de fato, da educação.
http://oglobo.globo.com/sociedade/ educacao/estrutura-projetos-pedagogicospara-educacao-infantil-ainda-saoinsuficientes-diz-estudo-2994191
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Jogos educativos multimídia “ Jogo das coisas”
o Jogo das Coisas evolua com a tecnologia, adicionando-lhe mais funcionalidades multimédia e garantindo que sejam respeitadas as regras básicas de usabilidade. O objetivo deste trabalho é o de fazer uma análise crítica ao que já existe, o que existe de positivo e reformular os aspectos negativos.
Os jogos é uma forma de entretenimento que motivam as crianças e os jovens a ter uma visão diferente sobre os estudos. Com regras e objetivos bem definidos, constituem uma ajuda valiosa na transmissão de conceitos e na aquisição de conhecimentos. Mas para que um jogo tenha sucesso, é necessário que estejam adequados aos tempos atuais, onde compete numa indústria agressiva como a dos jogos eletrônicos. Este trabalho pretende fazer uma descrição, análise crítica e reformulação de um jogo educativo multimédia – o Jogo das Coisas. Este jogo, cuja primeira versão remonta a 1994, já provou ser um recurso muito válido no processo educativo. Numa altura em que os computadores eram escassos, a existência de um jogo com as características do Jogo das Coisas era em si, um bem raro sendo bastante apreciado por educadores, principalmente pela sua capacidade única de lhes permitir criar os seus próprios jogos.
Serão abordadas diversas questões de usabilidade, garantindo que o jogo se mantenha perfeitamente adequado a um público que nasceu numa era digital, e que está habituado a uma nova linguagem visual, técnica e comunicacional. http://repositorio-aberto.up.pt/ b i t s t r e am/10216/59197/1/000135463 Jogos educativos de multimídea.pdf César Paulo das Dores Páris
Em sala de aula as crianças estão cada vez mais conectadas as ferramentas da informática e acabam
perdendo o foco no professor. Pensando nisso, faremos uma aula com uso de recursos visuais (data show) com intuito de atrair a atenção dessas crianças. Conteúdo abordado: Sistema Solar Material utilizado: Projetor de mídia Apresentação no power-point com animação onde os planetas serão apresentados detalhadamente um a um.
Os jogos é uma forma de entretenimento que motivam as crianças e os jovens a ter uma visão diferente sobre os estudos.
Após a apresentação, será mostrado um vídeo enfatizando o movimento dos planetas Ao final da aula, o aluno terá a oportunidade de indagar o porquê das coisas e fazer sugestões, e será sugerido atividades para criação de jogos a partir do sistema solar.
Atualmente, é preciso garantir que
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JOGOS PEDAGÓGICOS
Jogos educativos na alfabetização Jogos educativos auxiliam no processo de alfabetização das crianças (Jornal Futura - 25/07/2014) Os jogos educativos, inclusive os digitais, são ferramentas utilizadas no processo de alfabetização. A reportagem foi elaborada a partir de uma sugestão da professora Ruth Gigantes, da Escola Municipal São Domingos, em Del Castilho, Rio de Janeiro. É mais uma produção colaborativa com o Conselho de Educadores do Canal Futura, uma parceria com a Fundação Ford. Através de um grupo no Facebook, professores brasileiros trocam experiências, informações sobre as práticas pedagógicas e novidades https://www.youtube.com/watch?v=pGftyaYyadw
Publicado em 25/07/2014
Proposta de Aula A nossa proposta é que através do uso de jogos em sala os alunos trabalhem a coordenação motora, a memoria e desenvolva um conhecimento de forma lúdica e divertida, desenvolvendo propostas de atividades de alfabetização e letramento de forma que ela possa fazer uma leitura de mundo antes mesmo de saber ler e escrever
Volume 1, edição 1
Através de um grupo no Facebook, professores brasileiros trocam experiências, informações sobre as práticas pedagógicas e novidades interessantes para serem aplicadas nas escolas
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A Lenda do Boitatá
O nome boitatá vem da língua indígena e quer dizer cobra de fogo. Durante o dia o Boitatá é cego, não enxerga nada, sua visão é perfeita a n o i t e . Diz a lenda que certa noite a lua
não apareceu, nem as estrelas no céu, a escuridão era total, um breu. Passado algum tempo, o dia não surgiu, pois, o sol também não apareceu e ficou tudo na escuridão p o r v á r i o s d i a s . As pessoas que moravam nos vilarejos estavam passando fome e frio. Não havia como cortar lenha para os braseiros que mantinham as pessoas aquecidas, nem como caçar naquela escuridão. Pra piorar tudo, começou a chover sem parar. A chuva inundou tudo e muitos animais acabaram morrendo. Uma cobra boiguaçu que dormia num imenso tronco acordou faminta e começou a comer as únicas coisas que enxergava, os olhos de animais mortos que brilhavam boia n d o n a s á g u a s . Alguns dizem que eles brilhavam devido a luz do último dia em que
os animais viram o sol. De tanto olhos brilhantes que a cobra comeu, ela ficou toda brilhante como fogo e transparente. A cobra se transformou num monstro incandescente, o Boitatá. Dizem que o Boitatá assusta as pessoas quando essas viajam na mata à noite. Mas muitos acreditam que o Boitatá protege as matas contra incêndios. De qualquer forma se você encontrar um Boitatá use óculos escuros ou feche os olhos e fique bem parado quase sem respirar.
Proposta de Atividade Através das lendas podemos trabalhar a capacidade de criação e interpretação das crianças, com jogo da memória e/ou sete erros, encenações teatrais, fantoches, leitura e produção textual.