Ano IV - nº 48 - Agosto de 2013 - Fortaleza Ceará
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Crime? Chama o RAIO! “Ronda não; chama o RAIO”. A frase caiu na boca do povo. Em caso de polícia, os populares não chamam mais os “meninos” do Ronda do Quarteirão, o chamado policiamento comunitário implantado pelo Governo do Estado na Região Metropolitana de Fortaleza, em novembro de 2007 e em seguida levado para quase todo o Ceará. Lançado para mudar radicalmente o policiamento no Estado, os bons moços, inclusive mulheres nas equipes, que começaram conquistando a simpatia pública, logo no inicio, com as visitas que faziam nas residências, levando orientação e informações sobre o próprio trabalho, passaram a ser vistos, na opinião pública, “como ineficientes”. ( Veja na página 3)
Toma posse nova diretoria da ACI
Email: j.comercio@hotmail.com
Sesc realiza Turismo Social pelo Ceará (Página 4) O “vandalismo” cearense corre o Brasil na mídia alternativa A exemplo de outras capitais brasileiras, grupo de jovens em Fortaleza também registraram em vídeo e lançaram na internet, os movimentos de rua ocorridos desde junho passado, quando da Copa das Confederações. (Veja página 3)
MOBILIDADE
Tudo pelo carro, nada para o ser humano A nova diretoria da Associação Cearense de Imprensa-ACI, presidida pela jornalista Adísia Sá, tomou posse no último dia 10, em solenidade muito concorrida. Os novos gestores da entidade, integrantes da chapa Ivonete Maia, foram eleitos no último dia 2 de agosto para o triênio 2013/2016. (Página 6)
Prefeito inaugura Quadra Poliesportiva e Centro de Esporte em Boa Viagem (Página 11)
Aniversário do Jornal do Comércio do Ceará e do Diretor Antônio Matos (Páginas 6 e 7)
A pessoa deve poder sair de casa andando ou pedalando uma bicicleta sem nenhum obstáculo e com total segurança em seu percurso. ( Página 12)
Jornalistas Antonio Matos, Paulo Verlaine, Eduardo Solon, João Ferreira e radialista Alcides Araújo.
Opinião/Editorial
Fortaleza-CE - Agosto de 2013
O que está acontecendo com os policiais cearenses?
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O RAIO é a bola da vez. “Chama o Raio!”, dizem as vítimas. E, andar de carro próprio não é garantia de conforto, na atual situação.
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JORNAL DO COMÉRCIO DO CEARÁ aborda nesta edição dois assuntos que atualmente mais incomoda a população fortalezense: Mobilidade Urbana e Segurança. A questão do trânsito na capital cearense já é motivo da atenção de todos. Ninguém consegue mais controlar os distúrbios no fluxo de veículos na cidade em nenhum bairro da capital. Investe-se muito nas vias rodoviárias urbanas com o objetivo de combater os chamados pontos críticos do trânsito, sem se considerar que a cada mês a cidade recebe mais de 5 mil veículos novos em suas ruas e avenidas. São mais de 60 mil novos carros e motos que acabam anulando o esforço dos gestores em diminuir os congestionamentos em diversas áreas. Tudo pelo carro e seus ocupantes! No entanto, nada para a cidade e nem para seus cidadãos que andam à pé ou em transportes coletivos, como é a grande maioria. Pontes, viadutos, túneis e avenidas expressas que tornam as áreas em que elas passam inviáveis, em alguns casos até mesmo para o comércio (devido ao fluxo de carros em alta velocidade), nada disso resolve o problema, segundo os técnicos especializados. Iniciamos a polêmica com uma reportagem básica, mas sabendo que o tema é complexo. A cidade perde as suas características originais, pois, por onde se anda o carro reina em absoluto. As ruas e avenidas nem sempre são sinalizadas para o pedestre. Cada vez mais ouvimos pessoas e, até empresários, afirmarem que, caso tivessem um transporte coletivo eficiente e seguro, prefeririam este, ao invés do carro particular. Andar de carro próprio não é garantia de conforto, na atual situação. Não garante qualidade de vida, muito pelo contrário, mas mais custos, estresse e exposição à violência. Aliás, a violência na nossa cidade é nossa reportagem de capa em manchete desta edição. Preocupante é saber que a população não confia mais no patrulhamento Ronda. Greve branca, dizem, fazem esses jovens policiais em sua maioria. O RAIO é a bola da vez. “Chama o Raio!”, dizem as vítimas. A onda de pequenos e grandes roubos na cidade está generalizada e o socorro à população inexiste. Os ladrões invadem comércios e residências, fazem o diabo a quatro com as vítimas e cadê a polícia? Até sem arma criminosos juvenis anunciam assalto sem nenhum temor, e vão embora a pé, sem aparecer uma viatura. A impunidade é tão grande que até menino está entrando na onda de assalto. O que está acontecendo com os nossos policiais, ou melhor, com a nossa polícia no momento bem aparelhada e assistida pelo Governo do Estado? Pequenos roubos, assaltos, sequestros, crime organizado, pistolagem, explosões de bancos, etc., o crime tomou conta, infelizmente...
Editora J. Comércio do Ceará CNPJ: 34.956.268/0001-13 Av. da Universidade, 2176 - Centro Fortaleza - Ceará Telefones: 8762.4422 - 9674.5186 DIRETOR ADMINISTRATIVO Antonio José Matos de Oliveira EDITOR GERAL Rogério Morais - Reg. CE 00562 JP DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS Professor Chico Soares
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Água e segurança alimentar @ Ueliton Messias
Estresses abióticos, como a seca, podem restringir o cultivo comercial devido aos baixos rendimentos das lavouras. O termo seca significa um período sem precipitação apreciável durante o qual o conteúdo de água no solo é reduzido, de forma que as plantas respondem negativamente com a ausência de água. O desenvolvimento de cultivares mais tolerantes a períodos de déficit hídrico, bem como o desenvolvimento de tecnologias que auxiliem as plantas a tolerar veranicos ou períodos prolongados de estiagem, serão os grandes desafios do crescimento sustentável da agricultura brasileira para minimizar os impactos à segurança alimentar. Há quatro dimensões fundamentais da segurança alimentar - estabilidade, disponibilidade, acesso e utilização de alimentos. A Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO) define que segurança alimentar é: ''A situação que existe quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico, social e econômico a alimentos suficientes, seguros e nutritivos que atendam suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável ".
Claramente nem toda a produção agrícola é dedicada à segurança alimentar. Plantas industriais, fibras e biocombustíveis, não fazem nenhuma contribuição direta para o consumo de quilocaloria para os seres humanos, embora tais plantas possam demandar água durante seu ciclo de produção. De fato, a gestão da água na produção agrícola tende a se concentrar em plantas ou partes delas comestíveis. A área irrigada do mundo aumentou dramaticamente durante o século XX, impulsionada pelo rápido crescimento populacional e a consequente demanda por alimentos. Estima-se que a irrigação tem sido praticada em apenas 20 por cento da terra cultivada do mundo. E o restante? O Semiárido brasileiro corresponde a uma das seis grandes zonas climáticas do Brasil. Abrange os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e o Norte de Minas Gerais, sendo determinados como Polígono das Secas. Caracteriza-se basicamente pelo regime de chuvas, definido pela escassez, irregularidade e concentração das precipitações pluviométricas num curto período de cerca de três meses. A identificação e a compreensão dos mecanismos de tolerância à seca são fundamen-
tais no desenvolvimento de novas cultivares comerciais: mais tolerantes e eficientes no uso da água. Como exemplo, o feijão-caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.), também conhecido como feijão-de-corda ou feijão-macassar, é uma excelente fonte de proteínas (2325% em média); apresenta todos os aminoácidos essenciais; carboidratos (62%, em média); vitaminas e minerais; possui grande quantidade de fibras dietéticas; baixa quantidade de gordura (teor de óleo de 2%, em média) e baixo colesterol. Do ponto de vista nutricional e social, não há dúvida sobre a importância alimentar da cultura para as populações do Polígono das Secas. Atualmente, sabe-se que o sucesso dos programas que visem desenvolver cultivares mais aptas às condições do semiárido brasileiro, pode ser aumentado quando se conhecem as respostas fisiológicas das plantas à variação dos fatores ambientais. A água está intimamente ligada à produção de alimentos. O direito humano à alimentação e o respeito à cultura alimentar do semiárido antecede a qualquer outra situação, de natureza política, econômica e científica, pois é direito à própria qualidade de vida. Ueliton Messias - Pesquisador da Embrapa Meio-Norte
A pecuária brasileira precisa voar mais alto! José Annes Marinho A pecuária brasileira dobrou seu rebanho nos últimos 36 anos, passando de 102,5 milhões de cabeças para 204 milhões. No mesmo período as pastagens diminuíram 8%, ou seja, no passado estávamos com 165,7 milhões de hectares, hoje estamos com 152 milhões hectares em pastagens. Isso nos mostra que os pecuaristas melhoraram sua eficiência, mas estamos muito longe de termos uma pecuária robusta. Por exemplo, nos EUA mais de 90% dos animais são terminados em confinamento, no Brasil chegamos a míseros 5%. O fato é que a pecuária norte-americana é três vezes maior que a brasileira. Na média o Brasil atinge 0,7 UA (unidade animal). Mas, nem tudo é problema, em regiões mais eficientes, que investem em tecnologia, chegamos a 3,0 UA. E por que não fazermos isto em todo o Brasil? Será que falta tecnologia? Ou falta de coragem? Nós produtores tratamos a pecuária como uma
atividade mais tranquila em que podemos deixar os animais ao alento que irão se reproduzir! Qual o custo disso? Nossa média de natalidade (nascimento/ano) gira em torno de 60%, ou seja, para cada 100 matrizes, nascem 60 bezerros, ou seja, 40 matrizes estão comendo, bebendo a custa do pecuarista. Isso, senhores, se não tivermos mortalidade que gira em torno de 8%. E a sanidade animal? Ainda identificamos produtores que compram as vacinas, mas por falta de interesse as descartam! Quem paga o preço por isso? Amigos, todos nós sofremos quando acontecem notícias que afetam o setor. Será que não está na hora de tratarmos nossa pecuária como um grande negócio? Queremos aumentar nossa produção e nossos índices, no entanto, para isso, precisamos investir em formação de pastagens - o maior bem de uma fazenda de bovinos - análise de solo, correção de solo, cuidados com sanidade animal, controle do
rebanho, investimento em genética, consórcio de diferentes vertentes da pecuária, cria, recria, engorda, esses são alguns itens que nós pecuaristas precisaremos melhorar. Por fim, ressalto novamente que não há receita de bolo na pecuária. Os desafios, os problemas e as soluções caminham juntos. Precisamos identificá-los e aplicá-los a nossos campos e atividades. Isso tudo têm um preço, se não analisarmos corretamente, pode sair mais caro do que podemos imaginar. Tudo isso é possível: voar para grandes conquistas requer muito esforço e dedicação, uma nova revolução na pecuária brasileira precisa ser feita e rapidamente. Galgar novos vôos e melhores resultados é preciso. É nisso que eu acredito, e você, pecuarista? José Annes Marinho, Engenheiro Agrônomo, Gerente de Educação da Associação Nacional de Defesa Vegetal – ANDEF.
Comportamento
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Crime? Chama o RAIO! Herre Emme
A população já liga para o 190 da polícia exigindo a presença do RAIO, como a forma mais rápida e eficaz de garantir a sua segurança. “Ronda não; chama o RAIO”. A frase caiu na boca do povo. Em caso de polícia, os populares não chamam mais os “meninos” do Ronda do Quarteirão, o chamado policiamento comunitário implantado pelo Governo do Estado na Região Metropolitana de Fortaleza, em novembro de 2007 e em seguida levado para quase todo o Ceará. Lançado para mudar radicalmente o policiamento no Estado, os bons moços, inclusive mulheres nas equipes, que começaram conquistando a simpatia pública, logo no início, com as visitas que faziam nas residências, levando orientação e informações sobre o próprio trabalho, passaram a ser vistos, na opinião pública, “como ineficientes”. Boca livre A maior característica dos policiais do Ronda, atualmente, é o sua apetite. Onde mais se vê as viaturas é nas portas de lanchonete e restaurante ou próximos a estes. Para não perder o estilo cearense, diversas piadas já foram feitas com os garotos do Ronda, que são vistos acima do peso normal, namoradores (fato já reconhecido inclusive pelo Governador) e atendimento diferenciado a empresas. As viaturas também podem ser vistas, rotineiramente, em empresas privadas, como
confecções, atacadistas, entre outras, que fazem pagamento semanais em dinheiro. Um policial disse ao JORNAL DO COMÉRCIO DO CEARÁ que a “turma tá tirando licença direto”. Ele disse que “nem todo mundo vive merendando de graça... mas a gente fica parado porque o Governador não cumpriu o que prometeu...” Sobre o peso, nutricionistas alertam que pessoas submetidas a exercício e esforço físico intenso, durante um período, tendem a engordar, se abandonar o exercício. Durante o treinamento e formação dos policiais, as atividades superam as 12 horas diárias, na Academia, sendo a maior parte, nos seis primeiros meses, no preparo físico. A reclamação do policial diz respeito quase exclusivamente
aos salários. Leve-se em conta que a larga maioria do plantel do Policiamento Comunitário é de jovens de classe média, filhos de família de consumo mais elevado, comparando-se à cultura anterior ao projeto de Cid Gomes, onde os policiais subalternos, não oficiais, eram recrutados de famílias pobres. São jovens de padrão de consumo muito mais além do “baião de dois”, muitos dos quais, na infância e adolescência, de vida social nos grandes colégios particulares de Fortaleza, já acostumados às baladas e demais diversões elitistas da cidade. É tanto que centenas deles já deixaram a corporação após o ingresso em faculdade pública e/ou aprovação em outros concursos públicos considerados melhores, nas gestões estadual ou federal. O grupamento RAIO (Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas), da Polícia Militar do Ceará, vem batendo todos os recordes de ações da polícia no Ceará. Ao contrário do RONDA em viaturas importadas, os PM’s da Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas atuam em grupo de quatro motocicletas e com armas de grosso calibre. As equipes de policiais são preparados para reforçar o policiamento da capital, em situações de média complexidade, em locais de difícil acesso e na abordagem de indivíduos suspeitos caminhando em locais inóspitos ou conduzindo bicicletas, mobiletes e motos. Mas atualmente, devido a má fama que está se emplacando ao Ronda, as vítimas estão acionando o RAIO nos pequenos assaltos em qualquer bairro da capital. A população já liga para o 190 da polícia exigindo a presença do RAIO, como a forma mais rápida e eficaz de garantir a suas segurança. Saiba que o RAIO nem quartel tem, ainda.
JORNAL DO COMÉRCIO DO CEARÁ A opção alternativa da informação j.comercio@hotmail.com
O “vandalismo” cearense corre o Brasil na mídia alternativa A exemplo de outras capitais brasileiras, grupo de jovens em Fortaleza também registraram em vídeo e lançaram na Internet, os movimentos de rua desde junho passado, quando da Copa das Confederações. “Nigéria – Comunicação e Audivisual, que tem como responsáveis Bruno Xavier, Pedro Rocha, Roger Pires e Yargo Gurjão, está no Facebook divulgando fotos e imagens que não tiveram oportunidade pública nos meios tradicionais de comunicação. Movimento “A grande mídia não se interessa pela motivação de quem pratica a desobediência civil. Tachar manifestante de 'vândalo' esgota as chances de tentar compreender a complexidade de toda a situação”, opina um dos seguidores do site: Nigéria www.facebook.com/nigeriafil mes / e-mail: contatonigeria@gmail.com. O grupo também produziu o documentário “Com Vandalismo”, que está sendo
apresentado em várias capitais brasileiras, inclusive em Brasília. É o resultado do trabalho feito durante o mês de junho, principalmente as manifestações no entorno da Arena Castelão, nos jogos da seleção brasileira na referida Copa. Com o término dos jogos, passaram também a cobrir outras manifestações públicas, como a resistência de um grupo de pessoas da construção do viaduto no final da avenida Antônio Sales. Vejam algumas fotos do site e que não foram publicadas em jornais.
Turismo
Fortaleza-CE - Agosto de 2013
Sesc realiza Turismo Social pelo Ceará Com preços acessíveis, o Sesc realiza mensalmente passeios e excursões para o país inteiro, com o objetivo de democratizar o acesso a novas culturas No mês de setembro, o Sesc, através do projeto Turismo Social, promove passeios para alguns dos principais roteiros turísticos do nosso Estado. Com preços acessíveis, a programação inclui viagens a lugares como Iparana, Lagoinha e Guaramiranga. De 6 a 8/9, a excursão é para a Colônia Ecológica Sesc Iparana, com valores a partir
Praia da Lagoinha
de R$140,00 e que incluem translado em ônibus executivo, hospedagem e atividades de lazer no hotel, além de passeio ecológico pela Colônia. O pacote também inclui seguro viagem, 2 cafés-da-manhã, 2 almoços e 2 jantares. Já no dia 15/9, a viagem é para a Praia de Lagoinha, com pacotes a partir de R$125,00. Dentre as vantagens: ônibus executivo com serviço de
bordo, almoço, passeios de buggy, pau de arara e barco, seguro viagem e guia credenciado no Ministério do Turismo. Considerado um dos locais mais belos do Ceará, Guaramiranga está situada a 110 km de Fortaleza, na Serra de Baturité. E para quem deseja um convívio mais próximo à natureza, pode viajar com o Sesc no dia 29/9, a partir de R$105,00. O pacote inclui ônibus executivo com serviço de bordo, city tour em Guaramiranga, almoço e acesso a toda área de lazer do hotel Estância Vale das Flores, além de seguro viagem e guia credenciado no Ministério do Turismo. Os interessados, em mais informações sobre as viagens disponibilizadas pelo Sesc, podem acessar o site www.sesc-ce.com.br ou ligar para (85) 3452.9076. Sobre o Turismo Social Mensalmente, o Sesc realiza
passeios e excursões para o País inteiro, como forma de inclusão social, possibilitando e democratizando o acesso a novas culturas, povos e lugares. O cuidado em preservar e valorizar os aspectos regionais dos locais visitados, através de um trabalho educacional, é uma das principais preocupações da instituição. Os pacotes disponibilizados têm preços acessíveis, além de agregar serviços como alimentação, guia de turismo e
traslado de qualidade. O público alvo são comerciários cadastrados na rede Sesc, usuários e aposentados. Serviço: Turismo Social Sesc De 6 a 8/9 – Colônia Ecológica Sesc Iparana Dia15/9 – Praia de Lagoinha Dia 29/9 - Guaramiranga
Mercado
Fortaleza-CE - Agosto de 2013
País tem menor taxa de desemprego da história Os últimos dez anos presenciaram um marcante crescimento das oportunidades de trabalho no país e, como consequência, uma acentuada redução na taxa de desemprego. Foi lançado em São Paulo o quarto caderno “Vozes da Nova Classe Média”. A publicação, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, aborda políticas de criação e estabilização dos empregos formais no Brasil e mostra que a remuneração dos mais vulneráveis cresceu mais do que a dos menos vulneráveis no país. Dados do estudo mostram que o crescimento – de 24% em média – da renda das famílias brasileiras foi resultado, principalmente, do trabalho formal. No período de 2001 a 2011, 16 milhões de postos de trabalho foram criados, sendo 13 milhões de empregos do tipo assalariado, com carteira de trabalho assinada. A qualificação dos trabalhadores melhorou e a força de trabalho foi realocada para segmentos com melhores oportunidades.
trabalho no país e, como consequência, uma acentuada redução na taxa de desemprego. Ao longo desse período, o número de postos de trabalho no Brasil cresceu em 16 milhões. Em 2001, eram 76 milhões de postos de trabalho, com evolução para 92 milhões em 2011. Na década, portanto, ocorreu uma expansão de 20% nas oportunidades de trabalho. A expansão na oferta de postos de trabalho trouxe com ela também uma mudança qualitativa na direção do trabalho assalariado, em particular do trabalho assalariado formal. Pela primeira vez, mais da metade dos ocupados no Brasil são trabalhadores assalariados formais e mais de 3/4 dos assalariados no setor privado têm uma carteira de trabalho assinada.
Expansão Os últimos dez anos presenciaram um marcante crescimento das oportunidades de
Remuneração e qualificação A remuneração média dos trabalhadores brasileiros cresceu 24% ao longo
da última década (em média, 2% ao ano). Para os trabalhadores na classe média, o crescimento foi ainda mais acelerado, sendo mais que 31% no período (em média, quase 3% ao ano). O aumento na remuneração dos ocupados resulta da combinação de dois fatores: em primeiro lugar, melhorias na qualificação dos trabalhadores. Em segundo lugar, mudanças na qualidade dos postos de trabalho com realocação da força de trabalho na direção de segmentos capazes de oferecer melhores oportunidades e o avanço da remuneração nos segmentos modernos e tradicionais, como no trabalho por conta própria e assalariado. Ao longo da última década, a força de trabalho brasileira tornou-se substancialmente mais escolarizada, com crescimento acelerado (27%), passando de 6,7 anos de estudo em 2001 para 8,5 em 2011.
Vítimas de violência Participação do PIB cearense sobre o PIB sexual terão atendimento brasileiro chega a maior nível desde 1965 assegurado no SUS “Os serviços passam a ter uma obrigação ainda maior de oferecer a crianças, adolescentes, pessoas com deficiência mental, homens e mulheres um atendimento humanizado, respeitoso”. A lei que estipula o atendimento integral e obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS) a vítimas de violência sexual foi sancionada sem vetos pela presidenta Dilma Rousseff . A medida garante a execução das diretrizes definidas pelo Ministério da Saúde, que prevê atendimento às vítimas de violência sexual de forma mais humanizada e com mais agilidade na emissão de laudos periciais. Com a decisão, as vítimas terão o diagnóstico e o tratamento de lesões, a realização de exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis e gravidez, além do uso da anticoncepção de emergência (pílula do dia seguinte) em casos de estupro. Até 2014, serão investidos R$ 265 milhões na integração e melhoria de serviços de proteção as vitimas de violência sexual. As ações são realizadas em parceria entre os ministérios da Saúde e da Justiça, com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e integram o programa federal “Mulher: Viver sem Violência”, lançado em março. Anticoncepção O uso da anticoncepção de emergência é preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e visa reforçar os resultados já obtidos com o uso da pílula do dia seguinte pelo SUS. Com esta ação, foi possível reduzir em 50% o número de abortos legais em cinco anos, quando em 2008 foram realizados 3.285 abortos passando para 1.626 em 2012. Para o ministro-chefe da Secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a medida assegura que mais mulheres evitem recorrer ao aborto. “Esse projeto não abre brechas para o aborto. Essa ação garante um apoio humanitário à vitima que passou por algum tipo de tortura. Estamos evitando que as pessoas venham a aderir à prática de realizar abortos. Estamos corrigindo o projeto para evitar dúvidas na interpretação do projeto, investindo num apoio humanizado”. O governo federal anunciou ainda que encaminhará projeto de lei para retificar dois artigos no texto aprovado pelo Congresso. Um deles é sobre o conceito de violência sexual e o segundo estabelece o uso e a administração eficiente de medicação para gravidez resultante de estupro.
O Produto Interno Bruto, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos, cresceu 3,95% no segundo trimestre de 2013. A participação do PIB cearense sobre o PIB nacional chegou a 2,16% no segundo trimestre deste ano. Essa é a maior participação do Ceará desde 1965 e é a terceira maior da história desde o início da medição, em 1939. Os dados são do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado. O Produto Interno Bruto, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos, cresceu 3,95% no segundo trimestre de 2013, em comparação ao mesmo período do ano passado, superando a média nacional, que foi de 3,3% no período. As taxas do PIB dos últimos quatro trimestres mostram um crescimento de 3,38% para o Ceará e 1,8% para o Brasil. Nesse período, o setor industrial do Ceará apresentou, no segundo trimestre de 2013, o melhor desempenho, fechando com crescimento de 7,59%, com destaque para o segmento “extrativa mineral”, com incremento de 60,3%. O resultado do setor industrial cearense ficou bem acima do apresentado pelo Brasil, de 2,8% no mesmo período. Já o setor agropecuário do Ceará apresentou o segundo melhor resultado, evoluindo 5,97%, abaixo do desempenho do PIB nacional, que ficou em 13%, consequência direta da falta de chuvas no Estado e que
Jornalista Adísia Sá A jornalista Adísia Sá foi eleita no último mês de agosto presidenta da Associação Cearense de Imprensa (ACI) e toma posse neste mês de setembro. Adísia, além de jornalista, é escritora e cátedra da Universidade Federal do Ceará. É uma das personalidades da área de comunicação mais queridas no Estado. Sua carreira no jornalismo deu início em 1955 na Gazeta de Notícias, e foi uma das precursoras do curso de jornalismo no Ceará, e ombudsman por muitos anos no Jornal O Povo. Este colunista esteve presente na última eleição da ACI, elegendo a colega Adísia, no dia (2/08).
DEPUTADO CEARENSE CHICO LOPES FALOU A ESTA COLUNA
atingiu toda a região Nordeste. O setor de serviço cresceu 3,69%, ficando acima da média nacional no período, que foi de 2,4%. Vale observar que o segmento transporte, com 9,65%, foi o que apresentou maior resultado no setor de serviços, seguido por “alojamento e alimentação”, com 3,66%; “outros serviços”, com 3,53%, e “comércio”, com 3,47%. Deputado Federal - Chico Lopes
PIB O PIB trimestral é um indicador que mostra a tendência do desempenho da economia cearense no curto prazo. Além do Ceará, mais sete estados brasileiros realizam o cálculo de sua economia trimestralmente, a saber: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo. Esses Estados utilizam a mesma ponderação das Contas Regionais. É calculado com base nos resultados dos três setores, Agropecuária, Indústria e Serviços, e desagregados por suas atividades econômicas. É importante ressaltar que, como indica somente uma tendência de crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são preliminares e sujeitos a retificações, quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.
Atendimento à população em situação de rua será ampliado Com o objetivo de oferecer melhor atendimento à população de rua, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) está reestruturando os serviços especializados para acolhimento dessa parcela da população. A expansão do atendimento prevê a implantação de 249 centros de referência em 242 municípios. Em todo o país, o MDS já financia 153 unidades, alcançando 117 municípios. Até março deste ano, havia o registro de 12,9 mil famílias identificadas como em situação de rua no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. Destas, 8,2 mil famílias recebem o Bolsa Família, o que corresponde a cerca de 11,5 mil pessoas em situação de rua atendidas pelo programa. O Serviço Especializado de Abordagem Social está sendo ofertado a 292 municípios e ao Distrito Federal, para implantar 547 equipes
JORNALISTA ADÍSIA SÁ PRESIDENTA DA ACI EM FORTALEZA
multiprofissionais.Pormeiodelas,opoderpúblico realiza busca ativa e identifica casos de trabalho infantil e de exploração sexual de crianças e adolescentes. Os municípios com maior previsão de oferta de recursos para esse serviço são as capitaisSãoPaulo,com23equipesespecializadas, eRiodeJaneiro,comoutras15. Para o Serviço de Acolhimento, é ofertada a abertura de 7,4 mil vagas em 240 municípios. O atendimento é realizado em diferentes tipos de equipamentos, como abrigos e repúblicas. Atualmente, o MDS financia 19.525 vagas em 128municípios. As novas medidas devem impulsionar também a melhoria dos equipamentos, especialmente daqueles que ofertam serviços de acolhimento.Aexpectativa é que, com a expansão do repasse de recursos do governo federal, as prefeituras distribuam melhor o atendimento à população, melhorem as condições dos locais de acolhida e implantem também o Serviço de AcolhimentoemRepública.
O deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) disse a esta coluna que aprovou o projeto de lei que cria a profissão do Educador Social na Comissão do Trabalho da Câmara. E ainda explicou o que é um Educador Social, disse. “São aquelas pessoas que se dedicam a ensinar e reeducar as pessoas de ruas, as pessoas que não têm
condições de aprender na escola ou não têm interesse. Portanto, estamos legalizando a profissão e legalizando esse ensino que podíamos chamar de ensino marginal fora da margem da Lei que poderá futuramente ser incluído pelo Ministério da Educação, como uma profissão complementar a educação formal”. – “O educador é um mentor social, e está preocupado não só a ensinar, mas inserir essas pessoas na sociedade. Enfim, é um educador diferente do formal saído da Universidade. É uma pessoa que também tem nível superior, tem formação e tem uma visão para fazer inclusão. Pois foi nesse sentido, que esse projeto foi elogiado por vários deputados na Comissão do Trabalho”.
SENADOR EUNÍCIO OLIVEIRA APRESENTOU MP PARA SOCORRER À SECA Senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), apresentou proposta para socorrer o produtor rural na seca, sendo Medida Provisória que autoriza o pagamento de valor adicional ao benefício Garantia-Safra 2011/2012 e a doação de milho ainda neste ano 2013 aos governos estaduais e mais benefícios aos agricultores dos municípios que são afligidos pela seca no Nordeste. O senador Eunício e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e do Senado, Renan Calheiros (AL) estiveram em audiência com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com o objetivo de solucionar o problema das dívidas dos produtores rurais da região nordestina. O senador Eunício disse que essa é uma medida emergencial para atender as reivindicações dos produtores atingidos pela seca. E ainda disse: “O sertanejo está vivendo o mais cruel dos absurdos, a transformação de bancos nos maiores latifundiários deste país. Apesar de o produtor ser um homem honrado, de palavra, de bem, ele está inadimplente. Mas não está assim porque quer. A seca prolongada já levou embora sua colheita e já matou seu gado”, afirmou.
Senador Eunício Oliveira e o Pres.Senado Renan Calheiros
Eventos
Fortaleza-CE - Agosto de 2013
Toma posse nova diretoria da ACI Encontro de comunicadores do interior em Maranguape O presidente da Aceji, jornalista João Ferreira, e o prefeito de Maranguape, Átila Câmara, recepcionaram as delegações dos demais municípios, que reuniu cerca de 400 profissionais.
A nova diretoria da Associação Cearense de Imprensa, presidida pela jornalista Adísia Sá, tomou posse no último dia 10, em solenidade muito concorrida. Os novos gestores da entidade, integrantes da chapa Ivonete Maia, foram eleitos no dia 2 de agosto passado para o triênio 2013/2016. O prefeito Roberto Cláudio e o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, vereador Walter Cavalcante, e o secretário de Saúde, Ciro Gomes, além de outras autoridades compareceram à solenidade, que se realizou no auditório da ACI. A jornalista Adísia Sá, ao discursar na cerimônia de posse, anunciou suas metas, dando ênfase ao fortalecimento da entidade e aos projetos culturais que pretende desenvolver com o apoio dos novos diretores, dos jornalistas cearenses e da comunidade de uma maneira geral e defendeu a valorização da profissão de jornalista e a liberdade de imprensa. Foi lançado, durante a solenidade, o
concurso ACI Prêmios Anuais de Jornalismo. A programação constou também da entrega de condecorações (chevrons) aos associados que completaram 20, 30, 40, 50 ou 60 anos de filiação à instituição. Nova Diretoria da ACI Presidente: Adísia Sá; Vice-Presidente: Nilton Almeida; 1º Secretário: Antônio Galdino; 2ª Secretária: Sylvia Braun; 1º Tesoureiro: Willame Moura; 2º Tesoureiro: Luiz Siqueira; Diretora de Comunicação Social: Emília Augusta Bedê; Diretor de Patrimônio: Gutemberg Figueiredo; Diretor de Biblioteca e Hemeroteca: Salomão de Castro; Diretora de Atividades Sociais e Culturais: Dodora Guimarães; Suplentes: Ademir Costa e Mara Cristina Barbosa; Conselho Fiscal: Arleni Portelada, Auriberto Cavalcante e Maurício Lima. Suplentes: Ítalo Araújo, Flávio Vasconcelos e Paulo Verlaine; Conselho Superior: Aderson Maia, Pádua Lopes, João Ferreira, Edilmar Norões, Paulo Tadeu e Zelito Magalhães.
O
encontro da Aceji – Associação Cearense de Jornalistas do Interior – da Região Metropolitana de Fortaleza, reuniu cerca de 400 profissionais, entre jornalistas, radialistas, blogueiros e comunicadores, na Câmara Municipal de Maranguape. O presidente da Aceji, jornalista João Ferreira, e o prefeito de Maranguape, Átila Câmara, recepcionaram as delegações dos demais municípios. O tema do encontro foi “O Papel do Comunicador na Reversão de Ações Políticas Impopulares nos Municípios”. Houve a entrega da comenda Jornalista Dutra de Oliveira a personalidades da comunicação e da política. A palestra "Legislação e Oportunidades", do jornalista Sérgio Pires, foi grande destaque, além de outras sobre tecnologias da informação, sustentabilidade e sobre a importância da comunicação da administração pública. O próximo encontro da Aceji será em Paracuru, em novembro.
Cultura
Fortaleza-CE - Agosto de 2013
O imaginário Boschiano de Vavá Azim
O
imaginário fantástico do ceramista Vavá Azim, nos remete a um universo Boschiano em que a mitologia do mundo antigo é transfigurada para uma realidade de referências estéticas do romanceiro popular do nordeste brasileiro. As figuras elaboradas pelo artista são de uma genuinidade peculiar dos mitos dos cordéis e fábulas de um universo onírico existente na genial ludicidade proposta pelo artista. Um mundo mágico em que figuras meio humanas e meio bichos são fundidas no ato da criação, nos propondo um bailado fantástico, permitindo-nos por algum instante um passeio fantasioso e imagético por trilhas poéticas que nos levam a atemporalidade do inconsciente. A matéria castigada pelo trabalho do escultor, resulta depois de uma quase luta corporal entre estes seres de belíssima expressividade e vida, nos convidando a uma fuga lisérgica de um conturbado mundo real para um mundo imaginário. A fantasia e o sonho são as molas propulsoras da imaginação e Vavá Azim recodifica estes mitos, trazendo-os para um tempo atual, em que a frieza da era tecnológica ocupou o espaço sem deixar sombra e território para as estórias da Carochinha. Um mundo hoje vivenciado entre as redes sociais e jogos de videogame, onde a violência e a competitividade são os signos que imperam na vida contemporânea, criando desta forma seres quase pós-humanos. Vavá Azim subverte assim a
Anjo da morte disfarçado de mendigo em Russas
realidade, dando um grito plástico em favor do lúdico, nesta sociedade que abdicou destes valores por um progresso catatônico que nos leva ao caos e condena as pessoas a uma
sobrevida,onde já não existe espaço para o sonho. Vavá Azim nos mostra uma outra possibilidade. Por Gerson Ipirajá
Centro de Apoio gratuito para Corretores CACI – Centro de Apoio ao Corretor de Imóveis, órgão criado por meio de convênio entre o Creci-CE e Sindimóveis-CE, tem a finalidade de prestar apoio e suporte aos Corretores de Imóveis do Ceará, promovendo um aprendizado multidisciplinar entre a teoria apreendida no curso Técnico em Transações Imobiliárias e a vivência prática da profissão destes profissionais. Por meio do CACI são promovidas palestras de difusão de conhecimento jurídico e de posicionamento e atendimento do mercado imobiliário. Também assistir o CRECI no que tange ao exercício ilegal da profissão de Corretor de Imóveis. O CACI, por meio de seu coordenador e assessor Jurídico, realiza diligências tanto em sede de audiência como em sede de inquérito policial. O CACI facilita a intermediação e troca de conhecimentos, visto que os profissionais quando ali acorrem para sanar e regularizar possíveis pendências encontram o apoio para questões profissionais. O atendimento é diário, não sendo necessário agendamento. Informações (85) 3031- 3073.
Por mais miserável, nefasto, estranho e nebuloso que seja o trapo semovente do submundo dos patéticos, dos dementes e dos seres penumbristas, com toda dignidade, não devemos temer essas feras humanas com escárnio e rejeição. Mas, resguardar a vulnerabilidade do corpo, com a máxima estratégia de blindagem antifuzil, para evitar os metais degenerativos. Proteger a alma com potente bolha de vidro antiarmas químicas, por causa do envelhecimento precoce. Obscurecer a visão do cérebro, para não vazar dados secretos ao país do Tio Sam. Emudecer a voz, na proteção de privacidade, para não revelar as conversas telefônicas de Graham Bell. Evitar as transmissões na internet, para não ser expectante no mundo da espionagem. Devemos clarear o fogaréu dos disparos do rifle papo-amarelo do Rei do Cangaço, que faiscava constantes lavas de fogo. Mérito essencial, que fez o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, ser cognominado de Lampião. Que fez o alemão Joseph Mengele, o “Anjo da Morte”, falecer no Brasil, e não ser esse país, o lugar onde realizou as suas terríveis experiências médicas, no campo de extermínio de Auschwitz. Mas, não podemos desacreditar que por trás de figuras maltrapilhas, possa ocultar a mente de um impiedoso fascínora, as mãos assassinas de um carrasco temível, o bisturi de um médico diabólico, com o cérebro de um criminoso nazista. “Avis rara” no terror da camuflagem da arte mágica. Estereótipo na mesma similaridade do truque, que disfarçava o “Anjo da Morte”, no silêncio de falso mendigo. Sabe por que os mágicos nunca revelam seus segredos? Toda mágica tem truque. Como a magia do político ladravaz. Como o encanto da víbora do demônio. Como o feitiço da mulher devassa. Mas, nunca como a mágica do loroteiro Rantizau Pobre, que caminhava sobre a superfície das águas da lagoa Caiçara, gritando para o cemitério: “acoooorda Raimundo Mamãããã!” Como Bocão, filho do Sobreira do hotel, que urrava com fome: “quero uma abacataaaaada!” Como Pé-de-Chubo, com as botas de sete léguas, gritava: “saaaai do meio Laudiêêêêêta!” Como o mentiroso Moacyr, da bodega, na invenção estrambótica da pedra de fogo que voava na Av. Dom Lino, bradou: “olha a igreeeeeja” e a pedra subiu, para cair no mar da Canoa Quebrada. Como o coveiro Jabatão revelou que os mortos do Cemitério dos Bons Aflitos, roncavam dia de finados. Como o psicodélico Mala-Veia, que ao remendar suas roupas coloridas, transformava-se em lobisomem, para transar com a Rita do Maneiro. Como a Dudu do Patronato apaixonou-se pela foto da Marilyn Monroe. Como o canoeiro Chico Rés fazia caretas, ao ouvir no rio Jaguaribe, o canto da sereia. Como a Chica Doida ficou mais doida, quando o Dr. Zilzo demoliu a igrejinha histórica de São Bento do Tabuleiro dos Negros, construída por índios e escravos. Como Assis do violino fazia serenata com Zé Bolinha da sanfona e o cantor Tabica, imitador do Valdik Soriano. Como João Pequeno, gritava: “Piruuuuu! bota essa booooola pro meio do muuuundo, feeeladapuuuuuta! Piru driblava na área, matava a bola no peito e dava banho de cuia nos atacantes. E não como o “Anjo da Morte”, que no absurdo dos mistérios, ocultou o monstro açougueiro, distante dos caçadores de nazistas. Porque naquele tempo não havia implante de microchips, com Marca da Besta,
para colocar no cérebro dos maltrapilhos, por dissimular o duplo-ser. Como o maquiavélico doutor Josef Mengele, infame médico nazista, que no disfarce de mendigo apareceu em Russas, no alpendre do velho grupo escolar, defronte do Posto do Elder Moreira. Nunca esqueci a face, o olhar, o sorriso e o rosto daquele estranho que vi na minha juventude. E ao descobrir quem era o desconhecido, adoeci, temendo o aspecto facial que gravei na adolescência. Fiquei em silêncio, com medo. Embora fosse um monstro, não esqueci seu olhar brando, seu sorriso lívido num perfil tranquilo, disfarçado. O dentista Dr. Estácio, e minha mãe Osmira, que residiam perto do grupo escolar; Tio Joel, Janu, beata Adália, seu Deco das tapiocas, enfermeiro Róseo e Dr. Dalton, pediam aos meninos da Monsenhor João Luiz, para levar alimentos para o estranho mendigo, que não falava nada, apenas cantava esquisitas canções. Em 1977, fiquei apavorado com um sujeito de olhar brando e sorriso lívido, vestido com roupas brancas de médico, e luvas brancas, circulando no laboratório de anatomia da Universidade de Fortaleza. Que medo! Eu estudava e trabalhava na Unifor. Sem dúvida! Era o mendigo que dormia no grupo escolar, perto de minha casa. Contei para o Eliezer Guilherme, hoje advogado, que então trabalhava comigo no Setor Pessoal. Contei ao major Gondim, braço direito do chanceler Edson Queiroz, que aquele homem, vestido de roupas brancas de médico, era um maltrapilho que eu havia conhecido em Russas. Major Gondim sorriu, e disse: “Airton, nesse mundo, tem muita gente parecida”. Sem me concentrar no trabalho, pedi demissão do emprego. Em 1983, com muita honra, formei-me em Direito, na Unifor. Mas, em 1985, com a identificação do corpo do doutor Josef Mengele, que morreu de ataque cardíaco em 1979, vendo as fotos estampadas nos jornais, fiquei apavorado. Era o “Anjo da Morte” da equipe de pesquisa do Instituto Nazista de Biologia Hereditária e Higiene Racial, médico oficial junto a SS (Schutzstaffel), tropa de esquadrão de proteção de Hitler, polícia secreta que desencadeou terror em nome do nazismo. Doutor Morte, Açougueiro, Anjo Exterminador e Anjo da Morte. Airton Maranhão Originário de Russas – CE. Formado em Direito pela Universidade de Fortaleza – Unifor, advogado militante da Comarca de Fortaleza, e romancista. Livros publicados: Deusurubu, Admirável Povo de São Bernardo das Éguas Ruças. Romances: A Dança da Caipora, Os Mortos Não Querem Volta e O Hóspede das Eras. Membro da ARCA – Academia Russana de Cultura e Arte.
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Fortaleza-CE - Agosto de 2013 Fortaleza-CE - Março de 2013
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Fortaleza-CE - Agosto de 2013
Fachada do Centro de Esportes
População prestigia inauguração do Centro de Esportes
Prefeito inaugura Quadra Poliesportiva e Centro de Esporte em Boa Viagem O Coordenador Estadual do PROARES, Roberto Lima, foi bem objetivo ao dizer: “Bom seria que todos os prefeitos tivessem a atitude de Fernando Assef, que se empenhou ao máximo para conseguir essas obras”.
O
município de Boa Viagem ganhou um Centro de Esportes, beneficiando 1.500 crianças, jovens e adolescentes, e uma Quadra Poliesportiva, para atender 500 jovens e adolescentes. Um dos maiores e mais bem equipados do interior do Estado, a obra mostra a competência e decisão do Prefeito Fernando Assef em tornar o município um exemplo regional no setor. O evento, que teve a participação do Secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Evandro Leitão, aconteceu no dia 06 de setembro, e contou, ainda, com a presença do vice-governador Domingos Filho, dos Deputados Federais, Domingos Neto, Secretário da Copa de 2014, de Fortaleza, e Genecias Noronha, o Deputado Estadual Perboyre Diógenes, do Coordenador Estadual do PROARES, Roberto Lima, e o Prefeito de Pedra Branca, Pedro Paraibano. Todos reconheceram que o Prefeito Assef é “um fazedor de obras”, como destaca a população do município, que somente nesse primeiro semestre da atual gestão, já teve a comprovação de entrega de várias obras na cidade e distritos municipais. A Quadra Poliesportiva e o Centro de Esporte são espaços construídos dentro de normas compatíveis com a qualidade necessária para o desenvolvimento do esporte de base e do lazer. Caracterizado
Ginásio coberto
Prefeito Fernando Assef recebe buquê de flores.
Prefeito Fernando Assef, Dep. Federal Genecias Noronha, ViceGovernador Domingos Filho, Roberto Lima - Proares.
Deputado Federal Domingos Neto, Prefeito Fernando Assef, ViceGovernador Domingos Filho e Deputado Estadual Perboyre Diógenes.
Secretária de Educação de Boa Viagem, Lucirene Castelo Branco, Secretária de Ação Social, Isabel Aragão, Chefe de Gabinete, Liduina Teixeira e Coordenadora da Prefeitura, Ana Assef.
Academia
‘‘ Todos reconheceram que o Prefeito Assef “é um fazedor de obras”.
como equipamento público, de natureza preventiva, possibilitará o desenvolvimento e aprendizagem de crianças, adolescentes e jovens de 7 a 25 anos em situação de vulnerabilidade e risco social. O vice- governador Domingos Filho ressaltou a importância da obra e a parceria firmada junto ao Governo do Estado. Para o Deputado Federal Genecias Noronha esta obra vai
Jorge, Mariana Assef e filho
mudar para sempre o destino dos jovens de Boa Viagem. O Deputado Federal Domingos Neto falou o quanto as pessoas serão beneficiadas principalmente a juventude. Para o Deputado Estadual Perboyre Diógenes “Fernando é o prefeito que mais investe recursos da Prefeitura em benefício do povo”. O Coordenador Estadual do PROARES, Roberto Lima, foi bem objetivo ao dizer: “Bom seria que todos os prefeitos tivessem a atitude de Fernando Assef, que se empenhou ao máximo para conseguir essas obras.” O prefeito Fernando Assef agradeceu o apoio recebido e enfatizou que a inauguração do Centro de Esportes é “um sonho realizado”, frase marcante em seu discurso. O Centro de Esportes, além da Quadra Poliesportiva, conta ainda com Academia ao ar livre, pista de Cooper, rampa de Skate, e salas multifuncionais, e desenvolverá ainda atividades na área de capoeira, dança e literatura. Na próxima etapa serão construídas duas piscinas, sendo uma delas para pessoas portadoras de deficiência.
Anísia e Evandro
Infraestrutura
Fortaleza-CE - Agosto de 2013
MOBILIDADE Tudo pelo carro, nada para o ser humano “A pessoa deve ter a segurança que pode sair de casa andando ou pedalando uma bicicleta sem nenhum obstáculo e com total segurança em seu percurso.” Herre Emme O mercado de carros novos em Fortaleza joga mais de 5 mil veículos todos os meses nas ruas e avenidas da cidade. A frota da capital cearense já é a maior do Nordeste, com mais de um milhão de veículos. Nos últimos 10 anos, dobrou em número o tráfego de automóveis da cidade e praticamente nada foi feito em ampliação, alargamento e aumento de vias. Para os técnicos, é preciso,
Deputado Paulo Facó
atualmente, investir pesado na chamada mobilidade urbana, pois, segundo afirmam, Fortaleza hoje tem o trânsito de carros mais lento do Brasil, inclusive comparando com São Paulo, considerando o tamanho da capital paulista. Juraci Magalhães Afora a administração de Juraci Magalhães (1990/93 e novamente 1997/2004), quase nada foi feito para melhorar a logística em transporte urbano de Fortaleza. Entre outras obras Magalhães construiu 4 viadutos, duplicou a avenida Leste Oeste e construiu a ponte sobre o rio Ceará, criou a avenida Humberto Monte, com duas mãos, alargou a Domingos Olímpio, e iniciou a construção da avenida Expresso, alargamento da Sargento Hermínio e projetou a avenida José Bastos (antiga rua do Trilho) entre as ruas Padre Cícero e Avenida Francisco Sá, com a saída da rede ferroviária de transporte de pessoa, (CBTU), que até hoje está incompleta. E o ser humano Fortaleza também, nos últimos 15 anos, construiu mais de 10 Shoppings Centers, inclusive em bairros afastados. Vai entregar, nos próximos meses mais
três grandes empreendimentos nos bairros do Joquéi Clube, Parangaba e Papicu, e nenhum estudo, sequer, sobre o impacto de veículos nessas regiões foi feito até o momento. Somente em relação ao recém instalado Centro de Eventos e Feiras do Ceará, no bairro Edson Queiroz, houve uma intervenção adequada para adequar, com o aumento do fluxo de carros, o novo trânsito com a realização de eventos grandiosos. Agora, com a Copa de 2014, os investimentos no setor estão sendo intensos; no entanto, tudo em nome dos carros. Todo o investimento, como o viaduto no prolongamento da avenida Antônio Sales, visa somente a melhoria de vida para quem anda de automóvel próprio. Não para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Para o Deputado Estadual Paulo Facó, vereador de Fortaleza em três mandatos, desde a década de 60, “é preciso pensar no ser humano; na pessoa que anda a pé”. Segundo ele, os investimentos visam exageradamente em combater o que os técnicos chamam de “gargalo” no trânsito, “mas isso não é tudo’’, completa. Facó alerta que é preciso, além de um transporte coletivo e de massa
Ex-prefeito Juraci Magalhães eficiente, para atender os interesses principalmente do trabalhador e trabalhadora, implantar políticas públicas visando a mobilidade do morador em ciclovias e inclusive a pé. As calçadas de Fortaleza, em todos os bairros, incluindo o centro, são inadequadas ao passeio de pessoas’’, afirma. As recentes construções de calçadas padronizadas, como da avenida Bezerra de Menezes, ainda é muito pouco. “A pessoa deve ter a
segurança que pode sair de casa andando ou pedalando uma bicicleta sem nenhum obstáculo e com total segurança em seu percurso”, argumenta Paulo Facó. E conclui: ‘‘Portanto é necessário criar ciclovias modernas entre cidades dormitórios e centros industriais e comerciais, também com destino ao litoral e calçadas que possam oferecer condições de andar e passear, sejam crianças, jovens e idosos.’’
Governo do Estado inaugura primeira escola quilombola da rede estadual O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), inaugura a Escola Luzia Maria da Conceição, no Sítio Três Irmãos, Distrito de Santa Tereza, Croatá, região da Ibiapaba. Esta é a primeira escola quilombola da rede estadual cearense e está sob a abrangência da 5ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede), localizada em Tianguá. A obra foi construída com recursos do Tesouro Estadual, no valor de R$ 120 mil. Estiveram presentes a Coordenadora de Diversidade e Inclusão Educacional da Seduc, Nohemy Rezende Ibanez, e a dirigente da 5ª Crede, Ana Geovanda Mourão. A nova escola dispõe de duas salas de aula, cantina e demais dependências administrativas. No momento, funcionará com uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) - Médio, como extensão de matrícula da Escola de Ensino Médio Flávio Rodrigues, e uma turma de
Educação Infantil, com alunos quilombolas, em cooperação com o Município. Antes da construção, os alunos estudavam numa sala inadequada, cujas paredes eram feitas de bambus. A escola é um antigo sonho de pessoas da comunidade, como a senhora Antoniza Mateus dos Santos, representante da Associação Comunitária dos Quilombolas, que muito lutou para transformá-la em realidade. Conforme Ana Geovanda, a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Ceará concluiu a emissão de Relatório Técnico de Identificação e Delimitação de três comunidades quilombolas, entre elas Três Irmãos, em Croatá. "Os trabalhos incluíram várias reuniões com as comunidades, seleção de famílias, análises antropológicas, pesquisa cartorial, além dos estudos agroecológicos", ressalta a Coordenadora.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO CEARÁ HÁ 147 ANOS FAZENDO HISTÓRIA