Jornal do Comércio julho de 2015a

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Ano VI - nº 71 - Julho de 2015 - Fortaleza - Ceará

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CNDL propõe mudanças na tabela do Simples e apoio à jornada “flex”, para driblar a crise “O varejo precisa reagir imediatamente às dificuldades do atual cenário econômico”, é o que acredita o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, ao comentar as vantagens da jornada “flex”, proposta levada ao governo por entidades de varejo e serviços em que a carga horária feita pelos trabalhadores do comércio atenderia aos horários de maior movimento nas lojas. (Página 5)

Fortaleza recebe o maior encontro da cadeia nacional de abastecimento

Encontro Sesc Povos do Mar completa 5 anos (Página 4)

A Convenção Anual do Atacadista Distribuidor é o maior encontro de negócios do segmento na América Latina, onde profissionais da cadeia de abastecimento encontram produtos, equipamentos e serviços que geram grandes oportunidades de negócios. A 35ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor - ABAD 2015 FORTALEZA é uma realização da ABAD - Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, em parceria com a ACAD – Associação Cearense dos Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados. (Veja página 8)

Aposentado consegue aumento e benefício

Carta ao Papa

Dois em cada dez brasileiros têm alguma compra no crediário

Sempre lutando na busca dos direitos dos seus associados, recentemente mais uma ação foi deferida em favor da ASBP – Associação Brasileira de Apoio aos Aposentados, Pensionistas e Servidores Públicos. Dessa vez, o motivo foi o processo de revisão com tutela antecipada em prol de um dos associados da unidade de Minas Gerais. (Pág. 11)

Bastante utilizada pelos brasileiros em décadas passadas e num período em que havia menos pessoas com acesso à conta corrente e poupança no país, as compras no crediário ainda fazem parte do cotidiano de uma parcela considerável da população. (Veja detalhes desta matéria na página 3)

Arraiá da Cumade Socorro na Rua na Joaquim Feijó (Página 6)

Como empreender com sucesso (Página 2)

Nesse momento, em que ainda acreditamos nas providências de Deus, porque no poder dos homens, seja no Brasil, Bolívia e mesmo Argentina (berço de Bergoglio), Estados Unidos, Europa, Ásia ou Terras Árabes, não tem-se mais esperança de salvação. (Editorial/página 2)

Sete erros que todo concurseiro deve evitar! (Página 2)


Opinião/Editorial

Fortaleza-CE - Julho de 2015

Carta ao Papa Nesse momento, em que ainda acreditamos nas providências de Deus, porque no poder dos homens, seja no Brasil, Bolívia e mesmo Argentina (berço de Bergoglio), Estados Unidos, Europa, Ásia ou Terras Árabes, não tem-se mais esperança de salvação. Prefeitos do Brasil, liderados pelo gestor de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), Presidente da Frente Nacional de Prefeitos, foram ao Vaticano e entregaram ao Papa Francisco uma Carta onde pedem aos países ricos transferência de recursos financeiros e tecnológicos diretos à administração municipal para cuidarem dos problemas climáticos em suas áreas. A seca, principalmente, com a falta de água até para o consumo doméstico, tem sido a maior causa da miséria, da exploração humana e consequentemente do aumento de todos os males humanos da atualidade, pois sem dúvida a tragédia que ela provoca contribui para o aumento de renda dos mais ricos e a fragilidade humana. O Papa Francisco, a exemplo de João XXIII, a cerca de 50 anos atrás (quando o mundo inteiro sofria as ameaças comunista e capitalista), dá uma reviravolta na Igreja Católica, e porque não dizer na própria humanidade, mundialmente falando, abalada e desesperançosa não somente dos seus estadistas, mas também dos congressistas, governadores, deputados estaduais, prefeitos, juristas e vereadores. O povo procura um novo Salvador e o Papa Francisco, o primeiro latino americano da história do comando da Igreja criada por Nosso Senhor Jesus Cristo, é visto como um Chefe de Estado mundial que pode sim, amenizar o sofrimento da humanidade, como vem tentando ao condenar abertamente, com muita coragem, os desmandos atuais provocados pelos países ricos, por dirigentes egoístas, magnatas de corporações transnacionais e criminosos fora do poder formal, mas que comandam violência em todas as partes do mundo através de máfias das drogas, da escravidão, do comércio ilegal de armas e outros negócios. Providencial, nesse momento, o destino de um sacerdote argentino no comando da mais poderosa instituição religiosa do mundo, quando passamos por barbaridades de toda ordem, inclusive o fanatismo de crença. O mundo nunca passou por tanta estupidez como no momento atual. A barbárie, as grandes guerras, quem é capaz de afirmar serem piores do que a destruição de imenso número de famílias atingida pelas drogas? E os atentados políticos – poder – e outros de cunho até cultural que acontecem todos os dias. O desemprego, que assola todas as nações levando para miséria imensas legiões de famílias em todo o mundo, em regiões ricas, como na Europa. A tragédia universal causada pelos danos provocados pelos países industrializados, conforme denuncia do próprio Papa, em recente Encíclica “Sobre o cuidado da casa comum”. Não somente o Brasil, mas o resto do mundo vive momento de temores iguais aos do decênio de 1960, quando os estadistas polarizaram o futuro da humanidade entre o comunismo (socialismo) e o capitalismo (democracia), numa destruição mútua. Assim como naquela época, lideranças políticas e econômicas visitaram o Papa João XXIII, buscando reforço para as suas pretensões. Mais revigorada a Igreja católica, e que nos últimos anos passou por longas fases de descrenças populares, perdendo credibilidade e militantes, tem-se como fundamental a juventude, a competência, a inteligência e a coragem de Francisco, nesse momento em que ainda acreditamos nas providências de Deus, porque no poder dos homens, seja no Brasil, Bolívia e mesmo Argentina (berço de Bergoglio), Estados Unidos, Europa, Ásia ou Terras Árabes, não tem-se mais esperança de salvação.

Editora J. Comércio do Ceará CNPJ: 34.956.268/0001-13 Av. da Universidade, 2176 - Centro Fortaleza - Ceará Telefones: 8762.4422 - 9674.5186

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REPRESENTAÇÃO EM BRASÍLIA: Renato Freitas - Reg. DF 9641 JP QE 38 Conjunto U Casa 29 Telefones: 61 – 3021-2354 – 8178-5730 Guará II Cep 71070-210 Brasília-DF JURÍDICO Dr. Airton Maranhão Dr. Azenclévio Saboia TIRAGEM: 5.000 exemplares

Como empreender com sucesso Fernando Francisco (*) Muitos me perguntam: Qual o melhor negócio do mundo? A resposta poderia ser simples: possui grande demanda e baixa oferta. Há incontáveis produtos e serviços com essas características. Mas, perceba: isso não torna um produto ou serviço algo único, inigualável, vencedor ou que se venda por si só. Há diversos caminhos para o sucesso. A tecnologia, por exemplo, cria uma nova avenida de oportunidades que está ao alcance de todos. Isso pode ser usado a seu favor e, ao mesmo tempo, pode significar uma ameaça. Uma pessoa, mesmo estando do outro lado do mundo, pode ser concorrente e impactar seus lucros aqui. Ter o melhor negócio do mundo depende do quanto você está disposto a ser diferente. Não estranhe a frase: ela está correta. Para se destacar e oferecer algo que o público almeja, você tem que ser criativo, imaginativo, mostrar suas vantagens sem recorrer a velhos

jargões, como “Nossa diferença é a qualidade de nossos produtos”. Para quem ainda insiste em usá-los, trago uma triste notícia: Qualidade não é diferencial, é obrigação determinado por lei. Se você quer manter ou conquistar um cliente, terá que oferecer o que há de melhor e ponto. O que quero dizer é que não existe um “melhor negócio do mundo”. Existem várias oportunidades para bons negócios. Se resultarão em sucesso ou serão uma perda de tempo, dependerá da forma for planejado. O que se tem de fazer é descobrir como deixar de lado o trivial, as características encontradas em outros e partir para a inovação ou mesmo para o que é mais lógico. Em uma de suas reportagens, o programa Mais Sucesso (TV Novo Tempo), mostrou várias entrevistas realizadas em uma mesma praça onde alkguns ambulantes vendiam lanches e sucos. Embora houvesse quatro ou cinco vendedores comercializando

lanches do mesmo tipo, um deles concentrava a maior parte dos clientes. À reportagem, ele revelou seu segredo: enquanto os demais usavam roupas comuns, ele trajava um uniforme que, por sinal, era branco. Outro diferencial: usava um ajudante para receber os pagamentos enquanto que manipulava os alimentos utilizando luvas. Assim, fidelizou clientes. Não era um negocio diferente, sem concorrentes, inédito e ou nunca antes imaginado. O melhor negócio do mundo é aquele que primeiramente você ama; em segundo lugar, que lhe dá o retorno que você necessita e, em terceiro lugar, que depende das suas atitudes. É isso que traz o sucesso, seja com a venda de sucos ou com a construção de carros. (*) Fernando Francisco é produtor e apresentador do programa Mais Sucesso, veiculado pela TV Novo Tempo. É consultor e palestrante há mais de 20 anos nas áreas de comunicação e TI.

Sete erros que todo concurseiro deve evitar! Vamos nos livrar de alguns erros na preparação? Cometer erros é muito comum no início de jornada de concursos, mas você não precisa aprender com os seus, é bem mais fácil aprender com o erro dos outros. Continue lendo e aprenda sobre 7 erros que cometi, mas que você jamais cometerá. 1 – Começar o dia sem planejamento. Sentar na cadeira e decidir naquele momento o que irá estudar é um erro gravíssimo. Fazendo isso você começará o dia perdendo tempo, uma vez que essa decisão levará 10 ou mais preciosos minutos do seu tempo. Além do quê o material não estará a sua disposição, assim não terá em mãos o material correto para ler, para revisar, para fazer questões, etc. E, por favor, não confunda começar o dia de estudos com amanhecer estudando. 2 – Redes Sociais. Na verdade este é um hábito quase compulsivo. Mas o grande problema não é acessar suas redes sociais preferidas, o problema é fazer desse hábito algo que lhe roube muito tempo. Em 10 minutos você consegue ver muita coisa, interagir, curtir, compartilhar, postar… Mais que isso já é bom ver o quanto o custo/benefício está valendo a pena. Mas existe benefício em acessar as redes sociais para quem estuda para concurso? Claro que sim, sou defensor de que o concurseiro não precisa se isolar do mundo para passar em um concurso, na verdade são inúmeros os estudos que indicam a necessidade do ser humano se sentir pertencente a um grupo, e as redes sociais possibilitam isso, o sentimento de grupo, compartilhar experiências, angústias, etc. 3 – Não ter um local exclusivo para estudar

Eu sei que essa dica pode parecer lugar comum, mas ainda existem muitos concurseiros que não entenderam a importância do “cantinho do estudo”. Não é questão de preciosismo, mas nosso cérebro gosta de saber onde começará cada atividade para começar determinada rotina. Esse é o conceito de gatilhos de hábitos, nesse caso um gatilho físico. Os gatilhos servem para automatizar uma ação, tornando-a menos cansativa ou penosa, visto que não mais se gastará energia para este tipo de pensamento: “estudou ou não esta noite?”. O local correto, organizado, tranqüilo, faz com que seu cérebro entre no “modo estudo” de forma muito mais rápida, facilitando o estudo. 4 – Permitir que lhe interrompam Eu sei o quanto é difícil dizer não, principalmente quando estamos há bastante tempo nessa vida de concurseiro e nos sentimos culpado por não atender algum pedido de alguém que amamos. Mas é importantíssimo deixar claro para todos aqueles que costumam lhe interromper de alguma forma que essa é uma fase da sua vida em que você precisa muito da colaboração do máximo de pessoas possível. Quando entenderem a importância dos seus estudos ficará mais raro alguém lhe interromper para lhe pedir companhia, favores, ou mesmo somente para conversar. É claro que o maior esforço quem fará é você, ficando, na medida do possível, incomunicável. 5 – Estudar com material de baixa qualidade O mercado de concurso é algo gigantesco, existem grandes cursinhos, marcas, produtos, editoras.. Mas também muito lixo sendo vendido. Tenha bastante cuidado ao adquirir qualquer material, seja livro, aposti-

la, PDF, vídeo-aula, etc. Vale a pena fazer uma busca, consultar amigos, pedir referência, procurar inclusive referências sobre quem está escrevendo o material que você está comprando. Essa dica não serve apenas para material de estudo, serve também para cursinhos e professores, antes de se matricular faça uma pesquisa e veja realmente se quem lhe dará informações sabe do que está falando, afinal disso também depende sua aprovação. 6 – Falta de Energia Não ter disposição suficiente para encarar horas de estudo faz com que o desânimo apareça com mais freqüência. A falta de energia traz para o cérebro as seguintes mensagens sobre o estudo: – Isso está muito difícil. – Pare e descanse um pouco. – Faça uma atividade mais prazerosa. – Você não é capaz de suportar tantas horas de estudo. Por isso, se você está com indisposição para estudar, procure urgentemente alguma alternativa. Analise primeiramente se essa falta de energia decorre de: – Má alimentação; – Falta de exercícios; – Poucas horas de sono. Assim, você pode procurar um profissional adequado para lhe ajudar a solucionar seu problema. 7 – Procrastinar Tarefas Não estou falando em procrastinar o estudo, pois é bem óbvio que se você adiar o estudo isto não vai lhe atrapalhar, vai lhe tirar por completo a chance de ser aprovado, dura verdade. O erro de procrastinar tarefas se deve ao fato de existir a chamada “fadiga de decisão”, um termo cunhado pelo psicólogo social Roy F. Baumeiste r. Fonte: www.qualconcurso.com.br


Comportamento

Fortaleza-CE - Julho de 2015

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Dois em cada dez brasileiros têm alguma compra no crediário Bastante utilizada pelos brasileiros em décadas passadas e num período em que havia menos pessoas com acesso à conta corrente e poupança no país, as compras no crediário ainda fazem parte do cotidiano de uma parcela considerável da população. Um estudo realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira 'Meu Bolso Feliz' mostra que dois em cada dez consumidores (19%) possuem, atualmente, ao menos uma compra cujo pagamento é feito por meio de boleto ou carnê. A modalidade fica atrás do cartão de crédito, que é usado por 52% do total de consumidores entrevistados. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, "o crediário é para uma parte da população brasileira, sobretudo entre a classe C não bancarizada e os que vivem fora dos grandes centros urbanos, a única via para conseguir realizar compras de valores mais elevados". Produtos Os produtos mais adquiridos com o crediário, de acordo com o levantamento, são eletrodomésticos (44%), eletrônicos (37%), calçados (31%) e roupas (30%). Questionados sobre as principais vantagens desta modalidade, a maior parte dos consumidores cita a possibilidade de dividir o pagamento de suas compras em várias vezes (37%), poder parcelar uma compra mesmo sem ter cartão ou cheque (14%) e ter prazo para realizar o pagamento (13%). "Parcelar as compras é um benefício do crediário, mas que deve ser utilizado com cautela. O consumidor deve evitar

(Por Rogério Morais)

Os produtos mais adquiridos com o crediário, de acordo com o levantamento, são eletrodomésticos (44%), eletrônicos (37%), calçados (31%) e roupas (30%).

fazer muitas prestações simultâneas para não perder o controle do seu orçamento", diz o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli. Taxa de juros O estudo também investigou outras modalidades de crédito utilizadas pelos brasileiros na hora de realizar suas compras. O ranking das modalidades mais utilizadas, excluindo o cartão de crédito , traz o empréstimo pessoal (37%), o empréstimo consignado (28%), o financiamento (22%) e o cheque pré-datado (9%). Cinco em cada dez consumidores ouvidos pela pesquisa (54%) garantiram

que ao parcelar um produto sempre escolhem a forma de pagamento que cobra a menor taxa de juros. Os consumidores da classe C revelam-se um pouco mais desatentos com a cobrança de juros do que a média geral, uma vez que para esse grupo de entrevistados o percentual cai para 49%. "É importante que os brasileiros demonstrem preocupação com a cobrança de juros, mas muitas vezes o consumidor não sabe fazer a comparação para concluir qual a opção mais vantajosa", afirma Marcela Kawauti. O estudo mostra que nem todos os brasileiros se preocupam com o peso dos juros no ato da compra. Dentre os consu-

midores ouvidos pelo levantamento, 16% argumentam que nem sempre podem escolher a forma de pagamento mais barata e, por isso, acabam adquirindo a modalidade para a qual conseguem aprovação, independentemente da taxa de juros. Crédito consignado O estudo constatou ainda que é significativo o número de brasileiros que estão endividados com empréstimos. Praticamente quatro em cada dez consumidores residentes nas capitais (37%) disseram estar pagando, atualmente, parcelas de empréstimos pessoais contraídos no passado, sendo que a

maior parte foi adquirida junto aos bancos (20%). Outros 28% de consumidores já recorreram ao empréstimo consignado em algum momento de suas vidas e a principal finalidade foi o pagamento de dívidas (48%). "O crédito consignado é uma alternativa a ser considerada em situações de sufoco, como no pagamento do rotativo do cartão de crédito, que cobra um dos juros bastante elevados, ou em situações de emergência. O alerta é que a pessoa que toma esse tipo de crédito precisa aprender a conviver com um salário ou renda menor", explica Vignoli. Minoria usa cheque Outra modalidade também avaliada pela pesquisa foi o financiamento. Dentre os entrevistados, 22% disseram estar pagando algum financiamento nos dias de hoje, com percentuais maiores para os brasileiros das classes A e B (30%). A compra de automóveis (36%), a aquisição da casa própria, como casa ou apartamento (21%) e de motocicletas (16%) são os produtos mais comprados desta maneira. Tendo caído em desuso com a popularização dos cartões de crédito e de débito, 69% dos entrevistados que possuem conta corrente disseram não possuir talão de cheques. A segurança e o controle proporcionado pelos cartões são mencionados pela maioria (69%) como a principal justificativa para não utilizarem essa forma de pagamento. Dentre a minoria dos brasileiros que ainda usa cheques pré-datados pelo menos uma vez por ano para fazer compras (9%), as principais aquisições são roupas (17%), acessórios para carro e motos (13%) e móveis (12%).


Festas juninas

Fortaleza-CE - Julho de 2015

Encontro Sesc Povos do Mar completa 5 anos O projeto conta com a participação de 22 municípios cearenses Foto: Junior Panela

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e 18 a 22 de agosto, o Sesc Ceará realiza a 5ª edição do Encontro Sesc Povos do Mar. A programação acontece na Colônia Ecológica Sesc Iparana com a participação de 21 municípios cearenses representados por mais de 120 comunidades que compõem os 573km do litoral cearense. A edição enfatiza as práticas de alimentação e os processos de educação diferenciados, dando ênfase aos intercâmbios culturais existentes nas práticas colaborativas e solidárias presentes nos movimentos comunitários. Na programação, exposições, oficinas, trilhas, fragata, aula de stand up paddle e caiaque, apresentações artísticas, degustação, palestras e vivências que possibilitam a imersão em práticas e cotidianos de pescadores, artesãos, brincantes, povos indígenas e quilombolas residentes no litoral cearense. Nesta edição tem ainda o lançamento do livro Povos do Mar. Trata-se de um registro dos 21 municípios, mostrando a diversidade de trabalho e de pessoas em cada um desses lugares. Outro destaque é um passeio de trem que vai sair do mangue da Barra do Ceará e vai até o mangue da Sabiaguaba. Durante o percurso, educadores vão fazendo um reconhecimento da faixa costeira de Fortaleza, problematizando as informações

litoral. A 5ª edição do Encontro Sesc Povos do Mar é encerrada com uma corrida de canoas, com saída na ponte do Rio Ceará, que deve reunir mais de 100 canoas. Essa é uma competição amigável, onde não haverá premiação, mas um estímulo ao reuso do rio. A última competição de canoas no local aconteceu há 15 anos. O Encontro é aberto à sociedade em geral para a visitação dos espaços e das tendas temáticas, onde acontecem apresentações, exposições e vendas de artesanatos e comidas regionais.

SERVIÇO 4º Encontro Sesc Povos do Mar com cerca de 100 pessoas. Os tradicionais. Durante a prograinteressamação, dos em são reaparticipar lizadas podem se ações inscrever nos quadurante a tro eixos O Encontro é aberto à socieda- compleprogramação. de em geral para a visitação dos m e n t aO objeespaços e das tendas temáticas. r e s : tivo do Sabores, evento é Saberes promover a visibilidade e a e Saúde; Feito a Mão; Meio valorização das comunidades Ambiente e Sustentabilidade; e

Cantos Danças e Brincadeiras. No espaço, acontecem ações voltadas às práticas alimentares e de saúde popular, à socialização das técnicas de artesanato, cantos, danças e brincadeiras, além da discussão sobre o meio ambiente e a sustentabilidade, através de oficinas, vivências, rodas de conversa, círculos de cultura e festival gastronômico com comidas típicas de praias, além de uma rede de teatro de bonecos do

Local: Colônia Ecológica Sesc Iparana (Av. José de Alencar, 150 Caucaia) Período: 18 a 22/8 Informações: (85) 3318.4918 ou 0800 275 5250

Entidade mantida pelos empresários do comércio.


Cidade

Fortaleza-CE - Julho de 2015

CNDL propõe mudanças na tabela do Simples e apoio à jornada “flex”, para driblar a crise Para CNDL, criação de jornada flexível é importante para a manter empregos, mas não é suficiente para resolver os problemas econômicos do setor. “O varejo precisa reagir imediatamente às dificuldades do atual cenário econômico”, é o que acredita o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, ao comentar as vantagens da jornada “flex”, proposta levada ao governo por entidades de varejo e serviços em que a carga horária feita pelos trabalhadores do comércio atenderia aos horários de maior movimento nas lojas. “A CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] foi criada na década de 1940 e tem um grande foco nas relações entre industriais e operários. Do jeito que está, a CLT é muito ampla e não contempla as especificidades do universo do comércio varejista ― sobretudo no atual momento de crise”, explica Pinheiro. Com a cota “flex”, trabalhadores cumpririam a carga horária conforme suas possibilidades e segundo demanda do próprio estabelecimento. Além disso, com a maior flexibilidade da carga horária, estudantes ou aposentados que queiram complementar o orçamento poderiam trabalhar. “De acordo com a atual cenário econômico, a jornada móvel

Câmara presta homegem aos 90 anos de o globo Nós do jcce compartilhamos com as homenagens desses 90 anos

Vice-presidente do O GLOBO Paulo Tonet, presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-presidente José Sarney

Honório Pinheiro, Presidente do CNDL

é uma alternativa para minimizar os impactos negativos, como o desemprego”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Atualização das tabelas O presidente da CNDL também comenta sobre a necessidade de aprovação do Projeto de Lei Complementar 25/2007, que atualiza as tabelas do Simples Nacional ampliando o teto de faturamento das microempresas para R$ 900 mil e o das empresas de pequeno porte para

R$ 14 milhões. Para os Microempreendedores Individuais (MEI), o teto sobe o dobro, de R$ 60 mil para R$ 120 mil por ano. “O projeto 25/2007 vai contribuir para aliviar a grande carga tributária atualmente paga por empresários e repassada ao consumidor. Negócios de micro e pequeno porte também precisam de um ambiente favorável para inovar, quitar e crescer. A atual tributação cobrada pelo governo os afasta dessa possibilidade”, conclui.

Importação de bens de capital cai 15,8% no primeiro semestre

Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram nova piora na atividade industrial em junho. Segundo a última pesquisa de Sondagem Industrial, o índice de evolução da produção ficou em 36,8 pontos. Dados da edição de julho do boletim Avaliação e Perspectivas da Economia Brasileira, realizado pelo economista e professor do Insper, Otto Nogami, consultor da ABIMEI (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais) mostram que as importações de bens de capital fecharam o primeiro semestre de 2015 em US$ 43,9 bilhões. No mesmo período, a importação total para o Brasil movimentou US$ 208,2 bilhões. O boletim analisa os dados já consolidados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio

(MDIC) e Câmara do Comércio Exterior (Camex) até 30 de junho. O documento destina-se à orientação dos importadores de máquinasferramenta e equipamentos industriais associados da ABIMEI. O valor negociado com a importação de bens de capital sofreu uma redução de 15,8% de janeiro a junho de 2015, comparativamente ao mesmo período do ano passado, caindo de US$ 24.143,7 milhões para US$ 20.322,5 milhões. Os acessórios para maquinaria industrial sofreram uma queda de 24,7% e as máquinas e ferramentas contaram

com uma baixa de 25,3 O volume financeiro de máquinas e ferramentas, que registrou US$ 146,1 milhões em 2014, caiu para US$ 109,1 milhões. Os acessórios de maquinaria industrial registraram um volume financeiro de US$ 1.338,9 de milhões, ante US$ 1.778,1 no primeiro semestre do ano passado. Considerando-se a importação total de máquinas e equipamentos para a indústria em geral (não só máquinas-ferramenta), a atividade teve queda de 18,5% no primeiro semestre deste ano, comparativamente a igual período de 2014.

A Câmara dos Deputados, na quarta-feira 15/07 em sessão solene, no plenário da Casa, prestou homenagem ao jornal O Globo, pelos 90 anos de existência. À sessão foi presidido pelo presidente deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e contou com as presenças do vice-presidente da República e ex-senador José Sarney e do vicepresidente de Relações Institucionais O Globo, Paulo Tonet Camargo. Vários parlamentares discursaram em homenagem a esse grande veículo de comunicação no Brasil. E nós do Jornal do Comércio do Ceará, também compartilhamos com esse grande veículo de comunicação, pela justa homenagem e a credibilidade em nosso país e no âmbito internacional. A ideia para essa realização dessa homenagem ao Globo foi do deputado Paes Landim (PTB-PI), – “mencionar O Globo, núcleo e o inicial das Organizações Globo, é falar sobre a história do Brasil”. Em seu discurso, Landim, lembrou que o fundador do jornal, Irineu Marinho, faleceu logo após o lançamento do diário: “Coube a seu filho, Roberto Marinho, com seu espírito sempre inovador, fazer de um jornal local um veículo nacional e implantar uma organização reconhecida no mundo”. O presidente da Câmara Eduardo Cunha, o expresidente da República José Sarney e o vice-presidente do O G l o b o P a u l o To n e t Camargo, falaram a este

repórter. – Presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) “Os 90 anos de uma realização de mídia, que resistiu a todos os processos do Brasil, passando por ditaduras, Estado Novo e tudo aquilo que poderia ser contra a liberdade de expressão, e se transformou em um dos maiores órgãos de comunicação do Mundo, merece as nossas homenagens”, disse. – Ex-Presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-RM), “O Globo é uma referência não só nacional, como também da imprensa mundial, entre os grandes jornais do mundo. E, tem uma vida uma trajetória de grandes serviços prestados ao Brasil, e ao povo brasileiro”. Afirmou. – Presidente de Relações Institucionais O Globo, Paulo Tonet Camargo, “É com muita alegria que estamos aqui na Câmara dos Deputados, juntos aos parlamentares, comemorando os 90 anos do 'O Globo'. Foram muito significativos, os discursos nesta Casa a esta justa homenagem”, disse. Desde o dia 17/07, o Congresso Nacional está de recesso, retornando dia 03/08. O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, coloca na pauta para votação logo após o recesso a PEC que muda de tramitação, Medidas Provisórias (MPs), no Congresso Nacional. São as prioritárias; a conclusão do pacto federativo, Reforma Política e a PEC da Maioridade Penal que volta ao plenário.

Mauro Benevides numa homenagem na Associação Comercial do Ceará

Deputado Mauro Benevides (PMDB-CE), numa homenagem na Associação Comercial, com um exemplar na mão do JORNAL DO COMERCIO DO CEARÁ, ladeado pelo presidente da ACC João Porto Guimarães e o diretor administrativo do JCCE jornalista Antônio Matos.


6 Fortaleza-CE - Julho de 2015

Análise

Volume de transações digitais entre empresas atinge R$ 1,65 trilhões Segundo o levantamento, o crescimento esperado é de 9,27% no período, frente ao R$ 1,51 trilhões alcançados em 2014.

Para a E-Consulting, boutique de estratégia e projetos líder em criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em Web, TI, Telecom, Contact Center, Multicanais e Novas Mídias para 44 das 100 maiores empresas do Brasil, o índice Business-to-Business online (B2BOL), que mede as transações comerciais online entre empresas, deverá chegar a R$ 1,65 trilhões em 2015.

Desde 2002, o B2BOL mede, a cada três meses, os volumes transacionados digitalmente entre empresas (Portais, EDI, Plataformas B2B, etc), seja por meio de portais proprietários (B2BOL_Companies) ou via intermediários – os E-Marketplaces independentes (B2BOL_ E-Markets). Segundo o levantamento, o crescimento esperado é de 9,27% no período, frente ao R$ 1,51 trilhões alcançados em

2014. O B2BOL Companies, praticado entre as trinta maiores empresas do país, que representam em torno de 79% de toda a movimentação brasileira entre companhias e suas cadeias de valor, alcançou R$ 1,31 trilhões no primeiro trimestre, contra R$ 1,23 trilhões de 2014. Os segmentos que mais representam neste nicho são Bens de Consumo Duráveis e Não Duráveis (11,3%), Governo e Agências públicas (10,8%), Atacado & Varejo (10,2%), Química e Petroquímica (9,2%) e Telecomunicações, TI e Internet, Entretenimento e Mídia (7,7%). Já o B2BOL realizado entre emarketplaces independentes – os chamados mercados digitais intermediários – atingiu o volume de R$ 340 bilhões. No mesmo período do ano passado, este valor foi de R$ 283 bilhões. Nesta categoria, Consumo Duráveis e Não Duráveis (12,8%), Atacado & Varejo (7,5%), Química e Petroquímica (12,5%), Telecomunicações, TI e Internet, Entretenimento e Mídia (8,3%) e Utilities (7,6%) foram os mercados que mais despontaram no levantamento. Para Daniel Domeneghetti, CEO e sócio-fundador da E-Consulting, “o crescimento orgânico das transações web Business-to-Business se dá pelo fato do aumento dos investimentos em

plataformas e-commerce e ferramentas de gestão de conteúdo (catálogos online) pelas empresas, além da continuidade dos investimentos em integração end to end (pedidos de gestão, ERP, ferramentas financeiras, dentre outros) e multicanal. Importante também realçar o maior crescimento comparativos do B2B e-marketplaces”, conclui.

Outros pontos de destaque que contribuem para a expansão desta prática são a continuidade da tendência por transparência, governança e controle nas relações e transações comerciais entre empresas e fornecedores, dado que isso é alavancado no modelo online de transação, como também, o impulso de novas modalidades de transações B2B,taiscomoB2b,B2B2C,B2B2B.

PROGRAMA O TAXISTA RÁDIO CIDADE AM

A mais de uma década o do rádio. jornlaista Wando Barros Programa O Taxista vai apresenta o programa O ao ar todos os sábado na CidaTaxista na rádio Cidade AM de AM 860 a partir das 20:00 860. um programa que horas, em epoca de jogos as defende a categoria dos vezes o horário é antecipado taxistas de Fortaleza e do para as 15:00 horas. interior do estado, por essa O programa também razão o mesmo vem conquis- pode ser ouvido atraves do tando o respeito e o carinho site www.cidadeam860.com dos taxistas que o tem como Programa O TAXISTA a Voz amigo e defensor nas ondas Oficial da Categoria. FORRÓ

Arraiá da Cumade Socorro na Rua na Joaquim Feijó

A

noite estava tão mágica que as estrelas até sorriam iluminando o coração da Rua Joaquim Feijó. A animação ficou por conta da Quadrilha mirim, “Esperancinhas”, organizada pelas promoters: Socorro Muniz, Erica Sousa Cruz, Liliane Tavares, e Luciana Castelo Branco. A folia cheia de balões no ar, Xóte, baião, comidas típicas e muita cerveja gelada contagiou a multidão e uma das principais atrações foi o bingo de uma bicicleta puxado pelo animador radialista, Marcondes (vulgo Sr. Chico), mas o que chamou atenção dos presentes foi a decoração do Zé Augosto e sua amada Soraia que deu um brilho todo especial

ao arraiá da Joaquim Feijó. A lanchonete Mercalanche, comandada pela Guerreira Erica, a “Rainha do Caranguejo com Pirão” foi o destaque da festa. Os moradores curtiam e brincavam a noite toda no asfalto da Feijó. Moça bonita não faltava, Rafaela, Karol, Karine, Eveline, Lili, Camila, Lidiane, Ingrid e Bruna. Tinha até umas moças velhas que rebolavam as cadeiras no meio da multidão. A festa estava tão animada que um olhar de uma bela menina em pleno luar do arraiá, incendiou meu coração. Pra quem faltou a essa festança, no ano que vem tem mais.


Política

Associação cearense de imprensa comemora 90 anos A Associação Cearense de Imprensa (ACI) promoveu dia 14 de julho na Casa do Jornalista, solenidade em comemoração aos seus 90 anos. A presidenta da entidade Adísia Sá, descerrou a placa dos 90 anos, na ocasião foram entregues medalhas a associados e a personalidades que colaboraram de alguma forma para engrandecer o trabalho da entidade. O diretor comercial, João Pereira da Cunha Neto e o repórter fotográfico, Fernando Farias representaram o Jornal do Comércio do Ceará .

Fortaleza-CE - Julho de 2015

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Fotos: Fernando Farias



Fortaleza-CE - Julho de 2015

Cultura

Expectativa em Cajazeiras para receber seu primeiro festival de cinema

Raquel Rolim - Organizadora Cajazeiras se prepara para receber como muita expectativa a primeira versão do seu primeiro festival de cinema. Como uma cidade habituada com seu intensivo movimento cultural, que rompeu décadas, promovendo a arte e revelando talentos nas quatro linguagens que compõe o segmento artístico; o evento vem dar mais ânimo e ascender essa parcela que no passado teve destaque a partir da criação do antigo Cineclube Vladimir Carvalho, onde jovens como Valiomar Rolim, Ubiratan Assis, Marcos Luiz, Nonato Guedes e tantos outros que não me recorde neste momento, impulsionaram em Cajazeiras o debate sobre a produção de cinema nacional, em particular a regional, patrocinada pela efervescência do cinema novo.

Essa juventude que no passado, participava de jornadas cineclubistas pelas capitais do Nordeste; que promovia a discussão sobre cinema; que debatia sobre filmes de artes; que exibia na biblioteca pública, o melhor do cinema neorrealismo italiano e que desfilava com suas câmeras em Super 8; documentando e produzindo imagens cujo o roteiro era sempre os aspectos culturais, sociais e comportamentais da sociedade cajazeirense dos anos 70 e 80, agora incorpora em Raquel Rolim a ideia de um evento que vem completar esse ciclo, e que a cidade há muito tempo necessitava. O que se espera agora, depois desse pontapé inicial, é que esse 1º Festival de Cinema, venha com sucesso e continue nos próximos anos com mais vigor, passando no futuro a ser um grande festival, sempre difundindo e incentivando a produção de cinema na região. Estimulando as novas gerações a se engajarem e alimentar o interesse por essa linguagem da arte que fascina e encanta milhares de especadores pelo mundo afora. O festival acontecerá no mês de agosto próximo, entre os dias 18 a

Francisco Ernandes - ator homenageado

20, na Praça do Leblon, a partir das 20 horas. Na abertura do evento, serão apresentados shows de música e de humor com as participações do Mestre Fuba, Emiliano Pordeus, Lis Albuquerque, Jocelio Amaro e Marcio Tadeu. De acordo com Raquel Rolim, “o festival tem como objetivo incentivar e difundir o cinema, promovendo o encontro do público com as produções, estimulando novas ideias, intercâmbios de novas produções e gerando reflexões através de realização de oficinas, exibição de filmes, homenagens, debates e apresentações culturais”.

Convidados Especiais: Joselio Amaro, Emiliano Pordeus, Mestre Fuba, Lis Albuquerque e Marcio Tadeu.

O sanfoneiro do diabo (Por Chagas Cunha) Queira o respeitável leitor desculpar-me o tom apelativo da crônica. A bem da verdade, foi a forma cabal encontrada para resumir um caso verídico. Sabe-se que a invencionice popular tem o dom de tornar gracioso o modesto cotidiano das comunidades do interior, mas nunca sem o devido respeito à verdade. Estórias, assim criadas e contadas, preenchem a lentidão das horas, emprestando à pacata sina sertaneja uma dimensão mágica e ao mesmo tempo prazenteira. Além do mais, na comédia interiorana, o pitoresco às vezes confunde os limites entre o real e o imaginário com criatividade inaudita. No espaço social desses rincões, a linguagem oral se impõe como expressão dominante, agregando sentidos e inventando significados. Não fosse essa forma de comunicação tão perene, tipos como o sanfoneiro Chaga Isabel estariam relegados ao anonimato e ao esquecimento. Que o bom Deus o tenha! Pois bem, o afamado forrozeiro péde-serra da região da Ibiapaba (chapada que limita o Ceará com o Piauí) vivera a inusitada façanha que o consagraria com glória pouco invejável: o de tocar forró até no inferno. Por certo, não seria aventura para um mortal comum que não guardasse, na memória cabocla, tamanho talento e estranha ousadia. De fato, o então popstar do arrastapé sertanejo gozava o merecido orgulho de poucos compatriotas puxadores de fole. Da cumeeira da Ibiapaba ao sopé da Meruoca, não tinha pra ninguém. Chaga Isabel era quem arrastava as multidões matutas, enchendo as quadras do sertão com um forró disputado a tapas e cotovelos. Qualquer engodo festeiro que se prezasse tinha que contar com a presença do famigerado sanfoneiro. Nas feiras, toda roda de prosa dava conta de que ele tocava sem intervalo e sem descanso. E dizi-

am ainda que a coisa só prestava mesmo era quando ele cochilava sobre a sanfona. “Menino, é nessa hora que o bicho pega”. E o tempo fechava mesmo, a sanfona rasgava sem pena e, diga-se, sem uma nota em falso, nem hora para terminar. “Vai tocar assim nos infernos”. Era o menor dos elogios. Ao final de toda aquela resenha festeira, o comentário era um só. “Rapaz, mas que diabo é que o Chaga Isabel tem nas mãos, pra tocar dormindo daquele jeito?” E ficava a interrogação no ar. Foram investigar. Descobriram que, logo que o aprendiz se meteu a

“Rapaz, mas que diabo é que o Chaga Isabel tem nas mãos, pra tocar dormindo daquele jeito?” pelejar com o instrumento, adotara uma simpatia no mínimo esquisita: passar cobra nas mãos para amolecer os dedos. Foi quando aprendeu o ofício da noite para o dia. “Num estalo”. Só ninguém entendia era como, nem por que, ele tocava tão bem quando lhe batia a soneira. Aí, teve uma noite que, depois de atender aos mais variados gostos de forrozeiros e dançadeiras, Chaga Isabel pediu um tamborete. “Menino, se o negócio já tava bom, agora vai arrochar”. E tome forró, varando madrugada adentro. Amanheceu. Quando o sol deu com os primeiros raios sobre o terreiro já quase vazio, os dançarinos exaustos e sonolentos aguardavam a qualquer instante o arremate apoteótico da incansável sanfona. Mas, sem trégua à vista,

Chaga Isabel não fazia o menor sinal de querer parar com o fuzuê. Cochilava de tal modo que a baba escorria. Mas parecia até que o forró estava só começando. O dono da festa, discretamente, resolveu intervir naquela arrumação. Mandou recolher as mesas e as bebidas. Os festeiros restantes ajuntaram-se em torno do sanfoneiro que não mais contava com a batida da zabumba nem do triângulo. “O sono aí tá brabo”, vaticinou o atrevimento ruidoso e anônimo. Para não ser deselegante com o mestre, ninguém arriscava acordá-lo. E haja forró! Finalmente, quando abriu os olhos, o velho sanfoneiro, de súbito, passou a mão no rosto e não conteve a alegria e as lágrimas de uma criança quando acorda de um pesadelo. “Meus amigos, eu estou vivo e estou aqui, graças a Deus! Se eu contar, vocês nem acreditam”, desculpou-se. “Conte, Seu Chaga, isso vai lhe fazer bem”, incentivaram, amenizando-lhe o inesperado pranto. Pois não é que, quando eu cochilei, me sequestraram num relâmpago e me levaram para tocar numa festa infernal, onde eu só faltei rasgar o fole até agora! Valha-me Deus! Era festa de cão. E pense na marmota! O interessante foi quando eu lá cheguei, fui encontrando um monte de gente conhecida. Depois, o capetachefe, que não quero nem me lembrar do nome, se levantou e me disse: “Agora, Seu Chaga, sente na minha cadeira e pode tocar sossegado, que hoje eu quero me divertir também”. Aí, sem saber se rezava ou se tocava, eu me aperreei para vir embora, mas não tinha como. O jeito foi tocar. E sem querer tomar mais tempo de vocês, eu só digo uma coisa: O bicho dança, viu! Vai dançar assim no inferno! Cruz credo”, respirou aliviado. A notícia logo se espalhou pela redondeza de que o Chaga Isabel tinha mesmo era parte com o Maldito e que, toda vez que ele dormia na sanfona, era para ir tocar forró no inferno.

O mendigo bunda-de-couro Há muitos mistérios em Russas que nunca foram desvendados. Coisas estranhas e bizarras que se classificam numa categoria especial do fantástico e do inusitado, como criaturas surgidas do nada e sumindo sem explicação, origem e destino. Como no caso da aparição do miserável esmoler aleijado, que só se movimentava arrastando a bunda pelo chão, devido à proteção de uma couraça artesanal. Que ao impulsionar o corpo, por força sobrenatural, arrastava as nádegas pelo chão, protegidas por uma espécie de frauda feita de couro de boi. Aquele bicho esquisito e fantasmagórico transformou-se na criatura mais assustadora que já apareceu na cidade de Russas. Que de tão assombrosa, inacreditável e absurda, poderia imaginar que seria apenas mais uma estória de trancoso. Mas não! Grande foi o susto dos russanos quando souberam que a maldição dos infernos encontrava-se à beira dos abismos do Serrote da Tapera, arrastando a bunda a caminho de Russas. E quando num cenário de assombro, mistério e terror, a visual criatura sombria apontou na entrada da cidade; aquela aparição causou medo e calafrio. Ainda mais quando uma cachorrada feroz tentava acuar o bicho apocalíptico. Com a sua imagem macabra, que refletia a sua sombra maléfica a transfigurar a criatura sinistra e mal-assombrada, por trás de uma gargalhada de amedrontar os seres mais desassombrados, como os mais bizarros pesadelos, que assustavam toda São Bernardo das Éguas Ruças. E de tanto causar medo, a cidade só não ficou vazia e fantasma, devido à notoriedade assombrosa da coisa abominável. E logo uma multidão de curiosos passou a seguir a coisa medonha, que se arrastava movendo a bunda pelo chão. Ouviase o espocar de trovão, o bater asas de urubus, trote de touro zebu e canto da seriema na lagoa Caiçara. Enquanto o aleijado com as suas gargalhadas sardônicas de tão horrendo e enigmático animal sobrehumano, sem poder afastar a cachorrada infernal que o seguiu até o mercado, alguém gritou: "Mendigo Bunda-de-Couro". E assim foi batizado pela alcunha de mendigo Bunda-de-Couro. E sem revelar a sua origem, demonstrou com inteligência, a exímia capacidade de contador de vantagem. Em dizer que a sua mãe foi uma das mulheres mais bem-sucedida de sua terra natal. Por ter castrado um lobisomem, encantado o Curupira e surrado a Mãe-d'água. Para deixar os russanos assombrados com as inúmeras e incontáveis histórias de mistério e terror. Que como contador de vantagem, recebia esmolas. Sempre a vangloriar-se de que a sua terra tinha ficado famosa, no cenário de aparições de objetos voadores não-identificados, de vultos fantasmagóricos e duendes cavalgando nos unicórneos. A aparição daquela criatura pelas ruas de Russas assombrava até os loucos que fugiam com a sua presença. Para assim criar uma série de indignação e mistério. De onde veio aquele aleijado arrastando a bunda pelo chão, protegida com uma espécie de moldura de couro, com enorme cinta entrelaçada na cintura e nas coxas, como frauda de bebê? Quem seria realmente o esmolambado pedinte que mendigava com a voz de trovão, horripilante, descabelado e banguelo, de olhar triste e fantasmagórico como dos moribundos? Quem seria mesmo aquele santelmo demônio de riso sarcástico e de olhar sombrio, com rastro de vaga-lumes na escuridão das noites? O que ocultava dentro daquela mordaça de couro que deixava o quadril enorme e a bunda pesada, como quem arrastava chumbo, ouro, prata dentro da couraça artesanal? O Bunda-de-Couro era realmente um mendigo assustador. Muitos comentavam que não tinha nádegas. E que dentro daquela vestimenta de couro, guardava moedas que recebia de esmola. Uma curiosa tentou pegar na duvidosa bunda, mas ficou paralisada e perplexa diante do olhar furioso do mendigo de mal augúrio. À noite ninguém sabia por onde o forasteiro mendicante sonhava ao dormir. Pela manhã, das sombras da neblina ou da poeira das estradas, surgia o lendário Bunda-de-Couro para pedir esmola no mercado. Mas numa tarde tranqüila, quando de um inesperado tumulto, apareceu uma multidão enlouquecida numa gritaria espantosa, a correr pelas ruas da cidade, num tropel desenfreado com medo de um touro horrendo. Arrastando-se apressado pela calçada, o aleijado mendigo Bunda-deCouro, que não podia correr, sem entender o motivo da gritaria e o que estava acontecendo, assombrou-se ao ver o monstro não castrado dobrar a esquina. E ao ser repentinamente ameaçado pelo furioso touro, que já baixava a cabeça com os chifres apontando para exterminá-lo, gritou: - Valha-me Deus! E ao perceber que não escaparia da chifrada, de um pulo, levantou-se de súbito desatrelando as fivelas que o prendiam à couraça, e em desembestada correria, fez finca-pé, para de uma bundacanasca mergulhar nas águas do Araibu, a surgir na outra margem e desaparecer sem explicação. Enquanto a corrente d'água arrastava o touro, balseiro abaixo, nas ruas e calçadas, meninos, mulheres e velhos brigavam para apanhar as moedas do mendigo, que caíram da estranha vestimenta, quando tirara do corpo para correr com medo do touro feroz. E até hoje, com tantas conversas dispersas, ninguém sabe quem era o enigmático mendigo Bunda-deCouro, que surgiu de forma extraordinária nas terras de São Bernardo das Éguas Ruças. Airton Maranhão Originário de Russas – CE. Formado em Direito pela Universidade de Fortaleza – Unifor, advogado militante da Comarca de Fortaleza, e romancista. Livros publicados: Deusurubu, Admirável Povo de São Bernardo das Éguas Ruças. Romances: A Dança da Caipora, Os Mortos Não Querem Volta e O Hóspede das Eras. Membro da ARCA – Academia Russana de Cultura e Arte.


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Aposentado consegue aumento e benefício passa para R$ 3.851,00 Foto: divulgação

Trata-se do recálculo do valor da renda mensal, em virtude das novas contribuições vertidas. Considerando que o direito pleiteado traz maiores benefícios ao segurado. Sempre lutando na busca dos direitos dos seus associados, recentemente mais uma ação foi deferida em favor da ASBP – Associação Brasileira de Apoio aos Aposentados, Pensionistas e Servidores Públicos. Dessa vez, o motivo foi o processo de revisão com tutela antecipada em prol de um dos associados da unidade de Minas Gerais. Com isso, a nova renda do aposentado passou de R$ 2.083,43para R$ 3.851,49. O associado pediu o reconhecimento de seu direito de renunciar ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, bem como a concessão de nova aposentadoria, com inclusão, no período básico de cálculo, das contribuições recolhidas depois da referida data. De acordo com a advogada, Carla Aparecida, a aposentadoria é direito patrimonial disponível do segurado, sendo-lhe facultada a renúncia. Até porque, se a renúncia já é prevista para o caso de se evitar a acumulação de benefícios previdenciários, tal benefício não pode ser afastado quando decorrer da própria vontade do autor. “Trata-se do recálculo do valor da renda mensal, em virtude das novas contribuições vertidas. Considerando que o direito pleiteado

traz maiores benefícios ao segurado e que, dentro de uma política previdenciária que pretende manter a qualidade do poder aquisitivo do cidadão, cabe a explanação mais favorável” disse Drª Carla. Ainda de acordo com ela, o pedido deverá ser reconhecido como tempo integral laborado pelo autor, no período compreendido entre 16-03-1999 a 12-03-2015, apurando-se, de acordo com a tabela juntada aos autos, 50 anos, 05 meses e 16 dias, para fins de concessão de nova aposentadoria com a RMI mais vantajosa. Dessa forma foi julgado parcialmente procedente o pedido para condenar o INSS a conceder novo benefício ao autor, computando os períodos de contribuição, totalizando 50 anos, 05 meses e 16 dias e ao pagamento das parcelas atrasadas conforme os parâmetros fixados para a Contadoria, que ora ratifico,

o que totaliza o montante de R$3.851,00, conforme cálculos da Contadoria, que fazem parte integrante da presente sentença. O montante em questão deverá continuar a ser atualizado monetariamente e acrescido de juros até a data do efetivo pagamento. Considerando a existência de prova inequívoca da verossimilhança da

alegação e o caráter alimentar do benefício, também foi antecipada os efeitos da tutela, com base no art. 273 do CPC c/c art. 4º da Lei 10.259/2001, a fim de que o réu, em 10 (dez) dias, proceda a revisão do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, Destaca-se, ainda, que após a edição da Medida Provisória 676

em junho do corrente ano, que introduziu a Regra 85/95 no cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição, a ação da Desaposentação tornou-se ainda mais vantajosa, uma vez que o segurado terá a possibilidade de ter a nova renda calculada com a aplicação da regra 85/95, caso a aplicação do fator previdenciário seja desfavorável. Foto:Gil Inoue

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Mobilização

Novo Ronda e novas áreas de Segurança Integrada O novo projeto do Ronda terá o slogan “De mãos dadas com você”. Cada Uniseg possuirá uma companhia do Ronda e uma delegacia da Polícia Civil funcionando 24 horas. Como destacamos na edição anterior, Fortaleza vai ser modelo nacional de integração das polícias e órgãos públicos que cuidam da assistência social, e de ações táticas de prevenção e combate à violência. Como também destacamos, o bairro do Vicente Pinzón, na região do Mucuripe e Praia do Futuro, será uma das comunidades beneficiadas. Assim como o Pinzón, São Miguel (Messejana), Bom Jardim e Genibaú, áreas carentes de tudo, de assistência de toda a ordem do poder público, sem acompanhamento político, vão recebe uma das Unidades Integradas de Segurança – Unisegs

- . A Praia de Iracema também serácontempladas com uma das cinco que o Governador Camilo Santana inauguração nesse início de agosto. Ao todo, serão 25 companhias somente na capital, até o final do próximo ano. Mudanças O Programa de policiamento comunitário Ronda do Quarteirão, criado no primeiro Governo Cid Gomes, ao longo de 8 anos desenvolveu uma série de erros. Mas esse esquema de policiamento é considerado positivo e o Governo Camilo Santana já vem corrigindo esses problemas. Já é

visivel a atuação desses policiais nas ruas de Fortaleza e nos últimos meses não se tem conta de denucnias ou desmasndos como vinham ocorrendo. Um dos principais compromissos do governador Camilo Santana com a área da segurança pública, a reestruturação do Ronda do Quarteirão, vai se concretizar cem por cento, conforme o seu projeto inicial, com a remodelação da Segurança Pública através das Unisegs. A implantação será gradual como também foi a implantação do Ronda, primeiro em Fortaleza com 25 unidades, e depois na Região Metropolitana com mais 14 e mais 28 no interior. O novo projeto do Ronda terá o slogan “De mãos dadas com você”. Cada Uniseg possuirá uma companhia do Ronda e uma delegacia da Polícia Civil funcionando 24 horas. As 25 companhias do Ronda na capital possuirão 88 policiais cada. E terão o funcionamento de um Núcleo de Policiamento e Acolhimento Social, responsável pelas políticas comunitárias, como o Ronda Maria da Penha, o Grupo de Apoio às Vítimas de Violência.

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Cel. Fernando Albano, Comandante do Ronda


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