Jornal Fevereiro 2015

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Ano VII - nº 78 - Fevereiro de 2016 - Fortaleza - Ceará

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Fortaleza sedia mais um grande evento “Criação de Riqueza em tempos de crise” É possível prosperar em época de crise econômica? O assunto foi debatido em encontro promovido pela Febracis (Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico). Na ocasião, os debatedores e palestrantes mostraram que é possível, sim, alavancar a vida financeira em qualquer situação. Mas, para isso, segundo eles, é necessário ter motivação, estratégia e o conhecimento certo. O evento, intitulado “Criação de Riqueza em tempos de crise”, aconteceu no dia 24 de fevereiro, no Centro de Eventos de Fortaleza. Constou de uma palestra com William Douglas, juiz federal no Rio de Janeiro e autor do livro “As 25 leis do sucesso”, que abordou o tema: “Como vencer as crises”. Outro nome de peso que discorreu sobre o tema “Liderança, empreendedorismo e sucesso” foi Carlos Wizard. (Página 12)

Foto: Jefthael Helano

REPOSIÇÃO

Médicos brasileiros têm nova chance para atuar no Mais Médicos Os médicos brasileiros inscritos no atual edital do Mais Médicos têm nova chance para participar do Programa. Os candidatos têm até esta terça-feira (23) para indicar os municípios em que pretendem atuar. Ao todo, são 330 vagas em 260 cidades que serão disponibilizadas para 8.965 profissionais. (Página 8)

Paulo Vieira, master coach e presidente da Febracis, falou sobre como prosperar de forma efetiva na crise.

COMBATE AO AEDES

Ministério da Saúde investe R$ 100 milhões para vacina da dengue

Eficiência energética aumenta competitividade das empresas

Cheques devolvidos atingiram 2,35% em janeiro de 2016, segundo Boa Vista SCPC O número de cheques devolvidos (segunda devolução por falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados atingiu

2,35% em janeiro de 2016, registrando aumento em relação a janeiro de 2015, quando alcançou 2,02%. (Página 6)

Tabela 1 - Cheques Período Janeiro 2016

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, assina contrato com o Instituto Butantan para financiamento da terceira e última fase da pesquisa

clínica para a vacina da dengue. No total, o Ministério da Saúde investirá R$ 100 milhões nos próximos dois anos. (Página 8)

Deputada Luizianne Lins (PT/CE) falou ao Jornal do Comércio, sobre a viabilidade de sua candidatura à Prefeitura de Fortaleza Veja Coluna De Brasília (jornalista Renato Freitas na página 6)

A tarifa de energia elétrica sofreu um aumento total de 51% no ano passado, afetando o bolso de consumidores residenciais e, principalmente, das empresas, que consomem mais durante o mês. De acordo com os dados do Ministério de Minas e Energia, o setor industrial é o maior consumidor de energia do país, respondendo por cerca de 37,6% de todo o consumo final. (Página 5)

Novas Regras do ICMS prejudicam empresas e geram mais custos e burocracia. (Página 2)

Devolvidos (2ª devolução) 1.129.515

Compensados (Trocados) 46.834.100

47.963.615

Devolvidos/ Movimentados 2,35%

Movimentados

Dezembro 2015

1.348.949

55.651.990

57.000.939

2,37%

Janeiro 2015

1.174.107

56.880.490

58.054.597

2,02%

Acum. 2016

1.129.515

46.834.100

47.963.615

2,35%

Acum. 2015

1.174.107

56.880.490

58.054.597

2,02%

Acum. 2014

1.381.077

65.446.240

66.827.317

2,07%

Acum. 2013

1.498.169

74.183.210

75.681.379

1,98%

Acum. 2012

1.531.387

79.226.250

80.757.637

1,90%

Acum. 2011

1.447.405

84.920.120

86.367.525

1,68%

Acum. 2010

1.675.228

90.587.920

92.263.148

1,82%

Acum. 2009

2.408.762

104.977.8990

107.386.752

2,24%

Centro de Fortaleza: 40 anos de abandono e descaso (Veja editorial na Página 2)

Como será o trânsito daqui a 30 anos?

TransMilenio: Considerado modelo para o mundo por seu sistema BRT sem cruzamentos em nível, o TransMilenio, transporte público de Bogotá, Colômbia, pode ser uma realidade em muitos outros centros urbanos. (Pág.7)


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Opinião/Editorial

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2016

Charge do Julio

Centro de Fortaleza: 40 anos de abandono e descaso No apagar das luzes de sua administração, o prefeito Roberto Cláudio, que pretende candidatar-se à reeleição, acena com medidas para revitalizar o Centro de O Centro de Fortaleza sofre, há mais de 40 anos, processo de desvalorização e degradação que se acelerou após o início do século XXI. De principal área de convergência social e comercial da capital cearense o Centro passou a ser, ao longo dessas quatro décadas, zona perigosa e decadente. Local a ser evitado, principalmente à noite. Constata-se que o desgaste das malhas centrais das cidades brasileiras não se restringe apenas a Fortaleza, mas ocorre em diferentes capitais e centros urbanos de outros estados da Federação. Há várias causas para esse fenômeno. Algumas são gerais, outras bem localizadas. É natural o surgimento de novos polos comerciais, residenciais e de lazer nas metrópoles em constante crescimento. O progresso está sempre a impor novos horizontes e desafios aos habitantes das áreas urbanas. As cidades têm os seus ciclos, tendências e períodos de crescimento e desaceleração. Determinadas áreas se valorizam em detrimento de outras. Até aí, nada demais. O que não se pode admitir, sob nenhuma hipótese, é o abandono criminoso, o descaso das autoridades com relação a uma área de vital importância para a memória de Fortaleza: o centro histórico da capital cearense, um espaço ligado, de maneira indissolúvel, ao imaginário da população fortalezense. A história de Fortaleza vive nas avenidas, ruas, praças, igrejas, prédios e antigas residências do Centro. Resgatar esses espaços e devolvê-los à população é dever de todos os gestores municipais. Infelizmente, o último prefeito de Fortaleza a preocupar-se com o Centro da cidade foi Juraci Magalhães (1990-1993 e 1997-2004), responsável pela última grande reforma da Praça do Ferreira. A iniciativa devolveu à capital cearense um dos seus ícones mais preciosos, desfigurado na “reforma” do prefeito José Walter Cavalcante, nos anos 60. Juraci Magalhães foi o único gestor municipal a tentar deter o processo de degradação do Centro de Fortaleza. De lá para cá, o Centro sofre com o abandono, a insensibilidade e o descaso dos executivos municipais. A prefeita Luizianne Lins (2005-2009 e 2009 a 2013) ainda teve o mérito de resgatar outro espaço histórico, o Passeio Público (Praça dos Mártires), dando condições para funcionamento de um restaurante, sempre prestigiado por uma clientela seleta e admiradora da história e das belezas naturais de Fortaleza. Afora essa iniciativa, no entanto, muito pouco foi feito pela gestão da petista em favor do Centro de Fortaleza. Com o prefeito Roberto Cláudio o descaso só fez aumentar. A Praça do Ferreira, recuperada na gestão Juraci Magalhães, transforma-se à noite em grande dormitório de moradores de rua. Outras praças, como a José de Alencar, Castro Carreiro (da Estação), da Lagoinha (Capistrano de Abreu) e outros recantos do centro histórico de Fortaleza encontram-se em estado ainda pior em termos de insegurança e abandono, principalmente no período noturno. Por isso, os que defendem o Centro de Fortaleza e a memória da capital cearense viram com ceticismo e muito pessimismo o lançamento, pelo prefeito Roberto Cláudio, do documento “Pacto por Fortaleza revisado - A cidade que queremos até 2020”, em 12 de agosto último. No apagar das luzes de sua administração, o prefeito Roberto Cláudio, que pretende candidatar-se à reeleição, acena com medidas para revitalizar o Centro de Fortaleza. Esperamos que as mudanças se concretizem, mas o descrédito é grande. Quem nunca fez nada pelo Centro da cidade nos quatro anos iniciais, vai fazer algo em favor da malha central em uma hipotética futura administração? É a pergunta que não quer calar.

Editora J. Comércio do Ceará CNPJ: 34.956.268/0001-13 Av. da Universidade, 2176 - Centro Fortaleza - Ceará Telefones: 988460975 - 99674.5186 DIRETOR ADMINISTRATIVO Antonio José Matos de Oliveira DIRETOR COMERCIAL João Pereira da Cunha Neto EDITOR GERAL Carol Cabral - Reg. CE 0003312 JP REDATOR

Paulo Verlaine DIRETOR DE PROJETOS ESPECIAIS Gildson Macilom REPRESENTAÇÃO EM BRASÍLIA: Renato Freitas - Reg. DF 9641 JP QE 38 Conjunto U Casa 29 Telefones: 61 – 3021-2354 – 8178-5730 Guará II Cep 71070-210 Brasília-DF JURÍDICO Dra. Maria do Carmo Pimental

Novas Regras do ICMS prejudicam empresas e geram mais custos e burocracia Especialista do Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados diz que medida é um retrocesso. As novas regras do ICMS, que começaram a valer no dia 1 de janeiro deste ano, afetam todas as empresas que vendem para o consumidor final (pessoas físicas ou empresas que não revendem os produtos que foram adquiridos). Na prática, o consumidor final paga o ICMS embutido no preço do que compra. A advogada tributarista e associada do Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados, Danielle Serafino, adverte que, caso as regras não sejam alteradas, as empresas que não cumprirem o estabelecido ficarão sujeitas à fiscalização e autuação fiscal (auto de infração) com aplicação de juros e multa pelo descumprimento da obrigação tributária estabelecida na nova sistemática. Para ela, com este suposto aumento na carga tributária e retrocesso no processo de desburocratização estima-se que haverá aumento na informalidade e sonegação, além de suspensão de venda para determinadas regiões do País ou até mesmo suspensão de vendas de algumas empresas de ecommerce. O empresário que necessitar de dados sobre as alíquotas e cadastros por exemplo, deve ficar atento e seguir as orientações da Secretaria da Fazenda onde estiver localizada a respectiva companhia, bem como deve se familiarizar com a Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduis(http://www.gnre.pe.gov.br). Serafino explica, porém, que não existem dados públicos disponíveis de fácil acesso aos empresário e, hoje,

eles estão tendo conhecimento da tabela por meio de entidades de classe ou fóruns/blogs/sites de discussão sobre o tema. De acordo com a advogada, ainda que não há regulamentação para procedimentos comuns, como envio de produtos para demonstração, teste, troca de mercadoria ou devolução. Além de falta de informação e suporte unificado entre os Estados. Vale ressaltar, também, segundo Serafino, que a nova era do ICMS pode ser ainda pior para as empresas que fazem parte do Simples Nacional, principalmente as que atuam no comércio eletrônico, que foram pegas de surpresa com a nova regra de partilha do ICMS entre os Estados. Na prática, a nova regra entende que uma empresa pequena que vende seus produtos pela internet a um consumidor final em outro local deverá ter ciência das regras tributárias de todos os Estados da Federação e dividir o imposto com o Estado em que está localizado seu cliente (consumidor do seu produto). Para Danielle Serafino, o recolhimento dos impostos antes da medida era menor para as empresas do Simples (emissão de uma única guia e com a nova regra passará a emitir 4 guias), contudo, com a nova regra do ICMS os pequenos empresários gastarão parte considerável do seu tempo cumprindo tarefas burocráticas de cálculo da diferença de alíquota entre o estado de origem e destino, preenchimento de guias, pagamentos, análise de alíquotas, entre outras medidas.

Essas obrigações, garante a advogada, muitas vezes vai fazer os pequenos empresários adeptos do Simples Nacional a contratar um novo funcionário para exercer a função de departamento fiscal para conseguirem continuar operando no mercado. Segundo a especialista, este custo é dificilmente suportado pela empresa, pois, além de impactar no preço final do produto e onerar o consumidor final, não gera qualquer incremento de renda ao empresário. Desta forma, muitos empresários estão suspendendo a emissão de Nota Fiscal ou até mesmo “segurando” vendas para se adaptarem às novas regras do ICMS. Somado a este impasse, a advogada esclarece que outro aspecto burocrático relevante é que a nova regra vai obrigar as empresas do Simples a se cadastrarem nas Secretarias da Fazenda de cada Estado (27 secretarias),onde a venda de seus produtos ocorrer, que mesmo de forma simplificada, como estabeleceu o Convênio ICMS nº 183/15, aumenta a burocracia ou até desestimula algumas empresas a trabalharem em alguns Estados. A advogada conta que a medida, inclusive, já é alvo de entidades que pediram a suspensão da novas regras para as empresas do Simples Nacional, pois a nova regra não auxilia as companhias, que, na maioria das vezes, acabam por pagar mais impostos e vêem seu fluxo operacional prejudicado.

Os desafios estão colocados! (Por Carlos Pastoriza) Estamos iniciando 2016 cientes de que teremos um ano bastante duro pela frente. Os indicadores econômicos atuais e as projeções para o ano não são nada animadores. O FMI - Fundo Monetário Internacional sinaliza, por exemplo, para uma queda de 3,5% no PIB brasileiro. Ao que parece, continuaremos a conviver com uma das mais altas taxas básicas de juros do mundo, resultando em mais freio nos investimentos. A combinação desses fatores resultará em continuidade de queda da atividade produtiva, aprofundando a recessão e o desemprego. Outro fator não mensurável, mas que pode agravar ainda mais o cenário econômico é a crise política instalada em Brasília, que torna o ambiente instável para qualquer tentativa de retomada da economia. Além das dificuldades impostas pelo cenário econômico e pela crise política, também teremos que conviver com a extinção do programa PSI-FINAME, perda da desoneração da folha de pagamento e fim do REINTEGRA, que eram medidas capazes de minimizar a perda de competitividade da já combalida indústria de transformação, ou seja, teremos grandes desafios pela fren-

te. Entretanto, em que pese os enormes desafios, nós (toda a diretoria e corpo técnico da ABIMAQ) estamos e continuaremos motivados em defesa dos interesses da nossa indústria. Vamos continuar trabalhando arduamente, apresentando propostas e cobrando ações do governo que possam contribuir para reverter a baixa competitividade do nosso país, um problema crônico decorrente da falta de medidas estruturantes capazes de colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento. No campo político, continuaremos engajados em propor e cobrar ações que tenham foco na desoneração total dos investimentos, inovação, desenvolvimento tecnológico, mercado externo, defesa do mercado interno, melhores condições de financiamento e retomaremos a nossa batalha para implementação do MODERMAQ – Programa de Modernização do Parque Fabril Brasileiro. Também já iniciamos gestões para obter um waiver (suspensão pelo prazo de 01 ano) dos financiamentos contraídos pelas empresas através do PSI-FINAME, com o justo argumento de que essas empresas investiram na renovação de seus parques fabris acreditando em uma demanda que não

aconteceu. Essa medida ajudaria a dar fôlego no caixa das empresas neste momento bastante delicado. No que se refere àquelas ações que não dependem do governo (as chamadas atividades “da porta para dentro”), iremos intensificar o nosso trabalho no sentido de buscar oportunidades nos mercados externo (aproveitando o bom momento da cotação do dólar) e interno (realizando eventos com grandes empresas que desejam nacionalizar componentes, partes e peças). Promoveremos ações, cursos e treinamentos voltados para a gestão das empresas, com foco na melhoria da produtividade e estímulo à inovação, além de continuarmos prestando os tradicionais serviços já oferecidos pela entidade nas áreas jurídica, trabalhista, financiamentos, feiras, tecnologia, cursos, competitividade, dentre outros. Os desafios estão colocados e são enormes! Vamos juntos, com o apoio das nossas empresas associadas, de ânimo renovado, continuar trabalhando em defesa dos interesses das nossas associadas, em defesa de uma indústria competitiva, que gera tecnologia e empregos de alto valor agregado. Carlos Pastoriza Presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ / SINDIMAQ


Institucional

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Cultura

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2016

Semana de Artes Integradas é destaque no Sesc A programação da Semana de Artes Integradas Sesc é encerrada no domingo (6), no Teatro Sesc Iracema.

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e 1º a 6 de março acontece a Semana de Artes Integradas Sesc. A programação é realizada de forma gratuita na Unidade Fortaleza do Sesc, no Teatro Sesc Iracema e na Praça dos Leões. A iniciativa tem o objetivo de promover um encontro entre diferentes linguagens artísticas, através de apresentações de teatro e música, exposição e exibições audiovisuais. A programação tem início no dia 1º de março, às 18h, com a abertura da exposição “Sólido e Dissolúvel”, do artista plástico Marcos Martins, na Galeria do Teatro Emiliano Queiroz. Em seguida, às 19h, a Duas Companhia (PE) apresenta o espetáculo “A Dona da História”, no palco do Teatro Emiliano Queiroz. Para encerrar a noite, a cantora Lorena Nunes interpreta canções do seu álbum “Ouvi dizer que lá faz sol”. O show acontece às 20h, na Unidade Fortaleza do Sesc. A Semana de Artes Integradas Sesc apresenta, no segundo dia de programação (2), o espetáculo infantil “A Fábula do Munturo Velho”. O público vai poder conferir a montagem do Grupo Trupe Caba de Chegar às 9h e 14h, no Teatro Sesc Iracema. Às 17h é a vez de Kika Brandão realizar o show musical “Da Oca à Taboca”, na Unidade Fortaleza do Sesc. Às 19h30, vai ser apresentado o documentário “Sangue e Suor: A saga de Manaus” e, às 20h, o espetáculo de dança “Encanta meu Jardim”, com Rosa Primo. As duas atividades acontecem no Teatro Sesc Emiliano Queiroz. Na quinta-feira (3), a programação inicia com o espetáculo infantil “As Fadas”, de Edivaldo Batista e Paula Iemanjá, às 9h e 14h, no Teatro Sesc Emiliano Queiroz. A artista Silva Moura realiza a intervenção urbana “Corpo-Lixo-Cidade”, às 16h, nos espaços da Unidade Fortaleza do

Sesc. Às 17h, é a vez do “Espetáculo Poético”, com o grupo Verso de Boca em parceria com os integrantes do grupo Abraço Literário. O cinema ganha vez na programação às 18h30, com a exibição do longa-metragem “Uma lição de Vida”, na Sala de Vídeo da Unidade Fortaleza do Sesc. O Teatro Sesc Iracema recebe às 19h, o espetáculo “O Auto do Rei Leal”, do Coletivo Rei Leal. Já o show “Ode ao Mar Atlântico”, do músico Eric Barbosa encerra a noite, às 20h, no Teatro Sesc Emiliano Queiroz. O quarto dia de programação (4) chega com apresentações de teatro, literatura e música. Às 16h é a vez do público conferir, na Praça dos Leões, o espetáculo teatral “Final de Tarde”, do Teatro de Caretas. Às 17h, na Unidade Fortaleza do Sesc, vai ser apresentado “Espetáculo Poético” com o Grupo Converso. Às 20h, o Teatro Sesc Emiliano Queiroz recebe “[DES]Prender do Grupo Panelinha de Teatro. Também às 20h, no Teatro Sesc Iracema, acontece o show “O Fruto do Pé” da banda Januei. No sábado (5), a programação traz o espetáculo “Criaturas de Papel”, do Grupo Bricoleiros, às 17h, no Teatro Sesc Emiliano Queiroz. Às 19h, é a vez do do cantor Felipe de Paula apresentar o show “Macajuba” e, em seguida, às 20h, a cantora Nayra Costa subir ao palco do Sesc. As apresentações musicais acontecem na Unidade Fortaleza. A programação da Semana de Artes Integradas Sesc é encerrada no domingo (6), no Teatro Sesc Iracema. O grupo No Barraco da Constância Tem apresenta o espetáculo “Nada como quando começou”. A encenação tem início às 19h. O cantor e compositor Davi Duarte faz seu show às 20h e o músico Adelson Vianna interpreta suas canções às 21h.

Programação - Fortaleza Dia 1º Artes Visuais – Exposição Sólido e Dissolúvel Local: Galeria do Teatro Sesc Emiliano Queiroz Horário: 18h

Música – Da Oca à Taboca – Kika Brandão Local: Unidade Fortaleza do Sesc Horário: 17h

Teatro – A Dona da História – Duas Companhia (PE) Local: Teatro Sesc Emiliano Queiroz Horário: 19h

Cinema – Documentário Sangue e Suor: A saga de Manaus – direção Luíz de Miranda Corrêa Local: Teatro Sesc Emiliano Queiroz Horário:19h30

Música – Ouvi dizer que lá faz sol – Lorena Nunes Local: Unidade Fortaleza do Sesc Horário: 20h

Dança – Encanta meu Jardim – Rosa Primo Local: Teatro Sesc Emiliano Queiroz Horário: 20h

Dia 2 Teatro Infantil – A Fábula do Munturo Velho – Grupo Trupe Caba de Chegar Local: Teatro Sesc Iracema Horário: 9h e 14h

Dia 3 Teatro – As Fadas – Edivaldo Batista e Paula Iemanjá Local: Teatro Sesc Emiliano Queiroz Horário: 9h e 14h

Artes Visuais – Intervenção Urbana Corpo-Lixo-Cidade – Silvia Moura Local: Unidade Fortaleza do Sesc Horário: 16h Literatura – Espetáculo Poético com o grupo Verso de Boca e grupo do Abraço Literário Local: Unidade Fortaleza do Sesc Horário: 17h Cinema – Exibição do longametragem Uma Lição de Vida – direção Justin Chadwick Local: Sala de Vídeo da Unidade Fortaleza Horário: 18h30 Teatro – O Auto do Rei Leal – Coletivo Rei Leal Local: Teatro Sesc Iracema Horário: 19h


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Mercado

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Eficiência energética aumenta competitividade das empresas Indústria é o setor que mais desperdiça energia no Brasil. A tarifa de energia elétrica sofreu um aumento total de 51% no ano passado, afetando o bolso de consumidores residenciais e, principalmente, das empresas, que consomem mais durante o mês. De acordo com os dados do Ministério de Minas e Energia, o setor industrial é o maior consumidor de energia do país, respondendo por cerca de 37,6% de todo o consumo final. Na indústria, o gasto com energia elétrica representa um dos custos mais elevados para o processo de produção. A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) alerta que a indústria é o setor com maior potencial para geração de riqueza na economia - no entanto, é também o que mais desperdiça energia, no Brasil. Em uma análise do Conselho Americano para Economia Energeticamente Eficiente, que avaliou as 16 maiores economias do mundo, o Brasil obteve a pior avaliação no segmento industrial e o pior número entre os países analisados. De acordo com Rodrigo Aguiar, presidente da Abesco, a conscientização é o primeiro passo para a resolução do problema, seguida por ações concretas como o diagnóstico energético da planta industrial. “Os gestores das indústrias precisam saber que a energia representa um custo fixo significativo e esse recurso pode ser mais bem administrado com a implantação de programas de eficiência energética, visando aumentar sua competitividade e produtividade”, explica.

“No judiciário, os poucos casos julgados estão perdendo com base no entendimento de que o contribuinte não pode fazer um planejamento de ordem exclusivamente tributária e que tem que haver razão econômica para tal, caso contrário a despesa não é boa”.

A Posigraf, uma das maiores gráficas da América Latina, consome em média 1,5 milhão de kilowatts de energia por mês e, para diminuir a despesa, tem adotado uma série de medidas de economia. A primeira delas foi na iluminação: 30% das lâmpadas foram substituídas por tecnologia LED, que dura mais e consome, em média, 55,5 watts/hora a menos, comparada à incandescente. Outra medida tomada pela empresa foi diretamente no maquinário utilizado na produção, aplicando-se automação eletrônica. O engenheiro mecânico Paulo César Ceresia, gerente de manutenção da Posigraf, afirma que antes haviam seis compressores que não tinham varia-

ção de velocidade. “Com a aquisição do equipamento, que varia a velocidade e fornece o ar comprimido que a produção está pedindo, é como reduzir de 600 HP para 300 HP o consumo de ar comprimido e, consequentemente, a energia gasta”, explica. A Posigraf também tem criado uma cultura de economia em seus colaboradores. Eles são incentivados a desligar os equipamentos quando não estão sendo utilizados, apagar luzes e manter portas e janelas fechadas para melhor aproveitamento dos 70 aparelhos de ar-condicionado instalados na empresa. A gráfica também envia e-mails para os funcionários com dicas para economia de energia em casa e premia as iniciativas que se comprovem eficazes.

Petrobras assina Termo de Compromisso com o China Development Bank A Petrobras assinou com o China Development Bank (CDB), um termo de compromisso para o financiamento de US$ 10 bilhões. O documento contém os principais termos e condições da operação e foi assinado pelo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, e pelo presidente do CDB, Zheng Zhijie na sede da com-

panhia, no Rio de Janeiro.Em paralelo à assinatura do termo de compromisso, já estão em negociação as minutas dos contratos do financiamento, que preveem a execução de um acordo comercial de fornecimento de petróleo para empresas chinesas, em bases similares ao executado pelas partes em 2009.

Este novo contrato é resultado do Acordo de Cooperação assinado pela Petrobras e CDB em 2015, quando ocorreu a visita ao Brasil do Primeiro Ministro da China, Sr. Li Keqiang, tendo em vista o desenvolvimento de parcerias entre as instituições durante os anos de 2015 e 2016.

Legislação permite que conflitos sejam solucionados em cartório Estimativas apontam que existem pelo menos 100 milhões de processos em Conflitos como cobrança de dívidas, brigas de trânsito, controvérsias familiares, danos ao consumidor e também problemas relacionados ao direito do trabalhador agora também podem ser solucionados com auxilio dos cartórios extrajudiciais, sem necessidade de intervenção da Justiça. A medida está prevista na Lei nº 13.14026/2015, que entrou em vigor no dia 26 de dezembro. Estimativas apontam que existem pelo menos 100 milhões de processos em tramitação no Judiciário para uma população com 200 milhões de habitantes, fator que pode ser amenizado com medidas de desjudicialização como essa, conforme lembra Rogério Bacellar, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (AnoregBR). “Essa lei representa um grande avanço para toda a sociedade e para o Poder Judiciário, que mais uma vez pode contar com apoio dos cartórios para redução do tempo de tramitação dos processos, prestando, dessa forma,

Legalidade de ágio pago na aquisição de empresas brasileiras é uma das pautas do Carf

serviço mais célere ao cidadão envolvido em conflitos”, destaca Rogério Bacellar. Sancionada pela presidenta Dilma Rousseff no final de junho de 2015, a lei tinha prazo de 180 dias para entrar em vigor. De acordo com a legislação, os profissionais que atuam nos tabelionatos de notas e registros, podem se habilitar à função de mediador extrajudicial. Mesmo quem já entrou com processo na Justiça poderá optar pela mediação extrajudicial, desde que peça ao juiz a suspensão do processo por prazo suficiente para a solução consensual do litígio. As partes envolvidas podem ser assistidas por advogados e defensores públicos ou não. Para o presidente da Anoreg-BR, a expectativa é que a medida possa contribuir para resolução dos mais diversos tipos de litígios, fortalecendo e aperfeiçoando a paz social, no entanto, ressalta que a legislação também envolve a necessidade de mudança cultural, já que muitas as pessoas ainda não tem a

O Conselho Superior de se empresa no Brasil, colocava- se Recursos Fiscais – Carf no retorno dinheiro nela para que então fizesda Operação Zelotes organizou se a compra da empresa alvo. Após seções temáticas nas quais são isso, era acontecia uma incorporadiscutidos casos de grande reper- ção e o ágio era realizado”. O especialista diz que apesar cussão envolvendo grandes valores, uma delas é a discussão sobre a de não haver vedação na legislalegalidade da dedutibilidade da ção com relação à estratégia, a amortização do ágio pago na aqui- Receita Federal do Brasil avalia sição de investimento, de acordo que a essência do negócio não com o advogado, Alessandro Bor- tinha propósito negocial, ou seja, ges, tributarista do Benício Advo- não existia causa econômica para criar um conjunto de empresas gados. O entendimento da 1ª Turma para realizar ágio e amortiza-los. “Por interpretar da Câmara Supeque o negócio rior de Recursos foi realizado Fiscais (CSRF) meramente para é o de que o a economia de regime do art. 7º tributos, a Receida Lei n. 9532 ta Federal não deve ser aplicaconsidera legítido à pessoa Um exemplo de mo o procedijurídica que manobra é o da mento das adquiriu particiempresas”, pação societária empresa do extecompleta. de uma empresa rior que compra Alessandro, e que acreditou empresa no entanto, no ágio pago entende que a p e l o i n v e s t ibrasileira. Receita Federal mento tendo está fazendo feito estudos de uma interpretarentabilidade futura e desembolsado recursos ção econômica do direito tributápara a sua aquisição, sendo apenas rio que existe no direito angloela a destinatária de qualquer tipo saxão. “O fato é que no Brasil até de amortização diferenciada per- meados da década passada, o entendimento era de que o que a mitida pela legislação. Alessandro conta que com as lei não proíbia pode ser feito. O privatizações da empresas públi- que se tem observado são as etacas de telefonia e energia, no final pas de uma estrutura e sua finalidos anos de 1990, o governo pro- dade, o que é defensável”, diz. porcionou a vantagem às empresas Ele completa: “No judiciário, os privadas que adquirissem empre- poucos casos julgados estão sas públicas por valores superiores perdendo com base no entendiao que valiam de transformar o mento de que o contribuinte não ágio pago na aquisição em despe- pode fazer um planejamento de sa dedutível no curso de cinco ordem exclusivamente tributária e que tem que haver razão ecoanos. “A partir daí, começou a ocor- nômica para tal, caso contrário a rer uma série de manobras societá- despesa não é boa” A utilização de uma pessoa rias por empresas interpostas para que o ágio permanecesse dedutível jurídica interposta para transfeaqui no Brasil. Um exemplo de rência do ágio para outra pessoa manobra é o da empresa do exteri- jurídica que não foi a investidora or que compra empresa brasileira. original (investidora de fato que Se ela paga o ágio este fica no pagou o ágio) impede a utilizaexterior e, portanto, não é dedutí- ção dos benefícios previstos na vel no Brasil com isso constituía- legislação.

consciência de que muitos conflitos podem ser resolvidos pacificamente. Capacitação A primeira turma do curso de “Mediação e Conciliação Extrajudicial”, organizado pela Escola Nacional de Notários e Registradores (ENNOR), vai iniciar as aulas a partir do dia 22/02. O objetivo do curso é oferecer capacitação aos futuros mediadores. O conteúdo será desenvolvido em parceria com a Escola do Ministério da Justiça e terá coordenação do desembargador Roberto Bacellar, e como instrutor das aulas um representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sobre a Anoreg-BR AAssociação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR) congrega mais de 16 mil cartórios distribuídos em todos os estados, municípios brasileiros e na maioria dos distritos, que empregam direta e indiretamente mais de 500 mil pessoas.

Programa Amigo do Taxista


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Inadimplência

Cheques devolvidos atingiram 2,35% em janeiro de 2016, segundo Boa Vista SCPC Percentual foi de 2,02% em janeiro de 2015. O número de cheques devolvidos (segunda devolução por falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados atingiu 2,35% em janeiro de 2016, registrando aumento em relação a janeiro de 2015, quando alcançou 2,02%, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC. A tabela 1 resume os dados. O percentual de cheques devolvidos sobre movimentados recuou na comparação mensal, ficando em 2,35% ante o resultado de 2,37% de dezembro de 2015. Os cheques devolvidos recuaram 16,3% na comparação mensal, enquanto os cheques movimentados decresceram em 15,9%, o que contribuiu para a queda do percentual no período. O gráfico 1 mostra a evolução recente dos dados citados. Metodologia O Indicador de Cheques Devolvidos da Boa Vista SCPC é a proporção de cheques devolvidos (2ª devolução por insuficiência de fundos) sobre o total de cheques movimentados, que é o total de cheques compensados somados aos devolvidos.

Tabela 1 - Cheques

47.963.615

Devolvidos/ Movimentados 2,35%

Email: renatofreitasjornalista@gmail.com Facebook – Renato Freitas Freitas Blog do Renato Freitas

55.651.990

57.000.939

2,37%

56.880.490

58.054.597

2,02%

1.129.515

46.834.100

47.963.615

2,35%

1.174.107

56.880.490

58.054.597

2,02%

OS TRÊS SENADORES DO CEARÁ TASSO JEREISSATI, EUNÍCIO OLIVEIRA E JOSÉ PIMENTEL PARTIDOS OPOSTOS – TRABALHAM EM PROL DO ESTADO E DO PAÍS CONVERSARAM COM ESTE REPÓRTER

Acum. 2014

1.381.077

65.446.240

66.827.317

2,07%

Acum. 2013

1.498.169

74.183.210

75.681.379

1,98%

Acum. 2012

1.531.387

79.226.250

80.757.637

1,90%

Acum. 2011

1.447.405

84.920.120

86.367.525

1,68%

Acum. 2010

1.675.228

90.587.920

92.263.148

1,82%

Acum. 2009

2.408.762

104.977.8990

107.386.752

2,24%

Devolvidos (2ª devolução) 1.129.515

Compensados (Trocados) 46.834.100

Dezembro 2015

1.348.949

Janeiro 2015

1.174.107

Acum. 2016 Acum. 2015

Período Janeiro 2016

Movimentados

Tasso Jereissati (PSDB)

Fonte: Boa Vista SCPC

A série histórica deste indicador inicia em 2006 e está disponvel em: http://www.boavistaserviços.com.br/econ omia/chequesdevolvidos/ Desde maio de 2012 a Boa Vista passou a utilizar como base para o cálculo da proporção de cheques devolvidos o total de cheques movimentados e não mais o total de cheques compensados. Consideramos o total de cheques movimentados a soma do total dos cheques devolvidos (2ª devolução por insuficiência de fundos) com o total dos cheques compensados em um determinado período.

Sobre a Boa Vista SCPC: A Boa Vista SCPC é uma empresa que oferece as melhores soluções para a tomada de decisões sustentáveis de crédito e gestão de negócios, e para prevenção contra fraudes. Sua base de dados contém mais de 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores e empresas, e registra mais de 42 milhões de transações de negócios por dia. É a única empresa que oferece ao consumidor a consulta gratuita de seus débitos pela internet (www.cosumidorpositivo.com.br, registrados em seu banco de dados. Também atua no mercado de segurança eletrônica de transações e identificação, provendo serviços de certificação digital. Está presente em todo o Brasil por meio de escritórios regionais e distribuidores, além da parceria com mais de 2 mil entidades representativas do comércio, da indústria e do setor de serviços. Inovadora e controlada por brasileiros, a Boa Vista SCPC opera também o Cadastro Positivo no País e investe continuamente em tecnologia de ponta para atender à sua crescente carteira de clientes em todo o território

nacional.

Maior inadimplência e queda na demanda por crédito A inadimplência pessoa física chegará a 6,8% este ano. A inadimplência deve crescer em 2016, tanto para os consumidores quanto para as empresas. A conclusão é de um estudo realizado pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com base em comportamento e tendências dos indicadores que a empresa calcula mensalmente. A Boa Vista SCPC calcula que a taxa da inadimplência para as empresas vai aumentar para 5% em 2016, uma alta em relação aos 4,5% verificados no ano passado. Para as pessoas físicas, o ajuste estrutural do mercado de trabalho deverá ter impacto maior, com a inadimplência subindo para 6,8% em 2016, em comparação aos 6,1% de 2015. Em 2016 a Boa Vista SCPC prevê que a tendência de maior seletividade dos concedentes de crédito continue, e que a demanda por crédito dos consumidores recue, embora seja possível uma elevação do crédito por parte das empresas. Com esta perspectiva, o crédito deverá sofrer nova desaceleração, podendo crescer em torno de 3,5% em termos nominais. Para os recursos livres, que já vêm crescendo menos do que os recursos direcionados, a redução deve ser de 3,7% para 1,8%. Para os recursos direcionados, espera-se também uma redução do ritmo pela metade, atingindo um crescimento em torno de 5,1%.

A Boa Vista SCPC chegou a essas estimativas levando em conta que as expectativas do mercado para 2016 começaram piores que as do ano anterior: a atividade econômica brasileira deverá enfrentar mais um ano de recessão com impactos sobre o mercado de trabalho, os juros e a inflação deverão perma-

Com esta perspectiva, o crédito deverá sofrer nova desaceleração, podendo crescer em torno de 3,5% em termos nominais. necer em patamares elevados. Esses fatores vêm apertando o orçamento dos consumidores e corroendo a renda das famílias, que muitas vezes procuram por crédito para pagar suas contas correntes. Embora a demanda por crédito continue em queda, estes novos empréstimos tendem a ser concedidos para pessoas com maior risco de crédito, pois são aquelas que mais procu-

ram por financiamentos emergenciais nesses momentos. Já a demanda de crédito tem se comportado de forma diferente para as empresas e para os consumidores. Com a retração da atividade econômica, as empresas recorrem aos empréstimos a fim de compensar as quedas no fluxo de caixa. Devido ao encarecimento do crédito e à maior seletividade dos concedentes, as empresas encontram dificuldades em quitar suas dívidas. Apesar da demanda ser maior, a oferta de crédito para as empresas está diminuindo devido ao elevado risco. Mesmo com o fim do ciclo de aperto monetário, o encarecimento dos custos e o aumento dos riscos pressionarão a taxa de juros ao consumidor, que deverá manter tendência de alta devido ao aumento dos spreads. Dada à piora do cenário macroeconômico, o endividamento pode se tornar um problema a medida que a renda recua e os juros sobem, aumentando o comprometimento da renda das famílias com o pagamento de dívidas e elevando o risco de inadimplência. Como 2016 será mais um ano em que a economia brasileira patina, as variáveis macroeconômicas devem afetar ainda mais fortemente o mercado de crédito.

Técnicas de Coaching podem auxiliar jovens que não passaram no vestibular Especialista afirma que traçar novas metas, entender pontos fortes e fracos e não se deixar abater são algumas das soluções para superar o problema. É comum muitas pessoas ficarem desanimadas após receberem uma resposta negativa de algo que esperavam. Isso acontece porque dedicamos parte de nosso tempo à conquista de um objetivo. Esse sentimento de frustração acontece com muitos jovens após não serem aprovados nos vestibulares. Essa decepção é comum, afinal, muitos se dedicam um ano inteiro com o objetivo de alcançar resultados positivos, porém, todo mundo precisa aprender a conviver com o não. Nessa fase, é muito importante que o

estudante não desanime e não se deixe abater. Amelhor coisa a se fazer é conformar-se com a negativa e buscar dentro de si algumas soluções que lhe impulsionem a ir adiante. “O aconselhável é fazer uma autorreflexão sobre a situação que se vive, com o objetivo de traçar novas metas, entender seus pontos fortes e fracos, além de não se deixar abater. É importante que a pessoa compreenda que todo mundo precisa passar por algumas situações na vida que vão servir como amadurecimento”, explica o especialista em comportamento

humano, Sulivan França. Logo após, chega o momento de pensar em novas estratégias para alcançar os objetivos individuais da vida. Para isso, algumas dicas são manter a calma e não desistir. “É preciso que esse jovem mantenha-se focado naquilo que ele realmente quer conquistar. Esse comportamento é importante, pois apenas com o autocontrole de nossos atos nós podemos domar a nossa mente e fazer com que ela nos impulsione à diante em busca de novas soluções para a vida”, contaoespecialista.

Eunício Oliveira (PMDB) José Pimentel (PT)

Após o recesso parlamentar no início deste ano 2016, na terçafeira 2, os três senadores que representam o Ceará no Congresso Nacional, através de partidos opostos embora PMDB E PT, sejam coligados. Conversaram ligeiramente com este repórter, depois da solenidade de abertura do Congresso, que contou com a presença da presidente Dilma Rousseff. – O senado Tasso Jereissati que é vice-presidente nacional do PSDB, disse que o país está vivendo uma crise sem tamanho, tanto na política, economia e saúde. – Na política, estamos vendo ameaça de impeachment contra a presidente, “E eu digo, não haverá Impeachment e nem renunciará”, por parte do Congresso ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas também não será capaz de recompor sua base de apoio parlamentar nem de conseguir a recuperação da economia. Quanto à vinda da presidente ao Congresso Nacional, foi muito bom, esse encontro dela com todos os parlamentares no retorno do recesso, neste início de ano legislativo 2016. – Embora, “ela sentiu que foi indesejada por muitos”. Disse Tasso SENADOR EUNÍCIO OLIVEIRA – TAMBÉM FALOU AESTE BLOG – Eunício Oliveira, líder do PMDB no Senado, também falou a este repórter sobre a vinda da presidente ao Congresso Nacional neste início de ano 2016, de volta do recesso parlamentar. Também disse, “foi muito bom a presidente Dilma vir ao Congresso neste início ano, serviu para encorajar os partidos que lhe apóiam, embora com algumas divisões, mas sem-

pre voltado para os interesses do país”. “Num momento agora que a nossa facção está se unindo junto ao vice-presidente da República e presidente do partido, para melhor se integrar a comissão executiva nacional no próximo mandato de Temer”. – O senador Eunício e o presidente do Senado Renan Calheiros, estiveram com o vice-presidente da República e presidente do partido Michel Temer onde conversaram em fazer acertos aos nomes que vão integrar a Comissão Executiva Nacional no próximo mandato de Temer na presidência do partido. Segundo o senador Eunício, foi muito bom esse encontro entre nós três, Temer, Renan e Eunício, para viabilizar a sua reeleição à presidência do PMDB e a unificação do partido. “Não tem porque havermais desentendimentos. Dividir o partido é um erro”, afirmou Eunício. SENADOR JOSÉ PIMENTEL – FALOU ESTE BLOG O senador José Pimentel (PT) disse “foi muito positivo a vinda da presidente Dilma, a essa solenidade de reinício as atividades no Congresso Nacional, no início deste ano 2016. Isso fortalece e encoraja o nosso partido e até os demais, com a sua vinda nesta Casa, onde a oposição tem lhe criticado”, disse Pimentel. O senador Pimentel, também falou sobre o movimento de preparação de escolha para candidato à prefeitura de Fortaleza. Segundo o senador, “ainda está em fase de discussão e aquele que for indicado pela executiva do partido, com certeza terá todo nosso apoio”. Afirmou Pimentel.

DEPUTADA LUIZIANNE LINS (PT-CE) FALOU A ESTE REPÓRTER, SOBRE A VIABILIDADE DE SUA CANDIDATURA À PREFEITURA DE FORTALEZA

– Nós estamos em fase de discussão em torno de meu nome e de outras lideranças de nosso partido que também têm condições de concorrer à prefeitura. Em 2015 passamos o ano todo fazendo plenárias, nos principais bairros de maior população da cidade

aonde chegamos a fazer 10 plenárias. “E o sentimento que a gente já observava e que a gente percebia de forma muito forte, era a sensibilidade a favor da candidatura própria de uma forma geral com certa unanimidade dentro do partido. Uma coisa já está certa, nós vamos ter candidatura própria à prefeitura de Fortaleza”, disse Luiziane. – É possível que seja a senhora seja candidata? É possível sim, pelos pedidos de uma forma geral das principais lideranças do partido a gente ta fazendo esse debate. Embora, eu, já tenha dado minha colaboração de oito anos como prefeita de Fortaleza. Mas se for indicado outro nome do nosso partido com condição de ganhar, eu fortalecerei e apoiarei esse nome.

DEPUTADO RONALDO MARTINS – FALOU A ESTE BLOG – O deputado Ronaldo Martins (PRB-CE), disse que o Partido Republicano, também vai lançar seu candidato, ele se destaca já como opção a concorrer à prefeitura de Fortaleza. Embora temos outros nomes no partido, que é o candidato do partido a prefeito de Fortaleza, Também falou a este repórter. “Estamos trabalhando no plano de governo, para governar Fortaleza. O nosso nome está à disposição do partido. Temos outros nomes no partido, que poderá ser cabeça de chapa para

disputar a prefeitura. O meu nome está à disposição do partido, eu sou um soldado do partido.


Mobilidade

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2016

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Fotos: divulgação

De Volta para o Futuro (opção 1): Sucesso na década de 1980, voltou às mídias em 2015 por ter “chegado” o futuro mencionado no filme, gerando comparações tecnológicas.

. TransMilenio: Considerado modelo para o mundo por seu sistema BRT sem cruzamentos em nível, o TransMilenio, transporte público de Bogotá, Colômbia, pode ser uma realidade em muitos outros centros urbanos.

Como será o trânsito daqui a 30 anos? Especialistas compartilham com a Perkons seus palpites sobre o futuro e o otimismo prevalece, graças à confiança no avanço da tecnologia. enfrentados hoje pode estar em dois Esta, aliás, é uma questão André Marques e Shenara tipos de descentralização: a mudança de emergencial no mundo que conhecemos Pantaleão “No futuro, não existirão acidentes de hoje: estamos em pleno burburinho, foco do veículo particular para o trânsito”. A frase, do diretor técnico do repercutindo a COP-21, e os principais coletivo, e a estruturação de bairros, Observatório Nacional de Segurança cientistas que se dedicam ao estudo das diminuindo a necessidade de Viária (ONSV), Paulo Roberto mudanças climáticas já bateram o deslocamentos. De acordo com Márcia Guimarães, causa impacto. Quem nunca martelo: é verdade que diminuímos Valle Real, a mobilidade se concentrará sonhou com um mundo sem as tragédias cerca de 6 gigatoneladas a emissão anual nos transportes coletivos integrados às relacionadas ao tema, que povoam os de gás carbônico, mas a meta é a telecomunicações. “Informações sobre noticiários atuais? Deparar-se com uma diminuição de 12 a 14 gigatoneladas por horários e disponibilidade serão perspectiva tão positiva para um futuro ano. Isso para que o aumento da acessíveis nos celulares, de forma a relativamente próximo parece mesmo temperatura média do planeta não minimizar o tempo de viagem; isso já é realidade em algumas ficção científica. Mas essa cidades do mundo”, realidade é perfeitamente afirma. plausível, de acordo com Segundo o Ministério dos ele e com outros Transportes, os governos especialistas ouvidos pela tendem a priorizar mais os Perkons. É algo como as transportes de massa no “maluquices” previstas futuro, uma vez que o para o dia 21 de outubro de individual, com veículos 2015 no filme “De Volta É previsto que – até 2020 e em relação médios, deverá ficar cada para o Futuro” (Universal ao 2000 – as mortes causadas por vez mais caro e Pictures, 1985), de Robert a mbientalmente Zemeckis, que levou acidentes de trânsito caiam 27% nos insustentável. “Estatísticas gerações inteiras a tentarem países ricos e, nos emergentes, subam mostram que um veículo adivinhar como seriam a médio consome cerca de 83%, levando a média mundial para um medicina, a segurança, as 95% da energia para se roupas, os costumes e o aumento de 67%. transportar e 5% para trânsito décadas à frente. Pois bem... o futuro chegou. E muitas das ultrapasse 2°C até 2100. Os dados são do transportar o passageiro”, informa o previsões tidas como de outro mundo pela Emissions Gap Report 2015, órgão. E é preciso levar em conta que sociedade da época, hoje fazem parte do divulgado no último dia 4 de dezembro nosso cotidiano, como sensores de pelo Programa das Nações Unidas para o t e r e m o s m u i t o m a i s v e í c u l o s automotores circulando no futuro, o que movimento, drones, biometria e até MeioAmbiente (PNUMA). Por meio de nota, o Ministério dos nos leva à necessidade de termos uma mesmo os populares tablets . O otimismo de Guimarães, que é Transportes avaliou a questão na mesma melhor eficiência energética e com engenheiro civil, se deve exatamente à direção. “As tecnologias atuais apontam fontes renováveis como protagonistas. confiança no avanço da tecnologia. “O para projetos baseados em veículos Segundo estimativa de 2015 do Banco fator humano é responsável por mais de altamente eficientes e com índices de Mundial, cerca de 70% das emissões de CO2 do mundo são provenientes das 90% dos acidentes e, no futuro, esse risco emissão de poluentes quase áreas urbanas, e o relatório“ Perspectivas da Urbanização Mundial”, da ONU, prospecta que a população urbana do globo saltará dos 54% de hoje para 66% até 2050. Então, todo cuidado com o aumento das emissões de gases de efeito estufa é essencial. Voltando ao número de veículos que respondem, junto ao setor industrial, por boa parte das emissões desses gases teremos acréscimo de praticamente 400% só no Brasil, passando de uma frota de 36 milhões de veículos em 2013 para 130 milhões em 2050. A projeção faz parte do Plano Nacional de Energia 20150, de autoria da Empresa de Biodiesel: Em Curitiba, parte da frota de ônibus já utiliza biodiesel. Pesquisa Energética. A respeito de como será o utilização de veículos autônomos, que desprezíveis”.A boa notícia é que, de serão capazes de se deslocar sem a acordo com a doutora em Engenharia de planejamento urbano no futuro, Paulo necessidade de serem guiados por Transportes Márcia Valle Real, o Brasil Roberto Guimarães afirma que haverá pessoas”, explica, referindo-se a uma tem vantagens para a adoção de fontes “diversas centralidades, onde cada tecnologia já existente, mas ainda não renováveis de energia, como etanol, pedaço da cidade contará com massificada. A popularização desse meio biodiesel, biogás e eletricidade – sendo emprego, ensino, serviços e moradia”. de transporte será testemunhada por mais essa última advinda predominantemente “Estas centralidades reduzirão de 11 bilhões de pessoas, segundo projeção de fonte solar. “Acredito que teremos a drasticamente a necessidade de da ONU para a população mundial até o oferta de um mix de combustíveis mais deslocamentos diários de média e ano de 2100. Só até 2030 já seremos 8,5 equilibrado no mundo”, opina ela, que é longa distâncias, proporcionando às bilhões e, até 2050, 9,7 bilhões. professora da Universidade Federal pessoas a possibilidade de realizarem Ele prevê ainda que o funcionamento Fluminense (UFF). Márcia ainda vê suas atividades cotidianas a pé ou de do transporte coletivo em modelo de espaço para os derivados do petróleo, bicicleta”, detalha o engenheiro. integração entre vários modos de mas – para diminuir a vulnerabilidade transporte será uma realidade difundida, frente à commodity – prevê maior N e m t u d o s ã o m a r a v i l h a s utilizando sistemas inteligentes de investimento em outras fontes fósseis, modernas É claro que as previsões não são captação de demanda e roteirização. “Os como o gás natural. apenas de coisas boas. A transição entre veículos utilizarão combustíveis limpos e o mundo de hoje e o horizonte renováveis, e integrarão a paisagem Descentralizar vai ser moda tecnológico que vemos a frente não urbana de forma harmônica”, acrescenta. Asolução de vários problemas

todos os países. É o que afirma David Duarte Lima, presidente do Instituto de Segurança do Trânsito e professor da Universidade de Brasília (UnB). Ele defende que as desigualdades entre os países e entre as classes sociais criará um tráfego híbrido: muita tecnologia trafegando lado a lado com veículos de pouca tecnologia. “Isso pode complicar ainda mais o trânsito, porque a automatização não vai ser simples: a sinalização é incompleta, temos pedestres andando na rua, animais na pista e pavimentação

infraestrutura vai melhorar, mas não na velocidade exigida”, finaliza. Isto já era esperado. De acordo com o Word Report on Road Traffic Injury Prevention (Relatório Mundial sobre Prevenção dos Traumas Causados pelo Trânsito, em tradução livre), também da ONU, é previsto que – até 2020 e em relação ao 2000 – as mortes causadas por acidentes de trânsito caiam 27% nos países ricos e, nos emergentes, subam 83%, levando a média mundial para um aumento de 67%. mais seguros; resposta após os acidentes.

O futuro é agora Combustíveis: que tal trafegar com seu veículo elétrico e abastecer em um dos 300 pontos de recarga públicos? Em Barcelona isso já é realidade. Com o projeto Live, o motorista encontra estes locais nos mais diversos bairros da cidade. O transporte público já adotou a ideia de trafegar utilizando energia limpa: a frota de ônibus é híbrida e utiliza gás natural comprimido, e boa parte dos táxis são movidos por energia elétrica. Automóveis: GPS, wi-fi, bluetooth e comando de voz já fazem parte da configuração de fábrica de diversas montadoras de carros. Mas que tal um concierge de bordo? Assim como no saguão de um hotel, o sistema instalado no veículo reserva hotéis, indica restaurantes e postos de gasolina próximos da localização do car

ro, oferece tradução e até solicita reboque. Essa já é uma realidade de 2015. Outra novidade que já chegou ao Brasil é o airbag para pedestres. Localizado no capô, o utensílio minimiza o choque do pedestre com o carro em colisões frontais. Mobilidade: Que tal arcondicionado nas passarelas em dias de calor e escadas e esteiras rolantes para subir as ladeiras? Em Hong Kong, eleita em 2012 o melhor lugar do mundo para se viver segundo a revista The Economist, isso já é uma realidade e tem como objetivo estimular que a população caminhe. Eles têm a maior escada rolante do mundo, a Mid Levels Escalator, com 800 metros de extensão. Com ela o pedestre sobe 135 metros em 20 minutos, de graça e fazendo quase nenhum esforço.

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Saúde

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2016

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Brasil oferece aos países do Mercosul treinamento para teste de Zika REPOSIÇÃO Ministro da Saúde apresentou a experiência nacional no controle e prevenção do mosquito, além das ações relacionadas às infeções causadas pelo vírus O ministro da Saúde, Marcelo Castro, ofereceu aos países do Mercosul e associados treinamento para a realização laboratorial de testes para detecção do vírus Zika.Acapacitação será feita pelos institutos nacionais do Brasil por meio do exame PCR (Polymerase Chain Reaction). O objetivo é reforçar a capacidade de vigilância epidemiológica da região, acompanhando o comportamento do vírus e propondo ações necessárias para a proteção da população. No mês de janeiro, técnicos do Paraguai, Peru, Uruguai e Equador receberam treinamento do Instituto Evandro Chagas (IEC). "Temos o desafio de reforçar o sistema de vigilância na região. Para isso, o Brasil quer compartilhar a sua experiência

e receber equipes interessadas neste conhecimento. Estamos construindo uma resposta integrada da região contra o vírus Zika", afirmou Castro. O treinamento será feito em grupos de técnicos da região, que também devem trocar experiências locais. No Brasil, os testes estão sendo distribuídos nesta semana para os 24 laboratórios estaduais treinados para a realização dos exames. Assim, em todas as regiões do país será possível realizar a testagem. Durante sua apresentação, Castro reforçou a necessidade da coordenação de esforços para avançar sobre os desafios do combate ao mosquito Aedes aegypti e do vírus Zika. O governo brasileiro, por exemplo, receberá, no próximo dia

COMBATE AO AEDES

11, representantes do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), que acompanharão a criação de protocolos para a identificação do vírus Zika e dos casos de microcefalia. Já no dia 20, serão reunidos especialistas brasileiros e americanos para discutir a pesquisa de uma vacina. "O combate ao Aedes aegypti, ao vírus Zika e às demais doenças transmitidas pelo mosquito, deve contar com a união de esforços. Nossa busca é por uma vacina e novas tecnologias. No entanto, a resposta imediata deve ser a eliminação dos locais onde o mosquito pode se reproduzir", reforçou o ministro brasileiro. Castro lembrou o empenho de mais de 300 mil agentes de combates às endemias e agentes comunitários de saúde em território brasileiro nesse esforço. No dia 13, essa mobilização será reforçada por 220 mil militares. No dia 15, ainda, 50 mil militares acompanharão as visitas as residências em todo o país. O ministro também destacou a importância da disseminação dos conhecimentos adquiridos. O Ministério da Saúde do Brasil colocou à disposição dos países membros e associados ao bloco os protocolos de vigilância epidemiológica, o de atendimento às gestantes e bebês com microcefalia e o de estimulação precoce, lançados desde o início da decretação de emergência em saúde pública no país.

Ministério da Saúde investe R$ 100 milhões para vacina da dengue O ministro da Saúde, Marcelo Castro, assina nesta segunda-feira (22), em São Paulo (SP), o contrato com o Instituto Butantan para financiamento da terceira e última fase da pesquisa clínica para a vacina da dengue. No total, o Ministério da Saúde investirá R$ 100 milhões nos próximos dois anos para o desenvolvimento do estudo. O Instituto inicia nesta segunda-feira, no Hospital das Clínicas, a vacinação de um grupo de voluntários para dengue. Ao todo, a previsão é um investimento de R$ 300 milhões do governo federal para os estudos do Butantan. Além dos recursos do Ministério da Saúde, estão sendo analisados outros R$ 100 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de um contrato da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), e R$ 100 milhões do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). “O investimento é um compromisso do governo federal com o desenvolvimento de novas tecnologias contra Aedes aegypti e as doenças transmitidas por esse mosquito. A pesquisa do Butantan é promissora contra a dengue e pode nos auxiliar na busca soluções contra o vírus Zika”, afirma o ministro da Saúde, Marcelo Castro. O Butantan, principal produtor de imunobiológicos do país, é vinculado ao Governo do Estado de São Paulo e já desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de Biologia e Biomedicina em parceria com instituições estrangeiras. Uma delas é o National Institutes of Health (NIH) – agência de saúde do governo norte-americano –, com o qual o Instituto está em estágio avançado de desenvolvimento da vacina contra a dengue. No total, 17 mil voluntários de 13 cidades nas cinco regiões do Brasil participarão dos estudos e serão

vacinados durante um ano. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o Butantan estima ter a vacina contra a dengue disponível em 2018. A vacina do Butantan tem potencial para proteger contra os quatro vírus da dengue com uma única dose e é produzida com os vírus vivos, mas geneticamente atenuados, isto é, enfraquecidos. Com os vírus vivos, a resposta imunológica tende a ser mais forte, mas como estão enfraquecidos, eles não têm potencial para provocar a doença. Nesta última etapa da pesquisa, os estudos visam comprovar a eficácia da vacina. Do total de voluntários, 2/3 receberão a vacina e 1/3 receberá placebo, uma substância com as mesmas características da vacina, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. Nem a equipe médica nem o participante saberá se foi aplicada a vacina ou o placebo. O objetivo é descobrir, mais à frente, a partir de exames coletados dos voluntários, se quem tomou a vacina ficou protegido e quem tomou o placebo contraiu a doença. Os resultados da segunda fase da vacina já superaram as expectativas em relação a eficácia e segurança, se mostrando superior a outras vacinas já disponíveis ou em desenvolvimento. Para a imunização será necessária apenas uma dose da vacina que pode ser aplicada em pessoas de todas as idades, inclusive em crianças. VACINA ZIKA – O Ministério da Saúde anunciou no dia 11 o primeiro acordo internacional para desenvolvimento de vacina contra o vírus Zika. A pesquisa será realizada conjuntamente pelo governo brasileiro e a Universidade do Texas Medical Branch dos Estados Unidos. Para isso, serão disponibilizados pelo governo brasileiro US$ 1,9 milhão nos próximos cinco anos.

De acordo com o cronograma de trabalho, a previsão é de desenvolvimento do produto em dois anos. A parceria no Brasil para desenvolvimento da vacina será com o Instituto Evandro Chagas (IEC), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. O IEC é o Laboratório de Referência Nacional para Arbovirus e Centro Colaborador da OPAS/OMS para Referência e Pesquisa em Arbovirus. Já a Universidade texana é Centro Colaborador da OMS para Pesquisa em Vacinas, Avaliação e Treinamento de Doenças Infecciosas Emergentes. A parceria poderá contar com o apoio da OPAS. O acordo prevê a instituição de um Comitê de Coordenação que irá se reunir, pelo menos, duas vezes ao ano para analisar o progresso e os resultados alcançados no âmbito da cooperação. Está prevista também a participação de outros organismos de saúde internacional, como a Organização Mundial de Saúde. O investimento em novas tecnologias é um dos eixos do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes e à Microcefalia que está sendo executado pelo governo federal, além da parceria com os governos estaduais e municipais. O plano foi criado para conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika e oferecer suporte às gestantes e aos bebês. Ele é resultado da criação do Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional. O plano é dividido em três eixos de ação: Mobilização e Combate ao Mosquito, Atendimento às Pessoas e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa. (Por Gabrielle Kopko, da Agência

Médicos brasileiros têm nova chance para atuar no Mais Médicos

Profissionais inscritos e não selecionados na primeira chamada do edital de reposição podem escolher municípios para preencher as vagas remanescentes. Os médicos brasileiros inscritos no atual edital do Mais Médicos têm nova chance para participar do Programa. Os candidatos têm até esta terça-feira (23) para indicar os municípios em que pretendem atuar. Ao todo, são 330 vagas em 260 cidades que serão disponibilizadas para 8.965 profissionais

REPOSIÇÃO O Ministério da Saúde garante a reposição constante de todas as desistências, por meio de editais trimestrais para preenchimento dessas vagas. No atual edital foram abertas 1.173 vagas em 649 municípios. Os médicos selecionados na primeira chamada iniciam as atividades nas cidades no dia 1º de março. Além da seleção de médicos para ocupar 1.173 vagas ociosas, houve também neste edital a manifestação de interesse em permanecer no Programa por parte de médicos que encerram, este mês, o período de atuação que dá direito à bonificação nas provas de residência médica. Dos 2.246 profissionais aptos a utilizar o bônus, 1.266 (56%) optaram por permanecer na mesma vaga por até mais três anos.

Acesse a lista dos municípios “É importante garantirmos a reposição dessas vagas rapidamente. Assim, os municípios podem dar continuidade ao desenvolvimento das atividades que os profissionais estão realizando na atenção básica, como consultas, ações de promoção da saúde e atendimentos de pequenas urgências”, destaca o secretário de S O B R E O Gestão do Trabalho PROGRAMA – Criae da Educação na do em 2013, o PrograSaúde do Ministério ma Mais Médicos da Saúde, Hêider ampliou a assistência na Pinto. Atenção Básica levanOs participando médicos às regiões tes podem escolher com carência de profisaté quatro cidades No eixo de infrasionais. Atualmente, o onde desejam atuar programa conta com através do site do estrutura, o 18.240 vagas autorizaMais Médicos. O Governo Fededas em 4.058 municípiresultado final da ral está investinos e 34 Distritos Sanitásegunda chamada rios Especiais Indígenas está previsto para o do na expansão (DSEI), levando assisdia 3 de março. No da rede de saútência para cerca de 63 período de 4 a 7 de milhões de pessoas. março os médicos Além do provimendevem comparecer to emergencial de médiaos municípios para validarem a participação no programa e, cos, a iniciativa prevê ações voltadas à infrano mesmo período, os gestores deverão estrutura e à reestruturação da formação homologar os profissionais confirmando médica no país. No eixo de infraestrutura, o quais compareceram. Os participantes Governo Federal está investindo na expanque validarem a inscrição, mas não se são da rede de saúde. São mais de R$ 5 apresentarem dentro do prazo, ficarão bilhões para o financiamento de construimpedidos de se inscrever no Mais Médi- ções, ampliações e reformas de 26 mil unidades básicas de saúde. cos por seis meses. Já as medidas relativas à expansão e à reestruturação da formação médica no país, Confira o cronograma dos médicos Caso as vagas não sejam preenchidas, que compõem o terceiro eixo do programa, será cumprida a ordem de chamamento preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil prevista na Lei. O edital será aberto aos novas vagas de graduação em medicina e brasileiros que se formaram no exterior e, 12,4 mil vagas de residência médica para em seguida, aos profissionais estrangei- formação de especialistas com o foco na ros. Por fim, havendo ainda vagas em valorização daAtenção Básica e outras áreas aberto, serão chamados médicos da coo- prioritárias para o SUS. Destas, já foram peração com a Organização Pan- autorizadas 5.849 vagas de graduação e 7.782 vagas de residência. Americana da Saúde.


Cultura/Artes Plásticas

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2016

“Era Uma Vez Um Príncipe Que Se Apaixonou Por Uma Bruxa Mas Tinha Uma Princesa Pra Atrapalhar”

fadas!! O grupo Abre-Alas, gosta de trabalhar com a irreverência, de fazer uma releitura dos contos de fadas tradicionais e trazer um pouco de modernidade a elas, assim as crianças pod em se reconhecer nas histórias!”

“Era Uma Vez Um Príncipe Que Se Apaixonou Por Uma Bruxa Mas Tinha Uma Princesa Pra Atrapalhar” Um conto de fadas não muito convencional... um espetáculo divertido para toda a família!

FICHA TÉCNICA Cenário: Kildary Pinho. Figurino: Andréa Mouta. Iluminação: o grupo. Elenco: Solange Teixeira - Narciso Júnior - Andréa Mouta - Artur Mouta - Pedro Mouta - Joel Ponciano Larissa Pinheiro - Rebeka Fiúza Sandra Duarte. Texto: Solange Teixeira. Produção: Adriano Canutto Direção: Kildary Pinho. Local: Teatro Via Sul. Data: 6 março de março (domingo). Horário: 16h. Ingressos: R$ 50,00 inteira / R$

25,00 meia. Venda: Bilheteria do Teatro Via Sul. Fotos: Coletivo das Artes Informações, entrevistas e material adicional: CONTATO: ADRIANO CANUTTO Produção Executiva: (85) 9.8702.5818 – 9.9773.2879 (whats) Arranjo Coletivo das Artes E-mail:

Artistas Brasileiros na International Surrealism Now 2016 na Europa Os artistas brasileiros Nazareno Stanislau e Sônia Menna Barreto continuam participando na International Surrealism Now em Portugal. International Surrealism Now é um projecto do pintor surrealista Santiago Ribeiro, que se tem dedicado à promoção do surrealismo do século XXI, através de exposições pelo mundo. A International Surrealism Now começou em Coimbra em 2010, onde Santiago Ribeiro preparou uma grande exposição organizada pela Fundação Bissaya Barreto. Este evento, já esteve em Conímbriga, no 50.º aniversário do Museu Monográfico de Conimbriga (segundo museu mais visitado de Portugal). Fez depois uma itinerância por Paris com o apoio da GAPP - Galeria de Arte Portugal Presente e Liba WS, organizado uma vez mais pela Fundação Bissaya Barreto e Santiago Ribeiro, e por Madrid com o apoio de Yamal Din. Depois disso, foi para Dallas com o apoio da artista surrealista norte americana Shahla Rosa. Ultimamente foi apresentado no Castelo medieval de Paço da Ega, Condeixa org.

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Um conto de fadas não muito convencional... um espetáculo divertido para toda a família! “Era Uma Vez Um Príncipe Que Se Apaixonou Por Uma Bruxa Mas Tinha Uma Princesa Pra Atrapalhar” é uma divertida história sobre quem vê cara, não vê coração, e que, nem sempre a Bruxa é a vilã, para ela também é permitido um final feliz, mesmo que não se encaixe nos moldes de uma mocinha! Essa diferente história de amor foi escrita pela atriz/diretora cearense Solange Teixeira em 1987, e dirigida por Kildary Pinho, para ser apresentada no colégio Nossa Senhora das Graças onde elas estudavam. Alguns anos mais tarde, elas resolveram reescrevê-la e levá-la para os grandes palcos, sendo que o Teatro Via Sul, conhecido por ser um espaço refinado para as propostas de alto nível nacional, foi o local mais adequado para a apresentação. Desde a sua primeira estreia, “Era Uma Vez um Príncipe Que Se Apaixonou Por Uma Bruxa Mais Tinha Uma Princesa Para Atrapalhar” foi muito bem recebida pelo público e agrada não só as crianças, mas também os papais e mamães, pois o amor, sem distinção, sempre vai ser importante para todas as idades. Ainda mais quando ele vem repleto de humor! A autora/atriz da peça, Solange Teixeira, brinda informações sobre o espetáculo: “Essa história nos leva a pensar se a Bruxa merece todo aquele estigma de ser má, sem motivo algum, ela tem suas razões sim, mas está disposta a mudar por amor! E o príncipe também, está longe de ser aquele que vive no inconsciente geral, cheio de charme e beleza. Na peça, as crianças verão que, mesmo não sendo dotados de beleza e graciosidade, esse diferente casal pode viver o seu conto de

A morte é certa, mas a ignorância persiste O tempo passa e a cada segundo ou minuto da minha vida faço reflexão da minha conduta aqui na Terra, apesar de olhar para dentro do meu coração e não encontrar respostas para minhas inúmeras perguntas. Não consigo entender por que vivemos tão isolados aqui neste planeta? Será aqui uma prisão? Apesar de a cada século evoluirmos de forma fantástica, o advento da evolução transformou a vida das pessoas. Mas, infelizmente, não consegue extirpar o mal de dentro do ser humano. Passo muitos momentos da minha vida tentando compreender essa evolução e me questiono: por que tem que ser assim? O que pretendia esses nossos inventores com esse projeto tão inovador e desgastante ao mesmo tempo? Nascemos nus, mal sabíamos sobreviver ante as outras espécies que habitavam este planeta. A partir daí, o homem começou a explorar a sua espécie tornando-se cruel; implantou a barbárie e os mais fortes escravizaram e dominaram os mais fracos; se fortaleceram sempre punindo a sua própria espécie de forma sangrenta e desumana (e não venham colocar culpa no diabo, não, pois ele sempre foi a desculpa do homem para justificar seus piores crimes). O que pude deduzir de alguns estudos, inclusive analisando os filósofos que contribuíram para a evolução do pensamento, é que pagamos por algum erro que cometemos no passado e não temos como lembrar, isso porque uma parte da nossa memória foi extraída pelos nossos inventores. Mas o que me questiono é o por quê. Como manter prisioneiros em um planetinha como o nosso, distante das mais exuberantes galáxias, e fazermos começar tudo do zero sem sabermos qual o nosso destino final? Será que não somos um tipo de matéria bastante inferior? O que me parece é que o nosso destino está entregue a nós mesmos, nós somos ao mesmo tempo o nosso juiz e o nosso carrasco. E dado o nosso nível de evolução com nossas atitudes poderemos nos autodestruir para total decepção dos nossos inventores. À medida que evoluímos com a ambição do poder e autopromoção, destruindo as outras espécies e queimando o nosso planeta, certamente caminhamos para a nossa destruição através das nossas próprias mãos. Não adianta prendermos as nossas atenções a dogmas, doutrinas, religiões se não temos a capacidade de dissipar o orgulho, a cobiça e a avareza dos nossos corações. Enfim, se pregamos o bem e cometemos o mal na prática, se não somos capazes de amar verdadeiramente e nos intitulamos porta vozes do divino, por que aprendemos assim? Por que tanta divisão entre as religiões, apesar de Deus ser único? Por que pregar o nome de Deus diferenciando os seus ensinamentos? Por que o dinheiro está sempre presente no dia a dia das religiões, inclusive relatado no livro sagrado como dízimo, hoje usado por muitos religiosos para enriquecer, usando de autossugestão com os fiéis de corações e mentes debilitadas? Por que se mata em nome de Deus, embora todos os livros sagrados se identifiquem com as mesmas situações? A história da criação está neles relatada da mesma forma em todos os livros sagrados, como também a vinda de um messias, o dilúvio, dentre eles: o livro dos Brâmanes, a Bíblia judaica (Torá), o Hinduísmo e o Alcorão do Islamismo. Em todos eles a violência esteve sempre presente e pessoas eram sacrificadas. Inclusive, o Deus dos Hebreus, segundo 'Os Dez Mandamentos', ordenou várias matanças, como por exemplo, os primogênitos do Egito. Por que Deus precisava de sacrifícios, como exemplo, o filho de Abrão, que poderia ser sacrificado para provar sua lealdade. Por que constranger uma criança a tão vil absurdo? Hoje as células de religiões fundamentalistas matam em nome de Alá, para proteger o profeta Maomé, considerado santo, que viveu como ser humano e que tinha em si a virtude da bondade como Jesus Cristo. Contudo, hoje suas obras são desvirtuadas e usadas para cometer o mal à humanidade. Como compreender tudo isso, se não apelarmos para os nossos inventores? Certamente eles voltarão aqui, sabendo quais medidas aplicar como corretivo nessa espécie imbecil que se considera a imagem e semelhança de uma divindade que, na verdade, só existe em sua débil consciência. Como tentar salvar a minha pele se o que está em jogo é a sobrevivência da espécie humana e de todos os seres vivos do planeta? Na concepção racional, as divindades são meramente fantasias utópicas, criadas pelas nossas consciências em razão justamente da dúvida que persiste desde a nossa chegada aqui na Terra. Somos uma experiência em forma de energia alocada ao corpo que morre, mas a energia permanece, após a morte, tomando outra dimensão no cosmos. O certo é que em razão do nosso tão incipiente conhecimento evoluímos muito pouco e ainda não reunimos elementos suficientes para nos dar explicação sobre a nossa existência no universo. Esperamos, então, mais alguns milhões de anos para vermos o resultado da nossa evolução, muito embora, corremos o risco de sermos extintos deste planeta, tendo em vista mesmo que o homem não sabe viver sem matar, trair, cobiçar, mentir e, principalmente, sem promover a guerra no intuito de aumentar seu poder e obter riquezas, mesmo tendo conhecimento que sua morte material é certa. O obvio é que não existe meia espécie: ou evolui ao longo dos anos purificando-se ou vai ser extinta da face do planeta Terra. E aí, nossos inventores, vocês vão esperar isso acontecer? Antônio José Matos de Oliveira é jornalista, poeta, Consultor de empresa e diretor administrativo do Jornal do Comércio do Ceará. Livro publicado: Gotas de Amor impressas em sonhos.

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Agronegocio

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2016

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Agronegócio é aposta para Brasil superar a crise econômica em 2016 A produção de milho, matérias prima da produção de carnes, recentemente assumiu o papel de player do agronegócio, dando ao país o título de segundo maior exportador mundial do insumo.

A expectativa para o agronegócio é melhor do que para o resto da economia brasileira em 2016. Para o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio a expectativa é de crescimento entre 2% e 2,5%, segundo a Abag (Associação Brasileira de Agribusiness). Nesse âmbito, observa-se a avicultura e a suinocultura como alavancas para o renascimento financeiro do Brasil. O abate de suínos bateu recorde em 2015. Neste mesmo período, o país voltou a ser o 2º maior produtor de frangos do mundo. Aliando esses fatores à constante busca por ferramentas que fomentem esse panorama, nos dias 03,04 e 05, produtores e indústrias se encontram na AveSui 2016 que este ano traz o tema: “Transformar: uma forma inteligente de produzir” destacando a importância da transformação no processo produtivo para reduzir custos, com respeito ao meio ambiente, e aumentar produtividade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Brasil abateu 10,18 milhões de suínos no terceiro trimestre de 2015 e a expectativa é que esse número cresça em 2016. “A oferta de animais para o abate em 2016 pode superar 40 milhões de cabeças”, observa o especialista Fabiano Coser. Já no setor avícola, o Brasil se consolidou como 2º maior produtor de frangos do mundo. A produção de milho, matérias prima da produção de carnes, recentemente assumiu o papel de player do agronegócio, dando ao país o título de segundo maior exportador mundial do insumo. Tudo isso, impulsionado pela demanda asiática por proteína animal e, também, ao câmbio favorável às exportações, aumentando a rentabilidade do setor. Este cenário promissor tem na AveSui, maior feira de aves, ovos e suínos da América Latina, um ponto de encontro para alavancar as oportunidades tanto para o pequeno, médio e grande produtor, quanto para as empresas de diversos segmentos da cadeia de produção de proteína animal: alimentação animal, ambiência, máquinas e equipamentos, saúde animal, infra estrutura para granja, manejo, logística, genética, grãos e muito mais. O evento é uma oportunidade para fortalecer relações comerciais, vendas, novos parceiros e viabilizar distribuição e representação de empresas da indústria animal. Reunindo os dois grandes pilares do agronegócio brasileiro - avicultura e suinocultura, a AveSui ainda irá trazer atrações para ampliar o conhecimento sobre este dois setores, como, por exemplo: a Granja Modelo, o Abatedouro Móvel, o Auditório Inovações Tecnológicas , os Pavilhões Internacionais, Feira Biomassa e

Novos mercados Agronegócio brasileiro vai responder por 10% do comércio mundial Kátia Abreu diz que Mapa tem agenda arrojada para intensificar acordos bi e multilaterais.

Ministra Kátia Abreu apresenta projeções sobre comércio exterior (Antônio Araújo/Mapa)

Bioenergia trazendo a geração de energia renovável dentro da propriedade, a Vitrine de Negócios, o I Painel de Zootecnia de Precisão, o XV Seminário Técnico Cientifico de Aves e Suínos, Exposição de Trabalhos Científicos, etc. Premiação AveSui 2016 Entendendo a importância do papel das cooperativas, que oferecem oportunidades de mercado para o pequeno produtor, acesso à informação, tecnologia, inovação, financiamentos e canais de comercialização, além de serem fundamentais na gestão de

Ao longo dos últimos 15 anos, a AveSui se tornou uma marca forte e reconhecida práticas sustentáveis, a AveSui 2016 irá inovar com a “Premiação Melhores Cooperativas 2016”. A honraria, que promete ser um dos pontos máximos da feira, será entregue na Abertura Oficial, que ocorrerá no primeiro dia do evento. O ranking será realizado pelas revistas Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial, pioneiras nestes setores, e por uma das mais conceituadas empresas de Pesquisa no setor agro do País, a EJ FGV. Na mesma noite, com o objetivo de homenagear profissionais que atuam nestas atividades e contribuem para o desenvolvimento da produção de aves e suínos, serão entregues também as

placas de homenagem “Oswaldo Gessulli – Personalidade da Avicultura e da Suinocultura Brasileira”. A premiação é dividia entre as categorias empresarial e técnica, reconhecendo em vida profissionais do setor que deixaram registrada sua marca no desenvolvimento do agronegócio brasileiro. Painéis Técnicos e I Congresso de Zootecnia de Precisão A AveSui mais uma vez será palco de discussões relevantes que estabeleceram tendências na produção de aves e suínos no Brasil e no mundo. Com especialistas renomados do Brasil e do exterior, este ano o evento apresentará pela primeira vez no Brasil o “Congresso de Zootecnia de Precisão” - Fazendas Inteligentes onde serão apresentados os conhecimentos mais modernos da Engenharia a favor da produção animal. Dando sequência a programação técnica de 03 dias consecutivos, a AveSui traz também a realização do XV Seminário Técnico Cientifico de Aves e Suínos com painéis inéditos em Biomassa e Bioenergia, Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, Saúde Animal, Reciclagem Animal – Mitigando riscos na coleta de carcaças de suínos, Produção Livre de Antibióticos e painel Consumo Consciente de Recursos – como produzir sem afetar o meio ambiente, todos apresentando as mais recentes novidades e tendências na área técnica. Ao longo dos últimos 15 anos, a AveSui se tornou uma marca forte e reconhecida mundialmente por empresários, estudantes e autoridades ligadas à produção da cadeia animal, motivados pelo contato direto com tecnologias inovadoras e novos estudos técnicos. Participe da AveSui 2016! Fonte: Asscom AveSu

A participação do agronegócio brasileiro no comércio mundial saltará de 7,04% para 10% até 2018. A meta foi anunciada nesta sexta-feira (29) pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) durante entrevista coletiva à imprensa. O crescimento das exportações do setor, afirmou, será baseado em garantias sanitárias, produtividade e conquista de novos mercados. Para responder por 10% de todo o comércio agrícola no mundo – que em 2014 alcançou US$ 1,17 bilhão –, o Brasil continuará investindo em negociações comerciais e sanitárias com os 22 principais mercados internacionais que, juntos, representam 75% da atividade comercial mundial. Fazem parte desse grupo parceiros tradicionais do Brasil e que compõem o chamado “Big 5”, os cinco maiores importadores de alimentos no mundo: Estados Unidos, União Europeia, China, Rússia e Japão. “Somente essas nações são responsáveis por metade de todas as compras mundiais de produtos agropecuários”, disse a ministra, que ressaltou que o país precisará negociar um “mix” de acordos, tanto sanitários quanto tarifários. “Estamos com uma agenda bastante arrojada e agressiva para negociar barreiras sanitárias com nossos parceiros, mas isso não exclui a possibilidade de esses mesmos países também firmarem acordos tarifários”, assinalou a ministra. “Nossa perspectiva é bastante real e conservadora para atingir a meta dos 10%.” Também fazem parte do hall de prioridades mercados ainda pouco acessados, mas que apresentam alto potencial de importação. Um exemplo é a Indonésia, que pode aumentar as compras de produtos brasileiros em 15% até 2018, principalmente de açúcar e soja. Destacam-se ainda a Arábia Saudita (com potencial de crescimento de 12,4%), a Tailândia (11,5%), o Egito (13,6%) e os Emirados Árabes Unidos (10,6%). Barreiras tarifárias A ministra apresentou dados da Organização para a Cooperação e

Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mostram que o comércio mundial é feito cada vez mais por meio de acordos comercias, o que indica a necessidade de o Brasil priorizar esse tipo de negociação. Em 1998, 20% do comércio agrícola estava inserido em acordos de tarifas ou de cotas. Em 2009, esse percentual saltou para 40%. Em comparação com os 22 mercados prioritários mundiais, a média das tarifas brasileiras aplicadas a produtos agropecuários é baixa, de 10%. O pico está em 55%, provocado por apenas dois produtos, coco e pêssego em calda. Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) mostram ainda que o Brasil exporta mais para países com média de tarifária menor, com exceção dos Estados Unidos. Acordos sanitários e fitossanitários Os acordos sanitários e fitossanitários que serão conduzidos pelo Mapa em 2016 têm potencial para aumentar em US$ 2,5 bilhões ao ano as exportações do agronegócio brasileiro. O Mapa negocia com parceiros acordos que visam a harmonizar regras e facilitar procedimentos sanitários e fitossanitários, sem envolver tarifas ou cotas comerciais. As negociações concluídas em 2015 representaram potencial anual de US$ 1,9 bilhão em exportações e, para 2016, a expectativa é ainda maior: US$ 2,5 bilhões. A pasta projeta para 2016 a conclusão das negociações para exportação de carne suína para a Coreia do Sul, que se alonga há quase sete anos. Vai focar ainda no comércio de frutas para diversos países, como Japão, China e Índia e ainda abrir os mercados do Canadá e do México para a carne bovina in natura brasileira. A ministra destacou a iniciativa da Junta Interamericana de Agricultura de fazer um acordo para harmonização de procedimentos de avaliação de risco sanitário e fitossanitário entre os 34 países americanos. “Essa proposta, que é muito ambiciosa, vai favorecer o posicionamento conjunto da região em fóruns internacionais e aumentar o fluxo comercial entre as nações.”


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Evento

Fortaleza-CE - Fevereiro de 2016

Fortaleza sedia mais um grande evento “Criação de Riqueza em tempos de crise” Fotos: Jefthael Helano

Encontro reuniu palestras de Paulo Vieira, William Douglas e Carlos Wizard, além do anúncio de lançamento do curso Método CIS For Money. É possível prosperar em época de crise econômica? O assunto foi debatido em encontro promovido pela Febracis (Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico). Na ocasião, os debatedores e palestrantes mostraram que é possível, sim, alavancar a vida financeira em qualquer situação. Mas, para isso, segundo eles, é necessário ter motivação, estratégia e o conhecimento certo. O evento, intitulado “Criação de Riqueza em tempos de crise”, aconteceu no dia 24 de fevereiro, no Centro de Eventos de Fortaleza. Constou de uma palestra com William Douglas, juiz federal no Rio de Janeiro e autor do livro “As

Além destes grandes profissionais renomados, o encontro contou com um seminário, que leva o mesmo nome do evento. Paulo Vieira, master coach e presidente da Febracis, falou sobre como prosperar de forma efetiva na crise

Houve ainda um seminário, que leva o mesmo nome do evento, ministrado pelo master coach Paulo Vieira, presidente da Febracis e um dos mais conceituados coaches do Brasil, que falou sobre coaching para enriquecimento financeiro, eliminação dos hábitos financeiros negativos, reformulação de crenças e modelos mentais de riqueza. Novo curso da Febracis Durante o evento, que reuniu empresários, gestores, profissionais liberais, empreendedores e estudantes, foi anunciado o novo curso Método CIS For Money, da Febracis. Ministrado por Paulo Vieira, o treinamento contará com duração de três dias (35 horas). O primeiro será realizado de 15 a 17 de abril, em Fortaleza.Serão tratados os seguintes temas: faça dinheiro, acumule riqueza, multiplique o seu patrimônio, construa uma base de renda forte o suficiente para garantir o seu futuro, tornese cada vez mais próspero, entre Carlos Wizard, presidente da Mundo Verde, e o juiz federal William Douglas outros. foram convidados por Paulo Vieira para ministrarem palestras. 25 leis do sucesso”, que abordou o tema: “Como vencer as crises”. Outro nome de peso que discorreu sobre o tema “Liderança, empreendedorismo e sucesso” foi Carlos Wizard, presidente da Mundo Verde, maior rede de lojas de produtos naturais, orgânicos e de bem-estar da América Latina, e fundador da escola de idiomas Wizard e autor de diversos livros, como “Desperte um Milionário em Você”.

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Crédito imobiliário totaliza R$ 3,3 bilhões em janeiro Financiamentos Imobiliários - Valores Em janeiro de 2016, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis totalizou R$ 3,3 bilhões, com recuo de 30,9% sobre o volume registrado em dezembro. Comparado ao mesmo mês de 2015, observouse queda de 63,9%. No acumulado de 12 meses, entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, foram destinados R$ 69,7 bilhões para aquisição e construção de imóveis, resultado 38,7% inferior ao apurado nos 12 meses anteriores. Financiamentos Imobiliários – Unidades Em quantidade de imóveis financiados, no primeiro mês de 2016 foram disponibilizados recursos para aquisição e construção de 13,5 mil unidades, resultado 38,5% inferior ao apurado em dezembro de 2015. Na comparação com janeiro do ano passado, foi observado recuo de 69,1%. Tomado um período mais dilatado, constatou-se que, nos 12 meses compreendidos entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016, os financiamentos imobiliários contemplaram 311,3 mil imóveis, 42,6% menos do que nos 12 meses imediatamente anteriores.

Poupança SBPE: Captação Líquida Em janeiro de 2016, contrariamente ao que ocorreu em dezembro, os saques nas cadernetas de poupança voltaram a superar os depósitos: a captação líquida foi negativa em mais de R$ 9,5 bilhões. Sazonalmente, o primeiro mês do ano apresenta resultados pouco expressivos ou negativos para os depósitos de poupança. Isto decorre da concentração de contas e impostos com vencimento neste período, comprometendo o orçamento das famílias, que em alguns casos, utilizam parte dos recursos das cadernetas para honrar os compromissos. Neste início de 2016, além dos efeitos sazonais esperados, as cadernetas enfrentam uma conjuntura econômica adversa, marcada por inflação e juros elevados. Trata-se, portanto, de uma combinação complexa de fatores, em que também está presente a redução da competitividade das cadernetas, conforme já abordada anteriormente nesse informativo. Poupança SBPE: Saldo Com o efeito, após três meses em que apresentou crescimento nominal, os saldos dos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) voltaram a cair entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016, somando R$ 502,9 bilhões.


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