Medíocre Será um Modelo da Pessoa que está na Média?
Muitas vezes já me senti inseguro e com falta de confiança, deixando o tempo passar sem colocar em prática as coisa que tinha planeado fazer, deixei-me ficar quieto na inércia para realizar os meus sonhos. A inércia só era quebrada por alguma situação que tinha mesmo que ser resolvida, era obrigado a colocar-me em movimento. Agora sei que este é o modelo da pessoa que está na média, da pessoa que é medíocre e se repares bem é uma grande maioria. Imagina o que bom seria para ti se pudesses alterar este modelo, mas como resolver isso? Provavelmente te estás a sentir assim ou já passaste por situações iguais porque é isso que faz normalmente uma pessoa medíocre, que tem o modelo de uma pessoa que está na média. Este é o resultado de uma pessoa que se encontra dividida entre dois mundos o interior e o mundo exterior, acabando por dar mais atenção a um lado do que ao outro provocando assim um desequilíbrio, uma ilusão que o mantém aprisionado no medo. Imagina como seria bom para ti se pudesses resolver isso?
A ideia de que o mundo lá fora é diferente de nós deixa-nos isolados e com grande tendência para a insegurança.
A sensação de insegurança cria a ilusão de que não somos suficientes, pois algo que está fora de nós e não dentro de nós, nos acaba por diminuir. Quando nos diminui-mos sentimos que não estamos bem, incapazes e à mercê do desconhecido.
Criamos assim defesas para nos podermos preparar para o que vier a seguir. Mas antes criamos defesas porque imaginamos que podemos ser atacados e por isso decidimos que é melhor pensar antecipadamente numa estratégia com o objetivo de defesa.
Defender-se de tudo cria a ilusão da separação do Todo e nós Estamos no Mundo Tudo o que vemos é visto e pensado por nós, criamos a ilusão de um potencial ataque exterior possa acontecer e isso gera medo. O medo resulta da ideia de que algo existe fora de mim sem ser eu. Todo o medo representa uma ilusão na mente devido à ausência de... Que ausência será esta? Plenitude, integração, unidade, comunicação. Com este modelo podemos encontrar a raiz de todos os estados inferiores que todo o ser humano vive constantemente. O medo é a raiz de todos os males, de todas as ilusões que afetam a experiência humana. Com muitos nomes diferentes, o medo tem sido separado das muitas facetas que tem, considerado como a emoção entre muitas e não como a raiz de todas elas.
Nenhum ser humano nasceu para viver abaixo das suas possibilidades, na mediocridade, na limitação, asfixiado e barricado numa conceção de vida que o que separa de si e lhe retira a consciência de si mesmo. Se existe algo fora de mim que é diferente de mim, me faz sentir isolado e me gera medo de ser atacado. Surge o próximo pensamento: Como é que eu me defendo? Barricados num modelo dualista de visão em que apenas vemos os dois lados, duas possibilidades, o passo seguinte parece ser:
Liderar ou ser seguido
Para liderar assumo que "devo controlar" para garantir a minha segurança Para ser seguido assumo que devo "ser controlado" para garantir a minha segurança
Controlar os Outros cria insegurança e falta de autoconfiança e impede de viveres a Tua Liberdade Assim criamos uma estratégia de relacionamento que nos destrói e nos e enfraquece. Aquele que controla não percebe que é vítima do seu próprio controle. Caso afrouxe o controlo poderá perdê-lo e assim tenta manter a sua posição de força e acaba por ser enfraquecido com a gestão permanente do medo de perder o controle.
Aquele que se deixa controlar assume que alguém tomará conta de si e lhe assegurará a existência. Porém, também não se apercebe que tanto quanto quer ser controlado, controla o outro, exigindo-lhe o controle, a responsabilidade sobre si.
Qualquer dos lados se enfraquece pois vivemos nesta ilusão da crença de um poder pessoal que de poder só tem o nome. Todos nós temos o seguidor e o líder em nós já que nada existe separado senão apenas na ficção da mente. Umas vezes queremos ser líderes e outras vezes preferimos jogar como seguidores.
Digo jogar porque a maneira como a mente nos entretém não é mais que um jogo entre opostos que criam atrito entre si, gerando experiências, sensações e agitação sensorial. Todo o nosso mundo está construído e assenta em valores que não são mais do que estratégias de ataque ou de defesa de forma a garantir a menor intensidade de medo, insegurança possível. A inconsciência do processo leva-nos a dar a vida por valores que na sua raiz estão condicionados por grandes doses de medo, de sofrimento e limitação. Talvez o passo seguinte na jornada de volta à verdade sobre nós ao grande acordar do nosso sono que vivemos, seja começar por avaliar como seria o perfil daquele que acorda e sai fora do modelo da mediocridade, do modelo da pessoa que está na média. A jornada é alucinante e muito reveladora! O destino porém justifica perfeitamente que aqueles que estiverem empenhados no seu próprio acordar e se disponham a dar os primeiros passos de regresso a si mesmo, do autoconhecimento do seu poder pessoal.
A Ânsia da Aprovação A procura desesperada por aprovação e reconhecimento causa um grande sofrimento a todos nós. Não existe absolutamente ninguém que esteja isento dessa necessidade até se autoconhecer completamente. Enquanto houver necessidade de fazer ou dizer algo para receber a aprovação de alguém estamos enredados na malha do medo mais profundo de nos sentirmos insuficientes, limitados e incapazes. Dizemos aquilo que achamos que os outros querem que digamos. Fazemos aquilo que os outros querem que façamos. Transforma-nos em robots que estão ao serviço dos outros, escondemo-nos de nós mesmos e passamos a viver com uma máscara falsa que nos atrofia e ignora.
Vivemos com muitas pessoas dentro de nós e a única pessoa que deveria estar, desapareceu...
Quando exigimos ou esperamos que os outros façam, sejam, digam ou pensem o que nos agrada entramos num acordo absurdo no qual assumimos que o outro precisa de aprovação para ter valor ou suprir as suas carências. Mas ironicamente nos apercebemos de que quanto menos esperamos dos outros mais aprovados seremos por eles. O facto de lhes darmos liberdade plena de serem quem são e como são, faz com que o a sensação de separação diminua e a sua relação connosco liberta-nos de serem livres e se sentirem aceites e reconhecidos. Além do mais quando não temos necessidade de receber a aprovação dos outros percebemos que a relação connosco mudou e que apreciamos e valorizamos muito mais o ser que somos.
Temos que nos lembrar de que procuramos a aprovação dos outros porque nos consideramos insuficientes, limitados e diminuídos em relação ao todo da vida.
A sensação de separação e isolamento agrava-se muito quando temos a necessidade de que outros nos controlem. Como diz a lei da atração toda atração vive da oposição a si mesma, isso mantém um ciclo vicioso sobre nós mesmos, quanto mais nos apegamos a alguma coisa mais medo a temos de perder.
Todo o apego representa uma aversão à sua perda O medo da perda gera mecanismos de controlo e a dinâmica entre apego e medo torna-se compulsiva. o nível de ligação com os outros aumenta quando deixamos de projectar sobre eles as necessidades que sentimos. Damos aos outros um a vida livre da manipulação constante que fazemos sobre eles. Estamos habituados a manipular a mente dos outros para os condicionar a sua aprovação. Fazemos isso com os filhos, pais, parceiros, companheiros, patrões, colegas, amigos, etc. "Se me amas, fazes o que eu quero", cria uma relação destrutiva entre o Amor e o Fazer. "Faz o que eu quero e eu te aprovarei". Esta ideia manipula a mente dos outros de forma a obrigá-los a serem o que não são a fim de poderem receber o que precisam de nós para viverem melhor isto acontece devido à nossa falta de autoestima procuramos roubar a energia dos outros para nos sentirmos mais fortes, mas isso torna-se num ciclo vicioso. Quando alguém nos aprova verdadeiramente sabemos que é genuíno porque nada fizemos para receber essa aprovação e nela sentimos a ligação profunda de quem somos. Enquanto não conseguirmos reverter a auto-percepção que nos reduz a seres menores e insignificantes não lembraremos a verdade do Amor. Não daremos nada aos outros nem receberemos nada deles.
Perguntemos :
Aprovo-te? Aprovas-me? Ou aprovo-me e aprovo-te? As pessoas com as quais vivemos são os nossos melhores professores. Tudo o que não gostamos nelas, representa o que não gostamos em nós. Tudo o que nos apaixona nelas, simboliza o que apreciamos em nós. A pessoa com quem vivemos é um reflexo da sua própria mente. Se não gostamos dessa pessoa é porque estamos a pensar algo sobre ela que não gostamos em nós mesmos.
Novas Ideias 100 conselhos para aumentar o Poder Pessoal e alterar o modelo da pessoa média
Que tal darmos a nós e aos outros o que desejamos receber deles? Se só a nossa mente se pode privar a si mesma do que quer que seja, então a descoberta do mecanismo mental que cria a carência ou da ausência de... Pode ser alterada e substituída e modificar assim o modelo da pessoa média, da pessoa medíocre e completar o elo que falta para sentir-mos seguros, com autoconfiança de sermos nós mesmos com poder pessoal porque agora sabemos quem somos, com autoconhecimento para podermos realizar os nossos sonhos!
Medíocre Será um Modelo da Pessoa que está na Média? Muito Amor e Sucesso para Ti