Jornal Atmosfera - Ano 1 - Número 2

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Sábado, 3 de setembro de 2016

Opinião

A saúde do campo José Zeferino Pedrozo Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) Cuidar da saúde da população rural deve ser preocupação de todos – do Estado e das entidades de representação e defesa da família rural e das classes produtoras do campo. Além da importância dessa parcela da população brasileira na geração de riquezas em geral e de alimento, em particular, seu bem-estar é fator de segurança nacional. De regra, no campo, as condições de habitação, educação, recreação e acesso aos serviços de saúde são relativamente mais precárias do que nos centros urbanos, apesar dos gigantescos esforços das Administrações Municipais e do Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas instituições estão cooperando neste esforço e uma delas é o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), entidade de direito privado, paraestatal, mantida pela classe patronal rural, integrante do Sistema S e vinculada à Confede-

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ração da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em convênio com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Senar e CNA elaboraram e implementaram o projeto Saúde do Homem. Santa Catarina foi o Estado pioneiro na sua implantação, contando com a cooperação das Secretarias Municipais da Saúde, dos Sindicatos Rurais e da classe médica local. A importância dessa iniciativa é imensa, especialmente em face das condições peculiares da vida nas áreas rurais, onde o preconceito e a ausência dos hábitos preventivos tornam as doenças urológicas uma preocupação constante. Um dos efeitos desse problema é o alto índice de câncer de próstata, que acomete um em cada seis brasileiros. Trata-se de uma doença grave, cuja estimativa da Sociedade Brasileira de Urologia é de que atinja cerca de 70 mil homens/ano

Diretores Cleonice Dariva Fogolari Everson Fogolari Edson Machado Mauri Moro

no País, o que corresponde a uma média de um caso a cada 7 minutos. Trata-se de um câncer que leva a óbito 20% dos seus acometidos e que tem um impacto muito grande na saúde do indivíduo, na sua vida pessoal e profissional e no contexto social e familiar. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer José Alencar (INCA) apontam que o câncer de próstata é o que mais incide em homens de

Editor Edson Castro Endereço Av. Tiradentes, 150 - segundo andar, Centro - Erechim - RS

todas as regiões do Brasil, se comparado a outras neoplasias. O percentual de homens que nunca fizeram qualquer tipo de exame para prevenção de câncer de próstata ainda é grande, mas tem diminuído com o passar dos anos. A soma dos esforços das entidades associadas, do Poder Público, das sociedades de especialidades e da mídia resultam na informação e na orientação da população em geral. Nesse aspecto, as mulheres – filhas, irmãs, companheiras – têm exercido importante papel, pois são essenciais para convencer o homem a se engajar nesse programa e em outras iniciativas semelhantes. Aliás, elas já participam de forma entusiástica do programa “Saúde da Mulher Rural” que assegura serviços de assistência à saúde da produtora rural. Homens e mulheres do campo: sua saúde é a saúde do Brasil.

GRUPO ATMOSFERA Barão Comunicação e Eventos Ltda www.atmosferaonline.com.br

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SĂĄbado, 3 de setembro de 2016

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Sábado, 3 de setembro de 2016

Eleições 2016

Jovens esperam mudanças e política mais limpa APÓS ‘EXPLOSÃO’ DE CORRUPÇÃO NO PAÍS, ELEIÇÃO MUNICIPAL PODE MARCAR UM NOVO PASSO NA RELAÇÃO ENTRE ELEITORES E ELEITOS Paloma Mocellin

No próximo dia 2 de outubro, 2.311.120 eleitores de 16 e 17 anos, para os quais o voto é facultativo, poderão escolher os prefeitos e vereadores que os representarão os municípios nos próximos quatro anos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o número representa 1,60% do total do eleitorado apto (144.088.912 eleitores) a participar das Eleições Municipais 2016 e é maior do que os 1.638.751 eleitores (1,14% do total à época) que puderam votar no pleito de 2014. Ainda de acordo com o TSE, jovens de 16 a 29 anos representam quase 20% dos eleitores. O Jornal Atmosfera conversou com quatro jovens de Erechim esta semana. Eles falaram sobre as suas expectativas em relação ao pleito deste ano de 2016. PÁG. 4

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Mauricio Rech – Acadêmico de Engenharia Mecânica - 24 anos

“Acredito que as eleições deste ano serão palco para uma população de eleitores mais madura e também atenta. 2016 começou com o pé esquerdo, principalmente na região sul do Brasil. Erechim, sendo uma cidade altamente industrializada, sofreu constantemente nos últimos anos, com as demissões se tornando algo rotineiro. Como exemplo, temos a Comil, que pretende redefinir o quadro de funcionários ainda nesta semana. Quer queira, quer não, as políticas públicas sempre vão estar diretamente ligadas aos resultados da economia. Seja pelo investimento na educação, para tornar os jovens capacitados para o mercado de trabalho, no aperfeiçoamento da infraestrutura, na saúde, no saneamento e principalmente no aumento de impostos. Portanto, nesta eleição acredito que as pessoas vão pensar duas vezes antes de votar, observando não apenas o perfil intelectual dos candidatos, mas também seu histórico e suas ideologias partidárias, evitando assim, cair novamente no conto do vigário”.

Janaína Joriati de Lima 30 anos

Luana de Lima – 22 anos

Sobre as eleições, acredito que elas sejam o momento da mudança, mas mais do que da mudança, o momento em que nossa voz é ouvida, mais ouvida do que nunca. Se queremos uma cidade cada dia melhor, melhores condições de vida para as pessoas, mais oportunidades para todos é nas eleições que mais devemos refletir para fazermos uma escolha correta. O momento das eleições é também o momento de percebermos que nem todos os políticos são ruins e que sim, ainda é possível acreditar. Mas é importante estar ciente também de que o nosso trabalho como eleitor (e principalmente o nosso como jovem que anseia por um mundo melhor) não acaba quando acaba as eleições, aliás, é aí que ele necessita de fato começar, pois cabe a nós cobrarmos cada proposta de campanha que ouvimos e fazer com que elas se tornem realidade. Por fim, acredito que as eleições sejam o momento de despertar em nós o espírito do trabalho, da luta e da mudança e de quem sabe, nos tornar agentes mais ativos para ajudar a construir o lugar que desejamos.

Tati Ueker 21 anos

Que a eleição atual seja de debates de propostas de boas ideias e que apresente situações reais de avanço na cidade de Erechim, que seja pautada pelo bom comportamento dos candidatos e que consigam mostrar para as pessoas as coisas reais e não promessas e propostas que não existe fórmula mágica para responder. A política para mudar o panorama atual é necessário fazer mais com menos ter gestão, acertar nas políticas públicas escolher prioridades e a partir dessas prioridades o dinheiro público ser investido e sem bem cuidado, que a população não pode começar uma obra e não ser terminada, não pode faltar remédios nos postos de saúde e não pode ficar no anseio a mercê dessas situações de desemprego. O poder público tem que ser essa ferramenta de fazer acontecer as coisas, por isso acredito que devemos acreditar em uma mudança, sendo que a maioria da população está desacreditada com a política, mas devemos sim lutar e escolher candidatos corretos que façam a diferença para que possamos cobrar futuramente.

Acho que o que todos querem de nossos políticos é honestidade. Que façam realmente valer a pena cada voto que receberam. E o que eu gostaria de ouvir em termos de proposta seria mais incentivo ao estudo. Trabalhando agora com crianças e adolescentes vejo o quanto a situação está complicada e eles não se vêem motivados a seguir estudando. atmosferaonline.com.br

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Reportagem Especial

O carinho e amor presentes em quatro patas Cães terapeutas mudam a vida de dezenas de pessoas no âmbito de um projeto de intervenções assistidas por animais Paloma Mocellin Há quem diga que os cães são melhores amigos do homem. E um projeto que começou no ano de 2014 tem comprovado essa frase. Mas muito mais do que fazer o bem, os cães também confortam e trazem amor mesmo nas piores horas, ou melhor, principalmente nos PÁG. 6

momentos mais difíceis. E é exatamente quando a medicina convencional não consegue dar respostas aos problemas de saúde das pessoas que Olly e Anita entram em ação. Os cães terapeutas requerem um treino e habituação desde cedo ao mundo das clinicas

e hospitais. É preciso expor os animais a tudo aquilo que um cão doméstico não está habituado. Desde as cadeiras de rodas aos aparelhos e equipamentos de apoio. E também à forma como se comportam as pessoas com necessidades especiais. É um contexto diferente que

precisa ser treinado. É preciso que o cão esteja confortável e que desfrute dos momentos de terapia para que todo o processo funcione. As donas dos cães terapeutas Luciane Dal Ponte e Rosane Chechet contaram ao Jornal Atmosfera o dia a dia e as peculiaridades de atmosferaonline.com.br


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Olly e Anitta junto aos projetos e nhamento próximo de cada um dos grupos que fazem parte. assistidos. As sessões individuais de terapia são ainda acompanhaProjeto Super Patas das por outros profissionais como, fisioterapeutas ou psicólogos, deOlly e Anitta fazem parte do pendendo do caso assistido. projeto Super Patas, que tem o trabalho voluntário sem fins lucrati- Cães Amigos da Alegria vos. “O projeto conta com dois cães terapeutas da raça Golden RetrieO Grupo Amigos da Alegria ver, Olly e Anita, ambos castrados e também conta com a presença dos de temperamento dócil. Mais cães, cães terapeutas Olly e Anitta. O estão sendo preparados para inte- grupo trabalha com o projeto de grar a equipe”, dizem as donas. levar o bem, o abraço e o carinho Elas explicam que a saúde e o á quem precisa. A ideia do grupo bem-estar dos cães são de extrema surgiu a exemplo do Grupo Doutoimportância e para isso eles rece- res da Felicidade de São Paulo. Os bem o acompanhamento constan- participantes realizam ações mente de seus veterinários, mantendo sais nos hospitais, entidades e casas sempre os exames e as vacinas em de apoio aos pacientes com câncer. dia. “Antes das visitas os cães toA também integrante do grupo mam banho e ao chegar ao local, Amigos da Alegria, Luciana Dal ainda passam por um processo de Ponte contou sobre a Anitta, que higienização das patas e focinho. atua junto com o Grupo. Sempre mantemos os dentes escoDe acordo com ela, o sonho era vados, unhas aparadas, que chama- desenvolver um trabalho voluntámos carinhosamente de patacuri ”. rio com algo a mais. “Nada melhor Rosane explica que durante as do que o companheirismo, fideliatividades, os cães são conduzidos dade e amor incondicional de um pelos seus tutores e acompanhados cão, para concretizarmos o que tanpelo adestrador, dando assim, o su- to queríamos. O Olly e a Anita vieporte necessário para que os limites ram filhotinhos e desde pequenos e necessidades dos animais sejam foram preparados para serem “cães respeitados, bem como o acompa- terapeutas”. Com 6 meses de idade,

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começaram a ser adestrados pelo profissional especialista na área Maikel Simon e depois de um treinamento intensivo de obediência, iniciaram a parte mais importante para o trabalho de terapia, que é a desensibilização. Pois, não adianta o cão ser apenas obediente, ele deve estar preparado para qualquer situação de stress bem como, de ações involuntárias dos assistidos como: puxar os pelos, esbarrar ou escovar com muita força. E acredite, nestes dois anos de trabalho eles já passaram por tudo isso e não esboçaram nenhuma reação agressiva”, disse. Luciana ainda conta que nos dias de ação do grupo a Anitta já sabe que vai sair quando a dona começa a vestir a roupa de palhaço. “Quando eu pego a roupa ela já sabe que vamos sair e corre buscar a guia para eu colocar. Aí eu ainda brinco dizendo que é dia de trabalho e ela fica enlouquecida”, diz. Luciana conta que há dois anos a Anitta frequenta o CAOL junto com o grupo Amigos da Alegria e que criou muitos laços e amizades com os pacientes de lá. “Eu ainda lembro de uma senhora que pedia para a Anita ficar ao lado da cama dela sempre que íamos para lá. E dai por diante a Anita chegava e ia direto

visita-la. Mas ai ela acabou falecendo e mesmo muito tempo depois a Anitta ainda chega lá e vai direto na cama daquela senhora que adorava ela. Hoje ela chega, desce do carro e entra direto na salinha de descanso dos pacientes”, conta a dona.

O trabalho do treinamento dos cães Segundo as donas dos cães, o tipo de treinamento que os cães receberam os prepara para atuarem nas áreas de Atividade Assistida por Animais (AAA) e Terapia Assistida por Animais (TAA). “As técnicas tem por objetivo oferecer os benefícios terapêuticos da interação homem-animal que, além de trazer resultados cientificamente comprovados para a saúde física, emocional, mental e social, colabora para o resgate dos vínculos afetivos e da qualidade de vida das pessoas”, explicou. A dona ainda explica que depois de um ano de treinamento contínuo por duas vezes por semana, no dia 27 de agosto de 2014, foi feita a primeira visita oficial ao Centro de Apoio Oncológico Luciano (CAOL), segundo ela, entidade que ► SEGUE NA PRÓXIMA PÁGINA

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desde o início e até hoje,recebe o grupo de braços abertos. O adestrador de Olly e Anitta, Maikel Simon, diz que o trabalho facilita muito a reabilitação, pois os cães são fatores ímpares durante as seções. “Na realidade os cães estimulam os pacientes a executarem os exercícios propostos pelos terapeutas e são usados como exemplo dependendo do trabalho a ser feito”, explica Maikel. “Na verdade várias pessoas querem ver seus cães atuando nesta área, mas nem todos possuem o temperamento adequado, para atuar como um cão de assistência o que menos interessa é a raça e sim o temperamento, tendo o temperamento certo para a função, se inicia todo um trabalho de obediência e exercícios que podem vir à ser utilizados durante uma seção de TAC ( terapia assistida por cães)”, diz o adestrador. Segundo Maikel, não existe restrição de idade, o trabalho é realizado com diferentes públiPÁG. 8

cos, entre eles, idosos, deficientes intelectuais, autistas, doentes com enfermidades graves, pessoas ansiosas, crianças e vários outros. “Os benefícios são vários, potencializa a memória, a atenção, ajuda na afetividade e elevação da autoestima, estimula o processo de reabilitação com exercícios específicos com muito mais motivação e interesse, pois o paciente além de querer fazer o exercício proposto, busca também estimular o cão” explica. Toda a vez que o cão vem para o treinamento, segundo o adestrador é colocado um material que vai fazer com que o mesmo saiba que está em trabalho, “No nosso caso é o peitoral com identificação do cão e do projeto, retirando este material ele associa que está liberado da função”, salienta.

começar um trabalho em uma instituição, o projeto é apresentado e colocado para avaliação. “Somente depois de todas as aprovações necessárias e com o aval, que já possuímos, da vigilância sanitária, iniciamos as visitas”, diz Rosane. Luciana explica que não basta o cão ser bonitinho e dócil em casa, com a família. “Para se transformar num cão terapeuta, ele deve ser avaliado e muito bem treinado para este fim. Isto é de extrema importância pois, caso contrário os resultados podem ser muito negativos e estragar uma experiência tão especial e curadora que é o contato com o animal”, explicou.

A parceria com os Amigos Da Alegria

“Neste ano começamos a trabaO trabalho nas lhar em conjunto com a equipe de instituições voluntários dos “Amigos da Alegria”, que têm como missão levar De acordo com elas, antes de se sorrisos aos doentes e colorir corre-

dores, salas e quartos. Nestas ações, que sempre iniciam na Clínica Santa Mônica, os cães se caracterizam de forma diferenciada para acompanhar os palhacinhos e interagem com funcionários, pacientese seus acompanhantes. Está sendo uma experiência maravilhosa”, conta a dona da Anitta. No dia a dia, segundo as donas, Olly e Anitta agem como qualquer outro cão, adoram correr, brincar e são muito sapecas. Mas, no momento em que colocam o colete de trabalho, se transformam e ficam totalmente focados. “Nem parecem os mesmos”. Para Luciana, é muito especial ver a reação das pessoas quando os cães chegam. “É um carinho que não tem igual. A maior recompensa de todo esforço e dedicação que este trabalho requer, é vermos um sorriso no rosto da pessoa, da criança, quando faz carinho ou abraça o Olly e a Anita. Nosso dia se transforma!”, disse. atmosferaonline.com.br


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Painel

Sono Pátrio José Adelar Ody

A semana da Pátria está dormindo. A semana da Pátria, há anos pegou no sono. Sono – pesado e profundo. Dorme a semana e dorme a Pátria, quando o assunto é ação cívica.

por essa desistência. Mas – uma culpa de começa lá em casa. Lá na escola. Lá na própria imprensa. Lá na cultura – que não cultua desde o berço o que devia.

Omitem-se as escolas. Omitem-se muitas entidades. Omitem-se quase todos. Omite-se a Pátria.

Somos atrasados quando confundimos amor à Pátria e culto aos valores cívicos na data de todos; com governos da hora, que chega a ser vexatório quando envergonham-se de alguma iniciativa.

Devia ser um lamento, mas não. É uma negação coletiva.

E isso não foi sempre assim. Quem nos deu isso? Quem botou dentro das gentes isso?

Reconheço que a Liga ainda faz a sua parte. Empenha-se e muito. Mas é pouco. Faltam coisas que fogem à responsabilidade. É algo intangível. Não se pode tocar.

Teríamos sucumbido (sem volta) ao compromisso com a Pátria, com este valor?

No se ouve um tambor. Não se vê um ensaio de marcha.

Outro dia saiu um folder sobre a semana da Pátria. É o mesmo cardápio de sempre, cada vez mais, com menos. Cada vez mais com os mesmos. Solenidades de praxe na praça. Desfile de praxe na avenida. Desmobilização de praxe onde um dia já foi vida, outrora, então também praxe. É – para ser modesto, uma vergonha. Atlântico e ACBF atrai mais. Não há culpados individuais. Não há cabeças responsáveis

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Ademais – se outros valores já foram às cucuias, por que haveríamos de parar pela Pátria? Por que não temos orgulho de sermos brasileiros. Só nos arrepiamos quando um esporte hasteia nossa bandeira. Paremos, antes, por uma partida de futebol, por um artista de TV, por uma top model... por um Pokémon, como disse, mas, pela Pátria?! O que podemos esperar enquanto Nação com vistas ao nosso futuro se temos vergonha de nossa própria história, da nossa própria independência,

da nossa própria tradição de reverência aos valores de civismo!? Do nosso hino. Da nossa bandeira. Dos nossos símbolos. Não – isso não é verdade. Não? Então por que trocar o 7 por uma pescaria? Por uma viagem. Por ficar em casa – esperando o dia passar. Caminhamos para trás quando nos esquivamos da tradição. Se não se auto-reconhecer já é ato falho, que dizer do ato de se negar. Se tenho saudades dos tempos em que nas duas ou três semanas que antecediam o 7 de setembro a gente saía da aula, no recreio, dos colégios para ensaiar o desfile do dia da Pátria; tenho pena da atual e das futuras gerações. “Podem deixar os cadernos. Na batida – vamos nos concentrar no pátio. Depois do recreio não haverá aula. Meu Deus – e a prova de Física? Fica para amanhã. Tum-tum, um-tum... e a banda já ensaiando. Chamando. Saída pelo portão da frente. Subida até o Caixeiral. Até a São Pedro. E o vulcabrás afundando no pó. Tum-tum, Tum-tum... O suor escorrendo pelo rosto. As sainhas à frente indo e vindo. Tomara que pegue o último período também”. Eu sei que hoje não se está nem aí para datas deste tipo – mas por que não sabem que ao ignorar o 7 de setembro, não só pisam a história e na tradição de tudo quanto lhes deu origem? Ignoram a própria vertente, Erguem um castelo de areia com vistas ao futuro. Não temos futuro algum numa série de coisas; mas o pior é conviver

com o presente que nega e corta os canais com o seu melhor passado. Pior que estar em guerra, em conflito pela Pátria – é não ligar a ela. Eu sei que haverá desfile. Eu sei que a maioria das escolas e entidades estarão nele. Mas – por que abandonamos a reflexão sobre a data, e o que está na sua origem, meio e fim de tudo que hoje somos? Se é verdade que hoje em dia outros valores (sem valor algum) nos varam os dias, e se as causas destes desmandos que nos atingem a toda hora a perder a indignação e as forças para dizer chega; não nos sobressaltemos, porque, também isto tem um ‘que’ da nossa absoluta ignorância para com um sentimento de orgulho pela terra onde vivemos. Desde 2013 algumas coisas mudaram. Mas é só o começo do que devemos ter como princípio e prática. Nossos símbolos atendem hoje por outros naipes, estampados em todos os modismos fugazes, que... não estamos longe de olhar no espelho e nem reconhecer quem diante dele está. O pensar, o acreditar. O estar convencido de que se é o que não se é. E jamais será. Eis aí a nossa parada principal, que não termina lá no fim da avenida; mas que escorre e se esvai pelo ralo da ignorância total flex. Está na hora de acordar. E nos últimos dois anos, meses e dias tem sido propícios para abrir os olhos - e sair. Tum-tum, tum-tum, tum...

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Projeto Verão

O perigo de entrar em forma em curto prazo Sedentarismo, dietas milagrosas, riscos, por que elas podem fazer tanto mal Isadora Guazzelli

O verão de aproxima e com ele abre-se a temporada de pele amostra, corpos sarados e outros nem tantos. A busca pela beleza e ao culto do corpo dos sonhos faz com que muitas pessoas comecem a “aderir” modismos e tentar dietas

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mirabolantes para o famoso “Projeto Verão”. Conquistar o corpo dos sonhos, em curto espaço de tempo, através de dietas restritivas que promovem emagrecimento rápido. Esta é a promessa do “projeto Verão” e que pode colocar em risco a

sua saúde. A nutricionista Mayara De Carli alerta para os perigos das dietas muito restritivas. “Os riscos para a saúde são imensos, a perda de peso muito rápida acaba desregulando o metabolismo que mais tarde po-

derá trazer malefícios, cortar carboidrato do dia a dia é um grande risco, pois o carboidrato é o que da mais energia, tirando frutas e vegetais, terá carência de vitaminas e minerais, muitas vezes o excesso de carne pode sobrecarregar o rim. Com dietas mirabolantes você até perde peso, mas colocando sua saúde em risco. A melhor alternativa de se perder peso e com saúde é através da reeducação alimentar e exercícios físicos. A melhor maneira de emagrecer sem correr o risco de engordar novamente é fazer uma reeducação alimentar para poder comer de tudo, mas na medida certa, sem ter que recorrer a medidas extremas, alcançando resultados definitivos. Também é preciso aliar a reeducação alimentar aos exercícios. Essa é uma combinação completa para ter ótimos resultados. De acordo com o Diagnóstico Nacional do Esporte (Diesporte), pesquisa nacional coordenada pelo Ministério do Esporte e financiada com cerca de R$ 4 milhões pela Finep, 45,9% da população do País não pratica esporte ou atividade física, o que representa 67 milhões de pessoas. O índice de atmosferaonline.com.br


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sedentarismo é maior entre as mulheres (50,4%) do que entre os homens (41,2%). A pesquisa também revela que os jovens brasileiros são os que mais praticam atividade física. Nas faixas entre 15 e 19 anos os declarados sedentários somam 32,7%. Esse número cresce gradualmente junto à faixa de idade: de 20 a 24 anos o número sobe para 38,1% e, a partir daí, a taxa de sedentarismo ultrapassa os 40% e cresce até atingir 64,4% entre 65 e 74 anos. Apesar representar o maior número de brasileiros que praticam esportes ou atividade física, os jovens entre 16 e 24 anos foram os que se mos-

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traram mais suscetíveis a abandoná -las: 45% dos entrevistados declararam que deixaram de se exercitar. Os motivos para o sedentarismo mudam de acordo com as regiões do país. No Sudeste, 41,5% das pessoas sedentárias disseram que têm consciência dos riscos, mas não se esforçam para mudar. No Sul, 22,4% dão a mesma justificativa, enquanto 22,8% afirmam que não gostam de esportes ou atividades físicas e 28,9% dizem não ter tempo. No Centro-Oeste, está o maior percentual de pessoas que afirmam ter consciência dos riscos, mas não praticam por falta de condições financeiras: 10,2%.

A Região Sudeste é a mais sedentária do país, com 54,4% da população sem praticar atividades físicas ou esportes; o Centro-Oeste teve 45,1%, o Sul, 39,3%, o Nordeste, 38,5%; e o Norte, 37,4%.

Tempo de resultados A nutricionista explica que o tempo para se perceber os resultados depende de cada organismo. “Tem algumas pessoas que em 15 dias de acompanhamento fazendo certinho, tem ótimos resultados, como tem outros organismos que é mais demorado. Normalmente em 1 mês já é possível perceber resul-

tados satisfatórios”, explica.

Dicas para emagrecer de forma saudável

“Procure um nutricionista para saber a quantidade e a qualidade da sua alimentação diária, beba muita água, evite doces e comidas pesadas, frituras, refrigerante, e o principal, procure alguma atividade física que goste. Você pode praticar musculação, caminhadas, hidroginástica. Tenha determinação e persistência, tudo começa com uma mudança de hábito, pois a alimentação saudável e atividade física terão que ser levados para o resto da vida.

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Contra o crime

Comandante quer uso da inteligência e câmeras de videomonitoramento Eliel de Souza Roque pretende conversar com todos candidatos a prefeito de Erechim para assegurar a utilização do monitoramento de imagens em áreas estratégicas da cidade Paloma Mocellin Desde 11 de agosto, o 13°Batalhão de Polícia Militar esta sob o comando de Elias de Souza Roque após a saída de Pedro Wilson Ferreira Pacheco, que deixou o cargo para assumir o 1º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar. Em entrevista à Rádio Atmosfera na manhã desta terça-feira, 30, Eliel de Souza Roque comentou como se deu a assunção ao comando do 13° BPM e falou dos desafios que a função impõe e ações que pretende desenvolver a frente do Batalhão. Eliel enalteceu a oportunidade de poder trabalhar em Erechim e ressaltou os bons serviços prestados pela corporação, “Recebemos o convite para assumir o comando, e viemos para Erechim, uma cidade que admiramos, tenho amigos, familiares e estamos aqui para desenvolver um trabalho junto a comunidade liderando os oficias e praças que já tem um histórico de excelência nos serviços prestados”. Defasagem no Efetivo Segundo o Comandante, o efetivo do 13° BPM acompanha a realidade do Estado como um todo, “A situação não é diferente das outras unidades da Brigada Militar no estado do Rio Grande do Sul. Existe PÁG. 12

uma carência de efetivo de em torno de 60% para atender os 37 municípios que somos responsáveis. Por outro lado, vimos que nosso efetivo é qualificado e bem treinado. Temos bons recursos materiais, viaturas e armamento para o efetivo realizar seu trabalho com segurança” relatou Eliel.

nalidade. Eliel destacou que através do Proerd mais de 23 mil crianças e adolescentes participaram do programa, “Com o Proerd a BM chega antes do traficante, do deliquente e mostra que as drogas não trazem benefício algum, sensibilizando o jovem para que evite entrar no mundo do crime”.

Redução da criminalidade

Policiamento de fronteira e integração com outros órgãos de De acordo com Eliel de Souza segurança

Roque os dados divulgados recentemente pela Secretaria de Segurança Pública do Estado apontou redução da criminalidade no município de Erechim, se comparado os índices do mesmo período no ano de 2015, “Isso se deve ao fato da análise criminal. Mesmo não tendo os recursos ideais, procuramos com base na análise de dados, empregar nosso efetivo em dias e locais que aqueles números apontam que os delitos acontecem, e isso tem refletido positivamente na redução da criminalidade em nossa região”. O trabalho preventivo realizado com jovens também foi destacado pelo Comandante para que haja menor ingresso de jovens na crimi-

Comandante Eliel destacou ainda as peculiaridades do trabalho necessário devido à localização geográfica da região do Alto Uruguai, “Devido a estarmos na fronteira com Santa Catarina, fazemos operações em conjunto com outros batalhões para reduzir a criminalidade. Outro projeto que partiu aqui do 13º BPM é uma maior integração com a Polícia Militar do estado de Santa Catarina. Hoje já existe essa prática, porém, pretendemos fazer barreiras em conjunto nas divisas dos estados, fazendo essa troca de informações, uma vez que o crime não tem fronteiras. Integrados teremos maior possibilidade de obter sucesso para prendermos

delinqüentes”. Delitos de maior incidência Em relação aos crimes que tiveram maior incidência no primeiro semestre de 2016, Eliel salientou que o furto de veículos e o furto qualificado representam o maior número de ocorrências atendidas, “Em 2016, nos 37 municípios de abrangência sob nossa responsabilidade, foram 186 furtos de veículo e 183 furtos qualificados. Já em agosto temos o registro de 8 casos de furto de veículo e 12 casos de furto qualificado”. Eliel destacou ainda que os casos de furto qualificado tenham diminuído graças ao trabalho do policiamento comunitário.

Sistema de vídeo monitoramento Demonstrando a importância do uso de ferramentas tecnológicas no combate ao crime, o novo Comandante do 13º BPM salientou a importância da utilização das câmeras de vídeo monitoramento para dar maior efetividade às ações de combate ao crime, “Ontem foi debatido com os oficiais no comando do batalhão, a intenção de procurar todos os candidatos a prefeito atmosferaonline.com.br


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de Erechim para propor que seja retomada a questão do vídeo monitoramento que é uma ferramenta que nos ajuda a prevenir delitos. Desta forma teremos câmeras vigiando os principais pontos de fluxo de pessoas e veículos. Até pela experiência que temos em Passo Fundo verificamos que as câmeras ajudaram a Brigada Militar a observar que pessoas estavam arrombando veículos dando a oportunidade para a BM deslocar uma viatura e prender em flagrante aquele delinqüente”. Eliel destacou a importância de formar uma parceria com o município e com a sociedade para instalar esse sistema de vídeo monitoramento, “Hoje não temos como cobrir toda cidade com nosso efetivo mas se tivermos esse sistema de imagem vai facilitar muito as nossas ações, fazendo com que alguns tipos de delitos reduzam em nossa região.

O trabalho da BM e as falhas na Legislação Em relação ao sentimento de insegurança da população, devido aos criminosos serem presos e logo retornarem as ruas, Eliel comenta que a legislação precisa ser melhorada, “A Brigada Militar esta fazendo a sua parte com a abordagem, a verificação, e a prisão de delinqüentes em flagrante. Existem porém alguns delitos de menor poatmosferaonline.com.br

tencial ofensivo onde o autor do crime assina um termo circunstanciado e é liberado. Nesses casos a pessoa não é presa e responde posteriormente ao crime. Já naqueles casos de maior potencial ofensivo, onde ocorre a prisão e a condução até a Delegacia de Policia, já começa um outro processo. O delegado de policia vai avaliar a situação de flagrante, arbitrando uma fiança, e isso já foge a nossa esfera. Outros casos passam pelo Ministério Público onde o juiz homologa ou não aquele flagrante, levando em conta a periculosidade do autor do delito, a existência de vagas no presídio, etc.” O Comandante destacou ainda a situação dos presídios regionais que se encontram superlotados “Lamentavelmente muitos delinqüentes retornam às ruas em função de falhas nesse sistema. Os presídios de nossa região já tem o dobro de sua capacidade. O governo precisa construir novos presídios e ampliar a capacidade dos presídios já existentes”. Eliel falou ainda que é necessário uma união de esforços entre entidades e a sociedade para tornar a legislação mais rigorosa, “Alguns dispositivos da Lei permitem que o delinqüente fique solto. Existe também uma falha no sistema de ressocialização do delinquente, fazendo com que ele volte a delinquir”.

Roubos a Banco Buscando prevenir roubos a instituições financeiras e melhorar a resposta a esse tipo de delito Eliel, cita que já existem ações sendo desenvolvidas para o aperfeiçoamento do combate a esse tipo de crime, “Vamos conversar com as autoridades para que seja retomada a questão do vídeo monitoramento, reforçando que nosso trabalho é feito em torno de análise de dados e inteligência, contando ainda com o auxílio da população, visto que a segurança envolve todos nós”.

Balada segura Em relação aos crimes de trânsito o comandante do 13º BPM ressalta que a Operação Balada Segura tem sido uma ação importantíssima realizada em conjunto com outros órgãos, “O foco é o condutor alcoolizado dirigindo seu veículo. Esse trabalho preventivo com o etilômetro é fundamental para evitar que esse motorista se envolva em um acidente e coloque outras pessoas em risco. Vamos procurar manter e ver se temos formas de realizar novas ações nesse sentido não só quanto ao álcool, mas com relação à perturbação do sossego também.

Abigeato Já sobre o crime de abigeato, que

tem levado prejuízos aos proprietários de animais especialmente em propriedades localizadas em municípios no entorno de Erechim, Eliel destaca o bom trabalho da Brigada Militar no combate ao delito, “Nesse período que estamos no comando, pouco mais de 15 dias, já tivemos bons resultados em nossas operações apreendendo armas utilizadas na caça, tendo sido preso uma pessoa que portava uma arma que é utilizada no cometimento do abigeato. Ontem prendemos uma pessoa com arma utilizada para abate de animais em Getúlio Vargas”. O comandante salientou ainda que representantes de entidades rurais e do Consepro já buscaram parceria com a Brigada Militar visando o combate do abigeato, “Há um projeto de se colocar câmeras de vídeo monitoramento em determinados pontos nas cidades do interior para verificar a movimentação de veículos e pessoas estranhas a comunidade e prevenirmos esse tipo de ação. Para finalizar o Comandante ressaltou a participação da sociedade no auxílio ao combate ao crime, “Com as informações que recebemos, temos a condição de realizar abordagens mais específicas, prevenindo e evitando o cometimento de crimes. Solicitamos que a comunidade regional ajude, informando a presença de suspeitos e possíveis criminosos bem como características que auxiliem na identificação dos mesmos”, concluiu. PÁG. 13


Sábado, 3 de setembro de 2016

Maitê Carraro Smanitto Farra do Camarão

Luis Badalotti Ze Badalotti, Katiamara Badalotti, Rodrigo Soltton, Fernanda e Sérgio Fabris Jr.

A

17ª Farra do Camarão, promovida pelo Clube do Comércio, mais uma vez foi um grande sucesso. Nesta edição, destaque para as inovações realizadas pela diretoria, liderada pelo casal presidente Katiamara e Luis Badalotti e pelo casal diretor social Fernanda e Sérgio Fabris Jr. O show de Rodrigo Soltton, a ilha de sushi, o bufet no centro do salão e as lembranças do evento deram um brilho especial à festa. O show do pianista Rodrigo Soltton, que subiu ao palco ainda durante o jantar, encantou a todos os presentes. Com sua alegria contagiante, o músico interagiu com o público, brincou e logo conseguiu arrancar aplausos entusiasmados dos convidados. Na sequência, o que se ouviu foi a voz em uníssono do público cantando músicas conhecidas de todos. Rodrigo Soltton interpretou músicas de seu repertório e de artistas PÁG. 14

consagrados. Um momento de destaque da noite, foram as interpretações de músicas de Elton John e dos Beatles, assim como a participação da cantora erechinense Ana Júlia cantando uma música. No meio da festa, foi entregue, a cada um dos convidados, um avental com a marca do evento. Outra novidade foi a colocação do bufet, que passou para o meio do salão, em vez de estar colocado no Salão Branco. Ao final da festa, na saída, cada casal levou para casa uma pequena obra de arte. Detalhes que encantaram os mais de 300 convidados que participaram do evento. O presidente do Clube do Comércio, Luis Badalotti, ao se pronunciar, foi breve. Agradeceu a presença de todos, especialmente aos apoiadores do evento e ao trabalho incansável de sua Diretoria. E, ao seu comando, foi aberta mais uma Farra do Camarão. atmosferaonline.com.br


Sábado, 3 de setembro de 2016

Eduardo, Paulo e Grasi Barp

Isabel Cristina e Marcelo Magarinos, Mario e Candice Capacchi, Daniela e Hercio Agranionik

Leila e Gilmar Pituco, Claudio e Cleonice Pituco, Lenir e Waldir Timm, José Adelar Ody e Sonia Fitarelli

Ivano Casagrande, Lindanir Canelo, Therezinha e Orélio Pezzin, Aline e Ernani Mello

André Rigo, Marjorie Dall Agnol, Deisi e Rodrigo Mocelin, Silvia e Neri Omizzolo

Ademir Carvalho, Juliane Boneze, Pedro e Maria Lúcia Smaniotto, Elisane Pires, Mauro De Geroni, Maitê Smaniotto e Roberto Borba

Eodélcio e Mara Gasparin e Ana Cristina e Anderson Tonial, Roque e Maria Pes, Debora e Julio Cesar Dal Zott atmosferaonline.com.br

Adriano Deboni, Ana Disarz, Adriano Provin e Zenir Disarz PÁG. 15


Sábado, 3 de setembro de 2016

No Caldeirão

Desafio em dose dupla para o

Atlântico na reta final da temporada GALO TERÁ DUAS COMPETIÇÕES PELA FRENTE A PARTIR DE AGORA, EM FASES DECISIVAS. UM DOS OBJETIVOS É CONQUISTA INÉDITA DA LNF Edson Castro O Atlântico Erechim já deu o primeiro passo rumo a conquistas almejadas na temporada 2016: o Campeonato Gaúcho da Série Ouro e a Liga Nacional de Futsal (LNF). E o primeiro passo deixou uma boa impressão ao torcedor. O Galo de Erechim fechou a fase

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inicial do Estadual em primeiro lugar e da LNF em terceiro. Números positivos é que não faltaram neste primeiro momento. Maior número de vitórias nos dois campeonatos, entre as melhores defesas e ataques e um dos pontos mais fortes da equipe na temporada: ginásio pra-

ticamente lotado em todos os jogos em Erechim. Para o experiente treinador Paulo Mussalém , os números do primeiro semestre apontam para uma maior responsabilidade a partir de agora, quando o clube entra em retas decisivas e quer como objetivos,

o título do Estadual, mas especialmente o da Liga Nacional, este ainda inédito no Caldeirão. “São bons resultados que nos habilitam, nos dá credibilidade, mas tudo pode ir por água abaixo se não mantivermos a mesma pega, a mesma responsabilidade. Manter

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Sábado, 3 de setembro de 2016

Os números do Atlântico na temporada

LNF

18 jogos 11 vitórias 2 empates 5 derrotas 56 gols pró 36 gols contra 64,81% de aproveitamento

GAUCHÃO

13 jogos 11 vitórias 2 derrotas 0 empates 50 gols pró 23 gols contra

a responsabilidade e comprometimento que nos fez fazer a primeira parte da Liga e Gauchão com esta qualidade, porém, não podemos ficar deitados em cima daquilo que conseguimos, porque podemos ter um tropeço. Acredito no entanto, que nossa equipe está consciente de tudo isso e do que precisamos manter de agora em diante”, destaca o treinador.

pela segunda fase, no Grupo 5. Junto a eles chegam Alaf Lajeado e Asif Ibirubá, oriundos do Grupo 2 da etapa anterior. Equipes conhecidas e apenas um primeiro duelo na temporada. Pela LNF e Taça Nacional de Futsal, o Galo também já enfrentou a Alaf este ano. O único que ainda não jogou com a equipe erechinense foi a Asif. “Sabemos que será uma fase Equipes conhecidas muito complicada. Quando enna segunda fase do frentamos Guaíba e América, semGauchão pre tivemos jogos difíceis. Diante do Guaíba vencemos bem em casa, Na primeira fase do Gauchão, o mas perdemos mal fora. Sobre a Atlântico enfrentou, no Grupo 2, Alaf, conhecemos a qualidade e da América e Guaíba. As três equipes Asif, não tenho duvidas tratar-se de se enfrentarão novamente, agora outra equipe com muita qualidade”, atmosferaonline.com.br

pondera o treinador.

Setembro decisivo

tona de jogos e sempre fica mais complicado”, conclui Mussalém.

Marreco não é O Atlântico disputará as oitavas foco agora

de final da LNF diante do Marreco, somente em outubro. Até lá, foco total no Gauchão. Serão ao menos cinco, de um total de oito jogos pelo Estadual antes de voltar a disputar duas competições ao mesmo tempo. E para Mussalém, esta parte inicial da segunda fase, promete ser importante. “Vamos ter tempo de fazer os jogos, as análises necessárias nos pós jogos, por isso acredito que seja importante somarmos o máximo de pontos possíveis até o início de outubro, porque após virá a mara-

Paulo Mussalém deixou claro ao final do jogo diante da Alaf, nesta semana, que o time vai pensar no Marreco, adversário das oitavas de final da Liga Nacional, apenas em outubro. O primeiro jogo da próxima fase da competição deve acontecer entre os dias 7 e 10 do próximo mês. “Agora nosso objetivo é fazer bons jogos e conquistar resultados no Gauchão. Depois, ao seu devido tempo, vamos pensar e projetar a disputa das oitavas de final da Liga”, completa. PÁG. 17



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