Jornal Atmosfera - Ano 1 - Número 3

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Sábado, 10 de setembro de 2016

Opinião

Deixa a vida me Júlio Correia Neto Coach e gestor de mudanças Vivemos uma existência aonde grande parte das pessoas tem o seu tempo conduzido no automático. Por exemplo, ficam 10, 12 horas ou mais fora de casa por dia, na grande maioria das vezes, realizando tarefas automáticas e repetitivas em empregos com baixa remuneração. Vivem num sistema que sugam suas energias e tempo, ao invés de dedicarem a si mesmos e à família. Por outro lado, há pessoas que já possuem o suficiente e, mesmo assim, ficam preocupadas o tempo todo em querer mais e mais. Em acumular, acumular, ao invés de pensar em apreciar e contemplar a vida. Em um planeta onde bilhões estão mergulhados em miséria, doenças e fome, quem já tem um teto para morar, comida para se alimentar e um trabalho para sobreviver, não precisa ficar pensando quase 100% do tempo em ter mais e mais. Acreditam que não há nada na vida que tenha mais valor do que entesourar bens e guardar fortunas. Porém, muitos se esquecem que

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a vida é de ganhos e perdas e de surpresas constantes ao longo da trajetória. Eu fico me questionando como há aqueles que destroem não só suas vidas como de pessoas próximas, de famílias, mergulhando em dívidas impagáveis, destruindo patrimônios, por conta de espíritos pequenos e mal resolvidos que só sabem ser vaidosos, orgulhosos. Vivem de pompa, de luxúria e de aparência. Pelos inúmeros relacionamentos que tenho no mundo corporativo, observo comportamentos de empresários que vieram do nada, que construíram impérios, mas que continuam com almas pobres, apegados à avareza. Costumo dizer que eles ‘saíram da pobreza, mas a pobreza não saiu de dentro deles’. Isso não só de empresários, mas de muitos que conseguiram vencer na vida. Só pensam em acumular terras, propriedades. Só pensam em ostentar vinhos caros, restaurantes e hotéis VIPs. São verdadeiros reféns da matéria, com

Diretores Cleonice Dariva Fogolari Everson Fogolari Edson Machado Mauri Moro

suas teses pré-históricas, alimentadas pelo colonialismo. Além disso, há aqueles que buscam o dinheiro por outras vias. Hoje observamos aqueles que ‘prostituem’ as suas vidas em troca de fama, de dinheiro fácil, de riqueza e do sucesso. Para eles, o importante é aparecer, é ser o tal, é se mostrar, não importa como. Não se interessam se a fama foi pela venda do corpo escultural ou se foi furtando, fraudando ou poluindo a mente de milhões de

Editor Edson Castro Endereço Av. Tiradentes, 150 - segundo andar, Centro - Erechim - RS

pessoas. No final das contas, o que importa é quanto de dinheiro terá na conta para continuar a saga de luxúria e futilidade consumista. Como costumo dizer para pessoas próximas: tudo isso cansa. Cansa por termos nos tornado robôs repetidores de rotinas, rotinas estas, na grande maioria, impostas por terceiros. Cansa estar ao lado de pessoas que agem e pensam assim, embora tentem de toda a forma nos induzirem a acreditar que é o melhor caminho. Afinal, cada um sabe de suas escolhas e saberá o preço a ser pago lá na frente. O mundo é uma bola e nunca saberemos que fim teremos no dia de amanhã. Mas pouquíssimos se importam com isso. Preferem viver alucinadamente o hoje. Entra ano, sai ano, e tudo continua, na maioria das vezes, da mesma forma. Repetido e repetido. Quem rompe com esta corrente é logo taxado de louco, sem falta de temperança e equilíbrio. Tudo isso me cansa.

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Adrenalina sobre rodas

O lado cor de rosa das pistas Conheça a história da piloto Márcia Reis que hoje é referência em competições de velocidade sobre duas rodas. Hoje Márcia faz sucesso pelo mundo a fora e contou tudo ao Jornal Atmosfera Paloma Mocellin

A pouco tempo muitos dos espaços profissionais eram dedicados somente ao homens e a famosa frase “aqui não é lugar de mulher” era constantemente colocada em prática. Mas isso mudou e hoje a mulherada responde a ideia dizendo que “lugar de mulher é onde ela quiser”. E é exatamente assim que pensa a

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piloto Márcia Reis que contou sua história ao Jornal Atmosfera. Márcia tem hoje 42 anos é natural de Porto Alegre, residiu durante 23 anos em Erechim, mas atualmente mora em Araraquara, interior de São Paulo. E adivinhem? Sim ela é pilota e competidora e morre de amores por isso. A histó-

ria profissional de Márcia Reis com motos iniciou em 1987 aos 13 anos de idade quando pilotou a moto de um amigo. “Desde então minha paixão por duas rodas só foi crescendo. Meu primeiro contato com uma esportiva foi no ano de 2000 que despertou meu interesse pela velocidade”, disse. Em 2011 Márcia conta que comprou sua primeira moto esportiva “ Era uma Kawasaki Ninja 250R, fiquei quatro meses com ela e troquei por uma Yamaha XJ6F 600cc para fazer o cursos de pilotagem e trackdays”. Em 2012 Marcia entrou na pista pela primeira vez para participar de um grid feminino no GP Gaúcho de Motovelocidade. “Na primeira corrida em setembro conquistei a 5ª colocação na categoria 600cc e em novembro do mesmo ano a 3ª colocação, também na 600cc”. Mas iniciou efetivamente a carreira como motovelocista em julho de 2014 no Superbike Brasil e desde então salienta que tem buscado evoluir constantemente. “No ano de 2015 fiquei em 3º lugar na categoria Light da Copa Honda CBR 500 R”, conta ela.

“Em 2014 recebi o convite para o desafio de competir com homens. Iniciei na final do Campeonato Paulista em Interlagos em um Grid composto por 27 homens. Após, participei das etapas faltantes do Brasileiro. No mês de agosto participei de um Grid Feminino dentro da Copa Paraná de Superbike e fiquei em 1º lugar na categoria 500cc. Iniciei o Campeonato na 27ª colocação, pontuei, conclui todas as etapas e terminei o Campeonato na 13ª colocação”. Em 2015 Márcia participou de 10 provas durante a temporada e subi ao pódio sete vezes. “Das oito etapas do Superbike Brasil visitei o pódio em cinco. Na Etapa Especial que foi realizada em Caruaru/PE fiquei em 5º lugar. No Grid Feminino que foi realizado na 7ª Etapa do Superbike fiquei em 2º lugar na atmosferaonline.com.br


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geral e 1º na categoria de 500cc. Na classificação do Campeonato Brasileiro na Copa Honda CBR 500R categoria Light fiquei em 3º lugar dentre 18 participantes”, conta. Neste ano Márcia está na categoria pró, pois os cinco primeiros colocados, de acordo com o regu-

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lamento sobem de categoria. “Em 2016 participei da prova de Endurance nas 500 Milhas de Motovelocidade em janeiro e conquistei o 1º lugar na prova das 100 Milhas Categoria 500cc e 2º lugar na geral com meu companheiro de Equipe Irineu Trudes Júnior”.

A piloto diz que também estreou em uma nova modalidade, o Supermoto, realizado em kartódromos que são circuitos mais “travados”, o que exige do piloto muito mais técnica, habilidade, preparo físico e principalmente controle

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da motocicleta, por exigir frenagem mais brusca. “Minha estreia no Supermoto aconteceu em março em Anápolis/GO na primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Supermoto na categoria SM Bikers F, apenas mulheres. Em abril participei da 1ª etapa do Superbike em Interlagos/SP e também do Campeonato Paulista Supermoto Brasil Cup na categoria SM3 em Itu/SP. Nesta categoria corro com os homens e a prova é composta por 70% do trecho de asfalto e 30% de terra. Estou feliz, pois na 3ª etapa conquistei meu primeiro troféu, um 5º lugar suado após três quedas no final de semana”. Em 2016 Márcia está participando de três campeonatos Superbike Brasil - Copa Honda CBR 500R – Categoria PRÓ, Campeonato Brasileiro de Supermoto – SM Bikers F – Categoria Feminina e Supermoto Brasil Cup – SM3 – Categoria Masculina, segundo ela, não está fácil, pois patrocínio para esporte a moPÁG. 6

tor no Brasil é muito difícil. “Minha dedicação na captação de patrocínio é diária e estou conseguindo me manter nos 3 campeonatos. O resultado do mês de agosto veio com a 5ª colocação na SM3 do Supermoto Brasil Cup e com a 2ª colocação no Brasileiro de Supermoto. No Superbike está um pouco mais difícil, pois o nível dos pilotos da pró é muito alto, então meu foco é evitar quedas e manter a regularidade”, disse. Márcia ainda comenta que o público admira sua autoestima e coragem, “Seja homem ou mulher, aqui dentro todos se respeitam muito e é maravilhoso. Antigamente tinha muito mais preconceito, mas hoje sinto a admiração das pessoas muito mais do que preconceito. Minha família ainda me acha meio doida, mas eles sabem que eu estou feliz, muito feliz”, disse.

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Painel

Felipe e Vicente. Tinha grande preocupação com a preservação da natureza. Como passatempo dedicava-se à leitura e escrita. Completava-se com a convivência e a peraltice dos netos. Uma pessoa muito querida e estimada por todos.

Sono Pátrio O adeus à professora Ivone Leal Severo José Adelar Ody Não sou dos mais fracos em memória, mas já estive melhor. Mesmo assim, me recordo da professora Ivone na escola. Ela como professora e eu como aluno, claro. Penso que foi no JB. Isso mesmo. Tínhamos uma sala de música, ali ao lado da loja Soccol no andar superior da escola, e certa feita tivemos aula com ela naquela sala. Não me recordo se teve alguma coisa a ver com música ou, veja só, se foi aula de Linguagem (Português). Uma mulher devotada à educação, à cultura à família e à comunidade. Foi assim que apoiou seu marido, o lateral direito do Ypiranga, Bino. Em 26 de junho de 1960 dona Ivone deve ter vivido um dia de alegria, pois naquele domingo, o Ypiranga do seu esposo venceu o clássico Atlanga por 3 a 0 no estádio do 14 de Julho. A arbitragem foi de Idylio Segundo Badalotti. O Ypiranga formou com Osvaldo; Bino, Rossetto, Gaieski e Galileu; Maneco (falecido recentemente) e Flávio; Djalma, Ieié, Moacyr e Manequinha. Mas retomando a vida de dona Ivone, da professora Ivone, importa ainda observar que ocupou a Cadeira 13 da Academia Erechinense de Letras pela sua contribuição à literatura e cultura da cidade que escolheu para viver. Vai-se a professora Ivone e fica seu legado. Bonito. Colaborativo.

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Plural. Na educação, na família, na literatura, no esporte (como esposa de um desportista importante), na cultura, na religião, na terceira idade enquanto instituição, enfim, na comunidade. Sem dúvidas – uma perda. Mas um ganho por seu legado. História Nascida no interior de Garibaldi a 25 de janeiro de 1929. Filha de Alberto Covolo e Maria Simonaggio; primogênita de 11 filhos. Aos 16 anos transferiu-se para Bento Gonçalves onde completou o ginásio e Magistério na Escola Nossa Senhora Medianeira das Irmãs São Carlos. A seguir ingressou no curso de Pedagogia na Pontifícia Universidade Católica (PUC/Poa) onde licenciou-se. Transferiu-se para Erechim. Começou a dar aulas de Português e fez especialização em Santa Maria. Durante 30 anos lecionou em vários colégios entre eles: Escola Estadual José Bonifácio, Colégio Estadual Professor Mantovani e Colégio Estadual La Salle. Neste período concluiu o curso de Letras na FAPES - Erechim. Aposentou-se em 1980 e dedicou-se ao campo social como apoio

à Terceira Idade. Fez parte da Associação dos Idosos de Erechim. Concluiu o curso de Pastores Leigos no ano de 2000 pela Igreja Metodista de Passo Fundo. Foi uma das fundadoras da Igreja Metodista de Erechim, onde foi professora da Escola Dominical para adultos por muitos anos. Formou-se em italiano pela FAINORS. Integrou o Café Cultural e ocupava a cadeira número 13 da Academia Erechinense de Letras à qual foi imortalizada. Escreveu e publicou três livros em forma de poesia: “Dedo Hique e sua Patota”, “Felipe e seus Bichinhos” (dedicados aos netos), “Mãe Maria” (dedicados à família), e um livro de história Pipion nota 10 . Era viúva desde os 56 anos do ex-jogador de futebol Setembrino Leal Severo (popular Bino) um dos ases do futebol gaúcho, com destaque no Ypiranga. Deixa três filhos: Ben Hur, Marciel e Lisane, e cinco netos: Emili, Natália, Pedro Henrique,

Faleceu aos 87 anos em virtude de complicações cardíacas e renal no dia 3 de setembro último no Hospital de Caridade. O sepultamento foi do-

mingo, 4 no Cemitério Jardim da Saudade. Conforme o filho Ben Hur, a deficiência física em um dos pés não era congênita. E digo que jamais foi impedimento que brecasse qualquer sonho ou empreendimento. Ao contrário: minha professora Ivone, ou dona Ivone; jamais parou de caminhar conjugando o jargão popular – devagar e sempre -, de educar, ensinar, estudar, ler, passear, torcer, orar e amar tudo em que colou suas mãos, fé determinação e inteligência. Como disse, seu legado é motivo de orgulho aos filhos, netos, familiares e amigos. E modelo a quem deseja colaborar com sua comunidade sem a necessidade de ocupar um cargo público eletivo. Sem dúvidas – um exemplo.

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Saúde

‘Pílula do câncer’ é testada em seres humanos Cápsulas produzidas no Instituto de Química de São Carlos vinham sendo distribuídas há anos sem autorização da Anvisa Ag. Senado Simples Placebo ou droga realmente eficaz no combate ao câncer? Vinte anos depois de ser sintetizada e começar a ser distribuída pelo químico Gilberto Chierice no interior de São Paulo, a fosfoetanolamina, composto de nome complicado que se tornou sinônimo de polêmica, finalmente é posta à prova em humanos de acordo com PÁG. 8

padrões reconhecidos pelo governo e instituições de pesquisa. Dois estudos clínicos conduzidos por entidades respeitadas no setor de oncologia estão dando os primeiros passos. Um deles, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), é financiado pelo governo daquele estado. O outro, com financiamento dos Ministérios da

Saúde e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, é feito em parceria pelo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (NPDM-UFC) e pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), com sede no Rio de Janeiro. — A questão mais crítica em relação à fosfoetanolamina é que ela

não foi produzida, encapsulada e distribuída aos pacientes seguindo as boas práticas laboratoriais, farmacêuticas e clínicas — avalia a coordenadora de Pesquisa e Educação do Inca, Marisa Dreyer. Segundo ela, se desde o começo da produção do composto esses procedimentos tivessem sido seguidos, “já teríamos encontrado com atmosferaonline.com.br


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segurança respostas a todas as perguntas”. Os dois estudos obedecem a um protocolo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por liberar a utilização e comercialização de medicamentos no país. A primeira fase, chamada pré-clínica, tem testes in vitro (com células humanas ou de animais em laboratório) e experimentos in vivo (com animais como camundongos). Um dos principais objetivos nessa etapa é verificar a segurança (não toxicidade) da droga. Esse estágio foi dispensado na pesquisa do Icesp pelo fato de a fosfoetanolamina vir sendo ministrada há anos a pacientes com câncer. Mesmo assim, o estudo iniciado no final de julho começou pela fase clínica 1, que visa testar a segurança da droga na ingestão das pílulas por seres humanos. Os primeiros resultados da fase atual devem sair em dois meses , mas todas as etapas da pesquisa previstas para antes da comercialização podem levar cerca de dois anos. No caso do estudo financiado pelos ministérios, a fase pré-clínica, na Universidade Federal do Ceará, ocorreu no fim do ano passado e a avaliação com humanos pode começar este mês. No dia 16, o Ministério da Ciência e Tecnologia divulgou os resultados de pesquisa sobre os efeitos da fosfoetanolamina em camundongos com melanoma. O estudo indicou que a substância foi capaz de reduzir o tumor, mas com efeito menor que a ciclofosfamida, já usada na quimioterapia contra o câncer.

Origem

A fosfoetanolamina foi sintetizada no

Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), há cerca de 20 anos, pelo professor Gilberto Chierice. A substância tem sido usada sem autorização da Anvisa e vinha sendo distribuída de forma gratuita no campus da universidade em São Carlos. Em 2014, a entrega foi suspensa depois que uma portaria do governo determinou que substâncias experimentais deveriam obter todos os registros antes de serem liberadas à população. O assunto ganhou repercussão. Em setembro de 2015, o Senado entrou nas discussões, com pronunciamentos de senadores e audiências públicas. Nos debates, que contaram com Chierice e diversos especialistas, as posições divergiram. Alguns pesquisadores relataram casos de regressão do câncer pela substância. Outros apontaram a necessidade dos estudos controlados em humanos. No Congresso, Ivo Cassol (PP-RO) é um dos maiores defensores da fosfoetanolamina. Em pronunciamento em 14 de abril, o senador saudou a sanção da Lei 13.269/2016, que autorizou o uso da substância por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna antes do registro pela Anvisa. No entanto, a aplicação da lei foi suspensa em maio pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ao deferir ação direta de inconstitucionalidade proposta pela Associação Médica Brasileira (AMB). A entidade sustentou que, diante da ausência de testes em seres humanos, a liberação do medicamento é incompatível com direitos constitucionais à saúde, à segurança e à vida. Para Humberto Costa (PTPE), ex-ministro da Saúde, a realização dos testes é justa, já que há depoimentos apontando a redução de sintomas com o uso da substância. O senador ressalta, porém, que não pode haver comercialização sem as pesquisas clínicas.— No caso da fosfoetanolamina, os primeiros testes mostraram que ela não é tóxica para os seres humanos, mas mostraram também que ela não tem eficácia maior que outros medicamentos que já existem e são usados no tratamento do câncer.

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Inclusão

Jovem com síndrome de Down encara sogro e pede mão de colega em namoro VÍDEO QUE JÁ TEVE 19 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES NA INTERNET MOSTRA MOMENTO EM QUE BRUNO PEDE A MÃO DE REBECA EM NAMORO Ag. Senado

pai dela, o empresário Ricardo de Oliveira Martins, de 47 anos, conta que ficou “sem chão” quando ouviu o ousado pedido. A seguir, trechos do depoimento de Martins ao Jornal do Senado

O pai toma um susto quando um jovem com síndrome de Down o aborda pedindo autorização para namorar a filha adolescente dele, que também tem Down. O desinibido pretendente afirma que não é “de se jogar fora” nem “cafajeste”. Ela sorri e pega na mão dele. EnPÁG. 10

corajado, o rapaz continua a persuasão, garantindo que é “bacana, inteligente e trabalhador”. A comovente cena ocorreu no final de 2014, em São Paulo, mas só em maio deste ano se tornou conhecida no Brasil inteiro, depois que o vídeo, gravado com um celu-

“Eu esperava a Rebeca sair da aula de dança e, de longe, vi que ela estava de mãos dadas com um colega. Senti um frio na barriga. O Bruno veio na minha direção e foi logo disparando todas aquelas palavras com sinceridade e inocência. Fiquei um pouco sem chão na hora, mas acabei permitindo. Achei muito nobre que ele, sem nunca ter me visto, tomasse aquela coragem. Vi que era uma coisa muito pura. O namoro deles é bem ingênuo. Eles se falam todos os dias pelo telefone e se veem nos fins de semana. O Bruno passa alguns domingos na nossa casa, almoça conosco. Eles filar, foi postado no Facebook e vira- cam de mãos dadas, se abraçam, se lizou. O pedido de namoro já teve beijam. É muito gostoso ver os dois 19 milhões de visualizações e 520 juntos. Dá para ver a felicidade nos mil compartilhamentos. olhos deles. Os argumentos convenceram. Na realidade, eles namoram e Passados quase dois anos, o namo- nós namoramos juntos. Os dois ro continua firme e forte. Rebeca passeiam no shopping, mas minha agora tem 17 anos e Bruno, 22. O mulher e eu ficamos uns dez pasatmosferaonline.com.br


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Antes do Estatuto da Pessoa com Deficiência, pessoas com deficit cognitivo só podiam se casar no civil se conseguissem vencer um burocrático e demorado processo judicial. A atriz Rita Pokk, de 36 anos, ainda se emociona quando lembra o dia em que se casou, em 2003, com o também ator Ariel Goldenberg, de 35 anos. Como ela é católica e ele é judeu, o casal optou por uma cerimônia ecumênica, em São Paulo, conduzida por um padre e um rabino. — Foi o dia mais feliz da minha vida — ela conta. — Entrei de braço dado com meu pai. Ele ainda era vivo. Tudo estava lindo. O coração do Ariel estava quase saindo pela atmosferaonline.com.br

boca, de tanta alegria. Foi um grande sonho que meu marido e eu realizamos. Rita e Ariel têm síndrome de Down e ficaram famosos depois de protagonizar o premiado filme Colegas, lançado em 2013. Estão juntos até hoje. O casamento, porém, foi só religioso. Eles celebraram a união num momento em que as leis brasileiras impediam que pessoas com algum tipo de deficiência intelectual se casassem livremente no civil. Para que pudessem se casar no cartório, essas pessoas precisavam percorrer um longo e tortuoso caminho. Primeiro, os pais ou os responsáveis legais tinham que consentir. Depois, era preciso elaborar uma ação judicial pedindo que o

juiz assinasse a liberação. O processo se arrastava por meses, às vezes por mais de um ano. E não havia garantia de sucesso. Os juízes mais conservadores simplesmente vetavam casamentos desse tipo, ainda que a deficiência fosse leve. Rita e Ariel preferiram não se desgastar com tantos obstáculos burocráticos. Mas tudo mudou. Se desejarem, eles agora poderão oficializar o casamento num cartório sem nenhum entrave. Em janeiro entrou em vigor o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146), que enterrou os impedimentos legais. Como qualquer casal, bastará que os noivos apresentem os documentos, levem as testemunhas e

assinem um papel em que atestam que a união se dará por livre e espontânea vontade. Nada mais do que isso. O senador Paulo Paim (PT-RS) é o autor do projeto que deu origem ao Estatuto da Pessoa com Deficiência. Para a aprovação, foi decisiva a atuação do senador Romário (PSB-RJ), que foi relator da proposta. Para Romário, a lei corrige uma injustiça histórica: — Os direitos sexuais e reprodutivos das pessoas com deficiência intelectual são os mesmos de qualquer cidadão. E também os direitos civis, entre os quais se inclui o casamento. Privá-las de exercer esses direitos só fortalece o preconceito da sociedade. PÁG. 11


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Inclusão

Número subestimado De acordo com o IBGE, 0,8% da população brasileira tem algum tipo de deficiência intelectual. Em números absolutos, haveria 1,6 milhão de pessoas nessa situação — o equivalente a toda a população do Recife. Para especialistas, a cifra é subestimada, pois muitas famílias escondem a informação por vergonha ou então desconhecem que há alguém com deficiência intelectual em casa por falta de diagnóstico. Até algum tempo atrás chamada de retardo mental — hoje esse termo é pejorativo —, a deficiência intelectual se origina em alguma alteração no funcionamento cerebral. Como resultado, a pessoa tem dificuldade para adquirir e proces-

Thiago e Ione, que têm deficiência intelectual, com a filha Ana Lúcia, sem defiência PÁG. 12

sar o conhecimento, o que provoca alguma limitação na vida social. Algumas pessoas com deficit de inteligência não conseguem ler e escrever ou lidar com dinheiro. Outras não percebem situações que as colocam em perigo. Outras não entendem que certos comportamentos só são permitidos dentro de casa, e não em público. Em muitos casos, elas até conseguem aprender tudo isso, mas com orientadores bastante dedicados e de forma bem lenta.

algum momento do delicado período que vai do encontro do espermatozoide com o óvulo aos primeiros anos de vida. Podem ser fatores genéticos (como os que levam à síndrome de Down e ao autismo), problemas na gravidez (como mães que passam por desnutrição, usam drogas ou contraem doenças como sífilis e zika), incidentes no parto (como os que levam à falta de oxigenação no cérebro do bebê), abandono do recém-nascido (como carência de alimentação e de estímulos) e aciFicção dentes na primeira infância (como envenenamento, afogamento, asfiSão inúmeras as causas da defi- xia e quedas). ciência cognitiva e elas surgem em A ficção é rica em personagens

com deficiência intelectual. Entre os mais célebres, estão Tonho da Lua, da novela Mulheres de Areia, e Forrest Gump, protagonista do filme homônimo. O nível de comprometimento intelectual é muito variável. Enquanto uma parte tem um grau de deficiência muito profundo e não é capaz de levar uma vida autônoma, a outra parte consegue levar uma vida muito próxima do normal — estudam, trabalham, se casam e têm filhos. Neste segundo grupo se encaixam Thiago Neves, de 31 anos, e Ione de Aquino, de 28 anos. Eles vivem numa casa pequena em Planaltina, cidade da periferia do Distrito Federal, onde criam uma filha de 6 anos sem nenhum tipo de deficiência e estão à espera do nascimento de mais uma menina. Thiago e Ione têm dificuldade com as letras e os números. Graças a cursos profissionalizantes específicos para pessoas com deficiência intelectual oferecidos pela Apae de Brasília, cada um foi contratado por um supermercado. Eles fazem trabalhos descomplicados, como empacotar mercadorias e entregar compras na casa dos clientes. — Num trabalho anterior, uma colega vivia me chamando de doida. Nós, que somos especiais, sofremos um bullying danado. É triste — lamenta Ione. Eles vivem juntos há quase dez anos, mas só há poucos meses oficializaram o casamento no cartório. Thiago afirma: — Com o casamento, alguma coisa dentro de mim mudou. Acho que fiquei mais maduro e responsável. Também me sinto mais parecido com as pessoas que não são especiais. atmosferaonline.com.br


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Inclusão

História cruel O mundo sempre foi cruel com os deficientes. A Grécia antiga, por exemplo, valorizava o vigor físico. Por essa razão, os bebês que nasciam com algum tipo de deficiência eram abandonados ou sacrificados. Com a hegemonia do cristianismo na Idade Média, os europeus passaram a aceitar os deficientes como filhos de Deus. Eles, porém, não tinham o direito de viver em sociedade e eram enviados para instituições religiosas, onde eram mantidos enclausurados. A Inquisição mandou muitas pessoas com deficiência intelectual para a fogueira. A dificuldade de interação social era por vezes tomada como atitude demoníaca. No século passado, os nazistas as levavam para campos de concentração, onde eram cobaias de violentos experimentos científicos, faziam trabalhos forçados ou eram simplesmente executadas. No Brasil, deficientes intelectuais eram internados em hospícios até o início dos anos 2000. Segundo especialistas, quanto mais se estimulam essas pessoas desde a infância, maiores são as chances de se desenvolverem e se tornarem mais autônomas. Já há pessoas com síndrome de Down que se formam na universidade, o que antes era impensável. No passado, as famílias escondiam os filhos deficientes, e o isolamento minava qualquer possibilidade de crescimento. De acordo com a psicóloga Ana Cláudia Bortolozzi Maia, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), as famílias ainda têm se omitido na educação sexual dos filhos com deficiência. Muitas, diz ela, acreditam erroneamente que atmosferaonline.com.br

eles não têm sexualidade. — Acham que o filho é incapaz e o tratam eternamente como criança, mesmo quando ele já é adolescente ou adulto. Eles são como todo mundo. A sexualidade está lá e vai se manifestar. A educação sexual adequada evita que engravidem, contraiam aids e sofram abuso e permite que tenham uma vida afetiva e sexual saudável. Ana Cláudia trabalha há 18 anos com a sexualidade de pessoas com deficiência. De acordo com ela, a inclusão vem avançando a passos tão largos que os estudos acadêmicos, hoje muito focados nas famílias de pais sem deficiência que têm filhos deficientes, brevemente sofrerão uma reviravolta e passarão a se debruçar sobre os desafios dos pais com deficiência intelectual que têm filhos sem deficiência.

Prisão Paulo Paim apresentou o projeto do Estatuto da Pessoa com Deficiência em 2000, quando era deputado. Preocupado com a falta de interesse pelo tema na Câmara, redigiu uma segunda proposta em 2003, quando chegou ao Senado. No caminho, as duas propostas acabaram se fundindo. Em 2015, a versão final foi aprovada pela Câmara e pelo Senado e sancionada pela Presidência da República. A lei entrou em vigor em janeiro de 2016. Com o estatuto, tanto os deficientes intelectuais quanto os físicos — como surdos, cegos e cadeirantes — deixaram de ser cidadãos de segunda classe. A nova lei obriga a sociedade a remover os obstáculos e a oferecer a ajuda

necessária para que tenham acesso pleno a todos os direitos básicos, como a educação, a saúde, o trabalho. Na questão educacional, o estatuto prevê que as escolas regulares estão obrigadas a aceitar alunos com deficiência. Para que a nova lei não se torne letra morta, há a previsão de penas pesadas para quem desrespeita os direitos dos deficientes. A própria discriminação é punida com a prisão. O Estatuto da Pessoa com Deficiência fez mudanças numa série de leis, como a Consolidação

das Leis do Trabalho, o Código de Trânsito Brasileiro e o Estatuto da Cidade. Alterações no Código Civil removeram os entraves ao casamento. O Código Civil agora considera incapaz a pessoa que, por algum motivo, não consegue expressar a própria vontade. Isso afeta quem tem deficiência intelectual grave e deixa livre quem sofre de um deficit cognitivo leve. — Antes a lei já partia do pressuposto que o deficiente intelectual era incapaz. Agora presume que ele tem capacidade para decidir sobre a própria vida. Basta que ele diga que deseja se casar — afirma a promotora Aymara Borges, do Ministério Público do Distrito Federal. A exigência de autorização judicial para o casamento tinha o objetivo de proteger o deficiente de pretendentes oportunistas, que estavam de olho apenas no patrimônio do futuro cônjuge. A decisão do juiz ainda é necessária quando um dos noivos não consegue manifestar sua vontade. Os cartórios tiveram que se adaptar. Se antes estava nas mãos dos juízes, agora cabe aos oficiais dos cartórios a responsabilidade por liberar o casamento de pessoas com deficiência intelectual. — É uma missão que nos exige sensibilidade — diz o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo, Leonardo Munari de Lima. — Temos que perceber no balcão se a pessoa com deficiência está ou não sendo coagida ao casamento. Quando temos dúvida, nós a chamamos para uma conversa reservada em outra sala para sentir se essa é de fato a vontade dela. PÁG. 13


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Controversa

Lei do Farol nas rodovias cai, mas orientação é seguir utilizando Sem obrigatoriedade após decisão judicial, órgãos de trânsito recomendam a utilização do farol baixo durante o dia Leandro Vesoloski Após a Polícia Rodoviária Federal (PRF), aplicar mais de 124 mil infrações em rodovias do país no primeiro mês de validade da Lei 13290/16 que obriga os condutores a utilizar o farol baixo ligado duPÁG. 14

rante o dia, uma decisão da Justiça Federal suspendeu a aplicação de novas multas até que as rodovias sejam sinalizadas. A ação proposta pela Associação Nacional de Proteção Mútua

aos Proprietários de Veículos Automotores – ADPVAT sustenta, inicialmente, o desvio da finalidade por descumprimento da norma, que segundo ela, teria sido instituída com finalidade arrecadatória. A

ação insurge-se ainda quanto à ausência de sinalização das rodovias necessárias à correta aplicação da Lei conhecida popularmente como “Lei do farol baixo”. Diante do fato, a Justiça Federal atmosferaonline.com.br


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deferiu o pedido liminar para determinar a União que deixe de aplicar as infrações decorrentes da não utilização do farol baixo em todas as vias do país até que haja a devida sinalização das rodovias e estipulou uma multa diária no valor de R$ 5 mil por descumprimento da ordem. A União foi notificada oficialmente da decisão na sexta-feira, 2, e passou a comunicar os órgãos de fiscalização sobre a mudança. Na região do Alto Uruguai, o Chefe do Posto da Polícia Rodoviária Federal, Regivaldo Tonon disse que a PRF recebeu com sentimento a decisão da suspensão da aplicação de novas infrações, “Nossa recomendação é para que a utilização do farol baixo aceso continue, visto que muitos acidentes foram evitados no primeiro mês de validade da Lei”. Segundo dados do Denatran estimam-se uma redução de ao menos 30% dos acidentes neste período, “O uso do farol baixo mi-

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nimiza os riscos principalmente dos atropelamentos e dos acidentes ocasionados por ultrapassagens indevidas, uma vez que os veículos são mais facilmente percebidos pelos demais condutores” salienta Tonon. Regivaldo Tonon explicou que tecnicamente a medida visa preservar o condutor de uma infração indevida, “Em rodovias que se confundem com o perímetro urbano, se não houver sinalização, pode confundir o condutor. Para não punir o condutor injustamente nossa maior atuação se dava em pontos fora do perímetro urbano. O chefe da PRF em Erechim destacou que em outras oportunidades antes mesmo da Lei entrar em vigor já houve obrigatoriedade da utilização do farol baixo em rodovias dentro do estado do Rio Grande do Sul. Já para o Diretor de Ensino do Centro de Formação de Condutores da Brigada Militar do Rio Gran-

de do Sul, Gilson Macedo, que também é Policial Rodoviário Estadual, a suspensão esta correta do ponto de vista da falta da sinalização, “A meu juízo, a decisão foi acertada especialmente quanto à falta de sinalização sobre a obrigatoriedade, porque somos um país de divisas gigantesca com outros países. Você imagina a seguinte situação: um condutor uruguaio ou argentino chega ao Brasil e como não tem sinalização não sabe que aqui é obrigatório o uso dos faróis e não liga. Como consequência é abordado e multado. Não pode, tem que existir a sinalização em rodovias” salienta Macedo. Quanto à diminuição dos acidentes Gilson destaca a importância da utilização dos faróis, “Quanto ao fator de segurança, sou totalmente favorável aos faróis ligados por que aumenta a identificação dos veículos. Eu mesmo já atendi vários acidentes em cruzamentos em que o principal fator foi o condutor não ter visualizado o

outro veículo” conclui. No Rio Grande do Sul a rodovia Freeway que liga Porto Alegre ao litoral gaúcho, é a única rodovia devidamente sinalizada e que se encontra dentro das normas estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro, quanto à obrigatoriedade da utilização dos faróis baixos durante o dia. A Advocacia Geral da União ingressou com recurso para tentar derrubar a decisão da Justiça Federal utilizando como argumento de defesa, os índices apontando redução do número de mortes decorrentes de acidentes de trânsito em rodovias federais no primeiro mês de validade da norma, alegando ainda que a utilização do farol baixo minimiza os riscos de acidentes de trânsito. A decisão tem caráter liminar e poderá sofrer novas alterações ao decorrer do tempo e não anula as notificações de infração de trânsito já expedidas.

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Maitê Carraro Smanitto DEBUTANTES 2016

Master Cheff Debutantes 2016

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om a contagem regressiva para o grande dia do Baile das Debutantes 2016, as meninas que vão debutar no Clube Esportivo e Recreativo Atlântico se encaminham para suas últimas atividades que antecedem a noite dos sonhos. Nos dias 31 de agosto, 1º e 2 de setembro, elas participaram do evento “Master Cheff – Debutantes 2016”. Foram três dias de muito aprendizado na área da culinária, junto ao Cheff Osmar. A atividade culminou no dia 2, com a apresentação dos pratos aos seus pais, em um jantar informal e descontraído que contou com a presença da Diretoria do CER Atlântico, liderada pelo casal presidente Reny e Julio Brondani. Com a mão na massa, mesmo com pouca experiência na área culinária, elas demonstraram habilidade no preparo dos pratos que aprenderam a preparar: salada de cogumelos frescos, linguado ao m olho de camarões e espumante, medalhões de filé ao molho de vinho tinto, risoto de tomate seco, mussarela de búfala e manjericão, além de brownie, que aprenderam com a especialista em do-

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ces Sônia Johan. Segundo as jovens, foi uma experiência inesquecível, com muita diversão e aprendizado. No dia 11 de setembro, domingo, a partir das 10h, dando continuidade à programação do Baile, que iniciou em maio, acontece o evento “Domingo no Parque”. Também será um dia de muita integração entre as jovens, famílias e a Diretoria do Clube. Ainda neste mês de setembro, dias 24 e 25, elas embarcam para a Serra Gaúcha, Gramado, acompanhadas de casais da Diretoria Social.No início de outubro, dia 4, será realizado o ensaio para a grande noite, com a participação dos pais, pares e madrinhas. O Baile de Debutantes 2016 será dia 8 de outubro, a partir das 21 horas. Quem ainda não reservou a sua mesa para o Baile das Debutantes 2016, a Diretoria do CER Atlântico informa que ainda restam algumas mesas disponíveis. Os jovens que não tiverem mesa e quiserem ter acesso ao baile, poderão entrar após a 1h da madrugada, adquirindo ingresso na Secretaria. Neste caso, o traje segue a mesma recomendação para evento, que é o Gala. atmosferaonline.com.br


FORMATURA

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ebecca Caron de Souza recepcionou familiares e amigos, no sábado, 3 de setembro, no Salão Del Prete do CER Atlântico, para comemorar sua formatura em Design, na ESPM. Confira algumas fotos no registro de Betina Dalla Rosa. Parabéns, Rebecca!!!

Françoise, Ramiro, Rebecca e Júnior de Souza

ONLY FOR WOMEN

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ma noite só para as mulheres! O evento acontece, no dia 23 de setembro, a partir das 19h30, na Uni Duni Te Festas, localizada na rua Sergipe, 1650. Haverá palestra, show, desfile, moda e beleza. Os ingressos podem ser adquiridos no valor de R$ 25,00, na Zapataria Erechim, Herbalife, Foto Elsa, Gabriela Vieira, Camila Caldart Cominetti - Personal Stylist, Model Corpus - Estética E Salão, Lady Valle Store, Atelie Sandra Doces e Expresso Cafeteria, Lis Ramos Artista Plástica e Unidunite Festas. Participe!!!

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Voo mais alto

O caminho do Ypiranga rumo à Série B Ypiranga tem dois jogos decisivos nesta reta final da primeira fase para garantir sequência do Brasileiro Série C Edson Castro Não será nada fácil. O Ypiranga entra na reta final da primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série C de olho na sequência da competição. Mas para chegar às quartas de final, será preciso estar entre os quatro primeiros colocados do Grupo 2, nesta fase.

O Ypiranga na Série C

O Canarinho abre a penúltima rodada, neste final de semana, contra o Boa Esporte, em terceiro lugar no Grupo. Mas a lógica diz que, para garantir uma vaga, será preciso ao menos uma vitória nos dois jogos que faltam, neste domingo, 11h,

Adversários diretos na briga por vaga na próxima fase Tombense - Tem 26 pontos e enfrenta nas rodadas finais, Botafogo, fora de casa e a Portuguesa, em casa. Tem um jogo difícil fora de casa, pois o Botafogo ainda precisa pontuar para se classificar e um mais fácil em casa, uma vez que a Portuguesa poderá até mesmo chegar na rodada final já rebaixada Juventude - Tem 24 pontos e nas rodadas finais enfrenta o Macaé, em casa e o Mogi Mirim, fora de casa. Na teoria, tem dois jogos fáceis, porque pode enfrentar na última rodada, o Mogi já desclassificado

> 3º colocado no Grupo 2 > 27 pontos > 16 jogos > 8 vitórias > 3 empates > 5 derrotas Joga ainda contra: Boa Esporte (F) Guarani (C)

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contra o Boa Esporte, em Varginha, MG, e no próximo dia 18, contra o líder Guarani, em Erechim, 16h. Os problemas se refletem basicamente na campanha do Canarinho. O Ypiranga que venceu

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todos os jogos em Erechim no primeiro turno, não conseguiu repetir tal desempenho no returno. Empatou com Juventude e Mogi Mirim, perdendo pontos importantes na briga pela classificação.

Já fora de casa, a campanha não é nada boa. Vitórias apenas contra Macaé e Guaratinguetá, times que lutam contra o rebaixamento (Guará já caiu). Além disso, o Ypiranga joga de olho em Tombense e Juventu-

de, torcendo por tropeços destas equipes nas rodadas finais. Mas, para garantir vaga sem depender de resultados paralelos, o Canarinho precisará vencer um dos dois jogos que ainda tem, um fora e outro em casa.

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