Especial Colono e Motorista - Jornal Atmosfera

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ESPECIAL

25 de julho

DIA DO COLONO E MOTORISTA


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ESPECIAL DIA DO COLONO E MOTORISTA

Dia de São Cristóvão é comemora São Cristóvão é popularmente conhecido como o protetor dos viajantes, assim como dos motoristas e dos condutores

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este dia 25 de julho é comemorado o Dia do Motorista. Este foi o dia escolhido por ser a data dedicada a São Cristóvão, santo padroeiro dos motoristas. Protetor não só dos motoristas, mas também dos viajantes, São Cristóvão é portador de uma das devoções das mais antigas e populares da Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente. São Cristóvão nasceu na Palestina, como um verdadeiro gigante Golias, não havia quem lhe fizesse frente em termos de força física. Assim, só podia ter a profissão que tinha: guerreiro. Aliás, era um guerreiro indomável e invencível. A sua simples presença era garantia de vitória para o exército do qual participasse. De acordo com o assessor diocesano Padre Antônio Valentini Neto, São Cristóvão é popularmente conhecido como o protetor dos viajantes, assim

como dos motoristas e dos condutores. “Muitas pessoas que dirigem automóveis procurar ter um chaveiro, uma imagem pequenina ou uma estampa do santo consigo. É sinal de que contam com sua proteção. Mas claro que não basta contar com o santo. É preciso que cada motorista tenha sempre todos os cuidados possíveis ao volante. Também que tenha a consciência de que o santo é apenas um intercessor e um modelo de vida”, explica. Segundo Pe Antoniinho, São Cristóvão é padroeiro dos motoristas justamente pelo fato, conforme a tradição popular, de ter um dia transportado de um lado de um rio para outro uma criança que seria o próprio menino Jesus. Seu nome, em grego, significa: aquele que carrega Cristo, ou como se disse acima: carregador de Cristo. O pároco da igreja São Cristovão de Erechim salientou que a devoção a

Departamento Comercial e diagramação: Maitê Carraro Smaniotto

Revista do Colono e Motorista 2016 Editora: Atmosfera Direção: Everson Fogolari, Cleonice Dariva Fogolari, Mauri Moro e Edson Machado da Silva Editor: Edson Castro

Textos: Isadora Guazelli e Paloma Mocellin www.atmosferaonline.com.br (54) 3321-8443 \ 9706-3130 contato@atmosferaonline.com.br Cartas para avenida Tiradentes, 150 – segundo andar – Centro | Erechim – RS | CEP: 99700-424


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do nesta segunda-feira São Cristóvão é e continua a cada ano sendo expressiva e forte. “Muitos devotos do Santo Padroeiro dos motoristas vêm durante o ano até a paróquia pedir aos padres e diácono a benção de Deus pela intercessão de São Cristóvão para seus automóveis. É comum observar pessoas passando diante da imagem de São Cristóvão, fazerem o sinal da cruz, outros entrarem no pátio da igreja para rezarem diante de São Cristóvão e também aqueles que antes de viagens vem até a paróquia para receber a benção de Deus pela intercessão de São Cristóvão. O povo e em especial os motoristas tem uma fé e confiança e buscam ter nos carros adesivos, chaveiros ou fitinhas do santo protetor dos motoristas e das motoristas”, salienta.

Oração do motorista

Senhor, concede-me mãos firmes, olhos atentos, prudência e perfeito controle, para que eu possa fazer uma boa viagem e chegar alegre ao meu destino. Tu que és o Autor da vida, faze que eu não sofra nenhum acidente, não atropele, não fira ninguém e nem seja causa de morte. Desperta, Senhor, em mim sentimentos de bom samaritano e de Simão Cireneu. Dá-me calma e paciência no tráfego difícil. Protege-me de toda imperícia, de todo acidente e de toda desgraça. Ampara os meus companheiros de viagem. Ensina-me a respeitar as leis e os sinais de trânsito, a usar do carro para o bem e a moderar-me no desejo da velocidade. Que tua graça me acompanhe sempre nas minhas viagens. Amém.

Oração a São Cristóvão

Ó São Cristóvão, que , segundo a tradição, transportastes em vossos ombros Cristo, Senhor do mundo, intercedei-me junto a Deus Pai firmeza e vigilância no volante para que eu chegue ao meu destino sem acidentes. Protegei a todos os que viajam e ajudai os condutores a dirigir com pru-

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dência. Que eu, ao dirigir, descubra vossa presença na natureza, nas rodovias, nas ruas, nas criaturas, e em tudo aquilo que me rodeia. São Cristóvão, intercedei a todos a proteção em suas idas e vindas e a saber viver com alegria, agora e sempre. Amém!

Prece do Motorista

Senhor! sede a luz de meus olhos, para que eu veja sempre, o caminho certo; O guia de meus braços, para que eu me dirija sempre para o bem; A força de minha vida, para que eu resista na luta diária pelo pão; O meu amigo constante, para que eu sirva a todos com boa vontade; O amor de meu coração, para que eu ame a todos como a mim mesmo; A proteção nas minhas viagens, para que eu vá, e volte com segurança para a minha família. AMÉM!


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Pesquisa, desenvolvimento e ino Mesmo tendo alcançado relevantes avanços nos últimos anos a produtividade da agricultura brasileira continua em franca expansão indiferente dos severos gargalos de infraestrutura que afligem o país

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professor de agronomia da URI Erechim, Amito Teixeira, explica a importância da pesquisa para o meio rural. “É por meio da pesquisa científica que se abre novos caminhos para a inovação tecnológica, o principal fator para o bom desempenho da produtividade do setor agrícola vem dessa fonte, a despeito da falta de infraestrutura, da alta carga tributária e dos custos de se produzir no país. O agronegócio é um vértice fundamental da rede de produção brasileira que impulsiona atividade de outros setores da economia. Muitos dos avanços alcançados em termos de qualidade dos alimentos e da produtividade que promoveram melhorias na qualidade de vida dos produtores rurais passaram pelo conhecimento gerado pela pesquisa científica”, explica Teixeira.

Os grande avanços tecnológicos referentes aos maquinários e equipamentos utilizados no campo contribuíram para o aumento da produção e melhoria na renda e qualidade de vida dos agricultores. Segundo professor de agronomia da URI Erechim, Amito Teixeira, A aquisição de máquinas modernas para a produção agrícola tornou-se o principal fator para o aumento da produção e colheita. “A agricultura brasileira a partir da década de 1990 se modernizou, principalmente através da implantação das tecnologias de ponta no que se referem aos maquinários usados na plantação e colheita, utilizando de modernos tratores, colhedoras e semeadoras equipadas com aparelhos GPS (Global Positioning System) que mapeiam a área a ser plantada, permitindo aos agricultores o melhor conhecimento da lavoura e um aumento na produção, obtendo relevante redução de desperdícios de insumos e promovendo redução do impacto ambiental ou até mesmo melhorias, como aquelas obtidas a partir da adoção do Sistema de Plantio Direto. Este sistema é considerado um dos principais avanços tecnológicos na agricultura trata-se de uma tecnologia conservacionista de manejo do solo, onde a palha e os demais restos culturais são deixados na superfície do solo. O Sistema de Plantio Direto já se encontra bastante difundido entre os agricultores e impactou positivamente na economia do meio rural”, disse Teixeira. Ele também explica que as pesquisas realizadas neste sistema possibilitaram aos produtores importantes economias, pois, além do menor uso de agroquímicos, tem como benefício a redução de enxurradas e das perdas de solo, a economia de água em sistemas de produção irrigados, a diminuição da mecanização, aumento dos teores de matéria orgânica, menor dispersão de doenças, e a redução dos níveis de adubação pela recuperação da qualidade


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vação para o meio rural do solo, sem prejuízo da produtividade das lavouras. Jardes Bragagnolo, também professor do curso de agronomia da URI Erechim, explica que o setor agropecuário é amplo, envolvendo a produção de alimentos, fibras e energia e vem ampliando o uso de tecnologias de produção e de gestão. “Todas as pesquisas desenvolvidas para o meio rural são importantes, já que visam melhorar a qualidade, a produtividade e a rentabilidade do agricultor. O foco das pesquisas, atualmente, está na busca da maior eficiência no uso de agroquímicos, e no desenvolvimento de cultivares de soja, milho, feijão, trigo, plantas frutíferas, e etc., visando melhorias no manejo e principalmente a qualidade do produto, além de buscar maior resistência a doenças, pragas e a seca”, explica Bragagnolo. Ele também revela que outra vertente da pesquisa é o uso adequado da “terra” de maneira a garantir sustentabilidade econômica e ambiental. Inclusive está

sendo desenvolvida na região do Alto Uruguai uma campanha visando a pesquisa e a implementação de técnicas de manejo das áreas agrícolas que atendam a conservação do solo e da água. Estas ações procuram atender as demandas e anseios do agricultor, o verdadeiro protagonista dos sistemas produtivos que irá aplicar o conhecimento das pesquisas na busca da produção dos alimentos que chegam a mesa dos consumidores”, revela o Bragagnolo.

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O motorista na visão de quem fis Para Polícia Rodoviária Federal, há bons e maus motoristas, mas educação, conscientização e tolerância é o que deveria prevalecer

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esta segunda-feira, 25 de julho, comemora-se o Dia do Motorista, aliado ainda ao Dia do Colono, que também é motorista. Uma data especial, para celebrar quem é profissional nas estradas ou quem dirige pela necessidade, a passeio entre tantos outros fins. Mas também é um dia para refletir. É o que pensa o comandante da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Erechim, Regivaldo Tonon. Para ele, é importante separar os motoristas em dois grupos. Primeiro os profissionais transportadores de cargas, passageiros e profissio-

nais autônomos que utilizam da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para desenvolvimento de sua atividade. São aqueles que vivenciam o trânsito urbano e rodoviário. O outro grupo é composto, segundo Tonon, por todos os demais condutores que tem CNH e se utilizam do veículo para ir/voltar do serviço, passeio e outros, normalmente em trechos curtos e repetitivos. De acordo com o comandante da PRF, o primeiro grupo também é o primeiro a aceitar as alterações nas leis de trânsito, pois vivenciam diariamente os problemas no trânsito, desde parada em fila dupla na hora de deixar/apanhar alunos, estacionamento irregular, retornos e conversões perigosos, velocidade incompatível ou excessiva, ultrapassagem perigosa, e tantos outros comportamentos que geram risco de acidentes e muitos resultam em acidentes e cobram uma ação do governo para diminuir ou parar os acidentes. “O segundo grupo por estar envolvo no cotidiano de suas vidas, entendem que a colocação de uma lombada física, uma mudança de mão de direção ou se tiver que, num dia, dar a volta numa quadra por causa da correção no pavimento de uma via, acham que suas vidas vão mudar”, explica Tonon. Para ele, nos dois grupos tem bons e maus condutores. “Nos dois grupos tem aqueles que cobram ações para tornar o trânsito mais seguro. Certo é que a resistência maior quando surge uma lei nova é com o segundo grupo que tem uma rotina diária de trabalho. Daí começam as críticas e comentários sem fundamentação nenhuma, achando que tudo o que é novidade em termos de trânsito é para arrecadação, como é o caso mais recente da obrigatoriedade da luz baixa acesa nas rodovias, durante o dia. De modo geral, para o bom motorista, a legislação é muito branda e quando uma nova lei é editada, esse condutor já estava praticando mesmo antes disso”, explica.


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caliza Mudanças na legislação

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ça do trânsito. “Se uma via não é sinalizada, transitando em baixa velocidade A legislação de trânsito tem se moldado nos últimos anos com o objetivo de e sendo tolerante não haverá acidente. Uma curva fechada não é a responbuscar um trânsito mais seguro. “Estamos num país continental onde a educa- sável pelos acidentes e sim os condutores que por ali trafegam e abusam das ção e cultura diferem muito dentre os Estados. O poder aquisitivo das pessoas e condições do veículo ou da velocidade. Os outros 2% deixamos por conta sensação de impunidade prejudicam as ações de segurança no trânsito. As atu- dos demais atores das vias como os pedestres, passageiros e mesmo os anializações dos valores das multas e as suspensões e cassações das Habilitações mais”, frisa. Tonon acredita que educação, conscientização e tolerância podem tornar o tem feito com que muitos condutores se alinhem às normas de trânsito e evitem trânsito mais sociável e especialmente seguro. “Parar e pensar que o trânsito não infrações de trânsito que colocam em risco a sua vida e dos outros. A tecnologia com instalação de novas lombadas eletrônicas, pardais e aparelhos de bafôme- é uma questão individual e sim coletiva. O usuário se sente prejudicado com a lombada física por ter veículo rebaixado, mas o interesse da comunidade que tro contribuem com um trânsito mais seguro”, enfatiza Regivaldo Tonon. Mas e as multas pesadas resolvem problemas, especialmente de falta de requereu esse feito está pensando na redução da velocidade dos veículos para evitar excesso de velocidade e consequente acidente. conscientização? “Todo ser humano tem resistência ‘Condutor consciente não se abala ou É uma visão de futuro. Nem todos aceitam as atualizaà mudança de comportamento. Se não aplicar um intimida com as alterações do CTB, fica ções do código e acham que é direcionado. Sim, é dire“incremento” mais pesado, nada muda. Daí a necessiindiferente pois o que está escrito já cionado para a redução dos acidentes”, acrescenta. dade também de atualizar os valores das multas. Para muitas pessoas, falar não é suficiente, tem que sentir. faz parte da sua conduta para um trânTodos sabemos diferenciar o certo do errado. O difícil sito seguro’ Somos brasileiros é colocar em prática nosso conhecimento. Colocando “Não podemos nos comparar a outros países euem prática, toda legislação de trânsito se torna obsoleta. Dessa forma, se formos ropeus ou americanos. Somos brasileiros. Cultura diferenciada. A legislação conscientes, não teremos receio de multas altas, de fiscalização policial e da ins- aqui aplicada é baseada nos nossos problemas, na nossa cultura, na nossa talação de inúmeros controladores de velocidade ao longo das vias”, amplia o geografia. Não cabe dizer, a exemplo: “Se na Europa não é obrigado a andar comandante da PRF. com luz acesa, por que aqui tem que ser assim!”. Nosso Brasil não é Europa, não é EUA ou outro país. Brasil é Brasil. A legislação é abrandada ou agravada Mudança de comportamento conforme os problemas surgem. Quando uma lei é sancionada, a repercusPara Regivaldo Tonon, o que realmente mudaria o trânsito e o deixaria mais são é nos primeiros dias e somente algumas pessoas fazem críticas porque seguro se resume em conscientização do povo. “Metade dos nossos condutores sentem que é pessoal. Porque tem alguma mágoa de já ter sido multada. aprenderam a dirigir com os pais, vizinhos, irmãos, sem orientação legal de um Não fosse assim, se todos tivessem consciência, nossa legislação continuaria Centro de Formação”, lamenta. a mesma desde 1941 quando foi instituído o primeiro Código de Trânsito O comandante enfatiza que o motorista é 98 % responsável pela seguran- Brasileiro”, conclui Regivaldo Tonon.


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CNT defende mudanças na Previdência Social Propostas foram enviadas pelo presidente da CNT, Clésio Andrade, ao governo federal

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Confederação Nacional do Transporte (CNT) reivindica alterações na Previdência Social brasileira. Um conjunto de propostas já foi submetido ao presidente interino Michel Temer e ao ministro do Trabalho e da Previdência Social, Ronaldo Nogueira. O presidente da CNT, Clésio Andrade, defende que a área passe por uma profunda reforma, a ser discutida com toda a sociedade, caso contrário, há o risco de falência da Previdência nos próximos anos. Busca ainda a desvinculação da assistência social do setor previdenciário, a retirada de regras diferenciadas de aposentadorias, bem como o estabelecimento de idade mínima para a obtenção do benefício. “Também temos que definir modelos inteligentes de custeios, prever alguns mecanismos compensatórios para contribuintes PJ intensivos de capital. Por exemplo, a desoneração da folha de pagamento do transporte tem que continuar. As empresas transportadoras não conseguem pagar a Previ-

dência em função da quantidade de funcionários, até porque desestimula a geração de empregos”, comenta Clésio Andrade. Confira a íntegra das propostas: 1 - Separar Previdência Social de Assistência Social 2 - Retirar as regras diferenciadas para obtenção de aposentadoria, estabelecer critérios para a idade mínima para aposentadoria por meio de formulação que acompanhe a expectativa de vida (por exemplo: a cada 15 anos, aumentar um ano) e elevar a idade para aposentadoria: homens 70, mulheres 65 3 - Eliminar os riscos previdenciários mediante criação de mecanismos compensatórios para minimizar perdas de receitas em tempos de redução de crescimento econômico ou de queda em empregos ou salários 4 - Estabelecer modelos inteligentes de custeio e prever algum mecanismo compensatório para contribuintes PJ intensivos em capital 5 - Segregar benefícios, estabelecer critérios bem claros para elegibilidade e concessão, reduzir tempo para recebimento de benefício 6 - Estabelecer valores de contribuição compatíveis com a expectativa de direitos 7 - Retirar a aposentadoria rural, como é atualmente, e passar para assistência social 8 - Rever a forma de pagamento à Previdência do setor rural e estabelecer formas de elegibilidade 9 - Instituir formas de cobrança para os devedores da Previdência Social 10 - Alienar o patrimônio imobiliário não utilizado pela Previdência Social 11 - Rever os planos de pensão, mantendo pensões para cônjuges e companheiros; não permitir acúmulo de pensões; estabelecer teto para pagamento desse benefício; acabar com pensões especiais e vitalícias; desvincular pensões do reajuste do salário mínimo 12 - Separar e equiparar as previdências privada, pública, civis e militares; eliminar qualquer tipo de classe especial


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Homem do campo precisa se qua Incremento de renda, gestão, melhoria da estrutura física fazem parte de um processo que melhora a qualidade de vida, mas que também exige disciplina e conhecimento

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dia 25 de julho é dedicado a homenagear umas das profissões mais importantes do planeta, mas que nem sempre é reconhecida como tal. Ser colono, agricultor, requer mais que apenas conhecimento passado de pai para filho, trata-se de uma profissão como qualquer outra, em que a evolução vem com qualificação diária. Novas tecnologias batem à porta das propriedades rurais quase que diariamente. São mudanças que fazem o “antigo” ser substituído pelo “moderno”. Pais e avós precisam se adaptar as novidades que muitas vezes os filhos levam para a propriedade, para conseguir melhor renda, maior produtividade e consequentemente melhor qualidade de vida. E para isso é preciso se qualificar. O presidente da Associação dos Médicos Veterinários do Alto Uruguai (Amevau), Walmor Vanz, é organizador de um dos eventos de maior repercussão de qualificação no setor leiteiro no Sul do Brasil, o Simpósio do Leite de Erechim, que anualmente recebe produtores, técnicos e estudantes de diversos estados brasileiros em busca de conhecimento. Vanz explica que a qualificação no meio rural é de extrema importância para se manter no campo. “Com qualificação o produtor vai no mesmo espaço de área aumentar sua rentabilidade com seus produtos, quer seja grãos ou leite, principalmente a produção de leite que exige cada dia mais qualificação e técnicas avançadas para se manter na atividade. Com uma maior renda, certamente o produtor terá uma maior qualidade de vida no meio rural para sua família e com certeza manterá o filho na propriedade, o que é muito importante, a sucessão familiar em vida dos


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lificar pais”, aponta o presidente da Amevau. A área de leite, onde Vanz é especialista, é apontada como exemplo por ele, como importância de qualificação constante. “O produtor deveria procurar mais qualificação da atividade, pois é uma atividade que está mudando muito e em breve vai colocar produtores com baixa produção e pouca tecnologia fora do mercado, uma tendência mundial e no Brasil também vai ser assim. A produção continuará aumentando, mas com qualificação, baixo custo na alimentação e aumento de produção na mesma área”, pondera Vanz.

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Transportando vidas com amor e Darci dos Santos enfatiza que a valorização pela profissão deve ser revista e que os motoristas devem pensar mais nas suas obrigações

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e caminhão, ônibus, micro, vans, carros, taxis, seja qual for o meio de locomoção será sempre necessária a presença de um motorista. Neste 25 de Julho comemora-se o dia do Motorista. Dia daqueles que todos os dias estão nas estradas, atentos para cumprir sua função da forma mais segura e eficiente possível. O Dia do Motorista é comemorado anualmente em 25 de julho. Esta data é uma homenagem aos profissionais que trabalham com o “pé na estrada”, seja

transportando mercadorias ou pessoas por diversos lugares do país. “Se eu não fosse motorista, certamente seria motorista”. Foi assim que Darci dos Santos respondeu ao questionamento do que poderia ser se não fosse motorista de transporte escolar. Darci começou sua carreira em meados de 1982, ainda com as antigas kombis. “Na época trabalhávamos com nove kombis por toda a cidade, éramos praticamente os únicos que prestavam esse serviço. Hoje já são mais de 100 transportes cadastrados”, disse. Há 35 anos no ramo Darci não nega o amor pela profissão. “Um dia um médico me disse: “a tua profissão é mais importante que a minha”, questionei e inclusive duvidei da afirmação mas ai ele salientou: “você carrega muitas vidas em pouco tempo, eu trabalho sempre com uma só”, por isso que eu amo o que eu faço”. Darci salienta que hoje já está na segunda geração dos passageiros. “Já estou levando os filhos de algumas pessoas que iam de micro comigo quando eram pequenos, então a gratificação é imensa. Me sinto parte das famílias e do crescimento de muita gente”. O “Tio do micro”, como é conhecido por todos conta que hoje maior dificuldade é lidar com a responsabilidade em prestar esse tipo de serviço. “Ficou muito mais difícil, hoje as pessoas só pensam nos seus direitos e muito pouco nas suas obrigações. Quando o ser humano esquece do que deve cumprir ou seguir como principio as coisas ficam muito mais difíceis”. Darci conta que o início do transporte escolar do interior da cidade foi ele quem começou a fazer e que em todos esses anos nunca sofreu nenhum acidente grave e nunca machucou nenhuma criança. “Sempre levei


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responsabilidade por princípio muita prudência e reponsabilidade com as “vidas” estavam comigo. Hoje trabalhamos eu e o meu filho, mas importante dizer que a classe está muito escassa, ninguém mais quer assumir esse tipo de coisa. As pessoas só pensam em receber no final do mês. E pra esse tipo de trabalho isso não funciona”. “Já trabalhei com todos os tipos de crianças, deficientes visuais, físicos, mentais, fui responsável pela classe especial por 12 anos. Eu aprendi muito mais do que ensinei. Sempre digo que o ditado que diz que temos que ouvir os mais velhos é errado, pra mim a ordem é ouvir as crianças, com os pequenos seres você aprende muito. Basta prestar atenção”, enfatiza. Darci sempre fez um grande trabalho social aliado a carreira de motorista e por isso salienta muito o amor antigo pela profissão. “Não é a toa

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que estou a 35 anos na profissão. Gosto, gosto mesmo. Dentro do micro as vezes estamos meio tristes, mas sempre tem um abençoado que faz uma bagunça pra gente da risada e pronto alegra o dia. E é isso que move o dia a dia”, diz. Para ele, as situações positivas foram inúmeras, negativas algumas, que preferiu não falar. Mas o tio do micro ainda deixou uma mensagem aos colegas de profissão “Torço para que o pessoal de conscientize da tamanha reponsabilidade que temos quando ligamos nossos veículos. A nossa missão é reponsabilidade e prudência. Que sejamos mais valorizados. Feliz dia a todos os que passam pelas estradas e também aos agricultores que colocam comida em nossas mesas. São duas classes que precisam ser vistas com outros olhos”, finaliza.


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Agricultor comemora sucessão fami Seu Itamar Reginatto conta diariamente com a ajuda dos quatro filhos e da esposa para os trabalhos do campo

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antigo ditado popular que diz “quem planta colhe” deve ser retomado hoje. Dia do Colono e Motorista. Data para homenagear aquele que no campo produz o que está na mesa dos brasileiros. Faça chuva ou sol, a terra recebe as sementes, os animais ganham o alimento e a produção segue firme e forte. Itamar Reginato, morador do município de Viadutos é agricultor desde os seis anos de idade, quando ainda trabalha com seus pais. Hoje a família mora no interior do município e trabalha diariamente com a produção de lacticínios. Itamar conta que começou a ser agricultor desde muito pequeno quando juntamente com seus irmãos ajudava seus pais com os trabalhos mais leves. “Ajuntávamos ovos, tratávamos os frangos, levávamos a lenha para a mãe fazer a

comida e com o passar dos anos aprendemos a cultivar a terra, plantar e adubar para depois colher”, diz ele. Hoje a família Reginatto trabalha unida e conta com todos os integrantes na produção diária dos laticínios. “Sempre busquei incentivar muito os meus filhos para que permanecessem na agricultura e no campo. E hoje posso dizer que foi com muita perseverança, dedicação e união familiar que posso contar com a ajuda deles”. O agricultor explica que sempre buscou incentivar os estudos aos filhos e que levou o conhecimento como principio da educação das crianças. “Sempre cobrei dos meus filhos muito estudo e busca por conhecimento. Como antigamente não tínhamos oportunidades para estudar levo sempre por princípio que eles devem se aprimorar e crescer cada vez mais com conhecimento e sabedoria para enfrentarem as dificuldades diárias”. Segundo Itamar, a principal importância do trabalho do colono é ser um cidadão do bem e valorizar o trabalho feito com dedicação e qualidade. “Logo ali na frente vão ter pessoas se alimentando com o produto que fabricamos. Por isso o meio rural é sim responsável por muita comida que esta na mesa das pessoas na cidade”. A sucessão familiar é marca registrada na família. Segundo o pai Itamar, é gratificante ter os filhos mais próximos. “Quando reunimos a família é gratificante ver nossos filhos mais próximos e perceber que mesmo com um passado sofrido e com dificuldades nós só temos a agradecer. Porque eles estão no caminho certo, sabendo produzir, mantendo o laço familiar cultivado desde os avós”, explicou. Para o agricultor, saber que os filhos tem um emprego digno no setor do agronegócio e que herdaram os bons ensinamentos é gratificante. “Tudo começou pelos nossos avos e com o estudo adquirido irão poder tocar esse setor cm os pés firmes. È muito triste ver jovens abandonando seu pais na agricultura em


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liar e diz que o segredo está na união busca de um futuro melhor. A agricultura é um lugar bom de trabalhar, temos dificuldades mas com força e coragem e dedicação tudo se ajeita com o andar da carroça” A família começa a rotina por volta das 5h da manhã. Os filhos Izaias e Ismael trabalham com o gado leiteiro, alimentação e ordenha dos animais, além do preparo do solo para novas culturas. A mãe Izabel cuida da casa, ajuda com a ordenha dos animais e trabalha com as hortaliças. As filhas, Isamara e Izadora, atuam no setor da agroindústria familiar, com queijos e seus derivados. “O trabalho em família é muito bom, estamos sempre um ajudando ao outro, sem desanimar e buscando produzir um alimento de qualidade e bom sabor para a mesa dos consumidores”, disse o pai. A Família Reginatto deixa seu recado de Feliz dia do Colono e Motorista a todos os que no campo constroem sua vida e sua história.


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Economia brasileira nas estradas: prejudica profissionais do transporte Cerca de 491,0 milhões de toneladas foram transportadas nas estradas brasileiras em 2015. Apesar do número gritante, falta de estrutura e de valorização prejudica profissionais do transporte

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transporte rodoviário é o principal modo de deslocamento de carga utilizado no Brasil. Conforme dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), entre 2006 e 2015, o acréscimo foi

de 39,2%. Em 2006 foram transportados 238,3 bilhões de TKU (toneladas por quilô-metro útil) pelas ferrovias brasileiras, no ano passado, esse número chegou a 331,7 bilhões de TKU. Em TU (toneladas úteis), alcançou o


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falta de estrutura e de valorização volume de 491,0 milhões em 2015 contra 389,1 milhões em 2006. Apesar dos números gritantes para o impulso da economia, a falta valorização dos profissionais que atuam nesse meio de transporte é um problema enfrentado pelos motoristas rodoviários todos os dias, e é o que revela o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Transportes Rodoviários do Alto Uruguai, Gerson Luis Klosinski. “ Falta valorização da categoria. São milhares de homens em todo o país que deixam suas

famílias por semanas e até meses para levar comida para a mesa das pessoas. A estrada passa a ser a casa deles e enfrentam todas as adversidades que possam aparecer. Se o motorista parar por 4 ou 5 dias já faltará comida em muitas regiões. Muitas pessoas só se lembram do motorista quando acontece algum caso de acidente. Normalmente os profissionais são julgados antecipadamente, sem se ter o verdadeiro motivo ou causa pela qual aquele acidente aconteceu. Nossas estradas


18 estão em más condições e tornam a vida na estrada muito mais perigosa”, explica Klosinski. Ele também revela que a falta de pontos de parada e a segurança nas estradas é outro grande problema enfrentado pelo motorista. “Um grande problema que a categoria enfrenta hoje é a falta de pontos de parada adequados. É preciso criar uma estrutura onde o motorista possa parar seu caminhão com segurança, um local onde seja possível tomar um banho confortável, ou seja, um local adequado e seguro para passar a noite. A segurança dos motoristas nas estradas também deve ser reavaliada”, O presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Transportes Rodoviários do Alto Uruguai salienta a falta investimento na capacitação e treinamento destes profissionais assim que entram em determinada empresa. “Falta investimento em qualificação destes motoristas por parte das empresas. A imagem destas está diretamente ligada ao momento efetivo da empresa, que é momento em que o motorista chega com a carga. É preciso que ele esteja uniformizado e que a empresa proporcio-

ESPECIAL DIA DO COLONO E MOTORISTA ne boas condições de trabalho inclusive quando se fala em jornada de trabalho”, finaliza Klosinski.


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