Especialidade de cães

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1. Dar o nome científico do cão doméstico. Canis Familiaris

2. Citar cinco características peculiares da família dos cães i) ii) iii) iv) v) vi)

Cinco unhas nas patas dianteiras e quatro nas patas traseiras 42 dentes incluindo 4 caninos. As pessoas têm 32 dentes. Não reconhecem a cor Pele coberta de pelos Excelente olfato e audição A maioria dos cães tem duas camadas de pelo: uma externa para se proteger de chuva e neve, e outra interna para preservar a temperatura do animal. vii)Considerado amigo do homem por ser fiel a seu dono.

3. Identificar a partir de fotografias/figuras, ou observação natural, cinco membros selvagens da família dos cães Existem pelo menos 37 espécies. Os mais conhecidos são:  Chacal  Coiote (USA)  Dingo (Austrália)  Hiena (África)  Raposa (Sudamérica)  Lobo-cinzento (Brasil)  Lobo-guará

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Chacal Canis aureus

Lobo-cinzento Canis lupus

Coiote Canis latrans

Dingo

Lobo-guará

Raposa

Chrysocyon brachyurus

Pseudalopex vetulus

4. Identificar a partir de fotografias/figuras, ou observação natural, vinte e cinco diferentes raças de cães com pedigree.

América Cocker Spaniel

Airedale Terrier

Akita

Basset Beagle

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Bloodhound

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British Bulldog

Boxer Border Collie

Chow Chow Chihuahua

Collie

Dálmata

Fila Brasileiro Dogue Alemão Ausberto S. Castro Vera

Cocker Inglês

Doberman

Fox Terrier

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Golden Retriever Greyhound ou Galgo Espanhol

Labrador Retriever

Mastiff

Husky Siberiano

Mastim Napolitano

Pastor Belga Poodle

Pitt Bull

Rottweiler Ausberto S. Castro Vera

Rough Collie

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Samoyed EM-16 C達es

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Sheepdog (Old English)

São Bernardo

Setter Irlandês

Yorkshire Siberian Huskey Sheltie

5. Mencionar cinco contribuições da família dos cães ao homem Podemos mencionar as seguintes: a) Como guia de cegos e paraplégicos: Labrador

Labrador Retriever

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b) Como farejador de drogas: Labrador

c) Como guarda residencial: Pastor, Fila Brasiliero, Rottweiler

d) Como pastor de ovelhas:

e) auxiliar de polĂ­cia e companheiro para pessoas mais solitĂĄrias ou idosas

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f) Na prática da caça

Pointer

Setter Inglês

Perdigueiro Português

Epagneul Breton

g) Na procriação

h) Transporte de materiais Ausberto S. Castro Vera

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i) Condução de boiadas e rebanhos

6. Dar o nome da menor e da maior raça de cães.  Menor: Chihuahua. Até 15-25 cm de altura

 Maior: Dogue Alemão (Great Dane). Apontado como o cão mais alto do mundo, pela edição de 1997 do Guinness Book

7. Escrever ou descrever oralmente o valor, para o homem, dos seguintes cães: guias de cegos, São Bernardo, pastor, collie e esquimó  Guias de cegos Geralmente, o pastor alemão e o labrador. Eles são treinados para guiar cegos pela calçada, ao redor de obstáculos, atravessar ruas, e esperar a passagem de veículos. Em fim, eles ajudam que as pessoas com deficiência visual possam ter uma vida normal 

São Bernardo Salvamento e resgate de viajantes perdidos, especialmente em países com muita neve.

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Pastor No cuidado de ovelhas e rebanhos viajantes. Cuidam também do ataque dos lobos e outras feras selvagens

Collie Multi-propósito na agricultura e no campo. Originário de Escócia para proteger e cuidar das ovelhas

Esquimó (American Esquimo) Originários do Ártico, são utilizados para ajudar no transporte e carregamento de suprimentos. As raças principais são: Eskimo, Alaskan Malamute, e Siberian Husky

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8. Escrever ou apresentar oralmente sobre as contribuições especiais que os cães deram ao homem em tempos de guerra.  Resgate de feridos  Resgate de vítimas dos escombros  Ao redor de 8.500 cães serviram no K-9 Corps of USA Army durante a segunda guerra mundial localizando soldados feridos e levando mensagens e suprimentos médicos através do campo de batalha.

9. Identificar, pessoalmente, ou em fotografias/figuras, cinco cães que são classificados como “toy” (anões)

Dachshound Chihuahua

Poodle

Pequinês

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Lulu da Pomerânia

Yorkshire Terrier

Schnauzer

West Highland White Terrier (Westie)

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10.

11.

Qual é o único cão que tem língua inteiramente azul ou preta? O Chow-chow

Qual é o cão mais rápido? Greyhound ou Galgo Espanhol. Utilizado na caça da lebre

12.

Que cão dentro os tipos “toy” tornou-se mais popular? Depende da região, lugar ou pais. O Poodle, por ser afetivo, brincalhão e bonitinho. Outras raças como o pequinês e o chihuahua também são muito populares no Brasil e no Japão..

Poodle Ausberto S. Castro Vera

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Pequinês

13.

Que cão tem sido muito útil para seguir e encontrar criminosos? O Bloodhound. Originou-se do cão de Santo Humberto procedente provavelmente da França e Bélgica

O Retriever. o Labrador e o Pastor Alemão também são ótimos farejadores

14.

Escrever ou contar uma história sobre um cão.

 Perdido na neve (O gato que salvou o trem, pág,22 CPB) José e seu cão Susik quase juntos: um na cama e outro no chão. Cuidava das cabras e da horta da família. Um dia no inverno, José e seus amigos apostaram numa corrida na neve. Ele deu uma vantagem até que os outros desapareceram. José pediu a Susik para ficar em casa. Fazia muito frio. José desceu pelo caminho mais curto: pelas cataratas. Um dos esquis se enganchou num galho escondido. Escorregou por uma distância de vários metros. Não podia mover a perna. Gritou Socorro! várias vezes. De repente Susik apareceu no meio da neve. José pediu a Susik para ir a buscar a papai. Susik corria até certa distância e voltava, como tentando animar a José a segui-lo. Despois de alguns minutos apareceu papai e outro homem trazendo alguns cobertores. Seu pai puxou o trenó até a casa. Usik salvou-lhe a vida e ganhou uma refeição abundante Serelepe e o Touro Premiado (O gato que salvou o trem, pág,70 CPB)  Tomás foi a igreja adventista. De volta, seu padrasto castigou-lhe por isto e prometeu matar seu cachorro vira-lata. De noite junto com seu cachorro Serelepe foi para um monte de palha a orar. Pediu pelo seu cachorro e pelo seu padrasto e pela promessa a sua mãe de sempre ir para a igreja. Sábado seguinte, foi para a igreja e Serelepe esperou na escada. De volta se dirigiu para os estábulos. De repente o touro premiado de seu padrasto Valdir veio em direção de Tomás. Ele

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correu, mais antes de chegar na cerca, o touro alcançou-lhe e nesse instante Serelepe se prendeu do pescoço do animal. A luta se tornou feroz entre o touro e o cachorro com muito sangue. Uma pata de Serelepe ficou ferida. Nesse momento apareceu o padrasto com um revolver e atirou contra uma pata do cão. Tomás correu para o cão e enfrentou-se ao padrasto e diz que ele o salvou a vida. No próximo sábado, tinha que ir para a igreja. Porém, não podia levar o cão, pois estava ferido. Valdir perguntou se não tinha medo de deixar o cão. Diz que não podia carregá-lo tão longe. Valdir decidiu acompanhar a Tomás a igreja levando junto, na charrete, a Serelepe. No final do sermão, Valdir passou na frente ao chamado do pastor. Perguntado pelo motivo da sua decisão, respondeu: “Foi pelo amor que este cachorro demonstrou a Tomás, e pelo amor de Tomás para com seu cão. E também pela fidelidade deste menino a Deus, e por suas orações por mim. Alegro-me porque este menino cumpriu a promessa feita a sua mãe”.

Referências:  http://www.uol.com.br/au/  http://www.gdca.org/  “Guia de raças” Editora Escala, Ano 1, No. 03 -----------------------

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três continentes. Os cientistas mediram as diferenças existentes nos ADN das mitocondrias a fim de calcularem como esses vários tipos de caninos estão relacionados entre si e qual a data possível da separação de um

cronómetro da evolução. Os Lobos e os coiotes diferem em cerca de 6% no ADN das mitocondrias e, de acordo com fósseis descobertos, separam -se de um antepassado comum há cerca de um milhão de anos. Os lobos e os cães diferem em apenas 1%, o que sugere que lobos e cães se separaram há cerca de 135 mil

antepassado comum. As mitocondrias anos, muito mais cedo do que a data

A ideia de que os cães surgiram quando o homem se tornou um ser sedentário, é frequentemente repeti-

são pequenas células que estão den- sugerida para a descoberta do pritro das células dos animais e que meiro fóssil de um cão sem semetransformam comida armazenada em lhanças com o lobo. energia com a ajuda do oxigénio e que também têm a particularidade – muito apreciada pelos geneticistas, aliás – de se reproduzirem assexuada e independentemente do resto da célula. O ADN normal de uma célula animal provem de ambos os pais. No entanto, o ADN das mitocondrias vem O cronómetro da evolução é uma exclusivamente do ADN das mitocon- medida antiga que não capta diferendrias da mãe. Numa reprodução ças que tenham ocorrido entre as sexual normal, a mudança genética várias raças nas últimas centenas de de uma geração para a geração anos. A descoberta mais marcante da seguinte é muito rápida devido às equipa de Wayne foi constatar que misturas dos genes parentais em não existia quase relação nenhuma novas combinações. entre a raça do cão a as sequências de ADN das mitocondrias. Em oito Pastores Alemães, os cientistas descobriram cinco sequências diferentes; em seis Golden Retrievers, descobriram quatro e as mesmas sequências apareceram repetidas vezes em muitas raças que aparentemente não tinham qualquer relação entre elas.

da, de tal forma que é surpreendente encontrar provas na genética que contradizem por completo este conceito. A prova está num estudo feito por Robert Wayne, um biólogo da Universidade da Califórnia em Los Angeles, que aplicou as ferramentas da biologia moderna a cães, lobos, coiotes e chacais. Robert Wayne e os seus colegas recolheram amostras de sangue, tecido e pêlo de 140 cães de 67 raças e de 162 lobos de

A questão é esta: se os cães forem de facto domesticados há mais de 100 mil anos, como sugerem os estudos de Wayne, então não houve muita variedade de raças nesses mesmos 100 mil anos. Em vez de se separarem em diferentes raças, o conjunto de genes caninos permaneceu num só, mas misturado. Houve uma saída de genes considerável na população, o que não teria aconteci-

As últimas investigações da genética molecular poderão alterar tudo aquilo que pensávamos em relação ao período, que era consensual, acerca da qual a espécie canina evoluiu demarcando-se da que lhe deu origem: a espécie lupina. O mito conta que o homem achou que o cão era uma companhia útil e resolveu acolhê-lo. Os cães eram guardas, pastores ou ajudavam na caça. O testemunho arqueológico mais antigo de cães com uma morfologia diferente da dos lobos remonta a 16 mil anos no Médio Oriente, sugerindo uma evolução que coincide com o aparecimento das primeiras aldeias e antecede em alguns milhares de anos a domesticação de outros animais como as ovelhas e cabras.

Isto significa que o ADN das mitocondrias pode ser utilizado como um


do caso os homens tivessem tentado manipular a criação dos seus cães ou desenvolvido raças especiais com determinadas características. O estudo de Wayne também sugere que durante muito tempo a diferença genética entre o cão e o lobo era demasiado pequena para provocar qualquer mudança morfológica significativa que pudesse ser comprovada no fóssil.

Mesmo se a distância do lobo ao cão fosse pequena, aparentemente isso não acontecia muitas vezes. Wayne descobriu que as sequências do ADN das mitocondrias se juntavam em quatro grupos principais. Se houvesse um novo afluxo de sangue de lobo na população canina (isto é, se o cão fosse reinventado sucessivas vezes de populações selvagens em épocas diferentes), estes diferentes agrupamentos não teriam ocorrido. Wayne concluiu que os primeiros cães “foram inventados de alguma forma na sociedade humana” para serem

com o investigador Aguirre no Centro para a Genética e Reprodução Canina de Cornell - , o que levanta a possibilidade interessante que o homem pré-histórico não tenha querido sequer domesticar cães. Pelo contrário, o cão pré-histórico achou por bem ficar perto dos humanos e convenceuos a não lhe atirarem pedras nem a comê-lo. Claro que este é um comentário hipotético. Se esta descrição está certa, não foi com intenção consciente dos cães. Mas também não houve praticamente intenção da parte dos humanos. A maravilha e a beleza da escolha natural está na criatividade e na inteligência “impensada” com que essa escolha é feita. A verdade é que os geneticamente isolados da população de lobos selvagens. E também que a domesticação dos cães provavelmente foi “um acontecimento raro”, algo que sucede muito poucas vezes. Tudo isto aconteceu numa altura em que “os humanos não eram ainda humanos”, tal como refere Gregory Acland – veterinário que trabalhou

homens com os seus acampamentos,

as suas pilhas de lixo e práticas de caça, representavam um nicho ecológico ideal para a exploração dos lobos, ou pelo menos por aqueles lobos, que na sua estrutura genética, conseguiram explorar aquele nicho e depois passaram esta capacidade aos seus descendentes. Apesar de existirem lobos espalhados por todo o Mundo, desde a Europa à Ásia, à América do Norte, a população total resume-se a 150 mil espécimes. Nos Estados Unidos existem cerca de 50 milhões de cães com dono e mais outros tantos sem dono, o que pode ser interpretado da seguinte forma: é preferível “engraxar” as pessoas que lutar contra elas. F Por: Sílvio Pereira Fotos: www.google.com


Por: Paula Leal Fotos: www.google.com

Definição de Doenças e Plano de Vacinação 1ª Parte As vacinas ajudam a evitar doenças infecto-contagiosas, por vezes fatais. Os cães podem ser vacinados a partir das 6 semanas de idade. Os animais devem estar previamente desparasitados e em bom estado geral. Depois de adquirir o seu novo cachorrinho o ideal é levá-lo ao seu Médico Veterinário para uma primeira consulta e marcar a melhor altura para começar a vacinação. A vacina da raiva (que é obrigatória) só é dada a partir dos 4 meses de idade e a da febre da carraça a partir dos 5 meses. Idade do Cão

Doenças que Previne

1ª Vacina

Ordem de Vacina

6 Semanas

Esgana Parvovirose

2ª Vacina

8 Semanas

3ª Vacina

12 Semanas

4ª Vacina

16 Semanas

Esgana Parvovirose Leptospirose Hepatite Vírica Esgana Parvovirose Leptospirose Hepatite Vírica Raiva

Nota: Raças nórdicas e Rottweilers devem fazer um reforço suplementar da 3ª vacina, uma vez que são raças mais sensíveis a determinadas doenças infeciosas. Muito Importante: Anualmente devem ser feitos reforços de vacina de todas as doenças anteriormente referidas.  Anorexia e prostração;  Pneumonia. Sinais neurológicos nos casos de esgana nervosa – paralisia, “tiques” nervosos e convulsões nos casos mais graves. O diagnóstico de esgana é baseado no historial clínico do animal O vírus da esgana (CDV) transmite-se (normalmente são cachorros não pelo ar, daí a sua elevada contagiosivacinados que já vão à rua), nos sindade. Assim que é inalado, dissemina- tomas e em análises sanguíneas. se rapidamente pelo organismo do animal e os sintomas começam a surgir. A febre é o primeiro sinal da doença. Aparece normalmente 3 a 6 dias após a contaminação. Após a febre, os sintomas podem variar bastante, dependendo da estirpe viral e do sistema imunitário do cachorro. Assim podemos ter:  Corrimento ocular e nasal;  Diarreia e vómitos; de parte das vezes fatal. Os animais adultos afetados por esta doença têm uma maior resistência à doença. Devido ao desenvolvimento dos planos vacinais nos cachorros, a incidência de esgana sofreu uma redução muito significativa nos últimos anos.

Esgana A esgana canina é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o aparelho respiratório, digestivo e o sistema nervoso central do cão. Pode atingir animais de qualquer idade contudo, afeta sobretudo cachorros não vacinados entre os 3 e os 6 meses de idade, sendo gran-


O tratamento consiste em manter o animal hidratado devido às perdas no vómito e diarreia, forçar a alimentação, fornecer anti vomitivos e antibióticos e controlar as convulsões. Grande parte dos cachorros, apesar do tratamento de suporte agressivo, acabam por morrer. Os que sobrevivem podem ficar com sequelas nervosas (“tiques”), hipoplasia do esmalte (os dentes ficam com um aspeto amarelado e gasto) e sensibilidade gastrointestinal. A esgana é uma doença com um prognóstico muito reservado que pode conduzir à morte do cachorro. Nunca esquecer que se ele não estiver vacinado com a primo-vacinação não pode ir à rua pois arrisca-se a ser contaminado. Se notar que o seu cachorro não quer comer e está prostrado leve-o de imediato ao veterinário, não espere pelo dia seguinte.

Parvovirose A Parvovirose canina, também conhecida como gastroenterite Vírica, é uma doença relativamente recente que se instalou na população canina por volta de 1978. Tal como o nome indica, é causada por um vírus. A principal fonte deste vírus é as fezes de cães infetados, sendo os animais suscetíveis expostos à infeção pela ingestão das partículas víricas. Após a ingestão, o vírus é transportado para o intestino onde invade a mucosa intestinal e causa inflamação.

Infelizmente, e ao contrário da maior parte dos vírus, o vírus da Parvovirose canina é muito estável no ambiente e resistente aos efeitos do calor, detergentes e álcool, tendo sido já

recuperado de fezes de cão após três meses à temperatura ambiente! Devido à sua estabilidade, é facilmente transmitido pelo ar ou por objetos contaminados (roupa, sapatos, etc.), não sendo necessário o contacto direto entre os cães para a disseminação do vírus. Os cães que são infetados e manifestam sinais clínicos ficam doentes normalmente 7 a 10 dias após a infeção inicial. Os sintomas mais característicos são os vómitos e a diarreia, que podem ser bastante severos, embora os cães também possam exibir anorexia, letargia e febre. Geralmente os vómitos são o primeiro sinal e a diarreia pode não estar presente no quadro clínico inicial. A Parvovirose pode afetar cães de todas as idades, embora seja mais comum em cães com menos de um ano de idade. Os cachorros com menos de cinco meses são os mais severamente afetados e os mais difíceis de tratar. O diagnóstico da Parvovirose é muitas vezes um desafio para o Veterinário, pois há uma infindável lista de outras doenças que causam vómitos e diarreia. Normalmente é feito um diagnóstico tentativo com base na contagem das células brancas sanguíneas (leucócitos). A Parvovirose é caracterizada por uma contagem reduzida (leucopenia), embora esta possa estar normal no início dos sintomas clínicos! A confirmação do diagnóstico pode ser feita por meio de um teste laboratorial, em que se faz a deteção de anticorpos no sangue, embora os resultados negativos não sejam totalmente fiáveis. Uma pergunta que naturalmente se põe, é se existe tratamento e se este é eficaz. Não há tratamento para matar o vírus após a infeção. A ação do vírus no organismo do animal não é causar diretamente a morte.Em vez disso, ele provoca uma destruição do epitélio intestinal resultando numa desidratação severa, desequilíbrios eletrolíticos e infeção da corrente sanguínea por bactérias intestinais.

Assim, o tratamento de um cachorro com Parvovirose passa por um tratamento de suporte, em que se tenta corrigir a desidratação e desequilíbrios eletrolíticos, mediante a administração de fluidos intravenosos. A este tratamento de suporte adicionam -se os antibióticos, para tentar evitar a septicemia (infeção do sangue), e os antieméticos para controlar os vómitos. A maioria dos cães com Parvovirose recuperam se tiver sido instituído um tratamento agressivo, e se este começou antes do desenvolvimento de septicemia e desidratação severa. Por razões ainda não esclarecidas, verifica-se uma maior suscetibilidade de algumas raças a esta doença, nomeadamente o Rottweiler, tendo uma maior taxa de mortalidade que outras raças. Leptospirose

A Leptospirose é provocada pela Leptospira interrogans, uma bactéria do tipo espiroqueta, a qual provoca infeções em vários animais, que tanto podem evoluir sem evidenciarem sinais ou sintomas como provocarem problemas hepáticos e abortos, no caso das fêmeas. A bactéria é transmitida ao ser humano essencialmente através de alguns roedores, como o rato cinzento, e eventualmente através de bovinos, suínos e cães, que eliminam os microrganismos com a urina. O contágio efetua-se através do contacto direto com a urina dos animais infetados ou através das águas contaminadas, já que as bactérias conseguem sobreviver e conservar a sua capacidade de infeção durante bastante tempo num meio líquido, se a temperatura for amena. Os trabalhadores rurais estão, como é óbvio, muito expostos ao contágio, em especial os que trabalham em arrozais e em pocilgas, bem como os donos de cães em zonas urbanas. período de incubação da Leptospirose dura entre 1 a 3 semanas. As suas


principais manifestações, que se evidenciam de forma brusca, são febre, através de uma subida considerável da temperatura do corpo acompanhada por arrepios, dor de cabeça latejante, dores musculares difusas e inflamação das conjuntivas oculares. Por vezes, evidenciam-se igualmente dores abdominais, náuseas, vómitos e diarreia. Os sinais e sintomas descritos costumam desaparecer ao fim de cerca de uma semana a dez dias, propiciando a cura espontânea da doença. Todavia, em alguns casos, após alguns dias sem sinais e sintomas, podem surgir novas manifestações, provocadas por uma reação imunitária anómala gerada pela reação do sistema de defesa face às bactérias responsáveis pela doença. Esta segunda fase do problema caracteriza-se pela afetação do fígado, rins e sistema nervoso, que se manifesta através de inúmeros sinais e sintomas, entre os quais se destaca a icterícia, a coloração amarela da pele provocada por uma insuficiência hepática, bem como vários sinais e sintomas de meningite, quando os nervos são igualmente afetados. Como as alterações costumam persistir entre uma a quatro semanas, as funções hepática e renal podem levar bastante tempo a recuperarem totalmente. Para além disso, em cerca de 5% dos casos, podem manifestar-se complicações agudas, provocando mesmo a morte do paciente. O tratamento baseia-se na administração de antibióticos ativos contra o agente causador da Leptospirose, juntamente com o repouso na cama enquanto dura toda a fase ativa da doença e uma abundante ingestão de líquidos. Nos casos graves, sobretudo quando surgem complicações hepáticas, renais ou neurológicas, costuma ser necessário o internamento do indivíduo afetado no hospital.

Hepatite Virica Esta doença é causada por um vírus que não atinge o homem. O vírus atinge principalmente os rins e o fígado do animal. A sua ocorrência é bem menos frequente que outras viroses como a Parvovirose, e a hepatite viral não apresentam risco de mortalidade alto. O período de incubação varia de 2 a 5 dias. O vírus atinge o fígado e outros órgãos, especialmente os rins. O animal pode apresentar desde sintomas leves até um quadro bastante severo. Os sinais clínicos incluem febre, diarreia, apatia, inapetência, vómitos amarelo-esverdeados e, em uma pequena percentagem de cães, alteração na cor dos olhos (que se tornam azuis devido a um edema de córnea) perfeitamente reversível na maioria dos casos.

O tratamento é feito para a fortificação do organismo do animal a fim de que a doença não progrida e, consequentemente, não cause maiores danos. Raiva É uma doença infeciosa aguda que acomete mamíferos (homens e animais), causada por um vírus que se multiplica e se propaga - via nervos periféricos - até o sistema nervoso central, de onde passa para as glândulas salivares, nas quais também se multiplica. O prognóstico é fatal em todos os casos e representa um sério problema de saúde pública.

A doença expõe grande número de pessoas e animais ao risco de contaminação e os custos necessários para o seu controle ou erradicação são elevados. O vírus rábico é inativado por diversos agentes físicos e químicos, tais como: radiação ultravioleta, detergentes, agentes oxidantes, álcool, compostos iodados, enzimas proteolíticas e raio X. É sensível aos ácidos com pH <4 e às bases com pH> 10. É inativado pelo calor, sobrevive 35 segundos a 60°C, 4 horas a 40°C e vários dias a 4°C.A forma mais comum de transmissão é através de contacto com saliva de animal raivoso, seja por mordeduras ou lambeduras de mucosa ou de pele com solução de continuidade. As arranhaduras também têm potencial de contaminação, devido à salivação intensa dos animais doentes, que muitas vezes contaminam suas patas. Outras formas de contágio, embora raras, são: transplante de córnea, via inaladora, via transplacentária e aleitamento materno. Teoricamente, é possível a transmissão de raiva por contacto íntimo intradomiciliar ou em unidades de saúde através de secreções infetantes. Entretanto, não há casos registados com essa epidemiologia. Existem 2 formas de raiva canina: a furiosa e a paralítica, dependendo da predominância de uns ou de outros sintomas. A forma furiosa caracterizase por inquietação, tendência ao ataque, anorexia pela dificuldade de deglutição e latido bitonal, posteriormente paralisia, coma e morte. Na forma paralítica, ao contrário da furiosa, não há inquietação ou tendência ao ataque, o cão tende a se isolar e se esconder em locais escuros. Apresenta paralisia de patas traseiras, que progride e o leva à morte. A duração da doença é de 3 a 7 dias. F


RAÇAS DE CÃES


Schnauzer, certamente um cão para conversar!

Um cão que aparenta estar sempre da cara séria, mas na verdade está sempre pronto para brincar! Aliás brincar é uma das características mais marcantes da

proprietária da Pet Shop Cãoveniência e apreciadora da raça (têm uma fêmea de Schnauzer mini – Sal e Pimenta) conta rindo quando seu jaboti fugiu do

raça. É justamente devido a esta

cercado e acabou por cair em um

imponência dos pêlos de seu focinho, que dão este ar cizudo ao Schinauzer, geram esta falsa impressão. Ao contrário disto os exemplares desta raça são extremamente alegres. Também são muito afetuosos e tem um latido característico, que de tão expressivo parece uma verdadeira conversa. Os “donos” de Schnauzers relatam

buraco de escoamento de água. Sua Schnauzer, de nome Emily começou a latir de uma maneira bem específica, que a fez ir até onde ela estava. Lá chegando a pequena cadela vinha até a porta, latia quase chorando e corria até uma parte do quintal que sua “dona” não tinha visão. Mônica resolveu acompanhar Emily que se encontrava desesperada e quase que

com constância o que seu animais lhe contam. Mônica Monge,

pedia que a “dona” a

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acompanhasse. Chegando no local indicado pela cadela encontrava-se lá o jaboti de ponta cabeça, com as pernas para cima (situação que rapidamente levaria o animal a morte) e a pequena Schnauzer tentando virar o jaboti, colocando a pata em baixo do casco e puxando para cima! “Virei o jaboti e, solucionada a situação Emily ficou novamente calma e satisfeita por ter auxiliado o amigo!” comentou Mônica. O Schnauzer sempre estão muito ativos, sempre muito atentos a tudo que acontece e sempre muito próximos de seus “donos” e com certeza suas atividades favorita são bons passeios e uma boa atividade de pegar bolinha ou perseguir brinquedos! Por estes motivos são hoje muito utilizados como cães de companhia, apesar de oficialmente serem classificados como cães de guarda. Mas a tradição da guarda também não se apagou neste raça que ainda é usada também com este fim em muitos lugares, principalmente com o uso do Schnauzer gigante. Devido a seu grande carisma, suas vária utilidades, seu grande poder de aprender tudo com muita faci-

FOTO ACIMA: Schnauzer Gigante na cor preta. O Schnauzer se apresenta nos tamanhos “gigante”, “standard” e “mini”.

FOTO ACIMA: Milla Paguinca Propriedade: Canil Zulu Dream’s (Sal e pimenta) note a abundante pelagem São aceitas no Schnauzers as cores “Preto e Prata”, “Sal e Pimenta”, todo Preto e todo Branco.


lidade, hoje o Schnauzer é criado praticamente no mundo todo, sendo predominantemente admirado nos Estados Unidos da América e na Alemanha, de onde vieram. Segundo Fernando Ananias, criador especializado na raça, ótimos exemplares têm sido criados na Polônia, que vêm se destacando a nível mundial. Enfim o Schnauzer é o cão que todos deveriam querer. Adora brincar e se adapta bem a qualquer situação, desde que seja bem adaptado desde filhote. Se acostumado desde cedo viverá muito bem com outros animais e com crianças. È um excelente protetor da casa, muito amigo e companheiro. Comunicativo e “falante”, deve ser adestrado se precisar ficar em locais onde não é permitido barulho. Um cão ativo e que adora boas caminhadas, porém se acostuma rapidamente a vida em apartamentos. Um

Super fiéis, inteligentíssimos, ativos, brincalhões, carinhosos, meigos. Quem não quer ter uma carinha desta em casa?

animal forte e resistente à doenças. Vale a pena investir em uma boa ração para que tenha boa musculatura e pelo farto e bonito. Exige tosas constantes para manter os traços da raça que o deixam simplesmente um dos mais simpáticos dos cães!

Theodor DO Abella Barba Propriedade: Canil Zulu Dream’s (Branco) note a abundante pelagem e orelhas e cauda preservados

Na origem da raça e divido às funções que exerciam eram recomendados corte da cauda e das orelhas por motivos de segurança do próprio cão, evitando feridas que pudessem levar o animal à dor, sofrimento excessivo ou até a morte, devido poucos recursos médicos da época. Hoje já não são mais realizados. A tosa característica também surgiu por motivos utilitários de proteção e conforto do cão. Hoje é mantida apenas como um charme da raça!

ONDE ENCONTRAR: Canil Zulu Dream´s Rua dos Gerânios 139, Vila Mimosa Campinas - São Paulo - Brasil 55 - 19 - 97945114 contato@canilzuludream.com.br www.canilzuludream.com.br


Conhecer + Conheça as 10 raças mais populares

S

abe que há 11 grupos de raças de cães?

Grupo 01: Cães pastores e boieiros (exceto boieiros suíços); Grupo 02: Tipo pinscher e schnauzer, molossóides e boieiros suíços; Grupo 03: Terriers; Grupo 04: Dachshunds; Grupo 05: Spitz e do tipo primitivo; Grupo 06: Sabujos farejadores e raças semelhantes; Grupo 07: Cães apontadores e de parar; Grupo 08: Cães d'água, levantadores e retrievers; Grupo 09: Cães de companhia; Grupo 10: Lebréus ou galgos; Grupo 11: Raças não reconhecidas pela FCI (Federação Cinológica Internacional).

Vamos conhecer a raça mais popular de cada grupo! Dentro destes grupos estão mais de 400 raças no mundo, que pelas suas funções, dividem-se num número variado de categorias, como de guarda, de tiro e caça, de utilidade, de luxo e de companhia.Também existe o Rafeiro, denominação dada aos cães sem raça de nida (SRD), como são geralmente referenciados em textos veterinários. Em geral são considerados sem raça de nida os mestiços, descendentes do cruzamento natural e desordenado entre diferentes raças.


Cocker Spaniel Inglês

Ideal para:

Apartamentos,espaços limitados.

Precisa de:

Caminhadas,passeios regulares.

Origem Os Spaniels provêm originalmente das ilhas britânicas e entre os cães desta raça existem os Cockers,raça essa que apareceu há relativamente pouco tempo e que dispõe de algumas diferenças comparadas com o Spaniel original,daí a necessidade de se criar um novo nome. Acaba por ser um caçador nato para a caça de aves devido à sua rapidez e pequena constituição,o que faz com que se mover em campo denso não seja um problema para ele.O seu grande olfacto complementa suas capacidades de pequeno caçador.

Tamanho e cores O tamanho médio de um Cocker Spaniel Inglês varia entre os 40 e os 38 cm em média no caso de ser macho ou fêmea,sendo que o mais é ligeiramente maior.O Cocker Spaniel pode ser de várias cores mas com a característica do peito ser sempre de cor branca.

Estrutura Em termos físicos e psicológicos é um animal robusto apesar do seu porte,mas é um cão bastante alegre.O focinho é largo,com uns grandes olhos escuros que fazem qualquer um car maravilhado só de se olhar para ele. De pêlo liso e sedoso,podemos apreciar uma franja perfeita,que marca realmente o Cocker Spaniel Inglês.


Labrador Retriever Ideal para: Quintais,espaços extensos.

Precisa de:

Muito exercício e muita atenção.

Tamanho O Retriever do Labrador é

Origem O primeiro cão designado "Labrador" surgiu em 1839 e pertencia ao criador Duque de Buccleuch,que contribuiu muito para o aspecto actual do Labrador,através de um apuramento intensivo da raça.Apesar disso,em meados do século passado,os Labradores estavam ainda longe de serem uma raça autónoma por serem todos muito diferentes uns dos outros.Havia,porém,uma coisa em comum,todos provinham de Terra Nova,ilha ao norte do golfo de S.Lourenço. No século XX o Labrador revelou-se cada vez mais,um fantástico cão de família,simpático,enérgico,tranquilo, adaptável,brincalhão...e tornou-se mesmo num fenómeno de popularidade global!

dotado de um físico forte,de tamanho médio,cuja altura nas espáduas varia nos machos entre os 56 e os 61 cm e nas fêmeas entre os 54 e os 59 cm.O seu peso oscila entre os 27,2 e os 33,7 Kg,nos machos,e os 25 e os 33,7 Kg,nas fêmeas. Existem três cores mundialmente conhecidas: o amarelo,o preto e o chocolate.A variante amarela é aquela que tem captado mais admiradores.

Estrutura A sua pelagem é uma das características-chave da raça.Deve ser curta,densa,lisa a olho nu,mas áspera ao toque.É resistente à água,frio,calor e outras intempéries.Podem surgir alguns pêlos mais ondulados junto da parte traseira.


Beagle Ideal para:

Crianças,espaços extensos.

Precisa de:

Muito boa disciplina e passeios com trela

Origem O Beagle é um ScentHound de pequena estatura,tradicionalmente utilizado na caça à lebre.A designação Beagle surgiu na Inglaterra no século XIV e era empregue para designar qualquer cão de levante e corso de pequena estatura.A origem da palavra Beagle não é consensual e são apontadas ligações a diferentes línguas:begueule em francês,que signi ca“garganta aberta”,beag em galês que signi ca“pequeno”ou ainda begele em alemão que signi ca “chamar à atenção”.

Tamanho e cores O Beagle é um cão de estatura pequena,mas de corpo musculoso e ágil.Mede entre 33 e 40 cm e possui um olfacto notável,que lhe permite perseguir a presa com grande vivacidade e resistência. O pêlo é curto e denso,funcionando como um manto impermeável.Todas as cores dos hound são aceites,exceptuando cor de fígado.

Estrutura Tem um crânio levemente convexo e uma cabeça quadrada,mas não grosseira.O focinho é de comprimento médio e pouco pontiagudo,com um nariz preto de narinas largas.O stop é bem de nido.Os olhos são castanhos e de expressão viva e inteligente.O pescoço é comprido e forte terminando num peito largo e robusto.As orelhas são compridas e pendentes. Possui umas coxas musculosas,pés redondos e fortes e uma excelente velocidade,conferindo-lhe excelentes características para a caça.A cauda está na linha do dorso e é mantida alta dando um aspecto alegre e dinâmico ao cão.


PastorAlemão Ideal para:

Protecção,ambiente familiar.

Precisa de:

Muito bom treino,atenção individual.

Estrutura Origem Também conhecido por Lobo da Alsácia,ou Deutscher Shäferhund, a sua história perdeu-se um pouco na memória colectiva,sabendo-se apenas que a sua semelhança com o lobo da Idade do Bronze sugere a pertença a uma linhagem ancestral.Especula-se se será descendente dos cães pastores existentes por volta do séc.VII,ou ainda se derivará do cruzamento de cães pastor com lobos. O PastorAlemão é uma das raças mais completas que existe. Altamente inteligente,obediente, corajoso e responsável,este cão tem vindo a desempenhar com e ciência as mais variadas tarefas: desde guardador de rebanhos,a cão de guarda,de salvamento,de companhia,exposição,polícia, estrela de cinema,mensageiro,etc, etc. Daqui decorre que é altamente treinável,mas o seu apurado instinto de protecção pode torná-lo perigoso se interpretar mal alguma situação.

A cabeça é proporcional ao corpo sendo a testa um pouco convexa.As orelhas largas na base,erectas e voltadas para a frente (os lhotes até aos seis meses podem ter as orelhas um pouco caídas).A sua dentadura é forte e a mordedura é em tesoura.Os olhos são de uma expressão A altura no topo das espáduas do PastorAlemão inteligente e viva,amendoados,de cor pode variar nos machos entre os 60 e os 65 cm escura e nunca salientes.O seu corpo é e nas fêmeas entre os 55 e os 60 cm.O seu rectangular compacto,musculoso e peso oscila entre os 33,7 e os 42,7 Kg. robusto.O pescoço é relativamente comA sua pelagem é de comprimento médio,lisa e prido,o dorso é recto e o lombo é largo, rija.Possui um subpêlo denso e espesso. forte e curto.As patas são musculosas e As cores permitidas são:o preto uniforme ou as coxas largas e robustas.A cauda é cinzento;a sela preta com marcas de fogo ou coberta de pêlo espesso e chega até ao dourado a cinzento claro;o cinzento com marcasjarrete quando o animal está em repouso. mais claras ou castanhas.

Tamanho e cores

Os pés são redondos,curtos,bem fechados e arqueados.As palmas dos pés devem ser bastante duras.As unhas devem ser curtas,fortes e de cor escura. Denote-se ainda que podem aparecer alguns esporões que não são defeito mas devem ser retirados pois magoam o animal.


Grupo 01:Cães pastores e boieiros Tem um temperamento contrastante,pois consegue ser dócil e sensível e ao mesmo tempo bastante teimoso.Descon ado com estranhos não sendo,no entanto,agressivo.Deve der ensinado com persuasão e delicadeza,caso contrário recusa-se a aprender.Fiel ao dono,possui um apurado sentido de protecção de crianças e pessoas sozinhas. Óptimo cão de guarda.O Collie está muito atento a sinais de perigo reagindo muito rapidamente para os solucionar,é utilizado como cão de salvamento na água e fogo e como guia de crianças cegas.

Collie.

Grupo 02:Tipo Pincher,Schnauzer,molossóides e boleiros suiços

São Bernardo.

Fiel,o São Bernardo gosta de companhia e tenta agradar o dono.É um cão sociável,vive bem com outros animais e outros cães. A sua paciência tende a esgotar-se com cães pequenos.Por detrás da aparência de um gigante,está um cão doce e bonacheirão.Contudo,o São Bernardo não é um cão brincalhão por excelência,prefere recostar-se no sofá e só se exercita quando estimulado.Apesar de ser um cão lento e calmo,o São Bernardo tem um forte sentido de guarda e protege a família caso sinta que estes estão a ser ameaçados.


Grupo 03:Terriers Estes pequenos caçadores são extremamente activos,dóceis e cheios de personalidade.Possuem os traços típicos de um caçador,já que são corajosos (são óptimos para alertar a chegada de pessoas estranhas) e um pouco obstinados. Na sua relação com a família, necessitam de receber muita atenção e dão-se melhor com os mais velhos do que com as crianças muito pequenas.Convém pois que na presença destas sejam supervisionados,uma vez que nem sempre apreciam os“abusos”dos mais novos.São animais fáceis de treinar mas,por vezes,a sua teimosia manifesta-se boicotando qualquer tentativa pedagógica. Treinar umYorkshireTerrier é uma tarefa que pode parecer difícil.

Yorkshire Terrier.

Grupo 04:Dachshunds OTeckel é um cão que conquista pela sua aparência, mas também pela sua personalidade.É um cão vivo e brincalhão,ao ponto de ser cómico. Como cão utilizado na caça,é corajoso,orgulhoso e tenaz. Gosta de ladrar,hábito que usava para chamar o caçador ou repelir a presa da sua toca. A sua voz é surpreendentemente alta para um cão do seu tamanho. Teimoso,não é fácil treiná-lo. São contudo afectuosos e protectores.Geralmente tornam-se mais próximos de uma pessoa na família e podem desenvolver ciúmes em relação a crianças,outros animais ou pessoas.Dão bons cães de alerta,ladrando a estranhos.

Teckel.


Grupo 05: Spitz e do tipo primitivoG O Samoiedo cativa principalmente por ser um animal de companhia bastante dócil e pela exuberante e bela pelagem.Aliás a sua docilidade sempre foi uma dos requisitos para a sua criação já quando estavam sob a alçada da tribo Samoiedo.Tudo indica que o cão dormia juntamente com os seus donos para os aquecer das noites frias da Sibéria. Devido ao baixo nível de agressão,o Samoiedo não é um bom cão de guarda. Contudo a sua elevada tendência para ladrar faz desta raça uma óptima escolha para cão de alerta.Apesar de ladrar a estranhos,o Samoiedo recebe-os com alegria. É um cão bastante sociável, mesmo com outros animais, cães e pessoas.

Samoiedo. S

Grupo 06: Spitz e do tipo primitivo O Dálmata é normalmente bastante alegre,sempre pronto para brincadeiras e longas caminhadas. De temperamento bastante dócil, os Dálmatas podem ser bastante desajeitados com crianças mais novas, visto de gostarem de brincadeiras enérgicas e exuberantes.O Dálmata é receptivo a outros cães, mas por vezes podem surgir atritos sobretudo entre dois machos. Sensíveis e leais,os Dálmatas são bons cães de alerta. Devido ao espírito vivo e enérgico do Dálmata, este não é um cão ideal para apartamento. Nestes casos, o Dálmata deve ser levado a dar um longo passeio várias vezes ao dia. Bastante enérgicos no interior, a raça dá-se melhor com um quintal ou pátio de tamanho médio, o que não dispensa os passeios com o dono.

Dálmata.


Grupo 07:Cães apontadores e de parar O Setter Irlandês é astuto,inteligente e afectuoso.Tem um carácter simpático,meigo e brincalhão, estabelecendo um laço forte com a família.De sensibilidade apurada, por vezes pode-se tornar nervoso e agitado.Tem uma clara percepção de qual é o seu lugar na família,à qual é extremamente leal. É caracterizada pela sua enorme energia e constante actividade. Mesmo com 14 ou 15 anos,o Setter Irlandês demonstra a mesma vivacidade e agilidade da juventude.Com tanta energia este cão não deverá habitar locais pequenos e fechados.Para além disso,a sua enorme disponibilidade para brincar podem causar alguns estragos em casa.Esta excepcional energia faz com que seja necessário dedicar um pouco mais tempo e atenção ao seu treino.

Setter Irlandês.

Grupo 08:Cães d'água,levantadores e retrievers O Cão deÁgua Português é um animal energético,cheio de vida e sempre disposto a dar um mergulho. Simpático e curioso,o Cão deÁgua Português gosta de atenção e detesta estar sozinho.Por isso mesmo,não deve ser deixado só por longos períodos de tempo em casa ou no exterior,pois pode desenvolver comportamentos destrutivos. Devido a esta dependência do dono, o Cão deÁgua Português não é um animal de exterior.Gosta de estar perto do dono e deve poder dormir no interior.Devido à sua inteligência e coragem,gosta de desa os e deve ser socializado e treinado desde pequeno de forma consistente. Assim que abrir uma excepção o Cão deÁgua Português vai sempre contar com o seu coração mole.

Cão d’água Português.


Grupo 09:Cães de Companhia O Bulldog Francês é um cão de espírito vivo e brincalhão.Devido ao seu alto nível de energia em casa, são capazes de se entreterem durante horas com um brinquedo. Esta boa disposição aliada à sua comicidade natural são os ingredientes perfeitos para entreter o dono sem sequer brincar com ele. Mas o Bouledogue Francês é bastante dependente da família. Gosta da companhia dos humanos e não gosta de ser ignorado.Pode-se tornar destrutivo se for deixado sozinho durante longos períodos de tempo.Curioso e alerta,o Bouledogue Francês gosta de ladrar a estranhos e mostra-se reservado perante os desconhecidos.

Bulldog Francês. Grupo 10:Lebréus ou galgos Enérgico,corajoso,sensível e bastante inteligente. Pode ser um pouco descon ado com estranhos não se tornando,no entanto,desagradável. Possui um espírito um tanto ou quanto indomável, necessitando por isso de uma boa educação.é uma raça canina originária do Afeganistão.Oriundo das montanhas dessa nação, chegou à Inglaterra em 1900,como cão de exposição.É considerado um animal caçador,de perseguição,embora seja popular como um glamuroso canino de competições de beleza.

Galgo Afegão.


Grupo 11: Raças não reconhecidas pela FCI O Pit Bull, por instinto, é um cão dócil para os seres humanos, no entanto, tem um baixo nível de tolerância em relação a outros cães devido á sua história e ao motivo para que foram criados. Como qualquer outro cão, o Pit Bull pode ser agressivo, se ensinado e incentivado a isso. Se for um cão bem educado, é um óptimo cão de família e pode servir para diversas funções, como cão de busca e salvamento, cão policia, cão de terapia com pessoas com de ciências, entre muitas outras. Mas se há coisa para que o APBT não serve, é para cão de guarda, devido á sua forte ligação ao ser humano. O Pit Bull é um cão dominante. Necessita de um dono capaz de impor a sua liderança de forma positiva. Por esta razão, não é um cão aconselhado a donos inexperientes. Inicialmente foi criado para entrar em lutas de cães, mas hoje em dia desempenha também o papel de animal de companhia.A proibição das lutas de cães não tirou estes animais dos rings. Mesmo realizadas de forma clandestina, as lutas existem, sendo esta raça é uma das principais eleitas para os combates.

American Pitbull Terrier.


Raça do mês Conhece o Shar Pei? O Shar Pei é um cão amável e um pouco introvertido, sendo no entanto um bom amigo das crianças. Óptimo cão de guarda, suspeita de estranhos. O Shar Pei é um cão reservado e independente, mas é bastante leal e protector. O Shar Pei é um cão um pouco teimoso e nem sempre obedece aos comandos do dono. Devido à sua dominância e porte é muito importante socializá-lo devidamente. Um treino rme e consistente é crucial para ter um cão saudável.

O Shar Pei é uma raça antiga, originária na China. Os primeiros registos da raça surgem na Dinastia de Han (200 a.C.).Algumas representações em cerâmica e algumas estátuas desta altura apresentam cães que se acredita serem desta raça. Pensa-se que o Shar Pei resulta do cruzamento de raças nórdicas com mastins. Por ter a língua azul como o Chow Chow, acredita-se que este tenha contribuído para dar forma ao Shar Pei.


Ambiente: Casa Típicos de climas temperados,não gostam de dias muito frios ou muito quentes,sendo por isso cães de interior.O Shar Pei é um cão calmo que pode ser mantido num apartamento,desde que su cientemente exercitado.Isto implica uma longa caminhada diária ou uma brincadeira mais exigente, para além dos passeios diários para aliviar as necessidades.Brincalhões,são boas companhias para crianças.Dominantes,gostam de ser o único cão da casa e aceitam melhor a presença de gatos do que de cães.


Cuidados a ter Uma das principais preocupação com a saúde do Shar Pei são os problemas de pele hereditários que têm uma incidência signi cativa na população.Por esta razão, analise os progenitores antes de comprar um cão desta raça. A displasia da anca e problemas oculares são também frequentes,podendo também ser despistados através da criação selectiva.Também graves são febres de origem desconhecida que atacam o cão e provocam o inchaço das articulações das pernas.

Os cuidados a ter com estes cães dizem respeito à higiene,uma vez que as suas rugas propiciam o aparecimento de infecções e mau cheiro.Esta condição pode ser reduzida ou mesmo eliminada através da criação selectiva.Procure por isso um bom criador.A prevenção passa por manter o cão sempre bem seco e limpo.A pelagem não exige muitos cuidados em termos de escovagem.Passe uma escova suave sobre o pêlo uma vez por semana para o manter limpo. O Shar Pei larga pouco pêlo.


1ª Parte - Trabalhos Caninos “A devoção que o cão é capaz de dedicar ao homem, levam-no, em determinadas circunstâncias, a ultrapassar os seus próprios limites para salvar seres humanos.” O cão de avalanches A busca em avalanches constitui uma das raras disciplinas de socorrismo onde o cão é imediatamente requerido. O seu faro excecional, a sua rapidez e tenacidade, colocam-no em posição de destaque. O fator tempo é essencial para o socorrismo de montanha e quanto mais cedo for explorada a avalanche, maiores são as probabilidades dos socorristas encontrarem vivas as pessoas soterradas. É neste ponto que o papel do cão se reveste da maior importância: em condições idênticas de qualidade de trabalho (ate mesmo superior), o cão consegue explorar mais rapidamente o terreno. Assim, uma sondagem minuciosa efetuada por 20 pisteiros, requer 20 horas de trabalho para um resultado a 100%, enquanto trabalha 2 horas numa área com aproximadamente um hectare.

O cão farejador O rastreio consiste na busca a partir de indícios olfativos em maior ou menor número (vestígios, objetos, pressuposições de indícios…) A missão deve permitir quer a descoberta de uma ou mais pessoas, quer a deteção de qualquer tipo de objeto ou material perdido, oculto no caminho ou na sua vizinhança imediata quer, simplesmente, a direção empreendida. A pista Em qualquer momento, o corpo de um indivíduo emite pequenas moléculas odoríferas. O cão vai ser confrontado com um conjunto de fatores: os odores específicos (individuais, de grupos, de espécies), os odores químicos (cabedal, roupa), as falhas ao nível do terreno (plantas pisadas, bactérias que ascendem à superfície devido à fratura do solo…), os meios envolventes (bosques, prados, campos de luzerna, culturas…) e as condições atmosféricas. Diversos fatores podem modificar a perceção dos odores por parte do cão. A sua ação simultânea ocorre em momentos variáveis no tempo e complica seriamente o rastreio:


Fatores externos: Temperatura; Vento; Precipitação; Solo; Campo eletromagnético (trovoadas, cabos de alta tensão). Fatores inerentes ao animal: Raça; Sexo Estado fisiológico; Cansaço; Alimentação. Fatores inerentes à pista: Duração; Antiguidade; Rasto. Influência do treinador: Deve ser a mais neutra possível . Os animais selecionados devem possuir as seguintes qualidades: Faculdades olfativas particularmente desenvolvidas; Grande capacidade de concentração; Dinamismo; Resistência; Robustez e rusticidade; Coragem e indiferença ao ruído de tiros.

O cão de busca e salvamento A busca é uma disciplina cuja finalidade é procurar pessoas perdidas. Inscreve-se, como tal, na mesma linha que o rastreio. No entanto, apresenta-se de uma forma diferente: não se mostra qualquer objeto de referência ao cão com exceção de uma potencial zona de partida. O cão é lançado sem coleira e sem trela. O seu trabalho consiste em realizar a busca de um odor específico dentro de uma área definida como a que se processa em locais de escombros ou avalanches

Cão de salvamento marítimo Tal como em qualquer situação de salvamento, em virtude das suas capacidades físicas e do seu grande à vontade, o cão exerce um papel importante como auxiliar dos nadadores salva-vidas. Raça de eleição: Cão de Terra Nova Qualidades: Força natural; Resistência;


Resistência ao frio Tranquilidade e calma Tenacidade Disponibilidade imediata

Cão de escombros O papel do cão de busca não se limita aos grandes tremores de terra. Podem intervir em casos de aluimentos de terra, derrocadas de edifícios, na sequência de um incêndio, em desmoronamentos em estaleiros de obras ou minas, ou em catástrofes ferroviárias ou aéreas. Características essenciais: Bom faro; Carácter calmo; Equilibrado; Energético; Sociável, tanto com seres humanos como com outros cães. Raças mais utilizadas: Pastor Alemão; Pastor Belga.

O cão de auxílio a deficientes Estes cães excecionais são treinados para ajudar os deficientes físicos, Deficientes auditivos ou, ainda, para guiar os invisuais. O seu treino resulta da ação de organizações privadas, criadas por pessoas entusiastas, dedicadas e caracterizadas por uma grande generosidade Estes animais pertencem fundamentalmente a duas raças: Labrador e Golden Retriever, em virtude da sua calma, docilidade e capacidade de aprendizagem de comandos. A educação processa-se em diversas fases. A primeira consiste em colocar o cachorro numa família que se encarrega da sua educação. Numa segunda fase, o cão é treinado na associação, sendo, então treinado para responder a cerca de 50 ordens diferentes, (apanhar objetos, trazer objetos (telefone), abrir e fechar portas, acender e apagar a luz, ajudar a movimentar a cadeira de rodas…) O binómio dono-cão é escolhido em função das afinidades comuns. O cão auxiliar de deficientes desempenha também, especialmente com crianças, um papel na evolução terapêutica de diversas doenças. O cão estimula as crianças deficientes e estas ganham um verdadeiro alento com este novo companheiro que lhes permite uma maior abertura e um aumento da sua autoconfiança.

Cães guia Um terço das raças utilizadas são os Pastores Alemães, os outros dois terços são constituídos por Golden e Labrador Retriever, escolhidos, também neste caso, em função das suas qualidades de obediência e das suas faculdades de aprendizagem.


A formação desenrola-se no espaço de 4 meses, divididos em várias fases, durante as quais o cão adquire, em primeiro lugar, a noção de obediência. Esta consiste em exercícios simples nos quais o cão deve permanecer em posições determinadas, trazer objetos e caminhar corretamente ao lado do instrutor. Esta fase é exclusivamente orientada por um instrutor e dura à volta de 1 semana. Segue-se o período em que o cão aprende a evitar todo o tipo de obstáculos e assinalá-los ao dono. Trata-se do momento mais delicado de toda a educação. A intervenção do instrutor processa-se, assim, durante o primeiro mês. Seguidamente, o cão é confiado a um invisual que deverá habituar-se à sua presença e a deixar-se conduzir por ele em percursos variados. Cria-se, então, uma relação muito estreita entre essa pessoa e o seu cão. O instrutor serve de ligação entre os dois além de ser também encarregado de ”educar” o deficiente visual. Ao fim de 4 meses passados na escola de cães-guias, o binómio cão/invisual está pronto para enfrentar a vida quotidiana durante muitos anos. O animal possibilita a reinserção do cego na vida social e que exerça uma atividade profissional compatível com a sua deficiência.

Os cães para deficientes auditivos A inteligência dos cães é submetida a uma dura prova: terá de aprender mais de 70ordens orais e 20 gestuais. Para além disso, a voz de um surdo ou de um deficiente auditivo é muito diferente em termos de entoações e dicção o que exige um esforço de adaptação suplementar. Os cães de surdos-mudos requerem 2 anos de aprendizagem. A formação do cão consiste principalmente em fazê-lo reagir a determinados ruídos, para prevenir o dono. Por exemplo, salta para a cama logo que o despertador toca, puxa-o pelo fundo das calças quando toca a campainha ou, ainda, pega delicadamente na mão do dono para o avisar de uma visita inoportuna. No entanto, o que estas pessoas sobretudo apreciam é o fim da solidão e isolamento.

Cão auxiliar de segurança O cão de deteção de estupefacientes O cão de busca de estupefacientes ideal deverá ser brincalhão, dinâmico, de tamanho médio e flexível para que se possa introduzir em qualquer sítio e eventualmente, escalar ou transpor um obstáculo. Deverá ser resistente para poder realizar diversas buscas no mesmo dia. Atualmente é escolhido mais o Pastor Belga Malinois com menores dimensões que o Pastor Alemão e um carácter mais vivo. Estes cães são igualmente treinados para atacar, uma vez que muitas condições de intervenção levam por vezes os treinadores intervenção, levam por vezes os treinadores a procurar os traficantes que se podem revelar agressivos durante a detenção.


a procurar os traficantes que se podem revelar agressivos durante a detenção. O cão de deteção de explosivos A escolha do cão incide no mesmo tipo que para a busca de estupefacientes. No entanto deverá ser mais calmo e efetuar as buscas sem qualquer agitação. O cão de deteção de hidrocarbonetos Os cães treinados para diferentes hidrocarbonetos intervêm em incêndios para detetar os produtos utilizados pelos piromaníacos. Podem ser requisitados preventivamente para florestas em risco, por exemplo, ou na sequência de um incêndio de origem criminosa. A marcação efetua-se por escavação: os produtos inflamáveis são então retirados do local ou procede-se à recolha de amostras nos pontos escavados pelo cão durante o incêndio. O cão de guarda e patrulha O trabalho do cão consiste em vigiar ou seguir uma pessoa designada pelo dono. Aqui recorre-se fundamentalmente à vigilância e obediência do cão. Dentro de esta área de ação poderá ser confiada ao cão a guarda de um objeto ou de um veículo.

Autoria: Paula Leal Fotos: Google


Agradecimentos: Especialidade de cães – Dr. Ausberto S. Castro Vera. 2004

Revista DogIT Revista Cães e Lobos 2º trimestre 2012


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