Manual de atividades em campo

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Acampar Em toda a atividade de exploração é necessário contar com um acampamento, sinônimo de calor, comida, proteção e amizade. O acampamento é a base de operações que permite desenvolver, a partir dele, muitas e variadas atividades em concordância com teus objetivos. Podem-se distinguir dois tipos de acampamento: o fixo e o volante. O acampamento fixo é aquele que implica uma estadia de muitos dias (sete a quinze ou mais) e conta com uma infra-estrutura que o faz mais permanente e cômodo. Em geral, reúne muitas pessoas que desenvolvem e compartilham um mesmo fim. O acampamento volante se realiza com uma infra-estrutura bem básica e permanece montado somente o necessário, para descansar, comer e dormir. Monta-se e desmonta-se de uma forma rápida, sem deixar rastros de nossos passos.

Determinar o que levar em cada um deles, sem dúvida, a experiência dirá. Para começar, recomendo que faça pelo mais fácil, pois para correr, é necessário saber primeiro caminhar.


Escolha do local interrogações que teremos que solucionar. Neste caso, o bom senso e a razão são os melhores pode chegar a ele: de carro, trem, ônibus, a pé, a cavalo; encontre as possíveis conexões e as

Além disso, verifique com a polícia rodoviária se há algum posto próximo, se ele conta com serviços médicos de urgências, e como é o clima na data da atividade. Se todos esses elementos satisfizerem, entre em contato com alguém do local, para que orientação; e, se for necessário, devese conhecer o local antes de realizar a excursão. Lembre-se: somente o conhecimento e a constatação in loco darão a segurança necessária para que o acampamento seja um sucesso.

Devemos tomar cuidado ao escolher um local para acampar , não sendo terreno muito acidentado, muito úmido próximo a barranco ou debaixo de árvores com possibilidade de quedas de galhos. O local ideal deve ser gramado, plano, próximo a fonte de agua para uso geral, de fácil localização.


conselheiro, mas ajudaremos com algumas recomendações. suficientemente limpo e alto para que não fique úmido com a neblina matinal; que tenha uma

protegido do vento dominante, com árvores e arbustos nos lados norte e oeste pra ter uma

um acidente.


Montando um abrigo Sendo a excursão de dois dias ou menos e o clima, quente e seco, poderás deixar a barraca em casa e com as devidas precauções, montar um abrigo para passar a noite. Para essa atividade, conte com um bom saco de dormir ou cobertores para se cobrir, uma lona plástica ou colchonete impermeável para isolar a Umidade e opcionalmente um toldo. O abrigo que usar poderá estar disponível na natureza ou ser feito; será preciso desenvolver a habilidade de encontrar um local para passar a noite, utilizar material disponível para a construção do abrigo. A lona plástica que usares junto ao solo, deve ser grossa e sem cortes nem furos, grande o suficiente para o saco de dormir possa ser colocado sem que se suje. Ao fazer a cama, limpe o terreno, tirando pedras e galhos; forre com palha, ervas e folhas secas, que serão o colchão. Depois, cubra com a lona plástica ou colchonete impermeável.


FOGUEIRA

O QUE É UMA FOGUEIRA?

É uma atividade muito mais do que recreativa. É uma emoção sentida no coração e refletida no rosto. É um lugar onde o fogo, o círculo de amigos, o incentivo do programa dos dirigentes, se junta causando um indelével impacto sobre o coração dos acampantes. É a hora, quando as "gerações" se encontram num mesmo solo e o passado vive no presente e orien-

ta os sonhos do futuro. É um momento solene do dia do acampamento, cujo menor detalhe, deixa duradouras impressões.

LOCAL Na maioria dos campings, existem lugares reservados para fazer fogo. Em outros locais se precisa pedir autorização do proprietário. Escolha um local bem aberto, longe das barracas, das árvores e das

moitas.

Lembre-se

que

é

proibido

fazer

fogo

na

mata

ou

em

florestas.

Atenção: jamais acenda fogo se há vento, ou se a vegetação está muito seca.

Procure materiais de fácil inflamação, tais como gravetos finos e bem secos, casca de árvore seca, folhas de palmeira, musgo solto, capim seco, pequenas lascas de madeira seca, madeira podre. Reúna e disponha esse material de uma forma que permita a circulação de oxigênio, pois assim o fogo arderá mais rapidamente. Deixe à mão pedaços de madeira (árvores mortas, galhos secos) cada vez maiores para adicionar à chama inicial, tomando sempre o cuidado de não abafar o fogo e extinguir a chama. Tome o cuidado de cercar a fogueira com pedras, para impedir que as brasas se espalhem e principiem incêndios.

COMO PREPARAR A FOGUEIRA

Cave um buraco de 15 cm de profundidade por 40 cm de largura. Forme um círculo com pedras grandes em torno do buraco e prepare um balde de água em uma pá. Acenda o fogo no buraco com folhas e galhos secos, depois você colocar lenha maior.

DICAS Para acender o fogo, você tem que achar materiais que queimem rápido. Uma faísca deve ser suficiente. Para que isto aconteça. Pode empregar capim e folhas secas, pinhas quebradas e pequenos galhos secos.


Obter lenha pequena. A melhor lenha são os galhos mortos no chão. Mesmo se estiver úmida, queimará melhor que lenha verde.

A escolha da lenha.

A madeira dura queima bem, dá muito calor e bonitas brasas que ficam vermelhas por muito tempo. A lenha mais mole queima muito ligeiro (se consome mais rápido) e produz chamas mais altas.

penas finas de pássaros ou ninhos de passarinho ou de ratos campestres prepare uma mecha (ou isca) e acenda-a utilizando um destes métodos:

1. COM LENTE DE VIDRO A chama poderá ser obtida fazendo-se incidir na isca os raios solares, através da lente de um binóculo, de uma câmera fotográfica, lente de óculos, etc. Concentre os raios solares sobre a me-

cha com uma lente, que pode ser a de uma máquina fotográfica ou a lente convexa de um binóculo. (Figura 1)

2. PEDRA DURA Golpeando-se uma pedra dura com uma faca, pedaço de aço ou outra pedra dura, resultarão faíscas que atingindo a isca, produziram fogo. Segure um fragmento de rocha bem dura o mais perto possível da mecha. Com a lâmina de uma faca ou um pedaço qualquer de aço fira a rocha com movimentos de cima para baixo, rapidamente e bem próximo à mecha, para que as faíscas assim produzidas caiam bem no seu centro. Uma vez acesa a mecha, assopre-a ou abane-a com cuidado,

até surgir a chama. Feito isso, vá adicionando à mecha a lenha antes preparada, começando sem-


FOGOS COLORIDOS E MÁGICOS Fogos coloridos são bonitos, fáceis de fazer e servem para uso ocasional. Há vários pós e grânulos químicos, os quais produzem fogo multicoloridos quando colocados sobre a tora principal do fogo ou salpicados no fogo quando está queimando. Cores produzidas por compostos: Vermelho - Cloreto de estrôncio Alaranjado - Cloreto de cálcio Amarelado - Cloreto de sódio Azul - Óxido de cobre Verde - Cloreto de cobre ou cloreto de bórax ou ácido bórico Verde mar ou púrpura - Sulfato de cobre ou cloreto de cobre


As ferramentas e seus usos O uso correto das ferramentas só se adquire com a experiência. São indispensáveis para o explorador, pois o ajudarão a resolver as diferentes necessidades que se apresentam. Por isso, toda a ferramenta deve estar em bom estado, limpa e marcada para que seja fácil de identificar. Um conselho útil: caso necessites adquirir uma, é conveniente que seja de uma só função. As que desempenham múltiplas funções – por exemplo, machadinha, martelo, chave de fenda, pá – não realizam nenhuma função em plena forma.

A faca Desde a antigüidade, a faca de campo ou de caça acompanha o explorador em todas as suas aventuras e inclusive, muitas vezes salva sua vida. É composta pelas seguintes partes: lâmina, fio, sangria, protetor, punho e encaixe do olhal. Nos últimos tempos tem-se popularizado o conceito RAMBO das facas, chegando a ser estes uns verdadeiros arsenais de surpresas para a sobrevivência; mas em geral, são somente brinquedos perigosos em mãos inexperientes, imitadores do conhecido herói do cinema.



Nó Direito Utiliza-se para unir duas cordas da mesma espessura.

Nó Direito Alceado Como o Nó Direito simples é utilizado para unir dois cabos da mesma espessura, porém possuí uma alça que desata o nó quando puxada. Geralmente é usado quando o nó direito não é permanente e precisará ser desfeito mais tarde.

Nó de Escota Utiliza-se para unir duas cordas de diferente espessura.

Nó de Escota Alceado Mesma utilidade do escota, só que mais fácil de desatar. é muito utilizado para prender bandeiras na adriça.

Nó de Correr Serve para fazer uma alça corrediça em uma corda.

Nó em Oito Utiliza-se para evitar o desfiamento da ponta de uma corda. Utilizado também por montanhistas para unir duas cordas (nó em oito duplo).

Volta da Ribeira Utilizado para prender uma corda a um bastão (tronco, galhos, etc.) depois mante-la sob tensão.

Volta do Fiel Nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem a tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo.

Volta do Fiel Duplo Utilizado para amarrar cabos de retenção e espias.

Catau Utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sob tensão.

Nó Aselha é utilizado para fazer uma alça fixa no meio de um cabo.

Nó de Arnez é utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda (sem utilizar as pontas).

Balso pelo Seio

Serve para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho em uma corda.


TIPOS DE NÓS Nós de Ancoragem 1. Pinha Serve para dar peso ao cabo ou seja utilizar o próprio cabo para lançar e ancorar.

2. Azelha (simples) Serve para marcar um cabo pelo seio, ou também, utilizado na confecção de uma alça pelo seio.

3. Azelha (dupla) A mesma finalidade da simples, sendo que, é feita pela volta do fiador.

4. Azelha pelo chicote simples Utilizado na confecção de uma alça, sendo que, pela extremidade do cabo geralmente usado em local onde não é possível fazê-lo pelo seio.


5. Azelha pelo chicote dupla Utilizado na confecção de uma alça, sendo que, pela extremidade do cabo; Geralmente usado em local onde não é possível fazê-lo pelo seio.

6. Volta do fiel Serve para prender um cabo, muito usado para fixação.

7. Volta do fiel pelo seio Serve para prender o cabo através da laçada.

8. Boca de lobo. Serve de amarração provisória, para amarrar qualquer cabo pelo seio ou pelo chicote, a um ponto fixo ou a um olhal.

8.1. Boca de lobo pelo chicote.


9. Pata do gato. Tem a mesma finalidade da boca de lobo, sendo que seus dois seios são dobrados.

10. Constritor É um nó de fixação, podendo ser usado em superfícies roliças.

11. Fateixa É ideal para amarrar barcos, amarra com firmeza.

12. Volta da ribeira. Serve para prender um chicote a um mastro, árvore, ou barra, ficando mais apertado à medida que se ajusta.


13. Lais de guia. Para formar uma alça firme, que não aperte com tração. Em casos de socorro, útil para proteção individual.

14. Borboleta

15. Lais de guia de correr Formado primeiramente por um lais de guia sendo que o restante do chicote passa por dentro do mesmo, formando um nó próprio para correr.

16. Encapeladura (algema) É usado para formação de duas alças que corram, dando idéia de algema.

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Amarras Se a excursão for de uma noite, serão necessárias poucas pioneirias, mas se for de uma isso é preciso saber e fazer com certa perícia as principais amarras.

mostraremos como fazê-las:

1. Amarra Redonda: Serve para unir duas varas em paralelo ou ou oito voltas entre as varas, sem apertar muito o cabo. Arremate a amarra com três voltas entre as a que começastes. Para fazer a amarra do TRIPÉ, repita o mesmo processo, porém com três varas, giro, parando o tripé.

Paralela Redonda

- Começar e terminar com a volta do fiel


Amarra Quadrada:

Une duas varas ou troncos cruzados ortogonalmente. De a volta do fiel na vara vertical e abaixo da horizontal e uma –as com três voltas mantendo sempre o cabo bem apertado. Para terminar e dar reforço, dê três voltas entre as varas e termine com uma volta do fiel na vara horizontal. Esta amarra é a base da maioria das pioneirias, por ser versátil e de grande resistência a torção. Não é necessário dar mais que três ou quatro voltas as varas para ganhar maior tensão, com economia do cabo ou sisal.

- volta do fiel

- arremate

- tensionar

- nó direito


AMARRA DIAGONAL Une duas varas que se tocam de forma diagonal. Iniciando com a volta do ribeira entre as duas varas, na cruzada. Após, dê três voltas com o cabo no mesmo sentido da volta. Repita a operação dando agora as voltas no outro sentido da cruzada. Reforce-a com três voltas e termine com a volta do fiel.

Volta da ribeira

Primeiras voltas

Volta do fiel Volta cruzada



CHECK LIST: ARRUMANDO A MOCHILA

A relação de materiais e equipamentos a seguir, procura orientar “como” e “o que” levar numa atividade de campo. Lembre-se que um escoteiro tem de ser capaz de arrumar sozinho e carregar sua própria mochila, portanto observe sempre estes princípios básicos.

“QUANTO MENOS PESO MELHOR” “QUANTO MENOS VOLUME MELHOR”

Todo material deve ser MARCADO com seu nome, principalmente o uniforme. Acampamento não é desfile de moda. Leve roupas e tênis confortáveis e de preferência mais VELHOS. Coloque cada item num saco plástico, cuidando para que as roupas, toalhas e coisas macias fiquem no lado que estará em contato com suas costas e as coisas duras no fundo. Objetos que serão usados freqüentemente devem ser colocados na parte de cima (material de higiene, prato, caneca, etc.). Esta relação pode ser adaptada para mais ou menos dias, retirando-se ou acrescentando-se itens de vestuário.

VESTUÁRIO

O QUE LEVAR PARA UM ACAMPAMENTO DE 3 DIAS: EQUIPAMENTO

03 camisetas

01 mochila

03 cuecas

01 saco de dormir

01 conjunto de moletom

01 isolante térmico

02 shorts ou bermuda

01 lanterna com pilhas novas

01 calção de banho

01 garrafinha de água ou cantil

03 pares de meia

01 canivete (converse com seu chefe)

01 capa de chuva

01 caneta e bloquinho de papel

01 agasalho para frio

06 sacos plásticos para roupas sujas

01 tênis sobressalente

01 repelente contra insetos (não aerosol)

01 chinelo de borracha

01 protetor solar (não aerosol)

01 calça jeans

01 documento pessoal e a sua carteirinha da UEB, documento de convênio médico, remédio de uso continuo (entregar para a chefia)

01 poncho (opcional)

HIGIENE 01 cabide (de arame)

ALIMENTAÇÃO

04 pregadores de roupa

01 sacola de pano para os utensílios (embornal)

01 saboneteira com sabonete

01 prato de plástico ou alumínio (não descartável)

01 pasta dental e escova de dente

01 caneca de plástico ou alumínio (não descartável)

01 pente ou escova de cabelo

01 colher, garfo e faca (não descartável)

01 toalha de banho

01 pano de prato (enrolar os talheres)

01 toalha de rosto


O QUE É PROIBIDO LEVAR:

1- Vidros, louças ou qualquer outro tipo de material que ao quebrar possa provocar ferimentos. 2- Mini-games, brinquedos, walk-man, bichinho virtual, rádios ou qualquer outro tipo de bugiganga, pois não haverá tempo para uso. Aproveite a oportunidade do contato com a natureza fazendo coisas diferentes daquelas que podemos fazer na cidade. 3- Balas, chocolates, salgadinhos ou qualquer outro tipo de “contrabando”. Descontrolam a alimentação e causam distúrbios orgânicos, alem disto, podem gerar problemas de relacionamento ou algum desconforto entre os desbravadores, alem de atrair para barraca, formigas e outros visitantes indesejáveis. 4- Produtos em forma de aerossol tipo desodorante, repelente, protetor solar, etc.

Tão importante quanto saber o que levar, e saber também o que não levar. Desconfie sempre quando se perguntar: “Será que levo isso?”, geralmente a



COMO FAZER PEGADAS DE ANIMAIS


Demonstrar dois métodos de avaliar a altura de uma árvore, e a largura de um riacho.

Para medir a altura de uma árvore, não é preciso trepar até ao topo da árvore com uma fita métrica. Só são necessário 1 lápis ou régua e uma fita métrica grande, com alguns metros. Coloca-te em frente da árvore com o lápis (ou a régua) na mão, de braço esticado, de modo a que vejas o lápis e a árvore sobrepostos e que os dois apresentem o mesmo tamanho. Para tal, podes aproximar-te ou afastar-te para que os dois tenham o mesmo tamanho. Não te esqueças de apontar bem para o cimo e para a base do tronco da árvore. Após teres sobreposto o lápis à árvore, marca o sítio onde te encontras e mede a distância até à base da árvore. Essa será a altura aproximada da tua árvore.

Para medir a altura de uma árvore, não é preciso trepar até ao topo da árvore com uma fita métrica. Só é necessário 1 lápis, uma pessoa para ajudar e uma fita métrica grande, com alguns metros. Uma das pessoas põe-se à frente da árvore com o lápis na mão, de braço esticado, de modo a que veja o lápis e a árvore sobrepostos e que os dois apresentem o mesmo tamanho. A outra pessoa vai-se encostar ao tronco da árvore. De seguida, quem tiver o lápis na mão vai rodá-lo com firmeza nunca deslocando a base do lápis da base do tronco, como se fosse o ponteiro de um relógio, até que o lápis fique na horizontal, “deitado” no chão. Depois pede a quem se encontra encostado à árvore, para andar para o lado até chegar ao ponto que coincide com o bico do lápis. Quando isso acontecer, a pessoa pára de andar e marca a sua posição no chão. A seguir mede-se a distância desde o tronco até ao local marcado no chão e obténs a altura da tua árvore.

Medido a largura do rio Colocou-se no ponto P, em uma das margens do rio, em frente a uma árvore A que havia crescido bem rente à outra margem do rio. A partir do ponto P, em uma trajetória perpendicular ao segmento PA, deu seis passos e colocou uma estaca E no solo. Ainda na mesma trajetória e no mesmo sentido, deu mais quatro passos, marcando o ponto Q. A partir do ponto Q, deslocou-se na perpendicular ao segmento PQ para o ponto F, de modo que o ponto F, a estaca E e a árvore A ficassem perfeitamente alinhados. A distância entre os pontos Q e F corresponde a 6 (seis) passos. Como cada passo de Pedro mede 80 cm, a largura do rio, em metros, é de aproximadamente 7,20metros

AP/PE = QF/EQ

AP/6 = 6/4 => AP4 = 36 => AP = 36/4 => AP = 9 => 9 X 80cm = 7,20m



AMORA-DO-MATO Nome científico: Rubus urticaefolius Nomes populares: Amora-preta, amoravermelha, moranguinho, amora-brava, amora-silvestre, amora-do-campo Origem: Regiões Sudeste e Sul do Brasil Verificam-se três espécies no Brasil. A amora-do-mato é proveniente de um arbusto frágil, bastante ramificado, com os caules cobertos de espinhos, de até 2 m de altura, com espinhos nos ramos e nas folhas. Os frutos dão em forma de cachos que podem atingir até 20 cm de comprimento. De coloração esverdeada, passa de vermelho ao roxo-escuro durante a maturação. Ocorre abundantemente nas margens das estradas, podendo ser cultivada em terrenos férteis, não necessitando de adubação. A amora-do-mato é fruta conhecida em grande parte do Brasil, encontrada especialmente em pastos e beiras de estradas espalhada por todo o Sudeste e Centro-Oeste, de preferência nas áreas de maior altitude e temperaturas mais frias. Apesar de seu nome, a fruta, semelhante pela forma às verdadeiras amoras européias e norte-americanas, não tem parentesco com estas.


BANANA

Nome científico: Musa sapientum Origem: Ásia Planta com caule suculento e subterrâneo, cujo "falso" tronco é formado pelas bases superpostas das folhas, que são grandes, de coloração verde-clara e brilhantes. Possuem flores em cachos que surgem em séries a partir do chamado "coração" da bananeira. A banana vem se espalhando por todas as regiões tropicais e subtropicais do globo, sendo, nessas localidades, a fruta mais conhecida e cultivada. Antes da chegada dos europeus à América, ao que tudo indica, existiam algumas espécies de bananeiras nativas. Seus frutos, porém, não eram comidos crus, necessitando de preparo ou de cozimento prévio e não constituíam parte principal da dieta das populações existentes. Presume-se que, apenas a partir do século XV, a banana, seu cultivo e seus usos foram introduzidos no continente americano Quando não maduras, as bananas são, em geral, de cor verde. Seu sabor é adstringente e intragável: diz-se que quando a banana está verde ela "pega" na boca. Isto porque, antes de sua maturação, as bananas se compõem, basicamente, de amido e água. Tanto é assim que, com a maioria das bananas verdes, pode-se produzir farinha, que tem aplicações na alimentação, desde o preparo de mingaus até biscoitos. Em seu processo de amadurecimento, a maior parte do amido contido nas bananas transforma-se em açúcar, glicose e sacarose. E é por isso que, de maneira geral, a banana é uma das frutas mais doces entre todas as frutas.


GOIABA Nome científico: Psidium guajava Myrtaceae) Nomes populares: Guaiava, guaiaba A árvore, de 3 a 10 metros de altura, possui caule tortuoso, com casca escamosa e flores branco-esverdeadas. A goiabeira é uma das árvores mais familiares do Brasil, sendo encontrada em qualquer região, devido à facilidade com que suas sementes são dispersas por pássaros e pequenos animais.

JAMBOLÃO Nome científico: Eugenia jambolana Nomes populares: Jamelão, jalão, azeitona Origem: Índia O jambolão é uma árvore que pode chegar a até 10 metros de altura, com copa ampla e muito ramificada. Possui flores francas e frutos pequenos e arroxeados quando maduros. O fruto ainda possui uma semente

No Nordeste do país, essa planta adaptou-se tão bem que se tornou espécie subespontânea. A coloração

única e grande, quando comparada com o tamanho do fruto, envolta por uma polpa carnosa. Apesar de um pouco adstringente, tem um sabor agradável ao paladar. Na Índia, o jambolão, além de ser consumido in natura, é usado na confecção de doces e tortas.

arroxeada do fruto provoca manchas nas mãos, tecidos, calçamentos e pinturas de carros, tornando-o pouco indicado para preencher espaços públicos.


PITANGA

Nome científico: Eugenia pitanga Origem: Matas dos estados de Minas Gerais até o Rio Grande do Sul A pitangueira pode atingir até 10 m de altura com tronco irregular, muito ramificado, de coloração avermelhada e casca que pode desprender-se ocasionalmente. Suas folhas são ovais e avermelhadas quando jovens, e de coloração verde-intensa posteriormente. São brilhantes e apresentam aroma característico, quando maceradas. Possui flores brancas aromáticas e frutifica de outubro a janeiro.Pitanga é uma palavra proveniente da língua tupi, que quer dizer “vermelho-rubro”. E ela é, de fato, fruta vermelha, rubra, roxa e, às vezes, quase preta.


BELDROEGA Nome científico: Portulaca oleracea Nomes populares: Bredo, capanga, porcelana, salada-de-negro, verdoloca, berduega Origem: Europa PLANTA INVASORA DE TODAS AS CULTURAS. REPRODUZ-se através de sementes, folhas ou fragmentosdo caule. Nasce em qualquer solo e é resistente às mais extremas mudanças de ambiente. O caule e as folhas são crocantes e têm sabor agridoce. Na culinária, é usada quase na totalidade, com exceções das raízes. Utilizada na forma de saladas cruas, com limão, sal e azeite de oliva. Os talos e folhas, quando adicionados no preparo de sopas, caldos e ensopados, dão consistência cremosa. Também podem ser utilizados em sucos.











PURIFICAÇÃO DA ÁGUA a. As águas colhidas diretamente das chuvas ou cipós d'água não necessitam ser purificadas para o consumo. Entretanto, se for o caso, elas e as provenientes de igarapés ou de outras fontes poderão sofrer um dos vários processos de purificação que se seguem: 1) Pela fervura durante cinco minutos, no mínimo. 2) Pelo comprimido de Hipoclorito, na dose de um por cantil (um litro) aguardando-se 30 minutos para bebêla. 3) Pelo adicionamento de 8 a 10 gotas de tintura de iodo ou de 3 gotas de Hidrostéril em cantil (um litro), aguardando-se 30 minutos para o consumo. b. Servindo apenas para a filtração, poderão ser seguidos os seguintes processos: 1) Filtro de Areia - Em um recipiente perfurado na base, coloca-se a areia através da qual a água será filtrada. 2) Fazendo-se o líquido passar através de um coador improvisado com um pano qualquer, mesmo peças de roupas.

Conhecer três formas de encontrar água na floresta e demonstrar dois desses métodos. a) Partes Baixas do Terreno Será comum na selva cruzar-se com ravinas temporariamente secas, mas que poderão transformar-se, devido às chuvas, em leitos de igarapés ou igapós. Nestas ravinas poderá ser procurada a água em fossos cavados próximos aos tufos de vegetação viçosa. b) Vegetais 1) Cipó d'água - Parasita de uns 10 centímetros de diâmetro, cor marromarroxeada e casca lenhosa, estando pendurado entre a galharia e o solo, em grandes árvores. Bastará cortá-lo, primeiro em cima, ou onde mais alto se possa alcançar, e depois em baixo, de modo a ter no mínimo, l metro de cipó. Deixa-se que pela parte inferior escorra a água. Pela quantidade que fluir e pela facilidade com que o cipó é encontrado na selva, poder-se-á sempre estar suprido de água. 2) Bambus - Às vezes, poderá ser encontrada água no interior dos gomos do bambu, principalmente do velho e amarelado. Pelo barulho, ao ser sacudido, sabese da presença ou não de água e, para sua utilização, bastará fazer um furo junto à base dos nós. Na Selva Amazônica, os bambus somente são encontrados em locais que já foram ocupados pelo homem.

3) Coco - Produto de algumas palmeiras, onde no seu interior encontra-se água. Os meio-verdes serão os melhores e que maior quantidade de água apresentarão. Os coqueiros da Amazônia somente são encontrados em locais onde foram plantados pelo homem. 4) Buriti - Palmácea que vinga somente onde há água. A presença de um buritizal numa área será indicativa da presença também de água. Caso não haja igarapé próximo ao buritizal, basta cavar junto ao mesmo, que à pouca profundidade obter-se-á água. 5) Plantas Escamosas - Algumas plantas de folhas resistentes, que se sobrepõem como escamas, poderão conter apreciada quantidade de água das chuvas. Bastará eliminar possíveis impurezas, por meio de filtragem e purificação, e utilizá-la. 6) Umbaúba - Junto às suas raízes ou dentro de seus gomos, conforme a época do ano poderá ser encontrada pequena quantidade de água.


c. Destilador solar

Os físicos nos ajudaram a usar um método simples e prático de obter água e garantir a sobrevivência. Esta fantástica engenhoca pode extrair até um litro e meio de água pura em 24hs. O material necessário: 1 folha plástica fina de 2 metros quadrados; 1 pequeno recipiente para coleta d'água; 1 pedra pequena; 1 instrumento que auxilie no cavar;

1.Cave um buraco em forma de cilindro, com mais ou menos um metro de diâmetro e 50cms de profundidade;

2.No fundo, coloque uma lata, marmita, panela ou outro objeto capaz de reter a água; 3.Dentro do buraco, ponha alguns pedaços de madeira ou ramos verdes; 4.Cubra inteiramente o buraco com uma folha de plástico fina; 5.Use pedras para prender as bordas do plástico, para que ele não caia para dentro do buraco; 6.Com cuidado, ponha uma pedra menor no centro do plástico, formando um bico em direção ao fundo do buraco. Este bico deve ficar exatamente sobre o recipiente que está no fundo. Mas, atenção: a folha de plástico não pode tocar nas paredes laterais do buraco! 7.No final do dia, desmonte o aparelho, recolha a água e, em seguida, monte-o de novo; Lembre-se que só dará certo em lugares abertos na mata, onde haja sol durante grande parte do dia.

O PRINCÍPIO: O destilador utiliza das duas fontes mais ricas da natureza: o sol e o solo. O calor do sol provoca o aquecimento da umidade do solo que vai se condensar em gotículas na folha de plástico. Esta, devido à inclinação da pedra, irá cair no interior do recipiente. As folhas apenas auxiliarão em fornecer uma quantidade a mais de umidade. A água obtida é morna e de sabor seco, mas importante para a manutenção da sua vida.
































FONTE BIBLIOGRAFICA APOSTILA BOMBEIROS– NÓS E AMARRAS A PAIXÃO PELAS ORQUIDEAS– JOSÉ M.M SANTOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS E VENENOSOS AULA DE FUNGOS– RETIRADO DA INTERNET GUIA DE CAMPO DE COGUMELOS SILVESTRES ALIMENTOS REGIONAIS BRASILEIROS

GUIA DE AVES DA MATA ATLANTICA—WWF

ESTE MATERIAL PODERÁ SER COPIADO E DISTRIBUIDO LIVREMENTE.


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