Revista senna

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Sumario O Her贸i Brasileiro ................................................................... 3 A F1 antes e depois de Senna................................................... 4 O Tricampeonato..................................................................... 6 Grande Pr锚mio de San Marino................................................. 7 A linha de chegada................................................................... 8

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O Herói Brasileiro “O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentálo, outras - acho que estou entre elas - aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação.”

O legado de conquistas de Ayrton Senna elevou o nível do esporte a outro patamar. Após 20 anos, ainda há marcas a serem batidas pelos novos pilotos da Fórmula 1 e pesquisas atuais ainda apontam que o piloto e considerado o melhor de todos os tempos. Entre algumas marcas invejáveis estão as suas 41 vitórias na Fórmula 1, o terceiro piloto com o maior número em toda a história. As 65 poles conquistadas em 10 anos de carreira somente foram superadas no décimo-quinto a

“Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá. Ayrton Senna”

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A F1 antes e depois de Senna

Ayrton Senna fez uma temporada brilhante em sua estreia pela McLaren, uma parceria que durou seis temporadas. Foram oito vitórias, 13 poles, três melhores voltas, somando 90 pontos e um título mundial incontestável. É verdade que Alain Prost engrandeceu a disputa. Ambos chegaram ao Grande Prêmio do Japão com chances reais de vitória e, quando tudo parecia perdido para o piloto

Era grande a expectativa da estreia de Ayrton Senna pela McLaren, equipada com o mesmo motor Honda da Williams e da Lotus, mas com um conjunto que poderia, enfim, mantê-lo rápido por toda a prova. Nos treinos de classificação, o brasileiro não decepcionou e cravou a 17ª pole position da carreira, largando à frente de pilotos como Nigel Mansell (Williams), Alain Prost (McLaren), Gerhard Berger (Ferrari), Nelson Piquet (Lotus) e Michele Alboreto (Ferrari). Era a primeira pole position de Senna em território brasileiro. O Rio de Janeiro a equipe é que essa manobra era passível de punição – e os próprios codo lado esquerdo para os eiro retornou para a pista em sexto lugar, atrás de Prost, Berger, Piquet, Albo

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Quando estreou na categoria maior do automobilismo mundial, a Fórmula 1, Ayrton Senna carregava consigo um importante legado de vitórias de tantos outros pilotos brasileiros que que competiram nos anos anteriores como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet. Mas ele foi além: em 10 anos, foram três títulos, 41 vitórias, 80 subidas ao pódio e 65 poles em 161 Grandes Prêmios disputados. Marcas que o transformaram em um ídolo no Brasil e no mundo. Pilotou pela primeira vez um carro da categoria em 1983, quando testou a Williams FW07, campeã com Keke Rosberg. O teste deixou boa impressão, mas sua primeira equipe na categoria seria a Toleman, pela qual estreou em 1984. Mesmo com um carro abaixo dos principais nomes da Fórmula 1, Ayrton Senna fez bonito, conquistando pódios importantes

e impressionando a todos com a sua performance em Monte Carlo, quando só não venceu por determinação da direção de prova, que encerrou a corrida uma volta antes de sua ultrapassagem sobre Alain Prost.

seguintes, os dois duelariam novamente pelo título, tendo Alain Prost vencido em 1989, após a desclassificação de Ayrton Senna, e o brasileiro em 1990, após chocar-se com o francês na primeira volta do Grande Prêmio do Japão.

Entre 1985 e 1987, Ayrton Senna pilotou a lendária Lotus, que já havia dado títulos para pilotos brasileiros. Com ela, conquistou as suas primeiras vitórias na categoria – venceu seis vezes no período – e cravou diversas poles. Chegava a hora de lutar pelo campeonato.

Outros grandes rivais engrandeceram as vitórias de Ayrton Senna: Nigel Mansell foi um adversário duro, principalmente quando sua Williams já se mostrava superior às McLaren de 1991. O brasileiro, no entanto, conseguiu o título daquele ano no braço – o terceiro de sua carreira.

E o primeiro título aconteceu já em 1988, ano de sua estreia pela McLaren, marcada pela intensa rivalidade com Alain Prost, seu companheiro de equipe. O que poderia ser uma parceria foi, na realidade, uma dos maiores embates esportivos que o mundo já assistiu: dois grandes pilotos que lutavam curva a curva e corrida a corrida pelas vitórias. Nos anos 5

Ayrton Senna permaneceu na McLaren até 1993. Com ela, conquistou 35 vitórias em seis anos, incluindo o seu último triunfo, o Grande Prêmio da Austrália de 1993.


O Tricampeonato Os dois tinham estilos muito diferentes: Prost, apelidado de “O Professor”, era calmo e analítico, tendo como estratégia a consistência na busca pelo campeonato, em que fazer pontos e não arriscar muito poderia valer mais do que uma briga malsucedida por posições. Já Ayrton Senna era mais impulsivo e corria sempre em busca das vitórias. Com o chassi e motor do MP4/4 e dois pilotos excelentes, a disputa pelo campeonato de 1988 foi dominada por Ayrton Senna e Alain Prost. Dos 16 Grandes Prêmios disputados durante o ano, 15 foram vencidos pelos pilotos da McLaren. E a decisão do titulo ocorreu apenas na penúltima corrida, em Suzuka. Todo o circo da Fórmula 1 estava ansioso para aquela corrida, mas quando acenderam as luzes verdes, a expectativa se transformou

em choque: o motor de Ayrton Senna apagou. Seu braço se levantava para alertar aqueles atrás dele, enquanto tentava dar a partida no motor, que então morreu de novo. Caindo de 1º para 14º na primeira curva, Ayrton Senna, focado como nunca antes e com uma fúria o empurrando, ultrapassou seis carros na primeira volta. Mais duas posições foram conquistadas na volta seguinte. Ayrton Senna ultrapassou Thierry Boutsen na terceira volta, Michele Alboreto na quarta e então foi à caça da Ferrari de Gerhard Berger. Mesmo com a liderança de Alain Prost aumentando durante algum tempo, já que ele tinha pista livre à frente, Ayrton Senna o alcançou na 27ª volta, ultrapassando-o na descida para a curva 1, quando Prost aparentemente errou uma marcha. Defender-se foi em vão, já que estava claro que aquele seria o dia

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do brasileiro. Ayrton Senna agora tinha a liderança, mas ainda restavam 23 voltas — quase metade da prova. Uma chuva fina caiu a cinco voltas do final, tornando a pista traiçoeira ao extremo. Equilibrando as necessidades de se manter à frente e de permanecer na pista, Ayrton Senna finalmente pôde celebrar a vitória ao completar a 51a volta, dando socos no ar e gritando de forma enlouquecida: “Conseguimos! Conseguimos!” para seu engenheiro, Steve Nichols. Sua empolgação frenética, vista raríssimas vezes em outros pilotos, ao vencer tanto a corrida quanto o título mundial, também liberava a tensão de sua longa batalha com Prost na pista e na equipe. Ayrton Senna tornou sua maior ambição de vida real logo na primeira oportunidade em uma equipe de ponta, e posteriormente chegou a


Grande Prêmio de San Marino

Como em todas as corridas da temporada até ali, Ayrton Senna largaria na pole position, ao lado de Michael Schumacher (Benetton). Mas não havia um clima de comemoração. Na manhã, durante o habitual briefing dos pilotos, o brasileiro fez duras críticas à pista. Estava contrariado com a ausência de Rubinho Barrichello na corrida, causada pelo forte acidente de sexta-feira, e ainda chocado com a tragédia que matou o austríaco Roland Ratzenberger (Simtek), nos treinos do sábado. Ayrton Senna largou bem, assumiu a ponta e livrou boa vantagem em relação a Michael Schumacher. Na sétima volta, a direção de sua Williams não obedeceu ao seu comando e foi direto contra o muro da curva Tamburello. Com o

impacto do carro no muro, a barra de suspensão voou e bateu diretamente no cabeça do piloto. Ayrton foi socorrido pelos paramédicos e levado de helicóptero até o Hospital de Imola. Infelizmente o ferimento na cabeça era muito profundo e Ayrton Senna faleceu naquela tarde. A corrida foi interrompida e reiniciada com 51 voltas. Venceu Michael Schumacher, seguido de Nicola Larini (Ferrari) e Mika Hakkinen (McLaren). impacto do carro no muro, a barra de suspensão voou e bateu diretamente no cabeça do piloto. Ayrton foi socorrido pelos paramédicos e levado de helicóptero até o Hospital de Imola. Infelizmente o ferimento na cabeça era muito profundo e Ayrton Senna faleceu naquela tarde. A corrida foi interrompida e reiniciada com 51 voltas. Venceu Michael Schumach7

er, seguido de Nicola Larini (Ferrari) e Mika Hakkinen (McLaren).A corrida foi interrompida e reiniciada com 51 voltas. Venceu Michael Schumacher, seguido de Nicola Larini (Ferrari) e Mika Hakkinen (McLaren). impacto do carro no muro, a barra de suspensão voou e bateu diretamente no cabeça do piloto. Ayrton foi socorrido pelos paramédicos e levado de helicóptero até o Hospital de Imola. Infelizmente o ferimento na cabeça era muito profundo e Ayrton Senna faleceu naquela tarde. A corrida foi interrompida e reiniciada com 51 voltas. Venceu Michael Schumacher, seguido de Nicola Larini (Ferrari) e Mika Hakkinen (McLaren). impacto do carro no muro, a barra de suspensão voou e bateu diretamente no cabeça do piloto. Ayrton foi socorrido pelos paramédicos e levado de helicóptero até o Hospital de Imola. Infelizmente o feri


A linha de chegada

Como em todas as corridas da temporada até ali, Ayrton Senna largaria na pole position, ao lado de Michael Schumacher (Benetton). Mas não havia um clima de comemoração. Na manhã, durante o habitual briefing dos pilotos, o brasileiro fez duras críticas à pista. Estava contrariado com a ausência de Rubinho Barrichello na corrida, causada pelo forte acidente de sexta-feira, e ainda chocado com a tragédia que matou o austríaco Roland Ratzenberger (Simtek), nos treinos do sábado. Ayrton Senna largou bem, assumiu a ponta e livrou boa vantagem em relação a Michael Schumacher. Na sétima volta, a direção de sua Williams não obe 8


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