Ideologia de Gênero

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Por que a Ideologia de Gênero deve ser rejeitada 1) Família: alvo de uma Revolução Cultural A criação de um “homem novo” foi almejada pelas ideologias marxista e nazista, no século passado. Uma nova tentativa da Revolução Cultural renasce agora sob a nefasta Ideologia de Gênero, que visa modificar nossa concepção sobre homem e mulher, não pela violência das armas, mas através de uma guerra cultural, cujos tanques visam esmagar a instituição familiar. Nas últimas décadas, a sociedade tornou-se vítima de uma revolução sexual promovida por uma aliança de poderosas organizações, forças políticas e meios de comunicação, a qual atenta contra a própria existência da família como célula básica da sociedade. Para tal, os militantes da Ideologia de Gênero tentam implantar no ensino básico suas teorias para deformar desde a mais tenra infância a cabeça de nossos filhos e netos.

2) Ideologia de Gênero, feminismo, movimento homossexual e Transsexualidade Segundo essa teoria, o sexo de uma pessoa não seria determinado pelo seu componente biológico e genético, mas sim pelo modo como ela se considera a si mesma. Nós nasceríamos sem sexualidade psicológica definida. A diferenciação sexual do corpo seria apenas um acidente anatômico que “convencionalmente” é tido como masculino ou feminino. Ou seja, nossa “suposta” identidade sexual é, para tal teoria, uma mera imposição do ambiente em que fomos educados. O conceito ‘papel sexual’ foi introduzido pelo psiquiatra americano, John Money, em 1955, para distinguir a identidade sexual biológica do papel social que o indivíduo escolheu representar. Duas correntes desenvolveram essa terminologia: a corrente feminista e a corrente homossexual. Através dessa teoria pretende-se desconstruir a identidade masculina e feminina.

A feminista Simone Beauvoir afirmava que ninguém nasce mulher, mas se torna mulher; e que o objetivo final do movimento feminista não consiste na eliminação dos privilégios da “classe” opressora — a “classe” masculina —, mas da própria diferenciação entre os sexos. Tal ideologia ajudou enormemente o progresso do movimento homossexual, que tende a “normalizar” a pretensa mudança de sexos. Pois se o “gênero sexual” é fruto de uma “escolha”, de “orientação” assumida por uma pessoa, então por que não adaptar o próprio corpo para assemelhá-lo à do sexo escolhido?

3) Ideologia contraria a natureza humana “É impossível fisiologicamente mudar o sexo de uma pessoa, uma vez que o sexo de cada um está codificado em seus genes—XX para a mulher, XY para o homem”, explicam os cientistas Richard P. Fitzgibbons, M.D., Philip M. Sutton, Ph.D., e Dale O’Leary em documentado estudo. “A cirurgia pode somente criar uma aparência do outro sexo”, pois a identidade sexual “está escrita em cada célula do corpo e pode ser determinada por meio do teste do DNA, não podendo ser mudada”. [The Psychopathology of “Sex Reassignment” Surgery Assessing Its Medical, Psychological, and Ethical Appropriateness, The National Catholic Bioethics Center]

4) Ideologia contraria a Lei divina A impossibilidade de mudar o sexo com que se nasceu não contraria somente a realidade biológica; ela vai, sobretudo, contra a vontade de Deus. Ninguém nasce homem ou mulher por mero acaso, mas em virtude dos inescrutáveis desígnios da Divina Providência, conforme o texto do profeta Jeremias (Jer. 1:5): “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia”. Ir contra os desígnios divinos é um ato de revolta contra o Criador: “Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai, disse Ele, e multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a” (Gen. 1:27-28). Assim, em relação a pessoas afligidas por problemas de confusão em relação ao próprio sexo, a caridade cristã impõe que se as ajude, com respeito e compaixão, não para aumentar-lhes a confusão em que se encontram, ou


dar-lhes uma falsa solução cirúrgica, mas para auxiliá-las a sair da mesma. A caridade “se rejubila com a verdade” diz São Paulo (1 Cor. 13:6) e, portanto, a misericórdia nunca pode se contrapor à verdade, pois somente a verdade é que liberta (Jo 8:32).

5) “Transsexualidade” e suicídio O diário francês “Le Figaro” reconheceu, em sua edição de 31/1/2014, o fracasso da primeira tentativa de comprovação da Ideologia de Gênero, que culminou com o suicídio do jovem Bruce- Brenda-Davi (seus três nomes, como homem, mulher e homem!)

acontece hoje, por exemplo, na Alemanha, onde pais são presos por impedir seus filhos de assistir às aulas sobre o gênero! Sim, os que hoje defendem a agenda do movimento homossexual estão a serviço – conscientemente ou não - de uma nova religião de facto: Sua doutrina: a Ideologia de Gênero; Seu culto: a idolatria do igualitarismo mais radical e completo e da libertinagem mais desenfreada; Seus sacerdotes: líderes do movimento homossexual

As ideias do prof. John Money, que definiu o “gênero masculino ou feminino” como uma conduta sexual que escolhemos adotar, a despeito de nosso sexo de nascença, foi testada, em primeiro lugar, em Bruce, um menino canadense. Ele foi submetido a uma cirurgia de mudança de sexo e desde os oito meses (sic!) passou a se chamar Brenda. Doravante, uma menina, a “Brenda”, usava saias e brincava com bonecas. Na adolescência passou a ter uma conduta masculina, o que obrigou os pais a lhe contar a verdade. Cirurgicamente, ele voltou a ser homem, passou a chamar-se Davi — terceiro nome em sua existência — e se casou aos 24 anos. Entretanto, o trauma das mudanças de sexo causou um descompasso em sua vida, e ele suicidou-se.

Seus acólitos: a grande mídia em geral e setores do governo e – dói-nos dizê-lo – ativistas infiltrados até na Igreja Católica!

Segundo o diário irlandês Irish Times (2/12/2013), 78% de “transgêneros” pensaram em se suicidar e 44% tentaram-no pelo menos uma vez, revelou um estudo sobre saúde mental encomendado à “Transgender Equality Network” pela comunidade “trans” da Irlanda. Entre as causas das tendências suicidas apontadas pelo trabalho irlandês figura o “estresse extremo” ligado ao fato de o indivíduo ostentar um sexo que não é o natural.

Rejeitamos, de maneira ordeira e legal, mas firme, essa funesta iniciativa da agenda homossexual. Pois a vitória da Ideologia de Gênero significaria o incentivo de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição contra ela, a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos e a extinção da própria instituição familiar, célula básica da sociedade.

Sua “inquisição”: as várias leis de “anti-homofobia”, que ameaçam os mais pacíficos e ordeiros pais de família e religiosos. Sua “excomunhão”: o epíteto vago e terrível de “homofóbicos” lançado contra os que se opõem à Ideologia de Gênero. A essa “religião” falta um “catecismo”: para supri-lo, tenta-se impor o ensino da Ideologia de Gênero nas escolas fundamentais de todo o país.

6) A nova religião ateia e a perseguição religiosa Sob pretexto de que vivemos em um Estado laico, a Ideologia de Gênero pode vir a se tornar o pior gênero de perseguição religiosa, pois trata-se de uma perversão compulsória das mentes, desde a mais tenra infância! E ai de quem se opuser! Será vítima da fúria dessa nova religião, como já

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