O rádio em Cachoeira
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Pesquisa (IBOPE), fundado em 13 de maio de 1942, foi fundamental neste período para o rádio, pois divulgava os números da audiência das emissoras, e os anunciantes investiam naquelas que tinham maior audiência. A partir de 1947, em busca da maior audiência, as emissoras começaram a investir, principalmente, nas programações esportivas e jornalísticas. Conforme Ortriwano (1998), a Rádio Panamericana, de São Paulo, foi a primeira a investir nesses segmentos, incluindo novidades nas transmissões esportivas e conseguindo liderar a audiência. Já na programação jornalística, o destaque ficou com O Repórter Esso, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que permaneceu no ar durante 27 anos, informando em primeira mão as principais notícias do Brasil e do mundo. Também se destacaram O Grande Jornal Falado Tupi, e o Matutino Tupi, ambos da Rádio Tupi de São Paulo, os quais encerraram suas atividades em 31 de janeiro de 1977. Com a chegada da televisão e das novas tecnologias, as emissoras de rádio precisaram modificar sua programação e se adaptar às novas tecnologias. As programações esportiva, política e musical ainda continuam sendo os carros-chefe das programações radiofônicas, que atualmente (2019), não estão situadas apenas nos velhos rádios à pilha, mas também na plataforma da internet e nos mais diversos aparelhos móveis e tecnológicos. Adaptações e atualidade A era de ouro do rádio terminou em 1950 com a chegada da televisão no Brasil. O novo meio de comunicação nada mais era do que uma extensão do conteúdo e programação do rádio, a diferença era a imagem, por isso, boa parte dos funcionários das emissoras de rádio foi aproveitada na TV. Assim como o rádio, a televisão, quando surgiu, não foi um produto acessível a todas as camadas sociais, devido ao alto custo