TCC_EDVIZIO ALMEIDA

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EDVIZIO ALMEIDA



MAIS

CASA DE CULTURA E ACOLHIMENTO LGBT+

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

2018.1

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE | ESCOLA DE ARQUITETURA E URBANISMO GRADUANDO: JOSÉ EDVIZIO DE ALMEIDA NETO ORIENTAÇÃO: MAURÍCIO CAMPBELL SUPERVISÃO: ANNA RACHEL BARACHO E JULIANELLI



Dedico esse trabalho a todas as pessoas, que como eu, em algum momento da vida, se sentiram (ou se sentem) desconfortáveis em suas peles. Ps. vocês não estão sozinhas. Ed.

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SUMÁRIO AGRADECIMENTOS ------------------------------------------------------------------------INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------AMOR ENTRE IGUAIS ATRAVÉS DOS TEMPOS -------------------------------------LINHA DO TEMPO --------------------------------------------------------------------------SOBRE CASAS DE ACOLHIMENTO -----------------------------------------------------PORQUE NITERÓI? -------------------------------------------------------------------------CONCEITUAÇÃO --------------------------------------------------------------------------LOCALIZAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------PRINCIPAIS VIZINHOS ----------------------------------------------------------------------CHEIOS E VAZIOS ---------------------------------------------------------------------------ESTUDO VIÁRIO -----------------------------------------------------------------------------REFERÊNCIAS PROJETUAIS ---------------------------------------------------------------IMPLANTAÇÃO / LEGISLAÇÃO -----------------------------------------------------------PROGRAMA DE NECESSIDADES ---------------------------------------------------------PARTIDO ARQUITETÔNICO ----------------------------------------------------------------EVOLUÇÃO FORMAL ----------------------------------------------------------------------PLANTAS BAIXAS E CORTES --------------------------------------------------------------FACAHADAS ----------------------------------------------------------------------------------PERSPECTIVAS EXTERNAS -------------------------------------------------------------------PERSPECTIVAS INTERNAS ------------------------------------------------------------------REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS --------------------------------------------------------------

9 13 15 18 20 23 25 28 30 31 33 34 38 43 44 48 50 59 71 77 88



AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer a essa força, que rege todas as energias e destinos e aqui vou nomear como Deus. Ele soube o que fazer e como fazer nos meus caminhos. Por mais que, muitas das vezes, fugisse completamente dos meus planos, minha vida ia se encaixando e me transformando nesse que sou hoje. Quero agradecer muito aos meus pais. Nossa vida nunca foi fácil, passamos por muitas coisas juntos, e eles sempre fazendo das “tripas-coração” para que eu pudesse estudar e mudar a minha realidade. Sempre me incentivando e me ajudando, da forma que, para eles, era possível. Sempre estiveram lá, sempre. Nas noites que virei na cozinha trabalhando, quando perto das 5h da manhã minha mãe vinha dizendo: “Vai dormir um pouquinho! Eu te chamo!”, mesmo eu não podendo tirar os olhos da tela do computador. Minha mãe aguentou firme todos os estresses, desânimos, agonias e descompassos que essa faculdade me causava. Às vezes, ela não sabia o que dizer, mas só de estar ali preparando algo para eu comer já era o suficiente. Eu não teria chegado até aqui sem eles. Quero agradecer ao professor, orientador e amigo Maurício Campbell, que topou encarar essa jornada comigo. Sempre solícito e com uma visão sempre complementar a minha, com críticas construtivas, muito assertivas e o mais importante: um apoio e incentivo que me levaram a lugares que talvez ele nem imagine. Esse tempo de troca foi muito importante para esse trabalho e para mim como pessoa e profissional. Outra amiga do corpo docente que não posso deixar de agradecer diretamente é a Luciana Nemer, que desde nossa experiência como professora – monitor, sempre esteve ali para qualquer coisa: seja para um trabalho profissional, acadêmico ou apenas um bailar na pista de dança. Ela sempre acreditou em mim, me dando conselhos que moldaram minha postura perante algumas situações - e muito detalhista e de bom gosto - me passou um pouco de seus valores e qualidades que levarei para a vida. Quero agradecer aos meus irmãos, Luiz e Tomáz, por me aturarem a cada dia estressado, por me ajudarem com tarefas domésticas que eu deveria estar fazendo, por me distraírem em momentos tensos. Obrigado por serem meus irmãos, na camada mais profunda do significado da palavra.


Quero agradecer aos meus amigos, que estiveram ao meu lado nesses últimos anos, ouvindo minhas reclamações com a faculdade, entendendo que às vezes eu não podia estar presente porque tinha projeto para fazer ou porque estava esgotado. Que serviram de terapeutas nos momentos de desencontro com alguns pontos do curso, e que ficavam me zoando por conta das poucas horas de sono, me chamando de zumbi ou vampiro. Mas, meus amigos, estudar arquitetura é isso mesmo: noites e noites viradas e quase zero vida social. À supervisora desse TCC, Anna Rachel, muito obrigado! Sempre muito simpática e solícita. Conseguiu administrar todos os formandos com muita qualidade e comunicação. A cada encontro nosso eu saía animado e com ideias renovadas. Preciso agradecer à CAPES, que no governo Dilma, me proporcionou realizar o sonho de estudar fora. Intercâmbio que talvez eu não conseguisse fazer por conta própria. Nesse período pude colocar as ideias no lugar e me encontrar não só como cidadão do Brasil, mas também do mundo. Foi uma fonte de inspiração que aprendi a beber e que levarei comigo para sempre. Sou muito grato pela oportunidade. Quero agradecer aos meus tios, irmãos da Mãe, que desde que eu era pequeno acreditavam no meu potencial e investiram seus tempos, e até mesmo dinheiro, para que eu pudesse seguir em frente estudando. Sempre muito atenciosos, solícitos, sempre estavam de braços abertos para me receber da forma que eu precisasse. “‘Tá precisando de alguma coisa?” “Não vai passar aperto calado não, heim?!” Significou muito para mim saber que podia contar com vocês, com esse amor familiar. Muito obrigado, Tio Adão, Tia Eva, Tia Ivaneide e Tio Ivan. Quero agradecer a minha segunda mãe: Tia Silvana. Que desde que era criança sempre foi um exemplo para mim. Pela pessoa que é, pela determinação, sensibilidade e inteligência. Ela sempre esteve do meu lado em horas difíceis e nos momentos de belas fotos. Mesmo estando longe se faz presente. Já me tirou de cada sufoco! Obrigado tia, por sempre acreditar em mim, se importar, pelos conselhos indiretos e sempre me amparar. Em geral quero agradecer a cada pessoa que passou na minha vida e que me ensinou algo, mesmo que indiretamente. Meus ex-chefes e pessoas com as quais trabalhei, que foram me ajudando a construir um estilo, me dando ferramentas para chegar na materialização de um projeto de arquitetura das mais diversas formas. As discussões com amigos de curso, sobre projetos na mesa do bar sempre eram as mais proveitosas. A arquitetura está diretamente ligada ao bem estar, e essa minha estrada está cheia dessas experiências que parecem não ter sido nada, mas significaram muito e me fizeram chegar até aqui.


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INTRODUÇÃO O presente projeto vem tomando forma dentro de mim há anos, sem que eu percebesse que ele estava ali. Durante muito tempo eu me coloquei em um lugar seguro, onde era completamente apático às questões de sexualidade e gênero. Deixava alguns comentários e piadinhas passarem batidos por mim. Para mim o preconceito nunca havia chegado diretamente. Engano meu, porque ele estava se materializando ali em um simples olhar de julgamento, de condenação. De 2016 para cá, movimentos dentro de mim começaram a querer fazer a diferença. Em concomitância, a representatividade LGBT+ começou a crescer. No entanto, quanto mais crescia, mais era alvo de ataques. São governantes, líderes religiosos, líderes religiosos governantes, conservadores, “gente de bem”, pessoas simpatizantes, pessoas que “não têm nada contra” “que até tem amigos gays”. Logo, estas pessoas começaram a propagar discursos de ódio, com mais fervor, favorecidos pela internet onde tudo acontece de forma mais veloz, e também mais velada. Enquanto isso, pessoas estavam sendo mortas por conta de suas orientações sexuais, por conta de suas identidades de gênero, pessoas sendo mortas por amar seus iguais. Vimos também vários casos de adolescentes sendo expulsos de suas casas, sofrendo violência psicológica, física e, portanto acabam sendo marginalizados. Em muitos destes casos a saída que as pessoas encontram é a prostituição e a vida da rua. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), instituição que levanta os casos de violência aos LGBTs do país, a cada 25 horas uma pessoa da sigla é morta no Brasil. Nós lideramos o ranking de assassinatos à pessoas LGBTs. Desde a manifestação Stonewall, em Nova York de 1969, ser gay tem sido um ato de resistência. O intuito das paradas e passeatas é o de unir para se proteger, além de mostrar presença, mostrar que pessoas LGBTs existem e mudar o cenário de preconceito que as assombra todos os dias. Dentro desse contexto, uma Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+, se faz necessária para a propagação de informação e geração de acolhimento em casos extremos. Um espaço no qual as pessoas, sendo gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, pansexuais, intersex, ou não, possam ser quem elas são de verdade, sem medo. A ala de cultura oferecerá um espaço aberto para exposições informativas, criativas e que expressem o nosso melhor, o mesmo espaço abrigará workshops profissionalizantes, debates e apresentações de coletivos. A ideia também é separar uma parte da casa para atendimento psicológico e social, uma pequena enfermaria para emergências, uma administração para coordenar todas as atividades, e a república de acolhimento, com quartos compartilhados, uma cozinha compartilhada, sala, banheiros. A casa que muitas dessas identidades buscam e não encontram. Com isso, através dessas trocas, a casa se amplia, saindo das paredes e construindo seus pilares nas pessoas.



O AMOR

IGUAIS DOS TEMPOS ENTRE ATRAVÉS

As relações humanas acontecem desde que o mundo é mundo, e temos vários graus de relacionamentos... O afeto e a empatia que temos por uma pessoa determinam nossas relações, nos fazer amá-la para a vida toda, e esse sentimento de amar, principalmente ao próximo, desencadeia uma série de outros bons sentimentos, de ações boas, é o principal “start” para o respeito. Ou o respeito e o começo para o amor? Fica aí essa questão. As relações são uma forma de troca, de aprendizado, como dizem a maioria das pessoas “procuramos pessoas para somar” - Ninguém gosta de viver sozinho. Nós, humanos, categorizamos mais claramente nossas relações – Será que deveríamos mesmo categorizar? – partindo do princípio que somos animais racionais, e essa racionalização das relações acabam tornando-as parte de um sistema. E dentro de um sistema de relações, temos o que é aceito ou não, seguindo as “regras” que criamos. E com isso eu deixo a pergunta: O que é certo ou errado no ato de relacionar-se? Na antiguidade, mais precisamente, em Atenas, os filósofos tinham no envolvimento afetivo com seus discípulos, uma ferramenta para a passagem de conhecimento, que era bem vista pela sociedade, e tais relações só ocorriam com a permissão dos pais do rapaz. Começa aqui o conceito de pederastia. Com o passar do tempo, em Roma, tais costumes começaram a ser mal vistos, uma vez que não era de bom tom um senhor estar em uma posição de passividade.


Com o sexo sendo considerado apenas para procriação, valor disseminado pela cultura judaica, o ato homossexual foi ganhando novas faces e com o advento do cristianismo, a relação entre dois homens ou mulheres é vista como um pecado. E com sua popularização, vários atos e medidas foram tomadas na Antiga Roma para acabar com esse “mal”. Mesmo assim ainda temos representantes da nobreza, personagens importantes da história, que se relacionavam com pessoas do mesmo sexo. Mais tarde, nasceu o Estado homofóbico. Surge na Idade Média, na qual a Igreja Católica determina o padrão de relação homem-mulher como ideal. E os homens que tinham relações com outros homens eram tidos como criminosos. O termo homossexual foi sacramentado em 1869, pelo médico Karoly Maria Benkert, quando escreve sobre as relações afetivo-sexuais entre pessoas do mesmo sexo. Mais tarde viria a tona o termo “homossexualismo”, entendendo esse tipo de relacionamento como uma patologia, considerando que o erotismo devia ser diretamente ligado à reprodução. No Brasil, o termo foi usado pela primeira vez por Viveiros de Castro, em 1984, em sua obra Atentados ao pudor: estudos sobre as aberrações do instincto sexual, reforçando o termo como patologia. Com o passar do tempo foram criadas várias formas de cura para a homossexualidade, a mais famosa das terapias de reversão era a Lobotomia que consiste em um procedimento cirúrgico no cérebro, que prometia fazer com que a pessoa perdesse tais comportamentos inadequados. Durante a Segunda Guerra Mundial foram criadas políticas de criminalização da homossexualidade, onde a população homossexual foi perseguida por nazistas e retida junto com presos políticos e de guerra, identificados por um triangulo rosa invertido. Mesmo depois da guerra e a liberação dos presos nos campos de concentração nazistas, os triângulos rosa continuaram presos por descumprirem o artigo da lei que condenava tal conduta. Após esse período as políticas e direitos homossexuais foram se estruturando na Europa e nos Estados Unidos, tendo como seu marco principal o ato de StoneWall. Ele ocorreu em Nova York, no dia 28 de junho de 1969, reivindicando a discriminalização da homossexualidade e o reconhecimento dos direitos homossexuais. Essa data fica marcada como o dia do Orgulho LGBT e mais tarde, em 1978 o artista Gilbert Baker cria a bandeira do Arco Íris, que virou o símbolo do movimento.


No Brasil, o movimento homossexual surge no final dos anos 70, mais precisamente em 1978, com a criação do grupo SOMOS, em São Paulo, se tornando referência para a criação de outros grupos. Mais tarde em 1985 a homossexualidade deixa de ser considerada doença no país, e quando se via um caminho para que as pessoas pudessem viver suas sexualidades, no final dos anos 80 a epidemia de AIDS derrubou tudo que vinha sendo construído, pois a população LGBT, principalmente os gays, foi tratada como vetores. Alguns diziam que a doença era o “Câncer Gay”. Em 1992 a OMS (Organização mundial de saúde) retira a homossexualidade do quadro de doenças mentais. E a partir daí a população LGBT vem conquistando mais voz e direitos igualitários, como o casamento e leis de inclusão. Nos últimos anos com a ajuda da internet, mais grupos de apoio foram sendo criados, dando mais voz ao movimento e disseminando mais conhecimento. Em junho de 2018 a Transexualidade foi retirada do quadro de transtornos mentais da OMS.

Two men kiss each other during a pro-gay demonstration in front of the Nossa Senhora da Paz church in Rio de Janeiro. August 03, 2003. HIGH RESOLUTION FILE REUTERS/ BRUNO DOMINGOS REUTERS BOOKS ON THE ROAD BOOK - RTR19NO


alguns marcos importantes

1954

Alan Turing, matemático britânico, comete suicídio devido a depressão causada pelo tratamento legalmente forçado contra sua assumida homossexualidade, uma terapia à base de estrogênio visando castração química, que tem como efeito colateral o desenvolvimento de seios.

LINHA DO TEMPO

O triângulo rosa é usado pela primeira vez nos campos de concentração nazistas.

Após a libertação dos presos dos campos de concentração pelas forças aliadas, os homossexuais lá internados não são libertados, mas obrigados a cumprir pena de acordo com as sentenças proferidas a partir do Parágrafo 175.

1945

1937

1830

Brasil descriminaliza a sodomia nas relações sexuais, inclusive entre homens. Todas as referências à sodomia foram removidas com a introdução do novo Código Penal do Império do Brasil, assinada por Dom Pedro.


Nos Estados Unidos, o estado de Wisconsin torna-se o primeiro do país para proibir discriminação contra homosexuais.

A associação brasileira de psicologia tira a homossexualidade do quadro de disturbios mentais

2018

1990

A OMS retira a transexualidade do quadro de transtornos mentais.

1985

1982

1969

Os clientes do bar Stonewall Inn, em Nova Iorque, envolvem-se em confrontos com a polícia, em resposta a actos de intimidação. Considerado ponto de partida do moderno movimento pelos direitos dos homossexuais.

A OMS retira a HOmossexualidade do quadro de doenças mentais.

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SOBRE

CASAS DE ACOLHIMENTO Hoje em dia, as casas de acolhimento visando atender à população LGBT+ são felizes realidades, e els não se restringem à sigla, prestam apoio à comunidades e bairros em que se instalam. Se tornam verdadeiros centros de cultura como cursos, rodas de conversas, palestras educativas, ações sociais e etc. No Rio de Janeiro temos um exemplo forte da CASA NEM, na Glória, que atende abriga cerca de 35 pessoas, e atendem cerca de 250 moradores de rua com refeições. Além de oferecer cursos preparatórios para o vestibular e ENEM. A partir desse, muitos outros vêm surgindo como a Casinha, que fica na Zona Norte do Estado. Em São Paulo temos o caso mais famoso e divulgado nas mídia, a CASA 1, fundada em 2015 tem o apoio de vários artistas e empresas que acreditam nos propósitos da casa. Começou atendendo um numero pequeno de pessoas e hoje abriga 20 jovens em situação de rua e tem um centro cultural próprio, separado da república de acolhimento que abriga as oficinas de arte, educação e capacitação. A maioria desses projetos é financiado por patrocinadores e colaboradores pequenos, através de campanhas de arrecadação em plataformas digitais, sempre começam abrigando um número pequeno de indivíduos e com o tempo vão aumentando a capacidade, sempre com as pessoas abrigadas participando da manutenção do projeto. Oferecendo cursos e oficinas oferecidas para todas as pessoas que quiserem, com voluntariado, oferecendo o espaço para que oficineiros ministrarem tais oficinas. Sempre agregando e nunca segregando!


Fachada da CASA1 - Foto de Divulgação LOGO CASA NEM (RJ) - Foto de Divulgação facebook LOGO CASA1 (SP) - Foto de Divulgação LOGO CASINHA (RJ) - Foto de Divulgação facebook

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LOGO GDN e CONSELHO LGBT-NITERÓI - Foto de Divulgação FOTO PARADA LGBT DE NITERÓI, NA PRAIA DE ICARAÍ EM 2017 - Foto de Divulgação


PORQUE

NITERÓI? Niterói é umas das únicas cidades do estado a ter um conselho LGBTQI+, e a articulação de grupos de diversidade em parceria com o poder público vem abrindo porta importantes para essa população, sendo referência para outras cidades. Um exemplo é o Grupo Diversidiade Niterói, que oferece todo um apoio para a população da sigla presente na região, não se limitando a cidade. Ajudou juntamente com o GTN (Grupo Transdiversidade Niterói) a elaborar um plano LGBT+, para a promoção da diversidade e cidadania LGBT. “O plano foi elaborado pela Coordenadoria de Direitos Difusos e Enfrentamento à Intolerância Religiosa (Codir), junto com as ONGs Grupo Diversidade Niterói (GDN) e o Grupo Transdiversidade Niterói (GTN). Ele prevê, entre outras coisas, capacitação contínua para agentes públicos sobre direitos humanos; prevenir e educar para o enfrentamento do preconceito, discriminação e violência contra a população LGBT; promover instrumentos de denúncia, coleta de dados e incentivo ao registro de boletim de ocorrências de toda e qualquer atitude de violência e discriminação contra à população LGBT; combater a lgbtfobia institucional; desenvolver programas que assegurem igualdade de oportunidades e de tratamento; promoção da cultura LGBT e a Assistência Social atender casais homossexuais.” ( A TRIBUNA - Plano LGBT de Niterói deve ser lançado em agosto 18/07/2017 - Acessado em 14/04/2018) Em 2016 o GDN foi considerado patrimônio imaterial da cidade, mas hoje existem vários outros grupos de apoio a causa LGBT que atuam na cidade, abrindo as frentes e conscientização e informação. Por esses motivos escolhi a Niterói como localização para abrigar o projeto da Casa de Cultura e Acolhimento.


LGBT Rights in education for kids - GLBT GOALS - Foto de Divulgação


CONCEITUAÇÃO O projeto se embasa, principalmente, nos conceitos de Autoconhecimento, Empoderamento e Pertencimento. Autoconhecimento: A finalidade é trazê-lo através de atendimentos jurídico e psicológico para a população LGBT+, além de todo o ambiente receptivo, com pessoas que vivem as mesmas questões. O ambiente e o coletivo ajudarão na construção do indivíduo, pois ele pode achar suas próprias respostas através das trocas de experiências em um espaço acolhedor. Pertencimento: Criando um ambiente aconchegante, onde receberemos pessoas que estão em situação de rua por motivos de homofobia e transfobia. Uma área intima com uma estrutura básica de residência, preconizando a coletividade, onde os espaços amplos e confortáveis, ligados à parte educacional e cultural, onde os acolhidos participam diretamente de todas as atividades da casa, incluindo a manutenção, gerando a sustentabilidade da instituição. Empoderamento: O empoderamento é a consequência dos outros dois conceitos, somando-se também aos espaços de exposições e workshops que teremos, daremos ferramentas para o indivíduo ganhar independência e autoconfiança.

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As pessoas precisam se sentir confortáveis em suas peles e acredito que a estrutura aparente em um projeto contribua para a permeabilidade, uma vez que esta mostra uma vulnerabilidade, assim como a população LGBT+, no momento em que vivemos, por apenas existirem. Porém a nossa vulnerabilidade representada pela edificação exposta, é transformada em algo positivo, convidativo, contribuindo para a construção do indivíduo que nela habitar. O uso de vidro combinado a essa estrutura, nos permite olhar através do prédio, uma permeabilidade que reforça o ponto de que não há nada a se esconder, estamos aqui abertos e claros de quem somos. O armário não nos pertence mais. Outro ponto externo a ser considerado é o escalonamento, gerando um ritmo nas fachadas, e facilitando a leitura do edifício para quem está no nível térreo. O projeto tem que acontecer no terreno inteiro, por isso criar ambientes confortáveis e funcionais tanto nos interiores quanto nos jardins é importante. O conforto onde possamos ter uma atmosfera de acolhimento é essencial, visto que atenderemos pessoas que sofreram algum tipo de abuso. Quero trazer a casa que essas pessoas nunca tiveram, ou tiveram a ilusão de ter e que foi tirada de suas vidas. Os ambientes serão inspirados nas cores das bandeiras dentro do movimento LGBT+, combinados com o concreto, o aço e a madeira. Dentro desse aspecto, é bom frisar que os pés direitos, a altura de piso ao teto, precisam ser confortáveis, alturas não tão altas, a ponto da pessoa se sentir pequena diante do espaço, nem tão baixas a ponto de gerar sufocamento. A escala humana como um norte para a criação desses ambientes. Outro ponto importante a ser tratado é a forma em ele se desenvolverá dentro de uma modulação com materiais econômicos falicitando arrecadação de fundos para a contrução de novos espaços. Aqui desenvolveremos uma proposta de ampliação, mostrando duas fases de obra, pensando na possibilidade de ampliação do projeto e do acolhimento. Além de facilitar a ampliação da edificação essa forma de projetar permite que possamos repetir o o modelo em qualquer outro sítio, mudando, se necessário, apenas as materialidades visando o conforto.

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LOCALIZAÇÃO

NITERÓI - RJ IMAGEM ORTOFOTO NITERÓI - CIVITAS - https://geo.niteroi.rj.gov.br/ - 2014


R. MAL. DEODORO S/N

CENTRO DE NITERÓI TERRENO

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TERMINAIS DE MODAIS, COMÉRCIOS E SERVIÇOS

PRINCIPAIS USOS VIZINHOS

IMAGEM ORTOFOTO NITERÓI - CIVITAS - https:// geo.niteroi.rj.gov.br/ - 2014


CHEIOS E VAZIOS URBANOS MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

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FRENTE ATUAL DO TERRENO

Imagem google stret view - Rua Marechal Deodoro sn - 2017


ESTUDO VIÁRIO

ARTERIAL COLETORA LOCAL

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REFERÊNCIAS PROJETUAIS MVRDV Barcode House Localização: Munich, Germany Ano: 2002-2005

Essa referência traz uma riqueza de materiais, de materiais e transparencias, casando um estilo industrial com um clima aconchegante de casa.



REFERÊNCIAS PROJETUAIS MVRDV HAUS AM HANG Localização: Stuttgart, Germany Ano: 2002-2005

Essa referência traz o uso de madeira, vidro, estrututura metálica e o escalonamento criando varandas. Além da transparência e a integração com o meio implantado.



IMPLANTAÇÃO LEGISLAÇÃO

O Terreno o tem 28,00m de frente, 32,15m do lado esquerdo, 34,40 de lado direito e 26,70m de fundo. Totalizando 909,00m² de área. AFASTAMENTO FRONTAL EXIGIDO: 3,00m AFASTAMENTO PROJETADO:3,00m AFASTAMENTO LAETRAL E DE FUNDOS: 2,50m AFASTAMENTOS PROJETADOS: 2,60m GABARITO MÁXIMO: 4 PAVIMENTOS GABARITO PROJETADO: 2 PAVIMENTOS TAXA DE PERMEABILIDADE: 50% TAXA DE OCUPAÇÃO: 70% EDIFÍCIO MISTO DE MÉDIO PORTE: 3 VAGAS DE ESTACIONAMENTO (REVERTIDAS EM VAGA PARA FOOD TRUCK.


ADMINISTRAÇÃO EDUCAÇÃO ACOLHIMENTO APOIO FLUXOS

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TÉRREO ADMINISTRAÇÃO EDUCAÇÃO ACOLHIMENTO APOIO


2º PAVTO. ADMINISTRAÇÃO EDUCAÇÃO ACOLHIMENTO APOIO

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PARTIDO ARQUITETÔNICO MODULAÇÃO A modulação foi pensada de forma que pudéssemos aproveitar um mesmo espaço projetado, definido pela estrutura, para diferentes funções e compartimentos para projetos de cunho social em que sua principal fonte de renda são doações. É preciso pensar em uma arquitetura adaptável, que possa ser de fácil reprodução, manutenção e custo baixo. Para tal, fizemos uma análise das metragens quadradas básicas para cada compartimento, - convenções que foram usadas durante anos - como o quarto que durante muito tempo tinha sua medida mínima de aproximadamente 9m². Juntando isso ao sistema de construção metálico por drywall, pensando em barras estruturais metálicas tubulares que têm seu comprimento padrão de 6m, estudamos um módulo construtivo de 3x6 m, 18m² que podem abrigar qualquer área de uma casa ou centro cultural. E a partir disso começamos os estudos e dimensionamento de cada ambiente. PERMEABILIDADE Permeabilidade é uma palavra muito utilizada para o entendimento de transmissão de fluídos em um plano horizontal, geralmente. Aqui, o conceito de permeabilidade se aplica no vertical, naquilo que os olhos conseguem ver. Veio da necessidade, principalmente, de termos um lugar convidativo e aberto, além de trazer a noção de transparência, leveza e conexão do externo com o interno, gerando uma maior integração entre os espaços, uma fluidez sensorial.


ÁREAS LIVRES As áreas livres estão diretamente ligadas com a permeabilidade, porque quando criamos espaços de permanência, sem barreiras, confortáveis e convidativos, permitimos que as pessoas circulem e que queiram explorar o território em que estão. Essas áreas precisam de uma boa conexão com a rua e a edificação. Para esse ponto do projeto pensamos em criar espaços de repouso e contemplação. Foi pensado deixar a parte da frente do terreno sem edificação, atribuindo um pátio de exposições e descanso. Na lateral direita, pra quem vê o terreno de frente, colocamos as vagas exigidas pela legislação, porém com um uso determinado para estacionamento de food trucks, ou pequenas carroças. Para quando tivermos eventos que se utilizem desse pátio frontal essa localização fica próxima à cozinha do projeto, dependendo da demanda e do evento que esteja ocorrendo, a mesma pode dar um apoio estratégico para a parte de alimentação da programação. Na parte de trás do terreno, a parte mais reclusa e protegida tem um jardim frutífero, com frutas típicas do Rio de Janeiro, com um estar feito de mobiliários de pallet. Na lateral esquerda, temos a parte de serviço, onde o fluxo é moderado, e temos localizados todos os compartimentos técnicos, acessado por um corredor que possui jardins verticais e arandelas.

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ESTRUTURA METÁLICA A estrutura metálica entra no projeto como uma alternativa de economia, velocidade e limpeza na construção. Todo projeto bem planejado e feito sob medida, chegando na obra só para montar, gera economia de tempo e dinheiro, e para o nosso projeto, economia é essencial. Foi considerada também a leveza dos materiais, e a facilidade de adaptação no caso de uma mudança ou ampliação da construção. Como estamos utilizando uma modulação aplicada à estrutura, o projeto pode ser adaptado e construído em container de forma tranquila, usando o mesmo desenho e disposição dos módulos, perdendo aproximadamente 15% da área construída total, que pode ser facilmente compensada na adição de mais um módulo. Com isso conseguimos uma tipologia que pode ser reproduzida em diferentes sistemas construtivos, considerando o terreno, matéria-prima característica do local onde for implantada e situação climática. DRYWALL As paredes de drywall caem como uma luva no nosso projeto, pois o seu uso nos garante uma redução do volume do material transportado e desperdício, uma alta produtividade, precisando de pouco profissionais no canteiro para sua montagem, flexibilidade de layout, para um prédio com possibilidade de mudar esse fator é primordial. A manutenção é rápida e fácil, a espessura das paredes é menor do que a de alvenaria convencional, o que aumenta as áreas úteis. E com os revestimentos certos, temos um aproveitamento confortável desse sistema construtivo. FASES DE OBRA As fases de obra entram como uma forma de crescimento controlado, de acordo com a arrecadação gerada, aqui preconizaremos as áreas de maior uso e necessidade, os quartos, banheiros e cozinha, em uma expansão esses serão os primeiros a serem contemplados.


CORES PLENAS DE FORMA PONTUAL As cores para o projeto são muito importantes, tendo em vista que é uma casa de cultura e acolhimento LGTB+, cuja sigla é representada pela bandeira do arco íris. Inicialmente a bandeira era presentada por 08 cores, hoje em dia são 06. Cada cor tem um significado específico para a cultura e interesses do movimento. VERMELHO – fogo, a vivacidade. LARANJA – cura, o poder de se reestabelecer. AMARELO – sol, a luz e claridade da vida. VERDE – natureza, e o amor pela vida. AZUL – artes e sensibilidade ROXO – espírito, e força de vontade. ESCALONAMENTO O escalonamento nos garante um ritmo de forma e fachada, na qual conseguimos criar várias conformações e terraços combinando a modulação, contemplando a maior parte dos gabaritos existentes da Rua Marechal Deodoro. Tendo a frente menor e aumentando o gabarito gradativamente consigo uma vista convidativa de quem está no nível térreo. SUSTENTABILIDADE EM TODOS OS SENTIDOS É muito importante para o projeto criar uma integração e um conforto aos ambientes, para que as pessoas que sejam acolhidas se sintam em casa, dividindo suas experiências e buscando uma construção coletiva de novas perspectivas e também criando conexões para a automanutenção, onde os moradores cuidem da casa, produzindo um sistema sustentável de ações. No que diz respeito à sustentabilidade ambiental, utilizaremos o reuso de água pluvial, captada através de telhados verdes nos terraços e calhas do telhado, que será direcionada para um reservatório de reuso para ser bombeada e utilizada nos jardins. MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

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EVOLUÇÃO FORMAL

BLOCO DE 3X3

ESCALONAMENTO

AMPLIAÇÕES 2ª FASE DE OBRAS


PRIMEIRO ARRANJO

TRANSPARÊNCIAS

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PLANTA BAIXA | TÉRREO - 1ª FASE

1 SALA MULTIUSO 2 MEDIATECA 3 HALL DE ENTRADA 4 COZINHA COLETIVA 5 SALA DE ESTAR 6 BAN. PCD 7 BAN. COLETIVO 8 QUARTOS 9 PÁTIO EXTERNO 10 JARDIM FRUTÍFERO 11 FOOD TRUCKS 12 ÁREA DE SERVIÇO 13 SALA DE SEGURANÇA 14 CASA DE MÁQUINAS 15 DEPÓSITO 16 LIXO

10 8 8 7

5

15 6 4

3 14 13

2

16

9 1

11


PLANTA BAIXA | 2º PAVTO. -1ª FASE

17 ESTUDOS 18 ATENDIMENTOS 19 ENFERMARIA 20 SALA DE REUNIÃO 21 ADMINISTRAÇÃO 22 VARANDAS 23 BARRILETE 24 TETO VERDE

24 22 19

18

20

16 21

24 22

23 17

22

24

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

51


PLANTA DE COBERTURA - 1ª FASE


CORTE AA -1ª FASE MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

53


PLANTA BAIXA | TÉRREO - 2ª FASE

1 SALA MULTIUSO 2 MEDIATECA 3 HALL DE ENTRADA 4 COZINHA COLETIVA 5 SALA DE ESTAR 6 BAN. PCD 7 BAN. COLETIVO 8 QUARTOS 9 PÁTIO EXTERNO 10 JARDIM FRUTÍFERO 11 FOOD TRUCKS 12 ÁREA DE SERVIÇO 13 SALA DE SEGURANÇA 14 CASA DE MÁQUINAS 15 DEPÓSITO 16 LIXO

10 8 8 7

5

15 6 4

3 14 13

2

16

9 1

11


PLANTA BAIXA | 2º PAVTO. -2ª FASE

17 ESTUDOS 18 ATENDIMENTOS 19 ENFERMARIA 20 SALA DE REUNIÃO 21 ADMINISTRAÇÃO 22 VARANDAS 23 BARRILETE 24 TETO VERDE

8 8 7

5 18

20

16 21

19

24 22

23 17

22

24

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

55


PLANTA DE COBERTURA - 2ª FASE


CORTE AA -2ª FASE MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

57


CORTE BB

- 02 Caixas D’águas com capacidade para 4mil L cada. 2/5 do consumo de 5 dias da MAIS.*320

- Reservatório inferior com capacidade para 16mil L; - Reservatório de captação de águas pluviais com capacidade de 4mil L.


FACHADAS 1ª FASE DE OBRAS

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

59



FRONTAL

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

61


LATERAL ESQUERDA


LATERAL DIREITA

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

63


POSTERIOR


FACHADAS 2ª FASE DE OBRAS

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

65



FRONTAL

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

67


LATERAL ESQUERDA


LATERAL DIREITA

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

69


POSTERIOR


PERSPECTIVAS EXTERNAS

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

71





MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

75



PERSPECTIVAS INTERNAS

MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

77


HALL DE ENTRADA


MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

79


SALA MULTIUSO


COZINHA COLETIVA MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

81


SALA DE ESTAR


MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

83


BANHEIRO


QUARTO MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

85


MEDIATECA


MAIS - Casa de Cultura e Acolhimento LGBT+ Edvizio Almeida

2018.1 eau.uff

87


REFERÊNCIAS LIVROS - WHEN WE RISE: MY LIFE IN THE MOVEMENT - CLEVE JONES (2016) - ETNO-HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE NA AMÉRICA LATINA - MOTT, LUIZ (1994) - HOMOSSEXUALIDADE: UMA HISTÓRIA - SPENCER. COLIN (1999) - BORN TO BE GAY: A HISTÓRIA DA HOMOSSEXUALIDADE – NAPHY, WILLIAM (2004) - RECONSTRUINDO AS MURALHAS DE SODOMA: HOMOSSEXUALIDADE NO MUNDO - PINTO, MATHEUS RODRIGUES (2015) LINKS ACESSADOS - https://maniadehistoria.wordpress.com/historia-da-homossexualidade/ -http://sexoemocoes.com.br/home/41-artigos-rapidos/97-um-breve-olhar-historico-sobre-a-homossexualidade- https://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/historiahomossexualidade.htm - https://odia.ig.com.br/_conteudo/niteroi/2014-09-13/relatorio-aponta-que-27-dos-casos-de-homofobia-tem-violencia.html



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