Revista dikamba 3

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SANEAMENTO E SAÚDE NECESSIDADE OU DESAFIO ?

VINHOS NOVAS ROTAS DE SUCESSO

EDUCAÇÃO OS VENENOS QUE NOS PARALISAM...

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA • Nº 03 • ANO I • OUTUBRO 2013

REVISTA DA CÂMARA DE COMÉRCIO ANGOLA+BRASIL

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CÂMARA DE COMÉRCIO ANGOLA • BRASIL Serviços Oferecidos: • • • • • • •

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Editorial

Tecnologia... Você está pronto? Tem certeza? A recente virada de século solidificou uma ferramenta que até então era olhada com certa desconfiança: a internet. Se olharmos na prática, a jovem adolescente domina, escraviza, cria dependência mas é sem dúvida uma fonte inesgotável de negócios. Com a evolução dos aparelhos celulares do tipo smartphone, nossa adolescente se tornou mais poderosa, sedutora e abre novas frentes de comunicação, entretenimento, negócios e, porquê não dizer, solidão. Além disso, ela criou novos vilões e entre eles, dois se destacam: vírus e segurança de dados. Daí, a nossa pergunta: - Você está pronto? Ou melhor, sua empresa está pronta? A segurança de dados ganhou manchetes no mundo inteiro, graças as denúncias feitas por Edward Snowen, ex-técnico da agência de segurança norte-americana e isso mostra a fragilidade ou a falta de política de segurança nacional e empresarial. Percebe-se ainda que o mundo dos negócios engatinha no uso das possibilidades da internet- quem tira ótimo proveito de todas as ferramentas oferecidas são os jovens - talvez por terem a mesma idade ou, no máximo, um pouco mais velhos que ela. Ainda dentro do assunto, recentemente estive com um novo cliente e ele solicitou a atualização do site de sua empresa. O negócio não foi concretizado pelos motivos de sempre:

Expediente Presidente CCABr: Eduardo A. Ferreira eduardo.arantes@angolabrasil.org.br Diretoria: Eladio Toledo, João C. Pestana Ramos, Neander Souza, Rogerio M. Matos, Manuel da Conceição Paim. Revista Dikamba Publicação Câmera de Comércio Angola•Brasil. Nº 2 - Ano I - Julho 2013 Diretor Executivo: Eduardo A. Ferreira Editor Chefe: Eduardo Engelmann engelmann@angolabrasil.org.br MTB 65.852 Diretor Comercial: Eladio Toledo eladio@angolabrasil.org.br Produção Gráfica: Agência Angola • Brasil - www.angolabr.com Tiragem: 10.000 exemplares Diagramação e Capa: Renato Ballico Foto Capa: Fotomontagem Correspondentes Angola: Nelo Paim

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Valor do Investimento Gosto pessoal Desconhecimento das possibilidades de interação

Valor do Investimento - Com a facilidade de aproveitamento de templates gratuitos e até mesmo de provedores que fornecem a estrutura básica dos sites, os valores de referência para se desenvolver um site ficaram menores, mas você empresário quer o que? Um site igual a tantos outros já publicados, ou um especial, com a cara da sua empresa? Gosto Pessoal - As empresas de pequeno e médio porte, que normalmente não tem estrutura de marketing, acabam exigindo por uma questão pessoal ou por influência de terceiros, a forma de um logotipo, por exemplo, ou o layout de um site. Quando um designer cria uma peça de comunicação, ele pensa em traduzir na forma, aquilo que a empresa representa, ou seja, sua identidade, e ele foca nos clientes, no público alvo, afinal, é com eles que a marca tem que conversar. Desconhecimento das possibilidades de interação - Hoje o marketing se tornou mais eficiente com a utilização das mídias Website, Blogs, Facebook, Google +, Twitter entre outras e, tudo isso, também está disponível nos aparelhos smartphone. E como fazer uso dessas mídias? Nessa edição você conhecerá um pouco sobre os assuntos citados acima.

Eduardo Engelmann Editor Chefe 1


Bem-vindo à Global Freight Brasil Desde sua criação, a Global Freight Brasil se posiciona como uma Bem-vindo à Global Freight Brasil operadora de precisão e rapidez, levando cada necessidade específica de seus clientes a sério. Desde sua criação, a Global Freight Brasil se posiciona como uma O grande número de parceiros possuímos ao redor doespecíglobo, operadora de precisão e rapidez,que levando cada necessidade além fornecer acesso a novos mercados e oportunidades, propifica dedeseus clientes a sério. cia agilidade e soluções personalizadas a nossos clientes. junto ao O grande número redorgarantimos do globo, compromisso mútuodeaoparceiros longo deque todopossuímos o processo,aoassim além de fornecer a novos mercadossempre e oportunidades, propia viabilização de acesso soluções em logística, com objetivo de cia agilidade e soluções personalizadas a nossos clientes. junto atender suas mais altas expectativas. Temos consciência de queaoo compromisso mútuo de todo o processo, assim sucesso de cada um ao doslongo processos é fundamental tantogarantimos para você aquanto viabilização de soluções em logística, sempre com objetivo de para nós, e esse é o mote da nossa dedicação. atender suas mais altas expectativas. Temos consciência de que o sucesso de cada um dos processos é fundamental tanto para você quanto para nós, e esse é o mote da nossa dedicação.

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Missão Ser a primeira escolha como agente facilitador nos serviços de logística internacional pela qualidade, segurança e eficiência de

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nossas operações. Ser a primeira escolha como agente facilitador nos serviços de logística internacional pela qualidade, segurança e eficiência de Visão nossas operações. Atingir a excelência na prestação de serviços de logística integrada para nossos clientes e fornecedores, garantindo sua satisfação.

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Sumário

4 • Matéria de Capa Tecnologia da Informação & Marketing

10 • Educação Os Venenos que nos paralisam...

14 • Saneamento Básico e Saúde Necessidade ou Desafio?

15 • Mapas Brasil e Angola Conheça um pouco

20 • Vinhos Novas Rotas de Sucesso O Mundo Maravilhos dos Vinhos - Portugal

24 • Franquias Franquias Brasileiras: um valioso produtos de exportação

26 • Jurídica A Lei anticorrupção brasileira

28 • Gente História de Angolanos que escolheram o Brasil para morar

30 • Certificação A Importância do Selo de Certificação Empresarial da Câmara de Comércio Angola Brasil

32 • Internet Qual a importância de ter um bom site hoje em dia?

34 • Eventos Fotos da Feira FILDA 2013

37 • Tecnologia O que faz aplicativo mobile dar certo e outro não?

40 • Mídia Kit Dikamba 3


Matéria de Capa

Tecnologia da Informação & Marketing

Será que a gestão tecnológica da sua empresa está pronta para enfrentar os perigos e as armadilhas que a cercam?

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Não faz muito tempo (ou faz?) o termo TI era restrito a um lugar esquisito chamado CPD, onde pessoas também esquisitas ficavam cuidando de cartões perfurados para alimentar, consultar, editar e processar um tal de banco de dados. Com o lançamento do IBM-PC, em 12 de Agosto de 1981, criou-se a expectativa sobre o complemento PC - Personal Computer, ou seja, aquele ambiente restrito continuaria existindo, mas pessoas comuns também poderiam utilizar o computador e com uma grande vantagem: não importava como a coisa funcionava, desde que apresentasse resultados como textos, planilhas, relatórios de dados, etc.

Um pouco mais tarde surgiram os servidores baseados na arquitetura PC e os sistemas de redes já ofereciam segurança na troca de dados - enquanto isso, em 1990, era liberada para o mundo a Word Wide Web e ai, bem, ai a coisa ficou monstruosa e com possibilidades infinitas, embora, inicialmente, despertasse muita desconfiança. A questão não é a história, que tem sua importância, mas o presente e o futuro levando-nos a formular a pergunta: - Você está pronto?

Segurança de Dados Em recente relatório da Edelman (www.edelman.com.br/news/privacy-risk), seus analistas afirmam que: "As empresas estão despreparadas, quando o assunto é a segurança e a privacidade dos dados coletados diariamente. Essa é a conclusão do estudo global desenvolvido pela Edelman em parceria com o Ponenon Institute. Foram entrevistados mais de 6.400 executivos responsáveis pelo gerenciamento de dados em 29 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil.


Os resultados do Edelman Privacy Risk IndexSM deixam clara a fragilidade da gestão dos riscos financeiro e de reputação relativos ao vazamento ou uso indevido de informações pessoais. Além disso, mostra que as empresas não estão reagindo com rapidez suficiente ao deparar com problemas. Os dados coletados no Brasil mostram que o cenário local não é diferente." Esse assunto ganhou manchete em todas as mídias, depois que Edward Snowen, ex-técnico da agência de segurança norte-americana, confidenciou ao jornalista Glenn Greenwald sobre suas atividades na agência. Muitos governos chegaram a estremecer relações com os norte-americanos provocando uma crise diplomática que ainda não está bem resolvida. Outro aspecto que chama a atenção, é a falta de uma rotina de backups e também da manutenção de programas anti-virus. O que fazer quando o arquivo daquele contrato milionário for corrompido por um vírus? Ou ainda, se o HD ou o seu Servidor, por um acidente qualquer, deixar de funcionar e você perder o acesso a esses dados.

Como você irá recuperá-los? - Então... Como vai a segurança de dados da sua empresa? Você está pronto?

aplicativos A maioria das pequenas e médias empresas cuida de seus tramites cotidianos com o uso de planilhas eletrônicas confeccionadas, por exemplo, com a ferramenta Microsoft(R) Excel. Essas planilhas e respectivas informações são alimentadas, com todo respeito, por funcionários comuns. Voltamos a questão anterior: segurança. Quem garante que um funcionário revoltado ou insatisfeito não enviará essas informações para um concorrente? Uma planilha

aberta pode ter suas informações copiadas, coladas, enviadas por email ou simplesmente transferidas para um pen drive. E, graças a essa pequena ação de revolta, você perde uma concorrência por centavos. Para que os dados sejam preservados, são criados aplicativos que rodam em rede e com níveis hierárquicos de acesso, definidos pelo profissional administrador da rede. A hierarquia determina que tal funcionário poderá, por exemplo, apenas alimentar as informações, mas não poderá, por exemplo, copiar, imprimir ou executar uma outra função senão a alimentação dos dados. Muito bem, os dois itens citados acima envolvem algum investimento, mas há que se pensar que o investimento do seu trabalho é a alma da gestão do seu negócio. E o seu trabalho precisa ser confiável, comprometido e seguro. A sua empresa é fruto do seu trabalho e o seu trabalho é que faz a sua empresa. Segurança no seu negócio transmite credibilidade aos seus clientes. - Então... Como você cuida do dia a dia dos seus negócios? - Você está pronto? 5


Emails

Marketing

logotipo, Símbolo, logomarca

O email é mais antigo que a Internet - na verdade a criação do email é que possibilitou o surgimento da WWW. Hoje o email é essencial para a rotina das empresas e é sabido que o email, é a principal porta de entrada de ataques aos dados da sua empresa. De acordo com uma pesquisa efetuada pela Websense Security Labs temos como resultados principais que: • 90% dos emails indesejados contêm links da Web para spam ou websites maliciosos; • Apenas 1 em cada 4 produtos antivírus identificam campanhas de ataque comportas com Web e email; • Os criminosos cibernéticos usam notícias, compras e outros temas de destaque para disfarçar tão bem os emails com spam, que até mesmo destinatários mais conscientes não resitem ao apelo e acabam clicando no link oferecido. Isso nos faz retornar ao assunto inicial, segurança e também a nossa pergunta base: - Então... Como anda a política de envio, recebimento e segurança do servidor de email da sua empresa? Ou melhor... Você está pronto?

Vamos mudar um pouco nossa abordagem e comentar assuntos menos sinistros - vamos falar um pouco sobre a associação do marketing com as ferramentas de Ti. Não faz muito tempo, a maioria das empresas contratava uma agência de publicidade ou um designer gráfico para criar e produzir basicamente duas peças de comunicação visual: o logotipo e um folheto. Era básico, quase um clássico. Hoje esse trabalho ainda é executado, mas antes de contratar a agência ou o profissional, você, empresário, precisar estar consciente de que o uso do papel deve ser sua última opção. Hoje o planeta briga pela sustentabilidade, pelo verde e, cada impresso da sua empresa que é encontrada nas calçadas, nas ruas ou até mesmo na devida lata de lixo reciclável, é ponto negativo para sua empresa. Calma, não fique verde de raiva se a sua empresa ainda não aderiu a onda verde. Para embarcar na onda verde, comece a pensar nos benefícios que o seu site e outras mídias cibernéticas possam contribuir, para que você navegue com tranquilidade por essa onda.

O primeiro passo para a solidificação de uma empresa é a criação do seu logotipo, ponto. Mas você sabe o que é um logotipo? Muitos empresários ainda se confundem com as nomenclaturas da identidade visual da sua empresa então, se você pretende contratar uma agência ou um designer para criar ou redesenhar o seu logotipo saiba: Logotipo: Nome comercial ou fantasia de uma empresa de qualquer segmento grafado com uma tipografia consagrada ou exclusiva. Traduzindo: o logotipo é o nome da sua empresa. Por exemplo, sua empresa é denominada SBROBOWS Importação e Exportação Ltda. Para criar o logotipo, a primeira coisa que o designer pensa é no segmento e no respectivo público alvo. Quem precisa dos serviços da SBROBOWS? Como traduzir graficamente que a SBROBOWS trabalha com importação e exportação sem precisarmos escrever essas palavras? O primeiro passo é pensar na tipografia (que é parte integrante de um logoTIPO - letras) e isso deverá ser feito pensando em duas coisas: legibilidade e identificação imediata pelo público alvo. Mas, muitas vezes, depois que o

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SÍMBOLO

LOGOTIPO

LOGOMARCA

ESTRUTURA DA CONSTRUÇÃO DO SÍMBOLO designer pesquisa por áreas aduaneiras qual fonte expressa melhor o processo de importação e exportação ele esbarra com a opinião pessoal do seu cliente ou de terceiros: - Não gostei! Quero a fonte utilizada pela Microsoft!

Símbolo: O símbolo é uma ilus-

tração, imagem ou icone que representa a empresa e aquilo que ela faz. Mas isso não é uma regra. O símbolo deve ser pensado como a forma mais rápida e fácil de ser memorizado. Os símbolos de maior memorização da história da comunicação visual, de certa forma, não tem nenhuma associação com o respectivo segmento. Por exemplo, quando vemos um cavalo rampante lembramos da Ferrari; quando vemos um jacaré verde, lembramos da Lacoste; quando vemos dois peixes entrelaçados lembramos da Hering. Essas empresas optaram pela memorização de suas marcas e não exatamente aquilo que a empresa produz. Usar camisas com pele de jacaré não deve ser nada confortável.

O símbolo não é obrigatório. Muitas empresas valem-se apenas da tipografia e, entre marcas consagradas podemos citar: Brastemp, Coca-Cola, CNN, Fedex, Nokia, Mobil, Texaco e... Microsoft, entre milhares de outras.

Agora que sua empresa já possui um logotipo ou uma logomarca, que representa de forma coerente as atividades da sua empresa, vamos pensar em torná-la conhecida no mercado.

Logomarca: A logomarca é uma palavra criada por marketeiros. Significa a união entre o símbolo e o logotipo como por exemplo: Nike, Minolta, Pepsi, Carrefour, Adidas, Mercedes e tantas outras consagradas pelo mercado.

O site é a forma mais rápida e eficiente de expor sua empresa para o mercado. Mas antes de solicitar a criação e confecção do site, pense nas estratégias que você deseja utilizar para que ele se torne eficiente e, para isso, algumas dicas são fundamentais:

Logo: O logo é uma abreviação de logotipo ou logomarca. Muitas vezes o designer interpreta como logomarca e, quando apresenta as ideias, o cliente diz que queria apenas um logotipo. Então, o que você precisa: - Um logotipo? Um símbolo? Uma logomarca? Mas antes de responder, saiba que a sua logomarca é criada para ser memorizada pelos seus clientes e não para o seu gosto pessoal.

Sites

1. Identidade Visual - O design

deve seguir os mesmos principios da logomarca, ou seja, utilizar sempre que possível a mesma tipografia e as mesmas cores. As cores não precisam estar destacadas, podem ser inseridas sutilmente de forma que o internauta associe as cores do layout com as cores da logomarca. Design exclusivo é o diferencial.

Imagens ilustrativas. Todas as marcas possuem seus respectivos registros

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2. Textos - O maior pecado dos sites é

a quantidade de textos. É sabido que hoje as pessoas se dedicam menor tempo a leitura, a não ser que o conteúdo seja realmente muito interessante e ofereça algum tipo de solução. Procure trabalhar com textos resumidos e, se o texto for muito complexo e necessário como informação, utilize o recurso SAIBA MAIS... Dessa forma, a escolha pela leitura é do internauta. Ele irá acessar a página com todo o conteúdo. Se você tentar induzir o internauta a ler, assim que ele entrar na página e deparar-se com imensa quantidade de linhas de texto, é fatal: ele irá abandonar a página. Pense também que o excesso de texto apresenta o segredo do seu negócio. Um bom texto é aquele que induz o leitor a tomar uma decisão: entrar em contato com a sua empresa. E acredite se quiser, existem milhares de site que não tem o telefone da empresa. Não acredita? Faça uma pesquise e certifique-se você mesmo. E aqueles que inserem o telefone, colocam num lugar tão difícil de ser encontrado que o internauta acaba abandonando a navegação.

3. Imagens - É sabido e consagra-

do que imagens falam mais que palavras. Solicite ao designer que utilize imagens que traduzam o conteúdo que você deseja expor.

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Se for necessário, solicite a criação de infográficos, imagens que traduzem rapidamente uma informação.

4. Videos - Com o avanço da banda

larga na maioria dos países e com a redução das mensalidades, o uso do vídeo substitui de forma mais objetiva e criativa o uso dos textos. Mas não insira videos onde uma pessoa fica falando sem parar aquilo que dificilmente será memorizado. Um video chato é pior que um texto longo. Um bom video deve ter entre 2 e 4 minutos no máximo.

5. Misture tudo - Faça a integra-

ção dos 3 elementos mais fortes da comunicação. Mas para isso há que se ter criatividade e saber o momento exato da troca de mídia. E isso você conseguirá com um profissional de comunicação, um profissional, e não uma pessoa que conhece um pouco sobre o assunto ou é apenas um alquimista cibernético que gosta de fazer experiências as suas custas.

6. Fale Conosco - De que adian-

ta uma área Fale Conosco se a sua empresa não responde? Saiba atender e responder o mais rápido possível as questões dos seus clientes ou futuros clientes. O seu silêncio, é a sua sentença ao fracasso.


7. Segurança - Já comentamos sobre

isso, mas não nos custa nada reforçar esse item.

Outra mídias Clipping - No seu site pode ter uma área de pequenas notícias, mas observe que a maioria dos sites está abolindo esse recurso. Blog - A área de clipping está

sendo substituida por um Blog. Quem acessa um blog sabe que lá encontrará textos pertinentes ao segmento da sua empresa, mas lembre-se que os textos deverão ser compactos. Se for o caso, adicione um link para que o texto completar ou integral seja acessado direto na fonte. Outro recurso interessante é o video blog, ou seja, um blog com pouquissímo texto complementado por videos.

Youtube - Se os videos que você insere no seu video blog são criativos, as vezes engraçados ou com conteúdo significante, ele poderá se tornar um viral. Quando um video se torna viral, o retorno de marketing é simplesmente fantástico. Facebook - A ferramenta decisiva. Com o uso dessa rede social ou ainda do Google +, entre outras, você divulga novidades da sua empresa, do seu blog, do Youtube, enfim, o mundo

saberá o que sua empresa anda fazendo. Mas tenha consciência que as mídias sociais permitem comentários, permitem Curtir e, se aquilo que você publica for gerar críticas negativas, você estará, na linguagem poética, dando um tiro no pé.

Encontros - Empresas modernas e de pensamento liberal, sem deixar de ser profissional, tem promovido encontros entre profissionais dos seus respectivos segmentos. Os encontros podem ser num bar, clube, centro empresarial, enfim, o importante é se expor e ter contato físico com outras pessoas, outros profissionais. Deixar o mundo virtual e transformá-lo num ambiente social real é uma das estratégias de marketing mais eficientes nos dias de tanta concorrência. Nesses encontros os assuntos iniciam-se normalmente no lugar comum, o segmento da sua empresa mas, gradativamente, as conversas vão mudando de assunto e você toma ciência de que aquele fornecedor ou cliente exigente, não é aquilo que você imaginava, ele é apenas um profissional. E o melhor, num ambiente descontraído, você consegue extrair a verdadeira opinião das pessoas. Então, você está pronto?

Eduardo Engelmann Jornalista e Designer Gráfico 9


Educação

Os venenos que nos paralisam...

Certa vez, ao assistir a um programa de entrevistas, presenciei uma cena que me marcou... Era um dos grandes ícones da história do empreendedorismo e do mercado global, dizendo que abandonara os estudos na universidade para criar sua própria empresa e ainda relatou que, quando decidiu fazer isso, passou na sala de aula de seu melhor amigo e o convenceu a desistir do curso e ser seu sócio. Até aí, nada de tão anormal... se não estivéssemos falando de um aluno de uma universidade chamada Harvard, de nome Willian Henry Gates III, mundialmente conhecido como Bill Gates, o co-fundador da Microsoft, a multimilionária dona do Windows e muitos outros produtos. Fiquei pensando o que leva uma pessoa que entra em uma das mais renovadas universidades mundiais a 10

desistir de tudo e arriscar em uma empresa pequena, própria e sem recursos financeiros suficientes para alavancar um grande sucesso imediato... Bom, vamos apertar o pause e comentar uma outra história interessante, para depois juntar as duas... Em 12 de Junho de 2005, uma das turmas de formandos da universidade de Stanford, nos EUA foi agraciada pela maravilhosa palestra de um dos símbolos do empreendedorismo mundial, Steve Jobs, o fundador da Apple, tido como um dos grandes nomes da história, que falava para um grande público de jovens e professores. Ele frisava que, aquele momento estava sendo marcante para ele, pois, era o mais próximo que havia chegado de uma formatura, ou seja, Jobs assumia publicamente que nunca havia se formado em um curso universitário, pois,

havia abandonado a universidade para trabalhar em um projeto chamado Macintosh, o Mac, que gerou a Apple e explicava sua vida, de uma forma clara, poética e objetiva, surpreendendo e emocionando a todos. Quando terminei de assistir ao discurso pensei: “O que leva uma pessoa a desistir de um curso universitário para arriscar tudo em um projeto sem todas as condições e garantias que levam ao sucesso certo...???” Era a mesma pergunta que eu fazia sobre Bill Gates, sobre Silvio Santos, sobre o publicitário Washington Olivetto, sobre Carl e Todd, dois grandes campeões do basquete mundial, hoje empresários do esporte e sobre vários outros nomes, incluindo a mim mesmo... Muitas vezes, criamos cenários de crescimento que não são adequados à nossa realidade. Queremos viver a


vida de outras pessoas e seguir caminhos que dificultam nossa jornada, apenas por acharmos que temos que seguir as convenções naturais que o mercado e as pessoas nos impõe, e com isso, esquecemos de viver nossos sonhos, ilusões, perdemos nossas percepções e deixamos de ouvir aquela voz interior que nos move para grandes realizações. O mundo global é extremamente competitivo e não importa de onde você venha, onde você mora, qual cidade ou país você nasceu, pois, você sempre será cobrado por resultados, sejam eles quais forem. Você será julgado e avaliado por suas atitudes, seja fazendo algo, como deixando de fazer, sempre você será cobrado... O que mais vejo nas pessoas, principalmente em países que passam por uma fase de desenvolvimento, como Brasil, Angola, México, Índia, China e outros, é que os jovens deixam de fazer muitas coisas importantes para suas vidas, esperando por uma grande oportunidade, mas, deixando de se preparar para ela e quando esse grande dia chega e acredite, ele chega sim, essas pessoas não estão preparadas. Na verdade, nós perdemos muito tempo bom com coisas fúteis, desnecessárias. Deixamos de focar nossas energias no que realmente importa e com isso, entregamos resultados muito abaixo do normal, para depois ficarmos nos queixando que não temos chances ou que nossas condições não nos ajudam ou que nossos países são difíceis. Então, o que define o sucesso de pessoas como Bill Gates, Steve Jobs, entre tantos outros...??? Suas decisões... Simples assim... Quando Gates e Jobs decidiram abandonar seus cursos, em nenhum momento eles optaram por parar de evoluir, se desenvolver e capacitar-se para realizar seus sonhos. Ambos estudaram muito, lutaram muito e aprenderam com os erros e acertos, mas, nos dois casos, eles usaram de todos os re-

cursos intelectuais que tinham e buscaram cursos e referências que os levaram a atingir seus objetivos. Bill Gates fundou a Microsoft depois de ter estudado e testado mais de dez mil horas, fez cursos diversos, de direito a criatividade, de design a economia, ele estudou muito e nenhum desses cursos estava dentro dos muros da universidade e somente em 2010 ele veio a concluir seu curso universitário, quando já era o homem mais rico do mundo. Steve Jobs, tornou-se um dos grandes exemplos da “nova era da tecnologia”, criou uma das empresas mais valiosas do mercado e faleceu sem nunca ter tido um diploma universitário. Porém, quando tomou a decisão de abandonar o curso em que estava, na universidade de Reed College, tinha a certeza do que queria e foi atrás de realizar seus sonhos. Nesse período fez muitos cursos, principalmente, o folclórico, porém, verdadeiro e não menos importante curso de caligrafia, que lhe deu a sensibilidade de ver a

perfeição como tudo poderia ser feito, fato que foi marcante na história da Apple e esse princípio é aplicado até os dias atuais. Pessoas de sucesso sabem de algumas coisas, mesmo que involuntariamente, eles sabem o que precisa ser feito, sabem o que querem, sabem o quanto precisam estudar e focar suas energias e sabem que precisam de parcerias para concretizar seus objetivos. Agora, responda para si mesmo... 1. Você faz o que é certo e preciso? 2. Você busca otimizar seu tempo para evoluir? 3. Você é competitivo? 4. Quais as desculpas que você dá para se enganar e sabotar seus planos? 5. Você sabe o que quer? 6. Você busca boas parcerias? 7. Você está atento ao que acontece? 8. Você lê, estuda, se aperfeiçoa, está sempre apto a aprender algo novo? 9. Você se considera um vencedor ou um coitadinho? 10. Enfim..., VOCÊ DÁ DESCULPAS OU RESULTADOS...???

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Pense nisso... Pense nas atitudes que o estão levando para algum lugar e veja se este lugar é o local desejado... se é realmente onde você quer estar. Uma pessoa é feita de seu passado, muito do seu presente e do futuro que ela está construindo AGORA... A cada dia que você deixa de se organizar e realizar algo positivo, é um dia de sucesso a menos no seu futuro. Os pontos de conexão entre as diferentes etapas da vida só se conectam com aquilo que você acredita, pois, teu cérebro irá buscar as imagens que nele você plantar. Por isso, é preciso confiar em seus desejos, em seus objetivos, pois, é nisso que você estará conectado, no futuro. Confie em algo, seja no que pensou, seja no seu instinto, não importa, mas, acredite em algo e busque isso. Se você usar seu tempo, inteligência e energia de formas corretas, dificilmente irá errar. Atualmente, competimos com tudo e com todos. Precisamos saber um pouco de tudo e de tudo um pouco. É preciso saber de liderança, de economia, de informática, de comunicação (principalmente), de relacionamentos, de inteligências, de personalidades, enfim, é preciso manter-se atualizado, pois, sem isso, o mundo irá passar rápido e você poderá perder suas chances de participar da corrida para o sucesso. Toda manhã, sempre se olhe no espelho e se pergunte o que você faria se fosse o último dia de sua vida..., Se você estiver feliz com a resposta, continue, porém, se respostas negativas se repetirem constantemente, está na hora de mudar algo. Uma das coisas que aprendemos em nossas vidas é que a vida passa... para todos... e depois, fica difícil voltar e refazer o que foi feito errado. Na verdade, a vida não volta... apenas segue seu curso. Portanto, corra atrás de seus objetivos, aperfeiçoe-se, estude, capacite-se e busque cursos e pessoas que lhe tragam evolução e desenvolvimento. O tempo de que dispomos é limitado, então, não vamos desperdiçá-lo. 12

É preciso perceber o que acontece a nossa volta, é preciso ouvir outras pessoas e seus conselhos, mas, é imprescindível dialogarmos com nós mesmos e nos cobrarmos constantemente para algo melhor. E, acima de tudo, cada um de nós deve ter a coragem de seguir seu coração e suas intuições, porque, no fundo, no fundo, sabemos exatamente o que queremos e principalmente, o que precisa ser feito, porém, na maioria das vezes, nos sabotamos e negamos a realidade e não nos permitimos crescer. Para encerrar, quero citar a famosa frase do filósofo alemão Johann Goethe: “Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.” E completar com sua sequência: “Vendo o que fazes, sabereis quem serás.” Se quiser saber sobre seu futuro, olhe todos os passados (seu e de outros), analise seu presente e visualize a verdade. Vamos lá então... Mãos a obra... O mundo não espera... Quem espera é você e seu futuro, e acredite, daqui a pouco ele chega e aí... Bem..., e aí é só confirmar o que já era previsto.

Perceba, analise, estude, faça... Aperfeiçoe-se a cada dia... Busque cursos e pessoas que valham a pena e os resultados certamente serão aqueles que você estipulou. Ah... e um detalhe... eu me formei em duas universidades, mas, uso 90% do que vi e estudei fora de seus muros e sou grato por todos esses elementos se completarem. Afinal de contas, somos poucos, mas ainda assim somos muitos. Não podemos fazer tudo o que deveríamos e gostaríamos, mas ainda assim, podemos sempre fazer alguma coisa. E, por sermos todos, ao mesmo tempo únicos, não serei apenas mais um e nunca me recusarei a fazer o pouco que deve ser feito, desde que seja o melhor que posso. Alex Born – Pesquisador neurocientista, professor, palestrante, consultor, escritor e empresário Para obter mais informações sobre cursos e palestras organizadas pela Câmara de Comércio Angola Brasil, envie email para: contato@angolabrasil.org.br


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Saneamento Básico e Saúde

Saneamento Básico Necessidade ou Desafio? De acordo com informações oficiais publicadas pela OMS - Organização Mundial da Saúde, saneamento básico é o gerenciamento ou controle dos fatores físicos que podem exercer efeitos nocivos ao homem, prejudicando seu bem-estar físico, mental e social. Indispensável para a saúde humana, o saneamento básico pode ser compreendido como o conjunto de ações que visam alcançar a salubridade ambiental através do abastecimento e distribuição de água potável, coleta e disposição adequada de resíduos sólidos, drenagem urbana, controle de doenças transmissíveis e demais serviços essenciais ao dia a dia, visando sempre zelar pela melhoria nas condições de vida da população como um todo, sendo ela urbana ou rural. 14

A partir dos serviços de saneamento básico, considerados essenciais, é possível promover condições mínimas de desenvolvimento social e econômico de uma determinada Região, Estado ou País atendido pelo sistema. Cabe

aos gestores e suas políticas públicas a responsabilidade, articulação e implantação destes serviços. A ONU – Organização das Nações Unidas, alerta que sem grandes investimentos e financiamentos, aproximada-


mente um terço da população mundial, 2,4 bilhões de pessoas, não terão acesso ao saneamento de qualidade em 2015 e que uma ação emergencial é de extrema importância para acelerar o progresso mundial. Sendo assim, é inevitável se investir em serviços de saneamento básico de forma global, tendo em vista que esse tipo de discussão já é tardia diante de um assunto que engloba e interfere em muitas esferas da sociedade, como as esferas políticas, econômicas, culturais e sociais. Os problemas sanitários que atingem a população mundial estão diretamente relacionados ao meio ambiente, proveniente de doenças de veiculação hídrica, como por exemplo, a diarreia, que afeta bilhões de pessoas no mundo todo, e que tem sua causa diretamente relacionada à falta de saneamento básico e infraestrutura urbana. Em questões práticas, a importância do saneamento básico está ligada a implantação de sistemas e modelos públicos eficientes que promovam o abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto sanitário e destinação correta de seus resíduos sólidos, tendo como objetivo efetivo a preservação do meio ambiente e seus recursos naturais, o controle de doenças causadas pela inexistência desses sistemas, a promoção de hábitos higiênicos e saudáveis, a melhorias da limpeza pública básica e, consequentemente, da qualidade de vida da população. O acesso aos serviços de saneamento básico hoje se torna uma questão de extrema necessidade e importância em todo o mundo, porem muitos países ainda não relacionam a falta de sane-

amento à geração de doenças, pobreza, fome, sede, entre outros fatores de grande importância e que influem diretamente para a diminuição do índice de desenvolvimento humano. Na África, mesmo nos dias de hoje, com desenvolvimento mundial e facilidades de acesso a serviços básicos, a região enfrenta grandes desafios, dos quais podem ser observados a pobreza extrema, doenças, desertificação e a desnutrição. Para a diminuição de todos esses problemas é necessário assegurar ao continente africano e principalmente aos países com maiores dificuldades, amplo acesso a financiamentos e a execução de obras direcionadas a esse setor, resultando em melhorias da qualidade de vida da população, garantindo ao mesmo tempo uma acentuada melhoria na qualidade econômica, além da redução de gastos públicos direcionados ao serviço de saúde, recursos estes que poderão ser investidos em outras áreas prioritárias do governo.

De acordo com a OMS (2009), a questão da falta de saneamento básico ocupava em 2004 a 11ª posição no ranking dos principais fatores de risco para as mortes no mundo. Entre os países mais pobres (com PIB per capita de até US$ 825), a falta de saneamento básico era o quarto principal fator de risco, responsável por 1,6 milhão de mortes somente em 2004.

Necessidade

A falta de saneamento básico esta relacionada diretamente com a proliferação de doenças, onde a população é afetada de forma ampla, sendo que a falta desses serviços gera entre outros vetores, a geração excessiva de resíduos sólidos urbanos; crescimento urbano desregular e ocupação desordenada resultando em enchentes; aumento de doenças e seus meios de proliferação; poluição e contaminação; desmatamento e estrangulamento dos recursos naturais de modo geral.

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A falta ou deficiência de um sistema de tratamento de água e esgoto gera a disseminação de doenças de vinculação hídrica, ou seja, doenças que podem ser transmitidas através da água contaminada, por contato da pele/mucosas com esta água. O saneamento básico, importante indicativo do desenvolvimento social e ambiental conforme citado anteriormente, possui suas necessidades fundamentais embasadas em quatro pilares principais:

Água - A água constitui elemento essencial à vida. O homem precisa de água de qualidade e quantidade adequadas e suficientes para atender a suas necessidades vitais. Esgoto - O sistema de esgotos sanitá-

rios é o conjunto de obras e instalações que realiza a coleta, transporte/afastamento, tratamento, e disposição final e adequada, do ponto de vista sanitário e ambiental, de efluentes líquidos, provenientes de seus diversos usos e processos.

Drenagem - Os sistemas de drenagem urbana são sistemas que visam a prevenção de inundações, empoçamentos, erosões, ravinamento e asso16

reamentos, principalmente nas áreas mais baixas das comunidades sujeitas a alagamentos ou marginais de cursos naturais de água.

Resíduos Sólidos - A disposição inadequada dos resíduos domésticos não é responsável somente pela disseminação de doenças, como também pode ser responsabilizada pela poluição do ar, das águas superficiais e subterrâneas, por não haver a correta impermeabilização do solo onde os resíduos são dispostos sem as mínimas precauções. Desafios

Como grande desafio a ser seguido nas questões relacionadas ao saneamento básico, para que não haja direcionamentos técnicos e financeiros equivocados e incoerentes, existe em caráter mundial, diretrizes para Implantação de Planos Municipais ou Regionais de Saneamento Básico, sendo estes instrumentos estratégicos de planejamento participativo do saneamento ambiental. Tais Planos são importantes ferramentas para garantir a participação ampla de uma sociedade, contemplando agentes públicos, sociedade civil organizada e a população em geral, a

qual aloca e descreve suas necessidades básicas em função do seu cotidiano e área de abrangência direta, criando um amplo processo de cooperação institucional e comprometimento com a implantação e manutenção das diretrizes previstas no referido plano, orientando seus dirigentes nas tomadas de decisões de caráter regional. A implantação desse instrumento de gestão visa nortear as tomadas de decisões e alocar de forma econômica e sustentável os recursos financeiros planejando obras e investimentos direcionados e projetados a cada seguimento em questão. Melhoria das condições sanitárias, eliminação de focos de contaminação e poluição; eliminação de problemas estéticos patológicos; redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças; diminuição dos custos no tratamento de água para o abastecimento da população, entre outros fatores, é considerada como grandes desafios a uma determinada gestão, considerando o montante de investimentos versus a qualidade e eficiência de cada um desses sistemas de tratamento. Com a má qualidade da água, os mananciais são também prejudicados pela falta de planejamento e infra-


estrutura básica relacionada ao saneamento básico, reduzindo assim a disponibilidade hídrica destinada ao abastecimento público e fins industriais e agrícolas. A causa básica dessa situação é a falta de integração entre o planejamento e a gestão dos sistemas de abastecimento de água, esgotos lançados “in natura”, resíduos sólidos dispostos de forma incorreta, drenagem descontinua derivada do uso e ocupação não regular do solo, entre outros fatores que impactam diretamente os recursos hídricos.

Benefícios gerados pelo Saneamento Básico

A implantação do Sistema de Saneamento Básico, gera inúmeros benefícios, como a melhoria na saúde e condições de vida da população; diminuição da mortalidade em geral, principalmente da infantil; aumento da expectativa de vida; diminuição da incidência de doenças de vincula-

ção hídrica; implantação de hábitos de higiene à população; facilidade na implantação e melhoria da limpeza pública; facilidade na implantação e melhoria dos sistemas de esgotamento sanitário; aumento de conforto e bem-estar; incentivo ao desenvolvimento econômico; aumento da vida produtiva dos indivíduos economicamente ativos; diminuição dos gastos públicos e privados com a saúde da população incluindo-se hospitalizações, facilidade para instalações de indústrias, onde a água é usada como principal insumo; incentivos ao turismo.

Considerações Finais

Para interferir diretamente na raiz do problema, medidas devem ser tomadas no sentido de implantação de um sistema de Saneamento Básico de modo planejado e efetivo, principalmente ações a serem desenvolvidas dentro de um ambiente onde o saneamento básico é precário, comumente encontrado em

países onde ainda não há uma política nacional em relação aos serviços de saúde e saneamento básico. É de extrema importância às Províncias e aos Dirigentes Municipais, a implantação e manutenção de sistemas e diretrizes eficientes como meio de garantir a oferta de um serviço de alta qualidade, e a redução de problemas que podem ser gerados pela falta dos mesmos. A cuidadosa elaboração dos projetos e a execução das obras elencadas, além de um Projeto de Educação Ambiental aplicado e desenvolvido paralelamente ao Plano de Saneamento, conscientizará toda a população de um país. O Governo terá um papel muito importante na gestão técnica e institucional, ou seja, o de cobrar, fiscalizar e em relação ao meio ambiente, zelar por sua proteção, visando reduzir os impactos gerados, melhorando também a qualidade de vida e a qualidade ambiental de todo o país. ■

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Mapas Brasil e angola

Conheça um pouco Brasil Nome oficial Superfície Capital Idioma oficial Moeda População (2012) PIB Nominal Inflação Câmbio

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angola República Federativa do Brasil 8.515.767 Km2 Brasília Português Real +- 200 milhões R$ 4,5 trilhões 6,4% ---------------

Nome oficial Superfície Capital Idioma oficial Moeda População (2012) PIB Nominal Inflação Câmbio

República da Angola 1.246.700 Km2 Luanda Português Kuanza 20 milhões US$ 104,6 bilhões 11,4% Kz 98 = US$ 1


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Vinhos

Novas rotas de sucesso Por: Alfredo Rente

Angola e Brasil estão unidos pelo fio da História e por uma língua comum. Nesse contexto, a revista Dikamba afirma-se como um elo estrutural no âmbito da cultura e da economia, capaz de abrir novos horizontes, perspectivas de diálogo e intercâmbio e caminhos proveitosos para todos. Um projecto como este reveste-se de uma importância e de uma utilidade muito especiais e Portugal, por motivos históricos, não pode ficar-lhe indiferente. Para nós, é um privilégio manter e aprofundar as já estreitas relações que temos com o Brasil e Angola, nomeadamente no âmbito dos vinhos, azeites e produtos agro-alimentares. Com sede no Porto e filiais em Lisboa e, mais recentemente, em S. Paulo, somos um grupo com 107 colaboradores, especialista em comunicação. Mas o nosso raio de acção não se restringe ao território português. Há mais de dezesseis anos que somos responsável pela promoção de vinhos portugueses um pouco por todo o mundo, organizando inúmeras 20

acções de sucesso para diversas entidades e produtores portugueses. Em 2012 o consumo de vinho no Brasil ultrapassou as 36 mil barricas, fazendo com que o país ascendesse ao 15º lugar no consumo de vinho ao nível mundial. Angola, por seu turno, ocupa o primeiro lugar nas exportações de vinho português com uma quota de mercado de 86% atingida em 2012 e um consumo per capita crescente em todo o território. É com sentido de oportunidade, visão e muito trabalho que a estamos conquistar o nosso espaço no mercado dos vinhos em Angola e no Brasil, fazendo chegar e dando a conhecer os melhores néctares das diversas regiões vitivinícolas. portuguesas. É histórica a vontade dos portugueses se ligarem a outros povos e continentes e neles encontrarem bons motivos para criar laços proveitosos e prósperos para todos. E acreditamos que o mercado dos vinhos não é apenas uma excelente forma de partilharmos

o que temos de melhor com aqueles que geograficamente estão longe mas culturalmente perto. É também, e sobretudo, um ponto de partida para outros negócios e oportunidades que, certamente, aproximarão o Brasil e Angola e permitirão criar novas rotas de sucesso.

Alfredo Rente, Presidente da Opal Publicidade


vinhos

o Mundo Maravilhoso dos vinhos Portugal

O

s vinhos portugueses são o resultado de uma sucessão de tradições introduzidas em Portugal pelas diversas civilizações que aí se sucederam, como os fenícios, cartagineses, gregos e, acima de tudo os romanos. A exportação dos vinhos portugueses iniciou-se para Roma durante o Império Romano. A exportaçoes modernas desenvolveram-se com o comércio para o Reino Unido, após a assinatura do Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, assinado entre a Grã-Bretanha e Portugal, em 1703. Portugal tem o mais antigo sistema de apelação do mundo, a região demarcada do Douro. Esta região, entre outras, como a dos vinhos Verdes, produzem alguns dos vinhos mais requintados, exclusivos e valorizados do mundo. Portugal possui duas regiões produtoras de vinho protegidas pela UNESCO como património mundial: a Região Vinhateira do Alto Douro, onde se produz o conhecido generoso Vinho do Porto, e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.

A qualidade e carácter único dos seus vinhos fazem de Portugal uma referência entre os principais países produtores, com um lugar destacado e em crescimento, entre os 10 principais produtores, com 4% do mercado mundial (2003). Considerado um produtor tradicional do Velho Mundo, 8% do continente é dedicado à cultura da vinha. 21


Denominações de origem

Também conhecida por DOC, é a designação atribuída a vinhos de qualidade produzidos em regiões geograficamente limitadas, que cumprem um conjunto de regras que definem as características dos solos, castas autorizadas, práticas de vinificação, teor alcoólico, tempo de estágio, etc. Todas as mais antigas regiões produtoras portuguesas usufruem deste estatuto.

Castas Portuguesas

Cacho de Alvarinho, casta característica do Vinho Verde Em Portugal, como na Europa, são usadas numerosas castas de Vitis vinifera. A vastíssima quantidade de castas nativas (cerca de 285 ) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais". Algumas das castas tintas Portuguesas mais importantes são: Touriga Nacional, Baga, Castelão, Touriga Franca e Trincadeira (ou Tinta Amarela). Entre as castas brancas Portuguesas destacam-se: Alvarinho, Loureiro, Arinto, Encruzado, Bical e Fernão Pires. Tradicionalmente combinam-se diversas

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castas brancas. Na sequência da devastação causada pela filoxera em finais do século XIX, passou a ser utilizada uma casta americana como porta-enxerto das castas portuguesas. Apesar de terem características próprias, há que considerar que a mesma casta de uva poderá produzir vinhos diferentes consoante as condições em que é cultivada. Tem existido um debate em Portugal relativamente ao uso de castas estrangeiras. O debate contínua uma vez que muitos mercados estrangeiros parecem preferir castas que já conhecem como Cabernet Sauvignon em relação às castas Portuguesas, menos conhecidas.

Principais regiões vinícolas portuguesas Nesta edição vamos nos limitar a regiões do Minho, Douro, Alentejo e Stubal

Minho Vindima tradicional para Vinho Verde em pérgulas altas ("vinha de enforcado"), Guimarães, Portugal O Minho é a maior região vitícola portuguesa e situa-se no noroeste de Portugal, limitada a norte pelo Rio Minho e a oeste pelo Oceano Atlântico.

Aí produzem-se vinhos de acidez e frescura características, das denominações de origem Vinho Verde DOC e Vinho Regional Minho. O Minho é uma região de solos maioritariamente graníticos, rica em recursos hídricos, com um clima ameno e húmido de influência atlântica. A cultura da vinha tem no Minho remotas tradições e é possível seguir a sua história até à época romana. A vinha é cultivada em socalcos, com vestígios de uma das mais antigas formas de condução da vinha: a "vinha de enforcado" ou "uveira", em que as videiras são plantadas junto a uma árvore e crescem apoiadas nos seus ramos. No entanto, a maioria das novas explorações opta por métodos modernos de condução da vinha. Nesta região destacam-se as castas brancas, sendo as mais reconhecidas e utilizadas as: Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Avesso, Azal e Arinto, aqui designada Pedernã.

Douro Barcos rabelo, meio de transporte tradicional dos Vinhos do Porto no rio Douro. O Douro é a mais antiga Região Demarcada do mundo, conhecida pela


notável qualidade dos seus vinhos e pelo famoso Vinho do Porto, o vinho generoso que esteve na origem desta demarcação, ordenada em 1756 pelo Marquês de Pombal. O Douro localiza-se no Nordeste de Portugal, rodeado pelas serras do Marão e de Montemuro. A maioria das plantações é feita em socalcos, talhados nas encostas dos vales ao longo do rio Douro e seus afluentes. Os solos são essencialmente de xisto embora, em algumas zonas, também graníticos. Embora particularmente difíceis de trabalhar, estes solos são benéficos para a longevidade das vinhas e permitem mostos concentrados de açúcar e cor. A cultura da vinha na região remonta à ocupação romana, mas foi no século XVII que o Vinho do Porto teve grande expansão, originando o Tratado de Methwen entre Portugal e a Inglaterra, com vista à sua exportação. As vinhas do Douro criam uma paisagem magnífica reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade desde 2001. Entre as diversas castas cultivadas destacam-se a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinto Cão e Tinta Roriz.

Alentejo O Alentejo é uma das maiores regiões vinícolas de Portugal, com cerca de 22.000 hectares, correspondendo a dez por cento do total de vinha de Portugal. Região quente e seca do sul, é dominada por extensas planícies de solos pobres. As muitas horas de sol e as temperaturas muito elevadas no Verão permitem a maturação perfeita das uvas. A cultura da vinha na região remonta à presença romana, após a fundação de Beja, entre 31 e 27 a. C.. A vinificação tradicional da região é herdeira dos processos Romanos, como a fermentação feita em grandes talhas de barro. Nos anos 1980 o Alentejo foi palco de uma vasta modernização da produção vitivinícola, com inúmeros investimentos, novos produtores e cooperativas,

resultando na demarcação oficial da região em 1988 e no reconhecimento internacional dos vinhos alentejanos. Nos vinhos alentejanos pontuam as castas Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet, resultando em tintos encorpados, ricos em taninos e aromas a frutos silvestres. As castas brancas são a Roupeiro, a Antão Vaz e a Arinto, resultando em vinhos brancos geralmente suaves, com aromas a frutos tropicais. A Região está subdividida em oito sub-regiões nas quais se produzem vinhos DOC: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura. Apresenta também uma elevada produção de Vinho Regional, que permite a inclusão de outras castas, como Touriga Nacional, Cabernet Sauvignon, Syrah ou Chardonnay. Actualmente é a região com maior crescimento de Portugal. Entre Fevereiro de 2008 e Janeiro de 2009 os vinhos do Alentejo, com Denominação de Origem Controlada (DOC) e

Vinho Regional Alentejano, atingiram uma quota de mercado de 44,30 por cento, em valor, e de 40 por cento, em volume.

Setúbal A península de Setúbal, que usufrui de um clima misto sub-tropical e mediterrânico, influenciado pela proximidade do mar e dos rios Tejo e Sado, e da Serra da Arrábida tem uma tradição vinícola que remonta ao intenso comércio romano da região. É conhecida pelos vinhos generosos Moscatel de Setúbal, produzidos de castas moscatel, por vinhos tintos de cor intensa e aroma cheio onde se destaca a casta Periquita e por vinhos brancos elegantes, elaborados com predominância da casta Fernão Pires, que exibem um aroma frutado. A região, que reúne as DOC Stéubal e Palmela foi demarcada em 1907/1908. Maiores informações sobre produtores de vinhos portugueses entre em contato com: contato@angolabrasil.org.br 23


Franquias

Franquias brasileiras: um valioso produto de exportação O avançado grau de maturidade do mercado brasileiro de franchising, que atualmente soma quase duas mil e quinhentas redes, gera em torno de 940 mil empregos diretos e faturou no ano de 2012 R$ 103 bilhões (US$51.134 bilhões), é um ambiente propício para a exportação de marcas nacionais para o exigente mercado internacional. Para investir neste mercado, no entanto, é preciso encarar alguns desafios como, por exemplo, identificar logo no início da expansão os hábitos de consumo local e conhecer as legislações trabalhistas e tributárias sobre franquias. Além disso, é preciso estimular o número de unidades que aquele mercado suporta, e desenvolver uma boa forma de comunicação e marketing para o lançamento da marca e lojas no país. Desde 2005, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) e a Agência de 24

Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), firmaram uma parceria com o intuito de promover e incentivar a exportação de franquias brasileiras. Parceria esta, que proporcionou a oportunidade de levarmos o que há de melhor no franchising brasileiro para 40 países e já mobilizou mais de 45 marcas nacionais. Este avanço acontece por meio da participação em feiras, missões comerciais e prospecções, contribuindo para que o Brasil se tornasse reconhecido e respeitado como um grande player do setor. Com o apoio da Apex-Brasil, a ABF levou, em 2013, diversos grupos de franqueadores e empresários para importantes feiras de franquias e negócios, congressos do varejo/shopping centers e missões exploratórias, trazendo resultados positivos para as marcas envolvidas. Confira os eventos realizados:

RECoN (CHilE)

O evento realizado em Santiago do Chile, contou com a participação do diretor executivo, Ricardo Camargo. O evento evidencia o mercado de shopping center na América Latina. O encontro tem como objetivo apresentar oportunidades de negócios, discutir práticas de aprendizado e promover o networking entre os principais players internacionais.

REuNiÃo WFC (líBaNo)

Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF e Fernando Tardioli, diretor institucional da Associação, participaram da primeira reunião anual do WFC (World Franchise Consul), em Beirute, no Líbano. O evento reuniu as principais associações de franquias do mundo. Além disso, aconteceu a abertura do Fórum Internacional de Franquias.


Ricardo Camargo realizou uma apresentação sobre a influência libanesa na cultura brasileira.

FENALCO (COLÔMBIA)

O evento Centros Comerciales, foi organizado pela FENALCO, é um congresso de shopping centers, que contou com a presença da presidente da Associação, Cristina Franco, palestrante do congresso. Durante a palestra foram apresentados o cenário dos shoppings centers no Brasil e a relação entre os franqueadores e o panorama do franchising brasileiro.

NRA SHOW (CHICAGO)

Pelo segundo ano consecutivo, a ABF liderou um grupo de mais de 30 executivos do setor do franchising durante a NRA SHOW, que aconteceu na cidade de Chicago, EUA. A NRA é uma das mais importantes feiras do setor de FoodService do mundo, e tem por objetivo apresentar as tendências e inovações deste mercado.

FIFU (URUGUAI)

A FIFU (Feira Internacional de Franquias do Uruguai) é ponto de encontro de franquias, investidores e empreendedores. O evento contou com cerca de 40 expositores e anualmente conquista o interesse de empresários e representantes internacionais. A ABF contou com um estande institucional durante a feira.

bre o mercado de franchising local e identificar oportunidades para as franquias brasileiras. As cidades estudadas foram Toronto, Montreal e Vancouver.

FEIRA FRANQUICIAS y NEGOCIOS (ARGENTINA)

O evento foi organizado pela Asociación Argentina de Marcas Y Franquicias contou com a presença de 65 expositores, mais de 4 mil visitantes e diversas atividades acadêmicas. Durante o evento, Ricardo Camargo, diretor executivo, foi um dos palestrantes da rodada de cursos, sob o tema “Franchising no Brasil e Panorama econômico basileiro, foco nas oportu-

nidades para as marcas argentinas”. Os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre o sistema de franquias no Brasil, os trabalhos desenvolvidos pela ABF para a disseminação do sistema internacionalmente e ainda, a expectativa do setor para 2013.

REUNIÃO WFC (MALÁSIA)

Ricardo Camargo, diretor executivo, Cristina Franco, presidente e Fernando Tardioli, diretor institucional, estiveram reunidos na Malásia, participando da 2ª reunião do WFC e para o lançamento do Brasil como sede da próxima reunião do World Franchise Council, que acontecerá nos dias 22 e 23 de abril de 2014.

Brasil no cenário mundial Ainda dentro do panorama internacional, de acordo com o WFC (World Franchise Council), o Brasil ocupa lugar de destaque, sendo atualmente o terceiro lugar em número de marcas de franquias atrás de China e EUA. Quando o critério é o numero de unidades franqueadas, o Brasil ocupa o sexto lugar. Atualmente, 112 redes brasileiras, que juntas somam cerca de mil unidades em operação no exterior, estão presentes em 53 países dos cinco continentes. Ou seja, entre 2011 e 2012 houve um crescimento de 22%

do número de novas marcas brasileiras no exterior. Importantes marcas brasileiras estão ganhando o mundo através do sistema de franquias. Portugal, Estados Unidos, Paraguai e Angola. Esses são os quatro países com maior quantidade de marcas brasileiras. Redes como Bob´s, CCAA, O Boticário, Emagrecentro, Carmen Steffens, Hering, Dumond, Arezzo entre outras marcam presença nos países citados acima. (No quadro abaixo, confira os demais países que possuem redes de franquias brasileiras).

IFE (NOVA YORK)

A Associação participou pela primeira vez da IFE (Internacional Franchise Expo) em Nova York. A entidade esteve presente com um grupo de 15 executivos do franchising. O pavilhão brasileiro instalado na feira foi um dos mais procurados. Marcas americanas e estrangeiras possuem um interesse muito grande de avançar suas operações no Brasil, e procuravam a delegação da ABF para tirar dúvidas e estreitar relações com a entidade.

MISSÃO NO CANADÁ

A missão realizada no Canadá teve por objetivo levantar informações so25


Jurídica

A Lei anticorrupção

Brasileira

E

m 1º de agosto de 2013, foi sancionada a Lei nº 12.846/2013 (”Lei Anticorrupção”), que regulamenta a responsabilização civil e administrativa das pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública. O momento é propício para se debater o combate à corrupção, notadamente diante das recentes iniciativas populares de ir às ruas protestar contra o nível de corrupção da administração pública brasileira. A nova lei preenche uma lacuna em nossa legislação, já que, até hoje, não

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havia legislação específica encarregada de imputar a pessoas jurídicas qualquer penalidade pela prática de atos de corrupção. A lei procura atender ao compromisso assumido pelo Brasil no ano de 2000 perante a OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, ao ratificar a Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais. A corrupção envolvendo funcionários públicos estrangeiros foi recentemente regulamentada por países como o Reino Unido, o México e o

Chile, seguindo os passos dos Estados Unidos, que desde os anos 70 trata do assunto por meio do FCPA - Foreign Corrupt Practices Act. A legislação brasileira, entretanto, não se limitou a tratar da corrupção do funcionário público estrangeiro, mas atribuiu responsabilidade objetiva às pessoas jurídicas que praticarem atos lesivos à administração pública, seja ela nacional ou estrangeira. As práticas definidas como lesivas incluem não apenas o efetivo pagamento de quantia ou dação de vantagem indevida a agente público ou terceiros a ele relacionados,


mas também o oferecimento ou custeio dessas práticas. A Lei Anticorrupção alcança ainda aqueles que utilizarem intermediários para de alguma maneira beneficiar agentes públicos e veda, ainda, uma série de atos que atentem contra o caráter competitivo de licitações públicas ou contra o equilíbrio originário dos contratos administrativos. Na esfera administrativa, as sanções aplicadas abrangem a publicação extraordinária de eventual condenação e o pagamento de multa que pode chegar a 20% do faturamento bruto do exercício financeiro anterior à instauração do processo administrativo. A multa nunca deverá ser inferior à vantagem auferida pela condenada, e pelo seu pagamento são solidariamente responsáveis as empresas controladas, controladoras, coligadas e também as consorciadas integrantes de um mesmo contrato administrativo. Quando for impossível a aplicação do critério do faturamento anual, a multa deverá variar entre R$ 6.000,00 (seis mil reais) e R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais). Na esfera cível, a administração pública poderá ajuizar ações requerendo o perdimento de bens, direitos ou valores de modo a ressarcir o erário público na proporção das vantagens obtidas. Tais ações podem, ainda, resultar na suspensão ou interdição parcial de suas atividades, e, nos casos mais graves, na dissolução compulsória da pessoa jurídica. A exemplo do que preveem a nossa Lei de Defesa da Concorrência (Lei nº 12.529/2011) e algumas legislações anticorrupção estrangeiras, a Lei Anticorrupção autoriza a realização de

acordos de leniência com empresas acusadas da prática de atos lesivos que colaborem com as investigações e respectivo processo administrativo, podendo reduzir em até 2/3 o valor da multa aplicada. Ao invés de delegar a instauração e condução desses processos administrativos a um único órgão que desenvolva o conhecimento técnico necessário ao desempenho dessa atribuição, o texto legal confere tal competência à autoridade máxima de cada órgão ou entidade dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em cujo âmbito tenha ocorrido o suposto ato lesivo, com a possibilidade de delegação única. Exceção a essa regra diz

respeito aos processos relativos a agentes públicos estrangeiros, cuja condução é de competência exclusiva da CGU - Controladoria Geral da União. A pluralidade de órgãos competentes para condenar empresas por violações à Lei Anticorrupção pode ser uma causa de apreensão do empresariado em relação ao nível de coesão entre os processos administrativos que serão instaurados Brasil afora. Finalmente, um ponto que chama a atenção na Lei Anticorrupção é a valoração dada às iniciativas adotadas pelas empresas no sentido de prevenir práticas de fraude e corrupção no âmbito empresarial. A Lei Anticorrupção é expressa ao garantir que a existência de mecanismos que reforcem a integridade das empresas tais como controles internos, canais de denúncia e a efetiva aplicação de códigos de conduta deve ser levada em conta na aplicação das sanções ali previstas. Resta às empresas que ainda não tomaram providências no sentido de prevenir internamente o combate a práticas de fraude e corrupção adotar as medidas que atendam às exigências da nova legislação; e às empresas que já possuem tais mecanismos, assegurar-se de que o seus códigos e controles estão em integral harmonia com o texto da Lei Anticorrupção. A Lei nº 12.846/2013 entra em vigor no início de 2014. Marcelo dos Santos Barradas* Sócio de Araújo e Policastro Advogados. Mestre em Direito (LL.M.) pela University of Queensland, Austrália e mestrando em Direito Internacional Privado pela Universidade de São Paulo (USP). 27


Gente

História de Angolanos que escolheram o Brasil para morar Renato Edgar Valdez Thomaz dos Santos Caldeira Marques, natural de N´Dalatando, capital da província de Kwanza-Norte em Angola, é empresário, casado com uma brasileira paulistana e pai de uma menina de 6 anos, mora em São Paulo e atua nos segmentos da Comunicação e Desenvolvimento de Conteúdo. Depois de vários anos como profissional de televisão, em março de 2004, fundou a Tópikos Comunicação Integrada, agência de publicidade focada no desenvolvimento de conteúdos para televisão. Mais alguns anos se passaram e ao participar de um evento do setor gráfico, conheceu Paulo Roberto Deggerone, dono da Qualy Graf 9, gráfica com mais de 20 anos no mercado. Pronto! Era a peça que faltava... dois meses depois, inauguravam a QG9 TÓPIKOS Comunicação Integrada. 28

RD (Revista Dikamba) – Quando o senhor saiu de Angola com destino ao Brasil? Renato – Foi no ano de 1975. As condições em país não eram as mais favoráveis profissionalmente falando e pelo fato de ter amigos brasileiros, recebi um convite para trabalhar no Brasil. Relutei um pouco em me afastar de Angola, mas o desafio de um novo trabalho, ainda mais por ser no Brasil, um país amigo e com muitas oportunidades me decidir por ir. RD – Como foram os primeiros anos aqui no Brasil. Renato – Foram difíceis os seis primeiros meses, pois era uma cultura e realidades muito distintas de Angola. Mas eu tive muito apoio desta gente hospitaleira e tinha também uma profissão. Desde que cheguei aqui trabalhei na área de publicidade. Sempre fui desinibido o que me ajudou bastan-

te para formar em pouco tempo uma grande rede de relacionamentos e negócios surgiram chegando ao ponto de eu dar uma brecada, para poder dar conta de tudo o que eu estava fazendo. Isto já era por volta do ano de 2003. Coincidentemente o final da guerra civil em meu país. RD – Como surgiu a ideia de juntar uma agência de publicidade, com uma gráfica? Renato – Olha só, para responder a isso, preciso fazer um breve comentário sobre mim mesmo: sou muito cuidadoso com relação à qualidade dos produtos que saem da minha empresa. Depois do produto feito, eu acabava sempre por achar, que alguma coisa podia ser melhorada, algum acerto de layout, algum “pantone” mais definido, algum tamanho mais apropriado; Isso fazia com que eu passasse um bom tempo com o pessoal da gráfica com a


qual eu tinha parceria, fora da minha empresa e com um gasto que não me agradava nem um pouco. Após conhecer o Paulo, meu atual sócio, e sendo ele dono de gráfica, pude notar que ele vivia situações parecidas, mas inversas; ele tinha problemas com o processo de criação das artes dos clientes, com o tempo que demorava em ter os layouts aprovados e também com mudanças de última hora, por falta de uma melhor definição do produto a ser produzido (brainstorming). A nossa junção veio minimizar os problemas de ambos os lados. RD – O mercado em que vocês atuam, é extremamente concorrido. Como vocês agem com relação a essa concorrência? Renato – Bom, precisamos manter sempre os olhos bem abertos, com relação a esse assunto. Para podermos concorrer com os grandes do setor, precisamos estar atentos a nós mesmos; temos que ser “rápidos” e “agressivos”. No nosso caso, muitas vezes, acabamos por “consertar o avião, em pleno vôo”. Às vezes, a empresa precisa de uma reorganização interna que lhe dê maior velocidade; precisa de uma reorganização externa, que lhe dê maior visibilidade e precisa de uma boa comunicação para intensificar a relação com o consumidor. Nós acabamos por encontrar a solução para esses problemas, com a junção das duas empresas. Após a reunião com o cliente, passamos ao desenvolvimento das ideias sugeridas e imediatamente a isso, criamos o “Mockup” do produto final, para melhor visualização e avaliação da peça a ir depois para o mercado. Fazendo todo esse processo internamente, o nosso tempo de resposta cai pela metade e o resultado final é muito mais satisfatório. RD – Depois de definir os “gargalos”, as premissas e os objetivos a atingir, vocês conseguiram a reação rápida e expressiva, que buscavam conseguir, com a fusão das empresas? Renato – Houve mudanças na maneira de operacionalizar as coisas, mas quando falo de velocidade e de agres-

sividade na empresa, é para mostrar que – para se crescer – muitas vezes é necessária uma mudança radical. Ter consciência do nosso próprio tamanho e de quais são os nossos desafios, já nos dá uma visão muito melhor da forma como temos que agir e das ferramentas que temos que utilisar. Toda a empresa que se sente confortável no seu mercado de atuação, em minha opinião, está gradualmente ficando para trás. Temos que lutar todos os dias para manter a nossa posição no mercado. Diagnosticar nossas possíveis fragilidades e buscar as soluções coloca-nos de forma mais favorável em um mercado cada vez mais aberto, com consumidores cada vez mais “antenados”, e muito mais opções a escolher. RD – Você acha que está mais perto do seu consumidor, do que estava antes? Renato – Sim, acho que sim. E não só do nosso consumidor. Por exemplo, nós fazemos parte de uma série de organizações não governamentais, que desenvolvem trabalhos em prol das crianças, dos idosos, questões ambientais, defesa dos animais, entre outras. Isso faz com que de uma forma ou de outra, levemos junto, a “chancela” da nossa empresa, criando uma imagem de “empresa cidadã” muito forte, para ela. Fazemos isso, porque essas ações são a extensão do que pensamos e temos como valores. Mas, não fazemos isso, sozinhos. Nós procuramos parcerias, inclusive entre os nossos concorrentes diretos, criando uma relação extra mercado profissionais, mas totalmente dentro do conceito de responsabilidade social e cidadania. RD – Quais são os próximos passos daqui para a frente? Renato – Bom, antes de tudo, eu quero ter mais tempo para poder atuar como um “trigger”, para desenvolver novos negócios. Acho que essa deve ser a minha função principal. Dar um “upgrade” ao nosso network corporativo, conhecer novos projetos e desenvolver mais o nosso lado social. Gostaria que o nosso grupo, pudesse passar a patrocinar o esporte e as artes em algumas ações

focadas e menores, no início. Tenho estudado muito a Lei Rouanet (Incentivo à Cultura) e seus meandros. Temos que fazê-la mais objetiva e acessível. Quero também fortalecer o nosso núcleo de audiovisual; temos um projeto bem estruturado para a criação de “sitcoms” - comédias produzidas em série para a televisão e que apresentam cenas da vida quotidiana – mas, para serem exibidas na internet. Enfim, trabalho é o que não nos falta, graças a Deus. RD – E quais os seus planos para Angola? Renato – Angola sempre esteve do lado esquerdo do meu peito. Eu quero desenvolver projetos culturais em Angola. Quero poder dar a Angola a minha contribuição para acelerar o seu desenvolvimento. Sei que hoje Angola é uma democracia e eu não vejo a hora de poder ir até lá novamente e sentir de perto todo o desenvolvimento que está a acontecer, o qual só acompanho pela televisão RD – Renato, muito obrigado pela entrevista. Esperamos vê-lo brevemente em nova oportunidade. Renato – Eu é que agradeço a sua atenção. E para finalizar, lembrem-se: “Criatividade leva à inovação. Mas para isso, temos que estar dentro de um contexto, para propor coisas realmente inovadoras e sermos bem sucedidos”.

Renato Valdez, Diretor de Criação e Desenvolvimento de Conteúdos, da QG9 TÓPIKOS Comunicação Integrada – São Paulo 29


Certificação

A Importância do Selo de Certificação Empresarial da Câmara de Comércio Angola Brasil

N

o próximo dia 21 do mês de outubro a Câmara de Comércio Angola Brasil realizará um evento em Brasília para oficializar mais um novo Convênio com uma entidade angolana, a Prestigio (Liga dos Jovens Empresários e Executivos de Angola), entidade que congrega centenas de jovens empresários angolanos. A consolidação deste acordo junto com os demais existentes com outras entidades de Angola significa que a partir de agora será amplamente difundido pela Câmara e seus parceiros angolanos a necessidade de empresas brasileiras obterem o Selo de Certificação Empresarial para estabelecer negociações mais seguras e comprometidas com empresas, entidades e órgãos angolanos. Queremos com mais esta iniciativa oferecer mais garantias às empresas angolanas de negociarem com empresas brasileiras que passaram por uma

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análise criteriosa de sua documentação e de seu histórico comercial, o que possibilitará a concretização de negócios com maior eficiência e segurança. As empresas brasileiras que possuírem esse Selo de Certificação da Câmara de Comercio Angola Brasil, terão em suas mãos uma grande ferramenta de marketing e a certeza de estarem proporcionando facilidades e benefícios para as empresas angolanas, pois apresentar-se-ão aptas a praticar as atividades de forma legal e a oferecer uma vasta gama de atrativos tais como: menor risco comercial; certeza de estar negociando com empresa idônea; remoção de barreiras comerciais; vantagem competitiva diante dos concorrentes; melhoria no desempenho do negócio; gerenciamento dos riscos; atração de novos investimentos; melhoria do prestígio e da imagem para sua organização/ marca; redução de gastos; operações com menos burocracia; redução de

perdas; desenvolvimento da comunicação interna; melhoria da satisfação do cliente; padronização dos processos e serviços internos; sinergia entre os colaboradores; maior eficiência nos controles dos processos, entre outras. O Selo de Certificação Empresarial, criado e regulamentado pela Câmara de Comércio Angola Brasil, prevê requisitos de comprovação de gestão e de qualidade empresarial que devem ser seguidos e observados pelas empresas associadas. Somente as empresas associadas à Câmara terão direito a pleitear a obtenção do Selo, que terá periodicidade anual podendo ser renovado ou não a critério do Comitê de Concessão da Câmara e atendidas todas às suas solicitações. Visite o site da Câmara:

www.angolabrasil.com.br Para requisição de informações envie email para: contato@angolabrasil.org.br


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internet

Qual a importância de ter um bom site

hoje em dia?

H

oje com o avanço da tecnologia e os diversos aspectos em questão de dispositivos móveis e meios digitais de comunicação, mais do que nunca uma empresa precisa de um site. Os sites, para acompanhar uma boa estrutura digital, precisam ter seus atributuos tanto em questão de marketing digital quanto de sua estrutura tecnológica e seus recursos. Todos sabemos o quanto a internet vem crescendo no Mundo nos últimos anos. Milhares de sites são lançados diariamente, assim como muitos também morrem. Sua empresa precisa ter um site por diversos motivos que vamos descrever abaixo.

informações para os clientes O site apresenta 24 horas por dia as informações que seus clientes buscam. Ter um site explicativo e com o conteúdo bem apresentável é uma boa forma de atrair clientes. O conteúdo do site deve por obrigação trazer informações claras e sucintas. As pessoas não 32

podem se perder ao lerem o que você apresenta. Por este motivo, seja breve e trabalhe bem cada frase para facilitar a absorção de informações.

Passar confiança O site vai trazer confiabilidade para seu cliente. Destacar o telefone de contato e informações sobre a empresa transnite confiança para o seu cliente. Um site organizado, fácil de usar também ajuda na transmissão de confiança. E nada melhor que o cliente confiar na sua empresa para ter certeza de que pode contar com você quando precisar.

Clientes novos Já imaginou que você pode vender para todo o país, ou melhor, para todo o mundo através da internet? Pois bem, seu site fica disponível para ser acessado por toda gente no mundo todo. Potenciais clientes, em qualquer lugar, podem estar buscando por serviços e produtos que você oferece.

Se você conseguir clientes novos pelo site, já valerá a pena o investimento na criação dele.

tenho um pequeno negócio, também preciso de site? Claro. Ter um site não tem influência com o tamanho da empresa. Hoje é fundamental que os potenciais clientes tenham uma forma para contatá-lo e uma forma para encontrar informações úteis sobre seus serviços, produtos e também sobre sua empresa.

Por que é importante que o site seja feito por profissionais? Cuidado com a escolha do “sobrinho”. Ajudar a família é bom, mas pode não ser o melhor para a sua empresa. “Meu sobrinho sabe fazer site e vai fazer de graça”. Atenção. O site é a identidade da empresa na Internet. É importante que o responsável na empresa pelo site verifique se o “sobrinho” tem realmente condições de atender suas expectativas. A eco-


nomia de agora pode custar muito na reformulação de site, e o que é pior, apresentação ruim da empresa diante de centenas de visitantes na Internet.

E suas funcionalidades? Um site deve ser lido facilmente por pessoas e máquinas. Hoje na internet, além dos clientes, temos gigantes chamados "Motores de Busca", como Google, Bing etc. Esses Motores de Busca possuem leitores de páginas e códigos que fazem uma varredura no seu site a buscar por palavras vinculadas a seus produtos para que quando um usuário que navega na internet procure algo semelhante ao que você tem, o seu site seja aquele a ser mostrado, é bem simples, mas isso depende muito da capacidade do profissional que você escolheu e de como

ele construiu o seu site. Um profissional gabaritado utiliza técnicas para que esses mesmos Motores de Busca compreendam melhor o seu site e voltem a sua atenção para o que é realmente importante dentro dele.

Um site precisa ser visto, mas para isto deve ser compatível com diversos dispositivos Com o avanço da tecnologia móvel a web precisou ter a mesma evolução, então os sites precisaram se moldar em diversos dispositivos. Já tentou abrir seu site em uma TV de 42” e logo em seguida abrir o seu site em um celular de 4”? Você precisa ter a mesma leitura e uma fácil navegação nos dois dispositivos. Não adianta dizer que o site possui duas versões, uma para celular e outra para desktops ou monitores comuns,

isso é algo retrógrado, não deveria mais existir. Um site profissional precisa ter responsividade, que nada mais é que a adequação automática e de acordo com a tela que o site é exibido, sem necessidade de ter várias versões com diferentes tamanhos para isso.

Tendências de web e marketing digital O Marketing Digital é um dos fatores mais importantes da internet, nossa evolução tecnológia é sensitiva e os componentes de web precisam seguir essa evolução, arrastar e soltar, selecionar duas vezes, arrastar jogando, manter tocado, esses são principios básicos de manuseio de componentes web, se um site não possui esses princípios ele não está adequado a nossa evolução tecnológica digital, entre outras.

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Eventos

Fotos da Feira FILDA 2013

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tecnologia Eduardo Rossini

O imponderável também atua para o sucesso (ou não) de um aplicativo, mas de qualquer forma há três palavraschave para que isso aconteça: que seja inédito, útil e divertido.

A

s facilidades para aquisição de aparelhos do tipo smartphone tem possibilitado uma nova opção de negócios no mercado. Trata-se dos aplicativos mobile, que podem ser desenvolvidos para a plataforma Android, iPhone, Windows entre outras. Os aplicativos podem ser pura diversão, podem conter informações relevantes, podem gerenciar business e o melhor, o faturamento é alto, se o assunto for realmente for atrativo. Outro ponto interessante, é que o seu site pode ter uma versão móbile, evitando assim que o usuário fica ampliando ou rolando a tela para todos os lados. No artigo de Eduardo Rossini, integrante dos articuladores Webinsider (www.webinsider.com.br) e reproduzido na integra, você terá uma visão abrangentes das possibilidades. Vamos lá! Com uma quantidade tão grande de aplicativos disponíveis, umas das principais perguntas que nos fazemos

quando vamos criar um projeto mobile, sendo empresa, produtora ou freelancer, é: “Mas como vou conseguir fazer esse negócio dar certo? Como vou fazer com que os usuários baixem meu aplicativo?”

Eduardo Rossini é interaction designer e professor dos cursos de design mobile no IAI e tentará passar um pouco da sua experiência para todos os que pretendem criar um APP e também tentará responder essas perguntas. Para começar, diz Eduardo Rossini, temos que pensar que desenvolver um projeto mobile envolve uma grande quantidade de horas, ou seja, dinheiro. Então minha primeira dica é: gaste uma boa (ótima) parte desse tempo em pré-produção, que seria basicamente o planejamento de ideias, estrutura e design. A parte da programação em si, geralmente, é a mais cara do projeto e a que leva mais horas. Mas a história é que, não importa se você tem um código extremamente complexo, que, sei lá, frite um ovo a distância. Se não for algo interessante, fácil de usar, ou até mesmo bonito, o usuário não vai comprar seu aplicativo e você perdeu muito dinheiro no processo. 37


Portanto, pense nessas três palavras: ideia, estrutura e design. São elas que vão tornar seu aplicativo algo ruim, médio, bom ou maravilhoso. Mas por quê? Vamos começar pelas ideias! Parece óbvio que você tem que ter ótimas ideias para fazer um aplicativo legal, mas a verdade é que isso não está tão claro ainda na cabeça das pessoas. Isso porque a ideia de ter um aplicativo mobile é algo relativamente novo e quando boa parte das empresas pensa em entrar nesse mundo, a primeira ideia é colocar a web no smartphone, ou seja, basicamente transformar o site atual que eles têm em um app. Trata-se de uma ideia totalmente errada, pois para isso existem os browsers nos aparelhos, que por sinal funcionam deveras bem. Para entender como ter as ideias certas para um aplicativo, é necessário entender antes o que é um aplicativo e o que é um smartphone, seja iOS, Android, Windows Phone ou Blackberry. Simples assim! A primeira coisa que você, que entrou nessa área, tem que entender é: um aplicativo é um software, um programa de computador assim como o que você tem no seu desktop. A diferença é que existem limitações para esse software no smartphone (capacidade de hardware, tamanho de tela, limitações do sistema operacional), assim como também existem vantagens, grandes vantagens. E é justamente em cima dessas vantagens que você tem que se apegar nas horas de brainstorm do seu novo projeto. 38

Explore as vantagens

O inédito

Mas quais são essas vantagens? Primeiro, o smartphone está no bolso da pessoa, em qualquer lugar, a qualquer hora, no trânsito, no trabalho, na cama ou até no banheiro. Abuse dessa vantagem, mostre algo que só a mobilidade pode oferecer. Uma vantagem que passa despercebida é o fato de que esses aparelhos são pessoais, ou seja, o aplicativo também é da pessoa, e estando dentro do smartphone dela você pode interagir diretamente com ela. Por exemplo, o usuário pode interagir com outras pessoas. E não qualquer pessoa, mas com os contatos dele, sejam amigos ou familiares, o que torna sua relação com o aparelho ainda mais estreita. Ele pode personalizar a home com o que acha interessante, pode utilizar as fotos que tirou, ou até mesmo tirar novas fotos. Se ele está em São Paulo, por que interessa a ele saber dos restaurantes de Manaus? O aplicativo pode saber a posição geográfica do usuário – utilize isso, mostre ao seu cliente (sim, agora ele também é seu cliente) o que é interessante a ele! Quer coisa mais legal que isso, eu ter um aplicativo especialmente para mim? Agora junte essas vantagens com a ideia genial! Sim, com essa concorrência você tem que ter um conjunto de ideias geniais. Eu tenho três palavras-chave que eu costumo dizer no curso, são elas: inédito, útil e divertido.

Devido à enorme diversidade, é bem capaz que você encontre o que estiver procurando em uma das lojas de aplicativos. Então torne seu aplicativo único, insira ideias novas, coisas que só ele pode fazer. Às vezes algo único no aplicativo, por mais simples que seja, é o que vai fazer ele dar certo. Existem diversos exemplos desse tipo de solução, um deles é o iBeer, um dos primeiros apps a vender mais de um milhão de cópias, a 1 dólar, ou seja, quem o publicou ficou milionário. Para quem não conhece o iBeer, o que ele faz é simplesmente encher seu iPhone de cerveja. Você vira o aparelho, a cerveja desce como se estivesse sendo bebida, e ouve-se um barulho de arroto no fim. Acabou. É isso e o cara ficou milionário! Mas por que? É viral, as pessoas mostram aos amigos – “Olha esse negócio que legal! hahahaha”. Por mais lúdica que seja a ideia, é o que faz as pessoas falarem “Nossa, nunca tinha visto isso antes”. E isso por si já é uma grande ideia, ser único. Agora você me diz, “Mas como vou colocar uma feature idiota dessas no aplicativo sério, institucional que estou fazendo?”. Não é ser algo idiota, é simplesmente ser algo único, algo que só seu aplicativo faz entre seus concorrentes, uma funcionalidade simplesmente diferente.


O útil É a funcionalidade que faz as pessoas precisarem do seu aplicativo, e principalmente o manterem no device. As pessoas cansam muito rápido das coisas e fazer algo que a pessoa venha a utilizar frequentemente, ou ocasionalmente, é dar o motivo para que ela não queira deletar aquele conteúdo. Um exemplo banal: um aplicativo médico que gerencia as consultas do usuário, avisa quando você tem que voltar ao médico, quais exames levar, endereço e telefone. A pessoa vai utilizá-lo uma, duas vezes por ano, mas ela sabe que vai precisar daquilo, portanto, não vai se livrar tão facil do programa. E sabe o que é legal nisso? Um aplicativo é uma forma de publicidade única, isso porque o usuário escolhe consumir essa publicidade, ele que baixou o app. Ou seja, tornando o projeto útil, você dá um motivo a mais pro usuário se apegar à sua marca, a sua empresa. Sua empresa vai se tornar uma ferramenta para ele e inconscientemente ele se apega a sua empresa. Legal, né?

O divertido É um dos principais fatores de sucesso das app stores. O que seria delas sem jogos? É o que faz o usuário pegar o smartphone nas horas vagas, para passar o tempo e esfriar a cabeça. E você dar ao usuário essa oportunidade é uma grande receita de sucesso, é o motivo para que ele baixe e goste do app. As

vezes pode ser o tempero que falta, o que vai fazer o negócio explodir. Porém tem um porém: desenvolver um jogo é algo complicado, que demanda muito mais tempo e dinheiro, tanto de desenvolvimento, quanto de planejamento. Ou seja, se você errar na tacada, o tiro sai pela culatra. Mas divertido não quer dizer apenas isso, quer dizer o prazer que o usuário pode ter em navegar no seu aplicativo. É aquela estrutura legal, fácil, aquela forma de falar que torna o negócio divertido e agradável. É tornar seu projeto sinônimo de interatividade! Se eu tivesse que escolher uma palavra para definir o que é um aplicativo, eu diria interatividade. Pense comigo, o usuário não quer saber mais sobre a sua empresa, ele quer seu aplicativo por algum motivo especial. Ele não quer ler, ele quer fazer. Vou repetir, ele não quer ler, ele quer fazer! Igual a uma criança quando pega o iPad e fica passando o dedo e apertando e girando e mexendo, é assim que seu usuário tem que se sentir, uma criança brincando com o brinquedo. Divertido. E mais do que qualquer ideia linda, se seu aplicativo for difícil, não tem dinheiro no mundo que o faça dar certo. Mas já que ficou muito extenso, deixa a continuação para um próximo post. O objetivo com esses textos é traçar o caminho inteiro da projeção de um novo aplicativo, desde o mundo das ideias, passando por estrutura, apresentação para cliente, arquitetura, fluxograma, design mobile e regras de interface dos devices. Até lá! 39


Revista DiKaMBa • • • •

Revista Trimestral; Tiragem de 10.000 exemplares impressos; Mais de 100.000 leitores; Distribuição nos Ministérios angolanos, governos provinciais e municipais angolanos, embaixada de Angola no Brasil e do Brasil em Angola, Consulados angolanos no Brasil, Câmaras de Comércio de diversos países, associações de classe em Angola, voos da TAAG entre Brasil e Angola e para mais de 80.000 emails selecionados; Seus leitores são os empresários e executivos tomadores de decisão em Angola e no Brasil. É uma ótima maneira de divulgar a sua marca em território angolano

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As pautas são selecionadas de acordo com as atualidades de interesse mútuo e, cada edição, tem pelo menos 6 retrancas diferentes + artigo de capa. As matérias são efetuadas por jornalistas brasileiros e angolanos e também por colunistas especializados em cada segmento relacionado. • • • • •

Arte e Design Cultura e Literatura Comércio Economia Empreendedorismo

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Energia Franquias Gestão em Shopping Importação e Exportação Indústria Jurídico

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Política Publicidade e Propaganda Saúde Serviços Tecnologia

Mídia Kit A Revista Dikamba é uma publicação da Câmara de Comércio Angola + Brasil, com tiragem de 10.000 exemplares e sua distribuição é GRATUITA no Brasil e Angola.

Preços e Formatos (21 cm x 28 cm)

Planos Especiais

4a capa

Página Dupla

Com sangria: 21,5 cm x 29 cm

Com sangria: 42 cm x 29 cm

R$ 10.000,00

R$ 8.000

2a capa

1/2 Página Horizontal

Com sangria: 21,5 cm x 29 cm

Com sangria: 21,5 cm x 14,5 cm

R$ 7.000,00

R$ 2.500,00

3a capa

1/3 Página Horizontal

Com sangria: 21,5 cm x 29 cm

Com sangria: 21,5 cm x 9,5 cm

R$ 6.000,00

R$ 1.500,00

Página Simples

Coluna

Com sangria: 21,5 cm x 29 cm

Com sangria: 6,1 cm x 29 cm

R$ 4.500,00

R$ 1.500,00

Consulte as promoções para anúncios em mais de uma edição e formatos diferenciados. Contato:revista@angolabrasil.org.br


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