Relatorio Stemcorp - outubro

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Relat贸rio Stemcorp Outubro 2013


Relat贸rio de atividades 10/Outubro a 10/Novembro 2013

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Releases Releases enviados

Data

1

Estudo mostra a vantagem de armazenar as células-tronco do tecido do cordão umbilical, e não as do sangue do cordão, no momento do parto

14/out

2

Uso de células-tronco no tratamento de feridas crônicas é tema de palestra amanhã no Hospital Geral de Guarulhos

21/out

3

Homens e mulheres podem aproveitar as cirurgias estéticas para armazenar células-tronco presentes no tecido adiposo

22/out

4

Teleton: Pesquisadores revelam os avanços da terapia com células-tronco para os mais importantes doadores da campanha

25/out

5

De olho nos potenciais usos terapêuticos e nos já disponíveis, homens e mulheres aproveitam cirurgias de pequeno e médio porte para armazenar células-tronco

11/nov

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Estudo mostra a vantagem de armazenar as células-tronco do tecido do cordão umbilical, e não as do sangue do cordão, no momento do parto Uma descoberta feita por três biólogos brasileiros revolucionou o conceito em todo o mundo a respeito do armazenamento de células-tronco no momento do parto. Uma pesquisa conduzida na USP (Universidade de São Paulo), sob orientação da geneticista Mayana Zatz, chegou à conclusão que o tecido do cordão umbilical é uma fonte rica em células-tronco mesenquimais, mas vinha sendo descartado pelos bancos ao coletarem somente o sangue do cordão. “Os pais têm pouca informação sobre o assunto e ainda acabam acreditando que vale a pena guardar as células-tronco encontradas no sangue apenas”, disse Mariane Secco, uma das pesquisadoras responsáveis pela descoberta científica. Com a publicação do estudo e a grande repercussão, os três jovens biólogos criaram a StemCorp, uma empresa especializada na coleta e armazenamento de células-tronco mesenquimais. Em poucos meses, viram a demanda se multiplicar. “Os médicos tomaram conhecimento da pesquisa e passaram a recomendar o armazenamento aos pacientes.” Atualmente não se recomenda armazenar as células-tronco hematopoiéticas do sangue do cordão para uso próprio, ou seja, em bancos particulares. Por outro lado, pesquisadores ao redor do mundo têm demonstrado o potencial das células-tronco mesenquimais para tratamento de inúmeras doenças degenerativas e imunológicas, o que justifica seu armazenamento para uso futuro. Entenda melhor as principais diferenças entre as células-tronco encontradas no tecido do cordão (mesenquimais) e as células presentes no sangue do cordão (hematopoéticas): Células-tronco do tecido do cordão umbilical: 1. São mais versáteis e capazes de se transformar em diversos tipos de células e tecidos (incluindo osso, tendão, cartilagem, gordura, músculo etc). 2. As células-tronco mesenquimais podem ser isoladas, armazenadas e expandidas (processo que as faz crescer e multiplicar). 3. São inúmeros os possíveis tratamentos em estudo no mundo todo que prevêem aplicação terapêutica para as células-tronco mesenquimais. 4. Uso de células-tronco mesenquimais para tratar diabetes, lesões ósseas, artrite, doenças cardíacas não deve demorar. Estudos estão sendo desenvolvidos no mundo todo e vários estão na última fase de testes. Como é feito o armazenamento: normalmente no momento do parto, em um procedimento simples com o material que seria normalmente descartado. Depois, o tecido coletado é levado para o laboratório para realizar o isolamento das células-tronco e o armazenamento das mesmas. Células-tronco do sangue do cordão umbilical: 1. São capazes de regenerar e reparar o sistema sanguíneo, portanto poderiam ser usadas em doenças hematológicas, tais como anemias, leucemias, talassemias, etc.

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2. O uso é limitado. As doença hematológicas são raras: a chance de um indivíduo apresentar este tipo de doença é na ordem de 1 para cada 20 mil indivíduos. 3. Não é recomendado o uso próprio pois grande parte dessas doenças hematológicas tem uma causa genética e, por isso, as células armazenadas teriam o mesmo problema genético. 4. Até hoje não é possível multiplicar as celulas-tronco do sangue em laboratório. Só poderiam ser utilizadas no tratamento de doenças em pessoas com até 50 quilos, ou seja, poucos adultos. 5. Das mais de 45 mil unidades de células-tronco extraídas do sangue do cordão e armazenadas em bancos privados do país, apenas 3 foram usadas pelas próprias pessoas para transplante. 6. Recentemente, a ANVISA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, também soltou uma cartilha ressaltando como são raros os casos em que as células do sangue vão servir para o tratamento de doenças. Resumindo, atualmente as pesquisas vem mostrando um potencial de aplicação bem maior para as células-tronco mesenquimais em relação às hematopoéticas. Mas as células-tronco mesenquimais só existem no tecido do cordão umbilical? Não, estão presentes em vários outros tecidos, tais como o adiposo e na chamada polpa dentária, mas sofrem a ação do tempo (poluição, agentes químicos, tóxicos e infecciosos, por exemplo). No momento do parto, são mais jovens e quanto antes um indivíduo adulto armazenar, melhor. Mais informações em www.stemcorp.com.br Se houver interesse no assunto, podemos agendar entrevistas com um dos três pesquisadores, com a orientadora Mayana Zatz, e ainda indicar pessoas que optaram pela armazenagem das células-tronco mesenquimais.

Egom Assessoria de Imprensa Jornalista responsável: Marcela Matos MTb: 20.801 Sala de imprensa em www.egom.com.br Telefone: (11) 3263 1124 E-mail: egom@egom.com.br

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Uso de células-tronco no tratamento de feridas crônicas é tema de palestra amanhã no Hospital Geral de Guarulhos Mariane Secco, diretora científica do Stemcorp, vai ministrar amanhã (22/10) uma palestra sobre a “Perspectiva do uso de células-tronco em feridas complexas” no Hospital Geral de Guarulhos, durante o 2.° Curso de Feridas Complexas do HGG, promovido pela Santa Casa de São Paulo e pela Secretaria Estadual da Saúde. O programa vai das 8h às 16h e Mariane Secco vai ser a última a falar. Segundo ela, a possibilidade do uso de células-tronco mesenquimais para casos de feridas é bastante promissora, pois estudos mostraram que elas têm a capacidade de acelerar a cicatrização. A pesquisadora vai integrar um estudo clínico sobre o tema a ser conduzido por uma equipe da Santa Casa de São Paulo, sob coordenação do Dr. Murillo Fraga As feridas crônicas atingem pacientes principalmente nos membros inferiores e levam longo período para cicatrizar, causando a incapacitação para o trabalho e altos custos para o sistema de saúde. Mariane Secco é graduada em Ciências Biológicas e doutora em Genética pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente está realizando seu pós-doutoramento também na USP e é uma das autoras do estudo que revolucionou o armazenamento de células-tronco no parto. Sob a orientação da geneticista Mayana Zatz, o estudo realizado na USP mostrou que as células do tecido do cordão umbilical, as chamadas mesenquimais, são mais versáteis e têm potencial terapêutico muito maior do que as do sangue do cordão que vinham sendo guardadas. Mais informações sobre o 2.° Curso de Feridas Complexas do HGG pelos telefones 11) 3466-1493 / 3466-1395. Ou no site: www.santacasasp.org.br

Egom Assessoria de Imprensa Jornalista responsável: Marcela Matos MTb: 20.801 Sala de imprensa em www.egom.com.br Telefone: (11) 3263 1124 E-mail: egom@egom.com.br

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Homens e mulheres podem aproveitar as cirurgias estéticas para armazenar células-tronco presentes no tecido adiposo São Paulo, 22 de outubro de 2013

Pesquisa realizada por três cientistas da USP (Universidade de São Paulo), orientados pela geneticista Mayana Zatz, foi a primeira a reproduzir o protocolo de isolamento de células-tronco do tecido adiposo (camada de gordura) no Brasil. Segundo Natássia Vieira, uma das responsáveis pela pesquisa, o tecido adiposo é rico em células-tronco mesenquimais e constitui uma excelente fonte, no indivíduo adulto, para armazenamento de células-tronco em cirurgias de lipoaspiração e em outros procedimentos cirúrgicos. “Estas células se mostraram mais versáteis, portanto capazes de serem transformadas em diversas outras células e tecidos, e também se revelaram capazes de serem armazenadas, preservadas e, posteriormente, expandidas, o que aumenta a possibilidade de aplicações terapêuticas futuras”, disse Eder Zucconi, um dos responsáveis pela pesquisa. Mesmo sendo abundantes, a recomendação de armazenar se dá por causa do envelhecimento destas células com o passar dos anos. No cordão umbilical, elas estão no momento mais jovem de toda a trajetória e ainda não sofreram os impactos ambientais (poluição, infecções, etc). “Nos adultos, a recomendação é armazenar o quanto antes , pois os estudos mostram que quanto mais jovens maior o seu potencial de proliferação e diferenciação em outros tecidos”, explica Zucconi. O procedimento de armazenamento é simples e feito no momento da cirurgia, seja estética ou não. Normalmente, é usado material que seria descartado. As células são isoladas, armazenadas e caracterizadas. “Quando armazenamos, as células guardam as mesmas propriedades daquele momento, ou seja, o processo de envelhecimento é estagnado”, disse Zucconi. Embora ainda não existam tratamentos aprovados com o uso de células-tronco, a expectativa da comunidade científica mundial é de que isso não vai demorar. Diversos Centros de Pesquisa em todo o mundo estão investigando possíveis aplicações para o tratamento de inúmeras doenças, tais como diabetes, lesões ósseas, infarto do miocárdio, artrite, lúpus, entre outras. Só nos Estados Unidos, existem mais de 300 estudos registrados no FDA (Food and Drug Administration) e uma boa parte já se encontra na fase 3, a última, e envolvendo pacientes em condições controladas.

Diante de tantas aplicações, é fácil imaginar que, em um futuro muito próximo, as células-tronco mesenquimais serão utilizadas rotineiramente por todas aquelas pessoas que tiveram a oportunidade de armazená-las. “O uso de células-tronco no tratamento de doenças ainda está no início, mas os primeiros resultados das pesquisas começam a aparecer, especialmente envolvendo doenças degenerativas e imunológicas, e também na área de transplantes de órgãos, criando grande expectativa pela possibilidade de reduzir ou eliminar o uso de medicamentos contra rejeição”, disse a geneticista Mayana Zatz.

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Se houver interesse no assunto, podemos agendar entrevistas com um dos trĂŞs pesquisadores, com a orientadora Mayana Zatz, e ainda indicar pessoas que optaram pela armazenagem das cĂŠlulas-tronco mesenquimais.

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Teleton: Pesquisadores revelam os avanços da terapia com células-tronco para os mais importantes doadores da campanha Eder Zucconi e Mariane Secco, diretores científicos da StemCorp, e Heloísa Caetano, pesquisadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP) vão fazer uma palestra para os maiores doadores do Teleton e AACD/ABDIM (Associação Brasileira de Assistência à Criança Deficiente e Associação Brasileira de Distrofia Muscular) neste sábado, dia 26 de outubro, durante o Teleton 2013. O evento acontece a portas fechadas e tem como objetivo informar os parceiros e patrocinadores da AACD/ABDIM a respeito das pesquisas que estão sendo realizadas na entidade. Para a AACD, é fundamental que as pessoas e empresas que contribuem saibam as pesquisas que estão sendo feitas e o que está por vir em termos de terapia para os pacientes nos próximos anos. Em 2012, o Teleton arrecadou R$ 30,1 milhões. A ABDIM foi criada pela geneticista Mayana Zatz e agora é parte da AACD. Para falar do tema “Terapia celular para as distrofias musculares: como andam as pesquisas?”, a ABDIM destacou o biólogo Éder Zucconi, com pós-doutorado em Michigan e na USP, Heloísa Vasconcellos Amaral Caetano, também bióloga com pós-doutorado no Centro de Estudos do Genoma Humano (USP), e Mariane Secco, bióloga, Doutora em Genética e pós-doutoranda no Centro de Estudos do Genoma Humano. Zucconi e Mariane se dedicam às pesquisas relacionadas ao uso de células-tronco e distrofias musculares há mais de 10 anos e são diretores científicos da empresa StemCorp. Além da palestra sobre terapia celular para distrofias musculares, agendada para às 20h, haverá outras ao longo do dia, a partir das 14h.

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De olho nos potenciais usos terapêuticos e nos já disponíveis, homens e mulheres aproveitam cirurgias de pequeno e médio porte para armazenar células-tronco De olho nos avanços da ciência em relação ao uso de células-tronco no tratamento de doenças, como diabetes, cirrose hepática, queimaduras de alto grau, fraturas ósseas e outras, muitos homens e mulheres estão optando pelo armazenamento de células-tronco em São Paulo. Para isso, aproveitam a oportunidade de coleta em cirurgias de pequeno e médio porte, pois as chamadas células-tronco mesenquimais, as mais versáteis para uso terapêutico, podem ser isoladas e armazenadas a partir do tecido adiposo. A equipe científica da StemCorp foi uma das primeiras do Brasil a trabalhar com as células-tronco do tecido adiposo, graças a um estudo desenvolvido a título de Tese de Doutorado na USP (Universidade de São Paulo), sob orientação da geneticista Mayana Zatz. O estudo foi publicado nas mais renomadas revistas científicas do mundo. O procedimento é simples. Nos casos de lipoaspiração, por exemplo, as células-tronco mesenquimais são armazenadas a partir do material descartado. Nas demais cirurgias, basta um pequeno pedaço de tecido, muitas vezes somente o que o cirurgião já removeria para a sutura do corte, no caso de um parto cesárea, por exemplo. Só para dar uma ideia, um grama de tecido adiposo chega a ter até 500 vezes mais células-tronco mesenquimais quando comparado com um grama do aspirado da medula óssea. “As células-tronco mesenquimais são as mais versáteis, podem se transformar em células de diferentes tecidos e, por isso, poderão ser usadas para diversos fins”, explicou Natássia Vieira, diretora da StemCorp, e uma das autoras dos estudos científicos que revelaram não só a versatilidade destas células, mas a facilidade de coleta a partir do tecido do cordão umbilical e do tecido adiposo. “É importante as pessoas tomarem conhecimento dos avanços da ciência neste sentido e da facilidade de coleta e armazenagem, para se conscientizarem que é importante armazenar suas células o quanto antes.” De acordo com a pesquisadora, o ideal é armazenar o tecido do cordão, pois as células não foram expostas pelo contato com o ambiente ainda (poluição, agentes infecciosos, carginogênicos etc), mas, como esta tecnologia é muito recente, muitas pessoas não tiveram possibilidade de armazenar o tecido do cordão umbilical e, por isso, o tecido adiposo surge como uma excelente alternativa, pela simplicidade de coleta e pela disponibilidade do material no corpo humano. “Quanto mais jovens a célula-tronco mesenquimal, melhor, e com a criopresevação (o congelamento a baixas temperaturas) ela se mantém com a mesma idade em que foi coletada”, esclarece. Podendo ser usada no futuro e o que é mais importante, com possibilidade de expansão (mutiliplicação em laboratório), sem perda de características e propriedades. “A tecnologia e o conhecimento científico para a expansão de células-tronco mesenquimais não é simples, requer laboratórios de alto padrão e profissionais de ponta, mas permite o uso em mais situações”, explica a pesquisadora.

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Os pesquisadores da StemCorp, com a ajuda da consultora Mayana Zatz, estão desenvolvendo uma campanha de esclarecimento da comunidade científica a respeito do tema. Com visitas a cirurgiões plásticos e palestras em entidades médicas. “Desde que começamos com este trabalho, no início de 2013, a procura cresceu 40%, só por indicação médica, profissionais que leram a respeito dos estudos feitos por nós no Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-tronco da USP e recomendaram aos pacientes que fizessem o armazenamento”, disse Eder Zucconi, diretor científico da StemCorp. Grande parte com o armazenamento de células do tecido do cordão, agora a expectativa é de que este volume cresça ainda mais com a possibilidade de armazenar o tecido adiposo de adultos. Mais informações em www.stemcorp.com.br Egom Assessoria de Imprensa Jornalista responsável: Marcela Matos MTb: 20.801 Sala de imprensa em www.egom.com.br Telefone: (11) 3263 1124 E-mail: egom@egom.com.br

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