Análise do discurso revista

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Memória discursiva A memória discursiva seria aquilo que, face a um texto que surge como acontecimento a ser lido, vem restabelecer os ‘implícitos' (quer dizer, mais tecnicamente, os préconstruídos, elementos citados e relatados, discursos-transversos, etc.) de que sua leitura necessita: a condição do legível em relação ao próprio legível. Pêcheux (1999:52)




O poderoso chefão é um filme norte-americano de 1972, dirigido por Francis Ford Coppola, baseado no livro homônimo escrito por Mario Puzo. O filme conta a história da família mafiosa Corleone, de 1945 até 1955.



Hitler foi responsĂĄvel por um dos piores massacres da histĂłria da humanidade, o holocausto. O genocĂ­dio teve seu fim anunciado no dia 27 de janeiro de 1945.



A roupa nova do imperador é um conto de fadas de autoria do dinamarquês Hans Christian Andersen, e foi inicialmente publicado em 1837. A célebre frase desse conto é “O rei está nu!”



Os Três Macacos Sábios ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século XVII localizado no Santuário Toshogu, na cidade de Nikkō, Japão. Sua origem é baseada em um provérbio japonês. Seus nomes são mizaru (o que cobre os olhos), kikazaru (o que tapa os ouvidos) e iwazaru (o que tapa a boca), que é traduzido como não ouça o mal, não fale o mal e não veja o mal. No mundo ocidental a frase é muitas vezes usada para se referir àqueles que lidam com impropriedade por fazer vista grossa.


Alguns conceitos de Memória Discursiva • “o saber discursivo que torna possível todo dizer e que retorna sob a forma do préconstruído, o já-dito que está na base do dizível, sustentando cada tomada da palavra” (ORLANDI, 2001, p.31); • “[...] um saber se caracterizaria por um conjunto de restrições semânticas (como proposto em Maingueneau (1984); [...] a memória se caracterizaria por um conjunto de representações de acontecimentos (eventos, principalmente, mas também enunciados, em sua materialidade mesma, ou seja, de enunciados enquanto eventos.)”. (POSSENTI, 2008, p.23) • Coutine e Haroche (1994) afirmam que a linguagem e os processos discursivos são responsáveis por fazer emergir o que em uma memória coletiva, é característico de um determinado processo histórico.


REFERÊNCIAS

PÊCHEUX, M. Papel da memória. In: Achard, P. et al. Papel da memória (Nunes, J.H., Trad. e Intr.). Campinas: Pontes, 1999. ANDERSEN, Christian. Disponível em: https://www.amazon.com.br/Roupa-Imperador-ContosChristian-Andersen Acesso em: 29 jun. 2017.

FRANÇA, Thyago Madeira. Um olhar Sobre o conceito de memória discursiva de Michel Pêcheux. Disponível em: http://www.interletras.com.br/ed_anteriores/n22/artigos/17.pdf Acesso em: 29 jun. 2017. Revista Piauí: Edição 116 Maio de 2016 Disponível em: http://revistapiaui.com.br/edicao/116/ Acesso em: 29 jun. 2017. Revista Isto É: Edição Nº 2480 23.06 Disponível em: http://istoe.com.br/edicao/2480/ Acesso em: 29 jun. 2017.

Revista Veja: Eles não estão nem aí. Edição 2518 22/02/2017 Disponível em: http://veja.abril.com.br/edicoes/2518/ Acesso em: 29 jun. 2017.


Os três macacos sábios. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Três_Macaco s_Sábios Acesso em: 29 jun. 2017. Texto sobre Adolf Hitler. Disponível em: https://educacao.uol.com.br/biografias/ad olf-hitler.jhtm Acesso em: 29 jun. 2017. ORLANDI, E. Análise do discurso: princípios e procedimentos. 3.ed. Campinas, SP: Pontes, 2001. POSSENTI, S. Ainda sobre a noção de efeito de sentido. In.: Gregolin e Baronas (Orgs.). Análise do discurso: as materialidades do sentido. São Carlos, SP: Claraluz, 2001. p. 45-59.


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